Além Do Visível - O Olhar Da Literatura - Karl Erik Schollhammer
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ee pobtaee SCHOILHAMMIERDLA XR ANG 14> 2007 © Karl Frik Schollhammer Produgao editorial Debora Fleck Isadora Travassos f Jorge Viveiros de Castto Marilia Garcia Valeska de Aguirre Revisdo Alexandre Valaderes Luiz Junqueiza Capa Cacau Mendes Imagens de capa As Fematéet de Santo Aaiio, de Hieronymus Bosch ARGOIFURG CHAM: —82.01/ S36aa REG: 158291 Lec: oN QCNPq OBRA RGOOTZE3066 1P-BRASIL, CATALOGAGAO-NA-FONTE SINDICAT®S NACIONAL 10S EDITORES DE LIVROS, Ry S391a Schollhammer, Karl Erik Além do visivel: o olhar da literatura / Karl Erik Schallhammet, - Rio de Janeiro: 7Letras, 2007. as Inclui bibliografia ISBN 978-85-7577-436.6 1, Literarura - Filosofia. 2. lieerstura. I. Titulo. ca. 3, Are ~ Histéria. 4. Arte ¢ 08-0877, DD: 801 CU; 82.0. Viveiros de Casto Editoza [55 21] 2540-0076 Rio de Janeito RJ crr 22461-000 R Jardim Botanica 60031. 307 Geaerisas ee ie ‘ww 7letras.com br |Capiruto 4 imagem e literatura no pensamento de George Bataille Recorri a imagens perturbadoras. Particularmente, eu fixava 1 ima- gem fotogréfica ~ ow is veces a lembranca que tenbo dela — de um chinés que sexe de ser supliciado mesmo quando ex jd tinha nascido. Desse suplicia, eu tivera antigamente uma seqiténcia de representacies sucessivas. No final, o paciente, com o peito esfolado, torcia-se, bnicos ¢ pernas cartados nos cotaveles ¢ nas jeelbos. Os eabelos em pé sobre a cabera horrivel, desvairado, ristado de sangue, belo como uma espa. BATAILLE, 1992, p. 128 “Trata-se de uma fotografia antiga, ou melhor, de uma seqiiéncia fo- togréfica que mostra uma cena de suplicio: a tortura chinesa dos cem cortes do assassino do principe Ao-Han-Quan, Fou-Tchou-Li, desmem: brado em vida, pedaco por pedaco, um corpo prestes ase tornar um tor so, um tronco de carne viva, a imagem de uma dor indescritivel, imper+ ceptivel e irrepresentével. Com os globos dos olhos revirados, sob 0 efeito de 6pio, a vitima exibe um sorriso escandaloso de éxtase ¢ de dor que co- munica o extremo de uma experiéncia interior no limite entre a vida ¢ a morte. Segundo Bataille (1961), as fotos foram publicadas em 1923 no Traité de psychologie de Georges Dumas, ¢ no livro Pébing que sen va, de 1913, Carpeaux informa ter testemunhado tal tortura em 1905. E chocante, uma imagem que imediatamente pune o olhar do ob- servador pela sedugio de seu horror ¢ pela recusa do prazer na identi- ficagio do observador. Para George Bataille, essa imagem funcionava de modo emblemitico no entendimento do que acontece entre o olhar atraido pela beleza e pelo horror ¢ a experiéncia do visfvel e do invisi vel. Sabemos que Bataille ganhou essa foto em 1925 de seu psicanalista Adrian Bordl ¢ meditou sobre a imagem em diferentes momentos. Essa experiéncia reapatece vitias vezes em seus escritos, como se nela encon- trasse, além do visivel ealém da Razao, uma chave para entender a bele- 7a: “Escrevo ‘belo” [...| e alguma coisa me escapa, foge-me, o medo fur- qamue 4 mimmesnn & come xe tieesce guerida Exar o cel, mene othos deslizam.” (#bid.). Assim, Bataille abandona a dicotomia romantica ¢ kantiana entre o belo ¢ 0 sublime para sugerir uma beleza que simulta neamente comunica plenitude ¢ negacao, prazer e dor, bem ¢ mal, razao 78
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