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A) Cachorro agora é gente?

Há  um agouro para


cachorro popular-
mente conhecido,
cuja única função identificada é a de
impedi-lo de cagar. Parece mesmo
força sem deixar arrebentar esse “elo
maligno”. Se o processo for bem exe-
cutado, resultará que o cachorrinho
não vai cagar de jeito nenhum. Ele
fará força, levantará o rabo, esticará
quem a descobriu? Observe que não
se trata de fazer barulho ou algazarra
para espantar o cão, nem mesmo de
ficar plantado em sua frente para dis-
traí-lo, sendo melhor mesmo puxar
um feitiço humano de mal gosto, uma as patas dianteiras, dará uns passos os dedos às escondidas, ao longe. O
espécie de bruxaria sarcástica em que de cócoras e por fim desistirá. Como que ocorre é um determinado fenô-
o animal, na sua inocência, não con- disse, o cachorro jamais perceberá o meno não visível capaz de impedir
segue desvelar. Trata-se de um proce- motivo do ocorrido, uma vez que tal o cachorro de cagar, sendo essa sua
dimento feito entre duas pessoas no procedimento extrapola, e muito, sua única e exclusiva função. Você não
exato instante em que o cachorro se compreensão. Estranha é a existência ganhará nada de especial executando
agacha para fazer suas necessidades. de tal procedimento, capaz de impe- esse procedimento, talvez algumas
Nessa hora, rapidamente, deve-se dir tais desmandos do cão, naturais risadas. Já o cachorro, coitado, é so-
unir em gancho seu dedo indicador e fisiológicos. Afinal, quem inventou mente um títere desse sistema, uma
com o do parceiro, puxando com uma maldade dessas? Ou melhor, vítima inofensiva do nosso intelecto.
O que dizem os filósofos? o cão que há em nós, ou seja, treinar em toda largura da caverna para a luz;
nossos sentidos animais − por meio no interior dessa morada eles estão,
O interesse que os filósofos e de escola, estado, mercado, mídia desde a infância, acorrentados pelas
pensadores têm pelos cachorros e, e tecnologia − tornaremo-nos uma pernas e pelo pescoço, de modo a fi-
em consequência, pelo humano, massa de frangos depenados, abo- carem imobilizados no mesmo lugar,
pode explicar a complexa proble- bados e abatidos. “Se, na construção só vendo o que se passa à sua frente,
mática que temos com nosso lado de um edifício, a régua usada foi fal- incapazes, em virtude das cadeias,
animal. Michel de Montaigne (1533- seada, se o esquadro desvia da per- de virar a cabeça” (Platão, A Repú-
1592) em seus Ensaios, narra diversas pendicular, se o nível falha, ocorre blica). A imagem imobiliza o corpo,
histórias de cães e chega a pôr em evi- necessariamente ser todo o edifício “o prazer do tato é o maior por razão
dência a fidelidade do animal face ao viciado, fora de equilíbrio, sem gra- de utilidade, e o da vista por razão
nosso aspecto traiçoeiro. Heliogába- ça, nem boas proporções. Uma parte de conhecimento” (São Tomás de
lo, imperador romano, andava de car- pode ameaçar cair, e cair mesmo, por Aquino, Suma Teológica). A antiga
ruagem puxada por cães e Alcibíades, ter sido mal dirigida. Assim, se não “janela para a liberdade” começa a se
general ateniense, amputou o rabo e pudermos confiar inteiramente nos fechar, é necessário controlar o corpo
as orelhas de seu lindo cachorro ape- sentidos, todos os julgamentos serão pela visão. “Mas, se considerarmos
nas para distrair os fofoqueiros, para ilusórios” (Lucrécio, 1851). Contro- os prazeres da vista enquanto a vista
que o deixassem em paz nas outras lar os sentidos pela tecnologia é cons- está a serviço do intelecto, então os
atividades. Sócrates jurava pelo ca- truir à nossa volta um jardim de ca- prazeres da vista são de maior impor-
chorro e Pirro, enquanto estava sen- chorro, cercado de edifícios e grades. tância, pela razão de que os prazeres
do mordido por um cão, afirmou: “É inteligíveis são mais importantes que
muito difícil despir o homem total- Ponto principal os prazeres sensíveis” (idem).
mente; devemos nos empenhar e nos O ponto a que o leitor deve se O conceito de machine learning
forçar para resistir e encontrar as coi- atentar é sobre o aspecto artificial da − aprendizado de máquina − é bas-
sas, em primeiro lugar pelos efeitos, imagem. O edifício visual consolida- tante esclarecedor. Querem dilacerar
mas ao menos através da razão e do do em nossa época, difundido por o animal que há em você, omitindo
argumento”. Algo que recorda aspec- meios eletrônicos e digitais, é consti- seu nariz para priorizar uma visão
tos do condicionamento clássico pro- tuído por procedimentos heurísticos mental e antecipada das coisas, uma
posto pelo fisiologista Ivan Pavlov, elaborados para classificar e mani- espécie de gnosticismo tecnológico.
que embaralha tanto os reflexos do pular a imagem, beneficiando-se do Obviamente as máquinas podem
animal que, ao final do experimento, aspecto psicofísico do sistema visual ser programadas para “aprender” ou,
o cachorro morde o dono e abana o humano. A imersão é fundamental- configuradas para tomar decisões a
rabo para o carcereiro. mente imagética: o “olhar através de”, partir do acúmulo de informações e
Curiosa é a escolha do cão para muito celebrado na antiguidade; o ontologias − uma questão técnica.
uma experiência tão infame. Justa- plano transparente renascentista, so- No entanto, na prática, toda a nossa
mente o cachorro, oposto da civili- bre o qual nosso intelecto agirá por vida será lida e controlada. Seu me-
dade, símbolo máximo da insolência meio do olhar; a janela, que parece lhor momento será identificado pela
contra o estado, alheio a honras e uma máscara de ferro presa como máquina: seu aniversário, seu sem-
ambições. Doutrinar o cão, treiná-lo, cabresto, um cárcere fantasiado de blante, suas aspirações. Possivelmen-
é encarar o humano como o definiu jardim. A sociedade está sendo encar- te haverá um ponto, um momento de
Platão: um animal bípede, sem asas. cerada pelas imagens. virada temporal em que seu intelecto
Diógenes de Sinope, o filósofo cão, ao É a descrição amplamente conhe- ficará assediado por uma antecipação
tomar conhecimento dessa definição, cida de Platão: “Imagine homens dos acontecimentos − entraremos
depenou um galo e o levou à aula, ex- que vivem numa espécie de morada num delay, sempre adaptados à inteli-
clamando: “Eis o homem de Platão”. subterrânea, em forma de caverna, gência artificial (IA), uma mimese da
Não se engane caro leitor, treinando que possui uma entrada que se abre máquina, um delay animal.
“De fato, tudo o que é conhecido vista” (Baxandall, 1985). “O olho, es- perspectiva, “as cores como paixão,
não é compreendido segundo suas tando distante, percebe-o de uma só sensação ou percepção da própria
características, mas sim segundo a vez, graças aos raios que emite; por mente” (Baxandall, 1985), a morfo-
capacidade daqueles que procuram outro lado o tato, envolvendo uma logia - podemos prever o nascimento
conhecer” (Boécio, 524 d.c). O que forma esférica e se deslocando pela de uma espécie de cachorro visual
torna tão importante o estudo técni- superfície do corpo, percebe seu ca- sem olfato, uma vez que a faculdade
co da imagem, notadamente o pro- ráter esférico por etapas. [...] Os sen- da inteligência, que distingue o ab-
cessamento digital de imagens, é a tidos percebem-no do ponto de vista soluto e a matéria contida na forma,
possibilidade de organizar o enfren- da matéria que lhe serve de suporte, secará no deserto de pixels.
tamento no nascedouro dessa lógica, enquanto a imaginação avalia apenas “A razão tem tantas formas que
no momento da costura técnica, de a forma, abstraindo a matéria.” (Boé- não sabemos a qual nos apegar; a
forma a perceber o humano “de ma- cio, 524 d.c). Mas Boécio vai além ao experiência não tem menos; a con-
neira diversa conforme é considerado afirmar que as faculdades superiores seqüência que haveríamos de tirar da
segundo os sentidos, a imaginação, a podem compreender as subalternas, comparação dos eventos é insegura,
razão ou a inteligência” (idem). Ba- enquanto os sentidos nada podem porque eles são sempre distintos.”
xandall parece seguir o mesmo ra- compreender além da matéria e nem (Montaigne, 1580). Por fim, nosso
ciocínio de Boécio ao considerar o a razão pode compreender a forma comportamento será como o dos
aprendizado empírico da “sensação absoluta. Portanto, se considerarmos cachorros de Pavlov, amaremos o
causada por uma esfera tocada com a imagem digital como a racionali- carcereiro e avançaremos contra A
a sensação causada por uma esfera zação do sistema visual humano - a Verdade.

B) Amigx, todas as imagens do mundo


não valem a vida de uma única pessoa!
ignorância. É como o impulso cínico de pedir esmolas a
uma estátua, nada há de sair dali, nenhuma descoberta ou
engenharia reversa. Não é possível compreender o objeto,
o processo de fundição e sua utilidade. Frente ao hollem-
back o cachorro é um focinho, nada mais. Agora, frente a
uma obra de arte, o humano é somente um olho?
A noção do ciclope renascentista, que visualiza o es-
paço com um só olho, condiz com nosso tempo? E como
ocorre a interpretação semântico-sensitiva frente a uma
obra iterativa?
Amigx, para que você compreenda o problema geral da
tecnologia de hoje, basta se atentar inicialmente a dois as-
pectos principais: a) técnicas de ordenação e b) sistemas
de controle. Uma técnica de ordenação é simplesmente
organizar um conjunto de coisas de acordo com um crité-
rio específico. Podemos ordenar nossas roupas a partir do
critério cor, ordenar as contas pela data de vencimento ou

Quando,  do fundo de nossa intelecção,


domesticada com aparatos e
símbolos sociais, tentamos definir ou mesmo produzir um
mesmo os livros em ordem alfabética. O fundamento da
ordenação é o mesmo, tanto para estruturas simples quan-
to para complexas. Quando se trata de estruturas comple-
objeto tecnológico, ficamos como um cão diante de um xas, com várias entradas de informação e algoritmos, o
hollemback. O nariz não acha odor, a destreza das mãos resultado final da ordenação deverá gerar uma sequência
de nada vale e a lógica necessária para aquele ajuntamento controlada de informação, ou seja, um conjunto límpido
técnico parece escapar do raio de ação da nossa coleira de e adequado para a leitura da máquina. Por exemplo, ao
conhecimento. O animal está presente, carne, osso e ba- ordenar as suas roupas no guarda-roupas, você deverá sis-
nhas de informação. O hollemback − que é uma ferramen- tematizar uma espécie de controle, de forma que as peças
ta de dentista − fica lá inerte, pronto para esculpir nossa que devam ficar na gaveta não sejam colocadas no cabide.
Passo a passo denadas (x,y) é chamada de intensidade ou nível de cinza
da imagem nesse ponto. Quando x, y e os valores de inten-
Podemos exemplificar com um passo a passo sobre o sidade de ƒ são quantidades finitas e discretas, chamamos
processo que vai desde a percepção visual à produção da de imagem digital. O campo de processamento digital de
imagem no ecrã, passando pelos dispositivos de controle imagens se refere ao processamento de imagens digitais
subjetivo da percepção, processamento e IA, observe: por um computador digital” (Gonzales/Woods, 2010).
1) Sobre a percepção visual, “os bastonetes e cones “Os computadores digitais modernos foram inventados
da retina respondem a intensidade luminosa, cor e mo- tendo-se em mente o objetivo de serem usados como uma
vimento. Células presentes na retina pré-processam essas ferramenta que venha a facilitar e agilizar processamentos
informações e, então, os sinais nervosos resultantes per- complexos. Na maioria das aplicações, a primeira e tam-
correm o nervo óptico até o quiasma óptico, onde ocorre bém a mais importante característica destes computado-
a troca de uma parte das informações dos campos visuais. res é a sua capacidade de armazenar e manipular grandes
Em seguida, a radiação óptica conduz essas informações massas de informações. Por outro lado, sua habilidade de
até o córtex visual. Ali, são analisadas e transmitidas pelas calcular, isto é, de executar operações aritméticas, tem
vias dorsal e ventral, nas quais são acrescentados reconhe- se mostrado irrelevante em muitas aplicações” (Wirth,
cimento e significado, antes da formação consciente nos 1989).
lobos frontais. […] Pode levar menos de um quinto de 4) A representação do tempo por meio de imagens se
segundo para os sinais da retina serem transformados em divide entre duas categorias: as imagens temporalizadas −
uma percepção consciente na mente” (Parker, 2015). filme, vídeo − e as imagens não temporalizadas − pintu-
2) Evidências indicam que o chamado brilho subjeti- ra, gravura, escultura. A representação estética do tempo
vo, ou seja, o brilho percebido pelo sistema visual huma- como algo capaz de imprimir uma sensação temporal de
no, é uma função logarítmica em que “a escala de níveis de duração e mudança de estado da imagem é bem sucedida
intensidade luminosa aos quais o sistema visual humano somente nas imagens temporalizadas. A principal diferen-
pode se adaptar é da ordem de 1010, do limiar escotópico ça entre as duas categorias está no fator de imposição da
ao limite do ofuscamento” (Gonzales/Woods, 2010). “A percepção temporal. As imagens não temporalizadas per-
subjetividade corpórea do observador, que foi excluída a manecem estruturalmente imutáveis no instante, ou seja,
priori do conceito de câmara escura, torna-se subitamen- quando olhamos um quadro, uma fotografia, ou um de-
te o lugar onde se funda a possibilidade do observador. senho, esses não se modificam estruturalmente. Isso não
O corpo humano, em toda a sua contingência e sua espe- quer dizer que nas imagens não temporalizadas não haja
cificidade, gera o ‘espectro de outra cor’, convertendo-se representação ou índice temporal, mas que este é definido
assim no produtor ativo da experiência óptica” (Crary, por fatores e processos diferentes. Na imagem temporali-
2012). zada há uma imposição de mudança da imagem. O olhar
3) “Uma imagem pode ser definida como uma função está sujeito ao tempo de passagem da imagem. Num filme
bidimensional, ƒ(x,y), em que x e y são coordenadas espa- é dado pela duração dos planos, pela montagem e, princi-
ciais (plano), e a amplitude de ƒ em qualquer par de coor- palmente, pela constante mutação, cintilação e oscilação
dos estados da imagem. (Amount, 2012).
5) Para o estudo das especificidades dos sistemas com- imagine toda a visualidade humana esquadrinhada por
putacionais, podemos simplificar a estrutura do computa- sistemas de controle, sistematizada de forma a sermos
dor em um sistema de entradas e saídas dividido em três condicionados a consultar algum equipamento para to-
partes: dispositivos sensórios de entrada, programa e re- marmos uma decisão? Condicionados por informações
presentações de saída (Campbell, 2001). Um trabalho in- semântico-sensitivas? Pois é exatamente isso o que está
terativo mediado por computador implica que o processo para acontecer. “Sem os cachorros, como é que a gente
de criação, o conceito do artista, sua emoção ou intuição pode viver aqui?” (Rosa, 1984).
sejam adequados a noções lógicas e matemáticas (idem). 8) Podemos estimar que hoje ao menos 40% do
Isso ocorre porque programas ou softwares são definidos processamento de imagens digitais não são para ver as
matematicamente. E a representação numérica é um prin- imagens em si, mas processamentos de atributos e in-
cípio fundamental para a compreensão das novas mídias formações contextuais sobre a utilização dessas mesmas
(Manovich, 2001). Basicamente, computadores são má- imagens. Mesmo nas tecnologias fundamentadas na ima-
quinas de calcular que executam operações matemáticas gem, a exibição talvez seja o aspecto mais trivial do siste-
descritas em algoritmos. Seu funcionamento é baseado ma. O que importa é saber como você utiliza a imagem,
no uso do bit e é com a transferência de grupos de bits quais são suas preferências políticas, sexuais e estéticas.
entre as partes do computador (memória, processador e “Apesar de o processamento digital de imagens se basear
periféricos) que as informações podem ser codificadas, em fórmulas matemáticas e probabilísticas, a intuição e a
armazenadas, processadas e transmitidas. Nesse sentido, análise humana desempenham um papel central na esco-
toda informação presente em computadores é baseada em lha de uma técnica em detrimento de outra, e a escolha,
uma representação numérica, o que provoca duas conse- muitas vezes, se baseia em critérios visuais subjetivos”
quências: os objetos das novas mídias podem ser descritos (Gonzales/Woods, 2010). Podemos enumerar três tipos
matematicamente (são quantificáveis), e podem ser mani- de processos computacionais para a imagem: nível baixo,
pulados por meio de algoritmos (Manovich, 2001). que envolve operações primitivas, como redução de ru-
6) “Os sistemas de controle contribuem para todos ído, realce do contraste e aguçamento; nível médio, que
os aspectos da sociedade moderna. Em nossos lares os envolve separação de uma imagem em regiões ou objetos,
encontramos em tudo, desde torradeiras a sistemas de com descrição detalhada desses objetos; e nível alto, que
aquecimento. […] Atualmente, os sistemas de controle envolve processos para “dar sentido” a um conjunto de
encontram um vasto campo de aplicação na orientação, objetos reconhecidos, imagens ou mesmo operar funções
navegação, controle de mísseis e veículos espaciais, bem cognitivas normalmente associadas à visão.
como aviões e navios. Os desenvolvimentos modernos Por fim, em termos semânticos (forma e conteúdo), a
têm presenciado uma utilização generalizada de compu- visão é o mais desenvolvido dos sentidos, talvez mesmo
tadores digitais como parte dos sistemas de controle. Por a janela de entrada da ilusão que está tomando conta da
exemplo, computadores são utilizados em sistemas de mente, do intelecto. A imagem aceita tudo e, sendo men-
controle de robôs […] É difícil imaginar um sistema de tira, ilusão, basta iludir novamente sobre o espaço de sua
controle moderno que não utilize um computador digital. própria representação.
Um sistema de controle possui uma entrada, um processo
Este é um texto que nós, autores da 2a edição da Expo-
e uma saída. Podem estar em malha fechada ou em malha
sição de Arte e Tecnologia “Polícia, Bandido, Cachorro,
aberta. Os sistemas em malha aberta não corrigem a saída
Dentista” o apresentamos como fonte conceitual do tra-
devido a perturbações; entretanto, eles são mais simples e
balho coletivo feito por Fernando Aquino, Jackson Mari-
mais baratos. Os sistemas em malha fechada monitoram
nho, Márcio H. Mota e Mateus Costa. Neste texto traça-
a saída e a comparam com a entrada. Caso um erro seja
mos uma perpendicular entre Arte, Tecnologia e Ciência
detectado, o sistema corrige a saída e, assim, corrige os
com a composição magistral de Sérgio Sampaio, poeta
efeitos das perturbações” (Nise, 2017).
maldito conterrâneo do Rei, Roberto Carlos.
7) “Não há sentidos que não sejam de grande impor-
tância; e os conhecimentos que devemos a cada um deles

Xn = objeto;
são em número infinito. Se a inteligência dos sons, da har-
monia e da voz viessem a faltar-nos, haveria incrível con-
fusão em todo o resto de nossa ciência, pois, além do que
se prende aos efeitos de cada sentido, tiramos inúmeros

exibir{[(...)]}
argumentos, conseqüências e conclusões da comparação
de um com outro. Imagine o gênero humano desprovido,
desde sempre, do sentido da vista, e pesquise a que ponto
a confusão conduziria tal lacuna. Quanta treva e cegueira
em nossa alma!” (Montaigne, 2010). De modo diverso,
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Jackson Marinho Joaquim Augusto de Azevedo
Governador do Distrito Federal Kênia Ramos de Araújo
Márcio H. Mota
Rodrigo Rollemberg Sevília Maria Ximenes
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