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A gestão atual
A política nacional de recursos hídricos
A representatividade na gestão
Autogestão em nível municipal
Autogestão em nível domiciliar
Legislação existente
Tecnologias sociais
Permacultura e autogestão de águas
Gestão centralizada vs descentralizada e a sustentabilidade
Cenário
BHs Gigantescas
Multirregião
BHs
internacionais
Fonte: ANA
Sub-bacias hidrográficas
Fonte: Hidroweb
Os comitês existentes no Brasil
Fonte: Epagri
Comitês de BHs em Santa Catarina
Atualmente temos 16
comitês
Poucos estão bem
estruturados
Muitos iniciando
atividades
Apenas 7 tem
plano de BH
Fonte: aguas.sc.gov.br
Constituição de um Comitê
Diretrizes Objetivos
Descentralização das ações do Promover o debate das
Estado por bacias hidrográficas questões relacionadas a gestão
Assegurar condições para de águas e articular a atuação
desenvolvimento econômico e da entidades intervenientes;
social, com melhoria da
qualidade de vida e em
Arbitrar, em primeira instância,
equilíbrio com o meio ambiente. eventuais conflitos relativos ao
uso da água;
Aprovar e acompanhar a
execução do Plano de Bacia
Hidrográfica;
Aqui é possível a autogestão
em nível de BH
Municípios e BHs em SC
Municípios - uma
escala menor de
gestão, porém
ainda centralizada.
Centralização
permite a
concentração de
Blumenau poder e, por meio
Odebrecht deste a inibição da
Ambiental
participação
popular
Grande FLN
Diferentes
situações
Fonte: www.odebrechtambiental.com
BH do Rio Cubatão e a grande FLN
Exemplos de abastecimento
público na área de atuação do
Comitê da BH do Rio Cubatão:
Florianópolis, São José e Biguaçu -
abastecidos pela CASAN (economia
mista) em gestão centralizada com
transposição de bacia = capacidade
hídrica ultrapassada
Palhoça – abastecido de forma
centralizada pela SAMAE, empresa
municipal que capta águas de 3
mananciais
São Pedro de Alcântara – abastecido
de forma descentralizada por meio de
associações de águas que captam
águas em afluentes do Rio Maruim
Sistema Costa
Norte
Sistema
Cubatão/pilões
Sistema Costa
leste-sul
Fonte: CASAN
As águas da grande Florianópolis
Sistema
gerenciado pela
população através
de 4 associações
de águas
Captações
descentralizadas
em afluentes do
rio Maruim
Taxa mensal fixa
de R$15,00 por
unidade de
Abastecimento do perímetro urbano consumo.
Pontos de
captação
Áreas de
contribuição
Fonte: Virtuoso, 2014
São Pedro de Alcântara
Figura: Opencliparts.org
Mas o que seria a autogestão cidadã?
Compreender
Empoderar
Participar
Representar-se!
Link para o vídeo
Captação de águas de chuvas
áreas rurais e urbanas
A situação A demanda
Um florianopolitano consome em Uma família (4 pessoas) consome
média 150L/dia de água 600L/dia
Chove em média 1500mm/ano, ou Uma casa para abrigar esta família
seja, 1500L/m2. tem em média 100m2 de telhado.
Situação
1.500L/m2/ano x 100m2 = 150.000L/ano
150.000L/365dias = 410L/dia
* OMS = 2L/pessoa/dia
Legislação
Federal Florianópolis
Tramita na esfera federal o Lei nº 8080/2009 institui programa
Projeto de Lei 7818/14 sobre o municipal de conservação, uso
tema. racional e reuso da água em
Estadual edificações e dá outras
Leis sobre o tema estão providências.
presentes em todos os Lei nº 1.231/2013 determina que
estados, sobretudo em BHs todas as novas edificações
extremamente urbanizadas, comerciais e residenciais com área
com vistas a contenção de acima de 200m² construídas
enchentes. deverão ter captação de água das
Municipal chuvas para reuso de forma
Capitais como São Paulo, Rio obrigatória.
de Janeiro e outras já Fonte: http://www.cmf.sc.gov.br
possuem leis há bom tempo.
Fonte: Diversas
Captação por fonte tipo caxambu
áreas rurais
Círculo de
BET
bananeiras 18m2
Foto: Sítio Igatu
A permacultura e a autogestão de
águas
Sustentabilidade
Comparativo entre sistemas de gestão
Sociedade
Centralizado Descentralizado
O consumidor descarta as águas Retarda o escoamento superficial
que passam por seu lote, de águas, imitando o ciclo natural e
adicionando concomitantemente às inibindo enchentes.
águas do seu vizinho, estimulado o Geração de um mercado local de
escoamento superficial e as prestadores de serviço para
enchentes. instalação e manutenção de
O raciocínio centralizado gera sistemas de captação e tratamento.
menos empregos, pois faz a É culturalmente desconhecido o
manutenção apenas da sua rede e que dificulta sua adoção.
não na rede dos consumidores. Empodera o usuário e desarticula a
É culturalmente aceito por ação de grandes e lucrativas
imposição ou desconhecimento. empresas de saneamento.
Permite a privatização.
Comparativo entre sistemas de gestão
Ambiente
Centralizado Descentralizado
O consumidor não imagina de onde O usuário tem noção de
vem a água. disponibilidade e compreende os
O consumidor pressupõe que se a limites.
conta está em dia não faltará água. A manutenção do sistema exige
Só haverá uso consciente se o disciplina/programação e pode
consumidor tiver limite financeiro contribuir para redução de focos de
para pagar a conta. larvas de mosquito.
O cidadão dá a descarga e “não é Diminui a pressão sobre os
mais problema dele”, mas para mananciais.
cada sumidouro há um O cidadão é responsável pelos
“aparecedouro” efluentes que gera e transforma um
“problema” em solução.
Comparativo entre sistemas de gestão
Economia
Centralizado Descentralizado
A conta de água tem o valor O não uso de cada litro da rede
dobrado, pois inclui o serviço de centralizada gerará economia de 2
tratamento de esgoto. litros.
Privilegia poucas e grandes Fomenta uma cadeia produtiva
empresas descentralizada com atuação de
Promove a dependência hídrica e pequenas empresas
financeira do consumidor Busca autonomia hídrica e
financeira
Para pensar...
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Prof. Arthur Nanni
Geociências UFSC
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