Agosto- 2015
1 – Introdução 1 – Introdução
Desvantagens
Apresenta degradação de suas propriedades e surgimento de
tensões internas quando variam a sua umidade (controlada
com processos de secagem artificial controlada)
Deteriorada quando em presença de predadores (controlada
com tratamentos de preservação)
Heterogeneidade e anisotropia (constituição fibrosa
Pavilhão de eventos Iporanga orientada)
Limitações de dimensões
Classificação Fisiologia
Endógenas: germinação interna, ou seja, desenvolvimento de (1) Interior da árvore é
dentro para fora (camadas externas mais antigas) formado pelo cerne
Arvores ocas
(2) Alburno
Palmeiras
Bambu (3) Casca
Exógenas: germinação externa, ou seja, desenvolvimento de No centro há a medula,
fora para dentro (camadas internas mais antigas) pequena coroa central
Grande grupo de árvores aproveitáveis para a produção de também chamada madeira
madeiras para construção civil primária.
Gimnospermas: coníferas ou resinosas (madeiras brancas com No corte transversal é
cerca de 400 espécies industrialmente úteis)
possível identificar os anéis
Angiospermas ou dicotiledôneas: madeira de lei (1500 espécies
úteis)
de crescimento.
Materiais de construção civil 1 – Módulo F Materiais de construção civil 1 – Módulo F
1 – Madeiras 2 - Estrutura e composição química
O lenho: É a parte da árvore que interessa no
âmbito da construção. A sua constituição é
diversificada e divide-se em:
Casca: É a proteção do tronco, formada pela parte mais
externa chamada cortiça, e a parte mais interna chamada líber
ou floema. Esta parte pode ser renovada, visto ser um
elemento morto, apenas contendo interesse para a indústria
corticeira, de acabamentos ou como material termo acústico.
Câmbio: É uma camada que se situa entre a Lenho: É o núcleo do tronco, sendo portanto a
casca e o lenho, constituída por tecido vivo, parte mais resistente da árvore. Desta parte
é retirada através do desdobro, o material
sendo tão importante quanto a parte interna da utilizado na construção.
casca. É constituída pelo alburno que é a parte mais
A partir do câmbio, são gerados os anéis anuais externa e mais clara e pelo cerne, que é a parte
de crescimento, que são dois por ano, um anel de central do tronco, formado por células mortas.
tonalidade mais clara que se desenvolve na Alburno: “branco das árvores”, 25% a 50% do
lenho, conduz seiva bruta
Primavera, e outro de tom mais escuro que indica
Cerne: mais denso, mais resistente, mais
o Inverno. compacto e mais durável
Os anéis que se encontrem apertados, significa
que a árvore tem grande resistência, se pelo
contrário, os anéis forem distanciados, significa
que a árvore tem pouca resistência.
Lignina: substância
impermeável, pouco
elástica, de resistência
mecânica apreciável,
insensível à umidade e
às temperaturas altas.
É a resina natural que
reveste externamente
as células.
3 - Propriedades 3 - Propriedades
3 - Propriedades 3 - Propriedades
3 - Propriedades 3 - Propriedades
fc90 = ¼ fc0
Defeitos de crescimento
Defeitos: toda e qualquer anomalia que afete a Nós
integridade, altera o desempenho e suas Fibras torcidas ou desvio de
propriedades físico-mecânicas. veios
Defeitos de crescimento: alterações no crescimento e estrutura Vento
porosa do material;
Defeitos de secagem: consequentes de secagens mal
conduzidas;
Defeitos de produção: decorrentes do desdobro e
aparelhamento das peças;
Defeitos de alteração: provocados por agentes de deterioração
como fungos, insetos, etc.
4 - Defeitos 4 - Defeitos
Defeitos de produção
Fraturas
Fendas
5 - Produção 5 - Produção
CORTE : FALQUEJO
Épocas apropriadas (durabilidade) para melhor secagem Remoção de 4 costeneiras SEÇÃO APROXIMADAMENTE
lenta QUADRADA
Época de paralização da vida vegetativa menos seiva DESDOBRO:
elaborada
é a etapa final para transformação em material de construção.
TORAGEM:
Árvore abatida é desgalhada e traçada em toras de 5 a 6m
As vezes é descascada e descortiçada
5 - Produção 5 - Produção
7 - Produtos 7 - Produtos
7 - Produtos 7 - Produtos
Compensado
Os compensados surgiram no início do século XX como um
grande avanço, ao transformar toras em painéis de grandes
dimensões, possibilitando um melhor aproveitamento e,
consequente, redução de custos.
O painel compensado é composto de várias lâminas
desenroladas, unidas cada uma, perpendicularmente à outra,
através de adesivo ou cola, sempre em número ímpar,
deforma que uma compense a outra, fornecendo maior
estabilidade e possibilitando que algumas propriedades
físicas e mecânicas sejam superiores às da madeira original.
7 - Produtos 7 - Produtos
Chapa de fibra: MDF – Chapa de densidade Chapa de fibra: MDF – Chapa de densidade
média média
As chapas MDF (medium density fiber board), com Estas chapas apresentam superfície plana e lisa, adequada a
densidade de massa entre 500 e 800kg/m³, são produzidas diferentes acabamentos, como pintura, envernizamento,
com fibras de madeira aglutinadas com resina sintética impressão, revestimento e outros. Estes painéis possuem
termofixa, que se consolidam sob ação conjunta de bordas densas e de textura fina, apropriados para trabalhos
temperatura e pressão resultando numa chapa maciça de de usinagem e acabamento.
composição homogênea, de alta qualidade. No mercado essas chapas são encontradas em três versões:
natural, revestida com laminado melamínico de baixa
pressão (BP), de acabamento liso ou texturizado em distintos
padrões, e revestida com película celulósica do tipo Finish
Foil (FF), apresentando superfícies lisas ou texturizadas em
vários padrões madeirados.
Materiais de construção civil 1 – Módulo F Materiais de construção civil 1 – Módulo F
7 - Produtos 7 - Produtos
7 - Produtos 7 - Produtos
7 - Produtos 7 - Produtos
7 - Produtos 7 - Produtos
MADEIRA LAMINADA
Lâminas de madeira material produzido pela ação de
corte através de uma “faca específica” em peças variando de
0,13 a 6,35 mm de espessura
Lâmina“ideal” características:
Uniformidade de espessura
Superfície lisa/ suave
Normal ao plano da lâmina sem ondulações, torções
Livre de fendas em ambas as faces
Cor e figura desejável
1 – Madeiras 1 – Madeiras
7 - Produtos 7 - Produtos
8 - Classificação 8 - Classificação
Bibliografia
ABNT NBR ISO 2426-1: 2006 – Madeira compensada:
classificação pela aparência superficial. Parte 1: Geral
ABNT NBR ISO 2426-2: 2006 – Madeira compensada:
classificação pela aparência superficial. Parte 2: Folhosas
ABNT NBR ISO 2426-1: 2006 – Madeira compensada:
classificação pela aparência superficial. Parte 3: Coníferas
ABNT NBR 7190– Cálculo e execução de estruturas de madeira.
Rio de Janeiro, 1997.
ABNT NBR 7203– Madeira Serrada e Beneficiada. Rio de
Janeiro, 1982.
BAUER, F. Materiais de Construção Civil, V2, Cap 17. 5ª Edição.
Rio de Janeiro, 2013.
COUTINHO, J. S. Materiais de Construção: Madeiras, 1999.
VITAL, M. H. F. Impacto ambiental de Florestas de Eucalipto.
Revista do BNDES, Rio de Janeiro, V. 14, N 28, P. 235-276,
dez.2007.