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Curso: Engenharia de Segurança do Trabalho.

Disciplina: Gerência de Riscos.


Acadêmico: Renato Ribeiro de Lima
Curso: Engenharia e Segurança do Trabalho

TAREFA 4.2

A fim de conferir praticidade aos aprendizados desta disciplina, produza e indique as


repostas aos três exercícios que seguem:

1. Dados os valores de confiabilidade (R) de cada etapa em um processo produtivo (R1 =


0,90; R2 = 0,80; R3 = 0,85; R4 = 0,75; R5 = 0,70; R6 = 0,95; R7 = 0,80; R8 = 0,85),
determine a confiabilidade total R (T).

R(T) = R(A) x R(B) x R(C) x R(D) Q(7) = 1 - R(7) = 1 – 0,80 = 0,20


R(A) = R(1); R(B)=R(2) e R(D)=R(8) R(F) = 1 – (0,05 x 0,20)
R(T) = 0,9 x 0,8 x 0,85 x R(C) R(F) = 0,99, substituindo R(F) em R(E):
R(T) = 0,612 x R(C) R(E) = 0,70 x R(F)
R(C): R(E) = 0,70 x 0,99
R(C) = 1- [Q(3) x Q(4) x Q(E)], onde: R(E) = 0,693, substituindo R(E) em R(C):
Q(3) = 1 - R(3) = 1 – 0,85 = 0,15 R(C) = 1- [0,0375 x (1 - R(E)) ]

Q(4) = 1 - R(4) = 1 – 0,75 = 0,25 R(C) = 1- [0,0375 x (1 – 0,693]


Q(E) = 1 - R(E) R(C) = 0,988
R(C) = 1- [0,15 x 0,25x (1 - R(E)) ] Substituindo R(C) em R(T):
R(C) = 1- [0,0375 x (1 - R(E)) ] R(T) = 0,612 x R(C)
R(T) = 0,612 x 0,988

R(T) = 0,604954 = 60,49%

R(E):

R(E) = R(5) x R(F) = 0,70 x R(F) R(T) = 60,49 %

R(F) = 1 – (Q(6) x Q(7))

Q(6) = 1 - R(6) = 1 – 0,95 = 0,05

2. Explique por que componentes idênticos de baixa confiabilidade quando montados em


paralelo produzem confiabilidade total maior que cada um individualmente, e por outro
lado, componentes idênticos de alta confiabilidade quando montados em série produzem
confiabilidade total menor que cada um individualmente?

No caso dos componentes de baixa complexidade, uma vez que esses são colocados em
operação, partindo de um tempo inicial, o tempo de duração é medido em (Ti),
individualmente até apresentar tal efeito. Por outro lado, os componentes de alta
confiabilidade, principiam da falha de um sistema em série, tendo como resultado um nível de
confiabilidade igual ao produto de origem.
3. Considerando o diagrama ETA-FMEA-FTA, apresente teu entendimento sobre os
objetivos, em que consiste e as diferenças de cada uma delas, situando-as no espaço e
tempo.

• FMEA:

Análise dos Modos e Efeitos das Falhas – refere-se a um método que analisa produtos
e/ou processos, sendo utilizado para identificar as diferentes formas de falhas e apontar os
efeitos que cada uma dessas pode resultar sobre o desempenho do sistema, sendo oriunda
basicamente de um raciocínio dedutivo.

Pode-se dizer que este método analítico é direcionado a detectar e eliminar, de forma
sistemática os potenciais problemas. Com a análise completa, pode também servir como
base para analisar outros casos similares, conseguindo dessa maneira, uma economia em
futuras análises.

Nesse método, a sequência de raciocínios segue de “baixo para cima” (button-up),


visando apontar os modos de falhas de componentes menos elaborados, juntando suas
respectivas causas e impactos nos níveis acima.
Podem ser considerados dois modos de FMEA, sendo esses o de Produto e o de
Processo. Basicamente a diferença entre ambos, é que na FMEA de Produto as causas
apontadas para as falhas serão oriundas de problemas originados na fase de projeto do
produto; por outro lado, a FMEA de Processo considera que as falhas são originadas no
processo de fabricação do produto.

• FTA:

Método técnico dedutivo, utilizado para determinar causas de grandes impactos quando se
refere a acidentes e falhas do sistema. Seu objetivo visa aprimorar a confiabilidade de
processos e produtos, utilizando analises sistemáticas de possíveis falhas e suas respectivas
consequências.

Sua linha racional segue uma sequencia de “cima para baixo” (top-down). Dessa maneira,
a falha é identificada e esmiuçada partindo do nível de maior complexidade para os de menor
complexidade.

• ETA:

É a análise da arvore de eventos, sendo classificado como um método lógico-indutivo de


identificação dos perigos e riscos das inúmeras e relevantes consequências resultantes de um
acontecimento, denominado iniciador. Basicamente consiste na relação de todos os riscos com
potencial para contribuir com a geração de danos.

A grosso modo, busca a identificação das inúmeras consequências oriundas de um evento


inicial.

• Comparação de Diferenças

- ETA e FTA são similares em alguns tópicos, como por exemplo no desenvolvimento de
um esboço de estrutura da análise de eventos que venham a originar situações de risco.
Porém, divergindo da ETA, que segue como trilha, uma lógica horizontal, a FTA se
orienta de maneira vertical.

- A principal diferença entre o método FMEA e a FTA é que na primeira, a relação


acontece de “baixo para cima” (button-up), enquanto na segunda, acontece de “cima para
baixo” (top-down).
- Ao contrário da ETA que é um instrumento que funciona de maneira sequencial, a FMEA
e FTA trabalham de formas estruturais. Seguindo a matriz tempo-espaço, o evento de falha
é resultado do cruzamento da linha de espaço com a coluna tempo. Objetivamente, as
setas no interior do retângulo central, apontam efeitos de ocorrências pontuais, possíveis
oscilações de eventos de falha, resultando em um reposicionamento da falha em qualquer
lugar dentro da matriz apresentada.

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