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FRESAMENTO: GENERALIDADES

TORNEMENTO FRESAMENTO
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TIPOS DE FRESADORAS
(a) HORIZONTAL, (b) VERTICAL e (c) DUPLEX

a b c

PARTES PRINCIPAIS: 1.Base; 2.Coluna; 3.Console; 4.Sela Transversal; 5.Sela Longitudinal; 6.Mesa;
7.Torpedo; 8.Cabeçote Vertical; 9.Árvore; 10.Suporte do Mandril

6
7
10 8
9

2
1 5

FRESADORAS: COM TORPEDO E CABEÇOTE VERTICAL


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ACESSÓRIOS:
CALÇOS CANTONEIRAS (FIXA e REGULÁVEL)

PARAFUSOS DE FIXAÇÃO GRAMPOS DE FIXAÇÃO

CONJUNTO com peça FIXA FIXAÇÃO de peça em uma FRESADORA Romi


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FIXAÇÃO de peça em uma HSM - Hermle C30U MORÇAS

ACESSÓRIOS:
ACESSÓRIOS:
MANDRIL ADAPTADOR MANDRIS
(Para ferramentas de haste cônica)

MANDRIS PORTA-
PORTA-FRESA FRESAS CILÍNDRICAS
(CURTO COM CHAVETA LONGITUDINAL)

(CURTO COM CHAVETA TRANSVERSAL) MANDRIL PORTA PINÇAS E PINÇA


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FRESAS CILÍNDRICAS COM INSERTOS INTERCAMBIÁVEIS


(Detalhe da fixação do inserto)

MANDRIL HIDRO-MECÂNICO
O sistema de fixação CoroGrip é um novo mandril hidro-mecânico para todas as aplicações. Ele proporciona uma força de
fixação duas vezes mais alta que os suportes de fixação por contração e três vezes melhor que os mandris hidráulicos.

INTERFACE EIXO – ÁRVORE – FERRAMENTA


Cone ISOxHSK (Cones de maior precisão para HSM)
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PowRgrip®
PowRgrip® (Sistema de Fixação de Ferramentas)

FERRAMENTAS PARA TORNOS E CENTROS DE TORNEAMENTO


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PÁGINA COROGUIDE.COM para encontrar produtos Sandvik

ADAPTADOR PARA MANDRIL PORTA-PINÇAS

ADAPTADOR PARA FRESAS DE FACEAR E FRESAS DE DISCO


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Produto 392.41006-63 22 220A – ADAPTADOR ANTIVIBRATÓRIO PARA FRESAMENTO

MAGAZINE DE FERRAMENTAS DE UM CENTRO D E USINAGEM

GENERALIDADES DO PROCESSO DE FRESAMENTO


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GEOMETRIAS OBTIDAS NO FRESAMENTO


a) CANAIS, b) FURAÇÃO, c) EIXOS, d) CAVIDADES (BOLSÕES), e) RASGOS DE CHAVETAS, f) ENGRENAGENS, g)
CREMALHEIRAS, h) FRESANDO ENGRENAGENS.

DIVISÃO DE ACORDO COM A CINEMÁTICA DO PROCESSO


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NO FRESAMENTO FRONTAL:

É usual inclinar o eixo da fresa de 0,5 a 1o para evitar o contato da parte não ativa do cabeçote de
fresar;
O ângulo de direção do gume tem grande influência sobre as forças ativas e passivas e
conseqüentemente sobre a estabilidade do processo;
O fresamento de acabamento tem ganhado importância devido à possibilidade crescente do
trabalho completo em apenas uma máquina;
Processos utilizado para usinagem de grandes superfícies;
ae consideravelmente maior que ap;
Superfície da peça gerada pelo gume secundário, c = 90o (fresamento de canto) superfície gerada
pelos gumes principal e secundário;
Usinagem de rasgos de chavetas, seções retangulares e oblongos: fresas maciças de aço rápido,
com insertos intercambiáveis ou brasados.
Usinagem de superfícies grandes e planas: cabeçotes de fresar com insertos intercambiáveis;
Tamanho e número de dente do cabeçote de acordo com dimensões da superfície e da potência de
acionamento da máquina;
Para evitar vibrações reproduzidas do sistema, os cabeçotes são providos de uma divisão não
regular dos dentes;
Cabeçotes de fresar são subdivididos em duas partes para facilitar a troca da feramenta: troca o
anel externo com os insertos;
Flexibilidade no uso dos cabeçotes (uso de conjuntos) – insertos de diferentes tamanhos e formas.

FERRAMENTAS DE ACABAMENTO:
Fresamento com ferramentas de acabamento com:
grande nr de insertos (ap pequena e fz grande);
Pequeno nr de insertos (ap e fz pequenos);

FRESAMENTO TANGENCIAL ou PERIFÉRICO

• Dentes retos - alta solicitação dinâmica;


• Dentes helicoidais - menor solicitação dinâmica;
• Força axial que pode levar ao deslocamento da peça e / ou da ferramenta.
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DESCRIÇÃO DAS CONDIÇÕES DE USINAGEM NO FRESAMENTO

φ1 e φ2)
φ2

MATERIAIS DE FERRAMENTAS COMUMENTE EMPREGADOS EM FRESAMENTO


Os materiais empregados para o fresamento não podem ser comparados diretamente com
os empregados no torneamento. Foram desenvolvidos especificamente para apresentarem
resistência térmica e mecânica a esforços alternantes elevados.

AÇO: Aços rápidos e metais duros P15 a P50

FoFo: Metais duros K10 a K30

METAIS NÃO FERROSOS, PLÁSTICOS: N05 a N40

AÇOS HB < 300: Cermets

FoFo CINZENTO, DURO, AÇOS PARA CEMENTAÇÃO, AÇOS TEMPERADOS


Cerâmicas Óxidas Mistas e PCBN

AÇO DE BENEFICIAMENTO DE ALTA RESISTÊNCIA (HRc > 45, IDEAL > que 55)
PCBN

ALUMÍNIO E MADEIRA: PCD


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FERRAMENTAS PARA FRESAMENTO


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FRESAS

Fresas de topo de metal duro integral de ampla aplicação e alto


rendimento para operações de desbaste ou acabamento.
Geometria adequada à usinagem de materiais endurecidos para
correção das deformações de tratamento térmico e sem
necessidade de refrigeração par preservação do meio ambiente e
redução de custos.

FRESA ESPINHA DE PEIXE FRESAMENTO DE PERFIL


Para eliminação das solicitações axiais
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FRESAMENTO DE PERFIL
• As ferramentas para fresamento de perfil são adequadas à forma do perfil que deve ser
executado;
• Ferramentas maciças (fresa de forma) ou compostas;
• Ferramentas maciças - construídas em aço rápido.

FRESAMENTO DE GERAÇÃO

VIBRAÇÕES NO FRESAMENTO
Causas
• Força surgida entre ferramenta e peça;
• Ressonâncias surgidas no processo;
• Folgas indevidas na fixação da peça;
• Formação inadequada do cavaco.

Soluções
• Massas adicionais na máquina;
• Alteração de vc, ap ou n;
• Mudança de estratégia: concordante/discordante;
• Melhora na fixação da peça.

REQUISITOS GERAIS DE FRESADORAS


• As máquinas devem ser projetadas para altas solicitações estáticas e dinâmicas;
• O posicionamento da árvore deve ser radial ou axial sem folgas;
• O acionamento da árvore deve ser contínuo e sem folgas para evitar vibrações e permitir
altas vidas das ferramentas;
• Fresamento sincronizado necessita de cuidados no acionamento e no avanço da mesa e
dos carros
• Facilidade na operação - visor eletrônico de posicionamento, aplicação de comando
numérico.
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TIPOS DE FRESAS

INFLUÊNCIAS DOS PRINCIPAIS PARÂMETROS DE CORTE NO FRESAMENTO


• Influência da velocidade de corte no desgaste da fresa;
• Vc: parâmetro de maior influência na vida da ferramenta devido principalmente às altas
temperaturas geradas;
• Em fresamento de topo reto, com Q cte pode-se aumentar a vida da ferramenta
diminuindo-se vc e aumentando-se fz;
• Para Q cte a influência da redução de vc na vida da ferramenta é maior que a devida à
redução fz;
• Os efeitos de ap , ae e da aplicação de fluido de corte sobre a qualidade superficial devem
ser avaliados.

USO DE CATÁLOGOS
Dados retirados da pg. 135 COROKEY 2005 e A7, A14, A15, A16, A17 e A18 Catálogo
Ferramentas Rotativas 2003.

DADOS DE ENTRADA
1. Definir o material e o tipo de operação;
Aço ABNT 1045 Faceamento

2. Selecionar a fresa pelo Dc e o passo da mesma (largo, fino e extra-fino);


Dc: 50mm; Passo: Largo

3. Escolha do inserto definindo o tipo de material, fuso/montagem (ISO 40 ou 50 /


HSK 63, 80, 100) e condições de usinagem (Boas, Médias ou Difíceis);
HSK 63 - Boas condições

DADOS DE SAÍDA
Fresa: R245-050Q22-12L
R245 = Faceamento (45O)
050 = Dc
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Q22 = Dmm (Diâmetro encaixe no cone ISO)


12 = Comprimento da Aresta de Corte
L = Passo Fino (no de insertos no suporte: 3, 4 ou 5);

Inserto: R245-12T3M-PL 4040


R245 = Faceamento
12 = Comprimento da aresta de corte
T3 = Espessura do Inserto
M = Afiação da Aresta de corte (L, M ou H)
(L = Corte Leve; M = Geral; H = Alta segurança)
P = Aço ABNT 1045
L = Geometria de Corte (E, L, M e H)
Ângulo de saída (E 29°, L 23°, M 21° e H 16°)
4040 = Classe do inserto (Tenaz)Dados de Corte = vc 205m/min, fz 0,17mm
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CRITÉRIOS PARA PROFUNDIDADE

VERIFICAÇÃO DA POTÊNCIA DISPONÍVEL NA USINAGEM


EM FRESADORA e CENTROS DE USINAGEM
Sabe-se que, na operação de fresamento, a força de corte (e, por conseqüência, a potência)
varia continuamente durante o corte.
Para a maioria das aplicações, este dimensionamento pode ser feito pela potência média.

NO FRESAMENTO TEMOS AS SEGUINTES COMPLICAÇÕES:

• Espessura do cavaco variável (cálculo de hm);


• Diferença entre o fresamento frontal e o periférico (cálculo de φs);
• Ferramenta multicortante (vários dentes, cálculo de Zc);
• Variedade de geometrias de ferramenta e de gume (cálculo de b).

RELEMBRANDO
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ONDE:
Fc : força de corte [N]
kc : pressão específica de corte [N/mm2]
A : seção de usinagem [mm2]
b : comprimento do gume ativo [mm]
h : espessura do cavaco [mm]

O Pesquisador KIENZLE propõe uma formulação semelhante ao Cálculo de Fc.


A constante kc1.1 e o expoente 1-mc são valores determinados experimentalmente e
tabelados, para cada tipo de material.
kc1.1: pressão específica de corte [N/mm2] para um cavaco de seção 1 mm x 1 mm.
1-mc : expoente de Kienzle

MATERIAL Tensão de
1-mc Kc1.1
AÇO ABNT Tração [st]
1020 500 0,83 1800
1030 520 0,74 1990
1040 620 0,83 2110
1045 670 0,86 2220
1050 720 0,70 2260
1060 770 0,82 2130
8620 770 0,74 2100
4320 630 0,70 2260
4140 730 0,74 2500
4137 600 0,79 2240
6150 600 0,74 2220
FeFo HRc = 46 0,81 2060
FeFo GG26 HB = 200 0,74 1160
9260 960 0,73 1270
52100 640 0,71 1600
52100 Recozido 710 0,79 2400

NO FRESAMENTO TEMOS AS SEGUINTES COMPLICAÇÕES:


• Espessura do cavaco variável (cálculo de hm);
• Diferença entre o fresamento frontal e o periférico (cálculo de φs);
• Ferramenta multicortante: vários dentes (cálculo de Zc);
• Variedade de geometrias de ferramenta e de gume (cálculo de b).

CÁLCULO FORÇA DE CORTE ( Fc) no FRESAMENTO FRONTAL

CÁLCULO DA ESPESSURA DO CAVACO ( h )


Para levar em conta a variação da espessura do cavaco, usa-se a sua espessura média
(hm).
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hm : espessura média do cavaco [mm] fz : avanço por dente [mm/dente]


ae : penetração de trabalho [mm] φs : ângulo de contato ferramenta peça [graus]
D : diâmetro da fresa [mm] kr : ângulo de direção do gume principal [graus]

A força de corte depende do número


de dentes em contato com a peça. Se
Zc não for um número inteiro, significa
que, enquanto a fresa gira, o número
2 de dentes em contato oscila entre dois
valores inteiros. Assim a força de
corte também oscila. Usa-se então o
maior dos dois valores.
CÁLCULO DE Fc NO FRESAMENTO PERIFÉRICO

Fc * Vc Pc
Pc = Pa =
60000 η
Pc = Potência de corte [ Kw ]; Pa = Potência de acionamento [ kW ];
Fc = Força de Corte [ N/mm2 ]; vc = Velocidade de corte [ m/min ];
η = Rendimento da máquina; 60000 = constante.

Exercícios de Cálculo de Pa:


1. Encontrar Kc1.1, 1-mc, calcular φ1, φ2, hm, Zc, b, Pc e Pa com as condições abaixo para
uma operação de fresamento FRONTAL em Aço ABNT 1020, η = 85%, ae1 = 10mm, ae2 =
31,5mm, D = Dc = 63,00mm, Z = 5 insertos, Kr = 45o, Vc = 230m/min, Fz = 0,17mm/dente,
ap = 3,0mm.
2. Encontrar Kc1.1, 1-mc, calcular φ, hm, Zc, b, Fc e Pc e Pa com as condições abaixo para
uma determinada operação de fresamento PERIFÉRICO em Aço ABNT 1060.
Dados: ae = 20,00mm, Z = 3 insertos; D = Dc = 50,00mm, Vc = 270m/min, Kr = 90o, Fz =
0,15mm/dente, ap = 2,0mm, η = 90%.

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