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INSTITUTO FEDERAL FLUMINENSE

MARCIA HELOÍSA RIBEIRO DO ROSÁRIO


ANDRESSA GOMES MIRANDA

VARIEDADES LINGUISTICAS, ESTUDOS SÓCIOS-LINGUISTICOS E


SALA DE AULA: DESAFIOS E POSSIBILIDADES.

CAMPOS DOS GOYTACAZES/RJ


2018
Caracteriza-se como preconceito linguístico toda pratica de não aceitação das
diferenças linguísticas que há dentro de um mesmo idioma. A partir disso,
convém analisar os desafios e possibilidades de trabalhar esse assunto na sala
de aula onde há um ensino da norma padrão.

É pertinente pontuar de inicio que o preconceito linguístico se origina na


ausência de informação sobre a dinamicidade da língua, pois não existe língua
certa ou errada, o que na verdade existe são linguagens diferentes em
contextos diversificados.

Além disso, foi observado na entrevista que as escolas não se desvincularam


de alguns mitos com relação a língua portuguesa e como consequência
continuam reproduzindo o preconceito contra aqueles indivíduos que
pertencem às classes sociais desmerecidas e que fazem uso das variantes
ditados como “erradas”.

É valido ressaltar também que o objetivo não é diminuir a variante considerada


padrão, ensinado nas escolas, porem propiciar aos alunos de conhecerem as
múltiplas variantes a fim de que em situações comunicativas possam usar
aquela que se adequa a momento.

Portanto, com o objetivo de introduzir as alunas no universo das variantes


linguísticas é essencial que os professores proporcionem aos seus alunos um
contato com outras variantes através de projetos didáticos enfatizando os
sotaques, dialetos, etc.

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