UFCD_7215
25 Horas
55
Papel da famíúlia, profissionais e redes sociais na inclúsaã o da pessoa com deficieê ncia..................................33
Bibliografia e netgrafia............................................................................................................................................................. 51
Objetivos:
Conteúú dos
Conceito de inclúsaã o
Sentimentos e emoçoã es
Sobrecarga fíúsica e emocional
PARALISIA CEREBRAL
DEFICIÊNCIA MENTAL
DEFICIÊNCIA VISUAL
DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Perda severa
Perda profúnda 55
DEFICIÊNCIAS MÚLTIPLAS
Princípios fundamentais
(…)
(…)
(…)
(…)
4 - Todo o tempo de trabalho contribúi, nos termos da lei, para o caú lcúlo das
pensoã es de velhice e invalidez, independentemente do sector de actividade em qúe
tiver sido prestado.
(…)
d) Garantir a todos os cidadaã os, segúndo as súas capacidades, o acesso aos graús
mais elevados do ensino, da investigaçaã o cientíúfica e da criaçaã o artíústica;
(…)
55
(…)
Deficiência visual
Deficiência motora
Deficiência mental
Deficiência auditiva 55
Deficiência Visual
A visão é um dos sentidos qúe nos ajúda a compreender o múndo aà nossa volta,
ao mesmo tempo qúe nos daú significado para os objectos, conceitos e ideias.
55
Como identificar?
Atraso de desenvolvimento.
Sinais de alerta
Perceção Turva:
Os contrastes saã o poúcos perceptíúveis;
Fúnciona apenas a retina perifeú rica, qúe naã o eú taã o discriminativa, pelo qúe
pode ser necessaú ria a ampliaçaã o da letra para efeitos de leitúra;
Visão Tubular
Degeneresceê ncia das fibras do nervo oú ptico. Se for total, naã o haú percepçaã o
lúminosa.
Alta miopia:
Baseia-se núm defeito de refracçaã o elevado (> a 6 dioptrias), qúe
freqúentemente eú hereditaú rio, associado a oútros aspectos degenerativos. O risco
do deslocamento da retina eú elevado, nesse caso, devem ser tomadas precaúçoã es
necessaú rias. 55
Cataratas Congénitas:
Degeneração macular:
Sitúa-se, na zona central da retina, maú cúla, e constitúi úma das caúsas mais
freqúentes de dependeê ncia visúal ligada aà idade. Oútras patologias súrgem em
escaloã es etaú rios mais jovens (ex.: qúeimadúra da maú cúla – eclipse solar). A visaã o
perifeú rica naã o sofre alteraçoã es pelo qúe naã o haú problemas na mobilidade. A visaã o
central eú afectada por escotomas qúe podem progredir.
Glaucoma:
Outras Retinopatias
Degeneresceê ncia da retina qúe poder ser hereditaú ria oú naã o. Envolve perda
de visaã o e conseqúentes problemas na mobilidade, ficando a pessoa com visaã o
túbúlar.
Síndroma USHER
A criança deficiente visúal eú aqúela qúe difere da meú dia, a tal ponto qúe iraú
necessitar de professores especializados, adaptaçoã es cúrricúlares e oú materiais
adicionais de ensino, para ajúdaú -la a atingir úm níúvel de desenvolvimento
proporcional aà s súas capacidades;
Os alúnos com deficieê ncia visúal naã o constitúem úm grúpo homogeú neo;
Individúalizaçaã o
Concretizaçaã o
Ensino Unificado
Estíúmúlo Adicional
Aúto-Atividade
Estimúlaçaã o visúal
Estimúlaçaã o do tacto
Estimúlaçaã o aúditiva
Estimulação visual
Estimulação do tacto
55
Estimulação auditiva
Programa pré-escolar
Qúando em idade preú -escolar, a criança deficiente visúal necessita qúe se deê
importaê ncia aà “rapidez,” para qúe atinja o mesmo níúvel qúe os colegas normo-
visúais.
capacidades da lingúagem;
Deficiência Motora
Desta forma, esta disfúnçaã o iraú afetar o indivíduo, no qúe diz respeito aà
mobilidade. AÀ coordenaçaã o motora oú aà fala. Este tipo de deficiência pode
decorrer de lesoã es neúroloú gicas, neúromúscúlares, ortopeú dicas e ainda de mal
formaçaã o.
Para aleú m disso, para ser titúlar deste nome, eú necessaú rio qúe essa
deficieê ncia dificúlte, comprovadamente, a locomoçaã o na via púú blica sem aúxíúlio de
oútrem oú recúrso a meios de compensaçaã o, bem como o acesso oú útilizaçaã o dos
transportes púú blicos.
Quem pode ser considerado portador de multideficiência profunda?
úma deficieê ncia motora de caraú cter permanente, ao níúvel dos membros inferiores
oú súperiores, de graú igúal oú súperior a 60%, e contenha, cúmúlativamente,
deficieê ncia sensorial, intelectúal oú visúal de caraú cter permanente, daíú resúltando
úm graú de desvalorizaçaã o súperior a 90% e qúe, deste modo, esteja
comprovadamente de condúzir veíúcúlos aútomoú veis.
Júntas meú dicas, nomeadas pelo Ministro da Saúú de nos casos de pessoa com
deficieê ncias civis;
Acidentes de trabalho;
Erros meú dicos;
Violeê ncia; 55
Desnútriçaã o
Etc.
Monoplegia
Hemiplegia
Paraplegia
Tetraplegia
Ampútaçaã o
Medidas preventivas:
Maior consciencializaçaã o por parte das múlheres acerca da necessidade de
fazer acompanhamento meú dico preú -natal;
Naã o se deve fazer de conta qúe estas pessoas naã o existem, pois se o fizermos
vamos estar a ignorar úma caracteríústica múito importante dessa pessoa e, se naã o a
virmos da forma como ela eú , naã o nos estaremos a relacionar com a pessoa
“verdadeira”, mas sim com oútra pessoa qúe foi inventada por noú s proú prios.
55
Deficiência Mental
Deficiência Auditiva
necessidades.
Por vezes, as pessoas confúndem súrdez com deficieê ncia aúditiva. Poreú m, estas dúas
noçoã es naã o devem ser encaradas como sinoú nimos.
A súrdez, sendo de origem congeú nita, eú qúando se nasce súrdo, isto eú , naã o se tem a
capacidade de oúvir nenhúm som. Por conseqúeê ncia, súrge úma seú rie de
dificúldades na aqúisiçaã o da lingúagem, bem como no desenvolvimento da
comúnicaçaã o.
Por súa vez, a deficieê ncia aúditiva eú úm deú fice adqúirido, oú seja, eú qúando se nasce
com úma aúdiçaã o perfeita e qúe, devido a lesoã es oú doenças, a perde. Nestas
sitúaçoã es, na maior parte dos casos, a pessoa jaú aprendeú a se comúnicar oralmente.
Poreú m, ao adqúirir esta deficieê ncia, vai ter de aprender a comúnicar de oútra forma. 55
Deficiência Auditiva
Sensório-Neural:
A perda de audição neurossensorial resúlta de danos provocados pelas
ceú lúlas sensoriais aúditivas oú no nervo aúditivo. Este tipo de perda pode dever-se
a úm problema hereditaú rio núm cromossoma, assim como, pode ser caúsado por 55
Os progressos tecnoloú gicos dos úú ltimos tempos teê m sido pontos bastante
rentaú veis para as pessoas qúe apresentam falhas aúditivas.
Poreú m, qúanto mais cedo se iniciar o tratamento para estes indivíúdúos, tambeú m
melhor seraã o os resúltados, úma vez qúe qúanto mais cedo se iniciar a estimúlaçaã o
do ceú rebro, melhor seraú o seú desenvolvimento.
Para minimizar o problema da deficiência auditiva, as pessoas podem recorrer
a dois meú todos:
meú todo oralista
meú todo gestúalista
Ou ainda…
Proú tese aúditivas
Eqúipamentos aútoú nomos de amplificaçaã o por freqúeê ncia modúlada
Ainda qúe, por múito cedo a pessoa portadora de deficiência auditiva comece a
úsar proú teses aúditivas, estas vaã o intervir com o seú aúto-reconhecimento, com a
súa imagem pessoal, afastando-a simbolicamente da comúnidade súrda, ainda qúe a
líúngúa gestúal possa ser a súa líúngúa materna. As proú teses aúditivas, por serem
aparelhos visíúveis e facilmente detectaú veis aà observaçaã o directa, faraã o com qúe o
indivíúdúo tenha de se adaptar a esta nova realidade, para assim se integrar de úma
melhor forma na sociedade.
Contudo, nem sempre isto é conseguido, úma vez qúe a maior parte das pessoas
rejeitam estes aparelhos.
As próteses auditivas saã o aparelhos qúe servem para ampliar o som. Contúdo, eú
atraveú s do úso e do treino aúditivo especializado qúe se vaã o consegúindo alcançar
algúns resúltados.
Toda esta tecnologia qúe tem vindo a ser falada ao longo dos tempos, tem,
gradúalmente, vindo a ajúdar as pessoas deficientes aúditivas, permitindo-nos
tambeú m dispor de algúns aparelhos de amplificaçaã o de sons saã o bastante úú teis.
55
Fatores Genéticos:
Estes factores actúam antes da gestaçaã o; a origem da deficieê ncia estaú jaú
determinada pelos genes oú herança geneú tica. Saã o factores oú caúsas de tipo
endoú geno (actúam no interior do proú prio ser). 55
Fatores Extrínsecos:
Fatores extrínsecos saã o fatores preú -natais, isto eú , qúe actúam antes do
nascimento do ser.
Podemos, entaã o, constatar os segúintes problemas:
Desnútriçaã o materna;
Maú assisteê ncia aà gestante;
Doenças infecciosas;
Intoxicaçoã es;
Pertúrbaçoã es psiqúíúcas;
Infecçoã es;
Fetopatias; (actúam a partir do 3º meê s de gestaçaã o)
Embriopatias (actúam dúrante os 3 primeiros meses de gestaçaã o)
Geneú ticos.
etc
Fatores Pós-Natais
Fatores poú s-natais saã o fatores qúe actúam apoú s o parto.
Observamos, assim, os segúintes problemas:
Desnútriçaã o, desidrataçaã o grave, careê ncia de estimúlaçaã o global:
Infecçoã es;
Convúlsoã es;
Anoxia (paragem cardíúaca, asfixia…)
Intoxicaçoã es exoú genas (envenenamento);
Acidentes;
Infestaçoã es.
Grave/severa:
Necessitam de protecçaã o e ajúda, pois o seú níúvel de aútonomia eú múito
pobre;
Apresentam múitos problemas psicomotores;
A súa lingúagem verbal eú múito deficitaú ria – comúnicaçaã o primaú ria;
Podem ser treinados em algúmas actividades de vida diaú ria baú sicas e em
aprendizagens preú -tecnoloú gicas simples;
Moderado/média:
Saã o capazes de adqúirir haú bitos de aútonomia pessoal e social;
Podem aprender a comúnicar pela lingúagem oral, mas apresentam
dificúldades na expressaã o e compreensaã o oral;
Apresentam úm desenvolvimento motor aceitaú vel e teê m possibilidade para
adqúirir algúns conhecimentos preú -tecnoloú gicos baú sicos qúe lhes permitam
realizar algúm trabalho;
Dificilmente chegam a dominar as teú cnicas de leitúra, escrita e caú lcúlo;
Leve/ligeira:
Saã o edúcaú veis;
Podem chegar a realizar tarefas mais complexas;
A súa aprendizagem eú mais lenta, mas podem permanecer em classes comúns
embora precisem de úm acompanhamento especial;
Podem desenvolver aprendizagens sociais e de comúnicaçaã o e teê m
capacidade para se adaptar e integrar no múndo laboral; 55
Conceito de inclusão
Inclusão é o conjunto de meios e ações que combatem a exclusão aos
benefícios da vida em sociedade, provocada pela classe social, origem
geográfica, educação, idade, deficiência, sexualidade ou preconceitos raciais.
55
Incluir quer dizer fazer parte, inserir, introduzir. Inclúsaã o eú o ato oú efeito de
inclúir.
Assim, a inclusão social das pessoas com deficiências significa tornaú -las
participantes da vida social, econoú mica e políútica, assegúrando o respeito aos seús
direitos no aê mbito da Sociedade, do Estado e do Poder Púú blico. A inclúsaã o eú úm
processo qúe acontece gradúalmente, com avanços e retrocessos isto porqúe os
seres húmanos saã o de natúreza complexa e com heranças antigas, teê m
preconceitos e diversas maneiras de entender o múndo. Assim sendo, torna-se
difíúcil terminar com a exclúsaã o e mesmo existindo leis contra a mesma, naã o saã o leis
qúe vaã o múdar, de úm dia para o oútro, a mentalidade da sociedade assim como o
seú preconceito.
Assim a sociedade aprendeu a ser mais inclusiva, compreensiva e solidaú ria com
a deficieê ncia.
Hoje, as crianças com deficieê ncia freqúentam a escola, saem a rúa, brincam, vivem
como úma criança dita “normal”. No entanto, ainda temos úm longo caminho a
percorrer para qúe todas as pessoas se sintam integradas e apoiadas por todo o
múndo.
Vaú rios paíúses jaú criaram leis que protegem os deficientes e qúe os inclúem na
sociedade. Um deficiente deve ser considerado úm cidadaã o, isto eú , úm indivíúdúo
qúe pode gozar dos seús direitos civis, políúticos, econoú micos e sociais de úma
sociedade assim como deve cúmprir os seús deveres para com esta.
Um cidadão deve ter dignidade, ter honra e ser respeitado por qúalqúer oútro,
oú seja, todos os deficientes teê m direito a ser respeitados pois tambeú m saã o
cidadaã os. Algúns dos objetivos de vários países são:
55
“Promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade
e qúaisqúer oútras formas de discriminaçaã o”;
Como sabemos, e como jaú foi referido, são inúmeros os obstáculos existentes
para os deficientes, sendo a inclúsaã o escolar úma das grandes barreiras no nosso
paíús.
“Uma escola para todos e para cada um” eú úm grande objectivo a cúmprir para a
inclúsaã o. Uma escola qúe acolhe as diferenças, qúe colabora, qúe convive seraú úm
bom princíúpio para combater a exclúsaã o social. Dividir a escola em termos de
alúnos “normais” e alúnos “deficientes” naã o eú certamente úm princíúpio inclúsivo e 55
o objectivo pretendido.
FAMÍLIA:
Nas sociedades contemporaê neas, somos compelidos a pensar qúe toda e qúalqúer
estrútúra tem de obedecer a determinados criteú rios, oú seja, a úm padraã o qúe eú
aceite socialmente como regra. O conceito de família, qúe estaú em constante
evolúçaã o, tem vindo a sofrer alteraçoã es ao longo do tempo, no qúe concerne aà súa
estrutura organizacional. Atúalmente, verifica-se a existeê ncia de úma
múltiplicidade de estrútúras familiares, resúltantes de úma sociedade em
múdança, designadamente famílias monoparentais, uniões de facto, entre
outros.
Os pais devem estar atentos desde cedo para identificar se a criança possúi algúma
deficieê ncia. Algúmas delas, como o aútismo, naã o saã o detetadas por meio de anaú lises
ao sangúe, e a descoberta precoce iraú garantir o desenvolvimento pleno do aútista.
Apoú s o diagnoú stico os pais devem preparar-se para úma rotina distinta da qúe
imaginavam, e isso naã o eú negativo como múitos pensam. É apenas diferente.
Preparar-se para criar úm filho com deficieê ncia significa saber qúe o desempenho
escolar seraú diferente do comúm; qúe, em algúns momentos, a criança passaraú por
súrtos sem motivos aparentes; qúe a rotina de remeú dios deveraú ser segúida aà risca
para qúe o desempenho escolar naã o seja prejúdicado; e qúe o carinho dado talvez
naã o seja recíúproco, pois, múitas vezes, apesar de a criança tambeú m sentir amor, ela
naã o consegúiraú expressaú -lo. 55
Profissionais
Atitude é tudo!
Se eú deficiente aprenda a contornar algúns dos obstaú cúlos qúe podem súrgir na
conqúista de úm emprego.
Se é empregador naã o olhe para úma pessoa com incapacidade fíúsica como algúeú m
qúe dificilmente pode ter úm bom desempenho profissional. Não se deixe
enganar a este ponto e acredite que o incentivo que pode dar a essa pessoa se
tradúz núma notaú vel prodútividade e motivaçaã o.
Ter incapacidades físicas não significa ser um mau colaborador. Por vezes, a
incapacidade nem inflúencia o seú trabalho e a súa prodútividade, mas os
empregadores podem colocar algúmas reticeê ncias. A atitúde deles perante si pode
múdar sem qúalqúer fúndamento e, o mais provaú vel, eú serem vistos como
colaboradores de potencial baixo.
Mas vamos ponderar os «dois lados da questão»:
empregador 55
Naã o súbestime o seú colaborador soú porqúe ele tem incapacidades fíúsicas! Perceba
ateú qúe ponto essa deficieê ncia pode oú naã o interferir diretamente no trabalho
elaborado pelo seú colaborador.
Por exemplo, núm trabalho qúe necessita mais da "cabeça", como informaú tico oú
webdesign, uma "limitação" física no pé não afeta a produtividade do seu
trabalho.
Claro que pode ter condições especiais, em termos de horaú rio, transporte oú
acomodaçoã es, mas isso saã o qúestoã es qúe devem ficar estabelecidas desde o iníúcio.
E naã o se preocúpe porqúe, múitos dos deficientes, naã o precisam de ir tantas vezes
ao meú dico como pensa. De resto, todas as oútras preocúpaçoã es parecem
desnecessaú rias e, no fúndo, devem ser as mesmas para os oútros colaboradores.
Aleú m disso, contratar pessoas com deficieê ncias introdúz algúma inovaçaã o,
diversidade e ateú qúalidade no trabalho. Se eú positivo para a imagem da empresa,
eú -o ainda mais para o colaborador contratado.
empregado:
55
Redes sociais
Acolhimento familiar
Estabelecimentos residenciais
Transporte de pessoas
Objetivos:
Objetivos:
Contribúir para a permaneê ncia das pessoas no seú meio habitúal de vida,
retardando oú evitando o recúrso a estrútúras residenciais
Objetivos:
Criar condiçoã es qúe visem a valorizaçaã o pessoal e a integraçaã o social de
pessoas com deficieê ncia
Acolhimento familiar
Objetivos:
Estabelecimentos residenciais
Equipamento destinado a pessoas com deficieê ncia e incapacidade, com as
segúintes modalidades:
Objetivos:
Do lar residencial:
Da residência autónoma:
Transporte
Serviço de transporte e acompanhamento personalizado, para pessoas com
deficieê ncia, independentemente da idade (nos distritos de Lisboa e Porto).
Objetivos:
55
Resposta social destinada a todas as faixas etaú rias da popúlaçaã o e aà famíúlia na súa
globalidade para satisfaçaã o de necessidades de lazer e de qúebra da rotina,
essencial ao eqúilíúbrio fíúsico, psicoloú gico e social dos seús útilizadores.
Objetivos:
Proporcionar:
Saã o formas mascaradas de repressaã o, apesar da libertaçaã o sexúal iniciada haú treê s
deú cadas com o advento da píúlúla anticoncecional e a ascensaã o social e políútica da
múlher. Esses valores atingem de modo severo os portadores de deficieê ncia fíúsica
(em conseqúeê ncia de danos neúroloú gicos). Estes, a despeito das disfúnçoã es sexúais
presentes em diferentes níúveis, qúanto aà ereçaã o, ejacúlaçaã o, orgasmo e reprodúçaã o,
manteê m a súa sexúalidade latente, qúando entendida no seú conceito ampliado. Haú
qúe se compreender, todavia, qúe, para o homem portador de deficiência física,
tais limitaçoã es acarretam o sentimento de qúe lhe foi tirado o essencial de súa 55
Com pessoas com deficiência física o mais comúm eú ter úm grúpo de cúidadores,
sendo úm cúidador-principal (responsaú vel financeiramente), úm cuidador-
familiar e úm cuidador-remunerado (com oú sem laço de parentesco)
dependendo da sitúaçaã o financeira.
Diversas pesqúisas tem apontado qúe quando o cuidador se envolve com grande
rigor em tarefas complexas e consegúe bons resúltados para a pessoa assistida,
pode-se afirmar qúe este cúidador, deixa de se preocúpar com o grau de seu
comprometimento físico e psicológico, seguindo a tendência de negar a si
próprio em favor do outro, negligenciando a súa qúalidade de vida.
O cuidado excessivo com um membro familiar, com deficieê ncia mental, pode ser
úm sinal de súperproteçaã o. O conceito de superproteger estaú relacionado aà
presença constante e íúntima com úma pessoa e estar sempre a fazer algo em favor e
para esta. Poreú m, para as pessoas com deficiência mental qúe possúem
dificúldade para desenvolver a súa proú pria aútonomia por conta das limitaçoã es
impostas pela deficieê ncia, a súperproteçaã o permite qúe o cuidador gaste todo o
seu tempo e energia com a criança, podendo ocasionar os segúintes problemas: 55
Bibliografia e netgrafia
ENGEL, M.G. (1999). As fronteiras da 'anormalidade': psiqúiatria e controle
social. Retirado em 15/11/2007, de World Wide Web:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci.
55