22 88 Be BY gees age 2 ee ee 8 fs leg rant Sen en oe Toe i Toe erro Laser Fs eee ecm EDITORIAL PRESENCAurea -enoigos 0 repnay epuoy opuny op apupazidosd @ saquesouy sagSuny sep opiyysodap arduros 9 ‘onpyarpur 2 “99 ‘saumsoo ‘woBe sojnoura sod minsuos es enb owgiunwos ojunt uoo umu opSiosur wv oysodnssoud our wo} onpyArpuy op oufeqeny 0 “9 os] ‘soznpoxd snzs sop azemuysop 9 eupiunuos apepaydord ep aseq. mmnsuoo onb eso} ep ayed eum op assod fopSejar wun SonpsAgpur so v8 anb awuy as0q 8 9 ‘epepiayse[o> up soqurour sop oyuoysns ap a ovSnpoid ap ofsur edioutsd owoo “e101 ‘ep eapoayoo assod & ‘seBniue sopeprenimos seN “9 og 99 anb © zeny oxsuud we opuassjaqese ‘eanesau eyed Jp -soo1d [Hn 9 ‘oxst wivg “soyuionbosqns 9 soqapoo aad sqersos seuni0y ap anunsip 0 anb o sopuaasd -wo9 sounspod wred omssyfepnay 9p 1190109 0 seuans}9p xemnoord 9p oyuowseH ‘unsse ‘sesjooud opSeujunsorp 2 0} aodnssad eos wuIaIsIS uN ap as vp IEE HIAes oyjeqesy © owsyjepney op 95129 “| YORE 0001 —v-se 119 otsntiny nes vO) 'VONS3Hd TWIwOLO3 "g weanBmod enbU1 © Bed JP 80 S00) sopenieso4 ‘Aaueya ‘@pues nasnyy oucINo © ‘opuvewesenso) ‘4b4'36 30 3NONG OG OHNO 30 OHAIT OO HONSNYOd "va SOWIEL epUEM 8p O'xel 3D OBBINOL, eye s1m7 2 soiseg o83qe4 euy Bp oedNDe!, up —oFN ‘oeuoIZEOWY BLOND OIMAS| "IOI Aa 9261 1NEUACICD o OnSMWLld¥O TSG VLNOSYN YTI3Q 3SNVD 37 FeuBy0 on)comum, cuja posse e usufruto Ihe so conce- didos. A perpetuacéo da comunidade pressupde 0 tra- balho do individuo na parcela de terra que Ihe foi atribufda; mas, por sua vez, este trabalho tem a comunidade como pressuposto, ¢ isto na ‘medida em que € apenas a comunidade que rea: liza as condigdes de seguranca, solidariedade, etc., que garantem ao individuo 0 trabalho e os seus meios de produgdo, a terra. Portanto, 20 indivi- duo cabe a posse da terra como condicao da sua existéncia, enquanto a comunidade detém a sua propriedade efectiva; mas, nestas formas associativas, o individuo esti em contacto directo com a terra que, como se fosse a sua fabrica ou oficina, he garante o sustento e a reprodugao. O trabalho ividuo perpetua e desenvalve @ comunidade, mas s6 a comunidade garante 0 trabalho a terra como meio de produgio, ca- bendothe, portanto, uma porgio determinada do produto do trabalho do individuo na terra, desti- nada aos fins colectivos como a guerra, 0 culto, etc,, que permitem a propria existéncia da comu- nidade. © trabalho vivo do individuo divide-se, assim, em duas partes: uma parte do tempo de trabalho serve ao seu préprio sustento e a0 da sua familia; uma outra porcio da jornada de trabalho (a que chamaremos, com Marx, sobre- irabatho, em contraposigio a0 trabalho necessé- rio ao seu sustento) € transferida para a comu- nidade. Deste moto, os elementos que caracte- rizam estas formas de organizago comunitéria fo, essencialmente, dois: 0 individuo s6 esta em relagdo directa com os seus meios de producéo, com a terra, como sua oficina é fonte de a do sustento, através da mediagiio da comunidade, que representa 0 todo a que o individuo per tence; uma parte do trabalho de cada um, 6 sobretrabalho—que produz um sobreproduto, fem contraposicio com 0 produto necessirio & subsisténcia do trabalhador—, 6 dado & comuni- dade a fim de que seja possivel a sua perpe- tuagio. Estas condigées fundamentals da propriedade baseada na relagio comunitiria permanecem essencialmente inalterveis em todas as formas em que a comunidade ¢ o pressuposto do tra- balho e da propriedade, mesmo se condigées na turais particulares e © desenvolvimento histérico, que pode ameagar (com as guerras, etc) a existén- cia da comunidade, modificam parcialmente os seus modos de actuagdo. # 0 que se verifica no caso da comunidade asiitica, em que esta toma forma e se objectiva numa unidade que se sobre- Se aos produtores individuais, relativamente aos quais ¢ independente, ¢ assume, na pessoa do monarca, forma individual; 0 mesmo se passa também na forma germénica da comuni- dade, em que esta tiltima s6 existe como terra piiblica e como assembleia dos seus membros para fins de utilidade colectiva; o mesmo, ainda, na socledade romana, em que a relacao de pro- priedade se manifesta ena dupla forma de pro- priedade publica ¢ privada, uma a par da outra, mas de modo a que esta tiltima seja determinada pela primeira, e, portanto, s6 0 cidadio do Estado 6 © deve ser, proprietério privado, enquanto Por outro lado, a sua propriedade enquanto cide- dio do Estado tem, ao mesmo tempo, uma exis-