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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 2
2. OBJECTIVO DA OBRA ................................................................................................................... 2
3. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL ............................................................................................................ 2
4. CONCEPÇÃO DO SISTEMA PREDIAL DE FORNECIMENTO DE ÁGUA ............................ 2
4.1. Rede predial de fornecimento de água para consumo humano ..................................... 2
4.1.1 Caracterização da Rede ............................................................................................................... 2
4.1.2 Tipo de Rede ................................................................................................................................... 2
5. ENSAIOS ............................................................................................................................................ 3
6. MATERIAIS ........................................................................................................................................ 4
6.1. Tubagem em Polipropileno (PPR) ..................................................................................... 4
7. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE INSTALAÇÃO ............................................................................... 5
8. DIMENSIONAMENTO ...................................................................................................................... 5
9. ORGÃOS DA REDE PREDIAL ....................................................................................................... 6
9.1. Torneiras e Válvulas ................................................................................................................... 6
10. DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS .............................................................................................. 6
10.1. Rede em Tubagem de Polipropileno (PPR) ..................................................................... 6
10.1.1. Acessórios para Tubagem de Polietileno ............................................................... 9
10.1.2. Ligações, Uniões e Acessórios ............................................................................... 10
10.1.3. Soldaduras .................................................................................................................... 10
10.1.4. Protecção dos Componentes Metálicos da Rede contra a Corrosão ............ 11
11. DIMENSIONAMENTO ................................................................................................................ 11
12. REDE DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS ...................................... 11
12.1. Destino do Efluente ............................................................................................................. 11
12.2. Descrição da Rede ............................................................................................................... 11
12.3. Materiais ................................................................................................................................. 12
12.4. Cálculos Justificativos da Rede Predial ........................................................................ 12
12.5. Ramais de descarga Individuais ...................................................................................... 12
12.6. Disposições Construtivas.................................................................................................. 12
12.6.1. Disposições Gerais ..................................................................................................... 12
12.6.2. Tipos de Juntas ........................................................................................................... 13
12.6.3. Câmaras de Inspecção ............................................................................................... 13
13. REDE DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS PLUVIAIS .............................................. 14
13.1. Destino Final do Efluente ................................................................................................... 14
13.2. Descrição da Rede ............................................................................................................... 14
13.3. Materiais ................................................................................................................................. 14
13.4. Disposições Construtivas.................................................................................................. 14
13.4.1. Tipos de Juntas ........................................................................................................... 14
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SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA E ENERGIA, LDA.
1. INTRODUÇÃO
Refere-se a presente Memoria Descritiva e Justificativa ao projecto das instalações,
equipamentos e sistemas de águas e esgotos da Moradia Multiuso em Palmarejo -
Praia.
2. OBJECTIVO DA OBRA
É objectivo da obra, a construção dum edifício de Multifamiliar destinada á habitação e
comercio.
3. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
A elaboração do presente projecto foi realizada em conformidade com o Regulamento
Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e de Drenagem de
Águas Residuais e Pluviais – RGSPPDADAR (Decreto regulamentar n.º 23/95, de 23 de
Agosto, Portugal), bem como com o Projecto de Arquitectura.
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A rede de abastecimento de água será alimentada a partir da rede pública tendo como
alternativa, a alimentação através de reservatórios enterrados e colocados nas
coberturas do edifício caso falhe o abastecimento de água na rede pública.
5. ENSAIOS
As canalizações de água serão, antes da sua entrada em funcionamento, submetidas
aos seguintes ensaios:
Os dois primeiros ensaios poderão ser feitos por troços de modo a não haver prejuízo
para o andamento dos trabalhos.
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6. MATERIAIS
A tubagem das redes de água embutida nas prumadas e interior dos fogos será
executada em PP-R.
Todas as tubagens de água quente de avanço e retorno, quando exista, serão isoladas
com SH/Armaflex ou equivalente.
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A rede de água fria distará num plano inferior da rede de água quente de 0,10m.
O estudo das redes foi feito de modo a criar circuitos equilibrados, tendo em conta a
natureza dos edifícios e prevendo-se a sua utilização frequente.
8. DIMENSIONAMENTO
Na concepção de redes, o dimensionamento das tubagens e o tipo de ligações são
parâmetros importantes a ter em conta.
De um modo geral e para um determinado período (50 anos), a resistência dos tubos
de PE diminui para uma utilização a temperaturas mais elevadas; e analogamente, para
a mesma temperatura (20º C) essa resistência é menor para uma utilização de maior
duração.
Com estes valores de referência, a norma DIN 8074 estabeleceu uma tensão de cálculo
de σ = 5Mpa para um tipo de resina de PEAD e a norma CEN/TC155 SS20, em projecto
estabelece diferentes valores para os diversos tipos de resinas de PEMD e PEAD de
acordo com o quadro seguinte:
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Designação da Coeficiente de
MRS σ
resina segurança*
PE 100 10 Mpa 8 Mpa 1,25
PE 80 8 MPa 6,3 Mpa 1,25
PE 63 6,3 MPa 5 Mpa 1,25
*Para água a 20º C por um período de 50 anos
Estes valores de σ permitem o cálculo das diferentes pressões nominais para as séries
de tubos definidas na norma ISO pela fórmula:
PN = 20 . (σ . e) / (D - e)
Sendo:
- Tesoura
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- Polifusora de bancada
Corte do tubo
Verificar que as partes a fundir estão limpas
Quando a polifusora está pronta, inserir o tubo e acessório nas matrizes
correspondentes e respeitar as seguintes condições de trabalho:
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Condições de utilização:
Para condições de exercício diversas, indica-se a seguinte tabela, extraída das normas
específicas para o material utilizado e para a classe de pressão indicada.
Raios ultravioleta:
O polipropileno não deve ser instalado ou armazenado de modo que possa sofrer a
acção dos raios ultra violetas. A exposição a tais raios provoca um fenómeno de
envelhecimento dos materiais, com consequente perda das características fisíco-
químicas que possuia inicialmente.
Baixas temperaturas:
Para temperaturas próximas a 0ºC utilizar uma maior cautela no uso dos tubos evitando
fortes solicitações dinâmicas, como por exemplo, sacudir ou martelar as barras.
Para temperaturas inferiores a 0ºC evitar que a água contida no tubo possa gelar pois
tal fenómeno causa um aumento de volume com consequente ruptura do tubo.
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Deve fazer-se de modo que a superfície do tubo não entre em contacto com arestas
vivas as quais podem danificar a superfície do mesmo.
Esta precaução deve ser tida em consideração tanto para a operação de instalação
como para a de armazenamento.
Curvatura:
Corte:
Soldadura:
É necessário que as partes a soldar sejam sempre bem limpas e que o termostato da
polifusora indique que a mesma tem a temperatura suficiente.
Recomenda-se que se evite a ligação com roscas cónicas. Aconselha-se o uso de téflon,
ou outro, entre as partes a encaixar.
As resinas usadas no fabrico dos acessórios devem ser compatíveis, do ponto de vista
da soldabilidade, com o material dos tubos, o que será declarado pelo respectivo
fabricante.
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As válvulas e outros acessórios devem ser fabricados com materiais que garantam
características de funcionamento e segurança adequadas às condições de utilização e
que obedeçam aos requisitos das normas aplicáveis. Devem também ser tidas em conta
as solicitações mecânicas possíveis e os efeitos químicos, internos e externos, sempre
que haja ligação de tubagem de diferentes materiais.
10.1.2. Ligações, Uniões e Acessórios
Não são permitidas ligações roscadas nas tubagens PEAD. São admissíveis os
seguintes métodos de ligação:
c) Flanges, que devem ser da classe PN10, devendo a junta utilizada ser de qualidade
aprovada.
As ligações por juntas flangeadas e por juntas mecânicas devem ser limitadas ao
mínimo imprescindível.
10.1.3. Soldaduras
As soldaduras dos tubos de polietileno devem ser executadas por soldadores
devidamente qualificados, nos termos do disposto no art. 10° do anexo I ao Decreto-Iei
263/89, de 17/Agosto.
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11. DIMENSIONAMENTO
Os calibres das tubagens de alimentação directa aos dispositivos foram fixados de
acordo com o estabelecido no Regulamento dos Sistemas Públicos e Prediais de
Distribuição de Água e Drenagem de Águas Residuais.
- Natureza do edifício;
- Caudais compatíveis com o tipo de utilização do edifício e o tipo de aparelhos
servidos;
- Coeficientes de simultaneidade que conduzem à obtenção dos caudais máximos
prováveis os quais servem de base ao dimensionamento;
- Velocidade de escoamento que, para manter índices de conforto sonoro, deve variar
entre 0,5 m/s e 2,0 m/s;
- Pressão mínima no dispositivo mais desfavorável que não deve nunca ser inferior a
0,5 Kg/cm2 para garantir uma boa utilização do mesmo.
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12. REDE DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS
12.1.Destino do Efluente
A rede de drenagem de águas residuais domésticas será ligada à Rede Pública.
12.2.Descrição da Rede
A rede de drenagem de águas residuais domésticas está representada em planta à
escala. Os diâmetros indicados são os diâmetros comerciais e são apresentados em
quadros.
A drenagem de águas dos aparelhos descritos será feita recorrendo aos seguintes
componentes:
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12.3.Materiais
Os tubos e acessórios a usar na rede de drenagem de águas residuais serão:
PVC da classe de pressão PN4 nos ramais de descarga individuais;
12.6.Disposições Construtivas
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Todos os aparelhos e equipamentos sanitários serão sifonados, mas não deverá existir
dupla sifonagem.
Os sifões poderão ser instalados junto aos aparelhos, sendo nesta situação geralmente
metálicos do tipo “garrafa”, ou então para embutir no pavimento, em caixas do tipo”
junção” em PVC.
Nas instalações sanitárias dos pisos elevados, deve ser tido em conta que os ramais de
descarga da bacias de retrete e os ramais de descarga dos restantes aparelhos devem
ser inseridos no tubo de queda a níveis diferentes, ou ao mesmo nível se inseridos como
derivações em curva de 45º.
Os tubos de queda deverão passar pelas “courettes” previstas na arquitectura, deverão
ser dotados de bocas de limpeza de diâmetro não inferior ao seu, posicionadas de modo
a garantir a sua acessibilidade em todas as mudanças de direcção, próximo das curvas
de concordância, próximo da mais elevada inserção dos ramais de descarga.
Devem ser colocados respiradouros no topo dos tubos de queda e colunas de ventilação
até ao nível superior da empena.
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13.2.Descrição da Rede
As águas residuais pluviais serão recolhidas através de caleiras nas coberturas dos
edifícios, e por sua vez encaminhadas para tubos de queda e subsequentemente,
encaminhadas para o chão.
Todas as entradas dos tubos de queda, deverão estar munidas de ralos metálicos em
forma de pinha, para evitar o entupimento dos tubos de queda.
Deverá ser realizado uma descarga de emergência junto à entrada de todos os tubos
de queda.
13.3.Materiais
Os tubos de queda terão forma circular e serão em PVC.
13.4.Disposições Construtivas
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O autor
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