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HEIDEGGE, Marin. Si wn Zit nat VitoioKotermano, ole. Fala: Vigo Kleemann, 1988 = Ugg de Bathe Saar Rela 1986, ng nar Ves Kitenae, B37 amin da less Tas dee Bees are lips eon ne oto Lib Katee Gulakian 2003, liste 1 Tigo de Maca Aaron Canova, Rio de sci: eee Unineraia 00 ora mdi Maa Axn Conor ‘Hoard camino Tad de eile Sin. Reso ins, 208, _ ven -USSERL: Emin meting lp 1-5. Tad de Peo Aes Usd: era de os 300 ANT ial rice defen du Tod also oben Amani Magic i ne: Fr Unni 1983, "TANOFFSE Evin, so eulgso do cnc de lS Pal ‘Marin Fes 3008 v0 Maro Astonia Csonoe WALTER BENJAMIN: ALEGORIA E CRITICA = Katia Muricy -Maisdo que a obra de qualguer outro ilbsofo eontemmporaneo, 2 de Waker Benjamin esté dren e indisoiavelmentligada art, sendo mesmo, em muitos eator unicamene conhcida pel ua dimensio de critica litera ede rellrio ese, te org arande parte de sua temstica est relaconadla 3 andlie ‘te obras de ate, sobterdo literdeias: 0 romance de Goethe; 2 poesia de Halder; 0 drama baroco alemio do sco XVI (auerspe a lirica de Baudelaire obra de Prous de Kafka, © sureaismo; as vanguardas arias do eomego do sécle XX; oeatro de Bertol Brecht, ainda, as novas nica lin tuagens artis da foroprafia edo cneina que ho bjs de tua atvidade etice items , sem dvds, das mus eas qne se conhece. Numerosas tamble so suis seas, que sconpa sham o movimento lteriro europe da Spoce. Benjamin tum eco lteririo excepiona, com uma percepsao acurada ara 0 novo, para o medio eeconhecimento da importinsia do que estava ocorrendo em sua contemporaneidade. Assim, ‘or exemplo, muito préxime ainda dos acotecmentes,soube reconhecer a importineis do movimento sucess, svaliado em um ensto que se tomar clsico como “oma isan neo da inteligcia europa"! Arento ae vanguatdan ess, Wolter Benjamin preocupava-se também com uma tadigio ameasada. Sua critica, neste agpecta “salvadora”, veltare-se rs apeae obra cj valor cetera pedo 0 paseo, tote rado pelos equivocos de uma critica dunia, como escs d= (0 FL6soF0s € 4 axre mas barrocs lemes do século XVIl. Os enssios que escrevea sob Baudelaire, nos anos 1930, estemusham esta preocups ‘0: les modifcaram ineirmente a recep da obs liica do poets, inaugurand uma vertent eres das main proves “Toda a imensaviquza da erica teria de Walter Ben rin pode ser mais bem dimensionads quando, quebrando a1 Bider disciplinar que distingue o espaco da extica de arte tl esnagn da reflec floss, lease «win a afirmagsn de ‘Walter Benjamin sobre o carter emiaenementeHlsoaice da er tia de arte tal com clea concebe.* A flosfis, par ele, deve sr fil 3 singly, nto & 0 ea eompromiso aio é com = abe wag tedvica, ma com a experiéniaconcret. Salar 0s fends menos desta experiéncia, pela construc de idias que Ihes fomecen uma iteliibiidade,€ a eatefs do idsofo. A verdade lo € constulda plas cadeias dedutivas dos processos meni, masse apresenta materilmente no sense: as obras aticas ‘slo um espac privlegiado desta apresearacio, Em Walter Beajamio, a arte no € um mero tema de rfl ‘lo, un objeto com o qual se ocups o pensamento. A ate, 4 Hrerarura em especial, €inrinseca 8 sua flosofi: no hi uma relagto de exetioridade ene ambas, A arte € ¢ materia €o tocio dese pensimento. Todo exe mundo de fendmenos arte ticos que poyeam a sua obra no é apenas objeto de uma anise cities, mito mait do que isto: a arte &0 elemento do qual femergem as nogdes que esrurutam a sa obra crc floss, ‘ais como as ideas de alegoria, de “sem expresso", de aura, de Icomciente dpi e arts outas A partir do elemento da ate ~lteatura, forografa, cinema ~ constuise um pensamento forte qu irk modifiarprofandamente a concepso de hisorio- ‘fis, de rica tei, em especial, pela riginldade de aa concepcio de inguagem ¢ de tempo, da flosofiacontemporines. ‘Mais do que um pensamento sabre a arte, posgio que + ‘exchitia do dinago mais fam da ceflexo, a are €« condigto de postibildade do pensamento de Walter Benjamin. $6 nest relagio visceral com a are € que se pode apreender a ntureza me ati rig de wa filosfi, Exe caracterics 6 determinads pela impor ‘ncia da forma na sua concepeto do que sjam aideia ea ver: dade flossficas. Retomando, de uma mancira muito peculig, oxtrina das ideas de Pato, Walter Bejan reat a convic ‘0 de ue ideas so formas. Extaidentiieagso permite pri vilegiar 0 lado sensivel da verdade: nso € em uma recOndita, essdnca, ser deselada pelo trabalho de abstragio do eonheck ‘mento, ques eszonde o mistro dos fendmenos. Este mista {std na superiie inocente do seu aparece met, Presengs sensieis, ay obras de are em sa materilidode, permit un revelago da dimenstocorpéra da verdad. [Apresntar a verdade nat obras de are €atarefa da filoso fa. so ndo significa que a verdadeflosfia resulta de um pro cesso de abstasioa parr da concrerude dos objets particulars rem, tampouco, que éfruco das representagbes meatas do sujet. Este € o segredo: que a verdade se revele no sensvel, ‘ambiane, celebrand 2 unio indisolivel entre forma e co ted. E neste horizone de compreensio da mitua determina so de forma econteido~ a verdade entendida como expressio lesa unidade ~ que se pode acangar a extensto do elo entre ‘eis lca e obs Je ats yuan en canbe se pe svaliae a importinca da arte na Hlosofa de Walter Beajamin. A alegoriabarroca ‘Aafrmagio de Platt, express no Smpostn, "a verdade 0 onteido esencsl do belo", ou, a mais concis, “a verdade € bla", so oponto de pati para Walter Benjamin elaborar, no preficio de seu liveoA origen do drama barrocoalemdo (1924), 1 base epistemolégica de ua investigasfo sabre dramarargia protesante do séclo XVII. O eixo da eefleso és comiscfo de fe a verdadero entra em uma rela de excluso com a teeza, Ao contra do conhecimento, a verde, como queria Pla, sl abelezasensive da sa fugacdade em sarifiia 0S FLOSOFOS & A ARTE Py 4 abmragio do procedimento conceitl, Nio se tata, nese preficio, de uma exposigo metodolgica de algo exterior aos Aramasbarrocos que serio analisdos no liveo. Como belamen- te advert: "étodo édewio” O “dewio” conde o liar para 2 opacidade dos séculos, em que jazem os documentos de um ilserolerisio menor ue queria sem consegui, ser consis dd de pegs tgicase que invenov, sem aber uma novia, a eamaturgia bareoca lem, apenas perceida pelo flego info tive do ecco Walter Benjamin em sua missio salvadora ~ a tarefa da flsofia da de garani ser da helena Desde muito cedo, Walter Beniamin dedicaa seus srudos 20 confront de duas formas dramieas: a tragéiaclisia & 0 drama bartoco Fauerspe). Sdo de 1916 és ensaios funda rmentas para a elaborago desu tes: “Drama barroco e cage di, "A compreensio ds linguagem no drama barroco ena trapéia®e Sobre a linguagem e sobre a lnguagem humana”. A palaraalem para “dram harroco” & Fauerpiel, compost por dois ermos esclarecedores para acompreensto da narueeza {o gece: awe signi Io Spe, como o ingles play, sg nifca pega de teatro ¢tambim jogo. Na etienbarrocadomi- nam or eentimentoe de mlancoliay de toy mas também & imensto lies a que aude o trio Spiel. A nog fundamene tal desta estética ~a de alegoria-nasce da combinario parado- al destes elementos antagonicos. (Olivo sobre o drama barroco do culo XVI é uma teoria

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