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À Luz do Esoterismo
Capítulo I
Revelações
Revelações são as Transmissões feitas diretamente pelos Avataras, ou Mestres da
Sabedoria, e que estão relacionadas ao futuro. Trazem as novas diretrizes e tônicas para o
itinerário evolutivo do homem. Os Mestres da Sabedoria são seres que no decorrer do processo
evolutivo passam do estágio humano ao de Adepto. Ao tornar-se adepto o homem cessa de ser
um simples instrumento do processo evolutivo e passa a exercer a função de um Mestre, os
Mestres da Sabedoria.
Podemos dizer que ele, o homem é a Glória da Criação como síntese de todas as
experiências colhidas nos planos mais sutis.
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Deus se Concretiza através do homem
“Deus se multiplica em forma e se divide em consciência”. Cada um de nós seres humanos
somos uma partícula infinitesimal do Criador, por isso se diz que fomos feitos A Sua Imagem e
Semelhança. Somente através do homem Deus tem como experiência a forma física.
Capítulo II
a Idade do Ouro, onde predomina a Guna ou qualidade da matéria Satwa. Nesta Idade a
manifestação avatárica como homem se dá com 25% de consciência do plano evolutivo.
Satya-Yuga
Treta-Yuga
È um ciclo onde já ocorre um declínio das virtudes com o começo da introdução dos
vícios. È chamada Idade de Prata onde atuam Satwa e Rajas com predominância de Rajas. Nesta
era a manifestação avatárica se dá com 50% de consciência.
Dwápara-Yuga
Ocorre um declínio ainda maior das virtudes e uma intensificação dos vícios. È a Idade de
Bronze, onde atuam as três gunas ouqualidade da matéria Satwa, Rajas e tamas com destaque
para Tamas. Neste ciclo a manifestação do Avatara com 75% consciência.
Kali-Yuga
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Nesta Era as virtudes praticamente não existem e ocorre o predomínio dos vícios, do apego
à matéria, aos prazeres, ao egoísmo e atudo que afasta da espiritualidade. È a Idade de Ferro, ou
idade negra, de obscuridade de Luz Divina onde atua um complexo das três guna,
predominantemente tamásica. A manifestação avatárica requer umk potencial de 100% de
consciência. Este valor é necessário para compensar à própria Kaly-Yuga , impulssionando o
retorno à Satya-Yuga. O Avatara surge para a salvação dos aptos para o próximo ciclo.
Capítulo III
O homem tem sete princípios ou sete corpos. Os sete princípios correspondem às sete
matérias dos planos ou mundo.
Os sete corpos, formados por alguns dos princípios correspondentes são: corpo físico,
etérico, astral, mental Concreto, mental Abstrato (causal) e Bhúdico.
O princípio Átma não tem corpo especial, servindo-lhe de veículo o próprio princípio
Budico.
Corpo físico
O nosso corpo físico é composto de matéria do mundo ou plano físico. No plano físico a
matéria física se apresenta em sete estados: sólido, liquido gasoso e os quatro estados etéricos.
O corpo composto de matéria física compõe-se da parte visível, constituída pela matéria
física nos três primeiros estados e é também chamado de corpo físico denso ou corpo grosseiro.
É o veículo das atividades vitais e corporais, das sensações físicas de fome, sede, etc. A única
diferença essencial existente entre o homem e o animal é a razão. O
homem é um animal racional, um animal intelectual. Os animais possuem mente
instintiva e os seres humanos, mente racional ou intelectual.
Como os animais, o homem possui um esqueleto ósseo, coberto de carne, uma
estrutura nervosa, um sistema sangüíneo e vários órgãos internos que são
responsáveis por funções diversas, desde a defesa do organismo contra doenças
até a reprodução da espécie. Evidente que todas as funções corporais e mentais no homem
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são muito mais perfeitas e completas que nos animais. Porém, os princípios biológicos são
idêntica. Aprendemos no cristianismo que o homem é dotado de corpo e alma. Outras
religiões ensinam que o homem é formado de corpo, alma e espírito.
Contudo aqui está explicado de forma mais completa e detalhista a anatomia visível e
invisível do homem. É o que será visto adiante.
A Lei Divina projetada no homem. O nosso corpo físico é composto de matéria do mundo
ou plano físico. No plano físico a matéria física se apresenta em sete estados: sólido, liquido
gasoso e os quatro estados etéricos:
Compõe-se da parte visível, constituída pela matéria física nos três primeiros estados e é
também chamado de corpo físico denso ou corpo grosseiro. É o veículo das atividades vitais e
corporais, das sensações físicas de fome, sede, etc.
Todo Ser humano é um pequeno universo onde ele é o rei e o senhor absoluto. Esse
Universo pode ser dignificado e elevado ao esplendor de um majestoso Sol ou ser autodestruído
num final inglório. As partes subjetivas e superiores das pessoas devem ser tratadas com todo o
cuidado e carinho que as mesmas merecem. Entretanto, por ignorar a sua própria constituição
íntima, em vez de se comportar como um sábio-rei e sacerdote no trato das coisas subjetivas que
lhe diz respeito, o homem age como um tirano irresponsável, levando o seu mundo interno ao
desastre total. Só a iniciação é que nos dará as condições indispensáveis para levarmos a bom
termo a missão que nos foi confiada pelo Eterno que, diga-se de passagem, está presente em
nossa supra-consciência.
Corpo Astral
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Existe uma matéria ainda mais tênue do que a etérica: é a matéria astral. Apresenta
também, sete modalidades e forma com suas coisas e seres em seu conjunto o que se chama de
mundo ou plano astral.
No corpo humano, existe matéria astral, constituindo o chamado corpo astral, que se molda
exatamente ao corpo físico denso e ao duplo etérico, ultrapassando-o ligeiramente.
O Corpo Astral, como sabemos, é o veículo que expressa as nossas sensações e emoções
sejam elas de que natureza forem. Portanto, o conhecimento de sua estrutura íntima, sua
composição, como funciona, etc., é de grande valia para quem, realmente, deseje se aprofundar
na Antropogênese. Inclusive, é de grande utilidade prática, porque penetra profundamente na
psicologia humana, naquilo que de mais o que esotérico ela possui. Tal realização nos
possibilitará compreender o porque do comportamento do Ser humano perante a Vida ou em
relação ao seu próximo, seja individual ou coletivamente.
Graças ao conhecimento do Plano Astral e dos seus respectivos sub-planos, poderemos ter
uma idéia do que nos espera após a morte, bem assim daquilo que a crença popular chama de
"céu", inferno" e "purgatório". Também, se esclarecerá para nós o significado dos fenômenos
psíquicos que ocorrem nas sessões espíritas e demais ramos do psiquismo.
O despertar das faculdades astrais abre, perante a nossa consciência, um leque de
experiências que enriquecerão, sobremodo, a nossa limitada visão física, induzindo-nos a
caminhar, cada vez mais rápido, rumo ao infinito desconhecido, colocando-nos muito acima da
humanidade comum. Embora não nos apercebamos, vivemos no mundo astral das emoções,
paixões e sentimentos mais do que em qualquer outro, daí a necessidade de nos aprofundarmos
nos seus mistérios a fim de, conscientemente, colaborarmos na Grande Obra que é a Evolução
em todos os segmentos e planos.
É uma massa ovóide, que interpenetra e ultrapassa os corpos astral e físico e, apresenta em
seu centro um núcleo mais denso, semelhante ao corpo físico.
O corpo causal é constituído por matéria dos três subplanos superiores do plano mental.É o
veículo dos pensamentos abstratos, dos altos ideais e o receptáculo da memória das vidas
passadas.Nele subsiste a recordação das vidas passadas e ficam em germe, a qualidade e defeitos
adquiridos durante a vida física.
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Ele é permanente, indestrutível enquanto dura a evolução humana. Os precedentes são
mortais. Deve seu nome ao fato de nele residiram as causas que se manifestam como efeitos nos
planos inferiores.
Age como um receptáculo ou depósito para a essência das experiências do homem em suas
várias encarnações. O corpo causal é aquele no qual fica tecido tudo quanto possa resistir, e onde
estão depositados os germes das qualidades que devem ser levadas para a próxima encarnação.
Vemos, assim, que a manifestação inferior do homem, isto é, sua expressão nos corpos mental,
astral e físico, depende basicamente, do crescimento e do desenvolvimento do homem real, do
próprio homem, aquele "para o qual o homem jamais soa".
Não há homem, não há ser humano real até que venha a existir o corpo causal. Cada
indivíduo deve ter, necessariamente, um corpo causal e, de fato, é a posse desse corpo que
constitui a individualidade.
Corpo Budico
O corpo bhúdico, ou intuicional às vezes chamado espiritual, o que pode dar lugar a
confusões, é formado de matéria do plano bhúdico; é imortal.
O princípio espiritual ou Atma é, por assim dizer, um simples fio que liga o homem à
divindade, por enquanto, e lhe proporciona a sensação de unidade com todos os seres e com o
universo.
Todos os vários corpos do homem devem ser vistos como revestimentos ou veículos que
permitem o funcionamento em alguma região definida do universo.
Durante a vida física, o corpo físico, o duplo etérico e o corpo astral mantêm-se unido pelo
seu princípio vital: prana.
Capítulo IV
Aura
Os corpos formam, ao redor do corpo denso, o que se denomina "aura", pois o ultrapassam.
Quanto maior o desenvolvimento espiritual do indivíduo, tanto maior é sua aura.
A aura, segundo ensina os Iniciados, é uma espécie de emanação que cria uma atmosfera
psíquica em torno das pessoas, invisível à visão dos sentidos comuns, mas que é perfeitamente
percebida pela visão clarividente. Os Lamas tibetanos ensinam que a "Aura" é uma energia que
possui certa substancialidade, sendo que a "Aura" humana compõe-se de vários elementos, bons
ou maus. Assim, as manifestações das almas de diferentes pessoas diferem grandemente umas
das outras. A Aura, às vezes, é visível mesmo às pessoas que não possuem clarividência.
Apresenta-se como forma de um ar vibrante, à semelhança do ar quente que emana de uma rua
asfaltada em um dia de sol muito intenso.
Características da Aura
As pessoas clarividentes possuem o dom de ver em torno dos Seres humanos uma aura
multicolorida e luminosa, que varia segundo o temperamento, caráter, virtudes, vícios, paixões,
emoções e modo de pensar e sentir de cada um. Tudo registrado ao vivo na aura por formas,
cores, vibrações luminosidade e tamanho, que vibra de acordo com os impactos vindos de fora
pelas correntes de energia das mais diversas naturezas, seja de caráter astral ou mental,
absorvendo ao mesmo tempo a vitalidade de prana. Seres de alta categoria chegam mesmo a ter
suas auras perfumadas e a emitirem sons segundo sua tônica ou raio.
Um Ser com elevada clarividência pode ler o caráter emocional e mesmo mental de
qualquer pessoa, como se tivesse lendo um livro aberto, pela intensidade de vibração e a cor de
sua Aura; tendo a aparência de uma nuvem colorida, podendo mesmo assumir um aspeto
luminoso e que muda de tonalidade, consoante o estado emocional. Cada uma das cores expressa
um pensamento ou emoção particular. Como a variação e a complexidade dos estados mentais e
emocionais são quase infinitas, a gama das cores e nuances áurica, também, funciona como um
caleidoscópio devido à multiplicidade de variações.
Laranja Espiritualidade
Ovo Áurico
Nos estágios iniciais da evolução, o Ovo áurico é insignificante e de pequena envergadura,
apenas uma pequena conta, sem brilho e sem cor.
No homem evoluído alcança maior amplitude, brilho e cor. Como vimos, todos Corpos
Causais são constituídos dos três tipos de matéria mental, porém só parte dela é ativada no
homem comum, mas potencialmente poderão ser ativadas todas elas mediante o processo
iniciático e da meditação. No homem evoluído, o Ovo Áurico se caracteriza pelas nuances
delicadas das cores, predominando as seguintes:
Amarelo......................Inteligência Superior;
Verde.........................Simpatia;
Púrpura......................Espiritualidade Superior.
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Capítulo V
Átomo Permanente
Trata-se de uma partícula ou vórtice de energia que registra as experiências, lições e
tendências da alma ao longo das vidas. O átomo permanente é uma síntese das memórias que
vão sobreviver à morte do corpo físico e dos corpos etérico, astral e mental. Para cada um destes
corpos, há um átomo permanente. Os átomos permanentes arquivam as memórias que servirão de
modelo para a formação dos corpos inferiores (físico, etérico, astral e mental) na futura
existência.
Por este motivo, eles recebem a qualificação de “permanentes”, pois se constituem como o
princípio capaz de guardar memórias de uma vida para a outra, resistindo à corrente de
transformações e dissolução das formas materiais e etéreas. O átomo permanente, porém, não é a
instância do ser que conserva a individualidade. Trata-se apenas de um registro das fases do
espírito ao longo das experiências corpóreas. Uma memória arquivada não deve se confundir com
a individualidade. Esta se refere a uma realidade interior que diz respeito à essência integral do
ser (Glossário Esotérico). Em outras palavras, nenhuma forma de memória deve se misturar com
a individualidade, pois esta nos remete ao nosso eu mais profundo.
Segundo ensina a Doutrina Sagrada, o corpo físico denso é interpenetrado pelo corpo
etérico, chamado também de duplo etérico que, não obstante ser de natureza etérica, faz parte
também do corpo físico, só que sua estrutura atômica é de contextura mais refinada e sutil. Em
virtude desse fenômeno, todos os componentes do corpo possuem sua contra- parte etérica. O
coração etérico desempenha importante função no conjunto do organismo, pois é um centro
distribuidor de energias de diversas naturezas.
É nesse centro que se encontra o que os Iniciados chamam de um átomo muito especial. Na
realidade, é o Átomo Permanente Físico, agregado à Mônada que é imortal, razão pela qual é a
origem de todo o nosso universo celular, pois foi a partir dele que se organizou o nosso veículo
mais grosseiro, que, devidamente preparado pela Iniciação, servirá de sacrário para a morada da
Mônada nos mundos formais, que comanda todos os demais, pois encerra em si todo o saber e
potencialidade da vida física, porque nele estão encerradas a experiência e a sabedoria oriundas
de nossas vidas pretéritas.
Os Iniciados ensinam que uma das funções desse átomo privilegiado é regenerar
perenemente as células do cérebro. Por conservar a memória de todas as vidas e estar sempre
agregado a mesma Mônada, ele é muito bem resguardado em nosso coração sutil.
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Função dos Átomos Permanentes
A Mônada é que escolhe os átomos que lhe proporcionarão veículos, mas à medida que os
mesmos vão sendo envolvidos pela matéria elemental o poder da Mônada sobre eles vai
decrescendo, até que a Tríade Superior tenha logrado um alto nível evolucional, quando, então,
os veículos passarão por um processo de espiritualização, ou seja, voltarão novamente a estar sob
a égide monádica.
a) Construir veículos
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Capítulo VI
O duplo etérico molda célula a célula, órgão a órgão ao corpo grosseiro, confundindo-se
intimamente com este e ultrapassando-o ligeiramente.
b) matéria sub-atômica;
c) matéria super-etérica;
Por sua vez, o Corpo Físico Denso é constituído por matéria sólida, líquida e
gasosa. Os sete estados da matéria que formam o Corpo Físico e sua contraparte etérica se
interpenetram, ou seja, ocupam o mesmo espaço; a matéria mais sutil se infiltra entre as
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particulas da matéria mais grosseira.
Os Senhores do Carma formam o "duplo etérico" para que sirva de molde no qual os
elementais elaborarão o físico denso. Como já vimos, quanto maior for o atraso, ou falta de
consciência de um Ser, menor será o seu livre arbítrio; assim sendo, num Ser pouco evoluído,
cabe aos elementais, sob orientação dos devas especializados, realizarem, praticamente, todo o
trabalho na seleção das matérias para formação dos veículos. Os Seres evoluídos já dispõem de
amplo livre arbítrio que lhes facultam o direito de escolha dos materiais para formação de seus
corpos, assim como o local de nascimento, raça, meio social etc.
Os Nádis
O termo sânscrito "nádis" provém da raiz Nad, que significa movimento. Na realidade são
constituídos por tubos astrais ou artérias luminosas não físicas por onde circulam as forças vitais
ou correntes prânicas. Em virtude dos nádis ser de natureza sutil, não pode ser vistos com a visão
física, só sendo percebidos pelos possuidores de uma clarividência acentuada. Os nadis formam
uma verdadeira tecitura levando a vida a todas as partes do corpo humano.
Os corpos sutis têm seus reflexos no corpo físico. Existe uma estreita relação entre o
sistema nervoso e os centros etéricos e astrais. Onde existe uma aglomeração de nervos, artérias e
veias formam-se um centro chamado de "plexo".
Os nádis são em número de 14. Os principais são Ida, Pingala e Sushumna, sendo este
último o mais importante de todos.
Duplo Etérico é um corpo intermediário que existe entre o Corpo Físico e o Corpo Astral.
Graças ao Corpo Vital é que as impressões sensoriais recebidas pelo Corpo Físico, através dos
sentidos, chegam ao Corpo Astral. Quando queimamos um dedo, por exemplo, não é o dedo
físico que sente a dor, mas sim o dedo astral. A sensação é
transmitida do físico para o astral através do Duplo Etérico. Dai se afirmar que o Corpo
Astral é a sede das emoções e das sensações, entre elas a da dor.
É em virtude desse fato que, quando é retirado a contraparte vital temporariamente de todo
o Corpo Físico, ou de parte dele, se estabelece uma anestesia total ou parcial, como ocorre nas
operações cirúrgicas. Assim sendo, o Corpo Físico atua, apenas, como receptor das impressões
externas.
No ato da respiração, o alento muda periodicamente de uma narina para outra, consoante o
Tattwa que estiver vibrando no momento. Quando está em atividade a narina direita, se diz que a
respiração é Solar ou quente; quando é a narina esquerda que funciona se diz que a respiração é
Lunar ou fria. Tal fato pode ser utilizado para fins de
Cura, ou seja, conforme o organismo precise de calor ou não. A mudança pode-se efetuar
facilmente comprimindo-se ou deitando-se sobre um dos lados do corpo. Durante as refeições de
difícil digestão é sempre bom que estejamos respirando pela narina direita ou Solar, porque isso
facilita a combustão.
Os corpos sutis têm seus reflexos no corpo físico. Existe uma estreita relação entre o
sistema nervoso e os centros etéricos e astrais. Onde existe uma aglomeração de nervos, artérias e
veias formam-se um centro chamado de "plexo". Os nadis surgem de "Kanda. Este é um centro
irradiador que se localiza onde o nadis Sushumna está conectado com o Chakra Muladhara.
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1 - Ida
2 - Pingala
3 - sushumna
Prana
As energias prânicas, segundo ensina a Tradição Iniciática hindu, são torrentes de átomos
de diversas naturezas que chegam até nós conduzidas pelos raios solares. Cada uma dessas
correntes prânicas possui uma determinada característica, exercendo muita influência sobre o
nosso Planeta. A Lua exerce influência magnética sobre a Terra através das energias Cósmicas.
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positivos. Também há átomos lunares, os que são úmidos e frios. Debaixo da influência da Lua
cheia, nossa terra os recebe em abundância, atuando negativamente sobre o estado das pessoas
nervosas. Ademais, há átomos que nos chegam desde o longínquo Cosmos. Conhecem-se
exercícios especiais mediante os quais um Ser humano pode atrair do Cosmos os átomos de
diferentes características e incorporá-los. Mediante esses exercícios rúnicos, pode-se carregar a
aura ou campo magnético do ser humano com átomos derivados dos planetas Vênus, Mercúrio,
das estrelas fixas como Sírius, e das constelações Cósmicas, como Orion. As mulheres, para se
fazerem mais belas, deveriam atrair para si, nas noites claras, os átomos do planeta Vênus, e os
homens, para serem mais inteligentes e saberem raciocinar melhor, deveriam atrair para si, nas
noites claras, os átomos do planeta Mercúrio, que quase durante todo o ano se encontra perto de
Vênus. Esta vivência com os átomos de diferentes planetas e estrelas fixas, mediante exercícios
torna-se muito interessante e proveitosa por sua vez, para que não fiquemos só na teoria”.
Outro fato que comprova essa assertiva da Sabedoria Iniciática, é quando se processa o
fenômeno da morte. Nessa ruptura, o Corpo Vital abandona o Corpo Físico, e apesar dos órgãos
estarem em perfeito estado não têm mais sensibilidade, pois o princípio que
caracteriza a vida não está mais presente. Sem a existência do Duplo Etérico não seria
possível um Corpo Físico estruturado como um todo harmônico. O máximo que poderíamos ter
seria um agregado caótico de células independentes umas das outras. O fator que promove a
tessitura orgânica celular é precisamente o Corpo Vital, por ser o elemento catalisador e
unificador da vida organizada, é como se ele "costurasse" uma célula a outra mantendo-as
unidas. Quando, por qualquer motivo, um grupo celular foge dessa tessitura geral, ficando
independente, cria-se o caos e as células passam a se reproduzir desorganizadamente. Tal
fenômeno é chamado pela Ciência Médica de "câncer". Quando o caos celular generaliza-se
abarcando todo o corpo se diz que houve uma metástase. Dai se afirmar nos meios esotéricos que
a cura do "câncer" transita pela cura do Corpo Vital que, no caso, sofreu grave lesão. Em virtude
do que acima foi exposto é que no processo da morte, quando o elemento catalisador não mais
está presente, é que as células entram em decomposição orgânica.
Tela Protetora
Entre o Corpo Vital e o Corpo Astral existe uma tela que isola um corpo do outro. Essa rede
protetora é chamada de Regato vital, como já vimos anteriormente. Essa tela passa por todos os
centros de força, separando os Chakras Etéricos dos Chakras Astrais. Graças a esse dispositivo é que
nem todas as experiências do Astral chegam a nossa consciência física, porque, se tal acontecesse,
seria extremamente prejudicial e poderia nos desestruturar emocional e psiquicamente. Trata-se de
uma espécie de filtro. É uma proteção que nos foi facultada pela Natureza para nos livrar de que
sejamos vítimas de forças externas; a exemplo do que acontece com a epiderme que isola nosso
corpo do mundo externo, protegendo-o. Ignoramos se essa tela protetora sempre existiu. Fala-se
que, em raças anteriores, as pessoas eram extremamente psíquicas por natureza, talvez em virtude
da inexistência desse regato protetor. Em virtude da ruptura dessa proteção, que nos foi dada pela
Natureza, é que presenciamos certos fenômenos de cunho psíquico, extremamente lamentáveis, em
que "médiuns" incorporam entidades astrais, algumas até de péssima formação, podendo ocorrer,
muitas vezes, até contra a própria vontade do sensitivo, o que pode provocar graves danos aos
veículos sutis.
Proteção e Cuidados
O objetivo principal da tela protetora é impedir a abertura prematura da comunicação entre a
Consciência Astral e a Consciência Física. Sabe-se que a ruptura dessa tela promove a percepção
simultânea dos eventos físicos e astrais na consciência, sem que a pessoa esteja preparada para tal,
em outras palavras, sem ser um Iniciado. Um Ser, sem essa proteção, nos dias de hoje, passaria por
experiências extremamente dolorosas no Mundo Astral, em virtude do Corpo Astral da Terra estar
terrivelmente sobrecarregado de larvas astrais, ou seja, de elementares artificiais criados, consciente
ou inconscientemente, pela mente dos homens desajustados com os Princípios e Leis Divinas. Um
Ser despreparado, segundo informações dos Mestres da Sabedoria Iniciática, pura e simplesmente,
enlouqueceria em curto prazo de tempo. Quando, ocasionalmente, sonhamos com monstros, perigos,
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sensações de que vamos ser atacados, e outras coisas desagradáveis, pode nos dar uma pálida idéia
do que vem a ser a vida nos sub-planos inferiores do Plano Astral
Capítulo VII
Os Chakras.
Literalmente, Chakra, em sânscrito, significa roda, disco. Expressa a idéia de movimento,
de Vida ativa, da dinâmica evolucional.
Os Chakras principais são em número de sete. Contudo, existem outros de menor importância.
São sete os Centros de Forças Sutis, localizados em consonância com os plexos, ou centros
nervosos. A função dos mesmos é transformar a energia de natureza vital para que ela atue sobre os
órgãos físicos. Os diversos órgãos do corpo humano mantêm a vida do corpo físico e os Chakras
desempenham a mesma função em relação ao
Corpo Vital, sendo que o Corpo Vital é um segmento dinâmico do Corpo Físico. Um Corpo
Vital em estado de exaustão ou debilidade reflete-se de maneira danosa no corpo denso. Daí a
importância da manutenção de um Corpo Vital sadio através do desenvolvimento dos Chakras e da
prática do Pranayama. A medicina futura, voltando às suas origens, constatará a imensa importância
desses Centros Energéticos no tratamento das doenças e na conservação de uma vida física e
psíquica sadia.
A Glândula Pineal não obstante estar atrofiada na maioria das pessoas desempenha uma
importante função nos corpos sutis. Dela, partem sete forças ou substâncias que se derramam pelos
sete Chakras Na parte interna do crânio está localizada a "Glândula Epífise", também chamada de
principais. A sua potência é de tal magnitude que foi a causa da abertura de sete cavidades craniana
que estão relacionadas aos 2 olhos, 2 ouvidos, 2 narinas e a boca, perfazendo o número sete.
Os sete Chakras principais estão distribuídos no corpo humano, tendo como base a coluna
vertebral. A Ciência das Idades considera esse sistema distribuidor de energia Cósmica pelo corpo
humano de suma importância. Para que essa energia possa fluir livremente pelo corpo e cumprir sua
função vitalizadora, é necessário que se tenha um corpo purificado através de determinadas práticas
e do autocontrole dos pensamentos e das emoções, a fim de que possa haver uma integral
assimilação. A ação dessa energia é semelhante a de uma corrente elétrica que percorre um fio
condutor, que, embora invisível, produz choques em quem a toca com as mãos. Esses sete centros
são como transformadores dos sete Raios de Luz. Em outras palavras, dos sete "Tattwas", que
penetram em nós por esses centros, cada um com funções específicas.
Este Chakra fornece calor ao sangue. Sendo a morada de Kundalini, proporciona ao Ser a
energia sexual. As duas correntes prânicas oriundas do Chakra Esplênico se transformam em três
ao penetrar no Chakra Raiz. As cores deste Chakra são o vermelho e o alaranjado. Nos graus
mais avançados do discípulo, surge em seu centro uma tonalidade púrpura brilhante. Estas três
energias irão subir para os Chakras superiores situados na cabeça onde provocarão mudanças no
estado de consciência.
Este Chakra confere ao Iniciado o poder sobre o elemento Água ou o controle sobre as
ondinas. Está relacionado ao Baço, que é considerado como uma glândula. Os Iniciados
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condenam a supressão do Baço por meios cirúrgicos, em virtude do mesmo dar suporte ao
Chakra, mas, mesmo sem o orgão físico, o Baço continua a existir em sua forma etérica, pois este
centro é imprescindível como captador e distribuidor da energia prânica. Tem conexão com a
glândula Pituitária que é relacionada ao Chakra Frontal. O despertar deste centro gera a
abundância, saúde, vitalidade e bem-estar físico e moral.
Do centro Esplênico, recebe o raio verde que vitaliza o abdómen , intestinos, fígado e rins,
e influi sobre as funções digestivas. Este Chakra regula a digestão. Com seu fogo sutil "queima"
os alimentos e os transforma alquimicamente, aproveitando o que é útil para alimentação do
corpo e eliminando os venenos que são expulsos através dos orgãos excretores.
O Chakra Frontal ou "Ajna", está localizado entre as sobrancelhas e tem 96 pétalas, sendo
48 à direita de cor violeta e 48 pétalas à esquerda de cor rosa. Tal disposição induziu alguns
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clarividentes a julgarem que este Chakra possui apenas duas pétalas, uma à direita de cor violeta
e outra a esquerda de cor rosa.
O Chakra Frontal estará plenamente ativo nas raças futuras. Quando estudarmos o
desenvolvimento das raças, veremos que, à medida que as mesmas vão surgindo no cenário da
manifestação, pari-passu irão surgindo, também, novos sentidos. Assim, qualquer pessoa em
que se manifeste alguns dos sentidos futuros, não deixa de ser um precursor do que nos aguarda.
O desenvolvimento do Chakra Astral permite a visão clara do que sucede neste Plano Cósmico, o
que não acontece quando se tem apenas um vago presentimento do astral que é possibilitado pelo
Chakra Umbilical. Portanto, com um você vê, com o outro você apenas pressente.
Os três Chakras superiores têm grande importância na vida espiritual das pessoas, porque
expressam no físico etérico os orgãos de consciência espiritual. Estes três Centros têm estreita
relação com os três orgãos físicos sobre os quais estão colocados, que são as três glândulas de
secreção interna da maior importância para o equilíbrio das funções orgânicas, fisiológicas e
psíquicas. Essas glândulas são a Tiróide, Paratiróides, Pituitária e Pineal, sendo que esta última é
ainda mal conhecida da Ciêncis Médica.
Esses três Chakras estão relacionados com os Princípios Superiores do Ser humano, com a
sua parte monádica. Só estarão plenamente desenvolvidos no homem comum nos próximos ciclos
raciais, daqui a milhares de anos, quando as faculdades espirituais estiverem plenamente
desabrochadas na consciência de vigília. As três glândulas superiores no futuro terão outras
contexturas, porque servirão de orgãos físicos às faculdades espirituais.
O sétimo Chakra é conhecido nas tradições do Oriente por "Lótus das Mil Pétalas". Nele
manifesta-se plenamente a Divindade do Homem. Quando o Fogo Serpentino, subindo pelo
Caduceu de Mercúrio, une-se ao Centro Coronal, o Inciado alcança a verdadeira libertação, que
deve ser o único objetivo do peregrino da vida. Ele é o mais luminoso de todos. Quando
plenamente ativado, vibra com fantástica velocidade e esparge os seus raios, formando uma
cascata de luz e esplendor cromático onde predomina a cor púrpura refulgente em torno da
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cabeça do Iluminado. É por este Centro que o Adepto absorve a Energia Divina promanada do
Cosmos. À medida que a Luz aumenta, cria-se um halo luminoso semelhante as auréolas pintadas
que ornavam as frontes dos Santos. No desenvolvimento pleno, ao invés de receber a Luz do
exterior, o Iluminado passa a emaná-la de si. Então, o centro se transforma numa verdadeira
coroa que orna a cabeça do Vencedor.
Com o despertar do Chakra Esplênico: o homem poderá ter saúde plena porque beberá
na fonte da eterna juventude que é o Prâna. Poderá recordar-se de sua origem espiritual.
Com o despertar do Chakra Umbilical: o Adepto pode separar-se do corpo físico pelo
poder de sua vontade, vivendo plenamente nos mundos mais sutis. Sentirá, também todas as
influências vibratórias do meio em que está.
Com o despetar do Chakra Cardíaco: o homem terá o faculdade de sentir em si toda dor,
alegria e tristeza de seu semelhante participando amorosamente de seus infortúnios. Através da
meditação, encontrará nesse santo lugar o seu Mestre Interno a quem passará a ouvir sempre.
Com o despertar do Chakra Laríngeo: terá o direito de ouvir a Voz do Silêncio, bem
assim como a música das esferas. Poderá manter contato com as hierarquias superiores ao homem
comum. A clariaudiência será mais um sentido adquirido.
Com o despertar do Chakra Frontal: poderá ver o que os outros não vêem, pois terá
desenvolvido a clarividência. Verá com esses olhos invisíveis os Espíritos da Natureza
trabalharem e seus mentores, os devas de todas as ordens.
Glândula - Gônadas
Quatro pétalas
Elemento - Terra
Elementais - Gnomos
Glândula - Baço
Elemento - Água
Elementias - Ondinas
Planeta - Mercúrio
Pétalas - dez
Tattwa - Tejas
Elemento - Fogo
Elementais - Salamandra
Planeta - Vênus
Cor - Amarelo-ouro
Glândula - Timo
Tattwa - Vayu
Elemento – Ar
Elementais - Sílfides
Planeta - Sol
Desperta a clariaudiência
Pétalas - dezesseis
Glândula - Tiróide
Planeta – Marte
Glândula - Pituitária
Tattwa - Akasha
Planeta Júpiter
Glândula - Pineal
Planeta – Saturno
Chakra Raiz
Chakras relacionados ao físico
Chakra Esplênico
Chakra Umbilical
Chakra Laríngeo
Chakra Frontal
Chakras relacionados ao Espírito
Chakra Coronal
20
Localização dos Chacras
Capítulo VIII
Como reflexo dos cinco tátwas agindo no físico temos os órgãos dos sentidos: tato, visão
audição, paladar e olfato. Os quais imprimem na alma todas as sensações decorrentes das
experiências no nosso estado de vigília A literatura exotérica vulgarizada fala na existência de
cinco Tattwas, contudo, sabemos que na realidade eles são em número de sete por
corresponderem aos sete Planos Cósmicos, que são as sete diferenciações da Substância
Primordial. Estando os mesmos, também, relacionados aos sete corpos do homem. Em virtude da
humanidade, atualmente, só estar evoluindo nos cinco Planos inferiores da Manifestação é que se
fala somente em cinco Tattwas, cinco sentidos, cinco raças e sub-raças etc.
Apenas cinco Tattwas, estão em plena atividade. Relaciona-se aos nossos cinco sentidos
que foram se exteriorizando a medida que as raças apareciam em nossa Ronda. Tal
fenômeno caracteriza o poder construtivo dessas energias Cósmicas. Ainda estão por surgir
mais dois sentidos relacionados às raças futuras e, por conseguinte, aos dois Tattwas esotéricos,
denominados pela literatura oculta por Adi e Anupadaka. Os dois sentidos embrionários e as duas
forças sutis existem subjetivamente; correspondem aos dois princípios mais elevados do homem:
a Intuição ou Búdhico e ao Átmico. Mediante determinadas práticas iniciáticas, podemos
dinamizá-los.
21
povoado por milhares e milhões de criaturas elementais atômicas como as que
habitam e trabalham no macrocosmo.
Cada uma dessas forças sutis da Natureza atua sobre determinada região do corpo humano.
Ao se observar, clarividentemente, o "ovo áurico", este revelará o estado de espírito da pessoa.
No caso de desequilíbrio, os Tattwas, caracterizados pelas cores que lhes são próprias, estarão
fora de suas posições. Para que o equilíbrio seja restabelecido, existe Yoga apropriada onde se
opera com as cores, mantrans, formas, perfumes etc. No ato da respiração, o alento muda
periodicamente de uma narina para outra, consoante o Tattwa que estiver vibrando no momento.
Quando está em atividade a narina direita, se diz que a respiração é Solar ou quente; quando é a
narina esquerda que
funciona se diz que a respiração é Lunar ou fria. Tal fato pode ser utilizado para fins de
cura, ou seja, conforme o organismo precise de calor ou não. A mudança pode-se efetuar
facilmente comprimindo-se ou deitando-se sobre um dos lados do corpo. Durante as refeições de
difícil digestão é sempre bom que estejamos respirando pela narina direita ou Solar, porque isso
facilita a combustão. A energia vital é derivada ou produzida pelos tatwas. Tatwas são vibrações
do éter. Por trás dos tatwas estão os elementais do fogo, da terra, do ar, da água e do éter. Sendo o
homem um microcosmo obviamente seu Reino Interno é povoado por milhares e milhões de
criaturas elementais atômicas como as que habitam e trabalham no macrocosmo.
Atualmente estão em ação mais destacada cinco Tattwas, mas na realidade são sete o seu
número. Cada Tattwa corresponde a um dos Elementos chamados simbolicamente de Terra,
Água, Fogo, Ar e Eter. Estes cinco Elementos são apenas expressões das forças da Natureza
Vayu: Elemento relacionado ao Ar, elaborado pelos Elementais Sífildes. No homem está
relacionado ao Mental Concreto e ao Sistema Respiratório.
Abaixo damos um resumo dos Planos Cósmicos e sua relação com os Tattwas e o corpo
humano:
Budhi
Os tatwas são os sete aspectos da Força Universal Criadora e são responsáveis pela criação
dos planetas os quais dão a forma. A totalidade do trabalho dos sete tatwas realiza-se somente no
Macrocosmo. No Microcosmo humano regra geral apenas os quatro tatwas inferiores estão
manifestados. Os quatro tatwas inferiores ou substanciais correspondem aos quatro Elementos da
composição quaternária do ser humano. Cada elemento é a manifestação mais densa do tatwa, do
qual ocorre.
23
Relação dos Tattwas com o corpo humano
Capítulo IX
Essência Elemental
Reino Elemental
As Forças Elementais são energias vivas animando a mátéria dos três Planos Cósmicos:
Planos Mental Concreto, Astral e Físico Etérico, que formam os três Reinos Elementais
inferiores.
Não se trata de consciências individualizadas. Esses elementais são forças que constroem a
Natureza, evidentemente sob a direção de consciéncias superiores, por sua vez, obedecem a um
plano já delineado nos arquétipos Cósmicos, ou seja, na Mente do próprio Logos em evolução.
As matérias Mental, Astral e Físico Etérica, que ainda não se cristalizaram no Reino
Mineral, constituem, realmente, os Planos Mental, Astral, e Físico Etérico. Formam as forças
vivas da natureza que se apresentam com aspectos construtivos ou destrutivos e que podem ser
usadas pelas Hierarquias Superiores consoante o que determina a Lei Divina.
Assirn sendo, foram forças elementais naquele longínquo passado de nossa história
evolucional. Os sábios Adeptos não reforçam os elementais encadeados em seus veículos
exteriores, ao contrário daqueles que procuram desenvolver o psiquismo e o animismo. O
Adepto procura dominar seus veículos, espiritualizando-os, usando para isso sua poderosa
vontade. Transforma as energias anímicas em vida consciência. Assim, contribui, para que mais
tarde, também esses veículos se transformem em Egos Imortais de futuras Hierarquias Criadoras
em outros Sistemas de Evolução.
1º Sub-plano - Atômico
2º Sub-plano - Sub-Atômico
3º Sub-plano - Super-Etérico
4º Sub-plano - Etérico
5º Sub-plano - Gasoso
6º Sub-plano - Líquido
7º Sub-plano - Sólido
Os quatros primeiros sub-planos do Físico são de natureza etérica, por isso mais maleáveis
à manipulação da mente humana, que, consciente ou inconscientemente, criam formas que
constumam aparecer aos olhos dos clarividentes como gnomos salamandras, silfos, ondinas,
ninfas,etc., consoante o sub-plano em que vivem.
25
instinto ou raciocínio rudimentar através dos componentes dos quatro Reinos Objetivos já
manifestados.
O Mundo Mental está relacionado ao 1º Reino Elemental, onde vivem os mais refinados
seres subjetivos dos Mundos Formais. São conhecidos pelos Iniciados hindus como sendo os
Rupa-Devas, Gandarvas e outros seres dessa natureza.
Esses três Reinos Elementais encadeados constituem os poderes psico-mentais do homem.
Evoluir, em termos humanos, significa aprender a dominar estes elementais encadeados que em
nós formam os veículos físico, emocional e mental.
Elementais Encadeados
Graças ao que foi apontado é que nós possuímos todos os veículos adquiridos durante nossa
longa jornada através dos diversos Planos. Pois, como sabem os que se dedicam ao estudo do
Ocultismo, os nossos diversos corpos são constituídos de forças elementais que, por estarem
agregadas a nós, são chamadas de "Elementais Encadeados". Sendo que as forças elementais
livres "não encadeadas" formam a matéria prima dos diversos Planos e servem de reservatório
para que as Essências Monádicas tenham sempre a sua disposição um imenso manancial de
forças elementais para lhes servirem de veículos. A nossa longa jornada através dos diversos
planos, os nossos diversos corpos são constituídos de forças elementais que, por estarem
agregadas a nós, são chamadas de "Elementais Encadeados". Sendo que as forças elementais
livres "não encadeadas" formam a matéria prima dos diversos Planos e servem de reservatório
para que as Essências Monádicas tenham sempre a sua disposição um imenso manancial de
forças elementais para lhes servirem de veículos.
Quando uma porção destas forças elementais deixa de ser livres para se encadearem
formando veículos, estão dando um imenso salto em termos de Evolução. Como veículos,
passarão a sofrer a poderosa influência vibratória da Mônada a qual se agregaram. Com o
decorrer da Evolução, a Mônada, alquimicamente transformará estas forças elementais já
veiculadas, também, em "essência", a sua semelhança.
Capítulo X
26
Eles são os responsáveis pela elaboração de nossos veículos. Também são conhecidos por
Devas. Há diversas categorias deles, de acordo com os Planos em que atuam: Devas do Plano
Átmico, Búdico, Mental, Astral e Etérico. Seus corpos são formados da Essência Elemental dos
reinos respectivos. Tomam a forma que desejam, pois a matéria sutil é muito maleável aos
impulsos da Vontade, como se pode verificar facilmente durante os sonhos.
Conforme o Plano em que atuam possuem designações diferentes. Por exemplo, os Devas
do Plano Astral são conhecidos por Kama-Devas, Rupa-Devas, Gandarvas; etc., os do
Plano Mental por Manas-Devas; os dos Planos Divinos: Búdico, Átmico etc. são
designados por Devas do Além-Akasha. Formam grande aglomerado, cada um com sua função
específica. Usam a própria Essência Elemental para engendrarem seus corpos, que sofrem
constantes mutações e com essas permutas constantes, melhoram sempre o meio ambiente,
fazendo evoluir as forças elementais ambiente. O Homem, como um Deva encarnado que é,
também realiza conscientemente ou não essa tarefa, pois, modifica o meio sutil com seus
pensamentos e emoções. É em virtude desse fenômeno que os Adeptos e os Iluminados atuam
como colaboradores da Obra do Eterno na Face da Terra. A verdadeira Iniciação leva os
discípulos a se conscientizarem desse fato, tornando-os mais responsáveis pelo que pensam,
sentem e fazem. Quem manipula indevidamente essas forças responderá carmicamente por isso.
Compete aos Devas a responsabilidade de melhorar e aperfeiçoar a Essência Elemental.
O eminente Alquimista Paracelso afimava que, por trás do aspecto material dos quatros
elementos, existia uma contraparte espiritual e invisível, que ele deu o nome e elementais ou
gênios.
Elementais das mais variadas e infinitas formas, cada qual realizando um trabalho de
natureza construtiva, nos quatro elementos que formam a Terra, elaboram tudo o que existe na
Natureza em todo o seu esplendor. Para os elementais, o estado da matéria não representa
obstáculo, seja ela sólida, líquida,gasosa ou etérica. Circulam no interior delas naturalmente, pois
estão no seu elemento, são como peixe dentro d’água.
Espíritos Elementais
Os espíritos da Natureza não fazem parte da humanidade, pertencem a uma evolução
paralela a nossa. De um modo geral não ligam para os homens, principalmente quando estes não
possuem boas vibrações. Segundo os iniciados, estão divididos em sete grandes classes.
Possuem inteligência condicionada à tarefa que têm de realizar.
Por pertencerem ao mundo puro da Natureza, levam uma vida natural e alegre, sem maiores
responsabilidades. Evitam a companhia humana por causa das vibrações grosseiras emanadas de
seus corpos astrais eivados de paixões, que tanto infelicitam a pobre humanidade.
Ocasionalmente, pode-se obter dos elementais mais evoluídos alguns serviços, mas isso implica
em compromissos cármicos, o que não é positivo para quem quer que seja, razão pela qual as
Leis o proíbem, ou seja, as leis que regem a evolução estabelecem limites entre os Planos, para
que não haja quebra da harmonia existente entre os mundos paralelos.
As formas externas desses seres da Natureza não são bem delineadas, mais parecem uma
energia fluindo. As fadas flutuam no ar espargindo energia sobre as plantas. Ao observar
elementais vitalizando formas, um clarividente assim se expressou:
“Pareciam pontos de luz que estavam auto-absorvidos - que quando na parte exterior
absorvia energia para doá-la em seguida à planta, quando reentrava no vegetal”..
27
Os elementais não possuem uma inteligência racional com a amplidão e variedade da mente
humana. Contudo, em suas funções específicas, são dotados de uma inteligência
especializada para a realização de determinada tarefa, sendo que nesse aspecto excedem o
homem. A Lei que tudo preside, não deu o privilegio do livre arbítrio a seres ainda no estágio
evolucional a nível dos elementais. O elementar nunca procede por si próprio. Ele não passa de
uma força latente que, para atuar, é imprescindível do concurso de uma força exterior para que
possa sair da inércia.
Afirma Paracelso:
Para os elementais, o estado da matéria não representa obstáculo, seja ela sólida,
líquida,gasosa ou etérica. Circulam no interior delas naturalmente, pois estão no seu elemento,
são como peixe dentro d’água.
Por pertencerem ao mundo puro da Natureza, levam uma vida natural e alegre, sem maiores
responsabilidades. Evitam a companhia humana por causa das vibrações grosseiras emanadas de
seus corpos astrais eivados de paixões, que tanto infelicitam a pobre humanidade.
Ocasionalmente, pode-se obter dos elementais mais evoluídos
alguns serviços, mas isso implica em compromissos cármicos, o que não é positivo para
quem quer que seja, razão pela qual as Leis o proíbem, ou seja, as leis que regem a evolução
estabelecem limites entre os Planos, para que não haja quebra da harmonia existente entre os
mundos paralelos.
As formas externas desses seres da Natureza não são bem delineadas, mais parecem uma
energia fluindo. As fadas flutuam no ar espargindo energia sobre as plantas. Ao observar
elementais vitalizando formas, um clarividente assim se expressou:
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“Pareciam pontos de luz que estavam auto-absorvidos - que quando na parte exterior
absorvia energia para doá-la em seguida à planta, quando reentrava no vegetal”..
Os elementais não possuem uma inteligência racional com a amplidão e variedade da mente
humana. Contudo, em suas funções específicas, são dotados de uma inteligência especializada
para a realização de determinada tarefa, sendo que nesse aspecto excedem o homem. es físicos
vão diminuindo, ou seja, o número de animais encerados no bolsão da '*Alma-Grupal”, até que
no final do processo só reste apenas um animal, quando, então, se dará a ruptura do bolsão grupal
e se processará a individualização, surgindo o homern personalizado.
Gnomos: Terra
Salamandras: fogo
Ondinas: água
Sífildes: ar
Devas: akasha
As Tradições mais Ocultas falam de uma poderosa Hierarquia de Seres que controlam em
alto grau essas forças elementais. São denominados de Tirtankaras, expressam o Poder Espiritual
a serviço do Rei do Mundo. Basicamente estas forças são de quatro ordens:
Capítulo XI
Quando o homem pensa, dá origem a uma forma viva chamada na nomeclatura oculta de
forma pensamento, animada pela essencia elemental do respectivo Reino Elemental. O mesmo
aconte quando somos tomados pelas emoções no plano terrreno.
Por saber o potencial que representa as forças psíquicas da natureza, é que os Adeptos
recomendam o máximo de cuidado quando se operar com elas. Não são partidários da prática do
psiquismo, tão em voga atualmente, pois sabem o perigo que isso representa e os males que
podem causar aos indivìduos que manipulam essas energias da natureza. Como Senhores da
Sabedoria, são concientes de que as turbulentas forças elementais que formam nossos veículos
são poderosamente estimuladas atraindo forças da mesma natureza, que se acham em estado livre
na Natureza, portanto, não encadeadas, e que o praticante não tem condições de controlar,
podendo, como quase sempre acontece, prejudicar profundamente o incauto aprendiz de
feiticeiro.
pelas Hierarquias Rúpicas. Assim, a Vontade se reflete como Ação no Plano Físico; o
Amor-Sabedoria se expressa como Emoção no plano Astral e o Mental Criativo como Mental
Concreto.
Devatas
Todas as enfermidades, psíquícamente falando, estão relacionadas a um tipo de devatas que
possuem características próprias. Certas curas consideradas milagrosas resultam da força
chamada magnetismo. Esta força ativada por uma vontade poderosa e pela fé do paciente pode,
realmente, reaiízar curas miraculosas de moléstias consideradas incuráveis. Os hindus chamam
essa força de “Kundalini Shakti”. No Oríente, certas moléstias são tratadas por meio de
mantrans, ou seja, sons pronunciados na tônica ajustada da doença. Os mantrans produzem
vibrações que obrigam os elementais (devatas) a abandonarem os corpos sutis do paciente, e,
assim, a causa subjetiva da doença desaparece sobrevindo a cura.
Para o sábio Hindu, cada humor está relacionado com um típo de devata. Para se atuar
sobre eles e curar os desequiiíbrios gerados na saúde, basta fazer uso terapêutico do som
correspondente. Este é o processo teúrgico usado por todos os iniciados.
30
A Cura Pelo Som
Os devatas são micro-organismos de natureza etérica, que aderem ao nosso "aura da
saúde” gerando todos os tipos de moléstias, portanto, não deixam de ser agentes inconsciêntes do
carma patológico. Como vimos, cada doença tem uma espécie de devata a alimentá-la. Como
obedecem às Leis das Vibrações, é de fundamental importância o uso consagrado dos Salmos,
Orações, Benzeções, Yogas etc. que purificam nosso aura e, assim, nos livram dessas incômodas
companhias.
Carma Patológico
Pode acontecer que um ato, emoção, ou pensamento violento projete para fora do nosso
aura, esses agregados psíquicos, que irão contaminar nosso ambiente áurico, podendo prejudicar
outros.
Larvas Astrais
Essas formas pensamentos, também, são conhecidas pelos ocultistas pela nome de larvas
astrais, que tanto enfeiam e prejudicam o ser humano. É em virtude desse fenômeno, que os
entendidos no assunto procuram se isolar da companhia das multidões ou dos ambientes
chamados pesados, principalmente, de locais onde se pratica baíxo anímismo, pois, são
conscientes do perigo que isso representa para a saúde física, psíquica e mental. Evitam,
inclusive, qualquer contato, não só fisico como de auras. Jesus, o Cristo, como iniciado nos
mistérios, protestou quando uma mulher enferma tocou em seu aura, dizendo: "nolli me tangere”,
( não me toques). Contudo, compadecido, curou-a.
Poder do Pensamento
O poder do pensamento varia consoante a vontade que o originou. Uma poderosa vontade
cria uma verdadeira entidade viva e atuante, podendo ocasionar o bem ou o mal. Quando o
pensamento é direcionado oonscíentemente por um grupo de pessoas, seu poder de penetração
aumenta muitas vezes. Assim, poderosas egrégoras são críadas por Ordens, Socíedades, Centros
lniciátioos de valor etc. Essas egrégoras assim criadas transformam-se em verdadeiras entidades
vivas no mundo espiritual, vibrando como se fossem um Sol protetor, espargindo os seus raios
em todas as direções.
Elementais Artificiais
31
demônios, muitos dos quais se manifestam em sessões de animismo como "espíritos sem luz e
atrasados, ou mesmo como espíritos de pessoas falecidas.
No mundo humano dos encarnados, pode-se criar com facilidade máscaras para velar a
verdadeira face das pessoas. No mundo anímico, onde as formas são mutáveis por excelência,
muito mais fácil se torna a criação de falsas personalidades, que se apresentam como santos,
sábios, heróis etc. enganando as pessoas de boa fé nas manifestações de natureza anímica. Esses
“Kama-Rupas” conseguem, através da vampirizacão da energia vital dos encarnados, prolongar
suas vidas fictícias.
Quando pensamos, criamos uma imagem de substáncia mental-emocional, que pode ser
vísta por clarividentes avançados. É baseado nesse princípio que se pode ler os pensamentos. A
duração do que foi criado no mundo sutil depende da persistência da mente na imagem formada
e do poder da vontade do operador.
Capítulo XII
Evolução Dévica
A literatura oculta fala muito em devas, anjos e Filhos de Deus, como sendo seres que já
transcenderam a etapa humana. Contudo, todos eles, algum dia, já palmilharam o espinhoso
caminho que nós atualmente percorremos, sem o qual, jamais teriam atingido o status de seres
humanos. Por isso podem ser considerados reino imediatamente superior ao humano. Só depois
de ter vencido o Reino Hominal é que se abre diante do Ser a grande Senda da Evolução Dévica.
A escolha pela escensão dévica implica numa opção por um caminho muito longo para total
realização espiritual. É um caminho mais longo do que os daqueles que renunciam o "Nirvana”,
chamados pela nomenclatura esotérica de Nirmanakayas ou Budhas de Compaixão
(renunciantes). Contudo, não há censura para quem escolhe este ou aquele caminho. É apenas
uma questão de opção. Como já vimos anteriormente, são sete os Caminhos que se abrem diante
dos “Vitoriosos do Ciclo”
A escolha pela "Evolução Dévica” pelo homem que alcançou a libertação e, portanto, pode
escolher seu destino missionário, é classificada nos anais ocultos por: “Ceder à tentação de vir a
ser Deus”
Os devas, apesar de já terem sido algum dia homens, e estarem relacionados com a Terra,
não estão confinados a nossa órbita planetária, segundo algumas Escolas, eles tem acesso a
outros mundos do nosso Sistema Solar.
A parte esotérica do cristianismo ensina que existem nove hiierarquias de Seres Angelicais
acima citados por Saint Yves. Cada hierarquia possui sua característica própria, segundo o
resumo que se seque:
Anjos e Arcanjos - como São Gabriel e São Rafael, às vezes, são enviados para cumprirem
missões importantes junto à humanidade.
Tronos - observam a eqúidade da lei Divina nos julgamentos cíclicos e individuais, através
dos lipikas, para que os princípios que norteiam o Governo Espiritual do Mundo, ou seja: Amor,
Verdade e Justiça, sejam observados permanentemente.
32
Dominações - acredita-se que regulem as atividades e deveres dos Anjos.
Serafins - são os portadores do Amor Divino. Induzem os homens a amarem-se uns aos
outros.
As três categorias de devas - Com relação aos Planos inferiores, existem três categorias
de devas:
Kama-Devas, são Seres cujo corpo mais denso é constituído de matéria astral. Não
possuem mais corpo físico denso, o que acontecerá também com a humanidade atual, no futuro
ciclo. Portanto, vivem naturalmente no Plano Astral; estão um pouco acima da humanidade
comum.
Rupa-Devas, são Seres que vivem naturalmente nos quatro níveis inferiores do Plano
Mental. O corpo mais denso desses devas é constituído de matéria do Mental Concreto
Arrupa-Devas, são Seres que normalmente vivem nos três níveis superiores do Plano
Mental. O corpo mais denso desses devas é constituído de matéria do Mental Superior.
Acima dos Arrupa Devas, existe uma excelsa categoria de devas da mais alta hierarquia,
conhecida no alto esoterisrno por Devas do Além Akasha. São seres de consciência Cósmica,
relacionados aos Planetários, oriundos de outros Sistemas.
Elementais e Devas
Os elementais, em sua essência constitutiva, são seres em estágio inferior ao homem. Por
serem encontrados em planos mais sutis que o físico, não implica que sejam seres superiores.
Ensina a Ciência Secreta que são seres que estão ainda percorrendo a escala descendente , ou
involucional, por isso são encontrados nos diversos planos formais da manifestação. No final de
sua queda, chegarão até o Plano Físico denso. Os mais próximos de nós são os elementais da
natureza etérica, tais como os duendes, gnomos, fadas, etc. Podem ser classificados,
basicamente, em quatro categorias: Elementais da terra, da água, do ar e do fogo.
Quanto aos devas, ao oontrário dos elementais estão no arco ascendente da evolução, ou
seja, estão subindo numa escala acima da humanidade comum. São elementos que participam da
construção no nosso Sisterna Evolucional, como forças auto-conscientes. Exeroem suas
atividades construtivas obedecendo a uma graduação hierárquica. Os reinos inferiores dos devas
trabalham orientados pelos grandes Seres Construtores que movimentam a evolução em suas
diversas fases, ou seja, nos diversos Planos Cósmicos, Sistemas de Evolução, Sistemas Solares.
Quanto ao homem, cabe:
33
Os devas, por serem Seres rnais evoluídos que os elementais, só atendem voluntariamente
aos apelos dos homens, e não por serem oonvocados por aqueles que batem à porta do Poder
Espiritual; contudo, para tal, é imperioso que se possua sabedoria e vibrações suficientemente
puras. Os elementais podem ser convocados, desde que se assuma o carma do ato. Os Mestres
desaconselham essa prática a quem não tiver suficiente preparo; pois a magia, em úttima
instáncia, não deixa de ser um desafio ao poder de Deus, o que exigirá do praticante virtudes
Divinas.
A ênfase atribuída à boca, à palavra e à escrita de sons revela a intenção de firmar, no plano
concreto, uma concepção abstrata. A Alma emite vibrações ultra-sonoras captáveis pelos
clauriaudientes avançados, isto é, por Iniciados com desenvolvimento acentuado do Chakra
Laríngeo, segundo ensinava os antigos egípcios. A percepção e emissão de sons obedecem a
determinada etapa do processo iniciático.
No período de sono ou em transe, as vibrações sonoras da Alma podem ser detectadas pelo
clariaudiente evoluído, servindo-lhe, muitas vezes, de "guia" nos desdobramentos. Deve ser por
essa razão que os morcegos estão relacionados com certas práticas mágicas. O radar que obedece
aos mesmos princípios demonstra o direcionamento pelo som, o que ocorre também em caso de
transporte em outras dimensões.
O foco dos poderes paranormais é sempre a Alma Humana com seus centros de força. O
domínio desses centros energéticos é que permite ao Iniciado nos Grandes Mistérios o poder de
manipular a Matéria em seus vários aspectos, canalizando a Energia Vital, usando método só
deles conhecido.
A entonação certa dos mantras faz da voz humana um poderoso instrumento, adequado
para obtenção de resultados altamente positivos desde que a Energia Cósmica seja devidamente
operada por quem tem o devido conhecimento. Além da voz humana, também, os instrumentos
musicais, habilmente tocados, constitui um poderoso elemento para obtenção de resultados
construtivos e mesmo para o despertar de nossas forças ocultas, muito embora estas só devam ser
ativadas, não por processos artificiais, mas como decorrência da Luz Interior.
Estabelecido o contato, amplos canais se abrirão para uma compreensão mútua que irá se
ampliando à medida que o trabalho prossiga.
A cooperação entre devas e homens obedece a determinadas regras. Mantras existem que
influenciam a grupos de Espíritos da Natureza e devas inferiores, outros que atuam sobre
determinados devas específicos. Segundo os Adeptos, via de regra, os devas geralmente
obedecem em grupos e não individualmente, são as chamadas falanges de que fazem referências
os animistas de todas as tendências. É indispensável que se tenha atingido elevado grau de
evolução, para se ter o privilégio de um contato com um deva individual de elevada estirpe, o que
é raríssimo.
34
Os Devas evoluem, como também os homens, pelo serviço que prestam. Trata-se de uma
Lei Universal. Os próprios espíritos da Natureza mudam de categoria à medida que executam as
tarefas para os quais foram programados pela Mente Cósmica. Na escala inferior temos os
gnomos, ondinas, salamandras e silfos. As Sílfides são seres relacionados à Mente, por isso são
chamados de Elementais da Mente. Guardam toda história e conhecimentos escritos ou não pelos
sábios de todos os tempos. Formam o registro akáshico mental.
Maha-Rajas chamados também pelos hindus de Devas Rajas, São os Senhores Supremos
dos elementais. Segundo a Tradição são conhecidos como os Globos Alados, ou as Quatro Rodas
de Fogo da visão de Ezequiei. Ocupam os quatro Pontos Cardeais:
Dritarastra
Virudaka
Vírupaksha
Vaisvarana
Os Maha-Rajas, como Senhores dos Elementos, têm a seu serviço todos os Espíritos da
Natureza e as legiões de elementais, que realizam as intenções dos Lipikas, que é uma
subhierarquia dos Assuras, a serviço do carma.
Segundo alguns pesquisadores, os Anjos ou devas não são seres humanos desencamados,
mesmo porque, a morte não transforma ninguém em anjo ou santo. A natureza intrínseca do Ser
desencamado permanece inalterada, até que sobrevenha a morte dos corpos sutis. Os Anjos
pertencem a uma hierarquia diferente da nossa. Apareoeram no cenário da Criação antes de nós.
O Supremo Deva
A Mônadas
Para que as Mônadas, que são unidades de consciências, possam evoluir na matéria, o
Logos prepara um Universo. As Mônadas são fragmentos do próprio Logos donde se originam.
São, portanto, o Logos manifestado nos Planos mais densos a fim de adquirir experiência. No seu
plano, a Mônada é plenamente consciente e sábia, contudo nos Planos inferiores ela se limita, não
passando de um embrião insensível num universo do qual ela ignora tudo em virtude de que
inicialmente a matéria dos planos inferiores a envolvem e cegam-na. Com o decorrer do tempo,
ela irá se adaptando e onseqüentemente terminará por dominar a matéria que a envolve, usando
para isso seu 2º aspecto, que é a sabedoria que lhe é inerente. Finalmente a Mônada irá
revertendo o processo até que possa viver nos mundos inferiores plenamente como vive no seu
habitat.
Vontade
EU
BUDHI SUPERIOR Átomo Permanente Búdhico
Sendo a Tríade Superior apenas um reflexo da Mônada, que é uma Oitava Coisa, tal qual
acontece com todo esquema evolucional da Cosmogênese, onde se verifica que sete segmentos
manifestativos são sintetizados sempre por uma Oitava Coisa. O processo é sempre o mesmo,
seja na Cosmogênese ou na Antropogênese.
O Ego e a Mônada
No ocultismo, o termo Ego tem conotação diferente da que é dada pela psicologia. Ego para
nós significa Tríade Superior, ou seja, Atmã-Budhi-Manas. assim entendido podemos continuar.
36
O próprio Ego, embora seja um reflexo da Mônada, não é propriamente a Mônada, embora
muitas Escolas defendam a tese de que Ego e Mônada são sinônimos.
A Mônada por sua vez também é tríplice - Adi-Anupadaka-Atmã - Daí esta Tríade ser
chamada pelos iniciados de Tríplice Atmã. Também dessa Tríade só a parte mais baixa que é
Atmã faz conexão com o Ego. Assim temos:
Atmã está para a Mônada assim como o Corpo Causal está para o Ego. A Parte espiritual da
Personalidade pode ser considerada como sendo o Ego. Da mesma maneira que a parte espiritual
do Ego é a Mônada. Portanto o Ego é o que fica entre a Personalidade e a
Mônada e o Ego
Ao se envolver cada vez mais com a Personalidade, pode até cometer algumas falhas de
apreciação, por desconhecer o mundo humano. Porém a Personalidade é a que mais está sujeita a
falhas e erros de toda natureza. A Mônada nunca comete enganos porque traz em si a Sabedoria
do Pai, Ela sabe que a fagulha nunca esteve separada da chama. Tem atrás de si experiências
acumuladas através das Idades.
No homem comum, a Mônada exerce pouca influência sobre o Ego e muito menos sobre a
Personalidade, muito embora sejam ambas as expressões suas. O Ego, por sua vez, inicialmente,
pouco pode fazer sobre a Personalidade. A evolução se mede pelo poder que cada um desses
componentes humanos exerce sobre os outros. À medida que se ampliam os corredores de
comunicação entre a Mônada e o Ego, também, em igual proporção, se alarga o canal entre o Ego
e a Personalidade. A mais poderosa arma para se atingir estes objetivos é a meditação e o
altruísmo.
A partir do momento em que o Ego exerce seu poder sobre a Personalidade,
dominado seus veículos e submetendo-os à sua vontade, a Mônada também começa a se fazer
presente junto a Individualidade, ou Ego. Resumindo temos:
Fio de Sutratmã
37
Formada a Tríade Superior: Atmã-Budhi-Manas, que movida por um impulso irresistível,
obedecendo aos ditames da LeiDivina, a impele para baixo. Esta queda no caso representa
evolução, em virtude do enriquecimento em termos de experiências. Num processo lento mas
irreversível, sai da Tríade Superior um fio dourado de energia Búdhica, denominado pela Ciência
Iniciática das Idades, Fio de Sutratmã, que promoverá a formação da personalidade, como
veremos.
Os corpos físico, astral e mental inferior levam todas suas experiências positivas
para o corpo causal que atua como um veículo da Mônada e que serve também como ponte entre
os dois segmentos do ser humano, ou seja, entre a personalidade e a individualidade. As Mônadas
são reflexos do Logos donde se originam e, como tal, também possuem três aspectos que
presidirão toda a sua existência, que são:
Vontade
Amor Sabedoria
Atividade
Esses três atributos em seus planos de origem são cósmicos, arquetipais, quando lançados
na corrente da Vida , nos planos mais densos da matéria sofrem profundas transformações: a
Vontade transforma-se em desejo, o Amor Sabedoria, em emoção instintiva, passional, e a
Atividade em impulsos, para agir nos planos da forma.
Segundo ensina a Sabedoria Sagrada, no nosso Sistema Solar tudo está pesado, medido e
contado. Assim sendo, como não poderia deixar de ser, o número de Mônadas em evolução é
bem definido. Ao chegar ao fim do Mavântara, nem todas atingirão a Suprema Consciência e
estarão em diversos graus de evolução, deixarão muito a desejar por inúmeros motivos. Terão
que prosseguir sua caminhada num futuro Universo, reiniciando sua jornada a partir da etapa em
que se encontravam ao finalizar o período de manifestação anterior.
Segunda Morte
Segundo antigos ensinamentos orientais, o papel desempenhado pelo Eu ou Ego é retratado
pela imagem de um cavalheiro que viaja no interior de uma carruagem, puxada por cavalos e
dirigida pelo cocheiro. Em última análise, o destino a ser tomado é ditado pela vontade do
passageiro. Segundo a referida lenda, a imagem tem o seguinte significado:
Cavalheiro......................................................Mônada
Carruagem.....................................................Corpo Físico
Cocheiro.........................................................Mente
Cavalos..........................................................Corpo Emocional
Com a atenção voltada para os animais, o cocheiro (mente) abstrai-se, não ouvindo a voz
do dono da carruagem a quem somente deveria obedecer, por ser o único que sabe o destino final
da viagem. O cocheiro se envolve de tal forma com os animais que acaba se confundindo com
eles (Kama-Manas). Na iminência de um desastre o passageiro não pula na boleia para dominar
os animais, pois esta função cabe ao cocheiro.
Como vimos no risco de um desastre, ou destruição dos veículos, a Mônada pula fora para
salvar-se. Este episódio configura o mistério da segunda morte, que outra coisa não é senão o
abandono do quaternário inferior pela Mônada. Se tudo corresse segundo os arquétipos divinos,
os veículos inferiores não deveriam ser destruídos. Eles não foram criados para morrerem e sim
para se imortalizarem, esta é a única razão de ser da nossa existência. Esta é a pedra de toque da
mais alta iniciação. Os nossos corpos deverão adquirir as mesmas características imortais da
Tríade Superior, a fim de que possamos também dizer como Jesus o Cristo: "Eu e o meu Pai
somos um”. Ou seja, minha Personalidade e minha Individualidade, agora, são uma só coisa.
39
Caso contrário estaremos fadados à segunda morte, em desacordo, aliás, com a Lei que a tudo
preside.
Retirada da Mônada
Quando uma personalidade degenera e marcha para a destruição, o Eu Superior, por Lei,
não pode interferir diretamente no processo. Cabe a Mente atuar a fim de evitar o desastre
espiritual do homem, pois, ela é o elemento responsável como fiel da balança. Ensina a Doutrina
Sagrada, que o máximo que o Eu pode fazer quando a Personalidade atinge alto grau de
degeneração, é pular do carro antes que este se precipite no abismo, segundo um conto iniciático
oriental.
ausa de toda a atividade humana, portanto, o responsável cármico pela existéncia olhada
como um todo. No nível de consciência física, tal fenômeno escapa a nossa percepção, mas é
plenamente percebido pela nossa Supra-Consciência. Assim, o Eu é que procura realizar, sem
que percebamos, um trabalho de natureza evolucional através de seus veículos. Cabe ao Eu
Superior grande parte do compromisso com a vida.
Numa situação crítica irreversível, só a separação dos veículos pode solucionar a questão.
Essa solução dramática acarreta sofrimentos nos planos mais subjetivos, pois, multidões de
elementais abandonados estão ligados ao Eu Superior há eternidades... são seres elementais que
estão se tornando autônomos, não estando, contudo, ainda lapidados. Aliás, esse conceito
confirma a tese de que a substância elementar que forma os nossos veículos é sempre a mesma;
sendo reutílizada pelo Eu através das múltiplas encamações, conforme já vimos em estudos
anteriores.
A”segunda morte” significa a perda desse trabalho evolutivo e a dissolução dos seres
elementais até então laboriosamente trabalhados. O Éter volta ao Éter, dizem os sábios inícíados,
querendo com isso significar a desintegração total. Contudo, essa desintegração se faz muito
lentamente, da mesma maneira como foi demorada e trabalhosa a sua construção. Daí se falar em
"cascões”, ou “sombras” de personalidades destinadas a desaparecer, sem nenhuma possibilidade
de voltar a ser o tabernáculo do Verdadeiro Deus que é o Eu Superior.
Vontade
Ação
40
Capítulo XIV
Cosmogênese
Vamos iniciar uma série de estudos que nos permitirão posteriormente compreender os
absoluto para o relativo ensinamentos contidos na Sabedoria Iniciática das Idades
Cosmogênese é a ciência que estuda o nascimento, desenvolvimento e recolhimento do Universo.
Em outras palavras Cosmogênese quer dizer criação ou origem do Universo, e Universo é o
todo, o conjunto de tudo o que existe, que conhecemos e desconhecemos. Universo é o Verso do
Uno, ou seja, o oposto da Unidade que é Deus.
Os Planos Cósmicos
"Tudo que deixa o Estado 'Laya' entra na Vida Ativa e é atraído ao torvelinho do
movimento Espírito e Matéria são dois aspectos do UNO, que não é nem Espírito nem Matéria,
sendo ambos a Vida Absoluta, latente... O Espírito é a primeira diferenciação do e no Espaço; e
a Matéria é a primeira diferenciação do Espírito. O que não é Espírito nem Matéria é 'Aquilo',
nós o chamamos de Vida Una, ou Sopro Intra-Cósmico." "O Universo é a manifestação
periódica daquela Essência Absoluta e desconhecida. Define-se melhor dizendo que Aquilo não
é Espírito nem Matéria, mas ambos ao mesmo tempo. Para-Brahmâ e Mula-Prakriti são na
realidade UM, se bem que apareçam como Dois No conceito universal manifestado. O Universo,
como tudo que nele contém, é chamado de Maya porque nele tudo é temporário, desde a vida
efêmera do pirilampo até o Sol. Comparado à eterna imutabilidade do UNO e à invariabilidade
daquele Princípio, o Universo, com suas formas transitórias e sempre cambiantes, certamente
terá um fim."
Uma questão que normalmente surge na mente do discípulo: o que é Deus? qual a sua
forma? Seu nome, ele possui um nome? ou não possui nenhum? As tradições o conhecem com
vários nomes: Brahma, Absoluto, Jeovah, A Vida Una, Eterna Presença etc. Definir Deus é negá-
lo, é definir o indefinível. A mente humana em nosso atual estado de evolução não tem condições
de compreende-Lo e muito menos defini-Lo.
41
Os Planos Cósmicos
PlanoÁtmico
Plano Bhúdico.
Plano Mental Abstrato
Plano Mental concreto
PlanoAstral
Plano Etérico
Cada plano ou mundo é constituído por matéria especial, com características que lhe são
próprias.
Substância Primordial
A Substância Primordial é Onipresente, abarca tudo, não existem palavras para poder
descrevê-la. É o "Oceano sem Praias" dos Adeptos para definí-la. Porque oceano sugere a idéia
de imensidade, e, com acréscimo de sem praias, a dimensão se amplia e atinge a Infinitude de
Deus. Essa "Substância" é a plenitude abarcante de tudo. Os sistemas Solares e toda a matéria
que os constitui, nada mais são do que a condensação
Na sua primeira diferenciação, a Substância Primordial, tem o aspecto, para visão espiritual
de um ser dotado de alta clarividência, de um fluído espiritual incolor. O homem com uma visão
apenas em três dimensões não vê a não ser o grande nada, o Éter dos cientistas. Esta substância
preenche todo espaço, inclusive o que existe entre os Sistemas Solares, Galáxias etc. Quem não é
senhor desse dom Divino, não pode ver nada entre as estrelas.
Atomo Primordial
Inicialmente, o espaço interior ainda conservava a mesma textura do espaço exterior,
embora já estivesse delimitado por Laya que é o limite externo do Universo Manifestado. Ou
seja, muito embora a substância virgem já estivesse delimitada, não havia começado ainda o
processo de diferenciação.
42
Numa fase posterior, a "Substância Primordial" passou por um processo de atomização,
sendo fracionada em miríades de minúsculas partículas, denominadas de "Átomos Primordiais".
Realmente, só estas unidades da substância merecem ser chamadas de "Átomo" que, segundo os
gregos, é algo indivisível. Estas partículas de matéria são as que não podem ser mais fracionadas.
A massa desses "Átomos Primordiais" formam o primeiro Plano Cósmico, como veremos
mais adiante. Os átomos dos demais planos nada mais são do que conglomerados destas
partículas primordiais em maior ou menor densidade. Como exemplo, podemos adiantar que um
átomo do "Sub-Plano Atômico", o mais refinado do Plano Físico, não passa de um aglomerado de
quase quatorze bilhões dessas partículas primordiais. Por aí podemos aquilatar a sutileza dessa
matéria, daí a razão porque quando concebida sob o ponto de vista do nosso Plano Físico, o
primeiro plano seja considerado como sendo puramente Espiritual.
Polarização da Substância
Não pode haver manifestação sem polarização. Para que um ser humano seja criado ou
manifestado, necessária se faz a polarização Pai-Mãe. Este fato concreto é o mais perfeito reflexo
do que ocorre macrocosmicamente. A polarização gera dois centros cósmicos ativos, conhecidos
para os orientais, pela tradição dos orientais como Purusha e Prakritti . O pólo positivo na nossa
língua corresponde ao Espírito. O pólo negativo é Matéria. Esquematizando temos:
Manuântara e Pralaya
Período de manifestação chamado pelos Brahmanes de Dia e Noite de Brahmâ, também chamado
de Manuântara no período de não-manifestação os iniciados denominam, também, de Noite de Brahmâ
Ou Pralaya.
Segundo a Ciência Iniciática, tanto Espírito como Matéria não são permanentes. Só passam
a existir no período de manifestação. Período de manifestação chamado pelos Brahmanes de Dia
e Noite de Brahmâ, também chamado de Manuântara.
43
MANUÂNTARA DIA DE BRAHMÂ PERÍODO DE MANIFESTAÇÃO
Mental Cósmico
Antes da manifestação, quando ainda não havia vida organizada, o Logos formou em Sua
Mente, tudo que viria a realizar. Ao conceber o Universo que iria surgir, Ele o plasmou em Seu
Plano Mental, chamado de "Mahat" pelos hindus Iniciados. Esta criação do novo Universo, pela
poderosa Mente do Logos, veio à existência com todas suas facetas simultaneamente. Todo o
passado, o presente e o futuro formam para o Logos uma eterna presença. Em virtude desse
fenômeno é que o Logos é Onisciente. Assim sendo, todo o sistema foi chamado a existir in
totum pela Sua poderosa Mente. Tudo está configurado nesse écran Cósmico, que os iniciados
chamam de Akasha. É aí que os grandes profetas vislumbram o passado, presente e futuro.
O Logos está plenamente consciente daquilo que pretende plasmar em cada Sistema
Planetário, Cadeia, Ronda, Raça, Reino. Contam as Escrituras Sagradas que Moisés, ao
defrontar-se com o Eterno no Monte Tabor, ouviu uma voz que o mandou tirar as sandálias, pois
estava pisando em Terra Sagrada. Como não podia deixar de ser, Moisés não O viu, mas sim uma
nuvem luminosa, pois Deus é impessoal. Perguntou Moisés se a Divindade não dormia e como
resposta lhe foi dito que se a Divindade deixasse um momento sequer de sonhar ou pensar o
mundo inteiro desapareceria instantaneamente.
Formação do Universo
Como já vimos, no período do "Caos Primordial" não havia polarização, pois a matéria pré-
cósmica e a ideação pré-cósmica ainda não tinham como se manifestar. Substância e Essência
formavam um todo homogêneo. Assim se compreende o que seja o "Caos" na linguagem
Iniciática, que nada tem a ver com confusão ou desordem.
Caos e Cosmos
Quando teve início a polarização, simultaneamente, começou o processo da criação do
Universo, como veremos mais adiante. A formação da vida organizada passou por diversas fases.
Fundamentalmente, iniciou-se quando a "Substância Primordial" passou a se atomizar, deixando
de ser compacta. Este processo é conhecido por diferenciação da Substância Primordial. Antes da
diferenciação, o que existia era o "Caos". Depois que se inicia a fragmentação da Substância
Única é que passa a existir o Cosmos. Resumindo temos: Enquanto Caos Espírito-Matéria
coexistem. Em outras palavras, Espírito e Matéria são uma só e única coisa. Daí se falar em
Caos, não que estes valores sejam caóticos, mas no sentido não estarem "diferenciados",
polarizados. Quando se fala em Cosmos, quer afirmar que qualquer coisa surgiu sem ter uma
causa, mormente um Universo, seria o maior dos absurdos. Seria uma abstração inconcebível. A
Ciência Sagrada nos ensina que o Universo foi elaborado a partir de uma "Substância Primordial
preexistente a qualquer forma de criação". Ela é Eterna, existe havendo ou não vida organizada.
Os cientistas materialistas denominam este vácuo de "Éter", que preenche todo o espaço. Os
Alquimistas chamam esta substância que tudo abarca de "KOILON".
44
Aparentemente, o espaço ocupado pelo "Koilon" se nos afigura como sem consistência.
Segundo o Cel. Arthur E. Powell, em sua preciosa obra "Sistema Solar", o Prof. Osborne
Reynolds, cujas teorias são conhecidas pelos ocultistas, define o "Éter" do espaço como tendo
uma densidade 10.000 vezes maior do que a da água à pressão média de 75.000 toneladas por
polegada quadrada.
Capítulo XV
45
Os Quatro Símbolos Sagrados
Para expressar determinadas idéias e conceitos por demais abstratos, os Adeptos costumam
usar a linguagem dos símbolos que, além de não deturpar as idéias com palavras inadequadas,
tem a propriedade de eternizar e universalizar os Conhecimentos Sagrados.
Abaixo daremos uma série de símbolos geométricos que expressarão os conceitos básicos
da Cosmogênese;
No primeiro símbolo vemos um círculo, que melhor seria ser visto como uma esfera.
Segundo os cabalistas a esfera é o que melhor expressa a totalidade, pois não tem princípio e nem
fim. Chamado nas tradições de Sol Oculto, donde tudo promana.
No segundo símbolo vemos um círculo com um ponto central. Este símbolo é muito
profundo. Genericamente se diz que representa um Germe no Ovo. "Uma Seteira aberta na
sombria fortaleza do infinito”
Realmente é uma frase deveras estranha. Tentemos desvendar o mistério que se encerra
esta afirmação iniciática, consoante nossas limitações. Quando o Eterno, obedecendo a uma Lei
Cíclica de Manifestação, inicia a criação de um novo Universo ou um novo Sistema Solar etc.,
Ele delimita um determinado espaço, pois, como já vimos anteriormente, Ele não se manifesta em
seu "Totum". Também, por analogia, quando um construtor vai construir uma obra, um edifício,
por exemplo, a primeira providência que é tomada é a delimitação da área a ser construída, o que
geralmente é feito através da construção de um tapume ou cerca, etc. Macro-cosmicamente o
fenômeno se assemelha, guardadas as proporções.
Ao limitar o espaço que será palco de um novo trabalho evolutivo, por certo o Grande
Arquiteto não usará uma "cerca", mas algo incompreensível para nós, mas que separará o que vai
se manifestar daquilo que continuará Imanifestado, que, em última análise, é o próprio Eterno. Os
Iniciados chamam esta "cerca cósmica" de Ponto Laya, Fímbria Manifestativa, Hiraniagarba,
Ovo Cósmico, etc. Nos primórdios da criação do novo Universo, esta Fímbria que delimita o
Manifestado do Imanifestado, não alterará o que está dentro do que está fora da "cerca" ou do
Ponto Laya.
Tanto o que está "dentro" como o que está "fora" do Ovo de Brahmâ, da esfera, é
constituído de Substância Primordial ainda virgem, ou seja, indiferenciada, assim sendo, ainda, se
encontra em estado de Caos Primordial. Embora, inicialmente, não haja nenhum trabalho
realizado, nenhuma diferenciação, aquela parcela do Eterno já limitada dentro do Ponto Laya traz
em si, contudo, o Germe da Criação. A medida que a "Substância" já circunscrita for sendo
trabalhada, irá trazendo à existência os Sete Planos Cósmicos, que serão elaborados a partir da
matéria prima original. Oportunamente estudaremos o tema com mais detalhes.
No terceiro símbolo, vemos um círculo dividido ao meio por uma linha equatorial que,
também, encerra um profundo conteúdo iniciático. Essa linha imaginária expressa a idéia da
primeira polarização, ou seja, Espírito e Matéria, ou melhor dito, aquilo que com o processo
evolutivo se transformará em Espírito e Matéria. Tanto o Espírito como a Matéria não passariam
46
de simples abstrações sem a complementação mútua. O Espírito precisará sempre de um veículo
para se manifestar, veículo que só a Matéria
pode proporcionar. A Matéria, por sua vez, sem ser animada pelo Espírito, morre e volta ao
estado caótico primitivo. Nessa fase da evolução o que está "dentro" do Ponto Laya já se
apresenta transformado em relação ao que está "fora" e que continua virgem. O que não acontecia
quando só o ponto aparecia no seio do círculo. Essa polarização germinal é designada pelos
hindus de Purusha (espírito) e Prakriti.(matéria).
No quarto símbolo vemos um círculo tendo no seu interior uma cruz, Nessa fase da
evolução é quando o trabalho evolucional está em pleno desenvolvimento. A Substância
Primordial Primitiva, já passou pelas sete diferenciações fundamentais que deram origem aos
Sete Planos Cósmicos e respectivos Sub-Planos, as Hierarquias em plenas funções na criação dos
Reinos, bem assim como as Rondas, Cadeias, e Sistemas fluindo de acordo com a programação
do Logos Criador.
OS TRÊS LOGOS
O Sol que nós vemos não é o Sol Oculto que, como vimos é de natureza Espiritual.
Segundo H.P.B. um Sol de essência puramente intelectual transcendente. Os Sois visíveis são
apenas reflexos do "Astro Zero" que deu origem ao nome Zoroastro. Segundo se pode deduzir,
existem, filosoficamente falando, Três Sois: O que nos ilumina materialmente, que não passa de
um conglomerado eletromagnético: existe um outro Sol de Natureza astral, muito pouco
comentado e finalmente o Verdadeiro Sol Oculto de natureza transcendental, que é o Sol Oculto
donde tudo promana.
Um Adepto falando a respeito disse: "Se alguém te disser que viu o Sol, rí-te dele".
O Sol Oculto, ou Logos Único, se apresenta com três aspectos manifestativos a saber:
Vontade
Existem três Logoi. Porém, o que existe não são três Logoi, mas sim três aspectos
diferentes do Logos Único. Na linguagem exotérica religiosa se diz:
É a Santíssima Trindade das religiões profanas. Essa Essência Una para se manifestar
polariza-se em espírito e matéria. Assim, o que era um se transforma em três.
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Verbo
O Logos está sempre num processo contínuo de criação. Sua Magna Obra foi coisas vieram
à existência. Primeiro sutilmente para finalmente tomarem forma material. A grande dificuldade
é que nem sempre a matéria grosseira, devido às suas próprias características, se molda ao que foi
idealizado. O projeto arquetipal é sempre perfeito, porém, a sua execução nem sempre
corresponde aos propósitos divinos. Isto também ocorre no mundo humano.
Os objetivos expressos pelo "Verbo Divino" refletem na Matéria Virgem (Virgem Mãe, a
Natureza). Assim, começam a vir à vida os Planos da Natureza com suas múltiplas formas e
habitantes, desde os Devas aos homens e as demais formas de vida. Nestas formas o Logos verte
perpetuamente Sua Energia. Sendo este seu "Supremo Sacrifício" a fim de que tudo ocorra bem e
o Grande Projeto seja realizado até as últimas consequências.
O Logos manifestado
O Logos Criador é o centro donde promana tudo o que se manifesta no Universo. Ele é a
própria "LEI" que regula todas as formas de manifestação. Está sediado no 4º Plano Cósmico, o
Búdico. É o Plano também chamado da Ideação Cósmica ou Plano dos Arquétipos. É ali que está
registrado tudo que foi programado em termos de realizações nas Cadeias e Sistemas. Graças a
esse fenômeno é que os grandes videntes iluminados vislumbram o presente, passado e futuro.
Pouquíssimas pessoas têm acesso ao Akasha Divino, formidável fonte de inspiração.
Simbolismo do Pelicano
Os Iniciados usam a linguagem simbólica e mitológica para expressar certas verdades
transcendentais. Às vezes, os símbolos revelam mais do que as palavras, têm a virtude de
transmitir determinados conceitos sem deturpar seus fundamentos de maneira a não poderem ser
afetados pelo tempo, modismos nem inovações possuem um caráter de
Eternidade. O "Simbolismo Iniciático" apela mais para o Mental Abstrato das criaturas, o
que abre um leque de interpretações muito amplo.
Quando a programação foge dos altos objetivos traçados pela "Lei Divina", correções são
efetuadas, as vezes de forma dolorosa, gerando as grandes catástrofes que periodicamente
assolam a Humanidade. Estes desvios acontecem em virtude do livre arbítrio que foi concedido
aos homens em determinada etapa de sua evolução. O livre arbítrio foi um bendito privilégio,
mas, quando mal empregado, pode transformar-se numa maldição, como aconteceu na
esplendorosa Atlântida, fato que pode se repetir atualmente na nossa civilização Ariana.
Capítulo XVI
48
Os Quatro Planos da Manifestação
Quatro são os Planos que servem de palco para nossa evolução. Seguem-se suas respectivas
características:
4º Plano Búdico:
3º Plano Mental:
2º Plano Astral:
Plano que serve de molde psíquico às idéias do Logos. Fonte das energias que
vitalizam as formas com os princípios da sensibilidade e com emoções, dando vida expansiva às
formas materiais.
1º Plano - Físico:
Capítulo XVII
Shaktis
poderes
49
6ª ) Krya-Shakti – O poder da criação concreto, realização dos ideais
Capítulo XVIII
Hierarquias
Das quatro Hierarquias Rúpicas, a mais antiga e elevada é a dos Assuras que, durante
eternidades, evoluiu na 1ª Cadeia do 1º Sistema Planetário. Nessa longínqua Era, a substância
Mental era a mais grosseira, pois a Matéria astral e muito menos a Matéria Física, ainda, não
estavam em cogitação. Portanto, o próprio Globo onde se operava a evolução era constituído da
sutil substância Mental.
Todas as Hierarquias contribuíram como Seres Criadores que são, com parcelas de seus
valores intrínsecos na formação da Humanidade no atual momento. Abaixo, damos uma síntese
do trabalho feito pelas Hierarquias:
.
50
Ordem de Manifestação das Hierarquias
4º Sistema - Neste Sistema, o Eterno, usando o poder de Sua Vontade para se manifestar
nos planos mais densos da Criação, criou as formas mais materiais relativas às condições do
Sistema em formação. Assim, foram se objetivando as Hierarquias Criadoras, na seguinte
ordem:
Cadeia de Saturno
Como as demais Hierarquias, os Assuras possuem três categorias:
Os Assuras pertencem a uma Hierarquia que possui três categorias, sendo que a terceira
categoria Assúrica é constituída de seres angelicais, os Devas, que por sua vez têm uma
subdivisão especializada em modelar os Corpos Vitais dos seres que vão encarnar e o fazem
obedecendo a um modelo racial arquetípico de acordo com a Vontade Divina.
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Diz a Doutrina Secreta: "É que todo o Cosmo surgiu do Pensamento Divino. Este
Pensamento impregna a Matéria, que é coeterna com a Realidade Única; e tudo que vive e
respira é produto das emanações do Uno Imutável, Para-Brahmâ - Mula-Prakriti, a Raiz
Eterna."
Os componentes da Hierarquia dos Assuras que presidiu a 1º Cadeia são os mais antigos e
experientes Seres do nosso 4º Sistema Planetário de Evolução. Em virtude disso, constituem-se
nos mais graduados Iniciados e estão além dos conhecimentos humanos. Na Ideação Cósmica
tudo está certo, não pode haver falhas e muito menos erros. Se no sentido essencial tudo está
consoante os desígnios da Lei, entretanto, no que diz a execução nem sempre as coisas correm
como deveria, pois nos mundos mais grosseiros as dificuldades são imensas. Contudo, ganha-se,
em compensação, mais experiências, o que dá uma dimensão mais universal do conhecimento em
todos segumentos da criação.Na Cadeia dos Assuras são denominados de "Experiência de
Saturno" , daí se dizer que o Planeta Saturno é o que corresponde à 1ª Cadeia do 1º Sistema
Planetário. Os Assuras alcançaram no final de sua evolução o mais elevado estado de
consciência, tendo como veículo mais denso o Mental. Eram dirigidos pelo Logos Planetário do
seu Sistema. Os Logos Planetários, quando em atividade no 3º Trono, são denominados,
também, de Kumaras, pois estão em função de criar Mundos ou Humanidades. Porém, quando
em função puramente espiritual, no 2º Trono, recebem a elevada designação de Maharajas. A
Cadeia de Saturno é, também, chamada de Corpo de Brahmâ e os Assuras de "Filhos do Hálito de
Brahmâ ", segundo os hindus.
A Cadeia de Saturno, por sua vez, deu origem a 2ª Cadeia chamada, também, de "Cadeia do
Crepúsculo de Brahmâ ", onde se formou a Hierarquia dos Agnswattas, chamada de "Filhos do
fogo" ou de "Agni", tendo como dirigente outro Logos Planetário.
Cadeia Lunar
No 3º Sistema Planetário, também chamado de "Cadeia Lunar", formou-se a Hierarquia
dos Barishads. As outras duas Hierarquias anteriores continuaram enriquecendo sua evolução
com novas experiências na Cadeia dos Barishads.
Cadeia Terrestre
Como já foi dito, os que não se realizam no seu respectivo Ciclo Evolucional continuam
sua jornada em etapas posteriores. Os que se atrasarem na formação da Hierarquia respectiva,
encarnam-se em primeiro lugar para aperfeiçoar a matéria grosseira da Cadeia ou Sistema
seguinte, a fim de que as expressões mais elevadas, no devido tempo, tenham veículos adequados
para se manifestarem. Assim sendo, o resultado do trabalho realizado no Ciclo Lunar
desembocou no nosso 4º Sistema Terrestre, que está servindo de palco para a formação da 4ª
Hierarquia Jiva. Os "Jivas", para poderem atuar, precisavam de um veículo adequado às
condições da Terra. Os Barishads, usando o poder Mental, ou da Yoga, deram aos Jivas o
"Duplo-Etérico" para formação da 1ª Raça Mãe. Em virtude desse fenômeno é que os seres dessa
Raça são chamados de "Nascidos do Mental" . Mais adiante a Hierarquia dos Agnswattas deu
aos Jivas o mental-emocional ou Kama-Manas, enquanto a Terra, finalmente, proporcionou o
Físico Denso à nova Hierarquia em formação.
Hierarquia dos Assuras
Os Assuras deram ao homem os elementos básicos para se atingir essa consciência, porquanto, de
acordo com a Lei, o egoísmo tem de transmutar-se, mais cedo ou mais tarde, em altruismo. Deu,
pois, os elementos para salvação ou ruína. O Dirigente Supremo dos Assuras assegurou que não
52
tinha arrependimento do que fez, pois se deixasse a evolução correr por conta da inércia natural
do Jiva, a mesma se arrastaria por idades sem contas.
Antes dos Assuras intervirem na evolução humana, a consciência da massa era coletiva,
aproximando-se bastante da consciência grupal dos animais. A individualização quebrou esta
inércia e a falta de responsabilidade individual. A finalidade espiritual da egoidade é permitir ao
Jiva, logo que consiga sobrepujar seu modo de ser egoísta e gerador de carma, transformar-se em
altruista, que o levará a despertar a Vontade como princípio Cósmico, e por esse modo, alcançar
um estado de consciência superior.
Mentalidade concreta - Kama Manas - aos Homens até então destituídos desses Princípios
nos planos inferiores da matéria. Proporcionaram a emoção e o raciocínio e, portanto, pela
sublimação da Mente Concreta, a possibilidade de alcançar a Mente Abstrata e, pela sublimação
dos instintos, a possibilidade de transformar o amor passional em Amor Universal (Budhy).
Acentuemos que os Agnswattas, na atual 4ª Cadeia, desenvolveu o Princípio Búdhico como
estado de consciência interior.
Esta Hierarquia está relacionada com a 2ª Cadeia. O Sol é o Astro que preside esta
Hierarquia. Ela está ligada a "Tejas", Fogo, Inteligência Superior. Reflete no Mundo das Formas
a Hierarquia Arrúpica dos "Leões de Fogo". Estando sob a égide do Maha-Raja "Virudaka".
que existe na Natureza. Assim, enganam-se os que pretendem que a Natureza seja apenas
uma força cega, e que se pode fazer dela o que se queira sem que se tenha de responder pelas
agressões que lhe são impostas. A essa Macro-Hierarquia é que se deve todos os tipos de gente
de que à Humanidade está composta e classificada. Mesmo porque, a Humanidade, em última
53
estância, como um todo, não deixa de ser uma expressão materializada, embora imperfeita,
daquelas Excelsas Consciências Cósmicas.
O termo Jiva, em sentido amplo, significa: "Onda de Vida", é aquele que está passando
pela etapa humana cujo princípio mais inferior é o corpo físico e desenvolvendo princípio do
mental Concreto que, por determinismo da Ideação Cósmica, terá que se tornar de Vida-Energia
chamada de Jiva a Vida Consciência. Genericamente, chama-se de "Jiva" o influxo de energia
inconsciente que, através do processo evolutivo, se torna, pouco a pouco, consciente de sua
natureza Divina. Segundo ensina a Sabedoria das Idades, coube por Lei Divina, às
Hierarquias Arrúpicas, ou informais, despertar através das idades na consciência dos Jivas
partículas de "Vida Energia" os Princípios Interiores que os transformarão em centelhas de
"Vida-Consciência".
Para que o Jiva pudesse ter um contato consciente com os Planos Formais do Universo,
necessário se tornou dotá-lo de veículos adequados aos Planos onde se manifestou e viveu.
Decorre daí o trabalho desenvolvido pelas três Hierarquias Rúpicas conhecidas pelos nomes de
Assuras, Agnswattas e Barishads.
Segundo informa a Ciência Sagrada, os frutos colhidos na Cadeia dos Assuras são
denominados de "Experiência de Saturno" , daí se dizer que o Planeta Saturno é o que
corresponde à 1ª Cadeia do 1º Sistema Planetário. Os Assuras alcançaram no final de sua
evolução o mais elevado estado de consciência, tendo como veículo mais denso o Mental. Eram
dirigidos pelo Logos Planetário do seu Sistema. Os Logos Planetários, quando em atividade no
3º Trono, são denominados, também, de Kumaras, pois estão em função de criar Mundos ou
Humanidades. Porém, quando em função puramente espiritual, no 2º Trono, recebem a elevada
designação de Maharajas. A Cadeia de Saturno é, também, chamada de Corpo de Brahmâ e os
Assuras de "Filhos do Hálito de Brahmâ ", segundo os hindus.
A Cadeia de Saturno, por sua vez, deu origem a 2ª Cadeia chamada, também, de "Cadeia do
Crepúsculo de Brahmâ ", onde se formou a Hierarquia dos Agnswattas, chamada de "Filhos do
fogo" ou de "Agni", tendo como dirigente outro Logos Planetário.
O Mistério da Esfinge
Segundo ensina a Doutrina Sagrada, a Esfinge traz consigo os 4 símbolos: O Leão, a Águia,
o Touro e a Face Angélica... Expressões das quatro Hierarquias Criadoras.
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Águia - Assuras representada pelas asas Elemento Ar - Cadeia de Saturno
Anjo - Jiva representado pela Face humana Elemento Terra - Cadeia Terrestre
Capítulo XIX
O Logos Criador
Sete Grandes Planos cada um dos Sete com Sete Sub-Planos
O Plano Físico
1º Cadeia deu origem a 2º Cadeia e esta, por sua vez, gerou a 3º Cadeia, assim por diante.
Da mesma forma que um Sistema dá origem a outro Sistema que lhe sucede.Compreende uma
parte visível, constituída pela matéria física nos seus 3 estados: sólido, líquido e gasoso. E, uma
parte invisível, constituído de matéria nos quatro estados etéricos.
Freqüentemente chamado Kamaloka (lugar dos desejos), é constituído por sete regiões ou
subplanos.
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Todos os Logos Cósmicos projetam um número desconhecido de Sistemas Solares, que por
sua vez são dirigidos por um Logos Solar, também denominados Logos Criador, Oitavo do
Futuro, etc.
Todos os Logos Solares, por sua vez, projeta Sete Sistemas Planetários, que ficam sob a
égide dos Logos Planetários. Sistemas, como já sabemos que são constituídos por 7 Cadeias.
Sendo que cada Cadeia é formada por 7 Globos ou Planetas. Cada Planeta é dirigido por um
Kumara ou Espírito Planetário.
Resumindo temos:
Logos Único
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Sirius é um Logos Solar
Quanto ao nosso Sistema Solar, sabemos que gravita em torno de Sirius, que é um
Logos Solar, presentemente numa etapa superior de sua evolução. Em verdade, os Logos
Solares evoluem de maneira análoga aos nossos Sistemas Planetários, embora em Planos
Cósmicos diversos.
Sirius é um Logos Solar de natureza superior, que dirige um Sistema de Logos Solar
um número "n" de sois menores. Por outro lado, Sirius faz parte de um grupo de sóis de
natureza idêntica à sua, que gravita em redor de um Sol mais evoluído, embora situado no
mesmo Plano Astral. Ao conjunto desses Sistemas de sóis é que chamamos uma Galáxia,
no sentido de uma multidão de constelações visíveis através do véu da matéria cósmica
física
Oitavo Sistema
Os sete Originais como são sete Sóis girando em torno do Sol Central, Formam o Oitavo
Sistema, que é a origem de todo o Universo manifestado. Os sete Originais se fazem presente no
2º Trono, também chamado de Trono da Mãe Divina, ou da grande Mayá, através dos sete
Ishwaras.
Diz a Tradição Secreta que o 2º Trono é chamado de a Grande Mayá porque separa o Filho
do Pai, sendo que o Filho é o Mundo onde se processa a evolução humana, também designada
por Terceiro Trono. O Pai é o Mundo Espiritual, conhecido também por Primeiro Trono.
Esquematizando temos:
Azul
Vermelho
1º Trono
Neste Trono ainda não existe vida isolada, é muito difícil, com nossa consciência focada no
Mental Concreto, concebermos como é a vida no Mundo Espiritual. Os Iluminados deixam
transparecer que o que existe é um conglomerado de vidas palpitantes, como se fossem germes
num caldo de cultura.
O 2º Trono
È um centro distribuidor de energias Cósmicas para o Mundo físico do 3º Trono. É de lá
que procedem os Seres Celestiais. É onde se processa a transformação da consciência unificada
em consciências múltiplas menores. A raiz dos Avataras e dos Kumaras está no 2º Tronoé
simbolizado de duas maneiras:
57
O Triângulo de vértice para cima representa os Planetários e seus mistérios;
Uma das mais preciosas revelações do Ciclo informa que as energias espirituais
provenientes dos Mundos Celestes são liberadas para o Mundo inferior ou material, obedecendo a
rígidos controles consoantes a cada Cadeia, Plano, Globo etc. Este fato está configurado
simbolicamente por uma Balança que determina a quantidade de Energias Epirituais Sátwica ou
Rajásica liberadas para serem usadas no 3º Trono.
3º Trono
O 3º Trono é o Plano mais denso do Universo, onde a evolução se processa com mais
dificuldade. É onde as Hierarquia Divinas enfrentam sérios problemas para plasmarem na matéria
os ideais do Logos.
Por ser um Plano mais denso, as consciências ficam inibidas e limitadas pelas condições
que a matéria grosseira impõe.
58
Logos Único
Maha Ishwara
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º
Luzeiro Luzeiro Luzeiro Luzeiro Luzeiro Luzeiro Luzeiro
Como sabemos, cada Sistema Planetário é formado por uma série de 7 Cadeias. Cada
Cadeia, por sua vez, é dirigida por um Planetário de Cadeia (Kumaras), projeção do Planetário
Primordial do respectivo Sistema Planetário de que a Cadeia faz parte. São os planetários em
várias funções, desdobrados. Orientam as civilizações, as Humanidades, em vários Planos.
Cada Cadeia é constituída por 7 Globos, que são dirigidos espiritualmente por 7 Espíritos
Planetários, que não deixam de ser projeções dos Planetários. Em suma, toda manifestação não
deixa de ser uma projeção de algo que está mais acima, até se chegar ao Logos Único que é a
origem de tudo que existe manifestado.
59
Cada Dhyani Budha em 7 Raios.
Os Planetas e os Planetários
1º Planetário - está relacionado ao Planeta Saturno;
Necessário se faz um exame mais cuidadoso sobre um assunto tão profundo quanto
polêmico. Sabemos que o 5º, 6º e 7º Sistemas Planetários ainda não existem como realização.
Então como podem vir Seres desses Sistemas inexistentes? Se tal acontece é em virtude que tais
Sistemas são inexistentes apenas no 3º Trono, mas existem nos Mundos Superiores do 2º Trono.
Feita a ressalva, podemos prosseguir nos estudos sem corrermos o risco de cairmos em
contradição. O eminente sábio Sebastião Vieira Vidal informa a respeito do tema o que se segue,
num de seus trabalhos:
Sol Negro
60
"Em cada Sistema orgânico do grande Cosmos, o Sol em atividade ocupa um dos
focos de uma elipse, na qual se movem e giram os planetas desse mesmo Sol. O outro polo
da elipse é ocupado pelo conglomerado de matéria em estado fluídico ou etérico; é o Sol
Negro de cada Sistema, destinado a iluminar-se com o seu novo grupo de planetas,
atualmente também etéricos, quando o Sol Branco de todo se extinguir. Desse modo,
realiza-se em cada Sistema o equilíbrio perfeito que impede a ruptura do equilíbrio geral, a
que aludimos, por isso mesmo exigindo dos seres humanos, equilíbrio, que, uma vez
atingido, significa o resgate final de suas dívidas como habitante da Terra.
Em cada Órgão-Sol há duas secções, uma de sono (Pralaya) e outra em atividade
(Manuântara); uma desperta, enquanto outra dorme por períodos tão longos que equivalem
a verdadeiras eternidades. A Lei é igual para todos os planetas. Quando o Sol Negro se
ilumina, recolhe os elementos não ainda totalmente evoluídos do Sol Branco, do qual
portanto ele depende, e conduz a termo sua evolução"
Capítulo XX
2º Sistema Planetário - Este Sistema evoluiu sob a égide do 2º Luzeiro. Foi o responsável
pela criação do Reino Vegetal, cujo Budha-síntese chama-se Mag-Zin-Muni, Foi o 2º Luzeiro
que se transformou em Maha-Raja com o precioso nome de Virudaka. É o Senhor do ponto
Cardeal Sul.
Sendo que o 4º Imperador Celeste é o Maha-Raja Vasvarana, que preside o quarto Ponto
Cardeal o Oeste.
Sintetizando temos:
Buda: Ag-Zim-Muni
Maharaja: Dritarastra
Buda Mag-Zim-Muni
Maharaja: Virudaka
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Buda: Tur-Zim-Muni
Maharaja: Virupaksha
Buda: Rabi-Muni
Maharaja: Vasvarana
Ao finalizar seu período de atividade, nosso Sistema Solar terá gerado ao todo 49 Sóis, ou
Mundos. Considerando as 49 Cadeias que formam os 7 Sistemas Planetários. Cada um desses
Sóis terá formado também sua Hierarquia composta de seres vitoriosos.
Velada pelo cascão lunar que vemos no céu, há uma verdadeira Lua que nós não
percebemos, mas que influi no próprio movimento lunar.
Os iniciados hindus falam em quatro Mundos Sagrados, verdadeiros Globos que eles
consideram santos. Veneram esses Planetas já aprimorados que sintetizam as Cadeias do nosso
Sistema Planetário, e que no final do nosso Sistema Solar serão 49, como já vimos.
62
Um conjunto de Sete Sistemas Planetários forma, tecnicamente, um Sistema Solar, cujo número
nunca foi revelado, se é que se tem um número fixo. Segundo as fontes mais fidedignas, estes Centros de
Vida, são chamados de "Seteiras ou Ilhas espalhadas no Oceano Sem Praias". Comenta-se que estão
isolados um dos outros e que talvez nem as mais altas consciências Cósmicas do nosso Sistema tenham
acesso a estes Universos envoltos nos mais profundo dos mistérios. Nesta fase de nossos estudos
examinaremos apenas aquilo que se relaciona com o Nosso Sistema Solar. O que implica
também no aprofundamento nos mistérios do Logos Criador e dos Logos Planetários, consoante
as mais primorosas Revelações dadas no atual Ciclo. Estamos iniciando o nosso segundo
"Caderno", no qual abordaremos o tema Cosmogênese sob outro aspecto. Ou seja, os diversos
ciclos em que é repartida a evolução Cósmica. Veremos com mais detalhes o significado do que
vem a ser um Sistema Solar, um Sistema Planetário e a diferença que existe entre uma coisa e
outra. É comum supor-se que são a mesma coisa. Estudaremos detalhadamente o que vem ser
uma Cadeia Planetária, que também é confundida com um Sistema Planetário. Veremos também
o que vem a ser Globos, Rondas, Logos, etc.
Procuraremos seguir uma seqüência didática, no complexo quadro que o tema encerra. São
dados obtidos ao longo de muitos anos de pesquisas nas mais diversas fontes do esoterismo
Universal.
Como já vimos, existe uma energia Cósmica inteligente que é utilizada conscientemente
pelo Logos para realizar sua titânica Obra. Os Iniciados chamam a esta energia de "Fohat".
Quando um Globo ou Planeta, seja sólido ou não, cessa sua vida útil, continua ainda existindo por
um certo tempo, tal como acontece a um ser humano morto. Quando isso ocorre, sua Essência é
retirada. É Fohat quem realiza esta tarefa de transferir os Princípios ou a Essência do Planeta que
morre, para outro que emerge para a vida. Quando cessa a vida de um Planeta, sua Essência é
transferida para um Ponto Laya, ou de repouso. A matéria do corpo celeste morto se desfaz
lentamente e seus resíduos retornam à sua fonte original, contudo um tanto transformados pela
ação da experiência a que foi submetido em seu período de atividade.
Devido ao fato apontado acima, muitos acreditam que a matéria seja indestrutível e eterna.
Contudo os Iniciados afirmam que o que é permanente é a raiz da matéria, ou seja, Mula-Prakriti,
essência da matéria, ou mais precisamente, o que é perene é a Substância Primordial, donde todas
as formas derivam, como já vimos no 1º "Caderno". O exemplo mais patente desse fato Cósmico
ocorre com nosso satélite, a Lua. Ela apenas está morta em sua "Essência Espiritual", expressa
pelas suas Hierarquias que se transferiram para a 4ª Cadeia Terrestre, como veremos em detalhes
futuramente.
"Supõe-se que a Lua seja um astro morto, esgotado, mas isso não passa de uma
hipótese. A Lua está morta apenas no que respeita aos seus Princípios Internos, isto é,
psíquica e espiritualmente. Fisicamente assemelha-se a um corpo paralisado pela metade.
A ela faz referência o Ocultismo como Mãe Insana, a grande Lunática Sideral.
Abaixo damos o esquema evolucional nas suas sete etapas do nosso Sistema Solar, que é
constituído, como sabemos, por sete
Capítulo XXI
1º Sistema Planetário
Neste Sistema, segundo a programação Cósmica, houve uma realização que culminou na
formação do Reino Mineral completamente acabado como já vimos. No Sistema foi formada uma
cúpula e um corpo hierárquico constituído por pedras de imenso valor espiritual. São as
chamadas Pedras Sagradas, constituem os Totens desse reino. Possuem vibrações especiais, ou
melhor, sua voz. Graças a este fato é que o Planetário da Ronda pôde falar com estas Pedras e ser
correspondido. O fenômeno se verifica em termos de vibrações, evidentemente.
O Sistema formou seu Ishwara ou Luzeiro, chamado também, nas verdadeiras Escolas
Iniciáticas, de 1º Rei Celeste ou 1º Maha-Raja. Reside na sua santa morada do Segundo Trono.
Possui sua corte de Dhyanis, bem assim como seu Buda venerado com o precioso nome de Ag-
Zim-Muni.
As tradições mais sagradas ensinam que os túmulos dos Excelsos Adormecidos são de
granito que têm a alta distinção de serem também considerados como Pedras Sagradas.
Aquele segmento do Reino Mineral que não logrou realizar-se no quadro do Sistema,
segundo as exigências da Lei Divina, passou para o 2º Sistema como restos cármicos , onde
poderão realizar-se, porém como vegetal, uma vez que o Reino Mineral se completou no 1º
Sistema Planetário. A Justiça Divina sempre dá oportunidade a todos.
Segundo as Regras que presidem a evolução, sempre é realizado um grande Julgamento
Universal em todo final de Ciclo, a fim de que haja uma justa seleção. Este fato Cósmico é
simbolizado pela Balança que é empunhada pelas mãos do Manu, que é a expressão do próprio
Eterno.
2º Sistema Planetário
Nesta segunda etapa do nosso Sistema Solar foi elaborado o 2º Reino, o Vegetal. Como
nos demais reino também se formou uma elite Vegetal, constituída pelos Chohans Vegetais, uma
corte de vegetais considerados sagrados nas Tradições Secretas, as Árvores Sagradas, Árvore de
Zaitânia. Bem assim como formou-se o Buda Vegetal, chamado de Mag-Zim-Muni. Como
síntese espiritual temos o Segundo Ishwara, ou 2º Rei Celeste, denominado entre os iniciados
como sendo o 2º Maha-Raja. Houve também, como não podia deixar de ser, um grande
Julgamento Universal, com o objetivo de selecionar as espécies vencedoras das que ainda
continuariam como restos ármicos no Sistema futuro. Os retardatários passaram para o futuro
como resíduos, podendo, contudo, realizar-se nessa nova etapa de sua evolução. As mais
atrasadas espécies são consideradas até hoje como plantas ou árvores vampiras, usadas para
prática de magia negra. As melhores aquinhoadas são as curativas e as mais evoluídas são
aquelas mais delicadas e sensíveis, que dão flores e produzem perfume, o que não deixa de ser
uma privilegiada aura perfumada.
3º Sistema Planetário
Nesta terceira fase da evolução foi criado o Reino Animal, que também gerou sua
Hierarquia dirigente, com seus Dhyanis e respectiva corte de animais sagrados. O reino está
sintetizado por seu Buda, que ostenta o venerável nome de Tur-Zim-Muni. Como memória
ancestral do fato, muitos povos antigos e mesmos alguns contemporâneos, cultuam os Totens
Animais considerados como sagrados, erigindo até Templos para tal fim. Mas a Sabedoria
Sagrada considera como animais sagrados somente aqueles que lograram atingir alto
desenvolvimento hierárquico dentro de seu Sistema, ou seja o terceiro. Assim como nem todo
homem é um hierarca divino, com os demais reinos as regras são as mesmas. No antigo Egito os
animais considerados sagrados eram consagrados ritualisticamente nos santuários, o mesmo
64
acontecendo na Babilônia e na Índia, onde a tradição prevalece até os dias de hoje.O Terceiro
Sistema Planetário formou também seu 3º Ishwara ou Luzeiro, que é o Venerável Terceiro Maha-
Raja, ou Rei Celeste Virupaksha. Como resíduos temos aí os inúmeros animais nos mais variados
estágios evolucionais. Geralmente os restos cármicos, como se fosse um holocausto, servem de
alimentação para os reinos que lhes sucedem. O vegetal se alimenta do mineral; o animal se
alimenta do vegetal; o homem se alimenta dos demais reinos que lhes antecederam. Por este
processo doloroso e atritante os reinos sacrificados são ajudados a evoluírem. As partículas,
minerais, vegetais e animais, ao passarem a constituir o corpo do homem, por indução vibratória
Monádica são altamente beneficiadas. A Lei é a mesma para todos os reinos. O homem para
evoluir também é atritado e sofre, a não ser quando sua evolução se processa através da
Conscientização ou iniciação, quando, então, evoluirá não mais à custa de atritos, mas com
sacrifícios e abnegação por vontade própria independente de imposições cármicas.
A Hierarquia em evolução, contudo, ainda não possuia o cabedal suficiente e não possuia
uma estrutura Cérebro-Espinhal suficientemente preparada para responder a tão altas vibrações
oriundas do 5º Plano Cósmico, do qual o Grande Senhor da Luz era a legítima expressão. Em
virtude do fato, houve uma queda de nível, uma turbulência Cósmica, que resultou numa
distorção do Planejamento Divino, que ficou configurada na História Oculta, como a "Queda dos
Anjos", e do seu Dirigente máximo.
Vigilantes Silenciosos
Constitui uma Lei Cósmica estabelecida, que todos os Sistemas Evolucionais, além de ter
seu próprio Planetário titular dirigente, também atua um outro Ser, que será o Dirigente do
Sistema que se seguirá. Sua missão é a de montar guarda, discretamente, ao Sistema que está em
atividade, contudo, sem interferir, apenas como um guardião. Esses excelsos Seres Guardiões são
conhecidos na literatura de alta Iniciação por "Vigilantes Silenciosos".
Solidificação da Terra
Em cada fase por que passou o Globo Terra, o homem teve que se adaptar as condições
ambientais. A Primeira Raça Adâmica foi tão etérica e sutil quanto a nossa é material densa.
Dizem as Escrituras Ocultas, que aquela Raça Primordial ocupou um Globo ainda em estado não
de todo material, assim, seus corpos tinham que ser, forçosamente, afins as condições externas
existentes. A Primeira Raça não precisava, seguramente, de gases puros para respirar e viver
como nós. Tal só aconteceu a partir dos últimos 18.000.000 de anos, quando surgiram na Face da
Terra os primeiros homens físicos.
Dizem as Revelações arcáicas que no início de cada "Kalpa" ou Ronda, a Terra volta a
nascer para uma nova vida, sempre diferente em relação as fases anteriores, obedecendo, aliás, a
Lei da evolução. As "Estâncias de Dzian" num de seus comentários descreve o início das coisas
com as seguintes palavras:
65
"Assim como o Jiva Humano (a Mônada), ao passar para uma nova matriz,
retoma outro corpo, assim também sucede como Jiva da Terra: em cada Ronda ele se
reveste de um invólucro mais perfeito e mais sólido, ao surgir, uma vez mais, na matriz do
espaço para a objetividade".
Este processo de renascimento é, naturalmente, acompanhado pelas dores do novo
nascimento que se manifestam em forma de convulsões geológicas, e outras formas
violentas de transformações a fim de que se possa passar do invisível, ou do sutil, para o
visível ou material. Daí a razão da tremenda modificação por que passou a superfície da
Terra antes de se configurar como um Globo sólido e que, até certa medida, ainda ocorre
até os dias de hoje, pois o nosso Globo ainda não terminou o processo de sua formação
CapítuloXXII –
Cadeias, constituída, como todas as outras Cadeias, por uma série de 7 Globos.
Embora se fale em Globos, o que existia na realidade eram vórtices luminosos
mergulhados num oceano de luz, quase não se distinguindo as formas desses centros
energéticos, a não ser imensos focos de luz. A vida se manifestava como um pulsar, num
aumentar e diminuir de luz. As Rondas se sucediam como se fossem ondas de luz em
movimento perpétuo e não como acontece atualmente em nossa Cadeia. Como ainda não
existiam as formas definidas, tudo era instável. Era como tudo fosse uma abstração, uma
forma pensamento. Daí se dizer que os Seres da 1ª Cadeia saíram da Mente de Brahmâ,
segundo afirmam as Tradições da antiga Índia. É como se tudo fosse formado por
pensamentos.
Como se tratava da primeira experiência do 4º Sistema, a 1ª Cadeia foi de enorme duração.
A vida tinha o caráter dum paraíso surrealista. Como num caleidoscópio, as paisagens formadas
pelos campos, montanhas, lagos etc. se moviam e se transformavam
como se fossem formadas por nuvens. Tal acontecia em virtude da matéria que formava o
Globo ser predominantemente de Substância Búdhica. O fenômeno era devido à inexistência de
níveis mais densos da matéria, tais como a astral, mental e a física.
4º Sistema Planetário
Nesta fase da evolução foi criado o Reino Hominal. Trata-se de um reino ainda em
formação, tanto é assim que o Buda Humano, que leva o venerável nome de Rabi-Muni ainda
não está completo, o que só acontecerá no fim do 4º Sistema.
"\A Terra apareceu com seis irmãs" e segundo os Vedas "há três Terras correspondentes a
três céus", sendo que a nossa Terra Física, ou seja, o 4º Globo de nossa Cadeia, é chamada de
Bhumi.
Entenda-se que as Três Terras a que os Vedas fazem referência correspondem aos três
Globos do arco descendente de nossa Cadeia, enquanto os três Céus correspondem aos Três
Globos do arco ascendente. São Globos nos mais diversos graus de densidades, em outras
palavras, onde a Substância Primordial se apresenta em diversos aspectos de diferenciação.
66
Através dos três primeiros Globos da Cadeia nós descemos no sentido da materialização e
pelos três Globos de ascensão nós nos desmaterializamos, ou espiritualizamos. O 4º Globo, o
inferior, é onde a materialização atinge o máximo de densidade, também, é nele que inicia o
caminho da desmaterialização. Este 4º Globo é a nossa Terra. É o ponto axial, que contém
potencialmente os valores espirituais e materiais. Os sete Globos de uma Cadeia são designados
pelas letras: A, B, C, D, E, F e G.
O início de uma Cadeia está relacionado com o fim da Cadeia antecedente. Assim quando
começou a ser construída a nossa 4ª Cadeia, a Cadeia Lunar entrou em desagregação. A nova
Cadeia começa a ser organizada antes que a anterior desapareça totalmente, afim de poder abrigar
os que farão o transbordo do velho para o novo mundo. O Globo " A " da nossa Cadeia
principiou a formar-se quando o Globo " A " da Cadeia Lunar estava já em processo de
desagregação, em virtude da 7ª Ronda ter cumprido o seu papel no referido Globo.
O Globo Terra, embora aparentemente seja um só, forma uma Cadeia, que é o encadeamento de um
grupo de 7 Globos. A Terra é o 4º Globo da Cadeia e é representada pela letra "D" do esquema.
Como vemos, a Terra faz parte de um conjunto de 7 Globos, onde a matéria atingiu o máximo de
densidade, sendo portanto um Globo físico, enquantos os demais globos da Cadeia são
constituídos de matéria mais sutil.
Nossa Cadeia, por sua vez, faz parte de um conjunto de 7 Cadeias, ocupando o 4º lugar, daí
se dizer que somos a 4ª Cadeia, chamada de Cadeia Terrestre.
Capítulo XXIII
67
Ronda - Período Global – Cadeia
Também se verifica, por analogia, o mesmo fenômeno com o Homem, que só evolui
quando está encarnado. Enquanto está desencarnado limita-se a ruminar o que fez durante o
período de atividade em vida física.O primeiro a ser animado pela Onda de Vida é o Globo "A".
O que significa, no nosso caso, que o Globo será habitado pelas Hierarquias que vão movimentar
a Roda da Vida. Uma Ronda é o ciclo de atividade que anima os Globos. Após um longo período
de atividade no Globo em questão, período chamado de Manuântara, a vida ativa vai se
extinguindo lentamente até abandonar o Globo. A vida em seguida passa a animar o Globo "B".
Enquanto isso, o Globo anterior entra em Pralaya.
Entrar em Pralaya significa entrar em compasso de espera, pois a vida ainda durante mais
seis vezes retornará a este Globo. Passado um período de atividade no Globo "B", a Onda de
Vida prosseguirá sua marcha sucessivamente através dos outros Globos que compõem a Cadeia.
O período durante o qual o Globo está sendo animado pela Onda de Vida tecnicamente é
chamado de Período Global, sendo que Ronda é a passagem da Onda de Vida pelos 7 Globos
sucessivamente. Terminada a 1ª Ronda, a Onda de Vida volta a animar novamente o Globo "A" e
repete todo o processo, percorrendo de novo os 7 globos, do "A" ao "G". Este procedimento se
reproduz durante 7 vezes ao todo. Assim sendo, todos os Globos são animados durante sua vida
útil, sete vezes cada um. O conjunto de 7 Rondas perfazem uma Cadeia. Resumindo temos:
Período Global é quando um globo está sendo animado pela onda de vida.
Na figura que se segue, vemos uma Ronda, em que a Onda de Vida passa pelos 7 Globos
sucessivamente:
68
1 RONDA
=
1 Onda de Vida
A G
B F
C E
Capítulo XXIV
As formas humanas, animais, vegetais e minerais, não foram criadas por um passe de
mágica, já preexistiam no Plano Divino e foram se objetivando à medida que os Ciclos de
manifestação prosseguiam sua marcha evolucional. Partindo de formas rudimentares, evoluíram
para formas mais perfeitas e sublimadas à medida que a evolução prosseguia. Essa marcha
triunfal ainda não atingiu seu ápice. Formas mais aperfeiçoadas ainda estão por aparecer no palco
da existência, inclusive no que concerne às formas humanas, o que acontecerá com o
aparecimento das próximas. A Raça Dourada, a sétima e última Raça;dizem os estudiosos que
esta deverá emergir no Brasil. Raça muito mais bela e perfeita do que as atuais ainda em
atividade na Face da Terra.
Alma Grupal
Uma determinada aglomeração de espécies vegetais serve de veículo físico para uma vida
específica, ou de Tríades Inferiores, ligadas a uma Alma Grupal.
vegetal, animal até finalmente ingressar em nosso reino. Como já vimos anteriormente,
cada reino ocupa todo um Sistema Planetário, com suas respectivas
Uma Alma Grupal é formada por um grupo de Tríades Inferiores encerradas numa espécie
de bolsão, envolvidas num envoltório tríplice constituído das mesmas substâncias de que são
formadas as Tríades, ou seja:
As Tríades Inferiores (Mental Concreto, Astral e Físico) estão conjugadas por um Fio
Dourado às respectivas Tríades superiores, que se encontram em Planos superiores. Abaixo
damos um esquema do fenômeno:
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Alma Grupal Mineral
A Alma Grupal Mineral consiste num agrupamento de Tríades Inferiores, encerradas num
bolsão cuja borda é constituída de tríplice camada de substâncias mental, astral e física etérica.
No início essas Tríades, dentro da Alma Grupal, ainda não estão ligadas a qualquer tipo de
minério. Com o tempo, a partir de sua matriz que paira no espaço, algumas Tríades, não todas ao
mesmo tempo, começam a mergulhar nas diversas massas de natureza mineral. Não é possível,
por exemplo, um grande bloco de minério ser vivificado apenas por uma só Tríade, pois tal coisa
o individualizaria. Ao invés disso encontramos uma vasta massa de mineral animada por grupos
de Tríades. Isso elimina qualquer idéia de individualização. Por isso não encontramos uma alma
individual num bloco de pedra, numa planta ou num animal.
Quando, por qualquer motivo, é destruída a massa mineral em que as Tríades estão
mergulhadas, portanto servindo-lhe de veículo, estas retornam à sua matriz trazendo consigo uma
experiência já vivenciada como mineral, experiência esta que é compartilhada por todo o grupo.A
evolução da Alma Grupal Mineral se processa no plano mais denso do Universo, que é o Plano
físico. Todos nós já passamos por esta etapa. Não se expressa bem a realidade quando se diz: Nós
já fomos um mineral, uma árvore ou um animal. O correto é se dizer que nossa Mônada, através
de sua expressão, a Tríade Inferior, já usou, no curso de sua evolução, veículos minerais, vegetais
ou animais. Jamais que ela fosse nada disso, pois sua origem e essência são de natureza Divina.
Todas as Tríades têm que passar pelo reino mineral. É aí que a Onda de Vida atinge o
máximo da descida. A partir daí começa o caminho de retorno. A consciência física é a primeira a
ser ativada. É no reino mineral que ela vai se sensibilizando aos impactos vindos do exterior, até
atingir o autoconhecimento. Os atritos sofridos pelo veículo mineral se refletem na Tríade, ou
melhor, no seu Átomo Permanente Físico. Os atritos que vêm de fora despertarão em si o germe
da distinção entre o Eu e o não Eu. Ao exaurir todas as possibilidades no reino mineral a Tríade,
no tempo oportuno, passará ao reino seguinte, o vegetal.
Nem todas as formas vegetais possuem um átomo permanente - Nem todas as Árvores, ou
quaisquer outras formas vegetais, têm em si um Átomo Permanente a animá-las e evoluindo até
individualizar-se no final do Sistema. Como no reino mineral, não existe uma alma individual
numa árvore, mais sim uma Tríade Inferior que anima um conglomerado de espécies vegetais ao
mesmo tempo, o que caracteriza a evolução coletiva do reino.
Cabe aos devas a atividade de transferir os Átomos Permanentes de uma árvore para outra,
ou de um conjunto delas para outro conjunto. Uma Grande Árvore, com longa duração de vida, já
encerra em si apreciável potencial de energia astral, o que lhe confere acentuada sensibilidade.
De um modo geral, todas as formas vegetais, em graus diferentes, são portadoras dessa
sensibilidade, que é a característica marcante do reino, precisamente pela presença da vibração
astral que as envolve. No reino vegetal, o Átomo Astral da Tríade Inferior está mais ativo do que
70
no reino mineral, onde o Átomo mais ativo era o Átomo etérico. Em virtude disso o Átomo astral
atrai para si energia astral com a ajuda indispensável dos devas.
A presença da Tríade Inferior cria uma aura astral nas árvores, tornando-as sensíveis, assim
elas podem sentir os impactos ambientais externos: intempéries, sol, seca, maus tratos infligidos
pelos homens, tempestade, queimada, etc. Essas experiências vivenciadas pelo reino vegetal são
assimiladas pelo Átomo Permanente Astral. Com a morte da árvore, da Floresta, etc. a Tríade
recolhe-se para o interior da Alma Grupal Vegetal que paira no espaço, à semelhança do que
acontece no reino mineral.
Na Alma Grupal Animal, o envoltório que encerra as Tríades Inferiores agora só possui
uma camada, constituída de Essência Elemental do Plano Mental. O envoltório de natureza astral
da Alma Grupal Vegetal foi absorvido para fortalecer os corpos astrais que estão agora no interior
da Alma Grupal animal. O mesmo fenômeno se verificou com o envoltório etérico, que foi
absorvido para formar o corpo etérico das Tríades em evolução no interior dos Bolsões. Tal
acontece em virtude de as referidas substâncias já terem passado por uma diferenciação ao entrar
em contato com as Tríades Inferiores e indiretamente com as Tríades Superiores.
Como nos reinos anteriores os devas orientam as Tríades para as formas animais. As
formas inferiores de vida animal, tais como micróbios, amebas, etc. ainda não possuem uma
constituição que permita abrigar um Átomo Permanente.
Os animais até certo ponto, se forem das espécies mais desenvolvidas, possuem uma alma
já em processo de individualização. Quando desencarnados conservam no astral sua
individualidade por pouco tempo. A Diferença fundamental está em que, não estando ainda
plenamente individualizados, retornam à Alma Grupal que é uma reserva comum ao grupo a que
pertencem, levando suas experiências. Com o decorrer do tempo, o conteúdo da Alma Grupal
será modificado pelas múltiplas experiências trazidas.
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MÔNADAS
Tríades Superiores
Envoltório
Único
ALMA
Tríades
Inferiores
GRUPAL
ANIMAL
Tríades
Inferiores
Encarnadas
A multiplicação das Almas Grupais se realiza por processo de fissão, algo parecido com o
fenômeno que se dá com a multiplicação das amebas ou a divisão celular.
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MÔNADAS
Tríades Superiores
Formação
da FISSÃO
INTERNA
ALMA
GRUPAL
Tríades
ANIMAL
Inferiores
na Alma
Grupal
Tríades
Inferiores
Encarnadas
Como já vimos, à medida que a evolução animal prossegue, o número de Almas Grupais
tende a aumentar pelo processo de fissão. Chega-se a um ponto em que determinadas Tríades
possuem seu próprio envoltório. Devido a suas experiências, lograram separar-se do grupo a que
pertenciam.
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MÔNADA
Tríade Superior
ALMA
Tríade Inferior GRUPAL
ANIMAL
Tríade
Inferior
Encarnada
Leões, tigres, leopardos, jaguares e jaguatiricas culminam nos gatos domésticos. Lobos,
raposas, coiotes e chacais culminam nos cães domésticos.
Toda a natureza se mobiliza para a formação da raça humana: o mineral se projeta nos
ossos para sua estrutura, o vegetal se projeta no sistema neuro vegetativo dando-lhe a
sensibilidade, o reino animal o princípio da emoção, no estágio atual é de responsabilidade do
próprio homem o desenvolvimento do mental concreto, restando-lhe ainda acessar os seus três
Princípios Superiores para que ele se torne realmente a “Imagem e Semelhança de Deus”
A partir desse momento, a alma animal, que ao morrer voltava sempre para a Alma Grupal
a que pertencia, não mais poderá fazê-lo, em virtude dela não mais existir. Já como ser humano,
passou a possuir um Corpo Causal que será o repositório de todos os valores adquiridos durante a
encarnação. Como humano e ser individualizado, arcará pessoalmente por tudo que fizer de bom
ou de mau, como veremos futuramente.
As Tríades Superiores, nos Planos Anupadaka, Átmico e Manásico, não vivem isoladas
mas em grupos segundo o seu Raio. A Ciência Iniciática ensina que basicamente, no Plano
Anupadaka, existem sete grandes grupos de Mônadas. Formam as grandes Hierarquias Arrúpicas,
sob a direção dos Dhians-Choans Superiores. À medida que vão descendo para os Planos Átmico,
Búdhico e Mental, vão se desdobrando em subgrupos menores, mas sempre sob a égide das sete
tônicas primordiais
Capítulo XXV
1 - Radiante
2 - Gasosa
3 - Líquida
4 - Sólida (atualmente)
5 - Etérica
6 - Subatômica
7 - Atômica
Evidentemente que nosso Globo ainda não percorreu as sete etapas previstas pela Ideação
Cósmica. Atualmente, estamos vivenciando a 4ª Ronda da 4ª Cadeia. Assim sendo, não se
processaram, até o presente momento, as sete diferenciações da matéria, pois, encontramo-nos
ainda na 4ª etapa. Sobre o tema: Globos, Cadeias, Rondas, Sistemas, etc, faremos a abordagem do
assunto num próximo Caderno. No momento estamos procurando dar uma visão panorâmica da
Cosmogênese para podermos entrar, oportunamente, nos detalhes. Evidentemente, não temos
pretensão de exaurir o assunto, que é de natureza inesgotável.
As três últimas fases da evolução material da nossa Terra estão ainda em estados latentes.
Só serão desenvolvidas e percebidas pelo homem em ciclos futuros, pois, nossa Mãe-Terra,
ainda, está muito longe de completar seu ciclo de existência.
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O Homem desenvolve-se pari passu com a Terra que lhe serve de berço. A Terra, por
exigência da Lei, passará por um processo de sutilização, ou seja, pelos estados: etérico, sub-
Atômico e finalmente atômico. No estado atômico, nossa Terra será constituída de matéria
atômica que, como veremos futuramente, é a Substância Fundamental do Plano Físico, ou seja, o
1º Sub-Plano do Plano Físico.
O corpo físico do homem irá sofrendo um processo de sutilização para acompanhar o que
se passa com a Terra. Irá exteriorizando orgãos de percepção latentes relativos a esses novos
estados da matéria.
2ª Etapa: No segundo período, a Terra passou ao estado gasoso. Não que os gases da
época tivessem correspondência com os que hoje conhecemos. A Terra era uma esfera gasosa,
como acontece com alguns corpos celestes já observados pelos astrônomos, inclusive em nosso
próprio Sistema Solar.
3ª Etapa: Na terceira etapa, a terra tornou-se aquosa, com aspecto semelhante aquilo que
hoje denominamos água, não exatamente igual. Alguns cientistas defendem a tese de que a vida
surgiu da água, provavelmente devido a este fato.
5ª Etapa: O próximo ciclo fará com que a Terra se torne um "Globo Etérico". A Terra
reverterá o processo de descida, chamado de Praviti Marga. Começará a subir no caminho da
sutilização, chamado de Nivriti Marga. O máximo da descida se deu nos meados da Raça Atlante,
quando os corpos físicos dos Homens eram extremamente rijos. Atualmente os corpos físicos dos
descendentes dos atlantes, como os dos índios, por exemplo, são mais resistentes do que os
corpos dos Homens da Quinta Raça-Mãe, a Ariana. Os corpos dos seres do futuro serão de um
físico etérico, provavelmente da natureza de nossos corpos vitais atuais. Embora etéricos são,
contudo, materiais, como são nossos corpos vitais, onde se localizam os Chakras.
No nosso 4º Sistema Planetário, atualmente é a Terra que serve de "pivô", porque é onde a
"Onda de vida" está em plena atividade. Segundo informações do mais alto esoterismo, os três
mundos anteriores, ou seja, as três primeiras Cadeias do nosso Sistema Planetário, giram em
torno da Terra formando como que um cone e abrindo naturalmente as suas órbitas. Uma destas
"Rodas" tem a sua órbita no Plano Astral, outra mais ampla, orbita no Plano Mental, a última
circula no Plano Búdico. São órbitas gigantescas, e as medidas e distâncias são para nós
inconcebíveis, ainda que se trate de Mundos sutis de matéria refinadas.
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Nesta outra figura, está representada uma Cadeia, em que 7 Ondas de Vida percorrem os 7
Globos sucessivamente:
1 CADEIA
=
7 RONDAS
=
7 Ondas de Vida
A G
B F
C E
No final da Cadeia, a matéria dos Globos dissolvidos, não será extinta, pois isto é
inconcebível. Essa matéria passará por um processo de "diferenciação", sendo reaproveitada na
configuração de novos corpos planetários. Basicamente, as partículas materiais são as mesmas,
todavia será uma matéria de estrutura mais sutilizada, pois irá formar mundos mais evoluídos.
O número sete preside toda a evolução. Uma Cadeia é constituída de 7 Globos, que são
ativados por 7 Ondas de Vidas ou Rondas, e assim por diante.
Ao término de uma Cadeia, na sua sétima Ronda, a Vida se transfere para um Ponto Laya,
onde se dará início a uma Nova Cadeia, constituída por sua vez de 7 novos Globos. O processo
se repetirá por 7 vezes. Esse conjunto de 7 Cadeias Planetárias formarão um Sistema Planetário,
ou seja, com 49 Globos ativados. É necessário que o tema fique bem esclarecido, pois têm havido
muitos equívocos, pois há freqüente confusão entre Cadeia e Sistema, como se uma fosse
sinônimo da outra. Resumindo temos
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Plano Búdico A G
Plano Mental B F
Plano Astral C E
A Terra será um Globo Ígneo quando atingirmos a 7ª Ronda da nossa 4ª Cadeia. Como a
Terra é uma entidade viva, as Mônadas terão que se adaptarem as condições ambientais, ou seja,
os veículos terão que ser de natureza flogística para estar em harmonia com o estado flogístico do
nosso Globo, nem podia ser de outra forma.
Capítulo XXVI
4º Sistema Planetário
Um Sistema Planetário é formado pelo trabalho realizado em 7 Cadeias Planetárias,
conforme o esquema a seguir mostra. Estudaremos agora as quatro Cadeias Planetárias.
Considerando que nada se pode adiantar sobre as três Cadeias finalizadoras do nosso Sistema, em
virtude das mesmas pertencerem ao futuro. Por motivo óbvio, nada se sabe sobre elas.
Primeira Cadeia
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Segundo informa a Ciência Sagrada, os frutos colhidos na Cadeia dos Assuras são
denominados de "Experiência de Saturno" , daí se dizer que o Planeta Saturno é o que
corresponde à 1ª Cadeia do 1º Sistema Planetário. Os Assuras alcançaram no final de sua
evolução o mais elevado estado de consciência, tendo como veículo mais denso o Mental. Eram
dirigidos pelo Logos Planetário do seu Sistema. Os Logos Planetários, quando em atividade no
3º Trono, são denominados, também, de Kumaras, pois estão em função de criar Mundos ou
Humanidades. Porém, quando em função puramente espiritual, no 2º Trono, recebem a elevada
designação de Maharajas. A Cadeia de Saturno é, também, chamada de Corpo de Brahmâ e os
Assuras de "Filhos do Hálito de Brahmâ ", segundo os hindus.
A Cadeia de Saturno, por sua vez, deu origem a 2ª Cadeia chamada, também, de "Cadeia
do Crepúsculo de Brahmâ ", onde se formou a Hierarquia dos Agniswattas, chamada de "Filhos
do fogo" ou de "Agni", tendo como dirigente outro Logos Planetário.
Ensinam as Escrituras Sagradas que, como fruto bendito da 1ª Cadeia, ligada aos
Assuras, ficou no Plano Búdico, portanto invisível para as vistas comuns, um mundo glorioso e
luminoso, como um verdadeiro Sol de natureza Búdica.
Segunda Cadeia
Na 2ª Cadeia foi criado um mundo mais denso do que o da 1ª Cadeia. A 2ª Cadeia era
constituída de Substância Mental. A Humanidade de então tinha o corpo mais denso constituído
de matéria Mental, portanto também dotada de veículos extremamente refinados. A Natureza
como um todo tinha suas formas constituídas desse tipo de matéria.Como todas as Cadeias,
possuía também 7 Globos, ou equivalências. Como já vimos no primeiro "Caderno", o Plano
Mental, como todos os Planos Cósmicos, é constituído de sete Sub-Planos, cada um com graus
diferentes de densidade. Assim, cada Globo da Cadeia era da natureza de um dos sete Sub-
Planos. Graças ao fenômeno dessa variedade da substância mental e sua infinita possibilidade de
combinações, é que podemos ter os mais variados tipos de pensamentos, consoante a natureza da
substância mental que manipulamos quando pensamos. Na 2ª Cadeia foi criada a Hierarquia dos
Agniswattas, responsável pela plasmação do Mental Cósmico (Mahat). Foram eles que
possibilitaram a Divina faculdade de pensar à Hierarquia do Jivas na 3ª Raça-Mãe, a Lemuriana,
como veremos quando estudarmos a formação das Raças na nossa 4ª Cadeia.Como fruto glorioso
do trabalho da Hierarquia dos Agniswattas foi criado no Plano Mental um Sol de natureza
Mental.
79
Terceira Cadeia
A Lua foi o Globo que serviu de cenário para o desenvolvimento da 3ª Cadeia. Na época, a
Lua não era um satélite e sim um Planeta. Foi a Hierarquia dos Barishads, mais conhecida nas
tradições orientais por Pitris Lunares, que deu origem à nossa Humanidade da 4ª Cadeia. Diz a
"Tradição Secreta" que houve sérios percalços na evolução da Lua e que a mesma não chegou a
completar seu ciclo de vida, o que prejudicou a nossa 4ª Cadeia de modo acentuado, com
consequências das quais até hoje a Humanidade ainda se ressente. Conforme já dissemos no 3º
Sistema Planetário, também chamado de "Cadeia Lunar", formou-se a Hierarquia dos Barishads.
As outras duas Hierarquias anteriores continuaram enriquecendo sua evolução com novas
experiências na Cadeia dos Barishads. A 3ª Cadeia era constituída de substância mais densa que
as duas anteriores. A Matéria predominante nessa Cadeia era de natureza Astral, sendo que seu 4º
Globo (Globo "D") já era de natureza física. Foi uma Cadeia também formada por um conjunto
de 7 Globos.
A 3ª Hierarquia, dos Barishads, foi responsável pela formação do "Corpo Astral" ou o
Afetivo-Emocional das criaturas
Como resultado do trabalho realizado pelos Barishads Vitoriosos, criou-se no Plano Astral
um Sol de natureza Astral.
Cadeia Terrestre
Como já foi dito, os que não se realizam no seu respectivo Ciclo Evolucional continuam
sua jornada em etapas posteriores. Os que se atrasarem na formação da Hierarquia respectiva,
encarnam-se em primeiro lugar para aperfeiçoar a matéria grosseira da Cadeia ou Sistema
seguinte, a fim de que as expressões mais elevadas, no devido tempo, tenham veículos adequados
para se manifestarem. Assim sendo, o resultado do trabalho realizado no Ciclo Lunar
desembocou no nosso 4º Sistema Terrestre, que está servindo de palco para a formação da 4ª
Hierarquia Jiva. Os "Jivas", para poderem atuar, precisavam de um veículo adequado às
condições da Terra. Os Barishads, usando o poder Mental, ou da Yoga, deram aos Jivas o
"Duplo-Etérico" para formação da 1ª Raça Mãe. Em virtude desse fenômeno é que os seres dessa
Raça são chamados de "Nascidos do Mental" . Mais adiante a Hierarquia dos Agnswattas deu
aos Jivas o mental-emocional ou Kama-Manas, enquanto a Terra, finalmente, proporcionou o
Físico Denso à nova Hierarquia em formação.
A terra é o fruto bendito do pensamento Divino. Nos seus primórdios, como já vimos, a
Terra era um Globo de natureza Flogística, sem formas ainda bem definidas, como se fosse um
conglomerado de energias difusas, assemelhando-se a uma forma-pensamento. O Globo, com o
passar das eternidades, foi se condensando até se cristalizar numa forma material estável. Porém,
as energias sutis que lhe deram origem ainda persistem formando as contrapartes espiritual,
psíquica e mental do nosso Globo. Assim sendo, nosso mundo é um ser vivo, não só
materialmente, mas espiritualmente também. Merece por isso mesmo o melhor dos tratamentos,
caso contrário estaremos agredindo a própria fonte da vida.Toda esta elaboração teve por objetivo
criar os meios apropriados para o surgimento do Homem, manifestação máxima da Divindade na
Terra.
É através da criatura humana que o Logos terá os veículos mais aperfeiçoados para
expressar seus valores essenciais. Daí a necessidade da interação: Terra-Homem-Deus. A
harmonia deve ser completa entre estes valores. A compreensão desta realidade levará a
Humanidade a velar cada vez mais pela sua santa morada que é a Terra, a fim de que ela tenha
onde prosseguir sua jornada o mais confortavelmente possível. Quem agride a Terra poluindo-a
ou destruindo-a está inconscientemente agredindo a própria fonte do Ser.
Quarta Cadeia
80
A 4ª Cadeia, à qual pertencemos, é chamada de Cadeia Terrestre. No momento está
atravessando a sua 4ª Ronda, que, por sua vez, já está na 5ª Raça-Mãe. Dará como fruto de sua
evolução final, a Hierarquia dos Ata-Bimânicos. Sua evolução se processa no Globo mais denso
do 4º Sistema Planetário, onde a Onda de Vida chegou ao máximo de materialização. A partir
desse ponto axial, inicia-se a subida no caminho da sutilização. Três Cadeias ainda faltam para
completar o 4º Sistema Planetário, que é composto de sete Cadeias Planetárias, como já vimos.
Nada se sabe a respeito delas, pois pertencem a um futuro longínquo. Como nas Cadeias
passadas, a Terra e sua Hierarquia, se transformarão também num Glorioso Sol. Sintetizando
temos: A Hierarquia Jiva, que está se formando na quarta cadeia ainda não está completa, pois só
ficará realizada na 7ª Ronda da Cadeia. Contudo, a cúpula da Hierarquia já está formada e
encontra-se funcionando junto à Humanidade num trabalho construtivo. Embora só devesse ficar
pronta no final do ciclo, houve um antecipação de sua vinda, fato conhecido na História Oculta
como o "Saque contra o Futuro". A direção da Hierarquia Jiva é exercida pelos sete Dhyanis
Budas e mais um grupo de Seres de alta categoria hierárquica. Formam o chamado "Governo
Oculto do Mundo", que dirige a Humanidade sem que o Homem comum disso se aperceba.
Os Pitris, segundo as Estâncias de Dzian, projetaram de seus corpos etéricos símiles deles
próprios, ou seja, "duplos" ou "formas astrais" a sua própria imagem. Este fato antropogênico é
da maior importância na formação da Humanidade atual. Essa projeção dos veículos astrais dos
Pitris, possibilitou as Mônadas formarem a sua primeira habitação de natureza sutil (são os
nossos corpos vitais atuais), ao mesmo tempo que permitiram à matéria cega mais grosseira ter
um modelo sobre o qual ela pudesse, daí para diante, construir formas densas numa futura fase da
evolução.
Papel dos Barishads e dos Assuras na formação do Homem. Enquanto os Pitris Barishads
contribuíram para formação do Homem Físico, a Hierarquia dos Assuras deram aos Jivas a
Essência Espiritual. Tal sucedeu nos meados da 3ª Raça Lemuriana.
Quando se afirma que os Pitris Barishads "deram" os corpos físicos aos Homens, entenda-
se que os corpos das 1ª e 2ª Raças eram de natureza etérica, e que ninguém pode "dár" seu corpo
a outrem. Assim sendo, o que realmente houve, foi uma emanação gerada pelo poder mágico do
pensamento ou da Yoga praticada pelos Pitris.
Da mesma maneira, seria uma incongruência falar-se de que os Assuras "Deram" seus
Corpos Mentais aos Homens. A não ser como força de expressão. Assim como os Barishads não
"deram" seus corpos vitais e astrais aos Homens, também, os Assuras apenas se limitaram a
avatarizar-se naqueles corpos primitivos, assim mesmo a contragosto, pois consideravam os
corpos Jivas muito "vis" e indígnos de sua alta Hierarquia. Esses acontecimentos marcantes na
história das Mônadas constam dos anais
A ênfase atribuída à boca, à palavra e à escrita de sons revela a intenção de firmar, no plano
81
concreto, uma concepção abstrata. A Alma emite vibrações ultra-sonoras aptáveis pelos
clauriaudientes avançados, isto é, por Iniciados com desenvolvimento acentuado do Chakra
Laríngeo, segundo ensinava os antigos egípcios. A percepção e emissão de sons obedece a
determinada etapa do processo iniciático.
No período de sono ou em transe, as vibrações sonoras da Alma podem ser detectadas pelo
clariaudiente evoluído, servindo-lhe, muitas vezes, de "guia" nos desdobramentos. Deve ser por
essa razão que os morcegos estão relacionados com certas práticas mágicas. O radar que obedece
aos mesmos princípios demonstra o direcionamento pelo som, o que ocorre também em caso de
transporte em outras dimensões.
O foco dos poderes paranormais é sempre a Alma Humana com seus centros de força. O
domínio desses centros energéticos é que permite ao Iniciado nos Grandes Mistérios o poder de
manipular a Matéria em seus vários aspectos, canalizando a Energia Vital, usando método só
deles conhecido.
A entonação certa dos mantras faz da voz humana um poderoso instrumento, adequado
para obtenção de resultados altamente positivos desde que a Energia Cósmica seja devidamente
operada por quem tem o devido conhecimento. Além da voz humana, também, os instrumentos
musicais, habilmente tocados, constitui um poderoso elemento para obtenção de resultados
construtivos e mesmo para o despertar de nossas forças ocultas, muito embora estas só devam ser
ativadas, não por processos artificiais, mas como decorrência da Luz Interior.
O Poder de Deus
Se manifesta ern função do cumprimento da Sentença Divina, que resultou do Grande
Julgamento, e para purificação e ascenção da Terra, expressa-se através de um dos quatro
elementos. Na purificação da Lemúria, por exemplo, foi usado o Elemento Fogo, com a
participação das salamandras. Na Atlantida, segundo velhas tradições, o Elemento purificador foi
a Água a participação ativa das Ondinas. A respeito do futuro, não temos informações precisas,
contudo, pelos indícios das últimas ocorrências, como é do conhecimento de todos, os quatro
elementos estão muito em evidência: O Elemento Terra através dos terremotos,sismos, tremores
de terra, etc. O Elemento Água através das tempestades enchentes, transbordamentos de rios,
maremotos, ressacas, subida do nível do mar, etc. O Elemento Ar se fáz presente através dos
Tornados, tufões, furacões, ventanias acima de 200 Km. por hora. O Elemento Fogo videncia-se
através
1ª Casta - Brahamanes - Esta Casta está relacionada com as Mônadas que na sétima
Ronda Lunar já tinham alcançado o Reino Hominal. São, presentemente, os Jivas de categoria
espiritual mais elevada. Pertencem à
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Casta Brahamânica, segundo a clasificação oculta, é, também, a dos Dwidjas ou os duas
vezes nascidos. É a Casta dos Iniciados, pois são poucos que estão, naturalmente, em condições
de receber a mais alta Iniciação.
2ª Casta - Kshastryas - Formada por Mônadas que na sétima Ronda Lunar eram de
natureza dos animais superiores e só vieram atingir a consciência humana na Segunda Ronda
Terrestre. É constituída pelos Seres em que predomina a combatividade, são os chamados
guerreiros. Os políticos e militares da atualidade não deixam de ser uma pálida expressão desta
Casta. Caracteriza-se pela intensa força passional de sua Mente Kama-Manas. Na antigüidade,
era conhecida como a Casta dos Reis Guerreira dos tempos heróicos.
3ª Casta - Vaishyas - São os Seres onde predomina a natureza prática realizadora, que
procuram criar condições favoráveis ao bem estar físico. É a Casta dos mercadores.
4ª Casta - Sudras - Foram as Mônadas Lunares que por último allcançaram à condição
humana, o que só ocorreu nos meados da 4ª Raça Atlante, ou seja, na 4ª Ronda. Na antigüidade
esta Casta era chamada de Sudras, ou a classe dos servidores. Atualmente Formam a classe do
proletariado.
Na Ideação Cósmica tudo está certo, não pode haver falhas e muito menos erros. Se no
sentido essencial tudo está consoante os desígnios da Lei, entretanto, no que diz a execução nem
sempre as coisas correm como deveria, pois nos mundos mais grosseiros as dificuldades são
imensas. Contudo, se ganha, em compensação, mais experiências, o que dá uma dimensão mais
universal do conhecimento em todos segumentos da criação.
Capítulo XXVII
Raças
Terra que nenhum cataclismo pode afeta. Todas as Raças têm sempre um Continente que
lhe serve de berço. Após o declínio das Raças, os Continentes que lhe serviram dehabitat sempre
desaparecem para dar nascimento a outros Continentes e outras Raças, obedecendo a uma Lei
Cíclica. Assim, cada Raça que surge no cenário da vida terá um novo palco.
Ilha Branca
Contudo, segundo ensinam as Tradições Sagradas, só a "Ilha Branca" permanece incólune
através dos tempos. É esse Continente Sagrado que coroa a evolução da Terra. Foi ai que
aportaram em nosso Globo as Hierarquias Criadoras para formarem as primeiras Raças que
habitaram a Terra, por isso os Celtas Iniciados falam,reverentemente, do "Continente
Hiperbóreo" a Terra dos Antepassados que cultuam até os dias de hoje. As "Estâncias de Dzian"
falam dessa terra bendita como um lugar abençoado que nenhum "cataclismo pode atingir. A 'Ilha Branca"
viu nascer as primeiras Raças Terrenas e, no final da evolução", acolherá no seu seio os "Vitoriosos do
Ciclo", ou seja, a todas aquelas Mônadas que venceram os obstáculos que se antepõem aos
peregrinos da vida pois, a vida não deixa de ser uma Grande Escola Iniciática, e no final glorioso
de suas 777 encarnações, as Mônadas inseridas no Manuântara retornarão a Casa do Pai, donde
um dia partiram como um conglomerado de Vida Energia para se transformarem numa estrela
flamejante de Vida Consciência. Voltarão trazendo consigo todas as experiências adquiridas,
como expressa muito bem o Arcano 22, e que enriquecerão os futuros Ciclos que serão cada vez
mais esplendorosos. "Ilha Branca" resguardada por um manto protetor branco, que é a cobertura
glacial que sempre a protegeu dos olhares profanos, está mergulhada num profundo Pralaya para
um glorioso desperta ígneo quando a Terra se transformará num Sol. Esta " Ilha" nunca teve
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presa a um local fixo, quando se diz que esteve no Polo Norte, na realidade esteve localizada no
Polo Espiritual que ninguém sabe precisar onde era realmente. Segue seu "Itinerário Traçado por
Deus" partindo do Norte em direção ao Sul, apontando o caminho que as Mônadas terão que
percorrer, sob o olhar vigilante da Estrela Polar que vigia através do "Olho de Druva" a fim de
que não haja desvio do caminho traçado pela Mente Cósmica para as Mônadas em peregrinação
na Face da Terra, pois elas não deixam de ser, em última análise, senão expressões do próprio
Logos Encarnado colhendo experiências no campo da Vida, para que no final "Deus seja cada
vez mais Deus " em termo de sabedoria vivenciada.
Montanha Primordial - Ali está a região que a Sabedoria das Idades, cujo mistério é
resguardado pelos Brahmanes e que a Doutrina Secreta denominou de "Montanha Primordial".
Foi precisamente ai que desceram, vindos da Lua, os Pitris Lunares da Hierarquia dos Barishads,
a fim de criarem uma nova progênie de deuses a partir deles mesmos, através de um supremo
sacrifício geraram uma humanidade através da Yoga. Daí se falar nos Auto-Gerados ou Filhos da
Yoga, por isso mesmo enfrentaram muitos percalços decorrentes de qualquer trabalho em prol da
evolução. Trata-se uma Região interdita pela Lei, onde não é possível qualquer profanação por
parte da humanidade comum. Esta "Ilha" viu nasceu o primeiro homem e presenciará a
consagração do último homem transformado em Deus por seus próprios esforços. O Mito do
Paraíso Perdido, da região que as "Estâncias" setencia de que "daqui ninguém passa" têm suas
raízes neste lugar abençoado.
1ª Raça - O homem da 1ª Raça no Globo "D", nossa Terra, era um ser etéreo - mais lunar que
terreno - Não tinha inteligência, mas era super espiritual. Carecia de sexo para reprodução que se fazia por
cissiparidade, como acontece ainda com certos vegetais. Não tinham formas definidas e eram de tamanho
gigantesco. Movimentavam-se ao sabor de Vayu, ou do Ar.
2ª Raça - O Ser ainda é ainda de dimensões gigantescas e etéreos; o seu corpo se torna, porém,
mais condensado. Continua mais espiritual do que inteligente. Porque a evolução da Mente é mais lenta e
mais difícil do que a evolução da estrutura física.
3ª Raça - O homem possui nesta Raça um corpo perfeitamente concreto ou compacto; no princípio,
sua forma assemelhava-se a de um macaco gigantesco, mais astuto do que inteligente. A espiritualidade
original deu lugar mais a astúcia do que a inteligência propriamente dita. Na segunda metade da Raça, a
estrutura gigantesca decresce de tamanho, seu corpo passa por mutações melhorando a sua contextura. O
Ser humano desenvolve mais a Mente tornando-se um Ser mais racional, embora tenha ainda com um
aspecto simiesco.
4ª Raça - O Intelecto passa por considerável evolução nessa Raça. As Raça - até então mudas -
adquirem o dom da linguagem humana e a partir da 4ª Raça, a Atlante, a linguagem que era monossilábica
e muito limitada até então, se enriquece em decorrência do desenvolvimento do mental dos Seres.
Nesta fase a humanidade transpõe o ponto axial de sua evolução da Ronda. O Mundo se
enriquece com o aumento da atividade intelectual, mas decresce em espiritualidade.
1ª Raça - Adâmica
2ª Raça - Hiperbórea
3ª Raça - Lemuriana
4ª Raça - Atlante
5ª Raça - Ária
84
Capítulo XXVIII
Raça Adâmica
1ª Raça era chamada de "Adâmica também conhecida como os Filhos da Yoga. Assim,
todas as Mônadas em evolução, são Unidades de Consciência com um largo lastro de
experiências adquiridas através de Idades sem conta. Ensina a Ciência Sagrada, que é a soma de
conhecimentos adquiridos através do tempo, que cada Raça-Mãe esteve sob a égide de um dos
sete Planetas Sagrados.
Assim, a 1ª Raça-Mãe A foi governada pelo Planeta Sol. Por não ser ainda uma Raça
de natureza físico-denso, foram gerados, evidentemente, não pelo sexo, mas criados pelos
"Pitris" ou antepassados Lunares, pelo processo mental ou da Meditação. Dai serem
chamados de "Filhos da Yoga". As Estâncias de Dzian dá a seguinte definição desses
nossos antepassados:
"Não tinham formas definidas, por isso sua conformação era 'Butha', tinham
aspectos filamentosos, sem sexo, saídos do 'corpo etéreo', de seus progenitores. Quase sem
consciência; podiam viver em pé como correr ou voar. Nada mais eram do que 'Chayas' ou
sombras".
A Mônada evolui através dos Sistemas de Evolução; cada Sistema é formado por sete
Cadeias, sendo que as Cadeias são constituídas por sete Rondas que, como já vimos, abarca sete
Raças-Mãe, sendo que estas são formadas, por sua vez, por sete Sub-Raças. Atualmente, estamos
atravessando já a 4ª Ronda que está na sua 5ª Raça-Mãe. Todo nosso processo evolucional está
inserido no atual 4º Sistema.
Sentidos da 1ª Raça: pelo que ficou dito acima pelas "Estâncias", concluímos que os
Pitris, que eram os progenitores dos Chayas, que formavam a humanidade da 1ª Raça-Mãe,
também eram criaturas de "Corpos etéreos", portanto, não possuiam corpos físicos como
nós o entendemos. Diz a tradição que os "Chayas" possuiam só um sentido que era o da
"audição" e respondiam ao impacto do Fogo.
Processo de Reprodução da primeira raça obededecia ao processo de "cissiparidade", (tal
como acontece no Reino Vegetal com algumas espécies). Os protozoários e amebas se
reproduzem, também, por este processo. No início de sua evolução, aquelas criaturas se dividiam
em duas partes iguais para se multiplicarem; com o decorrer do tempo, contudo, passaram a se
dividir em tamanhos diferentes. Por sua vez, essas crias davam novos filhos pelo mesmo processo
de reprodução por "cissiparidade" , ou seja, se dividindo, e assim por diante.
O Cel. Powell, na sua preciosa obra, "O Sistema Solar" resumiu, brilhantemente, o aparecimento
das primeiras Raças, bem assim como se manifestou a vida em nosso Globo. Diz ele:
Segundo a Doutrina Secreta, a Lua, de onde procederam aos primeiros habitantes da Terra,
não completara a sua evolução, em virtude de percalços ocorridos com a sua Hierarquia
dirigente, razão pela qual os Seres procedentes de lá chegaram em nossa 4ª Cadeia em formas de
85
"Chayas" e não em formas definidas como deveria ter acontecido, se não fosse o tumulto havido
no 3º Sistema ou na chamada Cadeia Lunar.
Número de Encarnações
Para os retardatários de cada Civilização são criados pequenos ciclos cármicos, que não têm
valor evolutivo, mas apenas cármico. Segundo a Cronologia Oculta, as Mônadas encarnam 2
vezes em cada Ramo-Racial; e duas vezes em cada Sub-Raça o que perfaz 111 encarnações em
Cada Raça-Mãe, número que multiplicado por sete perfaz 777 encarnações nas 7 Raças-Mãe que
formam uma Ronda. Estes números podem ser alterados para cima ou para baixo, consoante o
esforço feito pela Mônada. Assim, uma Mônada que se adiantou em sua evolução pode fechar a
Ronda com menos 91 encarnações; enquanto as retardatárias concluirão a Ronda com mais 91
encarnações. Fora do limite máximo de atraso, as Mônadas perdem o direito de continuar na
"Onda De Vida" da evolução em curso. É como um mau aluno repetente muitas vezes, que terá
que abandonar o curso. A Lei que a tudo preside, na sua imensa sabedoria e misericórdia, ainda
possibilitam 91 oportunidades aos Seres retardatários.
Capítulo XXIX
2ª Raça Hiperbórea
A 2ª Raça-Mãe teve por berço o Continente denominado pela mitologia esotérica de
"Plaska" ou "Continente Hiperbóreo" . Imenso continente que abarcava todo o Norte da Ásia,
sendo que ao Sul era limitado pelas águas que mais tarde se transformou no Deserto de Gobi.
Também, faziam parte do Continente Hiperbóreo o que hoje compreende a Groenlândia, Suécia,
Noruega, Spitzberg e as Ilhas Britânica. Era um Continente parasídíaco, tendo uma vegetação
luxuriante e planícies férteis
À medida que vai avançando a evolução, os "Espírito da Natureza", sob a direção dos
Devas, vão construindo em torno dos "Chayas" da 1ª Raça, uma espécie de tessitura ou camada
com moléculas mais densas de matéria etérica, de maneira que o primeiro veículo
86
b) Os Nascidos do Suor, ou seja, aqueles que nasciam de uma espécie de "brotamento"
como se fossem bagas de suor excretadas pelos seus genitores. Nasciam já com uma vaga
indicação dos sexos. Dai serem chamados de "andróginos latentes".
A partir dai começaram as dificuldades. As Mônadas das Rondas anteriores requeriam algo
mais elevado para se encarnarem, do que aqueles materiais imperfeitos puramente
físicos, para construírem as suas personalidades, sob pena de ficarem rebaixados a condições
quase animalesca, devido aquelas formas primitivas e grotescas. Em virtude do exposto, a reação
deles foi a seguinte, segundo as Estância:
"Eles ficaram descontentes e disseram: Nossa carne não está aí. Não há Rupas
convenientes aos nossos irmãos da Quinta (Hierarquia Assura). Não há moradas para as
Vidas'.Águas Puras, e não turvas, devem Eles beber. Sequemo-la".
Capítulo XXX
Raça Lemuriana
Aspecto Físico dos Lemurianos
Como todas as formas vegetais e animais, no início de sua evolução, também, os
Lemurianos tinham estaturas agigantadas. Tinham pele avermelhada, com matizes variados. A
fronte era inclinada para trás denotando um cérebro de pequenas proporções; o nariz era achatado
com mandíbulas volumosas e salientes. Contudo, as Seres de Hierarquia, os Andróginos Divinos,
encarnados na época, eram formosos e possuiam uma bela cor de ouro-velho. Nesta Raça
desabrochou o terceiro sentido o da visão. No início possuiam um só olho no meio da fronte que,
posteriormente, se interiorizou transformando-se numa Glândula de Secreção Interna. Aos
87
poucos, foram aparecendo os dois olhos laterais que só chegaram a sua plenitude na 3ª Sub-Raça
Lemuriana.
Linguagem - A medida que um Ser evolui, aumenta sua capacidade mental que se
exterioriza, fundamentalmente, pelo dom de se expressar por meio da palavra, que é o meio pelo
qual o pensamento se materializa em forma de vibração sonora. Com alguma exceção, quanto
maior for a capacidade mental de uma pessoa, maior será a sua capacidade de se expressar por
meio da palavra. Por isso é que os deficientes mentais são muito parcos em palavras devido a este
princípio. Como no início da Raça Lemuriana o Mental era muito pouco desenvolvido, também,
muito limitado era o recuso do uso da palavra, por motivo óbvio.
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Os Lemurianos eram dirigidos pelos Reis Divinos de origem superior. Transposta essa
primeira fase da evolução humana, tornou-se condenável o emprego de semelhantes forças ou
'"Sidhis" . Excetuam-se os Adeptos da Boa Lei, que só se utilizam desse poder para fins
transcendentes como, por exemplo, para construir ou reconstruir uma Obra de caráter espiritualista
ou para assinalar novas etapas evolucionais.
O Continente que abrigou os Lemurianos é conhecido, na Tradição Secreta, pela
designação de "Shamali". Na linguagem universal da Mitologia, os Lemurianos eram conhecidos
como sendo os "Centauros", que significa: "Sem Mente", ou seja, metade homem metade animal,
em virtude de viverem ainda um tanto animalescamente.
Aspecto Físico dos Lemurianos - Como todas as formas vegetais e animais, no início de sua
evolução, também, os Lemurianos tinham estaturas agigantadas. Tinham pele avermelhada, com
matizes variados. A fronte era inclinada para trás denotando um cérebro de pequena proporções;
o nariz era achatado com mandíbulas volumosas e
Foi na 3ª Raça se efetuou a separação dos sexos em virtude das Raças anteriores não
terem ainda a dualidade sexual por serem de natureza Andróginas e depois Hermafroditas. Os
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Lemurianos estavam sob a égide de Marte cujas características eram de natureza passional ou
psiquica. Dai predominar mais os impulsos passionais do que o Mental propriamente dito que era
embrionário na época.
Na Lemúria se deu, também, esse incesto entre os chamados "Cabeças Estreitas" e certos
animais. Contudo, isso aconteceu em virtude de, naquela fase, as formas dos homens Lemurianos
serem ainda muito rudimentares. Graças a isso, foi possível o cruzamento e reprodução de
homens com animais, da qual resultou os atuais antropóides, que presistem como carma pendente
da humanidade. Para evitar-se que semelhantes aberrações prosseguissem, a Lei providenciou o
aceleramento biológico dos homens, de tal forma que as estruturas físicas entre homens e animais
se distanciassem e impedissem a proliferação. Foi proporcionada ao homem de então, uma
organização endócrina mais aprimorada que bloqueou qualquer tipo de reprodução indevida.
Assim, houve duas espécies de incestos, uma ocorrida na Lemúria e outra, muitos séculos
depois, na Atlântida, a saber:
Destruição da Lemúria
Com o tempo, o princípio da Egoidade ou "Eu Sou" degenerou em Egoísmo e
assim, o que foi um bem, se transformou na origem de muitos males, inclusive de guerras e
destruições que, tendo se desenvolvido entre os Atlantes, chegou até nós de modo muito
acentuado.
O que havia de melhor entre os Lemurianos foi poupado; quando chegou a hora
fatídica, o Manu tratou de recolher as "Semente" que serviria para dar origem a Quarta Raça
Atlante, o mesmo acontecendo, posteriormente, com os Atlantes em relação a Quinta Raça
Ariana. .
Capítulo XXXI
Raça Atlante
91
aparência que para nós poderia não ser um padrão muito atraente, embora representassem um
passo a frente em relação à humanidade da época.
À medida que as formas humanas vão se aprimorando, a estatura dos Seres tendem
a diminuir, eis a razão porque os corpos dos homens que compunham a 1ª Sub-Raça, os
Ramoals, terem sido menos avantajados do que os de seus antecessores Lemurianos. O Manu
passou a modelar os corpos sutis dos Homens, consoante o paradigma da nova Raça, pois sendo
quem era sabia perfeitamente que, para lograr qualquer alteração no corpo físico, teria que se
começar atuando sobre os veículos internos, ou mais precisamente, trabalhando-se sobre os
"Átomos Permanentes", com especial destaque para o do Corpo Vital que é o veículo que serve
de molde para o Corpo Físico Denso, como já vimos quando estudamos a mecanogênese humana
no "Caderno" nº 4. Foi precisamente sobre esse núcleo oculto que o Manu operou para processar
a formação do novo homem.
Muito embora ter sido nos meados da Raça Lemuriana que se deu o aparecimento
do homem polarizado em sexos diferentes, milhões de anos ainda transcorreram até se chegar à
formação da espécie. Contudo, só ao se atingir a 7ª Sub-Raça Lemuriana é que, sob o ponto de
vista fisiológico, se criaram condições objetivas para que os Mentores da Humanidade pudessem
lançar as bases para 4ª Raça Atlante. Com exceção os que se anteciparam logrando atingir a
Hierarquia de Arhats ou dos Homens Perfeitos.
H.P.B. revela que as cinco estátuas de Bamiau foram esculpidas pelos Iniciados da
Quarta Raça Atlante, e elas assinalam a diminuição, progressiva, em tamanho das cinco Raças.
Sendo de 53 metros a altura dos Seres da 1ª Raça. Tal atura somente era possível por serem as
criaturas dessa Raça de constituição etérica de forma arborizada; que diminuiu para 37 metros na
2ª Raça Hiperbóreos, também, de natureza Etéricos (os nascidos do suor). Os Lemurianos das
primeiras sub-raças que, também, não possuiam corpos densos, começaram por medir 18 metros,
mas foram diminuindo à medida que seus corpos se solidificaram. A partir da 4ª Raça Atlantes,
embora ainda os homens tivessem corpos avantajados, diminuindo até chegar a estatura do
homem da Raça Ária.
A 4ª Raça Atlante é considerada como a Raça equilibrante, por estar situada entre as
três primeiras e as três últimas Raças. A humanidade da época era constituída por Deuses e
homens comuns. Floresceu no Continente de "Kuska". Ocupava extensa faixa equatorial
formando um cinturão em torno da Terra. Foi na Atlântida que se chegou ao máximo da
materialidade para dar início a subida para espiritualidade.
Na Atlântida Deuses e homens conviviam. Os Chamados Reis de Edon, que eram Seres de
natureza divina, formavam a casta dirigente. Cada um dos Reis de Edon era o Governante de um
dos setes "Cantões", sendo que existia uma "Oitava Cidade" que sintetizava todos os valores
Espirituais. Ali vivia a Trindade Suprema que constituía a própria Divindade Manifestada na
Terra.
93
consciência do "Eu Sou" que caracteriza o princípio do livre arbítrio e que destaca o Ser
Humano de qualquer outra criatura em evolução.
Sub-raças Atlantes
1ª Sub-Raça Ramohals
Eram pacíficos pastores. Semelhantes aos nossos esquimós. Os Lapões da atualidade são
descendentes mesclados da 1ª sub-raça. Formação da 1ª Sub-Raça Ramoals. Segundo o Cel.
Powell, o Manu usou os melhores corpos dos componentes da 7ª Sub-Raça Lemuriana,
esmerados pelos Iniciados que os utilizaram, para formar o núcleo da sua 1ª Sub-Raça Atlante, os
Ramoals. A princípio, só um pequeno grupo de Iniciados e seus discípulos ocuparam esses
corpos privilegiados.
2ª Sub-Raça Tlavaths
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Eram de cor amarelada. Pacíficos habitantes da América.a 2ª Sub-Raça Atlante os embora
de menor estatura do que os Ramohals, os Tlavaths eram de compleição forte e rija. Tinham a cor
amarelada. A medida que foram crescendo em número afastaram os Ramohals mais para o Norte.
Instalaram-se de preferência nas montanhas na região central do Continente chamado de "Ruta"
que, ao soçobrar deu origem a "Ilha de Posseidonis". Espalharam-se por um extenso território,
inclusive naquele que algum dia seria o Brasil. Muito deles chegaram a Índia, onde cruzaram com
os indígenas Lemurianos, dando origem aos Dravídios que até hoje ainda ocupam parte do Sul da
Índia, onde até hoje ainda se dedicam muito à prática anímica.
3ª Sub-Raça Tolteca
Eram belos e de elevadas estaturas. Arquitetos e guerreiros. Deram origem aos
Astecas e Maias. Com a decadência da primeira e segunda sub-raças, entrou em cenário a 3ª sub-
raça: os Toltecas. Tratava-se de uma soberba humanidade, cujos componentes eram espécimes
belos e de grande estatura com proporções harmoniosas e lembravam os antigos gregos. Tinham
a cor, genericamente falando, castanha avermelhada. Arquitetos e guerreiros, deram origens,
com o passar do tempo, aos Astecas e Maias. Seus corpos eram de natureza muito sólida, seu
sistema nervoso era de estrutura vigorosa e não muito delicada, por isso resistiam a grandes
abalos.
4ª Sub-RaçaTurânios
Guerreiros, brutais Rackshasas. Eram turbulentos. Deram origens aos atuais Semitas. A 5ª
sub-raça. Atlante tem relação com a atual 5ª Raça Ária. Origem dos Índios Americanos, os
Toltecas que emigraram para o Continente Americano e se difundiram pela atual América do
Norte e do Sul. Com o tempo, construíram poderosas Civilizações. Entre elas podemos destacar
a dos Incas e a dos Maias que se desenvolveram na região do Peru do México e da América
Central. Contudo, estes núcleos americanos jamais alcançaram o antigo esplendor dos antigos
Toltecas da época de sua Idade de Ouro. Os Índios "Pele Vermelha", antigos habitantes da
América do Norte, constituem os que mais se assemelhavam aos seus ancestrais Toltecas, muito
embora estivessem muito longe de se igualarem aos seus progenitores da época áurea. Os
Turanianos eram um povo altamente agressivo, guerreiro e brutal. Viviam numa região onde hoje
é o Marrocos e Argélia. Uma ramificação dos Turânios deram origem aos brutais Astecas que,
através de guerras constantes, destruíram o império instaurado pelos Toltecas há cerca de 30.000
anos. A 4ª sub-raça, os Turânios era constituída, fundamentalmente, pelos gigantescos
"Rackshasas" que eram guerreiros brutais e ferozes. Perseguiam, com suas guerras, a jovem 5ª
Raça Ária para que ela não se firmasse e cuja epopéia é narrada na ode hindu do Mahabharata. Os
Mognos (Mongóis) atuais são os seus descendentes. Tribus de origens Turanianas habitaram a
Caldéia, onde viviam em constantes brigas de natureza tribal. Nessa época surgiu Teodoro que
foi um autêntico lider pertencente a linhagem sagrada desses povo, contudo, ele não chegava a
ser um Manu.
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Na época em que dominavam a 3ª sub-raça Tolteca, os Turânios da 4ª sub-raça Atlante,
tomaram o poder na região do Oriente. Ainda eram tributários do Imperador Branco que residia
na "Cidade das Portas de Ouro". Com decorrer do tempo, os Turânios, que era um povo brutal e
guerreiro, se juntou com os rebeldes Toltecas para solapar o poder central.Nessa ocasião já
estava se formando a 5ª sub-raça Atlante, os Semitas,
que era constituída por um povo turbulento e agressivo e lutava para se apoderar do poder
na região Norte do Império.
Degeneração Atlante
Sobre a decadência da Atlântida, esclareceu o Cel. Powell, na sua Obra o Sistema Solar:
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registrou-se um grande desenvolvimento na prática da bruxaria. Foram gerados poderosos
elementares, que eram animados por vontades poderosas. Tão decadentes se tornaram os homens
que chegaram ao ponto adorar essas criações semiconscientes, geradas por seus próprios
pensamentos malignos. Os rituais necromânticos mancharam-se de sangue desde o início, onde
cada sacrifícios conferia vitalidade às criações vampirescas. Algumas dessas entidades
elementares se tornaram tão poderosas que persistem até hoje. Os rituais manchados de sangue
não se expandiram para fora do círculo Turaniano, conquanto o sacrifício humano não fosse
incomum entre alguns Semitas". As Águas subiram e cobriram os vales de uma extremidade a
outra da Terra. As partes elevadas ficaram firmes. O fundo da Terra (os países antípodas) ficou
seca. Ali moravam os que escaparam do cataclismo, os homens de Face Amarela e de olho
reto.Quando os Senhores da Face Negra despertaram, não encontraram seus Vimanas (veículos
aéreos) para escaparem do dilúvio aperceberam-se, então, que eles tinham desaparecidos. O
fragor das águas, em colossais mugidos, se confundia com os gritos dos homens e animais que se
afogavam. Submergida nos mares, ficou a gloriosa Atlântida deixando a tradição de um dilúvio
que em épocas posteriores inspirou à literatura universal poética legendas. Ficou a Terra aliviada
de seu fardo e a Arte Negra recebeu um golpe de que ainda não se restabeleceu. “Os próprios
Assuras compreenderam a lição que lhes serviu para sua redenção e para se conduzirem,
gradualmente, para o seguro e estável caminho do aperfeiçoamento”.
3º Cataclismo - Ocorrido há 250.000 anos. As duas "lhas", que na realidade eram imensos
Continentes, foram tragadas pelas águas. Assim, "Ruta" e "Daitya" desaparecem debaixo das
águas do Atlântico.
Após esta última grande catástrofe, os cinco Continentes atuais tomaram a forma que até
hoje possuem.
"Quando a Estrela Baal caiu no lugar onde hoje só existe mar e céu, as dez
cidades, com suas portas de Oiro e templos transparentes, tremeram e estremeceram como
se fossem as folhas de uma árvore sacudidas pela tormenta. Eis que uma nuvem de fogo e
de fumo se elevou dos palácios.
Os gritos de horror lançados pela multidão enchiam o ar. Todos buscavam
refúgio nos templos, e o sábio Mu o Grande Sacerdote apresentando-se falou:
'Não vos predisse eu todas essas coisas?
A Lei, na sua imensa misericórdia, leva em consideração a ignorância e atraso dos homens,
pois, Ela visa não destruir, mas construir oferecendo muitas oportunidades para redenção das
Mônadas em evolução; Mônadas que, em última análise, formam em seu conjunto o próprio
Logos Manifestado.
Abaixo, damos uma síntese das fases por que passou a destruição da Atlântida:
Durante a sua existência, que durou milhões de anos, a poderosa Civilização Atlante
emigrou para todos os recantos da Terra levando a sua cultura e modo de vida. Onde chegavam
dominavam facilmente devido a sua superioridade em relação aos povos de Raças do passado já
em decadência.
Em toda a extensão da América do Sul floresceram civilizações que eram dirigidas pelos
Atlantes das diversas Sub-Raça que compunham a sua grande Raça. Destacando-se as 2ª e 3ª
Sub-Raças, ou seja, a dos Tlavaths e a dos Toltecas, respectivamente, cujos descendentes, mais
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ou menos puros, se encontram hoje entre os nossos índios de pele vermelha, considerados,
erroneamente, como homens no início de evolução, quando, realmente, não estão no começo,
mas sim no fim de sua evolução, por trata-se de povos ancestrais. .
Segundo velhas tradições, algum dia , tanto a Lemúria como a Atlântida emergirão
novamente de seu "cristalino sepulcro" para superfície e servirão de habitat para evolução
das duas últimas Raça que faltam para completar a nossa Ronda. Provavelmente, os sábios
dessas Raças futuras ignorarão por completo a nossa tão decantada Civilização.
Capítulo XXXII
5ª Raça Ária
1ª sub-raça Teutônica,
Emigrou, também, para o Ocidente, ocupando a Europa Central e se estendeu por todo o
Globo. Já povoaram a maior parte da América Setentrional, afastando daí os velhos troncos
Atlantes e se apoderou da Austrália e Nova Zelândia, restos da antiga Lemúria.
2ª Sub-raça - Ário-Semita
Apereceu, segundo Powell, há 40.000 anos. O Manu encaminhou sua semente até a Arábia,
com a intenção de arianizar os árabes, que dentre os Atlantes remanescentes, eram os que mais
indicavam ter as novas características.
Esta sub-raça ocupou a Planicie de Eufrates. Foi dirigida pelo Manu Ram ou Rama. Adotou
o símbolo de Aires (Carneiro). Professaram a religião "Sabeista", que se baseava num Deus
impessoal.
3ª Sub-raça - Iraniana
Esta sub-raça Ária foi dirigida pelo Manu Zoroastro. A maior parte dessa Raça se
estabeleceu no Afganistão e na Pérsia, onde viveu o grande Profeta.
A 3ª sub-raça Iraniana, foi dirigida por "Zarathustra" nome comum que foi usado pelos 14
primeiros Profetas deste povo. Desenvolveram muito a Alquimia e seus sábios eram chamados de
Magos. Cultuavam o Fogo Sagrado, a pureza e a Astrologia.
4ª Sub-Raça Céltica
Foi um povo Mediterrâneo. Deram origem as Civilizações Grega, Itálica, francos.
Estenderam-se pela Irlanda, Escócia. Foi conduzida pelo Manu Orfeu. Distinguiu-se pelo culto as
artes.
A 4ª sub-raça Céltica emigrou para o Ocidente, e transpondo os limites das outras Raças
povoou a Grécia e espalhou-se pela Itália e pela Gália até o Norte até penetrar em antigas terras
atlantes da Irlanda e Escócia, e mais recentemente até a Inglaterra. Powell falando desta sub-raça,
disse:
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5ª Sub-Raça – Germânica
A 5ª sub-raça era constituída por homens fortes e vigorosos, com mais estatura do que os da
quarta sub-raça. Seu modo de ser caracterizava-se pela obstinação e perseverança, contudo, não
tinham a impetuosidade dos Cultos. Não primavam pelo seu senso artístico, mas sim pelo
pragmatismo. Sobre a 5ª sub-raça, disse Powell:
Esta sub-raça originou-se na Europa. Atualmente estendeu-se por todo o mundo. A ela
pertence toda a humanidade atual. Desenvolve o Mental. Sua tônica predominante são as
Ciências e a Literatura.
6ª e 7ª Sub-Raças
Shaka - Nome do Sexto Continente - Cujo significado é "Rodeado pelo Mar de Manteiga".
Pushkara - O Loto, Lago, etc. Relacionado ao "Loto de Mil Pétalas”. O Sétimo Princípio a
ser atingido no final do Ciclo.
A Raça Dourada
Shaka será o berço da 6ª Raça-Mãe na região onde agora se encontra a América do Norte,
que terá, também, desaparecido em grande parte pelos tremores de terra e explosões vulcânicas.
Shaka, por sua vez, perecerá sob as águas, como aconteceu com Kusha e então aparecerá
Pushkara que será o Continente que abrigará a 7ª Raça-Mãe, nas imediações da América do Sul.
Mundos passam Rondas após Rondas, Cadeias após Cadeias, mas o Espírito Eterno que se
encarna em corpos humanos perdura pela eternidade das eternidades.
A evolução, no atual Ciclo, sempre se processa de uma forma quartenária, é por isso que o
número quatro está sempre presente em todas as atividades do homem. Seja na formação de um
povo, de uma Raça, ou de uma civilização. Também, esse número está nas mais altas verdades
Iniciáticas e nas etapas históricas por que passa a Civilização. Cada Raça atravessa quatro
períodos ou Yugas, ou seja: Satya, Tetra, Dwapara e Kaly Yuga. Cada um dos Ciclos Raciais
menores, também, passa por quatro fases, sendo que em cada uma delas predomina uma Casta.
Primeira Casta
Estavam os Sacerdotes que eram Iniciados nos Grandes Mistérios. Eram como se fossem
uma expressão da Divindade na Terra, por isso mesmo eram os dirigentes espirituais do povo a
que todos reverenciavam. Sua autoridade estava escudada em suas santas vidas e imenso saber.
Eram detentores do "Poder Espiritual" na época da Teocracia plena, ou Sinarquia
A segunda Casta
Era a dos Kshatryas, ou Guerreiros, os Reis. Na realidade os senhores do Poder Político.
Tinham a função de administrar as coisas públicas pois eram os governantes senhores do "Poder
Temporal". Muitas vezes os Kshatryas tinham em suas mãos, também, o Poder Sacerdotal. Eram,
assim, Reis e Sacerdotes ao mesmo tempo, como acontecia com os Faraós no antigo Egito e,
atualmente, com os "Czares" da Rússia que eram os chefes da Igreja Ortodoxa Russa, o mesmo
acontecendo com os Reis da Inglaterra que, a partir de Henrique VIII passaram, também, a
dirigentes supremo da Igreja Anglicana que é a Religião Oficial.
Terceira Casta
Esta fase é dominio dos Vaishyas, que eram os artezões e mercadores de antigamente, que
ao assumirem a direção do Estado se transformou na Burguesia capitalista de nossos dias. É do
seio dessa casta que, atualmente, saem, via de regra, os dirigentes governamentais e o alto clero.
Manipulam em interesse próprio toda os tesouros da Natureza.
Quarta Casta
Nesta etapa, estão os servidores, ou o proletariado moderno. Numa Kaly Yuga, as Castas se
mesclam muito se degladiando entre si em busca do poder que nem sempre lhe pertence, havendo
intromissão e choques de interesse o que gerou a chamada "Luta de classe". Esta fase da
civilização prenuncia sempre um período revolucionário indicador da destruição de uma Era para
iniciar-se outra, que será sempre o fruto de todas as experiências e sofrimentos das que lhe
precedeu. A Kaly Yuga demarca sempre o fim do quaternário para dar início a uma nova Era que
se inicia sempre por uma Idade de Ouro ou Satya Yuga.
Sob a proteção do Budha Mercúrio desenvolveu-se a Quinta Raça, pois o seu principal
objetivo era o desenvolvimento da Mente e, por isso, o planeta da ciência iluminou com seus
raios benéficos o seu nascimento.
102
Quando o Manu fixou o tipo de sua Raça e a conduziu para o Sul da Ásia Central,
estabeleceu ali a residência da mesma, e de onde diversos Ramos tinham que sair em diversas
direções. “Começou, então, a primeira grande imigração ocorrida há cerca de 850.000 anos”.
"Dirijamo-nos para o Norte, à Terra Sagrada, onde o nosso Manu, o santo Vaiváswata,
com a cooperação de suas hostes auxiliares, dirigia com paciência infinita a Raça escolhida,
modelando o núcleo da humanidade futura por meio de repressão ao mal e do estímulo ao bem
ao mesmo tempo em que avisa, corrige vigoriza e persuade. Foi então que o Quinto
Sentido se juntou aos quatro outros e o homem se tornou o que é agora.
Chamados por Vaiváswata, vêm os Grandes Assuras se reencarnar ali, ensinando-
lhes o Manu a empregar os seus poderes em desígnios mais nobres. Reúne as mais brilhantes
inteligências e os mais puros caráteres para que ocupem as formas que ele desenvolve com
cuidado. E todo esse mundo, sob a proteção da 'Estrela Polar' separados do tumulto da Terra,
reside ali essas inteligências em um novo e mais perfeito tipo. Durante esse tempo operavam-se
na superfície do Globo numerosas mudanças na distribuição das terras e dos mares. alterando-
lhe a configuração. O 'Quinto Continente', designando esta palavra toda à terra destinada a ser
ocupada pela 5ª Raça Raiz, desaparecerá, quando lhe chegue à hora, por efeito dos terremotos e
fogos vulcânicos, como, em remotas idades, aconteceu a Lamúria, porque à água e o fogo
destroem alternadamente o mundo, tocando ao nosso um destino igual ao da Lamúria.
Nosso Globo, após passar por inúmeras transformações, coincidentemente, possui cinco
continentes o que corresponde ao número de Raças que já evoluíram em nossa Ronda. Segundo a
Sabedoria Iniciática, os atuais continentes têm o nome de "Krauncha" que é o nome de uma
montanha no Himalaia.
Com decorrer dos tempos, os atuais continentes, também, serão destruídos por tremores de
terra, fogos vulcânicos e inundações, como outrora o foram a Lemúria e a Atlântida, pois a água e o
fogo são os elementos transformares que sempre foram usados para purificação da Terra.
O primeiro núcleo da atual Raça Ária, conhecido pela denominação 1ª sub-raça "Ária
Hindu", foi estabelecido pelo Manu no Norte da Índia há 850.000 anos, portanto, há 150.000 anos
após o início da formação da Raça Ária na Meseta do Pamir há um milhão de anos pelo Manu
Vaivaswata.
103
2ª sub-raça - Ário-Semita - Também chamada Caldáica. - Atravessou o Afganistão
e espalhou-se nas planices do Eufrates e pela Síria. Sua religião foi o Sabeismo.
4ª sub-raça - Céltica - Foi conduzida pelo Manu Orfeu. Espalhou-se pela Itália,
Grécia França, Irlanda e Escócia. Destacou-se pelas artes
Embora estejamos na 5ª Raça Ariana, faltando, portanto, mais duas Raças-Mãe com as suas
respectivas sub-raças para completarmos a 4ª Ronda, já existem Seres de alta Hierarquia
trabalhando, não só para as futuras Raças de nossa 4ª Ronda, mas para as 5ª e 6ª Rondas que estão
separadas do presente por muitos milhões de anos.
À medida que a evolução prossegue, há uma aceleração do processo, por isso as duas sub-
raças finalizadoras do Ciclo quase se sucedem e interpenetram.
Essa lingua Geral deveria ser chamada Pelasgo Tupi ou Nhehen-Catu que significa,
segundo os antigos brasileiros: bom andamento ou bela língua. Era a língua usada pelos
Sacerdotes Tupis, mais conhecidos como Piagas e Sumés.
104
O Hebráico é muito mais recente, oriunda do fenício popular, A língua Tupi original do
Brasil não tem ligações com essa formação posterior.
Os Tupis são os "Filhos de Tupan" - Na referida obra, Schwennagen afirma que há mil anos
antes de Cristo, os Fenícios já conheciam a América Central e as Antilhas (ou Atlantilhas,
pequenas Ilhas Atlantes que sobraram da destruição de Daitya e Ruta, como já vimos). No local
onde hoje está o Mar Caríbico, havia, ainda, uma grande área de terra firme, conhecida por
Caraíba, isto é, "terras dos Carás ou Caris". Na Caraíba e nas demais ilhas a sua volta, viviam
Sete Tribos da Nação Tupi, as quais eram ligadas aos Cários, sendo que o nome Tupi significa
"Filhos de Tupan".
O Pais Caraíba teve a mesma sorte que a Atlântida, isto é, foi pouco a pouco afundando até
desaparecer completamente. Os filhos da Caraíba tentaram se salvar, e alguns o conseguiram
alcançando o lugar onde hoje é a Venezuela, cuja capital tem por nome "Caracas", que provém de
Cários.
Os Fenícios trouxeram os Tupis para o Brasil - Ao narrar as suas origens aos primeiros
padres que chegaram à Venezuela, os Piagas contaram-lhes que grande número deles tinha
morrido ao tentarem se salvar em seus pequenos barcos, mas que muitos outros tinham sido
retirados em grandes embarcações dos Fenícios, que os conduziram para o Sul. Nós sabemos que
numerosos deles emigraram para o Brasil, em virtude do Padre Antônio Vieira asseverar que os
Tupinambás e os Tabajaras lhe contaram que os povos Tupis emigraram para o Norte do Brasil,
vindos pelo mar, de um País que não mais existia . . .
Os Tabajaras são os índios mais antigos do Brasil, e não é por acaso que conservam a sua
sede nas imediações da Serra de Ibiapaba, onde estão localizadas as ruínas da "Sete Cidades", o
que configura que foram eles a primeira tribo Tupi que chegou ao Brasil.
A Terra Prometida por Tupan Segundo Schwennagen, o objetivo visado pelos Fenícios
com a imigração dos Tupis para o Norte do Brasil, era consolidar o grande trabalho construtivo
que empreendiam nesta parte do Globo. Assim, um povo inteiro se instalou na "Terra prometida e
destinada a eles por Tupan", conforme asseguravam os seus Sacerdotes ou Piagas. Os Tupis não
mais podiam retornar a sua terra de origem, pois a mesma não mais existia. . . o que não
acontecia com os demais povos de origem mediterrânea, trazidos para aqui pelos próprios
Fenícios. Além disso, os Tupis eram da mesma origem dos Cários. Eram brancos e falavam uma
língua que era entendida pelos Fenícios, a par de praticarem uma religião que muito se
assemelhava a deles. Por isso mesmo, eram os Tupis olhados com grande simpatia pelos
Fenícios. Agricultores e guerreiros, os Tupis constituíam-se em grandes aliados dos Fenícios.
Religião dos Piagas Tu-Pan, o Deus Onipotente da religião dos primeiros brasileiros,
significa "Adorado Pan". Tupan origina-se da religião monoteista de Car, sendo seu aspecto
feminino Tu-Pana. A respeito da religião dos indígenas, os primeiros padres Católicos que
entraram em contato com os mesmos, receberam dos Piagas as seguintes respostas, a respeito de
suas crenças:
1º - Com o nome de Tupan veneravam os Tupis o Único e Onipotente Deus, como Criador
e Governador do Mundo;
105
2º - Pelo nome de Tupana indicavam os Tupis a Força Divina Criadora;
Cabral era um Iniciado nos Grandes Mistérios, para fazer jus ao seu nome e a sua
Hierarquia. Ele expressava os seus valores numa linguagem silenciosa, simbólica e Iniciática,
ostentando no seu brasão o ornamento de "três caprinos", demonstrando, assim, a sua elevada
Estirpe Kumárica, cujo símbolo, nas teogonias orientais, é representado por um Bode, como
assinala o Arcano XV, ou seja, "A Grande Luz". Ele não veio trazer ou fazer luz sobre o que
estava encoberto desde o tempo de Badezir?...
Cabral, ao se aproximar da "Terra Prometida", foi saudado com as devidas honras pelos
"indígenas", pois, já era esperado pelos gentios. Esse fato indica que a descoberta do Brasil
jamais foi uma obra do acaso, como pensam os menos informados, mas, o fruto de um trabalho
oculto adrede mente elaborado pelo mais excelso Seres que velam pela evolução da Terra, através
das "Ordens Iniciáticas", como será esclarecido em "Cadernos" a serem publicados
oportunamente.
Sete enormes fogueiras ardiam nas praias de Porto Seguro, naquele território que seria
futuramente a Bahia. Saudava, ritualisticamente, o Herói Solar com as chamas de Agni a alma
gloriosa do Sol. . . Era o Fogo Sagrado emanado das terras do Brasil, cujo nome tem suas raízes
nas brasas que alimentam as chamas que nunca se apagam.
Tão régia recepção não podia ser de outra maneira. . . Cabral foi chamado pelos os da terra
de "Moça-Kara" que em língua Tupi quer dizer "Homem Valente, Corajoso, de Estirpe Elevada".
Em suma, um Kumara!... O que condizia, perfeitamente, com aquele que nos idos anos de 1500
de nossa Era aportava em Porto Seguro, para dar prosseguimento ao trabalho do grande Badezir e
sua Corte,
106
Os Fundaores de Nova Raça
Pelo que foi dito, compreende-se que a vinda de um Ser da Hierarquia de Cabral, longe de
ser uma obra do acaso, obedecia a um plano sabiamente elaborado por Consciências Superiores
que estão por trás dos destinos humanos e da formação de novos veículos capazes de abrigar
Mônadas já realizadas em outros Manuântaras.
107
Escala Evolutiva das Tríades
No homem comum, a Mônada exerce pouca influência sobre o Ego e muito menos sobre a
Personalidade, muito embora sejam ambas as expressões suas. O Ego, por sua vez, inicialmente,
pouco pode fazer sobre a Personalidade. A evolução se mede pelo poder que cada um desses
componentes humanos exerce sobre os outros. À medida que se ampliam os corredores de
comunicação entre a Mônada e o Ego, também, em igual proporção, se alarga o canal entre o Ego
e a Personalidade. A mais poderosa arma para se atingir estes objetivos é a meditação e o
altruísmo.
A partir do momento em que o Ego exerce seu poder sobre a Personalidade,
dominado seus veículos e submetendo-os à sua vontade, a Mônada também começa a se fazer
presente junto a Individualidade, ou Ego. Resumindo temos:
ADI
MÔNADA
ANUPADAKA ATMÃ
EGO
BUDHI MANAS
PERSONA-
LIDADE
ASTRAL FÍSICO
É no Corpo Causal que ficam armazenados os germes positivos e as boas qualidades que
serão transferidas para a próxima encarnação. Em outras palavras, é o arquivo cármico do ser
humano. É o único e real registro da evolução. É uma espécie de filtro a que só tem acesso a
essência dos pensamentos elevados e dos puros sentimentos. Não podia deixar de ser assim, pois
fazendo parte do Eu Superior que está conectado com a Mônada, nada que possa a vir contaminá-
la poderá ter guarida neste santuário interno. Sua estrutura é constituída de matéria refinada
dos sub-planos superiores do Corpo Mental. ou seja, é composto de substância do 1º, 2º e 3º sub-
planos do Plano Mental. No homem, comum o Corpo Causal só está parcialmente ativo, só vibra
108
a matéria do 3º sub-plano, enquanto no Adepto o aproveitamento é integral. Os três sub-planos
estão plenamente ativados.
A melhor maneira de servir a Deus não é cultuá-Lo como se Ele precisasse de loas e
honrarias. Esotericamente falando, a melhor maneira de serví-Lo é tratá-Lo bem em nosso
interior, pois no recôndito de todas as criaturas humanas Ele está eternamente presente.
Capítulo XXXIII
b) Rupa-Loka - Está relacionada ao Plano Mental Inferior, ou seja, aos quatro sub-
planos inferiores do Plano Mental. As entidades aí nesta Loka realizam sua aspirações mais
elevadas.
O devacâ e seu oposto, o avitchi, são um estado, não uma localidade. Segundo a Tradição
Esotérica fala-se em três Lokas, acima apontadas. Kama-Loka é o mundo dos desejos e paixões,
de atrações passionais não satisfeitas levadas para o mundo dos cascões, das egrégoras
elementares, dos suicídas e das vítimas envolvidas em crimes passionais. Rupa-Loka é o mundo
das formas, das sombras maiávicas, formas subjetivas mentais, mas sem nenhuma essência de
natureza espiritual. Formas pensamentos concretos, na maioria de fundo egoísta. O terceiro
109
mundo é Arrupa-Loka, estado de pura subjetividade, sem formas definidas, incorpórea, onde as
almas de natureza espiritual encontram o repouso a que têm direito.
Segundo o ilustre sábio P.Sinett, os "cascões", uma vez desligados dos Princípios
Superiores, nada mais têm de comum com os mesmos. O Ego perde, assim, qualquer vínculo com
o passado, não sendo mais atraído por parentes, amigos e pessoas afins, mormente por aqueles
pelos quais tinha vínculo vivencial. Certamente, seria impossível para um ser desfrutando as
delícias devacânicas, sentir-se confortável espiritualmente, se vislumbrasse aquelas pessoas
queridas, ainda encarnadas, mergulhadas em dores e sofrimentos, ou mesmo adquirindo carmas,
como é usual aos seres ligados a Roda da vida.
110
Período Devacânico
Consoante o estado de consciência, assim será sua permanência nos mundos subjetivos.
Deste modo, um homem muito meterializado, muito ligado as coisas materiais, vivendo quase
que predominantemente no mundo físico, passará, certamente, muito pouco tempo no Plano
Astral, encarnando seguidamente sem lograr ultrapassar o astral. À medida, contudo, que vá
evoluindo, sua permanência no astral irá se prolongando. Com o desenvolvimento do mental, o
homem vai tendo acesso ao Plano Mental após a morte, tempo que irá se prolongando à medida
que seus dotes mentais vão aumentando.
O período devacânico pode durar pouco tempo, assim como pode durar séculos. Quanto
maior o tempo devacânico, maior será o tempo para conclusão de nosso ciclo evolucional, daí a
necessidade do iniciado passar o menor tempo possível em estado devacânico. É possível regular-
se o período devacânico durante a encarnação. Para isso contribuem os seguintes fatores:
c) Controle da mente
O Homem atual, cuja tônica evolucional é o intelecto, à medida que aumenta seu período
de vida no mental após a morte, inversamente, irá diminuindo sua permanência no astral. A
Tríade Superior, que é o Homem Verdadeiro, tem seu fulcro de consciência, no atual estágio
evolucional da Humanidade, focado no Plano Mental. O mergulho na encarnação constitui
apenas um episódio passageiro na história da Mônada, muito embora isso venha representar um
importante papel na evolução humana.
Quando se atingir alto grau de desenvolvimento espiritual, não haverá mais devacâ. O ser
estará no limiar da imortalidade. Embora estejamos ainda na 5ª Raça Mãe, o grande Iluminado já
desfruta dos valores das 6ª e 7ª Raças. O Iniciado queima etapas, acelera sua própria evolução
por ter adquirido conhecimentos superiores, de natureza transformativa. Atinge a consciência
inerente ao fechamento da atual Ronda, ou seja, o valor integral do Manuântara, exigido pela
Lei.
111
O período que se estagia no Devacâ varia de acordo com o grau de evolução individual.
Basicamente os fatores fundamentais são:
Nossa personalidade pode nascer e morrer inúmeras vezes, porém tudo tem um limite. É
bom que o discípulo tenha sempre isso em mente, mormente no momento crucial em que
atravessa a Humanidade, que é de um fim de Ciclo para dar nascimento a outro, portador de
melhores dias. Como já vimos, nessas ocasiões se efetuam os grandes "Julgamentos", onde serão
selecionados os dignos de passarem a compor à nova Humanidade. Portanto, o viver na
eternidade é uma conquista interna. Os que não quiserem aproveitar o tempo, que lhe foi confiado
pelo Logos, devidamente, por certo terão que responder pela imprudência. Como diz uma Lei
Oculta bem nossa conhecida: "Tudo está pesado, medido e contado".
No nosso Sistema Evolucional, os Seres são medidos em sua evolução pela Luz que
irradiam, ou seja, pela Aura de seu Corpo Causal. Nos primórdios da nossa evolução o progresso
podia ser medido a partir do momento em que a Mônada passou da fase animal para a etapa
humana propriamente dita. Fase em que o Ser se tornou uma entidade com o pricípio da
individualização, tornando-se um ser pensante, com um Corpo Emocional já estruturado, muito
além daquele simples conglomerado de energia astral dos animais. A partir de então, começou a
surgir de modo muito incipiente esta Luz Interna, ainda muito tenuamente, que era observada
atentamente pelos Mentores responsáveis pela evolução da Humanidade.
O período acima correspondeu a época da Lemúria e a fase inicial dos Atlantes. Fase em
que a consciência do Homem estava polarizada no seu corpo físico e ensaiando os primeiros
impactos do corpo emocional ou dos desejos, ainda descontrolados. Nessa época predominava a
atividade apenas do Átomo Físico Permanente, que centralizava a polarização; devido ao
fenômeno é que a Luz que tremulava era ainda de pequena envergadura. Devido a isso, as
Hierarquias Dirigentes não podiam fazer grandes coisas pelos Seres em evolução. Funcionava
mais a Força Cósmica Coletiva, que impulsionava a globalidade das entidades em ascensão.
113
Os corpos não são formados todos ao mesmo tempo. Tal formação se dá de forma gradativa
e sucessiva. Quando o Corpo Mental já está praticamente elaborado, o Ego dá início à formação
do seu novo Corpo Astral. Vibrações emitidas da Tríade Superior incidem sobre o Átomo
Permanente Astral, despertando-o para a vida. Ele atrai para sua aura, como aconteceu com a
Unidade Mental, substâncias elementais do Plano Astral, com o valioso auxílio dos devas do 2º
Reino Elemental. De início, o corpo assim formado não passa de um conglomerado sem formas,
de energia astral, não constituindo propriamente um corpo organizado, pois só a Tríade Superior
terá condições, com o tempo, de organizar um verdadeiro veículo que expresse no mundo inferior
os valores do mundo celeste.
Quanto mais evoluído for um Ego, maior serão suas possibilidades de determinar seu
carma, inclusive podendo interferir na criação dos seus veículos. Porém um Ego pouco
consciente não pode agir na formação dos veículos que vai usar, ficando inteiramente dependente
dos devas criadores. Não tem o direito de escolher local de nascimento, família, nem raça,
cabendo isto aos Senhores do Carma. Assim sendo, três fatores são determinantes:
b) O Carma;
O Iniciado não tem apego ao que quer que seja: pessoas, bens, posições, pátria, etc. As
pessoas ficam presas carmicamente às outras pelo amor ou pelo ódio. O amor deve ser universal e
sem apego egoísta e se estender a todas as criaturas. A encarnação reunirá sempre no mesmo
grupo, geralmente unido por laços de parentesco, todos aqueles que porventura tenham feito
algum mal ou promovido sofrimentos entre si. Assim age a Lei para neutralizar causas negativas
geradas no passado. A maneira mais fácil de ligar a uma pessoa, é guardar rancor dela, ficar-se-á
presa a ela por um laço que só o perdão desfará.
Gautama, o Buda, afirmou que ninguém nasce numa nação, família ou raça que não sejam
as suas por laços cármicos. A Lei encaminha o encarnante para o local que lhe está reservado, por
bom ou mau carma. JHS afirmou que nascer no Brasil é um privilégio. Aquele que não fizer jus a
esta oportunidade, prejudicando direta ou indiretamente a coletividade nacional, não mais terá o
direito de encarnar aqui. O Ego antes de encarnar, mergulhando no esquecimento de sua origem
divina, tem uma visão panorâmica dos resultados que sua futura encarnação trará para sua
evolução. Ele sabe que os sofrimentos por que passará compensarão o sacrifício do mergulho na
matéria. A respeito da criação do Corpo Causal disse um Mestre:
O Eu superior ao se encarnar, perde o sentido de unidade, com isso fica escravizado pela
aparente separatividade que o mundo material gera na consciência. A Iniciação e a sabedoria
farão com que o sentido da unidade seja restaurado na consciência do discípulo. Nos mundos
superiores, acima da mente, nenhuma coisa é vista separadamente. Ao funcionar a mente
concreta, o pensamento cria na matéria mental formas definidas. Os pensamentos abstratos são
percebidos como lampejos fulgurantes de luz, sem gerar nos mundos sutis nenhuma forma
distinta.
114
O significado da vida é regenerar o homem inferior. Só encarnado é que se evolui, porque é
aqui o mundo que gera causas. Desencarnado ele apenas vai ruminar o que gerou quando
encarnado. Nada poderá fazer senão sofrer as conseqüências. Os Iniciados afirmam que todo
homem tem que morrer para poder nascer para eternidade. Isto significa que temos que morrer
para a vida do Eu Inferior. Este é o significado do Arcano 13. Ou seja, "transformação ou morte".
Ou o homem, aproveitando o período em que está encarnado, se modifica e transmuta seus
impulsos inferiores, ou sobrevirá a morte espiritual. Morte espiritual como prelúdio da morte
física.
A morte iniciática (morte do falso eu), tem que ser permanente diuturnamente. Enganam-se
quem pensa que alguém outro pode morrer por ele, seja na cruz ou onde quer que seja. Ou morre
a personalidade ou morre a individualidade. Ensina a Tradição Sagrada que o aspirante deve
"lavar os pés com o sangue do coração". Portanto, não é banhando-se no sangue dos Bodhisatvas
e Avataras que vamos chegar aos pés de Deus, como querem alguns.
Na morte comum - há momento e lugar - Na morte iniciática, não há momento nem lugar.
É contínua. O aspirante embora morra continuamente é feliz, pois todos espinhos aumentam o
seu poder. Quanto mais sangue verter, mais sangue fluirá. Ele sabe que qualquer energia psíquica
resguardada, ou dominada... é capitalizada em forma de aumento do poder da Vontade. Vontade é
um dos atributos Monádicos. A energia psíquica poupada é fator de saúde física e espiritualidade.
O Homem deve aprender a subjugar os sentidos, ser senhor absoluto deles e afirmar com
toda segurança:
Eu sou uma Mônada Imortal que sobreviverá a tudo isto, porque sou um Deus Encarnado,
ssim, temos três veículos que devem ser objetos de todos os nossos cuidados:
a) Veículo Físico
b) Veículo Astral
c) Veículo Mental
Felizmente, a própria ciência materialista tem avançado muito no trato do Corpo Físico e,
através da psicologia, já começa a se interessar pelo psiquismo. Contudo, no que diz respeito a
parte espiritual, ainda se encontra na estaca zero.
115
Segundo a Ciência Iniciática, a sutilização dos corpos depende muito do alimento que
dermos a eles. assim temos:
De acordo com a qualidade dos respectivos alimentos assim serão os corpos. Daí a
recomendação expressa dos Mestres a respeito dos alimentos ingeridos, sejam físicos ou não.
Recomenda os Senhores da Sabedoria o máximo de cuidado com o que introduzimos em nós.
Alimentos naturais e puros para o Corpo Físico; Emoções e sentimentos elevados e bons para
nosso Corpo Astral e pensamentos Transcendentais para alimento de nossa Mente. A receita é
simples, a dificuldade está em se praticar. A solução está na prática constante da meditação e da
Yoga.
Nirvana
O estado Nirvânico não equivale ao aniquilamento. Tal concepção equivale a considerar
um homem que está imerso em profundo sono, sem sonhos, esteja morto. Um desses sonhos que
não deixam a mínima impressão na memória e no cérebro físico, por se achar, então, o Eu
Superior da pessoa adormecida, em seu estado original de Consciência Absoluta.
O retorno à Divindade não significa um "sono sem sonhos", pelo contrário, tal estado é a
plena consciência, ou seja, a verdadeira Onisciência, que o nosso mental é incapaz de definir, tal
a sua excelsitude.
Após o Pralaya, o Logos emerge para uma nova vida no raiar do Pramantha que se inicía. O
mesmo é constituído, essencialmente, por um conglomerado de Mônadas Individualizadas em
diversos graus de evolução, ou seja, Mônadas nos mais diversos estados de consciências. Entre a
multidão de Mônadas que vão entrar na Roda da Vida, destaca-se um grupo de elite, constituído
pelas Mônadas mais avançadas, que desempenharão o papel de liderança e formarão, em
conjunto, as Hierarquias Dirigentes de que nos falam as Tradições mais secretas.
"Tudo que é, foi e serão eternamente, inclusive as inúmeras formas, que são físicas e
perecíveis tão somente em seu aspecto objetivo, mas não em seu aspecto ideal. Elas existem
como idéias na Eternidade, e, quando desaparecem, subsistirão como reflexo".
116
Vontade e Desejo
Nossos veículos inferiores são sempre dominados pelos que lhes ficam imediatamente
acima. De um modo geral, o físico é dominado pelo Astral, sob os impactos das paixões. Por seu
turno, o Astral deveria estar sob a égide do Mental e este sob o domínio do Ego.
A mente não é um órgão físico, mas sim corpo de natureza subjetiva, por isso mesma é
portadora de grande capacidade de gerar pensamentos ininterruptamente sem se fatigar, devido a
sua natureza intrínseca. O mesmo não se dá com o cérebro físico, que se fatiga em virtude de sua
constituição mais grosseira em relação à Mente. Contudo, a fadiga física pode afetar os veículos
mais sutis, devido às conexões que existem entre os diversos corpos. A prática de Yogas
específicas pode neutralizar qualquer tensão ou fadiga do corpo, razão pela qual o primeiro
"passo" da Yoga de Pântajali consiste, precisamente, em dominar o Corpo Físico.
Quanto mais próximo está um veículo da Tríade Superior, ou do Eu Interno, maior será a
benéfica influência exercida pela Mônada sobre o mesmo. Razão pela qual, à medida que o
discípulo avança na Senda da Iniciação, maior será seu controle sobre a Mente, por ser o veículo
mais sensível à influência do Eu. O veículo Astral por se achar mais distante do Eu, e por ser um
corpo mais denso, é de natureza mais rebelde, portanto, mais difícil de ser controlado.
O Corpo Físico, por ser o mais denso e ser constituído de matéria grosseira, é o que
apresenta maior obstáculo para ser plenamente dominado. Todos nós sabemos da dificuldade que
existe em se dominar uma dor física, é muito mais fácil dominar uma emoção ou um pensamento
do que dominar qualquer alteração no veículo físico, por ser o mesmo constituído de matéria
pouco maleável, não se amoldando, portanto, ao comando do Eu. Contudo, esse domínio não é
impossível, os Yogues hindus exercem um completo domínio do corpo, fazendo dele o que bem
entendem. O perfeito controle do Corpo Físico constitui um desafio ao aspirante à Iniciação.
Quem conseguir controlar o físico, conseguirá controlar perfeitamente o Astral e o Mental.
A Mônada Imortal e Divina nunca deveria ter seus veículos conspurcados pelas forças
primárias dos mundos elementais. Ao sermos envolvidos pelo mar tenebroso das baixas emoções
e dos desejos, estamos descendo ao nível inferior dos elementais, que estão ainda muito aquém
do ser humano. Tal comportamento constitui uma grave violação das Leis da Evolução das quais
ainda, infelizmente, não conseguimos nos libertar, para angústia e sofrimento do nosso Mestre
Interno.
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O estado caótico interno, afeta toda a maravilhosa estrutura que forma o ser humano.
Assim, qualquer desequilíbrio mental desestrutura o corpo emocional com reflexos no físico,
também, um físico insano afeta, de igual modo, os veículos sutis Interiores que são de extrema
sensibilidade. É de bom alvitre que se atente para o fato, para não incorrermos no equívoco de
desprezarmos o corpo físico, como se ele fosse a fonte do mal ou do pecado e não caiamos na
religiosidade ingênua. Somos um ser Integral, portanto, todos os sete Corpos e Princípios, devem
estar harmônicos entre si, para que a Grande Obra da Divindade se realize em nós e através de
nós.
Capítulo XXXIV
Uns acreditam que a famosa "Estrela Baal", de que falam as antigas tradições, foi um
pedaço despreendido da Lua que foi atraido pela Terra, e na sua queda provocou um imenso
movimento telúrico. Segundo outros, o que houve foi a absorção de um dos nossos antigos
satélites, chamado de "Gondwana" e que deu origem ao Continente que a tradição chama de
"Shamali", o mesmo que serviu de berço a terceira Raça-Mãe, a Lemuriana; considerada como
sendo a primeira Raça genuinamente humana, devido os seus componentes já possuírem um
corpo sólido. Os cientistas denominam este novo continente de "Pangea". Segundo a Tradição
dos Maias, este Continente era denominado de "País de Mu" que os antigos Caldeus
transformaram em "Ur".
Dizem as Estâncias que "duas outras partes obedeceram". São eles os Pitris Agniswattas e
os Filhos de Vênus que, docilmente, cumpriram com os desígnios da Lei. Graças a isso, a
Terceira Raça evoluiu e venceu os seus três estágios: primeiramente das formas assexuadas, em
seguida dos Hermafroditas e, por fim, a das formas com sexos separados criando, assim,
condições para se chegar ao estágio do homem da Quarta Raça Atlante.
Com o decorrer do tempo, quando já estava consolidada a 4ª Raça Atlante, houve uma
emigração para o Sul do Continente, sob a égide dos Reis Divinos, os Pitris Agnswattas. Ali foi
estabelecida uma portentosa Civilização onde foram erguidas inúmeras cidades. Os
remanescentes Lemurianos que ainda habitavam em grande número a África e terras surgidas no
Atlântico, tentaram desalojá-los mas foram repelidos.
Esse mergulho na matéria, apesar de ser um processo sacrificial, tinha que ser dado, pois,
ao mergulhar cada vez mais nos Planos mais grosseiros da Manifestação, a Mônada foi
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aprendendo a dominá-lo e a conquistá-lo, o que constituía, paradoxalmente, uma realização
evolucional, em virtude de que a matéria é parte, também, do Logos Manifestado, precisando,
portanto, evoluir. Talvez, o processo é que foi truncado pelo mau uso do livre arbítrio.
"0 globo é um ser vivo, com poder, vida e consciências encarnadas. A Terra respira. Seu
coração bate. É o corpo de um Deus que é o Espírito da Terra. Os rios são seus nervos, os
oceanos grandes centros nervosos. As motanhas são as estrutras mais densas do gigante, cuja
forma é o campo evolucionário do homem, e cuja vida interna e energias patentes são a moradia
permanente dos Deuses.
O contato do homem moderno com a natureza é quase que exlusivamente através de seus
sentidos exteriores. Pouquíssimos, dentro seus dovotos humanos, se assemelham a ela em
placidez, com os sentidos externos quietos e o interno desperto. Poucos são, pois, os que
descobrem a Deusa atrás de seu véu terreno.
Há um valor na vida ativa, um poder e beleza no garbo externo da natureza Um poder
muito maior uma beleza muito mais profunda jazem sob o véu, que só pode ser descerrrado pela
silenciosa contemplação de sua vida oculta.
O coração da natureza , a não ser sua pulsação rítmica, permanece em silêncio. O devoto
no santuário da natureza deve aproximar-se de seu altar reverentemente e com a mente
tranquila, se deseja perceber o pulsar de seu coração e conhecer o poder dentro da forma.
Existe a entrada para seu templo, e há de ser encontrada em cada forma natural. A
contemplação de uma simples flor pode levar o buscador a ingressar. Uma planta exibindo uma
simetria da natureza, uma árvore,uma cadeia de montanhas, um pico isolado, uma correnteza de
rio, uma cascata atraente, cada um e todos eles propiciarão à alma contemplativa do homem,
uma entrada no reino do Real, onde mora o Eu da natureza.
É na contemplação das formas exteriores da Natueza que se deve aproximar da entrada de
seu templo. Auto-identificação com a sua Vida Interior, profunda resposta a sua leleza exterior
ou interior - eis os meios para ingressar no seu recôndito santuário. Dentro, aguardam os Altos
Deuses, os Seres atemporais, os perpétuos Sacerdotes, que oficiam durante todo o Dia Criador
dentro do Templo, que é o mundo natural.
Poucos, demasiados poucos, encontram a entrada,
A Natureza apela novamente para o homem que, se a ouve, empenha-se em responder”.
FIM
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