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ORE TAGAOPHORSSONA, Profissdo(6es) ndo é a tinica posstvel, Se o ‘material de inform, eee cumprir esta fungio, considerar-se-4 um ganho Be AGL A imagem que a pessoa pode construin so longo de sua vida, a SPeito das profissdes é pessoal e formada Parti de uma série de file gue aPresenta a abordagem sécio-hist6rica na orientagao pro- nat. Assim © que se pretende, ao apresentar ¢ discutir infor- etn aspecto, que nao diz respeito 56a Programas de orien- cet rotissional, é 0 que tem a ver com a disponibilidade do : pai Para incorporara informagao transmitida, Asvezes,a pes- pe ieee gue Pevauise, no apreende o que a informagio de i fansmie ised wrt’ sita-se 0 caso de Lia, que tem uma atten e nag Protissao do arquiteto como alguém que lida com * + na0 consegue “ler” nos materiais de informagao profis- chang ntamentalmente, pretende-se que os Participantes tenham anes de (re)elaborar as imagens que tém ¢ respeito das profis- » Partindo da que jé traze i mo modificando se ™22™ ampliando, reformulando on men Dcusionosesi.Ta00s Sociedade Os dados obtidos permitem afirmar de que os sujeitos com- Preendem a aco da sociedade na constituigio da escolha profissi nal. Percebe-se que nao aparecem as explicagdes natural meramente biol6gicas e ahistéricas. O proceso da escolha se cons. titui como tal na sua prépria vivéncia. Veja-se 0 depoimento con- tundente de Marcelo: “Nao somos homens apenas. Somos homens em uma sociedade, 0 que somos, 0 que pensamos foi, é, e ainda serd, em parte o que aprendemos e 0 que presenciamos. E impossi- vel pensar no homem fora do contexto social. A nossa vida, educa- Sao € experiéncias até agora nos proporcionam uma série de gos- tos, vontades e habilidades”. Quando o sujeito afirma que nao so- mos homens apenas esté se referindo a idéia de que o homem, a Principio um ser biol6gico, se constitui enquanto ser sécio-hist6ri- co por meio das relacées sociais, Hi, portanto, uma compreensao ativa e dindmica da consti- tuigdo da escolha profissional, podendo-se afirmar que isto, possi- velmente, seja um ganho ocorrido a partir da participagao no pro- ‘grama. Nele se questiona a naturalizagao das diferencas individuais, cuja explicacao recorrentemente se faz, no senso comum, pelos atri- butos naturais e hereditérios. Alem disto, aparece a compreensio de que o individuo se constitui de forma singular, na apreensao do social. Para exemplificar, repete-se uma afirmagao de Ana: “O que vivemos e escolhemos 6, sem diivida, nosso, mas tem a participa- $40 de varios outros fatores externos a nés. Educacao: ou forma como se é criado, os valores que so passados, 0 modo como se encara a vida, sio aspectos que fazem parte do eu, dados pela edu- cacao e que participardo, direta ou indiretamente, da escolha pro- fissional”. Os dados, entretanto, nao permitem atribuir unicamente a0 Programa de orientagéo profissional 0 avango na compreensio da multideterminacao do ser humano e nem que todos os sujeitos sai- am dele com esta visdo. O que se pode afirmar é que o programa Possibilitou catalisar a reflexao e a apropriacao, por parte do sujei- tragiororsson to, da questao, relacionando-a com a escolha Profissional. Isto pode © programa ajudou a "estas expresses que serdo mais Ser verificado quando os sujeitos avaliam que: ‘organizar e centralizar as idéias’, Programa de orientacio profissional, ‘A maioria dos sujeitos pesquisados inicia o Programa de Li [DSCUSSAO DOS RESULTADOS - O ntimero de opgées, no momento da entrada no programa, pode ser explicado pelo fato de que a escolha profissional se consti- ‘tui como processo. Nao se inicia na hora de prestar o vestibular ou no momento em que se termina um ciclo de estudo. Pode-se afir- ‘mar que se inicia muito cedo e dura a vida inteira. O que ocorre é que, em alguns momentos, exige-se da pessoa uma clara tomada de Posicao. Neste momento, ela deve estar em condigées de realizar sinteses do processo jé vivido para efetuar projetos. Portanto, quan- do a pessoa chega a um processo de orientacio profissional, ela jé percorreu um caminho e, de forma assistematica, jé entrou em con- tato com a questio. Isto pode estar relacionado com o fato de que os sujeitos terminam o programa de orientagio profissional escolhen- do, em quase todos 0s casos, uma das profissdes que jé havia colo- cado como possibilidade, no inicio do programa (ver Quadro 2). Como os dados evidenciaram, a decisio dos sujeitos, ao final do programa de orientagio profissional, se dé entre uma das pro- fiss6es que ele pensa ou jd pensou como alternativa em algum mo- mento de sua vida. Isto pode ser assim entendido: as pessoas cons- troem imagens sobre as profissdes, ao longo de sua vida; no mo- mento da escolha, que é determinado socialmente, estas imagens io mobilizadas e, a partir de identificagdes do sujeito com elas, as decisdes so estabelecidas, comprovando 0 que foi discutido no Capitulo 4, quando se abordou a compreensio da aproximagio das pessoas is profissées, presente na concep¢ao do programa de orien- taco profissional. Nas entrevistas realizadas com os cinco sujeitos selecionados observaram-se depoimentos que foram categorizados como identi- ficagdes com pessoas ou personalidades ou situagdes e experién- cias anteriores relacionadas a escolha atual. Estas duas categorias demonstram que os sujeitos, no transcorrer de seu desenvolvimen- to, entram em contato com varias profissbes e atividades, forman- do imagens a respeito delas. Neste trabalho, utiliza-se o termo cera Para caracterizar melhor estas imagens, significando que a imagem €apropriada pelo sujeito que a formata de um modo singular. Por- tanto, as profissdes tém cara! Nao uma que identifica necessaria- m mors te TACAO ORSON, Comprometendo seus estudos, Aqui, a dtice de classe parece mar- sorts -2cis80. Se oriundo de uma classe social mais bane ¢ quase despa’ 2 decisdo seria outra, nao existindo a menor dificuldade abracar a carreira desportiva em detrimento des estudos. Nesse iélo tempo, conhece um treinador (um técnico) responsavel por ma equipe de triatlo que o convida a participar de equipe para ismo. Ce ibe comeraacorrereanaat. Osonhonspcee reagen Valor meats itlista protissional na Europe, regiao que da grande aie ne

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