Quando uma criança é encaminhada para uma avaliação, os membros da equipe inter profissional
trazem quadros únicos de referência para o processo de avaliação, incluindo diferentes maneiras de
interpretar o mesmo comportamento.
Independentemente do quadro de referência, cada membro da equipe tem a responsabilidade de
desenvolver hipóteses que vinculam as habilidades ao desempenho da criança.
Alguns métodos de avaliação resultam em boas informações diagnósticas, mas não providenciam
ligações claras com relação ao desempenho; outros métodos de avaliação permitem que os
profissionais verifiquem complicações de desempenho, mas não proporcionam nenhum
mecanismo para vincular estas informações aos quadros de referência para a tomada de decisões
fundamentada em teorias.
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Transtorno do Processamento Sensorial
Transtorno de processamento Sensorial é um transtorno neurológico que causa dificuldades em
como a criança interpreta, processa e percebe uma informação sensorial sobre o meio ambiente
e de dentro do próprio corpo (visual, auditiva, tátil, olfativa, paladar, vestibular e propriocepção).
Para aqueles com Transtorno do processamento Sensorial, a informação sensorial pode ser sentida
e percebida de uma forma que é diferente da maioria das outras pessoas.
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Sintomas da procura sensorial podem incluir:
• Frequentemente almeja: tocar, cócegas, massagens nas costas e abraços;
• Pode desenvolver problemas de comportamento, como morder, beliscar, ou bater a cabeça;
• Necessidade de tocar e sentir tudo no ambiente que outras crianças não entendem a tocar;
• Procura atividades que envolvem brigas, lutas (agressividade);
• Gosta da sensação de objetos que possuem vibrações;
• Gosta de tocar em superfícies macias ou lisas;
• Frequentemente remove meias e sapatos;
• Fica mexendo no cabelo com os dedos;
• Tem alta tolerância a calor e frio;
• Prefere alimentos picantes.
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Perfil Sensorial 2 - Conceitos teóricos
● O “Perfil Sensorial 2” foi elaborado utilizando bases teóricas sólidas. Primeiramente, o trabalho
inicial que levou ao desenvolvimento do Perfil Sensorial original foi embasado no
desenvolvimento, neurociência e comportamento humano (principalmente em pesquisas
específicas sobre autorregulação). Os dados de estudos do processamento sensorial utilizando o
Perfil Sensorial introduziram evidências sobre novas relações, especificamente a interação entre
os princípios da neurociência e das ciências sociais.
● O Modelo de processamento sensorial de Dunn (Dunn, 1997) foi criado a partir desses estudos.
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A autora
Professora e Coordenadora do Departamento de Terapia
Ocupacional da Universidade de Kansas, é uma especialista
internacionalmente conhecida por seus estudos sobre o
processamento sensorial na vida cotidiana.
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Padrões de processamento sensorial na
estrutura de processamento sensorial de Dunn
Observação: Representa
limiares neurológicos
elevados com
autorregulação passiva
(que são as chamadas
crianças observadoras).
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Crianças
observadoras
As crianças observadoras são descontraídas,
uma vez que elas perdem mais estímulos do que
as outras e são menos propensas a se incomodar
com o que ocorre ao redor delas.
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Crianças
exploradoras
Exploração também representa limiares
neurológicos elevados, mas as crianças
exploradoras possuem uma estratégia de
autorregulação ativa e geram novas ideias.
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Crianças sensíveis
Sensibilidade representa limiares neurológicos
baixos e uma estratégia de autorregulação
passiva (chamadas de crianças sensíveis).
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Crianças que
se esquivam
Esquiva também representa limiares neurológicos
baixos, bem como uma estratégia de
autorregulação ativa (chamadas de crianças que se
esquivam).
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Avaliação ecológica
Uma abordagem de processamento sensorial (conforme refletida na estrutura do processamento
sensorial de Dunn) possui foco, principalmente, nas demandas de atividade e contexto e ambiente
(AOTA, 2008).
Ao utilizar uma abordagem de processamento sensorial, usamos o conhecimento sobre uma pessoa
para considerar como os aspectos da demanda de atividades e contextos podem apoiar ou
interferir na participação de tarefas cotidianas.
A intervenção, por sua vez, possui foco na realização de ajustes a ambientes e atividades a fim de
aumentar a participação.
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Visão geral da padronização
O estudo de padronização do Perfil Sensorial 2 foi realizado de 2012 a 2013 e incluiu a avaliação de
1.791 crianças (do nascimento até 14 anos de idade) para a amostra padronizada.
Outras 774 crianças com necessidades especiais participaram dos estudos clínicos de validação
(comparadas a 774 crianças sem necessidades especiais), resultando na inclusão geral de 75 bebês
(do nascimento aos 6 meses), 404 crianças pequenas (7 meses a 35 meses), 1.056 crianças para o
Perfil Sensorial 2 da Criança (3 anos e 0 meses a 14 anos e 11 meses ) e 1.030 crianças para o Perfil
Sensorial 2 de Acompanhamento Escolar (3 anos e 0 meses a 14 anos e 11 meses ), com e sem
necessidades especiais.
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Quem pode aplicar?
Indivíduos de muitas profissões podem administrar o “Perfil Sensorial 2”:
• Terapeutas ocupacionais, psicólogos, fonoaudiólogos e médicos podem usar este teste para
obter um cenário sobre o desempenho de uma criança em casa, na escola e na comunidade, bem
como para determinar os pontos fortes e as áreas que possam estar interferindo, a fim de
proporcionar uma base para o planejamento de intervenções;
• Pesquisadores de ciências básicas podem incluir o instrumento nos seus protocolos como uma
medida funcional da resposta sensorial;
• Pesquisadores de ciência aplicada podem usá-lo para coletar dados que vinculam o impacto do
processamento sensorial sobre a participação nas atividades diárias.
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Tempo de aplicação
• Perfil Sensorial 2 do bebê: 5 a 10 minutos
• Perfil Sensorial 2 da criança pequena: 10 a 15 minutos
• Perfil Sensorial 2 da criança: 15 a 20 minutos
• Perfil Sensorial 2 abreviado: 5 a 10 minutos
• Perfil Sensorial 2 de acompanhamento escolar: 15 minutos
Estima-se que as perguntas adicionais levem de 15 a 30 minutos para serem preenchidas, e mais 15
a 30 minutos para a interpretação pelo profissional no contexto dos resultados de questionários
padronizados.
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Benefícios do Perfil Sensorial 2
• É SIMPLES DE USAR: é fácil de administrar e pontuar usando formulários em papel ou na internet;
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Benefícios do Perfil Sensorial 2
• É ABRANGENTE: incentiva as equipes a vincular as observações relatadas pelos professores com
aquelas relatadas por cuidadores, proporcionando um cenário completo do impacto das
habilidades de processamento sensorial da criança na participação em vários contextos.
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Composição do kit e valores
Kit completo (R$800,00):
1 manual de Administração, Correção e Intervenção
5 Questionários para avaliação, sendo:
• 2 Questionários do cuidador referente ao Perfil Sensorial 2 do Bebê
• 2 Questionários do cuidador referente ao Perfil Sensorial 2 da Criança Pequena.
• 2 Questionários do cuidador referente ao Perfil Sensorial 2 da Criança
• 2 Questionários do cuidador referente ao Perfil Sensorial 2 Abreviado.
• 2 Questionários de Acompanhamento Escolar.
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Concorrentes
Atualmente não existem concorrentes diretos para o Perfil Sensorial 2.
Livros que tratem do tema (Perfil Sensorial/Integração Sensorial) podem ser considerados
concorrentes secundários, mas o livro da própria autora que é a principal expoente da teoria, ainda
não foi publicado no Brasil.
Portanto, é inédito no que diz respeito ao tema e a possibilidade de trazer informações sobre a
intervenção junto com a avaliação do perfil.
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Onde comprar?
Encontre onde comprar o Perfil Sensorial 2 e os itens de reposição, clicando aqui!
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