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História do Estado de Tocantins - Prof. Kanduka
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Geografia do estado de Tocantins - Prof. Kanduka
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Apostila TJ-TO
CAPÍTULO 1 – FONOLOGIA 3) Em alguns casos, a mesma letra pode repre-
sentar mais de um fonema. A letra x, por exemplo,
DEFINIÇÃO pode representar:
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Apostila TJ-TO
Anteriores ou Palatais - A língua /b/, /t/, /d/, /v/, /l/, /m/, etc.
eleva-se em direção ao palato duro (céu da Encontros Vocálicos
boca).
Os encontros vocálicos são agrupamentos de
Exemplos: vogais e semivogais, sem consoantes intermediárias.
é, ê, i É importante reconhecê-los para dividir corretamente
os vocábulos em sílabas. Existem três tipos de encon-
tros: o ditongo, otritongo e o hiato.
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Apostila TJ-TO
nh nhe marinheiro
Saiba que:
- Na terminação -em em palavras ch xe chave
como ninguém, também, porém e na
terminação -am em palavras como Re (no interior da pa-
amaram, falaram ocorrem ditongos na- rr carro
lavra)
sais decrescentes.
- É tradicional considerar hiato o en- se (no interior da pa-
ss passo
contro entre uma semivogal e uma vo- lavra)
gal ou entre uma vogal e uma semivo-
gal que pertencem a sílabas diferen- que (seguido
qu queijo, quiabo
tes, como em ge-lei-a, io-iô. de e e i)
gue (seguido
gu guerra, guia
de e e i)
Encontros Consonantais
sc se crescer
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sç se desço A - MOR
Sílaba: Observe:
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Apostila TJ-TO
Na emissão de uma palavra de duas ou mais Paroxítonos: são aqueles cuja sílaba
sílabas, percebe-se que há uma sílaba de maior inten- tônica é a penúltima.Exemplos:dócil, suave-
sidade sonora do que as demais. mente, banana
calor - a sílaba lor é a de maior intensidade. Proparoxítonos: são aqueles cuja sí-
laba tônica é a antepenúltima. Exemplos:
faceiro - a sílaba cei é a de maior intensidade.
máximo, parábola, íntimo
sólido - a sílaba só é a de maior intensidade.
Saiba que:
São palavras oxítonas, entre ou-
tras: cateter, mister, Nobel, no-
vel, ruim, sutil, transistor, ureter.
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Com os tônicos, não ocorre tal possibilidade. são chamadas de homônimas (canto, do grego, sig-
nifica ângulo / canto, do latim, significa música vocal).
Exemplos:
Vou de carro para o meu trabalho. (de = monos- As palavras homônimas dividem-se em homógrafas,
sílabo átono - é possível a pronúncia di ônibus.)
Dê um auxílio às pessoas que necessitam. (dê = quando tem a mesma grafia (gosto, substantivo e
monossílabo tônico - é impossível a pronúncia di gosto, 1ª pessoa do singular do verbo gostar) e ho-
um auxílio.)
mófonas, quando tem o mesmo som (paço, palácio
2- Significado isolado do monossílabo
ou passo, movimento durante o andar).
O monossílabo átono não tem sentido
quando isolado na frase.
Quanto à grafia correta em língua portuguesa,
Veja:
Meus amigos já compraram os convi- devem-se observar as seguintes regras:
tes, mas eu não.
O fonema s:
O monossílabo tônico, mesmo isolado,
possui significado.
Escreve-se com S e não com C/Ç:
Observe:
Existem pessoas muito más. as palavras substantivadas derivadas
Nessa frase, o monossílabo possui sen- de verbos com radicais em nd, rg, rt, pel, corr
tido: más = ruins.
e sent.
São monossílabos átonos:
artigos: o, a, os, as, um, uns Exemplos: pretender - pretensão / expandir
pronomes pessoais oblíquos: me, te, se, o, - expansão / ascender - ascensão / inverter - inver-
a, os, as, lhe, nos, vos
são / aspergir aspersão / submergir - submersão /
preposições: a, com, de, em, por, sem, sob
divertir - diversão / impelir - impulsivo / compelir -
pronome relativo: que
compulsório / repelir - repulsa / recorrer - recurso
conjunções: e, ou, que, se
São monossílabos tônicos: todos aqueles / discorrer - discurso / sentir - sensível / consentir
que possuem autonomia na frase. - consensual
Exemplos:
mim, há, seu, lar, etc.
Escreve-se com SS e não com C e Ç:
Obs.: pode ocorrer que, de acordo com a autono-
mia fonética, um mesmo monossílabo seja átono os nomes derivados dos verbos cujos
numa frase, porém tônico em outra. radicais terminem em gred, ced, prim ou com
Exemplos:
verbos terminados por tir ou meter
Que foi? (átono)
Você fez isso por quê? (tônico) Exemplos: agredir - agressivo / imprimir -
impressão / admitir - admissão / ceder - cessão /
CAPÍTULO 2– ORTOGRAFIA exceder - excesso / percutir - percussão / regredir
pela grafia correta das palavras. Essa grafia baseia- compromisso / submeter - submissão
As palavras podem apresentar igualdade total que se junta com a palavra iniciada por s
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os sufixos aça, aço, ação, çar, ecer, Exemplos: Luís - Luisinho / Rosa - Rosinha
iça, nça, uça, uçu. / lápis - lapisinho
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grafia i: área (superfície), ária (melodia) / dela- a) Não serão acentuadas graficamente os di-
tongos orais abertos ei, e oi tônico quando forem pa-
tar (denunciar), dilatar (expandir) / emergir (vir
roxítonas.
à tona), imergir (mergulhar) / peão (de estân-
cia, que anda a pé), pião (brinquedo). ANTES DO NOVO DEPOIS DO NOVO
ACORDO ACORDO
Alcatéia Alcateia
Andróide Androide
CAPÍTULO 3– ACENTUAÇÃO GRÁFICA Assembléia Assembleia
Bóia Boia
INFLUÊNCIA DO NOVO ACORDO ORTO- Coréia Coreia
GRÁFICO Debilóide Debiloide
Européia Europeia
1) ALFABETO Estréia Estreia
Geléia Geleia
Com o advento do novo ortográfico, acrescen-
Heróico Heroico
tam-se as consoantes k, w e y no alfabeto que passa
Idéia Ideia
a ter 26 letras:
Jibóia Jibóia
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUV Odisséia Odisseia
W X Y Z. Paranóico Paranoico
Platéia Plateia
As consoantes k, w e y serão usadas nas se-
guintes situações:
O acento continuará nas oxítonas terminadas
a) Em escrita de símbolos de unidades de me- em éis, éu, éus, ói, óis.
dida: Kg (quilograma), Km (quilômetro), W (watt);
Exemplos: anéis, céu, troféu, troféus, herói,
b) Em escrita de palavras e nomes estrangei- heróis.
ros: workshop, playground, show, Welliton.
b) Quando os vocábulos forem paroxítonos,
2) TREMA não receberão acento gráfico o i e o u tônicos após
ditongo decrescente.
O trema desaparece do u nas formas gue, gui,
que, qui. No entanto, a pronúncia permanece inalte-
ANTES DO NOVO DEPOIS DO NOVO
rada. ACORDO ACORDO
Baiúca Baiuca
ANTES DO NOVO DEPOIS DO NOVO
Bocaiúva Bocaiuva
ACORDO ACORDO
Feiúra Feiura
Argüir Arguir
Sauípe Sauipe
Cinqüenta Cinquenta
Delinqüente Delinquente
O acento continuará caso a palavra seja oxí-
Freqüente Frequente
tona e o i ou o u estejam no final da palavra ou caso a
Lingüiça Linguiça
palavra seja proparoxítona.
Qüinqüênio Quinquênio
Exemplo: tuiuiú, Piauí, maiúscula.
O trema ainda continuará em palavras estran- c) Palavras com vogais repetidas perdem o
geiras e em suas derivadas. acento.
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IMPORTANTE
(ANAC/ TÉCNICO/ CESPE) As palavras “iní-
Os verbos derivados possuem acento agudo cio” e “série” recebem acento gráfico com base em re-
quando no singular e acento circunflexo quando no gras gramaticais distintas.
plural.
Comentário: o vocábulo “i-ní-cio” e “sé-rie”
(INPI/ INTERMEDIÁRIO/ CESPE) Se a ex-
são paroxítonas finalizadas em ditongo cres-
pressão “As relações” passasse para o singular,a
cente; portanto, devem ser acentuadas.
forma verbal “mantêm”deveria, em concordância a
esse termo, ser substituída por mantém. TEXTO:As
relações que as sociedades ocidentais industriais
3) PROPAROXÍTONAS: São aquelas palavras
mantêm com os temas da ciência e da tecnologia não
se constituem numa constante. cuja antepenúltima é a mais forte. Todas devem ser
acentuadas.
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É o elemento originário e irredutível em que se que a- e -ar são morfemas capazes de operar mu-
concentra a significação das palavras, consideradas dança de classe gramatical na palavra a que são ane-
do ângulohistórico. É a raiz que encerra o sentido ge- xados.
ral, comum às palavras da mesma família etimológica.
Observe o exemplo:
Quando são colocados antes do radical, como acon-
Raiz noc [Latim nocere = prejudicar] tem a sig- tece com "a-", os afixos recebem o nome de prefi-
nificação geral de causar dano, e a ela se prendem, xos. Quando, como "-ar", surgem depois do radical,
pela origem comum, as palavras nocivo, nocividade, os afixos são chamados de sufixos. Veja os exem-
inocente, inocentar, inócuo, etc. plos:
Obs.: uma raiz pode sofrer alterações. Veja
o exemplo: Prefixo Radical Sufixo
ac-ionar
inter nacion al
Radical
Desinências
Observe o seguinte grupo de palavras:
Desinências são os elementos terminais indi-
cativos das flexões das palavras. Existem dois tipos:
livr- o
Desinências Nominais: indicam as flexões
de gênero (masculino e feminino) e denúmero(singu-
livr- inho
lar e plural) dos nomes.
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Derivação Imprópria
A derivação imprópria ocorre quando determi- Observação: os processos de
nada palavra, sem sofrer qualquer acréscimo ou su- derivação vistos anteriormente fazem
pressão em sua forma, muda de classe gramatical. parte da Morfologia porque implicam
Neste processo: alterações na forma das palavras. No
entanto, a derivação imprópria lida ba-
1) Os adjetivos passam a substantivos sicamente com seu significado, o que
Por Exemplo: acaba caracterizando um processo se-
mântico. Por essa razão, entendemos
Os bons serão contemplados. o motivo pelo qual é denominada "im-
2) Os particípios passam a substanti- própria".
vos ou adjetivos
Por Exemplo:
Aquele garoto alcançou umfeitopas- Composição
sandono concurso. Composição é o processo que forma palavras
3) Os infinitivos passam a substantivos compostas, a partir da junção de dois ou mais radi-
cais. Existem dois tipos:
Por Exemplo:
Composição por Justaposição
O andar de Roberta era fascinante.
Ao juntarmos duas ou mais palavras ou radi-
O badalar dos sinos soou na cidadezinha. cais, não ocorre alteração fonética.
4) Os substantivos passam a adjetivos Exemplos:
Por Exemplo: passatempo, quinta-feira, girassol, couve-flor
O funcionário fantasma foi despedido.
O menino prodígio resolveu o problema.
Obs.: em "girassol" houve uma altera-
5) Os adjetivos passam a advérbios ção na grafia (acréscimo de um "s") justa-
mente para manter inalterada a sonoridade
Por Exemplo:
da palavra.
Falei baixo para que ninguém escutasse.
6) Palavras invariáveis passam a substanti-
vos
Por Exemplo: Composição por Aglutinação
Não entendo o porquê disso tudo. Ao unirmos dois ou mais vocábulos ou radicais,
7) Substantivos próprios tornam-se comuns. ocorre supressão de um ou mais de seus elementos
fonéticos.
Por Exemplo:
Exemplos:
Aquele coordenador é um caxias!
embora (em boa hora)
(chefe severo e exigente)
fidalgo (filho de algo - referindo-se à família
nobre)
hidrelétrico (hidro + elétrico)
planalto (plano alto)
Redução
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sin-, sim- : Simultaneidade, companhia. de(s)-, di(s)- : Negação, ação contrária, sepa-
ração.
Exemplos:
Exemplos: desventura, discórdia, discus-
síntese, sinfonia, simpatia, sinopse são
tele- : Distância, afastamento. e-, es-, ex- : Movimento para fora.
Exemplos: Exemplos: excêntrico, evasão, exportação,
expelir
televisão, telepatia, telégrafo
en-, em-, in- : Movimento para dentro, passa-
gem para um estado ou forma, revestimento.
Prefixos de Origem Latina
Exemplos: imergir, enterrar, embeber, in-
a-, ab-, abs- : Afastamento, separação. jetar, importar
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epi, supra posição superior, epílogo, su- -ância - abundância -mento - casamento
excesso pervisão, hi-
super, hi-
pérbole, su- -ção - emoção -são - compreensão
per
pradito
-dão - solidão -tude - amplitude
eu bene excelência, perfei- eufemismo,
ção, bondade benéfico -ença - presença -ura - formatura
Sufixos
Sufixos que formam nomes indicadores de
Sufixos são elementos (isoladamente insignifi- abundância, aglomeração, coleção
cativos) que, acrescentados a um radical, formam
nova palavra. Sua principal característica é a mu-
dança de classe gramatical que geralmente opera. -ario(a) - casario, infan-
-aço - ricaço
Dessa forma, podemos utilizar o significado de taria
um verbo num contexto em que se deve usar
um substantivo, por exemplo. -ada - papelada -edo - arvoredo
Como o sufixo é colocado depois do radical, a
ele são incorporadas as desinências que indicam as -agem - folhagem -eria - correria
flexões das palavras variáveis. Existem dois grupos
de sufixos formadores de substantivos extremamente -al - capinzal -io - mulherio
importantes para o funcionamento da língua. São os
que formam nomes de ação e os que formam nomes -ame - gentame -ume - negrume
de agente.
Sufixos que formam nomes de ação Sufixos que formam nomes técnicos usa-
dos na ciência
-ada - caminhada -ez(a) - sensatez, beleza
bronquite, hepatite (infla-
-ite
-ança - mudança -ismo - civismo mação)
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b) de verbos
-ito granito (pedra)
-ento - cruento
SUFIXOS ADVERBIAIS
-ado - barbado -eo - róseo Na Língua Portuguesa, existe apenas um único
sufixo adverbial: É o sufixo "-mente", derivado do
substantivo feminino latino mens, mentis que pode
-áceo(a) - herbáceo, lilá- significar "a mente, o espírito, o intento".Este sufixo
-esco - pitoresco
ceas juntou-se a adjetivos, na forma feminina, para indicar
circunstâncias, especialmente a de modo.
-aico - prosaico -este - agreste Exemplos:
altiva-mente, brava-mente, bondosa-
-al - anual -estre - terrestre mente, nervosa-mente, fraca-mente, pia-
mente
-ar - escolar -ício - alimentício
Já os advérbios que se derivam de adjetivos
terminados em –ês (burgues-mente, portugues-
-ário - diário, ordinário -ico - geométrico mente, etc.) não seguem esta regra, pois esses adje-
tivos eram outrora uniformes.
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Radicais Gregos
Radicais Gregos
O conhecimento dos radicais gregos é de indiscutível importância para a exata compreensão e fácil
memorização de inúmeras palavras. Apresentamos a seguir duas relações de radicais gregos. A primeira
agrupa os elementos formadores que normalmente são colocados no início dos compostos, a segunda
agrupa aqueles que costumam surgir na parte final.
Radicais que atuam como primeiro elemento
Aéros- ar Aeronave
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Mónos- um só Monocultura
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Radicais Latinos
Radicais que atuam como primeiro elemento:
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Pedi- pé Pedilúvio
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CAPÍTULO 5– MORFOLOGIA 4- que equivale a um substantivo, ou que o traz
implícito: onde é que está a ideia substantiva no meio
desses adjetivos?(CNT) . Nm
EMPREGO DAS CLASSES GRAMATICAIS
5- palavra que por si só designa a substância,
1- SUBSTANTIVO ou seja, um ser real ou metafísico; palavra com que
se nomeiam os seres, atos ou conceitos; nome: Há-
Tudo o que existe é ser e cada ser tem um kodesh é na origem um substantivo feminino
nome. Substantivo é a classe gramatical de palavras (VEJ); Planctus era um particípio passado e não um
variáveis, as quais denominam os seres. Além de ob- substantivo (ACM)
jetos, pessoas e fenômenos, os substantivos também
nomeiam: Classificação dos Substantivos
-lugares: Alemanha, Porto Alegre... 1- Substantivos Comuns e Próprios
-sentimentos: raiva, amor... Observe a definição:
-estados: alegria, tristeza...
s.f. 1: Povoação maior que vila, com mui-
-qualidades: honestidade, sinceridade... tas casas e edifícios, dispostos em ruas e aveni-
-ações: corrida, pescaria... das (no Brasil, toda a sede de município é ci-
dade). 2. O centro de uma cidade (em oposição
aos bairros).
Morfossintaxe do substantivo
Nas orações de língua portuguesa, o subs- Qualquer "povoação maior que vila, com muitas
tantivo em geral exerce funções diretamente re- casas e edifícios, dispostos em ruas e avenidas" será
lacionadas com o verbo: atua como núcleo do chamadacidade. Isso significa que a palavra ci-
sujeito, dos complementos verbais (objeto direto dade é um substantivo comum.
ou indireto) e do agente da passiva. Pode ainda
funcionar como núcleo do complemento nominal Substantivo Comum: é aquele que designa os
ou do aposto, como núcleo do predicativo do su- seres de uma mesma espécie de forma genérica.
jeito ou do objeto ou como núcleo do vocativo. Por exemplo:
Também encontramos substantivos como nú-
cleos de adjuntos adnominais e de adjuntos ad- cidade, menino, homem, mulher, país,
verbiais - quando essas funções são desempe- cachorro.
nhadas por grupos de palavras.
Estamos voando para Barcelona.
Você sabia que a palavra substantivo também
pode ser um adjetivo? O substantivo Barcelona designa apenas um
Reproduzimos a seguir o verbete substantivo, ser da espécie cidade. Esse substantivo é próprio.
do Dicionário de usos do português do Brasil, de Fran- Substantivo Próprio: é aquele que designa os
cisco S. Borba. Observe que as quatro primeiras seres de uma mesma espécie de forma particular.
acepções se referem à palavra em sua atuação como
adjetivo. Por exemplo:
Substantivo Adj [Qualificador de nome não Londres, Paulinho, Pedro, Tietê, Brasil.
animado]
2 - Substantivos Concretos e Abstratos
1- que tem substância ou essência: destacava-
se entre os homens hábeis daquele país o hábito de Os substantivos lâmpada e mala designam
fazer uma conversa prosseguir horas a fio, sem que a seres com existência própria, que são independentes
proposta substantiva ganhasse clara configuração de outros seres. São assim, substantivos concretos.
(REP); se olham as coisas não pelos resultados subs- Substantivo Concreto: é aquele que designa o
tantivos(VEJ); ser que existe, independentemente de outros seres.
2- essencial; profundo: eu te amo por você
mesma, de um modo substantivo e positivo(LC) Obs.: os substantivos concretos designam
seres do mundo real e do mundo imaginário.
3- fundamental; essencial: o submarino foi um
elemento adjetivo na I Guerra Mundial e substantivo Seres do mundo real: homem, mulher,
na II Guerra (VEJ) cadeira, cobra, Brasília, etc.
Seres do mundo imaginário: saci, mãe-
d'água, fantasma, etc.
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No segundo caso, utilizaram-se duas palavras autógrafo - (quando em lista especial de cole-
no plural. ção) álbum;
Principais Substantivos e Suas Formas Co- boi - boiada, abesana, armento, cingel, jugada,
letivas: jugo, junta, manada, rebanho, tropa;
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botão - (de qualquer peça de vestuário) aboto- célula - (quando diferenciadas igualmente) te-
adura, (quando em fileira) carreira; cido;
burro - (em geral) lote, manada, récua, tropa, cereal - (em geral) fartadela, fartão, fartura,
(quando carregado) comboio; (quando em feixes) meda, moreia;
busto - (quando em coleção) galeria; cigano - bando, cabilda, pandilha;
cabelo - (em geral) chumaço, guedelha, ma- cliente - clientela, freguesia;
deixa, (conforme a separação) marrafa, trança;
coisa - (em geral) coisada, coisarada, ajunta-
cabo - cordame, cordoalha, enxárcia; mento, chusma, coleção, cópia, enfiada, (quando an-
tigas e em coleção ordenada) museu, (quando em
cabra - fato, malhada, rebanho;
lista de anotação) rol, relação, (em quantidade que se
cadeira - (quando dispostas em linha) carreira, pode abranger com os braços) braçada, (quando em
fileira, linha, renque; série) sequência, série, sequela, coleção, (quando
reunidas e sobrepostas) monte, montão, cúmulo;
cálice - baixela;
coluna - colunata, renque;
cameleiro - caravana;
cônego - cabido;
camelo - (quando em comboio) cáfila;
copo - baixela;
caminhão - frota;
corda - (em geral) cordoalha, (quando no
canção - (quando reunidas em livro) cancio-
mesmo liame) maço, (de navio) enxárcia, cordame,
neiro, (quando populares de uma região) folclore; massame, cordagem;
canhão - bateria;
correia - (em geral) correame, (de montaria)
cantilena - salsada; apeiragem;
cão - adua, cainçalha, canzoada, chusma, ma- credor - junta, assembleia;
tilha; crença - (quando populares) folclore;
capim - feixe, braçada, paveia; crente - grei, rebanho;
cardeal - (em geral) sacro colégio, (quando depredador - horda;
reunidos para a eleição do papa) conclave, (quando
reunidos sob a direção do papa) consistório; deputado - (quando oficialmente reunidos) câ-
mara, assembleia;
carneiro - chafardel, grei, malhada, oviário, re-
banho; desordeiro - caterva, corja, malta, pandilha,
súcia, troça, turba;
carro - (quando unidos para o mesmo destino)
comboio, composição, (quando em desfile) corso; diabo - legião;
carta - (em geral) correspondência; dinheiro - bolada, bolaço, disparate;
casa - (quando unidas em forma de quadrados) disco - discoteca;
quarteirão, quadra;
doze - (coisas ou animais) dúzia;
castanha - (quando assadas em fogueira) ma-
ébrio - Ver bêbado;
gusto;
égua - Ver cavalo;
cavalariano - (de cavalaria militar) piquete;
elefante - manada;
cavaleiro - cavalgada, cavalhada, tropel;
erro - barda;
cavalgadura - cáfila, manada, piara, récova,
récua, tropa, tropilha; escravo - (quando da mesma morada) sen-
zala, (quando para o mesmo destino) comboio,
cavalo - manada, tropa;
(quando aglomerados) bando;
cebola - (quando entrelaçadas pelas hastes)
escrito - (quando em homenagem a homem
cambada, enfiada, réstia;
ilustre) polianteia, (quando literários) analectos, anto-
cédula - bolada, bolaço; logia, coletânea, crestomatia, espicilégio, florilégio,
seleta;
chave - (quando num cordel ou argola) molho,
penca; espectador - (em geral) assistência, auditório,
plateia, (quando contratados para aplaudir) claque;
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espiga - (quando atadas) amarrilho, arrega- gente - (em geral) chusma, grupo, multidão,
çada, atado, atilho, braçada, fascal, feixe, gavela, lio, (quando indivíduos reles) magote, patuleia, poviléu;
molho, paveia;
grão - manípulo, manelo, manhuço, manojo,
estaca - (quando fincadas em forma de cerca) manolho, maunça, mão, punhado;
paliçada;
graveto - (quando amarrados) feixe;
estado - (quando unidos em nação) federação,
gravura - (quando selecionadas) iconoteca;
confederação, república;
estampa - (quando selecionadas) iconoteca,
(quando explicativas) atlas; habitante - (em geral) povo, população,
(quando de aldeia, de lugarejo) povoação;
estátua - (quando selecionadas) galeria;
herói - falange;
estrela - (quando cientificamente agrupadas)
constelação, (quando em quantidade) acervo, hiena - alcateia;
(quando em grande quantidade) miríade;
hino - hinário;
estudante - (quando da mesma escola) classe,
ilha - arquipélago;
turma, (quando em grupo cantam ou tocam) estudan-
tina, (quando em excursão dão concertos) tuna, imigrante - (quando em trânsito) leva, (quando
(quando vivem na mesma casa) república; radicados) colônia;
fazenda - (quando comerciáveis) sortimento; índio - (quando formam bando) maloca,
feiticeiro - (quando em assembleia secreta) (quando em nação) tribo;
conciliábulo; instrumento - (quando em coleção ou série)
feno - braçada, braçado; jogo, ( quando cirúrgicos) aparelho, (quando de artes
e ofícios) ferramenta, (quando de trabalho grosseiro,
filme - filmoteca, cinemoteca; modesto) tralha;
fio - (quando dobrado) meada, mecha, (quando inseto - (quando nocivos) praga, (quando em
metálicos e reunidos em feixe) cabo; grande quantidade) miríade, nuvem, (quando se des-
locam em sucessão) correição;
flecha - (quando caem do ar, em porção) sa-
raiva, saraivada; javali - alcateia, malhada, vara;
flor - (quando atadas) antologia, arregaçada, jornal - hemeroteca;
braçada, fascículo, feixe, festão, capela, grinalda, ra-
jumento - récova, récua;
malhete, buquê, (quando no mesmo pedúnculo) ca-
cho; jurado - júri, conselho de sentença, corpo de
foguete - (quando agrupados em roda ou num jurados;
travessão) girândola; ladrão - bando, cáfila, malta, quadrilha, tropa,
força naval - armada; pandilha;
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malfeitor - (em geral) bando, canalha, choldra, osso - (em geral) ossada, ossaria, ossama,
corja, hoste, joldra, malta, matilha, matula, pandilha, (quando de um cadáver) esqueleto;
(quando organizados) quadrilha, sequela, súcia,
ouvinte - auditório;
tropa;
ovelha - (em geral) rebanho, grei, chafardel,
maltrapilho - farândola, grupo;
malhada, oviário;
mantimento - (em geral) sortimento, provisão,
ovo - (os postos por uma ave durante certo
(quando em saco, em alforge) matula, farnel, (quando
tempo) postura, (quando no ninho) ninhada;
em cômodo especial) despensa;
padre - clero, clerezia;
mapa - (quando ordenados num volume) atlas,
(quando selecionados) mapoteca; palavra - (em geral) vocabulário, (quando em
ordem alfabética e seguida de significação) dicionário,
máquina - maquinaria, maquinismo;
léxico, (quando proferidas sem nexo) palavrório;
marinheiro - marujada, marinhagem, compa-
pancada - pancadaria;
nha, equipagem, tripulação;
pantera - alcateia;
médico - (quando em conferência sobre o es-
tado de um enfermo) junta; papel - (quando no mesmo liame) bloco, maço,
(em sentido lato, de folhas ligadas e em sentido es-
menino - (em geral) grupo, bando, (depreciati-
trito, de 5 folhas) caderno, (5 cadernos) mão, (20
vamente) chusma, cambada;
mãos) resma, (10 resmas) bala;
mentira - (quando em sequência) enfiada;
parente - (em geral) família, parentela, paren-
mercadoria - sortimento, provisão; talha, (em reunião) tertúlia;
mercenário - mesnada; partidário - facção, partido, torcida;
metal - (quando entra na construção de uma partido político - (quando unidos para um
obra ou artefato) ferragem; mesmo fim) coligação, aliança, coalizão, liga;
ministro - (quando de um mesmo governo) mi- pássaro - passaredo, passarada;
nistério, (quando reunidos oficialmente) conselho;
passarinho - nuvem, bando;
montanha - cordilheira, serra, serrania;
pau - (quando amarrados) feixe, (quando
mosca - moscaria, mosquedo; amontoados) pilha, (quando fincados ou unidos em
cerca) bastida, paliçada;
móvel - mobília, aparelho, trem;
peça - (quando devem aparecer juntas na
música - (quanto a quem a conhece) repertó-
mesa) baixela, serviço, (quando artigos comerciáveis,
rio;
em volume para transporte) fardo, (em grande quanti-
músico - (quando com instrumento) banda, dade) magote, (quando pertencentes à artilharia) ba-
charanga, filarmônica, orquestra; teria, (de roupas, quando enroladas) trouxa, (quando
pequenas e cosidas umas às outras para não se ex-
nação - (quando unidas para o mesmo fim) ali-
traviarem na lavagem) apontoado, (quando literárias)
ança, coligação, confederação, federação, liga, união; antologia, florilégio, seleta, silva, crestomatia, coletâ-
navio - (em geral) frota, (quando de guerra) nea, miscelânea;
frota, flotilha, esquadra, armada, marinha, (quando peixe - (em geral e quando na água) cardume,
reunidos para o mesmo destino) comboio;
(quando miúdos) boana, (quando em viveiro) aquário,
nome - lista, rol; (quando em fileira) cambada, espicha, enfiada,
(quando à tona) banco, manta;
nota - (na acepção de dinheiro) bolada, bolaço,
maço, pacote, (na acepção de produção literária, ci- pena - (quando de ave) plumagem;
entífica) comentário; pessoa - (em geral) aglomeração, banda,
objeto - Ver coisa; bando, chusma, colmeia, gente, legião, leva, maré,
massa, mó, mole, multidão, pessoal, roda, rolo, troço,
onda - (quando grandes e encapeladas) ma- tropel, turba, turma, (quando reles) corja, caterva,
rouço; choldra, farândola, récua, súcia, (quando em serviço,
órgão - (quando concorrem para uma mesma em navio ou avião) tripulação, (quando em acompa-
função) aparelho, sistema; nhamento solene) comitiva, cortejo, préstito, procis-
são, séquito, teoria, (quando ilustres) plêiade, pugilo,
orquídea - (quando em viveiro) orquidário; punhado, (quando em promiscuidade) cortiço,
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Apostila TJ-TO
maneira definida ou indefinida. Além disso, o artigo in- por pronomes indefinidos e, posteriormente, re-
dica, ao mesmo tempo, o gênero e o número dos tomadas pelos definidos. Assim, o referente de-
substantivos. terminado pelo artigo definido passa a fazer
Classificação dos Artigos parte de um conjunto argumentativo que man-
tém a coesão dos textos. Além disso, a sutileza
Artigos Definidos: determinam os substanti- de muitas modificações de significados transmi-
vos de maneira precisa: o, a, os, as. tidas pelos artigos faz com que sejam frequente-
Por exemplo: mente usados pelos escritores em seus textos li-
terários.
Eu matei o animal.
Artigos Indefinidos: determinam os substan- 3- ADJETIVO
tivos de maneira vaga: um, uma, uns, umas.
Adjetivo é a palavra que expressa uma quali-
Por exemplo: dade ou característica do ser e se "encaixa" direta-
Eu matei um animal. mente ao lado de um substantivo.
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Panamá panamenho
Adjetivo Pátrio
Indica a nacionalidade ou o lugar de origem do Porto Rico porto-riquenho
ser. Observe alguns deles:
Estados e cidades brasileiros:
Somália somali
Acre acreano
Adjetivo Pátrio Composto
Alagoas alagoano Na formação do adjetivo pátrio composto, o pri-
meiro elemento aparece na forma reduzida e, normal-
Amapá amapaense mente, erudita. Observe alguns exemplos:
Curitiba curitibano
sino- / Por exemplo: Acordos sino-ja-
China
poneses
Estados Uni- estadunidense, norte-americano ou
dos ianque
Espa- hispano- / Por exemplo: Mercado his-
nha pano-português
El Salvador salvadorenho
euro- / Por exemplo: Negociações
Guatemala guatemalteco Europa
euro-americanas
indiano ou hindu (os que professam o franco- ou galo- / Por exemplo: Reu-
Índia França
hinduísmo) niões franco-italianas
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Assimtu te prejudicas.
Por exemplo:
Conhece a ti mesmo.
Trouxeram vários vestidos
para eu experimentar.
- 3ª pessoa do singular (ele, ela): se, si, con-
sigo.
Não vá sem eu mandar.
Por exemplo:
Estávamos com vós outros quando che- Vós vos beneficiastes com a esta
garam as más notícias. conquista.
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Pronomes de Tratamento
Por Exemplo:
Todos os membros da C.P.I. afirmaram
Vossa Alteza V. A. príncipes, duques que Sua Excelência, o Senhor Presidente
da República, agiu com propriedade.
Vossa Eminência V. Ema.(s) cardeais
- Os pronomes de tratamento representam
Vossa Reverendís- V. Re- uma forma indireta de nos dirigirmos aos nossos inter-
sacerdotes e bispos locutores. Ao tratarmos um deputado por Vossa Exce-
sima vma.(s)
lência, por exemplo, estamos nos endereçando à ex-
celência que esse deputado supostamente tem para
altas autoridades e poder ocupar o cargo que ocupa.
Vossa Excelência V. Ex.ª (s)
oficiais-generais
b) 3ª pessoa: embora os pronomes de trata-
mento se dirijam à 2ª pessoa, toda a concordância
Vossa Magnificên- V. reitores de universi-
deve ser feita com a 3ª pessoa. Assim, os verbos, os
cia Mag.ª (s) dades
pronomes possessivos e os pronomes oblíquos em-
pregados em relação a eles devem ficar na 3ª pessoa.
Vossa Majestade V. M. reis e rainhas
Por exemplo:
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Apostila TJ-TO
Por exemplo:
Quando tu vieres, eu te abraçarei e enrolar-
me-ei nos teus cabelos. (correto) Marisa tem lá seus defeitos, mas eu
gosto muito dela.
Pronomes Possessivos 3- Em frases onde se usam pronomes de trata-
São palavras que, ao indicarem a pessoa gra- mento, o pronome possessivo fica na 3ª pessoa.
matical (possuidor), acrescentam a ela a ideia de Por exemplo:
posse de algo (coisa possuída).
Vossa Excelência trouxe sua mensa-
Por exemplo: Este caderno é meu. (meu = pos- gem?
suidor: 1ª pessoa do singular)
4- Referindo-se a mais de um substantivo, o
Observe o quadro: possessivo concorda com o mais próximo.
Por exemplo:
NÚMERO PESSOA PRONOME
Trouxe-me seus livros e anotações.
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Pronomes Indefinidos
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Apostila TJ-TO
São palavras que se referem à terceira pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago (impreciso)
ou expressando quantidade indeterminada.
Por exemplo: Alguém entrou no jardim e destruiu as mudas recém-plantadas.
Não é difícil perceber que "alguém" indica uma pessoa de quem se fala (uma terceira pessoa,
portanto) de forma imprecisa, vaga. É uma palavra capaz de indicar um ser humano que seguramente
existe, mas cuja identidade é desconhecida ou não se quer revelar.
Classificam-se em:
Pronomes Indefinidos Substantivos: assumem o lugar do ser ou da quantidade aproximada de
seres na frase.
São eles: algo, alguém, fulano, sicrano, beltrano, nada, ninguém, outrem, quem, tudo.
Por exemplo:
Algo o incomoda?
Por exemplo:
Note que:
Ora são pronomes indefinidos substantivos, ora pronomes indefinidos adjetivos:
algum, alguns, alguma(s), bastante(s) (= muito, muitos), demais, mais, menos, muito(s),
muita(s), nenhum, nenhuns, nenhuma(s), outro(s), outra(s), pouco(s), pouca(s), qualquer, quais-
quer, qual, que, quanto(s), quanta(s), tal, tais, tanto(s), tanta(s), todo(s), toda(s), um, uns, uma(s),
vários, várias.
Por exemplo:
Variáveis
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Apostila TJ-TO
qualquer quaisquer
Indefinidos Sistemáticos
Ao observar atentamente os pronomes indefinidos, percebemos que existem alguns gru-
pos que criamoposição de sentido. É o caso de:
algum/alguém/algo, que têm sentido afirmativo, e nenhum/ninguém/nada, que têm sen-
tido negativo;
todo/tudo, que indicam uma totalidade afirmativa, e nenhum/nada, que indicam uma tota-
lidade negativa;
alguém/ninguém, que se referem a pessoa, e algo/nada, que se referem a coisa;
certo, que particulariza, e qualquer, que generaliza.
Essas oposições de sentido são muito importantes na construção de frases e textos co-
erentes, pois delas muitas vezes dependem a solidez e a consistência dos argumentos expos-
tos. Observe nas frases seguintes a força que os pronomes indefinidos destacados imprimem
às afirmações de que fazem parte:
Nada do que tem sido feito produziu qualquer resultado prático.
Certas pessoas conseguem perceber sutilezas: não são pessoas quaisquer.
Pronomes Relativos
São pronomes relativos aqueles que representam nomes já mencionados anteriormente e com os quais se
relacionam. Introduzem as orações subordinadas adjetivas.
Por exemplo:
O racismo é um sistema que afirma a superioridade de um grupo racial sobre outros.
(afirma a superioridade de um grupo racial sobre outros = oração subordinada adjetiva).
O pronome relativo "que" refere-se à palavra "sistema" e introduz uma oração subordinada. Diz-se que a
palavra "sistema" é antecedente do pronome relativo que.
O antecedente do pronome relativo pode ser o pronome demonstrativo o, a, os, as.
Por exemplo:
Não sei o que você está querendo dizer.
Às vezes, o antecedente do pronome relativo não vem expresso.
Por exemplo:
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Apostila TJ-TO
Variáveis
Invariáveis
Masculino Feminino
Note que:
a) O pronome que é o relativo de mais largo emprego, sendo por isso chamado relativo universal. Pode ser
substituído por o qual, a qual, os quais, as quais, quando seu antecedente for um substantivo.
Por exemplo:
b) O qual, os quais, a qual e as quais são exclusivamente pronomes relativos: por isso, são utilizados dida-
ticamente para verificar se palavras como "que", "quem", "onde" (que podem ter várias classificações) são pronomes
relativos. Todos eles são usados com referência à pessoa ou coisa por motivo de clareza ou depois de determinadas
preposições:
Por exemplo:
Regressando de São Paulo, visitei o sítio de minha tia, o qual me deixou encantado. (O uso de que-
neste caso geraria ambiguidade.)
Essas são as conclusões sobre as quais pairam muitas dúvidas? (Não se poderia usar que depois
desobre.)
c) O relativo "que" às vezes equivale a o que, coisa que, e se refere a uma oração.
Por exemplo:
Não chegou a ser padre, mas deixou de ser poeta, que era a sua vocação natural.
d) O pronome "cujo" não concorda com o seu antecedente, mas com o consequente. Equivale a do qual, da
qual, dos quais, das quais.
Por exemplo:
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estão rasga-
Este é o caderno cujas folhas
das.
(conse-
(antecedente)
quente)
e) "Quanto" é pronome relativo quando tem por antecedente um pronome indefinido: tanto (ou variações)
etudo:
Por exemplo:
(antecedente)
(antecedente)
(preposição)
g) "Onde", como pronome relativo, sempre possui antecedente e só pode ser utilizado na indicação de lugar.
Por exemplo:
A casa onde morava foi assaltada.
h) Na indicação de tempo, deve-se empregar quando ou em que.
Por exemplo:
Sinto saudades da época em que (quando) morávamos no exterior.
i) Podem ser utilizadas como pronomes relativos as palavras:
- como (= pelo qual)
Por exemplo:
Não me parece correto o modo como você agiu semana passada.
- quando (= em que)
Por exemplo: Bons eram os tempos quando podíamos jogar videogame.
j) Os pronomes relativos permitem reunir duas orações numa só frase.
Por exemplo:
O futebol é um esporte.
O povo gosta muito deste esporte.O futebol é um esporte de que o povo gosta muito.
k) Numa série de orações adjetivas coordenadas, pode ocorrer a elipse do relativo que.
Por exemplo: A sala estava cheia de gente que conversava, (que) ria, (que) fumava.
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Apostila TJ-TO
Pronomes Interrogativos
São usados na formulação de perguntas, sejam elas diretas ou indiretas. Assim como os pronomes indefini-
dos, referem-se à 3ª pessoa do discurso de modo impreciso. São pronomes interrogativos: que, quem, qual (e
variações), quanto (e variações).
Por exemplo:
Qual das bonecas preferes? / Não sei qual das bonecas preferes.
Por exemplo:
Obs.: ao assumir para si as características do nome que substitui, o pronome seguirá todas as demais
concordâncias (gênero - número - pessoa do discurso - marca de sujeito inanimado - marca de situação no
espaço).
Pronomes Adjetivos são aqueles que acompanham o substantivo com o qual se relacionam, juntando-lhe
uma característica.
Por exemplo:
Este moço é meu irmão.
Alguma coisa me deixou alegre.
Observação: a classificação dos pronomes em substantivos ou adjetivos não exclui sua classificação
específica.
Por exemplo:
Muita gente não me entende. (muita = pronome adjetivo indefinido).
Trouxe o meu ingresso e o teu. (meu = pronome adjetivo possessivo / teu = pronome substantivo
possessivo).
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indica um fato real cuja ação foi iniciada no fectivo) - só possui a 1ª e a 2ª pessoa do plural
indica um fato provável, duvidoso ou hipotético cerzir, despir, diferir, digerir, divergir, ferir, su-
cativo: indica um fato real cuja ação é anterior gir, erigir, espargir, refulgir, restringir, transigir,
dica um fato real situado em momento ou presente do indicativo - agrido, agrides, agride,
dica um fato possível, hipotético, situado num presente do indicativo - águo, águas..., - pre-
momento futuro, mas ligado a um momento térito perfeito do indicativo - agüei, aguaste,
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- pulo, pules, pule, polimos, polis, pulem - pre- Também merecem atenção os seguintes ver-
térito perfeito indicativo - poli, poliste... bos irregulares:
Precaver-se (defectivo e pronominal)
- presente do indicativo - precavemo-nos, pre- Pronominais: Apiedar-se, dignar-se,
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Estar
Os particípios desse verbo e seus derivados
são irregulares: feito, desfeito, liquefeito, satisfeito,
presente do indicativo: estou, estás,
etc.
está, estamos, estais, estão;
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Poder
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Querer Ser
cativo: soubera, souberas, soubera, soubéra- tinha, tinhas, tinha, tínhamos, tínheis, tinham;
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pessoal se for necessário dar à frase maior clareza e A palavra muito intensificou a qualidade con-
tida no adjetivo linda: muito, nessa frase, é um ad-
ênfase. vérbio.
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- Subordinativas - ligam duas orações depen-
bém, como também, bem como, mas ainda; concessiva: embora, conquanto,
adversativas (adversidade, oposi- posto que, por muito que, se bem que, ainda
pelo contrário), não obstante, apesar disso; temporais: quando, enquanto, logo
alternativas (alternância, exclusão, que, desde que, assim que, mal (= logo que),
escolha): ou, ou ... ou, ora ... ora, quer ... quer; até que;
conclusivas (conclusão): logo, por- finais - a fim de que, para que, que;
tanto, pois (depois do verbo), por conseguinte, proporcionais: à medida que, à pro-
por isso; porção que, ao passo que, quanto mais (+
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Apostila TJ-TO
As conjunções integrantes introduzem as ora- presta a ligar palavras entre si num processo de su-
bordinação denominado regência.
ções subordinadas substantivas.
Diz-se regência devido ao fato de que, na rela-
ção estabelecida pelas preposições, o primeiro ele-
Por exemplo: mento – chamado antecedente – é o termo que rege,
que impõe um regime; o segundo elemento, por sua
Espero que você volte. (Espero sua
vez – chamado consequente – é o termo regido,
volta.)
aquele que cumpre o regime estabelecido pelo ante-
Não sei se ele voltará. (Não sei da sua
cedente.
volta.)
Exemplos:
1. A hora das refeições é sa-
Locução Conjuntiva
grada.
Recebem o nome de locução conjuntiva os con-
hora das refeições: elementos ligados por pre-
juntos de palavras que atuam como conjunção. Essas
posição
locuções geralmente terminam em "que". Observe os
exemplos: de + as = das: preposição
hora: termo antecedente = rege a construção
visto que "das refeições"
desde que refeições: termo consequente = é regido pela
construção "hora da"
ainda que
2. Alguém passou por aqui.
por mais que
passou por aqui: elementos ligados por prepo-
à medida que sição
à proporção que por: preposição
logo que passou: termo antecedente = rege a constru-
a fim de que ção "por aqui"
aqui: termo consequente = é regido pela cons-
9- PREPOSIÇÃO trução "passou por"
Preposição é a palavra que estabelece uma As preposições são palavras invariáveis, pois
relação entre dois ou mais termos da oração. Essa re- não sofrem flexão de gênero, número ou variação em
lação é do tipo subordinativa, ou seja, entre os ele- grau como os nomes, nem de pessoa, número, tempo,
mentos ligados pela preposição não há sentido disso- modo, aspecto e voz como os verbos. No entanto, em
ciado, separado, individualizado; ao contrário, o sen- diversas situações as preposições se combinam a ou-
tido da expressão é dependente da união de todos os tras palavras da língua (fenômeno da contração) e,
elementos que a preposição vincula. assim, estabelecem uma relação de concordância em
gênero e número com essas palavras às quais se li-
Exemplos: gam. Mesmo assim, não se trata de uma variação pró-
1. Os amigos de João estra- pria da preposição, mas sim da palavra com a qual ela
nharam o seu modo de vestir. se funde.
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Apostila TJ-TO
Continuo obediente "aos meus pais". Há palavras de outras classes gramaticais que,
em determinadas situações, podem atuar como pre-
c) Locuções Adjetivas posições. São, por isso, chamadas preposições aci-
Por exemplo: dentais:
É uma pessoa "de valor".
d) Locuções Adverbiais
como (= na qualidade de), conforme (= de
Por exemplo: acordo com), segundo (= conforme), conso-
Tive de agir "com cautela". ante (= conforme), durante, salvo, fora, medi-
ante, tirante, exceto, senão, visto (=por).
e) Orações Reduzidas
Por exemplo:
"Ao chegar", comentou sobre o fato ocorrido.
Classificação das Preposições
Saiba que:
As palavras da Língua Portuguesa que
atuam exclusivamente como preposição são chama- As preposições essenciais regem
das preposições essenciais. São elas: sempre a forma oblíqua tônica dos prono-
mes pessoais:
a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, Por exemplo:
entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre,
trás Não vá sem mim à escola.
As preposições acidentais, por sua
Observações: vez, regem a forma reta desses mesmos
pronomes:
1) A preposição após, acidentalmente, pode
ser advérbio, com a significação de atrás, depois. Por exemplo:
Por exemplo:
apesar de antes de depois de
Bianca, alcance aqueles li-
vros pra mim.
5) Até pode ser palavra denotativa de inclusão. ao invés de diante de em fase de
Por exemplo:
Os ladrões roubaram-lhe até a roupa em vez de graças a junto a
do corpo.
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Apostila TJ-TO
Por exemplo:
per + o = pelo
Encontros Especiais
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O substantivo é uma classe variável. A palavra Por exemplo: a criança, a testemunha, a ví-
é variável quando sofre flexão (variação). A pala- tima, o cônjuge, o gênio, o ídolo, o indivíduo.
vra menino, por exemplo, pode sofrer variações
Comuns de Dois Gêneros: indicam o sexo das
para indicar:
pessoas por meio do artigo.
Plural: meninos
Por exemplo: o colega e a colega, o doente e
Feminino: menina a doente, o artista e a artista.
Aumentativo: meninão
Diminutivo: menininho Saiba que: - Substantivos de origem grega ter-
Flexão de Gênero minados em -ema ou - oma são masculinos.
Gênero é a propriedade que as palavras têm Por exemplo: o axioma, o fonema, o poema, o
de indicar sexo real ou fictício dos seres. Na língua sistema, o sintoma, o teorema.
portuguesa, há dois gêneros: masculino e femi- - Existem certos substantivos que, variando de
nino. gênero, variam em seu significado.
Pertencem ao gênero masculino os substanti- Por exemplo:
vos que podem vir precedidos dos artigos o, os, um,
uns. Veja estes títulos de filmes: o rádio (aparelho receptor) e a rádio (estação
emissora)
o capital (dinheiro) e a capital (cidade)
- O velho e o mar
- Um Natal inesquecível
Formação do Feminino dos Substantivos Bi-
- Os reis da praia formes
a) Regra geral: troca-se a terminação -o por -a.
Pertencem ao gênero feminino os substanti- Por exemplo:
vos que podem vir precedidos dos artigos a, as,
uma, umas: aluno - aluna
b) Substantivos terminados em -ês: acres-
A história sem fim centa-se -a ao masculino.
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Apostila TJ-TO
Epicenos:
Quem sofreu o acidente: um homem ou uma
Observe: mulher?
É impossível saber apenas pelo título da notí-
Novo jacaré escapa de policiais no rio Pi- cia, uma vez que a palavra motorista é um subs-
nheiros. tantivo uniforme. O restante da notícia nos informa
que se trata de um homem.
Não é possível saber o sexo do jacaré em ques- A distinção de gênero pode ser feita através
tão. Isso ocorre porque o substantivo jacaré tem ape- da análise do artigo ou adjetivo, quando acompa-
nas uma forma para indicar o masculino e o feminino. nharem o substantivo.
Alguns nomes de animais apresentam uma só Exemplos:
forma para designar os dois sexos. Esses substanti- o colega - a colega
vos são chamados de epicenos. No caso dos epice-
nos, quando houver a necessidade de especificar o o imigrante - a imigrante
sexo, utilizam-se palavras macho e fêmea. um jovem - uma jovem
Por exemplo: a cobra artista famoso - artista famosa
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a dinamite a pane
o praça soldado raso
a áspide a mascote
a derme a gênese
o preá pequeno roedor
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a hélice a entorse
o guia (pessoa que a guia (documento,
a Alcione a libido guia outras) pena grande das asas
a filoxera a cal das aves)
Muitos substantivos têm uma significação no o nascente (lado onde a nascente (a fonte)
masculino e outra no feminino. Observe: nasce o Sol)
o coma (perda dos a coma (cabeleira) O plural, que indica mais de um ser ou grupo
sentidos) de seres.
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Por exemplo:
Certos substantivos formam o plural com
mudança de timbre da vogal tônica Aqui morreu muito negro.
(o fechado / o aberto). É um fato fonético cha- Celebraram o sacrifício divino muitas ve-
mado metafonia. zes em capelas improvisadas.
Juntou-se ali uma população de retirantes
que, entre homem, mulher e menino, ia
Singular Plural Singular Plural bem cinquenta mil."
corpo (ô) corpos (ó) osso (ô) ossos (ó) Flexão de Grau do Substantivo
esforço esforços ovo ovos Grau é a propriedade que as palavras têm de
fogo fogos poço poços exprimir as variações de tamanho dos seres. Classi-
forno fornos porto portos fica-se em:
fosso fossos posto postos
imposto impostos rogo rogos Grau Normal - Indica um ser de tamanho con-
olho olhos tijolo tijolos siderado normal. Por exemplo: casa
Grau Aumentativo - Indica o aumento do ta-
manho do ser. Classifica-se em:
Analítico = o substantivo é acompanhado de
Têm a vogal tônica fechada (ô): adornos, al- um adjetivo que indica grandeza.
moços, bolsos, esposos, estojos,
globos, gostos, polvos, rolos, soros, etc. Por exemplo: casa grande.
Sintético = é acrescido ao substantivo um su-
Obs.: distinga-se molho (ô), caldo (molho fixo indicador de aumento.
de carne), de molho (ó), feixe (molho de lenha).
Por exemplo: casarão.
Grau Diminutivo - Indica a diminuição do ta-
Particularidades sobre o Número dos
manho do ser. Pode ser:
Substantivos
Analítico = substantivo acompanhado de um
adjetivo que indica pequenez.
a) Há substantivos que só se usam no singu-
lar: Por exemplo: casa pequena.
Sintético = é acrescido ao substantivo um su-
Por exemplo: fixo indicador de diminuição.
o sul, o norte, o leste, o oeste, a fé, etc. Por exemplo: casinha.
b) Outros só no plural:
FLEXÃO DOS ADJETIVOS
Por exemplo:
as núpcias, os víveres, os pêsames,
as espadas/os paus (naipes de baralho), as O adjetivo varia em gênero, número e grau.
fezes.
Gênero dos Adjetivos
c) Outros, enfim, têm, no plural, sentido dife- Os adjetivos concordam com o substan-
rente do singular: tivo a que se referem (masculino e feminino). De
forma semelhante aos substantivos, classificam-
se em:
Por exemplo:
Biformes - têm duas formas, sendo uma
bem (virtude) e bens (riquezas) para o masculino e outra para o feminino.
honra (probidade, bom nome) e hon- Por exemplo:
ras (homenagem, títulos)
ativo e ativa, mau e má, judeu e judia.
Se o adjetivo é composto e biforme, ele fle-
d) Usamos às vezes, os substantivos no sin-
xiona no feminino somente o último elemento.
gular mas com sentido de plural:
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boa e boas
Obs.:
Caso o adjetivo seja uma palavra que tam- - Azul-marinho, azul-celeste, ultravio-
bém exerça função de substantivo, ficará invari- leta e qualquer adjetivo composto iniciado
ável, ou seja, se a palavra que estiver qualifi- por cor-de-... são sempre invariáveis.
cando um elemento for, originalmente, um subs- - Os adjetivos compostos surdo-mudo e
tantivo, ela manterá sua forma primitiva. Exem- pele-vermelha têm os dois elementos flexi-
plo: a palavra cinza é originalmente um substan- onados.
tivo, porém, se estiver qualificando um elemento,
funcionará como adjetivo. Ficará, então invariá-
vel. Logo: camisas cinza, ternos cinza.
Por exemplo: camisas cinza, ternos cinza.
Grau do Adjetivo
Veja outros exemplos: Os adjetivos flexionam-se em grau para indicar
a intensidade da qualidade do ser. São dois os graus
Motos vinho (mas: motos verdes) do adjetivo: o comparativo e o superlativo.
Comparativo
Paredes musgo (mas: paredes brancas).
Nesse grau, comparam-se a mesma caracterís-
tica atribuída a dois ou mais seres ou duas ou mais
Comícios monstro (mas: comícios grandio- características atribuídas ao mesmo ser. O compara-
sos). tivo pode ser de igualdade, de superioridade ou
de inferioridade. Observe os exemplos abaixo:
Adjetivo Composto 1) Sou tão alto como você. Comparativo De
Igualdade
73
Apostila TJ-TO
Observe que:
doce dulcíssimo
a) As formas menor e pior são comparativos
de superioridade, pois equivalem a mais pequeno e
mais mau, respectivamente. fácil facílimo
b) Bom, mau, grande e pequeno têm formas
sintéticas (melhor, pior, maior e menor), porém, em fiel fidelíssimo
comparações feitas entre duas qualidades de
um mesmo elemento, deve-se usar as formas analíti-
cas mais bom, mais mau,mais grande e mais pe- frágil fragílimo
queno.
Por exemplo: Pedro é maior do que Paulo frio friíssimo ou frigidíssimo
- Comparação de dois elementos.
Pedro é mais grande que pequeno - compara-
ção de duas qualidades de um mesmo elemento. humilde humílimo
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Apostila TJ-TO
75
Apostila TJ-TO
a) Ativa: quando o sujeito é agente, isto é, pratica a A casa ficou cercada de soldados.
ação expressa pelo verbo. - Pode acontecer ainda que o agente da passiva não
Por exemplo: esteja explícito na frase.
Por exemplo:
Ele fez o trabalho. A exposição será aberta amanhã.
- A variação temporal é indicada pelo verbo auxiliar
sujeito agente ação objeto (paciente) (SER), pois o particípio é invariável. Observe a transforma-
ção das frases seguintes:
Por exemplo:
O trabalho foi feito por ele. (pretérito perfeito do in-
dicativo)
O trabalho foi feito por ele.
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Apostila TJ-TO
77
Apostila TJ-TO
Ex.: João e eu visitamos a moça / Jessé ou
CAPÍTULO 8 –FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO José casará com ela? / Estão aqui o seu di-
nheiro e sua bolsa!
Frase - todo enunciado de sentido completo, capaz de
estabelecer comunicação. Podem ser nominais ou
Observação
verbais.
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Apostila TJ-TO
Predicado nominal
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Apostila TJ-TO
CAPÍTULO 9 –TERMOS DA ORAÇÃO E DO PERÍ- Estas serão sintaticamente classifica-
ODO das como “ADJUNTO ADNOMI-
NAL”
Introdução à Sintaxe
Ex1: Os meu dois lindos cachorros / são
Quando vamos estabelecer a comunicação, fazemos idosos.
uma frase, período ou oração. Há várias classes gra-
maticais para estabelecer a comunicação. Cada pa- Os = artigo
lavra vai exercer uma função, podendo uma ser mais Meus = pronome possessivo
importante que as outras. Na Análise Sintática um Dois = numeral
“serve”, o outro é “servido”. Lembre-se que na Análise Lindos = adjetivo
Morfológica há 4 classes gramaticais para servir ao Cachorros = substantivo Sintaticamente:
substantivo. Não existe adjetivo sem que exista um núcleo do sujeito.
substantivo. O mesmo acontece com o artigo, nume- Sintaticamente: Os/ meus/ dois/ lindos to-
ral e pronome. dos são adjuntos adnominais.
80
Apostila TJ-TO
OBJETO INDIRETO Ex: Assistimos / a uns três ótimos filmes/ nesse fim
de semana. VTI/ OI / estrutura adverbial
É um complemento verbal solicitado pelo verbo ha-
vendo obrigatoriamente preposição na pergunta para Assistimos (no sentido de ver/ presenciar) =
que tenhamos este complemento o verbo fará as se- VTI = exige preposição A. assistimos a
guintes e possíveis perguntas: quê?
O Objeto é tudo aquilo que foi perguntado
o A pelo verbo: OI = / a uns três ótimos filmes/
o DE
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Apostila TJ-TO
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Apostila TJ-TO
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Apostila TJ-TO
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Apostila TJ-TO
Listamos abaixo algumas circunstâncias que o ad- Ela vive para o amor.
junto adverbial pode exprimir. Não deixe de observar Daniel estudou para o exame.
os exemplos. Trabalho para o meu sustento.
Viajei a negócio.
Acréscimo
Frequência
Por Exemplo:
Por Exemplo:
Além da tristeza, sentia profundo cansaço.
Sempre aparecia por lá.
Afirmação
Havia reuniões todos os dias.
Por Exemplo:
Instrumento
Sim, realmente irei partir.
Por Exemplo:
Ele irá com certeza.
Rodrigo fez o corte com a faca.
Assunto
O artista criava seus desenhos a lápis.
Por Exemplo:
Intensidade
Falávamos sobre futebol. (ou de fute-
Por Exemplo:
bol, ou a respeito de futebol).
A atleta corria bastante.
Causa
O remédio é muito caro.
Por Exemplo:
Limite
Com o calor, o poço secou.
Por Exemplo:
Não comentamos nada por discrição.
O menor trabalha por necessidade. A menina andava correndo do quarto à
sala.
Companhia
Lugar
Por Exemplo:
Por Exemplo:
Fui ao cinema com sua prima.
Com quem você saiu? Nasci em Porto Alegre.
Sempre contigo irei estar. Estou em casa.
Vive nas montanhas.
Concessão
Viajou para o litoral.
Por Exemplo: "Há, em cada canto de minh’alma, um altar
a um Deus diferente." (Álvaro de Campos)
Apesar do estado precário do gramado, o
jogo foi ótimo. Matéria
Condição Por Exemplo:
Por Exemplo: Compunha-se de substâncias estranhas.
Era feito de aço.
Sem minha autorização, você não irá.
Sem erros, não há acertos. Meio
Conformidade Por Exemplo:
Por Exemplo: Fui de avião.
Fez tudo conforme o combinado. (ou segundo o Viajei de trem.
combinado) Enriqueceram mediante fraude.
Dúvida Modo
Por Exemplo: Por Exemplo:
Talvez seja melhor irmos mais tarde. Foram recrutados a dedo.
Porventura, encontrariam a solução da Fiquem à vontade.
crise? Esperava tranquilamente o momento deci-
Quiçá acertemos desta vez. sivo.
Fim, finalidade Negação
Por Exemplo: Por Exemplo:
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Apostila TJ-TO
6 - PERÍODO COMPOSTO
Classificação das Orações Coordenadas Sindéti-
Coordenação e Subordinação cas
Quando um período é simples, a oração de que é cons- De acordo com o tipo de conjunção que as intro-
tituído recebe o nome de oração absoluta. duz, as orações coordenadas sindéticas podem
Por Exemplo: ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusi-
vas ou explicativas.
A menina comprou chocolate.
a) Aditivas
Quando um período é composto, ele pode apresentar
os seguintes esquemas de formação: Expressam ideia de adição, acrescentamento. Nor-
malmente indicam fatos, acontecimentos ou pensa-
a) Composto por Coordenação: ocorre quando é cons- mentos dispostos em sequência. As conjunções co-
tituído apenas de orações independentes, coordenadas ordenativas aditivas típicas são "e" e "nem" (= e +
entre si, mas sem nenhuma dependência sintática. não). Introduzem as orações coordenadas sindéti-
Por Exemplo: cas aditivas.
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Apostila TJ-TO
Obs.: como a conjunção "nem" tem o valor da ex- Diga agora ou cale-se para sempre.
pressão "e não", condena-se na língua culta a Ora age com calma, ora trata a todos com
forma "enem" para introduzir orações aditivas. muita aspereza.
Por Exemplo: Estarei lá, quer você permita, quer você
não permita.
Não discutimos várias propostas, nem (= e
não) analisamos quaisquer soluções. Obs.: nesse último caso, o par "quer...quer" está
coordenando entre si duas orações que, na ver-
b) Adversativas dade, expressam concessão em relação a "Esta-
rei lá". É como disséssemos: "Embora você não
Exprimem fatos ou conceitos que se opõem ao
permita, estarei lá".
que se declara na oração coordenada anterior, esta-
belecendocontraste ou compensação. "Mas" é a d) Conclusivas
conjunção adversativa típica. Além dela, empregam-
se: porém, contudo, todavia, entretanto e as locu- Exprimem conclusão ou consequência referentes
ções no entanto, não obstante, nada obstante. In- à oração anterior. As conjunções típicas são: logo,
troduzem as orações coordenadas sindéticas adver- portantoe pois (posposto ao verbo). Usa-se
sativas. ainda: então, assim, por isso, por conseguinte,
de modo que, em vista disso, etc. Introduzem as
Veja os exemplos: orações coordenadas sindéticas conclusivas.
"O amor é difícil, mas pode luzir em qualquer Exemplos:
ponto da cidade." (Ferreira Gullar)
O país é extremamente rico; o povo, po- Não tenho dinheiro, portanto não posso pa-
rém, vive em profunda miséria. gar.
Tens razão, contudo controle-se. A situação econômica é delicada; deve-
Renata gostava de cantar, todavia não agra- mos, pois, agir cuidadosamente.
dava. O time venceu, por isso está classificado.
O time jogou muito bem, entretanto não Aquela substância é toxica, logo deve ser
conseguiu a vitória. manuseada cautelosamente.
e) Explicativas
Saiba que: Indicam uma justificativa ou uma explicação refe-
- Algumas vezes, a adversidade pode ser intro- rente ao fato expresso na declaração anterior. As
duzida pela conjunção "e". Isso ocorre normal- conjunções que merecem destaque são: que, por-
mente em orações coordenadas que possuem que e pois (obrigatoriamente anteposto ao verbo).
sujeitos diferentes. Introduzem as orações coordenadas sindéticas ex-
plicativas.
Por Exemplo:
Exemplos:
Deus cura, e o médico manda a conta.
Vou embora, que cansei de esperá-lo.
Nesse ditado popular, é clara a intenção de se Vinícius devia estar cansado, porque estu-
criar um contraste. Observe que equivale a uma dou o dia inteiro.
frase do tipo: "Quem cura é Deus, mas é o mé- Cumprimente-o, pois hoje é o seu aniversá-
dico quem cobra a conta!" rio.
- A conjunção "mas" pode aparecer com va-
lor aditivo. Atenção:
Por Exemplo: Cuidado para não confundir as orações coor-
denadas explicativas com as subordinadas ad-
Camila era uma menina estudi-
verbiaiscausais. Observe a diferença entre
osa, mas principalmente esperta.
elas:
87
Apostila TJ-TO
Só depois disso percebi a profundidade das pa- Nesse período composto, "Só quando caí em
lavras dele. mim" é uma oração que atua como adjunto adverbial
de tempo do verbo da outra oração. O adjunto adver-
Nessa oração, o sujeito é "eu", implícito na termina- bial é uma função adverbial da oração, ou seja, é
ção verbal da palavra "percebi". "A profundidade função exercida por advérbios e locuções adverbiais.
das palavras dele" é objeto direto da forma ver- Portanto, são chamadas de subordinadas adverbi-
bal "percebi". O núcleo do objeto direto é "profun- ais as orações que, num período composto por su-
didade".Subordinam-se ao núcleo desse objeto os bordinação, atuam como adjuntos adverbiais do
adjuntos adnominais "a" e "das palavras dele ". No verbo da oração principal.
adjunto adnominal "das palavras dele", o núcleo é Forma das Orações Subordinadas
o substantivo "palavras", ao qual se prendem os ad-
juntos adnominais "as" e "dele". "Só depois Observe o exemplo abaixo de Vinícius de Moraes:
disso" é adjunto adverbial de tempo. "Eu sinto que em meu gesto existe o teu
É possível transformar a expressão "a profundi- gesto."
dade das palavras dele", objeto direto, em oração. Oração Principal Oração Subordinada
Observe:
Observe que na Oração Subordinada temos o
verbo "existe", que está conjugado na terceira pes-
Só depois disso percebi que as palavras dele soa do singular do presente do indicativo. As ora-
eram profundas. ções subordinadas que apresentam verbo em qual-
quer dos tempos finitos (tempos do modo do indica-
Nesse período composto, o complemento da forma tivo, subjuntivo e imperativo), são chamadas de ora-
verbal "percebi" é a oração "que as palavras dele ções desenvolvidas ouexplícitas.
eram profundas". Ocorre aqui um período com- Podemos modificar o período acima. Veja:
posto por subordinação, em que uma oração de-
sempenha a função de objeto direto do verbo da ou- Eu sinto existir em meu gesto o teu
tra oração. O objeto direto é uma função substan- gesto.
tiva da oração, ou seja, é função desempenhada por Oração Principal Oração Subordinada
substantivos e palavras de valor substantivo. É por
isso que a oração subordinada que desempenha Observe que a análise das orações continua sendo a
esse papel é chamada de oração subordinada mesma: "Eu sinto" é a oração principal, cujo objeto
substantiva. direto é a oração subordinada "existir em meu
gesto o teu gesto". Note que a oração subordinada
apresenta agora verbo no infinitivo. Além disso, a
conjunção que, conectivo que unia as duas orações,
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Apostila TJ-TO
O garoto perguntou qual era o telefone da moça. Sabe-se - Soube-se - Conta-se - Diz-se - Co-
menta-se - É sabido - Foi anunciado - Ficou pro-
vado
Oração Subordinada Substan-
tiva
Por Exemplo:
Não sabemos por que a vizinha se mudou. Sabe-se que Aline não gosta de Pedro.
3- Verbos como:
Oração Subordinada Substantiva
convir - cumprir - constar - admirar - importar -
ocorrer - acontecer
Classificação das Orações Subordinadas Subs-
tantivas
Por Exemplo:
De acordo com a função que exerce no período, a
oração subordinada substantiva pode ser: Convém que não se atrase na entrevista.
a) Subjetiva Obs.: quando a oração subordinada substantiva
é subjetiva, o verbo da oração principal está sem-
É subjetiva quando exerce a função sintática de su- pre na 3ª. pessoa do singular.
jeito do verbo da oração principal. Observe:
b) Objetiva Direta
o seu comparecimento à reu- A oração subordinada substantiva objetiva di-
É fundamental
nião. reta exerce função de objeto direto do verbo da ora-
ção principal.
Sujeito Por Exemplo:
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Apostila TJ-TO
A professora verificou se todos alunos esta- Meu pai insiste em que eu estude. (Meu pai
vam presentes. insiste nisso)
2- Pronomes indefinidos que, quem, qual, Oração Subordinada Substantiva
quanto (às vezes regidos de preposição), nas in- Objetiva Indireta
terrogações indiretas: Obs.: em alguns casos, a preposição pode estar
Por Exemplo: elíptica na oração.
Eu não sei por que ela fez isso. A oração subordinada substantiva completiva nomi-
nal completa um nome que pertence à oração prin-
cipal e também vem marcada por preposição.
Orações Especiais
Por Exemplo:
Com os verbos deixar, mandar, fazer (chamados
auxiliares causativos) e ver, sentir, ouvir, perce- Sentimos orgulho de seu comportamento.
ber(chamados auxiliares sensitivos) ocorre um Complemento Nomi-
tipo interessante de oração subordinada subs- nal
tantiva objetiva direta reduzida de infinitivo. Ob-
serve: Sentimos orgulho de que você se compor-
tou. (Sentimos orgulho disso.)
Deixe-me repousar. Oração Subordinada Subs-
Mandei-os sair. tantiva Completiva Nominal
Ouvi-o gritar.
Lembre-se:
Nesses casos, as orações destacadas são to-
das objetivas diretas reduzidas de infinitivo. E, o Observe que as orações subordinadas subs-
que é mais interessante, os pronomes oblíquos tantivas objetivas indiretas integram o sentido
atuam todos como sujeitos dos infinitivos ver- de um verbo,enquanto que orações subordina-
bais. Essa é a única situação da língua portu- das substantivas completivas nominais inte-
guesa em que um pronome oblíquo pode atuar gram o sentido de um nome.Para distinguir uma
como sujeito. Para perceber melhor o que da outra, é necessário levar em conta o termo
ocorre, convém transformar as orações reduzi- complementado. Essa é, aliás, a diferença entre
das em orações desenvolvidas: o objeto indireto e o complemento nominal: o
primeiro complementa um verbo, o segundo,
Deixe que eu repouse. um nome.
Mandei que eles saíssem.
e) Predicativa
90
Apostila TJ-TO
A oração subordinada substantiva predica- formarmos outra construção, a qual exerce exata-
tiva exerce papel de predicativo do sujeito do verbo mente o mesmo papel. Veja:
da oração principal e vem sempre depois do
Esta foi uma redação que fez su-
verbo ser.
cesso.
Por Exemplo: Oração Principal Oração Subordi-
nada Adjetiva
Nosso desejo era sua desistência.
Predicativo do Sujeito Perceba que a conexão entre a oração subordi-
nada adjetiva e o termo da oração principal que ela
Nosso desejo era que ele desistisse. (Nosso modifica é feita pelo pronome relativo que. Além de
desejo era isso.) conectar (ou relacionar) duas orações, o pronome re-
Oração Subordinada Substantiva lativo desempenha uma função sintática na oração
Predicativa subordinada: ocupa o papel que seria exercido pelo
termo que o antecede.
Obs.: em certos casos, usa-se a preposição ex-
pletiva "de" para realce. Veja o exemplo: Obs.: para que dois períodos se unam num perí-
odo composto, altera-se o modo verbal da se-
A impressão é de que não fui bem na prova.
gunda oração.
f) Apositiva
A oração subordinada substantiva apositiva exerce Atenção:
função de aposto de algum termo da oração princi- Vale lembrar um recurso didático para reconhe-
pal. cer o pronome relativo que: ele sempre pode ser
Por Exemplo: substituído por:
Fernanda tinha um grande sonho: a chegada o qual - a qual - os quais -as quais
do dia de seu casamento. Por Exemplo:
Aposto Refiro-me ao aluno que é estudioso.
(Fernanda tinha um grande sonho: isso.) Essa oração é equivalente a:
Refiro-me ao aluno o qual estuda.
Fernanda tinha um grande sonho: que o dia
do seu casamento chegasse. Forma das Orações Subordinadas Adjetivas
Oração Subordinada
Substantiva Apositiva Quando são introduzidas por um pronome relativo e
apresentam verbo no modo indicativo ou subjuntivo,
as orações subordinadas adjetivas são chama-
Saiba mais: das desenvolvidas. Além delas, existem as orações
Apesar de a NGB não fazer referência, podem subordinadas adjetivas reduzidas, que não são in-
ser incluídas como orações subordinadas subs- troduzidas por pronome relativo (podem ser introdu-
tantivas aquelas que funcionam como agente da zidas por preposição) e apresentam o verbo numa
passiva iniciadas por "de" ou "por" , + pronome das formas nominais (infinitivo, gerúndio ou particí-
indefinido. Veja os exemplos: pio).
O presente será dado por quem o comprou. Por Exemplo:
O espetáculo foi apreciado por quantos o assis- Ele foi o primeiro aluno que se apresentou.
tiram . Ele foi o primeiro aluno a se apresentar.
No primeiro período, há uma oração subordinada
2) ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS adjetiva desenvolvida, já que é introduzida pelo
pronome relativo "que" e apresenta verbo conjugado
Uma oração subordinada adjetiva é aquela que pos-
no pretérito perfeito do indicativo. No segundo, há
sui valor e função de adjetivo, ou seja, que a ele
uma oraçãosubordinada adjetiva reduzida de infini-
equivale. As orações vêm introduzidas por pronome
tivo: não há pronome relativo e seu verbo está no in-
relativo e exercem a função de adjunto adnominal do
finitivo.
antecedente.Observe o exemplo:
Classificação das Orações Subordinadas Adjeti-
Esta foi uma redação bem-sucedida.
vas
Substantivo Adjetivo (Ad-
junto Adnominal) Na relação que estabelecem com o termo que carac-
terizam, as orações subordinadas adjetivas podem
Note que o substantivo redação foi caracterizado
atuar de duas maneiras diferentes. Há aquelas
pelo adjetivo bem-sucedida. Nesse caso, é possível
91
Apostila TJ-TO
que restringem ou especificam o sentido do termo seu universo. Para isso, usa-se uma oração subordi-
a que se referem, individualizando-o. Nessas ora- nada adjetiva restritiva.
ções não há marcação de pausa, sendo chama-
Exemplo 2:
das subordinadas adjetivasrestritivas. Existem
também orações que realçam um detalhe ou ampli- Mandei um telegrama para meu irmão, que
ficam dados sobre o antecedente, que já se encon- mora em Roma.
tra suficientemente definido, as quais denominam-
se subordinadas adjetivas explicativas. Nesse período, é possível afirmar com segurança
que a pessoa que fala ou escreve tem apenas um ir-
Exemplo 1: mão, o qual mora em Roma. A informação de que o
irmão more em Roma não é uma particularidade, ou
Jamais teria chegado aqui, não fosse a gentileza de
seja, não é um elemento identificador, diferenciador,
um homem que passava naquele momento.
e sim um detalhe que se quer realçar.
Oração Subordinada Adjetiva Observações:
Restritiva
As orações subordinadas adjetivas podem:
Nesse período, observe que a oração em desta-
a) Vir coordenadas entre si;
que restringe e particulariza o sentido da pala-
vra "homem": trata-se de um homem específico, Por Exemplo:
único. A oração limita o universo de homens, isto é,
não se refere a todos os homens, mas sim àquele É uma realidade que degrada e assusta a
que estava passando naquele momento. sociedade.
Exemplo 2: e = conjunção
b) Ter um pronome como antecedente.
O homem, que se considera racional, muitas vezes
age animalescamente. Por Exemplo:
Oração Subordinada Adjetiva Explica- Não sei o que vou almoçar.
tiva
o = antecedente
Nesse período, a oração em destaque não tem
sentido restritivo em relação à palavra "homem": na que vou almoçar = Oração Subordinada Adjetiva
verdade, essa oração apenas explicita uma ideia que Restritiva
já sabemos estar contida no conceito de "homem". 3) ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
Uma oração subordinada adverbial é aquela que
Saiba que: exerce a função de adjunto adverbial do verbo da
A oração subordinada adjetiva explicativa é oração principal. Dessa forma, pode exprimir circuns-
separada da oração principal por uma pausa, tância de tempo, modo, fim, causa, condição, hi-
que, na escrita, é representada pela vírgula. É pótese, etc. Quando desenvolvida, vem introduzida
comum, por isso, que a pontuação seja indicada por uma das conjunções subordinativas (com exclu-
como forma de diferenciar as orações explicati- são das integrantes). Classifica-se de acordo com a
vas das restritivas: de fato, as explicativas vêm conjunção ou locução conjuntiva que a introduz. Ob-
sempre isoladas por vírgulas; as restritivas, serve os exemplos abaixo:
não. Naquele momento, senti uma das maiores
emoções de minha vida.
Obs.: ao redigir um período escrito por outrem, é Adjunto Adverbial
necessário levar em conta as diferenças de signi-
ficado que as orações restritivas e as explicativas Quando vi a estátua, senti uma das maiores
implicam. Em muitos casos, a oração subordi- emoções de minha vida.
nada adjetiva será explicativa ou restritiva de Oração Subordinada Adverbial
acordo com o que se pretende dizer.
No primeiro período, "naquele momento" é
Exemplo 1: um adjunto adverbial de tempo, que modifica
a forma verbal "senti". No segundo período,
Mandei um telegrama para meu irmão que
esse papel é exercido pela oração "Quando
mora em Roma.
vi a estátua", que é, portanto, uma oração
No período acima, podemos afirmar com segurança subordinada adverbial temporal. Essa oração
que a pessoa que fala ou escreve tem, no mínimo, é desenvolvida, pois é introduzida por uma-
dois irmãos, um que mora em Roma e um que mora conjunção subordinativa (quando) e apre-
em outro lugar. A palavra "irmão", no caso, precisa senta uma forma verbal do modo indicativo
ter seu sentido limitado, ou seja, é preciso restringir
92
Apostila TJ-TO
("vi", do pretérito perfeito do indicativo). Se- É feio que dói. (É tão feio que, em conse-
ria possível reduzi-la, obtendo-se: quência, causa dor.)
Nunca abandonou seus ideais, de sorte
Ao ver a estátua, senti uma das
que acabou concretizando-os.
maiores emoções de minha vida.
Não consigo ver televisão sem boce-
A oração em destaque é reduzida, pois jar. (Oração Reduzida de Infinitivo)
apresenta uma das formas nominais do Sua fome era tanta que comeu com casca e
verbo ("ver" no infinitivo) e não é introduzida tudo.
por conjunção subordinativa, mas sim por
c) Condição
uma preposição ("a", combinada com o ar-
tigo "o"). Condição é aquilo que se impõe como necessário
para a realização ou não de um fato. As orações su-
Obs.: a classificação das orações subor-
bordinadas adverbiais condicionais exprimem o que
dinadas adverbiais é feita do mesmo
deve ou não ocorrer para que se realize ou deixe de
modo que a classificação dos adjuntos
se realizar o fato expresso na oração principal.
adverbiais. Baseia-se na circunstância ex-
pressa pela oração.
Principal conjunção subor-
Circunstâncias Expressas pelas Orações Subor- dinativa condicional: SE
dinadas Adverbiais
a) Causa Outras conjunções condicionais: caso, contanto
A ideia de causa está diretamente ligada àquilo que, desde que, salvo se, exceto se, a não ser
que provoca um determinado fato, ao motivo do que que, a menos que, sem que, uma vez que (seguida
se declara na oração principal. "É aquilo ou aquele de verbo no subjuntivo).
que determina um acontecimento". Exemplos:
Se o regulamento do campeonato for bem
Principal conjunção subordina- elaborado, certamente o melhor time será
tiva causal: PORQUE campeão.
Uma vez que todos aceitem a proposta, assi-
Outras conjunções e locuções causais: como (sem- naremos o contrato.
pre introduzido na oração anteposta à oração princi- Caso você se case, convide-me para a festa.
pal), pois, pois que, já que, uma vez que, visto Não saia sem que eu permita.
que. Conhecendo os alunos (= Se conhecesse os
alunos), o professor não os teria punido.
Exemplos:
(Oração Reduzida de Gerúndio)
As ruas ficaram alagadas porque a chuva foi d) Concessão
muito forte.
Como ninguém se interessou pelo pro- As orações subordinadas adverbiais concessi-
jeto, não houve alternativa a não ser can- vas indicam concessão às ações do verbo da ora-
celá-lo. ção principal, isto é, admitem uma contradição ou um
Já que você não vai, eu também não vou. fato inesperado. A ideia de concessão está direta-
Por ter muito conhecimento (= Por- mente ligada aocontraste, à quebra de expectativa.
que/Como tem muito conhecimento), é sem-
pre consultado. (Oração Reduzida de Infini- Principal conjunção subordinativa conces-
tivo) siva: EMBORA
b) Consequência
As orações subordinadas adverbiais consecuti- Utiliza-se também a conjunção: conquanto e as lo-
vas exprimem um fato que é consequência, que é cuções ainda que, ainda quando, mesmo que, se
efeito do que se declara na oração principal. São in- bem que, posto que, apesar de que.
troduzidas pelas conjunções e locuções: que, de Observe este exemplo:
forma que, de sorte que, tanto que, etc., e pelas
estruturas tão... que, tanto... que, tamanho... que. Só irei se ele for.
A oração acima expressa uma condição: o fato de
Principal conjunção subordinativa conse- "eu" ir só se realizará caso essa condição for satis-
cutiva: QUE (precedido de tal, tanto, tão, feita.
tamanho) Compare agora com:
Irei mesmo que ele não vá.
Exemplos:
93
Apostila TJ-TO
A distinção fica nítida; temos agora uma concessão: Outras conjunções conformativas: como, conso-
irei de qualquer maneira, independentemente de sua ante e segundo (todas com o mesmo valor de con-
ida. A oração destacada é, portanto, subordinada ad- forme).
verbial concessiva.
Exemplos:
Observe outros exemplos:
Fiz o bolo conforme ensina a receita.
Embora fizesse calor, levei agasalho. Consoante reza a Constituição, todos os ci-
Conquanto a economia tenha crescido, pelo dadãos têm direitos iguais.
menos metade da população continua à mar- Segundo atesta recente relatório do Banco
gem do mercado de consumo. Mundial, o Brasil é o campeão mundial de
Foi aprovado sem estudar (= sem que estu- má distribuição de renda.
dasse / embora não estudasse). (reduzida de
g) Finalidade
infinitivo)
As orações subordinadas adverbiais finais indicam a
e) Comparação
intenção, a finalidade daquilo que se declara na ora-
As orações subordinadas adverbiais comparati- ção principal.
vas estabelecem uma comparação com a ação indi-
cada pelo verbo da oração principal. Principal conjunção subordinativa final: A FIM
DE QUE
Principal conjunção subordinativa compara-
tiva: COMO Outras conjunções finais: que, porque (= para que)
e a locução conjuntiva para que.
Por Exemplo:
Por Exemplo:
Ele dorme como um urso.
Aproximei-me dela a fim de que ficássemos
Utilizam-se com muita frequência as seguintes estru- amigos.
turas que formam o grau comparativo dos adjetivos e Felipe abriu a porta do carro para que sua
dos advérbios: tão... como (quanto), mais (do) que, namorada entrasse.
menos (do) que. Veja os exemplos:
h) Proporção
Sua sensibilidade é tão afinada quanto a sua inteli-
As orações subordinadas adverbiais proporcio-
gência.
nais exprimem ideia de proporção, ou seja, um fato
O orador foi mais brilhante do que profundo. simultâneo ao expresso na oração principal.
94
Apostila TJ-TO
Por Exemplo:
Na medida em que não há provas contra esse ho-
mem, ele deve ser solto.
Atenção: não use as formas “à medida em que” ou
“na medida que”.
i) Tempo
As orações subordinadas adverbiais tempo-
rais acrescentam uma ideia de tempo ao fato ex-
presso na oração principal, podendo exprimir noções
de simultaneidade, anterioridade ou posterioridade.
95
Apostila TJ-TO
CAPÍTULO 11–REGÊNCIA VERBAL Dica: Em uma boa gramática: Pisar (em)
quer dizer que só pode ser usado com a pre-
Esquema: VERBOS posição “em”.
Ex: Não pise na grama.
Ação: Pise = VTI = (em quê?)
Na grama = OI
VTD – Verbo Transitivo direto pede um
complemento verbal sem preposição na per- Ex3: Todos / aguardaram/ você / durante 2 horas.
gunta OD (Objeto direto) Sujeito/ VTD/ OD/ Locução adverbial de tempo.
VTI – Verbo Transitivo indireto pede um
complemento verbal com preposição na per- Todos = sujeito
gunta OI (Objeto indireto) Aguardaram = VTD
VTDI - Verbo Transitivo direto e indireto Você = OD
pede 2 complementos verbais OD e OI Durante 2 horas = Locução adverbial de
VI – Verbo Intransitivo não pede um com- tempo = Locução adverbial (iniciada por pre-
plemento verbal, pois possui sentido com- posição e com núcleo substantivo);
pleto. OBS: O verbo aguardar pode também ser uti-
lizado com VTI: Aguardar (Por) – só pode ser
Estado: utilizado com a preposição por – sem mu-
dança de significado:
VL – Verbo de Ligação só existirá se hou- Todos/ aguardaram/ por você/ durante 2 ho-
ver junto a ele “Predicativo do Sujeito”, ou ras. Sujeito/ VTI/ OI/ Locução adverbial de
seja, VL + PRED. SUJEITO. tempo.
**não precisa encontrar o núcleo do OD, por-
**REGÊNCIA: Verbo pisar = pisar algo/ pisar em algo.
que preposição não tem função sintática.
SER
**Assistir – prestar ajuda/dar assistência/ prestar so- ESTAR
corro. – é VTD.. FICAR
PERMANECER
Ex: A enfermeira/ assistiu / o enfermo / com paciência. CONTINUAR
Sujeito/ VTD/ OD/ Adj. Adverbial de modo. PARECER
ANDAR (sentido de “estar” Ex: eu andei
Assistiu quem? VTD – sentido de prestar doente, andei cansado...)
ajuda. TORNAR-SE
O enfermo = OD VIRAR
com paciência. = locução adverbial de modo
= adjunto adverbial de modo. **“E se eu usar o verbo e não ter predicativo? Todo
verbo que nasceu para ser VL e não tiver predicativo
Ex2: Não pise / a grama. do sujeito é VI”
96
Apostila TJ-TO
São verbos de sentidos completos, logo não admitem Verbos utilizados no sentido de fe-
completo verbal. nômeno da natureza, serão VI.
97
Apostila TJ-TO
DAR AGRADAR
MOSTRAR O que? OD coisa
ENTREGAR No sentido de acariciar ou contentar (pede objeto
AGRADECER A quem? OI pessoa direto - não tem preposição).
FAZER
QUERER Ex.: Agrado minhas filhas o dia inteiro.
98
Apostila TJ-TO
No sentido de almejar, objetivar (pede objeto indi- A expressão "chamar a atenção de alguém" não sig-
reto - tem preposição "a") nifica repreender, e sim fazer se notado.
Ex.: Ele aspira à carreira de jogador de futebol EX. O cartaz chamava a atenção de todos que por
ali passavam.
ASSISTIR
CHEGAR, IR (Intrans.)
No sentido de ver ou ter direito (TI - prep. A).
Esses verbos exigem a prep. A, na indicação de des-
Ex.: Assistimos a um bom filme. tino, e DE, na indicação de procedência.
Minha família sempre assistiu ao Lar dos Velhi- Foi ao escritório de mau humor.
nhos.
se houver idéia de permanência, o verbo ir segue-
se da preposição PARA.
No sentido de morar é intransitivo, mas exige Ex.: Se for eleito, ele irá para Brasília.
preposição EM.
quando indicam meio de transporte no qual se
Ex.: Aspirando a um cargo público, ele vai assistir chega ou se vai, então exigem EM.
em Brasília..
Ex.: Cheguei no ônibus da empresa.
AGUARDAR (TD ou TI)
A delegação irá no vôo 300.
Ex.: Eles aguardavam o espetáculo .
COGITAR
Eles aguardavam pelo espetáculo.
Pode ser TD ou TI, com a prep. EM, ou com a prep.
CHAMAR DE.
- TD, quando significar convocar. Ex.: Começou a cogitar uma viagem pelo litoral.
99
Apostila TJ-TO
Ex.: Ensinei-o a falar português. (Quem tem necessidade tem necessidade de al-
guma coisa)
Ensinei-lhe o idioma inglês
SOBRESSAIR (TI)
Observação: O substantivo medo rege também a
preposição "a", mas surge mais freqüente-
Com a preposição EM. Não é pronominal, portanto
mente acompanhado da preposição "de".
não existe sobressair-se.
ADJETIVOS
100
Apostila TJ-TO
101
Apostila TJ-TO
(TELEBRAS/ SUPERIOR/ CESPE) Estaria mantida a ção desses nos bens e serviços produzidos e comer-
correção gramatical do texto caso fosse inserido, logo cializados pelas organizações e pela sociedade. Des-
apos a forma verbal “dizendo”, o pronome lhe ― di- tacam-se, sobretudo, a maior velocidade, a confiabi-
zendo-lhe ―, elemento que exerceria a função de lidade e o baixo custo de transmissão, armazena-
complemento indireto do verbo, retomando, por coe- mento e processamento de enormes quantidades de
são, “Marconi”. TEXTO:Em busca de mais recursos, conhecimentos codificados e de outros tipos de infor-
Marconi escreveu ao governo italiano, mas um funci- mação.
onário descartou a ideia, dizendo que era melhor Helena Maria Martins Lastres et al. Desafios e opor-
apresentá-la em um manicômio. tunidades da era do conhecimento.
Comentário: Observe-se que caberia perfeita- In: São Paulo em Perspectiva, 16(3), 2002, p. 60-1
uso do pronome oblíquo enclítico. cal do texto seria mantida, caso a mesma forma de
colocação do pronome "se" no segmento "que se fa-
zer esforço" - anteposição à forma verbal - fosse em-
O novo milênio — designado como era do conheci- Comentário: No trecho “que se fazer esforço”,
mento, da informação — é marcado por mudanças de ocorre um exemplo de próclise. A alternativa
relevante importância e por impactos econômicos, po- propõe que, nos sintagmas verbais “aumenta-
líticos e sociais. Em épocas de transformações tão ra- se”, “notam-se” e “Destacam-se”, desloca-se o
dicais e abrangentes como essa, caracterizada pela pronome “se” para antes das formas verbais, co-
transição de uma era industrial para uma baseada no locando-os em função proclítica. Entretanto, não
conhecimento, aumenta-se o grau de indefinições e possível fazer essa inversão porque o pronome
incertezas. Há, portanto, que se fazer esforço redo- do caso oblíquo átono nunca poderá iniciar uma
brado para identificar e compreender esses novos frase. Logo, o item está incorreto.
processos — o que exige o desenvolvimento de um
novo quadro conceitual e analítico que permita captar,
mensurar e avaliar os elementos que determinam es-
sas mudanças — e para distinguir, entre as caracte-
CASOS DE PRÓCLISE OBRIGATÓRIA
rísticas e tendências emergentes, as que são mais du-
Será o obrigatório o uso do pronome proclítico quando
radouras das que são transitórias, ou seja, lidar com
houver um fator de atração, isto é, um vocábulo ou
a necessidade do que Milton Santos resumiu como
expressão que atraia o pronome oblíquo átono para
distinguir o modo da moda.
antes do verbo.
No novo padrão técnico-econômico, notam-se a cres-
cente inovação, intensidade e complexidade dos co-
SÃO FATORES DE PRÓCLISE (ATRAÇÃO)
nhecimentos desenvolvidos e a acelerada incorpora-
1) ADVÉRBIOS
102
Apostila TJ-TO
2) PALAVRAS NEGATIVAS
3) PRONOMES DEMONSTRATIVOS
A Carta de Pero Vaz de Caminha
(CORREIOS/ ANALISTA/ ADAPTADA/ CESPE) No
De ponta a ponta é toda praia rasa, muito plana e bem
segmento “isto me obrigaria a escrever outra mensa-
formosa. Pelo sertão, pareceu-nos do mar muito
gem para explicar a mudança”, o pronome me poderia
grande, porque a estender a vista não podíamos ver
sem prejuízo gramatical ser escrito também após a
senão terra e arvoredos, parecendo-nos terra muito
forma verbal “obrigaria”, tendo-se, portanto, a se-
longa. Nela, até agora, não pudemos saber que haja
guinte reescritura: isto obrigaria-me a escrever ou-
ouro nem prata, nem nenhuma coisa de metal, nem
tra mensagem.
de ferro; nem as vimos. Mas, a terra em si é muito
boa de ares, tão frios e temperados, como os de En- Comentário: Deve-se utilizar a próclise, pois o
tre-Douro e Minho, porque, neste tempo de agora, as- vocábulo “isto” é um pronome demonstrativo e
sim os achávamos como os de lá. Águas são muitas atrai o pronome para antes do verbo. Dessa
e infindas. De tal maneira é graciosa que, querendo forma, a alternativa está incorreta.
aproveitá-la dar-se-á nela tudo por bem das águas
que tem.
(In: Cronistas e viajantes. São Paulo: Abril Educa- 4) PRONOMES RELATIVOS
ção, 1982. p. 12-23. Literatura Comentada. Com (TJ-RO/TÉCNICO/ CESPE) Seria mantida a correção
adaptações) gramatical do texto caso o trecho “que se acelerou”
(DETRAN-RN/ ANALISTA/ FGV) Uma opção correta fosse substituído por que acelerou-se. TEXTO: Os
de acordo com a norma culta seria substituir “nem as partidos de massa, vinculados às camadas populares,
vimos” por “nem vimos elas”. com matizes ideológicos mais pronunciados, surgiram
apenas em uma fase mais recente da história do país,
como consequência do processo de industrialização,
que se acelerou a partir dos anos 50 do século pas-
sado.
103
Apostila TJ-TO
Comentário: a partícula “que” é um pronome re- Comentário: mesmo que haja o fator de atração,
lativo, que exige próclise. Obrigatoriamente, o ou seja, o advérbio “não”, o verbo no infinitivo
pronome “se” deverá localizar-se antes da sempre admitirá a ênclise. Isto quer dizer que o
forma verbal “acelerou”; portanto, o item está pronome poderá se posicionar antes ou depois
incorreto. do verbo; por isso o item está correto.
5) PRONOMES INDEFINIDOS
(MINISTÉRIO DA DEFESA/ MÉDIO/ ADAPTADA/ 2 – Verbos no futuro e no particípio jamais admitirão a
“ninguém recusou-se”. TEXTO: Ninguém recusou-se GRANRIO) A colocação do pronome átono destacado
a arrumar as malas no carro. está incorreta na sentença a seguir: “Disse que, por
vezes, temos equivocado-nos nesse assunto”.
Comentário: o vocábulo “ninguém” é um pro-
nome indefinido, e exige que o pronome oblíquo Comentário: a forma verbal “equivocado” está
“se” seja inserido antes da forma verbal “recu- no particípio; por isso o pronome oblíquo átono
sou”. Sendo assim a alternativa está incorreta. “nos” deverá localizar-se antes desse verbo.
Portanto, a construção correta seria: Disse que,
por vezes, temos nos equivocado.
6) CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
(TJ-SP/ MÉDIO/ ADAPTADA/ VUNESP) A colocação
3 – A expressão “em + verbo no gerúndio” exige a pró-
do pronome no trecho “quando teme-se” está de
clise.
acordo com o português padrão. TEXTO: O efeito
(BRB/ MÉDIO/ ADAPTADA/ INSTITUTO DATA RIO)
ocorre sobretudo quando teme-se uma doença ou o
Na expressão “em se tratando”, o pronome oblíquo
tratamento a ser enfrentado.
átono “se” respeita as regras de colocação dos prono-
Comentário: o termo “quando” é um conjunção
mes. TEXTO:Em se tratando de denúncias contra fun-
subordinativa adverbial temporal, que exige a
cionários do alto escalão, nada o impedia de divulgar
próclise. O pronome “se” deve se alocado antes
informações esclarecedoras.
da forma verbal “teme”; por isso o item está er-
Comentário: note-se que foi usado de forma cor-
rado.
reta o pronome oblíquo átono “se”, pois, quando
1 – Verbos no infinitivo sempre admitirão a ênclise. deve-se utilizar a próclise. O item, portanto, está
com o que ocorra. TEXTO: É o medo que engendra Bons ventos a levem, Marta!
104
Apostila TJ-TO
APOSSÍNCLISE
Consiste na colocação do pronome oblíquo átono en-
tre duas palavras atrativas.
(CÂMARA DOS DEPUTADOS/ANALISTA/
CESPE)A colocação pronominal no português do Bra-
sil é variável, por isso, em “quase se não pode extratar
nada”, estaria gramaticalmente correta qualquer uma
destas opções: quase não se pode extratar nada ou
quase não pode-se extratar nada.
105
Apostila TJ-TO
CAPÍTULO 14–CONCORDÂNCIA NOMINAL EX: É proibida a entrada de meninas.
EX: Estudo as línguas inglesa e portuguesa. 10. Nós / Vós + verbo + adjetivo
EX: Estudo a língua inglesa e (a) portuguesa. Quando um adjetivo modifica os pronomes "nós /
vós", empregados no lugar de "eu / tu", vai para sin-
EX: Os poderes temporal e espiritual. gular.
6. Um e outro / Nem um nem outro + Substantivo Ocorre quando o verbo se flexiona para concordar
com seu sujeito.
EX: Um e outro aspecto. a) Sujeito Simples
106
Apostila TJ-TO
zes, a concordância puramente gramatical é contami- verbo deve ficar no singular. Quando há artigo no
nada pelo significado de expressões que nos transmi- plural, o verbo deve ficar o plural.
tem noção de plural, apesar de terem forma de singu-
Exemplos:
lar ou vice-versa. Por isso, convém analisar com cui-
dado os casos a seguir. Os Estados Unidos possuem grandes uni-
versidades.
1) Quando o sujeito é formado por uma expres-
Alagoas impressiona pela beleza das
são partitiva (parte de, uma porção de, o grosso de,
praias.
metade de, a maioria de, a maior parte de, grande
As Minas Gerais são inesquecíveis.
parte de...) seguida de um substantivo ou pronome no
Minas Gerais produz queijo e poesia de pri-
plural, o verbo pode ficar no singular ou no plural.
meira.
Por Exemplo: Os Sertões imortalizaram Euclides da Cu-
nha.
A maioria dos jornalistas aprovou / aprova-
ram a ideia. 4) Quando o sujeito é um pronome interrogativo ou in-
Metade dos candidatos não apresentou / definido plural (quais, quantos, alguns, poucos, mui-
apresentaram nenhuma proposta interes- tos, quaisquer, vários) seguido por "de nós" ou "de
sante. vós", o verbo pode concordar com o primeiro pro-
nome (na terceira pessoa do plural) ou com o pro-
Esse mesmo procedimento pode se aplicar aos ca-
nome pessoal. Veja:
sos dos coletivos, quando especificados:
Quais de nós são / somos capazes?
Por Exemplo:
Alguns de vós sabiam / sabíeis do caso?
Um bando de vândalos destruiu / destruí- Vários de nós propuseram / propuse-
ram o monumento. mos sugestões inovadoras.
107
Apostila TJ-TO
6) Quando o sujeito é o pronome relativo "que", a concor- Fui eu quem pagou a conta. /
dância em número e pessoa é feita com oantecedente Fui eu quem paguei a conta.
do pronome. Fomos nós quem pintou o muro. / Fo-
mos nós quem pintamos o muro.
Exemplos:
9) Quando o sujeito é um pronome de tratamento, o
Fui eu que paguei a conta. verbo fica na 3ª pessoa do singular ou plural.
Fomos nós que pintamos o muro.
És tu que me fazes ver o sentido da vida. Por Exemplo:
Ainda existem mulheres que ficam vermelhas na Vossa Excelência é diabético?
presença de um homem. Vossas Excelências vão renunciar?
7) Com a expressão "um dos que", o verbo deve assumir 10) A concordância dos verbos bater, dar e soar se
a forma plural. dá de acordo com o numeral.
Por Exemplo: Por Exemplo:
Ademir da Guia foi um dos jogado- Deu uma hora no relógio da sala.
res que mais encantaram os poetas. Deram cinco horas no relógio da sala.
Se você é um dos que admiram o escritor, certa-
mente lerá seu novo romance.
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Apostila TJ-TO
Pais e filhos devem conversar com fre- Descaso e desprezo marcam / marca seu
quência. comportamento.
Sujeito
2) Quando o sujeito composto é formado por núcleos
2) Nos sujeitos compostos formados por pessoas dispostos em gradação, o verbo pode ficar no plu-
gramaticais diferentes, a concordância ocorre da se- ral ou concordar com o último núcleo do sujeito.
guinte maneira: a primeira pessoa do plural preva-
lece sobre a segunda pessoa, que por sua vez, pre- Por Exemplo:
valece sobre a terceira. Veja: Com você, meu amor, uma hora, um minuto,
Teus irmãos, tu e eu tomaremos a decisão. um segundo me satisfazem / satisfaz.
Primeira Pessoa do Plural (Nós)
No primeiro caso, o verbo no plural enfatiza a uni-
dade de sentido que há na combinação. No se-
Tu e teus irmãos tomareis a decisão. gundo caso, o verbo no singular enfatiza o último
Segunda Pessoa do Plural (Vós) elemento da série gradativa.
3) Quando os núcleos do sujeito composto são uni-
Pais e filhos precisam respeitar-se. dos por "ou" ou "nem", o verbo deverá ficar no plu-
Terceira Pessoa do Plural (Eles) ral se a declaração contida no predicado puder ser
atribuída a todos os núcleos.
Por Exemplo:
Drummond ou Bandeira representam a es-
sência da poesia brasileira.
Nem o professor nem o aluno acertaram a
resposta.
Obs.: quando o sujeito é composto, for- Quando a declaração contida no predicado só puder
mado por um elemento da segunda pessoa ser atribuída a um dos núcleos do sujeito, ou seja, se
e um da terceira, é possível empregar o osnúcleos forem excludentes, o verbo deverá ficar
verbo na terceira pessoa do plural. Aceita- no singular.
se, pois, a frase: "Tu e teus irmãos tomarão
a decisão." Por Exemplo:
Roma ou Buenos Aires será a sede da pró-
xima Olimpíada.
Você ou ele será escolhido. (Só será esco-
3) No caso do sujeito composto posposto ao verbo, lhido um)
passa a existir uma nova possibilidade de concor-
dância: em vez de concordar no plural com a totali- 4) Com as expressões "um ou outro" e "nem um
dade do sujeito, o verbo pode estabelecer concor- nem outro", a concordância costuma ser feita no
dância com o núcleo do sujeito mais próximo. singular, embora o plural também seja praticado.
Convém insistir que isso é uma opção, e não uma Por Exemplo:
obrigação.
Um e outro compareceu / compareceram à
Por Exemplo: festa.
Faltaram coragem e competência. Nem um nem outro saiu / saíram do colégio.
Faltou coragem e competência.
5) Quando os núcleos do sujeito são unidos
4) Quando ocorre ideia de reciprocidade, no entanto, por "com", o verbo pode ficar no plural. Nesse
a concordância é feita obrigatoriamente no plu- caso, os núcleos recebem um mesmo grau de impor-
ral.Observe: tância e a palavra "com" tem sentido muito próximo
Abraçaram-se vencedor e vencido. ao de "e". Veja:
Ofenderam-se o jogador e o árbitro. O pai com o filho montaram o brinquedo.
O governador com o secretariado traça-
ram os planos para o próximo semestre.
Casos Particulares Nesse mesmo caso, o verbo pode ficar no singular,
1) Quando o sujeito composto é formado por núcleos se a ideia é enfatizar o primeiro elemento.
sinônimos ou quase sinônimos, o verbo pode ficar O pai com o filho montou o brinquedo.
noplural ou no singular. O governador com o secretariado traçou os
Por Exemplo: planos para o próximo semestre.
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Apostila TJ-TO
Por exemplo: Dormiram até as/às A ocorrência da crase com o pronome demonstra-
14 horas. tivo "a" também pode ser detectada pela substitui-
ção do termo regente feminino por um termo regido
masculino. Veja:
- Em locuções adverbiais, prepositivas e
Minha revolta é ligada à do meu país.
conjuntivas de que participam palavras
Meu luto é ligado ao do meu país.
femininas. Por exemplo:
As orações são semelhantes às de antes.
Os exemplos são semelhantes aos de antes.
à medida Aquela rua é transversal à que vai dar na mi-
à tarde às ocultas às pressas
que nha casa.
Aquele beco é transversal ao que vai dar na
às escondi- minha casa.
à noite às claras à força Suas perguntas são superiores às dele.
das
Seus argumentos são superiores aos dele.
Sua blusa é idêntica à de minha colega.
à vontade à beça à larga à escuta Seu casaco é idêntico ao de minha colega.
à exceção à imitação
às avessas à revelia A Palavra Distância
de de
Se a palavra distância estiver especificada, determi-
à esquerda às turras às vezes à chave nada, a crase deve ocorrer. Por exemplo:
Sua casa fica à distância de 100 quilômetros
à direita à procura à deriva à toa daqui. (A palavra está determinada.)
Todos devem ficar à distância de 50 metros
do palco. (A palavra está especificada.)
à sombra à proporção
à luz à frente de Se a palavra distância não estiver especificada, a
de que
crase não pode ocorrer. Por exemplo:
à semelhança Os militares ficaram a distância.
às ordens à beira de
de Gostava de fotografar a distância.
Ensinou a distância.
Crase com os Pronomes Relativos A Qual, As Dizem que aquele médico cura a distância.
Quais Reconheci o menino a distância.
A ocorrência da crase com os pronomes relativos a Observação: por motivo de clareza, para evitar
qual e as quais depende do verbo. Se o verbo que ambiguidade, pode-se usar a crase. Veja:
rege esses pronomes exigir a preposição "a", haverá Gostava de fotografar à distância.
crase. É possível detectar a ocorrência da crase nes- Ensinou à distância.
ses casos, utilizando a substituição do termo regido Dizem que aquele médico cura à distân-
feminino por um termo regido masculino. Por exem- cia.
plo:
Casos em que a ocorrência da crase é FACULTA-
A igreja à qual me refiro fica no centro da ci- TIVA
dade.
O monumento ao qual me refiro fica no cen- - Diante de nomes próprios femininos:
tro da cidade. Observação: é facultativo o uso da crase diante
Caso surja a forma ao com a troca do termo, de nomes próprios femininos porque é faculta-
ocorrerá a crase. tivo o uso do artigo. Observe:
Veja outros exemplos:
Paula é muito bonita. Laura é minha amiga.
São normas às quais todos os alunos de-
vem obedecer.
Esta foi a conclusão à qual ele chegou. A Paula é muito bo- A Laura é minha
Várias alunas às quais ele fez perguntas nita. amiga.
não souberam responder nenhuma das
questões. Como podemos constatar, é facultativo o uso do
A sessão à qual assisti estava vazia. artigo feminino diante de nomes próprios femini-
nos, então podemos escrever as frases abaixo
Crase com o Pronome Demonstrativo "a" das seguintes formas:
113
Apostila TJ-TO
Sendo facultativo o uso do artigo feminino diante a) inicia a fala dos personagens.
de pronomes possessivos femininos, então po- Pedro foi lacônico:— Não sei!
demos escrever as frases abaixo das seguintes
formas:
b) antes de enumeração.
Os meus poetas preferidos são poucos: Bandeira,
Cedi o lugar a minha Cedi o lugar a meu
Quintana e Castro Alves.
avó. avô.
c) antes de citação.
Cedi o lugar à minha Cedi o lugar ao meu
avó. avô. Jesus disse: “Deixai vir a mim as criancinhas.”
3-RETICÊNCIAS ( ... )
Diga a sua irmã que Diga a seu irmão que As reticências indicam dúvidas ou hesitação de
estou esperando por estou esperando por
quem fala. Indicam também supressão de palavra (s)
ela. ele.
numa frase transcrita, interrupção de uma frase dei-
xada gramaticalmente incompleta e servem de re-
Diga à sua irmã que Diga ao seu irmão
estou esperando por que estou esperando curso quando se quer deixar o sentido da frase sus-
ela. por ele. penso.
114
Apostila TJ-TO
d) Após palavras ou frases que denotem caráter D) separar elementos de uma enumeração.
emocional
Ex.: Que pena! Precisa-se de pedreiros, serventes, carpinteiros e
pintores.
6- PONTO DE INTERROGAÇÃO ( ? )
a) Em perguntas diretas E) isolar expressões de caráter explicativo ou corre-
Ex.: Como você se chama? tivo.
b) Às vezes, juntamente com o ponto de exclamação Amanhã, ou melhor, depois de amanhã podemos
Ex.: - Quem ganhou na loteria? nos encontrar para acertar a viagem.
- Você.
- Eu?! f) separar conjunções intercaladas.
115
Apostila TJ-TO
Entretanto, se essas conjunções aparecerem repeti- "- Senhor, disse o velho, tenho grandes contenta-
das, com a finalidade de dar ênfase, o uso da vírgula mentos em a estar plantando..."
passa a ser obrigatório.
e) separar as orações substantivas antepostas à prin-
Ex.: Não fui nem ao velório, nem ao enterro, nem à cipal.
missa de sétimo dia.
Quanto custa viver, realmente não sei.
A vírgula entre orações
8- PONTO-E-VÍRGULA ( ; )
É utilizada nas seguintes situações:
a) separar as orações subordinadas adjetivas expli- a) usa-se ponto-e-vírgula para separar os itens de
cativas. uma lei, de um decreto, de uma petição, de uma se-
Meu pai, de quem guardo amargas lembranças, qüência, etc.
mora no Rio de Janeiro.
Ex.: Art. 127 – São penalidades disciplinares:
b) separar as orações coordenadas sindéticas e as- I- advertência;
sindéticas (exceto as iniciadas pela II- suspensão;
conjunção e ). III- demissão;
IV- cassação de aposentadoria ou disponibili-
Acordei, tomei meu banho, comi algo e saí para o dade;
trabalho. Estudou muito, mas não foi aprovado no V- destituição de cargo em comissão;
exame. VI- destituição de função comissionada.
Há três casos em que se usa a vírgula antes da con- b) separar orações coordenadas muito extensas ou
junção e: orações coordenadas nas quais já tenham tido utili-
zado a vírgula.
1) quando as orações coordenadas tiverem sujeitos
diferentes. Ex.: “O rosto de tez amarelenta e feições inexpressi-
vas, numa quietude apática, era pronunciadamente
Os ricos estão cada vez mais ricos, e os pobres, vultuoso, o que mais se acentuava no fim da vida,
cada vez mais pobres. quando a bronquite crônica de que sofria desde
moço se foi transformando em opressora asma car-
2) quando a conjunção e vier repetida com a finali- díaca; os
dade de dar ênfase (polissíndeto). lábios grossos, o inferior um tanto tenso (...) " (O vis-
conde de Inhomerim - Visconde de Taunay)
E chora, e ri, e grita, e pula de alegria.
9- TRAVESSÃO ( - )
3) quando a conjunção e assumir valores distintos
que não seja da adição (adversidade, conseqüência, a) dá início à fala de um personagem
por exemplo)
Ex.: O filho perguntou:
Coitada! Estudou muito, e ainda assim não foi apro- — Pai, quando começarão as aulas?
vada.
116
Apostila TJ-TO
b) indicar mudança do interlocutor nos diálogos equivalendo a "pelo qual" (ou alguma de suas
flexões (pela qual, pelos quais, pelas quais).
— Doutor, o que tenho é grave? Exemplos:
— Não se preocupe, é uma simples infecção. É
Estes são os direitos por que esta-
só tomar um antibiótico e estará bom
mos lutando.
c) unir grupos de palavras que indicam itinerário O túnel por que passamos existe há
muitos anos.
Ex.: A rodovia Belém-Brasília está em péssimo es- POR QUÊ
tado.
Caso surja no final de uma frase, imediata-
mente antes de um ponto (final, de interroga-
Também pode ser usado em substituição à virgula ção, de exclamação) ou de reticências, a se-
em expressões ou frases explicativas quência deve ser grafada por quê, pois, de-
vido à posição na frase, o monossí-
Ex.: Xuxa – a rainha dos baixinhos – será mãe. labo "que" passa a ser tônico.
Exemplos:
10- ASPAS ( “ ” )
Estudei bastante ontem à noite.
Sabe por quê?
a)isolar palavras ou expressões que fogem à norma
culta, como gírias, estrangeirismos, palavrões, neolo- Será deselegante se você perguntar
gismos, arcaísmos e expressões populares. novamente por quê!
PORQUE
Ex.: Maria ganhou um apaixonado “ósculo” do seu
A forma porque é uma conjunção, equiva-
admirador. lendo a pois, já que, uma vez que,
A festa na casa de Lúcio estava “chocante”. como. Costuma ser utilizado em respostas,
Conversando com meu superior, dei a ele um “feed- para explicação ou causa.
back” do serviço a mim requerido. Exemplos:
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Homônimos Perfeitos
Expectador
espectador
Possuem a mesma grafia e o mesmo som.
(aquele que tem espe-
(aquele que assiste)
rança, que espera) Por Exemplo:
Eu cedo este lugar para a professora. (cedo = verbo)
Esperto Experto
Cheguei cedo para a entrevista. (cedo = advérbio de
(perspicaz) (experiente, perito) tempo)
Espiar Expiar
(observar) (pagar pena)
Atenção:
Espirar expirar Existem algumas palavras que pos-
(soprar, exalar) (terminar) suem a mesma escrita (grafia), mas a
pronúncia e o significado são sempre
diferentes. Essas palavras são cha-
Estático extático madas de homógrafas e são uma
(imóvel) (admirado) subclasse dos homônimos.Observe
os exemplos:
Esterno Externo almoço (substantivo, nome da refeição)
almoço (forma do verbo almoçar na 1ª
(osso do peito) (exterior) pessoa do sing. do tempo presente do
modo indicativo)
estrato Extrato
gosto (substantivo)
(camada) (o que se extrai de algo) gosto (forma do verbo gostar na 1ª
pessoa do sing. do tempo presente do
Estremar Extremar modo indicativo)
(demarcar) (exaltar, sublimar)
incerto
Inserto
(não certo, impre-
(inserido, introduzido)
ciso)
Parônimos
incipiente insipiente É a relação que se estabelece entre palavras que pos-
suem significados diferentes, mas são muito pareci-
(principiante) (ignorante) das na pronúncia e na escrita. Veja alguns exemplos
no quadro abaixo.
Laço Lasso
absolver absorver
(nó) (frouxo) (perdoar, inocentar) (aspirar, sorver)
apóstrofe apóstrofo
Ruço (figura de linguagem) (sinal gráfico)
Russo
(pardacento, grisa- Aprender Apreender
(natural da Rússia)
lho) (tomar conhecimento) (capturar, assimilar)
arrear arriar
tacha Taxa (pôr arreios) (descer, cair)
(prego pequeno) (imposto, tributo) ascensão assunção
(subida) (elevação a um cargo)
bebedor Bebedouro
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Interpretação de texto
Prova 1
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Prova 2
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Prova 3
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Prova 4
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Prova 5
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Prova 6
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Prova 7
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Prova 8
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GABARITO PROVA 1
GABARITO PROVA 8
GABARITO PROVA 2
GABARITO PROVA 3
GABARITO PROVA 4
GABARITO PROVA 5
GABARITO PROVA 6
GABARITO PROVA 7
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Como Fazer um Texto Dissertativo Argu- 2) “Não sou do tipo que se impressiona com boatos, mas
não posso ficar indiferente aos últimos acontecimentos
mentativo no cenário público do Brasil. Toda essa movimentação
em torno dos casos de corrupção que assolam a nação
O texto dissertativo argumentativo tem como principais me fez pensar sobre a importância da ética nas relações
características a apresentação de um raciocínio, a defesa sociais em todos os níveis. Não quero me convencer de
de um ponto de vista ou o questionamento de uma deter- que um valor moral tão importante esteja sendo banido
minada realidade. O autor se vale de argumentos, de fa- da sociedade, substituído pelo direito de garantia de pri-
tos, de dados, que servirão para ajudar a justificar as vilégios pessoais a qualquer custo.”
ideias que ele irá desenvolver. As três características bá-
sicas de um texto dissertativo são: Podemos notar claramente a diferença no uso da terceira
e da primeira pessoa.
Apresentação do ponto de vista
Discussão dos argumentos Na prática, escrever na primeira pessoa (eu/nós) dá ori-
Análise crítica do texto gem a frases do tipo:
A diferença desse modelo para um texto narrativo, por – “Precisamos estar conscientes da importância do cui-
exemplo, é que o texto narrativo descreve uma história, dado ao meio ambiente”
contendo alguns elementos importantes como persona-
gens, local, tempo (intervalo no qual ocorreram os fatos), – “Sabemos que o Brasil precisa de mudanças”
enredo (fatos que motivaram a escrita). O texto disserta-
tivo, por outro lado, tem como objetivo defender um ponto – “Tive bons professores, mas nem todo estudante tem
de vista usando argumentos. esse privilégio”.
Uma redação dissertativa argumentativa pode ser escrita As mesmas frases acima escritas na terceira pessoa do
na terceira pessoa do plural (objetiva) ou na primeira plural ficariam:
pessoa do singular (subjetiva), veremos a seguir exem-
plos de cada uma delas:
– “É preciso estar consciente da importância do cuidado
ao meio ambiente”
Dissertação Objetiva
– “Sabe-se que o Brasil precisa de mudanças”
Na dissertação objetiva, o autor não se identifica com o
leitor, já que os argumentos são expostos de forma im-
– “Alguns estudantes têm bons professores, mas nem to-
pessoal. Isso, aliás, confere ao texto um ar de imparciali-
dos têm esse privilégio”.
dade, embora se saiba que é a visão do autor que está
sendo discutida. Esse procedimento faz o leitor aceitar
mais facilmente as ideias expostas no texto. Repare que quando você escreve na terceira pessoa do
plural, nunca utiliza os verbos conjugados pessoalmente
(utilizando o “eu” ou o “nós”). As frases sempre ficam im-
Dissertação Subjetiva
pessoais.
No texto dissertativo subjetivo, o autor se mostra por
Essas duas maneiras de escrita são aceitas, mas é
meio do uso da primeira pessoa do singular (eu), eviden-
muito importante que você escolha e mantenha o
ciando que os argumentos são resultados da opinião pes-
mesmo estilo do início ao fim! Se você escolheu a es-
soal de quem escreve (não que no texto objetivo também
crita objetiva, não utilize a subjetiva e vice-versa. É muito
não o sejam, afinal, a influência das ideias do autor estão
comum misturar as duas coisas, a grande maioria dos
presentes também neste último caso).
candidatos mistura esses dois estilos ao longo do texto e
são penalizados na nota por isso. Fique atento a esse
Vamos mostrar dois exemplos, o primeiro é um trecho de detalhe. Sempre que você for escrever alguma frase,
um texto objetivo e o segundo é um trecho de um texto lembre-se de qual estilo você escolheu e seja fiel a ele
subjetivo. Repare na diferença que existe entre os dois: até o fim!
1) “Há tipos diferentes de ruínas. Mas elas são sempre O mais recomendado é que você escolha a terceira pes-
resultado de uma demolição ou desconstrução de edifi- soa do plural, pois essa forma de escrever é mais infor-
cações. Existe um primeiro tipo que simboliza um tempo mal e mais fácil de ser seguida com fidelidade. O texto
passado que evoluiu e foi deixando ruínas devido às mu- objetivo também tem a vantagem de dar um aspecto de
danças dos gostos e da riqueza dos donos.” “autoridade” aos argumentos. Quando se opta pelo texto
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subjetivo, tem-se uma impressão de que tudo está so- que cultivava bactérias, por acaso percebeu que os fun-
mente de acordo com a opinião do autor, enquanto que gos surgidos no frasco matavam as bactérias que ali es-
no objetivo tem-se a impressão de que a opinião é de to- tavam. Da pesquisa com esses fungos, ele chegou à pe-
dos. Isso é o que fortalece o caráter objetivo. nicilina”. Observe que, nesse caso, o argumento que va-
lidou a afirmação “O acaso pode dar origem a grandes
Recomendamos também que você pratique suas reda- descobertas” foi a documentação da experiência de
ções utilizando sempre o mesmo estilo para se acostu- Flemming.
mar. Isso vai ajudar você a não misturar as coisas depois.
Então comece a praticar desde já o texto objetivo para – A Fundamentação Lógica: A argumentação nesse
chegar no dia da prova afiado e não colocar traços sub- caso se baseia em operações de raciocínio lógico, tais
jetivos misturados. como as implicações de causa e efeito, consequência e
causa, etc. Por exemplo: “Ao se admitir que a vida hu-
A Argumentação do Texto Dissertativo mana é o bem mais precioso do homem, não se pode
aceitar a pena de morte, uma vez que existe sempre a
possibilidade de um erro jurídico que, no caso, seria irre-
Um texto argumentativo, como já comentamos, é aquele
parável”. Note que a ideia que o leitor tentou passar era:
em que defendemos uma ideia, opinião ou ponto de vista,
Não se pode aceitar a pena de morte. Para isso, foi men-
procurando fazer com que o leitor acredite nele. Para
cionado o caso de falha humana na sentença, o que per-
conseguir esse objetivo, utilizamos os argumentos.
mitiu que se chegasse a tal conclusão.
A palavra ARGUMENTO tem uma origem curiosa: vem
do latim ARGUMENTUM; significa: fazer brilhar, iluminar. Qualquer um desses tipos de argumentos citados é vá-
lido na construção de um texto argumentativo.
É fácil encontrar os argumentos de um texto, pois basta
A título de nomenclatura, muitas provas de vestibulares e
que se identifique a tese (ideia principal), para então fazer
a pergunta “por quê”? Por exemplo: o autor é contra a concursos utilizam o nome “texto dissertativo”, “texto ar-
pena de morte (tese). Porque… (argumentos). gumentativo” ou ainda “texto dissertativo argumentativo”,
mas todos se referem a esse mesmo padrão de texto que
mencionamos nesse artigo.
Um bom texto dissertativo deve apoiar-se principalmente
em uma boa argumentação (por isso o nome: disserta-
tivo argumentativo). Para que isso ocorra, é preciso que
se organizem as ideias que serão expostas. Mostraremos
abaixo os tipos mais comuns de argumentos que podem
ser utilizados em uma redação:
Tipos de argumentos
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Redação Enem 2017 nota 1000: Marcus Vinícius Afinal, dados estatísticos mostram que o número de
Monteiro Oliveira (Ceará) brasileiros com deficiência auditiva vem dimi-
nuindo tanto em escolas inclusivas – ou bilíngues -,
No Brasil, o início do processo de educação de sur- como em exclusivas, a exemplo daquela criada no
dos remonta ao Segundo Reinado. No entanto, esse Segundo Reinado. Essa situação abjeta está relaci-
ato não se configurou como inclusivo, já que se ca- onada à inexistência ou à incipiência de professo-
racterizou pelo estabelecimento de um “apartheid” res que dominem a Libras e à carência de aulas
educacional, ou seja, uma escola exclusiva para tal proficientes, inclusivas e proativas, o que deveria
público, segregando-o dos que seriam considerados ser atenuado por meio de uma maior gerência do
“normais” pela população. Estado nesse âmbito escolar.
Assim, notam-se desafios ligados à formação edu- Diante do exposto, cabe às instituições de ensino
cacional das pessoas com dificuldade auditiva, seja com proatividade o papel de deliberar acerca dessa
por estereotipação da sociedade civil, seja por pas- limitação em palestras elucidativas por meio de
sividade governamental. Portanto, haja vista que a exemplos em obras literárias, dados estatísticos e
educação é fundamental para o desenvolvimento depoimentos de pessoas envolvidas com o tema,
econômico do referido público e, logo, da nação, para que a sociedade civil, em especial os pais de
ela deve ser efetivada aos surdos pelos agentes ade- surdos, não seja complacente com a cultura de es-
quados, a partir da resolução dos entraves vincula- tereótipos e preconceitos difundidos socialmente.
dos a ela.
Outrossim, o próprio público deficiente deve aler-
Sob esse viés, pode-se apontar como um empecilho tar a outra parte da população sobre seus direitos e
à implementação desse direito, reconhecido por suas possibilidades no Estado civil a partir da rea-
mecanismos legais, a discriminação enraizada em lização de dias de conscientização na urbe e da di-
parte da sociedade, inclusive dos próprios respon- vulgação de textos proativos em páginas virtuais,
sáveis por essas pessoas com limitação. Isso por como “Quebrando o Tabu”.
ser explicado segundo o sociólogo Talcott Parsons,
o qual diz que a família é uma máquina que produz Por fim, ativistas políticos devem realizar mutirões
personalidades humanas, o que legitima a ideia de no Ministério ou na Secretaria de Educação, pres-
que o preconceito por parte de muitos pais dificulta sionando os demiurgos indiferentes à problemática
o acesso à educação pelos surdos. abordada, com o fito de incentivá-los a profissiona-
lizarem adequadamente os professores – para que
Tal estereótipo está associado a uma possível inva- todos saibam, no mínimo, o básico de Libras – e a
lidez da pessoa com deficiência e é procrastinado, efetivarem o estudo da Língua Brasileira de Sinais,
infelizmente, desde o Período Clássico grego, em por meio da disponibilização de verbas e da cria-
que deficientes eram deixados para morrer por se- ção de políticas públicas convenientes, contrari-
rem tratados como insignificantes, o que dificulta, ando a teórica inclusão da primeira escola de sur-
ainda hoje, seu pleno desenvolvimento e sua auto- dos brasileira.
nomia.
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Redação Enem 2017 nota 1000. Candidata Isa- de qualidade) para a manutenção da igualdade en-
bella Barros Castelo Branco (Piauí) tre os membros da sociedade, o que expõe os sur-
dos a uma condição de ainda maior exclusão e des-
Na obra “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, o respeito.
realista Machado de Assis expõe, por meio da re-
pulsa do personagem principal em relação à defici- Diante dos fatos supracitados, faz-se necessário
ência física (ela era “coxa), a maneira como a soci- que a Escola promova a formação de cidadãos que
edade brasileira trata os deficientes. respeitem às diferenças e valorizem a inclusão, por
intermédio de palestras, debates e trabalhos em
Atualmente, mesmo após avanços nos direitos des- grupo, que envolvam a família, a respeito desse
ses cidadãos, a situação de exclusão e preconceito tema, visando a ampliar o contato entre a comuni-
permanece e se reflete na precária condição da dade escolar e as várias formas de deficiência.
educação ofertada aos surdos no País, a qual é res-
ponsável pela dificuldade de inserção social desse Além disso, é imprescindível que o Poder Público
grupo, especialmente no ramo laboral. destine maiores investimentos à capacitação de
profissionais da educação especializados no ensino
Convém ressaltar, a princípio, que a má formação inclusivo e às melhorias estruturais nas escolas,
socioeducacional do brasileiro é um fator determi- com o objetivo de oferecer aos surdos uma forma-
nante para a permanência da precariedade da edu- ção mais eficaz.
cação para deficientes auditivos no País, uma vez
que os governantes respondem aos anseios sociais Ademais, cabe também ao Estado incentivar a con-
e grande parte da população não exige uma educa- tratação de deficientes por empresas privadas, por
ção inclusiva por não necessitar dela. meio de subsídios e Parcerias Público-Privadas,
objetivando a ampliar a participação desse grupo
Isso, consoante ao pensamento de A. Schopenhauer social no mercado de trabalho. Dessa forma, será
de que os limites do campo da visão de uma pessoa possível reverter um passado de preconceito e ex-
determinam seu entendimento a respeito do mundo clusão, narrado por Machado de Assis e ofertar
que a cerca, ocorre porque a educação básica é de- condições de educação mais justas a esses cida-
ficitária e pouco prepara cidadãos no que tange dãos.
aos respeito às diferenças.
Fonte: https://g1.globo.com/educacao/noticia/leia-
Tal fato se reflete nos ínfimos investimentos gover- redacoes-nota-mil-do-enem-2017.ghtml
namentais em capacitação profissional e em melhor
estrutura física, medidas que tornariam o ambiente
escolar mais inclusivo para os surdos.
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Apostila TJ-TO
Ex. A: 8 + 3 = 10
Ex.Indique as proposições(P) e as expressões(E):
~A:
a) O gato é um animal anfíbio. ( )
b) 3 + 3. ( )
c) 2 + 3x5 = 25 ( )
d) Bom dia!( ) Ex. B: 5 + 3 < 10
e) O avião não é um meio de transporte.( )
f) A idade do professor Augusto.( ) ~B:
g) Ele é formado em Física quântica.( )
h) O que significa STF?( )
i) Estude e será aprovado no concurso.( ) III. CONECTIVOS LÓGICOS
j) O valor de A + B é negativo.( )
k) A expressão x – y e positiva para x = 3 e y = 10.( Conjunção: ( e ) “p e q”, ou “p q”
) Disjunção: ( ou ) “p ou q”, ou “p q”
l) Prado é engenheiro.( ) Condicional simples: ( se... então ) “Se p
m) Sou inocente, sou inocente! Gritava o mensaleiro
Dirceu. ( ) então q”, ou “p q”.
n) Quem descobriu o Brasil? Foi Américo Vespúcio.( Bicondicional: ( se, e somente se ) “p se, e
) somente se q”, ou “p q”.
o) Existe vida após a morte. ( ) Disjunção exclusiva: ( ou... ou...) “ou p, ou q”,
ou “p q”.
p ~p ou ¬p
V
F
¬p:
~p:
~p:
152
Apostila TJ-TO
q: Pedro é pobre.
g) Ana não é alta só, e só, se 4 é par.
Escrevendo as proposições compostas na forma sim-
bólica. h) Tanto 4 é ímpar como Diná é médica, logo Ana é
alta.
Ricardo é ricoouPedro é pobre.
Forma simbólica: p q
i) Tanto não é verdade que 4 é impar como não é falso
SeRicardo é rico,entãoPedro não é pobre. que Ana é alta, se Beto não é gordo.
Forma simbólica: p ¬q
153
Apostila TJ-TO
07. Considere que letras maiúsculas do alfabeto sim- Tendo como referência as quatro frases acima, julgue
bolizam proposições e que os símbolos ¬, , , → re- o itens seguintes.
presentam, respectivamente, os conectores não, e, ou,
se...então. Nessa situação, assinale a opção corres- 15. A primeira frase é composta por duas proposições
pondente à expressão que representa simbolicamente lógicas simples unidas pelo conectivo de conjunção.
a proposição: “O corpo técnico da CG não auxiliou o 16. A segunda frase é uma proposição lógica simples.
Ministério Público Estadual e gerou quatro relatórios” 17. A terceira frase é uma proposição lógica composta.
A) (¬A) → B 18. A quarta frase é uma proposição lógica em que
B) (¬A) B aparecem dois conectivos lógicos.
C) ¬(A → B)
D) (¬A) B
E) ¬(A B) 19. Na lista de frases apresentadas a seguir há exata-
mente três proposições.
“A frase dentro destas aspas é uma mentira.”
Considerando que cada proposição lógica simples
seja representada por uma letra maiúscula e utilizando A expressão X + Y é positiva.
os símbolos usuais para os conectivos lógicos, julgue
os itens seguintes. O valor de 4 + 3 = 7.
08. A sentença “Maria é mais bonita que Sílvia, pois Pelé marcou dez gols para a seleção brasi-
Maria é Miss Universo e Sílvia é Miss Brasil” é repre- leira.
sentada corretamentepela expressão simbólica (P Q)
R. O que é isto?
09. A sentença “Homens e mulheres, ou melhor, todos
da raça humana são imprevisíveis” é representada cor- 20. Considere as seguintes sentenças:
retamente pela expressão simbólica (P Q) R. I. O Acre é um estado da Região Nordeste.
10. A sentença “Trabalhar no TRT é o sonho de muitas II. Você viu o cometa Halley?
pessoas e, quanto mais elas estudam, mais chances III. Há vida no planeta Marte.
elas têm de alcançar esse objetivo” é representada cor- IV. Se x < 2, então x + 3 > 1.
retamente pela expressão simbólica S T. Nesse caso, entre essas 4 sentenças, apenas
duas são proposições.
(CESPE)Com relação à lógica formal, julgue os itens 21. Considere a seguinte lista de sentenças:
subsequentes. I. Qual é o nome pelo qual é conhecido o Ministério
das Relações Exteriores?
11. A proposição “O SEBRAE facilita e orienta o II. O Palácio Itamaraty em Brasília é uma bela cons-
acesso a serviços financeiros” é uma proposição sim- trução do século XIX.
ples. III. As quantidades de embaixadas e consulados ge-
12. A frase “Pedro e Paulo são analistas do SEBRAE” rais que o Itamaraty possui são, respectivamente,
é uma proposição simples. x e y.
13. A negação da proposição “2 + 5 = 9” é a proposição IV. O barão do Rio Branco foi um diplomata notável.
“2 + 5 = 7”. Nessa situação, é correto afirmar que entre as senten-
14. A proposição “João viajou para Paris e Roberto vi- ças acima, apenas uma delas não é uma proposição.
ajou para Roma” é um exemplo de proposição formada
por duas proposições simples relacionadas por um co- 22. Há duas proposições no seguinte conjunto de sen-
nectivo de conjunção. tenças:
I. O BB foi criado em 1980.
II. Faça seu trabalho corretamente.
(CESPE) III. Manuela tem mais de 40 anos de idade.
154
Apostila TJ-TO
A B AB
Com relação às proposições lógicas, julgue os próxi-
V V
mos itens.
V F
F V
26. A expressão “Viva Mandela, viva Mandela! gritava
F F
a multidão entusiasmada” estará corretamente repre-
sentada na forma PQ, em que P e Q sejam proposi-
ções lógicas adequadamente escolhidas.
27. A frase “A religião produz um cerceamento da li- AB AB
berdade individual e a falta de religião torna a socie-
dade consumista e degradada” estará representada, de
maneira logicamente correta, na forma PQ, em que P
e Q sejam proposições convenientemente escolhidas.
28. A frase “O perdão e a generosidade são provas de
um coração amoroso” estará corretamente represen-
tada na forma PQ, em que P e Q sejam proposições
lógicas convenientemente escolhidas.
29. A frase “Todo ato de violência tem como conse-
quência outro ato de violência” estará simbolicamente
representada, de maneira correta, na forma P→Q, em
que P e Q sejam proposições lógicas conveniente-
mente escolhidas.
Ex.
IV. TABELAS VERDADES E DIAGRAMAS
“4 é número par e 8 é número primo.” ( )
155
Apostila TJ-TO
DISGUNÇÃO: ( ou )
AB A B
Ex.
“2 + 2 = 5 ou2 x 2 = 4.”( )
156
Apostila TJ-TO
A B A B
V V
V F
F V
BICONDICIONAL: (se, e somente se) F F
p q pq A B (A – B) (B – A)
V V
V F
F V
F F
A B A = B
Ex.
Ex.
“Ora 4 é número par, ora 7 é número primo.” ( )
“4 é n° par se, e somente se 7 é n° primo.” ( )
“Ou 2 + 2 = 5, ou 2 x 2 = 4.”( )
“2 é n° ímpar se, e somente se 3 é n° par.” ( )
C) F, V, V D) V, F, V
37. Paloma fez as seguintes declarações:
− “Sou inteligente e não trabalho.”
(C) trabalha.
34. Determine o valor lógico de cada uma das proposi- (D) não trabalha e tira férias.
ções abaixo, marcado (V) para verdadeiro e (F) para
falso: (E) trabalha ou é inteligente.
( ) 1 + 2 = 3 e (10%)2 = 100%
158
Apostila TJ-TO
38. Certo dia, três bibliotecárias foram incumbidas de lembrando que “” é o conector condicional se então
catalogar os livros de um lote recebido. Ao final do tra- e “” é o conector condicional se, somente se. É cor-
balho, duas delas fizeram as seguintes declarações:
reto afirmar que
Aline: Bia catalogou livros do lote, mas Cacilda não os
catalogou. A) todas as sentenças são falsas.
Bia: Se Aline não catalogou livros do lote, então Ca- B) nenhuma sentença é falsa.
cilda os catalogou.
C) apenas I é verdadeira.
Considerando que as duas declarações são verdadei-
ras, então os livros desse lote foram catalogados: D) apenas II e III são falsas.
(B) por uma única bibliotecária. 45. Certo dia, cinco Técnicosde um mesmo setor do
Ministério Publico do Estado de São Paulo - Amarilis,
(C) apenas por Bia e Cacilda. Benivaldo, Corifeu, Divino e Esmeralda - foram convo-
cados para uma reunião em que se discutiria a implan-
(D) apenas por Aline e Cacilda. tação de um novo serviço de telefonia. Após a realiza-
ção dessa reunião, alguns funcionários do setor fizeram
(E) apenas por Aline e Bia. os seguintes comentários:
- "Se Divino participou da reunião, então Esmeralda
Com relação à lógica formal, julgue os itens subse- também participou";
quentes. - "Se Divino não participou da reunião, então Corifeu
participou";
39. Considerando-se que A e B sejam proposições - "Se Benivaldo ou Corifeu participaram, então Amari-
ambas V ou sejam ambas F, então a proposição
lis não participou";
¬((¬A)B) será F.
40. Considerando que as proposições “Seu chefe lhe - "Esmeralda não participou da reunião".
passa uma ordem” e “Você não aceita a ordem sem Considerando que as afirmações contidas nos quatro
questioná-la” sejam V, a proposição “Se seu chefe lhe comentários eram verdadeiras, pode-se concluir com
passa uma ordem, então você aceita a ordem sem certeza que, além de Esmeralda, não participaram de
questioná-la” é julgada como F. tal reunião
41. O número de valorações possíveis para (Q ¬R) (A) Amarilis e Benivaldo.
P é inferior a 9. (B) Amarilis e Divino.
42. A proposição “Se 3 + 3 = 9, então Pelé foi o pior
(C) Benivaldo e Corifeu.
jogador de futebol de todos os tempos” é valorada
como F. (D) Benivaldo e Divino.
(E) Corifeu e Divino.
43. No final de semana, Chiquita não foi ao parque. 46. Considere as seguintes proposições:
Ora, sabe-se que sempre que Didi estuda, Didi é apro- A 3 + 4 = 7 ou 7 – 4 = 3
vado. Sabe-se, também, que, nos finais de semana, ou
Dadá vai à missa ou vai visitar tia Célia. Sempre que B 3 + 4 = 7 ou 3 + 4 > 8
Dadá vai visitar tia Célia, Chiquita vai ao parque, e sem-
pre que Dadá vai à missa, Didi estuda. Então, no final C 32 = – 1ou 32 = 9
de semana,
a) Dadá foi à missa e Didi foi aprovado. D 32 = – 1 ou 32 = 1
b) Didi não foi aprovado e Dadá não foi visitar tia Cé-
lia. Nesse caso, entre essas 4 proposições, apenas
c) Didi não estudou e Didi foi aprovado. duas são V.
d) Didi estudou e Chiquita foi ao parque.
e) Dadá não foi à missa e Didi não foi aprovado. 47. Considere as seguintes proposições:
A: 6 – 1 = 7 ou 6 + 1 > 2
44. Dadas as sentenças, B: 6 + 3 > 8 e 6 – 3 = 4
I. 1 = 2 2 = 3.
II. 1 = 2 ou 2 = 3. C: 9 × 3 > 25 ou 6 × 7 < 45
III. 1 = 2 e 2 = 3.
IV. 1 = 2 2 = 3. D: 5 + 2 é um número primo e todo número primo
é ímpar.
159
Apostila TJ-TO
Nesse caso, entre essas 4 proposições, apenas e) O Duque não saiu do castelo e o rei não foi à caça.
duas são F.
160
Apostila TJ-TO
59. Se Marcos não estuda, João não passeia. Logo: b) se Alda é alta, Bino é baixo, e se Bino é baixo, Ciro
a) Marcos estudar é condição necessária para João é calvo.
não passear. c) se Alda é alta, Bino é baixo, e se Bino não é baixo,
b) Marcos estudar é condição suficiente para João pas- Ciro não é calvo.
sear. d) se Bino não é baixo, Alda é alta, e se Bino é baixo,
c) Marcos não estudar é condição necessária para Ciro é calvo.
João não passear. e) se Alda não é alta, Bino não é baixo, e se Ciro é
d) Marcos não estudar é condição suficiente para João calvo, Bino não é baixo.
passear.
e) Marcos estudar é condição necessária para João
passear. 63. André é inocente ou Beto é inocente. Se Beto é
inocente, então Caio é culpado. Caio é inocente se e
somente se Dênis é culpado. Ora, Dênis é culpado.
60. Considere a afirmação P:“A ou B” Logo:
Onde A e B, por sua vez, são as seguintes afirma- a) Caio e Beto são inocentes
ções:
b) André e Caio são inocentes
A: “Carlos é dentista”
c) André e Beto são inocentes
B: “Se Enio é economista, então Juca é arquiteto”.
d) Caio e Dênis são culpados
Ora, sabe-se que a afirmação P é falsa. Logo:
e) André e Dênis são culpados
a) Carlos não é dentista; Enio não é economista; Juca
não é arquiteto. 64. Se M = 2x + 3y, então M = 4p + 3r. Se M = 4p + 3r,
b) Carlos não é dentista; Enio é economista; Juca não então M = 2w – 3r. Por outro lado, M = 2x + 3y, ou M =
é arquiteto. 0. Se M = 0, então M+H = 1. Ora, M+H ≠ 1. Logo,
c) Carlos não é dentista; Enio é economista; Juca é ar- a) 2w – 3r = 0
quiteto.
d) Carlos é dentista; Enio não é economista; Juca não b) 4p + 3r ≠ 2w – 3r
é arquiteto.
e) Carlos é dentista; Enio é economista; Juca não é ar- c) M ≠ 2x + 3y
quiteto.
d) 2x + 3y ≠ 2w – 3r
161
Apostila TJ-TO
I. X dirige em alta velocidade, avança o sinal vermelho 70. Para a simbolização apresentada acima e seus
e não é multado. correspondentes valores lógicos, a proposição BC é
II. Se X dirige em alta velocidade e não é multado, en- V.
tão avança o sinal vermelho. 71. De acordo com a notação apresentada acima, é
III. X é multado se, e somente se, dirige em alta veloci- correto afirmar que a proposição (A) (C) tem valor
dade ou avança o sinal vermelho. lógico F.
Dessa análise, pode-se concluir que é verdadeira a al-
ternativa
A) apenas I.
V. TAUTOLOGIA
B) apenas II.
C) apenas III.
São proposições compostas que são sempre
D) apenas I e II. verdadeira, independente dos valores lógicos das pro-
posições simples que as compõem.
E) I, II e III.
162
Apostila TJ-TO
73. A proposição “Se meu cliente fosse culpado, então 81. Na tabela abaixo, a proposição
a arma do crime estaria no carro. Portanto, ou meu cli- [AB][(¬B)(¬A)] é uma tautologia.
ente não é culpado ou a arma do crime estaria no A (B)(A [AB][(B)(A
A B
carro.” não é uma tautologia. A B B ) )]
V V
V F
74. Considerando que P e Q sejam proposições e que F V
, , e sejam os conectores lógicos que repre- F F
sentam, respectivamente, “e”, “ou”, “negação” e o “co-
nectivo condicional”, assinale a opção que não apre-
senta uma tautologia. 82. Se A e B são proposições, completando a tabela
a) P (P Q) abaixo, se necessário, conclui-se que a proposição (A
b) (P Q) (P Q) B) (A B) é uma tautologia.
c) (¬ P ¬ Q) (¬ P) A B A (A A (AB)(A
d) (P Q) Q
B A B B) B B)
V V
V F
F F
75. Um exemplo de Tautologia é:
a) Se João é alto, então João é alto e Guilherme é F V
gordo.
b) Se João é alto, então João é alto ou Guilherme é
gordo. 83. A sentença “No Palácio Itamaraty há quadros de
c) Se João é alto ou Guilherme é gordo, então Gui- Portinari ou no Palácio Itamaraty não há quadros de
lherme é gordo. Portinari” é uma proposição sempre verdadeira.
d) Se João é alto ou Guilherme é gordo, então João é
alto e Guilherme é gordo. 84. Abaixo são apresentadas 3 proposições compos-
e) Se João é alto ou não é alto, então Guilherme é tas.
gordo. I. p p
II. p p
76. Dizemos que uma sentença composta é uma tau-
tologia se seu valor lógico é sempre verdadeiro. Consi- III. p p
dere que P e Q sejam proposições e que "", "", "" e
"" sejam os conectores lógicos que representam, res- É(São) tautologia(s) APENAS
pectivamente, "e", "ou", "negação" e o "conector condi-
cional". Qual das sentenças compostas abaixo não é (A) I.
uma tautologia?
A) P (P). (B) II.
E) (P Q) (P Q).
163
Apostila TJ-TO
(D) p q
VI.CONTRADIÇÃO (E) p p
a) ¬p (p ¬q)
B) [A(¬B)]A
C) A[(¬B)A]
D) [A(¬B)][(¬A)B]
E) (AB)[(¬A)(¬B)]
(C) p q
164
Apostila TJ-TO
Importante:
Equivalências
E X ER CÍ CIO S
ASSOCIATIVA
90. A sentença “penso, logo existo” é logicamente
equivalente a:
(p q) rp(q r) a) Penso e existo.
b) Nem penso, nem existo.
(p q) rp(q r) c) Não penso ou existo.
d) Penso ou não existo.
e) Existo, logo penso.
DISTRIBUTIVA
91. Considere verdadeira a seguinte proposição com-
p (qr) (pq) (pr) posta: “Se Mariana chegar, então Antônio dormirá.” É
correto concluir que
p (qr) (pq) (pr) (A) se Mariana não chegar, então Antônio dormirá.
0BS: Um teorema muito importante para as provas de (D) Se não bebo, então dirijo.
concurso é o teorema contra-recíproco, ou seja:
(E) Se dirijo, então não bebo.
pq ~q ~p
93. Se Alceu tira férias, então Brenda fica trabalhando.
Se Brenda fica trabalhando, então Clóvis chega mais
tarde ao trabalho. Se Clóvis chega mais tarde ao traba-
Ex.: Afirmar que: lho, então Dalva falta ao trabalho. Sabendo-se que
Dalva não faltou ao trabalho, é correto concluir que
165
Apostila TJ-TO
(A) Alceu não tira férias e Clóvis chega mais tarde ao a) Se Y 7, então X > 4.
trabalho.
(B) Brenda não fica trabalhando e Clóvis chega mais b) Se Y > 7, então X ≥ 4.
tarde ao trabalho.
(C) Clóvis não chega mais tarde ao trabalho e Alceu não c) Se X ≥ 4, então Y < 7.
tira férias.
(D) Brenda fica trabalhando e Clóvis chega mais tarde d) Se Y < 7, então X ≥ 4.
ao trabalho.
(E) Alceu tira férias e Brenda fica trabalhando. e) Se X 4, então Y ≥ 7.
94. Dizer que “Pedro não é pedreiro ou Paulo é pau- 100. Considere verdadeira a seguinte proposição: “Se x
lista” é do ponto de vista lógico, o mesmo que dizer que: = 3, então x é primo”. Pode-se concluir que
a) Se Pedro é pedreiro, então Paulo não é paulista; (A) se x é primo, então x = 3
b) Se Paulo não é paulista, então Pedro não é pedreiro;
c) Se Pedro não é pedreiro, então Paulo é paulista; (B) se x não é primo, então x ≠ 3
d) Pedro é pedreiro e Paulo não é paulista;
e) Se Pedro não é pedreiro, então Paulo não é paulista. (C) se x não é primo, então x = 3
99. X e Y são números tais que: Se X 4, então Y > 7. B)se y é divisível por 3, então x é ímpar.
Sendo assim:
166
Apostila TJ-TO
107. Se Adriana foi ao teatro, Isabelle e Jeane nãoforam 111. Considere a seguinte proposição:
ao teatro. Se Jeane não foi ao teatro, Samuel foi ao te- "Se uma pessoa não faz cursos de aperfeiçoa-
atro. Se Samuel foi ao teatro, há uma mulher linda na mento na sua área de trabalho, então ela não melhora
sala. Ora, não há uma mulher linda nesta sala; logo, o seu desempenho profissional."
A) Jeane e Samuel não foram ao teatro.
Uma proposição logicamente equivalente à proposição
B) Jeane não foi ao teatro ou Samuel foi ao teatro. dada é:
C) Jeane e Isabelle não foram ao teatro. (A) É falso que, uma pessoa não melhora o seu desem-
penho profissional ou faz cursos de aperfeiçoa-
D) Adriana e Isabelle foram ao teatro. mento na sua área de trabalho.
(B) Não é verdade que, uma pessoa não faz cursos de
E) Adriana e Samuel não foram ao teatro. aperfeiçoamento profissional e não melhora o seu
desempenho profissional.
(C) Se uma pessoa não melhora seu desempenho pro-
fissional, então ela não faz cursos de aperfeiçoa-
108. Se Marcos não viaja com Selma, então Selma vai mento na sua área de trabalho.
ao culto. Se Selma vai ao culto, então Morgana fica em (D) Uma pessoa melhora o seu desempenho profissio-
casa. Se Morgana fica em casa, então Júnior beija Mor- nal ou não faz cursos de aperfeiçoamento na sua
gana. Ora, Junior não beija Morgana; logo, área de trabalho.
A) Morgana não fica em casa e Selma vai ao culto. (E) Uma pessoa não melhora seu desempenho profissi-
onal ou faz cursos de aperfeiçoamento na sua área
B) Selma vai ao culto e Marcos viaja com Selma. de trabalho.
E) Morgana fica em casa e Selma vai ao culto. B) X é azul se e somente se Y não é vermelho.
109. Uma sequência lógica equivalente a "Se o ca- D) se Y é vermelho, então X é azul.
chorro é bravo, então o gato é gordo" é:
A) se o gato é gordo, o cachorro é bravo. E) X não é azul e Y é vermelho.
B) se o cachorro não é bravo, então o gato é gordo. 113. A proposição "um número inteiro é par se e so-
mente se o seu quadrado for par" equivale logicamente
C) se o gato não é gordo, então o cachorro não é à proposição:
bravo. a) se um número inteiro for par, então o seu quadrado
é par, e se um número inteiro não for par, então o
D) o cachorro é bravo ou o gato é gordo. seu quadrado não é par.
167
Apostila TJ-TO
b) se um número inteiro for ímpar, então o seu qua- Ex. Se eu comprar sorvete, então eu caso.
drado é ímpar.
c) se o quadrado de um número inteiro for ímpar, então Negação: Eu compro sorvete e não caso.
o número é ímpar.
d) se um número inteiro for par, então o seu quadrado
não é par, e se o quadrado de um número inteiro for
par, então o número não é par. Bicondicional: ( se, e somente se )
e) se um número inteiro for par, então o seu quadrado
é par.
Proposição Negação
114. As proposições "Se o delegado não prender o
p se, e somente se q p e não q ou q e não p
chefe da quadrilha, então a operação agarra não será
bem-sucedida" e "Se o delegado prender o chefe da p q (p ¬q) (q ¬p)
quadrilha, então a operação agarra será bem-sucedida"
são equivalentes.
Ex.: Vou viajar se, e somente se eu estiver de férias.
Conjunção: ( e )
proposição negação
Ou p ou q p se, e somente se q
proposição negação p q p q
peq não p ou não q
pq ¬p¬q
Ex.: Ou compro um sorvete ou me caso.
Ex.: Pedro é pobre e Ricardo é rico. Negação: Compro um sorvete se, e somente se eu ca-
sar.
Negação: Pedro não é pobre ou Ricardo não é rico.
Disjunção: ( ou )
168
Apostila TJ-TO
169
Apostila TJ-TO
(B) Mário não é brasileiro ou Maria é boliviana. Considerando as regras da lógica sentencial, julgue os
itens a seguir, a partir da proposição contida na deter-
(C) Mário não é brasileiro e Maria não é boliviana. minação do chefe citado na situação apresentada
acima.
(D) Mário é brasileiro e Maria não é boliviana.
131. A negação da proposição “estes papéis são rascu-
(E) Mário é brasileiro ou Maria é boliviana. nhos ou não têm mais serventia para o desenvolvi-
mento dos trabalhos” é equivalente a “estes papéis não
são rascunhos e têm serventia para o desenvolvimento
dos trabalhos”.
128. Considerando todos os possíveis valores lógicos, 132. A proposição “um papel é rascunho ou não tem
V ou F, atribuídos às proposições simples A e B, é cor- mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos”
reto afirmar que a proposição composta ¬[(¬A)(¬B)] é equivalente a “se um papel tem serventia para o de-
possui exatamente dois valores lógicos V. senvolvimento dos trabalhos, então é um rascunho”.
129. Dizer que não é verdade que“Pedro é pobre e Al- 133. A negação da afirmativa “Me caso e não compro
berto é alto”, é logicamente equivalente a dizer que é sorvete” é:
verdade que: a) me caso e não compro sorvete;
a) Pedro não é pobre ou Alberto não é alto. b) não me caso ou não compro sorvete;
b) Pedro não é pobre e Alberto não é alto. c) não me caso e não compro sorvete;
c) Pedro é pobre ou Alberto não é alto. d) não me caso ou compro sorvete;
d) Se Pedro é pobre, então Alberto não é alto. e) se me casar, não compro sorvete.
e) Se Pedro não é pobre, então Alberto não é alto.
170
Apostila TJ-TO
(C) p q
137. A proposição: “Não é verdade que João é alto e
Pedro é médico.”. É logicamente igual a: (D) p q
A) João é alto ou Pedro não é médico.
(E) p q
B) João não é alto e Pedro é médico.
Marque a alternativa que corresponde a: [(r q)] 144. A negação da proposição "Pedro não sofreu aci-
dente de trabalho ou Pedro está aposentado" é "Pedro
A) O Brasil não é um país em desenvolvimento ou o sofreu acidente de trabalho ou Pedro não está aposen-
cidadão brasileiro é feliz. tado".
B) O Brasil é um país em desenvolvimento ou o cida- 145. Considere que a proposição "O Ministério da Sa-
dão brasileiro é feliz. úde cuida das políticas públicas de saúde do Brasil e a
C) O Brasil é um país em desenvolvimento e o cidadão educação fica a cargo do Ministério da Educação" seja
brasileiro é feliz. escrita simbolicamente na forma P Q. Nesse caso, a
D) O Brasil é um país em desenvolvimento e o cidadão negação da referida proposição é simbolizada correta-
brasileiro não é feliz. mente na forma P Q, ou seja: "O Ministério da Sa-
úde não cuida das políticas públicas de saúde do Brasil
nem a educação fica a cargo do Ministério da Educa-
140. A negação da proposição “x é positivo e y é ímpar” ção".
é
(A) x é negativo e y é par.
Julgue os itens seguintes.
(B) x é negativo ou y é par.
146. As proposições "Não precisa mais capturar nem di-
(C) x é negativo ou y não é ímpar. gitar o código de barras" e "Não precisa mais capturar
ou digitar o código de barras" são equivalentes.
(D) x não é positivo e y é par. 147. considerando todas as possibilidade de julgamento
V ou F das proposições simples que formam a proposi-
(E) x não é positivo ou y é par. ção "Se Pedro for aprovado no concurso, então ele
comprará uma bicicleta", é correto afirmar que há ape-
nas uma possibilidade de essa proposição ser verda-
deira.
171
Apostila TJ-TO
(D) o cão não mia e o gato late. Importante: Os diagramas acima um é negação do
outro, ou seja:
(E) o cão não mia ou o gato não late.
proposição negação
Todo A é B Algum A não é B
Algum A não é B Todo A é B
150. A negação da proposição “O presidente é o mem-
bro mais antigo do tribunal e o corregedor é o vice-pre-
sidente” é “O presidente é o membro mais novo do tri-
Representando em símbolos teremos:
bunal e o corregedor não é o vice-presidente”.
proposição negação
151. Considere a seguinte proposição: "Se chove ou (xA)(P(x)) (xA)(~P(x))
neva, então o chão fica molhado". Sendo assim, pode- (xA)(~P(x)) (xA)(P(x))
se afirmar que:
a) Se o chão está molhado, então choveu ou nevou.
Algum A é B
b) Se o chão está molhado, então choveu e nevou.
Nenhum A é B
IX. QUANTIFICADORES
( Todo ) B
~ ( Nenhum )
( Algum, Existe, Existe pelo menos um, Existe um
) A
DIAGRAMAS LÓGICOS E NEGAÇÕES
odo A é B. ~Ae ~B
B
A Importante: Os diagramas acima um é negação do
AeB outro, ou seja:
B–A
~Ae ~B
172
Apostila TJ-TO
Representando em símbolos teremos: 156. Se é verdade que "Alguns gansos são brancos e
que nenhum pato é branco", então é necessariamente
proposição negação verdadeiro que
A) algum pato é branco.
(xA)(P(x)) (xA) (P(x))
(xA) (P(x)) (xA)(P(x)) B) nenhum pato é branco.
152. Se todo B é C e nenhum C é D, é possível concluir 157. Se não é verdade que “Alguma professora univer-
corretamente que: sitária não dá aulas interessantes”, então é verdade
A) Nenhum C é B que:
a) Todas as professoras universitárias dão aulas inte-
B) Nenhum B é D ressantes.
b) Nenhuma professora universitária dá aulas interes-
C) Todo B é D santes.
c) Nenhuma aula interessante é dada por alguma pro-
D) Todo D é C fessora universitária.
d) Nem todas as professoras universitárias dão aulas
interessantes.
e) Todas as aulas interessantes são dadas por profes-
153. Se é verdade que "Alguns A são R" e que "Nenhum soras universitárias.
G é R", então é necessariamente verdadeiro que
a) algum A não é G
158. Considere verdadeira a premissa: “se viajo, então
b) algum A é G estou de férias”.
Analise as afirmativas a seguir.
c) nenhum A é G
I. Se não viajo, então não estou de férias.
d) algum G é A II. Se estou de férias, viajo.
III. Estou de férias, logo não viajo.
e) nenhum G é A Com base na premissa,
B) Todo Z é Y.
Tendo como base o texto, julgue os itens seguintes, a
C) Todo Z é X. respeito de lógica.
D) Nada que não seja Z é X. 159. Considere que as proposições “Alguns flamenguis-
tas são vascaínos” e “Nenhum botafoguense é vasca-
íno” sejam valoradas como V. Nesse caso, também
será valorada como V a seguinte proposição: “Algum
155. Se é verdade que “Alguns soldados são covardes” flamenguista não é botafoguense”.
e que “Nenhum herói é covarde”, então, também é ne-
cessariamente verdade que:
a) Nenhum herói é soldado.
b) Alguns heróissão covardes.
173
Apostila TJ-TO
De acordo com essas definições, julgue os itens a se- "Todos os professores de matemática gostam de ló-
guir. gica."
166. A negação da proposição “Ninguém aqui é brasili- C) nenhum felino não é feroz.
ense” é a proposição “Todos aqui são brasilienses”.
D) todo animal feroz é um leão.
174
Apostila TJ-TO
174. Se não é verdade que “Algum ator de televisão não (E) todo abacaxi é doce.
dá entrevistas inteligentes”, então é verdade que
A) todas as entrevistas inteligentes são dadas por ato-
res de televisão.
B) todos os atores de televisão dão entrevistas inteli- 179. Considerando as afirmações: "Nenhum Presidente
gentes. é bonito" e "Alguns homens são bonitos", pode-se cor-
C) nenhum ator de televisão dá entrevistas inteligentes. retamente concluir que
D) nenhuma entrevista inteligente é dada por algum A) alguns homens não são presidentes.
ator de televisão.
E) nem todos os atores de televisão dão entrevistas in- B) nenhum homem é presidente.
teligentes.
C) alguns presidentes são homens.
175. Assinale a frase que contradiz a seguinte sen- D) alguns homens são presidentes.
tença: Nenhum juiz é corrupto.
A) Algum corrupto não é juiz. E) nenhum presidente é homem.
C) Algum juiz é corrupto. 180. Se é verdade que “nenhum médico é artista”, en-
tão também será verdade que:
D) Nenhum corrupto é juiz A) todos não médicos são não artistas.
176. Se é verdade que “Alguns escritores são poetas” e D) pelo menos um não artista é médico.
que “Nenhum músico é poeta”, então, também é neces-
sariamente verdade que: E) nenhum não artista é médico.
a) Nenhum músico e escritor.
b) Algum escritor é músico.
c) Algum músico é escritor.
d) Algum escritor não é músico. 181. Qual é a negação da proposição “Alguma lâm-
e) Nenhum escritor é músico. pada está acesa e todas as portas estão fechadas”?
A) Todas as lâmpadas estão apagadas e alguma porta
está aberta.
177. Todos os elementos do conjunto R são elementos B) Todas as lâmpadas estão apagadas ou alguma
do conjunto S e todos os elementos do conjunto R go- porta está aberta.
zam da propriedade p. Sabendo que R não é um con- C) Alguma lâmpada está apagada e nenhuma porta
junto vazio, conclui-se que está aberta.
175
Apostila TJ-TO
Pode-se concluir que: Nos diagramas acima, estão representados dois con-
juntos de pessoas que possuem o diploma do curso
A) Todos os alunos que estudam espanhol estudam in- superior de direito, dois conjuntos de juízes e dois ele-
glês. mentos desses conjuntos: Mara e Jonas. Julgue os
B) Todos os alunos que estudam italiano estudam in- itens subsequentes tendo como referência esses dia-
glês. gramas e o texto.
C) Alguns alunos que estudam espanhol não estudam
italiano. 185. A proposição “Mara é formada em direito e é ju-
D) Alguns alunos que estudam italiano não estudam in- íza” é verdadeira.
glês. 186. A proposição “Se Jonas não é um juiz, então
E) Alguns alunos que estudam alemão estudam itali- Mara e Jonas são formados em direito” é falsa.
ano.
176
Apostila TJ-TO
(B) II.
É um conjunto de proposições(premissas do
(C) III. argumento, p 1 , p 2 , p 3 ,..., p n ) que tem como conse-
(D) I e II. qüência outra proposição(conclusão do argumento q)
177
Apostila TJ-TO
p 2 : Todos os C têm P
C K
Exemplo(1):
G
p 1 : Todas as quitinetes são pequenas.
p 2 : Todos os C são K
R P
Q
q : Todos os G são K
Estrutura:
Exemplo(4):
p 1 : Todos os Q são P
p 1 : Se lógica é fácil, então Sócrates foi mico de circo.
p 2 : Todos os Q são R
p 2 :Lógica é fácil.
q : Alguns R são P
q : Sócrates foi mico de circo.
S
Exemplo(2): L
p2 : L
C P
G q :S
178
Apostila TJ-TO
Todos os argumentos acima são válidos, pois p 2 : Sócrates foi mico de circo.
se suas premissas fossem verdadeiras, então as con-
clusões também as seriam. q : Lógica é fácil
Exemplo(5): Estrutura:
Estrutura:
Ga Mo Ma Mo
Exemplo(7):
Ma Ga
p 1 : Se eu passar no concurso, então serei feliz.
F
C
Estrutura:
q : F
Exemplo(6):
179
Apostila TJ-TO
A forma de uma argumentação lógica consiste 199. Assinale a alternativa que apresenta o argumento
de uma sequência finita de premissas seguidas por válido.
(A) Todo leite é branco. Toda neve é branca. Portanto,
uma conclusão. Há formas de argumentação lógica
todo leite é neve.
consideradas válidas e há formas consideradas inváli- (B) Eu vou passar no concurso ou vou parar de estudar.
das. A respeito dessa classificação, julgue os itens se- Eu vou parar de estudar. Logo, eu não vou passar
guintes. no concurso.
(C) Toda mulher é sentimental. Existem homens que
195. A seguinte argumentação é inválida. são sentimentais. Logo, existem homens que são
Premissa 1: Todo funcionário que sabe lidar com mulheres.
orçamento conhece contabilidade. (D) Todo fusca é amarelo. Tudo que é amarelo é caro.
Tudo que é caro é raro. Portanto, todo fusca é raro.
Premissa 2: João é funcionário e não conhece conta- (E) Todo matemático fala alemão. Todo filósofo fala ale-
bilidade. mão. Conclui-se que todo matemático é filósofo.
180
Apostila TJ-TO
P2: Todos os animais de asas são aquáticos. Se Célia tiver um bom currículo, então ela con-
seguirá um emprego.
P3: Existem gatos que são cachorros.
Ela conseguiu um emprego.
Q : Existem gatos que são aquáticos.
Portanto, Célia tem um bom currículo.
Sobre o argumento A, as premissas P e a conclusão
Q, é correto dizer que: Os itens a seguir apresentam argumentos formados
por duas premissas seguidas por uma conclusão. Jul-
(A) A não é válido, P é falso e Q é verdadeiro. gue se a conclusão apresentada em cada item é ne-
cessariamente verdadeira, sempre que as premissas
(B) A não é válido, P e Q são falsos.
forem verdadeiras.
(C) A é válido, P e Q são falsos.
207. Sempre que como feijoada passo mal. Hoje come-
rei feijoada. Logo, passarei mal.
(D) A é válido, P ou Q são verdadeiros.
208. Quando faço prova sem estudar tiro nota baixa. Na
última prova tirei nota baixa. Logo, não estudei.
(E) A é válido se P é verdadeiro e Q é falso.
209. Todo planeta é verde. A Terra é conhecida como
planeta azul. Logo, o planeta azul é verde.
Uma noção básica da lógica é a de que um argumento
é composto de um conjunto de sentenças denomina-
das premissas e de uma sentença denominada con- O sustentáculo da democracia é que todos têm o di-
clusão. Um argumento é válido se a conclusão é ne- reito de votar e de apresentar a sua candidatura. Mas,
cessariamente verdadeira sempre que as premissas enganoso é o coração do homem. Falhas administrati-
forem verdadeiras. Com base nessas informações, jul- vas e maior tempo no poder andam de mãos dadas.
gue os itens que se seguem. Por isso, todos precisam ser fiscalizados. E a alternân-
cia no poder é imprescindível. Considerando o argu-
201. Toda premissa de um argumento válido é verda-
mento citado, julgue os itens subsequentes.
deira.
202. Se a conclusão é falsa, o argumento não é válido.
210. A afirmação “E a alternância no poder é imprescin-
203. Se a conclusão é verdadeira, o argumento é válido.
dível” é uma premissa desse argumento.
204. É válido o seguinte argumento: Todo cachorro é
211. Esse é um argumento válido.
verde, e tudo que é verde é vegetal, logo todo cachorro
212. A sentença “Falhas administrativas e maior tempo
é vegetal.
no poder andam de mãos dadas” é uma premissa
desse argumento.
Na lógica sentencial, denomina-se proposição uma
frase que pode ser julgada como verdadeira(V) ou Um entrevistador obteve de um suspeito a seguinte
falsa(F), mas não como ambas. Assim, frases como declaração: “Ora, se eu fosse um espião, então eu
“Como está o tempo hoje” e “Esta frase é falsa” não não amaria o meu país, pois eu amo o meu país, ou
são proposições porque a primeira é pergunta e a se- sou um traidor da pátria, já que não é possível aconte-
gunda não pode ser nem V nem F. As proposições cer as duas coisas ao mesmo tempo. Agora, se eu
são representadas simbolicamente por letras maiúscu- não fosse um traidor da pátria, então eu amaria o meu
las do alfabeto – A, B, C etc. Considerando as infor- país. Logo, eu não sou um espião e amo o meu país.”
mações contidas no texto acima, julgue os itens sub-
sequentes. Considerando a lógica sentencial apresentada, julgue
os itens subsequentes.
205. É correto o raciocínio lógico dado pela sequência
de proposições seguintes: 213. O argumento do suspeito é um argumento válido.
Se Antônio for bonito ou Maria for alta, então 214. A negação da conclusão do argumento utilizado
José será aprovado no concurso. pelo suspeito é equivalente à seguinte proposição: “eu
sou um espião ou não amo o meu país”.
Maria é alta.
Portanto, José será aprovado no concurso. 215. Considere a seguinte sentença: “Mônica viajará à
Europa, pois ela é rica e pessoas ricas viajam à Eu-
206. É correto o raciocínio lógico dado pela sequência ropa”. Podemosconcluir pelo argumento expresso por
de proposições seguintes: esta sentença que
A) Mônica é rica ou existem pessoas ricas.
181
Apostila TJ-TO
B) Mário nunca vai ao cinema no domingo. (B) se uma mulher é solteira, então gosta de viajar.
C) Mário não irá ao cinema hoje. (C) Maria, que é solteira, não gosta de viajar.
E) é possível que Mário vá ao cinema hoje. (E) a esposa de Murilo gosta de viajar.
219. Considerando as seguintes premissas, 223. Considere a declaração “Todos os alunos estuda-
• Todo marido é ciumento. rão”. Para que essa declaração seja FALSA, é neces-
sário que
• Todo marido é trabalhador. (A) mais da metade dos alunos não estude.
182
Apostila TJ-TO
(D) um único aluno não estude. 228. A sentença "o radar não está danificado ou desli-
gado" é logicamente equivalente à sentença "o radar
(E) nenhum aluno estude. não está danificado e também não está desligado".
229. A afirmação do enunciado é logicamente equiva-
224. Admitindo a validade da sentença: “Todo historia- lente à sentença "se um motorista passar em excesso
dor viaja muito. Ricardo nunca viajou”. Podemos afir- de velocidade por um radar e este não estiver danifi-
mar que cado ou desligado, então o motorista levará uma
A)Ricardo é historiador. multa".
230. Se forem verdadeiras a afirmação do enunciado e
B) nenhum historiador conhece Ricardo. a sentença "um motorista levou uma multa", então, do
ponto de vista lógico, é correto concluir que tal motorista
C) existe um historiador que nunca viajou. passou em excesso de velocidade por um radar, que o
radar não está danificado e também que o radar não
D) Ricardo ainda não é um historiador. está desligado.
B) das mulheres magras duas são felizes. (B) Isabel passeia no parque, então não é um dia de
sol.
C) as mulheres magras casadas são infelizes.
(C) Isabel não passeia no parque, então não está fa-
D) das mulheres magras duas são infelizes. zendo sol.
E) as mulheres magras casadas são felizes. (D) não está fazendo sol, Isabel passeia no parque.
183
Apostila TJ-TO
184
Apostila TJ-TO
25. E 62. C 99. A
GABARITO
26. E 63. B 100. B
01.
27. C 64. E 101. D
a) A →(¬C)
28. E 65. E 102. C
b) B ↔ D
29. E 66. D 103. C
c) ¬A ᴧ B 30. E 67. C 104. D
d) [A ᴧ (¬C)]→ D 31. C 68. E 105. C
e) A →(B C) 32. D 69. E 106. C
f) ¬D→(¬A ᴧ B) 33. D 70. E 107. E
g) ¬A ↔ C 34. B 71. E 108. C
186
Apostila TJ-TO
INFORMÁTICA
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HARDWARE E SOFTWARE
Divisão:
Hardware: todo o equipamento, suas peças, isto é, tudo o que "pode ser tocado", denomina-se hardware. Alguns
equipamentos: monitor, teclado e mouse são também chamados de periféricos. Outros exemplos de hardware: me-
mórias, processadores, gabinetes, disco rígido, etc.
Software: consiste na parte que "não se pode tocar", ou seja, toda a parte virtual, onde estão incluídos os drivers, os
programas e o sistema operacional.
Nota:
Peopleware: são pessoas que trabalham diretamente, ou indiretamente, como área de processamento de dados, ou
mesmo com Sistema de Informação. O peopleware é a parte humana que se utiliza das diversas funcionalidades dos
sistemas computacionais, seja este usuário um Analista de sistema ou, até mesmo, um simples cliente que faz uma
consulta em um caixa eletrônico da Rede Bancária, como também uma atendente de um Supermercado.
Computadores podem ser classificados de acordo com a função que exercem ou pelas suas dimensões (capacidade
de processamento)..
Classificação:
Console ou videogame - Como dito não são computadores propriamente ditos, mas atualmente conseguem reali-
zar muitas, senão quase todas, as funções dos computadores pessoais.
Servidor (server) - Um computador que serve uma rede de computadores. São de diversos tipos. Tanto microcom-
putadores quanto mainframes são usados como servidores.
Estação de trabalho (Workstation) - Serve um único usuário e tende a possuir hardware e software não encon-
tráveis em computadores pessoais, embora externamente se pareçam muito com os computadores pessoais. Tanto
microcomputadores quanto mainframes são usados como estações de trabalho.
Sistema embarcado, computador dedicado ou computador integrado (embedded computer) - De menores pro-
porções, é parte integrante de uma máquina ou dispositivo. Por exemplo, uma unidade de comando da injeção
eletrônica de um automóvel, que é específica para atuar no gerenciamento eletrônico do sistema de injeção de
combustível e ignição. Eles são chamados de dedicados, pois executam apenas a tarefa para a qual foram progra-
mados. Tendem a ter baixa capacidade de processamento, às vezes inferior aos microcomputadores.
187
Apostila TJ-TO
Mainframe IBM.
Estação de trabalho ( Workstation) era o nome genérico dado a computadores situados, em termos de potência
de cálculo, entre o computador pessoal e o computador de grande porte, ou mainframe. Algumas destas máquinas
eram vocacionadas para aplicações com requisitos gráficos acima da média, podendo então ser referidas como Esta-
ção gráfica ou Estação gráfica de trabalho (Graphical Workstation).
No início da década de 1980, os pioneiros nesta área foram Apollo Computer e Sun Microsystems, que criaram
estações de trabalho rodando UNIX em plataformas baseadas no microprocessador 68000 da Motorola.
Hoje, devido ao poder de processamento muito maior dos PCs comuns, o termo às vezes é usado como sinônimo
de computador pessoal.
Bit e byte.
Bit (simplificação para dígito binário, "BInary digiT" em inglês) é a menor unidade de informação que pode ser ar-
mazenada ou transmitida. Usada na Computação e na Teoria da Informação. Um bit pode assumir somente 2 valores,
por exemplo: 0 ou 1, verdadeiro ou falso.
Embora os computadores tenham instruções (ou comandos) que possam testar e manipular bits, geralmente são
idealizados para armazenar instruções em múltiplos de bits, chamados bytes. No princípio, byte tinha tamanho variável,
188
Apostila TJ-TO
mas atualmente tem oito bits. Bytes de oito bits também são chamados de octetos. Existem também termos para
referir-se a múltiplos de bits usando padrões prefixados, como quilobit (Kb), megabit (Mb), gigabit (Gb) e Terabit (Tb).
De notar que a notação para bit utiliza um "b" minúsculo, em oposição à notação para byte que utiliza um "B" maiús-
culo (kB, MB, GB, TB).
Gabinete
O gabinete é uma caixa metálica (e/ou com elementos de plástico) vertical ou horizontal, que guarda todos os
componentes do computador (placas, HD, processador, etc).
No gabinete, fica localizada também a fonte de alimentação, que serve para converter corrente alternada em cor-
rente contínua para alimentar os componentes do computador. Assim, a placa-mãe, os drives, o HD e o cooler, devem
ser ligados à fonte. As placas conectadas nos slots da placa-mãe recebem energia por esta, de modo que dificilmente
precisam de um alimentador exclusivo. Gabinetes, fontes e placas-mãe precisam ser de um mesmo padrão, do con-
trário, acaba sendo praticamente impossível conectá-los. O padrão em uso atualmente é o ATX.
As baias são aquelas "gavetinhas", no português vulgar, localizadas na parte frontal do gabinete. Nos espaços das
baias é que drives de DVD e outros são encaixados.
Placa-mãe
Este componente também pode ser interpretado como a "espinha dorsal" do computador, afinal, é ele que interliga
todos os dispositivos do equipamento. Para isso, a placa-mãe (ou, em inglês, motherboard) possui vários tipos de
conectores. O processador é instalado em seu socket, o HD é ligado nas portas IDE ou SATA, a placa de vídeo pode
ser conectada nos slots AGP 8x ou PCI-Express 16x e as outras placas (placa de som, placa de rede, etc) pode se-
rencaixada nos slots PCI ou, mais recentemente, em entradas PCI Express (essa tecnologia não serve apenas para
conectar placas de vídeo). Ainda há o conector da fonte, os encaixes das memórias, enfim.
Todas as placas-mãe possuem BIOS (Basic Input Output System). Trata-se de um pequeno software de controle
armazenado em um chip de memória ROM que guarda configurações do hardware e informações referentes à data e
hora. Para manter as configurações do BIOS, em geral, uma bateria de níquel-cádmio ou lítio é utilizada. Dessa forma,
mesmo com o computador desligado, é possível manter o relógio do sistema ativo, assim como as configurações de
hardware.
A imagem abaixo mostra um exemplo de placa-mãe. Em A ficam os conectores para o mouse, para o teclado, para
o áudio, etc. Em B, o slot onde o processador deve ser encaixado. Em C ficam os slots onde os pentes de memória
são inseridos. D mostra um conector IDE. Em E é possível ser os conectores SATA. Por fim, F mostra os slots de
expansão (onde se pode adicionar placas de som, placas de rede, entre outros), com destaque para o slot PCI Ex-
press 16xpara o encaixe da placa de vídeo.
189
Apostila TJ-TO
Processador
Este é o grande pivô da história. O processador, basicamente, é o "cérebro" do computador. Praticamente tudo
passa por ele, já que é o processador o responsável por executar todas as instruções necessárias. Quanto mais "po-
deroso" for o processador, mais rapidamente suas tarefas serão executadas.
Todo processador deve ter um cooler (ou algum outro sistema de controle de temperatura). Essa peça (um tipo
de ventilador) é a responsável por manter a temperatura do processador em níveis aceitáveis. Quanto menor for a
temperatura, maior será a vida útil do chip.
Vale ressaltar que cada processador tem um número de pinos ou contatos. Por exemplo, o antigo Athlon XP tem
462 pinos (essa combinação é chamada Socket A) e, logo, é necessário fazer uso de uma placa-mãe que aceite esse
modelo (esse socket). Assim sendo, na montagem de um computador, a primeira decisão a se tomar é qual processa-
dor comprar, pois a partir daí é que se escolhe a placa-mãe e, em seguida, o restante das peças.
O mercado de processadores é dominado, essencialmente, por duas empresas: Intel e AMD. Eis alguns exemplos
de seus processadores: Intel Core 2 Duo, Intel Core i7, Intel Atom (para dispositivos portáteis), AMD Athlon X2, AMD
Phenom II e AMD Turion X2 (também para dispositivos portáteis). Abaixo, a foto de um processador.
Barramentos
190
Apostila TJ-TO
De maneira geral, os barramentos são responsáveis pela interligação e comunicação dos dispositivos em um com-
putador. Note que, para o processador se comunicar com a memória e o conjunto de dispositivos de entrada e saída,
há três setas, isto é, barramentos: um se chama barramento de endereços (address bus); outro barramento de
dados (data bus); o terceiro, barramento de controle (control bus).
O barramento de endereços, basicamente, indica de onde os dados a serem processados devem ser retirados ou
para onde devem ser enviados. A comunicação por este meio é unidirecional, razão pela qual só há seta em uma das
extremidades da linha no gráfico que representa a sua comunicação.
Como o nome deixa claro, é pelo barramento de dados que as informações transitam. Por sua vez, o barramento
de controle faz a sincronização das referidas atividades, habilitando ou desabilitando o fluxo de dados, por exemplo.
Para você compreender melhor, imagine que o processador necessita de um dado presente na memória. Pelo
barramento de endereços, a CPU obtém a localização deste dado dentro da memória. Como precisa apenas acessar
o dado, o processador indica pelo barramento de controle que esta é uma operação de leitura. O dado é então locali-
zado e inserido no barramento de dados, por onde o processador, finalmente, o lê.
Clock interno
Em um computador, todas as atividades necessitam de sincronização. O clock interno (ou apenas clock) serve
justamente a este fim, ou seja, basicamente, atua como um sinal para sincronismo. Quando os dispositivos do compu-
tador recebem o sinal de executar suas atividades, dá-se a esse acontecimento o nome de "pulso de clock". Em cada
pulso, os dispositivos executam suas tarefas, param e vão para o próximo ciclo de clock.
A medição do clock é feita em hertz (Hz), a unidade padrão de medidas de frequência, que indica o número de
oscilações ou ciclos que ocorre dentro de uma determinada medida de tempo, no caso, segundos. Assim, se um pro-
cessador trabalha à 800 Hz, por exemplo, significa que ele é capaz de lidar com 800 operações de ciclos de clock por
segundo.
Repare que, para fins práticos, a palavra kilohertz (KHz) é utilizada para indicar 1000 Hz, assim como o termo me-
gahertz (MHz) é usado para referenciar 1000 KHz (ou 1 milhão de hertz). De igual forma, gigahertz (GHz) é a
denominação usada quando se tem 1000 MHz e assim por diante. Com isso, se um processador conta com, por exem-
plo, uma frequência de 800 MHz, significa que pode trabalhar com 800 milhões de ciclos por segundo.
Neste ponto, você provavelmente deve ter entendido que é daqui que vêm expressões como "processador Intel
Core i5 de 2,8 GHz", por exemplo.
Você já sabe: as frequências com as quais os processadores trabalham são conhecidas como clock interno. Mas,
os processadores também contam com o que chamamos de clock externo ou Front Side Bus (FSB) ou, ainda, bar-
ramento frontal.
O FSB existe porque, devido a limitações físicas, os processadores não podem se comunicar com o chipset e com
a memória RAM - mais precisamente, com o controlador da memória, que pode estar na ponte norte ( northbridge)
191
Apostila TJ-TO
do chipset - utilizando a mesma velocidade do clock interno. Assim, quando esta comunicação é feita, o clock externo,
de frequência mais baixa, é que entra em ação.
Dependendo do processador, outra tecnologia pode ser utilizada no lugar do FSB. Um exemplo é oQuickPath
Interconnect (QPI), utilizado nos chips mais recentes da Intel, e o Hypertransport, aplicado nas CPUs da AMD.
Uma dessas mudanças diz respeito ao já mencionado controlador de memória, circuito responsável por "interme-
diar" o uso da memória RAM pelo processador. Nas CPUs mais atuais da Intel e da AMD, o controlador está integrado
ao próprio chip e não mais ao chipset localizado na placa-mãe.
Com esta integração, os processadores passam a ter um barramento direto à memória. O QPI e o Hypertransport
acabam então ficando livres para fazer a comunicação com os recursos que ainda são intermediados pelo chipset,
como dispositivos de entrada e saída.
O interessante é que tanto o Quickpath quanto o Hypertransport trabalham com duas vias de comunicação, de
forma que o processador possa transmitir e receber dados ao mesmo tempo, já que cada atividade é direcionada a
uma via, beneficiando o aspecto do desempenho. No FSB isso não acontece, porque há apenas uma única via para a
comunicação.
Cache
192
Apostila TJ-TO
De nada adianta ter um processador rápido se este tem o seu desempenho comprometido por causa da "lentidão"
da memória.
Uma solução para este problema seria equipar os computadores com um tipo de memória mais sofisticado, como
a SRAM (Static RAM). Esta se diferencia das memórias convencionais DRAM ( Dynamic RAM) por serem muito
rápidas. Por outro lado, são muito mais caras e não contam com o mesmo nível de miniaturização, sendo, portanto,
inviáveis. Apesar disso, a ideia não foi totalmente descartada, pois foi adaptada para o que conhecemos como memó-
ria cache.
A memória cache consiste em uma pequena quantidade de memória SRAM embutida no processador. Quando este
precisa ler dados na memória RAM, um circuito especial chamado "controlador de cache" transfere blocos de dados
muito utilizados da RAM para a memória cache. Assim, no próximo acesso do processador, este consultará a memória
cache, que é bem mais rápida, permitindo o processamento de dados de maneira mais eficiente.
Se o dado estiver na memória cache, o processador a utiliza, do contrário, irá buscá-lo na memória RAM. Perceba
que, com isso, a memória cache atua como um intermediário, isto é, faz com que o processador nem sempre necessite
chegar à memória RAM para acessar os dados dos quais necessita. O trabalho da memória cache é tão importante
que, sem ela, o desempenho de um processador pode ser seriamente comprometido.
Os processadores trabalham, basicamente, com dois tipos de cache: cache L1 (Level 1 - Nível 1) e cache
L2 (Level 2 - Nível 2). Este último é, geralmente mais simples, costuma ser ligeiramente maior em termos de capaci-
dade, mas também um pouco mais lento. O cache L2 passou a ser utilizado quando o cache L1 se mostrou insuficiente.
Vale ressaltar que, dependendo da arquitetura do processador, é possível encontrar modelos que contam com um
terceiro nível de cache (L3). O processador Intel Core i7 3770, por exemplo, possui caches L1 e L2 relativamente
pequenos para cada núcleo: 64 KB e 256 KB, respectivamente. No entanto, o cache L3 é expressivamente maior - 8
MB - e, ao mesmo tempo, compartilhado por todos os seus quatros núcleos.
Núcleos
Quando um determinado valor de clock é alcançado, torna-se mais difícil desenvolver outro chip com clock maior.
Limitações físicas e tecnológicas são os principais motivos para isso. Uma delas é a questão da temperatura: teorica-
mente, quanto mais megahertz um processador tiver, mais calor o dispositivo gerará.
Uma das formas encontradas pelos fabricantes para lidar com esta limitação consiste em fabricar e disponibilizar
processadores com dois núcleos (dual core), quatro núcleos (quad core) ou mais (multi core).
Nota:
núcleo core, nucleus, kernel, center, heart
Um exemplo disso é a tecnologia Turbo Boost, da Intel: se um processador quad core, por exemplo, tiver dois
núcleos ociosos, os demais podem entrar automaticamente em um modo "turbo" para que suas frequências sejam
aumentadas, acelerando a execução do processo em que trabalham.
A imagem abaixo exibe uma montagem que ilustra o interior de um processador Intel Core 2 Extreme Quad Core.:
Chipset
O chipset é um dos principais componentes lógicos de uma placa-mãe, dividindo-se entre "ponte norte" (northbridge,
controlador de memória, alta velocidade) e "ponte sul" (southbridge, controlador de periféricos, baixa velocidade). A
ponte norte faz a comunicação do processador com asmemórias, e em alguns casos com os barramentos de alta
velocidade AGP e PCI Express. Já a ponte sul, abriga os controladores de HDs (ATA/IDE eSATA),portas USB, para-
lela, PS/2, serial, os barramentos PCI e ISA, que já não é usado mais em placas-mãe modernas.
193
Apostila TJ-TO
Memória principal:
Memória ROM
As memórias ROM (Read-Only Memory - Memória Somente de Leitura) recebem esse nome porque os dados
são gravados nelas apenas uma vez. Depois disso, essas informações não podem ser apagadas ou alteradas, apenas
lidas pelo computador, exceto por meio de procedimentos especiais. Outra característica das memórias ROM é que
elas são do tipo não volátil, isto é, os dados gravados não são perdidos na ausência de energia elétrica ao dispositivo.
Eis os principais tipos de memória ROM:
- PROM (Programmable Read-Only Memory): esse é um dos primeiros tipos de memória ROM. A gravação de
dados neste tipo é realizada por meio de aparelhos que trabalham através de uma reação física com elementos elétri-
cos. Uma vez que isso ocorre, os dados gravados na memória PROM não podem ser apagados ou alterados;
- EPROM (Erasable Programmable Read-Only Memory): as memórias EPROM têm como principal caracte-
rística a capacidade de permitir que dados sejam regravados no dispositivo. Isso é feito com o auxílio de um compo-
nente que emite luz ultravioleta. Nesse processo, os dados gravados precisam ser apagados por completo. Somente
depois disso é que uma nova gravação pode ser feita;
- EEPROM (Electrically-Erasable Programmable Read-Only Memory): este tipo de memória ROM também
permite a regravação de dados, no entanto, ao contrário do que acontece com as memórias EPROM, os processos
para apagar e gravar dados são feitos eletricamente, fazendo com que não seja necessário mover o dispositivo de seu
lugar para um aparelho especial para que a regravação ocorra;
- EAROM (Electrically-Alterable Programmable Read-Only Memory): as memórias EAROM podem ser vis-
tas como um tipo de EEPROM. Sua principal característica é o fato de que os dados gravados podem ser alterados
aos poucos, razão pela qual esse tipo é geralmente utilizado em aplicações que exigem apenas reescrita parcial de
informações;
- Flash: as memórias Flash também podem ser vistas como um tipo de EEPROM, no entanto, o processo de gravação
(e regravação) é muito mais rápido. Além disso, memórias Flash são mais duráveis e podem guardar um volume ele-
vado de dados.
- CD-ROM, DVD-ROM e afins: essa é uma categoria de discos ópticos onde os dados são gravados apenas uma vez,
seja de fábrica, como os CDs de músicas, ou com dados próprios do usuário, quando o próprio efetua a gravação. Há
também uma categoria que pode ser comparada ao tipo EEPROM, pois permite a regravação de dados: CD-RW e
DVD-RW e afins.
194
Apostila TJ-TO
Memória RAM
As memórias RAM (Random-Access Memory - Memória de Acesso Aleatório) constituem uma das partes
mais importantes dos computadores, pois são nelas que o processador armazena os dados com os quais está lidando.
Esse tipo de memória tem um processo de gravação de dados extremamente rápido, se comparado aos vários tipos
de memória ROM. No entanto, as informações gravadas se perdem quando não há mais energia elétrica, isto é, quando
o computador é desligado, sendo, portanto, um tipo de memória volátil.
Há dois tipos de tecnologia de memória RAM que são muitos utilizados: estático e dinâmico, isto é, SRAM e DRAM,
respectivamente. Há também um tipo mais recente chamado de MRAM. Eis uma breve explicação de cada tipo:
- SRAM (Static Random-Access Memory - RAM Estática): esse tipo é muito mais rápido que as memórias
DRAM, porém armazena menos dado e possui preço elevado se considerar o custo por megabyte. Memórias SRAM
costumam ser utilizadas como cache (saiba mais sobre cache neste artigo sobre processadores);
- DRAM (Dynamic Random-Access Memory - RAM Dinâmica): memórias desse tipo possuem capacidade alta,
isto é, podem comportar grandes quantidades de dados. No entanto, o acesso a essas informações costuma ser mais
lento que o acesso às memórias estáticas. Esse tipo também costuma ter preço bem menor quando comparado ao tipo
estático;
- MRAM (Magnetoresistive Random-Access Memory - RAM Magneto-resistiva): a memória MRAM vem sendo
estudada há tempos, mas somente nos últimos anos é que as primeiras unidades surgiram. Trata-se de um tipo de
memória até certo ponto semelhante à DRAM, mas que utiliza células magnéticas. Graças a isso, essas memórias
consomem menor quantidade de energia, são mais rápidas e armazenam dados por um longo tempo, mesmo na au-
sência de energia elétrica. O problema das memórias MRAM é que elas armazenam pouca quantidade de dados e são
muito caras, portanto, pouco provavelmente serão adotadas em larga escala.
Disco rígido
Disco rígido ou disco duro, popularmente chamado também de HD (derivação de HDD do inglêshard disk drive)
ou winchester (termo em desuso), "memória de massa" ou ainda de "memória secundária" é a parte do computa-
dor onde são armazenados os dados. O disco rígido é uma memória não-volátil, ou seja, as informações não são
perdidas quando o computador é desligado, sendo considerado o principal meio de armazenamento de dados em
massa. Por ser uma memória não-volátil, é um sistema necessário para se ter um meio de executar novamente pro-
gramas e carregar arquivos contendo os dados inseridos anteriormente quando ligamos o computador. Nos sistemas
operativos mais recentes, ele é também utilizado para expandir a memória RAM, através da gestão de memória virtual.
Existem vários tipos de interfaces para discos rígidos diferentes: IDE/ATA, Serial ATA, SCSI, Fibre channel, SAS.
Discos
195
Apostila TJ-TO
Placa lógica do HD
Em aparelhos SSD, o armazenamento é feito em um ou mais chips de memória, dispensando totalmente o uso de
sistemas mecânicos para o seu funcionamento. Como consequência dessa característica, unidades do tipo acabam
sendo mais econômicas no consumo de energia, afinal, não precisam alimentar motores ou componentes semelhantes
(note, no entanto, que há outras condições que podem elevar o consumo de energia, dependendo do produto). Essa
característica também faz com que "discos" SSD (não se trata de um disco, portanto, o uso dessa denominação não é
correto, mas é um termo muito utilizado) utilizem menos espaço físico, já que os dados são armazenados em chips
especiais, de tamanho reduzido. Graças a isso, a tecnologia SSD começou a ser empregada de forma ampla em
dispositivos portáteis, tais como netbooks, notebooks ultrafinos e tocadores de áudio (MP3-player).
As mídias de CD
Existem dois tipos distintos de CD's (mídias) com os quais é possível gravar dados e música: CD-R (CompactDisc
Recordable) e CD-RW (Compact Disc Recordable Rewritable). O primeiro permite que dados sejam gravados num CD
somente uma única vez, não sendo possível alterar ou apagar informações. O segundo permite gravar e regravar um
CD, apagando e acrescentando dados novamente. O que causa a diferença entre estes tipos de CD's é o material
usado por eles. O CD-R usa um tipo material que quando queimado pelo laser do gravador de CD sofre uma transfor-
mação que não permite mais alterá-lo, deixando a mídia como um CD-ROM comum. Já o CD-RW usa um material do
196
Apostila TJ-TO
tipo phase-change (mudança de fase), que consiste numa espécie de partícula que sofre ação do laser do gravador
para armazenar dados e depois pode sofrer outra ação para voltar ao estado original e permitir que informações sejam
gravadas novamente. Abaixo, veja como são montados os CD-R's e os CD-RW's.
O DVD (Digital Versatile Disc ou Digital VideoDisc) tirou o lugar das tradicionais fitas VHS em aplicações de vídeo.
:: DVD-ROM
O DVD-ROM é o tipo mais comum, pois é usado, por exemplo, para armazenar filmes. Já vem com seu conteúdo
gravado de fábrica. Não é possível apagar ou regravar dados nesse tipo de DVD.
:: DVD-RAM
Este é um tipo de DVD gravável e regravável. Sua principal vantagem em relação aos outros padrões é sua vida útil:
um DVD-RAM suporta mais de 100 mil gravações, sendo muito útil para backups (cópias de segurança) periódicos.
Além disso, esse tipo de DVD geralmente pode ser usado sem um programa de gravação, como se fosse um HD.
:: DVD-R
Este tipo é um dos que tem maior aceitação nos mais diversos aparelhos. É a melhor opção para a gravação de filmes,
pois é aceito por praticamente todos os DVD-players, com exceção para alguns dos primeiros modelos. O DVD-R,
assim como o seu antecessor CD-R, só aceita gravação uma única vez e, após isso, seus dados não podem ser
apagados. Sua capacidade de armazenamento padrão é de 4,7 GB.
:: DVD+R
Este tipo é equivalente ao DVD-R, inclusive na capacidade de armazenamento, que é de 4,7 GB. O DVD+R também
só pode ser gravado uma única vez e não permite a eliminação de seus dados. O que o DVD-R tem de diferente do
DVD+R, então? Pouca coisa, sendo a principal diferença o fato dos dados gravados em um DVD+R serem mais rapi-
damente acessados do que em um DVD-R,
:: DVD-RW
O DVD-RW é equivalente ao CD-RW, pois permite a gravação e a regravação de dados.
:: DVD+RW
Este formato tem quase as mesmas características do seu rival DVD-RW, inclusive na capacidade de armazenamento,
cujo padrão também é de 4,7 GB. No DVD+RW também é necessário fechar a mídia para a execução de filmes em
DVD-players. Na prática, sua diferença em relação ao DVD-RW está na velocidade de gravação ligeiramente maior e
na possibilidade de uso de tecnologias como "Lossless linking" e "Mount Rainier" que permitem, respectivamente,
interromper uma gravação sem causar erros e alterar dados de apenas um setor sem necessidade de formatar o disco.
Tecnologia Blu-ray
O Blu-ray é um padrão de disco óptico criado para aplicações de vídeos e de armazenamento de dados em geral,
assim como o é DVD. No entanto, possui características mais avançadas que as deste último, razão pela qual é con-
siderado o seu substituto. A principal diferença está na capacidade de armazenamento: em sua versão mais simples,
com uma camada, pode guardar até 25 GB de dados, contra 4,7 GB do DVD. Há também uma versão com dupla
camada capaz de armazenar 50 GB de dados. Fabricantes ainda podem criar versões com capacidades diferentes
destas, para fins específicos. Em abril de 2010, por exemplo, a indústria apresentou discos Blu-ray que podem chegar
a 128 GB de capacidade.
Memória Flash
Os cartões de memória são, essencialmente, baseados na tecnologia Flash, um tipo de memória EPROM (Elec-
trically-Erasable Programmable Read Only Memory) desenvolvido pela Toshiba nos anos 1980. Os chips
Flash são ligeiramente parecidos com a memória RAM (Random Access Memory) usada nos computadores, po-
rém suas propriedades fazem com que os dados não sejam perdidos quando não há fornecimento de energia (por
exemplo, quando a bateria acaba ou o dispositivo é desligado). Fazendo uma comparação grosseira, o conceito de
gravação de dados em um chip Flash é semelhante ao processo de gravação de dados em mídias CD-RW: de acordo
com a intensidade de energia aplicada (no caso do CD-RW, laser), há gravação ou eliminação de informações.
A memória Flash consome pouca energia, ocupa pouquíssimo espaço físico (daí ser ideal aos dispositivos portáteis)
e costuma ser resistente, ou seja, bastante durável. O grande problema da memória Flash é o seu preço elevado.
Felizmente, a popularização desta tecnologia está fazendo com que os seus custos diminuam com o passar do tempo.
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Apostila TJ-TO
A tecnologia Flash faz uso de chips de estado sólido (solid state) e que não possuem peças móveis, o que evita
problemas de causa mecânica. Juntando esse fator a recursos de proteção, como ECC ( Error Correction Code), a
memória Flash se mostra bastante confiável.
Embora sejam baseados na mesma tecnologia, contamos atualmente com cerca de uma dezena de tipos de cartões
de memória. Qual o motivo para tamanha quantidade? Ao contrário do que houve com outras tecnologias, como
o USB e o CD, os fabricantes de memória não entraram em um acordo para trabalhar em um padrão único de cartão.
Como consequência, o mercado encontra hoje uma variedade de tipos deste dispositivo. Os mais comuns são aborda-
dos a seguir.
Memória virtual
Memória virtual é uma técnica que usa a memória secundária como uma cache para armazenamento secundário.
Houve duas motivações principais: permitir o compartilhamento seguro e eficiente da memória entre vários programas
e remover os transtornos de programação de uma quantidade pequena e limitada na memória principal.
A memória virtual consiste em recursos de hardware e software com três funções básicas:
(i) realocação (ou recolocação), para assegurar que cada processo (aplicação) tenha o seu próprio espaço de en-
dereçamento, começando em zero;
(ii) proteção, para impedir que um processo utilize um endereço de memória que não lhe pertença;
(iii) paginação (paging) ou troca (swapping), que possibilita a uma aplicação utilizar mais memória do que a fisica-
mente existente (essa é a função mais conhecida).
Simplificadamente, um usuário ou programador vê um espaço de endereçamento virtual, que pode ser igual, maior
ou menor que a memória física (normalmente chamada memória DRAM - Dynamic Random Access Memory).
Memória buffer
Em ciência da computação, buffer (retentor) é uma região de memória temporária utilizada para escrita e leitura
de dados. Os dados podem ser originados de dispositivos (ou processos) externos ou internos ao sistema. Os buf-
fers podem ser implementados em software (mais usado) ouhardware. Normalmente são utilizados quando existe uma
diferença entre a taxa em que os dados são recebidos e a taxa em que eles podem ser processados, ou no caso em
que essas taxas são variáveis.
Os buffers são mecanismos muito utilizados em aplicações multimídia, em especial nas aplicações de streaming.
Streaming (fluxo) é uma forma de distribuir informação multimídia numarede através de pacotes. Ela é freqüente-
mente utilizada para distribuir conteúdo multimídia através da Internet.
Periféricos
Periféricos são aparelhos ou placas que enviam ou recebem informações do computador. Na informática, o termo
"periférico" aplica-se a qualquer equipamento acessório que seja ligado à CPU (unidade central de processamento),
198
Apostila TJ-TO
ou, num sentido mais amplo, ao computador. Os exemplosdeperiféricos: impressoras,digitalizadores, leitores e ou gra-
vadores de CDs e DVDs, leitores decartões e disquetes,mouses,teclados,câmeras de vídeo, entre outros.
Cada periférico tem a sua função definida, desempenhada ao enviar tarefas ao computador, de acordo com sua
função periférica.
Existem vários tipos de periféricos:
De entrada: basicamente enviam informação para o computador (teclado, mouse, joystick, digitalizador);
De saída: transmitem informação do computador para o utilizador (monitor, impressora, caixa de som);
De processamento: processam a informação que a CPU (unidade central de processamento) enviou;
De entrada e saída (ou mistos): enviam/recebem informação para/do computador (monitor touchscreen, drive de
DVD, modem). Muitos destes periféricos dependem de uma placa específica: no caso das caixas de som, a placa
de som.
De armazenamento: armazenam informações do computador e para o mesmo (pen drive, disco rígido, cartão de
memória, etc).
Externos: equipamentos que são adicionados a um computador, equipamentos a parte que enviam e/ou rece-
bem dados, acessórios que se conectam ao computador.
Barramentos
Barramentos (ou, em inglês, bus) são, em poucas palavras, padrões de comunicação utilizados em computadores
para a interconexão dos mais variados dispositivos. Exemplo: ISA, AGP, PCI, PCI Express e AMR.
O barramento ISA é um padrão não mais utilizado, sendo encontrado apenas em computadores antigos. Seu
aparecimento se deu na época do IBM PC e essa primeira versão trabalha com transferência de 8 bits por vez e clock
de 8,33 MHz (na verdade, antes do surgimento do IBM PC-XT, essa valor era de 4,77 MHz).
O barramento PCI surgiu no início de 1990 pelas mãos da Intel. Suas principais características são a capacidade
de transferir dados a 32 bits e clock de 33 MHz, especificações estas que tornaram o padrão capaz de transmitir dados
a uma taxa de até 132 MB por segundo. Os slots PCI são menores que os slots ISA, assim como os seus dispositivos,
obviamente.
O PCI-X nada mais é do que uma evolução do PCI de 64 bits, sendo compatível com as especificações anteriores. A
versão PCI-X 1.0 é capaz de operar nas frequências de 100 MHz e 133 MHz. Nesta última, o padrão pode atingir a
taxa de transferência de dados de 1.064 MB por segundo. O PCI-X 2.0, por sua vez, pode trabalhar também com as
freqüências de 266 MHz e 533 MHz.
Para lidar com o volume crescente de dados gerados pelos processadores gráficos, a Intel anunciou em meados
de 1996 o padrão AGP, cujo slot serve exclusivamente às placas de vídeo. O AGP também permite que a placa de
vídeo faça uso de parte da memória RAM do computador como um incremento de sua própria memória, um recurso
chamadoDirect Memory Execute. Em meados de 1998, a Intel lançou o AGP 2.0,
O padrão PCI Express (ou PCIe ou, ainda, PCI-EX) foi concebido pela Intel em 2004 e se destaca por substituir,
ao mesmo tempo, os barramentos PCI e AGP. O PCI Express 16x, por exemplo, é capaz de trabalhar com taxa de
transferência de cerca de 4 GB por segundo, característica que o faz ser utilizado por placas de vídeo, um dos dispo-
sitivos que mais geram dados em um computador. Com o lançamento do PCI Express 2.0, que aconteceu no início de
2007, as taxas de transferência da tecnologia praticamente dobraram.
Os padrões AMR (Audio Modem Riser), CNR (Communications and Network Riser) e ACR (Advanced
Communications Riser) são diferentes entre si, mas compartilham da ideia de permitir a conexão à placa-mãe de
dispositivos Host Signal Processing (HSP), isto é, dispositivos cujo controle é feito pelo processador do computa-
dor. Para isso, o chipset da placa-mãe precisa ser compatível. Em geral, esses slots são usados por placas que exigem
pouco processamento, como placas de som, placas de rede ou placas de modem simples.
O slot AMR foi desenvolvido para ser usado especialmente para funções de modem e áudio. Seu projeto foi liderado
pela Intel.
ATA
199
Apostila TJ-TO
Um acrónimo para a expressão inglesa Advanced Technology Attachment, é um padrão para interligar disposi-
tivos de armazenamento, como discos rígidos e drives de CD-ROMs, no interior de computadores pessoais.
SCSI
SCSI (pronuncia-se "scãzi"), sigla de Small Computer System Interface, é uma tecnologia que permite ao usuário
conectar uma larga gama de periféricos, tais como discos rígidos, unidades CD-ROM, impressoras e scanners.
200
Apostila TJ-TO
Tecnologia USB
Barramento serial universal (USB)
Barramento externo que dá suporte à instalação Plug and Play. Com o USB, você pode conectar e desconectar
dispositivos sem desligar ou reiniciar o computador. É possível usar uma única porta USB para conectar até 127 dis-
positivos periféricos, incluindo alto-falantes, telefones, unidades de CD-ROM, joysticks, unidades de fita, teclados,
scanners e câmeras. Uma porta USB localiza-se normalmente na parte traseira do computador, próximo da porta serial
ou da porta paralela.
O que é Thunderbolt?
Tendo a Intel como principal nome por trás de seu desenvolvimento, mas contando também com o apoio de com-
panhias como Canon, Western Digital e Apple, o Thunderbolt é um novo padrão de comunicação entre dispositivos
que, em parte, aproveita recursos tecnológicos já existentes.
O Thunderbolt faz uso de protocolos de dois padrões conhecidos pelo mercado: PCI Express e DisplayPort. O
primeiro é um barramento já bastante utilizado para a conexão interna de dispositivos ao computador, como placas de
vídeo ou placas Ethernet, por exemplo. O segundo, por sua vez, é muito utilizado pela Apple e é tido como um concor-
rente do HDMI, sendo uma tecnologia para a conexão de dispositivos de áudio e vídeo (como um monitor).
O Thunderbolt pode atingir uma taxa de transferência de dados de até 10 Gb/s (gigabits por segundo), que equivale
a 1,25 gigabytes por segundo, aproximadamente. Para efeitos comparativos, o USB 3.0 pode atingir até 4,8 Gb/s, que
corresponde a 600 megabytes por segundo, ou seja, metade, praticamente.
O tráfego de dados pode ocorrer de maneira bidirecional, ou seja, é possível enviar e receber informações ao
mesmo tempo, já que há um canal de 10 Gb/s para cada "sentido".
Uma única porta Thunderbolt permite a transmissão de dados, de informações de áudio e vídeo e até mesmo de
energia para alimentação dos dispositivos conectados, dispensando, muitas vezes, uma fonte de eletricidade exclusiva.
O DMA é uma característica essencial dos computadores modernos. Normalmente o único componente que acessa
a memória RAM da máquina é o processador. O recurso DMA permite que outros componentes também acessem a
memória RAM diretamente, como discos rígidos, o que aumenta o desempenho na transferência de grande quantidade
de dados. De outra maneira, a CPU teria que copiar todos os dados da fonte até o destino. Isto é tipicamente mais
lento do que copiar blocos de dados dentro da memória, já que o acesso a dispositivo de I/O através de barramentos
periféricos é mais lento que a RAM. Durante a cópia dos dados a CPU ficaria indisponível para outras tarefas.
Uma transferência por DMA essencialmente copia um bloco de memória de um dispositivo para outro. A CPU inicia
a transferência, mas não executa a transferência. Para os chamados third party DMA, como é utilizado normalmente
nos barramentos ISA, a transferência é realizada pelos controladores DMA que são tipicamente parte do chipset da
201
Apostila TJ-TO
placa mãe. Projetos mais avançados de barramento, como o PCI, tipicamente utilizam bus-mastering DMA, onde o
dispositivo toma o controle do barramento e realiza a transferência de forma independente.
Um uso típico do DMA ocorre na cópia de blocos de memória da RAM do sistema para um buffer de dispositivo.
Estas operações não bloqueiam o processador que fica livre para realizar outras tarefas. Existem 8 portas de DMA Os
8 canais DMA são numerados de 0 a 7, sendo nos canais de 0 a3 a transferência de dados feita a 8 bits e nos demais
a 16 bits. O uso de palavras binárias de 8 bits pelos primeiros 4 canais de DMA visa manter compatibilidade com
periféricos mais antigos.
Justamente por serem muito lentos, os canais de DMA são utilizados apenas por periféricos lentos, como drives de
disquete, placas de som e portas paralelas padrão ECP. Periféricos mais rápidos, como discos rígidos, utilizam o Bus
Mastering, uma espécie de DMA melhorado. O Canal 2 de DMA é nativamente usado pela controladora de disquetes.
Uma placa de som geralmente precisa de dois canais de DMA, um de 8 e outro de 16 bits, usando geralmente o DMA
1 e 5. O DMA 4 é reservado à placa mãe. Ficamos então com os canais 3, 6 e 7 livres. Caso a porta paralela do micro
seja configurada no Setup para operar em modo ECP, precisará também de um DMA, podemos então configurá-la
para usar o canal 3,
Pedido de interrupção
Um pedido de interrupção (abreviação IRQ (em inglês)) é a forma pela qual componentes de hardware requisitam
tempo computacional da CPU. Um IRQ é a sinalização de um pedido de interrupção de hardware. Os computadores
modernos compatíveis com o IBM PC possuem 16 designações de IRQ (0-15), cada uma delas representando uma
peça física (ou virtual) de hardware. Por exemplo, o IRQ0 é reservado para o temporizador do sistema, enquanto o
IRQ1 é reservada para o teclado. Quanto menor for o número do IRQ, mais prioridade ela terá para ser processada.
Conexão de periféricos
Sobre o PS / 2
Nomeado em honra do IBM PS / 2 estas tomadas hoje são amplamente utilizados como interfaces padrão para o
teclado e o mouse. Para a ligação do teclado utiliza-se tomada de cor violeta. Para a ligação do mouse utiliza-se
tomada de cor verde.
A interface serial ou porta serial, também conhecida como RS-232 é uma porta decomunicação utilizada para
conectar pendrives ,modems, mouses (ratos), algumasimpressoras, scanners e outros equipamentos de hardware. Na
interface serial, os bits sãotransferidos em fila, ou seja, um bit de dados de cada vez.
Video Graphics Array (VGA) é um padrão de gráficos de computadores introduzido em 1987 pela IBM, sendo
também usado vulgarmente para designar o conector associado ao padrão.
202
Apostila TJ-TO
A porta paralela éuma interfacede comunicação entre um computador e um periférico. Quando a IBM criou seu
primeiro PC("Personal Computer" ou "Computador Pessoal"), a idéia era conectar a essa porta a uma impressora, mas
atualmente, são vários os periféricos que se podem utilizar desta conexão para enviar e receber dados para o compu-
tador (exemplos:scanners, câmeras de vídeo, unidade de disco removível entre outros).
Porta USB
Entre os mais conhecidos dispositivos que utilizam-se da interface USB estão:
Webcam
Teclado
Mouse
Unidades de armazenamento (HD, Pendrive, CD-ROM)
Joystick
Gamepad
PDA
Câmera digital
Impressora
Placa-de-Som
Modem
MP3 Player
Celular (em Geral)
Símbolo do USB.
SOFTWARE
Software é uma seqüência de instruções a serem seguidas e/ou executadas, na manipulação, redirecionamento
ou modificação de um dado/informação ou acontecimento. Software também é o nome dado ao comportamento exibido
por essa seqüência de instruções quando executada em um computador ou máquina semelhante além de um produto
203
Apostila TJ-TO
desenvolvido pela Engenharia de software, e inclui não só o programa de computador propriamente dito, mas também
manuais e especificações.
Quando um software está representado como instruções que podem ser executadas diretamente por um processa-
dor dizemos que está escrito em linguagem de máquina. A execução de um software também pode ser intermediada
por um programa interpretador, responsável por interpretar e executar cada uma de suas instruções. Uma categoria
especial e notável de interpretadores são as máquinas virtuais, como amáquina virtual Java (JVM), que simulam
um computador inteiro, real ou imaginado.
O dispositivo mais conhecido que dispõe de um processador é o computador. Atualmente, com o barateamento
dos microprocessadores, existem outras máquinas programáveis, como telefone celular, máquinas de automação in-
dustrial, calculadora etc
Eles podem ser classificados em duas grandes categorias:[8]
1. Software de sistema que incluiu o firmware ( O BIOS dos computadores pessoais, por exemplo), drivers de dis-
positivos, o sistema operacional e tipicamente uma interface gráfica que, em conjunto, permitem ao usuário intera-
gir com o computador e seus periféricos.
2. Software aplicativo, que permite ao usuário fazer uma ou mais tarefas específicas. Aplicativos podem ter uma
abrangência de uso de larga escala, muitas vezes em AM––bito mundial; nestes casos, os programas tendem a ser
mais robustos e mais padronizados. Programas escritos para um pequeno mercado têm um nível de padronização
menor.
Ainda é possível usar a categoria Software embutido ou software embarcado, indicando software destinado
a funcionar dentro de uma máquina que não é um computador de uso geral e normalmente com um destino muito
específico.
Sistema operacional
É um programa ou um conjunto de programas cuja função é gerenciar os recursos do sistema (definir qual programa
recebe atenção do processador, gerenciar memória, criar um sistema de arquivos, etc.), fornecendo uma interface en-
tre o computador e o usuário. Embora possa ser executado imediatamente após a máquina ser ligada, a maioria dos
computadores pessoais de hoje o executa através de outro programa armazenado em uma memória não-volá-
til ROM chamado BIOS num processo chamado "bootstrapping", conceito em inglês usado para designar processos
auto-sustentáveis, ou seja, capazes de prosseguirem sem ajuda externa. Após executar testes e iniciar os componen-
tes da máquina (monitores, discos, etc), o BIOS procura pelo sistema operacional em alguma unidade de armazena-
mento, geralmente o Disco Rígido, e a partir daí, o sistema operacional "toma" o controle da máquina. O sistema
operacional reveza sua execução com a de outros programas, como se estivesse vigiando, controlando e orquestrando
todo o processo computacional.
O Windows 8 é um sistema operativo / operacional da Microsoft para computadores pessoais, portáteis, netbo-
oks e tablets. É o sucessor do Windows 7. A Microsoft lançou o Windows 8 Developer Preview, primeiro a beta para o
público, no dia13 de setembro de 2011, sendo seguida pela versão Consumer Preview no dia 29 de feve-
reiro de 2012. No dia 31 de maio de 2012, foi liberada para download a versão Windows 8 Release Preview. A versão
final foi lançada mundialmente em 26 de outubro de 2012.
O Windows 8.1 (cujo codinome é Windows Blue ) é um sistema operacional posterior ao Windows 8 (da série Win-
dows, desenvolvida pela empresa americana Microsoft), que foi anunciado no dia 14 de maio de 2013. A sua versão
final foi lançada e disponibilizada para consumidores e para o público em geral em 17 de outubro de 2013.
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Apostila TJ-TO
A versão mobile do Windows 8.1 (Windows Phone 8.1) está disponível para smartphones Nokia Lumia, Sam-
sung, HTC, Blu e etc. O Windows Phone 8.1 utiliza um kernel semelhante ao do Windows 8.1. Alguns aplicativos da
loja são universais, rodando na versão 8.1 de PCs e smartphones. A atualização é gratuita para dispositivos com Win-
dows Phone 8.
Linux é um termo popularmente utilizado para se referirsistemas operacionais que utilizem o núcleo Linux. O nú-
cleo Linux foi desenvolvido pelo programador finlandês Linus Torvalds, inspirado no sistema Minix. O seu código
fonte está disponível sob a licença GPL (versão 2) para que qualquer pessoa o possa utilizar, estudar, modificar e
distribuir livremente de acordo com os termos da licença.
Drivers
São pequenos programas que fazem a comunicação entre o Sistema Operacional de sua máquina e o Hardware.
Temos como exemplos de Hardware (impressora, mouse, placas de vídeo e rede,som, monitor, pen-drives, etc...) e
exemplos de Sistemas Operacionais (Windows, Linux, MS-DOS, Unix, FreeBSD, OSX, etc...). O Sistema Operacional
na sua máquina recebe as instruções contidas no driver, processa-as e, a partir daí, sabe como fazer para se comunicar
com o Hardware. Tendo como exemplo a impressora, ao instalar o Driver (etapa em que vemos em outro artigo), seu
Sistema Operacional passa a saber em que porta ela se localiza, se ela está ou não ligada, se possui papel, de que
forma os dados a serem impressos chegarão até ela, se a impressão é em preto ou colorida, entre outras coisas. Então,
podemos afirmar que sem o Driver, nenhum Hardware poderá funcionar, pois sem ele não haveria comunicação entre
os equipamentos.
BIOS, em computaçãoBasic Input/Output System (Sistema Básico de Entrada/Saída). O BIOS é um programa de
computador pré-gravado em memória permanente (firmware) executado por um computador quando ligado. Ele é res-
ponsável pelo suporte básico de acesso ao hardware, bem como por iniciar a carga do sistema operacional.
Ao ligar o computador, o primeiro software que você vê a ser lido é o do BIOS. Durante a seqüência de inicialização
(boot), o BIOS faz uma grande quantidade de operações para deixar o computador pronto a ser usado. Depois de
verificar a configuração na CMOS e carregar os manipuladores de interrupção, o BIOS determina se a placa gráfica
está operacional. Em seguida, o BIOS verifica se trata de uma primeira inicialização(cold boot) ou de uma reinicialização
(reboot). Esta verifica as portas PS/2 ou portas USB à procura de um teclado ou um rato (mouse). Procura igualmente
por um barramento PCI (Peripheral Component Interconnect) e, caso encontre algum, verifica todas as placas PCI
instaladas. Se o BIOS encontrar algum erro durante o início (POST), haverá uma notificação ao utilizador em forma de
bipes e mensagens.
Após tudo isto são apresentados detalhes sobre o sistema:
Processador
Unidades (drives) de disco flexível e disco rígido
Memória
Versão e data do BIOS
Software Aplicativo (normalmente referido como apenas Software) é um software que permite ao usuario realizar
uma tarefa especifica. Podemos citar vários exemplos como o Microsoft Office,Internet Explorer, Adobe Photoshop e
etc.
Freeware: Freewares são softwares gratuitos, geralmente para pessoas físicas, havendo uma versão paga para
uso corporativo. Geralmente propagandas ou patrocinadores mantém o projeto vivo.
Shareware: São softwares que apenas funcionam por um determinado período de tempo (chamado período de
avaliação) e depois o usuário deve decidir se adquire ou não o produto.
Demo e Trial: Versões demo e trials são versões limitadas. As versões demo são relacionadas a jogos e geralmente
são versões incompletas, mais curtas do jogo para que o jogador veja se gosta do jogo, do seu universo e jogabili-
dade. Versões trial funcionam quase da mesma maneira, os programas funcionam mas não de maneira completa,
geralmente não salvando ou exportando os trabalhos realizados por completo, para utilizar todo o seu potencial o
usuário deve comprar o software completo ou apenas a sua licença.
Beta: Versões ainda em desenvolvimento ou em desenvolvimento constante (como o Gmail e outras aplicações
do Google). Após a versão beta é lançada uma versão RC (Release Candidate) que é a última versão antes do
lançamento oficial do software.
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Apostila TJ-TO
Adware: São programas que vem junto com outros programas, como banners e barras de pesquisa. O adware pode
ser uma limitação de um programa shareware, exibindo propagandas e outros tipos de anúncio para sustentar o
projeto. O banner é removido depois de comprada a licença
Opensource, GPL e GNU: É uma distribuição livre, de código-fonte aberto e disponível gratuitamente para down-
load. O usuário tem total liberdade para fazer suas próprias alterações e posteriormente os desenvolvedores pode-
rão utilizar esse código no projeto seguindo o mesmo padrão GPL (GNU Public License) que é o formato padrão
Open-source.
Malware: Do inglês, Malicious Software. O termo é utilizado para designar programas que tem como objetivo invadir
e danificar sistemas como vírs e cavalos-de-tróia.
Spyware: Software que tem como objetivo monitorar as atividades do usuário e coletar suas informações.
.
Aplicativos
LIBREOFFICE é uma suíte de aplicativos livre multiplataforma paraescritório disponível para Win-
dows, Unix, Solaris, Linux e Mac OS X. O LIBREOFFICE surgiu a partir da versão 3.3 trazendo todas as caracte-
rísticas presentes no OpenOffice.org 3.3, além de outras tantas exclusivas do projeto LIBREOFFICE.
BROFFICE era o nome adotado no Brasil da suíte para escritório gratuita e de código abertoLibreOffice.
A Microsoft Office é uma suíte de aplicativos para escritório que contém programas como processador de texto,
planilha de cálculo, banco de dados (Também conhecido como DB "Data Base"), apresentação gráfica e gerenciador
de tarefas, de e-mails e contatos.
Em 2002, constatou-se que a suíte era líder de mercado, com pouco mais de 90% de market share(Krazit, 2002).
Microsoft Office 2010 é a mais recente versão do sistema Microsoft Office. Foi lançada em fase beta em 2006, e
em 2007 foi disponibilizada para alguns clientes, ao exemplo do que aconteceu com o Windows Vista.
O Office 2007 inclui uma série de novas funcionalidades, a mais notável é a interface gráfica de usuário, completa-
mente nova, chamada de Fluent User Interface, (inicialmente designada a Ribbon UI). O Office 2007 requer o Windows
XP com Service Pack 2 ou superior, Windows Server 2003 com Service Pack 1 ou superior, Windows Vista, ou Li-
nux com a camada de compatibilidade CrossOverinstalada.
O Office 2007 também inclui novas aplicações e ferramentas do lado do servidor. Entre estas está Groove, uma
suite de colaboração e comunicação para pequenas empresas, que foi originalmente desenvolvido pela Groove
Networks antes de ser adquirida pela Microsoft em 2005. Também é incluído Office SharePoint Server 2007, uma
importante revisão para a plataforma de servidor de aplicativos do Office, que suporta "Excel Services", uma arquitetura
cliente-servidor para apoiar Excel que são compartilhados em tempo real entre várias máquinas, e também são visíveis
e editáveis através de uma página web
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Apostila TJ-TO
INTERNET E INTRANET
Introdução
A Internet é o maior conglomerado de redes de comunicações em escala mundiale dispõe milhões de computado-
resinterligados pelo protocolo de comunicação TCP/IP que permite o acesso a informações e todo tipo de transferência
de dados.
A Internet distribui, através de seus servidores, uma grande variedade de documentos, entre os quais estão os que
formam a arquitetura World Wide Web. Trata-se de uma infinita quantidade de documentos hipermídia (hipertexto e
multimídia) que qualquer usuário da rede pode acessar para consulta e que, normalmente, tem ligação com outros
serviços da Internet. Estes documentos são os que têm facilitado a utilização em larga escala da Internet em todo
mundo, visto que por meio deles qualquer usuário com um mínimo de conhecimento de informática, pode acessar à
rede.
Para poder navegar na Internet ou "surfar", como é moda atualmente, é necessário dispor de um navegador
(browser). Existem diversos programas deste tipo, sendo os mais conhecidos na atualidade, o Microsoft Internet Ex-
plorer, Mozilla Firefox, Google Chrome, dentre outros. Os navegadores permitem, portanto, que os usuários da rede
acessem páginas WEB de qualquer parte do mundo e que enviem ou recebam mensagens do correio eletrônico. Exis-
tem também na rede dispositivos especiais de localização de informações indispensáveis atualmente, devido à magni-
tude que a rede alcançou. Os mais conhecidos são o Google, Yahoo! e Ask.com. Há também outros serviços disponí-
veis na rede, como transferência de arquivos entre usuários (download), teleconferência múltipla em tempo real (vide-
oconferência), etc.
No Brasil existe o Comitê Gestor da Internet e um órgão para o registro de domínios (FAPESP - Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).[10] No Brasil há cerca de 20 mil domínios registrados.[11] No final de
1997, o Comitê Gestor liberou novos domínios de primeiro nível, ou seja[12]:
1. .art - artes, música, pintura, folclore. etc.
2. .esp - esportes em geral;
3. .ind - provedores de informações;
4. .psi - provedores de serviços Internet;
5. .rec - atividades de entretenimento, diversão, jogos, etc;
6. .etc - atividades não enquadráveis nas demais categorias;
7. .tmp - eventos de duração limitada ou temporária.
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Apostila TJ-TO
De forma resumida, uma pessoa que possui um micro computador com um aparelho chamado "modem", utiliza a
linha telefônica para conectar-se a um Provedor de Acesso (Oi, GVT, Net, dentre outros), que possui um "link" de alta
velocidade com as companhias telefônicas. Estas companhias se comunicam via satélite ou outro meio. Desta forma,
se dá a conexão entre dois usuários ou mais, que podem ser empresas, instituições ou particulares.
Protocolos
Para o funcionamento da Internet existem três camadas de protocolos. Na camada mais baixa está o Protocolo de
Internet (Internet Protocol), que define datagramas ou pacotes que carregam blocos de dados de um nó da rede para
outro. A maior parte da Internet atual utiliza a IPv4, quarta versão do protocolo, apesar de o IPv6 já estar padronizado,
sendo usado em algumas redes específicas somente. Independentemente da arquitetura de computador usada, dois
computadores podem se comunicar entre si na Internet, desde que compreendam o protocolo de Internet. Isso permite
que diferentes tipos de máquinas e sistemas possam conectar-se à grande rede, seja um PDA conectando-se a um
servidor WWW ou um computador pessoal executando Microsoft Windows conectando-se a outro computador pessoal
executando Linux.
Na camada média está o TCP, UDP e ICMP. Esses são protocolos no qual os dados são transmitidos. O TCP é
capaz de realizar uma conexão virtual, fornecendo certo grau de garantia na comunicação de dados.
Na camada mais alta estão os protocolos de aplicação, que definem mensagens específicas e formatos digitais
comunicados por aplicações. Alguns dos protocolos de aplicação mais usados incluem DNS (informações sobre do-
mínio), POP3 (recebimento de e-mail), IMAP (acesso de e-mail), SMTP (envio de e-mail), HTTP (documentos da
WWW) e FTP (transferência de dados). Todos os serviços da Internet fazem uso dos protocolos de aplicação, sendo
o correio eletrônico e a World Wide Web os mais conhecidos. A partir desses protocolos é possível criar aplicações
como listas de discussão ou blogs.
Conexão:
Os meios de acesso direto à Internet são a conexão dial-up, a banda larga (em cabos coaxiais, fibras ópticas ou
cabos metálicos), Wi-Fi, satélites e telefones celulares com tecnologia 3G.
Backbone
No contexto de redes de computadores, o backbone (backbone traduzindo para português, espinha dorsal, embora
no contexto de redes, backbone signifique rede de transporte) designa o esquema de ligações centrais de um sistema
mais amplo, tipicamente de elevado desempenho.
Por exemplo, os operadores de telecomunicações mantêm sistemas internos de elevadíssimo desempenho
para comutar os diferentes tipos e fluxos de dados (voz, imagem, texto, etc). Na Internet, numa rede de escala plane-
tária, podem-se encontrar hierarquicamente divididos, vários backbones: os de ligação intercontinental, que derivam
nos backbones internacionais, que por sua vez derivam nos backbones nacionais. Neste nível encontram-se, tipica-
mente, várias empresas que exploram o acesso à telecomunicação — são, portanto, consideradas a periferia do back-
bone nacional.
Dos protocolos tipicamente utilizados destacaram-se o ATM e Frame Relay, e em termos de hardware, a fibra óp-
tica e a comunicação sem fios, como transferências por microondas ou laser.
Modem
A palavra Modem vem da junção das palavras modulador e demodulador. É um dispositivo eletrônico que modula
um sinal digital numa onda analógica, pronta a ser transmitida pela linha telefónica, e que demodula o sinal analógico e
reconverte-o para o formato digital original. Utilizado para conexão à Internet
Os modems para acesso discado geralmente são instalados internamente no computador (em slots PCI) ou ligados
em uma porta serial, enquanto os modems para acesso em banda larga podem ser USB, Wi-Fi ou Ethernet. Os mo-
dems ADSL diferem dos modems para acesso discado porque não precisam converter o sinal de digital para analógico
e de analógico para digital porque o sinal é sempre digital (ADSL - Asymmetric DigitalSubscriber Line).
Intranet
208
Apostila TJ-TO
A intranet é uma rede de computadores privada que assenta sobre a suite de protocolos da Internet, porém, de uso
exclusivo de um determinado local, como, por exemplo, a rede de uma empresa, que só pode ser acessada por seus
usuários internos.
GATEWAY
Dispositivo conectado a várias redes TCP/IP físicas capaz de efetuar roteamento ou remessa de pacotes IP entre
elas. Um gateway faz conversões entre protocolos de transporte ou formatos de dados diferentes (por exemplo, IPX e
IP) e geralmente é adicionado a uma rede principalmente por sua capacidade de conversão.
Extranet
Apesar de ser considerada uma rede interna, a intranet, permite que microcomputadores localizados em uma filial,
se conectados à internet, acessem conteúdos que estejam em sua matriz, o que caracteriza a formação de uma rede
extranet. Ela cria um canal de comunicação direto entre a empresa e seus funcionários, tendo um ganho significativo
em termos de segurança.
LAN: É uma rede local onde dois ou mais computadores se conectam ou até mesmo dividem o mesmo acesso à
internet. Neste tipo de rede, os host's se comunicam entre si e com o resto do mundo sem "nenhum" tipo de restrição.
Internet: É um conglomerado de redes locais, interconectadas e espalhadas pelo mundo inteiro, através doprotocolo
de internet. Sem dúvidas ela é uma das melhores formas de pesquisa encontradas até hoje, pois facilita o fluxo de
informações espalhadas por todo o globo terrestre.
Intranet: É uma rede interna, frequentemente utilizada por empresas. Neste tipo de conexão, o acesso ao conteúdo é
geralmente restrito, assim, somente é possível acessá-lo localmente (ex.: sistemas de bancos, supermercados, etc). A
intranet é uma versão particular da internet, podendo ou não estar conectada à ela.
Extranet: É uma abrangência da intranet, ou seja, ela é estendida à usuários externos, como representantes ou clientes
de uma empresa. Outro uso comum do termo extranet ocorre na designação da "parte privada" de um site, onde apenas
os usuários registrados (previamente autenticados por seu login e senha) podem navegar. Diferentemente da intranet,
a extranet precisa de conexão com a internet para existir.
Rede de computadores
Uma rede de computadores consiste em 2 ou mais computadores e outros dispositivos interligados entre si de modo
a poderem compartilhar recursos físicos e lógicos, estes podem ser do tipo: dados, impressoras, mensagens (e-
mails),entre outros.
Num primeiro momento, os computadores eram interconectados nos departamentos da empresa. Sendo assim, a
distância entre os computadores era pequena, limitada a um mesmo local. Por esse motivo as redes passaram a ser
conhecidas como redes locais.
LAN
Em computação, rede de área local (ou LAN, acrônimo de local area network) é uma rede de computador utilizada
na interconexão de computadores, equipamentos processadores com a finalidade de troca de dados. Tais redes são
denominadas locais por cobrirem apenas uma área limitada (10 Km no máximo, quando passam a ser denominadas
MANs), visto que, fisicamente, quanto maior a distância de um nó da rede ao outro, maior a taxa de erros que ocorrerão
devido à degradação do sinal.
As LANs são utilizadas para conectar estações, servidores, periféricos e outros dispositivos que possuam capaci-
dade de processamento em uma casa, escritório, escola e edifícios próximos.
MAN
Os MAN (Metropolitan Area Network, redes metropolitanas) interligam vários LAN geograficamente próximos (no
máximo, a algumas dezenas de quilômetros) com débitos importantes. Assim, um MAN permite a dois nós distantes
comunicar como se fizessem parte de uma mesma rede local.
209
Apostila TJ-TO
WAN
A Wide Area Network (WAN), Rede de área alargada ou Rede de longa distância, também conhecida como Rede
geograficamente distribuída, é uma rede de computadores que abrange uma grande área geográfica, com freqüência
um país ou continente.
WLAN
Wireless LAN ou WLAN (Wireless Local Area Network) é uma rede local que usa ondas de rádio para fazer uma
conexão Internet ou entre uma rede, ao contrário da rede fixa ADSL ou conexão-TV, que geralmente usa cabos.
WMAN
É uma rede sem fio de maior alcance em relação a WLAN, isto é, cobre cidades inteiras ou grandes regiões metro-
politanas e centros urbanos. A WMAN é uma rede sem fio que tem um alcance de dezenas de quilômetros. Podendo
interligar, por exemplo, diversos escritórios regionais, ou diversos setores de um campus universitário, sem a necessi-
dade de uma estrutura baseada em fibra óptica que elevaria o custo da rede.
WWAN
É uma rede sem fio de maior alcance em relação a WAN, isto é, pode cobrir diversos países atingindo milhares de
quilômetros de distancia. Para que isso seja possível existe a necessidade de utilização de antenas potentes para
retransmissão do sinal.
Um exemplo de WWAN se refere a rede de celulares que cobre as diversas regiões do globo. A distância alcançada
é limitada apenas pela tecnologia de transmissão utilizada, uma vez que o nível do sinal vai depender dos equipamen-
tos de transmissão e recepção.
SAN
Uma SAN (Storage Area Network) é uma rede destinada exclusivamente a armazenar dados.
PAN
Uma PAN (Personal Area Network) é uma rede doméstica que liga recursos diversos ao longo de uma residência.
Através da tecnologia Bluetooth obtém-se uma rede PAN.
GAN
Uma GAN (Global Area Network), é uma coleção de redes de longa distância ao longo do globo.
CAN
Uma CAN (Campus Area Network), é uma ligação entre vários computadores de vários edifícios numa determinada
área (EX. Universidades, Escolas, …);
http://www.facebook.com.br
210
Apostila TJ-TO
protocolo://serviço.sub-domínio.domínio.país
augustojams1@gmail.com
nota:
http://www.youtube.com/
(quando não exibe país trata-se de Estados Unidos da América)
http://www.unb.br/
(quando não exibe domínio trata-se de área educacional)
Endereço IP
Para que o seu computador seja encontrado e possa fazer parte da rede mundial de computadores, necessita ter
um endereço único.
O endereço IP é uma sequência de números composta de 32 bits. Esse valor consiste em um conjunto de quatro
sequências de 8 bits. Cada uma destas é separada por um ponto e recebe o nome de octeto ou simplesmente byte, já
que um byte é formado por 8 bits. O número 172.31.110.10 é um exemplo. Repare que cada octeto é formado por
números que podem ir de 0 a 255, não mais do que isso.
A divisão de um IP em quatro partes facilita a organização da rede os dois primeiros octetos de um endereço IP
podem ser utilizados para identificar a rede, por exemplo: em uma escola que tem, por exemplo, uma rede para alunos
e outra para professores, pode-se ter 172.31.x.x para uma rede e 172.32.x.x para a outra, sendo que os dois últimos
octetos são usados na identificação de computadores.
Para que seja possível termos tanto IPs para uso em redes locais quanto para utilização na internet, contamos com
um esquema de distribuição estabelecido pelas entidades IANA (Internet Assigned Numbers Authority) e ICANN (In-
ternet Corporation for Assigned Names and Numbers) que, basicamente, divide os endereços em três classes principais
e mais duas complementares. São elas:
Classe A: 0.0.0.0 até 127.255.255.255 - permite até 128 redes, cada uma com até 16.777.214 dispositivos conectados;
Classe B: 128.0.0.0 até 191.255.255.255 - permite até 16.384 redes, cada uma com até 65.536 dispositivos;
Classe C: 192.0.0.0 até 223.255.255.255 - permite até 2.097.152 redes, cada uma com até 254 dispositivos;
As três primeiras classes são assim divididas para atender às seguintes necessidades:
- Os endereços IP da classe A são usados em locais onde são necessárias poucas redes, mas uma grande quan-
tidade de máquinas nelas. Para isso, o primeiro byte é utilizado como identificador da rede e os demais servem como
identificador dos dispositivos conectados (PCs, impressoras, etc);
- Os endereços IP da classe B são usados nos casos onde a quantidade de redes é equivalente ou semelhante à
quantidade de dispositivos. Para isso, usam-se os dois primeiros bytes do endereço IP para identificar a rede e os
restantes para identificar os dispositivos;
- Os endereços IP da classe C são usados em locais que requerem grande quantidade de redes, mas com poucos
dispositivos em cada uma. Assim, os três primeiros bytes são usados para identificar a rede e o último é utilizado para
identificar as máquinas.
Quanto às classes D e E, elas existem por motivos especiais: a primeira é usada para a propagação de pacotes
especiais para a comunicação entre os computadores, enquanto que a segunda está reservada para aplicações futuras
ou experimentais.
Vale frisar que há vários blocos de endereços reservados para fins especiais. Por exemplo, quando o endereço
começa com 127, geralmente indica uma rede "falsa", isto é, inexistente, utilizada para testes. No caso do endereço
211
Apostila TJ-TO
127.0.0.1, este sempre se refere à própria máquina, ou seja, ao próprio host, razão esta que o leva a ser chamado
de localhost. Já o endereço 255.255.255.255 é utilizado para propagar mensagens para todos os hosts de uma rede
de maneira simultânea.
Endereços IP privados
Há conjuntos de endereços das classes A, B e C que são privados. Isto significa que eles não podem ser utilizados
na internet, sendo reservados para aplicações locais. São, essencialmente, estes:
-Classe A: 10.0.0.0 à 10.255.255.255
- Classe B: 172.16.0.0 à 172.31.255.255
- Classe C: 192.168.0.0 à 192.168.255.255.
Suponha então que você tenha que gerenciar uma rede com cerca de 50 computadores. Você pode alocar para
estas máquinas endereços de 192.168.0.1 até 192.168.0.50, por exemplo. Todas elas precisam de acesso à internet.
O que fazer? Adicionar mais um IP para cada uma delas? Não. Na verdade, basta conectá-las a um servidor ou equi-
pamento de rede - como um roteador - que receba a conexão à internet e a compartilhe com todos os dispositivos
conectados a ele. Com isso, somente este equipamento precisará de um endereço IP para acesso à rede mundial de
computadores.
Máscara de sub-rede
As classes IP ajudam na organização deste tipo de endereçamento, mas podem também representar desperdício.
Uma solução bastante interessante para isso atende pelo nome de máscara de sub-rede, recurso onde parte dos
números que um octeto destinado a identificar dispositivos conectados (hosts) é "trocado" para aumentar a capacidade
da rede.
Identifica-
Identifica- Máscara
Clas Endereço dor
dor de sub-
se IP do com-
da rede rede
putador
A 10.2.68.12 10 2.68.12 255.0.0.0
B 172.31.101. 172.31 101.25 255.255.0.
25 0
C 192.168.0.1 192.168.0 10 255.255.25
0 5.0
IP estático (ou fixo) é um endereço IP dado permanentemente a um dispositivo, ou seja, seu número não muda,
exceto se tal ação for executada manualmente. Como exemplo, há casos de assinaturas de acesso à internet via ADSL
onde o provedor atribui um IP estático aos seus assinantes. Assim, sempre que um cliente se conectar, usará o mesmo
IP.
O IP dinâmico, por sua vez, é um endereço que é dado a um computador quando este se conecta à rede, mas que
muda toda vez que há conexão.
O método mais utilizado na distribuição de IPs dinâmicos é o protocolo DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol).
O DHCP, Dynamic Host Configuration Protocol (Protocolo de configuração dinâmica de host), é um protocolo de
serviço TCP/IP que oferece configuração dinâmica de terminais, com concessão de endereços IP de host, Máscara de
sub-rede, Default Gateway (Gateway Padrão), Número IP de um ou mais servidores DNS, Número IP de um ou mais
servidores WINS e Sufixos de pesquisa do DNS.
DNS
O DNS (Domain Name System - Sistema de Nomes de Domínios) é um sistema de gerenciamento de nomes hie-
rárquico e distribuído operando segundo duas definições:
10. Examinar e atualizar seu banco de dados.
11. Resolver nomes de domínios em endereços de rede (IPs).
212
Apostila TJ-TO
Existem 13 servidores DNS raiz no mundo todo e sem eles a Internet não funcionaria. Destes, dez estão localizados
nos Estados Unidos da América, um na Ásia e dois na Europa. Para Aumentar a base instalada destes servidores,
foram criadas réplicas localizadas por todo o mundo, inclusive no Brasil desde 2003.
Ou seja, os servidores de diretórios responsáveis por prover informações como nomes e endereços das máquinas
são normalmente chamados servidores de nomes. Na Internet, os serviços de nomes usado é o DNS, que apresenta
uma arquitetura cliente/servidor, podendo envolver vários servidores DNS na resposta a uma consulta.
IPv6
A primeira diferença que se nota entre o IPv4 e o IPv6 é o seu formato: o primeiro é constituído por 32 bits, como já
informado, enquanto que o segundo é formado por 128 bits. Com isso, teoricamente, a quantidade de endereços dis-
poníveis pode chegar a:
340.282.366.920.938.463.463.374.607.431.768.211.456,
O IPv6 utiliza oito sequências de até quatro caracteres separado por ':' (sinal de dois pontos) mas considerando
o sistema hexadecimal, exemplo:
FEDC:2D9D:DC28:7654:3210:FC57:D4C8:1FFF
Protocolos
O TCP/IP é um conjunto de protocolos de comunicação entre computadores em rede (também chamado de pilha
de protocolos TCP/IP). Seu nome vem de dois protocolos: o TCP (Transmission Control Protocol - Protocolo de Con-
trolo de Transmissão) e o IP (Internet Protocol - Protocolo de Interconexão). O conjunto de protocolos pode ser visto
como um modelo de camadas, onde cada camada é responsável por um grupo de tarefas, fornecendo um conjunto de
serviços bem definidos para o protocolo da camada superior.
Camada Exemplo
Ethernet é uma tecnologia de interconexão para redes locais - Rede de Área Local (LAN) - baseada no envio de
pacotes. Ela define cabeamento e sinais elétricos para a camada física, e formato de pacotes e protocolos para a
camada de controle de acesso ao meio (Media Access Control -MAC)
Wi-Fi dispositivos de rede local sem fios.
TCP
Complemento do TCP que oferece um serviço de datagrama sem conexão que não garante nem a entrega nem a
seqüência correta de pacotes entregues (muito semelhante ao IP).
É um protocolo de comunicação que oferece uma quantidade limitada de serviço quando as mensagens são troca-
das ente computadores em uma rede que usa Internet Protocol ( IP ).
UDP é uma alternativa para o Transmission Control Protocol ( TCP ) e, com o IP, ás vezes é referido como UDP /
IP.
213
Apostila TJ-TO
Assim como o TCP, o UDP usa o Internet Protocol para realmente levar uma unidade de dados ( chamada de
datagrama ( datagram ) ) de um computador para outro.
Diferentimente do TCP, o UDP não fornece o serviço de dividir uma mensagem em pacotes ( datagramas ) e re-
montá – la na outra extremidade.
O protocolo utilizado para transferir informações na World Wide Web. Um endereço HTTP (um tipo de localizador
de recursos uniforme [URL]) tem a forma: http://www.microsoft.com.
Utiliza protocolo de segurança SSL ou TLS que utiliza criptografia para transmissão de dados e assinatura digital.
Protocolo padrão usado para fornecer comunicações seguras pela Web na Internet ou em intranets. Permite que
clientes autentiquem servidores ou, opcionalmente, que servidores autentiquem clientes. Além disso, fornece um canal
seguro ao criptografar as comunicações. A TLS é a versão mais recente e segura do protocolo SSL.
Padrão aberto proposto para o estabelecimento de um canal de comunicações seguro para impedir a interceptação
de informações críticas, como números de cartão de crédito. Basicamente, permite transações eletrônicas financeiras
seguras na World Wide Web, embora tenha sido desenvolvido para funcionar também em outros serviços da Internet.
Membro do conjunto de protocolos TCP/IP, usado para copiar arquivos entre dois computadores na Internet. Os
dois computadores devem dar suporte às suas respectivas funções FTP: um deles deve ser um cliente FTP e o outro
deve ser um servidor FTP.
Protocolo de rede usado para gerenciar redes TCP/IP. No Windows, o serviço SNMP é utilizado para fornecer
informações de status sobre um host em uma rede TCP/IP.
Participante do conjunto de protocolos TCP/IP que governa a troca de email entre agentes de transferência de
mensagens.
POP3 lida com o recebimento de e-mails. É um protocolo cliente / servidor no qual o e-mail é recebido e guardado
para você no servidor.
214
Apostila TJ-TO
Com o IMAP você vê a mensagem no servidor como se estivesse no seu computador. Uma mensagem apagada
localmente ainda fica no provedor. O e-mail pode ser mantido e lido no servidor.
Telnet
Protocolo de emulação de terminal muito utilizado na Internet para logon em computadores de rede. Telnet também
indica o aplicativo que usa o protocolo Telnet para os usuários que fazem logon de locais remotos.
OUTROS:
WWW
A World Wide Web (que em português se traduz literalmente por teia mundial), também conhecida
como Web e WWW, é um sistema de documentos em hipermídia que são interligados e executados na Internet.
Os documentos podem estar na forma de vídeos, sons, hipertextos e figuras. Para visualizar a informação, pode-se
usar um programa de computador chamado navegador para descarregar informações (chamadas "documentos" ou
"páginas") de servidores web (ou "sítios") e mostrá-los na tela do usuário. O usuário pode então seguir as hiperliga-
ções na página para outros documentos ou mesmo enviar informações de volta para o servidor para interagir com ele.
O ato de seguir hiperligações é, comumente, chamado de "navegar" ou "surfar" na Web.
Visualizar uma página web ou outro recurso disponibilizado normalmente inicia ou ao digitar uma URL no navegador
ou seguindo (acessando) uma hiperligação. Primeiramente, a parte da URL referente ao servidor web é separada e
transformada em um endereço IP, por um banco de dados da Internet chamado Domain name system (DNS). O na-
vegador estabelece então uma conexão TCP-IP com o servidor web localizado no endereço IP retornado.
215
Apostila TJ-TO
O próximo passo é o navegador enviar uma requisição HTTP ao servidor para obter o recurso indicado pela parte
restante da URL (retirando-se a parte do servidor). No caso de uma página web típica, o texto HTML é recebido e in-
terpretado pelo navegador, que realiza então requisições adicionais para figuras, arquivos de formatação, arquivos
de script e outros recursos que fazem parte da página.
O navegador então renderiza a página na tela do usuário, assim como descrita pelos arquivos que a compõe.
Renderização é o processo pelo qual pode-se obter o produto final de um processamento digital qualquer.
WEBMAIL
Webmail é uma interface da World Wide Web que permite ao utilizador ler e escrever e-mail usando um navegador.
A maior vantagem do webmail é o facto de não ser necessário possuir um programa específico para a leitura ou
envio de mensagens de correio electrónico, qualquer computador ligado à internet com um navegador é suficiente. Isto
também significa que ao contrário de outros protocolos de comunicação na web, como o POP3 não é necessário utilizar
sempre o mesmo computador.
No entanto existe o inconveniente de ter as mensagens de correio electrónico armazenadas no servidor do ISP
(Internet Service Provider- fornecedor de acesso à Internet, o que pode limitar o número de mensagens que podemos
armazenar.
Com o crescimento do webmail surgiram várias empresas que fornecem este serviço, gratuitamente ou não. Exem-
plo: Yahoo, hotmail, Google (gmail), etc.
CORREIO ELETRÔNICO
Um correio eletrônico ou e-mail ou correio-e é um método que permite compor, enviar e receber mensagens atra-
vés de sistemas eletrônicos de comunicação. O termo e-mail é aplicado tanto aos sistemas que utilizam a Internet e
são baseados no protocolo SMTP, como aqueles sistemas conhecidos como intranets, que permitem a troca de men-
sagens dentro de uma empresa ou organização e são, normalmente, baseados em protocolos proprietários.
O envio e recebimento de uma mensagem de e-mail é realizada através de um sistema de correio eletrônico. Um
sistema de correio eletrônico é composto de programas de computador que suportam a funcionalidade de cliente de e-
mail e de um ou mais servidores de e-mail que, através de um endereço de correio eletrônico, conseguem transferir
uma mensagem de um usuário para outro. Estes sistemas utilizam protocolos de Internet que permitem o tráfego de
mensagens de um remetente para um ou mais destinatários que possuem computadores conectados à Internet.
Cliente de e-mail é um programa de computador que permite enviar, receber e personalizar mensagens de e-
mail. Microsoft Outlook Express , o Mozilla Thunderbird, Apple Mail (sistema Macintosh) , Kmail (LINUX)
Vantagens
Acesso remoto
O acesso remoto é um novo recurso com o qual você pode se conectar ao seu computador via Internet, não importa
onde você esteja. Para usar esse recurso, o computador deve estar ligado, e o acesso remoto deve ser instalado e
habilitado. Nesse caso, e se você tiver configurado o acesso remoto corretamente, será possível acessar e trabalhar
no seu computador usando qualquer outro computador via Internet. Não é necessário ter um acesso remoto instalado
no computador a partir do qual você está acessando o seu computador. O acesso pode ser feito a partir de qualquer
computador que possua uma conexão com a Internet, de preferência via banda larga.
Além de permitir o uso remoto do seu computador, o acesso remoto também oferece outros úteis recursos, inclu-
indo:
25. Transferência de arquivos: Permite copiar arquivos ou pastas do computador remoto para o seu próprio computador
e vice-versa.
216
Apostila TJ-TO
26. Compartilhamento de arquivos: Permite que você envie arquivos que, devido a características ou tamanhos espe-
cíficos, poderiam ser difíceis de enviar por e-mail. O acesso remoto gera um link seguro que você pode enviar a
outros usuários para que eles façam o download de arquivos diretamente do seu computador.
27. Convite para visitante: Útil para permitir que um colega acesse o seu computador remotamente, por exemplo, para
ajudá-lo a resolver um problema. Ele poderá ver a sua área de trabalho, controlar o mouse e o teclado, transferir
arquivos...
As comunicações entre ambos os computadores com acesso remoto são corretamente criptografadas e incluem
uma assinatura digital para não serem interceptadas por terceiros.
TELNET
O protocolo Telnet é um protocolo standard de Internet que permite a interface de terminais e de aplicações através
da Internet. Este protocolo fornece as regras básicas para permitir ligar um cliente (sistema composto de uma afixação
e um teclado) a um intérprete de comando (do lado do servidor).O protocolo baseia-se numa conexão TCP para enviar
dados em formato ASCII codificado em 8 bits entre os quais se intercalam sequências de controle para o Telnet. For-
nece assim um sistema orientado para a comunicação, bidireccional (half-duplex), codificado em 8 bits fácil de aplicar.
Com essa conexão é possível o acesso remoto para qualquer máquina ou equipamento que esteja sendo executado
em modo servidor. O protocolo Telnet é um protocolo de transferência de dados não seguro, o que quer dizer que os
dados que veicula circulam às claras na rede (de maneira não codificada).
SSH
Em informática o SSH (Secure Shell) é, ao mesmo tempo, um programa de computador e um protocolo de rede que
permitem a conexão com outro computador na rede de forma a permitir execução de comandos de uma unidade re-
mota. Ele possui as mesmas funcionalidades do TELNET, com a vantagem da criptografada na conexão entre o cliente
e o servidor.
VNC
Virtual Network Computing é um protocolodesenhado para possibilitar interfaces gráficas remotas. Através deste
protocolo um usuário pode conectar-se a um computador remotamente, e utilizar as suas funcionalidades visuais como
se estivesse sentado em frente do computador.
Algumas das aplicações práticas incluem a 'assistência remota' ao usuário remoto.
Uma das grandes vantagens é poder fazer a conexão de diferentes ambientes unix(linux e outros) em winnt (win-
dows X)
𝐂𝐨𝐧𝐟𝐢𝐝𝐞𝐧𝐜𝐢𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 ⟺ CRIPTOGRAFIA
Não repúdio: propriedade de evitar a negativa de autoria de transações por parte do usuário, garantindo ao destinatário
o dado sobre a autoria da informação recebida.
𝐀𝐮𝐭𝐞𝐧𝐭𝐢𝐜𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞
𝐈𝐧𝐭𝐞𝐠𝐫𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 } ⟺ 𝑨𝑺𝑺𝑰𝑵𝑨𝑻𝑼𝑹𝑨 𝑫𝑰𝑮𝑰𝑻𝑨𝑳
𝐍ã𝐨 𝐫𝐞𝐩ú𝐝𝐢𝐨
217
Apostila TJ-TO
Disponibilidade é a garantia de que os sistemas estarão disponíveis quando necessários. Propriedade que garante o
acesso às informações através dos sistemas oferecidos.
Confiabilidade: é a garantia de que os sistemas desempenharão seu papel com eficácia em um nível de qualidade
aceitável. Garantia de que o sistema se comporta como esperado, em geral após atualizações e retificações de erro.
Rede Privada Virtual é uma rede de comunicações privada normalmente utilizada por uma empresa ou um conjunto
de empresas e/ou instituições, construída em cima de uma rede de comunicações pública (como por exemplo, a Inter-
net).
VPNs seguras usam protocolos de criptografia por tunelamento que fornecem a confidencialidade, autenticação e
integridade necessárias para garantir a privacidade das comunicações requeridas. Quando adequadamente implemen-
tados, estes protocolos podem assegurar comunicações seguras através de redes inseguras.
DeMilitarized Zone ou "zona desmilitarizada
DMZ, em segurança da informação, é a sigla para de DeMilitarized Zone ou "zona desmilitarizada", em português.
Também conhecida como Rede de Perímetro, a DMZ é uma pequena rede situada entre uma rede confiável e uma
não confiável, geralmente entre a rede local e a Internet.
A função de uma DMZ é manter todos os serviços que possuem acesso externo (tais como servidores HTTP, FTP,
de correio eletrônico, etc) separados da rede local, limitando assim o potencial dano em caso de comprometimento de
218
Apostila TJ-TO
algum destes serviços por um invasor. Para atingir este objetivo os computadores presentes em uma DMZ não devem
conter nenhuma forma de acesso à rede local.
A configuração é realizada através do uso de equipamentos de Firewall, que vão realizar o controle de acesso entre
a rede local, a internet e a DMZ (ou, em um modelo genérico, entre as duas redes a serem separadas e a DMZ). Os
equipamentos na DMZ podem estar em um switch dedicado ou compartilhar um switch da rede, porém neste último
caso devem ser configuradas Redes Virtuais distintas dentro do equipamento, também chamadas de VLANs(Ou seja,
redes diferentes que não se "enxergam" dentro de uma mesma rede - LAN).
O termo possui uma origem militar, significando a área existente para separar dois territórios inimigos em uma região
de conflito. Isto é utilizado, por exemplo, para separar as Coréias do Norte e do Sul.
Arquiteturas de DMZ
Three-Pronged Firewall – Designa-se assim derivado da utilização de uma firewall com 3 pontos de rede, um para
a rede privada, outro para a rede pública e outro ainda para a DMZ. Esta arquitetura caracteriza-se por ser simples de
implementar e de baixo custo, no entanto, é mais vulnerável e tem uma performance mais reduzida em comparação à
DMZ com 2 firewalls.
Multiple Firewall DMZ – São utilizados diversas firewalls para controlar as comunicações entre as redes externa
pública e interna (privada). Com esta arquitetura temos uma segurança mais efetiva podemos balancear a carga de
tráfego de dados e podemos proteger várias DMZ's para além da nossa rede interna.
De um modo geral podemos dizer que as regras de segurança aplicadas a uma DMZ são:
28. A rede interna pode iniciar conexões a qualquer uma das outras redes mas nenhuma das outras redes pode iniciar
conexões nesta.
29. A rede pública (internet) não pode iniciar conexões na rede interna mas pode na DMZ.
30. A DMZ não pode fazer conexões à rede interna mas pode na rede pública.
FIREWALL
Parede de fogo (em inglês: Firewall) é um dispositivo de uma rede de computadores que tem por objetivo aplicar
uma política de segurança a um determinado ponto da rede. O firewall pode ser do tipo filtros de pacotes, proxy de
aplicações, etc. Os firewalls são geralmente associados a redes TCP/IP.
Este dispositivo de segurança existe na forma de software e de hardware, a combinação de ambos normalmente é
chamado de "appliance". A complexidade de instalação depende do tamanho da rede, da política de segurança, da
quantidade de regras que controlam o fluxo de entrada e saída de informações e do grau de segurança desejado.
Filtros de Pacotes
Estes sistemas analisam individualmente os pacotes à medida que estes são transmitidos. As regras podem ser
formadas indicando os endereços de rede (de origem e/ou destino) e as portas TCP/IP envolvidas na conexão. A prin-
cipal desvantagem desse tipo de tecnologia para a segurança reside na falta de controle de estado do pacote, o que
permite que agentes maliciosos possam produzir pacotes simulados (com endereço IP falsificado, técnica conhecida
como IP Spoofing), fora de contexto ou ainda para serem injetados em uma sessão válida.
O firewall de proxy trabalha recebendo o fluxo de conexão, tratando as requisições como se fossem uma aplicação
e originando um novo pedido sob a responsabilidade do mesmo firewall para o servidor de destino. A resposta para o
pedido é recebida pelo firewall e analisada antes de ser entregue para o solicitante original.
Os gateways de aplicações conectam as redes corporativas à Internet através de estações seguras (chamadas
de bastion hosts) rodando aplicativos especializados para tratar e filtrar os dados (os proxy firewalls). Estes gateways,
ao receberem as requisições de acesso dos usuários e realizarem uma segunda conexão externa para receber estes
dados, acabam por esconder a identidade dos usuários nestas requisições externas, oferecendo uma proteção adicio-
nal contra a ação dos crackers.
219
Apostila TJ-TO
O firewall guardava o estado de todas as últimas transações efetuadas e inspecionava o tráfego para evitar pacotes
ilegítimos.
Esta tecnologia permite que o firewall decodifique o pacote, interpretando o tráfego sob a perspectiva do cliente/ser-
vidor, ou seja, do protocolo propriamente dito e inclui técnicas específicas de identificação de ataques.
Com a tecnologia SMLI/Deep Packet Inspection, o firewall utiliza mecanismos otimizados de verificação de tráfego
para analisá-los sob a perspectiva da tabela de estado de conexões legítimas. Simultaneamente, os pacotes também
vão sendo comparados a padrões legítimos de tráfego para identificar possíveis ataques ou anomalias. A combinação
permite que novos padrões de tráfegos sejam entendidos como serviços e possam ser adicionados às regras válidas
em poucos minutos.
Firewall de Aplicação
Com a explosão do comércio eletrônico, percebeu-se que mesmo a última tecnologia em filtragem de pacotes
para TCP/IP poderia não ser tão efetiva quanto se esperava. Com todos os investimentos dispendidos em tecnologia
de stateful firewalls, os ataques continuavam a prosperar de forma avassaladora. Somente a filtragem dos pacotes de
rede não era mais suficiente. Os ataques passaram a se concentrar nas características (e vulnerabilidades) específicas
de cada aplicação. Percebeu-se que havia a necessidade de desenvolver um novo método que pudesse analisar as
particularidades de cada protocolo e tomar decisões que pudessem evitar ataques maliciosos contra uma rede.
PROXY
Proxy é um servidor intermediário que atende a requisições repassando os dados do cliente à frente: um usuário
(cliente) conecta-se a um servidor proxy, requisitando algum serviço, como um arquivo, conexão, página web, ou outro
recurso disponível no outro servidor.
Um servidor proxy pode, opcionalmente, alterar a requisição do cliente ou a resposta do servidor e, algumas vezes,
pode disponibilizar este recurso mesmo sem se conectar ao servidor especificado. Pode também atuar como um ser-
vidor que armazena dados em forma de cache em redes de computadores. São instalados em máquinas com ligações
tipicamente superiores às dos clientes e com poder de armazenamento elevado.
Esses servidores têm uma série de usos, como filtrar conteúdo, providenciar anonimato, entre outros.
Um proxy de cache HTTP ou, em inglês, caching proxy, permite por exemplo que o cliente requisite um documento
na World Wide Web e o proxy procura pelo documento na sua caixa
Sistema de detecção de intrusos ou simplesmente IDS (em inglês: Intrusion detection system) refere-se a meios
técnicos de descobrir em uma rede quando esta está tendo acessos não autorizados que podem indicar a acção de
um cracker ou até mesmo funcionários mal intencionados.
Com o acentuado crescimento das tecnologias de infra-estrutura tanto nos serviços quanto nos protocolos de rede
torna-se cada vez mais difícil a implantação de sistema de detecção de intrusos. Esse fato está intimamente ligado não
somente a velocidade com que as tecnologias avançam, mas principalmente com a complexidade dos meios que são
utilizados para aumentar a segurança nas transmissões de dados.
Uma solução bastante discutida é a utilização de host-based IDS que analisam o tráfego de forma individual em
uma rede. No host-based o IDS é instalado em um servidor para alertar e identificar ataques e tentativas de acessos
indevidos à própria máquina.
Honeypot
220
Apostila TJ-TO
Nos honeypots de alta interatividade os atacantes interagem com sistemas operacionais, aplicações e serviços re-
ais.
Honeynet
Definição 1: uma Honeynet é uma ferramenta de pesquisa, que consiste de uma rede projetada especificamente para
ser comprometida, e que contém mecanismos de controle para prevenir que seja utilizada como base de ataques contra
outras redes.
Definição 2: uma Honeynet nada mais é do que um tipo de honeypot. Especificamente, é um honeypot de alta intera-
tividade, projetado para pesquisa e obtenção de informações dos invasores. É conhecido também como "honeypot de
pesquisa"
Uma vez comprometida, a honeynet é utilizada para observar o comportamento dos invasores, possibilitando aná-
lises detalhadas das ferramentas utilizadas, de suas motivações e das vulnerabilidades exploradas.
CRIPTOGRAFIA
Criptografia (Do Grego kryptós, "escondido", e gráphein, "escrita") é o estudo dos princípios e técnicas pelas quais
a informação pode ser transformada da sua forma original para outra ilegível, de forma que possa ser conhecida
apenas por seu destinatário (detentor da "chave secreta"), o que a torna difícil de ser lida por alguém não autorizado.
Assim sendo, só o receptor da mensagem pode ler a informação com facilidade.
. Há dois tipos de chaves criptográficas: chaves simétricas e chaves assimétrica. Uma informação não-cifrada
que é enviada de uma pessoa (ou organização) para outra é chamada de "texto claro" (plaintext). Cifragem é o processo
de conversão de um texto claro para um código cifrado e decifragem é o processo contrário, de recuperar o texto
original a partir de um texto cifrado.
RSA é um algoritmo de criptografia de dados, que deve o seu nome a três professores do Instituto MIT (fundadores
da actual empresa RSA Data Security, Inc.), Ronald Rivest, Adi Shamir e Leonard Adleman, que inventaram este
algoritmo — até a data (2008), a mais bem sucedida implementação de sistemas de chaves assimétricas, e funda-
menta-se em teorias clássicas dos números. É considerado dos mais seguros, já que mandou por terra todas as ten-
tativas de quebrá-lo. Foi também o primeiro algoritmo a possibilitarcriptografia e assinatura digital, e uma das grandes
inovações em criptografia de chave pública.
O RSA envolve um par de chaves, uma chave pública que pode ser conhecida por todos e uma chave privada que
deve ser mantida em sigilo. Toda mensagem cifrada usando uma chave pública só pode ser decifrada usando a res-
pectiva chave privada. A criptografia RSA atua diretamente na internet, por exemplo, em mensagens de emails, em
compras on-line e o que você imaginar; tudo isso é codificado e recodificado pela criptografia RSA.
Em traços gerais, são gerados dois pares de números – as chaves – de tal forma que uma mensagem criptografada
com o primeiro par possa ser apenas decriptada com o segundo par; mas, o segundo número não pode ser derivado
do primeiro. Esta propriedade assegura que o primeiro número possa ser divulgado a alguém que pretenda enviar uma
mensagem criptografada ao detentor do segundo número, já que apenas essa pessoa pode decriptar a mensagem. O
primeiro par é designado como chave pública, e o segundo como chave secreta.
ASSINATURA DIGITAL
Assinatura ou firma digital é um método de autenticação de informação digital tipicamente tratada como análoga
à assinatura física em papel. Embora existam analogias, existem diferenças importantes. O termo assinatura eletrônica,
221
Apostila TJ-TO
por vezes confundido, tem um significado diferente: refere-se a qualquer mecanismo, não necessariamente criptográ-
fico, para identificar o remetente de uma mensagem eletrônica. A legislação pode validar tais assinaturas eletrônicas
como endereços Telex e cabo, bem como a transmissão por fax de assinaturas manuscritas em papel.
A utilização da assinatura ou firma digital providencia a prova inegável de que uma mensagem veio do emissor.
Para verificar este requisito, uma assinatura digital deve ter as seguintes propriedades:
31. autenticidade - o receptor deve poder confirmar que a assinatura foi feita pelo emissor;
32. integridade - qualquer alteração da mensagem faz com que a assinatura não corresponda mais ao documento;
33. não repúdio ou irretratabilidade - o emissor não pode negar a autenticidade da mensagem.
AUTORIDADE DE CERTIFICAÇÃO
CERTIFICADO DIGITAL
Um certificado digital é um arquivo de computador que contém um conjunto de informações referentes a entidade
para o qual o certificado foi emitido (seja uma empresa, pessoa física ou computador) mais a chave pública referente
a chave privada que acredita-se ser de posse unicamente da entidade especificada no certificado.
Um certificado digital normalmente é usado para ligar uma entidade a uma chave pública. Para garantir digitalmente,
no caso de uma Infraestrutura de Chaves Públicas (ICP), o certificado é assinado pela Autoridade Certificadora (AC)
que o emitiu e no caso de um modelo de Teia de Confiança (Web of trust) como o PGP, o certificado é assinado pela
própria entidade e assinado por outros que dizem confiar naquela entidade. Em ambos os casos as assinaturas conti-
das em um certificado são atestamentos feitos por uma entidade que diz confiar nos dados contidos naquele certificado.
Um certificado normalmente inclui:
34.Informações refentes a entidade para o qual o certificado foi emitido (nome, email, CPF/CNPJ, PIS etc.)
35. A chave pública referente a chave privada de posse da entidade especificada no certificado
36. O período de validade
37. A localização do "centro de revogação”.
38. A(s) assinatura(s) da(s) AC/entidade(s) que afirma que a chave pública contida naquele certificado confere com as
informações contidas no mesmo
222
Apostila TJ-TO
39. A entidade que deseja emitir o certificado gera um par de chaves criptográficas (uma chave pública e uma chave
privada).
40. Em seguida a entidade gera um arquivo chamado Certificate Signing Request (CSR) composto pela chave pública
da entidade e mais algumas informações que a AC requer sobre a entidade e é assinado digitalmente pela chave
privada da própria entidade e envia o CSR cifrado pela chave pública da AC.
41. Então é necessário o comparecimento físico de um indivíduo responsável por aquela identidade em uma Autoridade
de Registro (AR) (em alguns casos a AR vai até o cliente) para confirmação dos dados contidos no CSR e se
necessário o acréscimo de mais algum dado do responsável pelo certificado e emissão do certificado.
42. Finalmente o CSR é "transformado" em um certificado digital assinado pela AC e devolvido ao cliente.
43. Então o browser/aplicativo de gerência de certificados combina o certificado + a chave privada criando o conceito
de "Identidade digital", normalmente salvando a chave privada em um cofre protegido por uma frase senha que será
necessária para o posterior acesso a chave privada.
BACKUP
Em informática, cópia de segurança (em inglês: backup) é a cópia de dados de um dispositivo de armazena-
mento a outro para que possam ser restaurados em caso da perda dos dados originais, o que pode envolver apaga-
mentos acidentais ou corrupção de dados.
Meios difundidos de cópias de segurança incluem CD-ROM, DVD, disco rígido, disco rígido externo (compatíveis
comUSB), fitas magnéticas e a cópia de segurança externa (online). Esta transporta os dados por uma rede como
a Internetpara outro ambiente, geralmente para equipamentos mais sofisticados, de grande porte e alta segurança.
Outra forma pouco difundida de cópia de segurança é feita via rede. Na própria rede local de computadores, o admi-
nistrador ou o responsável pela cópia de segurança grava os dados em um formato de arquivo, processa e distribui as
partes constituintes da cópia nos computadores da rede, de forma segura (arquivos são protegidos), criptografada
(para não haver extração ou acesso aos dados na forma original) e oculta (na maioria das vezes o arquivo é ocultado)
Backup normal
Backup que copia todos os arquivos selecionados e marca cada arquivo como tendo sofrido backup (em outras
palavras, o atributo de arquivamento é desmarcado). Com backups normais, você só precisa da cópia mais recente do
arquivo ou da fita de backup para restaurar todos os arquivos. Geralmente, o backup normal é executado quando você
cria um conjunto de backup pela primeira vez.
Backup incremental
Backup que copia somente os arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental. Os
arquivos que sofreram backup são marcados como tal (ou seja, o atributo de arquivamento é desmarcado). Se você
utilizar uma combinação de backups normais ou incrementais para restaurar os seus dados, será preciso ter o último
backup normal e todos os conjuntos de backups incrementais.
Backup diferencial
Backup que copia arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental. Os arquivos que
sofreram backup não são marcados como tal (ou seja, o atributo de arquivamento não é desmarcado). Se você estiver
executando uma combinação de backups normal e diferencial, a restauração de arquivos e pastas exigirá que você
tenha o último backup normal e o último backup diferencial.
Backup diário
Backup que copia todos os arquivos selecionados que forem alterados no dia de execução do backup diário. Os
arquivos que sofreram backup não são marcados como tal (ou seja, o atributo de arquivamento não é desmarcado).
Backup de cópia
Backup que copia todos os arquivos selecionados, mas não marca cada arquivo como tendo sofrido backup (em
outras palavras, o atributo de arquivamento não é desmarcado). A cópia é útil caso você queira fazer backup de arqui-
vos entre os backups normal e incremental, pois ela não afeta essas outras operações de backup.
223
Apostila TJ-TO
Introdução
Vírus de computador são pequenos programas capazes de causar grandes transtornos a indivíduos, empresas e
outras instituições, afinal, podem apagar dados, capturar informações, alterar ou impedir o funcionamento do sistema
operacional e assim por diante. Como se não bastasse, há ainda outros softwares parecidos, como cavalos de troia,
worms, hijackers, spywares e outros.
Malware
Uma combinação das palavras malicious e software que significa "programa malicioso".
Portanto, malware nada mais é do que um nome criado para quando necessitamos fazer alusão a um programa
malicioso, seja ele um vírus, um worm, um spyware, etc.
Vírus de computador.
Como você já sabe, um vírus é um programa com fins maliciosos, capaz de causar transtornos com os mais diver-
sos tipos de ações: há vírus que apagam ou alteram arquivos dos usuários, que prejudicam o funcionamento do sistema
operacional danificando ou alterando suas funcionalidades, que causam excesso de tráfego em redes, entre outros.
Os vírus, tal como qualquer outro tipo de malware, podem ser criados de várias formas. Os primeiros foram desen-
volvidos em linguagens de programação como C e Assembly. Hoje, é possível encontrar inclusive ferramentas que
auxiliam na sua criação.
Os vírus recebem esse nome porque possuem características de propagação que lembram os vírus reais, isto é,
biológicos: quando um vírus contamina um computador, além de executar a ação para o qual foi programado, tenta
também se espalhar para outras máquinas, tal como fazem os vírus biológicos nos organismos que invadem.
Antigamente, os vírus tinham um raio de ação muito limitado: se propagavam, por exemplo, toda vez que um dis-
quete contaminado era lido no computador. Com o surgimento da internet, no entanto, essa situação mudou drastica-
mente, para pior.
Isso acontece porque, com a internet, os vírus podem se espalhar de maneira muito mais rápida e contaminar um
número muito mais expressivo de computadores. Para isso, podem explorar vários meios, entre eles:
44. Falhas de segurança (bugs): sistemas operacionais e outros programas não são softwares perfeitos e podem conter
falhas. Estas, quando descobertas por pessoas com fins maliciosos, podem ser exploradas por vírus, permitindo a
contaminação do sistema, muitas vezes sem o usuário perceber;
45. E-mails: essa é uma das práticas mais exploradas. O usuário recebe mensagens que tentam convencê-lo a execu-
tar um arquivo anexado ou presente em um link. Se o usuário o fizer sem perceber que está sendo enganado,
certamente terá seu computador contaminado;
46. Downloads: o usuário pode baixar um arquivo de um determinado site sem perceber que este pode estar infectado.
Os vírus também podem se propagar através de uma combinação de meios. Por exemplo, uma pessoa em um
escritório pode executar o anexo de um e-mail e, com isso, contaminar o seu computador. Em seguida, este mesmo
vírus pode tentar explorar falhas de segurança de outros computadores da rede para infectá-los.
A definição do que a praga é ou não é depende, essencialmente, de suas ações e formas de propagação. Eis os
tipos mais comuns:
224
Apostila TJ-TO
Cavalos de troia (ou trojans) são um tipo de malware que permitem alguma maneira de acesso remoto ao com-
putador após a infecção. Esse tipo de praga pode ter outras funcionalidades, como capturar de dados do usuário para
transmití-los a outra máquina.
Para conseguir ingressar no computador, o cavalo de troia geralmente se passa por outro programa ou arquivo. O
usuário pode, por exemplo, fazer um download pensando se tratar de uma ferramenta para um determinado fim quando,
na verdade, se trata de um trojan.
Esse tipo de malware não é desenvolvido para se replicar. Quando isso acontece, geralmente trata-se de uma ação
conjunta com um vírus.
Worm (verme)
Os worms (ou vermes, nome pouco usado) podem ser interpretados como um tipo de vírus mais inteligente que
os demais. A principal diferença está na forma de propagação: os worms podem se esplhar rapidamente para outros
computadores - seja pela internet, seja por meio de uma rede local - de maneira automática.
Explica-se: para agir, o vírus precisa contar com o "apoio" do usuário. Isso ocorre, por exemplo, quando uma pessoa
baixa um anexo contaminado de um e-mail e o executa. Os worms, por sua vez, podem infectar o computador de
maneira totalmente discreta, explorando falhas em aplicativos ou no próprio sistema operacional. É claro que um worm
também pode contar com a ação de um usuário para se propagar, pois geralmente esse tipo de malware é criado para
contaminar o máximo de computadores possível, fazendo com que qualquer meio que permita isso seja aceitável.
Spyware
Spywares são programas que "espionam" as atividades dos usuários ou capturam informações sobre eles. Para
contaminar um computador, os spywares geralmente são "embutidos" em softwares de procedência duvidosa, quase
sempre oferecidos como freeware ou shareware.
Os dados capturados são posteriormente transmitidos pela internet. Estas informações podem ser desde hábitos
de navegação do usuário até senhas.
Keylogger
Keyloggers são pequenos aplicativos que podem vir embutidos em vírus, spywares ou softwares de procedência
duvidosa. Sua função é a de capturar tudo o que é digitado pelo usuário. É uma das formas utilizadas para a captura
de senhas.
Hijacker
Hijackers são programas ou scripts que "sequestram" navegadores de internet. As principais vítimas eram as ver-
sões mais antigas do Internet Explorer. Um hijacker pode, por exemplo, alterar a página inicial do browser e impedir o
usuário de mudá-la, exibir propagandas em janelas novas, instalar barras de ferramentas e impedir o acesso a deter-
minados sites (páginas de empresas de antivírus, por exemplo). Felizmente, os navegadores atuais contam com mais
recursos de segurança, limitando consideravelmente a ação desse tipo de praga digital.
Rootkit
Esse é um dos tipos de malwares mais perigosos. Podem ser utilizados para várias finalidades, como capturar
dados do usuário. Até aí, nenhuma novidade. O que torna os rootkits tão ameaçadores é a capacidade que possuem
para dificultar a sua detecção por antivírus ou outros softwares de segurança. Em outras palavras, os rootkits conse-
guem se "camuflar" no sistema. Para isso, desenvolvedores de rootkits podem fazer uso de várias técnicas avançadas,
como infiltrar o malware em processos ativos na memória, por exemplo.
Além de difícil detecção, os rootkits também são de difícil remoção. Felizmente, sua complexidade de desenvolvi-
mento faz com que não sejam muito numerosos.
Antivírus
225
Apostila TJ-TO
O mercado conta com antivírus pagos e gratuitos (estes, geralmente com menos recursos). Alguns programas, na
verdade, consistem em pacotes de segurança, já que incluem firewall e outras ferramentas que complementam a pro-
teção oferecida pelo antivírus. Eis uma lista com as soluções mais conhecidas:
47. AVG: mais conhecida por suas versões gratuitas, mas também possui edições paga com mais recursos -
www.avg.com;
48. Avast: conta com versões pagas e gratuitas - www.avast.com;
49. Microsoft Security Essentials: gratuito para usuários domésticos de licenças legítimas do Windows -www.micro-
soft.com/security_essentials;
50. Norton: popular antivírus da Symantec. Possui versões de testes, mas não gratuitas - www.norton.com;
51. Panda: possui versões de testes, mas não gratuitas - Erro! A referência de hiperlink não é válida.
52. Kaspersky: possui versões de testes, mas não gratuitas - www.kaspersky.com;
53. Avira AntiVir: mais conhecida por suas versões gratuitas, mas também possui edições pagas com mais recursos
- www.avira.com;
54. NOD32: possui versões de testes, mas não gratuitas - www.eset.com;
55. McAfee: uma das soluções mais tradicionais do mercado. Possui versões de testes, mas não gratuitas -www.mca-
fee.com;
56. F-Secure: pouco conhecida no Brasil, mas bastante utilizada em outros países. Possui versões de testes, mas não
gratuitas - www.f-secure.com;
57. BitDefender: conta com versões pagas e gratuitas - www.bitdefender.com.
Essa lista foi elaborada com base em soluções oferecidas para os sistemas operacionais Windows, da Microsoft,
no entanto, praticamente todas os desenvolvedores destes softwares oferecem soluções para outras plataformas, in-
clusive móveis. Muitas deles também oferecem ferramentas de verificação que funcionam a partir da internet.
Em um ataque distribuído de negação de serviço (também conhecido comoDDoS, um acrônimoem inglêspara Dis-
tributed Denial of Service), um computador mestre (denominado "Master") pode ter sob seu comando até milhares de
computadores ("Zombies" - zumbis). Neste caso, as tarefas de ataque de negação de serviço são distribuídas a um
"exército" de máquinas escravizadas.
O ataque consiste em fazer com que os Zumbis (máquinas infectadas e sob comando do Mestre) se preparem para
acessar um determinado recurso em um determinado servidor em uma mesma hora de uma mesma data. Passada
essa fase, na determinada hora, todos os zumbis (ligados e conectados à rede) acessarão ao mesmo recurso do
mesmo servidor. Como servidores web possuem um número limitado de usuários que pode atender simultaneamente
("slots"), o grande e repentino número de requisições de acesso esgota esse número de slot, fazendo com que o
servidor não seja capaz de atender a mais nenhum pedido.
Dependendo do recurso atacado, o servidor pode chegar a reiniciar ou até mesmo ficar travado.
Multimídia
O termo multimídia refere-sE a tecnologias com suporte digital para criar, manipular, armazenar e pesquisar conte-
údos. Os conteúdos multimédia estão associados normalmente a um computador pessoal que inclui suportes para
grandes volumes de dados, os discos ópticos como os CDs(CD-ROM,MINI-CD,CD-CARD) e DVDs, abrange também
nas ferramentas de informática a utilização de arquivos/ficheiros digitais para a criação de apresentações empresariais,
catálogos de produtos,exposição de eventos e para catálogos eletrônicos com mais facilidade e economia. Privilegi-
ando o uso dos diversos sentidos visão, audição e tacto este tipo de tecnologia abrange diversas áreas de informática.
IMAGEM
Com o aperfeiçoamento constante de recursos gráficos, tanto de hardware quanto de software, formas e cores
variadas passaram a fazer parte da rotina de quem utiliza essas máquinas, situação que, aos poucos, resultou no
226
Apostila TJ-TO
surgimento de formatos variados de imagens. Muito destes se popularizaram com a internet. É o caso dos padrões
JPEG, GIF e PNG.
Formato GIF
Sigla para Graphics Interchange Format, o GIF é outro formato bastante popular na internet. Foi criado pela Com-
puServe em 1987 e, assim como o JPEG, gera arquivos de tamanho reduzido, no entanto, seu uso não é muito comum
em fotografias, já que é capaz de trabalhar com apenas 256 cores (8 bits). Assim, sua utilização é muito comum em
ícones, ilustrações ou qualquer tipo de imagem que não necessita de muitas cores.
Formato PNG
O formato PNG, sigla para Portable Network Graphics, é um dos padrões mais recentes, com a sua primeira espe-
cificação surgindo em 1996. Seu desenvolvimento foi motivado, em parte, pela restrição de patente existente no formato
GIF, conforme explica o tópico anterior.
O PNG reúne, portanto, as características que tornaram o GIF tão bem aceito: animação, fundo transparente e
compressão sem perda de qualidade, mesmo com salvamentos constantes do arquivo. Porém, conta com um grande
diferencial: suporta milhões de cores, não apenas 256, sendo, com isso, uma ótima opção para fotos.
Formato Bitmap
O Bitmap é um dos formatos de imagens mais antigos e também um dos mais simples. Bastante utilizado nos
sistemas operacionais Microsoft Windows, as imagens neste formato podem suportar milhões de cores e preservam
os detalhes.
No entanto, os arquivos neste padrão costumam ser muitos grandes, já que não utilizam compressão. Isso até é
possível em imagens com 256 cores ou menos, mas não é comum.
Arquivos em Bitmap podem ter extensão .dib (Device Independent Bitmap) ou BMP (este último, padrão do Win-
dows) e não suportam “fundo transparente”.
Formato TIFF
Sigla para Tagged Image File Format, o TIFF consiste em um formato muito utilizado em aplicações profissionais,
como imagens para finalidades médicas ou industriais. Criado em 1986 pela Aldus, companhia posteriormente adqui-
rida pela Adobe, também é muito utilizado em atividades de digitalização, como scanner e fax, o que, na verdade,
motivou o seu desenvolvimento.
O formato TIFF oferece grande quantidade de cores e excelente qualidade de imagem, o que aumenta considera-
velmente o tamanho dos seus arquivos, embora seja possível amenizar este aspecto com compressão sem perda de
informações.
Um detalhe interessante é que o formato TIFF suporta o uso de camadas, isto é, pode-se utilizar versões diferenci-
adas da imagem a ser trabalhada em um único arquivo.
Imagens em TIFF geralmente utilizam extensão .tif ou .tiff e suportam "fundo transparente"
Formato RAW
O formato RAW (traduzindo, algo como "cru") é um pouco diferente dos demais. Trata-se de um padrão que guarda
todos os dados de uma foto, tal como esta foi gerada na câmera digital, sem aplicação de efeitos ou ajustes. Por causa
227
Apostila TJ-TO
disso, oferece alta qualidade de imagem e maior profundidade de cores. É claro que quando uma foto RAW é compri-
mida pode haver perda de qualidade, mesmo que ligeira. Apesar disso, essa opção muitas vezes é considerada, já que
imagens neste padrão costumam resultar em arquivos grandes.
Arquivos no formato RAW admitem várias extensões. Isso porque cada fabricante de câmera digital trabalha com
as suas próprias especificações.
Formato SVG
SVG é a sigla para Scalable Vector Graphics e, tal como o nome indica, trabalha com imagens vetoriais. Trata-se
de um formato aberto, desenvolvido pela W3C e que surgiu oficialmente em 2001. Em vez de ser baseado em pixels,
isto é, os “pontinhos” que formam as imagens, tal como nos padrões mostrados anteriormente, o SVG utiliza a lingua-
gem XML para descrever como o arquivo deve ser.
Graças a isso, o SVG consegue trabalhar bem tanto com figuras estáticas quanto com imagens animadas. Além
disso, por ser um padrão vetorial, imagens no formato podem ser ampliadas ou reduzidas sem causar perda de quali-
dade.
E o formato WebP?
Talvez você ouça falar muito do WebP. Ou não. Trata-se de um formato de imagens apresentado pelo Google em
outubro de 2010 que tem a proposta de permitir a geração de arquivos com tamanho reduzido e, ao mesmo, boa
qualidade de imagem.
Para isso, o padrão utiliza um esquema de compressão que faz com que a perda de qualidade seja a menor possível
aos olhos humanos. De acordo com o Google, esse método é capaz de gerar arquivos quase 40% menores que ima-
gens em JPEG.
O Google decidiu desenvolver o WebP porque, de acordo com suas pesquisas, cerca de 65% dos dados que circu-
lam na internet correspondem a imagens, sendo que, destas, 90% estão no padrão JPEG.
MP3
MP3 é um formato eletrônico que permite ouvir músicas em computadores, com ótima qualidade.A questão chave
para entender todo o sucesso do MP3 se baseia no fato de que, antes dele ser desenvolvido, uma música no compu-
tador era armazenada no formato WAV, que é o formato padrão para arquivo de som em PCs, chegando a ocupar
dezenas de megabytes em disco. Na média, um minuto de música corresponde a 10 MB para uma gravação de som
de 16 bits estéreo com 44.1 KHz, o que resulta numa grande complicação a distribuição de músicas por computadores,
principalmente pela internet. Com o surgimento do MP3 essa história mudou, pois o formato permite armazenar músi-
cas no computador sem ocupar muito espaço e sem tirar a qualidade sonora das canções. Geralmente, 1 minuto de
música, corresponde a cerca de 1 MB em MP3.
AVI
Audio Video Interleave (sigla: AVI) é um formatoencapsulador de áudioe vídeocriado pela Microsoftcuja extensão
oficial é avi. É um dos formatos mais populares no mundo, nativamente reconhecido pela maioria das versões do Win-
dows e por todos os leitores de DVD que são compatíveis com o codec DivX.
AVI é uma forma de associação de entrelace de áudio e vídeo, cada um deles em suas respectivas proporções e
particularidades. É um espaço em que se guarda informação. O AVI pode conter uma faixa de vídeo codificada em
um codec qualquer e na mesma faixa é possível associar um áudio em MP3.
WAV
WAV (ou WAVE), forma curta deWAVEform audio format, é um formato-padrão de arquivo de áudio da Microsofte
IBMpara armazenamento de áudio em PCs.
WINDOWS 7
228
Apostila TJ-TO
Operações com janelas, menus, barra de tarefas, área de trabalho; Trabalho com pastas e arquivos: localização de
arquivos e pastas; movimentação e cópia de arquivos e pastas; tipos de arquivos e extensões; criação, renomeação e
exclusão de arquivos e pastas; Ferramentas de sistema: limpeza de disco, desfragmentador de disco, firewall do Win-
dows, agendador de tarefas, pontos de restauração; instalação de programas; Configurações Básicas do Windows:
resolução da tela, cores, fontes, impressoras, aparência, segundo plano, protetor de tela; Windows Explorer.
O Windows 7 é uma versão do Microsoft Windows, sistema operativos produzido pela Microsoft para uso em com-
putadores pessoais, incluindo computadores domésticos e empresariais, laptops e PC's de centros de mídia, entre
outros. Windows 7 foi lançado para empresas no dia 22 de julho de 2009, e começou a ser vendido livremente para
usuários comuns às 00:00 horas do dia 22 de outubro de 2009, menos de 3 anos depois do lançamento de seu prede-
cessor, Windows Vista.
Em 2012, o Windows 7 alcançou 46,7% dos usuários mundiais, continuando como o Sistema Operacional mais
usado do mundo.
Operações com janelas:
Para mover uma janela, aponte para sua barra de título com o ponteiro do mouse . Em seguida, arraste a janela
para o local desejado. (Arrastar significa apontar para um item, manter pressionado o botão do mouse, mover o item
com o ponteiro e depois soltar o botão do mouse.)
Alterando o tamanho de uma janela
Para que uma janela ocupe a tela inteira, clique em seu botão Maximizar ou clique duas vezes na barra de
título da janela.
229
Apostila TJ-TO
Para retornar uma janela maximizada ao tamanho anterior, clique em seu botão Restaurar (ele é exibido no
lugar do botão Maximizar). ou clique duas vezes na barra de título da janela.
Para redimensionar uma janela (torná-la menor ou maior), aponte para qualquer borda ou canto da janela. Quando
o ponteiro do mouse mudar para uma seta de duas pontas (veja a figura abaixo), arraste a borda ou o canto para
encolher ou alargar a janela.
Ocultando uma janela
Minimizar uma janela é o mesmo que ocultá-la. Se você deseja tirar uma janela temporariamente do caminho sem
fechá-la, minimize-a.
Para minimizar uma janela, clique em seu botão Minimizar . A janela desaparecerá da área de trabalho e
ficará visível somente como um botão na barra de tarefas, aquela barra longa horizontal na parte inferior da tela.
Fechando uma janela
O fechamento de uma janela a remove da área de trabalho e da barra de tarefas. Se você tiver terminado de
trabalhar com um programa ou documento e não precisar retornar a ele imediatamente, feche-o.
Para fechar uma janela, clique em seu botão Fechar .
Alternando entre janelas
Se você abrir mais de um programa ou documento, a área de trabalho poderá ficar congestionada rapidamente.
Manter o controle de quais janelas você já abriu nem sempre é fácil, porque algumas podem encobrir, total ou parcial-
mente, as outras.
Usando a barra de tarefas. A barra de tarefas fornece uma maneira de organizar todas as janelas. Cada janela tem
um botão correspondente na barra de tarefas. Para alternar para outra janela, basta clicar no respectivo botão da barra
de tarefas. A janela aparecerá na frente de todas as outras, tornando-se a janela ativa, ou seja, aquela na qual você
está trabalhando no momento. Para mais informações sobre botões da barra de tarefas, consulte A barra de tarefas
(visão geral).
Para identificar com facilidade uma janela, aponte para seu botão da barra de tarefas. Quando você aponta para
um botão na barra de tarefas, aparece uma visualização em miniatura dessa janela, seja o conteúdo um documento,
uma foto ou até mesmo um vídeo em execução. Esta visualização é útil principalmente quando você não consegue
identificar uma janela somente pelo título.
Usando Alt+Tab. Você pode alternar para a janela anterior pressionando Alt+Tab, ou percorrer todas as janelas
abertas e a área de trabalho mantendo pressionada a tecla Alt e pressionando repetidamente a tecla Tab. Solte Alt
para mostrar a janela selecionada.
Usando o Aero Flip 3D. O Aero Flip 3D organiza as janelas em uma pilha tridimensional para permitir que você as
percorra rapidamente. Para usar o Flip 3D:
1. Mantenha pressionada a tecla de logotipo do Windows e pressione Tab para abrir o Flip 3D.
2. Enquanto mantém pressionada a tecla de logotipo do Windows, pressione Tab repetidamente ou gire a roda do
mouse para percorrer as janelas abertas. Você também pode pressionar Seta para a Direita ou Seta para Baixo
para avançar uma janela, ou pressionar Seta para a Esquerda ou Seta para Cima para retroceder uma janela.
3. Solte a tecla de logotipo do Windows para exibir a primeira janela da pilha ou clique em qualquer parte da janela
na pilha para exibir essa janela.
Dica
O Flip 3D faz parte da experiência de área de trabalho do Aero. Se o computador não oferecer suporte para o Aero,
você poderá exibir os programas e janelas abertos no computador pressionando Alt+Tab. Para percorrer as janelas
abertas, pressione a tecla Tab, pressione as teclas de direção ou use o mouse
A experiência de área de trabalho do Aero apresenta um design de vidro translúcido com animações sutis e novas
cores de janelas
As seguintes edições do Windows 7 incluem o Aero:
Windows 7 Enterprise
Windows 7 Home Premium
Windows 7 Professional
Windows 7 Ultimate
Organizando janelas automaticamente
230
Apostila TJ-TO
Agora que você sabe como mover e redimensionar janelas, pode organizá-las da maneira que quiser na área de
trabalho. Também pode fazer com que o Windows as organize automaticamente em uma destas três formas: em
cascata, lado a lado e empilhadas verticalmente.
Para escolher uma dessas opções, abra algumas janelas na área de trabalho, clique com o botão direito do mouse
em uma área vazia da barra de tarefas e clique em Janelas em cascata, Mostrar janelas empilhadas ou Mostrar
janelas lado a lado.
Organizar janelas usando Ajustar
O recurso Ajustar redimensiona automaticamente as janelas quando você as move ou ajusta na borda da tela.
Você pode usar o Ajustar para organizar janelas lado a lado, expandir janelas verticalmente ou maximizar uma janela.
Para organizar janelas lado a lado
1. Arraste a barra de título de uma janela para a esquerda ou a direita da tela até ser exibido um contorno da janela
expandida.
2. Libere o mouse para expandir a janela.
3. Repita as etapas 1 e 2 com outra janela para organizar as janelas lado a lado.
Arraste uma janela para o lado da área de trabalho para expandi-la até metade da tela.
Para expandir uma janela verticalmente
1. Aponte para a borda superior ou inferior da janela aberta até o ponteiro mudar para uma seta de duas pontas .
2. Arraste a borda da janela para a parte superior ou inferior da tela para expandir a a janela na altura total da área de
trabalho. A largura da janela não é alterada.
Arraste a parte superior ou inferior da janela para expandi-la verticalmente
Para maximizar uma janela
1. Arraste a barra de título da janela para a parte superior da tela. O contorno da janela se expande para preencher a
tela.
2. Libere a janela para expandi-la e preencher toda a área de trabalho.
Arraste uma janela para a parte superior da área de trabalho para expandi-la totalmente
Caixas de diálogo
Uma caixa de diálogo é um tipo especial de janela que faz uma pergunta, fornece informações ou permite que você
selecione opções para executar uma tarefa. Você verá caixas de diálogo com frequência quando um programa ou o
Windows precisar de uma resposta sua antes de continuar.
Uma caixa de diálogo aparecerá se você sair de um programa sem salvar o trabalho.
Ao contrário das janelas comuns, a maioria das caixas de diálogo não podem ser maximizadas, minimizadas ou
redimensionadas, mas podem ser movidas.
Menu Iniciar
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Apostila TJ-TO
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Apostila TJ-TO
Se você não tiver certeza do que um programa faz, mova o ponteiro sobre o respectivo ícone ou nome. Aparecerá
uma caixa com uma descrição do programa. Por exemplo, a ação de apontar para a Calculadora exibe esta mensagem:
"Executa tarefas aritméticas básicas com uma calculadora na tela". Isso funciona também para itens no painel direito
do menu Iniciar.
Você notará que, com o tempo, as listas de programas no menu Iniciar vão sendo alteradas. Isso acontece por dois
motivos. Em primeiro lugar, quando você instala novos programas, eles são adicionados à lista Todos os Programas.
Em segundo lugar, o menu Iniciar detecta quais programas você usa mais e os substitui no painel esquerdo para
acesso rápido.
A caixa de pesquisa
A caixa de pesquisa fará uma busca rápida nos programas e em todas as pastas da sua pasta pessoal (que inclui
Documentos, Imagens, Música, Área de Trabalho entre outras localizações comuns). Ela também pesquisará em men-
sagens de email, mensagens instantâneas salvas, compromissos e contatos.
Para usar a caixa de pesquisa, abra o menu Iniciar e comece a digitar. Não é necessário clicar dentro da caixa
primeiro. À medida que você digita, os resultados da pesquisa são exibidos acima da caixa de pesquisa, no painel
esquerdo do menu Iniciar.
Será exibido um programa, um arquivo ou uma pasta como resultado da pesquisa se:
Alguma palavra no título corresponder ao termo pesquisado ou começar com ele.
Algum texto no conteúdo do arquivo (como o texto de um documento de processamento de texto) corresponder ao
termo pesquisado ou começar com ele.
Alguma palavra em uma propriedade do arquivo, como o autor, corresponder ao temo pesquisado ou começar com
ele.
Clique em qualquer resultado da pesquisa para abri-lo Ou clique no botão Apagar para apagar os resultados da
pesquisa e retornar à lista de programas principais. Você também pode clicar em Ver mais resultados para pesquisar
todo o computador.
Além de pesquisar programas, arquivos, pastas e comunicações, a caixa de pesquisa também examina seus favo-
ritos da Internet e o histórico de sites visitados. Se alguma dessas páginas da Web incluir o termo de pesquisa, ela
aparecerá em um cabeçalho chamado "Arquivos".
Painel direito.
O painel direito do menu Iniciar contém links para partes do Windows que você provavelmente usará com mais
frequência. Aqui estão elas, de cima para baixo:
Pasta pessoal. Abre a pasta pessoal, que recebe o nome de quem está conectado no momento ao Windows. Por
exemplo, se o usuário atual for Luciana Ramos, a pasta se chamará Luciana Ramos. Esta pasta, por sua vez,
contém arquivos específicos do usuário, como as pastas Meus Documentos, Minhas Músicas, Minhas Imagens e
Meus Vídeos.
Documentos. Abre a biblioteca Documentos, na qual é possível acessar e abrir arquivos de texto, planilhas, apre-
sentações e outros tipos de documentos.
Imagens. Abre a biblioteca Imagens, na qual é possível acessar e exibir imagens digitais e arquivos gráficos.
Música. Abre a biblioteca Músicas, na qual é possível acessar e tocar música e outros arquivos de áudio.
Jogos.Abre a pasta Jogos, na qual é possível acessar todos os jogos no computador.
Computador.Abre uma janela na qual é possível acessar unidades de disco, câmeras, impressoras, scanners e
outros hardwares conectados ao computador.
Painel de Controle.Abre o Painel de Controle, no qual é possível personalizar a aparência e a funcionalidade do
computador, instalar ou desinstalar programas, configurar conexões de rede e gerenciar contas de usuário.
Dispositivos e Impressoras. Abre uma janela onde é possível exibir informações sobre a impressora, o mouse e
outros dispositivos instalados no seu computador.
Programas Padrão. Abre uma janela onde é possível selecionar qual programa você deseja que o Windows use
para determinada atividade, como navegação na Web.
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Apostila TJ-TO
Ajuda e Suporte. Abre a Ajuda e Suporte do Windows onde você pode procurar e pesquisar tópicos da Ajuda sobre
como usar o Windows e o computador.
Na parte inferior do painel direito está o botão de Desligar. Clique no botão Desligar para desligar o computador.
O clique na seta ao lado do botão Desligar exibe um menu com opções adicionais para alternar usuários, fazer
logoff, reiniciar ou desligar.
Clique no botão Desligar para desligar o computador ou clique na seta para verificar outras opções.
Personalizar o menu Iniciar
Você pode controlar quais itens aparecerão no menu Iniciar. Por exemplo, você pode adicionar ícones de seus
programas favoritos ao menu Iniciar para acesso rápido ou remover programas da lista. Você também pode ocultar ou
mostrar certos itens no painel direito.
A barra de tarefas
A barra de tarefas é aquela barra longa horizontal na parte inferior da tela. Diferentemente da área de trabalho, que
pode ficar obscurecida devido às várias janelas abertas, a barra de tarefas está quase sempre visível. Ela possui três
seções principais:
Cada programa possui seu próprio botão na barra de tarefas Observe que o botão na barra de tarefas para o Campo
Minado está realçado. Isso indica que o Campo Minado é a janela ativa, ou seja, que está na frente das demais janelas
abertas e que você pode interagir imediatamente com ele.
Para alternar para outra janela, clique no botão da barra de tarefas. Neste exemplo, se você clicar no botão da barra
de tarefas referente à Calculadora, sua janela será trazida para a frente.
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Apostila TJ-TO
A ação de minimizar a Calculadora deixa visível somente seu botão da barra de tarefas
Também é possível minimizar uma janela clicando no botão de minimizar, no canto superior direito da janela.
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Apostila TJ-TO
A área de notificação, na extrema direita da barra de tarefas, inclui um relógio e um grupo de ícones. Ela tem a
seguinte aparência:
A área de notificação exibe uma mensagem depois que o novo hardware é instalado
Clique no botão Fechar no canto superior direito da notificação para descartá-la. Se você não fizer nada, a
notificação desaparecerá após alguns segundos.
Para evitar confusão, o Windows oculta ícones na área de notificação quando você fica um tempo sem usá-los.
Se os ícones estiverem ocultos, clique no botão Mostrar ícones ocultos para exibi-los temporariamente.
Clique no botão Mostrar ícones ocultos para exibir todos os ícones na área de notificação
Personalizar a barra de tarefas
Existem muitas formas de personalizar a barra de tarefas de acordo com as suas preferências. Por exemplo, você
pode mover a barra de tarefas inteira para a esquerda, para a direita ou para a borda superior da tela. Também pode
alargar a barra de tarefas, fazer com que o Windows a oculte automaticamente quando não estiver em uso e adicionar
barras de ferramentas a ela.
A área de trabalho
A área de trabalho é a principal área exibida na tela quando você liga o computador e faz logon no Windows.
Ela serve de superfície para o seu trabalho, como se fosse o tampo de uma mesa real. Quando você abre programas
ou pastas, eles são exibidos na área de trabalho. Nela, também é possível colocar itens, como arquivos e pastas, e
organizá-los como quiser.
A área de trabalho é definida às vezes de forma mais abrangente para incluir a barra de tarefas. A barra de
tarefas fica na parte inferior da tela. Ela mostra quais programas estão em execução e permite que você alterne entre
eles. Ela também contém o botão Iniciar , que pode ser usado para acessar programas, pastas e configurações do
computador.
Trabalhando com ícones da área de trabalho
Ícones são imagens pequenas que representam arquivos, pastas, programas e outros itens. Ao iniciar o Windows
pela primeira vez, você verá pelo menos um ícone na área de trabalho: a Lixeira (mais detalhes adiante). O fabricante
236
Apostila TJ-TO
do computador pode ter adicionado outros ícones à área de trabalho. Veja a seguir alguns exemplos de ícones da área
de trabalho.
237
Apostila TJ-TO
Para ocultar temporariamente todos os ícones da área de trabalho sem realmente removê-los, clique com o botão
direito do mouse em uma parte vazia da área de trabalho, clique em Exibir e em Mostrar Ícones da Área de Trabalho
para apagar a marca de seleção dessa opção. Agora, nenhum ícone aparece na área de trabalho. Para vê-los nova-
mente, clique outra vez em Mostrar Ícones da Área de Trabalho.
A Lixeira
Quando você exclui um arquivo ou pasta, eles na verdade não são excluídos imediatamente; eles vão para a Lixeira.
Isso é bom porque, se você mudar de ideia e precisar de um arquivo excluído, poderá obtê-lo de volta.
Dicas
o Você pode esvaziar a Lixeira, sem abri-la, clicando com o botão direito do mouse em Lixeira e depois em Esvaziar
Lixeira.
o Você pode excluir permanentemente um arquivo do computador sem enviá-lo para a Lixeira, clicando no arquivo e
pressionado as teclas Shift+Delete.
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Apostila TJ-TO
Todo e qualquer software ou informação gravada em nosso computador será guardada em uma unidade de disco,
(HD, cartão de memória, pen drive, CD, DVD, etc..). Essas informações só podem ser gravadas de uma forma: elas
são transformadas em arquivos.
Arquivo é apenas a nomenclatura que usamos para definir Informação Gravada. Quando digitamos um texto ou
quando desenhamos uma figura no computador, o programa (software) responsável pela operação nos dá a opção de
gravar a informação com a qual estamos trabalhando e, após a gravação, ela é transformada em um arquivo e colo-
cada em algum lugar em uma unidade de disco. Essa é a operação que chamamos de salvar um arquivo.
No momento da gravação, duas informações são necessárias para prosseguir com o salvamento: O nome do ar-
quivo e a pasta (diretório) onde ele será salvo.
Uma pasta pode conter arquivos e outras pastas. As pastas são comumente chamadas de Diretórios, nome que
possuíam antes. Os arquivos e as pastas devem ter um nome. O nome é dado no momento da criação. A Regra para
nomenclatura de arquivos e pastas varia para cada Sistema Operacional. No Windows, os nomes podem conter até
256 caracteres (letras, números, espaço em branco, símbolos), com exceção destes / \ | >< * ? : “ que são reservados
pelo Windows.
Os arquivos são gravados nas unidades de disco, e ficam lá até que sejam apagados. Quando solicitamos trabalhar
com um arquivo anteriormente gravado (esse processo chama-se abrir o arquivo), o arquivo permanece no disco e
uma cópia de suas informações é copiada na memória RAM para que possamos editá-lo. Ao abrir um arquivo, pode-
se alterá-lo indiscriminadamente, mas as alterações só terão efeito definitivo se o salvarmos novamente.
Windows Explorer (literalmente do inglês "Explorador do Windows", nome pelo qual é encontrado na versão por-
tuguesa de todas as versões do Windows) é um gerenciador de arquivos e pastas do sistema Windows. Ou seja, é
utilizado para a cópia, exclusão, organização, movimentação e todas as atividades de gerenciamento de arquivos,
podendo também ser utilizado para a instalação de programas.
239
Apostila TJ-TO
Posicione o cursor sobre o arquivo ou pasta / pressione e mantenha pressionado botão direito do mouse / arraste
para a outra pasta ou unidade / opção “copiar aqui”.
EDITORES DE TEXTO
Formatos de arquivos de texto
O Microsoft Wordpermite salvar um documento em vários formatos:
Menu Arquivo> Salvar como > Salvar como tipo.
Nota:
XML PaperSpecification (XPS) é um formato de arquivo eletrônico de layout fixo que preserva a formatação do
documento e possibilita o compartilhamento de arquivo. O formato XPS garante que, quando o arquivo é exibido on-
line ou é impresso, ele mantém exatamente o formato pretendido e os dados no arquivo não podem ser facilmente
alterados. Para exibir um arquivo no formato XPS, você precisará de um visualizador.
Barra de status
Sobrescrever (Insert)
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Apostila TJ-TO
Seleção de texto
Teclas de atalho
Menu Arquivo
Menu Editar
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Apostila TJ-TO
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Apostila TJ-TO
Formatação
Ctrl +N Negrito
Ctrl +S Sublinhado
Ctrl +I Itálico
Ctrl +J Justificado
Ctrl +E Centralizado
Ctrl +G Alinhar à direita
F11 Alinhar à esquerda
Letras maiúsculas
Shift + F3 Letras minúsculas
Primeira letra maiúscula
Ctrl+> aumenta tamanho de fonte
Ctrl+< diminui tamanho de fonte
F7 Corretor ortográfico e gramatical
Deslocando-se o mouse para a esquerda até assumir forma de seta para direita.
Recuo no Word
Permite organizar parágrafos clicando com o recuo e mantendo pressionado arrastar.
1- Recuo de primeira linha.
2- Recuo deslocado.
3- Recuo à esquerda.
4- Recuo à direita.
Tabulação
Permite construir tabelas no Word.
À direita
Centralizada
À esquerda
Decimal
Barra
243
Apostila TJ-TO
Abre caixa de diálogo que permite abrir um documento que já está gravado em
Ctrl + A
alguma unidade de disco.
Salva as alterações feitas em um arquivo (conserva o nome, o local e o formato
Ctrl + B
atual).
(Destinatário da mensagem) permite enviar o conteúdo do documento como o
-
corpo da mensagem de correio eletrônico.
Envia documento ativo para a fila de impressão, não abre janela para definir op-
-
ções de imprimir.
Pincel (copia formatos) - para usar o pincel podemos seguir o seguinte procedi-
- mento: 1) selecionar a palavra ou o bloco de texto que já está formatado; 2) clicar
no pincel; e 3) selecionar a palavra ou o bloco de texto que receberá a formatação.
Desfaz a ação realizada mais recentemente. Nem todas as ações podem ser des-
-
feitas.
- Permite refazer uma ação desfeita.
Insere um hyperlink.
244
Apostila TJ-TO
Aplicar estilo.
-
Estilo e formatação.
Ctlr + N
Aplica negrito.
Ctrl + I
Aplica itálico.
Ctrl+ S
Aplica sublinhado simples.
Ctrl + G
Aplica o alinhamento à esquerda.
Ctrl + E
Aplica o alinhamento centralizado.
Ctrl + Q
Aplica o alinhamento à direita.
Ctrl + J
Aplica o alinhamento justificado.
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-
Adiciona ou remove números de parágrafos selecionados.
-
Adiciona ou remove marcadores de parágrafos selecionados.
-
Diminui o recuo esquerdo.
-
Permite modificar a cor da fonte.
-
Aplica realce ao que estiver selecionado.
- Aplica bordas.
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Apostila TJ-TO
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Apostila TJ-TO
Botão Office
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Apostila TJ-TO
Fecha o aplicativo.
Configurações do Word.
Faixa de Opções
A Faixa de Opções foi criada para ajudar a localizar rapidamente os comandos necessários para executar uma tarefa.
Os comandos são organizados em grupos lógicos, reunidos em guias. Cada guia está relacionada a um tipo de ativi-
dade como gravação ou disposição de uma página. Para diminuir a desorganização, algumas guias são exibidas so-
mente quando necessário. Por exemplo, a guia Ferramentas de Imagem somente é exibida quando uma imagem é
selecionada.
Não é possível excluir ou substituir a Faixa de Opções pelas barras de ferramentas e menus das versões anteriores do
Microsoft Office. No entanto, você pode minimizar a Faixa de Opções para disponibilizar mais espaço na sua tela.
Para minimizar rapidamente a Faixa de Opções, clique duas vezes no nome da guia ativa. Clique duas vezes na guia
novamente para restaurar a Faixa de Opções.
Atalho do teclado:para minimizar ou restaurar a Faixa de Opções, pressione Ctrl+F1.
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Use Selecionar Objeto para permitir a seleção dos objetos posicionados atrás do texto.
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Cabeçalho - Editar o cabeçalho do documento. O conteúdo do cabeçalho será exibido no alto de cada página impressa.
Rodapé - Editar o rodapé do documento. O conteúdo do rodapé será exibido na parte inferior de cada página impressa.
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Apostila TJ-TO
Partes Rápidas - Inserir trechos de conteúdo reutilizável, incluindo campos, propriedades de documento como título e
autor ou quaisquer fragmentos de texto pré-formatado, criados por você.
Letra Capitular - Criar uma letra maiúscula grande no início de um parágrafo.
Linha de Assinatura - Inserir uma linha de assinatura que especifique a pessoa que deve assinar. A inserção de uma
assinatura digital requer uma identificação digital, como a de um parceiro certificado da Microsoft.
Caixa de Texto - Inserir caixas de texto pré-formatadas.
WordArt- Inserir um texto decorativo no documento.
Data e Hora - Inserir a data ou hora atuais no documento atual.
Inserir objeto - Inserir um objeto incorporado.
Temas - Alterar o design geral do documento inteiro, incluindo cores, fontes e efeitos.
Cores do Tema - Alterar as cores do tema atual.
Fontes do Tema- Alterar as fontes do tema atual.
Efeitos do Tema- Alterar os efeitos do tema atual.
Configurar página- Margens - Selecionar os tamanhos de margem do documento inteiro ou da seção atual.
Orientação da página- Alternar as páginas entre os layouts Retrato e Paisagem.
Tamanho da página - Escolher um tamanho de papel para a seção atual. Para aplicar específico a todas as seções
do documento, clique em Mais Tamanhos de Papel.
Números de linha- Adicionar números de linha à margem lateral de cada linha do documento.
Colunas - Dividir o texto em duas ou mais colunas.
Inserir Página e quebra de seção- Adicionar página, seção ou quebras de coluna ao documento.
Hifenização - Ativar a hifenização, que permite ao Word quebrar linhas entre as sílabas das palavras. Os livros e as
revistas hifenizam o texto para proporcionar um espaçamento mais uniforme entre as palavras.
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Apostila TJ-TO
Sumário - Adicionar um sumário ao documento. Depois que você adicionar um sumário, clique no botão Adicionar
texto para adicionar entradas à tabela.
Adicionar Texto - Adicionar o parágrafo atual como uma entrada do sumário.
Atualizar Sumário - Atualizar o sumário de modo que todas as entradasindiquem o número de página correto.
Mostrar Notas - Rolar o documento para mostrar o local em que as notas de rodapé ou notas de fim estão localizadas.
Inserir Nota de Rodapé (Alt+Ctrl+F) - Adicionar uma nota de rodapé ao documento. As notas de rodapé serão renu-
meradas automaticamente no documento.
Inserir Nota de Fim (Alt+Ctrl+D) - Adicionar uma nota de fim ao documento. As notas de fim são inseridas no final do
documento.
Próxima Nota de Rodapé - Navegador até a próxima nota de rodapé do documento. Clique na seta para navegar até
a nota de rodapé anterior ou navegue até a nota de fim anterior ou seguinte.
Mostrar Notas - Rolar o documento para mostrar o local em que as notas de rodapé ou notas de fim estão localizadas.
Bibliografia - Adicionar uma bibliografia, que lista todas as fontes citadas no documento.
Inserir citação- Citar um livro, artigo de jornal ou outro periódico como fonte das informações do documento. Escolha
uma opção da lista de fontes que você criou ou especifique informações sobre uma nova fonte. O Word formatará a
citação de acordo com o estilo selecionado.
Bibliografia - Adicionar uma bibliografia, que lista todas as fontes citadas no documento.
Gerenciar fontes bibliográficas- Exibir a lista de todas as fontes citadas no documento.
Estilo de bibliografia- Escolher o estilo da citação a ser utilizado no documento.As opções mais conhecidas são Estilo
APA, Estilo Chicago e Estilo MLA.
Inserir referência cruzada - Referir-se a itens como títulos, ilustrações e tabelas, inserindo uma referência cruzada
como “Consulte a Tabela 6 abaixo” ou “Vá para a página 8”. As referências cruzadas serão atualizadas automatica-
mente se o conteúdo for movido para outro local. Por padrão elas são inseridas como hiperlinks.
Atualizar índice de ilustrações- Atualizar o Índice de Ilustrações de modo a incluir todas as entradas do documento.
Inserir índice de ilustrações- Inserir um índice de ilustrações no documento. Um índice de ilustrações inclui uma lista
com todas as ilustrações, tabelas ou equações do documento.
Inserir legenda - Uma legenda é uma linha de texto exibida abaixo de um objeto para descrevê-lo. Por exemplo:
“Figura 7: Padrões Meteorológicos Comuns”.
256
Apostila TJ-TO
Atualizar índice - Atualizar o índice de modo que todas as entradas indiquem o número de página correto.
Inserir índice- Inserir um índice no documento. Um índice é uma lista de palavras-chave encontradas no documento,
juntamente com os números das páginas em que as palavras aparecem.
Marcar entrada (Alt+Shift+X) - Incluir o texto selecionado no índice do documento.
Marcar Citação (Alt+Shift+I) - Adicionar o texto selecionado como uma entrada no índice de autoridades.
Inserir Índice de Autoridades - Inserir um índice de autoridades no documento. Um índice de autoridades relaciona
os casos, estatutos e outras autoridades citadas no documento.
Atualizar Índice de Autoridades - Atualizar o Índice de Autoridades de modo a incluir todas as citações do documento.
Controlar alterações(Ctrl+ Shift + E) - Controlar todas as alterações feitas no documento, incluindo inserções, exclu-
sões e alterações de formatação.
Exibir para revisão - Escolher a forma de exibir as alterações propostas no documento. Final mostra o documento
com todas as alterações propostas incluídas; Original mostra o documento antes da implementação das alterações. As
marcações mostram as alterações que foram propostas.
Painel de revisão - Mostrar as revisões em uma janela separada.
Mostrar marcações - Escolher o tipo de marcação a ser exibido no documento. Você pode ocultar ou mostrar comen-
tários, inserções e exclusões, alterações de formatação e outros tipos de marcação.
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Apostila TJ-TO
Aceitar e passar para a próxima-Clique aqui para acessar outras opções como, por exemplo, aceitar todas as altera-
ções do documento.
Rejeitar e passar para a próxima- Rejeitar a alteração atual e passar para a próxima alteração proposta. Clique na
seta para rejeitar várias alterações de uma vez.
Próxima alteração - Navegar até a próxima revisão do documento, a fim de que você possa aceitá-la ou rejeitá-la.
Alteração anterior - Navegar até a revisão anterior do documento, a fim de que você possa aceitá-la ou rejeitá-la.
258
Apostila TJ-TO
Zoom - Abrir a caixa de diálogo Zoom para especificar o nível de zoom do documento. Na maioria dos casos, você
também pode usar os controles de zoom na barra de status, na parte inferior da janela, para alterar o zoom do docu-
mento rapidamente.
Uma página- Alterar o zoom do documento de modo que a página inteira caiba na janela.
Duas páginas- Alterar o zoom do documento de modo que duas páginas caibam na janela.
Largura da página- Alterar o zoom do documento de modo que a largura da página corresponda à largura da janela.
100% - Alterar o zoom do documento para 100% do tamanho normal.
Nova janela - Abrir uma nova janela com uma exibição do documento atual.
Organizar tudo- Colocar todas asjanelas abertas no programa lado a lado na tela.
Exibir lado a lado- Exibir dois documentos lado a lado para poder comparar os respectivos conteúdos.
Rolagem sincronizada - Sincronizar a rolagem de dois documentos, de modo que rolem juntos na tela. Para habilitar
este recurso, ative “Exibir Lado a Lado”.
Dividir - Dividir a janela atual em duas partes, de modo que seções diferentes do documento possam ser vistas ao
mesmo tempo.
Redefinir posição da janela- Redefinir a posição da janela dos documentos que estão sendo comparados lado a lado
de modo que dividam a tela igualmente. Para habilitar este recurso, ative “Exibir Lado a Lado”.
Exibir Macros (Alt+F8) - Exibir a lista de macros, na qual você pode executar, criar ou excluir uma macro.
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LibreOffice Writer
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Apostila TJ-TO
3 Barra de menus: ALT + teclar a letra sublinhada em cada menu exibe submenus.
4 Barra de ferramentas padrão: Botão novo, abrir, salvar, etc.
5 Barra de ferramentas formatação: Botão estilo e formatação, aplicar estilo, tipo de fonte,
etc.
6 Tabulação: à direita, centralizada, à esquerda, decimal e barra.
7 Margem: superior esquerda, margem superior direita, inferior direita e inferior esquerda.
8 Recuo: Da primeira linha, à direita e à esquerda.
9 Régua horizontal.
10 Régua vertical.
11 Barra de rolagem vertical.
12 Barra de rolagem horizontal.
13 Barrade ferramentas de desenho.
14 Barra de status.
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Apostila TJ-TO
Insere um hyperlink. -
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Apostila TJ-TO
Botões da barra
Exibe ou oculta a barra de ferramentas “desenho”. - de ferramentas
formatação
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Aplica estilo.
Estilo e formatação.
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MOZILLA FIREFOX
Tela Inicial
Principais Recursos
(fonte: http://pt-br.www.mozilla.com)
A - Pessoal
Biblioteca
Seu histórico de navegação (todos os sites que você visitou) e seus favoritos (todos os sites que você salvou) são
catalogados na Biblioteca, onde podem ser facilmente encontrados e organizados. Você também pode salvar suas buscas
frequentes em pastas inteligentes que se atualizam automaticamente à medida que sua lista de favoritos e histórico de
sites crescem.
Marcadores (Tags)
Classifique sites com nomes ou categorias que têm significado para você. Por exemplo, você pode marcar o site eco-
nomia.uol.com.br com o marcador "notícias" e também o marcador "economia", assim como poderia marcar
www.g1.com.br com "notícias". Quando você digitar "notícias" no campo de endereço, ambos os sites aparecerão nos
resultados.
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Apostila TJ-TO
O novo Campo de Endereços aprende à medida que você o utiliza —Com o tempo, ele se adapta às suas preferências
e oferece resultados mais precisos. Escreva um termo e perceba que ele completa automaticamente com possíveis sites
relacionados com seu histórico de navegação, assim como com os sites armazenados nos favoritos ou associados a
marcadores
Favoritos em Um Clique
Organize pouco ou muito os seus favoritos. Um clique no ícone da estrela no final do campo de endereços lhe permite
adicionar o site aos favoritos. Dois cliques e você poderá escolher onde salvar e associar um marcador. Arquive sites nos
favoritos em pastas de acesso fácil e organize-os de acordo com tópicos (como "empregos" ou "compras favoritas"). En-
contre os sites arquivados instantaneamente simplesmente digitando o marcador (tags), página ou título dos favoritos no
campo de endereço. Quanto mais você utilizar marcadores e nomes de favoritos no campo de endereços, mais o sistema
irá se adaptar às suas preferências.
Essas pastas dinâmicas permitem acesso fácil aos seus sites favoritos e podem ser colocadas no menu dos Favoritos
ou na Barra de Favoritos.
Identidade em um clique
Quer ter uma certeza extra sobre a legitimidade de um site antes de efetuar uma compra? Clique no ícone do site para
ter uma visão geral da sua identidade.
Proteção antiataques
O Firefox o protege contra diversos tipos de vírus, cavalos de tróia e programas espiões. Se você acessar acidental-
mente um site foco de ataques, você receberá uma mensagem de aviso do tamanho da janela do navegador. Uma lista
constantemente atualizada de sites foco de ataque nos informa quando devemos interromper a sua navegação, assim
você não precisa se preocupar com atualizações.
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Proteção anti-phishing
O Firefox recebe uma atualização de sites falsos 48 vezes por dia. Se você tentar visitar um site fraudulento que finge
ser um site em que você confia (como o seu banco), uma janela do navegador — realmente grande — irá alertá-lo.
Sincronize o controle de acesso para crianças que você configurou no Windows Vista com o Firefox 3 — bloqueie
downloads indesejados e mais. O design intuitivo do Firefox evita que você tenha que pensar duas vezes na hora das
configurações.
O Firefox 3 integra-se elegantemente com o seu programa antivírus. Quando você faz download de um arquivo, seu
programa antivírus automaticamente faz a verificação para proteger você de vírus e outros tipos de programas maliciosos
que poderiam atacar o seu computador. [disponível somente em Windows]
Complementos
O Firefox 3 procura conexões seguras antes de instalar ou atualizar complementos e software de terceiros.
Gerenciador de Senhas
Nós integramos esse recurso em harmonia com a sua experiência de navegação. Você pode escolher "memorizar"
senhas de sites sem janelas popup intrusivas. Agora você verá a notificação de "memorizar senha" integrada ao seu campo
de visão no topo da página visualizada.
Limpe seus dados pessoais automaticamente — com somente um clique ou um atalho no teclado. Suas informações
pessoais serão apagadas definitivamente — no seu próprio computador ou naquele da biblioteca.
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Apostila TJ-TO
Controle o nível de recursos que você deseja que o Firefox dê aos sites e adicione exceções — sites que não precisam
de controle. Personalize configurações para senhas, cookies, carregamento de imagens e instalação de complementos
para uma experiência Web totalmente controlada.
Atualizações automáticas
Nossa estratégia de segurança de código aberto nos permite encontrar — e corrigir — problemas de segurança em
tempo recorde, tornando o Firefox a maneira mais segura de navegar. Instale as atualizações quando você receber as
notificações automáticas ou aguarde até que você possa instalá-las.
Bloqueador de popups
Elimine popups (e popunders) da sua experiência de navegação de uma vez por todas. Ou encontre um meio-termo —
escolha desbloquear popups ou crie uma lista "Permitir" com os sites dos quais você aceita popups.
C - Personalização
Gerenciador de Complementos
Você pode encontrar e instalar complementos diretamente do seu navegador. Não é mais necessário que você visite o
site de complementos; simplesmente abra o Gerenciador de Complementos. Não tem certeza sobre qual complemento é
melhor para você? Avaliações, recomendações, descrições e imagens dos complementos irão ajudá-lo na sua escolha.
Completamente integrado, o Gerenciador de Complementos permite que você visualize, gerencie e desative complemen-
tos de terceiros em poucos cliques.
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Apostila TJ-TO
D - Produtividade
O novo Firefox traz uma aparência familiar. Pense nele como um Firefox que é muito bom em fazer amizades. Seja
você usuário do Windows Vista, XP, Linux ou Mac, o navegador suavemente adapta-se ao ambiente do seu computador.
Uma aparência familiar com o seu sistema representa uma interface sem falhas e que você entende na hora.
Leitor de RSS
Você pode ler RSS utilizando serviços online na Web, uma aplicação local ou simplesmente criando pastas de Favoritos
RSS. Assim, não existe necessidade de escavar a Web atrás das últimas notícias e atualizações. Veja as últimas notícias
na barra ou em um menu e vá direto para o artigo de seu interesse.
Gerenciador de Downloads
O novo gerenciador permite que você possa fazer downloads facilmente, e com maior segurança. Com o recurso de
pausa não é mais necessário esperar o download terminar antes de desconectar-se. Assim, se você está no meio de um
download do álbum do White Stripes e chegou a hora de pegar o ônibus, você pode pausar e continuar o download quando
você chegar em casa. A opção Continuar também funciona se o seu sistema falhar ou se for forçado a reiniciar. O geren-
ciador mostra o progresso do download e deixa você procurar seus arquivos por nome ou o endereço da Web de onde
seu download iniciou.
Verificador Ortográfico
272
Apostila TJ-TO
Um verificador ortográfico integrado permite que você digite seu texto em qualquer página na Web — como notas de
blog ou sites de Webmail —, sem a necessidade de se preocupar com erros de sintaxe ou digitação. Funciona diretamente
nas páginas e economiza o seu tempo.
Restauração de Sessão
Se o Firefox fechar sem aviso, você não precisa gastar tempo recuperando dados ou relembrando seus passos na
Web. Se você estiver no meio da digitação de um email, você poderá continuar exatamente onde havia deixado, até a
última palavra que havia digitado. A Restauração de Sessões traz instantaneamente suas janelas e abas, recuperando o
conteúdo que você digitou e qualquer download que estava em andamento. Reinicie seu navegador sem se perder após
a instalação um Complemento ou atualização de software.
Zoom Completo
Visite sua página favorita de notícias e leia as legendas das imagens — ou visualize as próprias imagens — no tamanho
que desejar. O novo zoom é suave e permite que você possa controlar as escalas nas páginas Web.
Carregamento de Imagens
Se você quer ganhar tempo e economizar banda, visualize uma página sem suas imagens. O Firefox memorizará suas
preferências sempre que você navegar na página.
E - Busca
Palavras-chave Inteligentes
Busque na Web em tempo recorde com palavras-chave inteligentes. Com alguns cliques você pode associar palavras-
chave a serviços de busca e depois, facilmente, entrar com a palavra-chave e os termos da busca no campo de endereços.
Com este recurso, ao digitar "livro arquitetura", você poderá gerar uma busca na Amazon.com, que vai lhe trazer direta-
mente a página de resultados de livros de arquitetura, sem a necessidade de você visitar a página principal.
Sugestões na Busca
Simplesmente digite no campo de buscas e opções serão apresentadas com sugestões e termos relevantes. Também
se pode utilizar o campo de buscas como calculadora, conversor de medidas, e mais.
Pesquisa Integrada
Procurar na Web ficou fácil com o campo de pesquisa integrado, localizado à direita do campo de endereços. Use o
mecanismo de pesquisa de sua preferência digitando diretamente no campo. A largura do campo é ajustável para que
você possa aumentá-lo se precisar de mais espaço.
273
Apostila TJ-TO
Escolha seu site de busca favorito rapidamente utilizando o campo de buscas. Você pode utilizar um novo serviço de
buscas para cada procura, ou permanecer com uma opção favorita. Escolha a partir de opções pré-selecionadas ou sele-
cione "Organizar Pesquisas" para escolher outras opções de mecanismos de pesquisa disponíveis como complementos
Localizar
O recurso Localizar é rápido como um clique. Procure por palavras ou frases em páginas Web abertas. Se você pré-
selecionar um texto antes de utilizar este recurso, o localizador irá abrir com a seleção colocada no campo de pesquisa.
Você poderá ver todas as ocorrências da sua procura de uma vez, ou correr para frente ou para trás, através das ocorrên-
cias da palavra selecionada na página.
F - Abas
Salvar ao sair
Agora, quando você abre o Firefox, suas abas e janelas aparecem exatamente como elas estavam quando você o
fechou. Não existe necessidade de reabrir todas as suas janelas cada vez que você inicia uma sessão.
Abas
À primeira vista, elas parecem pequenas etiquetas que vivem em cima do site que você está visitando. Mas elas são
uma forma brilhante de navegar em vários sites ao mesmo tempo. Simples e fácil, você pode imaginá-las como sendo
uma versão eletrônica de um arquivo de pastas, com as abas como divisores e os sites como o conteúdo das pastas. Cada
novo site aparece como uma nova aba (e não uma nova janela) e o acesso pode ser feito com um clique.
274
Apostila TJ-TO
Se você acidentalmente fechar uma aba, você poderá reabri-la com um clique. Simplesmente acesse a opção Reabrir
abas no menu Histórico e selecione a aba que você deseja reabrir.
Coloque ordem nos seus sites. Simplesmente arrume a ordem das suas abas arrastando-as com um movimento fácil
do mouse.
Rolagem suave
Gosta de ter aquelas 20 páginas abertas ao mesmo tempo? Um novo e elegante recurso permite que você navegue
através das abas, podendo ver todas elas e, com rapidez e facilidade, entrar naquela que você quer.
275
Apostila TJ-TO
Endereços de Correio Eletrônico Os comandos que você irá utilizar vai variar de acordo
com o programa de correio eletrônico que você utilizar.
Um endereço de correio eletrônico, como num ende-
reço postal, possui todos os dados de identificação ne- Algumas dicas:
cessários para enviar uma mensagem a alguém. Ele é 65. Para ler uma mensagem deve-se dar um duplo clique
composto de uma parte relacionada ao destinatário da na mesma ou clicar uma vez e dar enter.
mensagem ( o que vem antes do caractere @ e de uma
66. Depois das mensagens serem lidas deve ser organi-
parte relacionada com a localização do destinatário, o
zada sua caixa . As mensagens que você quer guar-
que vem após o caractere @.
dar crie pastas com o nome do assunto, as que você
não precisa coloque no lixo (delete).
67. Para remover uma mensagem, selecione a mesma e
Formação de um endereço eletrônico
presione o botão Excluir ou Delete.
nome do usuário@nome do domínio 68. Você sabia que seu programa de correio eletrônico
pode ser configurado para lhe avisar quando houver
mensagens novas?
O que pode ser feito através do correio eletrônico ? 69. Os programas de correio eletrônico permitem que se
redirecione uma mensgem recebida para outra pes-
58. Solicitar arquivos soa.
59. Solicitar informações 70. Você pode responder uma mensagem utilizando o co-
mando Reply ou em alguns correios o comando é res-
60. Fazer pesquisas ponder. Desta forma, o campo onde você deveria pre-
61. Enviar comandos a computadores remotos que reali- encher o endereço do destinatário (To) será preen-
zam tarefas para você chido automaticamente
62. Enviar mensagens
63. Ler mensagens
Lista de discussão, também denominado grupo de
64. Imprimir mensagens discussão é uma ferramenta gerenciável pela Inter-
net que permite a um grupo de pessoas a troca de men-
sagens via e-mail entre todos os membros do grupo.
Como enviar mensagens O processo de uso consiste no cadastramento da
lista, por exemplo no Yahoo, um dos sítios que oferecem
A forma de enviar uma mensagem vai depender do o serviço gratuitamente, e após, no cadastramento de
programa que está sendo utilizado no seu computador. membros. Uma mensagem escrita por membro e envi-
Para obter maiores detalhes você deverá ler a documen- ada para a lista, replica automaticamente na caixa postal
tação específica do produto. Você poderá escrever as de cada um dos cadastrados.
276
Apostila TJ-TO
Há também a opção de estar-se cadastrado e fazer a no fórum os assuntos vêm e vão e no newsgroup eles
leitura em modo Web, ou seja, sem receber os e-mails da são permanentes.
lista no e-mail. Newsgroups.
Listas de discussão são ferramentas de comunicação Um meio fornecido por um serviço online para que os
assíncronas, ou seja, para o recebimento e envio de usuários dêem continuidade a discussões sobre um de-
mensagens não é necessário que os participantes este- terminado assunto enviando artigos e respondendo a
jam conectados ao mesmo tempo. Mas, essas possibili- mensagens.
tam também uma comunicação síncrona através da fer-
ramenta de bate-papo existente na lista, exigindo que os
SPAM
participantes da discussão estejam conectados simulta-
neamente para que o processo de comunicação seja efe- Simultaneamente ao desenvolvimento e populariza-
tuado. ção da Internet, ocorreu o crescimento de um fenômeno
É uma lista de discussão gerenciável pela Internet, uti- que, desde seu surgimento, se tornou um dos principais
lizada para troca de informações (dos mais variados as- problemas da comunicação eletrônica em geral: O envio
suntos) entre um grupo de pessoas que se interessam em massa de mensagens não-solicitadas. Esse fenô-
por assuntos comuns. Essa troca de informações é feita meno ficou conhecido como spamming, as mensagens
via e-mail. Toda vez que alguém do grupo participa com em si como spam e seus autores como spammers.
algum comentário o seu e-mail é enviado para a caixa de
correio de todos o participantes. A inscrição também é O termo Spam, abreviação em inglês de spiced
feita por e-mail e deve ser encaminhada para o adminis- ham (presunto condimentado), é uma mensagem eletrô-
trador da lista de discussões. Em seguida, você recebe a nica não-solicitada enviada em massa.
confirmação ou não da sua inscrição, juntamente com Na sua forma mais popular, um spam consiste numa
instruções de como participar e de como se desligar mensagem de correio eletrônico com fins publicitários. O
termospam, no entanto, pode ser aplicado a mensagens
enviadas por outros meios e em outras situações até mo-
destas. Geralmente os spams têm caráter apelativo e na
WIKIS maioria das vezes são incômodos e inconvenientes.
As wikis nasceram no ano de 1993-1994, O termo HOAX
"Wiki wiki" significa "extremamente rápido" no idioma ha-
vaiano. Podemos entender o hoax como um tipo de SPAM -
Este software colaborativo permite a edição colectiva em poucas palavras, mensagens não solicitadas envia-
dos documentos usando um sistema que não necessita das a várias pessoas. O conteúdo de um SPAM pode ter
que o conteúdo tenha que ser revisto antes da sua publi- várias finalidades. No caso do hoax, como você já sabe,
cação. é o de propagar boatos pela internet de forma que a in-
O que faz o "wiki" tão diferente das outras páginas formação distorcida chegue ao maior número possível de
da Internet é certamente o fato de poder ser editado pe- indivíduos.
los usuários que por ele navegam. Por exemplo, esta
parte do artigo foi adicionada anos após a criação do pró-
prio, e, com certeza, não será a última edição; ela será
modificada por usuários e visitantes ao longo do tempo.
É possível corrigir erros, complementar ideias e inserir
novas informações. Assim, o conteúdo de um artigo se
atualiza graças à coletividade. Os problemas que se po-
dem encontrar em wikis são artigos feitos por pessoas
que nem sempre são especialistas no assunto, ou
até vandalismo, substituindo o conteúdo do artigo. Po-
rém, o intuito é, justamente, que a página acabe por ser
editada por alguém com mais conhecimentos.
FORUM
É um espaço de discussão pública:
No fórum geralmente é colocada uma questão, uma
ponderação ou uma opinião que pode ser comentada por
quem se interessar. Quem quiser pode ler as opiniões e
pode acrescentar algo, se desejar.
Uma sala virtual para debates:
A pessoa entra e dá os seus palpites, democratica-
mente. A palavra veio sem modificações do latim. O fó-
rum romano era o local onde os políticos se reuniam para
fazer politicagem, e o nome vem de fores, porta que dá
para a rua. A diferença entre fórum e newsgroup é que
277
Apostila TJ-TO
CORREIO ELETRÔNICO:
TELA INICIAL
278
O primeiro serviço na Internet a oferecer um ambiente
operacional para os usuários — antigamente, disponí-
vel no endereço www.webos.org — foi criado por um
CLOUD COMPUTING estudante sueco, Fredrik Malmer, utilizando as lingua-
gensXHTML e Javascript. Atualmente, o termo AJAX é
O conceito de computação em nuvem (em in- adotado para definir a utilização dessas duas lingua-
glês, cloud computing) refere-se à utilização da memó- gens na criação de serviços na Internet.
ria e das capacidades de armazenamento e cálculo
Em 1999, foi criada nos EUA a empresa WebOS Inc.,
de computadores e servidores compartilhados e interli-
que comprou os direitos do sistema de Fredrik e licen-
gados por meio da Internet, seguindo o princípio da
ciou uma série de tecnologias desenvolvidas nas uni-
computação em grade. 1
versidades do Texas, Califórnia e Duke. O objetivo ini-
O armazenamento de dados é feito em serviços que cial era criar um ambiente operacional completo, inclu-
poderão ser acessados de qualquer lugar do mundo, a sive com API para o desenvolvimento de outros aplica-
qualquer hora, não havendo necessidade de instalação tivos.
de programas ou de armazenar dados. O acesso a pro- Tipologia
gramas, serviços e arquivos é remoto, através da Inter-
net - daí a alusão à nuvem.2 O uso desse modelo (am- Atualmente, a computação em nuvem é dividida em
biente) é mais viável do que o uso de unidades físicas.3 seis tipos:
Num sistema operacional disponível na Internet, a partir
de qualquer computador e em qualquer lugar, pode-se IaaS - Infrastructure as a Service ou Infraestru-
ter acesso a informações, arquivos e programas num tura como Serviço (em português): quando se uti-
sistema único, independente de plataforma. O requisito liza uma percentagem de um servidor, geralmente
mínimo é um computador compatível com os recursos com configuração que se adeque à sua necessi-
disponíveis na Internet. O PC torna-se apenas dade.
um chipligado à Internet — a "grande nuvem" de com- PaaS - Plataform as a Service ou Plataforma
putadores — sendo necessários somente os dispositi- como Serviço (em português): utilizando-se ape-
vos de entrada (teclado, mouse) e saída (monitor). nas uma plataforma como um banco de dados, um
web-service, etc. (p.ex.: Windows Azure).
DevaaS - Development as a Service ou Desen-
volvimento como Serviço (em português): as
ferramentas de desenvolvimento tomam forma
no cloud computing como ferramentas comparti-
lhadas, ferramentas de desenvolvimento web-ba-
sed e serviços baseados em mashup.
SaaS - Software as a Service ou Software como
Serviço (em português): uso de um software em
regime de utilização web (p.ex.: Google Docs , Mi-
crosoft SharePoint Online).
CaaS - Communication as a Service ou Comuni-
cação como Serviço (em português): uso de uma
solução de Comunicação Unificada hospedada em
Data Center do provedor ou fabricante (p.ex.:Mi-
crosoft Lync).
EaaS - Everything as a Service ou Tudo como
Corrida pela tecnologia Serviço (em português): quando se utiliza tudo, in-
fraestrurura, plataformas, software, suporte, enfim,
Empresas como Amazon, Google, IBM e Microsoft fo-
o que envolve T.I.C. (Tecnologia da Informação e
ram as primeiras a iniciar uma grande ofensiva nessa
Comunicação) como um Serviço.
"nuvem de informação" (information cloud), que especi-
DBaas - Data Base as a Service ou Banco de da-
alistas consideram uma "nova fronteira da era digital".
dos como Serviço (em português): quando utiliza
Aos poucos, essa tecnologia vai deixando de ser utili-
a parte de servidores de banco de dados como ser-
zada apenas em laboratórios para ingressar nas em-
viço.
presas e, em breve, em computadores domésticos.
Apostila TJ-TO
280
Apostila TJ-TO
é necessário pagar por uma licença integral de uso onde as informações estão guardadas. O fornece-
desoftware; dor deve estar disposto a se comprometer a arma-
diminui a necessidade de manutenção da infraes- zenar e a processar dados em jurisdições específi-
trutura física de redes locais cliente/servidor, bem cas, assumindo um compromisso em contrato de
como da instalação dos softwares nos computado- obedecer os requerimentos de privacidade que o
res corporativos, pois esta fica a cargo do provedor país de origem da empresa pede.
do software em nuvem, bastando que os computa- Segregação dos dados - Geralmente uma em-
dores clientes tenham acesso à Internet; presa divide um ambiente com dados de diversos
a infraestrutura necessária para uma solução clientes. Procure entender o que é feito para a se-
de cloud computing é bem mais enxuta do que paração de dados, que tipo de criptografia é segura
uma solução tradicional de hosting ou collocation, o suficiente para o funcionamento correto da apli-
consumindo menos energia, refrigeração e espaço cação.
físico e consequentemente contribuindo para pre- Recuperação dos dados - O fornecedor em cloud
servação e uso racional dos recursos naturais. deve saber onde estão os dados da empresa e o
Desvantagens que acontece para recuperação de dados em caso
de catástrofe. Qualquer aplicação que não replica
A maior desvantagem da computação em nuvem, vem os dados e a infra-estrutura em diversas localida-
fora do propósito desta, que é o acesso a internet. Caso des está vulnerável a falha completa. Importante
você perca o acesso, comprometerá todos os sistemas ter um plano de recuperação completa e um tempo
embarcados. estimado para tal.
Apoio à investigação - A auditabilidade de ativi-
velocidade de processamento: caso seja necessá- dades ilegais pode se tornar impossível em cloud
rio uma grande taxa de transferência, se a internet computing uma vez que há uma variação de servi-
não tiver uma boa banda, o sistema pode ser com- dores conforme o tempo ondes estão localizados
prometido. Um exemplo típico é com mídias digitais os acessos e os dados dos usuários. Importante
ou jogos; obter um compromisso contratual com a empresa
assim como todo tipo de serviço, ele é custeado. fornecedora do serviço e uma evidência de su-
maior risco de comprometimento da privacidade do cesso no passado para esse tipo de investigação.
que em armazenamento off-line. Viabilidade em longo prazo - No mundo ideal, o
Gerenciamento da segurança da informação na nu-
seu fornecedor de cloud computing jamais vai falir
vem
ou ser adquirido por uma empresa maior. A em-
Sete princípios de segurança em uma rede em nuvem:6 presa precisa garantir que os seus dados estarão
disponíveis caso o fornecedor de cloud computing
Acesso privilegiado de usuários - A sensibili- deixe de existir ou seja migrado para uma empresa
dade de informações confidenciais nas empresas maior. Importante haver um plano de recuperação
obriga um controle de acesso dos usuários e infor- de dados e o formato para que possa ser utilizado
mação bem específica de quem terá privilégio de em uma aplicação substituta.
Dúvidas
administrador, para então esse administrador con-
trole os acessos
Arquitetura em nuvem é muito mais que apenas um
Compliance com regulamentação - As empresas
conjunto (embora massivo) de servidores interligados.
são responsáveis pela segurança, integridade e a
Requer uma infraestrutura de gerenciamento desse
confidencialidade de seus próprios dados. Os for-
grande fluxo de dados que, incluindo funções para
necedores de cloud computing devem estar prepa-
aprovisionamento e compartilhamento de recursos
rados para auditorias externas e certificações de
computacionais, equilíbrio dinâmico do workload e mo-
segurança.
nitoração do desempenho.
Localização dos dados - A empresa que usa
cloud provavelmente não sabe exatamente onde Embora a novidade venha ganhando espaço, ainda é
os dados estão armazenados, talvez nem o país cedo para dizer se dará certo ou não. Os arquivos são
guardados na web e os programas colocados na nu-
vem computacional - e não nos computadores em si -
281
Apostila TJ-TO
são gratuitos e acessíveis de qualquer lugar. Mas a desenvolvimento de novos aplicativos. Fechado
ideia de que 'tudo é de todos e ninguém é de ninguém' para desenvolvedores;
nem sempre é algo bem visto. G.ho.st: Esta sigla significa “Global Hosted Opera-
ting SysTem” (Sistema Operacional Disponível
O fator mais crítico é a segurança, considerando que os
Globalmente), tem como diferencial em relação
dados ficam “online” o tempo todo.
aos outros a possibilidade de integração com ou-
Sistemas atuais
tros serviços como: Google Docs, Meebo, Think-
Free, entre outros, além de oferecer suporte a vá-
Os sistemas operacionais para Internet mais utilizados
rios idiomas;
são:
eyeOS: Este sistema está sendo desenvolvido por
uma comunidade denominada EyeOS Team e pos-
Google Chrome OS: Desenvolvido pela Google, já
sui o código fonte aberto ao público. O objetivo dos
incorporado nos Chromebooks, disponíveis desde
desenvolvedores é criar um ambiente com maior
15 de junho de 2011. Trabalha com uma interface
compatibilidade com os aplicativos atuais, MS-Of-
diferente, semelhante ao do Google Chrome, em
fice e OpenOffice. Possui um abrangente conjunto
que todas as aplicações ou arquivos são salvos na
de aplicativos, e o seu desenvolvimento é feito prin-
nuvem e sincronizados com sua conta do Google,
cipalmente com o uso da linguagem PHP.
sem necessidade de salvá-los no computador, já
iCloud: Sistema lançado pela Apple em 2011, é ca-
que o HD dos dois modelos de Chromebo-
paz de armazenar até 5 GB de fotos, músicas, do-
oks anunciados contam com apenas 16gb de HD. 7
cumentos, livros e contatos gratuitamente, com a
Joli Os: desenvolvido por Tariq Krim, o ambiente de
possibilidade de adquirir mais espaço em disco
trabalho chamado jolicloud usa tanto aplicativos
(pago).
em nuvem quanto aplicativos offline, baseado no
Ubuntu One: Ubuntu One é o nome da suíte que a
ubuntu notebook remix, já tem suporte a vários na-
Canonical (Mantenedora da distribuição Linux
vegadores como google chrome, safari, firefox, e
Ubuntu) usa para seus serviços online. Atualmente
está sendo desenvolvido para funcionar no an-
com o Ubuntu One é possível fazer backups, arma-
droid.
zenamento, sincronização e compartilhamento de
YouOS: desenvolvido pela empresa WebShaka,
arquivos e vários outros serviços que a Canonical
cria um ambiente de trabalho inspirado nos siste-
adiciona para oferecer mais opções e conforto para
mas operacionais modernos e utiliza a linguagem
os usuários.
Javascript para executar as operações. Ele possui
IBM Smart Business: Sistema da IBM que engloba
um recurso semelhante à hibernação no MS-Win-
um conjunto de serviços e produtos integrados em
dows XP, em que o usuário pode salvar a área de
nuvem voltados para a empresa. O portfólio incor-
trabalho com a configuração corrente, sair do sis-
pora sofisticada tecnologia de automação e autos-
tema e recuperar a mesma configuração posterior-
serviço para tarefas tão diversas como desenvolvi-
mente. Esse sistema também permite o comparti-
mento e teste de software, gerenciamento de com-
lhamento de arquivos entre os usuários. Além
putadores e dispositivos, e colaboração. Inclui o
disso, possui uma API para o desenvolvimento de
Servidor IBM Cloud Burst server (US) com armaze-
novos aplicativos, sendo que já existe uma lista de
namento, virtualização, redes integradas e siste-
mais de 700 programas disponíveis. Fechado pe-
mas de gerenciamento de serviço embutidos.
los desenvolvedores em 30 de julho de 2008;
No Brasil
DesktopTwo: desenvolvido pela empresa Sapotek,
tem como pré-requisito a presença do utilitário No Brasil, a tecnologia de computação em nuvem é
Flash Player para ser utilizado. O sistema foi de- muito recente, mas está se tornando madura muito ra-
senvolvido para prover todos os serviços necessá- pidamente. Empresas de médio, pequeno e grande
rios aos usuários, tornando a Internet o principal porte estão adotando a tecnologia gradativamente. O
ambiente de trabalho. Utiliza a linguagem PHP serviço começou a ser oferecido comercialmente em
como base para os aplicativos disponíveis e tam- 2008 e em 2012 está ocorrendo uma grande adoção.
bém possui uma API, chamada Sapodesk, para o
282
Apostila TJ-TO
283
HISTÓRIA DO TOCANTINS * Ludoviquismo - CONORTE (1980)
Aspectos históricos, sociais e culturais da História * Marcha para o Oeste - CF/1988 – Criação do
do Tocantins Tocantins
- 1941-CANG (Ber-
nardo Sayão) - Fundação de Palmas
(1989)
MACETE PARA QUESTÕES DE HISTÓRIA DE - Estrada Transbrasili-
GOIÁS/TOCANTINS ana
Província do Norte, anexando partes do Pará, Mara- Em 1492, o genovês Cristóvão Colombo, a serviço
nhão e Goiás. O projeto foi rejeitado por pressão das dos reis da Espanha, descobriu o continente ameri-
três províncias, que não aceitaram ceder seus territó- cano.
rios.
Em 1494 foi assinado o Tratado de Tordesilhas de-
Desequilíbrio Regional terminando que as terras localizadas 370 léguas a
Oeste de Cabo Verde pertenceriam à Espanha e ao
Comprovando os desequilíbrios regionais, os dados leste a Portugal. Dessa forma, as terras do litoral brasi-
referentes à população municipal (1920) revelam que leiro, mesmo antes de serem descobertas já perten-
entre 10 municípios de maior população, apenas três ciam a Portugal.
eram situados na porção setentrional (norte), corres-
pondendo a 11,4 por cento do total.
Foi uma luta secular, mas enfim o povo pôde, nas • Monopólio
ruas, saborear a vitória e o gosto da liberdade. O movi- • Dirigismo estatal
• Protecionismo alfandegário
mento de emancipação do Tocantins começou pelas
• Balança comercial favorável
mãos da elite e com o tempo foi se popularizando e, ao • Metalismo
final, valeu a pena. O estado do Tocantins estava livre - Os países mercantilistas, casos de Portugal e Es-
e era a mais nova unidade federativa do Brasil. panha, acreditavam que a principal maneira de assegu-
rar riqueza era através do acúmulo de metais (ouro e
Vamos voltar no tempo para ver como ocorreu esse
prata) e pedras preciosas.
longo processo de emancipação.
• Colonialismo e pacto colonial
285
Apostila TJ-TO
As Sesmarias
286
Apostila TJ-TO
Deveriam promover a catequização dos índios pací- Dispõe sobre as terras devolutas no Império...
ficos, mas também podiam escravizar os índios (caso
fossem agressivos era permitido pela “lei da guerra D. Pedro II, por Graça de Deus e Unanime Acclama-
justa”), montar engenhos, cobrar impostos e exercer a ção dos Povos, Imperador Constitucional e Defensor
justiça em seus domínios. Foi o início do latifúndio no Perpetuo do Brasil: Fazemos saber a todos os Nossos
Brasil, situação que perdura até hoje. Subditos, que a Assembléa Geral Decretou, e Nós que-
remos a Lei seguinte:
LEITURA COMPLEMENTAR
Art. 1º Ficam prohibidas as acquisições de terras de-
volutas por outro titulo que não seja o de compra.
O massacre de Bom Jesus do Pontal
Exceptuam-se as terras situadas nos limites do Im-
O Arraial de Bom Jesus do Pontal foi um dos primei-
perio com paizes estrangeiros em uma zona de 10 le-
ros povoados a serem estabelecidos no estado do To-
guas, as quaes poderão ser concedidas gratuitamente.
cantins, tendo sido fundado por Antônio Sanches em
1738, na margem esquerda do Rio Tocantins.
Art. 2º Os que se apossarem de terras devolutas ou
de alheias, e nellas derribarem mattos ou lhes puzerem
Por volta do ano de 1810, um grupo de habitantes
fogo, serão obrigados a despejo, com perda de bemfei-
do arraial foi atacado pelos índios Xerente, ao garimpa-
torias, e de mais soffrerão a pena de dous a seis mezes
rem no Ribeirão Matança, que fica próximo ao local.
Quase todos os moradores foram mortos. Sobrevive- do prisão e multa de 100$, além da satisfação do da-
ram alguns que conseguiram atravessar a nado o Rio mno causado...
Tocantins e se mudar para o outro lado, fugindo em se- Dada no Palacio do Rio de Janeiro aos 18 dias do
guida para o incipiente povoado de Porto Real mez do Setembro de 1850, 29º da Independencia e do
(atual Porto Nacional), com medo de novos ataques por
Imperio.
parte dos índios.
IMPERADOR com a rubrica e guarda.
Depois disso, restaram-se apenas algumas ruínas,
incluindo a antiga Igreja de Santo Antônio e Santa Ana.
As ruínas ficam localizadas no município de Porto Na-
cional (TO), a apenas 3 km da TO-255 e a 40 km da A Lei de Terras e seus efeitos
sede do município, no sopé da Serra do Pontal.
Essa nova lei surgiu em um momento oportuno – foi
Naquela ocasião foi declarada guerra justa aos Xe- feita de caso pensado - quando o tráfico negreiro pas-
rente que passaram a ser perseguidos e exterminados sou a ser proibido em terras brasileiras, pela Lei Eusé-
durante mais de um século, até os últimos sobreviven- bio de Queiroz, de 1850. A atividade, que representava
tes serem aldeados onde hoje é o município de Tocan- uma grande fonte de riqueza, teria de ser substituída
tínia. por uma economia onde o potencial produtivo agrícola
deveria ser mais bem explorado. Ao mesmo tempo, ela
também responde ao projeto de incentivo à imigração
que deveria ser financiado com a dinamização da eco-
A distribuição de terras através da doação por ses- nomia agrícola e regularizaria o acesso a terra frente
marias perdurou até 1850 quando o Congresso do Im-
aos novos campesinos assalariados.
pério aprovou a Lei 601/1850, denominada Lei de Ter-
ras. Dessa maneira, ex-escravos e estrangeiros teriam
que enfrentar enormes restrições para possivelmente
OBS.: As Capitanias Hereditárias foram extintas em
galgarem a condição de pequeno e médio proprietário.
1759, pelo 1º. Ministro de Portugal, Marquês de Pom-
Com essa nova lei, nenhuma nova sesmaria poderia
bal, mas a forma de aquisição de terras continuou
ser concedida a um proprietário de terras ou seria reco-
sendo por meio da doação de sesmarias até a edição
nhecida a propriedade por meio da ocupação das ter-
da Lei de Terras, em 1850.
ras. As chamadas “terras devolutas”, que não tinham
dono e não estavam sobre os cuidados do Estado, po-
deriam ser obtidas somente por meio da compra junto
LEITURA COMPLEMENTAR ao governo.
de terras daqueles que há muito já a possuíam. Aquele O bandeirantismo foi o conjunto de ações empreen-
que se interessasse em, algum dia, desfrutar da condi- didas pelos habitantes da Capitania de São Vicente
ção de fazendeiro deveria dispor de grandes quantias (hoje São Paulo) rumo ao interior. Os bandeirantes
para obter um terreno. Dessa maneira, a Lei de Terras eram habitantes da Vila de São Paulo de Piratininga,
transformou a terra em mercadoria no mesmo tempo capital de São Vicente (hoje São Paulo), de onde par-
em que garantiu a posse da mesma aos antigos latifun- tiam as expedições. Essa região era, desde os inícios
diários. da colonização, uma região pobre, afastada das rela-
ções mercantilistas que uniam a Metrópole e a colônia.
Esta lei foi feita para perpetuar o latifúndio. Situação Os habitantes da Capitania de São Vicente (hoje São
que perdura até os dias atuais. Paulo) foram os responsáveis pela exploração do inte-
rior do Brasil e contribuíram de forma decisiva para o
crescimento territorial do Brasil.
A Ocupação do Interior do Brasil
A primeira bandeira que, partindo de São Paulo,
Durante os séculos XVI e XVII, a grande lavoura li- possivelmente chegou aos sertões de Goiás/Tocantins,
torânea foi a base da economia nacional, determinando no atual leste do Tocantins foi a de Antônio Macedo e
a mais tardia ocupação das regiões interiores. No final Domingos Luís Grau (1590-1593).
do século XVI, em decorrência da atividade da caça ao
índio (procurado como mão-de-obra), surgiram algu-
mas penetrações esparsas, que não fixaram o homem Diferença entre entrada e bandeira
ao solo. A região sofria assim um pequeno processo de
transformação. A principal diferença entre entrada e bandeira é que
as primeiras tinham financiamento público, eram orga-
Tais penetrações não representaram fase de fixa- nizadas pelo governo, geralmente procuravam respei-
ção e colonização, constituindo-se em incursões de re- tar os limites de Tordesilhas e a maioria das expedições
conhecimento das possibilidades econômicas da re- realizadas partiam da capital do Brasil na época, Salva-
gião, através da coleta de amostragens de ouro e de dor, na Bahia ou até mesmo de Pernambuco.
apresamento de silvícolas.
Bandeiras, eram expedições particulares e não res-
peitavam os limites de Tordesilhas, geralmente come-
çavam a partir da Vila de São Paulo de Piratininga, na
Expansão territorial
Capitania de São Vicente (hoje São Paulo). Mas ambas
No período de dominação espanhola a linha de Tor- tinham objetivos semelhantes. As entradas se preocu-
desilhas perdeu o seu sentido, embora o tratado não pavam mais com a prospecção do território e de metais
tenha sido revogado. Os bandeirantes avançaram para preciosos, já as bandeiras, além disso, se dedicavam
muito além da linha e o Brasil triplicou de tamanho. A também ao apresamento de índios para escravização.
expansão da pecuária e as missões jesuíticas foram fa-
tores que contribuíram para essa expansão.
Quadro comparativo:
SEMELHANÇAS
Entradas e Bandeiras
Eram expedições que iam para o interior do país
Durante o século XVII os limites territoriais estabe-
em busca de fazer o reconhecimento do território e
lecidos pelo Tratado de Tordesilhas deixaram de fazer
na tentativa de encontrar metais e pedras preciosas.
sentido. O território português, limitado ao litoral e ao
sertão nordestino, foi ampliado graças a diversos fato- DIFERENÇAS
res. Veremos abaixo os principais aspectos da expan-
são territorial. ENTRADAS BANDEIRAS
288
Apostila TJ-TO
Partiam das Capita- Partiam de São e prosseguiram até meados do século XVII. Os indíge-
nias de Salvador (BA) Paulo de Piratininga nas capturados eram vendidos para as regiões açuca-
e de Olinda (PE) (SP) reiras mas eram sobretudo empregados nas plantações
Apenas prospecção Prospecção e apre- dos colonos paulistas.
Respeitavam os limi- samento
tes de Tordesilhas Não respeitavam os O sertanismo de contrato
limites de Tordesi-
lhas
Em razão de sua experiência nas viagens pelo ser-
tão e na habilidade par atacar e escravizar os indíge-
Tivemos diferentes fases no sistema de bandeiran- nas, as autoridades de São Paulo, para combater tribos
tismo, que foram fundamentais para a definição do es- indígenas hostis e quilombos de escravos, contratou
paço territorial brasileiro, vejamos: bandeirantes. Essas expedições receberam o nome de
sertanismo de contrato. Os principais bandeirantes que
fizeram contratos foram Domingos Jorge Velho, que
destruiu Palmares, Matias Cardoso de Almeida e Este-
vão Ribeiro Baião Parente. Os bandeirantes paulistas
atuaram principalmente no nordeste e foram responsá-
veis pela destruição de diversas tribos indígenas.
Descidas
289
Apostila TJ-TO
Fazendas de Gado
290
Apostila TJ-TO
A moderna historiografia considera que os bandei- bendo que os índios estavam usando adornos que pos-
rantes não foram nem heróis e nem vilões. Eles apenas suíam pequenos pedaços de ouro, teria ateado fogo a
agiram como era de costume numa época em que não uma bateia cheia de aguardente para forçar os índios a
existia a noção de direitos humanos e as condições de lhe mostrar onde eles haviam encontrado o precioso
sobrevivência eram extremamente difíceis. Foram “ho- mineral. Diante da cena inusitada e com medo de terem
mens do seu tempo”. os seus rios incendiados, os índios teriam começado a
gritar: Anhanguera! Anhanguera!, que no idioma tupi
O Tratado de Madri (1750) significa “Diabo Velho”, dando origem ao apelido do
Bandeirante.
291
Apostila TJ-TO
... Retirado o dito Francisco de Carvalho, o acha- Em 1739, o Arraial de Santana foi elevado à condi-
mos com a boca, nariz, e feridas cheias de bichos, mas ção de Vila. Vila Boa de Goiás.
vendo que lhe palpitava ainda o coração, e que tinha
outros mais sinais de vida, o recolhemos na rancharia, A partir de momento em que um arraial atingia o sta-
curando-lhe as feridas com urina e fumo, e sangrando- tus de vila, passava a ter autonomia e o direito a uma
o com a ponta de uma faca, por não termos melhor lan- espécie de prefeito, o Intendente, um Senado da Câ-
ceta: aproveitou tanto a cura, que o Carvalho pela noite mara, formado por vereadores, escolhidos entre os “ho-
tornou em si, abriu os olhos, mas não pôde falar, senão mens bons” da vila. Ser um “homem bom” era sinônimo
no dia seguinte... de ser rico, católico e branco. A vila também tinha di-
reito a ter um juiz e a um pelourinho, local onde se ad-
...Daqui rodamos rio abaixo e demos em um je- ministrava a justiça. O pelourinho tinha, necessaria-
nipapeiro, com cuja fruta nos regalamos dois dias, e no mente, uma cadeia, uma forca, para executar as penas
fim destes como a fome era muita entramos pelas se- de morte, muito comuns à época e um tronco, onde os
mentes das ditas frutas; mas estas nos puseram em tal escravos eram castigados.
estado, e impediram de tal sorte o curso, que nos con-
sideramos mortos. Valemo-nos duns pequenos paus, e Goiás/Tocantins permaneceu ligado à Capitania de
com eles em lugar de cristel obrigamos a natureza a São Paulo até 1749, embora, por alvará de 08 de no-
alguma evacuação. vembro de 1744, de D. Luís de Mascarenhas, governa-
dor da capitania de São Paulo tivesse oficializado a se-
Em 21/10/1725, Anhangüera Filho volta a São paração de Goiás e de Mato Grosso daquela capitania.
Paulo e anuncia o achado das preciosas minas no Rio Porém, o primeiro governador de Goiás, D. Marcos de
Vermelho, terra dos índios Goyazes. Noronha, o Conde dos Arcos, só chegou a Goiás em
1749 e, portanto, somente aí Goiás/Tocantins passou a
ser, de fato, uma Capitania independente.
292
Apostila TJ-TO
Ao longo dos caminhos que demandavam a Bahia, O minerador responsável pelo achado escolhia a
mais ao Norte, na bacia do Tocantins, localizaram-se primeira data para si. Um funcionário da Real Fazenda
diversos núcleos populacionais, como São José do To- (o ministério responsável pela mineração na época) es-
cantins (Niquelândia), Traíras, Cachoeira, Flores, São colhia a segunda data para o rei. O responsável pelo
achado tinha o direito de escolher mais uma.
293
Apostila TJ-TO
O rei não tinha interesse em explorar diretamente a Tome cuidado, porém, com uma coisa. A mobilidade
sua data e ordenava que ela fosse leiloada entre os mi- social era pequena, não foi suficiente para desenvolver
neradores interessados em explorá-la. Quem pagasse uma classe média. Classe social pressupõe uma
mais ficaria com ela. O dinheiro do leilão era enviado a grande quantidade de pessoas, e o número daquelas
Portugal, como renda pessoal do rei. que conseguiam ascender não era suficiente para isso.
Só se pode falar em classe média no Brasil, a partir da
As demais datas eram distribuídas por sorteio aos industrialização.
mineradores que possuíssem um mínino de doze es-
cravos para poder explorá-las. Cada minerador tinha di-
reito a uma data por vez. Repare que a atividade mine-
radora era extremamente intensiva em utilização de Povoamento irregular
mão-de-obra. Doze homens trabalhavam junto em um
O povoamento determinado pela mineração do ouro
espaço de apenas uma lavra.
é um povoamento muito irregular e mais instável; sem
nenhum planejamento, sem nenhuma ordem. Onde
aparece ouro, ali surge uma povoação; quando o ouro
O início da mobilidade social se esgota, os mineiros mudam-se para outro lugar e a
povoação definha e desaparece, isso porque o ouro en-
Diferentemente da economia canavieira (cana-de- contrado em Goiás/Tocantins era o ouro de aluvião, em
açúcar) que tinha uma sociedade estamental (no es- pequenas partículas, que ficavam depositadas no leito
tado em que você nasceu permanece), a sociedade mi- de rios e córregos ou no sopé das montanhas, geral-
neradora não era estática. Havia a possibilidade, mente. Sua extração era rápida e logo as jazidas se es-
mesmo que pequena, de mudança de classe social. Foi gotavam forçando os mineiros a se mudarem em busca
o início da mobilidade social no Brasil. de novas áreas para mineração.
294
Apostila TJ-TO
Para combater a sonegação e partindo da idéia que OBS.: Não houve em Goiás/Tocantins a cobrança
era mais difícil ao minerador esconder o escravo que o da finta (imposto aplicado apenas nas Minas Gerais an-
ouro extraído, de 1736 até 1751 partiu-se para o sis- tes da instalação das primeiras casas de fundição na-
tema de capitação, em que o imposto era cobrado na quela região mineradora) e nem tampouco da derrama,
forma de um valor fixo por cabeça de escravo. A injus- que nunca chegou a sair do papel e ser aplicada, nem
tiça dessa forma de cobrança reside no fato de ela des- mesmo nas Minas Gerais.
295
Apostila TJ-TO
Assim que foram descobertas grandes jazidas de A segunda medida foi a criação, em 1775 da Com-
ouro no Brasil logo se organizou uma hierarquia da pro- panhia de Comércio do Grão Pará e Maranhão, para
dução: os territórios de minas deveriam dedicar-se explorar a navegação e o comércio nos rios amazôni-
quase exclusivamente à produção de ouro, sem desviar cos, incluindo os rios Araguaia e Tocantins.
esforços na produção de outros bens, que poderiam ser
O Marquês de Pombal também ordenou a criação
importados.
dos chamados aldeamentos indígenas. Todas essas
Isto era resquício da mentalidade Mercantilista, em medidas fracassaram.
voga na época, que, durante muito tempo, identificou a
A relação entre os colonizadores e os índios
riqueza com a posse dos metais preciosos.
Na época da descoberta, eram numerosas as tribos
Os alimentos e todas as outras coisas necessárias
indígenas que viviam em Goiás/Tocantins, cobrindo
para a vida vinham das capitanias da costa. As minas
todo o seu território. Silva e Souza enumera, em 1809,
eram assim, uma espécie de colônia dentro da colônia,
vinte povos vivendo no território e afirma que certa-
no dizer do historiador Luís Palacín.
mente deveriam haver outros isolados.
Isso nos explica o pouco desenvolvimento da la-
Dentre os povos que habitaram Goiás/Tocantins po-
voura e da pecuária em Goiás/Tocantins, durante os
demos citar: Goyá, Caiapós, Xavantes, Crixás, Araés,
cinqüenta primeiros anos. Tal sistema não se devia ex-
Canoeiros, Apinagés, Capepuxis, Coroá-mirim, Temim-
clusivamente aos desejos e à política dos dirigentes;
bós, Xerentes, Tapirapés, Carajás, Graduais, Tesse-
era também decorrente da mentalidade do povo.
medus, Amadus, Guassu, Acroá, Xacriabá, dentre ou-
Mineiro naquele tempo não significava, como hoje, tros. Muitos desses povos foram completamente extin-
quem trabalha na mina, mas o proprietário de lavras e tos ou fugiram para as mais remotas regiões da floresta
escravos que as trabalhassem, assim como o roceiro amazônica.
não significava quem trabalhava na roça, mas o propri-
etário de terras e de escravos dedicados à lavoura.
296
Apostila TJ-TO
297
Apostila TJ-TO
Os Pankararu, por enquanto, estão vivendo na zona Em 1806, apesar do domínio continental estar apa-
urbana de Gurupi e esperam a demarcação de sua terra rentemente assegurados, a Inglaterra resistiu a Napo-
no vizinho município de Figueirópolis. leão, favorecida pela sua posição insular (Ilha) e sua
supremacia naval, sobretudo depois da batalha naval
1) Apinayé ou Apinagé (Timbiras Ocidentais) – de Trafalgar (1805), quando a marinha francesa foi der-
Cachoeirinha/ Maurilândia/S. Bento/ Tocantinópolis
rotada e quase inteiramente destruída.
2) Krahô (Timbiras Orientais) – Goiatins/Itacajá
3) Xerente – Tocantínia
Impossibilitado e voltar a atacar a Inglaterra, Napo-
4) Xambioá – Santa Fé (povo iny)
5) Karajá – Ilha do Bananal (povo iny) leão decretou o Bloqueio Continental (1806), que con-
6) Javaé – Ilha do Bananal (povo iny) sistia na proibição a todos os países europeus de faze-
7) Krahô-Kanela – Lagoa da Confusão rem comércio com os ingleses, sob pena de ter seus
8) Pankararu – Aguardando demarcação de países invadidos pela imbatível tropa terrestre napoleô-
terras no município de Figueirópolis. nica.
9) Avá-Canoeiros – Aguardando demarcação de
terras no município de Formoso do Araguaia. Para Napoleão tratava-se, pois, de derrotar a Ingla-
terra através de sua supremacia continental. O bloqueio
continental era uma guerra indireta para desorganizar a
Avá-Canoeiros terão terra demarcada no estado
economia inglesa.
do Tocantins
Outro problema que Napoleão teve de enfrentar foi
O presidente da FUNAI (Fundação Nacional do ín-
Portugal – tradicional aliado da Inglaterra – que relutava
dio), Márcio Meira, deu o primeiro passo necessário
em aderir ao bloqueio. Para pôr fim às hesitações, Na-
para o reconhecimento da terra do povo indígena Avá-
poleão ordenou que Portugal rompesse com a Ingla-
Canoeiro.
terra e prendesse os súditos ingleses, confiscando-lhes
No dia 19 de abril de 2012, dia do índio, foi publicada os bens. Caso contrário, a invasão francesa seria inevi-
no Diário Oficial da União, a autorização dos estudos tável. Sem poder responder negativa ou positivamente
de identificação das terras indígenas Taego Âwaque ao ultimato francês, a situação de Portugal refletia com
(Mata Azul). As terras, que compreendem 29.000 hec- toda a clareza a impossibilidade de manter o status quo.
tares, ficam no município de Formoso do Araguaia, re- Pressionada por Napoleão, mas incapaz de lhe opor
gião sudoeste do estado do Tocantins, às margens da qualquer resistência, e também sem poder prescindir
Ilha do Bananal, ao lado do Rio Javaés. A área atual- da aliança britânica, a Corte portuguesa estava hesi-
mente é ocupada por fazendeiros, uma das fazendas, tante. Qualquer opção significante causaria, no mínimo,
inclusive, pertence à Fundação Bradesco. o desmoronamento do sistema colonial ou do que dele
ainda restava. A própria soberania de Portugal encon-
O Coordenador do Serviço de Gestão Ambiental e trava-se ameaçada, sem que fosse possível vislumbrar
Territorial da FUNAI no Tocantins, João Mitia, destacou qualquer solução plausível.
que a decisão gera o reconhecimento do povo Avá-Ca-
noeiro que nos últimos dois séculos foi expulso de suas Nesse contexto, destacou-se o papel desempe-
terras de forma extremamente violenta. nhado por Lord Strangford, que, segundo Oliveira Lima,
foi “um desses diplomatas, que a Inglaterra costuma ex-
Atualmente o povo Avá-Canoeiro, no estado do To- portar para certos países; que têm mais de protetores
cantins, se resume a 16 pessoas que estão espalhadas do que de negociadores, e que impõem, com mais bru-
em três aldeias: Santa Isabel, do povo Karajá e Coao- talidade do que persuasão, o reconhecimento egoísta
anã e Boto Velho, do povo Javaé. dos interesses dos seus concidadãos e de sua nação”.
Como representante inglês, Strangford soube impor,
sem vacilação, o ponto de vista da Coroa Britânica.
A vinda da família real para o Brasil (1808)
298
Apostila TJ-TO
Werneck Sodré, “a ação de Strangford não se resumia, Na primeira metade do século XIX, era desolador o
entretanto, em defender a solução da retirada para o estado da capitania de Goiás/Tocantins. Com a deca-
Brasil, que permitia à Inglaterra subtrair a frota portu- dência a população não só diminuiu como se dispersou
guesa ao aprisionamento pela forças francesas (...)”. pelos sertões, os arraiais desapareciam ou se arruina-
Por outro lado, era “preciso fazer pagar a ajuda, pressi- vam e a agropecuária estava circunscrita à produção
onar no sentido de extrair o máximo de concessões da- de subsistência.
quele governo transido (apavorado), afetado de todos
os lados, sem saída, sem possibilidade de resolver so- Como medidas salvadoras, o príncipe regente D.
zinho a situação”. João VI, assim que chegou ao Brasil, em 1808, passou
a incentivar a agricultura, a pecuária, o comércio e a
Como a invasão do país era iminente, só restava a navegação dos rios. Várias medidas foram anunciadas,
D. João e a Corte portuguesa fugir para o Brasil sob mas a maioria nunca saiu do papel.
proteção britânica.
1)Foi concedida a isenção de impostos pelo período de
O momento era de pânico. As tropas napoleônicas 10 anos aos lavradores que, nas margens dos rios
comandadas por Junot já invadiam Portugal. O Tesouro Tocantins, Araguaia e Maranhão fundassem estabe-
lecimentos agrícolas.
Nacional era saqueado por membros do governo e no-
2)Ênfase à catequese do índio para aculturá-lo e apro-
bres que fugiam para o Brasil. O povo estava sendo veitá-lo como mão-de-obra na agricultura.
abandonado e a revolta pelas ruas acelerava a fuga. D. 3)Criação de presídios às margens dos rios, com os se-
João fugiu disfarçado para se esconder da fúria popu- guintes objetivos: proteger o comércio, auxiliar a na-
lar. No desespero, muita gente morreu afogada ten- vegação e aproveitar o trabalho dos nativos para o
tando nadar até os navios que zarpavam. cultivo da terra.
Presídios eram colônias militares de povoamento, de-
Segundo Nelson Werneck Sodré, “foi um salve-se fesa e especialização agrícola. Em Goiás/Tocantins,
quem puder trágico, amargo, característico do nível de os mais importantes foram Santa Maria (atual Ara-
desagregação a que chegará o Reino de Portugal sob guacema-TO), Jurupense, Leopoldina (atual Aruanã-
o governo bragantino e de uma classe feudal inepta e GO), São José dos Martírios. Na verdade, deram
corrupta. O espetáculo teve cores dantescas”. poucos resultados, por causa do isolamento e da
inaptidão dos soldados no cultivo da terra. A maioria
No meio da parafernália uma frase coerente foi dita desses presídios desapareceu com o tempo.
pela louca rainha D. Maria I aos que a conduziam cor-
rendo num coche: “Não corram tanto, vão pensar que 4)D. João VI, atendendo a uma antiga demanda de vá-
estamos fugindo”. rios capitães-generais (governadores) de Goiás que
reclamavam do tamanho gigantesco da área geográ-
fica de Goiás, dividiu o território goiano em duas co-
marcas: a do sul, compreendendo os julgados de
Conseqüências administrativas da vinda da fa- Goiás (cabeça ou sede), de Meia Ponte, de Santa
mília real para o Brasil Cruz, de Santa Luzia, de Pilar, de Crixás e de Desem-
boque; a do norte ou Comarca de São João das Duas
Barras, compreendendo os julgados de Vila de São
Para organizar a administração da nova sede do
João da Palma (cabeça ou sede), de Conceição, de
reino português foram necessárias várias providências. Natividade, de Porto Real, de São Félix, de Caval-
cante e de Traíras.
Criação dos Ministérios da Fazenda e Interior, Ma- Foi nessa época que surgiram através da navega-
rinha, Guerra e Estrangeiros.
ção/pecuária: Araguacema, Tocantinópolis, Pedro
Fundação do Banco do Brasil,
Afonso, Araguatins e Tocantínia e pela expansão da cri-
Instalação da Junta Geral do Comércio.
Criação das primeiras faculdades no Brasil (de Me- ação de gado, Lizarda e Taguatinga.
dicina, na Bahia e de Direito, no Recife.
Instalação da Casa de Suplicação (Supremo Tribu-
nal), etc.
A divisão de Goiás em duas comarcas
Elevação do Brasil a categoria de Reino Unido de
Portugal, Brasil e Algarves, em 1815.
A divisão de Goiás em duas comarcas foi a semente
que deu origem ao atual estado do Tocantins, pois ficou
Novas tentativas de reativação da Economia determinado que a divisa das duas comarcas fosse
mais ou menos à altura do paralelo 13º., atual fronteira
entre os dois estados.
299
Apostila TJ-TO
Outro fato importante foi a nomeação de Joaquim D. João VI transferiu a região de São João das Duas
Teotônio Segurado como Ouvidor da Comarca do Barras para a jurisdição da Capitania de Goiás.
Norte, que acabou liderando o primeiro movimento se-
paratista. “..ficando pertencendo à Capitania de Goiás esta
povoação, não obstante continuar a ser provido o des-
Localização da Comarca do Norte tacamento militar que nela existe pela Capitania do
Pará, até que pelo aumento da povoação, do comércio
Por determinação de D. João VI a sede da Comarca e da riqueza, que se deve esperar da navegação desse
do Norte, criada por Alvará de 18 de março de 1809, dois rios e de seus afluentes, possa ser provido pela
deveria ser construída em um local denominado São sua respectiva Capitania de Goiás.”
João das Duas Barras (hoje São João do Araguaia, no
Pará, perto de Marabá), localizado a mais de 100 km Quem não gostou nada do local escolhido para a
abaixo do Bico do Papagaio. O local teria esse nome sede foi Teotônio Segurado, nomeado, em 21 de julho
por ficar localizado na barra (foz) do Rio Tocantins com de 1809, Ouvidor da recém-criada Comarca. A escolha
o Rio Itacaiúnas. também não agradou aos pecuaristas, a elite econô-
mica dominante na região.
Segundo o militar e memorialista Cel. Cunha Matos,
ao escolher a barra dos dois rios, D. João VI pretendia Usando seu prestígio político, Segurado passou a
incentivar a navegação, usando os rios Araguaia, To- lutar para tentar convencer o Príncipe Regente, D. João
cantins e o próprio Itacaiúnas, que corta grande parte VI, a mudar a localização da sede para uma região mais
do estado do Pará. próxima dos centros povoados. A cidade mais ao norte
da capitania era Porto Nacional, e ficava a quase 1000
Outro objetivo era proteger o território de uma pos- km de distância, rio Tocantins abaixo, até o local esco-
sível invasão de franceses e holandeses, via navega- lhido para sede.
ção do Rio Tocantins, a partir de sua foz com o Rio
Amazonas, pois nessa época a França já havia ocu- Foram 6 (seis) anos de luta, desde a criação da Co-
pado a região amazônica onde hoje se localiza a Gui- marca até o convencimento de D. João VI, que acabou
ana Francesa. Já, os holandeses, por sua vez, haviam autorizando a mudança de local.
se apropriado da região que hoje corresponde ao Suri-
name. Um Alvará Real de 25 de fevereiro de 1814 determi-
nou que o novo local escolhido para sediar a comarca
seria a barra (foz) dos rios Palma e Paranã, local esco-
lhido pelo próprio Teotônio Segurado e pelo Governa-
dor da Capitania de Goiás, na ocasião, Capital-General
Francisco de Assis Mascarenhas, que posteriormente
recebeu o título nobiliárquico de Marquês de São João
da Palma.
O avanço da Pecuária
300
Apostila TJ-TO
2)O gado não necessita de estradas, autolocomove-se econômico e de povoamento representado pela pecuá-
por trilhas e campos até o local de comercialização ria, estabelecida através de duas grandes vias de pe-
e/ou abate. netração: a do Nordeste, representada por criadores e
3)Existência de pastagem natural abundante. Especial-
rebanhos nordestinos, que pelo São Francisco se es-
mente nos chamados cerrados de campo limpo.
4)O investimento era pequeno e o rebanho se se multi- palharam pelo Oeste da Bahia, penetrando nas zonas
plica naturalmente. adjacentes de Goiás. O Arraial dos Couros (Formosa)
5)Não necessita de uso de mão-de-obra intensiva, foi o grande centro dessa via. A de São Paulo e Minas
como na mineração. Aliás, dispensa mão-de-obra es- Gerais, que através dos antigos caminhos da minera-
crava. ção, penetrou no território goiano, estabilizando-se no
6)Não era preciso pagar salário aos vaqueiros, que Sudoeste da capitania.
eram homens livres e que trabalhavam por produtivi-
dade. Recebiam um percentual dos bezerros que Assim, extensas áreas do território goiano foram
nasciam nas fazendas (regime de sorte).
ocupadas em função da pecuária, dela derivando a ex-
pansão do povoamento e o surgimento de cidades
como Itaberaí, inicialmente uma fazenda de criação, e
Anápolis, local de passagem de muitos fazendeiros de
gado que iam em demanda à região das minas e que,
impressionados com seus campos, aí se instalaram.
fundada por criadores e lavradores procedentes de Mi- Auguste de Saint-Hilaire, viajou pelo Brasil entre
nas Gerais. Santo Antônio do Morro do Chapéu (Monte 1816 e 1822, naturalista francês - em sua obra “Viagem
Alegre de Goiás), na zona Centro-Oriental, na rota do às Nascentes do Rio São Francisco e pela Província de
sertão baiano. Posse, surgida no início do século XIX, Goiás”, deixa em seus relatos do início do século XIX,
em conseqüência da fixação de criadores de gado de uma visão de indolência (preguiça) e inanição (fome)
origem nordestina. muito marcante da gente goiana. Assim, o século XIX
fica conhecido como um momento de “decadência”.
Nas porções norte do estado, ligadas à política de
povoamento dos vales dos rios Araguaia e Tocantins, Veja seguir um relato de S. Hilaire acerca da situa-
com objetivos ligados à implantação do comércio flu- ção de Goiás:
vial, surgiram as seguintes povoações: Porto Real
(Porto Nacional), no final do século XVIII. São Pedro de LEITURA COMPLEMENTAR
Alcântara (Pedro Afonso) e Araguacema, na região do
Araguaia. “Já não há em Santa Luzia senão pequeníssimo nú-
mero de lojas muito mal sortidas; tudo se compra a cré-
dito. Os jornaleiros – trabalhadores por jornada - têm
maior dificuldade em se fazer pagar, se bem que o seu
A Ruralização
salário não vá a mais de 600 por semana; e negros cre-
oulos me diziam que preferiam recolher no córrego de
As características do tipo de pecuária exercido na
Santa Luzia um único vintém de ouro por dia, do que se
época - basicamente extensiva - por outro lado, não
porem a serviço dos cultivadores por 4 vinténs, uma vez
propiciavam a criação de núcleos urbanos expressivos.
que os patrões pagam em gêneros dos quais lhes é im-
A economia tendeu a uma ruralização cada vez mais possível se desfazerem. Certos colonos caíram em tal
marcante e o tipo de atividade econômica gerou grande miséria que ficam meses inteiros sem poder salgar os
dispersão e da população. Os antigos centros minera- alimentos (falta de sal), e quando o pároco faz a sua
dores decadentes não foram substituídos por povoa- excursão para a confissão pascal, sucede freqüente-
ções dinâmicas. mente que todas as mulheres da mesma família se
apresentam uma pós outra com o mesmo vestido.”
No norte de Goiás, atual Tocantins, a expansão da
criação do gado cada vez mais para o norte fez surgir S. Hilaire. Viagem às nascentes do Rio São Fran-
novas povoações, como Taguatinga, Ponte Alta do cisco e pela Província de Goiás.
Bom Jesus, Brejinho de Nazaré, Pedro Afonso, Aragua-
ína, Tocantinópolis, Itaguatins e Araguatins; o gado se A visão de decadência é, contudo uma visão et-
espraiará por todo o estado até a região do bico do pa- nocêntrica e eurocêntrica.
pagaio. Posteriormente surgiram outras cidades como,
Passou por Goiás/Tocantins um grupo de europeus
Miracema do Norte, Goiatins e Babaçulândia.
intelectuais, século XIX, chamados de viajantes;
Um dos viajantes mais famosos é Auguste de Saint-
Hilaire, ele afirma que o povo goiano/tocantinense é
preguiçoso, indolente e miserável. E diz que
A Visão do Viajante
Goiás/Tocantins, é a região mais atrasada, isolada
e decadente que ele viu no Brasil;
Saint-Hilaire compara Goiás/Tocantins com a Eu-
ropa, tem uma visão européia de desenvolvimento;
Saint-Hilaire não leva em consideração o contexto
histórico para retratar a região e o povo goiano/to-
cantinense, não vê que essa é uma região minera-
dora em decadência e não vê que não é culpa do
povo, que é preguiçoso, mas é um povo que só pro-
duz para comer (subsistência), é isolado, não co-
mercializa e a região é miserável.
Outro viajante importante foi o austríaco, Joahan
Emanuel Phol que viajou pelo interior do Brasil entre
1817 e 1821, com o intuito de desvendar as nossas
riquezas. Em seu livro Viagem ao Interior do Brasil,
Phol relata sua passagem pelo vale do Tocantins,
302
Apostila TJ-TO
quando passou pelos arraiais de São José do Duro com antigas práticas do Mercantilismo. Por exemplo,
(Dianópolis) e Carmo (Monte do Carmo), descre- queriam recolonizar o Brasil e revogar o Estatuto de
vendo o estado de miserabilidade e penúria que vi- Reino Unido, transformando o Brasil de volta em colô-
via a população ribeirinha. Para ele, o declínio da
nia de exploração, para solucionar suas dificuldades
mineração do ouro foi irreversível, em especial no
norte da Capitania de Goiás, onde a crise foi mais econômicas, medidas que, obviamente, seriam comba-
profunda, em função da região ser isolada, tanto ge- tidas pelas elites econômicas e políticas brasileiras.
ograficamente, quanto propositalmente, pois a re-
gião sofreu medidas que frearam o seu desenvolvi- Ordens vindas de Lisboa promoveram a transferên-
mento entre as quais, ele cita: o fato de a coroa não cia de várias repartições governamentais e exigiram o
ter incentivado a produção agropecuária nas regiões imediato regresso de D. Pedro a Portugal sob o pretexto
auríferas, o que tornava abusivo o preço de gêneros de completar sua formação cultural. Os brasileiros per-
de consumo e favorecia a especulação; a carência ceberam as intenções das Cortes e passaram a apoiar
de transportes, a falta de estradas e o risco fre-
uma ruptura com Portugal.
qüente de ataques indígenas que dificultavam o co-
mércio, além da cobrança de pesados tributos que
Os protestos se avolumavam. A radicalização das
contribuíram para a drenagem do ouro para fora da
região. Cortes unia, no Brasil, aqueles que achavam que o país
poderia continuar ligado a Portugal, desde que manti-
vesse sua autonomia e seu status de Reino Unido, e
PERÍODO DO IMPÉRIO (1822-1889) aqueles que defendiam o rompimento total, absoluto e
definitivo.
A Revolução do Porto (1820)
As abastadas camadas sociais urbanas e rurais pro-
Em 1820 um movimento revolucionário liberal explo- curaram envolver D. Pedro, para que ele aceitasse a
diu em Portugal e depôs o governo local que era chefi- idéia de realizar a emancipação definitiva sem trauma,
ado pelo comandante militar inglês, Lord Beresford. isto é, sem conflitos armados que envolvessem a parti-
cipação das camadas populares.
Os rebeldes do Porto decidiram convocar as Cortes,
Assembléia encarregada de elaborar uma Constituição Em 09 de janeiro de 1822, foi levado ao príncipe re-
para Portugal pondo fim ao regime absolutista. gente um abaixo-assinado com 8.000 assinaturas de
aristocratas e representantes do comércio. O docu-
Dentre as principais determinações dos rebeldes es-
mento pedia sua permanência no Brasil e lhe oferecia
tavam as seguintes:
a possibilidade de reinar sobre um império na América.
- a volta imediata de D. João VI para Portugal; Esse episódio passou à história com o nome de Dia do
Fico, pois D. Pedro teria dito: “Como é para o bom de
- que ele aceitasse previamente a Constituição, todos e felicidade geral da nação, estou pronto, diga ao
pondo fim ao absolutismo monárquico; povo que eu fico”.
- que a sede das Cortes (Assembléia Legislativa) A decisão de ficar no Brasil, contrariando decisões
fosse em Lisboa. das Cortes, provocou a reação das tropas portuguesas
comandadas pelo tenente-coronel Jorge de Avilez. Na
Temendo perder o trono de Portugal, D. João VI mobilização do povo contra as tropas de Avilez desta-
acatou as determinações. Partiu de volta a Lisboa em cou-se o Clube de Resistência, recém-criado no Rio de
abril de 1821 deixando no trono seu filho D. Pedro, Janeiro, Jorge de Avilez e seus comandados foram ex-
como príncipe regente do Brasil. pulsos do Brasil em fevereiro de 1822.
Esse retorno de D. João VI a Portugal ativou o mo- Como reação ao Fico, os ministros portugueses no
vimento de independência do Brasil e provocou agita- Brasil pediram demissão. D. Pedro formou então um
ções políticas em quase todas as capitanias do país, novo ministério, no qual se destacou José Bonifácio
inclusive em Goiás/Tocantins, onde o houve o movi- pela sua ação em prol da independência.
mento separatista do Norte.
O novo ministério simbolizava a liderança da aristo-
cracia. Dele saíram algumas determinações que enca-
minhavam o Brasil para a firmação de sua independên-
A Independência do Brasil
cia. Em maio de 1822 foi decretado que nenhuma lei
O objetivo das Cortes de Lisboa era manter um go- vinda de Portugal seria aceita no Brasil sem o Cumpra-
verno liberal e constitucional em Portugal conjugado
303
Apostila TJ-TO
se do príncipe regente. No mesmo mês D. Pedro rece- e três religiosos e foram todos expulsos da capital. A
beu da maçonaria a Câmara do Rio de Janeiro o título ação repressora do capitão-general Manuel Inácio de
de Protetor e Defensor Perpétuo do Brasil. Sampaio conseguiu desarticular o movimento que, em-
bora frustrado, revela-nos a difusão das idéias liberais
Em Junho, acatando a iniciativa dos liberais radicais na Capitania e a tentativa consciente de elementos da
liderados por Gonçalves Ledo, D. Pedro assinou a con- elite local de enfeixar em suas mãos o controle da re-
vocação de uma Assembléia Constituinte. José Bonifá- gião, afastando o domínio português.
cio, que era contra a convocação, terminou por aceitá-
la, mas insistiu na idéia de que a eleição fosse pelo voto Enquanto ocupou o poder em Goiás/Tocantins, o
censitário, o que tiraria do povo o direito de eleger re- capitão Sampaio convocou eleições, em virtude do de-
presentantes. senrolar dos acontecimentos políticos no Rio de Janeiro
e na metrópole. O pleito destinava-se a eleger os repre-
Em agosto, foi assinado um decreto que conside- sentantes goianos/tocantinenses nas Cortes de Lisboa,
rava inimigas todas as tropas portuguesas que desem- sendo eleitos o Ouvidor Joaquim Teotônio Segurado,
barcassem no Brasil. pela Comarca do Norte e o Padre Silva e Sousa, pela
Comarca do Sul.
O grito de Independência
O movimento separatista do norte de Goiás
Restava apenas oficialização da emancipação defi-
(1821-23)
nitiva, e isso aconteceu no dia 7 de setembro de 1822,
quando D. Pedro, encontrando-se em São Paulo, rece- Em 1821, houve a primeira tentativa oficial de cria-
beu cartas das Cortes insistindo em seu regresso a Por- ção do que hoje é o estado do Tocantins. O movimento
tugal e ameaçando o Brasil com o envio de tropas. Ao iniciou-se na cidade de Cavalcante. O mais proemi-
ler as cartas o príncipe decidiu-se pelo rompimento de- nente líder do movimento separatista foi o ouvidor Joa-
finitivo. Estava finalmente oficializada a independência quim Teotônio Segurado, que já manifestara preocupa-
política do Brasil. O Estado Brasileiro, criado em 1822, ção com o desenvolvimento do norte goiano antes
foi montado sobre a velha estrutura conservadora, mesmo de se instalar na região. Teotônio Segurado,
agroexportadora, escravista e dependente dos merca- entre 1804 e 1809, fora ouvidor de toda a Capitania de
dos e do capital internacionais. Era um império escra- Goiás e, quando em 1809, o território goiano foi dividido
vista, bem ao seu gosto da aristocracia. em duas comarcas, por D. João VI, ele tornou-se ouvi-
dor da comarca do norte. Teotônio declarou a Comarca
do Norte (o que corresponde ao atual estado do Tocan-
Reflexos da Independência em Goiás/Tocantins tins) independente da comarca do sul (atual estado de
Goiás).
Em Goiás as incertezas que antecederam a inde-
pendência, aliadas ao contexto político-econômico lo- Joaquim Teotônio Segurado (Moura, 1775 — Vila
cal, permitiram o desenvolvimento de dois importantes de Palma, 14 de outubro de 1831) foi um importante
movimentos, um na capital, Vila Boa, e o outro no norte personagem da história de Goiás e do Tocantins. Seu
da Capitania. desejo de criação do Tocantins não virou realidade mas
mesmo assim fez história e, em homenagem ao
Em Vila Boa, centro político-administrativo da Capi- personagem, a principal avenida de Palmas (a capital
tania, um grupo bastante restrito, mas historicamente do estado) leva seu nome.
significativo, ligado ao clero e às forças militares, inten-
tou a derrubada do governador, capitão-general Manuel Joaquim Segurado chegou ao Brasil em 1800 e, em
Ignácio de Sampaio, português que governou 1803, foi nomeado ouvidor-geral da Capitania de Goiás
Goiás/Tocantins entre 1820 e 1822. O “grupo de radi- pelo príncipe regente Dom João VI. Foi promovido ao
cais” era liderado pelo Padre Luís Bartolomeu Marques cargo de desembargador da relação do Rio de Janeiro
e pelo Capitão Felipe Antônio Cardoso. em 1805, e desembargador da relação da Bahia em
1808.
O golpe eclodiria em 14 de agosto de 1821, mas fra-
cassou em função da prisão dos principais líderes. O No dia 21 de junho de 1809 foi nomeado
grupo contava com seis membros, sendo três militares desembargador da recém-criada comarca de São João
304
Apostila TJ-TO
das Duas Barras (atual São João do Araguaia, no Pará) Descoberta a conspiração, Manuel Inácio Sampaio
. A criação da comarca tinha como objetivo facilitar a mandou prender todos os líderes. O Capitão Felipe An-
administração do imenso território. Em 1815 foi fundada tônio foi aprisionado em Arraias, o Padre Luiz Bartolo-
a vila de São João da Palma, tendo Joaquim Teotônio meu Marques foi banido de Vila Boa e ficou proibido de
Segurado se tornado o seu primeiro ouvidor. se aproximar de uma distância de 50 léguas (300 km)
da capital.
No ano de 1821 proclamou a emancipação do norte
de Goiás. Em 7 de agosto do mesmo ano foi eleito No município de Cavalcante, o Padre Francisco Jo-
deputado junto às Cortes Portuguesas, pela Província aquim Coelho de Matos assumiu a liderança do movi-
de Goiás, ainda sob a administração do príncipe mento independentista (do Brasil) e refugiou-se no in-
regente Dom Pedro I. Em janeiro de 1822 viajou para terior da capitania. O Pe. Francisco Joaquim soube ca-
Portugal, como deputado goiano junto à constituinte talisar o sentimento de abandono da população local e
extraordinária das Cortes Reunidas de Brasil, Portugal procurou apoio da elite pecuarista da região.
e Algarves, tomando posse no dia 8 de abril de 1822,
aos 47 anos de idade. O movimento rebelde começou em Cavalcante, no
dia 14 de setembro de 1821. Nesse dia, depois de uma
Em 23 de junho de 1823, por ordem do imperador tensa reunião, que durou horas e prosseguiu noite
Dom Pedro I, através do padre pirenopolino Luís adentro, foi escolhido o Ouvidor da Comarca do Norte,
Gonzaga de Camargo Fleury, foi destituído de todos os Joaquim Teotônio Segurado, para presidente da junta
seus títulos honoríficos e alguns bens materiais. de governo provisório.
O movimento separatista do norte representou uma Habitantes da Comarca de Palma! É tempo de sa-
continuidade da fracassada tentativa de derrubada do cudir o jugo de um governo despótico; todas as provín-
Governador de Goiás, o português capitão-general Ma- cias do Brasil têm nos dado esse exemplo; os nossos
nuel Inácio de Sampaio ocorrida na capital, Vila Boa de irmãos de Goiás fizeram um esforço infrutífero, ou por
Goiás. mal delineado, ou por ser rebatido por força superior,
eles continuam na escravidão, e até um dos habitantes
Esse movimento foi liderado pelo Padre Luiz Barto- dessa comarca ficou em ferros.
lomeu Marques e pelo Capitão Felipe Antônio Cardoso,
dois entusiastas defensores da independência do Bra- Palmenses, sejamos livres, e tenhamos segurança
sil. Ambos lideraram em 14 de agosto de 1821 movi- pessoal; unamo-nos e principiemos a gozar as vanta-
mento golpista que pretendia derrubar o capitão-gene- gens que nos promete a constituição!
ral.
Abulam-se esses tributos que nos vexam, ou por
sermos os únicos que os pagamos, ou por não serem
305
Apostila TJ-TO
conformes às antigas leis adaptáveis a esta pobre co- O afastamento de Teotônio Segurado
marca. Saídas de gado, décima, banco, papel selado,
entrada de sal, ferro, aço e ferramentas ficam abolidas. Três meses após o início do movimento e da criação
Todos os homens livres têm direitos aos maiores em- da Província da Palma, Segurado deixou a presidência
pregos, à virtude e à ciência, eis os empenhos para os da junta provisória e embarcou para Lisboa, ele havia
cargos públicos. sido eleito como deputado constituinte para participar
da elaboração da Constituinte convocada pelos rebel-
Todas as cabeças de julgado darão um deputado des do Porto, que puseram fim a monarquia absolutista
para o Governo Provisório. Os arraiais de São José, em Portugal.
São Domingos, Chapada e Carmo ficam gozando da
mesma prerrogativa. Esses deputados devem ser elei- A saída de Teotônio gerou o fortalecimento do grupo
tos e dirigirem-se imediatamente a Cavalcante, onde dos brasileiros natos, liderados pelo Pe. Luiz Bartolo-
reside interinamente o Governo Provisório. Depois de meu e o Cap. Felipe Antônio, o que desagradou bas-
reunidos todos os deputados, se decidirão qual deve tante D. Pedro I, e seu Ministro Plenipotenciário José
ser a capital, e nela residirá o governo. Os soldados que Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Indepen-
quiserem sentar praça de infantaria vencerão cinco oi- dência.
tavas por mês e, na cavalaria, seis e meia.
306
Apostila TJ-TO
Silva, Ministro e principal conselheiro de D. Pedro I, No final do período imperial, o Deputado do Império
para impedir que a separação se concretizasse. Visconde de Taunay chegou a propor, sem sucesso,
por duas vezes, em 1873 e 1879, a criação da Província
D. Pedro I, acatando pedido de seu ministro e con- de Boa Vista do Tocantins.
selheiro José Bonifácio, desaprovou o movimento se-
paratista e ordenou a reunificação. Em 1880, o deputado da Província do Pará João
Cardoso de Meneses e Sousa, apresentou um projeto
O Padre Luiz Gonzaga de Camargo Fleury, repre- ao Parlamento do Império que propunha a criação da
sentante do governo do sul, foi enviado à região com o Província do Norte, anexando partes do Pará, Mara-
propósito de promover a reunificação da província. Ca- nhão e Goiás. O projeto foi rejeitado por pressão das
margo Fleury conseguiu, pois, em 24 de abril de 1823, três províncias, que não aceitaram ceder seus territó-
dissolver o governo de Natividade, o que lhe valeu o rios.
título de “pacificador do norte”.
Tudo começou por causa de uma disputa de poder João Alves de Castro, Presidente do Estado (como
local entre o Juiz Manoel de Almeida, aliado dos Caiado era chamado Governador à época) decide enviar uma
e os coronéis Joaquim Ayres Cavalcante Wolney e seu força-tarefa, chefiada pelo juiz Celso Calmon Nogueira
filho Abílio Wolney, ambos ex-aliados da oligarquia Cai- da Gama e uma guarnição militar comandada pelo Te-
ado e agora desafetos políticos de Totó. nente Antônio Seixo de Brito. O objetivo era restaurar a
ordem e pacificar a região.
O episódio é bastante conhecido nacionalmente e já
deu origem a vários livros e até mesmo a um filme (fic- Os Wolney fortificam a Fazenda Buracão. O Bura-
ção com pano de fundo histórico), o Tronco. cão vira uma praça de guerra. Ali se acoitam os mais
famosos jagunços regionais. Cangaceiros armados até
O Tronco é um filme de 1999 dirgido por João os dentes aguardam a chegada de tropas vindas da ca-
Batista de Andrade baseado no romance homônimo do pital a qualquer momento. Olheiros dos Wolney davam
escritor goiano Bernardo Élis. É estrelado por Ângelo notícia de uma tropa com 60 soldados ou mais.
Antônio, Letícia Sabatella, Chico Diaz, Rolando Boldrin
e Antônio Fagundes e narra, com personagens fictícios, O juiz Celso Calmon, ao chegar à cidade decide ir
a história da chacina que marcou para sempre a vida até a Fazenda Buracão – em missão de paz, segundo
dos dianopolinos e tocantinenses. ele - tentar negociar uma saída para o problema e foi
diplomaticamente recebido pelos Wolney. Muito calmo
e seguro de si, o dr. Calmon diz aos Wolney a que veio.
Veio para pacificar, tranqüilizar o Duro e as famílias,
O Inventário de Vicente Pedro Belém
reintegrar as autoridades coagidas pela violência dos
O estopim da crise foi o inventário de Vicente Pedro coronéis e pede aos Wolney a restituição do inventário
Belém, um amigo do coronel Abílio Wolney, que mo- de Vicente Belém, retirado do cartório e levado para o
rava distante de São José do Duro cerca de seis quilô- Buracão. O juiz afirma que a paz voltará a reinar com a
metros. Belém foi assassinado no dia 29/12/1917, pelo devolução do inventário. Mas Abílio desconfia.
próprio cunhado.
O Cel. Joaquim Wolney devolve o inventário, contra-
Durante o desenrolar do inventário, Sebastião de riando o filho Abílio.
Brito Guimarães, coletor estadual, concunhado do Cel.
A chacina
Abílio, resolve impugnar o inventário de Vicente Belém
alegando sonegação. O juiz Manoel de Almeida aprova Nada do que ficou acertado foi cumprido. De volta
a impugnação. Em janeiro de 1918 a questão se arrasta ao Duro, o juiz Celso Calmon Nogueira da Gama faz
e a posição de Sebastião é contestada pelos parentes justamente o contrário do que, dizem, prometera aos
de Vicente Belém, que protestaram. Wolney no Buracão. Decreta a prisão do pai e filho, Jo-
aquim e Abílio e expede o mandado de prisão.
Abílio decide resolver o assunto do inventário à
força. A tropa comandada pelo Tenente Antonio Seixo de
Brito, marcha sobre a Fazenda dos Wolney - o Buracão.
Juntamente com o pai, o Cel. Joaquim, Abílio Wol-
Acercam-se da casa-grande, onde os moradores ainda
ney e alguns jagunços partem da propriedade da famí-
estavam adormecidos e foram pegos de surpresa. No
lia, a Fazenda Buracão, para São José do Duro, inva-
cerco, o Cel. Joaquim foi brutalmente assassinado a ti-
dem o cartório, desacatam o juiz municipal, gritam que
ros, facadas e coronhadas. Abílio escapou por pouco
querem solução rápida para o inventário, batem com o
ao esconder-se dentro de uma tulha de farinha - arca
coice da carabina na mesa do magistrado, ameaçam,
de madeira onde se guardam cereais. Vários outros
discutem, exigem - e o juiz, intimidado pelos dois coro-
membros da família e jagunços foram mortos.
néis, pai e filho, e mais os jagunços, cede. Resolve
atender e despachar o inventário no mesmo dia, nos Sem conseguir capturar ou matar o Cel. Abílio Wol-
termos da exigência dos coronéis. Despacha o inventá- ney e temendo vingança por parte do Coronel, os mili-
rio, porém decide denunciar os coronéis ao governo do tares prendem nove pessoas, dentre elas, amigos e pa-
estado, o que faz, juntamente com o coletor Sebastião rentes de Abílio. Os presos foram mantidos amarrados
de Brito Guimarães. A denúncia segue para Goiás Ve- a um tronco de madeira para serem usados como es-
lho. E, com receio de represálias de Joaquim e Abílio, cudo humano caso Abílio resolvesse revidar.
os dois retiram-se do Duro. Na expectativa da decisão
do governo do Estado, a quem apoiavam.
308
Apostila TJ-TO
O Cel. Abílio Wolney, revoltado com a situação e se- Esses jovens, devido a I Guerra Mundial, sofreram
dento de vingança, arregimentou dezenas de jagunços, influências nacionalistas e industrialistas. Eles queriam
na região de Barreiras (BA), cidade com a qual a família moralizar a vida pública, acabar com a corrupção. Pre-
tinha muita ligação. O confronto era inevitável e a bata- gavam o voto secreto e a reforma do ensino, mas acha-
lha foi sangrenta. vam que o povo “despreparado e ignorante” devia ser
dirigido pelos “mais capazes”. Eram ferrenhamente
Abílio e seus jagunços travaram um combate que contrários as às oligarquias estaduais que mantinham
teve várias batalhas. No meio do tiroteio, a polícia ma- de pé a chamada política dos governadores.
tou os nove reféns que estavam presos ao tronco.
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Apostila TJ-TO
O objetivo declarado pelos tenentes para o seu mo- Luís Carlos Prestes, formando a famosa Coluna Pres-
vimento rebelde era percorrer o interior do país consci- tes.
entizando as pessoas da necessidade de acabar com
esse pacto oligárquico. Para eles o pior entrave ao de-
senvolvimento nacional era o coronelismo, a base de
3ª. Revolta Tenentista – A Coluna Prestes
sustentação da Política dos Governadores. Portanto,
eram ferrenhamente contrários ao coronelismo. Mas as pessoas possuíam um misto de admiração
e temor pelos tenentes. Isso se dava em função dos
boatos espalhados pelos coronéis da oligarquia Cai-
As revoltas tenentistas (1922-1927) ado, que governavam Goiás/Tocantins na época, que
diziam serem os tenentes revoltosos cruéis, que não
• 05/07/1922 – 1ª. Revolta Tenentista – Os 18 do respeitavam mulheres nem solteiras nem casadas; que
Forte eram ateus e comunistas, que queimavam igrejas, etc,
• 05/07/1924 – 2ª. Revolta Tenentista – Levante etc... O que não era verdade. A prova disso é que
de São Paulo
quando a Coluna Prestes passou por Porto Nacional os
• 1924-1927 – 3ª. Revolta Tenentista – Coluna
Prestes rebeldes ficaram hospedados no convento das freiras
dominicanas, onde até chegaram a imprimir um jornal,
“O Libertador”, que na verdade continha um resumo do
1ª. Revolta Tenentista – Os 18 do Forte ou Re- manifesto da idéias tenentistas.
volta do Forte de Copacabana
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Apostila TJ-TO
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Apostila TJ-TO
Goiânia não representou apenas uma cidade a mais e Araguaína conheceram significativo crescimento, so-
no Brasil. Foi o ponto de partida de um ciclo de expan- mando-se a outros centros urbanos representativos da
são do Oeste, fator de desenvolvimento nacional, fator região, como Porto Nacional, Pedro Afonso e Tocanti-
de unificação política. Goiânia seria uma nova forma de nópolis, às margens do Rio Tocantins.
bandeirantismo.
Interiorização do desenvolvimento
Suporte para a ocupação da Amazônia
Incentivo a migração
Reforma agrária
Criação de Colônias Agrícolas (Eng. Bernardo
Sayão)
- 1941 - CANG – Colônia Agrícola Nacional de
Goiás (Ceres)
Incentivo a agropecuária
Construção de estradas
Rota aérea para o norte
Retomada da mineração no Brasil Central Esclarecimento do DNIT sobre a Belém-Brasília
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Apostila TJ-TO
Nesta nova conceituação, que se mantém até hoje, Novas tentativas de emancipação
entendeu-se que a rodovia inicial da ligação Belém-Bra-
sília, por se estender até o sul do país, não se enqua- Em1943, já em plena Era Vargas, foi feita uma nova
drava como rodovia radial. Assim, esta foi classificada tentativa de dividir Goiás entre o norte e o sul. Desta
como rodovia longitudinal e foi denominada BR-153. vez a iniciativa partiu do Brigadeiro Lysias Rodrigues,
Deste modo, para fazer a ligação entre a capital federal profundo conhecedor da realidade do esquecido norte
e a capital paraense, foi criada a rodovia radial BR-010 de Goiás, que propôs a criação do Território Federal do
que, de acordo com os novos critérios do Plano de Via- Tocantins, sem sucesso.
ção de Viação, passou a ser a atual diretriz entre Bra-
sília e Belém. Em 1956, o Movimento Autonomista de Porto Naci-
onal, liderado pelo Juiz de Direito Feliciano Machado
Contudo, como a BR-010 ainda possui 575,1 Braga, deflagrou uma ampla campanha popular pela
km não pavimentados, o traçado que é efetivamente criação do Estado do Tocantins, mas o movimento ter-
utilizado, ligando Brasília a Belém, passa pelas seguin- minou se desarticulando com a manobra do Governa-
tes rodovias e trechos: dor de Goiás Mauro Borges Teixeira, que, em 1961,
transferiu o juiz Feliciano para a cidade de Anápolis,
BR 080/DF/GO: Brasília – Entroncamento BR- próxima a Goiânia.
153/GO (tradicionalmente o trecho inicial era a BR-
060/DF/GO);
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Apostila TJ-TO
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Apostila TJ-TO
Nesta mesma época, início da década de 1960, todos os municípios que cortam esta estrada, em nome
chega ao Tocantins, em Colinas, José Wilson Siqueira de ruas, bairros ou colégio.
Campos que se engaja na luta emancipatória e viria a
se tornar a principal liderança do movimento separatista Também ficou conhecido como “o bandeirante
daí em diante. moderno”.
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LEITURA COMPLEMENTAR
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Desbravadores do Tocantins Lysias Augusto Rodrigues (Rio de Janeiro, de
Bernardo Sayão Carvalho Araújo (Rio de 1896-1957)
Janeiro, (1901-1959) Foi um piloto militar e escritor brasileiro.
Foi um político brasileiro. Formado em 1923 na
Escola Superior de Agronomia e Medicina Veterinária
de Belo Horizonte, teve como principal projeto o
desenvolvimento da região central do Brasil.
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Apostila TJ-TO
Guerrilha do Araguaia
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Apostila TJ-TO
Sabe-se que menos de 20% eram camponeses, e Sabe-se que, após 1975, foi realizada na região uma
que estes eram recrutados na região do Araguaia. A espécie de operação limpeza, que durou até meados
quantidade de operários que participavam do de 1978, com a finalidade de eliminar focos de
movimento guerrilheiro mal chegava aos 10% do total. militantes remanescentes na região. Os militares, para
Em média, a idade predominante era em torno de trinta evitar a disseminação do movimento e mantê-lo
anos. encerrado em limites específicos, se utilizaram das
chamadas táticas de combate à guerra revolucionária.
Na medida em que iam chegando à região, Um dos métodos utilizados era o espalhamento de
adquiriam a confiança dos moradores agindo como cartazes em diversos pontos das cidades, tais como
agricultores, farmacêuticos, curandeiros, pequenos bancos, aeroportos, terminais rodoviários etc. Os
comerciantes, donos de pequenas vendas de beira de cartazes eram formados com retratos de opositores do
estrada, além de outros tipos de ocupações comuns no regime procurados e com mensagens que incitavam a
interior do Brasil. população a delatá-los. Normalmente, os cartazes
possuiam fotografias dos procurados que eram
A princípio, nunca conversavam entre si, e nunca
integrantes dos grupos de ação armada.
moravam próximos uns dos outros. Integravam-se às
comunidades onde agiam, participando de todos os Dentre os muitos nomes envolvidos na Guerrilha do
eventos, sendo desta maneira absorvidos por estas. Araguaia, pelo lado dos guerrilheiros, destaca-se o de
Não atuavam e não influiam nas políticas locais, não se Osvaldo Orlando da Costa, o Osvaldão, militante do
envolviam em discussões políticas para evitar o PCdoB que chegou à região em 1966 com a missão de
despertar de desconfianças. Suas atividades principais organizar a guerrilha rural.
se baseavam no ensino do trabalho comunitário,
voluntariado e assistencialismo. Quando podiam, Em um encontro repentino, Osvaldão matou um
ajudavam os moradores com medicina, odontologia, soldado na mata e participou da execução de um
ajudavam nas escolas, davam aulas, ensinavam a morador.
população como organizar e realizar mutirões. Agindo
da forma descrita, aos poucos o grupo foi ganhando Em 4 de fevereiro de 1974, enquanto abria uma
respeito e admiração da população local. trilha no mato, Osvaldão deparou-se repentinamente
com uma patrulha do Exército, pela qual foi alvejado no
Somente numa segunda etapa iniciariam o processo peito, no momento exato em que abria os braços para
de doutrinação. Mas, os guerrilheiros foram afastar o mato da sua frente. Em seguida, o corpo foi
descobertos pelos serviços de inteligência do governo, arrastado pela mata e içado de cabeça para baixo por
antes de chegarem a essa fase. uma corda presa a um helicóptero.
317
Apostila TJ-TO
Em 22 de Julho de 2003, o Diário da Justiça publicou mantidos pelo 1º. Tenente da reserva José Vargas
a decisão da juíza Solange Salgado, da 1ª Vara Federal Jiménez. O documento “Plano de captura e destruição”,
do Distrito Federal, ordenando a quebra de sigilo das deixa claro, ás ordem era para exterminar os
informações militares sobre a Guerrilha do Araguaia, guerrilheiros. De acordo com Jiménez “Fomos para
dando um prazo de 120 dias à União para que fosse matar e matamos. Se alguém sobreviveu foi por que
informado onde se encontram sepultados os restos colaborou com a gente e hoje vive com outra
mortais dos familiares dos autores do processo, assim identidade”, afirma o militar.
como rigorosa investigação no âmbito das Forças
Armadas brasileiras. A Comissão Nacional da Verdade
Em 27 de Agosto de 2003, a Advocacia-Geral da A Comissão Nacional da Verdade foi criada pela Lei
União apelou da sentença que determinou de abertura 12.528/2011 e instituída em 16 de maio de 2012.
dos arquivos, embora reconhecesse o direito dos
A Comissão Nacional da Verdade foi instalada em
autores de tentar localizar os restos mortais de seus
16 de março de 2012. Ela terá prazo de dois anos para
familiares desaparecidos. Baseado em argumentos
apurar violações aos direitos humanos ocorridas no pe-
puramente processuais, especialmente questionando o
ríodo entre 1946 e 1988, que inclui a ditadura (1964-
curto prazo imposto na sentença para a apresentação
1985).
de resultados, o recurso da AGU foi severamente
criticado por organizações de defesa dos direitos Em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, a
humanos, familiares dos desaparecidos e por presidenta Dilma Rousseff deu posse aos sete inte-
integrantes da Comissão Especial de Mortos e grantes da comissão: Cláudio Fonteles, Gilson Dipp,
Desaparecidos. José Carlos Dias, João Paulo Cavalcanti Filho, Maria
Rita Kehl, Paulo Sérgio Pinheiro e Rosa Maria Cardoso
Pressionado e sensibilizado, o governo Lula criou
da Cunha. Na ocasião, Dilma ressaltou que eles foram
em 3 de Outubro de 2003 uma comissão interministerial
escolhidos pela competência e pela capacidade de en-
para localizar restos mortais. Esta comissão solicitou os
tender a dimensão do trabalho que vão executar.
documentos, sendo informada de que os mesmos não
existiam. Devido ao curto espaço de tempo para realizar o seu
trabalho – 2 anos apenas – a Comissão pretende se
Atualmente, o processo se encontra no Superior
dedicar com mais afinco em esclarecer as mortes e de-
Tribunal de Justiça, em fase de recurso especial, não
saparecimentos ocorridos durante o período do Golpe
tendo sido cumprida até hoje a decisão da juíza de
Militar (1964-1985), em especial aos desaparecidos na
primeiro grau.
Guerrilha do Araguaia. Para isso a comissão possui um
A Revista ISTOÉ, em sua edição número 1830 (3 de grupo permanente de trabalho na região onde ocorreu
Novembro de 2004), contraria o ponto comum nas o conflito. É o GTA – Grupo de Trabalho do Araguaia.
versões dos ex-combatentes da guerrilha, dos que a
perseguiram e do governo. Segundo eles, nenhum
documento da guerrilha teria sobrevivido. No entanto, A batalha final pela criação do Tocantins
são publicados, com exclusividade, trechos de
documentos que comprovam a guerrilha. Fichas de A ocorrência de intensos conflitos agrários na região
guerrilheiros e listas de nomes dos envolvidos, dentre do "Bico do Papagaio" na divisa entre o norte de Goiás,
outros materiais, vieram a público, trazendo à tona um o Pará e o Maranhão a partir de 1960 soergueu a causa
assunto de que advogados das vítimas torturadas e dos que defendiam a emancipação da região ao longo
pesquisadores do período já possuíam amplo das décadas seguintes.
conhecimento, apesar de nunca terem provas. Boa
parte dos arquivos da ditadura militar sobreviveu, bem Em 1977, o Mato Grosso do Sul consegue consoli-
mais do que o admitido pelo Governo. Tantos que, dar suas pretensões separatistas, quando o governo
passados mais alguns meses, possibilitaram a Geisel cria o novo estado da Federação. O sucesso dos
publicação do livro Operação Araguaia: os Arquivos sul-mato-grossenses serve de estímulo ao povo tocan-
Secretos da Guerrilha. tinense, que volta a se organizar pela criação do es-
tado.
Na Edição 2036, de novembro de 2008, a Revista
Istoé voltou a publicar documentos relativos à guerrilha
318
Apostila TJ-TO
Em 1982 circulou um rumor segundo o qual o José Wilson Siqueira Campos (Crato, Ceará,
governo federal estaria disposto a criar o "Território 01/08/1928)
Federal do Tocantins" de modo a contrabalançar a
influência do PMDB na região norte do país visto que a José Wilson Siqueira Campos nasceu no sertão do
legenda oposicionista conquistou os governos do Ceará, na cidade do Crato, em 1928, filho de mestre
Amazonas, Pará e Acre restando ao PDS o controle, Pacífico Siqueira Campos - que tinha a profissão de
por nomeação presidencial, do estado de Rondônia e sapateiro - e de dona Regina Siqueira Campos.
dos territórios federais do Amapá e Roraima. Tal alarido
Ficou órfão de mãe aos 12 anos, falecida em
logo foi desmentido, entretanto o movimento
trabalho de parto, e viajou pelo país por quase 10 anos,
autonomista já havia se articulado e em 1985 o
em busca de oportunidade, até chegar à cidade de
deputado federal José Wilson Siqueira Campos (PDS-
Colinas, no então Norte de Goiás. Antes, passou pelos
GO) apresentou ao Congresso Nacional um projeto de
estados do Amazonas (onde foi seringueiro), Minas
lei criando o estado do Tocantins.
Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Em Colinas,
Siqueira começou a trabalhar na área rural, o que
despertou nele a vocação política: Siqueira fundou a
Os vetos de Sarney Cooperativa Goiana de Agricultores.
319
Apostila TJ-TO
A criação do Tocantins, pelos deputados membros perseguidor, de ter apego excessivo ao poder e de ser
Assembéia Constituinte, finalizou uma luta de quase um dos políticos mais corruptos do país.
200 anos dos moradores do então Norte de Goiás em
prol da redivisão do Estado, trazendo a perspectiva de Talvez ele seja mesmo uma mescla dessas duas
desenvolvimento para uma região que viveu séculos de visões.O que é certo é que, para o bem ou para o mal,
relativo isolamento. Com o Tocantins finalmente criado, seu nome está indelevelmente atrelado à história do
Siqueira Campos se elegeu o primeiro governador, estado do Tocantins.
para mandato de dois anos (de 1º de janeiro de 1989 a
15 de março de 1991). Foi tambem responsável pela
construção da capital Palmas que é em tese a última
A participação popular na criação do Tocantins
cidade brasileira planejada do século 20.
A historigorafia tocantinense, via de regra, costuma
Governos
atribuir a criação do Tocantins quase que
Siqueira Campos voltou a ocupar o cargo exclusivamente a Siqueira Campos. O deputado José
governador por mais dois mandatos consecutivos Freire, por exemplo, que lutou o tempo inteiro ao lado
(1995 a 1998 / 1999 a 2003), tendo somado, no total, 9 de Siqueira e também representava o norte de Goiás
anos e 5 meses à frente do Executivo estadual. Foi um raramente é citado.
período em que o Estado saiu da total precariedade até
A sociedade civil organizada e mesmo o povão que
chegar ao início de sua industrialização. Siqueira dotou
participou de passeatas, apoiou com abaixo-assinado a
o Tocantins de asfalto, pontes, rede elétrica e de toda a
criação do estado, sequer costuma ser citada na
infraestrutura básica.
maioria dos textos sobre a emancipação do estado.
Paralelo a tudo isso, Siqueira Campos correu o Mas a criação do Tocantins não foi uma batalha de um
mundo, apresentando as potencialidades do Estado e homem só.
buscando a instalação das primeiras indústrias. Em seu
roteiro, passou pelos Estados Unidos, Japão, Coréia,
Hong Kong, China, Taiwan, Inglaterra, França, CENOG – Casa do Estudante do Norte Goiano
Espanha, Portugal, Argentina e Uruguai, entre outros
países. A Casa do Estudante no Norte Goiano (CENOG) foi
criada no início da década de 60 e além de viabilizar os
Derrota de 2006 e vitória de 2010 estudos dos tocantinenses na capital de Goiás,
mobilizou os estudantes na luta pela criação do estado
Nas eleições de 2006 foi derrotado pelo então
do Tocantins, tornando-se uma grande arena de
governador e candidato a reeleição Marcelo Miranda.
atuação política em prol da luta separatista.
Contudo, nas eleições de 2010 derrotou Carlos
Henrique Gaguim, na disputa para o Governo do Segundo José Carlos Leitão “Com suas
Estado por uma margem apertada de votos (menos de reivindicações, a estudantada conseguiu, junto aos
um por cento de diferença). poderes públicos estadual e federal, num trabalho
paralelo ao dos parlamentares, benefícios e serviços
Líder polêmico
jamais implantados na região por livre e espontânea
Siqueira Campos é um político do tipo “ame-o ou vontade do governo estadual. Surgiram assim escolas,
deixe-o”. Para os que são seus admiradores ele é uma ginásios, postos de saúde, agências bancárias e
espécie de mito, de herói, “Pai do Tocantins”, grande hidrelétricas no antigo norte goiano.
tocador de obras e um vencedor que realizou um
A CENOG também forjaria lideranças políticas que
sonho. O de transformar o antigo e abandonado norte
ajudariam a criar, na década de 1980, a Comissão de
de Goiás em um estado promissor e que tem tudo para,
Estudo dos Problemas do Norte (CONORTE).
no médio e longo prazos, estar entre os mais
desenvolvidos do país.
320
Apostila TJ-TO
Fundada em 1981, a Comissão de Estudo dos dias após a promulgação da Constituição, mas não an-
Problemas do Norte (CONORTE), organização não- tes de 15 de novembro de 1988, a critério do Tribunal
governamental, apartidária e ecumênica reunia Superior Eleitoral, obedecidas, entre outras, as seguin-
lideranças políticas de todos os partidos, lideranças tes normas:
religiosas de vários credos, empresários, profissionais
liberais, sindicalistas, estudantes, donas de casa, I - o prazo de filiação partidária dos candidatos será
enfim, todos os tocantinenses dispostos a cerrar fileiras encerrado setenta e cinco dias antes da data das elei-
pela emancipação do norte do estado. ções;
Como o fim do regime militar e a democratização do IV - ficam mantidos os atuais diretórios regionais dos
país, o movimento consegue se articular no seio da As- partidos políticos do Estado de Goiás, cabendo às co-
sembléia Nacional Constituinte, que elabora a Carta missões executivas nacionais designar comissões pro-
Constitucional de 1988. Liderada pelo Deputado José visórias no Estado do Tocantins, nos termos e para os
Wilson Siqueira Campos, a campanha toma caráter su- fins previstos na lei.
prapartidário, conquistando o apoio dos deputados
constituintes e da opinião pública nacional. O artigo 13, § 4º - Os mandatos do Governador, do Vice-Gover-
do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da nador, dos Deputados Federais e Estaduais eleitos na
Constituição de 05 de outubro de 1988, criava, final- forma do parágrafo anterior extinguir-se-ão concomi-
mente, o estado do Tocantins, consolidando a vitória de tantemente aos das demais unidades da Federação; o
séculos de reivindicação separatista no norte de Goiás. mandato do Senador eleito menos votado extinguir-se-
á nessa mesma oportunidade, e os dos outros dois, jun-
Art. 13 - É criado o Estado do Tocantins, pelo des- tamente com os dos Senadores eleitos em 1986 nos
membramento da área descrita neste artigo, dando-se demais Estados.
sua instalação no quadragésimo sexto dia após a elei-
ção prevista no § 3º, mas não antes de 1º de janeiro de § 5º - A Assembléia Estadual Constituinte será ins-
1989. talada no quadragésimo sexto dia da eleição de seus
integrantes, mas não antes de 1º de janeiro de 1989,
§ 1º - O Estado do Tocantins integra a Região Norte sob a presidência do Presidente do Tribunal Regional
e limita-se com o Estado de Goiás pelas divisas norte Eleitoral do Estado de Goiás, e dará posse, na mesma
dos Municípios de São Miguel do Araguaia, Porangatu, data, ao Governador e ao Vice-Governador eleitos.
Formoso, Minaçu, Cavalcante, Monte Alegre de Goiás
e Campos Belos, conservando a leste, norte e oeste as § 6º - Aplicam-se à criação e instalação do Estado
divisas atuais de Goiás com os Estados da Bahia, Pi- do Tocantins, no que couber, as normas legais discipli-
auí, Maranhão, Pará e Mato Grosso. nadoras da divisão do Estado de Mato Grosso, obser-
vado o disposto no Art. 234 da Constituição.
§ 2º - O Poder Executivo designará uma das cidades
do Estado para sua Capital provisória até a aprovação § 7º - Fica o Estado de Goiás liberado dos débitos e
da sede definitiva do governo pela Assembléia Consti- encargos decorrentes de empreendimentos no território
tuinte. do novo Estado, e autorizada a União, a seu critério, a
assumir os referidos débitos.
§ 3º - O Governador, o Vice-Governador, os Sena-
dores, os Deputados Federais e os Deputados Estadu-
ais serão eleitos, em um único turno, até setenta e cinco
PALMAS
321
Apostila TJ-TO
322
Apostila TJ-TO
Palmas,, possui quatro distritos industriais, sendo (E) O sertanista de contrato Antônio Pires de Campos
eles o Distrito Industrial de Palmas, o Distrito Industrial exterminou quase todos os indígenas das etnias
Tocantins I, o Distrito Industrial Tocantins II e o Distrito Acroá e Xacriabá, que habitam o sudeste do estado
Industrial de Taquaralto. Todos eles ficam localizados do Tocantins no século XVIII. Os sobreviventes fo-
às margens das rodovias TO-050 e TO-010. ram aldeados em São José do Duro.
HISTÓRIA – QUESTÕES DE PROVA DE CON- 03- Sobre as duas comarcas da Capitania de Goiás,
CURSO E VESTIBULAR marque a opção correta.
(B) As minas do norte da Capitania de Goiás eram mais (D) Teotônio Segurado criou a Província de Palma, em
pobres que as minas do sul. 1821, e também foi um grande apoiador da indepen-
dência do Brasil.
(C) As minas do norte eram mais ricas que as minas do
sul de Goiás, o que permitiu a exploração em larga (E) As únicas atuais cidades do estado do Tocantins
escala do ouro em veio de rocha. que foram cabeça de julgado da Comarca do Norte
são: Porto Nacional, Natividade e Conceição.
(D) O ouro de aluvião é aquele em pequenas partículas,
que ficavam depositadas no leito de rios e córregos
ou no sopé das montanhas, geralmente.
04- Sobre a pecuária no Tocantins, marque a opção
(E) As técnicas apuradas de exploração aurífera no correta:
norte permitiram uma longevidade maior do período
(A) Os primeiros rebanhos a adentrarem o estado do
de exploração do ouro em relação ao sul de Goiás.
Tocantins, ainda no século XVIII, eram oriundos do
Mato Grosso e chegaram à região da Ilha do Bana-
nal
02- Sobre os povos indígenas da Capitania de
Goiás, marque a opção correta: (B) Uma das primeiras raças bovinas criadas em larga
escala no Tocantins foi a do gado nelore.
(A) A destruição do Arraial de Bom Jesus do Pontal é
atribuída aos índios Xerente, que atualmente têm re- (C) A pecuária leiteira e a fabricação de queijo era im-
serva demarcada em Tocantínia. portante fonte de renda no norte de Goiás, após o
término do período minerador.
(B) Os indígenas da etnia Xambioá se consideram pa-
rentes dos Karajá e Javaé da Ilha do Bananal. Sua (D) Taguatinga e Lizarda são exemplos de municípios
reserva fica no município de Xambioá. que surgiram em função da pecuária.
(C) Mais de vinte etnias indígenas ocupavam o norte de (E) A partir da segunda metade do século XIX a região
Goiás no século VII, no início do povoamento. do Bico do Papagaio torna-se a mais importante re-
gião de criação de gado no antigo norte de Goiás.
(D) Os Avá-Canoeiros são a mais nova etnia reconhe-
cida pelo Governo Federal no estado do Tocantins. 05- Sobre o movimento Tenentista, marque a cor-
Sua reserva, denominada Mata Azul, foi demarcada reta.
no município de Formoso do Araguaia.
323
Apostila TJ-TO
(A) Era um movimento de jovens oficiais das forças ar- (B) A região foi palco da Guerrilha do Araguaia, movi-
madas que se uniu à oligarquia cafeeira para tentar mento organizado pelo PCB (Partido Comunista
implantar uma ditadura no Brasil. Brasileiro), que queria implantar o comunismo no
Brasil.
(B) O monumento à Coluna Prestes, na Praça dos Gi-
rassóis, é a única obra de Oscar Niemayer existente (C) O principal líder da Guerrilha do Araguaia era o mi-
na cidade de Palmas. neiro Osvaldão. Um dos poucos guerrilheiros cujo
corpo já foi oficialmente identificado
(C) O objetivo dos tenentes era implantar o comunismo
no Brasil. (D) Sebastião Curió, foi o militar responsável pela ope-
ração que pôs fim à Guerrilha do Araguaia. Curió
(D) Antônio Siqueira Campos foi um importante líder te- responde atualmente a vários processos na justiça
nentista que morreu em combate com as Forças Ar- ainda em função dos crimes a ele atribuídos no com-
madas, no município de Natividade, quando passou bate aos guerrilheiros.
pelo Tocantins junto com os rebeldes da coluna
Prestes. (E) A Comissão da Verdade, instituída no governo
Dilma Rousseff já conseguiu identificar vários dos
(E) O Governo dos Caiado apoiava a causa tenentista guerrilheiros desaparecidos na Guerrilha do Ara-
e festejou a passagem dos rebeldes em território guaia.
goiano.
(B) O movimento foi deflagrado no dia 13 de maio de (B) O Deputado José Freire, do MDB, também defendia
1956, dia da libertação dos escravos para simbolizar no Congresso a criação do Estado do Tocantins.
a libertação do povo tocantinense.
(C) O presidente José Sarney vetou, por três vezes con-
(C) A Bandeira do movimento trazia ao centro a palavra secutivas, em 1988, a criação do estado do Tocan-
VELO, simbolizando a promessa de velar pela en- tins
trada da bacia amazônica.
(D) Siqueira Campos chegou a fazer uma greve de
(D) O movimento separatista foi o primeiro a contar com fome às vésperas da votação da emenda que criou
forte apoio popular. o estado do Tocantins para sensibilizar os consti-
tuintes para a criação do novo estado
(E) Dom Alano Marie du Noday, o bispo conservador
de Porto Nacional foi um dos grandes adversários (E) A CONORTE foi uma importante organização não
do movimento por considerá-lo de caráter subver- governamental que, a partir dos anos 80, mobilizou
sivo. a população tocantinense e apoiou os parlamenta-
res divisionistas na luta pela criação do estado do
Tocantins.
07- Sobre o bico do Papagaio nas décadas de 70/80,
marque a correta:
O século XVII representou a etapa de investigação
(A) O Padre Josimo Tavares, foi morto em 1986 na re-
das possibilidades econômicas das regiões goianas/to-
gião do Bico do Papagaio por defender os posseiros
cantinenses, durante a qual o seu território tornou-se
da região. A morte do padre teve repercussões mun-
conhecido. No século seguinte, em função da expansão
diais.
da marcha do ouro, ele foi devassado em todos os sen-
tidos, estabelecendo-se a sua efetiva ocupação através
da mineração.
324
Apostila TJ-TO
09- (Agehab/2010/Sousândrade-Adaptada) - Nesse FLORES, Kátia Maria. Caminhos que andam: o rio
sentido, pode-se afirmar que a economia goiana no Tocantins e a navegação fluvial nos sertões do Brasil.
final do século XVIII se caracteriza: Goiânia: UCG, 2009. p. 35. (Adaptado)
a) Pelo aumento da arrecadação fiscal e da imigração 11- (COPESE/2013/Prof. Nível II, Pref. Palmas) É
para a região. CORRETO afirmar sobre a questão do povoamento,
que os diversos tipos étnicos que habitavam a re-
b) Como um período de desenvolvimento através do gião da Bacia Tocantins-Araguaia eram compostos
processo de industrialização urbana. por
c) Pelo declínio da mineração e empobrecimento da ca- (A) africanos fugitivos, índios, bandeirantes paulistas,
pitania que se volta para as atividades agropecuárias. holandeses que ocuparam o sul do território e espa-
nhóis que se instalaram na região oeste da Bacia do
d) Como o período áureo, grande circulação de riqueza,
Araguaia.
intenso povoamento, apogeu da mineração.
(B) índios, portugueses envolvidos na exploração mine-
e) Pelo crescimento comercial e desenvolvimento ur-
ral, espanhóis que se instalaram na região oeste da Ba-
bano.
cia do Araguaia, africanos e bandeirantes paulistas.
c) E, C, C, C d) C, C, E, C
325
Apostila TJ-TO
C) a mineração foi muito lucrativa durante todo o século a) A empresa colonial foi montada dentro dos princí-
XVIII. pios mercantilistas da época moderna e privilegiava
a produção de gêneros agrícolas de exportação e
D) a mineração não se desenvolveu devido à escassez a atividade extrativa.
de mão de obra qualificada. b) A colonização, por meio do desenvolvimento in-
terno da colônia, aparece como a solução através
E) jagunços e coronéis entravaram a mineração do es- da qual se tornou possível valorizar economica-
tado de Goiás/Tocantins. mente as terras descobertas, e dessa forma garan-
tir a sua posse.
c) As invasões holandesas e os choques daí decor-
rentes, ao lado da disputa entre a lavoura e a terra
“Na dinâmica da economia de mineração, primeira me- para pastos, ocasionaram, em meados do século
tade do século XVIII, assinala-se a manifestação inicial XVII, um amplo movimento de penetração para o
interior.
de oposição do Norte ao Centro-Sul de Goiás.”
d) Em Goiás/Tocantins, a exploração do ouro deu ori-
gem a uma sociedade rural, dominada pelo senhor
CAVALCANTE, Maria do Espírito Santo Rosa. O dis- de engenho.
curso autonomista do Tocantins. Goiânia: Ed. da UCG, e) A crise do sistema colonial se traduz, no Brasil, em
2003. p. 21. movimentos de contestação em que se faz pre-
sente o ideal separatista.
14- (COPESE/2013/Prof. Nível II, Pref. Palmas) Con-
siderando o processo histórico que culminou na
criação do estado do Tocantins, é CORRETO afir- 02- A expansão da colonização portuguesa na Amé-
mar que a manifestação mencionada no texto re- rica, a partir da segunda metade do século XVII, foi
fere-se à: marcada por um conjunto de medidas, dentre as
quais podemos citar:
(A) baixa produtividade das minas do Norte em relação
às do Centro-Sul. a) o esforço para ampliar o comércio colonial, supri-
mindo-se as práticas mercantilistas.
(B) proibição da exploração do ouro nas minas do Norte b) a instalação de missões indígenas nas fronteiras
da Capitania de Goiás. sul e oeste, para garantir a posse dos territórios por
Portugal.
(C) criação de um imposto de capitação de ouro mais c) o bandeirismo paulista, que destruiu parte das mis-
sões jesuíticas e descobriu as áreas mineradoras
elevado para as minas do Norte de Goiás.
do planalto central.
d) a expansão da lavoura da cana para o interior, in-
(D) transferência do porto de escoamento da produção
centivada pela alta dos preços no mercado interna-
do ouro do Norte para o Sul de Goiás. cional.
e) as alianças políticas e a abertura do comércio colo-
nial aos ingleses, para conter o expansionismo es-
panhol.
LISTA 02
326
Apostila TJ-TO
mil pessoas, e, em 1800, já somava 3 milhões e 300 mil (D. João V, Lisboa, 27 de janeiro de 1726.)
pessoas.
05- No trecho dessa carta, o rei de Portugal refere-
03- Podemos afirmar sobre o período da mineração se à impropriedade de os mulatos continuarem a
no Brasil que: exercer o cargo de:
a) atraídos pelo ouro, vieram para o Brasil aventurei- a) governador, magistrado escolhido entre os “ho-
ros de toda espécie, que inviabilizaram a minera- mens bons” da colônia para administrarem a capi-
ção. tania.
b) a exploração das minas de ouro só trouxe benefí- b) intendente das minas, ministro incumbido de con-
cios para Portugal. trolar o fluxo de alimentos e do comércio.
c) a mineração deu origem a uma classe média ur- c) ouvidor, funcionário responsável pela administra-
bana que teve papel decisivo na independência do ção das finanças e dos bens eclesiásticos.
Brasil. d) vereador, membro do Senado da Câmara, encarre-
d) o ouro beneficiou apenas a Inglaterra, que financiou gado de cuidar da administração local.
sua exploração. e) provedor-mor, autoridade encarregada da segu-
e) a mineração contribuiu para interligar as várias re- rança da região mineradora.
giões do Brasil e foi fator de diferenciação da soci-
edade.
O povoamento da região do atual estado do Tocan-
tins foi tardio em relação a grande parte do Brasil e,
04- (AL-2005) O atual estado do Tocantins, até 1988, ainda hoje, sua população representa apenas 0,7% da
foi parte integrante do estado de Goiás, que por sua população brasileira.
vez fazia parte da Capitania de São Vicente (São
Paulo). A Capitania de Goiás foi criada com a finali- 06- (SECAD-TO) O início do efetivo povoamento do
dade de: território se deveu:
a) Combater os invasores holandeses que, partindo da a) À atividade mineradora que se intensificou com a
Guiana e atravessando a Amazônia, haviam se insta- descoberta de ouro no sul do estado, promovendo o
lado na região. crescimento dos primeiros núcleos coloniais.
b) Aldear os índios dispersos pelo interior através de b) À ação dos jesuítas que, ao se dedicarem ao traba-
mecanismos efetivos de intervenção como a FUNAI. lho missionário, deram origem às principais cidades do
Tocantins atual: Palmas, Natividade e Xambioá.
c) Delimitar fazendas de criação de gado, redistribuindo
lotes entre fazendeiros mais prósperos. c) À colonização do interior das terras brasileiras graças
às investidas dos bandeirantes para aprisionamento
d) Estimular a produção de cana-de-açúcar, em cresci- dos negros quilombolas, para servirem de mão de obra
mento na capitania, graças ao solo de massapé. nas lavouras açucareiras de São Paulo.
e) Controlar áreas mineradoras ampliadas com a des- d) Ao uso intensivo das vias fluviais que cortam a re-
coberta de novas jazidas no século XVIII. gião, graças à instalação das charqueadas que incre-
mentaram o aparecimento de núcleos populacionais.
(Hino do Tocantins).
328
Apostila TJ-TO
b) o Iluminismo promoveu expressiva modernização Goiás, isto ainda no século XIX. De 1822 a 1823 foi a
econômica da colônia e o reforço da religiosidade Vila capital da sonhadora Província da Palma.
expressa no Barroco.
c) a emancipação política, no caso brasileiro, marcou d) Arraias – cidade que surgiu no século XVI com a ex-
a definitiva separação entre portugueses, agentes tração do minério de ouro, portanto, a presença da co-
da metrópole e colonos brasileiros.
lonização é tão marcante na vida da cidade que os tra-
d) as reações contra o domínio metropolitano foram
movimentos autóctones das elites coloniais, não se ços europeus são fortes na própria população.
ligando ao processo geral da crise do Antigo Re-
gime. e) Paranã – município criado em 05 de outubro de 1857.
e) as rebeliões coloniais foram influenciadas pelo pen- Sua história se confunde com a história do estado do
samento liberal, apesar das diferenças entre as Tocantins. Foi Comarca da Palma; hoje a capital do To-
áreas coloniais e a Europa. cantins foi batizada de Palmas.
18- (PM-TO) Nascida entre os rios Andorinha e Lon- Criado pela Constituição de 1988, o Tocantins é o
tra, afluentes do Araguaia, o antigo povoado de mais novo estado brasileiro. Sua emancipação resulta
Lontra teve sua ocupação iniciada por volta de de luta histórica que, iniciada no contexto da indepen-
1876, mas a criação do município só veio em 1958, dência do Brasil, nas décadas iniciais do século XIX,
com a implantação da BR-153. É atualmente deno- renasceu por volta de 1920, expandiu-se na segunda
minada “Capital do Boi Gordo”. O texto refere-se à metade da década de 50 e consolidou-se nos anos 80.
cidade de: Na base do discurso autonomista ao longo da história,
sustentando-o, prevaleceu a tese da situação de aban-
a) Araguatins dono político-administrativo do então norte de Goiás
por parte do governo central, seja imperial ou republi-
b) Guaraí cano.
330
Apostila TJ-TO
d) I e II e III apenas.
331
Apostila TJ-TO
a) Apesar do acentuado desequilíbrio regional exis- sileira de 1988. O projeto de criação de mais um es-
tente, o modelo econômico adotado para a região faci- tado da federação, apresentado e aprovado pelo Se-
litou a integração dos sistemas de transporte, tornando nado Federal, foi rejeitado duas vezes pelo então
viável a emancipação política do norte de Goiás. Presidente José Sarney que alegava a:
b) Apesar dos esforços do governo federal na tentativa a) Necessidade de garantir a permanência do PMDB no
de dinamizar a economia do centro-oeste, a facilidade poder, através da manutenção da unidade territorial
de importação de bens de consumo favorecia a desati- brasileira.
vação das indústrias locais.
b) Desestabilização do governo do estado de Goiás
c) A opção do governo pelos investimentos no centro- que, desde o início da ditadura militar, insistia em eleger
oeste se explica pela tranqüilidade da região numa representantes de partidos do governo tanto a nível es-
época de ditadura política quando todas as demais re- tadual quanto federal.
giões brasileiras viviam a realidade da guerrilha e da
luta armada. c) Inviabilidade econômica do novo estado que não dis-
punha de recursos suficientes para sua sustentação.
d) Uma das conseqüências da reestruturação espacial
nesta área foi a presença de conflitos pela posse da d) Impossibilidade de descentralizar a rede urbana in-
terra, tornando a área conhecida como Bico do Papa- dustrial brasileira, ao transferir para o novo estado gran-
gaio um foco de grilagem e violência no campo. des empresas de capital internacional.
a) Marcelo Miranda
28- O estado do Tocantins foi criado no ano de
b) Henrique Santillo ........... a partir da divisão do estado de ........... . Com-
plete as lacunas da frase acima.
c) Carlos Patrocínio
a) 1972 – Piauí
d) João Ribeiro
b) 1985 – Pará
e) Siqueira Campos
c) 1988 – Goiás
332
Apostila TJ-TO
29- (TJ-TO) Em que língua está escrita a expressão 05- b 06- e 07- a
“Esta terra é nossa” no Brasão do estado do Tocan- 08- c
tins:
09- c 10- b 11- c
a) Latim 12- d
c) Tupi-guarani
kandukatual@uol.com.br
Periscope: @amo_direito
334
Apostila TJ-TO
Os Pankararu, por enquanto, estão vivendo na zona ur- Resultante do desmembramento do estado de Goiás pela
bana de Gurupi e esperam a demarcação de sua terra no Constituição de 1988, foi fundada em 20 de maio de 1989,
vizinho município de Figueirópolis e os Avá-canoeiros vi- com a construção da cidade planejada e instalada como
vem de favor entre os Javaés e os Karajás, na Ilha do Ba-
capital em 1º de janeiro de 1990 quando os poderes
nanal, esperando a demarcação de suas terras em For-
moso do Araguaia. constituídos foram transferidos da capital provisória,
Miracema, a capital provisória Miracema do Tocantins, pois não havia ainda prédios
Assim que o estado do Tocantins foi instalado, em públicos para ocupar.
01/01/1989, conforme determinação da Constituição Fede-
ral de 1988, o poder executivo deveria escolher uma cidade Após vinte e sete anos sua população ultrapassou os 280
para ser a capital provisória. A escolha recaiu sobre a ci- mil habitantes. Setenta por cento das quadras habitadas já
dade de Miracema do Norte, atual Miracema do Tocantins, estão pavimentadas. O mesmo ocorrendo com
até que fosse escolhido um local definitivo para a constru- saneamento básico e água tratada que chega a 98% da
ção da capital. população atendida.
336
Apostila TJ-TO
A estimativa do IBGE/2016 para Palmas é de 280.000 Por ter sido concebida com o fim de ser um centro
habitantes. administrativo, Palmas possui uma economia com um
setor de serviços mais desenvolvido comparado aos outros
Geografia de Palmas setores da economia. A participação da agropecuária na
economia palmense é desconsiderada.
Clima e pluviosidade
A economia é predominantemente formal, formada
Clima quente todo o ano. Apesar de ter algumas variações,
principalmente por sociedades limitadas e firmas
são poucas, pois a diferença entre o mês mais quente
individuais. A empresa mais comum no município é micro,
(setembro) e o mais frio (julho) é de apenas 3 °C. A média
sendo elas que compõem mais de 80% das 4394
das máximas em setembro é de 36°C, e a das mínimas é
empresas palmenses.
de 22°C, em julho, a média das temperaturas máximas
atinge 33°C, enquanto a das mínimas cai para 15°C. Palmas,, possui quatro distritos industriais, sendo eles o
Assim, a temperatura média anual é de 26°C. Apesar de Distrito Industrial de Palmas, o Distrito Industrial Tocantins
setembro ser o mês mais quente, as temperaturas mínimas I, o Distrito Industrial Tocantins II e o Distrito Industrial de
maiores acontecem em março, com 24°C. O mesmo Taquaralto. Todos eles ficam localizados às margens das
acontece com julho (mês mais frio), onde a menor rodovias TO-050 e TO-010.
temperatura máxima acontece em março e fevereiro.
Estrutura viária
Na
bandeira do Tocantins:
O
estado do Tocantins tem o formato latitudinal (comprido).
338
Apostila TJ-TO
(51º.W), na Ilha do Bananal e o extremo leste, na Serra da 2) Araguaína, 3) Miracema, 4) Rio Formoso, 5) Gurupi 6)
Tabatinga (46º.W), em Porto Nacional (a capital, Palmas, localiza-se nessa
microrregião), 7) Jalapão e 8) Dianópolis; e 18 (dezoito)
Mateiros) Regiões Administrativas: 1) Araguatins, 2) Augustinópolis,
3), Tocantinópolis, 4) Xambioá, 5) Araguaína, 6) Colinas do
Altitude
Tocantins, 7) Goiatins, 8) Guaraí, 9) Região Metropolitana
O ponto culminante (mais alto) do estado fica localizado no de Palmas, 10) Pedro Afonso, 11) Paraíso do Tocantins,
extremo sul, na nascente do Rio Claro, em Paranã, numa 12) Novo Acordo, 13) Natividade, 14) Gurupi, 15)
serra conhecida como Serra Traíras (ou das Palmas). O Dianópolis, 16) Paranã, 17) Arraias e 18) Taguatinga.
local possui uma altitude aproximada de 1.340 m, segundo
o IBGE, estando a apenas 2,5 km da divisa com o estado
de Goiás.
REGIONALIZAÇÃO
* Quando foi dividido o estado de Goiás, a parte que virou * Terciário (serviços)
Tocantins tinha apenas 60 municípios, em 1990 passou a
contar com 79, em 1993 passou a 123 e, a partir de 1997, - Administração pública, comércio, bancos e prestadores
aos atuais 139. de serviços
* Maior município do Tocantins em extensão territorial: Participação percentual por setor (PIB IBGE/2015)
Formoso do Araguaia com 13.423 km2.
17,8% - Setor Primário
* Menor município do Tocantins em extensão territorial:
24,1% - Setor Secundário
Axixá do Tocantins com 104,89 km2.
58,1% - Setor Terciário
* O 4º. Município com menor PIB absoluto do Brasil é São
Félix do Tocantins (R$ 6,9 milhões – IBGE/2010). COMÉRCIO EXTERIOR
Expectativa de melhora
Setores da Economia
* Primário (extrativismo)
* Secundário (transformação)
340
Apostila TJ-TO
342
Apostila TJ-TO
Além disso, o tempo maior de luz solar (se comparado Foi com o abacaxi que o Tocantins se tornou um Estado
a outros estados brasileiros) contribui com a alta na pro- exportador, alcançando os mercados da Europa e o Sul
dutividade. Já para o processo de irrigação das lavou- e Sudeste brasileiro. A melancia segue o mesmo cami-
ras, o Tocantins conta com muita água disponível. nho, superado suas próprias safras a cada ano e che-
gado, hoje, a 19 estados brasileiros.
Por isso, hoje o Tocantins se destaca como o maior pro-
dutor de grãos da região Norte do Brasil, sobretudo de A produção de banana também vem crescendo, com a
soja, arroz, milho, mandioca e feijão. Também está em vantagem de ter alcançado a recente certificação de
crescimento no estado o cultivo de frutas tropicais, em área livre da Sigatoka Negra, a principal praga do fruto.
especial a melancia, o abacaxi, a banana e o caju.
Principais cultivadas no Tocantins
Biocombustíveis
Frutas
Nos solos do Tocantins, as frutas podem ser cultivadas Granol (antiga Brasil Ecodiesel) – Porto Nacional
praticamente o ano todo. Por isso a produção tem cres-
Atualmente, o Tocantins conta com duas usinas de bio-
cido sempre, com destaque para o abacaxi, banana,
diesel em funcionamento: Granol (Porto Nacional) e Bi-
melancia, caju, melão, coco e manga, resultado das
otins Energia (Paraíso) e três em instalação, utilizando
condições climáticas favoráveis encontradas no estado,
o pinhão-manso e a mamona como matéria-prima.
que proporcionam à produção uma qualidade incompa-
rável.
343
Apostila TJ-TO
344
Apostila TJ-TO
A descoberta de uma jazida de minério de ferro de mais O relatório com as informações sobre as fazendas deve
de 150 bilhões de toneladas na Serra do Carmo, muni- ser divulgado em 30 dias, inclusive com sugestões de
cípio de Palmas, no estado do Tocantins, começa a recuperação, caso os 22 mil hectares do local estejam
criar expectativas no setor econômico dos estados do em condições irregulares de preservação. Pelo menos
Maranhão, Pará e Goiás. mais três projetos semelhantes aguardam a liberação
para a execução nos quatro estados de influência da
A informação é do biólogo formado pela Universidade exploração da nova jazida de minério na Serra do
Estadual de Londrina (PR) e professor universitário em Carmo.
Imperatriz, Ulisses Brigatto Albino. De acordo com ele,
a capacidade de exploração da nova jazida pode supe- Para o biólogo, o projeto será o primeiro exemplo de
rar em 10 vezes a capacidade de operação da reserva sustentabilidade na produção de matéria-prima de um
de Carajás, no sul do estado do Pará, considerada a modo legalizado e dentro das conformidades da legis-
maior do país. lação ambiental. “Nós estamos saindo da fronteira do
Maranhão, entrando no Tocantins e com a possibilidade
A paisagem e o modo de produção econômica dos qua- de trabalhar no Pará também”, comentou ele.
tro estados devem ser alterados em função das deman-
das e necessidades de operacionalização do que será “Para o aluno que trabalhará na empreitada, significará
a maior área de exploração de minério de ferro do experiência profissional, responsabilidade técnica e no-
mundo. De acordo com o professor, o gado e o pasto vas informações no currículo”, afirmou o biólogo, acres-
devem dar lugar a projetos de reflorestamento susten- centando ainda que outro destaque é a valorização do
tável na região. profissional de biologia, uma das profissões que apre-
senta grande potencial de inserção no mercado de tra-
Mudanças balho.
A mudança da tradicional pecuária de corte para o de- Principais projetos de desenvolvimento do Estado
senvolvimento de projetos ambientais já está sendo
avaliada, inclusive pelos grandes produtores dos esta- Belém-Brasília - Anos 60 – A implantação da rodovia
dos do Maranhão, Pará, Tocantins e Goiás. A empresa Belém-Brasília, comandada pelo engenheiro Bernardo
Visão Ambiental, sediada em Goiânia, iniciou o Estudo Sayão, no governo do presidente Juscelino Kubits-
de Impactos Ambientais (EIA) e o Relatório de Impacto check, dinamiza a economia do antigo norte de Goiás
sobre o Meio Ambiente (Rima) num complexo de fazen- (atual Tocantins) ao longo de todo o seu percurso. Foi
das localizado a 90 km da sede do município de Ara- nesse período que surgiram ou se desenvolveram vá-
guaína, em Tocantins. rias cidades hoje importantes para a economia do To-
cantins como: Gurupi, Guaraí, Paraíso, Miranorte e Ara-
Segundo Ulisses Brigatto, uma parceria entre o curso guaína.
de Ciências Biológicas com ênfase em Ciências Ambi-
entais da Unidade de Ensino Superior do Sul do Mara- Projeto RADAM – década de 1960 - Dentro do projeto
nhão (Unisulma) e a empresa Visão Ambiental permitirá de segurança nacional de ocupação da Amazônia “In-
a avaliação da fauna nos 22 mil hectares das fazendas. tegrar para não entregar”, implantado na época da dita-
dura militar no Brasil, o RADAM (Radar da Amazônia) –
“Nós catalogaremos as espécies que existem na região implantado entre 1970 e 1985 – constituiu um extenso
com a ajuda dos acadêmicos de Ciências Biológicas. O levantamento de recursos naturais e geológicos brasi-
trabalho é para comprovar que a fauna e a vegetação leiros que abrangeu toda a Amazônia Legal, incluindo o
nativa estão saudáveis. Em seguida, será criada uma norte de Goiás (Tocantins) e posteriormente foi esten-
reserva de referência na preservação ambiental”, des- dido a todo o território nacional.
tacou o biólogo.
Projetos POLOCENTRO e PRODECER III – década de
Reserva 1970 - Visava o desenvolvimento agrícola, e contava
com capital externo japonês. Instalado em Pedro
Ulisses Brigatto acrescenta que na parte usada para a
Afonso, numa área de 40.000 ha. Produz principal-
criação de gado e formação de pasto serão plantados
mente soja e arroz.
eucalipto, paricá e teca para o reflorestamento da área.
“As espécies serão usadas de forma sustentável para a Ponte do Rio Tocantins – final da década de 1970 – A
produção do carvão vegetal, que será usado no benefi- construção da ponte sobre o Rio Tocantins, em Porto
ciamento do ferro extraído da jazida no Tocantins”, Nacional, pelo governador goiano Irapuan Costa Júnior,
complementou o professor. foi uma tentativa de dinamizar a economia das cidades
345
Apostila TJ-TO
da margem direita do Rio Tocantins que tinham ficado Formoso do Araguaia. Tem também o abacaxi,
estagnadas depois da construção da Belém-Brasília e cultivado em vários municípios como Miracema,
tornou-se importante via de escoamento da produção. Miranorte, Dois Irmãos, Barrolândia e Rio dos Bois.
Arrais produz caju e Paranã, Maracujá.
Projeto Javaés e Rio Formoso – virada dos anos 70 e
80 – Maior projeto de irrigação por inundação do Projeto São João – Em implantação entre Palmas e
mundo, à época; contou com financiamento do BIRD Porto Nacional, em uma área de mais de 5.000ha para
(Banco Mundial). Foi implantado pelo governador goi- produção irrigada de banana, manga, goiaba, coco,
ano Ary Valadão, que foi um dos que mais trabalhou limão, inhame, alho e abóbora.
pelo desenvolvimento do norte goiano (Tocantins) em
toda história de Goiás. Tanto que quando foi criado o Programa de desenvolvimento da região do Bico do
estado do Tocantins conseguiu eleger-se deputado fe- Papagaio – Municípios de Sampaio, Augustinópolis e
deral pelo recém-criado estado. Carrasco Bonito.
O gigantesco projeto, que se instalou numa área agri- Abrangendo quase 20.000ha, objetiva produzir arroz,
cultável de 1.200.000ha abrange os municípios de For- feijão milho e frutas tropicais.
moso do Araguaia, Dueré, Pium, Lagoa da Confusão e
Projeto Gurita – Itapiratins. 1200ha. Produção irrigada
Cristalândia. Destaca-se no cultivo de arroz irrigado, mi-
de frutas tropicais. Abacaxi, mamão e maracujá.
lho, soja, feijão melão e melancia.
Projeto Manuel Alves – Recentemente inaugurado pelo
Projeto de produção de grãos e fruticultura em Campos
presidente Lula, localiza-se nos municípios de
Lindos – 1998 - Implantado na região nordeste do es-
Dianópolis e Porto Alegre, pretende beneficiar outros 20
tado, considerada a mais miserável do estado do To-
municípios da região totalizando mais de 46.000km².
cantins – Campos Lindos chegou a ser considerado
Fruticultura irrigada. Abacaxi, maracujá, mamão,
pelo IBGE como o município mais pobre do Brasil – mu-
banana e coco.
dou a realidade econômica da região. Produz, numa
área de 105.000ha desapropriada pelo governo, soja,
arroz e milho e também frutas tropicais como coco e
melancia.
346
Apostila TJ-TO
Hidroviária
Logística competitiva
- Estabelecer alternativas mais econômicas para os flu- Inúmeros benefícios sociais estão surgindo com a Fer-
xos de carga para o mercado consumidor; rovia Norte-Sul. A articulação de diferentes ramos de
negócios proporcionada por sua implantação está con-
- Induzir a ocupação econômica do cerrado brasileiro; tribuindo para o aumento da renda interna e para o
aproveitamento e melhor distribuição da riqueza nacio-
- Favorecer a multimodalidade;
nal, a geração de divisas e abertura de novas frentes de
- Conectar a malha ferroviária brasileira; trabalho, permitindo a diminuição de desequilíbrios
econômicos entre regiões e pessoas, resultando na me-
- Promover uma logística exportadora competitiva, de lhoria significativa da qualidade de vida da população
modo a possibilitar o acesso a portos de grande capa- da região.
cidade;
Desenvolvimento regional
- Incentivar investimentos, que irão incrementar a pro-
dução, induzir processos produtivos modernos e pro- Projeto-âncora no eixo Araguaia-Tocantins que atende
mover a industrialização. o mercado interno e aumenta a integração com diversas
regiões do País, a Ferrovia Norte-Sul vai contribuir para
. o crescimento dos projetos agropecuários e agroindus-
triais nesse eixo. A região de influência da FNS possui
BENEFÍCIOS excelentes condições para a expansão das fronteiras
agrícolas e para projetos de silvicultura, visando à pro-
- Reduzir os custos de comercialização no mercado in-
dução de celulose, bioenergia e madeira, sem necessi-
terno
dade de desmatamentos.
348
Apostila TJ-TO
Pátios Modais
- Aumentar a produção agroindustrial da região, moti- Plano a suavemente ondulado em 82% do território
vada por melhores condições de acesso aos mercados Altitude: média: 300 a 600m acima do nível do mar
nacional e internacional;
Características principais do relevo no Tocantins
- Interligar os estados de Tocantins, Maranhão, Goiás e O relevo do estado do Tocantins pertence ao Planalto Cen-
tral Brasileiro. É considerado plano a levemente ondulado,
Bahia aos portos de Ilhéus/BA e Itaqui/MA, o que pro-
estendendo-se por imensos planaltos ou chapadões, com
porcionará melhor desempenho econômico de toda a pouca variação altimétrica, se comparado com outros es-
malha ferroviária; tados. Suas altitudes ficam entre 300 e 600 metros acima
do nível do mar. As maiores estão situadas na chapada do
- Incentivar os investimentos, a modernização e a pro- São Francisco, sendo que a parte mais elevada está na
dução; Serra das Traíras, divisa com Goiás, com 1340m e a parte
mais baixa em Esperantina, na foz do Araguaia com o To-
- Melhorar a renda e a distribuição da riqueza nacional; cantins, com 90m.
- Alvorada, Arraias, Aurora do Tocantins, Combinado, Chapada da Bacia do São Francisco: É uma estreira
Conceição do Tocantins, Figueirópolis, Gurupi, Lavan- e alongada faixa de terra disposta no sentido norte-sul,
deira, Novo Alegre, Paranã, Peixe, Ponte Alta do Bom representada pela Serra Geral (também conhecida
Jesus, Sucupira, Taguatinga e Taipas do Tocantins, como Espigão Mestre), composta por vasto chapadão
além de Campos Belos (GO). arenítico que acompanha quase toda a fronteira leste,
na região limítrofe com a Bahia.
DADOS GEOMORFOLÓGICOS
Na Serra Geral estão os principais afluentes das bacias
do São Francisco e Tocantins, servindo de divisor de
RELEVO
águas dessas duas bacias hidrográficas, entre os quais
estão as nascentes dos rios do Sono, Manoel Alves e
Paranã (afluentes do Tocantins) e rios Preto, Branco e
Grande (afluentes do São Francisco).
350
Apostila TJ-TO
A planície está coberta por pastagens naturais, que sus- Estações bem definidas
tentam a pecuária extensiva local. As características to- - Seca: maio a setembro (MTC)
pográficas, aliadas à dinâmica fluvial e pluvial, formam - Chuva: outubro a abril (MEC)
- Luminosidade: cerca de 2.400 horas/ano
uma das regiões do Brasil mais aptas para a irrigação
- Ventos: predominância de calmaria
por gravidade. São aproximadamente 1.200.000ha à
margem direita do Rio Javaés, braço menor do Rio Ara-
guaia, com condições favoráveis à irrigação. É nessa
região que está localizado o Projeto Javaés-Rio For-
moso.
VEGETAÇÃO
Predominância de Cerrado (87%)
Solos: ácido e pouco fértil com predominância de latosso-
los
A vegetação do Tocantins é bastante variada; apresenta
desde o campo cerrado, cerradão, campos limpos ou ru-
pestres a floresta equatorial de transição, sob forma de
"mata de galeria", extremamente variada e florestra tropi-
cal mais ao norte.
A vegetação é o espelho do clima. Em área, o cerrado
ocupa o primeiro lugar no estado do Tocantins. As ár-
PRINCIPAIS FORMAÇÕES GEOLÓGICAS
vores do cerrado estão adaptadas à escassez de água
- em Wanderlândia
durante uma estação do ano. Caracterizam-se por uma
- em Babaçulândia
- em Piraquê vegetação campestre, com árvores e arbustos espar-
- em Piraquê sos, útil à criação extensiva do gado vacum, por ser
- em Palmas uma vegetação de campos naturais, em espécie vege-
- em Paraíso do Tocantins tal dos diferentes tipos de Cerrado.
- em Paranã
Cerrado (bioma hotspot)
- em Mateiros
- 2º maior bioma do Brasil (23,9% do território nacional (2
- em São Félix do Tocantins
milhões de km2)
- em Araguaína - mais rica floresta de savana do mundo (44% de espé-
– Ponte Alta do Tocantins cies vegetais endêmicas – pelo menos 300 de uso medi-
cinal)
Possui + de:
- 10.000 tipos de vegetais
Clima predominante - 195 mamíferos
- Tropical semi-úmido (Koppen) - 605 aves
- Tropical continental (Stähler) - 225 répteis
- Temperatura média: 25° a 29°C - 250 anfíbios
Pluviosidade: Principais paisagens fisionômicas do cerrado
- Sul para o norte: de 1500 a 1750 mm/ano O cerrado apresenta expressiva diversidiade fisionômica,
- Leste para oeste: de 1000 a 1800 mm/ano veja as principais a seguir:
351
Apostila TJ-TO
352
Apostila TJ-TO
353
Apostila TJ-TO
estado, notadamente Tocantinópolis e Babaçulândia, ofe- Periquito tá roendo o coco da guariroba Chuvinha de no-
recem uma grande riqueza vegetal – o babaçu. O estado vembro amadurece a gabiroba Passarinho voa aos bandos
ocupa o 3º lugar, no Brasil, em relação à sua produção. em cima do pé de manga No cerrado é só sair e encher as
Floresta Estacional Semidecidual: Ocorre em 2% ape- mãos de pitanga Tem guapeva lá no mato No brejinho tem
nas do território, na Serra Geral e na Ilha do Bananal, e é ingá No campo tem curriola, murici e araçá Tem uns pés
também conhecida como semicaducifólia, entre 20% e de marmelada Depois que passa a pinguela Subindo pro
50% das folhas caem no período seco; já no período chu- cerradinho, mangaba e mama-cadela Cajuzinho quem qui-
voso as árvores são sempre verdes. ser é só ir buscar na serra E não tem nada mais doce que
Floresta Estacional Decidual: Floresta que perde araçá dessa terra Manga, mangaba, jatobá, bacupari Gra-
50% ou mais de suas folhas durante o período seco. vatá e araticum, olha o tempo do pequi Tem guapeva lá no
Ocorre na zona de transição entre o cerrado e a floresta mato No brejinho tem ingá No campo tem curriola, murici e
araçá Tem uns pés de marmelada Depois que passa a pin-
equatorial.
guela Subindo pro cerradinho, mangaba e mama-cadela
Composição: Marcelo Barra
O cerrado é considerado o mais rico bioma de savana do
mundo, rivalizando em biodiversidade com os biomas flo-
resta amzônica e mata atlântica. 40% das espécies de
plantas e animais que ocorrem no cerrado são endêmicos,
só existem nesse bioma. Daí a necessidade preservá-lo.
Os recursos naturais de origem vegetal que merecem
maior destaque no Tocantins são: o coco babaçu, o pe-
qui e o buriti e o cajuzinho, além das madeiras de lei.
Resumo
Resultantes da interação entre altitudes, latitudes, relevo,
solo, hidrografia e o clima, o estado pode ser dividido em O babaçu é rico em celulose e óleo, que, ao lado do
três regiões que são: pequi é aproveitado nos pratos típicos da região. O coco
1. Região Norte: de influência Amazônica, caracterizada babaçu tem grande valor industrial, pois serve para a
pelas florestas equatorias, também conhecidas como (lati- fabricação de gorduras, sabões e sabonetes. A casca
foliadas, por terem folhas largas, pluviais, pelo alto índice do coco serve como combustível e a palha do babaçu
de pluviosidade e ainda como ombrófilas, em função da
presta-se para o fabrico de redes, cordas, cobertura de
elevada umidade).
2. Região do Médio Araguaia: constituída, principal- casas etc.
mente, pelo complexo do Bananal – onde se encontram os
cerrados associados às matas de Galeria e à Floresta Es-
tacional Semidecidual.
3. Região Centro-Sul e Leste: onde predomina o cerrado
com algumas variações de Floresta Estacional Decidual
nas fronteiras de Bahia- Goiás.
354
Apostila TJ-TO
mentada, sabão caseiro, material para casa, óleo e do- de quilômetros quadrados. A área dos cerrados inclui pra-
ces dos frutos. Do tronco e folha se fabricam móveis, ticamente a totalidade dos Estados de Goiás e Tocantins,
redes, esteiras, chapéus e até roupas. Sua palha serve, Oeste de Minas Gerais e Bahia, Leste e Sul de Mato
Grosso, quase a totalidade do Estado do Mato Grosso do
ainda, como cobertura para residências.
Sul e Sul dos Estados do Maranhão e Piauí.
O que se procura definir com o termo cerrado não é
apenas um tipo de vegetação, mas um conjunto de tipos
fisionomicamente distribuídos dentro de um gradiente
que tem como limites, de um lado o campo limpo e de
outro lado o cerradão. Nesse contexto, podem ser agre-
gadas as ilhas de matas e matas galerias, integrantes
decisivas desse bioma.
355
Apostila TJ-TO
cionam os seguintes: eleva o pH; fornece Cálcio e Magné- É bom lembrar que o impacto positivo dessas queimadas
sio como nutrientes; diminui ou elimina os efeitos tóxicos depende exclusivamente da freqüência com que são reali-
do Alumínio, Manganês e Ferro; diminui a "fixação" de fós- zadas. As pesquisas indicam que os incêndios descontro-
foro; aumenta a disponibilidade do NPK, cálcio, magnésio, lados realizados pelos fazendeiros da região podem au-
enxofre e Molibdênio no solo; aumenta a eficiência dos fer- mentar a deficiência nutricional dos solos, alterar significa-
tilizantes; aumenta a atividade microbiana e a liberação de tivamente a composição das espécies, além de represen-
nutrientes. tais como nitrogênio, fósforo e boro, pela de- tar uma ameaça à fauna.
composição da matéria orgânica; aumenta a produtividade HIDROGRAFIA
das culturas como resultado de um ou mais dos efeitos an- A Bacia Hidrográfica Tocantins-Araguaia
teriormente citados. O estado do Tocantins é um dos cinco estados mais ricos
O Cerrado e o Fogo em recursos hídricos do país banhado pela maior bacia hi-
Não se pode levar adiante qualquer estudo sobre os cerra- drográfica totalmente brasileira. A Bacia Hidrográfica To-
dos se não se tomar em consideração o fogo, elemento cantins-Araguaia, que abriga a maior ilha fluvial do mundo;
intimamente associado a esta paisagem. Apesar de sua a Ilha do Bananal.
importância para o entendimento da ecologia desse ambi- A bacia Tocantins-Araguaia abrange 11% do território na-
ente enquanto conjunto biogeográfico, a ação do fogo nos cional e tem 967 mil km2.
cerrados é ainda mal conhecida e geralmente marcada por Praticamente quase todos os rios existentes no estado
questões mais ideológicas que científicas. do Tocantins são classificados como perenes (têm água
O estudo do fogo como agente será mais completo se tam- o ano inteiro).
bém se observar a comunidade faunística e os hábitos que
certos animais desenvolveram e que estão intimamente Possui um regime hidrológico bem definido, sendo que
associados à sua ação, cuja assimilação, sem dúvida, ne-
no Rio Tocantins, a época de cheia estende-se de ou-
cessita de arranjos evolutivos caracterizados por tempo re-
lativamente longo. tubro a abril e o pico em fevereiro. No Rio Araguaia, as
De algumas observações constata-se, por exemplo, que a cheias são maiores, um mês atrasadas em decorrência
perdiz só faz seu ninho em macegas, tufos de gramíneas do extravasamento da Planície do Bananal.
queimadas no ano anterior.
Da visita a várias áreas de cerrado imediatamente após
grande queimada, tem-se constatado que apesar da ca-
racterística das árvores e arbustos enegrecidos super-
ficialmente, estes continuam com vida, ostentando
ainda entre a casca enegrecida e o tronco, intensa mi-
crofauna. Fenômeno semelhante acontece com o es-
trato gramíneo; poucos dias após a queimada, mostra
sinais de rebrota, que constitui elemento fundamental
para concentração de certas espécies animais. O fogo,
portanto, é um elemento extremamente comum no cer-
rado, e de tal forma antigo, que a maioria das plantas
parece estar adaptada a ele.
356
Apostila TJ-TO
rio de planalto, lança suas águas barrentas em plena baía 25m de altura, no Rio do Sono, e a Cachoeira do Re-
de Guajará no Pará, depois de percorrer 2.400km. gistro, em Taguatinga, com 42m de queda, no Rio So-
O Rio Araguaia (rio das araras vermelhas em tupi) nasce brado.
nas vertentes da Serra do Caiapó, próximo ao Parque Na-
cional das Emas, em Goiás, na divisa com o Mato Grosso
e corre de sul para norte, formando a maior ilha fluvial do
mundo, a ilha do Bananal e lança suas águas no Tocantins
depois de percorrer 2.115km engrossado por seus afluen-
tes.
O PRODIAT, Projeto de Desenvolvimento Integrado da Ba-
cia do Araguaia/Tocantins, dividiu a hidrografia do estado
em duas sub-bacias a saber:
1. Sub-bacia do Rio Araguaia: formada pelo Rio Araguaia
e seus afluentes, tendo um terço de seu volume no estado.
2. Sub-bacia do Rio Tocantins: formada pelo Rio Tocan-
tins e seus afluentes, ocupando dois terços de seu volume
aproximadamente no Estado.
Lagos e lagoas
O sistema hidrográfico do estado também é composto
por inúmeros lagos, entre os quais: a Lagoa da Confu- Em função de sua rica hidrografia o estado do Tocantins
são, com 4,5 km e diâmetro e 3m de profundidade, con- tem um potencial enorme de geração de energia hidrelé-
siderada um dos maiores atrativos turísticos do estado trica e hoje é um exportador desse importante insumo.
e o Lago do Preto, localizado a 25km da cidade de La- Em 2008, o Tocantins produzia 1420 Mw e consumia ape-
goa da Confusão, com suas águas escuras, tom adqui- nas 136 Mw, ou seja, apenas 9% do que produzia.
rido pelas sombras da mata virgem às suas margens. O estado possui UHE (usinas hidréletricas de grande
porte), como Lajeado ou Luís Eduardo Magalhães, em Mi-
Possui 18km de extensão e abriga cardumes de tucu-
racema e Lajeado, Isamu Ikeda, em Monte do Carmo e
naré. Ponte Alta. E Peixe/Angical que abrange os municípios de
Peixe, São Salvador e Paranã.
Cachoeiras Tem também as PCH (pequenas centrais hidrelétricas)
Taquaruçu é um distrito do município de Palmas, no es- como: Lajes (Wanderlândia), Corujão (Araguaína), Lajea-
tado do Tocantins com mais de 80 cachoeiras. Ta- dinho (Tocantínia), Ponte Alta do Bom Jesus (no município
quaruçu é conhecida como a região serrana de Palmas, de mesmo nome), Bagagem (Natividade) Dianópolis, Dia-
pela riqueza de sua vegetação e clima ameno. O distrito cal I e II e Agro Trafo (Dianópolis), Taguatinga e Sobrado
possui diversas cachoeiras e balneários naturais, sendo (Taguatinga).
Foi inaugurada recentemente, em outubro de 2012, no
considerado como um dos principais atrativos turísticos
Rio Tocantins, a UHE de Estreito, na divisa do Tocan-
do Tocantins.
tins com o Maranhão (Estreito-MA, Aguiarnópolis-TO e
Palmeiras do Tocantins-TO), que é maior de todo o es-
tado e uma das maiores do Brasil, com capacidade de
geração de 1.087 Mw.
Polêmica
O conservacionistas criticam a construção indiscriminada
de usinas ao longo dos rios do estado, especialmente o Rio
Tocantins. O impacto ambiental provocado pela formação
de imensos lagos colocam em risco a sobrevivência do cer-
rado, portanto são questionáveis e desastrosos, especial-
mente à fauna e a flora e também à vida dos ribeirinhos e
populações indígenas.
Por outro lado, o desenvolvimentistas vêm a construção
dessas usinas como uma das saídas para o desenvolvi-
mento sócio-econômico do estado, especialmente com o
uso múltiplo das mesmas, ou seja, o aproveitamento para
navegação, irrigação, lazer, turismo, além, claro, da própria
geraçao de energia.
O estado é rico em cachoeiras, dentre outras destacam- TURISMO
se a Cachoeira Velha, no município de Mateiros com O estado do Tocantins tem um potencial turístico muito
bom, porém, ainda pouco explorado. O principal segmento
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ilha do Bananal, a maior ilha fluvial do mundo, apre- exuberância ímpar. Sua área é banhada pelo magnífico rio
senta fauna e flora características tanto do cerrado Araguaia, com suas inúmeras praias de areias brancas e
quanto do pantanal. finas, entremeadas por rios como o Coco e Javaé, e canais
de águas transparentes e rasas.
Mais de 500 espécies de aves podem ser avistadas no
Parque e seu entorno. Botos, jacarés e tartarugas são
presença constante nos canais e nas praias do Parque
Estadual do Cantão. Em suas 833 lagoas e lagos con-
centram-se peixes da bacia do Araguaia, proporcio-
nando uma experiência espetacular para o pescador
esportivo. Uma ampla rede de canais naturais, onde a
floresta e os animais podem ser vistos com intimidade,
torna a região um paraíso para o ecoturismo.
das árvores, bandos de macacos e quatis são facilmente Aurora do Tocantins (TO)
avistados, alimentando-se dos frutos abundantes. Localizado no sudeste do Tocantins, no município de Au-
É um ecossistema único, uma vasta planície no coração do rora do Norte, quase na divisa com Taguatinga, o Rio Azuis
Brasil, no ponto exato onde o rio e floresta, pantanal, cer- nasce de dois olhos d’água que brotam num barranco for-
rado e Amazônia se encontram e se mesclam, regidos pelo mando um lago de águas azul-esverdeadas. Com uma ex-
grande ciclo anual das enchentes. tensão de apenas 147 metros, deságua no Rio Sobrado,
O Parque Estadual do Cantão é dotado de equipamentos perto dali. Chegou a ser considerado o menor rio do mundo
para monitoramento, fiscalização e pesquisa, voltados pelo Guiness Book, mas atualmente não ostenta mais esse
para a proteção da área. Existem planos para o seu ma- título.
nejo, tais como a implantação de um módulo ecoturístico, No Balneário Azuis, o visitante poderá saborear pratos
com centro de visitantes, aeroporto, museu e estrutura de típico da região como a galinha caipira, com pirão, arroz
hospedagem (restaurantes, lojas, quiosques, trilhas, cais e saladas, queijo fresco, produtos advindos da agricul-
para embarcações). Após a conclusão do plano de manejo,
tura familiar e conhecer a diversidade de orquídeas ori-
a iniciativa privada será convidada a aprimorar a estrutura,
sempre visando o desenvolvimento sustentado. ginárias do cerrado tocantinense, no orquidário de um
Diversos passeios ecológicos podem ser feitos em trilhas produtor familiar.
a cavalo, expedição em canoas ou caiaques, cruzeiros flu-
viais, safári fotográfico ou mesmo em visita ao projeto que-
lônios, voltado para conservação de tracajás e tartarugas
em período de reprodução.
Lagoa da Confusão
O belo atrativo turístico está a 206 km de Palmas, na
região Centro-Oeste. Destaca a lagoa homônima, com
4,5 km de diâmetro e própria para esportes aquáticos.
Tem diversas pousadas confortáveis. A cidade dá
acesso à Ilha do Bananal. Chega-se ali pelo trevo de
Cristalândia, cidade histórica e com grande tradição de
riquezas minerais, como diamantes e cristal de rocha,
pela BR-153 ligando à TO-230.
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ado Conselho de Cultura, desenvolveu campanha para tor- O ponto alto das comemorações do Bonfim, em Nativi-
nar a já venerada Nossa Senhora da Natividade em padro- dade, acontece no dia 15, com a celebração da missa cam-
eira do Estado. dom Celso Pereira de Almeida, bispo dio- pal, em louvor ao Senhor do Bonfim. No dia 16 em home-
cesano de Porto Nacional envia, em março de 1992, solici- nagem a Nossa Senhora da Conceição e no dia 17 ocorre
tação ao papa João Paulo II, expressando o desejo dos a missa dos romeiros. Vários pagadores de promessa atra-
devotos de Nossa Senhora, de vê-la consagrada padroeira vessam a pé os 22 Km de Natividade ao Bonfim para de-
do seu novo Estado. Diz dom Celso: "sendo nosso povo positar as suas oferendas aos pés da imagem do santo.
católico, na grande maioria, e devoto de Nossa Senhora, Araguacema
temos, nós bispos, recebido freqüentes apelos a fim de pe- A romaria do Senhor do Bonfim acontece no povoado do
dirmos a Vossa Santidade se digne declarar Nossa Se- Bonfim, distante 40 Km de Araguacema. Atualmente para
nhora, sob a invocação de Nossa Senhora da Natividade, lá se deslocam cerca de dez mil pessoas. São romeiros
padroeira principal deste Estado" das cidades vizinhas e do sul do Pará. O festejo inicia-se
Acrescenta ainda dom Celso na sua justificativa , que os com o novenário e termina com a celebração da missa
habitantes do sul do Estado "veneram com muito afeto a campal, em homenagem ao Nosso Senhor do Bonfim, no
imagem de Nossa Senhora da Natividade, trazida para a dia 15 de agosto.
nossa região pelos missionários jesuítas. Esta devoção é As homenagens ao Senhor do Bonfim, no município, têm
sempre viva no nosso povo". (BRAGA, 1994, p. 14). A so- início em 1932, quando para lá chegou, vinda do Mara-
licitação foi aceita pelo Vaticano e em 15 de agosto de nhão, a família do senhor Arcanjo Francisco Almeida com
1992 dom Celso oficializa, durante a Romaria do Bonfim, uma imagem do Bonfim. Seu filho, Natalino Francisco de
em Natividade, Nossa Senhora da Natividade padroeira Almeida, é o atual responsável pela manutenção do templo
principal do Tocantins. e pela guarda da imagem que pertence à família desde o
Romaria do Bonfim século XIX. Segundo Natalino, essa imagem foi encon-
No Tocantins, as romarias do Nosso Senhor do Bonfim trada pelo bisavô de sua mãe quando este, junto com a sua
acontecem nos municípios de Natividade, no sudeste família, fugia dos conflitos da Balaiada, ocorrida no Mara-
do Estado, e Araguacema, a sudoeste. nhão, entre os anos de 1838 e 1841.
Um dia, após longa caminhada, seu tataravô encontrou na
mata uma vertente de água onde havia um oratório feito
em pedra. Nele estava depositada uma imagem. Ele levou
essa imagem consigo e após o término da Balaiada retor-
nou à sua cidade de origem onde pediu ao padre para “ba-
tizá-la”. O padre batizou-a de Jesus do Bonfim e definiu o
seu festejo para 15 de agosto. Desde então, a família faz a
festa em sua devoção.
Em Fortaleza do Tabocão também se comemora a Ro-
maria do Bonfim.
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Vence o rei, perdoa-se o embaixador. Termina com o bati- mentos para a batalha simbolizando que estes estão pre-
zado dos infiéis. parados para se apresentar em louvor a Nossa Senhora da
Os motivos dramáticos da dança do congo baseiam-se na Abadia e em honra ao imperador.
história da rainha Ginga Bandi, que governou Angola no O ritual da luta entre mouros e cristãos é antecedido pelo
século XVII. Ela decidiu, certa vez, enviar uma representa- desfile dos caretas, grupo de mascarados representando
ção atrevida ao rei D. Henrique, de Portugal. Seu filho, o bruxas, caras de boi com chifres e outros animais. Os ca-
heróico príncipe Suena, é morto durante essa investida. O valos, usados pelos caretas, são enfeitados com flores e
quimboto (feiticeiro) o ressuscita. portam instrumentos que produzem um barulho que os
Na dança do congo só os homens participam, cantando identifica.
músicas que lembram fatos da história de seu país. A con- Os cavalheiros que participam do ritual das Cavalhadas,
gada é composta por doze dançarinos. O vestuário usado ao contrário dos mascarados, são quase sempre os mes-
pelos componentes do grupo é bem colorido e cada cor mos. Nas Cavalhadas tem-se a figura do rei, do embaixa-
tem o seu significado. Azul e branco são as cores de Nossa dor e dos guerreiros. Todos desfilam sobre cavalos para-
Senhora do Rosário. O vermelho representa a força divina. mentados com selas cobertas por mantas bordadas e, so-
Os adornos na cabeça representam a coroa. O xale sobre bre os olhos dos animais há uma máscara toda trabalhada
os ombros representa o manto real. em cor prata enfeitada com penas vermelhas e amarelas.
Em Monte do Carmo, o congo é acompanhado por mu- As Cavalhadas são formadas por vinte e quatro cavalhei-
lheres, chamadas de taieiras. Essas dançarinas usam ros, distinguindo os mouros na cor vermelha e os cristãos
trajes semelhantes aos usados pelas escravas que tra- na cor azul. Doze cavalheiros representam os cristãos e,
os outros doze, os mouros.
balhavam na corte. Trajam blusas quadriculadas em
Os cristãos trajam camisa azul de cetim com enfeites dou-
tom de azul e saias brancas rodadas, colares de várias rados; calça branca com botas azuis e enfeites dourados.
cores e na cabeça turbante branco com uma rosa pen- Na cabeça, um cocar cor prata ou ouro com penas colori-
durada. Os dois grupos se apresentam juntos, nas ruas, das.
durante o cortejo do rei e da rainha, na festa de Nossa Os mouros usam camisa de cetim ou lamê prata brocado,
Senhora do Rosário. capa vermelha com bordados de ouro e calça vermelha
com bordados e botas prateadas; na cabeça um cocar cor
prata ou ouro com penas coloridas.
A espada e a lança usadas durante a encenação do
combate complementam a indumentária dos cavalhei-
ros.
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Faz parte dos caretas personagens como a catita (homem O Governo do Estado do Tocantins tem trabalhado con-
trajando roupas femininas, a mulher dos caretas que fica juntamente com a Secretaria Especial de Políticas de
se oferecendo para os homens que estão assistindo a en- Promoção da Igualdade Racial do Governo Federal. En-
cenação, servindo como distração) e a égua (personagem
tre as ações realizadas estão: a capacitação dos gesto-
que assusta os espectadores, feita da caveira de um ani-
mal, onde se prende a sua cabeça a um pau e amarra uma res públicos; a realização de um diagnóstico de seis co-
corda de maneira que puxando, se abre e fecha a boca). A munidades quilombolas e a criação do Comitê Gestor
encenação continua até a madrugada de Sábado de Ale- de Implementação do Plano Estadual de Promoção da
luia. Igualdade Étnico-Racial do Tocantins.
Festa dos Caretas de Arraias
No sudeste do Tocantins, em Arraias, também no período
da Semana Santa é realizada a festa dos caretas.
Os homens (especialmente os mais jovens) da cidade, na
madrugada do sábado de aleluia fantasiam-se de caretas
e saem a cavalgar pelas ruas da cidade, animando a ma-
nhã do sábado com a queima do "Judas" (boneco confec-
cionado com tecido e recheado de bombinhas), que fazem
a alegria da criançada, seguindo-se da leitura do Testa-
mento do Judas, com referências engraçadas às persona-
lidades locais.
Nos últimos anos a polícia tem interferido nos festejos pois
o anonimato dos mascarados estaria sendo usado para o
cometimento de crimes e também para caluniar e difamar
pessoas durante a leitura do Testamento de Judas.
Festa da Colheita do Capim Dourado em Mateiros
Uma nova tradição, surgida no ano 2000, está movi- Atualmente, estão sendo construídas casas em algumas
mentando o turismo na região do Jalapão, na Comuni- comunidades em parceria com a Caixa Econômica Fede-
dade Quilombola Mumbuca, em Mateiros. ral, por meio da Secretaria de Habitação e Desenvolvi-
mento Urbano.
O Governo do Estado está dando uma atenção especial às
comunidades quilombolas com ações na área da saúde,
da agricultura, promovendo a inserção das famílias nos
programas sócias do Governo Federal e Estadual, levando
eletrificação rural, cursos de geração de renda, entre ou-
tras ações.
O mais importante é que o Governo do Estado está discu-
tindo melhorias para as comunidades respeitando suas ca-
racterísticas e preservando os aspectos culturais.
Em abril de 2014, segundo a Secretaria de Justiça e dos
Direitos Humanos do Tocantins, em fevereiro de 2011, ha-
via 31 comunidades quilombolas reconhecidas no Tocan-
tins.
Comunidades Quilombolas reconhecidas no Tocantins
1) Lagoa da Pedra, Arraias
2) Mimoso (Kalunga do Mimoso), Arraias
3) Baviera, Aragominas
A festa, que dura três dias, envolve desde a colheita do 4) Córrego Fundo, Brejinho de Nazaré
capim dourado até a confecção dos produtos artesanais, 5) Malhadinha, Brejinho de Nazaré
além de comidas típicas, roda de conversa, comercializa- 6) São José, Chapada de Natividade
ção de artesanatos e apresentações culturais. 7) Chapada de Natividade, Chapada de Natividade
O Objetivo é dar visibilidade à atividade artesanal da região 8) Mumbuca, Mateiros
e conscientizar os mais jovens da necessidade do uso sus- 9) Redenção, Natividade
tentável desse recurso natural que é umas das fontes prin- 10) São Joaquim, Porto Alegre do Tocantins
cipais de geração de renda na região. 11) Laginha, Porto Alegre do Tocantins
As peças, confeccionadas pela tradicional comunidade qui- 12) Cocalinho, Santa Fé do Araguaia
lombola, são comercializadas em todo o país e também 13) Morro de São João, Santa Rosa do Tocantins
são destinadas à exportação. 14) Barra da Aroeira, Santa Teresa do Tocantins
Comunidades Quilombolas 15) Povoado do Prata, São Félix do Tocantins
Foi com a Portaria nº 06 de 1º de março de 2004, que a
16) Grotão, Filadélfia
Fundação Cultural Palmares deu o reconhecimento a algu-
17) Mata Grande, Monte do Carmo
mas comunidades remanescentes de quilombolas em al-
guns estados, entre elas, as do Tocantins. 18) Santa Maria das Mangueiras, Dois Irmãos
19) Carrapato, Mateiros
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03- (Agente Penitenciário-TO) Após sua criação em 09- (UFT-TO) Para calcular esse índice são utilizadas
1988, pela Assembléia Nacional Constituinte, foi insta- três variáveis básicas que fazem parte do nosso dia-a-
lado o estado do Tocantins em 1º. de janeiro de 1989. dia. Considere os itens abaixo:
Antes disso, o Tocantins fazia parte do estado de I – Expectativa de vida
Goiás. Os limites do estado do Tocantins são: II – Renda per capita
a) Ao norte com o Maranhão e o Amazonas, ao sul com III – Taxa de mortalidade
Minas Gerais; a leste com Goiás e Bahia e a oeste com o IV – Porcentagem de exportações
Pará. V – Educação
b) Ao norte com o Maranhão; ao sul com Goiás; a leste As três variações básicas que compõem o IDH são
com o Piauí; e a oeste com Mato Grosso e Pará. APENAS as que constam em:
c) Ao norte com o Pará e o Amazonas; ao sul com Goiás; a) I, II e III
a leste com o Maranhão, Piauí e Paraíba, a oeste com o b) I, II e V
Amazonas e o Mato Grosso. c) I, III e IV
d) Ao norte com o Maranhão e o Pará; ao sul com Minas d) II, III e V
Gerais; a leste com Piauí e Bahia e a oeste com Mato e) III, IV, V
Grosso do Sul. 10- (SECAD-TO) A respeito dos aspectos demográficos
e) Ao norte com Maranhão e Pará; ao sul com Goiás; a do estado do Tocantins, na atualidade, assinale a afir-
leste com Maranhão, Paraíba e Pernambuco e a oeste com mativa correta.
Mato Grosso e Pará. a) Os migrantes que chegam ao Tocantins têm origem ex-
04- (PM-TO) O estado do Tocantins está situado geo- clusivamente no Maranhão e no Pará, estados vizinhos
graficamente na região: que estimulam as migrações temporárias.
a) Centro-Oeste, fazendo divisa com MA, BA, GO, MT, PI b) O projeto do governo, que abriu um corredor de passa-
e PA. gem para que a população litorânea atinja a Amazônia tem
b) Norte, fazendo divisa ao norte com MA e PA. favorecido o povoamento do Tocantins, mesmo não sendo
c) Centro-Oeste, fazendo divisa ao sul com GO. ele estado amazônico.
d) Norte, fazendo divisa a Oeste com BA, PI e MA. c) O crescimento demográfico do Tocantins é bem superior
05- O estado do Tocantins foi criado no ano de ........... à média nacional, o que pode ser explicado pelas migra-
a partir da divisão do estado de ........... . Complete as ções regionais que, a partir de sua criação, se intensifica-
lacunas da frase acima. ram em relação àquele estado.
a) 1972 – Piauí d) O estado do Tocantins consolidou seu crescimento po-
b) 1985 – Pará pulacional graças à necessidade de ampliar a ocupação
c) 1988 – Goiás econômica da Amazônia.
d) 1989 – Mato Grosso e) Somente os estados interiores, como o Tocantins, rece-
e) 1990 - Maranhão bem maior quantidade de população em função da neces-
06- (Bombeiro e PM-TO) Em relação ao espaço geográ- sidade de constituir um mercado consumidor.
fico do estado do Tocantins, como estado mais jovem As exportações da carne tocantinense atingiram marcas
da federação, é correto afirmar quanto aos seus limi- recordes em 2004. A comercialização do produto gerou
tes: perto de 10 milhões de dólares, marca que colocou o To-
a) Ao nordeste: Pará e Mato Grosso cantins na liderança das exportações de carne da região
b) A oeste: Bahia e Mato Grosso Norte, representando cerca de 50% do total enviado ao ex-
c) Ao sul: Goiás e Piauí terior. As exportações do produto também atingiram a
d) Ao sudeste: Pará e Maranhão maior marca da história do estado, com um crescimento
e) Ao leste: Maranhão, Piauí e Bahia. superior a 116% em relação a 2003. Isso dá ao Tocantins
07- (Bombeiro e PM-TO) A última alteração em relação a quinta colocação entre os estados que somaram os mai-
ao número de municípios que compõem a base territo- ores crescimentos nas exportações de carne no país. “Os
rial do estado do Tocantins, ocorreu em primeiro de ja- números foram muito bons. Ganhamos espaço em 2002,
neiro de 1997, permanecendo este número até os dias quando foi registrada a doença da vaca louca na Europa.
atuais. Quanto ao número de municípios existentes no O custo baixou e o valor do produto atingiu uma boa
estado do Tocantins, pode-se afirmar que é de: marca”, avalia o presidente do Sindicato das Empresas Fri-
a) 129 municípios goríficas do Tocantins.
b) 138 municípios Emerson Alencar. Estado lidera exportação de carne na
c) 149 municípios região Norte. Jornal do Tocantins. In: Internet:
d) 139 municípios <http://www2.jornaldotocantins.com.br>.
08- O estado do Tocantins tem várias reservas indíge- 11- (TRE-CESPE-2005) Tendo o texto acima como refe-
nas demarcadas. Na Ilha do Bananal convivem duas et- rência inicial e considerando os diversos aspectos que
nias indígenas que se consideram aparentadas (povo envolvem o tema por ele abordado, assinale a opção
iny). São elas: INCORRETA.
a) Xerente e Krahô a) A pecuária extensiva constitui atividade predominante
b) Xerente e Xavante no conjunto da economia tocantinense, possuindo o estado
c) Karajá e Javaés o terceiro maior rebanho de gado da região Norte.
d) Pankararu e Apinaye b) O Tocantins é um dos símbolos do atual momento vivido
e) Xambioá e Krahô-kanela pela economia brasileira, em que o agronegócio tem cres-
cente relevância na pauta de exportações do país.
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c) A ocorrência de graves doenças no rebanho, como o mal e) Os investimentos na região foram conseqüência direta
da vaca louca, acaba por reduzir o consumo de carne e a da decadência da nova capital federal, Brasília, que em dez
possibilidade de sua comercialização nos mercados mun- anos de vida iniciava um processo de involução urbana.
diais. 14- (CESGRANRIO-SECAD) Atualmente, no estado do
d) Em geral, a abertura dos mercados internacionais para Tocantins, o setor industrial é representado principal-
um produto como a carne está condicionada às adequadas mente pela agroindústria, centralizada em distritos ins-
e confiáveis condições sanitárias das áreas produtoras. talados em quatro cidades-polo. Dentre essas cidades-
e) Além da pecuária, o Tocantins se notabiliza por ser uma polo, além da capital Palmas, está incluída
fronteira agrícola em permanente expansão, apresentando a) Gurupi.
excelentes condições em relação ao circuito produtivo da b) Pau D’ Arco.
economia brasileira. c) Pedro Afonso.
12- (SECAD-TO) Sobre as atividades agrárias e a estru- d) Paraíso do Tocantins.
tura fundiária do espaço brasileiro, considere as afir- e) Miracema do Tocantins.
mativas abaixo: Localizado no centro geodésico do Brasil, o Tocantins pos-
I – A recente mecanização da agricultura reduziu a oferta sui uma área de quase 280 mil km2, onde vivem atual-
de trabalho no campo, contribuindo, assim, para a forma- mente cerca de 1 milhão e 200 mil habitantes. Guardando
ção de um contingente de trabalhadores desempregados expressivo acervo de riquezas naturais, o estado está situ-
e/ou temporários e posseiros. ado na maior área de transição geográfica do continente
II – A expansão acelerada das fronteiras agrícolas e a es- americano.
trutura fundiária concentrada geram permanentes conflitos 15- (TRE-CESPE) - A partir desse cenário físico, do qual
pela posse da terra, resultando quase sempre na expropri- decorrem aspectos econômicos e turísticos muito pró-
ação por parte de grileiros. prios da região, julgue os itens subseqüentes.
III – A força histórica da aristocracia rural, reforçada pela I - A forte prevalência da floresta tropical úmida da Amazô-
lei de Terras de 1850, gerou um modelo concentrador cu- nia no Tocantins, ocupando a maior parte de seu território,
jas tentativas de desarticulação tem se mostrado, muitas torna-se, segundo os especialistas no setor, o maior impe-
vezes, inócuas. ditivo ao turismo no estado.
IV – As dificuldades de cultivo no atual estado do Tocantins II - A maior área de transição geográfica das Américas, em
remontam ao século XVI, quando a região ainda pertencia que está situado o Tocantins, corresponde ao encontro dos
à Espanha, que esgotou o solo do território com a atividade ecossistemas do cerrado, da mata atlântica e da floresta
mineradora. amazônica.
Marque a alternativa correta: III - O estado do Tocantins abriga a maior bacia hidrográ-
a) I e II apenas. fica totalmente brasileira, a do Tocantins-Araguaia, cujo
b) II e III apenas. principal rio formador — o Tocantins — tem suas nascen-
c) III e IV apenas. tes no estado de Goiás, ao norte da cidade de Brasília.
d) I e II e III apenas. IV Negociações políticas à época da criação do estado do
e) I e III e IV apenas. Tocantins explicam o fato de a ilha do Bananal, a maior ilha
A partir da década de 70 do século XX, o modelo de de- fluvial do mundo, ter ficado fora de seu território e mantida
senvolvimento adotado pelo Brasil para a integração regi- sob jurisdição de Goiás.
onal chega, também, ao norte de Goiás, que passa a se V Um dos mais conhecidos pólos de atração de visitantes
tornar alvo de investimentos governamentais com o obje- no Tocantins é o Jalapão, área em que dunas chegam a
tivo de incorporar a região ao mercado nacional. 40 metros de altura, convivendo com um complexo aquá-
13- (SECAD-TO) Sobre esse processo é correto afirmar tico de rios, cachoeiras, córregos e lagos, além de singula-
que: res formações rochosas.
a) Apesar do acentuado desequilíbrio regional existente, o Estão certos apenas os itens
modelo econômico adotado para a região facilitou a inte- a) I e II
gração dos sistemas de transporte, tornando viável a b) I e III
emancipação política do norte de Goiás. c) II e IV
b) Apesar dos esforços do governo federal na tentativa de d) III e V
dinamizar a economia do centro-oeste, a facilidade de im- e) IV e V
portação de bens de consumo favorecia a desativação das 16- (CESGRANRIO-SECAD) Vera vai viajar para Tocan-
indústrias locais. tins e, analisando o mapa do Estado, constatou que,
c) A opção do governo pelos investimentos no centro-oeste entre os muitos rios existentes, os dois mais importan-
se explica pela tranqüilidade da região numa época de di- tes por sua extensão e curso são:
tadura política quando todas as demais regiões brasileiras a) Araguaia e Javaé.
viviam a realidade da guerrilha e da luta armada. b) Araguaia e Tocantins.
d) Uma das conseqüências da reestruturação espacial c) Caiapó e Balsas.
nesta área foi a presença de conflitos pela posse da terra, d) Palmas e Sono.
tornando a área conhecida como Bico do Papagaio um e) Tocantins e Palmas.
foco de grilagem e violência no campo. 17- (CESGRANRIO-SECAD) A usina hidrelétrica do La-
jeado é muito importante para o desenvolvimento de
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Tocantins. Qual o principal benefício que essa usina e) As coberturas vegetais do estado podem ser represen-
trouxe para o Estado? tadas pelos cerrados que ocupam a maior parte, florestas
a) Ampliação do ecossistema. densas e florestas abertas mistas.
b) Combate à poluição. 22- (PM-TO) O principal ecossistema do estado do To-
c) Criação de um lago artificial. cantins é o cerrado, que cobre cerca de 87% de sua
d) Maior oferta de energia. área. Além do cerrado, são encontradas outras vegeta-
e) Menor consumo energético. ções no Estado, tais como:
18- (FASAMAR-TO) Sobre a geografia do Tocantins a) caatinga ou floresta estacional decidual
NÃO é CORRETO AFIRMAR: b) Floresta estacional ou caatinga
a) O Tocantins é banhado pela bacia do Tocantins-Ara- c) Floresta ombrófila ou floresta amazônica
guaia, formada pelos dois rios, respectivamente. d) Floresta ombrófila ou caatinga
b) No território tocantinense encontra-se a maior ilha fluvial e) Caatinga e Floresta Amazônica
do mundo, a ilha do bananal. 23- (PM-TO) O principal ecossistema do estado do To-
c) A caatinga e o pantanal são dois tipos de vegetação ca- cantins é o cerrado, que cobre cerca de 87% de sua
racterística do estado do Tocantins. área. Além do cerrado, são encontradas outras vegeta-
d) A partir da construção da BR-153, Belém-Brasília, a ções no Estado tais como, floresta estacional decidual.
atual região do Tocantins, antigo norte de Goiás desenvol- Esta floresta é conhecida também como:
veu-se economicamente de forma bastante considerável. a) Floresta Amazônica, que ocupa mais de 20% da vege-
e) O clima predominante no Tocantins é o tropical. tação do estado.
19- (TRE-TO) Considerando os aspectos geográficos e b) Caatinga, característica de tipos arbóreo-herbáceos ou
econômicos que caracterizam o estado do Tocantins, intermediários.
assinale a opção correta. c) Caducifólia, perdendo mais de 50% de suas folhas no
a) O Tocantins faz divisa com todos os estados da região período de estiagem.
norte. d) Cerrado e ocupa cerca de 45% da área do estado.
b) o Tocantins está numa área de transição com porções 24- (Agente Penitenciário-TO) Uma importante via de
de cerrado e de floresta amazônica. transporte está sendo construída no estado do Tocan-
c) A maior parte do território tocantinense é coberta pela tins, cuja conclusão permitirá a ligação de outros
mata atlântica, que tem no estado sua área mais preser- transportes a este, e que levará a produção do Tocan-
vada. tins até o Porto de Itaqui, no Maranhão, o mais próximo
d) Nascida nos Andes, a bacia dos rios Tocantins e Ara- da Europa e da América do Norte. O texto refere-se a:
guaia corta o território do estado do Tocantins. a) Ferrovia norte-sul
e) Embora economicamente muito forte, a região do cer- b) Estrada BR-010
rado cobre parcela reduzida do território tocantinense. c) Hidrovia Araguaia-Tocantins
20- (FECIPAR-TO) O estado do Tocantins tem grande d) Aeroporto Internacional de Araguaína que será ligado a
extensão latitudinal e a altitude de suas terras varia Palmas
muito, indo desde as baixas planícies fluviais até as e) Estradas estaduais que estão sendo pavimentadas
plataformas e cabeceiras elevadas com altitudes entre 25- (CBMGO/CADETE/FUNRIO/2016) Da divisão regio-
200 e 600m. Devido a essas características qual o clima nal nacional apresentada nesse mapa a seguir, até a
predominante do estado? década de 1990, a região Centro-Oeste passou por
a) Equatorial transformações do ponto de vista político, territorial e
b) Semi-árido econômico. Nesse período, o território da região Cen-
c) Sub-tropical tro-Oeste foi alterado com a
d) Tropical (A) divisão de Goiás, proporcionando a diminuição do ter-
e) Equatorial de altitude ritório atual da região Centro-Oeste.
21- (ETF-Palmas-TO) “O estado do Tocantins está lo- (B) construção de Brasília, que favoreceu o esvaziamento
calizado numa área de transição, apresenta caracterís- populacional do estado de Goiás.
ticas climáticas e físicas tanto da Amazônia Legal (C) divisão do Mato Grosso, elevando os índices de sub-
quanto na zona central do Brasil, com duas estações: desenvolvimento do Centro-Oeste.
seca e chuvosa”. Considerando o estado do Tocantins, (D) criação do estado de Tocantins, propiciando o aumento
marque a alternativa FALSA. da arrecadação tributária do Centro Oeste.
a) As temperaturas médias anuais na região variam entre (E) criação do Distrito Federal, prejudicando o desenvolvi-
23º. e 26º., sendo crescente no sentido do sul para o norte. mento urbano-industrial da região.
b) Os ventos da região da bacia do Araguaia são fracos,
sendo o regime eólico na região caracterizado por uma in-
cidência média de calmaria da ordem de 80% ao ano.
c) As precipitações pluviais crescem do sul para o norte
variando de 1500m a 1750mm/ano, do leste para o oeste
de 1000 a 1800mm/ano.
d) A bacia hidrográfica do estado do Tocantins está delimi-
tada principalmente pelo rio Araguaia a leste, e pelo rio To-
cantins a oeste. Esses rios correm no sentido sul-norte e
se encontram no extremo norte do estado, na região do
Bico do Papagaio.
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Apostila TJ-TO
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