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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS

FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
Disciplina: Tópicos Especiais em Educação: Políticas Públicas e Educação.

Nome: Tatiane Cimara dos Santos Medeiros

AS POLÍTICAS DE INCLUSÃO DE ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA NA


EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO

1-INTRODUÇÃO

Considerando a necessidade de analisar outros aspectos em que a Educação


Especial1 pode estar articulada, ressalto que a educação profissional técnica de nível
médio (EPTNM) consiste nessa possibilidade, em virtude das atuais demandas dessa área
de conhecimento decorrente da concretização da perspectiva inclusiva e das
transformações ocorridas na sociedade ligadas, principalmente, ao processo de
globalização e ao avanço do neoliberalismo.
Este trabalho tem como objetivo analisar os resultados das políticas de Educação
Inclusiva para os alunos com deficiência, em termos de acesso na EPTNM. As
informações foram obtidas mediante análise dos dados do Censo da Educação Básica,
produzidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(INEP), no período de 2013 a 2017, segundo categoria administrativa e forma de EPTNM
oferecida.
O texto está estruturado em três partes. Na primeira parte do trabalho buscaremos
situar a EPTNM no contexto brasileiro a partir da aprovação da Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional, lei Nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996 (LDB). Na segunda parte
do trabalho apresentaremos alguns aspectos sobre as políticas da EPTNM voltadas para
pessoas com deficiência enfatizando os efeitos do processo de globalização e do
neoliberalismo na formulação dessas políticas. Em seguida apresentaremos alguns dados
sobre o número de matrículas de estudantes com deficiência na EPTNM a partir do Censo
da Educação Básica.

1
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9394/96, a Educação Especial é uma
modalidade da educação brasileira prevista transversal a todos os níveis, etapas e outras modalidades da
educação nacional. É público alvo da educação especial os estudantes com deficiência, transtorno global do
desenvolvimento ou altas habilidades/superdotação.
1- A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA DE NÍVEL MÉDIO E OS
DESDOBRAMENTOS A PARTIR DA LDB DE 1996.

Segundo Afonso e Gonzalez (2016), historicamente a Educação Profissional


Técnica de Nível Médio (EPTNM) foi influenciada por diferentes concepções de
formação. Por um lado, existem aqueles que defendem uma formação tecnicista, mais
voltada para o mercado. Por outro lado, existem aqueles que almejam uma educação
voltada para formação humana.
Segundo Frigotto, Ciavatta e Ramos (2005), a política de Educação Profissional
apresentadas no governo de Fernando Henrique Cardoso abrangia ações voltadas para
qualificação e requalificação profissional com foco no mercado de trabalho. Essas
políticas alinhadas com as reformas neoliberais apresentaram projetos de formação
profissionais fragmentados e aligeirados. Nesse período, foi publicado o decreto 2.208 de
17/04/1997 que regulamentou a LDB no que tange a educação profissional. Este decreto
retirou a possibilidade de uma formação técnica integrada e impôs as formas
concomitantes e subsequentes.
No ano de 2004, houve uma mudança nos rumos da EPTNM. Com o governo do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi aprovado o Decreto 5.154 de 23/07/2004, que
revogou o anterior 2.208/1997. Esse decreto abriu a possibilidade da formação técnica
integrada na perspectiva politécnica, muito embora, as formas concomitantes e
subsequentes fossem mantidas (BRASIL, 2004).
Uma educação politécnica, conforme se pretende alcançar com a proposta de
ensino médio integrado, busca romper com a “dicotomia entre educação básica e técnica,
resgatando o princípio da formação humana em sua totalidade” (FRIGOTTO;
CIAVATTA; RAMOS, 2005, pag. 35). Trata-se de uma educação que não se paute apenas
objetivos do mercado e que busque “integrar ciência, humanismo, e tecnologia visando ao
desenvolvimento de todas as potencialidades humanas” (FRIGOTTO; CIAVATTA;
RAMOS, 2005, pag. 36).
Percebe-se, a partir da exposição dos autores citados, que o um projeto de
EPTNM, que tenha como princípio a formação integral do homem foi marcada por
conflitos e lutas em defesa de uma educação pública que garantisse a formação integral
do estudante.
A seguir apresentaremos alguns aspectos sobre as políticas da EPTNM voltadas
para pessoas com deficiência enfatizando os efeitos do processo de globalização e do
neoliberalismo na formulação dessas políticas.

2- ASPECTOS CONTEXTUAIS DAS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA


EPTNM PARTIR DA DÉCADA DE 1990

Neste tópico buscaremos situar as políticas de Inclusão na Educação no contexto


brasileiro a partir da década de 1990 com enfoque para os temas do neoliberalismo e da
globalização. Parte-se do princípio que a análise desses dois fenômenos é fundamental
para a compreensão do discurso da Inclusão, mais especificamente da Educação
Inclusiva, no início da década de 90.
O tema da Inclusão na educação tem recebido destaque nos campos políticos e
acadêmicos, tornando-se assunto em conferências internacionais que resultaram em
acordos dos quais o Brasil é signatário. Entre esses acordos, destacam-se a Conferência
Mundial de Educação para Todos realizada em Jomtien, Tailândia, no ano de 1990, cujo
Brasil coube assumir a responsabilidade de assegurar a universalização do direito à
Educação; e a Conferência Mundial sobre Necessidades Educacionais Especiais
realizadas em Salamanca, na Espanha, no ano de 1994, cujo documento reforçou a
importância do “papel da escola na inclusão” das pessoas com deficiência (PEIXOTO,
2010, p.238).
A disseminação do discurso da Educação Inclusiva está ligado ao fenômeno da
globalização. Segundo Oliveira (2010).
Entende-se por globalização o fenômeno da unificação dos países do
mundo numa mesma agenda econômica, de certo modo imposta a estes
pelo controle limitados de países (o G-8) exerce sobre o mercado
internacional (OLIVEIRA, 2010, p.98)

Em outras palavras, significa dizer que as transformações que ocorrem nos


sistemas educativos são, em grande medida, direcionada por meio de acordos,
declarações ou convênios estabelecidos por agências internacionais controladas pelas
principais potências mundiais. A educação, como forma privilegiada de formação de mão
de obra qualificada para manutenção da sociedade capitalista, esteve no centro de acordos
internacionais firmados por diversos países.
Segundo Oliveira (2010, p.98) foi o neoliberalismo que tornou possível integrar o
mundo em uma “mesma agenda econômica”. O neoliberalismo é definido como uma
“doutrina econômica que defende a absoluta liberdade de mercado, a alta restrição à
intervenção estatal sobre a economia” (BERTOLIN,2011, p. 241). As políticas
neoliberais avançaram nos países em desenvolvimento por meio das agências
internacionais e governamentais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco
Mundial (BM) que estabeleciam para esses países políticas de ajustes fiscais e estruturais,
tais como as privatizações, e a fragmentação das políticas estatais e a implementação da
concorrência entre os setores públicos.
A análise do neoliberalismo tem implicações importantes para a compreendermos
as políticas de inclusão na educação. Peixoto (2010) aponta que o conceito de inclusão
está ligado aos processos característicos das políticas neoliberais. Segundo Peixoto, apud
Martins
São políticas de inclusão das pessoas nos processos econômicos, na produção e
circulação de bens e serviços, estritamente em termos daquilo que é
racionalmente conveniente e necessário à mais eficiente (e barata) reprodução
do capital (PEIXOTO, apud, MARTINS, 1997, p.251).

Como foi destacado até agora, o processo de globalização tem como objetivo a
manutenção do sistema capitalista e para isso utiliza mecanismos que exercem influências
sobre os países e suas formas de organização.
Destacou-se também, que as políticas de inclusão que se desenvolveram com o
sistema capitalista têm como objetivo os interesses econômicos e se configuram em uma
inclusão cada vez mais precária com possíveis efeitos nas políticas de educação.
Com relação às políticas de inclusão na EPTNM, foco deste trabalho, os reflexos
desta “inclusão precária” são percebidos nas políticas que privilegiam a formação
aligeirada com foco no mercado de trabalho realizada por meio de políticas públicas em
parceria com o setor privado. Embora se reconheça o papel importante dessas políticas
como instrumento de democratização da EPTNM, é importante destacar, que em muitos
casos, elas acabam torna-se um mero programa de incentivo à expansão do setor privado
na educação.
Nesse momento, destacaremos algumas políticas de inclusão de pessoas com
deficiência na EPTNM. É importante ressaltar que a Legislação garante cotas para
pessoas com deficiência no mercado trabalho. A lei 8.112/1990 garante a reserva de vagas
para deficientes físicos na administração pública. Posteriormente, a Lei nº8213/1991, em
seu artigo 93, determinou que empresas, com 100 ou mais empregados, devem reservar
cotas para contratação de pessoas com deficiência. (BRASIL, 1988).
No que diz respeito à legislação educacional, a LDB afirma, no artigo 59, inciso
IV, que os sistemas de ensino assegurarão “[...] educação especial para o trabalho,
visando a sua efetiva integração na vida em sociedade” (BRASIL, 1996).
O Decreto 3.298/1999, no artigo 15, estabelece que órgãos e entidades da
administração pública federal deverão prestar “formação profissional e qualificação para
o trabalho” para a pessoa com deficiência (BRASIL, 1999).
Recentemente, foi aprovada a Lei nº 13.409/2016 que altera a Lei no 12.711, de
29 de agosto de 2012, para dispor sobre a reserva de vagas para pessoas com deficiência
nos cursos técnicos de nível médio e superiores das instituições federais de ensino
(BRASIL, 2016).
A meta 11 do Plano Nacional de Educação, lei 13.005/2014, com vigência para o
decênio de 2014 a 2024, tem como objetivo “triplicar as matrículas da educação
profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos
cinquenta por cento da expansão no segmento público.” (BRASIL, 2014). No que diz
respeito às estudantes com deficiência, a estratégia 11.10 visa “expandir a oferta de
educação profissional técnica de nível médio para as pessoas com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação” (BRASIL, 2014).
A seguir apresentaremos os resultados de uma pesquisa no censo de educação
básica para conhecermos como as políticas de inclusão na EPTNM estão promovendo o
acesso das pessoas com deficiência nessa modalidade.
4- RESULTADOS.

Na Tabela 01, apresentamos os dados de Matrículas Totais 2 e da Educação


Especial (EE)3 na Educação Profissional, no Brasil, no período de 2013 a 2017.

Tabela 1- Distribuição das matrículas totais e de alunos com deficiência por tipo de
EPTNM, no Brasil, no período 2013-2017.
Matrícula Total Ensino médio integrado Concomitante Subsequente
Anos Total EE % Total EE % Total EE % Total EE %
2013 1661682 6003 0,36 336381 2036 0,6 328965 2586 0,78 791415 1381 0,17
2014 1938237 6769 0,35 364625 2363 0,64 336213 2367 0,7 1044301 2039 0,19
2015 1909940 7252 0,38 388967 2799 0,71 317114 2260 0,71 1021139 2193 0,21
2016 1852600 7340 0,39 425722 3288 0,77 367178 2172 0,59 879858 1880 0,21
2017 1822728 8275 0,45 455206 4320 0,94 353989 1545 0,43 871961 2410 0,28

Fonte: Elaboração própria a partir das sinopses estatísticas do Censo Escolar da Educação Básica
(BRASIL/MEC/INEP 2013, 2014, 2015, 2016, 2017).

Em relação à Educação Profissional, tomando como referência o período 2013-


2017, identificamos que houve um incremento na ordem de 161.046 matrículas,
representando um aumento de apenas 9,69%. Quando nos referimos aos alunos com
deficiência na EPTNM, encontramos 6.003 matrículas, em 2013, e no ano de 2017,
constatamos 8.275 matrículas, representando um aumento de 2.225 matrículas (37%).
Identificamos que a porcentagem de matrículas de alunos com deficiência na EPTNM
não ultrapassa 0,45% das matrículas totais.
Tomando como referência o período 2013-2017, identificamos que o Ensino
Médio Integrado teve um incremento de 2.284 matrículas, (112%). Apesar do aumento no

2
As Matrículas Totais na Educação Profissional retiradas das sinopses estatísticas do Censo Escolar da
Educação Básica (BRASIL/MEC/INEP 2013, 2014, 2015, 2016, 2017) incluem as seguintes etapas de
ensino: Ensino Médio Integrado, Ensino Médio Normal/Magistério, Curso Técnico Concomitante e
Subsequente, Curso FIC Concomitante, Cursos FIC Integrado à EJA de níveis Fundamental e Médio, EJA
Ensino Fundamental Projovem Urbano e Curso Técnico Integrado à EJA (EJA Integrada à Educação
Profissional de Nível Médio) de Ensino Regular ou EJA. Não incluem alunos da Educação Especial.
3
As Matrículas da Educação Especial retiradas das sinopses estatísticas do Censo Escolar da Educação
Básica (BRASIL/MEC/INEP 2013, 2014, 2015, 2016, 2017) incluem matrículas de alunos com algum tipo
de deficiência, transtorno global do desenvolvimento ou altas habilidades/superdotação nos cursos de
educação profissional.
número de matrículas, a inserção de alunos com deficiência não ultrapassou 0,94% das
matrículas totais.
Ao que se refere aos índices de matrículas de alunos com deficiência na forma
subsequente, constatamos que houve oscilações entre acréscimo e decréscimo no número
de matrículas no período analisado. Comparando o período de 2013 a 2017 houve um
aumento de 1.029 matrículas (42,69%).
Com relação aos cursos concomitantes, os dados demonstram que houve uma
redução de 1.041 matrículas (40%) de estudantes com deficiência.

Tabela 2- Distribuição das Matrículas Totais e da Educação Especial (EE) na EPTNM 4


por Dependência administrativa no ano de 2017.
Dependência
TOTAL % EE %
administrativa
Federal 337263 20,42 2270 33,81
Estadual 562397 34,06 3055 45,50
Municipal 25755 1,56 134 2,00
Privada 725980 43,96 1255 18,69
Total 1651395 100 6714 100
Fonte: Elaboração própria a partir dos microdados do Censo Escolar da Educação Básica (2017)

Os resultados da Tabela 2 indicam a participação de cada uma das dependências


administrativas nas matrículas de pessoas com deficiência na EPTNM em comparação
com as matrículas totais, no ano de 2017. Iniciando a análise percebemos que a rede
estadual possui o maior número de matrículas 3055 (45,5%), seguida da rede federal com
2270 matrículas (33,81%). A rede privada, por sua vez, conta com 1255 matrículas
(18,69%) e a rede municipal com 134 matrículas (2%) apenas.
Com relação em relação ao número de Matrículas Totais, é importante destacar
que a maior número encontra-se na rede privada (43,96%) seguida da rede estadual com
34,06%.
Os resultados da Tabela 3 indicam a participação de cada uma das esferas de
ensino nas matrículas de alunos com deficiência nos cursos técnicos integrados,
concomitantes, subsequentes.

4
A Educação Profissional Técnica de Nível Médio incluem matrículas nos cursos: Ensino Médio Integrado,
Curso Técnico Concomitante e Subsequente.
Tabela 3 - Distribuição das matrículas de alunos com deficiência, por dependência
administrativa e forma da EPTNM, no Brasil em 2017.
Etapas de
Federal Estadual Municipal Privada
EPTNM
Ensino Médio
1505 1777 61 76
Integrado
Concomitante 190 294 15 386

Subsequente 575 984 58 793

Fonte: Elaboração própria a partir dos microdados Censo Escolar da Educação Básica
(BRASIL/MEC/INEP 2017).

Iniciando a análise, identificamos que, no ano de 2017, a rede estadual possuía o


maior número de matrículas no ensino médio integrado (1.777). As matrículas nos cursos
concomitantes e subsequentes, nessa rede, somavam 1278 matrículas nesta rede.
Na rede federal predominava as matrículas no ensino médio integrado com 1505
matrículas no ano de 2017. Já as matrículas nos cursos concomitantes e subsequentes
somavam 765 matrículas.
Na rede privada há a prevalência de matrícula nos cursos subsequentes e
concomitantes com 1179 matrículas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS.

Para compreender o que os dados do Censo da Educação Básica revelaram sobre


as matrículas das pessoas com deficiência na EPTNM, optamos, primeiramente, por
apresentar brevemente as transformações ocorridas na EPTNM a partir da LDB/ 1996.
Realizamos o mesmo movimento em relação às politicas de educação profissional para
pessoas com deficiência, buscando sua interface com o processo da globalização e do
neoliberalismo.
Os dados apresentados demonstraram um aumento nas matrículas de estudantes
com deficiência na EPTNM na ordem de 37%. Novamente, quando nos remetemos aos
estudantes com deficiência, podemos constatar que a exclusão é mais significativa, com
uma parcela dessas pessoas na EPTNM, que no ano de 2017 representavam apenas 0,47%
das matrículas totais.
Merece destaque a ampliação das matrículas de estudantes com deficiência no
ensino médio integrado, de 112%, quando tomamos como referência o período de 2013 a
2017. Neste momento, é oportuno retomar que, de acordo com Frigotto, Ciavata e Ramos
(2005) formação politécnica é que possibilita ao estudante uma formação integral.
Ao analisarmos a distribuição das matrículas na EPTNM por dependência
administrativa, identificamos que o maior número de matrículas se concentra da rede
estadual com 47,29% das matrículas, seguida da rede federal com 28,87%. A hipótese é
que as políticas de inclusão na EPTNM geraram um impacto positivo ao ampliar o
número de matrículas da EPTNM pública e no ensino médio integrado aos estudantes
com deficiência. Estudos posteriores poderão analisar a qualidade da educação ofertada
nesta modalidade.
Um dos fatores que acreditamos ter impulsionado o aumento no número de
matrículas na EPTNM foram às políticas públicas de expansão da educação profissional,
provavelmente impulsionadas pela criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e
Tecnologia pela Lei nº 11.892 de 29 de dezembro de 2008; pela promulgação da lei de
cotas nas instituições federais de educação e pelo lançamento das metas do PNE.

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26 jul. 2004. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
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Oficial da União, Brasília, 29 de dez. 2016. Disponível
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