Geralmente, essas pessoas que dizem esse tipo de coisa foram e são atormentadas
pelo “datenismo” que circunda a noção de criminalidade no imaginário brasileiro: cria-se do
crime um verdadeiro espetáculo para gerar audiência. Some isso às estratégias políticas que derivam de acusar os direitos humanos a apenas defender o “direito dos manos” e você tem uma grande quantidade de pessoas literalmente lutando contra os próprios direitos (entrando, aqui, o populismo punitivista.... mas isso é assunto pra outro texto).