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Alcantaro Corrêa
Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina
Florianópolis/SC
2010
É proibida a reprodução total ou parcial deste material por qualquer meio ou sistema sem o prévio
consentimento do editor. Material em conformidade com a nova ortografia da língua portuguesa.
Ficha catalográfica elaborada por Luciana Effting CRB14/937 - Biblioteca do SENAI/SC Florianópolis
Ficha catalográfica elaborada por Luciana Effting CRB14/937 - Biblioteca do SENAI/SC Florianópolis
D719m
Dorte, Fernando Carlos
Matemática aplicada à eletromecânica / Fernando Carlos Dorte. –
Florianópolis : SENAI/SC, 2010.
49 p. : il. color ; 28 cm.
Inclui bibliografias.
CDU 51
Com acesso livre a uma eficiente estrutura laboratorial, com o que existe
de mais moderno no mundo da tecnologia, você está construindo o seu
futuro profissional em uma instituição que, desde 1954, se preocupa em
oferecer um modelo de educação atual e de qualidade.
É nesse contexto que este livro foi produzido e chega às suas mãos.
Todos os materiais didáticos do SENAI Santa Catarina são produções
colaborativas dos professores mais qualificados e experientes, e contam
com ambiente virtual, mini-aulas e apresentações, muitas com anima-
ções, tornando a aula mais interativa e atraente.
Competências
Conhecimentos
▪▪ Conjuntos numéricos.
▪▪ Operações com números decimais.
▪▪ Frações, potenciação e radiciação.
▪▪ Proporções e regra de três simples.
▪▪ Equações do 1º e 2º grau.
▪▪ Funções do 1º e 2º grau.
▪▪ Trigonometria básica.
Habilidades
Atitudes
▪▪ Proatividade.
▪▪ Trabalho em equipe.
Seção 1 – Introdução
Seção 2 – Operações básicas com nú-
meros decimais
Números Decimais
SEÇÃO 1
Introdução
Leitura de um número
decimal DICA
No número decimal, temos: Quando a parte inteira for zero, lemos apenas a parte decimal.
b. 0,23 x 0,007
DICA
0,23
Havendo uma quantidade
de casas diferente entre x0,007
os números após a vírgula, 0,00161
você deve igualar com ze-
ros à direita.
Divisão
Dividir os números decimais
como se fossem Números Natu-
Exemplos rais.
Para se dividir números decimais,
a. 3,73 + 2,4
devemos igualar as casas decimais
3,73 destes, completando com quantos
+2,40 zeros forem necessários.
6,13
Exemplos
b. 47,6 – 23,84 a. 3,52 ÷ 0,2 = Igualando as casas
47,60 decimais: 3,52 ÷ 0,20
-23,84 Após as casas decimais estarem
31,76 com a mesma quantidade de al-
garismos, eliminamos as vírgulas
e procedemos a divisão como se
Multiplicação fossem números naturais.
Multiplicar os números decimais 352 | 20
como se fossem Números Na- 20 17,6
turais. 152
140
0120
120
0
DICA
Podemos encontrar expressões que envolvem adições, subtrações,
multiplicações e divisões. Quando isso ocorrer, devemos primeira-
mente efetuar a multiplicação ou divisão e somente após somar ou
subtrair, salvo operações que se encontrem entre parênteses.
Exemplo
Compreendido isso, que tal agora você avançar em seus estudos e co-
nhecer o conceito de razão? A compreensão deste conceito é primordial
para o entendimento de proporções, tema da unidade de estudo a seguir.
Vamos! O que você está esperando para prosseguir? Bons estudos!
SEÇÃO 1
Definição de proporção
(conceito de razão)
Para compreendermos a definição Exemplo Grandezas direta e
e aplicação prática de proporção, 9=6 inversamente proporcio-
devemos entender o conceito de
12 8 nais
razão.
Lê-se: 9 está para 12, assim como Duas grandezas são diretamen-
6 está para 8. te proporcionais quando, ao se
Razão aumentar o valor de uma certo
Entre dois números dados, é o Note que a razão para cada uma número de vezes, o valor da outra
quociente do primeiro pelo se- das relações é mantida inalterada, aumenta o mesmo número de ve-
gundo, ou seja, a relação entre es- isto é, igual a “0,75”, portanto, são zes, ou quando, ao se diminuir o
ses números. razões proporcionais. valor de uma, o valor da outra di-
minui o mesmo número de vezes.
Os números que compõem uma
Exemplo proporção são chamados termos,
Exemplo
De cada 10 bolas coloridas, 5 são os quais recebem denominações
azuis. Portanto, 5 em 10 são azuis. especiais. O primeiro e o último Uma pessoa paga R$ 2,58 por um
termo entre duas razões são os litro de gasolina, por 45 litros pa-
extremos e os outros recebem a gará o valor de: 45 x R$ 2,58 = R$
5 → Lê-se 5 para 10; 116,10.
denominação de meios:
10
A razão é “0,5“ pois 5 ÷ 10 = 0,5
Tabela 1 - Grandezas Diretas
extremo ← 9 6 → meio
= Gasolina Preço (R$)
Os números dados são os ter- meio ← 12 8 → extremo
mos da razão e, em toda razão, o
1 litro 2,58
dividendo é chamado anteceden- 9 6 → 12 × 6 = 72
=
te e o divisor é chamado conse- 12 8 → 9 × 8 = 72
2 litros 5,16
quente.
12 → Antecedente 5 litros 12,90
2 → Consequente
Propriedade fundamental das 10 litros 25,80
proporções: “O produto dos
Proporção extremos é igual ao produto 45 litros 116,10
É a igualdade entre duas ou mais dos meios.” (NEVES, [200-?]).
razões, isto é, mantendo-se a mes-
ma relação (quociente) entre o
antecedente e o consequente de
cada uma das razões temos razões
proporcionais.
Exemplo
Relação entre velocidade e tempo necessário para percorrer a distância
de 180 km.
Exemplo
a.
x 12
= ∴ Aplicando a propriedade :
2 4
4 × x = 2 × 12 Assim :
2 × 12 24
x= ∴ x= ∴ x =6
4 4
b. Se um minuto equivale a 60 s, então 400 min equivalem a quantos
segundos?
1min ⇒ 60 s 1 60
Montando a proporção: Portanto: =
400 min ⇒ xs 400 x
60 × 400
1 × x = 60 × 400 Matematicamente: x = ∴ x = 24000s
1
SEÇÃO 1
Propriedades com
frações: multiplicação e
divisão
Números fracionários são for- Divisão com frações
mas de representação numérica, A operação de divisão com frações segue a seguinte regra: para se dividir
significando uma relação de pro- fração por fração, deve-se transformar a operação de divisão em uma
porção, que não passa de uma di- multiplicação.
visão entre valores apresentada da
seguinte forma: No entanto, é necessário respeitar o seguinte processo: a primeira fração
é mantida inalterada enquanto ela é multiplicada pela segunda fração
invertida. Em outras palavras, o numerador é trocado pelo denominador
dessa mesma fração. Por fim, a regra da multiplicação é aplicada.
Exemplos
a. 2 3 2 4 2× 4 8 b.
: = × = = 3 4 5× 4 20 2
5÷ = 5× = = =6
Multiplicação com 7 4 7 3 7×3 21 4 3 1× 3 3 3
frações Segunda fração invertida
A operação de multiplicação en-
tre frações é muito simples, basta
multiplicar os numeradores entre
si e os denominadores entre si. Observe que no exemplo “b” a fração resultante possui o numerador
maior que o denominador, para realizar sua simplificação foram retira-
Exemplos dos os inteiros do número fracionário, formando uma fração composta.
a.
SEÇÃO 2
2 3 2×3 6
Propriedades com frações: adição e subtração
⋅ = =
7 4 7× 4 28
As operações de adiçãoe subtração de frações exigem uma condição
fundamental a ser respeitada, acompanhe!
b.
Para se efetuar as operações de adição e subtração entre duas ou mais fra-
ções, os denominadores das respectivas frações “devem ser iguais”, pois
3 5× 3 15 3
5⋅ = = =3 devemos manter uma relação de proporcionalidade entre elas.
4 1× 4 4 4
Fração equivalente
Frações equivalentes são aquelas que não alteram sua grandeza, repre-
sentam a mesma parte de um inteiro, assim, mantemos a essa relação de
proporção entre numerador e denominador da fração, multiplicando ou
dividindo os mesmos por um único valor.
2
"
1" " 2"
Assim: e são frações equivalentes.
2 4 2 4
4
3 , 6 , 10 2
2 3 1 3 3 5 3
Ex.: − + = ?
3 10 6 1 1 5 5
1 1 1 2 × 3 × 5 = 30
é o m.m.c. de 3, 6 e 10.
FraçõesEquivalentes
2 3 1 20 9 5 20 − 9 + 5 16 ÷2 8
Assim: − + = − + = = =
3 10
6 30
30 30
30 30 ÷2 15
× deno min adoresantigos deno min adorcomum
= ÷
Exemplos
a. 2 1 8+5 13
+ = =
5 4 20 20
b. 1 3 8−3 5
−= =
2 16 16 16
SEÇÃO 1
Propriedades de potenciação
A potenciação indica o produto (multiplicações) de fatores (números)
iguais, representado da seguinte forma: xn . yn = x .yn
−1 1 1
DICA 3 4 4 4 1
d. 4 = = 1 = =1 DICA
Observe que se o expoen- 3
3 3 3
Quando o expoente “n” for
te for par, o resultado será
positivo, devemos acres-
positivo; e se o expoente Expoente de expoente centar zeros ao valor “a” ou
for ímpar, o resultado será
deslocar a vírgula para a di-
negativo. Existem duas formas para en-
reita; quando for negativo,
contrar potências elevadas a um
devemos acrescentar casas
determinado expoente. Em uma decimais ou deslocar a vír-
situação, tem-se a base sendo uma gula para a esquerda.
potência (entre parênteses) (am)n =
b. b. 7 3 −2 ⇔ 3 7
5
5 5 5
5
=
DICA 7 7 1
c. c. 7 2 ⇔ 7
Devemos lembrar que quan- 4
3 4 3 41
= =
do o índice não aparecer na d. 4 6 6 2 2
4
representação, temos uma d. 20 ,4 ∴ 2 10 ÷2 ∴ 2 5 ⇔ 5
22
raiz quadrada, assim, o índi-
ce é n = 2.
Raiz de raiz
DICA
Quando temos a raiz de outra raiz Muitas vezes podemos fa-
Exemplos podemos transformá-la em uma torar o radicando e obter
única raiz multiplicando os índi- uma potência.
a. 9 = 3 ∴ 32 = 9 ces das raízes.
Exemplo
mn m.n mn
x ∴ x = x
b. 3
8 = 2 ∴ 23 = 8 3
5 5
8 ∴ 23 = 2 5
( x)
n p
∴ n
xp
Exemplos
3
( 5)
4 3
∴ 4
53 : recordando : 5 4
( 5)
4 3
∴ 4
5 × 4
5× 4
5= 4
5× 5× 5 ∴ 4
53
n×p
n
xm ∴ x m×p
Exemplos
a. 3 32 ∴ 3×2 2×2
3 ∴ 6
34
b. 2 ∴ 2×5 1×5
2 ∴ 10
25
c. 3 3 × 2 ∴ 3×2 1×2
3 × 2×3 21×3 ∴ 6
32 × 6 23 ∴ 6 32 × 23 ∴ 6 9 × 8 ∴ 6 72
4 4
3 + 3 = 2.4 3
Exemplos
a. 2 + 5 2 = 6 2
b. 5 7 + 3 7 − 4 7 = 4 7
c. 2 8 + 3 2 ∴ 2 2 3 + 3 2
2 22 × 2 + 3 2 .
2 22 × 2 ⇒ 2 × 2 22 × 2 ⇒ 2 × 2 × 2
Assim:
4 2 + 3 2 ∴7 2
SEÇÃO 1
Introdução à equação
Para resolvermos expressões ma- Resolvendo pelas operações inversas:
temáticas aplicamos a lógica,
assim, conseguimos transformar
desafios cotidianos em um “pro- 2.x=3+5
blema matemático”, esse é o pri- x=3+5
meiro passo para entender e resol- 2
ver uma equação de igualdade que x=4
possua pelo menos uma incógnita
(valor que você não conhece) re-
presentada por letra. SEÇÃO 2
Vejamos a condição seguinte. Equação de 1º grau
Pense em um número, multipli-
que-o por 2, diminua 5 e o resul-
tado será 3. Que número é esse?
Definição de equação
Para resolver, devemos nos utili-
zar das operações inversas e ini- Qualquer expressão matemática determinada por uma condição de igual-
ciar pelo fim, veja. dade, formada por uma ou mais letras (variáveis ou incógnitas) que repre-
1º Passo: 3 + 5 = 8 (a adição é sentem valores numéricos desconhecidos. Define-se como sendo de 1º
a operação inversa da subtração). grau quando suas variáveis constituem uma potência de expoente igual a 1.
2º Passo: 8 ÷ 2 = 4 (a divisão é A expressão matemática situada à esquerda da igualdade é denominada:
a operação inversa da multiplica- 1º membro da equação (ou igualdade).
ção). A expressão matemática situada à direita da igualdade é denominada 2º
Assim obteremos o número resul- membro da igualdade (ou equação).
tante que é 4.
Porém podemos descrever o de- 2
x−5 = 3 Onde o " x" é a var iável ou incógnita
safio de forma diferente, veja. Equação Igualdade
x = 7−5 − b ± b 2 − 4ac
x=
2a
x= 2
sendo “a”, “b” e “c” os mes-
mos coeficientes da equação de 2º
grau. A partir dessa fórmula po-
demos encontrar os possíveis va-
SEÇÃO 3 lores para a resolução da equação.
Equação de 2º grau A parcela da Fórmula de Bhaska-
ra b2 - 4ac também é conhecida
Também conhecida como equação quadrática, é uma equação polino- como Δ. Vale salientar que po-
mial matemática. Para que a equação seja considerada quadrática, é ne- demos encontrar duas grandezas
cessário que sua incógnita forme uma potência de expoente 2 e siga a possíveis que atendam a con-
forma geral: dição de igualdade da equação.
ax 2 + bx + c = 0
3x 2 − 7x + 2 = 0
Temos:
a=3 b = –7 c=2
Sabendo-se que:
∆ = b 2 − 4ac
Obteremos:
∆ = (− 7)2 − 4.3.2
Concluindo:
∆ = 49 − 24 ∴ ∆ = 25
− 7 ± 25
x=
3
Assim:
−(−7) + 5 12
x1 = ∴ ∴ x1 = 2
3.2 6
−(−7) − 5 2 1
x2 = ∴ ∴ x1 =
3.2 6 3
Visto isso, que tal agora saber se você apreendeu tudo até aqui? Retome
os exemplos. Se possível, refaça-os. Articular teoria e prática, esse é o
segredo. Bom trabalho!
SEÇÃO 1
Definição de função
O conceito de função é um dos
mais importantes em toda a mate-
mática por se tratar de estabelecer DICA
a relação de grandezas entre si. Nesses pequenos exemplos se reflete o conceito de função, perce-
Tem grande importância não só ba que existe uma relação entre as duas grandezas, e que a varia-
pela sua aplicação na Matemática, ção de uma depende da variação da outra.
mas também na Química, Biolo-
gia, Física, entre outras ciências.
Dessa forma, podemos dizer que
a função está presente em nosso Domínio e imagem
dia a dia e nos possibilita entender
melhor o mundo que nos cerca. Nos exemplos anteriores, o peso expressa a grandeza que chamamos
domínio, enquanto a grandeza preço expressa o que chamamos ima-
gem.
Eis alguns exemplos práticos para
compreensão das relações entre Tomando um dos exemplos citados acima, vamos verificar como pode-
grandezas e da importância da mos relacioná-lo com função, utilizando-se de um quadro.
função: No 1º exemplo podemos afirmar que o valor da refeição é de R$15,00/
kg, portanto:
a. o preço de uma refeição em
função do peso;
Peso 0,5 1 1,5 2 2,5
b. a altura de uma pessoa em fun- Preço (R$) 7,50 15 22,50 30,00 37,50
ção de sua idade;
c. o salário de um vendedor em Perceba que o valor da refeição é uma grandeza variável e que o peso
função do volume de vendas; também é uma grandeza variável, assim, podemos afirmar que o preço
é função do peso.
d. a área de um quadrado em fun-
ção da medida seu lado.
Assim:
f(x) = 15.x
SEÇÃO 2
Função de 1º grau
Funções e gráficos
Frequentemente nos deparamos com tabelas e gráficos em jornais, re-
vistas e, especialmente, em empresas. De forma simples, são transmi-
tidos os mais variados tipos de informações, acontecimentos do dia a
dia, desempenho de uma empresa, etc. Pela compreensão de funções
podemos facilmente interpretar e compreender os dados apresentados
nesses gráficos e até projetar possíveis tendências.
Para construir um gráfico baseado numa função, basta atribuir valores
do domínio da função e calcular suas respectivas imagens por meio da
sentença matemática que define essa função.
A função de 1º grau com duas variáveis pode ser representada por uma
equação de 1º grau, em que:
Variável determinante
Variação constante
y2 =
x2
∴ y2 =
4
y2 = 2 Funções e gráficos
2 2
Como na função de 1º grau ob-
x3 6 temos gráficos que podem repre-
y3 = ∴ y3 = y3 = 3 sentar a função, assim também
2 2
podemos elaborar gráficos a par-
x4 8 tir de uma função de 2º grau.
y4 = ∴ y4 = y4 = 4
2 2 Os gráficos gerados por uma
função de 2º grau têm uma par-
Elaborando o gráfico ticularidade, o resultado das co-
ordenadas obtidas pelos cálculos
formará uma parábola.
x
Figura 2: Gráfico f(x) =
2
Vamos determinar valores para “x” e obter grandezas relativas para “y”.
Elaborando o gráfico
Coordenadas Gráfico
x y Cálculo
1 5 y = - 12 + 6 . 1 y = -1 + 6 y=5
2 8 y = - 22 + 6 . 2 y = -4 + 12 y=8
3 9 y = - 32 + 6 . 3 y = -9 + 18 y=9
4 8 y = - 42 + 6 . 4 y = -16 + 24 y=8
5 5 y = - 52 + 6 . 5 y = -25 + 30 y=5
6 0 y = - 62 + 6 . 6 y = -36 + 36 y=0
SEÇÃO 1
Definição de trigonometria
De origem grega, “trigonon + metria” significa o estudo puro e simples
das medidas dos lados, ângulos e outros elementos dos triângulos. A tri- Hipotenusa: hypoteinusa =
gonometria é usada em várias áreas das ciências, como as Engenharias, a hipó (por baixo) + teino (eu
Física, a Astronomia, a Navegação, etc., segundo Cardoso (2009). estendo).
Para aplicação em nossa área iremos estudar, em particular, os funda- Catetos: cathetós (perpendi-
mentos e as propriedades relativas ao triângulo retângulo e para isso é cular).
fundamental o conhecimento dessa figura geométrica.
SEÇÃO 2
O triângulo retângulo
Triângulo retângulo é todo triângulo que possui um de seus ângulos com
inclinação igual a 90° (ângulo reto). Como já sabemos, a somatória dos
ângulos internos de um triângulo é igual a 180° ∑ Ângulos = 180° , então,
para em um triângulo retângulo os outros dois ângulos somarão 90°
(ângulos complementares) α + β = 90° .
Os lados de um triângulo retângulo são denominados de forma especial,
tomando-se como referência o ângulo reto (90°), de acordo com suas
posições em relação a esse ângulo. O lado oposto ao ângulo reto é a
hipotenusa, ou também o maior lado do triângulo retângulo. Os lados
que formam o ângulo reto são conhecidos por catetos.
SEÇÃO 3 senα =
CO
HIP
Teorema de Pitágoras, seno, cosseno e tangente
Teorema de Pitágoras
Existe uma relação direta entre os lados de um triângulo e por meio des-
sa afirmação foi elaborada uma teoria na qual Pitágoras pôde demons-
trar que: "Em um triângulo retângulo, a hipotenusa ao quadrado é igual
à soma dos quadrados dos catetos".
CA
cosα =
HIP
Exemplo
Determinar as dimensões faltantes para o triângulo retângulo abaixo.
Todos os temas abordados são de fundamental importância para o seu crescimento profissional
e pessoal dentro do ambiente de trabalho, bem como para o seu crescimento social, procurando
lhe proporcionar capacitação para que se torne autodidata, possa se aprofundar cada vez mais nos
assuntos e, assim, crescer no mercado de trabalho tão concorrido e exigente.
Esperamos ter atingido nossos objetivos e desejamos que você possa aprofundar seus conheci-
mentos e desenvolver suas habilidades e atitudes.
Sucesso!
Bibliografia complementar
▪▪ FACCHINI, Walter. Matemática para a escola de hoje: guia pedagógico. São Paulo: FTD,
2006. 280 p.
▪▪ IEZZI, Gelson. Matemática e realidade: manual do professor. São Paulo: Atual, [199-?].
242 p. (8ª série do primeiro grau).
▪▪ MACHADO, Antonio dos Santos. Matemática na escola do segundo grau. São Paulo:
Atual, 1994. 3 v.
▪▪ PITOMBEIRA, João Bosco. Matemática: 1ª fase, 1º grau. São Paulo: Globo, c1994. 127 p.
(Telecurso 2000. Profissionalizante, v. 2).
▪▪ ______. Matemática: 2ª fase, 1º grau. São Paulo: Globo, c1994. 144 p. (Telecurso 2000.
Profissionalizante, v. 3, 4).
▪▪ ______. Matemática: 2º grau. São Paulo: Globo, c1995. 176 p. (Telecurso 2000. Profis-
sionalizante, v 1, 2, 3).
▪▪ SCALZO, Maria Luiza Vollet; SODRÉ, Ulysses. Ensino fundamental: geometria: polígo-
nos e triângulos. (atualizada em 17 nov. 2006.) Disponível em: <http://www.mat.uel.br/
matessencial/fundam/geometria/poligonos.htm>. Acesso em: 20 out. 2009.
▪▪ SCARAMBONI, Antonio; NOVAES, Regina Célia Roland. Mecânica: cálculo técnico. São
Paulo: Globo; c1995. 144 p. (Telecurso 2000. Profissionalizante).