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INVERSORES FREQUÊNCIA
ENG.º EDERSON ZANCHET
INTRODUÇÃO 2
O aproveitamento de fontes de energia alternativas como a energia eólica e a energia solar
em pequena escala para atender instalações consumidoras, localizadas principalmente em áreas
rurais, é uma possibilidade a ser considerada diante do crescente consumo de energia e da
escassez de fontes para geração.
Para o caso das fontes eólica e solar, que dependem da ocorrência de vento e da incidência
direta da luz solar, respectivamente, o sistema deve ter capacidade de armazenar a energia
produzida para que possa ser utilizada de acordo com a necessidade do consumidor.
A forma tradicional de se fazer isto é com um banco de baterias e a partir deste, utilizar um
inversor de tensão para converter a energia acumulada para a forma alternada com a amplitude e
freqüência adequadas ao consumo.
INTRODUÇÃO
Fonte: [http://catalogo.weg.com.br/FILES/HTM/automacao/inversor_mt_mvw01.jpg]
INTRODUÇÃO 5
Em inversores monofásicos, as duas configurações mais utilizadas são conhecidas como
Ponte completa e Meia ponte.
A configuração em ponte completa fornece tensão desaída com amplitude próxima do valor
da tensão do banco de baterias VB, enquanto que a configuração em meia ponte fornece apenas
metade deste valor.
Figura 10.2. Configurações mais utilizadas em inversores monofásicos:(a) Ponte completa;(b) Meia ponte.
Fonte: [http://catalogo.weg.com.br/FILES/HTM/automacao/inversor_mt_mvw01.jpg]
SEMICONDUTORES EMPREGADOS 6
Os componentes eletrônicos utilizados como chave nestas configurações e os circuitos
integrados responsáveis pelas funções de geração dos padrões de modulação (PWM), controle e
supervisão são o resultado de décadas de evolução, iniciada com a invenção do diodo, a mais de
setenta anos de acordo com a escala de tempo:
Fonte: [11]
SEMICONDUTORES EMPREGADOS 8
Observa-se que para baixas potências (até 10 kW) podem ser empregados IGBTs ou
MOSFETs de potência, operando com frequências de chaveamento (fc) entre 2 kHz e 200 kHz.
Um IGBT (insulated gate bipolar transistor) combina as vantagens dos transistores bipolares
de junção (BJTs) e MOSFETs.
Quando em condução, o IGBT apresenta baixas perdas, característica típica dos BJTs.
INVERSOR: PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO 9
O princípio do inversor baseia-se na alternância de sinal aplicada a carga, ou seja inverte-se
a polaridade de sinal aplicado sobre a carga, com tempos definidos de acordo com o tipo de onda
que seja-se aproximar.
Fonte: [11]
INVERSOR: PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO 10
Figura 10.5. Sequencia de funcionamento das chaves do inversor de tensão simples
Fonte: [8]
INVERSOR: PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO 11
A taxa de variação do chaveamento altera a frequência da tensão AC;
A tensão de saída AC retangular do inversor pode ser utilizada em algumas aplicações. A
grande maioria dos sistemas trabalha com sinal alternado (senoidal), assim existe dois métodos
para aproximar o sinal retangular do senoidal.
a. Um deles consiste em utilizar um circuito de filtro capaz de permitir a passagem de
valores elevados de potência.
b. O segundo método tem por base a utilização de tecnicas de modulação.
INVERSOR VSI (Voltage-fed interver – VFI)
O modelo mais empregado dos inversores, trabalha com fonte de tensão basicamente
constante e capacitor em paralelo para garantir os níveis de tensão sobre a carga independente
do chaveamento.
O inversor converte o sinal de tensão CC em uma onda quadrada AC na saída.
Figura 10.7. Estrutura básica do inversor de tensão simples
Fonte: [11]
INVERSOR VSI (Voltage-fed interver – VFI) 13
Figura 10.8. Formas de onda de saída do inversor
Fonte: [http://i137.photobucket.com/albums/q227/lafaller/Lafaller1/Formasdeondaxtenso230.jpg]
INVERSOR VSI (Voltage-fed interver – VFI) 14
Figura 10.8. Formas de onda de saída do inversor
Fonte: [http://www.rftorrent.com/images/Sinusoide%20y%20onda%20cuadrada%20modificada.PNG]
INVERSOR (VSI): MEIA PONTE 15
Figura 10.9. Estrutura do inversor de meia ponte(a) Formas de onda do inversor (b)
Fonte: [8]
INVERSOR (VSI): MEIA PONTE COM TIRISTORES 16
Figura 10.10. Estrutura do inversor de meia ponte com tiristor (a) Formas de onda do inversor (b)
Fonte: [8]
INVERSOR (VSI): PONTE COMPLETA 17
Nessa configuração são necessários quatro componentes para formação da ponte;
Figura 10.11. Estrutura Básica inversor de ponte completa(a) tabela de operação das chaves (b)
Fonte: [8]
INVERSOR (VSI): ETAPAS DE FUNCIONAMENTO 18
Figura 10.12. Primeira Etapa de Funcionamento
Fonte: [8]
INVERSOR (VSI): ETAPAS DE FUNCIONAMENTO 19
Figura 10.13. Segunda Etapa de Funcionamento
Fonte: [8]
INVERSOR (VSI): PONTE COMPLETA 20
Formação de degrau para evitar curto-circuito;
Figura 10.14. Estrutura B. Inver. ponte completa(a) tab. Operação chaves (b) formas de onda (c)
Fonte: [8]
INVERSOR (VSI): ETAPAS DE FUNCIONAMENTO 21
Figura 10.15. Primeira Etapa de Funcionamento
Fonte: [8]
INVERSOR (VSI): ETAPAS DE FUNCIONAMENTO 22
Figura 10.16. Segunda Etapa de Funcionamento
Fonte: [8]
INVERSOR (VSI): ETAPAS DE FUNCIONAMENTO 23
Figura 10.17. terceira Etapa de Funcionamento
Fonte: [8]
INVERSOR (VSI): ETAPAS DE FUNCIONAMENTO 24
Figura 10.18. Quarta Etapa de Funcionamento
Fonte: [8]
INVERSOR (VSI): PONTE COMPLETA COM TIRISTORES 25
Figura 10.19. Estrutura Básica Inversor ponte completa com tiristores(a) formas de onda (b)
Fonte: [8]
TÉCNICAS CONTROLE PARA INVERSORES DE TENSÃO 26
Diversos métodos de controle podem ser empregados para obter variação dos níveis de
tensão na saída do inversor.
Nos casos onde utiliza-se retificadores controlados torna-se mais fácil o sistema de controle.
Há basicamente três métodos de modulação por largura de pulso empregados para controle
de potência de saída:
Pode-se ajustar a largura de um único pulso para cada semiciclo afim de controlar os níveis
de tensão na saída.
Figura 10.20. Modulação por largura de pulso simples
Fonte: [8]
MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSO MÚLTIPLA 30
Nesta configuração ao invés de simplesmente controlar-se a largura de pulso, é gerado um
trem de pulsos com amplitude constante.
Figura 10.21. Modulação por largura de pulso múltipla
Fonte: [8]
MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSO SENOIDAL 31
No SPWM (Sinusoidal Pulse Width Mondulation) a tensão de saída é controlada pela
variação dos períodos nos estados ligado e desligado de forma a acompanhar ou aproximar a
onda senoidal que se deseja na saída.
Fonte: [8]
MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSO SENOIDAL 32
Figura 10.22. Modulação por largura de pulso Senoidal com uso de comparador
Fonte: [8]
MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSO SENOIDAL 33
Os tempos de chaveamento são determinados através da comparação de uma onda
triangular com alta frequência e uma onda senoidal de referência.
Os pontos de chaveamento são obtidos através das intersecções das ondas.
Os parâmetros de controle que regulam a tensão de saída são:
a. A relação de funcionamento do chopper;
b. O índice de modulação;
A relação de frequência fC/fM conhecida como relação N da portadora do chopper (Determina
o número de pulsos do chopper)
A relação VM/VC determina o índice de modulação M(0≤M≤1) (Determina a largura dos
pulsos e assim a tensão eficaz na saída do inversor)
*Normalmente o ajuste da tensão de saída é realizado alterando a amplitude da onda de
referência.
MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSO SENOIDAL 34
Figura 10.23. Modulação por largura de pulso Senoidal com uso de comparador
Fonte: [8]
MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSO SENOIDAL 35
Figura 10.24. Modulação por largura de pulso Senoidal sequencia de acionamento das chaves
Fonte: [8]
MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSO SENOIDAL 36
Figura 10.25. Exemplo de inversor em ponte com modulação pwm
Fonte: [8]
MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSO SENOIDAL 37
Figura 10.26. Exemplo de inversor em ponte com modulação pwm
Fonte: [8]
MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSO SENOIDAL 38
Figura 10.27. Exemplo de inversor em ponte com modulação pwm
Fonte: [8]
MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSO SENOIDAL 39
Figura 10.28. Exemplo de inversor em ponte com modulação pwm
Fonte: [8]
MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSO SENOIDAL 40
Figura 10.29. Exemplo de inversor em ponte com modulação pwm
Fonte: [8]
MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSO SENOIDAL 41
Figura 10.30. Exemplo de inversor em ponte com modulação pwm
Fonte: [8]
MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSO SENOIDAL 42
Figura 10.31. Exemplo de inversor em ponte com modulação pwm
Fonte: [8]
MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSO SENOIDAL 43
Figura 10.32. Exemplo de inversor em ponte com modulação pwm
Fonte: [8]
REFERÊNCIAS 44
[1] ARRABAÇA, DEVAIR APARECIDO. Eletrônica de Potência - Conversores de Energia CA/CC - Teoria,
Prática e Simulação Editora: Erica, 2011.
[3] BARBI, Ivo. Projeto de Fontes chaveadas. Editora UFSC, série didática, 2º ed, Edição do Autor,
Florianópolis, 2012.
[4] BARBI, Ivo. Conversores CC-CC Básicos Não-Isolados. Editora UFSC, série didática, 4º ed, Edição do
Autor, Florianópolis 2013.
[5] MARTINS. Denizar Cruz. Introdução ao Estudo dos Conversores CC-CA. Edição do Autor, Florianópolis
2013.
[7] BARBI, Ivo. Eletrônica de Potência. Editora UFSC, série didática, 7º ed, Edição do Autor, Florianópolis 2012.
ederson.zt@gmail.com
ederson.zt@outlook.com