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PROGRAMA LIVRO NA ESCOLA
O 2005

EDUCAÇÃO
Construindo um no,a tempo
• •

presentação

A educação é um ato de amor e, portanto,


um ato de coragem. Não pode temer o debate,
• . a análise da realidade;
não pode fugir à discussão criadora,
sob pena de ser uma farsa.

Paulo Freire

Caro estudànte
O simples fato de os jovens estarem em permanente convívio
social, interagindo com informações e vivências diversas, os faz •

possuidores de conhecimentos e experiências valiosas. Essa vivência


conquistada encontrará, no professor, o elo para chegar a novas
• •

informações, desta vez, de forma sistematizada, podendo, daí, cons-


truir ou aprofundar conhecimentos.
O pensamento acima, deixado por Paulo Freire, esteve presente na
elaboração desta obra. Mantendo o rigor matemático, desenvolvemos
as idéias e os conceitos básicos referentes ao conteúdo do ensino mé-
dio (22 grau).
Conclt1indo, podemos dizer que o nosso objetivo maior é colocá-
"
los diante de 11ma :M;atemática que os instigue e ao mesmo tempo
ofereça algumas das condições para a busca da compreensão do
mundo.
orno este volume está organizado

Este volume é constituído por unidades que apresentam os seguintes itens:

O desenvolvimento
teórico utiliza uma
linguagem simples e
objetiva, através de
exemplos, evitando
o formalismo
precoce, sem
incorrer na falta
de rigor
, .
1

matemauco. .,• 1

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Os exercícios resolvidos
favorecem o esclarecimento
imediato das dúvidas e
dificuldades sobre a aplicação
do assunto em estudo.

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Os exercícios propostos

dão a oportunidade de ___


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Função polinomial do 21! grau
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Os exercícios complementares
permitem rever todo o
conteúdo estudado na
unidade e, ao mesmo tempo,
conhecer questões dos
mais variados exames
vestibulares.

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Saiba um pouco mais


encerra a unidade,
trazendo artigos cuja
abordagem relaciona o
✓ •

assunto matemat1co
em estudo com a
nossa vida.
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Conjuntos ......................................................................................... 13
1. Revendo a teoria dos conjuntos .................................................................. 14
1 Símbolos lógicos I Pertinência I Representação I Igualdade I Desigualdade
1Inclusão-subconjuntos I Reunião I Intersecção I Conjunto vazio I Diferença I Complementar
2. Conj-untos numéricos .................................................................................. 21
1Conjunto N dos números naturais I Conjunto l dos números inteiros I Conjunto Q dos
números racionais I Conjunto ~ dos números irracionais I Conjunto R dos números reais
1 Intervalos reais
Ficha-reslllllo .................................................................................................. 36
Exercícios complementares ............................................................................ 37
Saiba tJ.m pouco mais ....................................................................................... 41

F 11 nções ............................................................................................... 43
1. Pré-requisitos para o estudo de funções ..................................................... .144
1Produto cartesiano I Relação binãria I Diagrama de flechas I Gráfico cartesiano
2. Funções ............................................................................ ........................... 51
1 Domínio, contradomínio e imagem de uma função I Imagem de um elemento I Raiz ou
zero de uma função I Qualidade de uma função I Domínio de uma função real I Função
inversa I Função composta
Ficha-resumo .................................................................................................. 67
Exercícios complementares ............................................................................ 68
Saiba lllD pouco mais ...................................................................................... 70

Função polinomial do 1º grau ................................ 11


1. Função polinomial do 1-Q. grau ..................................................................... 72
1Função crescente I Função decrescente

2. Características importantes da função do 12 grau .................................:..... 73
1Casos particulares I Raiz ou zero da função polinomial do 1R grau
3. Gráfico de uma função do 12 grau .............................................................. 77
1 Representação gráfica de uma função do 111 grau I Construção I Casos particulares
4. Estudo dos sinais da função do 12 grau ....................................................... 81
S. Inequações .................................................................................................. 84
6. Sistemas de inequações .............................................................................. 86
7. Inequação-produto ...................................................................................... 87
• 8. Inequação-quociente ................................................................................... 89
Fic·ha-re·sumo .................................................................................................. 92
Exercícios complementares ............................................................................ 93
Saiba um pouco mais ......................................................................................

95
Função polinomial do 2º grau ................................ 97
1. Fll.Ilção qu.adrática ....................................................................................... 98
2. Gráfico da função quadrática ........................... u 98
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . .

1 Relação entre a concavidade de uma parábola e o coeficiente a


3. Raízes ou zeros da função quadrática ....................................................... 1O1
4. Vértice da parábola ............................................................................. 103 u •• ••

1Justificando as coordenadas do vêrtice


5. Conjunto imagem da função quadrática ................................................... 108
6. Estudo dos sinais da função quadrática .................................................... 11O
7. Inequação .... .... ................. ...... .... .... ........ ............................... .................... 116
8. Sistema de inequações .............................................................................. 118
9. Inequação-produto .......................................... ..... ..................................... 120
1O. Inequação-quociente ............................................................................... 122
Ficha-resumo ................................................................................................ 125
Exercícios complementares .......................................................................... 127
Saiba um pouco mais .................................................................................... 130

Função exponencial .................................. ......................... 131


1. Tópicos básicos para função exponencial ................................................. 132
1 Expoente inteiro não-negativo I Expoente inteiro negativo I Propriedades das potências,
cujo expoente é um número inteiro I Expoente racional I Propriedades das potências, cujo
expoente é um número racional I Potência cujo expoente é um número irracional
2. Equações exponenciais ............................................................................. 136
3. Função exponencial .................................................................................. 140
1 Gráfico da função exponencial I Características da função exponencial
4. Inequações exponenciais .......................................................................... 143
Ficha-resumo ................................................................................................ 146
Exercícios complementares .......................................................................... 147
Saiba um pouco mais ................................ .. ......................... ...... ......... ..... .... . 149

Função logarítmica ............................................................ 151


1. Logaritmo .................................................................................................. 152
1 Definição e existência I Nomenclatura
2. Conseqüências da definição ...............................................................~..... 154
1 Sistemas de logaritmos
3. Propriedades operatórias ..............................._. ........................................... 157
1Logaritmo de um produto I Logaritmo de um quociente I Logaritmo de uma potência
4. Mudança de base ...................................................................................... 160
1Cologaritmo
S. Equações logarítmicas .............................................................................. 162
6. Função logarftm.ic.a .................................................................................... 167
1Características
7. Inequações logarítmicas .......... .................. ........... ...... ......... ...................... 171
Fich.a-('e.sllffio ...... .......................................................................................... 174
Exercícios complementares .......................................................................... 175
Saiba um pouco mai.s .................................................................................... 176
Função modular .................................................................... 111
1. Função modular ........................................................................................ 178
1 Gráfico da função modular
2. Equações modulares ................................................................................. 182
3. Inequ.ações modulare.s ............................................................................... 184
~ icha-resumo ................................................................................................ 186
Exercícios complementares .......................................................................... 187
Saiba um pouco mais .................................................................................... 188

Trigonometria ........................................................................... 190 ,


1. Trigonometria no triângulo retângulo ....................................................... 191
1 Razões trigonométricas no triângulo retângulo I Ângulos notáveis: 30°, 45° e 60°
1Cálculo do seno, cosseno e tangente de 30° e 60°
2. Trigonometria no círculo .......................................................................... 200
1Medida de um arco I Unidades I Relação entre as unidades I Cómprimento de arco
3. Funções trigonométricas ........................................................................... 205
1Ciclo trigonométrico I Arcos côngruos I Função seno I Sinais I Seno dos arcos notáveis
1Gráfico da função seno (y = sen x) 1Função cosseno I Sinais I Cosseno dos arcos notáveis
1Gráfico da função cosseno (y = cos x) 1 Função tangente I Gráfico da função (y = tg x)
1Função cotangente I Função secante I Função cossecante
4. Relações trigonométricas .......................................................................... 230
1Relações trigonométricas fundamentais I Relações trigonométricas derivadas
5. Redução ao Jll. quadrante .......................................................................... 232
1Múltiplos de 30°, 45° e 60º 1 Redução ao 1-'2 quadrante I Arcos suplementares
1Arcos explementares I Redução do 3Q para o 1Qquadrante I Arcos replementares
1 Redução do 4G para o 1Q quadrante I Arcos complementares
6. Operações com arcos e transformação em produto .................................. 241
1Fórmulas de adição e subtração de arcos I Fórmula de duplicação de arcos
1 Fórmulas de transformação em produto
7. Equaç.ões trigonométricas ......................................................................... 248
8. Inequações trigonométricas ...................................................................... 257
9. Triângulos quaisquer .... ... .................. .... .... .... ........... ..... ......... ...... ...... ......... 262
1Teorema dos senos I Teorema dos cossenos I Teorema da área
Ficha-resumo .. .............................................................................................. 268
Exercícios complementares .......................................................................... 271
Saiba um pouco mais ...................................................................... :............. 278

Progressões .................. .................. ........................................... ~-.. 280


1. Seqüência ou sucessão ............................................................ 06 . . . . . . . . ...... u 281
1Noção de seqüência I Termo geral de uma seqüência
2. Progressão aritmética .... ... ... ........ ... ............. ....... ........... .... ......................... 283
1Classificação de uma P.A. I Termo geral de uma P.A. I Representação prática dos
termos de uma P.A. 1Interpolação aritmética I Propriedade de uma P.A. I Soma dos n
termos de uma P.A.
3. Progressão geométrica .............................................................................. 292
1Classificação de uina P.G. I Termo geral de uma P.G. I Representação prática de
três termos em P.G. I Propriedades de uma P.G. I Soma dos n termos de uma P.G.
1Soma dos termos de uma P.G. infinita I Produto dos termos de uma P.G. limitada
Ficha-resumo ................................................................................................ 305
Exercícios comple·mentares .......................................................................... 306
Saiba um pouco mais .................................................................................... 308
Função polinomial do 2º grau ................................ 91
o 1. Função quadrática ................. ~ ....... .. ......................... ................ ............... .... 98
D 2. Gráfico da função quadrática ...................................................................... 98
1 Relação entre a concavidade de uma parábola e o coeficiente a
3. Raízes ou zeros da função quadrática ....................................................... l Ol
4. Vértice da parábola ................................................................................... 103
1 Justificando as coordenadas do vértice
5. Conjunto imagem da função quadrática ................................................... 108
6. Estudo dos sinais da função quadrática .................................................... 11 O
7. Inequação ............................................................................... ................... 116
8. Sistema de inequações .................. u ••••• • u 118
.....................................................

9. Inequação-pro.duto .................................................................................... I20


10. Inequação-quociente .................................. .... ..... .... .......... ..... .. ..... ..... ..... 122
Ficha-_resumo ................................................................................................ 125
Exercícios complementares .......................................................................... 127
Saiba l1n1 pouco mais .................................................................................... 130

Função exponencial ........................................................... 13 1


1. Tópicos básicos para função exponencial ................................................. 132
1Expoente inteiro não-negativo I Expoente inteiro negativo I Propriedades das potências,
cujo expoente é um número inteiro I Expoente racional I Propriedades das potências, cujo
expoente é um número racional I Potência cujo expoente é um número irracional
2. Equações exponenciais ............................................................................. 136
3. Função exponencial .................................................................................. 140
1Gráfico da função exponencial I Caracteristicas da função exponencial
4. Inequações exponenciais .......................................................................... 143
Fich.a-resumo ................................................................................................ 146
Exercícios complementares .......................................................................... 147
Saiba um pouco mais .................. .. .. .. ..... ... .. .... ..... .... ... ............ .. .. ........ .. ...... .. 149

Função logarítmica ............................................................ 151


'
1. Logaritmo .................................................................................................. 152
1Definição e existência I Nomenclatura
2. Conseqüências da definiçã.o ..............................................................~ ...... 154
1Sistemas de logaritmos
3. Propriedades operatórias ..............................._............................................ 157
1Logaritmo de um produto I Logaritmo de um quociente I Logaritmo de urna potência
4. Mudan...ça de base i ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 160
1Cologaritmo
5. Equ.ações logarítmicas ............................................................................... 162
6. Função logaritmica ..................................................................................... 167
1Caracteristicas
7. Inequações logarítmicas ............................................................................ 171
Ficha-resumo ................................................................................................ 174
Exercícios complementares .......................................................................... 175
Saiba llffi pouco mais .................. ........... ......... .......... ..... .... ... ......... ................ 176
Matrizes ........................................................................................... 310
1. Matrizes ...... .............................................................................................. 311
1Definição I Representação I Modelo de uma matriz geral
2. Tipos de matrizes ...................................................................................... 312
1Matriz linha I Matriz coluna I Matriz nula I Matriz quadrada I Mat.riz identidade (1.)
3. Matriz tran.sposta ...................................................................................... 315
4. Igualdade de matrizes ................................................................................ 316
S. Operações com matrizes ........................................................................... 317
1Adição de matrizes I Subtração de matrizes I Multiplicação de um número real por
uma matriz I Multiplicação de matrizes
6. Matriz inversa ........................................................................................... 325
Ficha-resumo ................................................................................................ 328
Exercícios complementares .......................................................................... 329
Saiba um pouco mais .................................................................................... 331

Determinantes .......................................................................... 334


1. Estudo dos determinantes ......................................................................... 335
2. Cofator de um elemento ªu ....................................................................... 336
3. Teorema de Laplace .................................................................................. 337
4. Regra de. Sarru..s ........................................................................................ 339
S. Determinante de uma matriz quadrada de ordem n maior que 3 .............. 343
Ficha-resumo ................................................................................................ 345
Exercícios complementares .......................................................................... 346
Saiba um pouco mais .................................................................................... 348

Sistemas lineares ................................................................... 3s1


1. Equação linear .......................................................................................... 352
2. Sistema linear ........................................................................................... 352
1 Solução de um sistema linear I Sistema linear homogêneo
3. ·Regra de Cramer ....................................................................................... 354
4. Classificação de um sistema linear ........................................................... 356
5. Escalonamento de sistemas ...................................................................... 358
Ficha-resllDlo ................................................................................................. 362
Exercícios complementares .......................................................................... 363

Saiba um pouco mais .......................................................................................... 364

Análise combinatória/Binômio de Newton ...366


1. Principio fundamental da contagem ......................................................... 367
2. Fatorial ....................................................................................................... 369
3. Permutação simples ................................................................................... 371
4.Arranjo simples .......................................................................................... 373
1Fórmula de arranjo simples
S. Combinação simples .............. ....................................................................... 375
1Fórmula de combinação simples I Problemas envolvendo arranjo e combinação
6. Permutação com elementos repetidos ....................................................... 379

7. Núme·ros binomiais .... ..... .. .................................... ... ... ....... ...... ................. .. 380
1Casos notáveis I Números binomiais complementares
1Propriedades dos números binomiais
8. Triângulo de Pascal .... ... .... ..... ........ ......... ............... ..... ............ .......... ....... ... 384
9. Binômio de Newton ...... ... ............... ................ ...... ............. ......... ................. 385
1Termo geral do binômio de Newton
Ficha-resllmo .................................................................................................. 388
Exercícios complementares .........•................................................................ 390
Saiba um pouco mais .. ................. .. ................. .... ............... ....... ............ ...... ..... 392

Probabilidade ............................................................................ 395


1. Elementos do estudo das probabilidades .................................................. 396
1Experimento aleatório I Espaço amostral I Evento
2. Probabilidade ......... . ... ... ................ .............. .. .... ..................... ........ .... ... .... 400
3. União de dois eventos ............................................................................... 40 I
4. Probabilidade condicional ........................................................................ 403
1Multiplicação de probabilidades I Eventos independentes
Ficha-resumo .................................................................................................. 406
Exercícios complementares .......................................................................... 406
Saiba um pouco mais .................................................................................... 408

Geometria espacial .............................................................41 1


1. Tópicos de geometria plana ...................................................................... 41 2
1Ângulos I Duas retas paralelas e uma transversaJ I Triângulos I Semelhança de triângulos
1Quadriláteros I Círculo e circunferência I PoHgonos regulares (relações)
2. Prismas ............................................................................. ......................... 430
1 Elementos do prisma I Classificação I Área da superficie total do prisma reto
1Volume do prisma reto
3. Pirâmides .................................................................................................... 441
1Elementos da pirârn.ide I Classificação I Área da superficie totaJ da pirâmide regular
1Volume da pirâmide I Secçã.o transversaJ da pirâmide I Tronco de pirâmide
4. Cilindros ................................................................................................... 451
1Elementos do cilindro I Classificação I Cilindro circular reto I Volume de um cilindro
S. Cones ........................................................................................................ 457
1Elementos do cone I Cone circular reto I Volume de um cone I Tronco de cone
6. Esferas ................................... :.................................................................. 467
7. Poliedros .................................................................................................: .. 470
1Elementos de um poliedro I Teorema de Euler I Soma dos ângulos das faces de
um poliedro convexo I Poliedros de Platão
Ficha-resumo ................................................................................................ .. 477
Exercícios complementares .......................................................................... 480
Saiba um pouco m·ais ...................................................................................... 483

Geometria analítica ........................................................... 486


1. Ponto .... ........ ..................... .......... ..... ......................... .... ................ ............. 487
1Plano cartesiano I Distância entre dois pontos I Ponto médio de um segmento
1Condição de alinhamento de três pontos
"
2. Reta ...... ........................... ........................... ..... ......................... ....... ..... .... . 499
1 Equação geral da reta I Equação segn1entária da reta I Coeficiente angular de urna reta
1Equação reduzida da reta I Equação da reta, conhecidos um ponto e a direção
1 Equações paramétricas da reta I Retas paralelas I Retas concorrentes I Ângulo entre
duas retas I Distância entre- ponto e reta I Área de um triângulo
3. Circunferência .......................................................................................... 531
1 Equação reduzida da circunferência I Equação geral da circunferência
1Posições do ponto em relação à circunferência
1 Posições da reta em relação à circunferência
Ficha-resum.o ................................................................................................ 546
Exercícios complementares .......................................................................... 549
Saiba ·um pouco mais ... ...... .... ... ................ .. ............ .... .................................. 553

Números complexos . ..... ................................................... 556


1. Conjunto dos números complexos ............................................................ 557
2. Forma algébrica ........................................................................................ 557
1Características de um número complexo z = a + bi
3. Potências da unidade imaginária ............................................................... 560
4. Adição, subtração e multiplicação ............................................. ~.............. 562
5. Conjugado de um número complexo ........................................................ 563
1 Propriedades do conjugado
6. Divisão .............. ... ..... ................................ ... ............. ... ................. ..... ....... 564
7. Representação geométrica de um número complexo ................................ 567
1Módulo de um número complexo I Argumento de um número complexo
8. Forma trigonométrica de um número complexo ....................................... 570
9. Potenciação ............................................................................................... 573
Ficha-resumo ................................................................................................ 574
Exercícios complementares .......................................................................... 57 5
Saiba um pouco mais .................................................................................... 577

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Polinom1os ..................................................................................... sso
l, Polinômios ................................................................................................ 581
1 Grau de um polinômio I Valor numérico de um polinômio
2. Identidade de polinômios ····································································A·· ... 583
1Polinômios idênticos I Polinômio identicamente nulo
3. Adição e subtração de polinômios ............................................................ 584
4. Multiplicação de polinômios .................................................................... 586
5. Divisão de polinômios .............................................................................. 5 87
1 Método da chave I Teorema do resto I Teorema de D' Alembert
1Dispositivo prático de Briot-Ruffini
6. Equações algébricas .. ............ .................. ........ ...... ..................... ............ ... 596
1 Raiz ou zero de uma equação a.lgébrica I Teorema fundamental da Álgebra
1Relações de Girard I Multiplicidade de uma raiz I Raízes complexas I Raízes racionais
Ficha-resumo ................................................................................................ 608
Exercícios complementares .......................................................................... 611
Saiba um pouco mais .................................................................................... 613
Estatística e Matemática financeira .... ......... 61s
Parte I - Estatística ..................................................................................... 616
1. Conceitos introdutórios ............................................................................. 616
1População e amostra I Freqüência absoluta e relativa I Distribuição de freqüência
1Histogramas e polígono de freqüências
2. Medidas de tendência central .................................................................... 624
1 Média aritmética I Mediana I Moda
3. Medidas de dispersão ................................................................................ 629
1Desvio médio (Dm) 1Variância (V.,) 1Desvio padrão (S)
Parte II - Matemática financeira .............................................................. 633
4. Introdução ................................................................................................. 633
S. Porcentagem ............................................................................................. 63 3
6. Lucro ........................................................................................................ 634
7. Desconto ................................................................................................... 637
8. Acréscimos sucessivos .............................................................................. 640
9. Descontos sucessivos ................................................................................ 642
Ficha-resumo ................................................................................................ 64.4
Exercícios complementares .......................................................................... 646
Saiba um pouco mais ............................. . ....................................................... 647

Respostas .............................. ...................................... ......................................... 649


Referências bibliográficas ............................................. ................ 671


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t.spirêt1t11.t. ,:P1tr1t 'i.s.sD ,t tDttrÃn~iA, lt DpêniííD
ÂD DUtrb1 A. rt~H..S4· Â4.S vtrÁltÁt.S itfêni,tiv;r,.s
A.tvun .str .Stmprt ltmJr;r,A,;r,.s.
Texto de uma das, medidas aprovadas na Conferência dos
-Prêmios Nobe;ll, reunida no palâcio do Eliseu - Paris
'

1. Revendo a teoria dos conjuntos


No estudo dos conjuntos numéricos utilizaremos uma linguagem matematica-
mente adequada. Por esse motivo, vamos rever alguns itens da Teoria dos Conjuntos.

Símbolos lógicos
Com o auxílio dos símbolos lógicos, como estes que descrevemos abaixo, a
linguagem matemática toma-se mais simples e compreensível.

Símbolo lógico Leitura


3x existe pelo menos llm x
Bx não existe x algum

3lx
. ~

existe um uruco x
.

Vx para todo x ou qualquer que seja x


• implica
-

<=> equivalente

1 tal que

Pertinência

a EA lê-se: a pertence a A.

aeB lê-se: a não pertence a B.

Exemplo:
Dado o conjuntoA = {O, 1,2 ,3,4, ... },temos:
3EAe-3eA


Representação
Um conjunto pode ser representado entre chaves de duas maneiras: por exten-
so, en11merando elemento por elemento ou abreviadamente, destacando uma pro-
priedade comum apenas aos seus elementos.

RMNDO A TEORIA DOS CONJUNTOS 14 CONJUNTOS


Exemplo:
Os elementos do conjunto A são os divisores positivos de 24. A representa-
ção entre chaves pocle ser feita:
por extenso: A= {1, 2, 3, 4 , 6, 8, 12, 24} ou
abreviadamente: A= {x I x é divisor positivo de 24}

Diagrama de Venti
É a representação de um conjunto com o ~.n1xíHo de 11ma linha fechada e não-
e ntrelaçada e seus pontos interiores.

Exemplo:
24 •
Seja o conjunto A = {l, 2, 3, 4, 6, 8, 12, 24}. A 12 •
1•
6• 4•
2•
8• 3•

Igualdade
Dois conjuntos são iguais quando p ossuem os mesmos elementos.

A= B lê-se: A é igual aB.

Exemplo:
Dados os conjuntosA = {1, 3, 5} e B = {x I x é .ímpar,positivo, menor que 7},
temos que:
A= B.

Desigualdade •
Dois conjuntos são diferentes quando existe pelo menos um elemento que per-
ten ce a um dos conjuntos e não pertence ao outro.

lê-se : A é dife rente de B.

Exemplo:
Dados os conjuntosA = {9, 11, 13, ... } e B = {x I x é ímpar, positi'.V'o,maior ou
igua1 a 7}, temos que:
A --t; B.

CONJUNTOS 15 i<EvENDO A TEORIA DOS CONJUNTOS


Rjesolvidos
1 Utilizar os slmbolos E e f.é, relacionando os elementos com os conjuntos A = {a, e, i, o, u} e
B = {b, c, d, f, g}.
a)aeA b)ueB c)ceB d)deA

a) a E A b) u e B c) c E B d) de.A

2 Representar, abreviadamente e por extenso o conjunto A dos múltiplos negativos de 3.


abreviadamente: A= {x I x < Oe xé múltiplo de 3)
por extenso: A = {-3, -6, -9, - 12, - 15, ...}

3 Relacionar os conjuntos utilizando os símbolos = ou *.


a) A= {1, 3, 5, 7} e B = {x I x é um número ímpar, positivo, menor que 9)
b) A= (verde, amarelo} e B = (x I x é uma cor da bandeira do Brasil}
a) A = (1, 3, 5, 7) e B = {1, 3, 5, 7); portanto, A = B.
b) A = {verde, amarelo} e B = {verde, amarelo, azul, branco); portanto, A ;t: B.

4 Representar, usando um diagrama de Venn, o conjunto A dos números naturais primos menores
do que 30,

5•
13•
17• 7• 23 •

Propostos
1 Utilizando os símbolos E ou e, relacione os elementos com os conjuntos A= {1, 3, 5, 7, ... } e
B = {-1, -3, -5, -7, ...}.
a) 3 e A c) -1 e A e) -3 e B
b)5e8 d)7eA f)-7eA

2 Represente, abreviadamente e por extenso, o conjunto A dado que: •


a) os elementos de A são as consoantes do nosso alfabeto
b) os elementos de A são números não-negativos cuja escrita termina em Oou 5, na ordem das
unidades simples

• 3 Relacione os conjuntos utilizando os símbolos= ou*·


a) A= {O, -1, -2, -3} e B = {x I x é um número positivo}
b) A= {sábado, domingo} e B = {x I x é dia da semana)
c) A = {RS, SC, PR} e B = {x I x é sigla de um estado da região sul do Brasil}
d) A= {O, H} e B = {x I x é um elemento que compõe a molécula da água}

4 Use um diagrama de Venn para representar o conjunto dos números inteiros não-negativos meno-
res do que 100 e que sejam múltiplos de 11.

'
REVENDO A TEORIA DOS CONJUNTOS CONJUNTOS
Inclusão - subconjuntos
Um conjunto A está contido em um conjunto B quando cada elemento de A
também pertence a B. Neste caso dizemos que A é subconjunto de B.
ACB lê-se: A está contido em B. A e B <=> (V'x) (X E A => X E B)

Exemplo:
B
Dados os conjuntos A= {1, 3,5} e
B = {O, 1, 2, 3, 4, 5}, temos:
{l, 3, 5} C {O, 1, 2, 3, 4, 5} ou
ACB
-

A negação da inclusão é representada por:


A <l B lê-se: A não está contido em B . A<ZB<::>3xEAlxi:B

Exemplo:
Dados os conjuntos A = {O, 2, 4} e A . . 1
B
B = {1, 2, 3, 4, 5}, temos:
{O, 2, 4} <Z {l, 2, 3, 4, 5} ou
A <l B, pois o E A e o e B

Neste caso o conjunto A não é subconjunto de B.


Dizer que "A contém B" equivale a dizer que "B está contido em A".
A :J B lê-se: A contém B.

Exemplo:
Dados os conjuntos A = {-1, O, 1, 2, 3} e B = {-1, 1, 3}, temos:
{- 1, o, 1, 2, 3} :J {-1 , 1, 3} ou
A :J B •

Dizer que "A não contém B" é o mesmo que dizer"B não está contido em A ".

A Z> B lê-se: A não contém B.

Exemplo:
Dados os conjuntosA = {-5, -3, -1} e B = {-5, -4, -}, -2, -1}, temos:
{- 5, -3, -1} Z> {-5, -4, -3,-2, -l}ou
AZ> B •

CONJUNTOS 17 REVENDO A TEORIA DOS CONJUNTOS


[ ><< .---e --= - < -


-

Resolvidos
1 Utilizar os símbolos e ou <l., relacionando os conjuntos: A = {x I x é letra do alfabeto latino};
B = {a, e, i, o, u} e C = {x I x é consoante do alfabeto latino}
a)AeB b)AeC c)BeA d)CeA
a) A (l B(nem todo elemento de A pertence ao conjunto 8)
b) A <l. C (nem todo elemento de A pertence ao conjunto C)
c) B e A (cada elemento de B também pertence ao conjunto A)
d) C e A (cada elemento de C também pertence ao conjunto A)

2 Utilizar os sfmbolos :::> ou 1>, relacionando os conjuntos: A = {1 , 2, 3, 5, 8, 13, 21, ... }, B = {3, 5, 8)
e C = {13, 21, 34), de acordo com cada item:
a) AeB b) BeA c) CeA d) AeC
a) A :::> B(todo elemento de 8 pertence ao conJunto A).
b) B 7> A (nem todo elemento de A pertence ao conjunto 8).
c) C 1> A (nem todo elemento de A pertence ao conjunto C).
d) e
A :::> C (todo elemento de pertence ao conjunto A).

ropostos 6 Utilizando os sfmbolos e ou <l., relacio-


ne os conjuntos A = {x I x é um estado físi-
5 Utilizando os sfmbolos e ou <l., relacio- co da matéria}, B = {sólido, líquido} e
ne os conjuntos A= {O, -1, -3, -5},
e = {líquido, gasoso}.
a)AeB c)AeC
B= {-3, - 5) e e= 10, - 1).
b)BeA d)CeA
a) Ae B c) Ae e
b) BeA d) CeA

Reunião
O conjunto reunião deA comB é formado pelos elementos que pertencem aA,
a B ou a amhos.


AUB lê-se: A união B. AUB = {x I x E A ou x E B}

Exemplo:
Dados os conjuntos A = {-3, - 2, - 1, O} A B
e B = {- 1, O, 1}, temos:
AU B = {- 3, -2, -1, o, 1}

RMNDO A TEORIA DOS CONJUNTOS CONJUNTOS


Intersecção
O conjunto intersecção de A comB é formado pelos elementos comuns aA e aB.

An B lê-se: A intersecção B. A n B = {x I x e A e x e B}

Exemplo:
B
Dados os conjuntos A= {-3, -2, -1,0} e
B = {- 1, O, 1}, temos:
A n B = {-1, 0}

Conjunto vazio
Conjunto vazio é o conjunto que não possui elemento.

0 ou {} lê-se: conjunto vazio.

Exemplo:
Dados os conjuntos A= {O, -1, -2} e B = {1, 2, 3}, temos:
AnB= 0

mferença
O conjunto diferença de A e B é formado por elementos de A que não perten-
cem aB.

A- B lê-se: A menos B. A - B = {X I x e A e x e B}


Exemplo: B .
Dados os conjuntos A= {-4, -3, -2, -1,0}
e B = {-2, -1, O, 1}, temos:
A - B={-4, -3}

CONJUNTOS 19 REVENDO A TEORJA DOS CONJUNTOS


Complementar
O conjunto complementar de B em relação a A é dado por
CAB = A - B (Condição:B e A).
CA B lê-se: complementar de Bem relação aA.

Exemplo: A
Dados os conjuntos A = {-4, -3, -2, -1, O} e
B = {-2, - 1, O} , temos:
CAB =A- B = {-4, -3}

1~- - :><. e:=::::::===--: r- <--= -1 <..___:


-1 <-- -> ~ ;.
Resolvidos
1 Dados os conjuntos A = {O, 1, 2, 3, 4, 5}, B = {O, 2, 4) e C = {1, 3, 5), determinar os seguintes
conjuntos:
a) A u B b) A u e C) B u e d) A n B e) A n e f) B () e
a) A u B = (O, 1, 2, 3, 4, 5} (o conjunto reu- d ) A n B = {O, 2, 4} (o conjunto intersecção
nião de A com B é formado pelos elemen- de A com B é formado pelos elementos
tos q ue pertencem ao A, ao Bou a ambos) comuns ao A e ao 8)
b) A u C = {O, 1, 2, 3, 4, 5} e) A n C = {1 , 3,5)
c) B u e = {O, 1, 2, 3, 4, S} f) B n C=0

2 Dados os conjuntos A= {-2, -1 , O, 1, 2}, B = {O, 1, 2} e e= {O, -1, -2}, obter os conjuntos:
a) CAB CA C
b) c) C8 A d) Cc A
a) CAB = A- B = {-2, - 1}(o conjunto diferença é formado por elementos do A que não
pertencem ao B)
b) CAe= A - e = (1 , 2}
c) C8 A = 0
d) Cc A = 0

ropostos
7 Dados os conjuntos A= {a, e, i, o, u}, B = {a, e, i} e C = {o, u}, determine os conjuntos abaixo:
a) A u B C) B u e e) A () e
b) A ue d) A () B f) B () e
8 Dados os conjuntos A= {O, -1, -2, -3, -4}, B = {O, -1) e C = {-2, -3, -4}, escreva os
conjuntos:
a) CAB c) CaA -

RMNDO A TEORIA DOS CONJUNTOS CONJUNTOS


9 Dados os conjuntos A = {membrana celular, citoplasma, núcleo}, B = {membrana celular,
citoplasma} e C = {núcleo}, escreva os conjuntos:
a)CAB b)CAC c)C 8 A d) C,A

( Fatec-SP)O conjuntoA tem 20elementos; A 0 B tem 12elementoseAu B tem 60elementos. O


número de elementos do conjunto Bé:
a) 28 b)36 ., c)40 d ) 48

(UFAL) Se A e 8 são dois conjuntos não-vazios tais que:


A u B = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}, A - B = {1, 3, 61 7} e B - A = {4, 8}
Então, A 0 B é o conjunto:
a) 0 b) {1, 4} c) {2, 5} d ) (6, 7, 8} e) {1, 3, 4, 6, 7, 8}

(UCSal-BA) Três conjuntos não-vazios A , B e C são tais que A = {O, 1}, B u C = {O, 2, 3},
-
A u B = {O, 1, 2} e B 0 C "'- {O}. Nessas condições, é verdade que B é o conjunto:
a) {O, 1) b) {O, 2} c) {O, 3} d) {1, 2} e) {1, 3}

2. Conjuntos numéricos
Os conjuntos numéricos, na forma como estão organizados atualmente, são o
resultado de 11ma evolução científica e, como tal, podem sofrer inovações que aten-
dam à adaptação do homem ao seu mundo.
Vamos analisar como evoluíram os números no decorrer da história.

Conjunto N dos números naturais


No estágio das civilizações primitivas (encontradas ainda hoje em alguns locais
do planeta), as necessidades de contagem eram muito rudimentares, bastando a nu-
meração que surgiu gradativa e naturalmente e que hoje representamos por 1,2,3,4,
5,6,7, 8e9.
Posteriorme11te, a idéia de "não-existência" foi representada pelo zero, que al-
guns autores aceitam como número natural.
O mais importante é perceber quão maravilhosa foi essa criação do homem, pois
com apenas dez símbolos conseguiu atender às necessidades da numeraçã@ escrita e,
com isso, resolver os problemas de operação.
Atualmente esses algarismos combinados representam números que formam o
que denominamos conjunto N dos números naturais.

N = {O, 1, 2, 3, 4, ...}

Entre os subconjuntos de N,merece destaque:


N*= {1 , 2,3, 4, ... }
• O sinal • significa que o zero foi excluído do conjunto. •

CONJUNTOS CONJUNTOS NUMtRJCOS


____ ><. <;~==:::_ r- e__:
F í <--=---= -
Resolvidos
1 Enumerar os elementos, escrevendo os conjuntos:
a) A = { x I x E N e 7 ~ x < 11) ou A = {x E N I 7 ~ x < 11)
b) B = {XIX = 2n3 - 1 e 1 ~ n < 5 e n EN) ou B = {x EN IX= 2n3 - 1 e 1 ~ n < 5 e n EN)
a) A = {7, 8, 9, 10)
b) Como x = 2n3 - 1, 1 ~ n < 5 e n E N, temos:
n = 1 => X = 2(1 )3 - 1 = 1
n = 2 => X = 2(2)3 - 1 = 15
n = 3 => X = 2(3)3 - 1 = 53
n = 4 ==> X ==> 2( 4)3 - 1 = 127
Logo: B = {1, 15, 53, 127}
3
i Obter o valor numérico da expressão y = ª + 3~, para a = 5 e b = 1.
(a - b)
_ s3 + 3 · 1 _ 125 + 3 _ 128 _
y - (5 - 1)2 - 42 - 16 - 8

3 Determinar três números naturais e consecutivos cuja soma seja 33.


Considerando três números naturais e consecutivos (x, x + 1 ex + 2), temos:
X + X + 1 + X + 2 = 33 => 3x = 30 => X = 10
Assim: x = 10, x + 1 = 11 ex + 2 = 12
Portanto, os números são 10, 11 e 12.

ropostos e) 3x + 2[x + (x + 11) · 3] = 88


f) X+ 3[2x + 3(X + 4)] = 20
13 Enumerando os elementos, escreva os con-
juntos: Quantas raízes tem a equação
a) A = (X E N IX < 5} (a2 - 4)x = a - 2, quando a= 2?
b) B = (X E N 15 ~ x ~ 9)
c) C = (x EN• 1xé par) Determine os números naturais ímpares x
d) D = (XI X = 3n2 - 1, 2 ~ n ~ 5 e n E N} tais que x > 5 e x < 12.

14 Sendo a = 2 e b = 1, determine o valor nu- •


Se a média aritmética de vários números é
mérico das expressões:
o quociente da soma desses números pela
a) y = a2 + 2aô + b 2
quantidade é:leles, determine a média arit-
b) y = (a - b)3 + a3·+ b 3
mética dos números em cada item e indi-
15 Calcule o valor da expressão 5x - 3y + xy que as que representam números naturais.
para x = 8 e y = 7. a) 2 e 8
b) 3, 4 e 8
16 Dê o conjunto verdade das equações, no c) 8, 9, 10 e 5
campo dos números naturais: d) óe 7
a) 3x - 9 = O
b)4(x-1)=16 Se a média geométrica dos números a e b
C) 2x - 15 = 0 é Ja · b, a média geométrica dos núme-
d) (X - x : 2) : 3 =1 ros 50 e 18 é um número natural?

CONJUNTOS NUMÉRICOS CONJUNTOS


Se a soma das medidas dos lados de um (Santa Casa-SP) A média aritmética dos 100
triêngulo retângulo é igual a 12 cm, calcule números de um conjunto é 56. Retirando-
a área desse triêngulo, sabendo que esses se os números 48 e 64 desse conjunto, a
números são consecutivos. média aritmética dos números restantes será:
a) 28 c) 38 e) 56
A média aritmética das idades dos 30 alu- b) 28,5 d) 48,5
nos de uma classe é 18 anos. Qual é a soma
dessas idades? (Fuvest-SP) Um estudante terminou um tra-
balho que tinha n páginas. Para numerar to-
(UFCE) Um número positivo N de dois alga- das essas páginas, iniciando com a página
rismos é tal que, ao inverterem-se os dois 1, ele escreveu 270 algarismos. Então ova-
algarismos, o novo número formado exce- lor de n é:
de Nem 27 unidades. Se a soma dos alga- a) 99 c) 126 e) 270
rismos de N é igual a 11, qual o valor de N? b) 112 d) 148

Conjunto Z dos números inteiros


Os números naturais começaram a ser insuficientes diante de casos como o das
operações inversas. Na subtração, por exemplo, não havia possibilidade de se efetuar
a operação quando o minuendo era menor que o subtraendo:

5-7= @
I,.__- - - • número negativo (não pertence ao conjunto dos naturais)

Podemos dizer que os primeiros vestígios de números negativos foram encontra-


dos nos trabalhos de Diofanto deAlexandria por volta de 250 d.C. A idéia de negati-
vo foi dificil de ser aceita, mas amadureceu com a colaboração de vários matemáti-
cos, principalmente Descartes e Newton.
Os números negativos foram reunidos aos naturais, configurando o que chama-
mos modernamente de conjunto Z dos números inteiros.

Z = {... , -3, - 2, - 1, o, 1, 2, 3, ... }


Alguns subconjuntos de Z merecem destaque:


z· = {..., -3, -2, -1, 1, 2, 3, ...}
Z+ = {O, 1, 2, 3, ... } (conjunto dos números inteiros não-negativos)
Z_ = {O, - 1, -2, -3, ... } (conjunto dos números inteiros não-positivos)

• Convencionaremos que o asterisco agregado ao símbolo de um conjunto n11mé-


rico significa a supressão do zero desse conjunto; o sinal + indica a supressão
dos números positivos; o sinal - indica a supressão dos números negativos; ain-
da podemos ter as combinações desses sinais: • com + e • com - .

CONJUNTOS 23 CONJUNTOS NUMtRJCOS


-•- >< ~<====- < =


--
1 e___=
-
< <::-
--->
Resolvidos
1 Relacionar os elementos e os conjuntos dados, utilizando os símbolos E ou e.
a) 4eN b) -3eN• c) -6eZ d) tez
a) 4 EN (o número 4 é um elemento do con1unto dos números naturais)
b) - 3 e N* (o número -3 não é um elemento do conjunto dos números naturais em que o zero
é excluído)
c) - 6 E l (o número -6 é um elemento do conjunto dos números inteiros)
d) t E2: Z_(o número ~ não é um elemento do conjunto dos números inteiros não-positivos)

2 Determinar, no campo dos números inteiros, o conjunto verdade da equação:


(2x - 1)2 + 3(x + 1) = 7
-b + ./ó
(2x - 11- + 3 (x + 1) = 7 x = - ---
2a
4x2 - 4x + 1 + 3x + 3 = 7
4X2 - X- 3 =Ü
a = 4, b = - 1 e c = - 3 x' = 1
ó = b 2 - 4ac = (- 1)2 - 4 · 4 · ( - 3) = 49 x = 1 ±.J49= 1 ± 7 /
8 8
Como 1 E l e - ¾ e Z, então:
~ x· = _].
4
V = {1)

·P.ropostos 29 Determine, no campo dos números inteiros,


o conjunto verdade das equações:
26 Relacione os elementos e os conjuntos da- a) x2 - 2(x + 1) = -2x + 7
dos, utilizando os símbolos E ou li!: . l
a) 6 e N e) 5 e Nt b) (x + 3) · (x - 2) =O
c) 2x2 + 1 = 3x
b)~ez f)(2+3)eN•
d) 3 · (2x-1)2 -(2x + 1) · (2x-1) = 2x + 1
C) -12eN• g) (6-12)eZ!
) X +X+1 = 13 , onde x * Oe
d) - 1 ez_ e x+ 1 x 6
h) -7eZ +
4 X* -1

17 Calcule o valor das expressões:
a) 2x + 6, para x = -3
2
Ache um número cujo produto por 12
b) 3x - 2x - 1, parax = -4 seja igual ao mesmo número aumenta-
c) 2 n r(h + r), para h = 2 e r = 5 do de 22.
3x2y - 2xy3 - ~
d) 2 , para x = -1 e
A soma de três números inteiros e conse-
y= -2 cutivos é 36. Quais são esses números?
U (Fuvest-SP) O valor da expressão
a3 - 3a2xV, para a= 10, x = 2 ey = 1, é: A soma de três números inteiros pares e
a) 100 c) 250 e) -200 consecutivos é 30. Quais são esses nú-
b) 50 d) -150 meros?

CONJUNTOS NUMÉRICOS 24 CONJUNTOS


Conjunto Q dos números racionais
A idéia de medir está ligada à de comparar, ou seja, quantas vezes uma determina-
da distância ou superficie é maior ou menor do que determinada unidade adotada
como padrão.
Se, p or exemplo, tentarmos medir a altura de 11m prédio com uma unidade como
o metro, p odemos obter eventualmente 11m número não inteiro e estaríamos diante
da idéia de uma fração de metro. .
O conjunto dos números racionais é formado por todos os números que podem
ser escritos na forma.!, onde a é um número inteiro qualquer e b, um número inteiro
b .
qualquer diferente de zero. É indicado por Q e representado da seguinte forma:

Todo número racional também pode ser escrito na forma decimal, que p ode ser:
Exata: quando conseguimos representá-lo por um número finito de algarismos.

Exemplos:
• 0,6 pode ser escrito na forma~, isto é , 0 ,6 = 1~ = ¾; 3 E Z e 5 E z•

• 7 pode ser escrito na forma~, isto é, 7 = f; 7 E Z e 1 E z• •

• O, 18 pode ser escrito na forma~, isto é, O,18 =


1
1!; 18 E Z e 100 E 1!

Não-exata, p eriódica: quando sua representação é periódica e possui um núme-


ro infinito de algarismos.

Exemplos:
7 z·
• O,777 ... pod e ser escnto na rma b' isto e, ,777... = ;7 E L,
. · fo a ' O - " e9 E
9 .• •

.
• 0,1313... pode ser escrito na formab,isto
a ,
e,0,1313 13 13 E
... = ~; z e 99 E z·

CONJUNTOS CONJUNTOS NUMtRICOS


-•- >< ~<====~- e___: - <..------


__ -
<
Resolvidos
1 Calcular os valores racionais de:
2 1 1 1
a)-+-
3 4 b) 0,2 -
4 + 10
a) ~ + -¼ = 81+23 = ~ b) 0,2 -
1 1 2
4 + 10 = 10 - 4 + 1Õ =
1 1

4 5 2 1
= 2Õ - 20 + 20 = 20
2 Determinar o número racional ; sendo:
1 1
0,3 + 4 2- 2
x= 01 e y= 1·
1 2 +-
2
1 6+5 4- 1
0,3+4 l+l
10 4 20
-11 2 - -1 3
-
_ 2 _ 3
o, 1 - 20 = .ll ~y = 2 2
x= - - - - -5 - -5
-101 -1
10
-1
10
2 2+.l
2
4+ 1
2
-
2

X
-112 55
Logo·· -y = =-
-3 6
5

Aro postos 36 (FMP-SP) Expresse


(-2)º . ( -(-2)3 ] • 5
A= (- 3 )_ 1 • [-( _2 )] na forma de um
33 Calcule os valores racionais de: 5
3 1 número racional inteiro.
a)-+- d) 2 + 1,3 - 0,4
4 6
37 (Fuvest-SP) O valor de (0,2)3 + (O, 16)2 é:
b) _g_ - l + .l e )2 - ·1 - - 1- a) 0,0264 d) 0,2568
5 6 2 5 4 10
b) 0,0336 e) 0,6256
1+i c) 0,1056
c) 1 - 0,1 f) 5 - 3
1 •
2--
4 38 (Cesgranrio-RJ) Considere a expressão

34 (Fuvest-SP) Calcule:
.l + .l
1 1 b) 0,2 · 0,3
0,999... + 53 31 . Efetuando as opera-
a) 10-6 3,2 - 2,0 - - -
5 5
ções indicadas e simplificando, temos:
a+b 9 15
35 (Fuvest-SP) O valor da expressão _ b' a) 10 d) 9
1

1
para a = e b = é:
1 ª
2 3 b) l3 e) 1
a) 5 d) 3
b) 1 e) 6 19
c) O c) 10
'
CONJUNTOS NUM!:RlCOS CONJUNTOS
(UFGO) Diminuindo-se 6 anos da idade de

39
1-(~ -t)
(Fwest-SP) Calcule-----'------=-
minha filha, obtém-se os¾ de sua idade. A
l + 1J 2 + ª- idade de minha filha, em anos, é:
(6 2) 2
a) 9 c) 12 e) 18
40 Simplifique: b) 10 d) 15

(3-¾) . (-½)-2 Qual é o número que devemos acrescentar


a ambos os termos da fração f para que
l _1 .2 ela se tome igual a ~?
4 5
3 (FGV-SP) Um número de dois algarismos é

Calcule o valor racional de _ _x_- - , tal que o algarismo das dezenas é igual a¾
1
x+-'--- do algarismo das unidades. Se os algarismos
1
x+- forem permutados entre si, obtém-se um nú-
para x = 3. x
mero que é 9 unidades maior do que o pri-
(Fwest-SP) Ache a média aritmética dos meiro. Então, a soma dos dois algarismos é:
. 3 13 1 a) 8 c) 6 e) 7
numeros , e .
54 2 b) 5 d) 9

(Fuvest-SP) Calcule o valor numérico de (Cesgranrio-RJ) Um atleta, correndo com ve-


locidade constante, comp letou a maratona
- x2 + '10/
Y , pa@ x = -0, 1 e y = 0,001. em M horas. A fração do percurso que ele
correu em 2M minutos foi:
Determine, em U = Q, o conjunto verdade 1 1 1
das equações: a) 2 c) 15 e) 120
1 1 1
a) 3x + 2 =x- 1 b) 6 d) 30
b) 27 + X = X+ 3
4
(Fuvest-SP) A diferença entre ½e seu
4x + 1 + x + 3 = 3x + 1 valor aproximado O,333 é igual a x% do va-
c ) 2 4 4 lor exato. Então o valor de x é:
d ) X + 7 _ X - 7 = ÓX + 1 + 4 a) 0,9001 c) 0,01 e) 0,3
4 2 7 b) 0,001 d) O, 1

Conjunto JIRd os números i1Tacionais


Os números racionais não solucionaram muitos problemas envolvendo a Geo-
metria e a Aritmética. Em determinadas figuras, alguns segmentos não têm •uma uni-
dade de medida que caiba um número inteiro de vezes em cada um deles; são os
chamados segmentos incomensuráveis. Os pitagóricos já haviam acusado essa difi-
culdade com relação à diagonal e ao lado do quadrado.
Exemplificando, para um quadrado de lado e= 1 e diagonal d, temos:
A t B
Aplicando o teorema de Pitágoras no
triângulo ABC, obtemos:
t
d2 = 12 + 12
d2 = 2
f e d= .J2 = 1,4142 ... e Q

CONJUNTOS 27 CONJUNTOS NUMÉRJCOS


Fica evidente que nem sempre a raiz de um número racional é um número ra-
cional. Para que a teoria dos números racionais evoluísse foi necessário o avanço dos
estudos sobre infinitos e geometria analítica. Foram gastos alguns séculos para que,
entre tantas contribuições, chegássemos ao século XIX com Dedekind O.W.R.
Dedekind, 1831-1916) e Cantor (Georg Cantor, 1845-1918),dando um rigor científi-
co a essa teoria.
O conjunto IIR dos números irracionais é formado por números cujas formas
decimais não são exatas e nem periódicas.

. Exemplos:

• O número 1t = 3,141592 ... , resultado da divisão da medida do compri-


mento de uma circúnferência pela medida do seu diâmetro.

• O número e = 2,718... , conhecido coma número de Euler (Leonhard


Euler, 1707-1783).

• Radicais do tipo -fi = 1,4142... ; ./3 = 1,7320 ... ; .Js = 2,2360 ...

Conjunto R dos números reais


O conjunto R dos números reais é formado pela reunião do conjunto Q dos
n1ímeros racionais com o conjunto nR dos números irracionais.

Exemplos:
4 .
O; -3; ;0,13; 0,222 ... ; 3,1010010001 ... ; ✓2; -4.J259; e; -789;1t
5 •

Representação dos conjuntos numéricos através de diagra.mas: •

-
Q
<

Observe que o conjunto dos números irracionais é o complemento do conjunto


dos números racionais em relação ao conjunto dos reais, e vice-versa .

CONJUNTOS NUMtRICOS
@ CONJUNTOS
-

E- >< <<~~- r-- e_ _:= -- <--= -


1 <==:> ~ ;
R!esolvidos
1 Relacionar os elementos e os conjuntos dados, utilizando os símbolo~ E ou e.
a) 0,4 e Q c) 0,444... e Q
b) .J2 e Q d) -1 eR*

a) 0,4 E Q (o nú.mero 0,4 =


1
6
é elemento do conjunto dos números racionais)
b) .J2 e Q (o número .J2 não pertence ao conjunto dos números racionais)
c) 0,444... E Q (o número 0,444... =½é elemento do conj unto dos números racionais)
d) - 1 E R• (o número -1 é elemento do conjunto dos números reais, em que o zero é excluído)

2 Assinalar com Vas sentenças verdadeiras e com F, as falsas.


a) N* e N d) Q_ e Q+
b) N <l.. Z e) Ne R
c) Z+ <l.. Z f) z:
eQ
a) V(o conjunto dos números naturais sem o número zero está contido no conjunto dos números
naturais)
b) f(o conjunto dos números naturais está contido no conjunto dos números inteiros)
c) F(o conjunto dos números inteiros não-negativos está contido no conjunto dos números intei-
ros)
d) F(o conjunto dos números racíonais não-positivos não está contiao no conjunto dos números
racionais não-negativos)
e) V(o conjunto dos números naturais está contido no conjunto dos números reais)
f) V(o conjunto dos núm.eros inteiros positivos está contido no conjunt9 dos números racionais)

3 Representar os seguintes conjuntos por extensão de seus elementos:


a) A = {x E N I x ~ 6}
b) B = (x E Z 1 - 4 < X ~ 2)
c) e = (x E N 12x - 1 = 7}
d ) D = {x E: Z* I x2 - 2x = O)
e) E-= {X E R I x2 - X + 1 . O)

a) A = {X E N I X ~ 6)
O conjunto A é formado pelos números naturais menores ou iguais a 6. Assim:
A = (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6)

b) B = {x E Z 1 - 4 < x ~ 2)
O conjunto Bé formado pelos números inteiros compreendidos entre -4 e 2, exclusive o -4
e inclusive o 2. Desse modo:
B = (-3, -2, -1, O, 1, 2)
c) e = {x E N 12x - 1 = 7)
O conjunto Cé formado por um número natural, raiz da equação 2x - 1 = 7:
2x- 1 = 7=>2x=7+1=> 2x=8=>x=4
Então: e= {4}
'
CONJUNTOS 29 CONJUNTOS NUMÉRICOS
d) D = {x E Z* 1x2 - 2x = O}
O conjunto D é formado pela· raiz da equação x2 - 2x = o,·elemento do conjunto dos núme-
ros inteiros não-nulos.
x2 - 2x = O
- - x· = O(não convém, pois x E z· )
X · (X - 2) =0
---- x· = 2
Então: D = {2} .

e) E = (x E R I x2 - X + 1 = O) .
O conjunto E é formado por números reais, raízes da equação x2 - x + 1 = O, onde a = 1,
b = -1 e c = 1. Assim:
6. -= b 2 - 4 · a · c = ( - 1)2 - 4 · 1 · 1 = - 3
Como 6. < O, a equação não admite raiz real; então o conjunto E é um conjunto vazio.
E= 0

4 Racionalizar o denominador das frações:


a) _J_ b) 2 + .fj
J2 2-./3
a) 3.fti. = 3.fti.
.fti. . .J2 2

b) (2 + ./3) . (2 + ./3) = 4 + 4.fj + 3 = 7 + 4 .fj
(2 - ./3) (2 + ./3) 4- 3

5 Determinar, em U = R, o conjunto verdade da equação x2 - 2x - 1 = O.

a = 1, b = - 2 e c =-1
6. = b 2 - 4ac = ( - 2)2 - 4 · 1 · (- 1) = 8
- b + .JX 2 ± Jã 2 ± 2./2 - - x' = 1 + ./2
x = - - --
2a - 2 - 2 ---- x" = 1 - .ft1.
v = {1 - ./2, 1 + .J2}

Aropostos 52 Represente cada um dos seguintes conjun-


tos por extensão de seus elementos:
50 Relacione os elementos e os conjuntos da-
dos, utilízando os símbolos E ou e .
a) A = {x E N I x :!:ã 4)

a) .ft1. e R e) (0,2 • O, 1) e z• b) 8 = {x EN 11 < x < 6)
b) 0,333 e R f) -234 ez_
c) C = {X E Z I x;;,: - 3)
c) AeR g) 0,777 .. . eR+

d) (3:7)e R h)-
1
eQ_ d) D = {x E l* 1- 3 :!:ã x :!:ã 1}
100
51 Assinale com Vas sentenças verdadeiras e,
com F, as falsas.
a) N cz f)QcR 53 Considerando A e B como subconjuntos
b) N* Q: N g) l e Q não-vazios de R mostre que é correto
c) N* e N h) Z+ e Q+ afirmar:
d) Z+ cz i) N Q: R
e) z_ z
Q: j) R! e R

CONJUNTOS NUMÉRICOS CONJUNTOS


54 (UFU-MG) Sejam os conjuntos A e 8. Assi- Racionalize os denominadores das frações:
nale a proposição falsa. a)_!_
a) X E A - B ç=> X E A e X e B ./2
1 .
b) VA, VB tem-se A - B·c A b) .J3 + .ftJ.
c) A e B • CAB = B - A
) J7 + .ftJ.
d) ti A I A u B = A c J7 - .ftJ.
e) VA, VB tem-se A e A e Be B

55 (Mack-SP) Dados os conjuntos A, Be C, não- (Fuvest-SP)Ovalordaexpressão ~ ./2 é:


2 - 1
vazios, sabe-se que A e B. Então sempre
se tem: a) ./2 d)¾
a) AnC = 0 b) J_ e) ../2. + 1
b) A n B = 0 ./2
c) 2
c) B n e= 0 \
d) A n B e e 1
(Mack-SP) _1./2 - ./2 + é igual a:
e) A n e e B 1 1
a) ./2 d) 2 · (./2 + 1)
56 Determine o valor das expressões:
b) -2 e) -2./2
2
a) (s - ./2) c) 2
2 2
b) (3 •+ ./2) + (3 - ./2)
Racionalize o denominador da fração
c) 3J1000 +~ - 3~0,0016 1
1 + ./2 - .J3 .
d) ./2 · (.Jsõ - 3"18 + SJ9ã)
e) (2.ff + s./3) • (2J7 - s./3) ( Fuvest-SP) Qual é o valor da expressão
f)" (1 - ./3) · (1 + ./2) ./3+1 ../3-1
J3-1+.J3+1 7
g) (3./2 + .J3 + 1) · (./2 - 2./3 - 1)
a) .J3 d) 2
h) ( Jrn - ./2 + x) · (.Jm + .ftJ. - x), b) ·4 . . e) ./2
onde m;;?: O c) 3

.l" .

Intervalns reais
Os intervalos reais são subconjuntos dos números reais. Serão caracterizados
por desigualdades, conforme veremos a seguir.
Considerando dois números reais, a e b , sendo a < b, temos:

Intervalo fechado

a b R

Notação: [a, b] = {x E RI a~ x ~ b}
A este intervalo pertencem todos os números compreendidos entre a e b,inclu-
sive a e b.

CONJUNTOS 31 CONJUNTOS NU~RICOS


Exemplo:

2 5 R

Notação: [2, 51 = {x E R 12 ~ x ~ 5}

A este intervalo pertencem todos os números compreendidos entre 2 e 5, inclu-


sive 2 e 5.

Intervalo aberto

a b R

Notação: ]a, b[ = {x E RI a< x < b}


A este intervalo pertencem todos os números compreendidos entre a e b, não
incluindo nem a nem b.

Exemplo:

2 5 R

Notação: ]2, 5[ = {x E R 12 < x < 5}

A este intervalo pertencem todos os números compreendidos entre 2 e 5, não


incluindo 2 e 5.

Intervalo fechado à esquerda e aberto à direita

a b R

Notação: [a; b[ = {x E R I a~ x < b}


A este intervalo pertencem todos os números compreendidos entre a e I,, inclu-
indo a e não incluindo b.

Exemplo:

2 •
5 R

Notação: [2, 5[ = {X E R 12 ~ x < 5}

A este intervalo pertencem todos os números compreendidos entre 2 e 5,inclu-


indo o 2 e não incluindo o 5.

C ONJUNTOS NUM~RJCOS 32 •
CONJUNTOS
Intervalo aberto à esquerda e fechado à direita

a b R

Notação: ]a, b] = {x E RI a< x ~ b}


A este intervalo pertencem todos os números compreendidos entre a e b, não
incluindo a e incluindo b.


Exemplo:

2 5 R

Notação: ]2, 5] = {x E R 1 2 < x ~ 5}

A este intervalo pertencem todos os números compreendidos entre 2 e 5, não


incluindo o 2 e incluindo o 5.

Intervalos indicados pelo símbolo oo (infinito)

a R Notação: ]a, +oo [ = {x E RI x > a}

a R Notação:] -oo, a[= {x E RI x < a}

a R Notação: [a, +oo[ = {x E R I x ~ a}


a Notação: J-oo, a]= {x E RI x ~ a}
R

R Notação: J-oo , + oo[ = R

• {- Os nú.m eros reais a e b são denominados extremos dos intervalos.


- O intervalo é sempre aberto na indicação do infinito.

- -
- -

Resolvidos
1 Representar na reta real os intervalos:
a) ]-1, 3] = {X E R 1- 1 < X~ 3}
b) (2, 6] = {X E R 12 ~ X ~ 6}
C) ]- oo, 1[ = {X E R I X < 1}
a)
- 1 3 R
b)
2 6 R
C)
1 R


CONJUNTOS 33 CONJUNTOS NUMERICOS

2 Escrever a notação para os seguintes intervalos, representados na reta real:


a) - - ---o-3_ _ _ _s_ _ _ _R

b) -4 R
5

e) - - - ----------R
J3

a) ]3, 5] = {X E R 13 < X ~ 5}
b) [ - 4, 5) = .{x E R1 - 4 ~ x ~ 5)

e) [ ./3, + oo( = {x E R I x ;;i: ./3]

Propostos 63 Escreva a notação para os seguintes inter-


valos, representados na reta R.
62 Represente na reta real os intervalos:
a)
-4 7
a) [6, 8] = {x E RI 6 ~ x ~ 8}
b)
2 5
b) ]-3, 5] = (x E R 1 -3 < x ~ 5}
e)
1 3
C) ]-2, 6[ = (X E R 1-2 < X < 6}
-
d)
-1
...
d) [ -1, 5( = (X E R 1- 1 ~ X < 5) •

e) •
e) ]- oo, 1] = {x E RI x ~ 1J 7

f) •
f) }4, + oo[ = {X E R I X > 4}
g)
g) R! = ]O, + oo[ = {x E R I x > O} -1 1

h)
h) R*·•= ]-oo,0[ = {xERix<O} o
i)
i) R+ = [O, + oo[ = {x E R I x ;;i: O} - Js

j) R* = {x E R I x -:ta O} = R - {O} j)
Js

1) R 1)
-100 100

m) R_{1) m)
l
4

..

CONJUNTOS NUMÉRICOS
® CONJUNTOS


União e intersecção de intervalos
Aplicamos as definições de união e de intersecção de conjuntos na representa-
ção gráfica dos intervalos, projetando-os num mesmo eixo.

Exemplos:
Sejam os intervalos ] -3, 2] e [1, 31 :
a) ]-3, 2] U [l, 3]
-3 -2 -1 O 1 2 3
Reta real -+---+---+----+---+---+---+--

]-3, 2] --:>- - - - - - - - l - -+--- - + -

[l, 3] - - - - - -- ----'-- --
]-3, 2] u [1,3] ~ - - - - - - -- -_..,_-

Então: ]-3, 2] U [1 , 3] = ]-3, 3]


b) ]-3, 2] n [1, 3]
-~ -2 -1 o 1 2 3
Reta real 1 1 1
1 1 1
1
1 ,,
1 1
1
]-3, 2]

[1,3] - - - - - - -- -- - - - - --

)-3, 21 n [1,31 - - - - - - --+-~- - -


Então: ]-3, 2] n [l, 3] = [l, 2]

Propostos 65 Determine a intersecção dos seguintes in-


tervalos:
64 Determine a união dos seguintes intervalos: a) [1, 3] n [2, 5]
a) [1, 3] u (2, 5] b) [-2, 3] n [O, 6]
b) J-1, 4] u (3, 7]
e) J-3, 2] n [2, 5]
e) ]2, 4[ u (1, 3[
d) [- 5, 5] u [O, 3( d) ]1, 3] n ]-oo, 8]

e) ]-oo, 1]U[1,3] e) (-1, 3] n ]O, +oo[

CONJUNTOS 35 CONJUNTOS NUMERJCOS


Ficha-resumo
Conj untos: operações - - -- - - - - - - - - - - -----
A U B = {x I X E A ou x E B} A - B = {X I x E A e x e B}
A n B = {XI x E A ex E B} CAB =A - B,onde B C A

Conjuntos Numéricos-- - - - - - - - -- - -- - --
Conjunto dos números naturais N = {O, 1, 2, 3, ... }

Conjunto dos números naturais não-nulos N• = {1 , 2, 3, ...}


Conjunto dos númeres inteiros l = {... , -3, -2, - 1, 0, 1, 2, 3, ...}

Conjunto dós números inteiros não-nulos z· = {..., -3, -2, -1 , 1, 2, 3, ...}


Conjunto dos números inteiros não-negativos l + = {O, 1, 2,3, ... } •

Conjunto dos números inteiros não-positivos l- = {... , -3, -2, - 1, O}


a
Conjunto dos números racionais Q = {x I x = 1,; a E l e b E Z•}

O conjunto nRdos números irracionais é formado por números cujas formas de-
cimais não são exatas nem periódicas como,porex:emplo: .J2 = 1,414...; J3 = 1,732 ... ;
1t= 3,141592 ... ; e = 2,718 ...
O conjunto R dos números reais é formado pela reunião do conjunto dos núme•
ros racionais Q com o conjunto dos números irracionais nR.

Conjuntos numéricos: - Intervalos reais - -- - - --...


diagramas Dados os números reais a e b , tais que
a<b
[a, b] = {x E RI a~ x ~ b} a b
]a, b[ = {x E RI a< x < b} a b
Q
R [a, b[ = {x E R I a~ x < b} a b
N ]a, b] = {x E RI a < x ~ b} a b
[a, + oo [ = {x E R I x ~ a} a
] - oo, a] = {x E R I x ~ a} a
.
- ]a, + oo [ = (x E R I x > a} a
]- oo, a[ = {x E R I x < a} a

FICHA- RESUMO CONJUNTOS


1-- ><.< _.-ce - -1 e__ _
Complementares 69 (Santa Casa-SP) Sejam os conjuntos
X= {x I x E Z e lx + 11 < 3} e
66 Relacione os elementos e os conjuntos da- Y = {y I y E Z e 12yl > 1}. O
número de
dos, utilizando os símbolos E ou e. elementos do conjunto X n Yé :
a) 4e N a) 1 d) 5
b) - 7 e N b) 3 e) maior que 5
c) Oe N• c) 4
d ) (5 - 8) el

e)~ el 70 (Cesgranrio-RJ) A intersecção do conjunto


de todos os inteiros múltiplos de 6 com o
f) 0,3 e Q conjunto de todos os inteiros múltiplos de
g) .Í-SeR 15 é o conjunto de todos os inteiros múlti-
h) - 0,1 e Q plos de:
i) - ./9. e R a) 3 d) 45
j) Oe R+ b) 18 e) 90
c) 30
67 Assinale com Vas sentenças que estao em
concordância e, com F, as que estão em 71 (UFU-MG) Dados os conjuntos:
discordância: D= divisores de 24 (divisores positivos)
a) N <l. l M = múltiplos de 3 (múltiplos positivos)
b) N CZ + S=DnM
c) Q e R n = número de subconjuntos de S
d ) N• <l. R Portanto, n é igual a:
e) z e Q a) 64 d) 8
f) Q+ e R+ b) 16 e) 4
c) 32

68 (UFMG) Se A = {x E RI x> {},


72 (Vest.Unif.RS) Dados os conjuntos:
Ma= {n · a I n EN} e~= {n · b I n EN},
B={xe Rlx<{}e com a e b naturais não-nulos, então Mª é
subconjunto de Mb sempre que:
C = {X E R 1 ¾~ ~ ¾},
X a) a for menor que b
b) b for menor do que a
c) a for divisor de b
então (A u C) n Bé: d) b for divisor de a
e) a e b forem pares •
a) {xeRlx<!}
73 (PUCCAMP-SP) Considerando N = {O, 1, 2,
b) }e Rlx~-¾}
3, ...} e, ainda, A= {x EN 1-2;" = n, n E N}
e) {x e R 1 ~ ~ x < %
} B = {x E N 1 3x + 4 < 2x + 9}, podemos
afirmar que:

d) t E RI x ~ i}
a) A u B tem 8 elementos
b) A u B = A
c) A n B=A ·

e) t E R1 ¾~ ~ !}
X
d) A n B possui 4 elementos
e) n.d.a.

CONJUNTOS 37 i:xERClclOS COMPI.EMENTAAES


74 (UFRGS) A condição necessária e suficiente b) y
para que A e B, B e e e e e A é:
a) A = B = e = 0
b) A = C = 0
c) A = B = e
d) C = 0
e) A = e
u z
75 Represente os seguintes conjuntos por ex-
tensão de seus elementos: c)
a) A = {x E N I x ~ 4} X

b) 8 = (x EN 12 < x ~ 6}
c) e = {x E Z I -2 ~ x < O} y
d) D = {x E N I x2 - 4x - 5 = O}
e) E = {x E R+ l 2x2 + X = O}
f) F = (x E Q 1-3x2 + 2x = O}

76 (MACK-SP) Sejam os conjuntos: z


u
A = (x E RI O~ x ~ 3}, 8 = {x E RI x ~ 3)
e e = (x E R 1- 2 ~ x ~ 3}
d) y
O conjunto (B - A) n C é: X

a) 0
b) {X E RI X< 0}
c) {x E R I x > -2}
d) {X E R 1- 2 ~ x < O}
e) {x E R I - 2 < x < 3}
z
77 (UFU-MG) Sejam A, 8 e Ctrês conjuntos em u
um universo U. Qual a alternativa falsa, den-
tre as seguintes relacionadas? e) X
a) C(A n 8) = CA u CB
b) A u (A n B) e A y
c) A n (A u B) e B
d) A n (8 u C) = (A n 8) u (A n C)
e) A u (8 n C) = (A u B) n (A u C)

78 (Fatec-SP) Em cada uma das alternativas a z


u •
seguir tem-se um universo U e seus
subconjuntos, não-vazios, X, Ye Z. Assina-
le a alternativa onde a região colorida re- 79 (Vunesp) Um técnico de laboratório mani-
presenta (X u Y) n Z. pula dois recipientes que contêm misturas
das substâncias A e 8. Embora os volumes
a) x__.---.... __.---.._ das misturas sejam iguais, num dos recipi-
y
entes a proporção de A para 8 é ½(uma
parte de A para duas de 8), e no outro é
¾- Se ele juntar os dois conteúdos num
único recipiente, qual passará a ser a pro-
u z porção de A para 8?

ExERCICIOS COMPLEMEN1ARES CONJUNTOS


86 (UU-MG) No d iagrama abaixo, a parte colo-
03-1
rida representa:
80 (Fuvest-SP) ~ 4 + 0,036: 0,04
1

=
-1
E
a) 8,95 d ) 0,04
b ) 0,95 e ) 8,85
C) 0,85
F

81 (UFMG) O valor da expressão


2
4 · (0,5) 4 + J0,25 + a- 3 é: G

a) l d) 1
8

l4 a) (E n F) n G d ) (E n G)- F
b) e) 2
b) E n G e) E - G

c) l c) CRE u F
2

82 (FCQ A expressão J5 000 + J500 é igual a: 87 (Unicamp-SP) Após ter corrido f de um

a) 60-12 d ) 5 · (10-/2 + ../5) percurso e, em seguida, caminhado ~ do


1
b) 60../s e) 10 • (.Js + 5-12) mesmo percurso, um atleta verificou que
c)10.Jss ainda faltavam 600 metros para o final do
percurso.
a) Qual o comprimento total do percurso?
83 (UEL-PR) O valor da expressão b) Quantos metros o atleta havia corrido?
_l_ _ 1 _ 1 é: •
c) Quantos metros o atleta havia cami-
.J2 1+ -12 2+-12 nhado?

a ) - -12 d) :fi
2 88 (PUC-SP) Sea = 16ex = 1,25, quantovale
b) --½ e) 2 ax?
a) .J2 d) 16-12
c) O b) 32 e ) 64
c) 20
84 (Fuvest-SP) Dividir um número por 0,0125
equivale a multiplicá-lo por: 32n + 1 - 9"
89 Simplificando a expressão 320 I
1
a) d) 12,5 com n E N, obtemos o valor: •
125
a) 1 d) O
b) l e) 80 b) 3 e) 9
8
e) 2
c) 8

90 (Mack-SP) O valor da expressão


85 (Fuvest-SP) Simplificar V 228
ro 2
:30 = (3- 1 + 2- 1) _ , •
1
2- 2 é :
5
a) ~ d) 29 a) : d) ¼
5

b) f e ) ( ;~ )j b) 3 -12
5
e) 2-
18
e) 5-/2
e)~ 3

CONJUNTOS 39 ExERCfCIOS COMPI.EMENTARES


91 (UFSC-SC) O número 310 é dividido em 3 mesma velocidade média nos últimos 100
parcelas de modo que a segunda é igual a metros, completará a prova em:
¾da primeira, e a terceira é igual a t da a) 4 minutos e 51 segundos
b ) 5 minutos e 8 segundos
segunda. Calcule a menor dessas parcelas. c) 5 minutos e 28 segundos
d) 5 minutos e 49 segundos
9i (UEL-PR) Racionalizando ✓-is : .Jfi., e) 6 minutos e 3 segundos
2
obtém-se:
97 (Fuvest-SP) Dados dois números reais a e b
a) .Jfi. d) 4.Jfi. que satisfazem as desigualdades 1 '5ã; a '5ã; 2
b) 2.Jfi. e ) 5.Jfi. e 3 '5ã; b '5ã; 5, pode-se afirmar que:
c) 3.Jfi. a 2 1 a 1
a) b '5ã; 5 d) 5 '5ã; b '5ã; 2
41
93 (Fuvest-SP)
0,3 -
~ + 0,036 : 0,04 é igual: b) ~~; e) ¾5 :5ã; :5ã; 5
a) 8,95 d) 0,04 1 a 2
b ) 0,95 e) 8,85 c) 5 '5â; b '5â; 3
c ) 0,85
98 (UCSal-BA) Sobre as sentenças
94 (Fuvest-SP) Calcule o valor numérico de
- x2+ '1;-f '- (sf )2= 50
Y , para x = -0,1 ey = 0,001 .
li. 312 . 36 = 31a
1
95 (Fuvest-SP)
a) Qual a metade de 222?
Ili. (( 2a
3b2
)1º)2 = 32as com b
243b1º'
*O
2
b) Calcule 8 3 + 9º·5 . é correto afirmar que:
a) somente I é verdadeira.
96 (Fuvest-SP) Um nadador, disputando a pro- b) somente li é verdadeira.
va dos 400 metros, nado livre, completou c) somente Ili é verdadeira.
os primeiros 300 metros em 3 minutos e d ) somente I e li são verdadeiras.
51 segundos. Se este nadador mantiver a e) 1, li e Ili são verdadeiras.

t:XERC!CIOS COMPLEMENTARES
@ CONJUNTOS
O corpo
,
em numeros
Observar o corpo humano sob
o aspecto numérico também é uma
maneira de conhecê-lo melhor.
Respeitando a individualidade de
cada ser e considerando os va-
lores médios podemos desta-
car alguns números do corpo
humano.

Veias e artérias
São 97 000 quilômetros de veias,
artérias e vasos capilares. Se fossem
• (/)

alinhados, eles dariam 2,5 voltas em torno -o


n
o
a,
3
da Terra. As artérias menores se contraem e
~-
::,
relaxam num período entre 2 e 8 segundos.
As plaquetas sangüíneas - moléculas -VJ~
responsáveis pela coagulação - vivem "li
e:,
apenas dez dias. ..-
o
o

SIihueta humana mostrando o sistema clrculat6rlo


Cérebro e neurônios
O cérebro do homem pesa cerca de
1,4 quilo e o da mulher 1,25 quilo e
abriga 25 bilhões de neurônios.
Eles ficam fixos na camada
superficial, chamada córtex,
que tem apenas 1,3 a 1,4
milímetro de espessura.
As suas "pernas"
(axônios), que
transm item os sinais
elétricos, podem ter
atê 1 metro. A
velocidade do impulso
nervoso varia
conforme a espessura
das fibras nervosas e
sua função: as
sensações de pressão
e tato passam por
fibras de 8 micrometros
(1 metro dividido por 1
milhão), a uma velocidade
de 50 metros por segundo. Já
a dor e a temperatura viajam
por fibras de apenas 3
micrometros, a 15 metros 1:>or
segundo.
Cérebro humano representado em um trabalho
de computação gráfica

Adaptado da Revista Superinteressante, São Paulo,


Abril, n. 10, ano 9, 1995, p. 41.

:PtrÚ~UkDS lt HH1Jf, CDIHHmÁJtÁt Hni~lf,


~,ltlkMll tSfJÚÜ '"*ilnlt/ ~H.i" f1tt1trb i
im(.ivisfvtt. &"" tbÁDS DS e.stlÍ,atb.S A.11. viA,11. -

t~DtD,ai11,/ UDHDlktlf./ .Slf.HM - t.Stlf.
~blkHmÁ,;tÁ,t Á,t Á,t.stinD [ Hlfl.A rt,t(tÁJfÀt .

Z:>e.vtlkDS trltA.1tzi-t1t 11.,aor,i '* H.n-a.,t


re11tiA.1tk cHtt11.r1tt/ ltSSHlki- tA

ktiPtrl!Áltlktntt. nD 1-H.t t.H. ~~A.lf4Af'tlt Hn-a.,t


potili~A A.11, viA.11.

François Mitterrand ( 19 16- 1996)


- - ~

1. Pré-requisitos para o estudo


de funções
Produto cartesiano
Par ordenado
Entendem os p o r par ordenado um conjunto de dois elementos, sendo:

(a, b) = (c, d)<=> a = c e b = d

Note que (a, b) = (b, a)=> a = b.

Ex:émplos:
a) (3, b) = (a, -5) para a = 3 e b = -5
b) (5, y + 1) = (X - 1, 4)
para x - 1 = ; , ou seja, x = 6 e para y + 1 = 4, ou seja, y = 3

Considerando dois conjuntos, A e B , não-vazios, chamamos de produto cartesiano


de A por B o conjunto indicado por A X B, formado por todos os pares ordenados, nos
quais o primeiro elemento pertence ao conjuntoA e o segundo pertence ao conjuntoB:

( A X B = {(x,y)lxEAe yE B} }

Notação: A X B
Leitura: A cartesiano B
Ele m ento: par ordenado (x, y)

Exemplo: •
Dados os conjuntos A= {5, 6} e B = {2, 3, 4}, vamos deter1oinar o produto
cartesiano A X B: elementos do A
a) na forma tah11lar t t
• • • •
A X B = {(5, 2), (5, 3), (5, 4), (6, 2), (6, 3), (6, 4)}
t t t t t t
elementos do B
Observe que 0s primeioos elementos dos pares ordenados pertencem ao
conjunto A e 0s segundos elementos pertencem ao conjunto B . Esta for-
ma de representação é denominada forma tabular.

PRt ·REOUISITOS PARA O ESTUDO DE FUNÇÔES


@ FuNÇôEs
b) na forma gráfiea

Observe que, para representar graficamente o produto cartesiano A X B,


os elementos do conjunto A são dispostos no eixo das abscissas (horizon-
tal) e os elementos d.o conjunto B, no eixo das ordenadas (vertical) estan-
do, cada par ordenado do produto, associado a um único ponto do gráfico.

E ><< : r<__ _ -- e -
-
1 ;.
Rlesolvidos
1 Dados os conjuntos M {1,3,5}eN {2, 4), determinar o produto cartesiano M x Ne N x M
nas formas:
a) tabular b) gráfica
a) forma tabular
M X N {(1, 2), (1, 4), (3, 2), (3, 4), (5, 2), (5, 4)}
N X M {(2, 1), (2, 3), (2, 5), (4, 1), (4, 3), (4, 5)}
b) forma gráfica •
M X N Y NXM y

____ ...,..(2,____
5) _(4, 5)
(1, 4) (3, 4) (5, 4) 5
4 -~ -- -- •- - -- -•
I 1 1 4
1
1
1
1
1
1
I 1 1
3 : (2, 3) : ( 4, 3)
I
_ j ~_2_? -i3.: ~~ -•(5, 2)
1 1
3 -+----• 1
2 1
1
1
2 1 1
1 1 (2,1 ) 1 ( 4, 1)
1
1
X
1 ----+ ---- + X
o 1 2 3 4 5 o 1 2 3 4

Note que M X N :;é N X M.


'
FUNÇÕES 45 PRÉ- REQUISITOS PARA O ESTUDO DE FUNÇÕES
2 Considerando os conjuntos A= { x E l l -2 ~ x ~ 1} e 8 = {3, 4}, determinar A x Bnas formas:
a) tabular b) gráfica
Inicialmente, enumeramos os elementos do conjunto A:
A = (x E l l -2 ~X ~ 1} • A = (-2, -1, 0, 1}
B = (3, 4}
a) Na forma tabular, temos: y
A X B = ((- 2, 3), (- 2, 4), (-1, 3),
( -1 , 4), (O, 3), (O, 4), (1, 3), (1, 4)}
•, ---- ...-r ---- ---- ...
(-2, 4) (-1, 4) (O, 4) (1, 4)

b) Na forma gráfica, temos: 1


1
1
1

f :-J~~)~~-=!•_3) '-9~~)- ~(1, 3)


1
1
1
1
1
1
1
1

'
1
1
1

Note que os pontos de abscissa igual a ~---'---,.+----',---


-2 -1 O 1
X
zero pertencem ao eixo y.
3 Determinar o produto cartesiano dos conjuntos:
a) (2, 5] x {1) c) (1, 3] x (2, 5) y
b ) {3, 4) X [-1, 3) d) )- 2, 1) X (3, 5(
5 - - -•
a) y c)

1 ----- - - -- 2 - -+----+
X
- -1----'2~ - - - ' -s-
X
--1--'-
, - - - '3'---

y y
b) d)
5
9---- - - -
3 - -- - -- -
t
3
X
--1-- ---4--1-- -
3 4
- 1 -------
- + - --1---'----x
-2 1

Nos exemplos e e d, o produto cartesiano dos ,nteNalos é representado pelo conjunto de
pontos que formam a figura colorida.

Propostos 100 Dados os conjuntos E = {x E N I x ~ 2},


F = {4, 5) e G = {-1, 0), determine a for-
99 Dados os conjuntos A = {3, 5, 6} e ma tabular dos produtos:
B = {1, 4), determine a forma tabular dos a) E X F
produtos: b) F X E
a) A X B c) F X G
b) B X A d) E X G

PR!- REQUISITOS PARA O ESTUDO DE FUNÇÕES


@ FUNÇÕES
101 Considerando os conjuntos C = (1, 4, 5} e Sendo c = {x E N 12 :!::: x :!::: 4} e
D = (2, 3}, determine a forma gráfica dos D = {x E Z 1 -1 :!::: x < 3}, determine a
produtos: forma gráfica dos produtos:
a) c x D a) C X D b) DX C
b) D X C
Determine o produto cartesiano dos con-
juntos:
102 Considerando os conjuntos a) [- 1, 4) X {6}
A = {XE Z 1- 5 :!::: x :!::: -2} e B = (-1, 2, 3}, b) {2; 2,5; 3} X [1, 5[
determine a forma gráfica dos produtos: c) [1, 4) X [2, 6)
a) A X B d) )-3, -1[ X )2, 6(
b) B X A e) )1, 3] X [3, 5[
............

Relação binária
Considerando dois conjuntos,A e B, não-vazios, chamamos de relação binária de
A emB qualquer subconjunto do produto cartesianoA X B.
Por convenção,chamamos dex os elementos do conjunto A e dey os elementos
do conjunto B .

Exemplo:
Dados os conjunt0s A = {1, 2, 3} e B = {4, 6, 8}, efetuando o produto car-
tesiano A X B, temos:
A X B = ((1, 4), (1, 6), (1, 8), (2, 4), (2, 6), (2, 8), (3, 4), (3, 6), (3, 8)}
Vamos considerar uma relação binária R do produto cartesiano A X B, em
que, por exemplo, y é o dobro de x.
Em símbolos:
R = {(X, y) E A X B I y = 2x}

Lê-se: Relação R formada por pares ordenados (x, y), pertencentes ao pro-
duto cartesiano A X B, tal que y = 2x.
R = {(2, 4) , (3, 6)}
Q1Jaodo é possível expressar genericamente os elementos x e y dos pares
(x, y) de R através de uma equação como a do exemplo, y = 2x, chamamos
essa equação de lei de correspondência ou simplesmente lei da relação R.

Esta relação pode ser representada por diagrama de flechas.

FUNÇÕES PRÉ-REQUISITOS PARA O ESTUDO OE fUNÇôES


- -

Inagrama de flechas

B
l• •4
2•

3• •8

O conjunto D dos primeiros elementos dos pares de R recebe o nome de domí-


nio da relação e o conjunto B , de contradomínio (CD):
D - {2, 3}
CD = {4, 6, 8}
Os elementos do conjunto B que participam da relação formam um conjunto
denominado conjunto imagem da relação (Im):
Im = {4, 6}

Gráfico cartesiano
O gráfico cartesiano dessa relação será
constituído apenas pelos pontos correspon-
dentes dos pares ordenados (2, 4) e (3, 6), es-
tando cada par associado a um único ponto.
No eixo das abscissas (horizontal) marca-
mos os elementos do conjuntoA;no eixo das
ordenadas (vertical), os elementos do conjun-
to B .

1 - 1 - e_ _ _ 1
-

Resolvidos
1 Dados os conjuntos A = {-1, O, 1, 2} e B = (0, 1, 2, 3, 4, 5} e a relação
R = {(x, y) E A x B I y = x + 1}, determinar:
a) os pares ordenados da relação.R
b) o conjunto domínio e o conjunto imagem '
c) o diagrama de flechas
d ) o gráfico cartesiano

PRE-REOUISITOS PARA O ESTUDO DE FUNÇÕES FUNÇÕES


a) Inicialmente, vamos determinar os pares ordenados (x, y), através da lei de correspondência
dos elementos: y = x + 1, onde x E A e y E B.
x = - 1 • y = - 1 + 1 =OE B, então (-1, O) E R
x = O• y = O + 1 = 1 E B, então, (0, 1) E R
x = 1 • y = 1 + 1 = 2 E B então (1, 2) E R
x = 2 • y = 2 + 1 = 3 E B, então (2, 3) E R
R = {( - 1, O), (O, 1), ( 1, 2), (2, 3))
b) D = {-1,0, 1,2}e lm = {O, 1,2,3)
c) Diagrama de flechas

•O
__...\---~r-, B

L----,
1-- -- - , --2 •3
•4
•5

d) Gráfico cartesiano
y

3 - - - - - - - - - - T (2, 3)

2 - - - - 1 ( 1, 2)
1
1
1

1 (O, 1)

_________ ____
-1
(-1, O)
o 1
__.
2
X

2 DadososconjuntosM = {-3, -2, -1,0, 1}eN = {1,2,3,5,ó}earelação


R = {(x, y) E t,.A x N I y = x2 + 1}, determinar:
a) os pares ordenados da relação R
b) o conjunto domínio e o conjunto imagem
e) o diagrama de flechas
d) o gráfico cartesiano •
a) Determinação dos pares ordenados da relação:
x = - 3 • y = (-3)2 + 1 =9 +1 = 10, mas (-3, 10) e R, pois o número y = 10 não
pertence ao conjunto N.
x = - 2• y = (- 2)2 + 1 = 4 + 1 = 5 E N, então (-2, 5) E R
x = - 1 • y = (- 1)2 + 1 = 1 + 1 = 2 E N, então ( -1, 2) E R
x =O • y = (0)2 + 1 =O+ 1 = 1 E N, então (0, 1) E R •

x = 1 • y = (1 )2 + 1 = 1 + 1 :;: 2 E N, então (1, 2) E R


logo:
R = {(-2, 5), (-1, 2), (O, 1 ), (1 , 2))

FUNÇÕES 49 PRt-REOUISITOS PARA O ESTUDO OE FUNÇÔES


b) D = {- 2, - 1, O, 1} e lm = {1, 2, 5)
c) Diagrama de flechas

M - 3• N

d ) Gráfico cartesiano y

(-2, 5)
•1 -------- 5
1
1
1
1
1 4
1

(-1, 2) (1, 2)
--1 --- 2 ---- • 1
1 1
1

1 (O, 1) ':

- - - l - - ~ --1------::-l, - - + - -- x
-3 -2 -1 o 1

Propostos 107 Considerando a relação


1
105 Dados os conjuntos
R= {ex, y) E E X F I Y = x ; }

A = {-2, - 1, O, 1, 2} e e os conjuntos E = {- 3, - 1, 1, 3, 5) e
B = {-1 , O, 1, 2, 3, 4, 5) e a relação F= {-2, -1, O, 1, 3, 5), determine os pares
R = {(X, y) E A X 8 1y = X + 2}, ordenados da relação.
determine:
a) os pares ordenados da relação R 108 Dados os conjuntos C = {O, 2, 4, 6, 8) e
b ) o conjunto domínio e o conjunto ima- D= {1, 5, 9, 13, 15, 18) e a relação
gem R = {(X, y) E C x D I y = 2x + 1}, determi-
c) o d iagrama de flechas ne o conjunto domínio e o conjL.ft-lto ima-
d ) o gráfico cartesiano gem da relação.

106 Dados os conjuntos 109 Considerando a relação


M = {-2, -1 ,0, 1,2,3}e R= {(x, y) E I x J I y = x2 } e os conjuntos
N = {-1, O, 2, 3, 5) e a relação 1 = {-2, -1, O, 1, 2, 3) e
R = {(x, y) E M X N I y = x2 - 1}, J = (-1, O, 1, 2, 4, 6), faça o diagrama de
determine: flechas da relação.
a) os pares ordenados da relação R
b ) o ·conjunto domínio e o conjunto ima- 1fll (Cesgranrio-RJ)
gem Se A = {1, 2) u {x E R I 2 <x< 3)
c) o d iagrama de flechas e B = {x E R 11 ~x~ 2) desenhe o gráfi-
d ) o gráfico cartesiano ~;o;a co de A X B.

PRl:-REQUISITOS PARA O ESTUDO DE FUNÇÕES FuNÇôES


2. Funções
Considerando dois conjuntos.A eB,não-vazios e uma relação binária deA emB,
dizemos que essa relação é função de A em B se, e somente se, a cada elemento x do
conjunto A corresponder um 1ínico elemento y do conjunto B.

f:A • B lê-se: fé função de A em B.

Ou, no caso de ser possível escrever uma lei de correspondência através de uma
-.
- matemattca:
expressao

y = f(x) lê-se: y é função de x , com x E A e y E B.

Exemplo:
Vamos considerar algumas relações representadas pelos diagramas de fle-
chas e ver quais delas representam uma função:
a) A R, B c)
B

-5 • - --1- -1----

R1 é função deA emB,pois a cada R, é função deA emB,pois a cada


elemento do conjunto A corres- elemento do conjunto A corres-
ponde um único elemento do ponde um único elemento do
conjuntoB. conjuntoB.

b) d)

A A B
R_.
•2 4•
4• •8
• -2 6•

!½ não é uma função de A em B , R4 não é 11ma função de A em B ,


pois o elemento 4 do conjunto A pois o elemento 6 do conjunto A
possui dois coc1espondentes em 8 não possui correspondente no
(2 e - 2). conjuntoB.

FuNÇôES 51 FuNçôES
Domínio, contradomínio e imagem de uma função
Ao considerarmos uma função f: A • B, temos que:

D(t) =A lê-se:o domínio da função/ é igu~ ao conjunto A .

CD(t) = B lê-se: o contradomínio da função/ é igual ao conjunto B.

lm(f) eB lê-se: o conjunto imagem da função/ está contido no contradomínio B.

O conjunto formado pelos elementos do conjunto B, que estão em correspon-


dência com os elementos do conjunto A, recebe o nome de conjunto imagem da
função/ ·

1-- e_ _
-
- <__ 1 <._ >
Resolvid.o
Dadosos conjuntos A= {-2, - 1,0, 1} eB = {-5, -2, 1, 4, 5,6}earelação
R = {(x, y) E A X B I y = 3x + 1}:
a) determinar a relação R em forma de pares ordenados
b) construir um d iagrama de flechas
c) verificar se essa relação é uma função. Em caso afirmativo determinar os conjuntos D(f), CD(f)
e lm(f)
a) y = 3x + 1
x = - 2 => y = 3 · ( - 2) + 1 = -6 + 1 = - 5 E B, então ( -2, -5) E R

x = -1 =>Y = 3 · (-1) + 1 = -3 + 1 = - 2 E B, então(-1, - 2) E R


x = O => y = 3 · (0) + 1 = O+ 1 = 1 E B, então (O, 1) E R
x = 1 => y = 3 · (1) + 1 = 3 + 1 = 4 E B, então (1, 4) E R
R = {( - 2, -5), (-1, - 2), (O, 1), (1, 4))

b)
...___ ConJunto imagem •
•- 2
-1•- L - - - t -- • -1
0• -Jl_---\~
___ •4

c) A relação Ré função de A em 8, pois a cada elemento de A corresponde um único elemento


de 8. Assim:
D(f) = A, CD(f) = B e lm(f) = (-5, - 2, 1, 4}
Observe que o conjunto imagem, lm(f), sempre está contido no conjunto 8, mas nem sem-
pre é igual ao conjunto 8.

FUNÇÕES
@ FUNÇÕES

Imagem de um elemento
A cada elementox pertencente ao domínio de uma função y = f(x) corresponde
um único valor de y do contradomínio dessa função, denominado imagem de x pela
funçãof

Exemplo:
Considerando a função f(x) = 2x2 + 1, temos:
• f(l) = 2 · (1)2 + 1 = 2 · 1 + 1 = 2 + 1 = 3 (a imagem de 1 pela função
fé f(l) = 3)
• f( - 2) = 2 · ( - 2)2 + 1 = 2 · 4 + 1. = 8 + 1 = 9 (a imagem de - 2 pela
função/é f(-2) = 9)
• f(3) = 2 · (3)2 + 1 = 2 · 9 + 1 = 18 + 1 = 19 (a imagem de 3 pela função
féf(3) = 19)

Como x representa todos os elementos do domínio da função, o seu valor varia.


Como para cada elemento x do domínio há uma imagemy no contradomínio, o
valor de y também varia, e varia na dependência de x.
Daí chamamos x de variável independente e y de variável dependente.

Raiz ou zero de uma função


Dada uma função f de A em B, chamamos raiz (ou zero) da função f todo ele-
mento de A cuja imagem é zero.

Exemplo:
Na função f: R • R dada por f(x) = x?- - 3x - 10, temos:
(-2) é raiz de/, pois f(-2) = (-2)2 - 3 · (-2) - 10,ou seja, f(-2) =O
4 não é raiz def,pois f(4) = 42 - 3 · 4 - 10, ou seja,f(4) -:t; O
5 é raiz de/, pois f(5) = 52 - 3 · 5 - 10, ou seja, f(5) = O

• Se o gráfico de uma função f tem ponto no eixo Ox, então esse ponto tem orde-
nada nula; logo, a abscissa dele é raiz de j

a, b e e são raízes de f

f
(a, O)

FuNÇôES 53 FuNÇÔES

- -
1 <- IC_
Resolvidos
1 Dados os conjuntos A= {1, 2, 3} e B = (2, 3, 4, 5, 6} e a relação R= {(x, y) E A x B I y = x + 3},
pede-se:
a) determinar a relação em forma de pares ordenados
b) construir o diagrama de flechas
c) verificar se essa relação é uma função de A em B
a) y =X+ 3 c) Esta relação é uma função de A em B,
x = 1 • y = 1 + 3 = 4 E B, então (1, 4) E R pois a cada elemento do conjunto A
x = 2 • y = 2 + 3 = 5 E B, então (2, 5) E R corresponde um único elemento do
X = 3 • y = 3 + 3 = 6 E B, (3, 6) E R conjunto 8.
R = ((1, 4), (2, 5), (3, 6)}
b)
A 1• B
•3
2• •4
3• •5
•6

2 Considerando a função f: R • R, onde f(x) = 3x - 1, determinar:

a) f(O) b) f(1) c) f !)
=3 · O-
a) f(O) 1 = O- 1 = - 1 c) t(i)= (i)- 3 · 1= 1- 1= O
b) f(1 ) = 3 · 1 - 1 =3- 1 =2

Propostos
111 Quais das seguintes relações de A em B são funções?
a) - ..,__.__-.J.--. d)
A 8• A
7• •8
•7

b) e)
-1 • & 4• B
•1 •8
2• 7•
•3 •3
4• 2•

c) f)
-2•
A •.J9. e
-3•
3• •3
-1 • •O
O•

FuNÇôES 54 FUNÇÕES
112 Dados os conjuntos A = {-
1, O, 1, 2, 3} 117 Dada a função f(x) = y = x1- - x, com x e R
e B = {-3, -2, -1, O, 1, 2} e a relação e y E R calcule:
R = {(x, y) E A X B I y = X - 2}: f(1) + 3f( -1) - 5f(3) + f(O)
a) determine a relação em forma de pares
ordenados 118 Considerando a função f: R • R, onde
b) construa um diagrama de flechas f(x) = 4x - 3:
c) identifique se essa relação é uma função a) calcule o valor de k de modo que
f(k) =1
113 Dados os conjuntos b) calcule a raiz de f
M = {-2, -1, O, 1, 2, 3} e N = {O, 1, 2, 3, 4}
e a relação R= {(x, y) e M x N I y = x + 2}: 119 Determine, se houver, as raízes das funções
a) determine a relação em forma de pares de R em R dadas por:
ordenados a) f(x) = x
b) construa um diagrama de flechas b) f(x) = 18 - 4x
c) verifique se essa relação é uma função
c) g(x) = x2 - 1Ox + 25
114 Considere as funções f: R • R e esboce o
d) f(x) = (x - 2)2 - 9
gráfico cartesiano.
a) f(x) = 2x + 3 c ) f(x) =x 2 e) h(x) = x2 - x+3
b) f(x) = -x + 4 = -2x2 +4 1
d) f(x) f) g(x) = x2 + x +
4
115 Dada a função f por f(x) = y = 3x - 9,
com x E R e y E R determine: 1IO (Mack-SP) Na função de R • R, definida por
a) f( -1) c) f(3) f(x) = 3x + 1 calcule f(235) - f( 129)
' 106
b) f(O) d) t(i) 111 (PUC) O gráfico da função quadrática
116 Considerando a função f(x) = y = Sx2 + 6, f(x) = x2 + ax + 3 passa pelo ponto
com x E R e y E R determine: P(1, 2). Determine o valor de a.
a)f(-4) c)t(f) 111 (Fuvest-SP) Se f(x) = 2
X
1
+ 1
, quanto vale

............... f(~)?
b) f(3) d) f( J2)

Qualidade de uma função


Função injetora
Seja/ uma função de A em B (f: A • B). Se para quaisquer elementos distintos
*
do conjuntoA (x1 JS) corresp ondem elementos distintos do conjunto B (y 1 y2) , *
dizemos que a fun ção é injetora (ou injetiva).
,
Exemplo: . f
Dados os conjuntos A = {-1,0, 1,2} e A B
•- 1
B = {-1,2,5,8, 11},vamosdeterminar -1 • \
•2
a função f:A • B definida pela lei O•
•5
y = 3x + 2. 1•
•8
2• •11

No diagrama de flechas, no tamos que elementos distintos do conjunto A


correspon dem a elementos distintos do conjunto B. Então, a função é injetora
.
FUNÇÕES FUNÇÕES
Função sobrejetora
Seja fuma função de A em B (f:A • B). Dizemos que fé uma função sobrejetora
(ou sobrejetiva) se o conjunto imagem for igual ao conjunto B.
Im(f) = B ou Im(f) = CD(f)

Exemplo:
O•
Dados os conjuntos
A = {- 2, - 1, O, 1, 3} e B = {O, 1, 4, 9},
A
- 1. --\-)-----1-_ •1
B

vamos determinar a função f: A • B 1. - 4-- -t-


onde y = x2 para x E A e y E B.

lm(f) = B

Observando o diagrama de flechas,notamos que cada elemento do conjuntoB é


imagem de pelo menos um elemento do conjunto A ; logo, o conjunto imagem da
função fé o próprio conjunto B e, portanto, a função é sobrejetora.

Fttnção bijetora
Uma função f de A em B (f:A • B) é bijetora (ou bijetiva) quando é, ao mesmo
tempo, injetora e sobrejetora. Nesse caso, para elementos distintos do conjunto A
correspondem elementos distintos do conjunto B (função injetora) e Im(f) = B (fun-
ção sobrejetora).

Exemplo: f
Dados os conjuntos A = {-3, O, 1, 4} •O B
e B = {O, 3, 4, 7}, vamos determinar a O•
função f: A • B, deftnida pela lei
y = x + 3 para x E A e x E B.
J

• /é bijetora,peis/é injetora e sobrejetora

Resolvidos
1 Classificar as funções abaixo, em injetora, sobrejetora ou bijetora.
a) b)
A • 10 a • ~ B

• ( •

" • •
• • • •

FUNÇÕES FUNÇôES
c) ~--- ~ B d) r">- --/". . . .
A • A • • B

• -t--- •

• •

a) c)
A • • B A • • 8

• • -..J---1
• •
• • •
Injetora, pois elementos distintos do Sobrejetora, pois o conjunto imagem da fun-
conjunto A estão em correspondência ção é o próprio conjunto 8.
com elementos distintos do conjunto 8.

b) d)
A • • B A • • B

• • • •
• • • •

Bijetora, pois para elementos distintos do Não é injetora, pois pelo menos um elemento
conjunto A correspondem elementos de B é imagem de mais de um elemento de
distintos do conjunto B e lm(f) = B. A. Não é sobrejetora, pois o conjunto ima-
gem da função não é o próprio conjunto 8.

2 Classificar as funções representadas graficamente em injetora, sobrejetora ou bijetora.


a) y b) Y

D(f) =R
CD(f) =R D(f) =R
CD(f) =R.,.

--,'- - + -- -- - -+ X

y y
a) b)
Yt ---

Y1 - , D(f) = R
1
1
CD(f) R =
! ' D(f) = R
1

: x, * ~ ~ Y1 * Y2 •CD(f) = R •
1

' _.__ __ __.x


---1---+--'-'

Bijetora, pois para valores distintos quais- • A função é sobrejetora, pois


quer do eixo x correspondem valores dis- lm(f) = CD(f) = R+
tintos do eixo y e o conjunto imagem pa • Não é injetora, pois pelo menos um ele-
função é o próprio conjunto dos reais. mento (y') do CD(f), é imagem de dois
elementos distintos (x1 e ~) do D(f).

FUNÇÕES 57 FuNÇôEs
y
Propostos b)

123 Classifique as funções representadas nos


D(f) = R
diagramas em injetora, sobrejetora ou CD(f) R =
bijeto@.
a) - ---=:::::::..-.J.-------=x
A B

• C) y •

b) D(f) =R
A • B CD( f) = R_
J • (

• d) y

c) X
~ B
D(f) =R
• CD(f) =R

115 (Cesesp-PE) Sejam: A o conjunto dos auto-


móveis matriculados na cidade de Recife e
d) Bo conjunto dos dígitos de Oa 9.
Considere a função f: A • 8 definida por:
f(x) é o último dígito à direita na matrfcuia
• do automóvel x.

Assinale, dentre as alternativas abaixo, a
....:r-:, correta:
a) fé função injetiva
b) fé uma função sobrejetiva
#,
c) fé uma função bijetiva
124 Classifique as funções representadas grafi- d) a imagem de fé o conjunto {O, 1, 2, 3}
camente em injetora, sobrejetora ou e) a imagem de fé o conjunto
bijeto@. (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}
a) Y
8 (UFF-RJ) Sendo R o conjunto dos números
reais e a aplicação f: R • R definida por
f(x) = x2, podemos afirmar que f:
=
D(f) R
a) é sobrejetora e não injetora
CD(f) -= R
r-~ b) é bijeto@
c) é sobrejetora
X ""1",:1 d) é injetora

.......,,51
e) não é injetora nem sobrejeto@

.
58 FUNÇÕES
(Cesesp-PE) N representa o conjunto dos números naturais. Considere a função s: N • N defi-
nida por:
ff, se x é um número par
s(x) = lx
1
~ , se x é um número fmpar
O que de verdadeiro podemos afirmar a respeito da função s?
a) a função sé injetora d ) a função sé injetora e não é sobrejetora
b) a função s não é sobrejetora e) a função s é sobrejetora e não é injeto@
e) a função s é bijetora

Domínio de uma função real


Consideraremos que o domínio de uma função/, D(f), salvo indicação em con-
trário , é o subconjunto de R, formado por todos os valores de x para os quais as
operações indicadas nas expressões são possíveis, resultando um número real.
Tal função, na qual o domínio é subconjunto de R, é chamada de função real.
;

E p ossível determinar o domínio de uma função real, conhecendo apenas a lei


de corresp ondência entre seus elementos.
Veja alguns casos notáveis:

12 caso Quando a variável aparece no denominador de uma fração.


Condição: o denominador de uma fração deve ser diferente de zero.

Exemplo:
3 +x
.
D eternunar o d om1010
; , dafunçao
- fi()
x = Zx _ •
5

Como 2x - 5 * O tem-se 2x * 5 ou x '* 25, então, D(f) = {x E R I x * 25}.


22 caso Quando a variável aparece no radicando de um radical de índice par.


C01ulição: o radicando de um radical de índice par deve ser um núme-
ro maior ou igual a zero (positivo ou nulo).

Exemplo:
-J2 x~ - 6
·
D eternunar o d onuruo
; · da funçao
- f(x ) = , .
Como 2x - 6 ~ O tem-se 2x ~ 6 ou x ~ 3, então, D(f) = {x E RI x ~ 3}.


FUNÇÕES
- 59 FuNÇôES

32 caso Quando a variável aparece no radicando de um radical de índice par e
esse radical está no denominador de uma fração.
Condição: este caso é a reunião dos dois primeiros casos; logo, o radi-
cando deve ser maior que zero.

Exemplo:
3
Determinar o domínie da função f(x)= -✓-;:::x=+=2
~•

Como x + 2 > O tem-se x > -2, então, D(t) = {x E RI x > -2} .

.><.~~=====~- r < e
Resolvido -
Determinar o domínio das seguintes funções:
a) f(x) = .x-.3 + x b) f(x) = 32x-1
x +
4
c) f(x) = J-3x + 15 d) f(x) = X +1
J4x + 4
a) f(x) = x3 + x c) f(x) = J-3x + 15
Como não há restrição para o domínio da Temos: -3 + 15 ~ O
função f(x) = x3 + x, o domínio é o con-
-3x ~ -15 • 3x ~ 15 • x ~ 5
junto dos números reais: D(f) = R.
Logo: D(f) = {X E RI X ~ 5}
2x - 1
b) f(x) = 3x + 4 d) f(x) = x +1
4 J4x + 4
Temos: 3x + 4 * O• 3x * - 4 • x * -3 Obserye que o radicando não pede ser ne-
Logo: D(f) = { x E RI x * - ;} gativo, pois o índice do radical é par.
Temos: 4x + 4 > O• 4x > -4 • x > -1
Logo: D(f) = {x E RI x > -1}

P opostos d) f(x) = ~x 2 - 1

128 Determine o domínio das seguintes funções:


-3x +1
e) f(x) = 7x + 10
a) f(x) = x2 - 3x + 2
x+3 •
b) f(x) = X+ 2
(PUC-SP) Seja a funçãofde D=
.... {1, 2, ,,.3, 4, 5}
c) f(x) = ✓x - 6 em R definida per f(x) = (x - 2) (x - 4).
d) f(x) = ✓ 4x + 8 .•
.,..,.,.,, Determine o seu conjunto imagem.
e) f(x) = x+1
Jx- 3 Seja a função f, definida por ix) = :X-=_~ .
cujo conjunto imagem é {-2, -1, O, 1, 2}.
129 Determine o domínio das seguintes funções: Qual o seu domínio?
a) f(x)

= 3Jx
2x -1 (PUC) Qual o domínio de
b) f(x) = ✓-5x + 10
f = {<x, y) E Rx R I y = 4 ~x2 }?
c) f(x) = ✓-5x + 7

FUNÇÕES FUNÇÕES
Função inversa
Considere a função f: A • B, bijetora. Chama-se função inversa de / a função
g: B • A quando e somente quando f(m) = n equivaler a g(n) = m , quaisquer que
sejam rn E A e n E B. Indicaremos a função inversa de/ por f - 1.

Exemplo:
São dados os conjuntos A = {1, 2, 3} e B = {3, 4 , 5}, sendo f: A • B definida
pela leif(x) = x + 2.
Fazendo a representação de f:A • Bem diagrama de flechas e pares ordena-
dos, temos:
f = {(1, 3), (2, 4), (3, 5)}

A B

A função inversa de/, f - 1 : B • A é obtida invertendo a ordem dos elementos


de cada par ordenado da função f: A • B.
f - l = {(3, 1), (4, 2), (5, 3)} .

A B
l•

Para obter a lei de correspondência entre os elementos da função f - 1: B • A,


basta trocar x por y na lei de correspondência da função f,: A • B e isolar y .
Trocando x por y, em y = x + 2, temos:
· x =y+2
Isolando y, vem:
y = x - 2 lei de correspondência da função r- 1

FUNÇÕES FUNÇÕES
- 1 1
Reso lv idos

1 Determinar a lei da função inversa de cada função dada por:


x+ 2
a) y = 2x - 4 b) y = x _ 1 , para x *1
a) y = 2x - 4
Trocando x por y, temos:
x - 2Y- 4
Isolando y, vem:
y- x+ 4
2
x+ 4 . d
Lego, y = 2 e a 1e1procura a.
x+ 2
b) y , para x * 1
X- 1
Trocando x por Y, ternos.
y+ 2
X = y- 1
Isolando Y, vem:
x(y - 1) = (y + 2) • xy - x =y+ 2• xy - y = x + 2 • y(x - 1) = x .,.. 2
x+ 2
• y = x - 1 , para x * 1
Neste caso, a lei da inversa é igual à da função dada.
1
2 Dada a função f por f(x) = 3x - 2, calcular f - (4).
Inicialmente calculamos f- 1(x).
x+ 2
y = 3X - 2 • X = 3y - 2 • X + 2 = 3y • Y = 3 OU f '(X)= X +3 2

Logo: f 1(4) =4; 2 • f- 1(4) = 2

Propostos Dada a função f por f(x) = x + 6, calcule


f- 1(4).
133 Determine a lei da função inversa de cada Considerando a função f dada por
função dada por: f(x) = 2x + 1, calcule f- 1(3). ,
a) y = X+ 5
Detenninef- 1(2) + f- 1(-2), sabendo que
b) y = x - 4 f(x) = 3x + 1.
c) y = 3x
(Santa Casa-SP) Se t - 1 é a função inversa
d ) y = 2x - 1
da função f, de R em R, definida por
134 Determine a função inversa de cada fun- f(x) = 3x - 2, então f- 1(- 1) é igual a:
ção dada por: a) - 1 d) .1
a) y = 4x + 2 5
x+2 b) _ _l
b) y = para x ;ie: 2 3
x- 2
x - 4 1
c) - -
c) y = x + para x -:1: - 1 5
1
'
FuN<;ôES
FUNÇÕES

-
-

Função composta
Vamos observar um evento das atividades da tecnologia e , assim, estabelecer um
exemplo que nos dê a idéia de função composta.
Um laboratório de provas submeteu um determinado carro a um teste de consu-
mo relacionado com o custo do combustível. Os resultados foram tabulados da se-
guinte forma:
Tabela 1

Percurso (km) Consumo(t)


10 1
20 2

30 3
40 4

A lei que define o conslimo em função do percurso é: f(x) = O, lx


Tabela 2

Consumo(t) Custo(R$)
1 12,00
2 24,00

3 36,00
4 48,00

A lei que define o custo em função do consumo é: g(x) = 12x


Tabela3

Percurso (km) Custo(R$) .
10 12,00
20 24,00

30 36,00
40 48,00

A p artir das funções obtidas, temos a relação percurso e custo, que chamaremos
de função composta.
'
FUNÇÕES 63 FUNÇôES
Observe os valores da tabela 3 e note ainda que a lei que define esta função é
h(x) = l ,2x, o btida fazendo a composição entre as funções g(x) e f(x), isto é, aplican-
do a função/ a x e depois aplicando a função g a f(x). Em símbolos:
g o f(x) = g[f(x)] = 12[f(x)]
g o f(x) = 12(0,lx)
h(x) = g o f(x) = l ,2x
Em diagramas:
Percurso Custo

h c
10• .--''1,,---- - -- -- - - --11----. • 12
20 • ~ ~ - -- -- - - --¾----,'+ •24

•4 B

Consumo

Observe qt1e CD(f) = D(g)


Fu1ição composta e sua linguagem fornial
Considerando as funções f:A • B e g: B • C, temos que a função composta de
g com fé a função g o f: A • C, sendo (g o f) (x) = g(f(x)).

..
g
y = f(x) g[f(x)J

FUNÇÕES FUNÇÕES

w •
< 1
Reso lvidos
1 Dadas as funções f e g de R em R definidas por:
f(x) = x + 5 e g(x) = x2· - 1, determine as funções compostas g o f e f o g.
(g O f) ( X)= g[f(x)]
,
Sendo g( x) = x2 - 1, então:
g o f(x) = g(f(x) ] = [f(x)]2 - 1 ,

Como f(x) = x + 5, temos: ~ g o f(x) = g[f(x)] = (x + 5)2 - 1' ~ g[ f(X)] = x2 + 10x + 25 - 1


• g[ f( x) ] = x2 + 10x + 24
Enquanto que:
( f o g) (x) = ffg(x))
Sendo f(x) = x + 5, então
(f o g) (x) = ffg(x)]] = g(x) + 5
Como g(x) = x2 - 1, temos:
(f o g) (x) = ffg(x)) = x2 - 1 + 5 = x2 + 4

2 Sabendo que D(f) = R - {1, 2) e que f(x) = 1 , determinar ff f(x)].


x- 1
, . 1
f[~)J = f(x) - 1

1
ff f(x)) =
1
X - 1 - l
1
ff f(X)] = 1 - X +1
X- 1
1
f[ f(x)] = 2 - X

X - 1
fff( x)] = 2-
X - 1
x

3 Dadas as funções f(x) =1- 2x e g(x) = 2x + k, determinar o valor de k de modo que
ffg(x)) = g[f(x)].
Calculamos f[g(x)): 'ff g(x)) =1 - 2[g(x)] =1 - 2[2x + k) =1 - 4x - 2k
Calculamos g[f(x)]: g(f(x)] = 2ff(x)] + k = 2( 1 - 2x) +k=2 - 4x +k
Sendo ffg(x)J = g[f(x)J, temos:
1 - 4x - 2k = 2 - 4x + k
-2k - k =2 - 1 - 4x + 4x
-3k =1
1
k = --
3

FUNÇÕES 65 Fur-.'ÇóES
Propostos 146 (ITA-SP) Sejam f(x) = x2 + 1 e g(x) = x - 1
duas funções reais. Definimos a função
139 Determine a lei que define a função g o f e composta de f e g como sendo
f o g em cada caso: (g O f) (X) = g(f(X)).
a) f: R • R, sendo f(x) = 2x Então, (g o f) (y - 1), é igual a:
g: R • R, sendo g(x) = 4x + 1 a) y2 - 2y + 1
b ) f: R • R, sendo f(x) = 6 - x b) (y - 1)2 + 1
g: R • R, sendo g(x) = óx + 3 c) y2 + 2y - 2
d ) y2- 2y + 3
140 Determine a lei que define a função g o f e) y2 - 1
dadas as funções:
f: R - {2} • R - {- 3}, sendo f(x) = x - 5 147 (FUABC-SP) Se f(x) = 2x + d,então
f( f(x)) vale:
x-
g: R - {- 3} • R, sendo g(x) = x :
3 a) 1 d) x
141 Determine a lei que define a função f o g, b) (2xx -+ 21)2 e) 2x
x- 2
+1
dadas as funções: f : R* • R, sendo
f(x) = x - 5 e g = R - {- 3} • R"', x- 2
c) 2x + 1
sendo g(x) =x: 3
148 (Fuvest-SP) Se f: R • Ré da forma
f(x) = ax + b e verifica f(f(x)) = x + 1 para
142 Dadas as funções f(x) = - x - 3 e
todo x real, então a e b valem, respectiva-
g(x) = 4x + k, determine· o valor de k de
mente:
modo que f o g = g o f.
a) 1 e ~ d) 1e - 2
143 Dadas as funções
f(x) = Sx - 3, g(x) = x2 - 1 e h(x) = 2x2 b) - 1 e -
1
e) 1 e 1
a) simplifique a expressão dada por 2
flh(x)] - 4g(x); c) 1 e 2
b) calcule x, para q ue flh(x)] = 7.
• 149 (U.E.Maringá) Sejam f e g funções defini-
144 (UA-AM) Se f e g são funções, tais que
1
f(x) = 2x - 3 e f{g(x)] = x, •então g(x) é das por f(x) = 1X-
e g(x) = x2 + 2,
igual a:
determine o valor de
~ x+ 3
. 2
b) 3x + 2
t[g(i)] + s[t(Js + 1)] .
1
c) 2x - 3 150 (PUC-SP) Sendo f(x) = 3x - 2,
d) 2x +3 g(x) = 2x + 3 e b = f(a), então g(b) vale:
a) óa - 4 d) 6a - 6
145 ( PUCCAMP-SP) Dadas as funções reais b) Sa + 1 e) Sa - 2
1 c) 3a - 2
f(x) = , x * 1 e g(x) = 2x - 4, o
1x-
valor de ( f o g)(2) + (g o f) ( ~) é igual a: 151 (Mack-SP) Se f(x) = 3 e g(x) = x2, então
f(g(x)) é igual a:
a) 7 d) - 7 a) 9 d) 9x2
b) O e) n.d .a. b) 3 e) x2
c) - 9 c ) 3x2

FuNÇôES FUNÇÕES

~ I
-
Funções
----------------------
Ficha- resumo
Produto cartesiano - - - - - - - - - -- - - - - - - -
(A x B = {(x, y) 1x E A e y E B} ]
Considerando dois conjuntos,A eB,não-vazios,chaman1os produto cartesiano de
A por B o conjunto indicado por A X B, formado por todos os pares ordenados, nos
quais o 12 elemento pertence ao conjunto A e o 212 elemento pertence ao conjunto B.

Relação binária - - - - - - - - - - -- ---------


considerando dois conjuntos, A e B , não-vazios, denominamos relação binária de
A em B qualquer subconjunto do produto cartesiano A X B.

F u n ç õ e s - - - - - - - - - - - - - - - - - -- ------
[ f:A ~ B ou y = f(x) , dado que x EAe y E B)
Adotando dois conjuntos, A e B, não-vazios e uma relação binária de A em B,
dizemos que essa relação é função de A em B se, e somente se, a cada elemento do
conjunto A corresponde um único elemento do conjuntoB.
Assim sendo, temos que:
Domínio da função D(f) = A

Contradomínio da junção CD(f) =B


Jmage1n da função Im(f) C B

Função injetora - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
se para quaisquer elementos distintos do conjunto A (x 1 :;é Xz) correspondem
elementos distintos do conjunto B (y 1 :;é y 2).

Função sobrejetora - - - - - - - - -- - - - - - - -
se o conjunto imagem é igual ao conjunto B , Im(f) = B.

Função bijetora - - - - - - -- - - -- - -- - - -
se, ao mesmo tempo, é injetora e sobrejetora.

FUNÇÕES 67 FtCHA· RESUMO


Domínio de uma função real - - -- - - - - -- -------....


l il caso Quando a variável aparece no denominador de uma fração.
Co,idição: o denominador de uma fração deve ser diferente de zero.

2J2 caso Quando a variável aparece no radicando de um radical de índice par.


Condição: o radicando de um radical de índice par deve ser um número
n1aior ou igual a zero.

32 caso Quando a variável aparece no radicando de um radical de índice par e


esse radical está no denominador de uma fração.
Co1idição: este caso é a reunião dos dois primeiros; logo, o radicando
deve ser maior que ze ro.

Função inversa - - -- -.. . . . Função composta -------


Conside rando a fu.(1ção f: A • B considerando as funções f:A • B .
bijetora, chamamos ftmçâo inversa de e g: B • C, te mos que a função com-
/ a função g: B • A, tal que f(m) = n se posta de g com J é a função
e somente se g(n) = m para todo g o f: A • C,sendo (g o O(x) = g [f(x)].
m E A e para todo n E B.

Complementares 154 Dada a função f(x) = x2 - 3x, determine:

152 Sendo A = {x E N 11 :$; x < 3} e


a) f( - 3)
b) f(O)
d) f(-¾)
B = (x E Z I - 2 :$; x :$; O}, determine a f(4) - f( - 4)
c) f(3) e) 2
forma tabular e gráfica dos produtos car-
tesianos:
a) A X B b) B X A 155 Em cada caso, calcule k para que 10 seja
uma raiz da função f.
153 Considerando a relação a) f(x) = x + k
b ) f(x) = x - k
R= {(x, y) E A X B y = 2x ;
J
1
} c ) f(x) = kx - 8 •
d ) f(x) = (x - 2k) · (x + 2k)
.
e os conJuntos A { 1 3 5}
= - 2 , O, 2 , 2 e
156 A parábola da figura é o gráfico da função
f. Quais são as raízes de f?
B= {-½, O, 2, 3, 4, 5}, determine: y

a) pares ordenados da relação R


b) conjunto domínio e conjunto imagem
c) diagrama de flechas
d) gráfico cartesiano
e) se essa relação é uma função (o.-¾) ,(1, -2)
1

ExERCICIOS ( OMPtEMENTAAES f uNÇôES


Fu11.ções
157 Encontre o domínio das seguintes funções: 165 (PUC-SP) Sejam as funções dadas por
a) f(x) = x3 - x f(x) = 3x - 2 e g(x) = 2x + 3.
x+ 3 Se b = f(a), então g(b ) vale:
b ) f(x) = x- 8 a) 6a - 1
b) 5a + 1
c) f(x) = ✓sx - 15
c) 3a - 2
2x - 1 d) 6a - 6
d ) f(x) = ✓-4x - 1
e) Sa - 2
e) f(x) = ~2x - 6
166 (UECE) Sejam f, e9funções deR emR de-
158 Determine a lei da função inversa de cada finidas por f(x) = x2 - 1 e g(x) = 2x + 1.
função dada por: Então a função composta f o g assume o
a) y = - x + 8 menor valor em um ponto do intervalo:
b ) y = 3x - 5
2x + 1 a) ]- 1,0( c) ] ~,2[
c) Y = 2x - 1
d) y = 2- X +4 b ) ]O, 1( d) ]-1, - ~ [
X

167 ( FCC-BA) Sejam f e 9 funções de R em R


159 Calcule f- 1(3) + f- 1( - 3), sabendo que
definidas por f(x) = 1 - 2x e
f() = 4+ x g(x) = 2x - 1, respectivamente. Nestas
X 4 - x.
condições, o valor de ftg(-2)] é:
160 Determine a lei que define a função g o f e a) - 11 d) 9
f o g em cada caso: b) - 9 e) 11
a) f: R • R, sendo f(x) = 3x - 1 c) 5
g: R • R, sendo g(x) = 2 - 2x
b ) f: R - { - 1, O, 1} • R - {-1, O, 1}, sen- 168 (PUC-MG) Se f(x) = x -1 , o valor de x,
do f(x) = x2 1
g: R - {-1, O, 1) • R - {-1, O, 1), de modo que ft f(x)] = 1 é :
X+ 1 a ) 1,0 d ) - 1,0
sendo g(x) = b ) 2,0 - 1,5
x- 1 e)
c) 1,5
161 Dadas as funções f(x) = 4x - k e
g(x) = 1 - x, determine o valor de k de
169 (Cesgranrio-RJ) Sejam f: ]O; + oo[ • ]O; + oo[
modo que f o g = g o f.
a função dada por f(x) = ~ e f- 1 a função
X
162 Se f(x) = 3x + 2, determine: ftf(x + 1)] inversa da f O valor de f- 1 no ponto 4 é :
163 (PUCCAMP-SP) A lei que associa cada par a) l d) 2
ordenado de números inteiros estritamente 4

positivos com o seu máximo divisor comum: b) l e) 4
2
a) é uma função sobrejetora, mas não é
c) 1
injeto@
b) não representa uma função 170 (Fuvest-SP) O gráfico de f(x) = x2 + bx + c,
c) é uma função bijetora onde b e e são constantes, passa pelos
d ) é uma função injetora, mas não é
sobrejetora
e) n.d.a.
pontos (0, O) e (1, 2). Então f (-i) vale:
a) _ _g_ d) l
9 4
164 (UE-CE) Seja f: R • R uma função bijetora
b ) _g_ e) 4
tal que f(S) = 2. Se g: R • R é a função 9
inversa da função f, então g- 1(5) é igual a:
a) 2 b) 7 e) 5 d) 3
c) _l
4

FuNÇôES l:xERCICIOS COMPLEMENTARES


No início deste tema você observou uma das formas de utilização
dos gráficos, no esporte. Agora, nesta leitura, aparece a utilização do
gráfico demonstrando a evolução do HIV em função de outros fatores.

Novas pistas sobre


como vencer a AIDS
Uma equipe do Instituto Nacional de multiplicação do vírus em até vinte
de Alergia e Doenças Infecciosas, em vezes. E, em alguns deles, o sistema
Bethesda, Maryland, levantou novas de defesa até se fortalece. A explica-
pistas sobre como alguns portadores ção: apesar da infecção, seus nódulos
do vírus HIV sobrevivem a mais de linfáticos - centros de proliferação de
uma década sem desenvolver a Aids. células de defesa, espalhadas pelo cor-
Eles compararam quinze desses so- po - não se deterioram, como na mai-
.breviventes com outros dezoito que oria dos pacientes. Nestes, os nódu-
desenvolveram a doença em menos de los estão cheio de HIV; contaminando
dez anos (veja o gráfico), como acon- as milhões de células CD4 (glóbulos
tece com mais de 90% dos que são brancos) armazenadas ali e matando-
soropositivos. Nos sobreviventes, os as antes que elas sejam distribuídas
anticorpos conseguem reduzir o ritmo pelo corpo.

Qa dofai._~l.11.hW..Jl,a Aida
Em alguns casos, o sistema de defesa vence o vírus HIV

1100 contágio

900

700 • • •
' " ~

500
1
300

100
O 3 6 9 12 1 2 3 4 5 8 7 8 91
semanas anos

Fonte: Superinteressante. São Paulo, Abril, n. 6, ano 9, jun. 1995.


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Einstein (1879-J 955)


1. Função polinomial do 1º grau
A remuneração de um vendedor de uma loja de camisas é feita em duas parcelas:
unia fixa, no valor de R$ 500,00 e a outra variável, correspondente a uma comissão de
12% do total de vendas realizadas na semana.
Notru11os qt1e a remuneração semanal, R(x), do vendedor é calculada em função
do total de vendas (x) na semana e pode ser escrita do seguinte modo:

R(x) = 500 + 0 ,12x


Chamamos fw1ção poljnomiaJ do 1 2 grau a função f: R • IR que associa a cada
número real x , o número real ax + b, com a -:t: O.

Função polinonúal do 1si grau f: R • R, sendo


f(x) = ax + b com a, b E R e a :;é O.

Exemplos:
= 2x + 6, onde a = 2 e b = 6
• f(:x.)
4 4
• f(x) = - 3x + , onde a = - 3 e b =
5 5
• f(x) = 2x, onde a = 2 e b = O

Função crescente
Se para quaisquer elementos x 1 e JS de 1tm subconjunto M do domínio de uma
função J, com x 1 < Xi, tivermos f(x 1) < f(JS) , então diremos que J é uma função
crescente e1n M.
No gráfico:
y

X
o
M

FUNÇÃO POLINOMIAL DO 1Q GRAU FUNÇÃO POLINOMIAL DO 12 GRAU


Função decrescente
Se para quaisquer elementos x 1 e Xi de um subconjunto M do domínio de uma
função f, com x 1 < x 2 , tivermos f(x 1) > f(Xi), então diremos que fé uma fi1nção
decrescente em M.
No gráfico:
y

f(x ) 1---_ _ _l __
1 1 1
1 1
1
f(x~ -------,---~------.--~
:-: .--

1
1
X
o 1
x,
1
Xz
M

2. Características illlportantes
da função do 1º grau
Conjunto domínio: o domínio da função do 12 grau é o conjunto dos números
reais: D(f) = R.
Conjunto imagem: o conjunto imagem da função do 12 grau é o conjunto dos
números reais: Im(f) = R.
Coeficiente angular: o coeficiente a é denominado coeficiente angular.
Coeficiente linear: o coeficiente b é denominado coeficiente linear.
A fun ção do primeiro grau é crescente em R quando a > O e decrescente em R
quando a < O.

Exemplos:
a) Para a função f(x) = 2x + 4:
- o coeficiente angular a é o
b) Para a função f(x) = -1 + ½:
x
- o coeficiente angular é o número
número2 2
- o coeficiente linear b é o
3
número 4 . lin , , 1
- o coeficiente ear e o numero
2
Como a > O, a função é cres- Como a < O, a função é decrescen-
cente em R. te emR.
,

FUNÇÃO POLINOMIAL DO 12 GRAU 73 (AAACiERISTICAS IMPORTANTES DA fUNy\O DO 12 GRAU


Casos particulares
Função linear: a função polinomial do 12 grau em que o termo b é nulo (b = O)
passa a ser cl1amada de função linear e tem a forma: f(x) = ax.

Exemplos:
2
• )' = 3x •y = --x •y =X •y = Jzx
3

Fru1ção identidade: a função polinomial do 12 grau em que o termo b é nulo


(b = O) e a = 1 passa a ser chamada de função identidade e tem a forma f(x) = x.

• Caso o termo a seja nulo (a = 0) na expressão f(x) = ax + b e b E R, a função f


não é função do 12 grau, passa a ser chamada função constante e tem a forma
f(x) = b.

Exemplos:
1
• f(x ) =5 • f(x) = .J7 •y= o • y= - -
4

-
Resolvidos
1 Considerando a função f(x) = 3x + 1, determinar:
a) os coeficientes angular e linear
b) se a função é crescente ou decrescente
C) f(2) e f( -3)

a ) f(x) =!~x
. .. + b
. ..
f(X) = )~X
.... +1

coeficiente angular: a = 3

f(x) = ax + .8..
f(x) = 3x + ni •ª'.

coeficiente linear: b =1
b ) A função f(x) = 3x + 1 é crescente porque a> O.
c ) f( x) = 3x + 1
f(2)= 3 · 2 + 1 • f(2) = 7
f(-3) = 3 · (- 3) + 1 => f( -3) = -8

( ;,v,CTERISTICAS IMPORT/•J. TES DA fUNÇÃO DO 1Q GRl,U 8 FUNÇÃO POLINOMIAL DO 12 GRAU


2 Conhecendo a função f(x) = - ~ x, determinar:
a) coeficientes angular e linear
b) se a função é crescente ou decrescente
c) f(-1) e f(2)
d) x para que se tenha f(x) = 20
,·..·•
a) f(x) = ;a·ix + b f(x) = ax + ..ib ......
: .....
\ '
\

: 5: ·····. :
5
f(x) = l-2 Jx f(x) = --2 x +lo!
.. ..'.. '

coefic;~~~~ angular: a = -~ coeficiente linear: b = O

b) A função f(x) = -¾ x é decrescente porque a< O.

c) f(x) = - 5 x
2
f(-1 ) = _i · ( - 1) => f( - 1) = i
2 2
f(2) = _i2 · 2 => f(2) = -5

d) f(x) = -¾ x e f(x) = 20
-~ X = 20 ~ X = -8

3 Determinar a lei da função que é do tipo f(x) = ax + b e calcular f(2), sabendo que
f(1) = 2 e f(3) = 8.

Para determinar a função f vamos considerar que,

Se f(1 ) = 2 e f(x) = ax + b, então: x = 1 e ax +b= 2


Logo: a + b = 2 (D

Se f(3)= 8 e f(x) = ax + b, então, x = 3 e ax + b = 8


Logo: 3a + b = 8 @

Resolvendo o sistema, temos:

(D { a + b=2 •
@ 3a + b=8

Da equação (D, temos: b =2- a

Substituindo na equação@: 3a + 2 - a= 8 => 2a .- 6 =>a= 3

Substituindo a = 3 na equação b = 2 - a: b = -1

Portanto, a função fé dada por f(x) = 3x - 1.

Para determinar f(2), fazemos:


f(x) = 3x - 1
f(2) =3·2- 1 => f(2) =5
1

FUNÇÃO POLINOMIAL DO 12 GRAU 75 CAJ!ACTERISTICAS IMPORTANTES DA FUNÇÃO 00 12 GRAU


4 Uma função f é do 1si grau. As imagens de ( -2) e de zero são 11 e 3, respectivamente. Qual é a
lei de f?
Determinando a função í(x) = ax + b: Resolvendo o sistema:

Se f( - 2) = 11, então x = -2 e -2a +b = 11 CD b=3


{ - 2a+b = 11
Se f(O) = 3, então x = Oe b = 3 @ Temos: a= -4
Logo: f(x) = -4x + 3

Propostos 174 (Mack-SP) A função fé definida por


f(x) = ax + b. Sabe-se que f( -1 ) =3
171 Determine os coeficientes angular e linear, e f(1) = 1. Qual o valor de f(3)?
classifique a função em crescente ou de-
crescente e calcule f(2), f(-4) e f(O) das 175 (Fuvest-SP) As funções f e 8 são dadas por:
seguintes funções: 3 4 .
f(x) = 5 x - .... 1 e g(x) = 3 x + a.
a) f(x) = x + 3
b) f(x) = 2 + 4x Sabe-se que f(O( - g(ô) =-1--.
7x
c) f(x) = - -
2 Determine f(3) - 3 g(f).
.
172 Determine a lei f(x) = ax + b, da função f 176 (FGV-SP) Quando o preço por unidade de
nos seguintes casos: um produto (x) vale R$ 16,00, então 42 uni-
a) f(3) = 5 e f( - 1) = - 7 dades são vendidas por mês; quando o pre-
b) f(O) = 5 e f(- 4) = - 3 ço por unidade vale R$ 24,00, são vendidas
38 unidades por mês. Admitindo que o grá-
fico da quantidade vendida (y) em função
173 Sabendo que a lei da função fé
de x seja formado por pontos de uma reta:
f(x) = ax + b, determine f(2) nos seguintes
a) Obtenha a expressão de y em função
casos:
dex.
a) f(1) = =- 4
- 1 e f(- 2) b) Se o preço por unidade for R$ 26,00,
...,__,. b) f(-2) = 11 e f(4) = - 13 qual a quantidade vendida?

Raiz ou zero da função polinomial do JQgrau


Raiz ou zero de uma função é um valor do seu domínio cuja imagem é zero.
Sendo y = f(x) = ax + b, com a -:t=. O, temos: •

x é zero ou raiz de f ~ f(x) =O


b
Assim, ax + b = O, que apresenta uma única solução, nos leva a x = -- para
a -:t=. O. Então a função do 12 grau tem uma só raiz. ª
Exemplo:
Seja a função y = 2x - 4. Para obtermos suantiz ou zero,faremos y = O.
2x - 4 = O ~ 2x = 4 • x = 2

'
(.AllACTERfSTICAS IMPORTANTES DA fUNÇAO DO 19 GRAU FUNÇÃO POLINOMIAL DO 1Q GRAU
3. Gráfico de uma função do 1º grau
Representação gráfica de uma função do 1Q grau
A representação gráfica de uma função do 12 grau , y = ax + b (a* O), é uma reta
não-p aralela aos eixos Ox ot1 Oy, sendo raiz ou zero da ft1Dção a abscissa do ponto
onde a re ta intercepta o eixo Ox.

- Construção
A construção do gráfico de uma função do 12 grau, y = ax + b , pode ser feita :
12) Atribuindo-se alguns valores reais a x e obtendo-se valores dey, correspondentes,
organizando-os em uma tabela.
22) Localizando no plano cartesiano os pontos (x, y) e traçando a reta que passa p or
eles.

Exemplo:
Vamos construir o gráfico da função f: R • R definida por y = 2x - 4.
Jfl passo:
X y Pares ordenados
X = - 2• y = 2 · (-2) - 4 = - 4- 4= -8
X = - 1• y = 2 ' (-1) - 4 = - 2 - 4 = -6 -2 - 8 (- 2, - 8)
- 1 -6 (-1, - 6)
X = O• y = 2 · (0) - 4 = 0 - 4 = -4
o -4 (O, -4)
X = 1• y = 2 · (1) - 4 = 2 - 4 = -2
1 - 2 (1 , - 2)
X =2• y =2 ' (2) - 4 = 4 - 4 = 0
o (2, O)
X =3• y =2 ' (3) - 4 =6 - 4 =2 2
3 2 (3, 2)
2 2 passo:

Como o gráfico da função do


12 grau é uma reta, observa-
mos que sua construção pode
ser feita com base em apenas
dois pontos.

!
j Note que o ponto em que a
1'
1
-· -8 reta intercepta o eixo x tem


/ o valor de x igual a 2 , que é
a raiz da função ou zero da
função.

FUNÇÃO POLINOMIAL DO 12 GRAU G AAFICÇ) DE UMA FUNÇÃO DO 12 GRAU


Casos particulares
Fu1ição I dentidade Oposta da Função Identidade
f(X) =X f(x) = -x
y y

é a bissetriz dos
é a bissetriz dos quadrantes pares
quadrantes ímpares

• O gráfico de uma função constante também é uma reta, mas uma reta horizontal,
isto é, uma reta paralela ao eixo Ox.

f(x) =k

(O, k)

X
----1--------------
o

Resolv idos •
1 Sendo f: R • R, esboçar o gráfico das funções do 12 grau, determinar suas raízes e classificar a
função em crescente/decrescente.
a) f(x) = -3x + 1 b) f(x) = 2x

a) f(x) = - 3x + 1
Atribuímos dois valores para X:
x = O• y = -3 · (O)+ 1 =O+ 1 = 1 X y Pares ordenados
O 1 (O, 1)
X = 1• y = -3 · (1) + 1 = -3 + 1 = -2
1 -2 (1, - 2)
. b - 1 1
raiz - > X = -a = _3 = J

Grv-rrco DE UMA íUNÇÂ.O DO 1g GRAU FUNÇÃO POLINOMIAL DO 12 GRAU


1

y
B Função decrescente

o :1
(O, b)

- 1
(-~,o) X
o
-2

b) í'(x) = 2x
Atribuímos dois valores para x:
X = Ü• Y = 2( 0) =Ü X y Pares ordenados
X =1• = 2 (1 ) = 2
y o o (O, O)
1 2
raiz: x = - ~ = =O -% (1, 2)

§] Função crescente
y

y
2

1
(O, b)

X
o

'
FUNÇÃO POUNOMIAL DO 12 GRAU
79 G RAFICO DE UMA FUNÇÃO DO 12 GRAU
2 Determinar a lei que define a função representada no gráfico abaixo:



111.1 • ••• ......................................
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••
••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
, ....
• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
·····1····································:
••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••
•••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••
• •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
1 ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
...

•••••
••••
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• •••

Sabendo que essa função é do 12 grau e sua forma é y ax + b, consideramos os pontos


assinalados no gráfico e montamos um sistema de equações:
Para o ponto (0, 3), temos: a · O + b = 3, isto é, b = 3.
Para o ponto (4, 0), temos: 4a + b = O.
b =3
{ 4a+b=O
Substituindo b 3 em 4a + b O, vem:
3x+3
4a +3 0 • 4<1 -3 => a --3 Logo, y --
4
4

3 (Fuvest-SP) Esboçar o gráfico da curva y (X + 3)2 - (X - 2)2.

y
y (X+ 3)2 - (X - 2)2
5
y - x2 + 6x + 9 - (x2 - 4x + 4)
y 10x + 5

X O• y 5
para
y O• x --21 X

- 21 o

Propostos 178 Sendo f: R • R, esboce o gráfico das se-


guintes funções do 112 grau:

177 Determine a raiz ou zero das seguintes fun-
ções do 112 grau: 2 1
a) Y 2x +2 e) Y -x + -
3 3
a) y- - 3x - 6 d) y -x-1
2
b) y -3x +6 f) y - -x+-21
b) y -Sx + 15 e) Y -x+1
5 c) Y 3x g) y - -x
7x y
3 2
--x+-
e) Y f) d) y - 4x h) y 0,1x - 1
4 5

Glvl-FICO DE U/v\A FUNÇÃO DO 1Q GRAU


® FUNÇÃO POLINOMIAL 00 12 GRAU
- -

Determine a lei que define a função representada em cada um dos seguintes gráficos:

a) •••••••
•••••• c)
•••••••
••••••• •
•••••••
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b)
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............... ~·-·······...····..······........ ..... . .

Esboce o gráfico das funções,


a) Y = (X + 1)2 - (X - 2)2 b)y (x - 1)2 - (x + 1)2 c)y


4. Estudo dos sinais da função
do 1º grau
O estudo dos sinais da função do 12 grau, y ax + b (a :t:- 0), consiste em saber
para que valores de x:
a)y > O (positivo)
b)y - O (nulo)
c)y<O (negativo)

FUNÇÃO POLINOMIAL DO 12 GRAU 81 ESTUDO DOS SINAIS DA FUNÇÃO 00 12 Gl!AU
12 caso Função crescente

Exemplo:
Vamos estudar os sinais da função y 2x- 4.
• Para x O: y = 2 · O 4 = - 4.
• Para y O: 2x 4 - o • x •
2.

No gráfico:

Esquematizando:

y >O

++ + ++ + 'X

Notamos que:
y<O
Para x > 2, temos y > O.
Para x 2, temos y O.
Para x < 2, temos y < O.

a> O Função crescente

A função crescente assume:


b
--ba ® • valores positivos para todo x > --
X
a
b
• valor zero para x --
e \._ raiz da função a
b
• valores negativos para todo x < - - a

EsTUDO DOS SINAIS DA FUNÇÃO DO 1Q GRAU FUNÇÃO POLINOMIAL DO 12 GRAU


22 caso Função decrescente

Exemplo:
Vamos estudar os sinais da função y -3x + 9.
• Para x 0: y -3 · 0 + 9 9.
• Paray 0: -3x+9 O=>x 3.

y•

No gráfico:

(t)
:X
o
B'
'
• •1•
'1 •
Esquematizando: 1 ...
' •

y>O
+ +' + +

+,. ,F-
X
-.

Portanto: •y<o

Para x < 3, temos y > O. •


Para x 3, tem os y = O.

Para x > 3, temos y < O.

a< O Função decrescente


A fun ção decrescente assume:

b
b
• valores positivos para todo x < ---
-- a
a X b
• valor zero para x --
. a
raiz da função __/ e • valores negativos para todo x > b
--
a

'
FUNÇÃO POLINOMIAL DO 12 GRAU 83 ESíUDO DOS SINAJS DA FU~l<;ÃO DO 1n GRAU
1
Propostos b) y =
2
3x + 1

181 Faça o estudo dos sinais das seguintes e) y = - -32 x - 4


funções:
a) y = 2x - 8
b)y=-4x + 12 Faça o estudo dos sinais das seguintes
C) y = X+ 1 funções:
d) y = - x + 3 a) y = X
b) y = - x
182 Faça o estudo dos sinais das seguintes
funções: Determine a área do triângulo limitado pela
a) y = 4 - 4x i..;..;,;,.""' reta y = 4x + 1 e pelos eixos Ox e Oy.

5. Inequações
A resolução das inequações do 12 grau, isto é, a determinação dos valores de x
que as satisfazem, pode ser feita pelo estudo do sinal de uma função do 12 grau.

Exemplo:
Vamos resolve r as inequações:

a) x.+ 2 > O
Consideremos a função dada por y = x + 2; queremos y > O.
D eterminando o zero da função:
11
X + 2 = 0 =} X = -2·

Estudando os sinais da função:

- - - -- ---1P,eA:+Pd+~ +
'<:,O,d-
+ ~ +<:A+:>+x-~
- - - - - - -2

Os valores dex para os quais y > Osão aqueles que satisfazem a inequação.
Assim, temos:
S = {x E R I x > -2}

INEQUAÇÕES FUNÇÃO POLINOMIAL DO 12 GRAU


b) 2x - 3 ~ O
Seja y = 2x - 3, queremos y ~ O.
Determinando o zero d.a função:

2x-3= 0=>x =
2
Estudando os sinais da função:

++++++x
- - -•-

,
Os valores dex que temam y ~ Osão aqueles que satisfazem a inequação.
Assim, temos:

s= {xERlx~½}
.:>ce--=-- r e -- e - - - <....___> <:::;

Resolvido
Determinar os valores reais de x para que Sx - 3 ;:õ!; 2x + 6.
Sx - 3 ;:õ!; 2x + 6 • Sx - 3 - 2x - 6' ;:õ!; O::{fx _=. 9 ;:õ!; ()"-- •

Seja y = 3x - 9, queremos y.
Determinando o zero da função y = 3x - 9:
3x-9=0 • x =3 •
Estudando os sinais da função:

+ + + + X

---- - 3

Os valores de x que satisfazem a íneq·uação pertencem ao conjunto:


S = {x E RI x ;,;?: 3}

FUNÇÃO POLINOMIAL DO 12 GRAU 85 INEQUAÇÕES

\J
Propostos
185 Resolva as seguintes inequações:
a) x - 6 > O b) x + 5 ~ O e ) 4x - 3 <O d) - 3x - 6 ~ O

186 Determine para q ue valores reais de x, temos:


a) - 4x + 5 ~ O b) - x + ¾ < O

187 Resolva, no campo dos números reais, as inequações:


a) 3(x - 4) + 1 ~ 2x - 12 e) 4(x - 1) (x + 1) + S(x + 1) ~ - 3(x + 1) + 4 x2
___,, b) 2(x - 2) + 3 < 5 (x + 1) d) - 3(x + 1) (2x - 1) + 2(3x + 1) ~ 3x(2 - 2x) - 1

6. Sistemas de inequações
A resolução de um sistema de inequações pode ser feita a partir do estudo dos
sinais de uma função para cada inequação, separadamente, seguido da determinação
da intersecção dos conju.n tos verdade dessas inequações.
Faremos o estudo da resolução de sistemas através do exemplo:

3x - 2 ~ 7
{ -4x-8 < 0

. lifi
Stmp d { 3x - 9 ;;;?: O
can o -4x - 8 < O
Considerando as funções f(x) = 3x - 9 e g(x) = -4x - 8, queremos
f(X) ;;;?: 0 e g(x) < 0.
Determinando o zero das funções:

3x - 9 = O -4x - 8 = O
3x = 9 -4x= 8
9 8
x =- -x=- (-1) •
3 4
x = 3 x=-2
Estudando os sinais da função:

+ + + T' + X

- 3

SISTEMAS OE INEQUAÇÕES FUNÇÃO POUNOMIAL 00 12 GRAU


Identificando os valores de x que satisfazem cada inequação:
v 1 = {x E RI x ~ 3} v2 = {x E RI x > -2}
Fazendo a intersecção dos conjuntos verdade:
1

3x - 2 ~ 7 =>V1 '°'~vvvv•
1 ,...,...,,,....,... ,...
1
1 3
1 1
1 I
-4x- 8 < 0=>V2 ~ ,.._ ,-.. 0
~v~~~vv
A A A ,.,. ,.._ ,.._ ,..,. ,.._ " "

-2 :
1

Sistema=> vl n v2 -2 •
1

3
V = {x E RI X ~ 3}

Propostos 190 (UFSCar-SP) O conjunto solução do sistema


de inequações { 3x - 1 > Sx + 2 é :
188 Resolva os sistemas de inequações: 4x + 3 < 7x- 11
a) { - 2x-2<0 e) {-3x - 9 < 0
2x + 1 < 2 3x ~ 4x - 7 a) S = {X E RI X < - ~ OU X > 14
3
}
b ) {-3x + s~o
2x - 5 < x b ) S = {XI X E R}

189 Resolva as inequações: e) S= { X E RI X > j OU X < -½}

a) 2 ~ 2x + 2 ~ 4x
d) S =0
b) 4x ~ - 4x + 8 ~ 4x + 12
e) - 2x + 6 < 2x + 2 ~ 4x
e) S= {xE Rl - j<x<½}
---- d) 4x - 2 < - 2x + 2 ~ 6x
----
7. Inequação-produto •

Considerando f(x) e g(x) funções de vari.ável x , do 12 grau, chamamos de


inequação-produto uma desigualdade do tipo:

f(x) · g(x) > O, f(x) · g(x) ~ O, f(x) · g(x) < O ou f(x) · g(x) ~ O

A r.esolução de uma inequação-produto pode ser feita com o estudo do sinal


das fu nções, separadamente, seguido da determinação dos sinais do produto de
f(x) p or g(x) e posteriormente identificando os valores de x que satisfazem a
inequação-produto.

FUNÇÃO POUNOMIAl DO 12 GRAU 87


Exemplo:
Resolver as inequações-produto:

a) (x - 3) · (x + 6) > O
Determinando o zero das funções f(x) = x - 3 e g(x) = x + 6:
X - 3 = Ü• X =3 X + 6 = Ü• X = -6
Estudando os sinais das funções:

f(x)

Queremos f(x) · g(x) > O.


Estudando os sinais do prodt1to das funções:
1 1
f(x) - - - - - 1 - - ,+ + + + +
3
1
1
1 1
- ,+ + + + + +•+ + + + +
g(x) - - - - - o - - - - - - - - . ; . -
' - - - --
-6 1
1

e
1
1
1
1
f(x) · g(x) V,....
VOOA. ..."
...., ...,, VQ'<) ,. o V
, - . 1 . ) - - - - - - - < J " \ UV oVr..V" V" ~ ..
-6 3

Identificando os valores de x que satisfazem a inequação:


S = {x E Rlx <-6oux>3}

b) (3x - 12) · (-2x + 6) ;?; O


Determinando o zero das funções f(x) = 3x - 12 e g(x) = -2x + 6: •
3x - 12 = O• x = 4 -2x + 6 = O• x = 3
Estudando os sinais das funções:

g(x) + ++ + + X
3

f UNÇÃO POLINOMIAL 00 1g GRAU


Queremos f(x) · g(x) ~ O.
Estudando os sinais do produto das funções, temos:

f(.x ) - - - - -
1
1 - - - - - 1
- 1+ + + + +
1
1 4
1 1
1 1

g (x)
+ + + + + ,- - -
1
- - - ,- - - - -
1

1
3 1
1

f(x) · g(x)
e ~
~
JI"\. " - " - A
o vvvv A "- C\:,i
~
@
.
3 4

Identificando os valores dex que satisfazem a inequação:


S = {x E R 13 ~ x ~ 4}

Propostos 1'1 Determine o domínio das funções:


a) J (2x + 5) · ( -3x + 1)
191 Resolva as inequações-produto:
a) ( x + 1) · ( x - 2) > O b ) J (2 - X) · (5 - X)
b) (4x - 2) · (-x - 1) ~ O
e) (- 3x + 3) · ( - x + 5) < O 191 (Mack-SP) EmN, o produto das soluções da
d ) (2x - 1) · (-5x+ 10)~0
inequação 2x - 3 ~ 3 é:
a) maior que 8
192 Resolva as inequações-produto:
a) (x - 3) · ( - 2x + 5) · (x - 1) > O b) 6
b ) (3x + 1) · ( -x - 2) · ( - x + 3) ~ O e) 2
(- 2x + 1)3 <0
e) d) 1
......-.i e) O
- - d ) (X - 3) ~ o
2


8. Inequação-quociente
Considerando f(x) e g(x) funções de variável x chamamos de inequação-quoci-
ente ttma desigualdade do tipo:
f(x) f(x) f(x) f(x)
__;_..:._ > 0 __;_..;... ~ o ----'--'- < 0 ou - - ~ 0
g(x) ' g(x) ' g(x) g(x)

Na resolução de uma inequação-quociente o denominador deve ser diferente de


zero e a regra de sinais é a mesma tanto para produto como para divisão no conjunto
dos números reais.

FUNÇÃO POLINOMIAL DO 1Q GRAU INEQUAÇÃ(rQUO(IENTE


Exemplo:
x-2
Resolver a inequação-quociente: ---~
x-3
o
Determinando o zero das funções f(x) =x - 2 e g(x) =x - 3:
x - 2 = 0 • x=2 x-3=0 • x=3
Como o ntlOleto 3,raiz deg,anula o denominador,devemos excluí-lo da solução.
Estudando os sinais das funções:

f(x)
Queremos g(x) ~ O.

Estudando os sinais do quociente das funções, temos:

f(x) - - - - 1
-,+ 1
+ + + + +,+ + + + +
2
1
1

g(x) - - - -,- - -
1
- '+ + + + +
1
1
3

f(x)
@
1
1
1 e (if)
..
g(x) º ~°1
"' "' " "' " 1 ~
3
V"V"
\ ."
FV"V,....V

Os valores de x que satisfazem a inequação pertencem a:


s = {X E RI X :s;; 2 ou X > 3} •

><.
Propostos
195 Resolva, no campo dos números reais, as inequações:
a) x - 1 > O b) x + 3 ~ O C) - 2x - 1 < O
X -x-2 x+2

INEOUAÇÃO-OUOCIENTE FUNÇÃO POUNO/,,\W DO 152 GRAU


196 Determine, no campo dos números reais, o 204 (PUC-SP) No universoR, o conjunto solução
conjunto verdade das inequações:
da inequação x - 32 < Oé:
a) 3x + 2 ~ 0 3x - x
x+3 a) {x E RI x > O}
b) -2x + 4 ;a,: O b) {x E RI X > 3}
- x- 5 c) {x E RI x < Oou x > 3)
c) 3x + 3 ~ 0 d) {x E R I O < x < 3}
-2x - 5
e) {x E RI x > Oe x * 3)

197 Determine o domínio de f(x) = J~ ~: . 205 Os valores reais de x que satisfazem a ine-
quação <5 - ~i-; + x) > O perten -
198 Determine o domínio da função cem a:
_ / (x - 3) · (3x - 2)
f(x) - V 1 - 3x · a) s = {x E RI x ~ - 5)
b)S ={xE Rlx < ~}
199 (FGV-SP) Resolva a inequação

x+1
X _ X
x-1
;a,: Q. c) s = {x E RI x > ½
}
d) S = {x E RI x < - 5}
200 (UFAL) O conjunto solução da inequação
e) S=0
5
~O,emR, é:
x- 3
d ) {x E RI x ~ 3)
206 Encontre o domínio da função
a) 0
b) {xER l x>5} e) {x E Rlx ;a. 8} f(x) = (3x - 6) (-x + 3).
c) {x ER l x<3} (-4x + 8)

a) S = {x E RI x > 3)
(UEBa) Os valores reais de x que satisfazem
a inequação <2 - x) ( x + 1) ~ O são tais b)S= {xERlx <-½}
X- 1
que: c) s= {xERlx > ½}
a) X~ - 1 OU X ;a,: 2
d) S = {x E RI X ;a. 3}
b) 0 <X< 1 OU X;a,: 2
C) -1 ~ X < 1 OU X ;a,: 2 e) S =0
d) X ~ - 1 ou 1 < X ~ 2
e) -1 ~ x < 2 e x * 1 907 V = {x E R 1-2 < x < -
1 ou~ > 1} é o
conjunto verdade da seguinte inequação:
202 (FEI-SP) Resolva a inequação 2x +1> 1
x- 3 · a) (x + 3)(-x + 1)
<O
x+ 4
203 (UFPI) O conjunto solução da inequação b) (-x - 2)(x + 1) <
0
- 1+X
1 - 1 ;a,: O, em R, é:
x- 1 c ) --'('-1_+_x....:..)-'-(_x
_+ ) ~
_1.:..._ 0
a) {x E RI x ;a. 2} X

b) {x E RI x < - 2} 3x - 6 ;a,:
d) 0
C) {x E RI x < 1} x- 2
d) {X E R 11 < X~ 2) e) (- 1 + x)(-x- 2) >
0
e) {x E RI x > 1 ex :;e 2) 1- X

FuNçAO POLINOMIAL 00 12 GRAU 91 INEOUAÇ1-0-0UOCIENTE


Ficha-resumo
pefinição - - - - - - - -- -----------'----...
f: R • R, sendo f(x) = ax + b, com a, b ERe a :;t: O
a é o coeficiente angular,
b é o coeficiente linear.

Zero da função - - - - - - - - - -- -----------..._


b
f(x) = ax + b se anula para x = --
a
Crescente Decrescente
f(x) f(x)
a> O a< O

(-~, o) (-~, o) X
- ---11,L.-- ~ - 1 - - - -- - -x
o

Sinal da f u n ç ã o - - - - - - - - -- - -- - - - - -
a> O b a< O
• ~(x)> O sex >- Ê.
t ~a • fi(X) > Ü. !>t: X < - -
a
• f(X) = 0, se X = -ab • f(X) = 0, se X = -a b

f(X) < 0, Se X < -a


b b
• • ~(x) < O~ se x > --
a
f(.x) f(x)

f(x) > O •

X X
o 1 o 1

'' 1

''
f(x) < o
1
'' '
1 1'
1 1
1 1
1 1
1 1
1 1
1

~ @ X ~ 1
1
(f) X

--ba - -ab

FICHA-RESUMO FUNÇÃO POLINOMIAi. 00 12 GRAU


Função polinomial do 1 º grau
Inequação - - - - -- - - - -- -- - - -- - ------
Resolução: 1) Obter a inequação equivalente tal que o 22 membro seja zero.
2) Fazer o estudo do sinal da função cuja lei é dada pela expressão que
fi cou no 12 membro,rep resentando-o graficamente em um eixo.
3) Detern1inar o conjunto dos valores dex que tor11am a inequação uma
sentença verdadeira.

Sistemas de inequações - - -- - - - -- - -- - - ----...


Resolução: 1) Fazer a resolução de cada inequação em separado.
2) Representar graficamente as soluções em eixos; um para cada inequa-
ção; um eixo sob o outro.
3) Determinar a intersecção dos conjuntos verdade das mesmas.

Inequaçãoprodu to - - - -- - - - - - - -- - - ---...
Resolução: 1) Fazer o estudo dos sinais das funções dadas pelos fatores.
2) Determinar para cadax o sinal do produto, aplicando a regra de sinais.
3) Determinar o conjunto dos valores de x que tornam a inequação ver-
dadeira.

Inequação-quociente - - - - - - -- - - -- - - -- . . ,_
Resolução: O procedimento é análogo ao da in equação-produto , lembrando que de-
vemos excluir os valores de x que anulam o denominador.

Complementares 211 Sendo a função f(x) = ax + b com a, b E R


*
e a O, determine os valores de a e b de
208 Determine a raiz das seguintes funções do modo que f(3) = 4 e f( -1 ) = 2.
1Q grau:
7 212 Determine a lei que define a .função re-
a) y = 4x - 8 C) y = - x - Ó presentada em cada um dos seguintes
3
gráficos:
b) y = - 7x + 21 d) y =- x
a) b)

209 Sendo f: R • R, esboce o gráfico das se- y, y


guintes funções: \·4 X

a) y = 3x - 9 e) y = -2x
b) y = - Sx + 10 X 1
d ) y =- - - •
4 2
.X
21 O Dada a função f(x) = 2x - k, determine o o 3
valor de k, de modo que f(1) = 4.
'
FuNÇAo POLINOMIAL DO 12 GRAU 93 ExfRCICIOS COMPLEMENTARES
-

c) 216 (UFMT) Seja a a solução da equação


3 · (~ + 2) - 3 x: 1 = 2 em R. Então:

a) 2a = 14 d) 3a = -21
b) a3 = - 21 e) a + 1 = O
11
e) a = -
3
217 O conjunto de todos os números reais x < 1
- 2 _, O 1 ~
2
que satisfazem a inequação
x- 1
< 1 é:
a) (O}
213 (UFPA) O gráfico de uma função fé a reta
que corta os eixos coordenados em x = 2 b) {o, ~}
e y = -3. O valor de f(f- 1 (O)] é: C) (x E RI x < 1}
a) ~ b) O c) _.l.Q d) .lQ e) _2 d) (X E RI X < 3}
2 3 3 2 e) (x E RI -1 < x < 1}

214 (MED-ltajubá) O gráfico abaixo pode repre- 218 (PUC-SP) A solução da equação
sentar qual das expressões? 2 · (x + 1) = 3 · (2 - x) satisfaz a
a)y = 2x - 3 d)y =- 1,5x +3 desigualdade:
b) y = -2x + 3 e) 3y = -2x a) x < - 1 d) 1 < x < 2
e) y = 1,5x + 3 b) -1 < x < O e) x > 2
C) 0 <X< 1

219 Determine o conjunto verdade das ine-


3
quações:
a) (x - 5) · (2 - 3x) :;;; O
b) X + 2 :;;; o
3-x
. ,X

220 Quantos valores inteiros satisfazem a ine-


quação (2x - 7) · (x - 1) :;;; O?
a) zero b) 1 e) 2 d) 3 e) 4
215 (FCC) A figura representa a função
y = ax + b. O valor da função no 221 (UF-RN) O conjunto solução da inequação

ponto do gráfico de abscissa x = -½ é: x+ 2 > 2é o ·1nterva1o:


x- 2

a ) 2,8 e) 2,5 e) 1,7 a) ]2, + oo[ d ) ]2, 6(
b) 2,6 d) 1,8 b) ]1, 4[ e ) ]-6, oo[
• c) ]- oo, 6[
•y

I 222 (EAESP-FGV) A solução do sistema de ine-


3

quaçoes
- {3 - 2x:;;; 1,
3x - 1 :;;; 5 e:
a) {x E RI x :;;; 1 ou x ~ 2}
• b) {X E RI 1:;;; x:;;; 2}
c) {x E RI x :;;; 2}
-2 -1 O
d) (X E R I X :;;; 1}
e) (x E RI x ~ 1}

l:.xERCtCIOS COMPt.EMENTARES FUNÇÃO POUNOM!Al DO 12 GRAU


A condução da
eletricidade
Condutores
O material que constitui o condutor elétrico é
responsável pela maior ou menor movimentação
das cargas elétricas que o percorrem. Essa resis- u
tência elétrica, R, é representada pela diferença de
potencial, U, entre dois pontos desse condutor por
unidade de corrente elétrica, i, entre os referidos
pontos.
u
Experimentalmente, Georges Simon Ohm
(1787-1854) constatou que a resistência elétrica de
alguns resistores tinham valor constante e era de-
terminada pelo quociente entre U e i ou, ainda,
u
R =- .
• • - ~ í - - - - - ' -- -1
1

Esse tipo de resistor é chamado ôhmico e a


expressão U = Ri pode ser representada por uma
semi-reta.

Supercondutores
Se os estudos feitos, no século XIX e no inicio do século XX, sobre eletricida-
de e a sua utilização transformaram a vida do homem, não é menos impor tante,
para o final do século XX, os estudos que vêm sendo feitos sobre os
supercondutores. Indústrias e organizações governamentais de vários países têm
investido muito para conseguir avanços nesse campo.
Na cidade de Santo André, estado de São Paulo, a Pirelli Cabos constrói fitas
supercondutoras, usadas na fabricação dos cabos.

1
Os principais ingredientes da
fita são a cerâmica à base
de bismuto e um tubo de
prata - material maleável e
resistente ao tratamento
térmico.

2
Pelo processo conhecido por
"pó-no-tubo", a cerâmica é
colocada dentro do tubo.

3
O tubo passa por um processo de
trefilação, que o estira e comprime a
cerâmica no seu interior.

4
Depois de laminado, já na forma
final, a fita é aquecida à
temperatura de 880 ºC, num forno
especial, de onde sai pronta para l
compor o cabo supercondutor.
,....._.._

Fonte: Superinteressante. São Paulo, Abril, n. 5, ano 8, 1994.




.,

ertifJ 'fH.t b pr'inctpA.t f)~itt'ivfJ Á,4 tÂU,tfÀfJ


A.e.vt ser e.ncfJtAi,tr DS iDvtnS ,t A.nviA.,irtlk A.e.
tH.Âb ll'!u.,tb 'lu.e. se. cbnsihr,t e.st,i,ete.ciÁD.
G} tt14pbrt,inte. i ,t inA.epe.nÃinci,t ÂD e.spfritD.

Bertrand Russel


1. Função quadrática
Chama-se/unção quadráUca a função f: R• Rque associa, a cada número realx,
o número real ax2 + bx + c, com a , b e e reais e a :;é O.

Função quadrática
sendo f(x) ax2 + bx + c, com a , b e e E R e a :;é O.

Exemplos:
• f(x) - 2:t' + 5x· + 6 , onde a 2 ·b 5ec 6
' .,
• f(x) - -x2 + x - 1, onde a 1, b lec -1
3 3
• f(x) 2 x 2 + J5 , onde a 2' b Oec ,Js

2. Gráfico da função quadrática


Em um sistema cartesiano ortogonal, o gráfico de uma função quadrática é repre-
sentado por uma curva, à qual damos o nome de parábola.
Vamos esboçar o gráfico da seguinte função quadrática:
2
y X, - 2x 3
Atribuímos valores para x e obtemos valores para _y, organizando-os com o auxí-
lio de uma tabela.

X y •
-2 5
- 1 o
o -3
1 -4
2 -3
3 o
4 5

f UNÇÂO QUADRATICA f UNÇÀO POLINOMIAL DO 22 GRAU


-

A seguir, vamos esboçar o gráfico da função quadrática y - - x 2 + 2x + 3.


y •• •
• •
4 -· ••

3'
'
1

X y
- 2 - 5 •
- 1 o 1 •
)t

o 3 ..........
....
•.• •• -2
.,
~- ·º ..
1
2 3 4.
1

- 1 4
• • •••••
::::.:~
:::::::..
•••••••••
•••••••••
·········
1
'1
1
t
1
1

.
· - ~2 • ••
··-·
•••••
• ••

1
1
1
2 3 ..... ..... . .
1

3 o .·1.,·····
•••••••••
•••••••••
·::·::.
l

'1
1
'2
;-~
:.::·:
•••••
••• 11'
•••••• 1 1
1
1

4 -5 .......
•••••••
•••·•••
....
-··........
•••••••
•••••••• .
1
1 4 -"
...
••••••
......
••••• .
·:· •
·'
• ·•·:··
••••• 1

........
.......
::::::: - -._
. . ....
" - -.- - -
......
........
- -5 '-~---,;'
. ..
........
•••••••••••••
•••••••••••••
..
....•.......••.
••
•..•••..•..........•..
··•••····
•••••••••
•••••••••
············-·

, •..•••••.•....••.••....•........... ....•..•.....
••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••
·······································
••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• • ••••••••••••••••• ··- ... . .....

Relação entre
a concavidade de uma parábola
e o coeficiente a
O gráfico de uma função quadrática é sempre uma parábola, e essa parábola terá
a concavidade voltada para cima quando a > O e terá a concavidade voltada para
baixo quando a < O.

a> O a< O

y y •

concavidad e
voltad a para
cima

-=-o -+---- ~ ---1----,~ - --


X
l X

o concavidade
voltada para
baixo

FUNÇÃO POLINOMIAL DO 22 GRAU G RAFICO DA FUNÇÃO OUADRÁ'lCA


-
l 1
Resolvidos
1 Identificar a, t - ~ "ºr funções quadráticas abaixo, relacionando a concavidade da parábola com
o coeficiente L
a) f(x) = xi- - 9x + 8 b) f(x) = -9:x?- + 7x - 3

1a > O1
y
'
a) f(x) =x 2
- 9x +8
a = 1 b = -9 e c = 8
1

Como o coeficiente a é maior do que zero


(a > O), a parábola tem concavidade voltada o
para cima.

y 1 a< O 1
b) f(x) = -2x2 + 7x - 3
a = -2, b = 7 e c = -3
Como o coeficiente a é menor do que zero
(a < O), a parábola tem concavidade voltada
para baixo.

2 Encontrar a condição para o parâmetro m, de modo que a função y = (3m - 9)x2 - 7x + 6 seja
quadrática.

a = 3m - 9, b =- 7ec = 6
Para que a função acima seja quadrática, a, b e e devem pertencer ao conjunto dos números reais
e a deve ser diferente de zero, portanto:
a~O = 3m - 9 :;,,, O = 3m :f.: 9 = m* 3

Propostos e) f(x) =- +x -
x2 3
f) f(x) = - x2 + x
213 Identifique a, b e e e relacione a con- ffl Encontre a condição para o parâmetro m,
cavidade da parábola com o coeficiente a de modo que cada uma das seguintes fun-
nas funções quadráticas abaixo: ções seja quadrática:
a) f(x) = x1- - Sx + 6 a) y = (m - 1 )x2 - 6x + 3
b) f(x) = -2x2 + 8x - 8 b ) y = (4m - 16)x2 + 2x - 1
c ) f(x) = x2 - 4 e) y = (2 - m)x2 + x
d ) f(x) = 3x2 + x + 5 d ) y = (3m - 7)x2

G RAFICO DA FUNÇÃO Q;JAOV.i CA FUNÇÃO POUNOMIAL DO 20 GRAU

-
115 (PUC) Esboce o gráfico da função y = - x2 + 4x - 3.
216 Esboce o gráfico das funções seguintes:
a) y = x2 - óx + 8 c) y = -x2 - 4x + 12
b ) y = x2 - Sx + 6 d) y = -x2 + 6x - 9

-
3. Raízes ou zeros da função
quadrática
Quando fazemos ax2 + bx + c igual a zero, isto é, y = f(x) = O, muitas vezes
podem os obter valores de x E R, aos quais denominamos raízes ou zeros da função.
Para fazer referência a essas raízes, costumamos usar símbolos tais como x ' ex"
ou x 1 e JS·
Então, se y = O, temos que a.x2 + bx + c = O. A fórmula de Bháskara nos fornece

x' = -..:.. b-+-JS


- e x"
- b - JS
= --'--- - ,mas devemos considerar os casos em que o dis-
2a 2a
criminante (Ll) seja:

• ~> O
A função tem raízes reais e diferentes, portanto a parábola determina dois pon-
tos distintos no eixo dos x: (x', O) e (x", O).

(x", O) ( x", O)

t
~= O

A função tem raízes reais e iguais: x' = x ", portanto a parábola tangencia o eixo
d osx.

( x', O) = (x ", O)

FUNÇÃO POLINOMIAL DO 22 GRAU RAIZES bu ZEROS DA FUNÇÃO QUADIIATICA


~<O
A função não tem raízes reais,portanto a parábola não determina nenhum ponto
no eixo dos x.

,,

---------- X
----------- X

Resolvidos
1 Determinar cs zeros das funções quadráticas:
a) y = - x2 + 2x + 3 b) y = x2 - 2x + 1 c) y = -x2 + x - 1
a) y = - x2 + 2x + 3 - b ± .f6
-x2 + 2x-. 3 = O x=
2a
a=-1,b=2ec=3
ti. = b" - 'k3C , _ -2 +4 _ 2 _
t:i. = 29 - 4 · (- 1) · 3 - 2 + Jf6
X - - - - - -
-2 -2 --1
X = --::----
2 · ( - 1)
,l = ,t+12 H -2 - 4 - -- 6 - 3
X - ----::--
<.l = 16 - -2 - -2 -
t'leste caso, ,l > Oe as raízes são números reais e desiguais
b) y = x2 2x + 1
-
-b + .f6
X~ - 2X + 1 = 0 x = - -- -
2a
a = 1, b = - 2 e c = 1
ti. =b:- - 4ac x· = 2 + O= 1
ó. = (- 2)9 - 4 · 1 · 1 -(-2) ± Jõ 2
X= 2·1
L\ =4 - 4 2- O •
ti. =o x" -- ~_;...-7
2
-
Neste caso, ó. = Oe as raízes são reais e iguais.
c) y = -x2 + x - 1
-X + X - 1 = 0
2

a= -1 1 b = 1 e c = -1
ó.= b 2 - 4ac
L\ = 12 -
4 · (-1) · (-1)
L\=1-4
L\ =-3
Neste caso ó. < O; logo, não existem raízes reais.
,

RAJm OU ZEROS DA FUNÇÃO QUADRÁTICA FUNÇÃO POLINOMIAL 00 22 GRAU


2 (Vunesp) Dada a equação x2 + x - .fti. = O, calcule a soma dos inversos de suas raízes.
Considerando: x1 ex., raízes da equação x2 - Sx + P = O, onde

S = x1 + x., = {, soma das raízes


....
P = x1 • ~ = -J?, produto das raízes, temos:
a
x2 + x - .fti. = O se, e somente se, x, + x2 = -1 e x1 • x2 = -.fti..

Portanto, a sorna dos inversos de x1 ex., é igual a _l + J_


X1 X'2
= XiX1 +· X2X2 -
-
- 1 - -12
-.fli. - 2

Proposto·s m (Mack-SP) Determine a para que a equação


do 22 grau ax2 + x + 1 = O admita duas
227 Determine os zeros ou as raízes de cada uma raízes reais distintas.
das funções quadráticas:
133 Sem calcular as raízes da equação
a) y = x2 - Sx +4 c) y =x 2
100- x2 - 2x - 1 = O, determine a soma dos
2
b) y = x2 - 4x +4 d) y = 3x - óx inversos dessas raízes.
228 Considerando a função fdada por
134 (Fuvest-SP) Sejam x 1 e x2 as raízes da
f(x) = Sx2 - 2x + k - 3:
equação 10x2 + 33x - 7 = O. O número
a) escreva a condição para que f apresen- inteiro mais próximo do número
te duas raízes reais e desiguais
b) determine o valor de k para que a fun-
s . x1 . x., + 2 • ex, + x.,) é:
ção apresente raízes reais e desiguais a) -33 d ) 10
b) -10 e) 33
229 Para que valores de k a função c) -7
f(x) = x2 - 2x + (2 - k) admite raízes reais
e iguais?
135 (Fuvest-SP) Se a equação
230 Determine os valores de k para que a fun- 8x3 + kx2 - 18x + 9 = Otem raízes reais a
ção y = x2 + 2x + k não apresente raízes lv
e - a, então o valor de ké:
reais. 9
a) - d) -2
4
231 (FMU-SP) A parábola de equação b) 2 e) - 4
y = - x2 + bx - 8 é tangente ao eixo dos x. c) .2.
.__..... Calcule b . 8 •

4. Vértice da parábola
O vértice V de uma parábola é representado pelo ponto de intersecção do eixo
de simetria com a própria parábola.As coordenadas do vértice são:
b I:!.
X=
v
--
2a·
OU y
v
= -4a
-

FUNÇÃO POLINOMIAL DO 22 GRAU V ÉRTICE DA PAAABOIA


:- eixo de sin1etria
1
1
1
1 -
1
1

d
v(-~2a' -~)
4a x'
º'1
: d
--~:::::::::::::::;~•::::::::::::::~_ _x
x"
1
1
1

,V

Justificando as coordenadas do vértice


Sendo a abscissa do vértice a média aritmética entre as raízes x' e x ", então:

x' + x"
XV
2

-b + ..fK - b - ..fK
+ -2b
-
X V=
2a 2a 2a = -b-
XV
2 2 2a
-b +>MJ- b-:M
2a -- b
X V= XV -
2 2a

A obtenção da ordenada do vértice Yv é feita substituindo a quadrática


y = ax2 + bx - c.

~ = - ba na expressao
- dfun
a -
çao
2
2
y v = a(-2ab ) + b(- _E_)
2a + c

áb 2 b2 •

Yv=4a2--2a+c

b2 b2
y =---+c
v 4a 2a

b2 -2b2 + 4ac
Yv = 4a
-b 2 + 4ac (b2 ~ 4ac) ~
=-
Yv = 4a 4a 4a

V tQTICE DA PARÁBOLA FUNÇÃO POUNOMJAL DO 22 GRAU


Y e = eixo de simetria

Estando a concavidade da parábola vol-


tada para cima (a > O), a função assume um X.,= --º--
2a
valor míntrrio, que é o valor Yv =- ta . (O, e)

o
:/ X

6 / 'V
Y,. = -Ta 1
1

:v
1
6
Estando a concavidade da parábola vol- YV = --
4a
tada para baixo (a< O), a função assume um
, . , ai /l (O, e)
val or maximo, que e o v oryv = - a •
4

e = eixo de sim etria

Observe que o p onto de intersecção da curva com o eixo y tem como coordena-
das (O, c), ou seja: x = O • y = c.

___ ><e.::==--:· - I . <...


Resolvidos
1 Esboçar o gráfico da função y = 2x2 - 3x + 1, determinando:
a) as raízes
b) as coordenadas do vértice •
c) a classificação de Yv (valor mínimo ou valor máximo da função)
d) intersecção da curva com o eixo y

a) Raízes:
a= 2, b = -3 e e= 1 x' = 3 + 1 = ±=1
-(-3) ± ✓-i 4 4
ó = (-3)2 - 4 · 2 · 1 X= 2(2)
~=9- 8 ..
X = - - =-=-
3- 1 2 1
4 4 2
ó = 1

b) Coordenadas do vértice:
b -(-3) 3
x., = - 2a = 2 · 2 = 4 e

FuNçAO POLINOMIAL DO 22 GRAU V ÉRTICE DA PAAASQ!.A


c) Classificação de Yv:

Yv = -¾ é o valor mínimo da função, pois a > Oe a concavidade está voltada para cima.

(O, 1)
d ) A intersecção da curva com o eixo y se dá ....
no ponto (0, 1), pois para x = Otemos
y = 2 · 02 - 3 · O + 1 = 1.

2 Esboçar o gráfico da função y = -x2 + x + 6, determinando:


a) as raízes
b) as coordenadas do vértice
c) a classificação de Yv (valor mínimo ou valor máximo da função)
d) intersecção da curva com o eixo y

a ) Raízes:
a =-1 b=1ec = 6 x' = -1 + 5 = -2
' - 1±J25 -2
Li = 79 - 4 · ( - 1) · (6) x= - -- -
l!,. = 1 + 24 2 · (-1) x" - -1 - 5 - 3
l!,. = 25 - -2 -

b) Coordenadas do vértice:
-b -1 -1 1 - 6 -25 25
X - - - ----
v - 2a - 2 • (-1) - -2 - 2 e y.,= 4a = 4 · (-1) =4

c) ClassrAcação de Y.,:

Y, = - 425 e. o va 1or max1mo


. d a funçao,
- y

pois a < Oe a concavidade está voltada ~.j = 625


,

para baixo.
(O, 6) -
"'~v--. :

''
1'
1
1
1
1
d ) A intersecção da curva com o eixo y se dá 1
1
1
no ponto (0, 6), pois para x = O temos 1
1
y = - 02 + O + 6 = 6. 1
1
l

- 2.,.....__- ,+---o+--,t-t--+-- ~ 3- ---X


-2

V ÉRTICE DA PARABOLA
fUNÇÃO POLINOMIAL DO 22 GRAU
~ -

3 (FATEC-SP) O gráfico de uma função f do 2Q grau corta o eixo das abscissas para x = 1 e
x = 5. O ponto de máximo de f coincide com o ponto de mínimo da função g, de R em R,

definida por g(x) = ¾x 2 - ; x + 6. A função f pode ser definida por:


a) y = - x2 + 6x + 5
b) y = - x2 - óx + 5
c) y = - x2 - 6x - 5

xd) y = - x2 + 6x - 5
e) y = x2 - 6x + 5
O ponto de mínimo é determinado por x = - ~ , se a > O.
O ponto de máximo é determinado por x = - ~ , se a < O.

Portanto, o ponto .d e minimo de g(x) =~ x 2


f x + 6 é dado por
(-1)
- Xv = - 2 )
( =3e
2. -
9

(-1)2-4 ·¾·6
y..,= - 2 =4
4 . 9

Podemos representar a função f(x) = ax2 + bx + c na forma fatorada f(x) = a(x - x') · (x - x").
Respeitadas as condições de existência, observe as seguintes equivalências:

f(x) = a(x - x') · (x - X") (::) f(x) = a[x2 - (x' + x")x + x'x"J ç;)

f(x) = a [x2 - (- ~ ) x + ~] (::) f(x) = ax2 + bx + c


Como o gráfico de f corta o eixo Ox nos pontos de abscissa x = 1 ou x = 5, então, para algum
a E R"', f(x) = a(x - 1) · (x - 5) ç;) f(x) = ax2 - 6ax + 5a.
Assim, se (3, 4) é o ponto de máximo de f, então f(3) = 4.
a(3)2 - 6 · a(3) + Sa = 4 • a = - 1
Portanto, se a = - 1, então f(x) = -x2 + óx - S.

,
Propostos d) y =x X + 1 •
2 -

e) y = - 2x2 + 7x - 3 •
236 Encontre as coordenadas do vértice para
cada -função quadrática:
138 ( FESP/UPE) Qual o vértice da parábola que
a) y = x2 - 4x + 3 ·
tem por equação y = x2 - 7x + 12?
b) y = - x2 - 1Ox + 11 ,
139 (Cesgranrio-RJ) Qual a ordenada do vértice
237 Esboce o gráfico cartesiano para cada fun- da parábola y = x2 - 2x + 5?
ção quadrática:
a) y = x2 - 6x + 8 • (Osec-SP) Qual o valor dekpara que a fun-
b) y = x2 - 6x + 9 · ção quadrática f(x) = x2 - 2x + k tenha o
c) y = - x2 - 2x + 3 • L..-.&111
valor mínimo 1?

FUNÇÃO POLINOMIAL DO 22 GRAU V tRTICE DA PAAA!lOLA


-

141 (FGV-SP) Deseja-se construir um retângulo 143 Na figura, temos o gráfico da função real
de semi perímetro p de modo que o maior definida por y = x2 + mx + (15 - m).
valor possível para a área seja 36. Então, o Então, k vale: .
valor de pé: y
a) 12 d) 20
k
b) 13 e) 37

c) 15 ·'
- -----"""""-----+-- X
o
Qual a área máxima que pode ser associa-
1•
da a um dos retângulos cujo perfmetro é a) 25 C) 12 e) 6
80m? b) 18 d) 9

5. Conjunto imagem da função


quadrática
O conjunto imagem da função quadrática y = ax 2 + bx + c é determinado a
partir da ordenada (yv) do vértice da parábola. Temos dois casos a considerar:

a >O

Quando a> Oa função apresenta um ponto de mínimo, cuja ordenada Yv =- :


é o valor mínimo da função. ª

y •

Logo:

imagem
da função o a> O • lm(f) = {y E RI y ~ -ta}
Y,, - - - -~ --
V

a<O •

Quando a < O a função apresenta um ponto de máximo, cuja ordenada Yv =- :


é o valor máximo da função. ª
CONJUNTO IMAGEhl OA FUNÇÃO QUADRÁTICA FUNÇÃO POLINOMIAL 00 22 GRAU
~ 1
y

V. ,__
Yv _____.,........

Logo:
imagem
da função o x\.
a < O • Im(f) = {y E RI y ~ - !}

r< -- -1 e__ -1 e_____:><-

Resolvido
Determinar o conjunto imagem das funções quadráticas:
a) y = x2 - 2x - 3 b) y = -x2 + 6x - 9
a) y = x2 - 2x - 3
a = 1, b = - 2 e c = -3
t. = b 2 - 4ac = (-2)2 - 4 · 1 · ( -3) = 16
Sendo a > O, a parábola apresenta um ponto de mínimo cuJa ordenada é y = - !.
- 16
y = - - = -4
4 ·1
Portanto, lm = {y E RI y;;;: -4).
b) y = - x2 + 6x - 9
a = - 1 b = 6ec=-9
I

6 = b 2 - 4ac = 6 2 - 4 · ( -1) · ( - 9) =O
Sendo a < O, a parábola apresenta um ponto de máximo cuja ordenada é y =- !.
o
y= - 4(- 1) =O
Portanto, lm = {y E RI y ~ O}.

Propostos a) y = - x2 - 4x - 4
b) y = - x2 + 8x - 7
244 Determine o conjunto imagem das seguin- c) y = - x2 + 36
tes funções quadráticas:
a) y = x2 - 2x - 8 (PUC) Qual o conjunto imagem da função:
b) y = x2 + 3x - 4 {(X; y) E R X RI y = x2 - 3}?
c) y = x2 - 4
(Florianópolis-SC) Determine o conjunto
245 Determine o conjunto imagem das seguin- imagem da função definida por:
tes funções quadráticas: f(x) = x2 - x- 2.

FUNÇÃO POLINOMIAL 00 22 GRAU C ONJUNTO IMAGEM DA FUNÇÃO OUADR.ATICA


6. Estudo dos sinais da função
quadrática
Os sinais da função quadrática f(x) = ax 2 + bx + c (a, b e e reais e a -:t:. O) são
estudados através da análise do coeficiente a e do ô .

12 caso a> O

y 6 >0 y 6=0 y 6<0

f(x) >O

O x' = x" o

'
''
(±) :' @
''

x' xº xt = x"
sinal da função si.nal da fu nção sinal da função

Vamos fazer o estudo dos sinais usando como exemplos as seguintes funções:

a) y = x 2 - 5x +6
Determinação do ô e das raízes:
a = 1, b = - 5 e c = 6 -b + .JK
x =----
2a

ô = b 2 - 4ac
5+ 1
ô= (-5)2 - 4. 1 . 6 x' =--= 3
5 ± .JI 2 •
8. = 25 - 24 x =
2 5- 1
8. = 1 x " =--=2
2

Estudo dos sinais: a > O e 8. > O

EB X

@

Esruoo DOS SINAIS DA FUNÇÃO QUADRÁTICA FUNÇÃO POLINOMIAL DO 22 GRAU


se x < 2 ou x > 3, então f(x) > O


Logo: se 2 < x < 3, então f(x) < O
se x = 2 ou x = 3, então f(x) = O

b)y = x2- 6x + 9
Determinação do ó e das raízes:
a = 1, b = - 6 e e = 9 6+0
ó= b2 - 4ac
x' = =3
-(-6) ± .Jõ 2
ó = ( - 6)2 - 4 . 1.9 X = 2·1 6- 0
x" = -2- = 3
ó=O

Estudos dos sinais: a > O e ó =O

se x < 3, ou se x > 3, então f(x) > O


Logo: {
se x = 3, então f(x) = O

e) y = x2 - x + 10
Determinação do ó e das raízes:
a = 1, b = -1 e e = 10
ó= b 2 - 4ac
ó = ( -1)2 - 4· 1 · 10
ó = -39
Como ó < O, a equação não possui raízes reais. •

Estudo dos sinais: a > O e ó <O

- - - - - - - -- - -- ·X
Logo, para qualquer valor de x , f(x) > O.
'
.
FuNÇAo POLINOMIAL 00 2º GRAU
12j Es~uoo oos S1NA1s DA ruN'"-,AO O'Jr.DAATICA
Resolv ido
Determinar os valores de m para que a função f(x) = (m + 3)x2 - 5x + 1Oassuma valores positivos
para todo x real.

Condições do problema: a > Oe .1 < O


a > O .-. m + 3 > Oou m > - 3
15. < O :. (- 5)2 - 4 • (m + 3) · 10 < Oou m > - 19 = - 2,375
8
1 j
1 1
r:f'vA..A./'~ ..
-3 :

A função assume valores posi- 1
1
1
tivos para todo x real quando 1

m > -2,375. -- -- - -~-----------<~~~


~v
-2,375
~~~
v .,

_____ _______ _., ~ ..


-3 - 2,375

Propostos e) y = x2 + 4x + 5
d) y = x2 - 3x + 2
248 Faça o estudo dos sinais das seguintes e) y = x2 - 8x + 16
funções:
a ) y = x2 + 5x + 6
b ) y = x2 - 4x + 3 IIIO Seja a função f(x) = 2x2 - 3x + (2m - 1),
e) y = 16x2 + 8x + 1 determine o valor de me as @ízes, de modo
d) y = x2 - 2x + 1 que f(x) se anule para um único valor de x.
e) y = x2 - 7x
151 Considere a função
249 Para que valores de x tem-se y > O? f(x) = 4x2 - 20x + (m - 10) e calcule o
a) y = x2 + óx + 9 valor de m para que f(x) assuma valores po-
b) y = 4x2 - 3x - 1 sitivos para todo x real.

a<O

6>0 6=0 6<0
y y y

----:;o:;:ht---;...:...;:c.- - . .~ x
x' = x" X

f(x) <o :
1
f( x) < O
1
1
1
1
1

6) :e
1vi
1

x' x" x' = x"


sinal da função sinal da função sinal da função

ESTUDO DOS SINAIS DA FUNÇAO QUADRÁTICA


11 FUNÇÃO POLINOMIAL DO 22 GRAU
Vamos fazer o estudo dos sinais usando como exemplos as seguintes fu.n ções:

a) y = -x2 + 6x - 8

Determinação do ô e das raízes:


a = - 1, b = 6 e e = - 8 -6 +2
ô= b 2 4ac x' = - - - = 2
-
x
- 6±-./4
=----
- 2
t::. = (6) 2
- 4 . ( - 1) . ( - 8) 2 · (-1) - 6 -2
x" = - - - =4
ô=4 - 2

Estudo dos sinais: a < O e ô > O - - - - + : : - - - -- -- ~ 4-:----+


X

se x < 2 ou x > 4, então f(x) < O


Logo: se 2 < x < 4, então f (x) > O
se x = 2 ou x = 4, então f(x) = O

b) y = - x2 + 4x - 4
Deternúnação do t::. e das raízes:
a = - 1, b = 4 e e= -4
x' = -4 + O= 2
t::. =44 • e- 1) · e-4)
2
-
-4+ O - 2
x=---
6 = 16 - 16 - 2 -4- 0
x" = - - - =2
fl=O - 2


2 X

e e
Estudo dos sinais: a < O e t::. = O

{ se x < 2 ou x> 2 , então f(x) < O


1
ogo: se x = 2, então f(x) = O

FUNÇÃO POLINOMIAL DO 22 GRAU ESTUDO DOS SINAIS DA FUNÇÃO QUADRÁTICA


-

e) y = - x2 - 6x - 11
Determinação do /l e das raízes:
a = - 1, b = -6ec= -11
ll = (-6)2 - 4 · (-1) · (-11)
ll = 36 - 44
'
ll = - 8
Como ll < O, a equação não possui raízes reais.

- ----------- X

e e
Estudo dos sinais: a< O e ll < O

Logo, para qualquer valor de x , f(x) < O.

Resolv ido
Determinar os valores de m para que a função f(x) = -x2 - 4x - (-m + 1) assuma valores
negativos para todo x real.

f(x) = - x2 - 4x - (- m + 1)
Condições do problerna: a < Oe l!,. < O
a< O
,1 < o :. ( - 4 )9 - 4 • ( - 1) · (m - 1) < Oou 16 + 4m - 4 < Oou m < - 3
A função assume valores negativos para todo x real quando m < - 3.


Propostos 254 Considere a função f(x) = -x2 - 1Ox + k e
determine o valor de k para que f(x) assuma
252 Faça o estudo dos sinais das seguintes funções: valores negativos para todo x real.
a) y = -x2 + 4x + S
b) y = -x2 + 2x + 3 255 Considere a função f(x) = mx2 + x - 2 e
C) y = - x2 + ÓX - 9 calcule o valor de m para que f(x) assuma
valores negativos para todo x real.
253 Faça o estudo dos sinais das funções da-
das por:
a) y = -2x2 + 8x - 8 256 Determine os valores de m, para os quais a
b) y = -x2 - x - 1 função f(x) = mx2 + 2(m + 1)x + m2 seja
c) y = -x2 + 2x - 3 ,___. positiva quando x = 1.

Esruoo DOS SINAIS DA FUNÇÃO QUADRÁTICA FUNÇÃO POLINOMIAL DO 22 GRAU
Podemos reunir o 1 g e o 2g casos na seguinte síntese.
Para as raízes x ' e x " a função assume valor zero.
Para valores de x compreendidos entre as raízes, a função ass11me sinal contrá-
rio ao de a (ca).
Para outros valores de x a função assume o mesmo sinal de a (ma).

Quando t:,,, > O, temos: sinal da função

ma ca ma X
X' X~

Quando 1::,,, = O, temos: sinal da função


ma ma X

x' = x"

Quando t:,,, < O, temos: sinal da função


ma
---------------- X

Propostos d)
e X

x· x·
257 Faça o estudo de uma função do 2° grau
cujas raízes são } e 8 sabendo que o seu
259 Dados os esquemas de estudo do sinal de
gráfico é uma parábola: uma função do 2° grau, determine para cada
a) com a concavidade voltada para baixo caso os sinais dos coeficientes a, b e e.
b) com a concavidade voltada para cima

258 O esquema mostra o estudo dos sinais de


a)
~
- + -----1------1----
e <±> x
uma função quadrática. Dê o sinal do coe- O x· x· •
ficiente a e do discriminante t,..

a)
e <±> e
b)
e e
-+-----!----- X

- - - - - - 1 - - ----1-- -- x O x· = x·

b)
c)
e ® e X
X x· O
-----"------ x·
x· = x·
d)
® e
e--+---+--+--+---
C)
e X
-
x· x., O x·
X

fuNÇAo POLINOMIAL oo 212 GRAU ESTUDO OOS S : ;NS DA íUNÇ".O QUI\DR.ATICA


7.lnequação
A resolução de uma inequação do 22 grau, isto é, a determinação dos valores de
x que a satisfazem, envolve o estudo dos sinais de uma função do 212 grau.
Estudaremos a resolução de inequações através dos seguintes exemplos:

a) x 2 - 6x + 8 < O
Determinando as raízes da função f(x) = x2 - 6x + 8, temos:
a = 1, b = - 6 e e= 8 - b±.JX
x=
/!J,. = b2 - 4ac 2a
Í!J,. = (- 6)2 - 4 . 1 .8 x' =6 +2 =4
/!J,. = 36 - 32 6 ± J4 2
x=
Í!J,. = 4
2 6-2
x" =--= 2
2

Queremos os valores de x para que f(x) < O.

Estudando os sinais da função:

Identificando os valores de x que satisfazem a inequação, temos:


V = {x ER l2·<x<4}

b) x2 - 2x + 1 > O

Determinando as raízes da função f(x) = x2 - 2x + 1.
a = 1, b = - 2 e e= 1
/!J,. = (- 2)2 - 4·1· 1 =O

x'=2+0=1
x=. - .Jõ
2 + 2
2 2-0
x " =-- =1
2

INEQUAÇAO FUNÇÃO POLINOMIAL DO 22 GRAU


._

Queremos os valores de x para que f(x) > O.

Estudando os sinais da função:

Identificando os valores de x que satisfazem a inequação, temos:


S = {X E RI X :;é l}

c) 3x2 - 3x + 2 < O
Determinando as raízes da função f(x) = 3x2 - 3x + 2:
a = 3, b = -3 e c = 2
ô. = (-3)2 - 4 . 3 . 2 = - 15
Como /:i < O, a função não possui raízes reais.
Queremos os valores de x para que f(x) < O.

Estudando os sinais da função:

------------ X

Identificando os valores de x que satisfazem a inequação, temos:


s =0
d) (-x + 4) · (x - 3) <O
Determinando as raízes da função f(x) = (-x + 4) · (x - 3):
(- X + 4) · (X - 3) = Ü
- x 2 + 3x + 4x - 12 = O -7 + 1
x' = = 3
-x2 + 7x - 12 = O -7 ± ✓1 -2
x=
2 · ( - 1) -7 -1
a= - l , b =7e c =- 12 x " =--- = 4
- 2
ô = 72 - 4 · (-1) · (-12)
ô =1


FUNÇÃO POLINOMJAL DO 29 GRAU INEQUAÇÃO
-
Queremos os valores de x para que f(x) < O.

Estudando os sinais da função: e e

Identificando os valores de x que satisfazem a inequação, temos:


V = {x E RI x < 3 ou x > 4}

Propostos C) (X + 2) (X - 3) > 0
d) (X + 4) (X - 4) ~ 0
260 Determine o conjunto verdade das seguin- e) X(X - 7) > 0
tes in~quações:
a) x2 - Sx + 6 > O 161 (PUCCAMP-SP) No conjunto R, qual o con-
b) x2 + x - 12 ~ O junto verdade de -x2 + 2x + 15 < O?
e) -x2 + óx - 8. > .O
d) x2 - óx + 9 > O
163 (FMP-SP) Qual o domínio da função defi-
e) - x 2
+ 8x - 15 <O
2
nida por y = Jx 2 - 9?
f)x -x+6>0

261 Para quais valores reais de x têm-se: 164 (FGV-SP) Qual o valor de k para que a
a) x2 - 10x + 25 ;;i: O expressão y = Jx2 -kx + 6 defina uma
b) 2x2 - 3x + 1 ;;i: O
-- função de domínio real em x?

·s. Sistema de inequações


A resolução de um sistema de inequações pode ser feita a partir do estudo dos
sinais de uma função para cada inequação, separad.a mente, seguido da determinação
da intersecção dos conjuntos verdade (conjuntos solução) dessas inequações.
Faremos o estudo da resolução de sistemas através do exemplo:

S 1STP,'A OE INEOUAÇÔES FUNÇÃO POLINOMIAL DO 22 GRAU


Resolver o sistema

r- 6x + 9 ~ O
3x - 6 > O
Determinando os zeros das funções f(x) =x2 - 6x + 9 e g(x) = 3x - 6:

x2 - 6x +9=O 3x - 6 = O
a = 1, b = -6 e c = 9 3x = 6
ll = (-6)2 - 4·1·9 = O 6
x=-
3
6+0
-(-6) ± .Jõ
x' = 2
=3 x=2
x=
2·1 6-0
x" = -2- = 3

Queremos que f(x) ~ O e g(x) > O.

Estudando os sinais das funções:

Identificando os valores de x que satisfazem as inequações:


V1 = R V2 = (xERlx>
.
2}

Fazendo a intersecção dos conjuntos verdade:

V= (X E RI x > 2}

FUNÇÃO POUNOMIAL DO 22 GRAU SISTEMA DE INEQUAÇÔES


r
Propostos Resolva as inequações:
a) x2 - 16x + 8 < - 7x > -x2 - 12
265 Resolva os sistemas de inequações: b) x - 20 ~ x2 > - x2 - 7x - 3
e) - 2x2 + 4 ~ - 3x + 2 ~ -x2 - 4x + 4
a) {x
2
- 3x + 2 > O d) - x2 - 3x < - 2x2 < - 3x2 + 4
- X2 + X > Ü
(A/v\AN-RJ) A solução do sistema
b) {-x+
Sx
2
- 4x + 12 ~ O
15 ~ O
2x2 + 12 > x2
{x + 5 < 0
- 8x
é o conjunto:

a) {xERI-S < x} d ) {xERlx~-5}


e) {-x + óx - 9 ~ O
2
b) {x E RI x < -6} e) n.d.a
..__~ x2 + X + 1 < Ü r.~-:'l,:'J e) {x E RI x ~ - 6}

9. Inequação-produto
Con sideran do f(x) e g(x) funções da variável x, chamamos de inequação-produ-
to desigualdades como:

f(x) · g(x) > O, f(x) · g(x) ~ O, f(x) · g(x) < O, f(x) · g(x) ~ O.

A resolução de uma in equação-produto pode ser feita com o estudo dos sinais
das funções, sep aradamente, seguido da determinação dos sinais do produto de f(x)
por g(x) e, posteriormente, identificando os valores de x que satisfazem a inequação-
produto.
Vamos entender melhor esse processo através da seguinte inequação-produto:

(x2 - 7x + 10) · (6x + 12) ~ O



Determinando o zero das funções f(x) = x 2 - 7x + 10 e g(x) = 6x + 12:
x2 - 7x + 10 = O 6x + 12 = O
1:1 = ( - 7)2 - 4 . 1 . 1o = 9 12
x =--
, 7+3 6
X =--= S
-(-7) ± J9 2 x = - 2
x=
2
x" =7- 3 =2
2


INEQUAÇÃO-PRODUTO FUNÇÃO POLINOMIAL DO 2º GRAU
Esn1dando os sinais das funções:

f(x)-+_+---4t---_--_-_--_-~,"'.""+_+
_ x g(x) -----_--;t,~-+:__+.;__+_;__...:.+..x

Queremos que f(x) · g(x) ~ O.

Estudando os sinais do produto das funções:

f(x) + + +•+ + + + + +, - - - -,+


1 1
+ +
2 5
1 1
1 1 1

g(x)
- - 1 1
-•+ + + + + +•+ + + +•+ + +
1

1
-2 1

8
1
1
1
1
® e 1
1
1
1
®
f(x) · g(x) ~"-"'"
~~vv """<\,e
vv i:,. " o V ,....,
:V~
-2 2 )

Identificando os valores de x que satisfazem a inequação, temos:


s = {X E R 1 - 2 ~ X ~ 2 ou X :::!' 5}


Propostos 170 (FMP-SP) Resolva a inequação:
(x2 - Sx + 6) · (-x2 + Sx - 4) > O.
268 Resolva as inequações-produto:
a) (-2x2 + 3x + 2) · (x - 4);;.,: O 171 (FGV-SP) Resolva a inequação:
b) (x2 + 4x - 5) · (2x - 6);;.,: O (x2 - Sx) · (x2 - 8x + 12) < O.
e) (x2 - x - 2) · (-x2 + 2x + 3) ~ O
171 (ITA-SP) Resolva a inequação:
269 Para quais valores reais de x tem-se: (x-4)2 >0.
a) (x2 - 3x - 4) · (x2 - 2x + 1) > O
b) (x2 - X - 1) . (x2 - X)< o m Resolva a.inequação:
e) ( x2 - 7x + 10) · (x2 3x) ~ O (x2 - 9x + 14) · (x2 - 7x + 10) ~ O.
-
-- •

FUNÇÃO POUNOMJAL DO 22 GRAU INEQUAÇÃO-PRODUTO


10. Inequação-quociente
Considerando f(x) e g(x) funções de variável x , chamamos de inequação-quoci-
ente desigualdades como:

f(x) f(x) f(x) f(x)


g(x) > o, g(x) ~ o, g(x)
< o, g(x)
~ O.

Na resolução de uma inequação-quociente devemos lembrar que o denomina-


dor deve ser diferente de zero e a regra de sinais é a mesma, tanto para multiplicação
como para divisão, no conjunto dos reais.
Vamos entender melhor esse processo através da seguinte inequação-quociente:

- x 2 + 4x - 3
- - ----~o
- x +2
Determinando o zero das funções f(x) = -x2 + 4x - 3 e g(x) = -x + 2:
- x2 + 4x- 3 = O -x + 2 =O
a = - 1, b = 4 e c = -3 -x =- 2
/1 = 42 - 4. (-1). (-3) = 4
x=2
-4 +2
x' = --2
-- = 1
-4±.J4
x =----
2 · (- 1) -4-2
x" = --- =3
-2

Estudando o sinal das funções:

f(x)
Queremos que g(x) ~ O.

INEOUAÇAO-QUOCIENTE FUNçAO POLINOMIAL DO 2\? GRAU


Esrudaodo os sinais do quociente das funções:

f(x) - - -,1 + + + + +i+ + + + + ,-


1
- -
1 31
1
1

-·- - -
1

g(x) + + +'+
1
1
+ + + + •-
1
- - - 1

21
e (±) 1
1 e (±)
11!2.
g(x) 1
. ----""'~
-'\:rvvv-vv
1

2
~V
3
"-r\."
~ •

Identificando os valores de x que satisfazem a inequação, te mos:

s = {X E R 11 ~ X < 2 ou X ~ 3}

Propostos 178 O conjunto das soluções, no conjuntoR dos


números reais da Inequação x > x é:
274 Resolva as inequações-quocientes: x+ 1

-x2 + 2x - 1
a) S =0
a) X- 4 >0 b) S = {x E RI x ~ -1}
C) S = {x e RI x > -1}
x2 -4x - 5
b) <O d) S = {x E R I x < -1}
-x+ 3
e) S = (X E RI X > 1}
- 7x + 6
2
e) x ~o
x2 - 2x - 3
179 (UFSM-RS) Os valores de x E R, para os quais
275 Determine o conjunto verdade das inequa- 4X - 5
a fração 2 é sempre negativa,
ções-quociente: X - 8X + 16
x2 + x-6 são aqueles que satisfazem a expressão:
a) x2 - 4x + 3 ,s:; O a)x.t: 4 d)x>1,~5

b)
( -x2 + 10x - 25) · (x - 3) b) X> 4 e) X< 1,25
(-x+4) >O C) - 4 ~ X ~ 4
(x?- + Sx - 6) · (x2 - 4) < 0
c) - x- 3
280 (FGV-SP) O conjunto solução da inequação
2
X - X
276 (MACK-SP) Resolva, em R, a inequação 2 2x - 3 ~ oé :
X+
1 a) (x e RI x < -3 ou x ~ Oex> 11
X+ -X ,s:; - 2.
b ) {x E RI X< -3 ou x > 1}
277 (FGV-SP) Resolva a inequação:
C) (X E R 1 - 3< X < 1}
d) (X e R 1 -3 < x ~ O}
X(X + 2) > Q.
x2 - 1 e) (x E R 1- 3 < x :!S; Oou x ~ 1}

FUNÇ}-0 POLINOMIAL 00 22 GRAU


281 Determine o conjunto solução da inequação 283 (Fatec-SP)Oconjuntosoluçãoda inequação
( x2 - 2x + 1) (x2 + 1) :::,, x-1 :::,,
0. ,__ 1, no universo
. R, e:
'
1- X - X2 - 4X + 3
a) S = (x E RI x ~ 1} a) ]- oo, 3) U (4, + ao[
b) S = 0 b) R - (3, 1}
e) S = (x E RI x > 1} e) (3, 4]
d ) S = {x E R I x ;;;,: 1} d) )3, 4]
e) ]3, 4(
e) S = {x E RI x < 1}
284 (Mauá-SP) Resolver a inequação
282 Se A = { x E Re-x< ~ ~ ;},entãoAé: x + 4 <- 2 .
x+ 1
a ) )- 1, + oo[
b ) )1, + oo[ 185 Resolva a inequação x ~~~x-- 9) < O.
8
e) J- oo, 3] a) [ -2, O] d ) [ - 2, O] u [2, 3]
d ) [- 1, 1) b) [2, 3) e) 0
.._..... e) )- 1, 1[ __ e) ]-2, O[ u ]2, 3[

L
Função polinomial do 2° grau
Ficha-resumo

Definição - - - -- - - -- - -- - - -- - - -- -
f: R • R, sendo f(x) = ax2 + bx + c, com a , b e e reais e a ;>!: O

Zeros da função - - -- - - -- - - - -- - -- - -
-b+ JX
f(x) = 2
a,'{ + bx + c se anula para x = - onde 6 = b2 - 4ac
2a

6 >O ô=O 6<O


(2 raízes reais distintas) (2 raízes reais iguais) (nenhuma raiz real)

a> O
concavidade voltada p ara cima

a> O a> O a> O


6> O 6 =O 6 <O
f(x ) f(x) · f(x)

\ X
X1 = X2
- 1 - - - - -- x

a<O
concavidade voltada para baixo •

a< O a< O a< O


6>O 6=0 6< 0
f(x)
f(x) f( x)
Xl = X2 X )(

FUNÇÃO POLINOMIAL DO 22 GRAU FICHA-RESUMO


Vértice e conjunto imagem da/unção - - - - - -- - - -
X=--
b
v 2a

a > O(p onto de mínimo) a < O (ponto de máximo)


f(x) f(x)
ó V
-- -- - - - - .;;-
- -r--..
b
-- 4a
2a X X
o • o b
-2a
-
ó
-4a ------- V

Iro(f) = {y E RI y ~ -¾} Iro(f) = {y E RI y ~ -¾}


Sinal da /unção - - - - - - - - - - - - - - -- - -
6. > o 6. =O 6.< o
a>O a>O a> O
f(x) f(x) f(x)

f(x) > O f(x) >O f(x) >o


X ~ - ~ " - -• x
, f(x)<O ,
1 1
1 ....__. 1
1 1
1 1

(±) : (8 :(±)x (±) X X


X,

6. > 0 6. =O ó<O
f(x) a< O f(x) a<O f(x) a<O

X X x.
f(x) <O f(x) <o f(x) <o
1 1
1 1

(8:
1

EB :e
' X e e X e X
X1 )½ Xl =¾

6.> o 6. =O 6. <O

ma ca ma 1na ma ma
X
l X1 = X2

f 1CH.A- RE.SUMO FUNÇÃ.0 POLINOMIAL DO 2º GRAU


F unção polinomial do 2 º grau
Inequação - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- ------
Resoiução: 1) Obter a inequação equivalente tal que o 2Qmembro seja zero.
2) Fazer o estudo do sinal da função cuja lei é dada pela expressão que
fi cou no l Qmembro,representando-o graficamente em um eixo.
3) Determinar o conjunto dos valores de x que tornam a inequação uma
sentença verdadeira.

Sistema de inequações - -- - -- - - - --------...


Resolução: 1) Fazer a resolução de cada inequação em separado.
2) Representar graficamente as soluções em eixos; um para cada inequa-
ção; um eixo sob o outro.
3) Determinar a intersecção dos conjuntos verdade das mesn1as.

Inequação-produto - -- - - -- -- - - -- - -- --
Resolução: 1) Fazer o estudo dos sínais das funções dadas pelos fatores.
2) Determinar para cadax o sinal do produto,aplicando a regra de sinaís.
3) Determinar o conjunto dos valores de x que tornam a inequação ver-
dadeira.

Inequação-quociente - - -- - - - - - - - - -- - - -
Resolução: O procedimento é análogo ao da inequação-produto,lembrando que de-
vemos excluir os valores de x que anulam o denominador.


Complen1entares 288 Dado o gráfico da função
f(x) = ax2 + bx + c,
286 Encontre o valores reais para o parâmetro k, encontre os
• y
de modo que cada uma das seguintes fun- valores de a, b
ções seja quadrática: e e.
a) y = (k2 - 1)x2 + Sx - 7 •

b) y = (3k2 - 3k)x2


287 Determine o valor de a e de b na função
q uadrática y = 2x2 - ax + b, sendo suas
raízes iguais a - 2 e 2.

FUNÇÃO POUNOMIAl DO 22 GRAU ExéRCICIOS COMPLEMENTARES


289 Construa o esboço do gráfico cartesiano c) y e) y
para cada função quadrática:
a) y = x2 + 2x - 3
b) y = - x2 + 10x - 25 X

e) y = x2 - 3x
d ) y = - x2

290 Determine o domínio e o conjunto imagem


d) y
das funções:
a) f(x) = x2 - 9x + 20 X

b) f(x) = - x2 - 4x - 4 o

291 (UFBA) O gráfico abaixo é uma parábola


cuja equação é da forma y = ax2 + bx + e.
Calcule
'y
2a + 3b + Se.
294 (ACAFE-SC) A função f(x) = x2 - 2x + 1
tem mínimo no ponto em que xvale:
a) O b) 1 c) 2 d) 3 e) 4

• '
1
1 295 (Cesgranrio-RJ) O gráfico representa o
1 X
trinômio do 212 grau x2 + bx + e. Podemos
• - 1 o concluir que:
3

• a) b = -1 e c = O
b)b=Oec=-1
c) b = 1 e c = 1
292 (UFMG) O trinômio y = ax2 + bx + e está d) b = - 2ec = O
representado na figura. A afirma- y
e) b = 4 e e = O
tiva certa é :

0 X

• 0

!"!l1-:--::-1i,-----,--,---+-• x
:1
a) a > O, b > O, c < O •
1
1
b) a < O, b < O, c < O
V
c) a < O, b > O, c < O
d ) a < O, b > O, e > O
e) a < O, b < O, e > O •
296 (FGV-SP) Uma parede de tijolos será usada
293 (UCSal-BA) Considere a função f, de R em como um dos lados de um curral retangu-
R, dada por f(x) = 4x - x2. Representan- lar. Para os outros lados iremos usar 400
do-a graficamente no plano cartesiano, ob- metros de tela de arame, de modo a pro-
teremos: duzir uma área máxima. Então o quociente
y y de um lado pelo outro é:
a) b)
a) 1 b) 0,5 c) 2,5 d) 3 e) 1,5

297 (UFBA) {y E RI y ~ 6) é conjunto imagem


da função f(x) = -x2 - 2x + p, se p for
igual a:
a)-6 b) ·-1 c)1 d)4 e)5

ExERCÍCIOS COMPLEMENTARES FUNÇÃO POUNOMIAt DO 212 GRAU


Função polinomial do 2º grau
298 (PUC-SP) A parábola de equação 305 (FGV-SP) Resolvendo-se
y = 4x2 + 4x + 1 tem vértice no ponto: (x2 - 3) (x2 - 9) ~ O, obtemos:
a) -./3 ~ X ~ Jj OU X = ± 3
a) (-¾, o) d)(1,-2)
b) -./3 ~ X ~ ./3
b)(O, 1) e) (- f ,i) C) X ~ - Jj OU X ~ Jj
d) - 3 ~ X ~ - ./3 OU ./3 ~ X ~ 3
c) ( ~ , 4) e ) X ~ -3 OU - ./3 ~ X~ Jj OU X~ 3

299 (PUC-MG) O valor máximo da função 306 (Cesgranrio-RJ) Os valores de x tais que
f(x) = - x2 + 2x + 2 tem ordenada: 4x - 1
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6
x2 _ x + ~ O são aqueles que satis-
2 1
fazem:
300 ( PUC-SP) Um terreno retangular de área 1 1
875 m2 tem o comprimento excedendo em 8) X> 4 C) X ~ - e) x ~ -
4 4
10 m na largura. Indique a equação que re- b) X~ 4 d) x * 1
presenta o problema:
a) x2 + 1Ox + 875 = O
307 (FGV-SP) Os valores de m, para que a equa-
b) x2 + 875x - 1O = O
ção x2 - 3xm + m2 + 2x - 9m + 1 = O
c) x2 - 10x + 875 = O
tenha raízes reais e iguais, são:
d ) x2 + 1Ox - 875 = O
a) m 1 = 24 e m2 = - 5
e) x2 - 875x + 10 = O
b) m1 = Oe m2 = 24
c) m1 = Sem2 = O
301 (Unesp-SP) O conjunto solução da inequa-
ção (x - 21 < 2x - 1, considerando como 24
d) ml = m2 =s
universo o conjunto R, está definido por:
a) 1 < x < 5 d) 1 < x< 4 e) m1 = Oe m2 = -
24
b) 3 < X< 5 e) 2 < X< 5 5
C) 2 < X < 4
308 (Vunesp) O gráfico da função quadrática
definida pory = x2 - mx + (m - 1), onde
302 (Cesgranrio- RJ) A menor solução inteira de
m E R, tem um único ponto em comum com
x2 - 2x - 35 < Oé: o eixo das abscissas. Então, o valor de yque
a) - 5 c) - 3 e ) -1
essa função associa a x = 2 é:
b) - 4 d) - 2
a) - 2 c) O e) 2
b) -1 d) 1
303 (Unesp-SP) Os valores de x E R que satisfa-
. {x
zem o sistema
2
- 4 < O _ .
x2 _ x < sao tais que:
3 0
309 (Unicamp-SP) Determine o número m de
modo que o gráfico da função

y = x2 + mx + 8 - m seja tangente ao eixo
a) 1 < x< 3 d) 2 < x< 3
b) - 3 < x <-2x e) - 2< x< O dos x. Faça o gráfico da solução (ou so-
C) 0 < X< 2 luções) que você encontrar para o pro-
blema.
304 (FGV-SP) Dado o sistema de inequação:
- 2x2 + 3x + 2 ~ O, o .intervalo que sa- 310 (FGV-SP) A função f, de R em R, dada por
{ x2 + X - 2 ~ 0 f(x) = ax2 - 4x + a tem um valor máximo e
tisfaz a estas inequações tem amplitude: admite duas raízes reais e iguais. Nessas con-
dições, f(-2) é igual a:
a) ¾ c) infinito e) n.d.a.
a) 4 c) O e) - 2

b) l
2
d) 1 b) 2 d) - ~

f UNÇAO POLINOMlA!. DO 22 GRAU ExERCIC10S COMPlEMENTAAES


Cônicas
A parábola, a elipse, a hipérbole e a circunferência são ditas secções cônicas,
ou simplesmente cônicas, porque podem ser delineadas pela intersecção do pla-
no com o cone circular reto.
O fator que determina a diferença para se obter essas cônicas é a maior ou
menor inclinação com que o plano secciona o cone. Essa inclinação se dá em
relação ao eixo central do cone.

se pérbole

Um experimento de simples confecção, e que exemplifica a obtenção das


cônicas, pode ser conseguido por uma fonte luminosa e uma bola de formato
esférico. Como sugestão, num local pouco iluminado, pode-
se utilizar como fonte luminosa uma vela com altura maior
do que o diâmetro da bola. Num primeiro instante o con-
torno da sombra projetada pela bola tem o formato de
uma elipse; à medida que a vela vai derretend.o e a
sua altura vai diminuindo, a sombra sofre alteração
de formato. Quando a medida da altura da vela e
do diâmetro da bola forem iguais, teremos uma
sombra parabólica. Essa parábola irá se apro-
ximando de t1ma hipérbole à medida que a
altura da vela for se tornando menor do
que o diâmetro da bola.
Com o mesmo instrumental,
para se obter uma sombra circular,
em que posição deverá ficar a vela?


:P11.r11. .se.r ~r4nl'Ú1 .si êntl.irb: nltA.4

-ce.H. t.J(,lf.~t.rlt bH. tJlc.tKê.


Si tDÁD t.114 t:J!À.lt t:bt.SA.. :Pie. 'fH-llntb [.s
nb HJÍntHJb '!H.t. fA.Zt..S.
A .S.Stlk t.ffl. t:,tÁ,lf, tltjb ;f. tu.,r, tbA.lt
E, rit~Jt, pDr'fH.t. 1ttt4 vive..

Fernando Pessoa (rucacdo Reis)


1. Tópicos básicos para função
exponencial
O estudo da função exponencial requer alguns conceitos sobre potenciação.
Para mna expressão do tipo aº,denominamos: base,ao número real a;expoente,
ao número natural n maior que 1; potência, ao resultado da operação.

aº = a · a · a · ... · a an - expoente
ti fatores - --• base

Expoente inteiro não-negativo


Por extensão da definição, fazemos:

n=O a0 = 1
n =1 a1 = a

.Exemplos:
a)9º =1 f) o9 = o
b) 1t0 =1 g) - ~ = -4 · 4 · 4 = -64
e) -n 1 = -1t h) -52 = - 5 •1'5 = - 25
d) 43 = 4 · 4 · 4 = 64 i) Oº = indeterminado
e) (-4)3 = (- 4) · (-4) · (-4) = -64

-
< 1 <:.
Propostos •

311 Determine:
a) 12° e) (✓-12)º e) ( Js),
b) 1° d) (31t)1 f) ( - 7,2)1

312 Calcule:
a) 01 e) (-2)5 e) (J3)4
b) 25 d) 05 f) (J'4)3
313 Calcule:
a) (-3)4 c) (-1)º e) -1 4
b) (-1)4 d) -3 4 f) -1º

TÓPICOS BASICOS PARA FUNÇÃO EXPONENCIAL


@ FUNÇÃO EXPONENCIAL

Expoente inteiro negativo


Sendo a base a un1 número real não-nulo a E R• e o expoente n um número
natural, temos:

1
a- n = - a E R• e n E N
, a" '
'

Exemplos:
- 2 _ 1 _ 1
a) 5 - - - -
52 25
d) o 2- 1 =
'
(~J-1 ..!_
10
=
2
= 10 = 5
2
-10
b) ( - 3)-3 = 1
(-3)3
~ 1
--=--
- 27
1
27
e) -2- 3 = -½ = -½
_ 1 _ 3
-- - -
2 2
-
3

• Zero e levado a expoente negativo não existe .

.><< =~ J~"":>
Propostos 315 Calcule: '

314 Determine:
a) - (3)-
2
1
d) o,s-1
a) 3- 2 d ) ( - 2)- 4 1
b) (2)
- - e) (-n) - 3
b) 5- 3 e) n -3 5

e) (-4)- 2 f) (- 4) - 2 e) 0,3- 1 f) (~)-1

Propriedades das potências, cujo expoente •

é um número inteiro
aº1 • aº = am + "
am: a"= am - ", sendo a ~ O
~ (bª)" = a" sendo b
b"' *O
"'
(a · b)º = a" · b" ') ~
"" t:
. -. •

FUNÇÃO EXPONENCIAL
"""" 133 TÓPICOS BASICOS PAAA. FUNÇÃO EXPONENCIAL

Exemplos:
a) 43 . 4-2 = 43 + (-2) = 41 d) 56 : 53 = 56 - 3 = 53
b) (3 · 5)2 = 32 • 52 e) (~)3'= {
e) (23)- 2 = 23. c-2) = 2- 6 f) (~)2= (3;12

Propostos 317 Simplifique utilizando as propriedades:


a) (5 2)2 d ) 46 : 42
316 Utilize as propriedades adequadas a cada b) (33)- 2 e) 32 : 3- 3
caso:
C) (0,2- 2) - 4 f) 7- 2 : (7- 3) 2
a) 32 33
- ...·-..

b) 51 • 5- 3 - -~ -- 318 Calcule, utilizando as propriedades:


3
a) 0,2- s : 0,2- 6 d ) {Vs')-
C) 2- 2 · 2- 3
d) (2 · 7)2 b) (½)s e)
10- 2 . 10- 3
10- 2
2
-2
e) ( -1 . -1 )
4 3 c) (; )3 f)
li
• 2º . .l
f) ( 11 6 3 2
: 11 ) -
>, .,
2

• Expoente racional
Considerando Vã = b <=> bº = a , temos que:
• Não existe raiz em R quando a E R~ e n é par. •

• A raiz é um 01íme.ro negativo quando a E R~ e n é ímpar.


m
A expressão a O é uma potência cuja base a é um número real positivo, (a E Ri)
m
e o expoente - é um número racional, sendo m e n números inteiros e positivos.
n

m l 1 1 --
Dl
n
"Jam
am = a-n =a
!Vi· =ª" ~ m
an-

TOPJCOS BASICOS PARA FUNÇAO EXPONENCIAL FUNÇÃO EXPONENCIAL


Exemplos:
2
3 2 2 2
a) 64 · = V64 = V(43 ) = 4 = 16
2
- 1 1 1 1
b) 729 3= 3.J7292 = V(93)2 = 92 = 81
2
5 4 2 5 2 2
c) 243°· = 243 = 1/243 = 1/(3 ') = 3 = 9

Propostos 320 Calcule:


2
--
a) 243 5
319 Determine: b) 243º·6 •

a) 81 2
1
--
d) 125 3
1
C) 3 125º• 2

b) 27
-23 e) 32 --
2
5
d) 1 024º·1
2 1.!. e) 243-o.4
2
e) 1 024 5 f) (162) f) (1O000)º·25

Propriedades das potências, cujo expoente é um


número racional
As mesmas propriedades esrudadas em potências com expoente inteiro são váli-
das para potências com e.x poente racional.

Exemplos:
7 5 ·
2 2 --
2
a) 1253 -12s - 3 = 1253, = v125 = V(53) = 5 = 25 2

l 2)3
c) (a3 · b3 = a • b 2

l 2
d) (343 3 ) 2 = 343 3 = ;/3432 = V( 2
73) = 72 = 49
3
e) ( 32
243
)5 3
= 32s = ;/323 = ~{25) = ~ = ~
i ?J2433 5s )3 33 27
5~

ps
2435 vl3~J

FUNÇÃO EXPONENCIAL 135 TÔPICOS 8ÁSICOS PARA FUNÇÃO EXPONENCIAL


1 e
Propostos 3ft Calcule:
1
a) (252 • 81 )4
321 Determine:
-1 3
- 1 -2
- 4
--
a) 16ª • 16B d ) (1t-l)3 b) 8 3 : 8 3
5
- -4 1
b) 643 · 64 3 e ) (2s . 3 4)2
1
4
e) (5 )2 f) (81 : 3- 1)º·4

Potência cujo expoente é um número irracional


A expressão aª é uma potência cuja base a é um número real positivo (a E Rt ) e
o expoente a. é um número irracional.
Tomando como exemplo 3rr e elaborando uma seqüência de nú.meros racionais
que permita tuna aproximação cada vez mais precisa de n , temos:

3; 3,1; 3,14; 3,141 ; ...

Da n1esma forma,podemos eiaborar uma seqüência de potências de base 3,cujos


expoentes sejam os termos da seqiiência anterior.
3., 3 3, 1. 3 3, 14., 3 3, 14 1., ...
3 )

Podemos observar que quanto mais os expoentes se aproximam de 7t, por intermé-
dio de números racionais,mais as potências de expoentes racionais se aproximam de 3rr.

2. Equações exponenciais
Algumas equações apresentam a incógnita como expoente; nesse caso, são de-
nominadas eqt1ações exponenciais.
,

Exemplos:
a) 5x = 125 c) 3:x<x + 2) = 27
b) 11 (X - 2) =1 d) 52x - 4 ' 5x + 3 = O

A resolução das equações exponenciais requer o conhecime11to das proprieda-


des das potências e a utilização de alguns artifícios.
Para facilitar a abordagem didática das equações exponenciais, levaremos em
conta três tipos de resolt1ção.

EQUAÇÕES EXoONENCIAIS FUNÇÃO EXPONENCIAL


12 tipo Inicialmente, vamos resolver as equações exponenciais transformando-


as em igualdades de mesma base.

Exemplos:
a) 5x = 125
Primeiro devemos igualar as bases, usando a decomposição em fatores
primos, após o que podemos desprezá-las e considerarmos a igualdade
entre os expoentes.
Logo, 5x = 53 • x = 3

V = {3}

1
b)3x = - •
81
V = {- 4}


c) 121Cx - 2) = 1 • (11 2)x-i = 1

Igualamos as bases após substituir 1 por 11 °.


1 12 ex - 2) = 1 1o·
2(x - 2) = O • 2x - 4= O • x = 2
V = {2}

Outra resolução:
121Cx - 2) =1
.
12} (X - 2) = 121 O

Logo, X - 2 = 0 • X = 2
V = {2} •

Transformamos o radical em potência de expoente fracionário.


14 3 3
(7 ) x = 7
2
• 2X =- • X =-
4 8

v={!} •

FUNÇÃO EXPONENCIAi. 137 EOUAÇÔES EXPONENCIAIS


-

Propostos
323 Determine o conjunto verdade das equações exponenciais:
1
e ) 9x = -
a) 2x = 64 b) 7x = 343 c) sx = 32 d) 25x = 625
3
324 Determine o conjunto verdade das equações exponenciais:

C) 5x = J51 e) 2x+4 = 16

f) 52x + 1= 1
625

315 Determine o conjunto verdade das equações exponenciais:

-- a) 25cx + 2> = 1 b) 0,01 <3~ - 1> = 0,019' c ) 32x + 3 = W· d ) 5x' + 2x =1

2 2 tipo A resolução de determinadas equaç ões exponenciais exige, além da mu-


dança de base, a utilização de alguns arti.ficios.

Exemplos:
a) 5x + 1 + 5x + 2 = 30
N esse c aso, podemos separar cada termo com incógnita em potências de
mesma base e , em seguida, faremos a mudança de variável. É bom lem-
brarmos que:
am+ n = a"1 • aº
5x · 5 1 + 5x · 52 = 30
Con siderando 5x = m:
m · 5 + m · 25 = 30 • 30 · m = 30 • m: = 1
Substituindo m = 1, obtemos o valor de x.
5x = m • 5x = 1 • 5x = 5° • X = O
V = {O} •

b) 2x - 1
+ 2x + 2 = 36
2x
Lembrando que am - = am : aº, sendo a
0
* O: 1
2
+ 2x · 22 = 36
Con siderando 2x = m : . ,

!!! + 4m = 36 • m + Sm = 72 • 9m = 72 • m=8
2 2 2
St1bstituindo m = 8, obtemos o valor de x .
2x = m :::} 2x = 8 :::} 2x = 2 3 :::} X = 3
V = {3}

EOVAÇÔES EXPONENCIAIS FUNÇÃO EXPONENCJAL


-
>< <<=:::=::_ r- e - 1. e---
Propostos
(
326 Determine o conjunto verdade das seguintes equações exponenciais:
a) 3• + 1 + 3• + 2 = 12 c)2• + 2 + 2"- 1 = 18
b ) 2" + 1 + 2• + 3 = 20 d) s• - 2 + s· + 1 = 126

327 Determine o conjunto verdade das seguintes equações exponenciais:


a) 7x - 1 + 7x + 1 = 50 C) s• - 1 + 5x - 3 = 26
b) 2• + 3 = 2• - 2 + 62 d) 2" - 1 + 5 · 2• = 11

(FGV-SP) Se x é a raiz da equação 3• - 1


+ 3x + 3• + 1 = ~~, então, detemiinex- 1.

Neste caso fazemos a substituição de variável e resolvemos a equação de


22 grau obtida. Veja os exemplos:

a) 22x - 3 · 2x + 2 =O
Considerando 2x = m, temos:
(2~2 - 3 · zx + 2 = O • m2 - 3 · m + 2 = O
m' =1
3±1 ~
Resolvemos a equação de 2 grau: 2
m = ---
2 ~m"=2
Detçrmínamos os valores de x:
2x = m • 2x = 1 • 2x = 2º • X =0
2x =m => 2x = 2 • X =1
V= {O, 1}
b)4x - 9 ' 2x +8 =O
Consideramos que 4 = 22, logo:

(2~2 - 9 • 2x + 8 =O
Mt1damos a variável fazendo 2x = m:
m 2 - 9m + 8 = O m'=8
9 ± 7 ,..,.,....,
Resolvemos a equação de 22 grau: m = 2 ....._______ m" =1
Determinamos o valor de x:
2x = m• 2x = 8 • 2~ = 23 • X = 3

2x = m • 2x = 1 • 2x = 2º • X = 0
V= {O, 3}

FUNÇÃO EXPONENCIAL 139 EQUAÇÕES EXPONE"-'<lAJS


-
1
Resolvido
Resolver a equação 25x - 6 · 5x = - 1.
5
25x - 6 · sx =- 1 • 25>< - 6 · 5x = - 5 • (5"')9 - 6 · 5x + 5 = O
5
Considerando: m = 5x, temos:
6 + 4 / " m' =5
m 2
- 6 •m + 5 = O, onde: m = 2 ~ m" =1
Logo. 5' =5 • x = 1 ou s· = 1 • x =O

V = {O, 1}

Propostos 331 Determine o conjunto verdade das seguin-


tes equações exponenciais:
329 Determine o conjunto verdade das seguin- a) 4x - 12 · ~ = -32
tes equações exponenciais:
b) 4x - l + ~ -1 = .2..
a ) 4x - 3 · ~ +2=O 16
b) 9x - 4 · 3x + 3 = O
c) 25x - 30 · 5x = -125 333 Determine os valores de xde tal forma que:
d ) 4x - 10 · 2x + 16 = O 4x + 4
2• = 5.
330 Para que valores de x tem-se a igualdade
32>< = 12 • 3x - 27?
334 (PUC-RS) A soma das raízes da equação
331 Determine o conjunto verdade das seguin- 16x; 64 = 4x + 1 é:
tes equações exponenciais:
a ) 4x + 16 = 17 · 2x a) 1 d ) 16
1

b) 22x - 2 . 2x = 1 b) 3 e) 20
5 c) 8

3. Função exponencial
Chamamos de função exponencial a toda função do tipo f(x) = ax,definida para
todo x real com a > O e a 1. *

Exemplos:
a) f(x) = 2x b) f(x) = ( ~) x

FUNÇÃO EXPONENCIAL FUNÇÃO EXPONENCIAL


Gráfico da função exponencial
Faremos o estudo gráfico da função exponencial em dois casos:
12 caso A base é um número real maior que 1 a > l

Exemplo: f(x) ou y
•••••a•••••••••••••••
X y -- ..... ... .... .....
••••••••••••••••••• •
•••••••••••••••••••
•••••••••••••••••••• .,
••••••••••••••••••••••
•••••••••••• •••••••••
y
•• •••••••••••••
••••••••••••• ••••••
2 4 ••••• •••••••
••••••••••••••••••• • •••
••••••••• •••••••••••
•••••••••••••••••

1 2
••••••••••••••••••••
••••••••••••••••• ••
••••••••••••••••• •• 4
••••••••••••••••••••
•• •••••••••••••••••
••••••••••••••••••••
o 1 ••••••••••••••••••••
••••••••••••••••••
••
•• •••••••• •••••••••••
••••••• ••••••
••• ••
••••••••••••
•• ••• • ••••••••••••
1 ········- ........•.
•••••••••••••••••••
••••••• •••••••••••••
- 1 •••••••••••••••••••
•• •••••••••••••••
•• • • •••••• •••
2 ••••••••••••••••••
••••••••••••••
••••••••• •••
•• ••••••• •••
•••
•• ••••••••••••••
•• •••••••••••••••••
2,
•• •••••••••••••••••
.....................
-2 1 ..••...•.••..•.•
:•••••••••••••
••••••••••••••• ' ,,
•••••••
••••••••••• •
.....
1
.,
4 •••••

1
1 • •
::··
•••
1

•••·-
1
1

..••
••
••• - 2• o 1
X

••
.................
•••
••
••••••••••••••
•••••••••••••,
••


Função crescente

22 caso A base é um número real, maior que O e menor que 1. O < a < l

Exemplo: f(x) (!)X ou y - (!)X


X y (½)X ••

2
1 ......---
••••
••

4
•••
...
••
1
1
2
o 1
- 1 2
-4 4

-1 o J.. 2 •

• •

Função decrescente

FUNÇÃO EXPONENCIAL
141 FUNÇÃO EXPONENCIAL
Características da função exponencial
Dos exemplos estudados, podemos tirar as seguintes conclusões:
• A curva da função f(x) = ax passa pelo ponto (O, 1).
• O seu domínio é o conjunto dos reais D = R.
• O seu conjunto imagem é 1m = R!.
• A fut1ção é crescente para a base a maior que 1 (a> 1).
• A função é decrescente para a base a maior que O e menor que 1 (O < a < 1).


1 e__

Resolvido
Esboçar o gráfico da função dada por y = 3- 2x, classificando-a em crescente ou decrescente.
f(x) = 3- 2x ou y = 3
1
y

--- 9
X y = 3~

1 -91
-1 -31 1
2 1
1
o 1 1
1
1

- -21 3
-1 9

·3

' 1 •
1 1
1
1

lx
•:
1
1 1

1
3
1
1
1 1
'

- -[::,--: :t:::====--x
_ _ _:9~ • ;_""\;j::=-J:.-:.:
- 1 1 o l 1
-2 2

(O< a < 1)
Função decrescente

FUNÇAO EXPONENCIAL FUNÇÃO EXPONENCIAl


Propostos a) ela é crescente se x > O
b) ela é crescente se a > O
335 Esboce o gráfico e identifique como cres- c) ela é crescente se a > 1
cente ou decrescente as funções ex- d) ela é decrescente se a -:1: 1
ponenc1a1s: e) ela é decrescente se O < x < 1
a) f(x) = 3x c) f(x) = 5x
338. (PUC-SP) As funções y = ax e y = bx, com
b) f(x) = (f)x d) f(x) = 2-x .
a > O, b > O e a -:1: b, têm gráficos que se
encontram em:
a) 1 ponto d) nenhum ponto
336 Determine se as funções exponenciais são
b) 2 pontos e) infinitos pontos
crescentes ou decrescentes e esboce os 1

c) 4 pontos
gráficos.
a) f(x) = 32x b) f(x) = ~ c) f(x) = 2-2x
(Fwest-SP) Sejam f(x) = ( ~)xe g(x) = (i)x,
337 (PUC-MG) Seja a função exponencial usando o mesmo par de eixos, esboce os
f(x) = ax é correto afirmar que: gráficos de f(x) e g(x).

4. Inequações exponenciais
As inequações que envolvem funções exponenciais são consideradas inequações
exponenciais. Veja os exemplos:

a) 9-" ~ 27 b) (½)2x > (½)4

Na resolução das inequações exponenciais analisaremos os casos nos quais:


a> l

Quando a função f(x) = ax apresenta base maior que 1, (a > 1), desprezamos as
bases comuns e mantemos o sinal da desigualdade em relação aos exp oentes .

y y •

ax, _______ / a"• _______ /

aX.
-==:::::::,,...1--L__
- ;___ _ __ X -====-=d---:''=--.,:,.______ x
o x, O x1 x1

FUNÇÃO EXPONENCIAL 143 INEQUAÇÕES EXPONENCINS


Exemplo:
Para determinar o conjunto verdade da inequação 9x ~ 27, sendo U = R,
inicialmente tornamos as bases iguais:
9x ~ 27 • 3 2x ~ 33
Como a base 3 é maior que 1, mantemos o sinal da desigualdade em relação
aos expoentes.
32x ~ 33 • 2x ~3• x ~ l2
V = {x RI x~ %}
E

O< a < l

Quando a função f(x) = ax apresenta base maior que zero e menor que 1 (O< a< 1),
desprezamos as bases comuns e invertemos o sinal da desigualdade em relação aos
expoentes.

y y

a..,

a••
_ __!__...i...._.r.::::===----:x

, F

Exemplo: ·
Pala determinar o conjunto ~ d e da inequação (½) 2x > ( ~r, sendo U ; R,
observamos que, como a base
2 é maior que O e menor que 1, inve.r temos o
sinal da desigualdade em relação aos expoentes.
4
(~)2x > (~) • 2X < 4 • X < 2

V = {x E R I x < 2}

INEQU,\ÇÔES EXPONENCIAIS FUNÇÃO EXPONENCIAL


-

Resolvido
Qual é o conjunto verdade das inequações considerando U = R?
2x + 4 1 ( 2)3x+ 1
a) (J2) ~ (J2)2x - , b) 3 >1

a) Inicialmente igualamos as bases:


( .fti.)'u. + ~ ~ ( J2)-2x + 1

Como a base .fti. é maior que 1, mantemos o sinal da desigualdade em relação aos expoentes.
2x + 4 ~-2x + 1 • 4x ~ -3 • x~-14
V={xeRlx~-!}
b) (;)3x~> 1
1

Inicialmente igualamos as bases:

Como a base~ é maior que Oe menor que 1, invertemos o sinal da desigualdade em relação
aos expoentes.
<O • 3x <- 1 = x <-3
3x + 1
1

v={xe Rl x<-~}

Propostos
340 Determine o conjunto verdade das inequações, sendo U = R.
1 )X 1 1 )X 1
a) 3x > 27 b) 2" < 16 c) ( 3 >9 d) ( 4 ~ 16

341 Para que valores reais de x são válidas as desigualdades?

a ) 8";;;,, 64 b) 49" + 1 ~ 343 1)•+


c) (5
3
1
< 25 d) (-
1)-,? ;;;,, (1)
-
3
x -l
4 2
342 Determine o conjunto verdade das inequações, sendo U =R:
a) (Js)x+2 < 1
b ) a4• - 1 > a2x + 1, sendo a > 1
c ) (rcf > (rc)• + 6
d) a2(• + 1) ;;;,, a2, para O < a < 1

'
FUNÇ,\O EXPONENCIAL 145 INEQUAÇÔES EXPONENCIAIS
Ficha- res1..11r1.o
Equações exponenciais - - - - - - - -- - - - - - - -
Un1a equação é denominada exponencial quando apresenta incógnitas no expoente.
Se duas p otências de mesma base a, (0 < a # l),são iguais.então seus expoentes
também são iguais.

Função exponencial - - - - - - - - - - - - -- - - -
f(x) = ax para todo x real com a > O e a # 1

Gráfico da função exponencial - - -- - -- - - - - -


oco= R
{Im(f) = Rt
y y

a> l O< a < l

X
X
o o

Função crescente Função decrescente


Inequações exponenciais - - - - - - - - --------...
São inequações que envolvem funções exponenciais.

a> l O<a<l

FICHA-RESUMO FUNÇÃO EXPONENCIAL


Comp lementares (1)· ~ 64
1
f) 4
343 Determine o conjunto verdade das equa- (
g) -t
)2x -1
<1
ções exponenciais do 112 tipo:

a) 4• = 16 f) (5J 27
3 = 125 (l)x+l
h) 3
>- ( 1 )4x-3
- 243
b) 25• = ,Is g) c2·r = 8·
C) (; )X = .ffÍ h) 17• 2
-
4
>< = 1 i) ( j )•' - 4 ~ 93x + 6

d) ..ffõ = (0,01)X i) 3x2 - ÓX +5 = 1 j) a•' - 4


• > a- 3, para O < a < 1

e) 492x + 3 = 343 j) 41 (x9- 1)= lf16 348 (PUC-RS) Seja a função f : R • R definida
por f(x) = 2'. Então, f(a + 1) - f(a) é igual a:
344 Determine o conjunto verdade das equa- a) 2 d) f(1)
ções exponenciais do 212 tipo: b) 1 e) 2f(a)
a) 125•- 9 = 1 c) f(a)
b)2' +1 = _1 349 (PUC-RS) Se 3• - 32 - • = 23, então 15 - x2
64 vale:
C) 3x + 4 + 3x+ 2 = 90
+
d) 5x- 1 + 5x 1 = 26 a) 16
b) 15
d) 11
e) 6
e) 102x- 1 -11 . 1ox - 1 + 1 = o c) 14
f) 52x + 4 • s· - s = o
350 ( Fatec-SP) O valor de x, x E R, que é solu-
345 Determine o conjunto verdade das equa- ção da equação (43x + 26) 3 = 212, é:
ções exponenciais do 312 tipo: a) 8 d) - 4
a) 4x = 5 · 2' - 4 b) 4 e) - 8
b) 51 °" -10 · 55x + 25 = O c) O
c) 4• - 9 · 2' = - 8
351 (UFMG) A soma das raízes da equação
d)16•- 48=13·4•
e) 9' - 10 · 3x + 9 = O 71+ + jx = 8 é:
X

f) 52x + 20 • 5• - 125 = o a) O d) 7
b) - 1 e) 8
346 Esboce o gráfico e identifique como cres- c) 1
cente ou decrescente as funções expo-
nenc1a1s. 352 (Fuvest) Leia e faça o que se p~de:
a) f(x) = 4• c) f(x) = (~)• a) Esboce, num mesmo sistema de coor-
denadas, os gráficos de f(x) = 2" e
g(x) = 2x.
b) f(x) = 4- x d) f(x) = (1)x b) Baseado nos gráficos da parte a, resol-
va a inequação 2' ,;;; 2x.
347 Determine o conjunto verdade das inequa- c) Qual é o maior: 2J2ou 2./2? Justifique
ções exponenc1a1s: brevemente sua resposta.
a) 9x < 1
353 (UFRS) O conjunto solução da inequação
b) 5• < 125
c) 7Sx- 9 > 7- x 1 + 32- X + 32 X > 18 é: +
a) {x E RI x2 < O) d ) {x E RI x < O)
d) 3., + 2 > 3,,
b) {xERllxl<3) e) {x e RI x > O)
e) a•'> a- óx - 5, para a > 1 c) {X E R I x2 > O)

FUNÇÃO EXPONENCIAL 147. ExEJ!C[CIOS COM~lEt.lENTAQES


-

354 (PUC-SP) Se a = 16 ex= 1,25, quanto vale b ) E um funcionário, sem qualquer expe-
riência, quantas peças deverá produzir
a ) ./2 d)16./2 mensalmente?
Compare este resultado com o resulta-
b ) 32 e) 64
do do item a.
c ) 20
Há coerência entre eles?
355 (Mack-SP) O produto das raízes da equa-
9 2
ção ( 3x - 4Js) . (3x + 4Js) = 1 é: 360 (FGV-SP) Sendo f(x) = eK· x e f(2) = 5,
(e = número de Neper)
a ) -4 d) -1
a) Calcule f(6)
b) - 2 e) 2
b) Prove que a e breais,
C) Jcj_
f(a + b) = f(a) · f(b).
356 (Mack-SP) Se
(~ . kY+ 1 . 5z+ 3) • (~ - 1 . kY• 5z + 1) -1 = 150, 361 (UFGO) Os valores reais de x para os quais
(0,8)4x• - X > (0,8) 3(X + 1) sãO:
então k vale:
a) 1 d) 4 a) -1,5 < X < 1,5
b) 2 e) 5
b) - 1,5 <x< 0,5
C) X< -0,5 OU X > 1,5
c) 3
d) -0,5 < X < 1,5
357 Numa determinada cultura há 200 bactérias e) n.d.a.
em condições ideais. A cada duas horas a
quantidade dobra. Determine o número de 362 (FGV-SP) seja a um número maior que 1.
bactérias, 12 horas após o início do estudo. Nestas condições, qual é o conjunto solu-
Obs.: Antes de resolver este exercício veja ção da inequação a<x' - 1> ~ a<x• - 1>?
·saiba um pouco mais" deste capítulo, na
pág. 149. 363 (UEL-PR) Seo número real Ksatisfaz a equa-
ção 32x - 4 · 3x + 3 = O, então K2 é igual a:
358 Um grupo de estudantes observa uma cul-
tura de bactérias. A cada cinco horas a
a) O ou ~ d ) 1 ou 2
quantidade de bactérias triplica. O núme- b)Oou1 e)1ou3
ro de bactérias 15 horas após a primeira 1
observação era de 8 100. Qual a quantida- c) ou 1
2
de inicial de bactérias nesse experimento?
364 Inicia-se a criação de certa espécie de pei-
359 (FGV-SP) Curva de Aprendizagem é um xe em um lago. Estudos indicam que o nú-
conceito criado por psicólogos que cons- mero N de peixes, decorrido m meses, é
tataram a relação existente entre a efici- dado pela fórmula:
ência de um indivíduo e a quantidade de N = 5 · 103 - 5 · 102 • 2º·1 m. •
treinamento ou experiência possuída por Assim, nesse lago, haverá aproximadamen-
esse indivíduo. Um exemplo de Curva de te 4 000 peixes para m igual a:
Aprendizagem é dado pela expressão a) 2 d) 8
Q = 700 - 400e- 0•5t, onde b) 4 e) 10
Q = quantidade de peças p roduzidas c) 6
mensalmente por um funcionário 2x - 8 Y+ 1
t = meses de experiência 365 (FGV-SP) É dado o sistema {
9
Y: 3 9
x_

e = 2,718
Pode-se dizer que x + y é igual a:
a) De acordo com essa expressão, quantas
a) 18 d) 3
peças um funcionário com dois meses
de experiência deverá produzir men- b ) - 21 e) - 9
salmente? c) 27

ExERC{CIOS COMPLEMENTARES FUNÇÃO EXPONENCIAl


A reprodução de bactérias
e a Matemática

Bactéria de
Ao observarmos a reprodução das bacté- Escherichla coll,
rias, percebemos que é um fenômeno biológico colorida em
onde a representação matemática pode ser feita micrografla eletrônica
por uma lei exponencial. Vamos considerar a se-
guinte situação prática:
Um experimento apresenta no instante ini-
cial t = O, N0 bactérias em reprodução. Se, hipo-
teticamente, o número de bactérias existentes
no recipiente for proporcional ao nascimento de ou-
tras bactérias, podemos determinar o número
de bactérias num determinado instante t > O, por:
N(t) = N0 · Ir, onde K é uma constante.

flagelo Além do crescimento populacional, uma sim-
ples gota d'águ.a, retirada de um córrego, sendo
observada com o auxílio de lentes, pode nos re-
velar outros aspectos muito interessantes, como
é o caso da incrível rapidez com que os micro-
organismos se locomovem.
Alguns microorganismos conseguem se mo-
vimentar graças a um órgão chamado flagelo,
com o formato de uma hélice cilíndrica, produ-
zindo em sua base um movimento giratório.
Essa observação microscópica fornece, ain-
da, uma imagem onde tudo parece se movimen-
tar. Esse fenômeno já havia sido detectado por
dinoflagelado
Robert Brown (botânico escocês) , no início do
século XIX. Aproximadamente um século mais
tarde, o físico Albert Einstein percebeu que tal
flagelo fenômeno tratava-se da agitação térmica devida
às flutuações do meio e que hoje é conhecida
Os dlnoflagelados possuem dois como movimento browniano.
flagelos que lhes conferem grande Alguns microrganismos apresentam somen-
mobilidade. Quando hã proliferação
exagerada dessas algas de cor te esse movimento de pulsação contínua em sus-
avermelhada, ocorre a morte de pensão, outros, porém, desenvolvem trajetórias
milhares de peixes num fenômeno lineares que podem mudar de direção, repenti-
conhecido como maré vermelha. namente. O que mais impressiona é a velocida.de
com que essa locomoção ocorre. Há tipos de bac-
térias que ultrapassam a velocidade de 300
micrômetros por segundo. Lembrando que o
micrômetro (µm) é a milésima parte do metro,
podemos transportar esses val0res para uma es-
cala microscópica, onde teríamos, por exemplo,
o homem percorrendo 1 900 km em uma hora,
ou seja, 1 900 km/h. •
A perplexidade torna-se maior quando per-
cebemos que o meio onde esse deslocamento
se dá é viscoso e o movimento ocorre sob os efei-
tos de uma física aristotélica, onde a inércia pra-
ticamente desaparece. Em outras palavras, se já
é dífi.cil correr vencendo a resistência do ar, ima-
.. gine correr num recipiente cheio de óleo .
Fonte: Superinteressante. Abril, ano 4, n. 5,
maio, 1979, p. 43.

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Charles Chaplin (Trecho de: O último discurso
de O grande ditador)


1. Logaritmo
Vamos tomar como exen1plo a igualdade: 2 3 = 8, onde o núme ro 2 é a base, o
número 3 é o expoente e o 11úmero 8 é a p o tê ncia. A operação que associa os núme-
ros 2 e 3 (base e expoente , respectivamente) ao número 8 chama-se potenciação.
Podemos considerar que dessa op eração de rivam duas outras operações.
Observe as seguintes questões:

1ª) Conhecendo a potência e o expoente, encontrar o valor ela base x, ou seja:



x3 =8
A esta op eração vamos atribuir a seguinte notação:
1/8 = x , onde x = 2, pois 2 3 = 8
A operação usacla foi a radiciação.

2•1) Conhecendo a p o tência e a base, encontrar o valor do expoente x, ou seja:


2x =8
A esta operação vamos atribuir a seguinte notação:
log2 8 = x, onde x = 3 pois 23 = 8
A operação é denominada logaritmação e o expoente x , logaritmo.

Agora vamos considerar as seguintes séries:

Série geradora dos primeiros


núrner0s naturais 1 2 3 4 5 6 7

Série geométrica qualquer 21 22 23 24 25 26 27

Potências 2 4 8 16 32 64 128

Os números da série geradora são chamados de logaritmo na base 2, e , às potê n-


cias obtidas, chamamos de logaritn1ando ou antilogaritmo desses logaritmos. •
O exemplo nos dá a idéia da formação dos logaritmos.

Definição e existência
Considerando dois números re ais, a e b , positivos com a 1. *
Chamaremos logaritmo do número b na base a, o expoente e, de forma que ac = b.
Em símbolos:

Ioga b = c ç:=> ac = b
Condições de existência (C.E.): b > Oe O< a *1
LOGARlTMO FUNÇÃO LOGARITMICA
Nomenckitura
Antilogaritmo ou Jogaritmando é o número b.
Base é o núm ero a.
Logaritmo é o número e.

Exem.p los:
a) log2 16 = 4, pois se log2 16 = x , então:
2)(" = 16 => zx = 2 4 => x = 4 ,portanto lo~ 16 =4
b) log3 243 = 5, pois se log3 243 = x , então:
3x = 243 => 3" = 3 5 => x = 5,portanto lo~ 243 = 5

e) lo~* = - 2, pois se loEry -;k = x , então:


7x = _!_
49
=> 7x = _!_2 => 7" = 7- 2 => X = -2 portanto log7 (_!_) = - 2
7 ' 49
d) log 10 1 000 = 3, pois se log10 1 000 = x , então:
1ox = 1 000 => 1ox = 103 => x = 3,portanto log,o 1 000 =3
e) log2 2 = 1, pois se log2 2 = x , então:
2x = 2 1 => x = ! ,portanto lo~ 2 = 1
f) log 17 1 = O, pois se log 17 1 = x , então:
17x = 1 => 17x = 17º => x = O,portanto log 17 1 = O
g) log 5 0,6 = - 1, pois se log5 0,6 = x , então:
-3 -3
1
-
(3
5)x -_ 06=> ( -5) x -_ -6 => ( -5)x -
_ (-
3) => ( -5)x -
_ (-
5) - I x = - 1
' 3 10 3 5 3 3 '
p ortanto log 5 0,6 = - 1
-3


Resolvido
Calcular o valor de x na igualdade: 1099 3J27 = x .
r;:'f 3' 1 ... 3
log9 3J27 = X • 9x = 3J27 • 3~= 3v3~ • 32x= 3 · 32 • 32x= 3 . 2.

• 32x = 3¾ • 2x = 5 • x = 2 portanto 1099 3J27 = 2


2 4' 4

Propostos
366 Determine o valor de :
a) 1095 s.Js b ) log W d ) log004 0,2
4 2 '

FUNÇÃO l OGARlTMICA 153 LOGARJTMO


367 O valor de log8 W6 é:
a)± b) .i3 1
C) - d) 3 e) 4
9 3

Condições de existêticia
Nos exemplos abaixo você p oderá entender melhor as condições de existência
dos logaritmos.
A base a de um logaritmo não pode ser negativa, não pode ser igual a zero nem
igual a um.

Exemplos:
a) Não existe log_3 27,pois não existex real para que se tenha ( - 3)x = 27.
b) Não existe lo~ 7, pois não existe x real para que se tenha ox = 7 .
c) Não existe log1 3,pois não existex real para que se tenha 1x = 3.

O logaritmando b não pode ser negativo e nem igual a zero .

Exemplos:
a) Não existe log2 (-8), pois não existex real para que se tenha 2~ = - 8 .
b) Não existe log5 O, pois não existe x real para que se tenha 5x = O.

2. Conseqüênçias da definição
Considerando a definição de logaritmo e as condições de existência, temos que:
a) logª 1 = O

Exemplo:
log5 1 = O, pois se log5 1 = x, então: 5x = 1 => 5x = 5º => x = O

b) logª a = 1

Exemplo:
lo~ 3 = 1, pois se log3 3 = x, então: 3x = 3 => x = 1


Exemplo:
lo8í 25 = 5, pois se lo!½ 2 5 = x, então: 2x = 2 5 => x = 5

CONSEQUÊNCIAS DA DEFINIÇÃO FUNÇÃO l OGAR!TMJCA


d) logª b = logª c ç=> b = c


Exemplo:
2
log3 x = log3 9 => lo!½ x = lo~ 32 => log3 x = 2 => x = 3 => x = 9
então, lo~ x = log3 9 implica que x = 9.
Fazendo o caminho de volta vemos que x = 9 implica que lo~ x = lo~ 9.

e) a1ºSa b =b

Exemplo:
108 52
5 s = 25, pois 5 s = X ç=> 5 s
108 25 108 25
=X
então, 5 2 = x (pois log5 52 = 2), logo x = 25
Essa propriedade é uma decorrência da definição, ou seja:
loga b = x ç=> ax = b .
Como x = log3 b, temos:
a1º S:t b = b

Sistema:s de logaritmos
Chama-se sistema de logaritmos de base a (1 -:t:- a > 0),o conjunto dos logaritmos
de todos os números reais positivos na base a.
Dois sistemas de logaritmos destacam-se pelo seu importante papel no campo
das Ciências, são eles: sistema de logaritmos decimais ( ou sistema de logaritmos de
Briggs) e sistema de logaritmos neperianos (ou sistema de logaritmos naturais).

Sistema de logaritnios decitnais


~

E um sistema de logaritmos no qual se adota a base 1O, o que vem simplificar


cálculos no campo da Matemática.
Para esse sistema de logaritmos, na notação iremos omitir a base.


Exemplos:
a) log10 2 = log 2 b) log10 x = log x

Sistema de logaritnws neperiatzos


E o sistema de logaritmos de base e (e = 2,718 .. ., denominado número de
~

Euler), e é apresentado escrevendo-se uma das formas: loge ou ln.

Exemplos:
a) logc 7 = ln 7 b)logc 10 = ln 10 c) logc 35 = ln 35

FUNÇÃO LOGARITMICA 155 (ONSEQUl:NC!AS DA DEílNIÇÃO


Resolvidos
1 Qual é o logaritmo de 49 na base 7? Eo logaritmo de½ na base 4?

1037 49 =X log4 l8 =x
7' = 49 4x =1
8
7• = 72
22X - J_
X = 2 => log7 49 = 2 -
23

2 Calcular com o auxílio da definição:


a) log Jv 1 b) log3 J'3 27
9

a) log 1 ffi = X, logo (¾)x = Jv b) log3 J3 27


. =x
9
(3J3)x = 27
(3~)x = H
X l (3 ·3;)x= 3 3
(3-2) = 32
- 2x = -3
3(x+;)= 33 1·,-;
2 X - f;
X+ - = 3
x = --ª4- :. log-
1 Jv = --ª4- 2
9 2x+x=6
x = 2 .-. log 3 J3 27 =2
3 Determinar a base n que verifica a igualdade 1090 16 = 4.
1030 16 = 4; logo: n-1 = 16
nJ = 2~
n = 2 ou n = - 2
O valor de n = -:2 não convém, pois a base deve ser positiva (n > 0).
Então n = 2.

Propostos 369 Calcule os seguintes logaritmos: •


1
a) log232 h) log3 af
368 Calcule os seguintes logaritmos:
a) log1 3./3 f) 10916 W b) log3 81 i) log001 1 000
9 •
7 c) log25 125 j) log0,01 0,0001
b) log7 V49 g) log 1 °Vs
25 1
d) log4 J2 1) loso,062s 1 024
c) log125 0,6 h) log2 16.fti
-27 2
e) log 10 0,001 m) logs ( 3212
. ~)
d) los,.4( 2 + 19i5) i) 109, 00 ,Jo,001
f) log5 625 n) log 8 0,888 ...
144 9
10911 169 j) log 1 77.J=i g) 1097 343
e)
12
-7 •

CONSEQUÊNCIAS DA DEFINIÇÃO
~
FUNÇÃO LOGARITMICA
370 O valor de log4 (iog~ ) é: 374 Para quais valores dexcada expressão abai-
6
4 xo representa um número real?
a) log5 (3x + 21) c) logcx+ J) (x - 4)
a) 4 b ) _l c) 1O d) 1 e) 16 b) logc6 _ x>8 d) log~ ( 4 - x2 )
2

375 Calcule o valor de x, de modo que se tenha


371 Determinar a base na qual o logaritmo de
1
1 menos a quarta parte da base é igual a log1 x = .
- 1. 2
2

376 (IME-RJ) Calcule o logaritmo de 625 na


372 Determine um número, cujo logaritmo de base 5~.
25 ,
b ase e - 2.
64 377 Calcule a soma 5 em cada caso:
a) S = log2 8 + log3 ; + log5 Js
373 Qual é a base de um sistema logarítmico,
b) S = 109 100 0,1 + log25 ;vs - 109122
onde o logaritmo é ~ e o antilogaritmo é
.fti. ? c) S = log1 0,6 - logJio 0,001 + log.l .fti.
2 .
5 8

3. Propriedades operatórias
Os logaritmos apresentam algumas propriedades que tornam fundamentaJ a sua
utilização, na simplificação de cálcuJos.

Logaritnio de itm produto


O logaritmo de um produto de dois ou mais fatores reais e positivos, de base real,
positiva e diferente de 1, é igual à soma dos logaritmos desses fatores, na mesma base.
Em linguagem matemática, temos:

log3 (m · n) = Ioga m + Ioga n , sendo 1 ~a> O, m > Oe n > O 1

Essa propriedade pode ser considerada para n fatores reais positivos

Demonstração:
St1pondo-se x e y os logaritmos de m e n na base a , teremos:
logªm = x<=> m = ax G)
logª n = y <=> n = aY @ •

FUNÇÃO LOGARITMJCA 15~ PROPRJEDAOES OPERATóRlAS


Multiplicando-se CD e@, teremos:
m·n = ax · aY
rn · n = ax + Y
Pela definição:
Ioga (m · n) =x + y
ou
logª (m · n) = lo&.i m + Ioga n

1
Resolv idos
1 Determinar o valor de log 6, sabendo que log 2 = a e log 3 = b.
Sabemos que log 6 = log (2 · 3), então, aplicando a propriedade do logaritmo de produto, temos:
log 6 = log (2 · 3) = log 2 + log 3
'--v-' '--v-'
Então, log6 =a+ b a b

2 Se 1090 b = 1, então calcular log0 ( a · b ).


Aplicando a propriedade do logaritmo do produto temos: Ioga(a · b) = log., a + los., b
'--v-' '--v-'
Então, 1090 (a · b ) = 2 1 1

Logaritmo de um quociente
O logaritmo de um quociente de dois números reais e positivos de base real,
p ositiva e diferente de 1, é igual à diferença entre o logaritmo do dividendo e o
logaritmo do divisor na mesma base.
Em linguagem matemática:
m.
loga -n = loga m - loga n , sendo 1 :;é a > O, m > O e n > O

Demo nstração : •
Supo ndo-se x e y os logaritmos de m e n na base a, teremos:
loga m = x ~ m = ax \V
f'i\
Ioga n = y ~ n = aY @
Dividindo-se CD e @, obtemos:
m ax m
---• --
n
- - ax -y
aY n
Pela definição, temos:
m m
loga -n =x - y ou loga -n = loga m. - loga n
,

PROPRIEDADES OPERATÓRIAS FUNÇÃO LOGAAITMJCA


1
Reso lv ido
Se 1092 b - log2 a = 5, então determinar o quociente~-
1092 b - log2 a =5
loo_2. = 5
-"la
~ 25 = ~a ~ ~a = 32

Logaritmo de uma potência


Satisfeitas as condições de existência, o logaritmo de uma potência de expoente
real é igual ao produto desse expoente pelo logaritmo da base dessa potência.
Em linguagem matemática, temos:

Ioga nk = k · Ioga n, sendo 1 * a > O e n > O

Demonstração:
Sup ondo-sexo logaritmo de nk na base a e y o logaritmo de n na base a ,teremos:
loga nk = x <=> ax = nk'Í'
\.!:..}
Ioga n = y <=> aY = n @
Substituindo-se @ em Q), temos:
ax = (aY)k
ax = aY. k
X = y . k ou Ioga nk = k . Ioga n

1 e
Reso lvidos
1 (Fuvest-SP) Resolvendo-se 3 · log x = 2 log 8, obtemos:
3
a) X= +4 X e) x =4 e) x = (8)2
1 d) X= _l
b ) x = +4 4

Com x > O, vem que: log x = i log 8


2
109 X = 109 (2 )°"3
3

109 x = log 22
109 X = log 4
x=4

FUNÇÃO LOGARITMICA 159 PROPRIEDADES OPERATÓRIAS


2 Considerando Ioga 2 = 0,69 e Ioga3 = 1,10, calcular log4 V'@.

Ioga if12 = Ioga -:J2 2 - 3 = Ioga (22 · 3) = ~ ¾Ioga (22


• 3) = ¾(log 11
2 2
+ 10911 3) =
1
4 (210911 2 + log0 3) = 41 (2 · 0,69 + 1,10) = 41 (1,38 + 1,10) = 0,62
então: Ioga W2 = 0,62

Propostos 383 (Objetivo-SP) Se logx y = 2, então o valor


de los. (xy) é:
378 Considerando log 2 = 0,3010 e a) O b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
log 3 = 0,4771, calcule:
a) log 8 g) 109 0,0001 384 (FGV-SP) Considerando 10910 2 = 0,3010 e
b) log 12 h ) log 200 log 10 3 = 0,4771, então 10910 0,6 é igual a:
c) log 72 i) log 3 000 a) 1,7781 d ) - 0,2219
d) log ../9. j) log 3J6õ b ) -0,7781 e ) 0,2219
e) log ✓-
1 0-8 1) log Vf/i. c) 0,7781
f) log 5 m) log (0,54)º·5
385 (PUC-SP) O valor de log0_04 125 é igual a:
379 Calcule log 24, sabendo que log 2 = ae
log 3 = b. a) _ _g_ b) _i c) _l d) 2. e) i
3 3 2 3 3
380 Determine log3 x e log x3, sabendo que
log X = 1 .
386 (Fuvest-SP) Sendo a2 + b 2 = 70 ab, calcule
10 (a + b )2
log5 ab em função de m = log5 2 e
381 Aplicar as propriedades operatórias nas se- n = log5 3.
guintes expressões:
e2 . ../9. 387 (PUCCAMP-SP) O sistema
a) log a3 • b c) 1092
4
log2 x + log 2 y = 1
3ft} { 4x - 3y
b) log 1t • r2 d ) log a 2
} =5
tem solução, tal q ue x + y seja igual a:
(FAAP-SP) Ache y real sabendo-se que:
1092 y = log2 3 + log2 6 - 3 log2 4 a) 3 b) 1 c) _.ll
7
d) ±!.
12


4. Mudança de base
Nos casos em que o logarjtn10 apresentar uma base que não convém, esta p ode-
rá ser substittúda por outra.
Considerando-se o logaritmo de um número real e positivo b,numa base a real,
positiva e diferente de ! ,faremos a mudança para uma base e, real,positiva e diferen-
te de 1.
log b
logª b = log: a ' sendo: b > O, O< a * 1, O< e* 1

M UDANÇI, DE BASE FuNçAo lOGAAITMJCA


Demonstração:
Se log3 b = x, então ax = b.

Aplica11do o logaritmo na base e, em ambos os membros, temos:


logc ax = logc b
x · logc a = logc b
_ logc b
entao: x = logc a

Exemplo:
Mudar para a base 2 os logaritmos:
a) log4 5
lo~ 5 log2 5
log4 5 = lo~ 4 ou log4 5 = 2

b)log 1 9
-8
log 9 lo~9
log 19 = z 1 ou log 1 = ou log.!. 9 =- 3
ã lo~ -8 8
8

Cologaritmo
Chama-se cologaritmo de um número real b E R!, numa base a E R! - {l} ao
oposto do logaritmo de b na base a. ,

cologª b = - Ioga b

Exemplos:
.1 1
a) colog2 8 =- log2 8 = -3 -
b) colag 9 =
-
-log 9 = -(-2) = 2
3 3

-
>< ~~::::::::: e 1 e
Resolvido
Sabendo-se que log14 7 = a e log14 5 = b, determinar o valor do colog 35 28.
2
Vamos escrever o número 28 na forma: 28 = 14 · 2 = 14 · ;
4
= j
1
• Então, teremos:
12
10914 28 _ · 10914 ( ; ) _ 10914 142- 109, 4 7 _ 2- a a- 2
col0935 28 = -10935 28 = 10914 35 10914 (5 . 7) 10914 5 + 10914 7 b + a - a +2

FUNÇÃO LOGARÍTMICA 161 MUDANÇA DE BASE
Propostos 390 Se log3 a = x, então log9 a2 é igual a:
a) 2x2 c) x + 2 e) x
388 Considerando log 2 = 0,3010 e b) x2 d ) 2x
log 3 = 0,4771 , calcule:
a) log6 4 d ) colog 72
391 (Fwest-SP) Se x = log4 7 e y = log16 49,
então x - y é igual a:
b ) log J'[, e) colog ~108 ~) log4 7 c) 1 e) o
b ) log 16 7 d) 2
c) log ~ f) colog 15- 1

Supondo logn m = 2, determine


389 Considere log 2 = 0,301 e log 3 = 0,477 e
mostre que colog3 2 = log.1 2. log( ~)v lfrn.
3

5. Equações logarítmicas
São aquelas que apresentam a incógnita no logaritmando ou na base do logaritmo.

Exemplos:
lo~ (log2 x) = 2
log (X + 2) + log (X + 3) = log 12
lo8s x - log2 (2x) = 1

As equações logarítmicas podem se apresentar em três tipos principais:

1o. tipo Aquelas em que aplicaremos apenas a definição de logaritmo para sua
resolução. .

Exemplos:
Determinar o conjunto solução ( ou o conjunto verdade) das seguintes equa-
ções logarítmicas: •
a) log5 (IOSi X) = 0
Aplicando a definição, duas vezes, obtemos a solução dest;i equação.
log5 CioSi x) = O Condição de existência (C.E.)
1 t x>O
log2 x
101½ X
= 5°
= 1
-
1
X = 2
x= 2 '
S = {2} •

EOUAÇÔES lOGARITMICAS FUNÇÃO lOGARITMICA


b)logx (x + 6) = 2
Inicialmente vamos aplicar a definição do logaritmo e, em seguida, resolver
a equação do 22 grau.
lo~ (X + 6) = 2 e.E. x + 6 > O
l*x > O
x2= x + 6
x2-x- 6=0
a= 1, b = - 1ec = -6
~ = ( - 1)2 - 4 . 1 . (-6) = 25
± ___, x ' = -2 • (não convém,pois contraria a C.E.x > O)
1 5
x=
2 -..._, x " = 3

V = {3}

r 1
Resolvidos
1 Resolver as equações:
a) logl (1099 x) = 1 b) 1093 (2x - 1) =4
2

a) logl 1099 X = 1
2
1
1099 X = (~)
1
92 =X • X= 3
e.E. x > o
V= {3}
b)log3 (2x -1) = 4
2x - 1 = 34
81 + 1
{ e.E. 2x - 1 > O
x= X > 1/2
2
X = 41 V = {41 } •

2 Resolver a equação log2 (109-x (x + 2)) = 1


log2 [logx (x + 2)) = 1
los. (x + 2) = 21 e.E. x ;é 1
X+ 2 = x2 x >O
2
X - X - 2 =Ü X+ 2 > Ü • x > -2

X = 1 ± ../9 ___.- x' = 2


2 ---- x· = - 1 (não convém)
V= {2}

FUNÇÃO LOGARÍTMICA 163 EauAÇôES LOGARÍTMICAS


3 Dê o conjunto solução da equacão log2 (- x2 + 6x) = 3.
23 = - X2 + ÓX e.E.: - x2 + óx > o => o < x < 6
x2 - 6x+8 = 0
x· = 2 ou x" = 4
Portanto, S = (2, 4}

Propostos a) logx (x + 20) =2


b) logx (2x + 3) = 2
393 Determine o conjunto verdade das seguin- c) log3(x2 - Sx + 5) =O
tes equações logarítmicas:
d) log7 (x - 1)2 = O
a) log7 (log 2 x) =O
b) log3(log5 X) = 1 Determine o conjunto verdade das equa-
c) log2 (x + 4) = 3 ções logarítmicas:
a) log2 (2x2 + Sx + 4) = 4
d) log25 (log3y) = 21 b) log13 (3x 2 + 7x + 3) = O
c) log5 (x + 2)2 = 2
394 Determine o conjunto solução das equa- d) log7 [log3 ( log2 x)] = O
ções logarítmicas: Gf.:r!tl-'I e) log8 {log 3 [log2 (3x - 1)]} = O

2n tipo Aquelas em que aplicaremos as propriedades do logaritmo para a resolução.

Exemplo:
Determinar o conjunto solução da equação logarítmica:
log3 (x + 7) + log3 (x - 1) = 2.
Inicialmente aplicaremos a propriedade de logaritmo do produto, ou seja:
log3 (X+ 7) + log3 (X - 1) = 2 e.E.: {X+ 7 > O ex - 7 >0
lo~ [(x + 7) · (x - 1)) = 2 x > -7 ex> 1
Em seguida, vamos aplicar a definição do logaritmo e resolver a equação do
2n grau.
( X + 7) ' (X - 1) = 32
x 2 - x + 7x - 7 - 9 = O
x 2 + 6x - 16 = O
a= 1, b = 6 e e= -16
~ = 36 + 64
~ = 100
x _ -6 ± 10 __., x ' = -8 (não convém)
- 2 ....___ x" = 2
V= {2}

EauAÇÓES LOGARITMICAS FUNÇÃO LOGARITMICA


,.

Resolvid.os
1 Resolver a equação log2 (x - 1) + log2 (x - 2) = 1.
log2(X - 1) + 1092(X - 2) = 1 e.E. { X - 1 > O• x > 1
1092 ((X - 1) · (X - 2)] = 1 X - 2 > 0 =>X > 2
(X - 1) · (X - 2) = 21
----- x' = O( não convém)
x - 3x = O .
9
~ x" = 3
V = l3}

2 Qual é o conjunto verdade de 109" (3x + 4) = lo9x (4x + 2)?


log. (3x + 4) = logx (4x + 2) C.E.
3x + 4 = 4x + 2 x> O
- X =-2 X :;t: 1
x= 2 3x +4> 0• X
4
> -3
1
4X +2> 0• X >-2
V = {2 )

Propostos
396 Determine o conjunto solução das seguintes equações logarítmicas.
a) log3 (x + 2) + 1093 (x - 1) =2 c) log3 (2x + 1) + log3 (x + 8) = 3
b) log4 x + 1094 (x + 12) = 3
397 (UFSC) Qual o valor de x compatível para a equação log (x2 - 1) - 109 (x - 1) = 2?
398 Resolva 1093 (x + 4) = log3 (2x - 1).

399 Resolva as equações:


a) 109 (x - 3) + logJ-ió = 21og x
b ) 1092 ( X + 2) - 1092 (X - 4) = 2
c) 109 (3x + 1) - log (10x + 70) = -1
. _ log(x + 7) •
400 (AFA-SP) A raiz da equaçao log (x - 1) -
2
= log 2 é:
a) -9 b) - 3 c) 3 d) 9
401 (FAAP-SP) Calcular x se: log 1 OOOx - log (0,001 'f = 1.
402 Para que valores de x temos log 1 (x + 2)2 = log 1 36?
-2 -2
403 Determine o conjun_ to verdade das equações:
a) lo9x (4x - 3) = lo9x (2x - 1)
b) 1093 (x + 3) + 1093 (2x - 9) = 1093 8
c) 109 1 (x + 1) + 109 1 (x - 5) = log 1 (2x - 3)
T T T
d) 1092(2x - 1) - 1092 (x + 2) = log2(4x + 1) - 1092 (x + 1O)
'
FUNÇÃO LOGARITMICA 165 EOUAÇôES LOGAJÚTMICAS
32 tipo Aqueles em que aplicaremos a mudança de base para a resolução.

Exemplo:
Determinar o conjunto solução da equação logarítmica;
log4 x + log2 x = 6 C.E. x >O
JD. passo: Deixar os logaritmos na mesma base; para isso vamos mudar
log4 x para base 2.
Iog2 x loQ_x
log x = - _ _,oi, ,__
4 log2 4 2
l08iX
~ passo: Substituir na equação e fazer a mudança de variável.
2
lo8iX
2 + lo~x = 6
Fazendo lo~ x = n, temos:
~ + n=6
2
3ª passo: Resolver a equação do 12 grau e determinar o valor de x.
n n 6
-+
2
-
1
=-
1
n + 2n
- - - =12 -
2 2
3n = 12 • n =4
Sendo log2 x = n, então:
lo~ X = 4 •
- X = 24 • X = 16
V= {16}

Resolvido

2 . log2 X + log 1 y = 4
Resolver o sistema 2
X✓Y =2 6

Para x > Oe y > O:

(1) 2 . 1092 X + log 1 y = 4 (li) X ✓Y = 26


2 log2 eJy) = log2 26
lo~y
2 · log2 x + =4 log2x + 1092 ✓Y =6
1
1
10322
log 2 x + log2 y 2 = 6
2 . log2 X - log2 y =4 1
IOS2X + 2 los2Y = 6

FUNÇÃO LOGARITMICA
-

Temos, portanto, um sistema equivalente:

fazendo: n = 1092 x e t = log2 Y


2n - t = 4
obtemos: t
n+ 2 = 6
Resolvendo o sistema, a solução será n = 4 e t = 4, portanto:
log2 x = 4 e log2 y = 4
X= 16 y = 16
S = (( 16, 16))

Propostos
404 Determine o conjunto verdade das seguintes equações logarítmicas:
a) log3 x + log9 x = 3 c) log2 x - log16 x = 3
b) 1095 x + log25.x = 6 d) 1092 (x + 1) + log4 (x + 1) = ~

405 I Existe algum número real x tal que log2 x + logx 2 = 2? Qual?
406 (FEI-SP) Resolvendo a equação: 2 1092 x + log 1 x = 1092 3 em R, obtemos a solução:
2
a) 1 b) 2 c) 4 d) 3 e) 5
407 ( Fuvest-SP) Resolva log10 x + 2 lo9x 10 = 3.
408 Para que valor real de x temos log3 (2x + 5) + 109.1. (x + 1) = log3 (x + 1)?
3

409 (UFAL) A solução real da equação log2 x + 2 log4 x + 3 log8 x = -3 é um número real m tal que
m2 é igual a:
a) 16 b) 4 c) 1 d) ¾ e) ~
410 Resolver a equação:
1092 X • log4 X = 8

411 (Unicamp-SP) Resolva o sistema 9 {'º


2 x + lo9,. Y =
xy = 8
4
.


6. Função logarítmica .
Seja a função exponencial y = ax, com a > Oe a :;t: 1. A sua inversa chama-se
função logarítmica e indica-se y = logª x.

Caracteristicas
Conjunto domínio
O domínio da função logarítmica é o conjunto dos números reais estritamente
positivos.
D(f) = R~
FUNÇÃO LOGARITMICA FUNÇÃO LOGAAITMICA
Co11junto i11iage1n
O conjtmto imagem da função logarítmica é o conjunto dos números reais.
Im(f) - R

Gt·áfic6
Quanto ao gráfico da função logarítmica y = Ios.i x temos dois casos a considerar:

quando a> 1 2 2 caso quan do O < a < 1


/ será crescente: J será decrescente:

y y

o 1
- - - -=~-~
O 1
.----- X

Exemplos:
Construir o gráfico cartesiano das funções:
a)y lo~ x

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FuNÇAo LOGAR!TMICA
b)y - log 1 x
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Compara,ido as inversas
As funções exponencial e logarítmica são funções inversas.

Função exp o nencial Função logarítmica


y aX y logaX
Domínio : D(f) R Domínio: D(f) R+
Imagem: Im(f) R+ Imagem: Im(f) - R

a> I O<a<l

y y •
y a• y - a• , ,

, ,
, ,
1
log, x , ,
, ,
X , X

, , ,, ·º 1
, ,,
o
, ,
,, , ,,
, , y log.x
,
,.
Observamos que os gráficos de ax e logª x são simétricos em relação à bissetriz
do 1Q e 3Qquadrantes.

FUNÇÃO LOGARÍTMICA 169 FUNÇ,\O lOGARITMICA
e
Resolvido
Faça no mesmo plano cartesiano, o esboço do gráfico das funções y = 10X e y = log 10 x.
y

y = 10·

_ ___:::::::::::::=.----:J-~~=--
o
- x
1

y = log10 x

Propostos 415 Dê o domínio e o conjunto imagem das fun-


ções:
412 Construir o esboço do gráfico cartesiano a) y = log3 X
das seguintes funções: b) y = log 1 X
a) y = log3 X c) y = log 1 x íõ
T c) y = log2 (x - 1)
b) y = log4 x d) y = log 1 x d) y = log2 (1 - x)
10

413 ( Fuvest-SP) A figura abaixo mostra o gráfi- 416 Determine o domínio e o conjunto imagem
co da função logaritmo na base b. O valor das funções:
de bé: a) f(x) = log (x - 4)
y
Q
0,25
1
1,.,-- X b) f(x) = log3 (x + 5)
c) f(x) = log2 (1 - x2)
d) f(x) = logl(x2 - x)
2
-1 - e) f(x) = log 3 .J2x - 1 •
s
f) f(x) = 109 1 (x - 3) + log 1 (x - 8)
a) l d) 4 7 7
4
b) 2 e) 10 417 Determine o domínio de validade das se-
c) 3 guintes funções:
a) f(x) = log,x _ 2>X
414 Esboçar o gráfico cartesiano das seguintes
funções: b) f(x) = logcx- 9>(x2 - 16)
a) y = log3 X + 1 c) f(x) = log,x _ 2>(x2 - Sx + 6)
b) y = log2 (x - 1) d) f(x) = logcx _ l ) ( -x2 + 4x - 3)
c) y = log2 X - 1 e) f(x) = log3 lx - 31

FUNÇÃO LOG.AJlfTMICA FUNÇÃO LOGARITMICA


7. Inequações logarítmicas
As inequações logarítmicas caracterizam-se por envolverem a função logarítmica.

Exemplos:
log3 (2x - 5) > 1
log (r + 4) ~ log x - 2

Vamos analisar o comportamento da função através do gráfico.

quando a> 1

y
Nesse caso a função é crescente.
y = log_x Então, se logª x1 > lo&.i Xi podemos afir-
mar que x 1 > Xz,ot1 seja, conservamos
o sentido da desigualdade para compa-

_______ / :
1
1
1
1
rar os logaritmandos.

1 1
1 1 Exemplo:
1
1
Se lo!½ x > lo{½ 5, então x > 5
- ---1---- - ' ' - -' - - - - - - - - - +x
o x.
-

qt1ando O< a < 1

y
Nesse caso a função é decrescen-
te. Então, se logª x 1 > logª Xz podemos
afirmar que O < x 1 < J½, ou seja, inver-
- -1--.---- ~"-!..._
1_ _,,x.!..
2 _ _ _ _ _ _ _x temos o sentido da desigualdade para
o comparar os logarit1nandos.

Exemplo:
Selog 1 x> logL 5, então O< x< 5
-2 -2

FUNÇÃO LOGARITMICA 171 INEOUAÇÔES LOGARITMICAS


1
Resolvido.s
1 Resolver em R as seguintes inequações:
a) log2 (x + 2) < 3 b) log03 (2x - 3) ~ log0 3 4
' ,
a) log2 (x + 2) < 3
Condição de existência: x +2 > O
(Dx > -2
Vamos substituir 3 por log2 8, na inequação:
log2(X + 2) < log2 8
Como a base é maior que 1, basta conservar o sinal da desigualdade e resolver x + 2 < 8.
@x <ó
A solução da inequação logarítmica é o conjunto dos números reais que satisfazem CD e @,
ou seja, é dada por (D n ®·
' 1

CD - - - ---<"'.,_
" - O- ~o V4..FV4.:>
- ~- - o ~~CFV4...F
-2
- - - - -
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1 1

©li o A VAVOVO o~v


-
1
O V-V
1
- O V-O
- O ~ -c , - .~
.i
6
..
(D n© - - - - - - < J . . .°""V
:
. O O O V A O A U O V A C"""V
-2
........_
6
1
..
V = {X E R 1 -2 < X < 6}

b ) log0_3 (2x + 3) ~ log 0_3 4


Condição de existência: 2x - 3 > O
2x > 3
(Dx > ¾
Como a base é menor que 1, basta inverter o sinal da desigualdade e resolver
2x + 3 ~ 4
2x ~ 1
@x ~ ¾ .
Logo, a solução da inequação logarítmica é o conjunto intersecção CD n @.

CD - --------<($:>~._.
- ..,.o-o......,.0......,..-......,..0..,..,..o...,..o....,.._o.
f º~º ºº~ º º º •
2.
-_ ___.._..,,.
- .....,,.
;ovo ~~~ - .....,,.o......,.
-......,.
~ ......,_--o....,._,
1
- ....,.,.
- ...,0.......,-......,.-.,,...-~o.,.,_.
©li
- 1
v v v ~~º~
2 1
1

(D n© 1b::a.--0
~-c>4J V~~
- - 0 0--Voc.
V

V = {x E R IX > ¾}
2 Classifique em falsa ou verdadeira a sentença log24 < 9 log24 3.
' ,
Sendo a função f(x) = log2,4 x uma função crescente, pois a base é 2,4 > 1, então
1092,4 9 > 1%,4 3 e, portanto, a sentença dada é falsa.

INEQUAÇÕES lOGAAlTMICAS FUNÇÃO LOGARITMJCA


Propostos
418 Discutir cada uma das sentenças, quanto à sua veracidade:
a) log3 7 > 1033 5 b) 1032,5 15 < los2•5 8 c) los0,3 1,3 ;;i,: log0,3 0,4

419 Determine uma condição para x, de modo a tomar verdadeiras as desigualdades.


a) log3 x > log3 6 e) Ioga (x + 2) ;;i,: Ioga 9
b) 1035 X ,s; 1035 8 f) loso,, (2x - 3) < loso,1 (X - 4)
c) log 1 x > log 1 3 g) l03(-4x + 1) ;;i,: log( - 3x - 2)
·s s
d) loso,7 X < loso,7 2 h) log 5 (1 - x) < log 5 (4x + 2)
3 3
420 Resolva em R as seguintes inequações:
a) log3 (x + 1) < 2
b) log 1 (2x - 4) > 1
2
c) log2 (x2 + x) < log2 6
d) log6 (5x + 1) > log6 (4x - 2)
e) log 1 (x2 + 4x - 5) > -4
2
f) -1 + log 1 (x - 1) > O
2
g) log3 X + 1033 (X + 1) < 1033 (2x + Ó)
h) log 1 (x - 1) + log 1 (3x - 2) ;;i,: -2
3 3
i) log7(2x - 1) - 1037(x + 2) < log7 3
j) log 1 (x - 1) + log 1 (3x - 2) ;;i,: -2
2 2

411 (Mauá-SP) Resolva a inequação log 1 (x - 1) - log 1 (x + 1) < log 1 (x - 2) + 1.


2 2 2
411 (Mack-SP) Os valores de x para os quais 1035 (x2 - ¾0 < O, são:
1 1
a) - < X < 0 OU 3 < X < 2 C) - - <X< 2
2 2 2
3
b) o< x < d) X< Oou X>¾
2 •
413 (Osec-SP) A solução da inequação log3 (2x + 1) > log3 (x2 - 2) é:
a)R b)0 c){xERlx>3} d){xERlv'2<x<3}
414 (Osec-SP) Se log (2x - x2) ;;i,: O, então:
a) x = O b) x = 1 C) 0 <X~ 1 d) 1 < x < 2
415 Resolver em R as inequações:
a) log 1 ( log2 x) > O b) logl [log3 ( log1 x)] ;;i,: O
3 2 2
416 O conjunto de todos os números inteiros que satisfazem a inequação:
log , x + log, (X - 2) > - 3 é:
2 2
a) {-2, 4) b) {-2, 1, 2) C) {4} d) {3}

FUNÇÃO LOGARITMICA 173 INEQUAÇÕES LOGARITt,\ICAS


Ficha- res1..11-:r10
Logaritnios - - - - - -- - - - - - - - - - - - - - -

sendo a e b números reais, com: ,

o < a :;t: 1
b é o logaritmando • Ioga 1 = O
{b > O a é a base Ioga a= 1
e é o logaritmo Ioga am = m

Propriedades operatórias - Mudança de base - - - -


PI) log3 (b · c) = log 3
b + Ioga c

P2) log3 (%)= Ioga b - Ioga c


Cologaritmo - - - - ---....
P3) logll bk =k · logª b colog3 b = -Ioga b

Equações logarítmicas - - - - - - -- - ----------


São aquelas que apresentam a incógnita no logaritmando ou na base do logaritmo.

Fitnção logarítmica------ - - - - - - - - - - -
D(t) = R:
y = log a X
I(t) = R

a> 1 Função c rescente O < a< 1 Função decre~ente

y y

--_.;,- y = log,x
---=-1--____:.,.__ _ _ _x
-------;:o+------,•1- - - - - - -x
o 1
y = log, x

FICHA-RESUl,\0 FUNÇÃO LOGARITMICA


Função logarítmica
Inequação logarítmica - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
12 caso 22 caso

a> 1 O< a < l

e-==- r
Complementares C) 1< X < 2 OU X > 3
d) x < 1 ou x >3
427 Calcule os seguintes logaritmos: e) 1 <X< 3
a) log 1 49 e) log13 1 434 Considerando que log 2 = 0,301 Oe
7 log 3 = 0,4771 , calcule os seguintes
b) log 1 125 f) log0,04 0,04 logaritmos:
125 a) log 16 c) log 125
c) log2 ':../2 g) log 5 0,6 b) log ./f2 d) log ~
3
d) log9 W, h) log625 5W5 435 (UFPR) Considerando log 2 = 0,301 e
log 7 = 0,845, qual é o valor de log 28?
428 (IME-RJ) Calcule o logaritmo de 625 na base a) 1,146 d) 2,107
srs. b) 1,447 e) 1,107
c) 1,690
429 Resolva log3 (logx 27) = 1.
436 (PUC-SP) Todo número real positivo pode
430 (ITA-SP) log2 16 - log4 32 é igual a: ser escrito na forma 1OX. Tendo em vista que
2 = 10º·3º, então o expoente x tal que
1 1
a) 2 c) 2 log 2 5 = 1OX vale, aproximadamente:
4 a) 0,33 d) 0,70
b) i2 d) 1 b) 0,50 e) 0,15
c) 0,20

431 (FGV-SP) Seja xo' número cujo logaritmo na 437 (Mack-SP) Considerando log10 2 = 0,301
e
base ~ vale O, 75. Então x2 - 1 vale: log10 3 = 0,477, então log10 450 será igual a:
a) 45 d) 2,653
a) 2 c) .J3 - 1
b) 0,667 e) 2,454 •
b) J2 - 1 d) 0,75 c) 2,500

432 Encontre os valores de xpara os quais existe: 438 Se log2 (a + b) = y e a - b = fli., então
a) y = log2 (x + 4) log2 (a2 - b 2 ) é igual a:
b) y = log5 ( - 3x - 1) a) 2y d) y2
c) y = log,-Jx + 9>10 b) y2 - 2 e) ..l2
d ) y = log (x2 - 7x + 1O)
1
c) Y + 2
433 (UFSCar-SP) O domínio de definição da fun-
ção f'(x) = logx _ 1 (x2 - 5x + 6) é: . 2 - log X
439 Resolver a equação = 3 no cam-
a) X< 2 OU X> 3 1 - log X
b) 2 < X< 3 po dos números reais.

FUNÇÃO LOGAAITMICA 175 lliRCÍCIOS COMPtEf.\ENTARES



Acústica e lo aritmo
A ciência, nas suas várias ramificações, foi beneficiada pelo advento
do logaritmo. A título de ilustração, citaremos uma dessas aplicações
.

Ao estudarmos ondas sonoras, percebemos que o som apresenta caracterls-


ticas como: altura, intensidade e timbre.
No caso da intensidade (I), que representa a potência de uma onda
sonora por unidade de áreç1 ( w2 ) , encontramos detalhes interessantes como é
o caso da limitação auditiva. m •
Para perceber a onda so-
nora, o tímpano humano (veja
esquema) necessita que ela te-
nha, no mínimo, uma intensi-
dade 10 = 10- 12 ( ; 2 j,chama-
do de limiar de audibilidade e,
no máximo, de 1 ( ;'2 ) , cha-
mado de limiar da dor.
O nível sonoro (N) repre-
senta a comparação entre a
intensidade sonora (I) e o limiar da audibilidade (10) . A sua unidade mais prática
é o decibel (dB) .
A grandeza nível sonoro (N) obedece a uma escala logarltmica, sendo defi-
• •
nida por:
N = 10 · log_!_
lo
Podemos relacionar esses conceitos com algumas situações do cotidiano.
• O ouvido b11mano apresenta lesões irrecuperáveis sempre que é exposto, por um
determinado tempo, a níveis sonoros (N) superiores a 80 (dB).
• As unidades bel (B) e decibel (dB) representam uma homenagem ao físico
escocês Alexander Graham Bell (1847-1922) .

• •
-

'

eblU 4 Jt~o('efifb ÁA..S ,í,i.stÂnt:tlt.S1 D.S l,,Dlkt.n.S

fJíl.S.SArA.114 4 .se rubnht-Ur H.n.S ltb.S bH.trDJ &blkb


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D&t.Anb t. bS t'ilktÚJ ÂD Un'ivtr.sD, pDrÍlk D .St.K

vêzênl,,D lkltês prfJl,,tlkD i fJlfrlt ett ""'


A.t.s.::Dnl,,ecêÂD.

Elie Wíesel

1. Função modular
Denomina-se função modular a função f de R em R, tal que:

x, se x ~ O
f(x)
- x, sex< O

Notação: f(x) - 1X 1
Leitura: f de x é igual ao módulo de x.
Domínio: é o conjunto dos números reais: D(f) R.
Conjunto imagem é o conjunto dos n1ímeros reais não-negativos: lm(f)

Gráfico da função modular


Como a função modular é definida através de duas sentenças, vamos construir o
gráfico para cada sentença e fazer a reunião em um mesmo sistema de eixos.

I) f(x) x , se x ~ O
..
,. Y.•
••
' .

X y
o o
1 1
2 2

II) f(x) - x, sex< O


X y
o o
- 1 1
-2 2

FUNÇÃO MODULAR FUNÇÃO MODULAR


Fazendo a reunião dos dois gráficos obtemos o gráfico da função modular.

Observe que as semi-retas que compõem o gráfico são bissetrizes do 12 e 22


quadrantes e têm origem no ponto (0, O).


~-....=:-=.=_-=_-_-
__ --1 e <

Resolvido
Esboçar o gráfico cartesiano e dar o domínio e o conjunto imagem das funções:
a) y lx + 1 1 c) y Ix I l x - 21
b) y Ix l + l x 2l d) y l x2 3x + 21
• Nas tabelas há uma coluna com cálculo auxiliar.
a) Y 1X + 11
y

X x+ 1 y - 1X+ 1 1 •
-3 -2 2 4 ------------
-2 -1 1
3
- 1 o o

o 1 1
1 2 2
2 3 3 1

3 4 4 - -- . i - ----i---~ -- ~ --1----1- '


'_ _ 4-_ _ _ _ .x
-3 -2 -1 o 1 2 3

D(f) =R
lm(f) - {y e RI y ;;:: O}

FUNÇÃO MODULAR
FuNÇAo Moouw
y
b) Y = 1X 1 + 1X - 21
------ -6
X lxl +l x- 21 Y = lxl + 1X - 21
-2 2+4 6
-1 1+ 3 4 --- 4 --------- - --
o 0+2 2
'
1
1

1 1+ 1 2 1
1

2 2+0 2
3 3+ 1 4
1

D(f) = R X

lm( f) = {y e RI y ,;;i: 2} -2 -1 O 1 2 3

C) Y = 1X 1 - 1X - 21
y
X lxl-lx- 21 y = lxl - lx- 21
-3 3-5 -- -2 2 --------~ - --
-2 2-4 -2
-1 1- 3 -2
o 0- 2 -2 X

1 1- 1 o o 2
2 2- 0 2
3 3- 1 2
-2

D(f) = R
lm( f) = {y e R 1 -2 ~ y ~ 2)

d) y = 1 x2 - 3x + 21

Cálculos auxiliares
Para a função quadrática f(x) = x9 - 3x + 2,
vamos calcular:
Zeros da função Coordenadas do vértice •
a = 1, b =- 3e c =2 b 3
><v= - -
2a
=-
2
tJ.= b2 - 4 · a · c õ. 1
õ. = ( - 3)2 - 4 · 1 · 2 y
V
= - -4a=--
4
õ. =9-8
õ. = 1
D(f) = R
- (-3) ± J1 lm(f) = {y e R I y ;;;.,: O}
X= 2·1
x' =1
X= 3 ± 1
2
x" =2

FUNÇÃO MODULAR FUNÇÃO MODULAR


y

6 -----------------------

'
X x2 - Jx + 2 y = 1x2 - Jx + .21
o 2 2
1 o o
2 o o
2 ------- --- --
3 2 2 1
1
1
4 6 6 1
1
1

--=-~~ ~ ~'.'._-4---_ i_'_ __ x


_.!.J - -- · 1"--'-'2 3 4

Propostos
440 Para cada função dada pela lei, determine o domínio e o conjunto imagem e faça o esboço do
gráfico:
a) Y = 1X - 11 C) Y= 1X - 2I + 2
b) Y = 1X 1 + 1 d) Y = 1X + 11 + 1X - 2J

441 Construa o esboço do gráfico, determine o domínio e o conjunto imagem das seguintes funções:
a) y = 1x2 - Sx + 6I b) y = 1x2 - 3x I c) y = 11x + 11- x 1
441 (EEM-SP) No plano cartesiano (x, y) esboce os gráficos, no intervalo -1 :s;; x :s;; 1, das curvas:
a) y=x2 b) Y=X· lxJ

443 (Mack-SP) O gráfico que melhor representa a função f:R - (2} • R definida por y = 21x-21
x_ é:
2
a) y c) e) y
y

2 2
2
__ /
''2
X X

o ''2 X o ,.'
-2 o -2 '
-2

b) y d) y

2 2
1
X
'2 X
o o ''
-2 ---o'
-2


FUNÇÃO MODULAR FUNÇÃOMODUlAR
2. Equações Inodulares
Equações modulares são equações onde a incógnita aparece em módulo.
Na equação modular mais simples ,temos:
,
= a, se x;;?: O
x
1X 1 = a~ -
-x = a, se x < O ou x = -a, se x < O
-
A sua resolução fundamenta-se nas condições acima.

e
Resolvidos
1 Determinar no campo dos números reais o conjunto solução das equações:
a) 1x - 31 = 5 b) 3x + 2 = 2
4
a) 1X - 31 = 5
Inicialmente devemos estabelecer as duas condições e, em seguida, resolver cada uma das
equações e fazer a reunião das soluções.

11 parte: 2° parte:
x- 3= 5 X - 3 =- 5
x=8 X= -2
S = (- 2; 8)
b) 3x + 2 = 2
4
11 parte: 2 1 parte:
3x + 2 =2 3x + 2 = _2
4 4
3x + 2 = 8 3x + 2 = -8
3x =6 3x = - 10
x= 2 x = - -10
3

s = {- ~º , 2}

2 Resolver em R as equações:
a) 14x - 61 =x - 3 b) lxl 2 - 3 lxl +2=0
a) 1 4x - 61 =x- 3

Para este tipo de equação devemos impor uma condição inicial, pois x - 3 é resultado de
l 4x - 6 I; logo, deve ser maior ou igual a zero.
( 1 x 1 = y só está definido para y ;a,; 0)

EQUA(ÔES t,,\OOUWES FUNÇÃO MODULAR


Condição inicial
x - 3 ;;,; 0oux;;,;3

tüparte: !2 1 parte:
] 4x - ó l =X- 3 14X - Ó1 =X - 3
4X - Ó= X - 3 4x - 6 = -x + 3

3x =3 Sx = 3
9
x=1 x=s
não convém, pois xdeve ser maíor
não convém, pois x deve ser maior ou igual
ou igual a 3 a3
Então, S = 0

b) ] X 2
1 •- 3 1X 1 + 2 =0·
11 parte: !2ª parte:
se x ;;,; O, então I x 12 = x2 e Ix 1 = x se x < 'b, então Ix I2 = x2 e Ix.J =-x
1
2
l x l - 3lxl + 2 = 0 •
2 1X 1 · - 31X 1 + 2 = 0 •
x2 L..
~
3x + 2 =O x2 + 3x·+ 2 = o
.
a = 1, b = - 3e c = 2 a = 1, b = 3ec = 2
t. = ( - 3)2 - 4 · 1 · 2 õ. = 32 - 4 ·1·2

t. = 1 ô. = 1

x· = 2·
-(-3) ± .r; / -3 ± .fí
X= 2·1 x=
2·1
x" =i x.. =- 2

V = {-2, - 11 1, 2)

Propostos 445 Resolva em R, as equações:


a) l 2x - 1 1 = X +3
444 Determine, no campo dos números reais, o •
conjunto verdade das equações: b) l4x + SI = x + 2
c) 14 - Sx 1 = 4 - Sx
a) 14 + X1= 2
d) l 2x2 - 3x + 1 1 = 1
b)l 2 + x l= 3
e) 1x2 - 1 1 = 2x - 1 . •

c) l 3x - 1 I = 4

d ) l 2x - 5 1 + 3 = 4 446 Resolva em R as equações:


e) x- 4 a) 1X l 2 - 41 X 1 + 3 = Ü
= 1
2
b) 1X l2 + 1X 1 - Ó = 0
f)
2x - 3 = -1
4 2 C) 31 X l 2 = 21 X 1 + 1

FUNÇÃO MODULAR 183 EOUAÇÔES MODULARES


3. Inequações modulares
Considerando a de finição de m ód ulo de x, p odemos resolver as inequações
modulares, ai1alisa11do os casos:

12 caso

x>a
1X 1 > a <=> OU
(con1 a > O) x <-a

22 caso

lx l < a<::> - a < x < a ~ - -------.


V-0~40' VV u>-- - -+• X
(coma > O) -a a

1 1
Reso lvidos
1 Resolver, em R, as inequações:
a) l 3-x - 1 1 > 2 b ) 1X+ 3 i :s;; 1
a) 13x - 11 > 2
Aplicando a condição do 1° caso, vem:

3x - 1 > 2 • X> 1 CD -----------<>..r-------------X


1
""'v.,....,.v...,,.,.,......,v.,..'V"'""'v.,..__
I3x - 1 ] > 2 <=> 1
3x - 1 < - 2 • X < - -
3 © ººººº ,
0 0 0 0 0 ~> -- -- - - -- X
..
-3
Fazendo a reunião das soluções parciais, obternos o conjunto verdade: •
V = {X E RI X < -½ > 1}
OU X

b ) iX+ 3 i :s;; 1
Aplicando a condição do 2Qcaso, vem:
lx + 3 I :s;; 1 ~ - 1 ~ x+ 3 :s;; 1
- 1 - 3 ~ X :S. 1 - 3
- 4 ~ X :s;; - 2

Assim, obtemos o conjunto verdade:


V = {x E Rl - 4 :s;; x :s. -2}

INEQUAÇÕES MODULARES FUNÇÃO MODULAR


2x - 1
2 Determinar, no campo dos reais, o conjunto verdade da inequação: X - 2 < l.
2x - 1 < l
x -2
Aplicando a condição do 212 caso, vem:
2x- 1 < l ç:> - l < 2x-1 <l
x-2 x- 2
Resolvendo a desigualdade em forma de sistema, temos:

f(x) + +
1.
1

2x - 1 > _ 1 => 3x - 3 > 0 g(x) +


x- 2 x-2 2
f(x) = 3x - 3 e g(x) = x - 2 f(x) + +
g(x)
,.,.,..,._,.._ o
V4J<.FV 04J
-~
1
~ -- o - - c,.
2 07..>4:>' 04.>4.J 0
x < 1oux>2
e

e(x) + +
-1

2x-1 x+1 +
< 1 => X - 2<º h(x)
X - 2 2
e(x) = x + 1 e h(x) = x - 2 e(x) + - -oa=.,...p.~,..,~- - ~- ~~ ~ , - -+- - - -+-•
- ---
h(x) - ~vvvv2 @
- 1 <X< 2
Fazendo a intersecção das soluções parciais, obtemos a solução final:

0
1 j
,.,.04..FV
......... C\!)- - "tl
4JV <TO O\.F~O
1
1
1 2

@ ------c°=A:,C\:,f\,'\:,Av"oC\.,~>--- •
----+-
-1 2

(I)n@--~-Ar~----'--
- 1
- ---
V ={xER l -1 < x < 1}

Propostos 2
C) 1x - 6I < 3

447 Resolva, em R, as inequações: Resolva, em R, as inequações:


a) 1X+ 41 > 1 x +1 >2
b)lx+1l<3 a) X- 1

c) l 3x - 41 ~ 1
b) 2x - 3 <1
d) 1-x + 1 I~ ~ x+2
X - 1
e) ~ 1 (em R•)
448 Resolva, em R, as inequações: X

a) 1x2 - xI > 2 x+3


b) 1x -
2
3x + 2 I > O d) -x - 1

FUNÇÃO MODULAR INEQUAÇÕES MOOUIARES


Ficha-res1.J1xio
Função modular
x, se x ~ O
f: R • R, se.a do f(x) { -x sex < O
'
Notação: f(x) 1X 1

.. )'. •••••• ...... . .. - •....•.•..•


••••••••••••••••••• ••••••••••••
········&•······················
•••••••••••••• • ••••••••••

.....
.. ...
.•••••••...
• .
····-
••••• ...••
•••
.....
.,. . .•..........
.
..........
.
• ••••••••••
......... .
••••••••••
..........
"
••••••• • •••••••••••
•••••
•••• • ...
• ............
•••••••••••
••••••••••

.. . .:::=:::::::::.:
··········•·1·
• 9
. •
••••••••••••
••••••••••••••••
•••••••••••••••••••
•• ............
•••••••••••••••••••
• •••••••••••••••••••
••••••••••••••
•••••••••• •
't ••••••••••
••••••••••
••••••••••
••••••••••• X

D(f)
Im(f)

Equação modular

a, se x ~ O
1X 1 a ç::>
-a, se x < O, então S {-a, a}

Inequação modular

12 caso 22 caso

x>a
lxl > aç::> ou 1X 1 < a ç::> -a < x < a
coma> O x< -a com a > O

oooon~--et:,
vv
-a -a
c:Pi--o-iq:,
0407.J <TV
a
.
V {xERlx< -aoux·>a} V {x E R 1 -a< x < a}

F1c1-1A-RESUMO FUNÇÃO MODULAR


Fu11.ção modular

Complementares 453 (Fuvest-SP) Esboçar os gráficos das seguin-


tes funções:
450 (FAAP-SP) Esboce o gráfico de y = rx,· a) f(x) = 2x
b) g(x) = 12x - 21

451 Qual é o conjunto imagem da função defi- 454 (Fuvest-SP) Resolva a inequação x Ix 1 > x.
nida por: f(x) = 1x2 - 7x + 12 I, com
3 ~ X~ 4? 455 (Mack-SP) A figura é gráfico de:
452 (UFBA) O esboço gráfico da função a) 1 x + YI = 3 Y
3
f(x) = 2J1-xl é: b) lxl + IYI =3
a) Y c) x2 + y2 =9
d) i X 1 = 3 e iY i = 3
-3
e) 1X - Y1 =3
X 456 Determine o conjunto verdade da equação:
1 lx-11=1-lx-21

b) y
457 (FEI-SP) Resolver a seguinte equação:

\ 2
lx-11 + lx+21 =3

458 Resolver Ix2 -1 1 = x2 - 1.


X
X
459 Resolver a inequação 2 -x ~ 1.

c) y

460 (Cesgranrio-RJ) Seja f a função definida no


2 intervaloaberto]-1, 1[porf(x)= _ xixi'
1

X
então f (- ~j é:
1 1 d) -1
a)-
2
d) y
b) l e) -2
4
1 •
c) - -
2 2

461 (FGV-SP) Relativamente à função f, de R em


X
R, dada porf(x) = 1x 1 + 1x - 1 é corre- I,
to afirmar que:
e) y a) o gráfico de fé a reunião de duas semi-
retas
b) o conjunto imagem de fé o intervalo
2 [1, +oo(
c) fé crescente
. para todo x E R
X d) fé decrescente para todo x E R ex~ O
1
e) o valor mínimo de fé O
.,.

~
FUNÇÃOMODULAR ExERCk:10S COMPLEMENTARES
Insetos
As abelhas contam objetos •

e se orientam
O faro delas está nas antenas: delicados sensores identificam no ar o
"cheiro " de flores com néctar. Mas as abelhas podem voltar à fonte de alimento
orientadas apenas pe la visão. A descoberta é de dois entomologistas
(especialistas em insetos) da Universidade Livre de Berlim, Alemanha. Lars Chittka
e Karl Geiger t reinaram os insetos para buscar água com açúcar num copo a 230
metros da
colmeia. E
perceberam
que eles
voltavam à
comida
"contando" o
número de
barracas até
lá (veja o
infográfico).
Mesmo
trocando os
marcos •de
lugar, as
abelhas iam
direto até a
terceira
barraca.

As abelhas utilizam suas antenas para Identificar flores com néctar.


O roteiro da comida
f>.s abelhas aprendem que depois da barraca 3 existe água com açúcar.

·- ....• • •
·,•
••
••
••
••
••
• .. ·•.
• •• ..• •

e ·._ •

----·------- ..··- • ••
•• •

••
••

••
••
., •
•• •
••
--.••• •
Mesmo com o outro copo ••
de água açucarada mais
perto, elas passam direto
até o já conhecido.

Fonte: Superinteressante, São Paulo, Abro, n. 61 ano 9, 1995, p. 9.



'



a

'
'

A A,síviA.4 pe.r1Uite. e.Jl.tr4,r H.ffl. J'tÚ~b A.e.


&e.rte.:z:4, 1ue. &re.J&e. À 1Ue.A.i;t4 '!"' d4 Je.

tJtÁ.tt:Jttt:Z:4: é tJ'tÁ.U~tt,Íve.t f H.l1 Jt ÍtH.VtÁ.b,


l-.::::~--__.c:==========-~-- René Descartes



-

1. Tri.gonollletria no triângulo
retângulo
Razões trigonométricas no triângulo retângulo
Num triângulo retângulo, podemos estabelecer razões entre as medidas dos seus
lados:catetos (que formam o ângulo reto) e hipotenusa (que se opõe ao ângulo reto).
A A

Consideremos um triânguloABC retângulo em A e um ângulo agudo B de medida ex.

As medidas (na mesma unidade) a, b e e são, respectivamente, da hipotenusa, do


A A

cateto op osto a B e do cateto adjacente a B.

Razão 1 Seno de um ângulo agudo

N11m triângulo retângulo, o seno de um ângulo agudo


é a razão entre as medidas do cateto oposto a esse ângulo
e da hipotenusa.

"' b ,. ,.
Então, sen B = - ; onde sen B; lê-se "seno de B".
a
Também escrevemos sen ex =~.onde sen ex; lê-se:"seno de ex" e entende-se "seno
do ângulo de medida ex", ou seja: ª ·

medida do cateto oposto a ex.


seno de ex. =
medida da hipotenusa

Razão 2 Cosseno de um ângulo agudo

Num triângulo retângulo, o cosseno de 11m ângulo


agudo é a razão entre as medidas do cateto adjacente a
esse ângulo e da hipotenusa.

TRIGONOMETRJA 191 TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO RETÂNGULO


A e A A

Então, cos B = -,
a
onde cos B; lê-se: "cosseno de B".
c
Também escrevemos cosa = a' onde cosa; lê-se:"cosseno de a " e entende-se
"cosseno do ângulo de medida a" , ou seja:

medida do cateto adjacente a a


cosseno d e a = . .
medida da hipotenusa

Razão 3 Tangente de um ângulo agudo

Num triângulo retângulo, a tangente de um ângulo agudo é


a razão entre as medidas do cateto oposto e do cateto adjacente
a esse ângulo.

A b A A

Então, tg B = -,
c
onde tg B; lê-se: "tangente de B".
/
Tambem escrevemos tg a = cb-, onde tg A

a; le-se: "tangente de a " e entende-se


"tangente do ângulo de medida a ", ou seja:

_ medida do cateto oposto a a


tangente d e a - med'd d d.
1 a o cateto a Jacente a a

Exemplos:
a) Consideremos o triângulo ABC,retângulo em A .
B

12

Então:
12 16
sen a = = 0 ,6 senA.=-=08
20 "' 20 '
16 12
co.s a = = 0 ,8 cos A.= - = o 6
20 "' 20 '
12 16 4
tg a = 16 = o,75 tg~ = 12 = 3

TRJGONOMETRIA NO TRIÃNGULO RETÃNGULO TRJGONOMETRIA


Teo1·enia de Pitágoras
Em todo triângulo retângulo o quadrado da medida da hipotenusa é igual à soma
dos quadrados das medidas dos catetos.
Observe:

ª2
b

b b2 b

e
Temos: ( a2 = b2 + c2 )

b

e c2 e

• •
e

Observe o cubo:

No cubo, como d é diagonal da face, temos:

d2 = x2 + x2
1

x'
1

1
d= x✓2
1
1
1
1
1

X ,"
,'
~- ............. d
.........

,,
, ---
E ainda podemos fazer:
X

0 2 = x2 + d2
02 = x2 + 2x2
D = x-13 , diagonal do cubo
X


d

TRJGONOME'TRIA TRIGONOMETRIA NO lRIANGULO RETÂNGULO


-
e
Resolvidos
1 Determinar o valor do seno, cosseno e tangente de a e de Pno triângulo POR.
R

12

p

5 Q

Nesse caso, devemos calcular inicialmente a medida x da hipotenusa. Para isso, aplicaremos o
teorema de Pitágoras. R

x2 = 52 + 122
x2 = 25 + 144
X = ✓169
X= 13
12 5 12
sena =
13
sen p= -
13
5 12
cosa =
13 cos p = -13
tga = -
12
5 = 24
, tg p = - 5
12 p 5 a

2 Determinar x e y na figura representada abaixo:


1
Dado: sen 30° =
2

X 1 X
sen 30° = - => - = - • 2x = 8
8 2 8
=x = 4
Para o cálculo de y, aplicaremos o teorema de Pitágoras:
82 = 42 + /=>64 = 16 + y2 • 48 = y• y = J,fü
y=4.J3

TRIGONO,'.IETRIA NO TRIANGULO RETÂNGULO TRJGONOMETRIA


Propostos a) sen 30º d) sen 60°
b) cos 30° e) cos 60°
462 Considere o triângulo retângulo represen- c ) tg 30° f) tg 60°
tado abaixo e determine:
465 Dado o triângulo retângulo ABC, calcule:
B

8 6cm

a
e •
B em A
6
a) sen ex f) senp a) sen ex b) cosa
b ) cos ex g) cos p
c) tg a. h) tg p
466 Dado o triângulo retângulo MNT, calcule:
d ) sen ex ") sen 13
cos ex I cos p
N
e) sen2 ex + cos2 a j) sen2 P + cos2 p

463 Considere o quadrado representado abai-


xo, cujo lado mede 2 cm e determine:
2cm
• ,
,
, ,, M
, 10cm T
, ,
lÇ ,
2cm , ,,,' 2 cm a) sen P· b ) cos p c) tg a
, ,,
,,
~- 45°
• 467 (Mack-SP) Na figura, o perímetro do triân-
2cm
gulo BCD é:
a) o valor de x (aplicando o teorema de
Pitágoras) e
b) sen 45°
c) cos 45°
d) tg 45°

464 Considere o triângulo eqüilátero, cujo lado


mede 2 cm, e determine:

D B

a) (.J2 + 1) cm
b) 4( v'2 + 1) cm
c) 4 cm
• d) 2( v'2 + 1) cm
2c m - ---
-- e) 2v'2 cm

TRJGONOMETRIA TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO RETÂNGULO


Ângulos notáveis: 3ü°, 45º e 6ü°


A
Alguns ângulos, devido, ao seu constante uso, mere-
cem um estudo especial. E o caso daqueles que me-
dem 30° e 60°.Para tanto, vamos considerar que num
triângulo eqüilátero a mediana, a altura e a bissetriz
relativas a um mesmo ângulo interno coincidem.
Observe o triângulo eqüilátero ABC, cujos
lados medem ee alturas medem h . h


s, e ,e
·- -- ---·- --~---·2
M
:

2

Cálculo da altura h (aplicando o teorema de Pitágoras) no triângulo retânguloAMC:


A

h
2
+ (½) =2
e2

h2 = e2 - f_
4
h2 = 3 f_
4 h

h=e../3
2
!VI
-2e e

Cálculo do ~enó, coss·e no e tangente de 30º e 60°


A
e
_ 2 _ 1
sen 30° - - - - sen 60° - e~ - J3
e 2 e 2

e
cos 30° cos 60° = 1. - .!. eJ?,
e 2 2

e e../3
2 2
tg 30° tg 60° = J3
e../3 2 M e e
2 2

TRIGONOMEíRIA NO TRIÂNGULO RETÂNGULO 196 · TRIGONOMETRIA


Outro ângulo importante é o de 45°. Nesse caso, vamos considerar um triângulo
retân gulo e isósceles ABC c11jos catetos medem·e e a hipotenusa mede x. Observe-o.
Cálculo da hipotenusa x aplicando o teorema de A
Pitágoras no triângu!o ABC:

x2 = e2 + e2 => x 2 = 2 e2 => X = .J2i1 => X = e.Ji.


Cálculo do seno , cosseno e tangente 45°:

e 1 .Ji. .Ji.
sen 45° •
e✓2 .Ji. .Ji. 2

cos 45° =
e .Ji. B

e e
e.Ji. 2

e
tg 4 5° = - = 1
e
Organizando os resultados, construímos a tabela:

1
30°
li 45°
li 60°
l
seno -1 .Ji. .J3
2 2 2

cosseno
.J3 .Ji. -1
2 2 2

tangente .J3 1 .J3


3

-r 1 <._

Res·o lvidos
1 Num campeonato de asa-delta, um participante se encontra a uma altura de 160 me vê o ponto
de chegada a um êngulo de 60º, conforme a figura. Calcular a componente horizontal xda distân-
cia aproximada em que ele está des- •
se ponto de chegada.

tg
600 = 1~0 • J3 = 1~0
• X= 160 J3
como J3 ~ 1,7 m, x ~ 160 · 1,7
• X ~ 272 m 160 m,
1

1
1
1
1
j

A L---------------~c X

TRIGONOMETRJA TRIGONOMETRIA NO TRIANGULO RETÂNGULO


2 Calcular a medida z na figura:
e

e ,-;-.....__ _ _ _ _ _ _ ____.__ _ _ _~•


D ,A
- - - - 80cm - - - - • - - z - - e
'
No triângulo BCD:
• o ângulo CDB mede 120° (pois 30° + 30° + x = 180º)
• o lado BD mede 80 cm (pois o triângulo BCD é isósceles)

B
e
/ º
(

No triângulo ABD:
• o ângulo ADB mede 60° (pois y = 180° - 120º)
Cálculo da medida z:
z
cos 60° = -
80
1
- =-
z
2 80
2z= 80
D z A
z = 40 cm

A
3 (Vunesp) Na figura, os pontos C, De B são colineares eos triângulosABDeABC são retângu-
los em 8.
Se a medida do ângulo ADB é 600 e a medida do ângulo ACB é 300, demonstre que: ..,
a) AD= DC b) CD= 2DB
a) AD = DC
Considerando o teorema do ângulo externo, vejamos:
A A A

m(CAD) + m(ACD) = m(ADB)


" + 30° = 60°
m(CAD) C "---'-----+---
,.-"
o ......1.-----1: 8
m(CÂD) = 30° , ·r· ;
Portanto, o triângulo ADC é isósceles, com base ÃC, ~ )

ou seja, AD = DC. ,
b ) CD = 2D8
\
Considerando o triângulo ADB: I

• •I
DB
- = cos60º
AD DB 1
Se AD= CD, então: CD = ~CD = 2D8
2
.•

TRIGONOMETRIA NO TRIANGULO RETÂNGULO TRIGONOMETRIA


Propostos A figura abaixo mostra um painel solar de
3 m de largura equipado com um ajustador
468 Uma escada faz um ângulo de 30° com a hidráulico. À medida que o Sol se eleva, o
parede vertical de um prédio, ao tocar o painel é ajustado automaticamente de
topo distante 6 m do solo. Determine o modo que os raios de Sol , \

comprimento da escada. incidam perpendicu- \


\
larmente nele. ,\

l
B
----
469 Uma pessoa de 1,64 m de altura observa o
topo de uma árvore sob um ângulo de 30° ./D
com a horizontal. Conhecendo a distância \
\ y
de 6,0 m do observador até a árvore, calcu- ' ajustador
lar a altura da árvore. Considere tg 30° = 0,58. hidr6ulico

, • - - - - x ----•e
A ,

Considere esse enunciado para as três ques-


tões seguintes:

t 471 (FAAP-SP) Determine o valor de y (em


1,64 m metros) em função de 8:
l --v a) y= 3sen8
b) y = 3 sen 8 + 3
C) y = 3 tg 8
t - "11 • s,
1
d) y = 3 cos 8
4 70 Para forrar o chão da garagem da casa de e) impossível de ser determinado
dona Inês são assentadas 8 colunas com 28
fileiras de piso cerâmico retangular, do tipo
da figura 1, conforme a disposição da figu-
472 (FAAP-SP) Para 8 = 60º, o valor de y (em
metros) é: -
ra 2. Qual é a razão entre as áreas da cor
predominante para aquela que menos a)', 3 J3 d) 3
aparece? 2
Figura 1 b) l e) impossível de
• 2 ser determinado
c) 3.ftj
2

473 (FAAP-SP) Para 8 = 60°, o valor de x (em


• metros) é: ,
I -
t' a) 3../2 !° ~ . d) 3 ~
2

'
Flgura 2 b) 12 e) impossível de
ser determinado
-)
c -
3
2

(FAAP-SP) Num trabalho prático de topogra-


fia, um estudante de Engenharia Civil deve
determinar a altura de um prédio situado em
terreno plano. Instalado o aparelho adequa-
do num ponto do terreno, o topo do prédio
-;...a

• '
T RIGONOMETRJA 199 TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO RETANGULO
é visto sob um ângulo de 60°. Afastando-se o D---- ·
aparelho mais 1Ometros do edifício, seu topo
passa a ser visto sob um ângulo de 45°. Des-
prezando-se a altura do aparelho, a altura do
edifício (em metros) é: H

a) 10.J3 +1 A B --
f
h
b) !J..
3
+ 10 l ·
e----
0- 10.J3 476 (Mack-SP) Na figura, determine o A
\ '--l) .J3 -1 valor de AB.
3.J3
d) 10 + .J3

10 + .J3
e) 3
475 (Mauá-SP) Para obter a altura H de uma cha- som
miné, um engenheiro, com um aparelho es-
pecial, estabeleceu a horizontal AB e me-
diu os ângulos a e ~' tendo a seguir medi- •
-- do BC = h. Determine a altura da chaminé. e B

2. Trigonoinetria no círculo
Utilizando os conhecimentos de sen x, cos x e tg x, extraídds do triângulo retân-
gulo, vamos ampliar nosso estudo aplicando esses conceito em arcos.

Arco de circunferência é um segmento qualquer da circunfe-


rência, limitado por dois de seus pontos distintos.


A

Os pontos A e B determinam dois arcos e são Sendo A coincidente com B , temos dois arcos espe-
extremidades de ambos. ciais determinados: um nulo e outro de uma volta.

T RIGONOt,IITRIA NO CIRCULO TRIGONOMETRIA


Medida de um arco
Consideremos um arco AB e um arco unitário u (não-nulo e B
de mesmo raio).Ao compararmos o arcoAB com o arcou (ao
determinarmos quantas vezes o arco u cabe no arco AB),
estamos medindo o comprimento do arco AB na unidade u .
µ
........

-
Na figura, u cabe seis vezes emAB.
Então: med(AB) = 6 u
Lemos: a medida do arcoAB é igual a seis na unidade u.

Unidades
Grau( º )
Dividimos a circ11nfe:rência em 360 partes iguais e a cada arco 11nitário, que
corresponde a ~ da circunferência, chamamos de grau.
3 0
Então, a circunferência mede 360 graus, que indicamos por 360°.
Os submúltiplos do grau são o minuto (') e o segundo (").
1 grau = 60 minutos 1° = 60'
1 minuto = 60 segundos 1' = 60"

Grado(gr)
Dividimos a circunferência em 400 partes iguais e a cada arco unitário que
corresponde a ~ da circunferência chamamos de grado.
4 0
Então, a circunferência mede 400 grados, que indicamos por 400 gr.

Radiano (rad)
Radiano é um arco unitário cujo comprimento é igual ao comprimento do raio
de circunferência no qual está contido.

1 rad

Uma circ11nferência de raio r = 1 possui como medida 27t radianos (27t rad).
• '

TRIGONOMETRIA TRIGONOMETRIA NO CIRCULO


Relação entre as unidades

Arco
D ---•---·'
.----
1
1
1
1

Grau 90° 180° 270° 360°


Grado 100 gr 200gr 300gr 400gr
7t
Radiano -rad 1trad -31t ra
- d 21t rad
2 2-

Para fazer a conversão entre as unidades, podemos utilizar a relação:

[ 180°--1trad ]

Exemplos:
a) Para converter 120° em x radianos, ,montamos a regra de três:

180° - -n rad 120° 7t • 27t


onde x = , ou seJa, x = rad
120º X 1800 3
5
b) Para converter : rad em x graus, montamos a regra de três:

180° - -1t rad ~ · 180 .


onde x = 4 , ou seja, x = 225°
X - - 57trad 7t
4

1 -I C
---=> ~e:::=::;
Propostos 478 Converter em graus:
a) !. rad d) ~ rad
4 77 Converter em radianos: 6 4
a) 45° d) 135º 2
b) 7t rad e) 31t rad
3
b ) 79:' e) 240°
f) 121t ra d
7t
e ) 36° f) 600° e) 1Õrad
5

TRIGONOMETRIA NO CIRCULO TRIGONOMETRIA


479 Um atleta percorre j de uma pista circular, Determine, em graus, o menor ângulo for-
mado pelos ponteiros de um relógio, nos
correndo sobre a linha de uma circunferên- seguintes casos:
cia. Determine a medida do arco percorri- a) 2h 1Smin c) 1h 30min
do em graus e em radianos. .___ b) 9h 10min d) 3h 15min

Comprimento de arco
Considerando uma circunferência com centro O e raio medindo 1; um ângulo
central AOB de medida"(, em radianos, e o correspondente arco AB contido nesse
ângulo, p odemos estabelecer a seguinte regra de três:

r--I
✓-
,-...
med(AB) - -y

r 1
,-...
med(AB) 'Y o
,-...
r · 'Y = med(AB) · 1

,-...
med(AB) ,,.....
y= ou med(AB) = "( · r
r

A medida do ângulo central AO B = "(,em radianos, é determinada pelo quocie nte


entre o comprimento do arco AB e a medida do raio da circunferência que o contém .


Exemplo: •
Para determinar, em radianos, a medida do arco AB de comprimento 20 cm
contido numa circunferência de diâmetro 20 cm, fazemos:

diâmetro 20 cm
r =
2
= 2
= 10 €m
Logo, a medida de "(, em radianos, é obtida por:
,-...
med(AB) 20cm
y= r 'Y = 10 cm
~ y= 2rad

'

TRIGONOMETRIA 203 TRIGONOMETRIA NO CIRCULO


_::::.-
-
.- e

___- 1 <__
e---

Reso lvido
Na figura abaixo, temos duas circunferências concêntricas, cujos raios medem 0B = x cm e
OD=20cm.
As medidas do comprimento dos arcos AB e CD são, repectivamente, 4 cm e 16 cm. Determinar
a medida 0B do raio, sabendo que a medida do ângulo central AOB é y (em radianos).

Em ambas as circunferências temos med(AOB) = y, então:


,....
med(AB) 4
'Y = 0B =-
X

=> 16x = 4 · 20 => x = 5 cm


,....
med(CD) 16
y= OD = 20

Propostos Uma circunferência de raio r, = 5 cm con-


tém um arco AB de 15 cm de comprimen-
481 Determine, em radianos, a medida do arco to. Outra circunferência, concêntrica à pri-
AB, de comprimento 10 cm, contido na cir- meira, tem raio r2 = 10 cm e contém um
cunferência de raio 5 cm. arco CD de comprimentoxcentímetro. De-
termine o valor de x sabendo-se que y é a
medida, em radianos, do ângul9 central,
482 Determine, em centfmetros, o comprimen-
que determina os dois arcos.
to de um arco AB correspondente a um
ângulo central AOB cuja medida é 3 rad,
contido numa circunferência de raio r = 6. 4.16 Determine, na figura abaixo, o valor de e e
o de e. ·
483 Determire, em radianos, a medida de um
arco de circunferência cujo comprimento
mede 30 m e o diâmetro dessa circunfe-
rência, 20 m.

484 Qual a medida aproximada do raio de uma


circunferência cujo arco mede 7t rad e o seu 6cm
comprimento, 3,14 cm?

TRIGONOMETRIA NO CIRCULO 04 TRJGONOMETRIA


3. Funções trigonométricas
Ciclo trigonométrico
Chamamos de ciclo trigonométrico toda circu.n ferência orientada, em que:
• o centro é a origem do plano cartesiano
• o raio (r) é unitário (r = 1)
• o sentido positivo é o anti-horário (t) sentido positivo
(sentido contrário ao do movimen-
to dos po11teiros de um relógio)
• o sentido negativo é o horário (sen-
180º e A oº x
tido do movimento dos ponteiros ou 1t ~ ~ - - -+ - - - ~ ~--+..:;..- -º
0 360
de um relógio) ou 27t
• o ponto A é a origem do ciclo
trigonométrico. A localização da
extremidade de um arco varia con- D
3
270° ou 1t
'
e
senliclo negativo
forme o comprimento desse arco. 2

Localização da extremidade de um arco no ciclo trigonométrico


Os eixos cartesianos dividem o ciclo trigonométrico em quatro arcos, cada qual
contido em um quadrante.
Um arco AP do ciclo trigonométrico, de medida x, com 0° ~ x < 360 °
ou O rad ~ x < 21t rad, tem a extremidade P pertencente a um dos quadrantes con-
forme as desigualdades:

B 90° ou 1t rad
2

Qll QI
C 2° quadrante 1° quadrante Oº ou o rad
180° ou Qill QIV A
1t rad 3º quadrante 4° quadrante •

D 270° ou ;ill rad


2
7t
P E QI, se e somente se, 0° < x < 90° ou O < x <
2
7t
P E QU, se e somente se, 90° < x < 180° ou
2<x< 7t
37t
P E Qill, se e somente se, 180° < x < 270° ou 7t < x <
2
37t
P E Qrv; se e somente se, 270° < x < 360° ou <x< 21t
2
TRIGONOMETRJA FUNÇÕES TRJGONOMÉTl!JCAS
-
1 e::><
Resolvido·s
1 Determinar o quadrante a que pertence a extremidade P:
a) do arco de 36° c) do arco de 220°
b ) do arco de 135° d) do arco de 300°
a) A extremidade de P do arco de 36° c) A extremidade P do arco de 220º pertence
pertence ao 1e quadrante, pois ao 3c quadrante, pois 180º < 220° < 270°.
0° < 36° < 90°.
90" ou lt
90°ou E. B 2
B 2

p36°

1aoo e A 0°
A Oº ou lt o
o

D 27Cf' ou ârr
2

b ) A extremidade P do arco de 135° d ) A extremidade P do arco de 300° pertence


pe rtenc e ao 2c quadrante, pois ao 4c quadrante, pois 270° < 300° < 360°.
90° < 135° < 180°.
90" ou 1t 90° ou E.
B 2 B 2

1so•_c::..J---- ~ - - --1.:.A....,,
. :. Cf''-- 180°....:C
~ -- - 4 -- - - +A~Cf'+
ou T! o ou 1t O 36(1>
ou2,r

300°
- -'-...- p
D 27Cf' ou ârr
2

2 Determinar o quadrante a que pertence a extremidade P: •


a) do arco de 480° b) do arco de -110°
a) Um arco de 480° tem mais que uma volta , p ois 480ºou 90•
480° > 360º. Vamos, então, calcular quantos graus ele • 120° B
p
tem a mais que 360°:

480°
- 360° 18Cf'_C: :..i-----4-----.POO
!...:..;
A:.
120° o
90° < 120º < 180°

Assim, um arco de 480º tem a mesma extremidade P de


D
um arco de 120°, que pertence ao 2'2 quadrante.

FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS TRlGONOMETRJA


b) U1n arco de - 11 Oº está na 1ªvolta negativa. Saindo de P
e andando uma volta no sentido anti-horário ( +360º)
recaírnos em P.

-110° + 360° = 250° e O"


100Õ·l -- - - =
o + - - - -~A-'--....
180° < 250° < 270°

Assim, um arco de - 110º tem a mesma extremidade P


P D 27(1'
de um arco de 250°, que pertence ao 3° quadrante.

Arcos côngruos
Dois arcos são congruentes, ou côngruos, quando possuem a mesma extremidade.
Convém trabalharmos com arcos da l ª volta, do sentido positivo. Caso isso não
ocorra, como por exemplo com 480°, determinamos o seu côngruo da 1ª volta positiva.
Uma forma mais simples de obtermos esse resultado é dividir 480° por 360º para
extrair o número de voltas. O resto da divisão é a medida do arco de mesma extremidade:

480° 1 360°
120°
'-,r----1
1- - número de voltas no sentido positivo

medida do arco de mesma extremidade

480° = 1 · 360° + 120°


Para medidas negativas, esse procedimento nos leva ao arco côngruo da l ª
"volta negativa". Daí basta somarmos 360° para chegarmos à 1ª "volta positiva".

Exemplos:
a) - 157°
- 157º já está na 1ª volta negativa
Daí, - 157° + 360° = 203° •
203° é a medida do arco da 1a. volta com a mesma extremidade que -157°.
Veja:
- 157° = 203° - 1 · 360°
b) -1 237° ·
1 237 1 360°
157° 3 - - número de voltas ó.o sentido negativo
Daí, - 157° + 360° = 203°
Veja: - 1 237° = 203° - 3 · 360º - 360°
- 1 237° = 203° - 4 · 360°
'
TRIGONOMETRIA Í UNÇÔES TRIGONOMÉTRJO-S
• Considerando ~ a medida de um arco, a expressão geral das n1edidas dos arcos
côngruos a ele é dada por:
a + K · 360° (em graus) ou a + K · 2n (em radianos)
onde a é a medida do arco côngruo da 1ª volta positiva e K E Z.
a é chamada de 1ª determinação IJOSitiva.

Resolvidos
1 Determinar em qual quadrante situam-se as extremidades dos seguintes arcos:
3n
a) 72º c) - 300° e) rad
4
1
b ) 1 280° d) - 400° f) 17t rad
Para isso obtemos a medida do arco côngruo que está na 14 volta positiva.
a) 72° e)° -ª.11. rad
1Qquadrante, pois 0° < 72° < 90° 4
3
Convertendo : rad em graus, temos
b ) 1 280°
3 . !ªºº = 135º .
1 280° 1 360°
200° 3 212 quadrante, pois 90° < 135° < 180°
3Qguadrante, pois 180° < 200° < 270°
f) 11 n: rad
c ) - 300° 3
117t
Como este arco está na 1º volta negati- Convertendo rad em graus, temos
3
va, basta fazer - 300° + 360° = 60°.
1Qquadrante, pois O < 60° < 90° 11 · 180º = 660º .
Como o arco tem mais que uma volta,
d) - 400°
dividimos por 360° e consideramos o
400° 1 360° resto da divisão:
40° 1- -
número de voltas no
sentido negativo
660° l 360°
300° 1 •
Daí, -40° + 360° = 320°.
4Qql1a·drante, pois 270° < 30.0° < 360°
320º está no 4° quadrante, pois
270° < 320º < 360°
Então, -400° está no 4Qquadrante.

,___ __,__ __, Oº ou 360º

-40º ou
320º

fUNÇôES TRIGONOMtTRICAS 08 TRIGONOME.TRJA


2 Na circunferência trigonométrica são marcados quatro pontos, A, 8, Ce D, formando um polígono
regular ( veja figura). Escrever, em graus e radianos, as medidas p (da 1º volta negativa) dos arcos
determinados pelos vértices do quadrilátero.
y

I
1
M X
1
1
o 1
1

1 I
I

e -- ---
-- ---

4 pontos • 360º : 4 = 90'1; logo, para irmos de um vértice a outro consecutivo avançamos 90°
(no sentido pos1t1vo) ou recuamos 90° (no sentido negativo).
Vert,ce A: À (A) = 30° (dado) Vértice e À. (C ) = À (B) + 900
r,. 30º ou i e
À= 210° ou
7
7t

A l =-
fl 330' ou -
1
~7t ~=
6
- 150° ou _ ,É!.
y
6
y

1 - -- -
1
1
--- . 1
1
I
1 ),
1 ' ,I

''
M X
' M X

1
1
I
,' 1

I '
--- -- -

Vértice B· À. (B) = À (A) -t 90° Vérttce D: À ( D) = i~ (e) + 90°


21t 300°ou -
57C
}, = 120º ou À=
8
3 D
3

P= - 240° ou - 4n P= - 60°ou - ~3
6
y

-- ----- 1
1
1 --- - -- -
, , 1
À
,
, ,
1
M )(
,
1
M X
, 1

p 1' ,
1

--- - --- ,' I


-- ---
1

TRJGONOMETRIA FUNÇÔES TRIGONOMETRICAS


Propostos a)
1t
rad e
257t
@d
6 6
487 Determine os quadrantes a que pertencem b) - 1t rad e - 137t
as extremidades dos seguintes arcos: 3 3
a) 18° d) 1 998° 490 Numa circunferência foram marcados seis
b) 141° e) ~ rad pontos, A, B, C, D, E e F, formando um
polígono regular. Determine, em graus e
5 radianos, as medidas dos arcos côngruos
c) - 100° f) : rad
de extremidades nos vértices do polígono.

488 Determine os quadrantes a que pertencem e B


as extremidades dos seguintes arcos:
71t 111t
a) rad c) - rad
3 4 D A
o
b) _11!. rad d) 1907t rad
4 4

489 Identifique em cada item se os arcos são

--- côngruos:

Função seno
y = senx Considerando um arco AP, cuja medida é o número real x, denomina-
mos seno do arco AP o valor da ordenada do ponto P.
No ciclo trigonométrico:
Uma nova medida
Já vimos que podemos associar a cada
ponto de um.eixo um único número real
e vice-versa. Considere dois pontos, R e
eixo dos senos
S, de um eixo e, associados aos núme•
ros r e s,respectivamente.
M R S
-,----..----..---- e
r s
sen x X
Chamamos de medida algébrica de um
segmento RS, indicada por RS, o núme-
o A
ro dado por RS = s - r
Exemplos:
A B O C D
1 1 1 1 1 • e
-6 -4 5 O 8
• ÃB = ( - 4) - (-6) = 2
oc = 5 - (-4) = 9

cã = ( - 4) - ; = - 9
-
0 D = 8 - O= 8
ÕÃ = -6- o= -6
[ senx= OM ) ÕC = 5 - 0 = 5

FUNÇOES TRIGONOMETillCAS TRIGONOMETRJA


Exemplo:
Veja no ciclo trigonométrico:
O seno do arco de 30° é igual a½· O seno do arco de 210° é igual a (-½).
eixo dos senos eixo dos senos

M
l 30°
2 o
o A
210° _ .1 A
2
---- - -- M

Sinais
Como os valores do seno são marcados no eixo das ordenadas Oy, então o seno
será p ositivo no 12 e 22 quadrantes e negativo no 32 e 4 2 quadrantes:
e bco dos senos

+ + Sinais
2º 1º
guadrante quadrante
e o A Quadrantes 12 22 32 42
3º 4º
quadrante quadrante Seno + + - -

- -
D

Para analisar a variação da fun-


ção y = sen x , construa o seu ciclo
. , .
tngonometnco:

B
a) Desenhe um c írc ulo c om
1 dm de raio em um papel p

- -
quadriculado, reforçando os
eixos AC e BD.
apoio
e .o

x apoio

b) Cole-o em 11m papel cartão ou


cartolina. l
arame
1

c) Fixe no centro O do círculo,


com tuna tachinha, um palito D peso
(de sorvete,de churrasco etc.).

TRJGONOMETRIA 211 FUNÇÔES lRIGONOMETRICAS


d) Amarre na ponta P do palito
uma fita com um pequeno
peso na outra extremidade. B
Cada lado da fita deve ter
,- ••
uma cor (azul e amarela, por
ri
exemplo). apoio •
rQ
e) Fixe um arame em dois apoi- e
os (madeira, isopor etc.) por f íl3 ..-1 A
arame
sobre o eixo horizontal.
p •

= PQ

- -
Pronto para a viagem de P na circunferência: a medida do arcoAP é x e sen x
(inicialmente visto pelo lado azul da fita, acima do eixoAC; depois visto pelo lado ama-
relo da fita, abaixo do eixo AC).
Posicionando P sobre A, gire lentame11te o palito no sentido anti-horário.
Observe que enquanto P vai de A para B , x aumenta de 0° a 90° e PQ, isto é, sen
x, aumenta de O a 1 (aqui a função é crescente).
Depois que passa de B e caminha para C vemos que x vai de 90° a 180°, enquan-
to sen x diminui de 1 para O (aqui a função é decrescente).
Para as 3ª e 4ª etapas (de C até D e de D até A) devemos passar a ponta da fita
com o p eso por sobre o arame e então aparecerá o seu outro lado (amarelo) cuja
parte da ponta do palito até o arame indicará PQ = sen x.
Quando P caminha de C até D , x aumenta de 180° a 270° e sen x diminui de O a
- 1 (aqui a função é decrescente).
Finalme11te , qt1ando P sai de D e cl1ega a A , vemos x aumentar de 270° a 360°,
enquanto sen x cresce de -1 a O (função crescente).

Seno dos arcos notáveis


Em cada figura, o seno do arco em destaque é a ordenada do ponto P.

p 90º
+1

Oº 180
o A=P o A p o A

D
se n 0° =O sen 90°= +1 sen 180° =O

f UNÇÔES TRIGONO/,IÉTRICAS 12 TRIGONOMETRIA


o
A o

-1
270° P

sen 270° = - 1 sen 360° =O

90° ou 270° ou 360º ou


180° ou
··x Oº ouOrad ~ rad 21trad
~rad 1trad
2 2
senx o +l o -1 o

Em resumo: •

Seno
Quadrantes 12 22 32 42
1

[ Sinal
li + +
crescente decrescente decrescente crescente
o
Variação

- 1


Gráfico da função seno (y = sen x)
Para construir o gráfico da função seno, vamos fazer uso da seguinte tabela:

X o 7t
6
-7t4 -1t3 · -7t2 -27t3 T37t 57t
6 1t -71t
6
57t
4
-47t3 31t
2
-57t3 77t
4
111t
6
27t

y = senx o
1
2
-./22 2.J3· 1 -.J32 -./22 1
2
1
o --
2
-.J'i.
-
2
-J3
-
2
- 1 - J32 - Jz2 - -21 o


TRIGONOMffilA 213 f UNÇÔES TRIGONOMETRICAS


Conclusões
• O domínio da função seno é o conjunto dos números reais;portanto,a curva
continua à direita de 27t e à esquerda de O:

D(i) R

• O conjunto imagem da função é o intervalo [-1, 1] ; portanto, a função seno


assume como valor mínimo -1 e como valor máximo + 1:

Im(f) {y E R 1 -1 ~ y ~ 1}

• O período da função seno é o número 21t, pois o valor de f(x) da função seno
se repete a cada intervalo de amplitude 27t para valores de x :

p 27t

......
•••••••
•••••••
--·••t"
••••••

.......
•••••••
1•••••••
••••••••
•••••• ••1•
••••• .
......
••••••
••••• ••
1......
••••• •
1,.
...•••••
••••••
••••••
••••••
••

...••••
••
1••
..

1:--
:.; •• • • ••
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•••••••••• •••••:••••••:• • e •••
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:···························
••••••••••
·:···························
............................
•••••••••••••••••
••••••••• ••••• •• ••••••••••••• •• •••••• •••••••••••••••••••••••
·························••a.••···
•••••• ••••••••• •
....
•••••••••••• • •
• •

.. .. ............
. ····-···-····..
•••••••••••••
•••••••••••••
....... ·····-··
···:··••11••··

FUNÇÕES TRIGONOMETRICAS 21 TRIGONOMETRJA


Resolvido·s
1 Quais valores kpode assumir para tomar possível a igualdade sen x = 2k - 5?
A função seno assume os seguintes valores:
- 1 ::.; sen x ::.; 1
- 1 ::.; 2k - 5 ::.; 1
Essa desigualdade pode ser resolvida como um sistema de inequações:
CD--- 2 ----------
- 1 ::.; 2k - ~ CD ou {-2k::.;
. -4. ou {k ;a: 2.
{ 2k - S::.;1@ 2k!E;ó k'5ã3
® -----'-- - - --3 - --
Identificando os valores k, temos:
V = {k ER I 2 !E; k '5ã 3) .
CDn® 2 3

2 Esboçar o gráfico das funções e identificar o conjunto iIT)agem e o período:


a) y = 2 sen x b) y = sen 2x c) y = 1sen x 1
/. .
a) y = 2 sen x J'
Construímos a tabela e transferimos os valores para os eixos:
. ..
X sen x y = 2 sen x

o o y = 2 · 0=0

-7t2 1 y = 2 · 1 =2

7t o y = 2 · 0=0

37t
-2 -1 y = 2 · (-1)=-2

21t o y=2 · 0=0


y

2 ----- --,...-
/
/ -
I
I
I
I
- - -- ----#- --+----_.- - - + - - - --+-- - -- - -- X
I
o .!!: 2rr
2.
I
I
I
/

- /
-2
lm = [-2, 2) e período 21t

TRIGONOMETRJA FuNÇôES TIUGONOMÊTRICAS


b) y = sen 2x
2x = µ
Nesse caso, usarnos o seguinte artifício: {
y = sen µ

y
µ µ -- µ2 y = sen µ

o o o
-1t2 -1t
4
1

1t -1t o I
2 X

-3rr -3rr -1 /
o ~-n4
2 4 4
- 1 -----------.'
21t TC o
lm = (-1, 1) e o período rc

c) y = 1sen x 1
Inicialmente construimos o gráfico da função y = sen x fazendo, em seguida, o rebatimento
dos pontos situados abaixo do eixo do x, obtendo y = 1sen x 1·
y
X sen x

o o
-TC2 1 1 -----::;-..-..~------------::;-- -

TC o ---'f-- - - + - -~lf-- - - 1 - - - -• ~ -
X

o li n ' 3n / 211
-31t
2
-1 2 ' .... 2 ,,, /
-1 ---------------------- ~ .. ~

2rr o
lm = [O, 1] e o período rc

Propostos • 493 Construir o gráfico das funções e identificar


o conjunto imagem e o período: "
491 Indique o valor de: X
a) y = 3 sen x b ) y = sen
2
a) sen 31t e) sen 0°
2
b) sen 1t f) sen 1 530° Para que valores de ktemos:
c) sen s; g) sen (-90°) sen x = k2 + k + 1?

1 Esboce o gráfico, escreva o conjunto ima-


d) sen ~1t h) sen 810°
gem e determine o período das funções:
492 Quais valores k pode assumir para tomar a) y= sen 2X
possível a igualdade?
a) sen x = k + 3 b) sen x = 2k + 9 b) y = 2 + sen x

FuN<;ôES TlllGONOl,\ÉTRICAS TRIGONOMETRIA


Função cosseno
y = cosx Considerando um arco AP, cuja medida é o número real x , denomina-
mos cosseno do arco AP o valor da abscissa do ponto P.

[ cosx=ÕN ) - + -- - --,- f"'t'r'<~ A ,,.. __ _ • eLxo dos


O N A cossenos

Exemplo:
Veja no ciclo trigonométrico:

: 30º
O cosseno do arco de 30º é igual a .JJ . -1-- - - ~
O
~':l"'t:I~• ; - -•
J3 N A
eLxo dos
cossen os
2

O cosseno do arco de 150° é igual a -1. -+·#Pcl~'::l't,,.,_- -~ -•


N r;;
-"3
O A
eixo dos
cossenos
2 •

TRIGONOMETRJA FuNÇôES TRIGONOMETRICAS


Sinais
Como os valores do cosseno são marcados no eixo das abscissas Ox, então o
cosseno será positivo no 12 e 42 quadrantes e negativo, no 22 e 32 quadrantes.

-
2° Iº Sinais
quadrante quadrante
e + A eixo dos Quadrantes 1l2 2s:i 32 42
- o cossenos
4º +

quadrante quadrante Cosseno
-
+ - - +

o
Retome o ciclo trigonométrico (pág. 205).
Novamente façaP percorrer o ciclo deA atéA no sentido anti-horário, mas agora
acompanhe a variação de OQ.
• Quando P vai de A para B , x aumenta de 0° para 90° e o cos x = OQ diminui de
1 para O (no 12 quadrante a função y = cos x é decrescente).
• Quando P vai de B para C, x aumenta de 90° para 180° e ocos x = OQ diminui
de O para - 1. (fambém no 22 quadrante a função y = cos x é decrescente.)
• Quando P vai de C para D, x aumenta de 180º a 270º, enquanto cos x aumenta de
- 1 para O (a função aqui é crescente).
• Quando P vai de D para A , x aumenta de 270° a 360°, enquanto cos x também
a11menta (aqui a função é crescente).

Cosseno dos arcos notáveis


Em cada figura, o cosseno do arco em destaque é a abscissa do ponto P .

P 90º

180°
o +1 A =P o A p -1 o A

cos Oº =l cos 90° =O cos 180° = -1

FVNÇÔES TR!GONOMfTRICAS
Oº Oº A =P
o A o + 1 360°

P 270°
cos 270° = O cos 360° =1

90º ou 270° ou •
180° 00 360º ou
Oº ouOrad
X
.n.2 rad 1trad ~rad
2
21trad

cosx +l o ''
-1 o +l 1

Em resumo:

Cosseno

Sinal + +
ecrescente ecrescente crescente crescente
- 1- - ~

Variação


Gráfico da função cosseno (y = cos x)


Para construir o gráfico da função cosseno, vamos fazer uso da seguinte tabela:

7t
X o -7t6 4 -7t3 -7t2 -27t3 -31t4 57t
6 7t -71t6 51t
4
-41t3 31t
2
57t
3
77t
4
l 17t
6
27t

< .
J3
- -./2 1 l
., -132
J2 .J3 - J2 --
-- 1
-1 ./2 J3
y=cosx 1
2 2 2
--
o 2 -
-
-
-1
2 2 2
o 2
- 2
-2 1

1 1
'

TRIGONOMETRIA Í UNÇôES TRIGONOMETRICAS


• __ .,. ___ ,.í!. _____ __ _
. . __________ _31't
- - -~ - - -- 4 ,..-------- 4"'l __ .. _____ ____ -- •

2n .21t::: 7it 41t 2[:


1
i ' '\
T õ -'1t 6' T .2 · 1
1
" • X

Conclusões
• O domínio da função cosseno é o conjunto dos números reais; portanto, a
curva continua à direita de 27t e à esquerda de O:

D(f)- R

• O conjunto imagem da função é o intervalo [- 1, 1] ;portanto, a função cosseno


assume como valor mínimo 1 e como valor máximo, + 1

lm(f) {y E R 1 - 1 ~ y ~ 1}

• O período da função cosseno é o número 27t, pois o valor de f(x) da função


cosseno se repete a cada intervalo de amplitude 21t para valores de x:

p 27t

periodo

,; í -------
/ ' '

o n .. 2n
1

"
1 •
- 1 -------"-----

•• • •

FUNÇÔES TRIGONOMCTRlv'.S o TRIGONOMETRIA


1 <
Reso lv ido s
1 Quais valores kpode assumir para tomar possfvel a igualdade cos x = 2k - 9?
A função cosseno assume os seguintes valores:
-1 ~ COS X ~ 1
1 1
-1~2k-9~1 CD-- -4'1A.....,o'e"'o..,.o....,.o:o,.po.....,.o1~
4
.,..G O O O V O P 4 J O ~....,.:,o...,oo- •
1

Essa desigualdade pode ser resolvida como um sistema


1
de inequações: 1
1
1
1

-1:,;;:;2k-9 - 2k :,;;:; - 8 ~
::::;. 4 @
I --. " ,. . ·~<.rvv
,. . ~ o v"'oooo!,• •
{2k - 9 :,;;:; 1
CD ou
{ 2k :,;;:; 1O ou {k
o~~
1
1
5
1
® k~ 5 1
1
1
1
1
1

ldent1f1cando os valores de k, teremos: 1


1
1

V ={kE R l 4~k~S). (D n ® ~ O 0O0V 0 V 0 0-V~


4 5

2 Esboçar o gráfico das funções e identificar o conjunto imagem e o período:


a) y = 2 cos x b) y = cos 2x c) y = 1 cos x 1
a) y = 2 COS X
Construímos a tabela e transferimos os valores para os eixos:

X COS X y = 2 COS X

o 1 y=2 · 1=2

-7t2 o y= 2·0=2

7t - 1 y = 2 · (-1) =- 2
-3n o y = 2 ·0 = 0
2
2n 1 y = 2 · 1=2

y

~ ---- ------------ ------- ---- ---;;;--


- ..--
/ / 9. ' '
I \
I \

X
o 1( 21t
1

-2 ----- - -- --- - - --~ ~


lm = [2, -2] e período 2n

TRIGONOMETRIA FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS


1•

b) y = cos 2x
2x = µ
Nesse caso, usamos o seguinte artifício: {
y = cos µ

y
µ µ= ~ y = cos µ

o o 1

-7t
2
-7t4 o
7t -7t2 - 1

-37t
2
-37t
4
o - 1 -------

2n 7t 1

lm = [-1, 1] e o período 1t

C) y = 1COS X 1
Inicialmente, construfm9s o gráfico da função y = cos x, fazendo em seguida o rebatimento
dos pontos situados abaixo do eixo do x, obtendo y = 1cos x 1·

y
X COS X

o o
-1t2 1
1 -------------:..-<1-- -•-
7t - 1
- -- --1----___;~ - - -l--- -___;~ ---l-----+-X
-3n o o i '' lt
/
/ ~
2
2 ..... ,,,
- 1 ------------- -~ --. .,,,,,
2TC 1

lm = [O, 1) e período 1t

.
37t' -t•

3 Simplificar a expressão: y =
sen
2 .. + 2 7tco.s 7t
1.
3 · sen
2
31t 7t -1 •
Sabendo que: sen
2 = -1, cos rc = -1 e sen 2 = 1

Substituindo esses valores na expressão, fica:

- 1+2·(-1)
y= 3 · (1) • y=-1

FUNÇÕES TRIGOMOMÓRICAS
Propostos 499 Simplifique as seguintes expressões:
3
a) y = 3 sen ; + cos 21t
496 Indique o valor de:
a) cosi e) cos 630º b) Y = 2 sen 1t + 3 cos 21t
3
b) cos 21t f) cos 1 080° 4 cos 1t - 3 sen
7t
c)y = - - -- - - 2
c) cos 57t g) cos ( - 180°) 2cos0
2
7
d) cos ; h) cos 540° 5iOQ Para que valores de ktemos:
cos x = k2 + k - 1?
497 Quais valores k pode assumir para tomar
possível a igualdade? Esboce o gráfico, escreva o conjunto ima-
gem e determine o período das funções:
a) COS X = k + 5
X
b) cos x = 2k + 7 a) y = cos
2
498 Construa o gráfico das funções e identifi- b) y = 2 + cosx
que a imagem e o período.
Simplifique as seguintes expressões:
a) y = 3 COS X a) y = cos ( - 90º) + sen 450°
b) y = cosX 3 3
b) y = cos ; + cos (- 1t) + 5 sen ( 7t)
2 2

Função tangente
y = tgx Considerando t1m arcoAP, cuja medida é o número real x , temos:
senx
tg x = ---, sendo cos x -:t:. O.
cosx
No ciclo trigonométrico:

y
t eíxo das
tangentes
T

, ,
,, tg X
, ,,
, ,
, X

, ,, o A
, ,
, ,
,
,,

O eixo das tangentes (t) é orientado no mesmo sentido do eixo das ordenadas
Oy, tendo como origem o ponto A .

TRJGONOMETRIA FuNÇôES TRJGONOMÊTRJCAS


A tangente de tim arco AP é determinada pela reta aux iliar (tracejada), que
passa pelo centro O e p ela extremidade do arco (ponto P), marcando o ponto T, no
eixo das tangentes (t).

tg x =ÃT

Exemplo:
Para determinar as tangentes dos arcos de 45° e de 135º observe, e m cada
figura, que o triângulo OAT é isósceles de base OT; logo, 1ÃT 1 = 1ÕÃ 1 = 1.

y t y e
M
T. 135° M
p ,' p
, ,
, 1 '' l
, ,' 45º ''
,, X
''
'' X
,
, , o A o '' A
, ,, ''
, , '' - 1
, ''
'
''
N T
N
rg 4511 = 1 rg 135° = -1

A tangente dos arcos com extremidade nos pontos M e N não é definida


(não existe), pois para esses arcos a reta a11xiliar to.roa-se paralela ao eixo
das tangentes, não havendo, assim, intersecção.

Valores notáveis

y t y [

7t X
--1---=¼---___J~º-=---x
O A::P p o A

tg o= o rg 1t =O

A reta tracejada que liga o centro à extremidade do arco intercepta o eixo das
tangentes no zero.

FUNÇÕES TR!GONOMÉTRICAS • 24 TRIGONOMETRJA


1
y t ly t
7t
2
;

o X o X
---,i,-----,.df-----9~A:---- • o

31t - de fi ru·das e que a reta a t 1x1·r1ar e, p araiela ao eixo


. t.
Observe que tg 1t e tg - sao
nao
2 2

Gráfico da função (y -- tgx)


Para construir o gráfico da função tangente, vamos fazer uso da seguinte tabela:

7t 37t 57t 37t S1t


X --
2
o 1t
6 4
1t
-1t3 -1t2 -21t3 4 6 1t
2
27t
2

y - tgx tl o -J3
3
1 J3 tl ,_13 - 1
,__.J3
3 o tl o tl

•• ••••
• •••
y
J
I
·t
1
• ,.
1 J
j
l 1
1
1
,
1 1
1 1
I
•••
13 ----- 1
·'
....
1
1 1

,'.•
1 1
I
•••
•• ' I
!1 ] ! ~ I •
1
1 ·3 "6 /
X
~ ;

~-lt2 ~ lt •
~
'2 .
~
•• • •
1 ' ~1
1
1 I
1
1 I
1
1 7
-13•
' I '
1
• .'
1
1
1 1 '
1
)
•1
i
1 1
1 I 1
1 •I
1 I 1
1 1 1
1
.,1
1
·.... •

TRIGONOMETRJA • f uNÇôES TRIGONOMÉTRICAS


Conclusões
• O domínio da função tangente é o conjunto das medidas dos arcos, cujas
extremidades não coincidem nem com o ponto B nem com o ponto D do
ciclo trigono-métrico.
tg X

e A
o

D(f) = {xE R I x i + lat, onde k E .Z}


;t:

• O conjunto imagem da função é o conjunto dos números reais:

Im(f) =R

• O período da função tangente é o número 1t:



P=1t

Exemplo:
Para determinar tg 45º, tg 30º e tg 180°, fazemos:
✓2

seo 45° -
tg 45° - 2 - 1
✓2 -
cos 45° •
2
1
tg 300 = seo 30º 2 1 1 ../3 ../3
cos 30° =../3=../3=../3·../3= 3
2

tg 180º = seo 180º - -


o
- -- 1\
w
cos 180° -1

FuNÇôES TRIGONOMÉTRICAS
r-<
Propostos •
505 Verifique se são verdadeiras ou falsas as
igualdades:
503 Dê o valor de: a) tg 60° = ts 210°
a)ts Oº C) tg 27t
b) ts 45° = ts 270°
b) ts 60° d) tg1!!. C) tg _! = tg 1l!:_
4
6 6
504 Calcule a tangente dos arcos cujas medidas 1t 71t
são: d ) tg -
3
= tg-
3
31t S1t
a) -
2
c
) -
4 e) ts 1!!. = ts ~
4 4
b ) 7t d)~ 1t S1t
4 f) tg 4 = tg 4

Para as funções seguintes, daremos um tratamento de relação com seno e


cosseno.

Função cotangente
y 1= cotg x Considerando um arco AP, cuja medida é o número real x, temos:
cosx ,
cotg x = - *
-, sendo sen x O, isto e x k · 1t, com k E Z.
senx *

• cos x
eomo cotgx= --,temoscotgx= 1 ,ob servadas ascondiçoes
- decostenci.a.
. A •

sen x tgx

Exemplo:
. 7t
Para determinar cotg 180°, cotg 90º e cotg ,fazemos:
4

cos 180° -1
cotg 180°
sen 180°
= 0
não é definida

cotg 90° = ces 90° = Q = 0


sen 90º 1

7t ✓2
cos -
cotg 1t = 4 2
= .Ji
4 sen !:
=1
4 2

·~-
TRJGONOMETR(A
FUNÇOO TRIGONOMÉTRICAS
Propostos 507 Escreva o valor de:

506 Determine: a) cotg 1?!. c) cotg~


2
a) cotg 0° c) cotg 60°
b) cot9 30° d) cotg; b) cotg 21t d) cotg.?f

Fitnção secante
y = sec x Dado um arcoAP, cuja medida é o número real x, a secante é o inverso do
1
cosseno: sec x =
cosx
*
, sendo cos x O, isto é: x *7t + k · n , com k E Z.
2

• De - 1 ~ cos x ~ 1 podemos considerar:


O < cos x ~ 1 nos leva a concluir que sec x ;;;?: 1 ou
- 1 ~ cos x < O nos leva a concluir que sec x ~ - 1

Exemplo:
Para determinar sec 90° e sec 60°, fazemos:
sec 90º = ¾a função não se define para x = 90° ou x = 270°
1
sec 60° = cos 60°
= .!.1 = 2
2

Propostos 510 Obtenha o valor de:



a) sec 60° - sec 45°
508 Determine a secante em cada caso:
d) sec 120° b) 3 sec 30° - fti. sec 45°
a) sec 0°
b) sec 30° e) sec 135° c) (sec 60°)3 + 8(sec 180°)
e) sec 45° f) sec 150°

509 Determine quanto vale:


a) sec 1t d) sec 131t 511 Obtenha o valor de:
6
b) sec 2
31t e) sec
1
:n a) 2 sec 1t - 3 sec 61t

S1t b) .J3 · sec 31t - seco


e) sec 21t f) sec--y 1 + .J3

FUNÇÕES TRíGONOMETRICAS TRIGONOMETRIA


Função cossecante
y = cossec x Dado um arco AP, cuja medida é o número real x , a cossecante é o
1
inverso do seno: cossec x = sen x , sendo sen x :;z!: O, isto é:
x :;z!: k1t, com k E Z .

• Assim, com a sec x , temos que cossec x ~ 1 ou cossec x ~ -1 .

Exemplo:

Para determinar cossec 180° e cossec 7t, fazemos:


3
2

cossec 180º-
- 1
sen 1800

Como sen 180° = O, temos que cossec 180° = 1 .


0
Logo, a função não se define para x = 180° ou x = 0°.

37t 1 1
cossec
2 =- --7t-
3
sen -
-=-1
-1
2

Propostos Obtenha o valor de:


a) cossecf
512 Determine:

a) cossec 0°
,.....,e, b) cossec ~
b) cossec 30°
e) cossec 21t
e) cossec 60°
d) .J2 · cossec
.
¾- cossec ~
d) 3 cossec 60° - ~ · cossec 30º
2 -2 cossec -S1t - cossec -7n
e) 2 4
e) cossec 390° + cossec 31t
2 2 cossec 257t
6


TRIGONOMETRIA FUNÇÕES TlllGONOMÊTIIICAS


4. Relações trigonométricas
Relações trigonométricas fundámentais

1ª) [ sen2 x + cos2 x = 1}

No ciclo trigonométrico:
y eixo
. d o seno

O arco AB possui como medi-


da o número x:
• senx = OB 1
- ' -- - ---"-- - =-_.~A=----....x e~odo • cosx = 0B2
O cos X B cosseno
2
• o raio é unitário (r = 1)

Representando no triângulo retângulo:


B

Pelo teorema de Pitágoras, vem:


sen x
sen2 x + cos2 x = 1
o COSX

Outras relações fundamentais que já conhecemos, respeitadas as condições de


o A o

existenc1a.
senx
tgx = •
cosx

cosx 1 '
cotgx = senx ou cotg x =
tgx

1
secx= - --
cosx

1
cossecx = - -
senx

RelAÇôES TRIGONOMETQICAS 230 TRJGONOMETRIA


Relações trigonométricas derivadas
Considerando a primeira relação sen2 x + cos2 x = 1 e dividindo os dois mem-
bros por cos2 x, (cos2 x :;t: O), temos:
sen2 x + cos2 x 1
cos2 x cos2 x cos2 x

tg2 x + 1 = sec2 x ou sec2 x = 1 + tg2 x

Para obtermos a segunda relação derivada, dividimos ambos os membros da rela-


ção sen2 x + cos2 x = 1 por sen2 x (sen2 x * O): · ·
Sen2 x· + cos2 x 1
sen2 x sen2 x sen2 x

1 + cotg2 x = cossec2 x ou cossec2 x = 1 + cotg2 x

Resolv idos
1 Sabendo que sen x = ~ ex E 2S2 quadrante, calcular:
a)cosx b)tgx c)secx
a) Para o cálculo do cos x, aplicamos a primeira relação fundamental:
sen x
sen2 x + cos2 x =1
2
(~) + cos2 x = 1

_2._ + cos2 x = 1 2°
25
QUADRANTE
cos2 x = 1 - _J_
25 e o cos x
16
cos x2
= 25

COS X=+ ~

Como o arco está no 2S2 quadrante, o cosseno é negativo:


COS X= _ _i.
5

sen x
-53 3
b ) tg X • tg X = COS X • tgx = • tgx = --
- -4 4
5
1 1 5
c) sec x • secx = - - • secx = • sec x = - -
cosx 4 4
- -5

TRIGONOMETRIA 231 RElAÇÔES TR'GONOM..!!"TRICAS
2 s·1mprr _ ts x - cotg x
, 1que a expressao: y = cossec x . 2

1 1 + cotg2 x
cotg x + cotg x cotg x 1
y= y = - -----'-~- Y = cotg x ~ Y = tg x
1 + cotg 2 x 1 + cotg2 x

Propostos 521 Sendo


sen x = ✓2 - m e cos x = ✓3 - m de-
3 '
termine o valor de m. (Sugestão: aplicar a
514 Sabendo que sen x = - e que x
5 primeira relação: sen2 x + cos2 x = 1.)
quadrante, calcule:
a) COS X d) sec x
b) tg X e) cossec x 522 Dados sen x = ✓k k+ 1 ecos x =- de-
k'
1
c) cotg x
termine o valor de k.
515 D~do cos x = ; e x E 412 quadrante, deter-
mine: 523 Simplifique as seguintes expressões:
a) sen x d) sec x _ tg x · cotg x
b) tg X e) cossec x )
a y- COS X
c) cotg x b) y = (sen x + cos x)2 - 2 sen x cos x
516 Calcule o valor de tg x e sec x, sendo tg x + cotg x
c) Y =
sen x = -½ e x E 312 quadrante.
cossec x

524 (Vassouras-RJ) Se O< x < 2 1t e


517 Simplifique as expressões: 2 sen x + cos x = 1, então tg x vale:
a) y = tg x · cotg x 4 3
b) y = sec x · cotg x
a) - - C) - e) .1.
3 4 3
c) y = cossec x · tg x 3
b) - - d) 1
518 Sabendo que cos x
drante, calcule:
=- f e x E 212 qua-
4

525 (Vassouras-RJ) A (cotg e + tg 8)2 é igual a:


a) sec x b) cotg x a) cossec 2 e · sec2 e
b) cotg 2 e + tg2 e - 2
519 Dado sec x = 4, calcule o valor de cos x. c) sec2 8 - cossec2 8
520 Sabendo que cossec x = -2, calcule o d) cotg 2 e - tg2 e + 2
valor de sen x. e) cotg 2 e + tg2 e

5. Redução ao 1° quadrante
Múltipws de 3ü°, 45° e 6ü°
Se1io e cossetzo dos a.rcos múltiplos de 45°
Os arcos múltiplos de 45° (mas não de 90°) possuem o valor numérico do seno e
cosseno iguais ao seno e cosseno de 45°, respectivamente, com o sinal correspon-
dente a cada quadrante.

REDUÇAO AO 1'~ QUADRANrE TRIGONOMETR!A


Dividindo o ciclo trigonométrico em oito "arcos iguais", obtemos os valores:
sen x
360: 8 = 45°
90°
135º _____ __ . - ------ 45° X 45° 135° lf 225° ' 315° ..
../2 ' J
1
1
-2 .rz:
1

'' ../2
,-- ___, .J2 .J2 .J2 .J2
' 2 2' Oº senx - -
' 2 2 2 2
180° + o
' ' 360° COS X

-../2
- .J2 .J2 .J2
225º -------r------- 2
315º
COSX - .J2 -
2
-
2 2
2
270°

Resolvido
7 3 5
Calcular o valor da expressão: y = sen : - 3 cos 1t
4
- 2 tg :.

71( .fli.
sen -
4
= sen 315º = - -2
cos 3rr = cos 135° = -· .fli.
Sendo: 4 2
Srr sen 225°
-.fli.
-
2
tg - = tg 2250 ~ - - - - T2 = 1
4 cos 225º - -2
Substituindo os valores na expressão, temos:

y = -.fli.
-
2
- 3 ·--
..12
2
- 2 ·1• y = -.fli.
-
2
3.fli.
+ -=---cc..
2
- 2 • y
2 .fli.
= -=---e;:_
2
- 2 => y = .fli. - 2

Propostos
526 Determine o valor das seguintes expressões: •
37t 1t
a) y = cos 4 - 2 · cos
4
b) y = 2 · tg ~
4
+ cotg ~
4
77t
e) y = 5 • cos 4 + sen 47t - 6 · cos
7t
4
527 Calcule o valor das expressões:
1
a) y = 8 · cos 405º - 6 · sen 765º + cotg :
b) y = cos (-45º) + sen (-135°) + sec (-225°) - cossec (-315°)


TRJGONOMETRIA REDUÇÃO AO 12 QUADRANTE
Se,10 e cosse,io dos arcos múltiplos de 3ü°
'
1
1
Obtemos os arcos múltiplos de 30º e 60° dividindo a circunferência em 12 "ar-
cos iguais" e, em seguida, encontramos o seno e cosseno desses arcos, dos quais '
destacamos aqueles que não têm extremidade em um dos eixos. '
1
sen x
90° 1
120~ ___ -r!J..-- 60º
150º ___ -~ ____
: ./3:
1
1____ ~-___
2

l2
1
1

:, ~
30º
r-, --,
, 2 , , 2 , Oº
360°: 12 = 30°
1so 0
: _l o l: 360º cosx
1 2 1
-- 2 1 1
1 • 2 1 1
210° ----i----1-73 . . ---- 330°
1 -- 1
2
240º
1

----r---- 1

300°
270°

X 30° 60° 120° lSOº 210° 240° 3000 330°

senx 1
-2 .J3 .J3 • -
1 1
-- --13 --13 1
--
2 2 2 2 2 2 2

cosx .J3 -1 1
--
--13 --13 1
--2 -
1 .J3
2 2 2 2 2 2 2

Resol v ido
Calcular o valor da expressão: y = sen f - cos 531t + ts 23 7t.

.
7t • 1
sen = sen 30° =
6 2

cos Sn = cos 300° = ..l
3 2
Sendo:
J3
tg 21t = tg 1200 = sen 120° = - 2 1 = - ./3
3 cos 120º -2
Substituindo os valores na expressão, temos:

y=-21 - --
1
2
J3 • y = J3
.
REDUÇÃO AO 12 QUADRANTE 34 TRJGONOMETRJA
Propostos 519 Determine o valor das seguintes expressões:

528 Determine o valor âas seguintes expressões: a) y = cots 3S1t - tg


7t
6
41t S1t 1t
a) y = sen
3 + cos
6 + tg
6 , b) y =2 cossec Sn - J3 · sec 111t
6 6
b) y = cos 677t + sen
21t
- sec
47t

3 3 2

e) y = cossec
1
~7t + .sec 4; -1;
( tg + cotg ?.f)
e) Y = ...,__ ____....:;__
3

Redução ao 1 Q quadrante
Considerando um arco x (x não pertencente ao 12 quadrante), reduzir esse arco
ao 12 quadrante é relacioná-lo com algum arco_do 12 quadrante, através de uma fór-
mula, com o objetivo de conhecer sen x , cos x e tg x.
Ao reduzir um arco do 22 , 32 ou 42 quadrantes para o 12 estamos simplificando o
estudo de Trigonometria, pois as funções trigonométricas terão o mesmo valor abso-
luto para esses arcos.

Arcos suplementares
Dois arcos são suplementares quando a soma de suas medidas resulta 180°.

Exemplos:
a) 120° e 60° => 120° + 60° = 180°
b) X e 7t - X => X + 7t - X = 1t

Redução do 22 para o 12 quadrante. No ciclo trigonométrico:


Sejam os arcos:
, sen x

x (do 12 quadrante)
(1t - x) (do 22 quadrante)


Sendo os pontos B .e C simétricos com o COS X
relação ao eixo dos senos, eles tê.m ordena-
das iguais e abscissas opostas.

Conclusão a partir do ciclo trigonométrico:

sen (1t - x) = sen x COSX(1t - X)= -COSX


ou ou
sen (180° - x) = sen x COS (180° - X)= -cos X

TRJGONOMETRJA REDUÇÃO AO 12 OUADRM7E
-
Resolvi cios
1 Reduzir do 21:2 para o 1° quadrante (x E 112 quadrante):
a) tg ( n - x) b) cotg (n - x) e) sec (n - x) d ) cossec ( n - x)

l t il <
sen (rc x) -= sen x = -tg x
COS (TC - X) -COS X
p , 1 t t3 (TC 1.) = -tg X OU tg (180 - X)= -tg X
cos (rc - x) cos x
•3 n x) sen(n-x)- -senx=-cotgx
rtonto: cotg ( n - x) = -cotg x ou cotg (180 - x) = -cotg x
1 1
sec ( 7t x) = COS (7t - X)
-- - - = -secx
-COS X

Portanro sec (n - x) = -sec x ou sec (180 - x) = -sec x


1 1
a) cossec (rr x) = sen (rr _ x) - sen x = cossec x
Portanto. cossec ( n - x) = cossec x ou cossec (180" - x) = cossec x
2 Calcular o valor de cada expressão, reduzindo ao 112 quadrante:
a) sen 150° b) tg 120°

sen !>O sen ( 180 150 ) - sen 30° = l.2


o tg 120 - tg( 180º 120º) = -tg 60° = -J3

Propostos 531 Reduza ao 112 quadrante e simplifique o


máximo possível, as seguintes expressões:
530 Reduza ao 112 quadrante e simplifique o a) cossec 120°
máximo possível as seguintes expressões: b ) cotg 150°
a) sen 120° d) tg 150° e) sec 120°
b) cos 150° e) sec 135º d) cos 170°
e) sen 135° e)tg160º

Arcos explementares
Dois arcos são explementares quando suas medidas diferem de 180º.

Exemplos:
a) 225° e 45° => 225° - 45° = 180°
b) (7t + X) e X => 7t +X- X = 7t

REouçAo AO 12 auADRANTE TRIGONOMETRIA


Redução do 3Q para o 1 Q quadrante
Sejam os arcos: No ciclo trigonométrico:
sen x
x (do 12 quadrante)
(7t + x) (do 32 quadrante) B2~------ B
1t +X ..--::--...

Sendo os pontos B e C simétricos em e A


relação ao centro O da circunferência
(diametralmente opostos), eles têm orde-
nadas opostas e abscissas opostas.
-- ---- e2

Conclt1são a partir do ciclo trigonométrico:

sen (n + x) = -sen x COS (7t + X) = -cos X


ou ou
sen (180° + x) = -sen x COS (180° + X) = -cos X

Reso lvidos
1 Reduzir do 312 para o 12 quadrante (x E 12 quadrante):
a) tg ( 7t + x) b) cotg (7t + x) e) sec (7t + x) d) cossec (7t + x)
a) t rr + x) = sen (1t + x) = -sen x = tg x
Sl cos(rr +x) -COS X
Portanto: tg ( 7t + x) = tg x
cos (rr + x) -cos x
b) cotg (7t + x) = sen ( rc + x) = -sen x = cotg x
Portanto. cotg (1t + x) = cotg x

1 1
e) sec ( n -t x) = (
COS n: - X
) =
-COS X
= - sec x

Portanto sec (rr + x) = -sec x


1 1
d) cossec (rc + x) = sen ( rr + x) - -sen x = -cossec x
Portanto· sec ( 7t + x) = - cossec x
2 Calcular o valor de cada expressão, reduzindo ao 112 quadrante:
a) cos 240° b) cotg 225°
a) cos 240" = cos (180º + 60") = -cos 60 _l
=
2
b) cotg 225º = cotg (180° + 45'"') = cotg 45" = 1


TRIGONOMETRIA REDUÇAO AO 12 OUADRANíE
Propostos 533 Simplifique ao máximo as expressões se-
guintes, reduzindo-as ao 1º quadrante:
532 Reduza ao 1Q quadrante e calcule o valor a) cotg 210° + tg 240°
de: b) sen 200° + sen 20º
a) sen 240° d) sec 240°
b) cos 225° e) cossec 225° e) (cos 220°) + sen2 40°
e) tg 210º
-- d) cotg 215° - cotg 35º

Arcos replementares
Dois arcos são replementares quando a soma da suas medidas resulta 360° .

Exemplos:
a) 300° e 60° • 300° + 60° = 360°
b) (27t - x) ex • 21t - x + x = 27t

Redução do 4º para o 1º quadrante


Sejam os arcos: No ciclo trigonométrico:
sen x
x (do 1n quadrante)
(27t - x ) (do 32 quadrante)

1
1
Sendo os pontos B e C simétricos com 1
:81 A
relação ao eixo dos cossenos, eles têm or- o COS X
denadas opostas e abscissas iguais.

Conclusão a partir do ciclo trigonométrico:

sen (27t - x) = -sen x COS (27t - X) = COS X


ou ou
sen (360° - x) = - sen x COS (360° - X) = COS X •

Resolvi.do
Reduzir do 4° para o 1Qquadrante (x E 1Qquadrante):
a) tg (21t - x) b) cotg (21t - x) e) sec (21t - x) d) cossec (21t - x)
a) tg (27t _ x) = sen (2rt - x) = _ sen x = -t x
COS (27t - X) COS X g
Portanto: tg (21t - x) = - tg x

REDUÇÃO AO 1Q OUADRt,NTE
~ TRIGONOMETRIA
COS (27t - X)
b) cotg (21t - x) = sen (27t _ x) = -cotg x
Portanto, cotg (21t - x) = - cotg x
1 1
e) sec (21t - x) = cos ( 27t _ x) - cos x = sec x
Portanto: sec (21t - x) = sec x
1 1
d) cossec (27t - x) = sen (27t _ x) - sen x = -cossec x
Portanto: cossec (21t - x) = - cossec x

Arcos complementares
Dois arcos são complementares quando a soma de suas medidas for igual a 90°.

cos (i -x) bissetriz do 1g e 3ª


,' quadrantes
7t ,
e . D - -
2
, ,
X,'
, ,,

, o COS X
A
, ,
, ,
, ,
,
,,
, ,
,

• As extremidades dos arcos x e (; - x) são simétricas em relação à bissetriz do


12 e 32 quadrantes e os triângulos OAB e OCD são congruentes: assim,. concluí-
mos que:

sen (; - x) = cos x e cos (i - x) = sen x

(i- x) sen
como tg (i - x) =
cosx -
, entao: tg (Í - x) = cotg x
cos (; - x)
senx

TRJGONOMETRIA REDUÇÃO AO 1Q QUADRANTE


Reso lvi dos
3
1 Desenvolver sen ( ; - x).
sen (3rr x)
~
2 -
31t21t 1t 1t
Considerando que
2 2 2 =n
= + .j..
2
3
fazemos. sen ( ; - x) = sen (n+ ~ - x)
a
Chamando ( ~ - x) de a, teremos sen ( 3; - x) = sen ( 1t +a)= -sen a (explementares)

Reton,ando o valor de a, temos:

-sen a = - sen %- x) = -cos x


(

3
Concluindo: sen (
2
rr - x) = -cos x
2 Reduzir ao 112 quadrante e calcular o valor de:
a) sen 315° b) tg 330°

a) sen 315º = sen ( 360° - 45°) = -sen 45° = J2


2
b) tg 330° = tg (360 - 30°) = - tg 30° = -Ji,

Propostos 536 Reduza ao 112 quadrante e simplifique, se


possível, as seguintes expressões:
534 Desenvolva: a) cos 330°
b) cotg 315°
a) 2sen (%- x) e) cossec (i - x) c) sen 300°
d) sec 330°

b) sec (i- x) d) cotg (i- x) e) cossec 315°
f) sen 330°
g) tg 300° - tg 60°
h) sec 315º - 2 sec 45°
535 Simplifique: i) cossec 320° + cossec 40°
j) cos 340° - cos 20°
a) y = cos (~ - x) · cotg (~ - x)
537 Simplifique:
b) y = sen ( ; - x) · ts (i- x) ". COS (~ - X) · COS (~ - X)
y=
3 3
e) y = cos ( ; - x) sen (
2
7t - x) · sen (~- x)

REDUÇÃO AO 1;;i QUADRANTE TRIGONOMETRJA


6. Operações com arcos e
transforlllação eID produto
F6rmulas de adição e subtràção de arcos
As fórmulas q ue estudaremos a seguir, n os p ermiten1 calcular as funções
trigonométricas do tipo son1a (a + b) ot1 diferença (a - b) de arcos, representadas
, .
por numeros reais.

Setio da s01na

( sen (a + b) = sena · cos b + sen b · cos a }

Se,io da difere11ça
l);ira obter sen (a - b) basta fuzer sen [a + (- b)] e aplicar a fórmula do sen (a+ b):
sen [a+ (- b)] = sen a· cos ( - b) + sen (- b) · cosa.

sen (- b) = - se11 b
Sendo: {
cos (- b) = cos b

logo: ( sen (a - b) = se11 a · cos b - sen b · cosa }


1
Resolvido
Calcular sen 75° e sen 15°. •
sen 75°
Escrevemos 75° como uma soma, usando duas medidas conhecidas:
75° = 30° + 45°
sen 75° = sen (30° + 45º)
sen 75° = sen 30° · cos 45° + sen 45° · cos 30°

sen 75° = 1 · J2. + J2. · .J3


2 2 2 2

sen 75° = J2 + J6
4

TRIGONOMETRIA (
2~ ÓPERAÇÔES COM ARCOS E TRANSFORMAÇÃO EM PRODUTO
sen 15°
Escrevemos 15º corno uma díferença, usando duas medidas conhecidas:
15º = 45° - 30°
sen 15° = sen ( 45° - 30°)
sen 15° = sen 45° · cos 30° - sen 30° · cos 45°
sen 15° = ../2 · .J3 - 1 · J2
2 2 2 2
./6 - ./2
sen 150 = 4

Propostos 539 Aplique as fórmulas de adição ou subtra-


ção de arcos e simplifique:
538 Usando as fórmulas de adição ou subtra-
ção de arcos, calcule: ,. a) sen ( ¾- x) d) sen (21t - x)
a) sen 105° c) sen 195° b) sen (~ - x) e) sen (1t - x)
b) sen 165° d) sen 135° c) sen (1t + x)

Cosseno da sotna

cos (a+ b) =cosa· cos b - sena· sen b

Cosseno da diferença

[ _cos (a - b) = cosa · cos b +sena· sen b ]


Resolvido
Calcular cos 105° e cos 195°.
cos 105°
Escrevemos 105° c9rno uma soma, usando duas medidas conhecidas:
105° = 60° + 45°
cos 105° = cos (60° + 45°)
.
cos 105° = cos 60° · cos 45º - sen 60° · sen 45°
1 .J2 .J3 .J2 .J2 - ./6
cos 105º = 2 . - 2- - 2 . 2 • cos 105° = --4--

ÜPER,\ÇÔES COM AQCOS E Tlv\NSfORJ,.\AÇÂO EM PRODUTO § TRIGONOMETRIA


cos 195°
Escrevemos 195° como uma diferença, usando duas medidas conhecidas:
195º = 240° - 45°
cos 195° = cos (240° - 45°)
cos 195° = cos 240° · cos 45º + sen 240° · sen 45°
cos 195° = (- cos 60°) · cos 45° + ( -sen 60°) - sen 45º
cos 195º = _1 . .fti. + (- ./3) . .fti. • cos '195º = -.fti. - .J6
2 2 2 2 4

Propostos Aplique as fórmulas de adição qu subtra-


ção de arcos e simplifique:
540 Usando as fórmulas de adição ou subtra-
ção de arcos, calcule:
a) cos &- x) d) cos (1t +. x)

a) cos 75° c) cos 15° b) cos ~ - x) e) cos ct + 0


3

b) cos 165° d) cos 225°


- ... c) cos (1t - x)

Tangetzte da soma e tangente da diferença

tg a+ tg b tg a - tg b
tg (a + b) - _;:;;___-=-~ tg(a- b) - - - - --
- 1 - tg a · tg b 1 + tga · tgb

<
Resolvidos
1 Calcular tg 15°.
Como 15° = 45° - 30°, podemos aplicar a fórmula da tangente da diferença.
300
tg 15° = tg(45º- 30°) • tg 15° = tg 45º - tg
1 + tg 45º · tg 30º •

1- .J3 3- .J3
tg 15º = 3 • tg 15° = 3
1+ 1 · ./3 3 + .J3
3 3

t 15° 3 - .J3
= 3-rJ3
g
Racionalizando o denominador da fração, temos:
t 15º = (3 - ./3) (3 - ./3) _ 9 - 3./3 - 3./3+ 3 tg 15º = 12 - 6./3
g (3 + J3) (3 - ./3) 9- 3 6

tg 15º = 2 - /3
'
TRlGONOMETRIA ~ Ü PERAÇÔES COM ARCOS E TRANSFORMAÇÃO E/,.\ PRODUTO
2 Simplificar a expressão: y = sen (1t + x) + cos (~ + xl aplicando as fórmulas do seno e cosseno
da soma. ')
sen (n + x) = sen rr · cos x + sen x · cos 7t
sen Crr + x) = O · cos x + sen x · C-1)
sen (rr + x) = -sen x
cos (¾ + x) = cosi · cos x - sen { · sen x

cos (; + x) = O · cos x - 1 · sen x

cos (¾ + x) = -sen x
logo, y = sen (n + x) + cos ; + x => y = -sen x - sen x
y = -2 · sen x

Propostos 545 Determine tg 195°.

542 Determine: 546 Simplifique as expressões:


a) tg 75°

543 Simplifique as expressões:


b) tg 105°
3
t
a) y = sen ; + x) + cos (2n - x)

a) sen &+ x)
sen ~ - x)
b) cos (7t + X) b)y=-~-....a.,.-

c) sen (~ - x)
cos(3; + 0
d) y = 1 - cos2 (-ªf - x) sen &- ~ · sen (~ + 0
e) y = sen ( n - x) - sen (1t + x) c ) Y:..
cos (7t + x)
f) y = COS (rc + X) + COS (1t - X)

547 (Fuvest-SP) Se ex é um ângulo tal que


544 (Cesgranrio-RJ) Sendo
7cos(51t- x)-3cos(3n+x) O< ex < ; e sen ex= a, então tg (rc - ex) é
A= com
Ssen( ;-x) ' igual a:
'
x -# %+ k n, k e Z, então: a) -a e ) J1 -a2
a
e) 1+ a2
a
J1-a2
a) A = - 1 d ) 4A + 5 = O
b) 2A = 1 e) SA - 4 = O a d) -J1-a2
b) .J1-a2 a
.__..... c) 2A + 1 =O .___.....

Fórmula de duplicação de arcos


As fórmulas de duplicação de arcos decorrem das fórmulas de adição e são de
fundan1ental importância, pois a sua utilização permite simplificar os cálculos.

ÜPERAÇÔES COM ARCOS E TRANSFORMAÇÃO EM PRODUTO 8 TRlGONOMETRIA


Seno do arco duplo
sen 2a Podemos escrever sen 2a como sen (a + a) e aplicar a fórmula de adição:
sen (a + a) = sen a · cos a + sen a · cos a.

( sen 2a = 2 sen a · cos a ]

Cosseno do are-o duplo


cos 2a Podemos escrever cos 2a como cos (a + a) e aplicar a fórmuJa de adição:
cos (a + a) = cos a · cos a - sen a · sen a.

cos 2a = cos2 a - sen2 a

Tange,,te do arco ditplo


tg 2a Escrevendo tg 2a como tg (a + a), considerando as condições de existên-
cia e aplicando a fórmula de adição, temos:
tg a+ tg a
tg (a + a) = -=-----=--
1 - tg a · tg a

2 tg a
tg 2a = 1 - tg a2

Resolvidos
·1 Sabendo q ue sen x = ; ex e 1i:i quadrante, calcular sen 2x.
Sendo sen 2x = 2 sen x · cos x, não temos o valor de cos x, que devemos calcular usando a
primeira relação fundamental. •
sen2 x + cos2 x = 1

3)5
-
9
+ cos2 x = 1 • - 9 2
+ cos x = 1
~ 25
.
cos-O x = 1 - - 9 • cos•n x = -16
25 25
Como x e 1t1 quadrante, cos xé positivo ecos x = ;

Logo, sen 2x =2 ; ·;

sen 2x = 24
25

TRIGONOMETRJA ~ ÓPERAÇóES COM ARCOS E TRANSFORMAÇÃO EM PRODUTO •


2 Dados sen x = + ~ e x E 212 quadrante, calcular cos 2x.
Sendo cos 2x = cos2 x - sen2 x, vamos calcular inicialmente cos x.
Pela relação sen 2 x + cos 2 x = 1, temos:
(1"{ 1 2 2 1 2 8
~}) + cos x = 1 • 9 + cos x = 1 • cos x = 1 - 9 • cos x = 9
2

-31) = -91
2
Como sen2 x =
t:
-
entao cos 2x
'
= -89 - -91

cos 2x = J.9
cos 2x - cos2 x
3 Simplificar a expressão: Y = ---se_n_x__

Sabemos que cos 2x = cos2 x - sen2 x, substituindo na expressão, vem:


cos2 x - sen2 x - cos2 x -sen2 x
y=
sen x senx
= - sen x
y = -sen x

tg x 2· cotg x -_ ts2 X.
4 Verificar a identidade trigonométrica: CO
sec x- 1
Para verificar uma identidade devemos desenvolver a expressão de um dos membros da igualda-
de para chegar na expressão do outro membro.
Então vamos partir da 1°expressão:
sen x cosx
tg x · cotg x cosx sen x 1 1 cos
2
x = cotg2 x
x-
sec2 x - 1
- -
1 - cos 2 2
sen x
- 2
sen x
1 - 1
cos 2 x cos2 x cos2 x

Propostos 551 Verifique as identidades:


a) sec x · cotg2 x · sen x = cotg x
548 Sabendo que cos x = ~ e x E 1Q quadrante, 1 - sen 2 x
determine: b) cotg x · sen x = cos x
a) sen 2x b) cos 2x c) tg 2x
c) (sec x - tg x) (sec x + tg x) = 1•
4
549 Sabendo que sen x = -
drante, calcule:
5ex E 3Q qua-
551 Simplifique as seguintes expressões:
a) sen 2x b) cos 2x c) tg 2x cos 2x + 1
a Y=
)
tg X
550 Simplifique as seguintes expressões: b) y = (sen x + cos x)2 - 1
sen2a e) y = (cos x - sen x)2 + 2 sen x · cos x
a) Y = sena · cosa
Verifique as identidades:
b) y = cos 2a + sen2 a cos x 1 - sen x
a) - - - - ----'-'--
1 + sen x - cos x
sec x · sen 2x b) tg X + cots X = tg X
c) Y = 2 .......... cosseê2x

Ü PEJ!AÇÔES CO,.,.. ARCOS E iRANSFORMAÇÃO EM PRODUTO 46 TRJGONOMETRIA


Fórmulas de transformação em produto
A solução de alguns problemas naTrigonometria requer a transformação de uma
soma ou diferença de função em produto. Para tanto, usaremos fórmulas de transfor-
mação em produto, que são demonstradas com o a11xilio das fórmulas de adição e
subtração.
Vejamos a demonstração da fórmula:

sen p + sen q = 2 sen p ; q . cos p - q


2
Considerando que:
sen (a + b) = sena · cos b + sen b · cosa (DIII
{ sen (a - b) = sena · cos b - sen b · cosa @

Adicionando (D e @
sen (a + b) + sen (a - b) = 2 sena· cos b @
Chamando:

a +b = p
temos que:
a- b= q

Substituindo em @,vem:

1il) sen p + sen q = 2 · sen p ; q . cos p - q


2

Analogamente chegamos a:

sen p - sen q = 2 · sen p - q · cos p + q


2 2

cos p + cos q = 2 · cos p + q · cos p - q


2 2

cos p - cos q = - 2 · sen p ; q · sen p ; q

TRIGONOMETRIA Ü PERAÇÔES COM ARCOS E TRANSFOM\AÇÃO EM PRODUTO


Reso lvido
Transformar em produto:
a) sen 60° + sen 30° b) cos 70° - cos 10° e) sen 3x - sen x
a) sen 60° + sen 30°
sen 60 + sen 30c = 2 · sen 60° + 30° · cos 60° - 30°
2 2
sen 60° + sen 30° = 2 · sen 45° · cos 15°
. J'§
sen 60º +. sen 30° = 2 · -2.
2 · cos 15° = J9. · cos 15°

b) cos 70" - cos 10°


70° + 10° · sen --'------'-
cos 70° - cos 10º = - 2 · sen --'----'-- 70° 10°
2 2
cos 70" - cos 1O;) = - 2 · sen 40° · sen 30°
1
cos 70º - cos 10° = - 2 · sen 40° ·
2 => cos 70° - cos 10° = -sen 40°
e) sen 3x - sen x _ w
~

sen 3x - sen x = 2 · sen 3x ; x · cos 3x ; x = 2 · sen x · cos 2x

Propostos 555 Transforme em produto:

554 Transforme em produto: a) cos 35° - cos 25°


a) sen 90° + sen 30° b) sen 3x + sen x
b) sen 70° + sen 10°
e) sen 80° - sen 40° e) cos 3a - cos a
d) cos 70° + cos 10° d) sen 4t - sen 2t

7. Equações trigonométricas
Equações trigonométricas são aq11elas que envolvem as funções trigonométricas
em seus membros.

Exemplos:
1 7t •
sen x = , tg x = tg 4 e cos 2x = -cos x
2

Como as equações trigonométricas possuem uma gama muito grande de varian-


tes, vamos fazer o estudo dos principais tipos.
Salvo indicação em contrário, usaremos x como incógnita.

EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS 48 TRJGONOMETRIA


Equação do tipo: sen x = sen a
Para esse tipo de equação vamos fazer_duas considerações:
• Quando as extremiclades dos arcos de medidas x e a são coincidentes no ciclo
trigonométrico, ou seja: x = a + k · 21t (k E l).
No ciclo trigonométrico:

1 ------------- x =o+ k · 27t

. • Qt1ando as extremidades dos arcos de medidasx e a são simétricas em relação ao


eixo das ordenadas, ou seja: x = 1t - a + k · 21t.
No ciclo trigonométrico:

n -a --- --- 7 --- - -- o

Esquematizando as soluções, ternos:

x =a+ k · 21t
sen x = sen a ou
x = 1t - a +k · 2n

Então,V = {x E IR I x = a + k · 2n ou x = 1t - a+ k · 21t, onde


. k E l}

TRIGONOMETRIA EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS


Resolvido
Determinar o conjunto solução das equações:

a) sen x = f b) 2 sen 2x - 1 = O:

a) sen x = ./3
2 .
As extremidades dos arcos no ciclo trigonométrico, para o qual sen x = ./3 , sao
- os pontos
simétricos P e P'. 2
Então, escrevemos:
7t
sen x = sen
3
onde as soluções são: p• p
n - a + k · 2n -- ----- a + k·2n

7t J3
x=-+k · 21t 2
3
ou A
7t 7t
x = 1t - - + k · 27t = 2 - + k · 211:
3 3

V = {x E RI x = ; + 2k1t ou x = 2 ; + k · 211:, com k E Z}

b) 2 sen 2x - 1 = O • s.en 2x = 21
Então, escrevemos: sen 2x = sen ~ onde as soluções são:

2x = -7t6 + k · 21t •
x = - + k1t
12
7t

7t 7t 7t
2x = rc - - + k · 2rc ou 2x = 5 - + k · 211: • x = 5 - + k1t
6 6 12

V = { x E RI x = °W + k1t ou x = 5 11'2( + krc com k E z}


Propostos 557 Determine o conjunto verdade das equa-


ções:
556 Determine o conjunto verdade das equa- a) 2 sen x + 1 = O
ções:
b) sen 2x - 1 = O
a) sen x = 2.J2 e) 2 sen 3x - ./3 = O
b) sen x = 1
d) sen ~x -1) = 1
e) sen x = O
--
EOUAÇÔES TRIGONOMETRICAS TRIGONOMETRJA
Equação do tipo: cos x = cos a
Considerações:
• Quando as extremidades dos arcos de medidas dex e ex são coincidentes no ciclo
trigonométrico, ou seja: x = ex + k · 21t (k E Z).

x = a + k · 27t

• Quando as extremidades dos arcos de medidas de x e ex são simétricas em rela-


ção ao eixo das abscissas, ou seja x = - a + k · 21t.

Esquematizando as soluções:

x =a+ k · 21t
COS X = COS ex ~ ou
x = -ex+ k · 21t

V= {x E RI x = a + k · 27t ou x =-a+ k · 27t, onde k E Z} •

EOVAÇÔES TRIGONOMêTRICAS
Resolvido
Determinar o conjunto solução das equações cos = f e

As extremidades dos arcos no ciclo tngo-

nométrico, para o qual cos x = ~, são os


p
pontos Pe p· simétricos em relação ao eixo a = k · 2n
dos cossenos.

1
Então, escrevemos: 2
cos x = cos 3n: , ond e as so1uçoes
- sao:
- A

X= ± 7t + k · 21t
3
= k · 2n
V = {x E RI x = ±; + 'k · 2n, com k E z} P'
C(

cos (2x - n ) = - -.f3


2
cos (2x - ,r) = -cos ~

cos (2x - n:) = cos 5 ~


onde as soluções são:

2x-n:=5n:+k · 2n • 2x= 77n: + k · 2n • x= 11 n: +kn:


6 6 12
ou
2x - n = - 6Sn + k · 21t • 2x = ~ + k · 2n • x = .2!.. + k1t
6 12

11n: 1t:
V = {X E RI X = 12 + krr ou X = 12 + k1t, com k E z}
'

Propostos 559 Determine o conjunto verdade das equa-


558 Determine o conjunto verdade das equa- ções:
ções: a) cos 4x = cos x
= .Jfi.
~ + 1) = cos(x -;)
a) COS X
2 b) cos
b) C-OS X= 1
c) cos (2x - n) = - 21
C) COS X = -1

d) 2 cos 2x - 1 = O ,____. d) cos 3x +1 =O

EO UAÇÔ ES TR,GON0MÉ1RICAS 52 TRIGONOMETRJA


Equaç(í,o do tipo: tg x = tg a
Considerações:
• Note que no ciclo trigonométrico as extremidades dos arcos de medidas x e a
p osst1en1 o mesmo valor para a tangente, ou seja:
eixo das
tangentes

X = a + k · 27t
ou
x =n +a +k · 27t
-1--- - - - , 1 ' - - - -----.1!-- -- x
A

Combinando as expressões numa só, temos:


x =a + kn, sendo a -: /:- -7t2 + kn 1t + a+ k · 21t ----l-__.-
V = {x E RI x = a + k1t, onde k E Z}

Resolvido
Determinar o conjunto verdade das equações tg x = .J3 e tg 2x - 1 = O. T
tgx = .J3
As extremidades dos arcos no ciclo trigonométrico,
para o qual tg x = .J3, são os pontos P e p· simé-
tricos em relação à origem.
Então, escrevemos:
tg X = tg E. • X = 7t + k1t
3 3
v = {xE RI x= ; + k1t, com k E z} A

tg 2x- 1 = 0
tg2x - 1 = O • tg2x = 1 • tg2x = tg 7t •
4
k1t
• 2x = -7t4 + krc => x=-
7t
+ -
8 2
v = {x E R I x = ¾+ k Í· com k E l }

Propostos 561 Determine o conjunto verdade das equa-


ções:
560 Determine o conjunto verdade das equa- a) 3tg X + .J3 = 0
ções:
b) tg 4x = tg (2x - {)
a) tg X = 1 C) tg X + 1=0
c) tg 3x - 1 =O
b ) tg X = ::!]_ d) tg 2x - .J3 = O .___. d) tg (2x + 1t) .J3 = O
3 -

TRIC-ONOMETRIA EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS


Equações que recaem núma equação de 2 2. grau
São equações redutíveis à forma ax2 + bx + e = O.

Resolvido
Determinar o conjunto verdade das equações dadas:
a) 2 sen 2 x + sen x - 1 = O b) cos 2x + 5 sen x - 3 = O
a) 2 sen2 x + sen x - 1 =O
Fazendo sen x = Y, temos:
2y2 +y-1=0
a= 2t b = 1 c = -1 I

y = -1 ±
4
.fti< - y. - -1
2
y.. = - 1

1 1
y' =
2 • sen x =
2 , ou y" =- 1

onde sen x = sen i onde sen x = sen ~

x = n + k · 27t ou x = ~
37t
6 6
+ k · 21t x = sen - + k · 2rc
2

V = lf x E R 1 x = -1t + k · 2rr ou -S1t + k · 2rr ou -3rc


+ k · 2rr com k E Z}
6 6 2 '

b) cos 2x + 5 sen x - 3 = O
Vamos substituir cos 2x por 1 - 2 sen2 x e reduzir para a forma do 212 grau.
1 - 2 sen 2 x + 5 sen x - 3 = O Sabemos que:
- 2sen9 x+ Ssenx - 2=0 (- 1) cos2x=cos2 x -sen2 x
2 sen9 x - 5 sen x + 2 = O cos 2x = 1 - sen2 x - sen2 x
Fazendo sen x = y, temos: cos 2x = 1 - 2 sen 2 x
2y2 - Sy + 2 = O
. 1 '
y =-
y- 5 ± ./9 - 5 ± 3 < 2
4 4
- - y" = 2 (não convé,n)
Logo, sen x = ~
x=2I+k · 21t
6
ou

x= 1t -
1t
-
6
+ k · 21t • x = -Sn
6
+ k · 2rr ' com k E Z
n + k . 2n ou X = 6
V = {X E R I X = 6 5n + k . 27t, com k E z }

ECUA(ÔES i~IGONOMÉ!RICAS 54 TRIGONOMETRIA


Propostos 563 Se xé um número real, tal que
sen2 x - 3 sen x = -2, pa@ O ~ x ~ 1t,
562 Determine o conjunto verdade das equa- então xé igual a:
ções:
a) .!E. c) }!
a) sen 2 x - 3 sen x + 2 =O 2 4
b) cos2 x - cos x = O
b) }! d) 1t
c) 2 cos2 x - 3 cos x + 1 = O 2
d) 2 sen2 x + sen x - 1 = Opara O~ x ~ 21t
e) sen x + cos 2x = 1 pa@ O~ x ~ 1t 564 Resolva a equação 3 (1 - cos x) = sen2 x.

Equações do tipo a sen x + b cos x = e, cqm ab ;,t: O


As equações do tipo a sen x + b cos x = e são resolvidas com o auxilio da 1n
relação fundamental, ou seja:
a sen x + b cos x = e
sen2 x + cos2 x = 1

Resolvid.o
Determinar o conjunto verdade da equação sen x + cos x = 1.
sen x + cos x = 1 (D
Com o auxílio da relação sen2 x+ cos2 x = 1, formamos o sistema: { 2
sen x + cos2 x = 1 ®
Isolando cos x em Q) : cos x = 1 - sen x
Substituindo em ® :sen2 x + (1 - sen x)2 = 1
sen 2 x + 1 - 2 sen x + sen 2 x =1
sen 2 x - sen x = O y· = o
Fazendo sen x = y: y2 - y = O • y (y - 1) = O < --. y~= 1
Como cos x = 1 - sen x, temos sen x = O • cos x = 1 - O • cos x =1
Então, x = k · 2rr
sen x = 1 • cos x = 1 - 1 • cos x = Oentão, x = ~ + k · 2rr •
Combinando as soluções principais, temos a solução final:

V = {x E R I x = i+ k · 2rr ou x = k · 21t, com k E Z}

Proposto
565 Determine o conjunto solução das equações:
a) sen x - cos x = 1 d) J3 + cos x = 2
sen x
b) J3 cos x = sen x e) sen x + J3 cos x = J3
c) sen x - cos x =O

TRJGONOMETRlA 255 EaUAÇÔES TRJGONOMtTRICAS


Equações cuja res.olução se Jaz co1n o auxílio das

tra1zsfor1nações em produto
Para a resolução das equações desse tipo usaren10s t1.ma das fórmttlas:
p+q p - q
sen p + sen q = 2 · se11 2
. cos - - -
2
p+q p- q
cos p + cos q = 2 · cos
2
. cos
2
p- q p+q
sen JJ - sen q =2 · sen
2
. cos
2

cos p - cos q =- 2 · sen p ; q · sen p - q


2

Resolv ido
Determinar o conjunto verdade da equação sen 2x + sen x = O.
Inicialmente vamos transformar a expressão sen 2x + sen x em produto, usando a fórmula

sen p + sen q = 2 sen P ; q · cos P ; q


2x + X 2x - X 3X X
2 sen
2
· cos
2
= O • 2 sen
2 · cos
2 =O
Corno o produto é igual a zero, obtemos:
3x
sen = O • sen 3x = sen O
2 2
23x = kn: • X
n:
= k.23
X X 71:
cos
2 =O •
2 = +
2 + k · 2rc
x = ±n + k · 411:
V= {x E RI X= + 71: + k . 4TC ou X= k . 4 ; , com k E z}

Propostos
566 Determine o conjunto verdade das equações:
a) sen 3x + sen x = O b) sen 2x - sen x =O C) COS 2X = - COSX

567 Determine o conjunto verdade das equações:


a) cos 4x = cos 2x
b) cos 3x + cos x = cos 2x
c) sen 4x + sen 2x = Opara O~ x ~ 2 n:

EOUAÇóES T~IC-ONOMtTqJ(/..S TRIGONOMETRIA


8. Inequações trigonométricas
As inequações trigonométricas são desigualdades que envolvem funções
trigonométricas da incógnita.A resolt1ção é semelhante à usada nas equações
trigonométricas, observando-se a circunferência e determinando o conjunto
verdad e. A se-g uir, estudaremos alguns tipos de inequações, tidas como funda-
m en tais.

CD senx > m senx < m

- ~ - ---=B7 t - - - ~ ~-
---- --'r
m
-
,, --
X ,,,,,.,,, X
o A o - A

O semiplano localizado acima da O semiplano localizado abaixo


reta r for1na, na intersecção com o da reta r forma, na intersecção com
cido, as imagens dos reais x , sendo o cido, as imagens dos re_ais x , sendo
sen x > rn . senx < m.

Sendo m um número real dado e considerado -1 ~ sen x ~ 1, vamos estud.a r o


conjun to verdade para:
• a primeira volta, O ~ x ~ 27t
• a solução geral

- ==- rc _><
__

Resol vido
Resolver as inequações trigonométricas:
a) sen x > 1 b) sen x < 1
TRIGONOMETRIA INEOUAÇÔES TRJGQN0',1ÉTRICAS
a) sen x '"> .fti.
2
Percorrendo o ciclo no sentido anti-horário, temos: - --- ~

primeira volta, O ~ x ~ 2rc


.flJ.
V= {xE R 1¾< x 3
< 4rr } -2 X 0
o 2rr
Solução geral

V = {x E R I k · 2rr + rr < x < 4


3rr + k · 2n, onde k E l }
4
b) sen x < 1
Percorrendo o ciclo a partir do zero, no sentido anti-horário, encontramos dois intervalos para
a primeira volta: O ~ x ~ 2n.
3
V = {xE R I O:s:: x:$; ; ou : < x:$; 2n}
Solução geral

V = { x E R I k · 2rr ~ x < 4rr + k · 2n ou k · 2n + 43rr < x ~ 2n + k · 2n, com k E Z}

-3rr4 lt
4
-------
.flJ.
2 o
o 2rr

Propostos e) sen x < ./3


2
568 Resolva as inequações trigonométricas, con- f)
1 ~ sen x ~
./3
siderando O:!S; x ~ 2rc. 2 2
a) sen x :!S; 1 g) sen2x - sen x;;;,: O
b) sen x > - 1
c) sen x > O 570 (Fuvest-SP) A solução da desigualdade
d) sen x < O sen2x - ~ ;;;,: Ono intervalo [O, n) é:
7t 37t
a) 0 ~ X :$; OU ~ X ~ 7t
569 Resolva as equações trigonométricas, de-
4 4
7t 37t
terminando inicialmente a solução para b ) 4~ x~T
Ü ~X~ 21t. 7t 21t
1 - ./3 C) 3 ~X:$; 3
a) sen x > c) sen x >
2 2
d ) O < x<
1t
ou
2n
- ./3 6 3
b) sen x < ~ d) sen x ~
2 e) não sei

INEOUA<;ÓES T~IGOl ,OMET1<,Cr.S


TRJGONOMETRIA
® cosx> m cosx< m

'r
1
1

, I
,,
f 1
f 1
f
f I 1
, I
, I 1

,I X • 1
1

- I
I
X 1

o
m
1
1
1
A
- o
m
1
1
1
1
A

O semiplano localizado à direita O semiplano localizado à esquer-


da reta r forma, na intersecção com da da reta r forma, na intersecção com
o ciclo, as in1agens dos reais x, sendo o ciclo, as imagens dos reais x , sendo
cosx > m. cosx< m.

Sendo m um número real dado e considerado - 1 ~ cos x ~ 1, vamos estudar o


conjunto verdade para:
• a primeira volta, o ~ x ~ 27t
• a solução geral

Resolvido
Resolver as inequações trigonométricas:
a) COS X> 1 b) cos X< 1 ,r
1

a ) COS X > 1
Percorrendo o ciclo trigonométrico a partir do zero, ,
,,
no sentido anti-horário, encontramos dois intervalos , ,
, , X o
para a primeira volta: O ,s; x :s:; 21t.
o ./3 2n
-2

Solução geral

V = { x E RI k · 2n: :s:; x < ón + k · 21t ou 116n + k · 21t < x :s:; 21t + k · 2n, com k E Z}

TRIGONOMETRIA INEQUAÇÕES TRIGONOMETR,CAS


b ) cos x < f ,r

Percorrendo o ciclo no sentido anti-horário, temos:


primeira volta O~ x ~ 2rc.
- -
,,
,

rc ~x,;;; 11rc } ,' X o


V = '[ xE Rl
6 6 o J3 1
2 1t
2 1
1
Solução geral
,, -11 1t
' 6
V = il x E R I k · 2rc + TC
,;;; 11TC } 1
x ,;;; + k · 2rc, com k E l
6 6

Propostos C) COS X> - -


.fti.
2
d)COS X< - -
.fti.
571 Resolva as inequações trigonométricas, con- 2
side@ndo O~ x ~ 21t. 3 1
c) cos x > -1 e) cos2x - cos x + ~O
a) cos x ;;,: O 2 2
b) cos x < 1 d ) cos x ;;,: i 574 (GV-SP) A solução da inequação
572 Resolva as inequações trigonométricas, de- .fti. cos2x > cos x no intervalo [O, 1t] é:
terminando a solução para O,;;; x ,;;; 2rc.
a) cos x > O c) O < cos x < 1
a) Ü ,;;; X < ¾OU < X ~ 7t ½
b) cos x < O d)
-./3 <
2
cos x <
1
2
b) ~ < X ,;;; i OU ' ,;;; X < TC

7C 21t
c) 4 < x<3
573 Resolva as inequações trigonométricas: rc 2rc
d) 0 < X < Ó OU ""f < X < 7t
a) cos x > ~ b) cos x :s;; ¾ e) n. d. a.

tgx> m tgx < m


s s , ,r
,
,,·r , ,
/
, ,
,
,, , ,
,/ m
,,
,
• m
,/
/
,,
/ X ,, X

, o' , , o
,, ,
, •'
,
,,, ,,
,
, ,
,/ ,
/

A
A

O ângulo rOs no sentido anti-l1orá- O ângulo sOr no sentido anti-horá-


rio forma, na intersecção com o ciclo, rio forma, na intersecção com o ciclo,
as imagens dos reais x , sendo tg x > m. as imagens dos reais x, sendo tg x < O.

TRIGONOME'TRIA
INEQUA<;ôES TRIGONOMtTRI~
Sendo m um número real dado, vamos estudar o conjunto verdade para:

• a prin1eira volta, O ~ x ~ 2n
• a solução geral

Resolvido
Resolva as inequações trigonométricas:
a) tg X > J3 b) tg. X < J3

a) tg X > J3 ,r
pnme,ra volta O ~ x ~ 2rr '
I
I
I

1
v - {x E n 1 < x < :g- ou 1 < x < 1f} -21t
,
'
, ' I

' X
o.
, I

'

Solução geral I
I
I

V = { x E H I -rr + k · 2rr < x < -7t + k · 21t ou -4 rr + k · 21t < x < -3 1C + k · 27t corn k E l }
3 2 3 2 1

b) tg X < J3 ,r
I

pnrneira volta: O:;;; x :;;; 21C I


I

n I '
,'
2 I

,
I

' X
I

, ,
,
I
I
1
4n
3I'
I
3n
Solução geral ''
2
I

1 1C 1t 4rr
V = ·[ X E R 10 +k · 21C :;;; x < J + k · 21t OU ·1- k · 2n: < X < :f +k · 2rr OU
2
3rr
+ k · 21C < x < 21t + k · 2n, com k E l }
2

TRIGONOMETRIA INEQUAÇÕES TRJGONOMtTRICAS


Proposto
575 Resolva as inequações trigonométricas considerando O~ x ~ 21t.
a) tg x > 1 d) - ./3 ~ tg x < f
b) tg x <1 e) 1 < tg x ~ ./3
C) tg X > lj-

9. Triângulos quaisquer
Para dese11volver o estudo sobre as relações trigonométricas num triângulo qual-
quer é importante rever como se classificam os triângulos quanto às medidas dos
lados e dos ângulos.
Quanto aos lados, o triât1gulo pode ser:
eqüilátero (se os três lados tiverem medidas iguais)
isósceles (se dois lados tiverem medidas iguais)
escaleno (se os três lados tiverem medidas diferentes)
Quanto aos ângulos, o triângt1lo pode ser:
acutângulo (se tiver três ângulos agudos)
retângulo (se tiver um ângulo reto)
obtusângulo (se tiver uo1 ângulo obtuso)

Teorema dos senos


Vamos considerar um triângulo, não retângulo, qualquer, ABC.


1
1
1
1

:h.
1
1
1
1
j
j
1
,
'
H a

a b c
,. ,. ,. (teorema dos senos)
senA sen B senC

TR"NGULOS ou1,1SQUER TRJGONOMETRJA


Resolvidos
1 Determinar a medida dos lados a e b do triângulo ABC.
a --
-~ c .
sen 45° sen e
a ✓ 2 + .J6
-sen45°
-----"- -
- -~
- - - - ---------- -
sen7s
1
... __ 0
: -- - - - ~ ....ÍSOº
_ - (60º + 45º) = --
75°',
ª ✓2+./6 ----------
✓2 - ✓2 + .J6
-2
= a = 2✓2
4
b _ c
sen60º sen75º
b ./2 + .J6
.J3 - .Jêj_ + J6 = b = 2./3
2 4

2 Considerar uma circunferência circunscrita a um triângulo qualquer ABC e determinar a medida do


diâmetro dela em função das medidas do lado BC e do ângulo Â, desse triângulo.

Se considerarmos o triângulo BCD retângulo, (inscrito


numa semicircunferência com hipotenusa CD), teremos: -
CD = 2r = medida do diâmetro e Â, ô (ângulos inscritos)
,......
" med(CB)
med (A)=
2 ,---.
"
med (A)= "
med (D)
med(CB)
med (D)=
2 '

Portanto, no triângulo BCD:

sen D = .Ê... • 2r =
2r sen D sen A
ª - ª"
Observe que de forma análoga poderemos demonstrar que o diâmetro também pode ser deter-
minado em função dos outros lados e ângulos:

a
2r = ~.........
" - b"- e
"
sen A sen B sen C

TRIGONOMETRIA TRIÃNGULOS OUAJSOUEq


Propostos 578 Determine o perímetro do triângulo ABC.

576 Determine os lados a e b do triângulo ABC.

e= .J3
1

a B

579 Considere a figura e determine o períme-


tro do triângulo ABC, sa- A
577 Determine o raio da circunferência circuns- bendo que:
crita ao triângulo ABC. CD = 6 me
AC = 12 m.
A

75°

cw,_____________Jc::::::- s
a=.Jó + ../2 e D
B

Teorema dos cossenos


A A

Vamos considerar C con10 o maior âng11lo do triât1gulo acutãnguloABC (C < 90°).

c2 = a2 + b 2 - 2 · a · b · cosê

a2 = b2 + c 2 - 2 · b · e · cos Â
,
b 2 = a2 + c 2 - 2 · a · e · cos B ,
C,- m- •

,
B
1 1 1
•-
. - - - - - a - - -- -- ,.

A

Caso o triângulo ABC seja obtusângulo (C > 90°) , temos:

c2 = b 2 + a2 - 2ab · cos ê

TRIÀNGUL05 QUAISQUER 64 TRlGONOMETRIA


Podemos concluir que o teorema dos
cossenos também se aplica ao triângulo
obtusângulo.
Caso o triângulo ABC seja retângulo b
(C = 90°), temos:
c 2 = b 2 + a 2 - 2ab · cos 90° '
c2 = b2 + a2 '
..J:º:.i......---------..u.-;::,.,'B
C
1
, - - - - - - a - - -- - - -,,1

Reso lvidos
1 Determinar a med ida do lado e do triângulo ABC.

c2 = a9. + b 2 - 2ab · cos 120°


c2 = 32 + 22 - 2 · 3 · 2 · (- {)
c 2 = 13 + 6 • e = -Jf9

2 Classificar, quanto aos ângulos, cada um dos triângulos:


a) b)

('
~
S'

~ /
A,, _ _ __ b = J f j - - --
.- 1-.l.U..-----JJ.....lr- / '
c,,- -- a= 7- - -, 8
1 1

,.
a) A é o maior ângulo
,. interno, pois é oposto ao maior dos lados. Aplicando o teorema dos
cossenos para A, temos:
a2 = b 2 + c2 - 2bc · cos  62 52 72
2
7 = 6 + 5 - 2 · 6 · 5 cos  • cos  =
2 2 +· 6·5
- = l
,. ,.. 2 5
cos A > O ==> A é um ângulo agudo e é o maior dos ângulos, logo o triângulo ABC é um
triângulo acutângulo.

b ) Agora, o maior ângulo interno é B, pois b = .J37 é a maior medida.


b2 = a'i. + c2 - 2ac · cos B 2
( J37 )2 = 42 + 32 - 2 · 4 · 3 . cos s => cos ê = __ _+_2 _-
42 32
_3_7 )_
_(_.J'f'f
·4·3
= __1
2

TRIGONOMETRIA Tf\lÃNGULOS OUAJSQJER


A A

cos B < O • Bé um ângulo obtuso, logo o triângulo ABC é um triângulo obtusângulo.


Generalizando, se A" é o maior ângulo interno de um triângulo ABC:
2 2 2
a 2
= b2 + c2 - 2bc · cos  ç:=> cos  = b +c - ª
2bc
O sinal do cos  é o sinal de (b 2 + c2 - a2 ) , então:
cos  > O <=> b 2 + c 2 - a2 > Oou a2 < b 2 + c 2 ~ 6ABC é acutângulo
cos  < O ~ b 2 + c2 - a2 < Oou a2 > b 2 + c2 <=> 6ABC é obtusângulo
cos  =O e=) b2 + c2 - a2 = Oou a2 = b 2 + c2 <=> MBC é retângulo

Propostos
580 Considere o triângulo ABC e determine o
lado e.

, I

~-------"'--""IS

583 Identifique os triângulos corno retângulo,


acutângulo ou obtusângulo, em cada item.

581 Determine a medida da diagonal menor do


a) lados a = S·1 b = 6· e = Jfi
1

paralelogramo ABCD. b) lados a = 10; b = s.J3, e= 5


c) lados a = s./7; b = 5; c = 10
A

582 Determine o ângulo C do triângulo ABC.

Teorema da área
A área de qualquer triângulo ABC pode ser assin1 determinada:
I

Saben10s que área =~ a ·h Q)

Considerando o t.riânguloAHC, temos:


h @
sen C = b => h = b · sen c II
A A


I
I
I

H
'B
1
•- -- - - - a- - -- --•
1 1

TRlr',GUlO~ .JA ,Q:JE!l TRlGONOMETRIA


Das relações (D e@, temos o teorema da área:

' 1
Area = -2 ·a ·b · sen C
h

De forma análoga, podemos dizer de um triângulo de lados a, b e e que:

' 1 h

Area = -2 b · c · senA
' 1
Area = -2 a · e · sen B
h

Embora a demonstração tenha sido feita num triângulo acutângulo, ela também
pode ser verificada nos triângulos obtusângulo e retângulo.

Resolvido
Determinar a área do triângulo ABC.

, 1 h

Area = 2 · a · c · sen B

Area = -21 · 1O · 8 · sen 30°

- -- - - a = 70cm--- - - - Area = 40 · l2 = 20 cm 2

Propostos
584 Determine a área do triângulo ABC e a me-
dida do lado a.

- -- - a = 6 - -- - 1
1
8

e= ./3cm
" no triângulo
586 Calcule a medida do ângulo B
ABC, se a sua área mede 3./3 cm2 .
' -,,__.1.1.1-_____..u..~' ,
e, ___ _ a _ _ _ _ ,B
1 1

" no triângulo e= 2./3cm


585 Calcule a medida do ângulo C ' __.--::::
ABC, cuja área vale 3./3 cm2. e',- - a = 6cm - -

Compare os exercícios 123 e 124.

TRIGONOMETRIA TRIÃNGULOS QUAISQUER
Ficha- r esu1I1.o
Raz ões trigonométricas - - - - - - - - - ---------.
medida do cateto oposto e
seno= me d"d
I a d a Wpotenusa

medida do cateto adjacente


cosseno= b
medida da Wpotenusa

medida do cateto oposto


tange nte =
medida do cateto adjacente

b c b
seo ex. = -a cosa=
. -a tg ex = -a

~ en t re as uni'dades
,,.. Relaçoes

Arco
D 1----•----
.---- l
1
1
1
1

( grau
li 90°
li
180°
1
270° 360°

grado 100 gr 200 gr 300 gr 400gr


1 li 1
7t ~rad
radiano - rad 1t rad 27t rad
2 2


Variação das/unções - - - - - - - - - - - - ------
seno cosseno tangente
,

1 1 decresc. decresc. o 00

(f)
decresc. O
1 1
o
(f)
cresc. -1
e
o o
(±)
l
01 o
cresc. -00
1 (f)
cresc.
decresc. 0 cresc. - 1 o o 1 cresc. o cresc.
o 00

e 1 le
- 1 - 1
e
cresc.
(f) (±) 1
o
!e
-oo

FICHA-RESUi\',0 TRIGONOMETRIA
Trigonometria
---~-- ---
Relaçõesfundamentais - - - - - - - - - - - - - - --
../
sen2 X + COS2 X =• 1
1
sec x = cos x
t x - senx
g - cos x
1
cos x 1 cossec x = sen x
cotg x = sen x tg x

Relações derivadas - - - -- - - - - - -- -- - - ----...

sec 2 x = 1 + tg2 x

cossec2 x = 1 + cotg2 x

o 7t
-6 7t
-4 -7t 7t
-2 7t -371i
2 2 7t
3
(Oº) (30°) (45°) (60°) (90°) (180°) (270°) (360°)

1 ✓-i J3
sen x o -2 1 o - 1 o
2 2

J3 ✓-i
cosx 1
2
-21 o - 1 o 1
2

. - se - se
tgx o J3 1 J3 nao o nao o
3 define define
.
.

- se
nao J3 . não se - se
nao
cotg<X define J3 1 -
3
o define o defme

2./3
- se
nao - se
nao
sec x 1 ✓-i 2 - 1 1
3 define de.fine

• - se
nao 213
- se
nao - se
nao
tcossec x 2 ✓-i 1 - 1
define 3 define define

TRIGONOMETRIA FICHA-RESUMO
\
Adição e subtração de arcos - -- - -- - - -- -- ----.
sen (a + b) = sena · cos b + sen b · cos a tg a + tg b
tg (a + b) = 1 - tg a· tg b
sen (a - b) = sen a · cos b - sen b · cos a
tg a - tg b
cos (a + b) = cosa · cos b - sena · sen b tg (a - b) = 1 + tg a · tg b

.
cos (a - b) = cosa· ·· cos b + sen a· sen b

Conseqüências das fórmulas de adição - - -- -----..._


sen 2a = 2 · sen a··. cosa 2 · tg a
tg 2a = .--2
1 -t!S a
cos 2a = cos2 a - sen 2 a

Fórmulas de transformação em produtos - -- -- -- ---.._


p +q p - q
sen p + sen q = 2 · sen · cos
2 2

p - q p+ q
sen p - sen q = 2 · sen · cos
2 2

p + q p- q
cos p + cos q = 2 · cos · cos
2 2

p +q p - q
cos p - cos q = - 2 · sen 2
· sen
2 '


A
Teorema dos senos - ---._
a b _ e
sen A - sen B - sen ê

Teorema dos cossenos ---...


a2 = b 2 + c 2 - 2 · b · e · cosÂ
2
b = a2 + c 2 - 2 · a · e · cos .8
c2 = a2 + b 2 - 2 · a · b · cos ê
a. B

G TRJGONOMETRlA
Trigonometria
1
Complementares 591 (Vunesp) Uma rampa lisa de 20 m de com-
primento faz ângulo de 30° com o plano
587 Considerando o triângulo horizontal. Uma pessoa q ue sobe essa ram-
eqüilátero de lado m, de- pa inteira eleva-se verticalmente de:
termine: a) 17m d) 5 m
a) a altura h b) 10 m e) 8m
b) sen 30° 1 c) 15 m
c) cos 30° h: 1
1 592 (Fuvest-SP) A Latitude de um ponto Pda su-
d) tg 30° 1 ,.

e) sen 60°
f) cos 60° _m
•_,
: ~o perfície da Terra é o ângulo q ue a reta OP
forma com o plano do Equador ( O é o cen-
g) tg 60° --- m 2 •
:
tro da Terra). No dia 21 de março os raios
solares são paralelos ao plano do Equador.
Calcule o comprimento da sombra projeta-
588 Dado o quadrado de lado a, calcule: da, no dia 21 de março ao meio-d ia, por
a) a diagonal d c) cos 45° um prédio de 30 metros de altura, localiza-
b) sen 45° d) tg 45° do a 30° de Latitude.
, , N eixo
, ,
, ,
, , raios solares
,
d,'
, a
, ,,
,
, ,;-

,', 45º

a

589 Determine x e y em cada figura representa- s


da abaixo:
593 (Fatec-SP) Na figura abaixo o ângulo  é reto.
a) b)
Se sen ex = 0,6, então a medida do seg-
X
mento ÃB é: s
4
a) 30 cm
y
b) 25cm
c) 48 cm
y d) 40cm
e) 45 cm

590 Uma pessoa está a 80./3 m de um prédio º • - - SOcm--..,C A
e vê o topo do prédio sob um ângulo de
30°. O aparelho que mede o ângulo está a 594 Localize os quadrantes em q ue situam-se
1,6 m do solo. Determine a altura do prédio. as extremidades dos seguintes arcos:
a) 38° e) .Jf rad
b) 147° f) - 21t rad
3

c) 1950º g) 131t rad


4

- - -ao J'3m---· d ) -131° h) 1j7t rad

TRJGONOMETRIA ExERCfaos COMPLEMENTARES


595 (FECAP-SP) O valor de
sen 7t 1! (1! 1!)
+ cos 4 + cos 2 + 4 é·.
601 (Fatec-SP) Se t E ]o, %[, x - tg t e
4 y = cossec t, então:
a) Jfi. d) 2./2
a) y Jx + ~
=
b) :fj_ e) n. d .a.
2 b) y = x· Jx + 1 2

) 3-12 C) y = X
c 2
Jx 2 + 1

596 (Fuvest-SP) Quantos graus mede aproxima- d) y = Jx2 + 1


x2
damente um angulo de O, 105 radianos?
a) 2 b) 4 c) 6 d) 8 e) 10
e) Y =
Jx 2
+1
X

597 (USJT-SP)Sendo sen x = 2J2 exumarco


do 22 quadrante, então 602 (UFMS) Dado cos x = ; e O < x < ; cal-

sen ( x -i) · cos (x -{)vale: cular o valor de y = 12 (sec x:: c~~s:c x).
7
a) 0,25 d) 1
b) O,75 e) n.d.a.
c) 0,5 603 (FGV-SP) Sabendo-se que sen x = 0,6, po-
derpos afirmar que:
a) sen 2x = 1,2
5 b) lsen 2xl = 0,96
598 Sendo ~os x =- 13
e x E 22 quadrante,
determine: c) sen 2x = 0,48 ou sen 2x = -0,48
a) sen x d) sec x d) cos 2x = -0,28
b) tg X e) cossec x e) cos 2x = 0,96 ou cos 2x = -0,96
c) cotg x
604 (PUC-SP) O valor de sec(101t) é:
a) -2 b) - 1 c) O d) 1 e) 2
599 (FEP-PA) No círculo trigonométrico um an-
gulo é tal que seu seno vale e encontra- f 605 Dados, sen x = Jrn e cos x = Jm + 1,
se no 212 quadrante. A tangente desse an-
calcule o valor de m.
gulo vale:
3 d) l_
a) - -
4 4 606 (FCC-BA) As sentenças sen x =a
e
cos x = 2✓ a - 1 são verdadeiias para
b) _ _i e) ..i
3 3 todo x real se, e somente se:
c) -1
a) a= 5 ou a= - 1
b) a = - 5 ou a = -1
*
c) a :;t:: 5 ea - 1
600 (Fuvest-SP) Se tg x=¾e 1t < x <~'o d) a= 1
e) a = -5
valor de cos x - sen x é:
a) l_ d)__!__ 607 Simplifique as expressões:
5 5
sen x · cossec x -1
b) _]_ e) _ __!__ a Y=
)
tg X
5 5 •

c) _ _g_ b) Y
= tg x + cotg x
5 secx

Ex!:RC[C OS CO',\PlEi\lENTARES 72 TRIGONOMETRIA


Trigonometria
608 (PUC-SP) 1 1 614 (Fatec-SP) Seja x E R. Assinale a alternativa
1 + sen x + 1 +
2 cos2 x + falsa.

+ 1 + ;ec2 x + 1 + co~sec2 x é igual a: a) tg (X - 7t) = ts X, para X ;é lot + ; ,k E z


3
a) O b) 1 e) 3 d) 4 e) 2 b) cos ( ; - x) = -sen x

609 (Vunesp) A expressão


cos 2
, com e e) sen (x - ;) = cos x
1 - sen e
d) cos ( 7t - x) = -cos X
*
sen e 1, é igual a:
e) sen (x - 1t) = - sen x
a) sen e d) 1
sen e
-(' b) sen e + 1 e) sec e 615 (PUC-RS) Se x E] 321ti 27t [e sen x = 3n - 1,
e) tg e· cos e então n varia no intervalo:
_
610 (UCMG ) A expressao
2 tg x é ºd A .
2
1 +. tg X
1 ent1ca a: a) ]-1; 1[ d) ]O; 1[

a) tg.2x· d) sen 2x
b) J-1; 1(
b) cos 2x e) cos x · sen x
e) 2 sen x C) ]-1;0[

61 1 (Fuvest-SP) Quais são as raízes da equação 616 (UFGO) O gráfico abaixo representa a função:
do22 graux2 sen a - 2xcoscx - sen ex = O,
7t a) f(x) = sen (~)
onde O< ex < ?
2
b) f(x) = sen x
a) cos ex + 1 e cos ex - 1
2
sena
2
sen ex e) f(x) = sen x · cos x
d) f(x) = cos 2x
cos ex + 1 cos ex - 1
b) e) f(x) = 2 sen x · cos x
sen ex e sen ex
y
e) cos ex + 1 e cos ex - 1
d) sen ex + 1 sen ex - 1
cos ex e cos ex
!!. 3n
e) sen a +1 e sen a - 1
7t
2 4 7t X

2 2 4

612 Calcule o valor da expressão


sec x - cossec x a 71t -1
1 - cotg x 'P
ar x = - 4 ·
617 (FGV-SP) O gráfico abaixo repr~senta a fun-
613 (Santa Casa-SP) Seja a função f, definida por ção: y
f(x) = sen x + cos x + cotg x + cossec x -

- tg x - sec x, 'v¼ * 2k1t e k E Z. O valor 1 --- ----T---✓


- -,-.._ ---,---
1 /

def( f )é: ----,•:+-- - - + --l(- - t - --+--


1
1
/

-
X

1t n 3n 21t
J3 + 3 2 2
a) d) J3 + 1
2 a) y = ltg xi
b) J3 - 3 e) J3 - 3 b) y = lsen xi
2 e) y = lsen xi + lcos xi
e) J3 d) y = sen 2x
2 e) y = 2 sen x
TRIGONOMETRIA 273 ExERCfCIOS COMPLEMENTARES
-
618 (FEI-SP) O gráfico da função b)
y = f(x) = sen lxl no intervalo [ - 21t, 21t) é: 2 - --,----,---
a) Y '

___
----_-,,___

o 1t 1t 1
2

b) y

-2

c)
2 --- · ---,---,----,
1 1 1 1
1 1 1 1
1 1
1 1
c) y 1
1
1
1

- -- - - - - - - --~.,.._, ,-~---------- 1
1

- ~ --1----,l----'...---='f:..._-l--~ -+---,- • x o
-2Ji ">...✓
-it
.________
. _
O 1t
- -------·~.✓..
2rt
-1

d) y 1 1
__ _ J. _ _ _ ., ___
-2

-2rt -1C
1 -- --- )(
d)
1t 2rt
----- -
-1
2 ---T-- - ,1 - -- -,-
1 1
1
--
1
1 1 1
i 1 1
1 1 1
e) y 1
1
1
1
1
1
1 1 1
1 1 1
1 1
1
---------o o 1t 1 lt 1

X
2:
- 2rt 2rt
- - ---- 1
1
-1 1
1
1
1
__ ..J ____ ,
-2
619 (FEI-SP) O gráfico da função y 2 cos 2x
no inteNalo [O, 1t) é: •
a) e)
2 - -- ,-- - ,- - --, 2 - - , - -- -,
1 1
1
1
1

o -2,
1t 1
1
o 1
1 -2,,
1t 1 1t 1
1
1 1 1
1 1 1
1 1 1
1 1 1
1 1 1
1 1 1
1 1 1
1 1 1
_ _ _ .1, _ _ _ ., _ _ _ _. _ _ _

-2 -2

ExERCiCIOS COMPLEMENTARES TRlGONOMETRIA


Trigonometria
620 (Puccamp-SP) Dos gráficos abaixo, assinale d) {x E R 1 -~ < x < ~ }, R e 21t
aquele que melhor representa o gráfico da
e) n.d.a.
função y = 1 + 2 sen (x - ¾): 622 (Mack-SP) O domínio da função f definida
a) Y é·
Por f(x) = sen x sen x
+ cos x ·
2 --- -- - -- - - ---------------· a) {x E R I x :;t: k1t, k E Z}
1+~
4 X
b) {x E RI x* ; + k7t, k E z}
o 1+ ..!: C) {x E R 1- 1 :,;;; x:,;;; 1}
4
d) R
-2 ----------- --- - ----- ---- --
e) n.d.a.
623 (Cesesp-PE) Sendo dado que:
b) y sen 2 460° · cos 1 110°
M = - -- -----tem-se que:
3 - ------------------ ts 2 205°

a) M = - 3.fti.
4
-9Jt b) M = _1
-,,+-----+----,=-+------14_...x
o 8
-4
1t
C) M = _l
8
d) M = O
- 3 ---- -------------- - - ------
e) as quatro alternativas anteriores são falsas
c) Y
624 (UFRN) Se O < x < ~, a expressão
cotg x - tg x , .
3 ----- - - -- --------,-- ,.-- -----
sec x _ cossec x e equivalente a:
a) sen 2x d) cos 4x
1 --- - --------- b) sec 2x e) cos2 x
X
~ c) cos2x
o 1t
4
-S1t4 -4 625 Calcule, aplicando a fórmula de adição de
d) y arcos:
a) sen 315°
b) cos 135°
3 ------ .,,.--.. •
c) tg 210°
1
71t
--- -- ------ - - -
--- -------
_,._________,._,4_+-- - --+x
-~ ___ .!!,.. __ ~ __ S1t - ~- - ---~-------·
626 Sendo sena= f e sen b =

i, comae

4 4 4 4 b no 112 quadrante, determine:


e) n.d.a. a) sen (a+ b)
b) cos(a - b)
621 (FEI-SP) O domínio, a imagem e o período e) tg (a + b)
da função f(x) = tg (x - ¾) são, respecti- 627 (Cesgranrio-RJ) Se cos ( 1- x) = a, então
vamente:
a){x E RI x * : - k7t, k E R}, R e 1t sen (¾ + x) é igual a:
a) a d) _:fJ:..
b) { x E R I x * ~ + 2k1t, k E R}, R e 21t 2
b) :fl._ e) E.
c) {x E R1 -¾ < x < 5;}, R e 1t c) -a
2 4

TRIGONOMETRIA ExERCfCIOS COMPtEMENTAAES


628 (FEI-SP) Simplificando a expressão: 1
634 Sabendo que sen x = e x E 22 quadrante,
sen (x + rc) ·cos (x + n.4 ) 2
4 determine:
obtemos:
1 + cots 2 ( ; - 2x) a) sen 2x b) cos 2x C) tg 2X

a) co~ 2x d) sec2 2x 635 (UFCE) Se sen x + cos x = ~ , então o


b) sen x e) 1 + tg2 x valor de sen (2x) é:
cotg x
cos x + sen x 2 1
a) - - c) -
c ) 2 3 3
b) - -
1 d) .2.
3 3
629 (Vunesp)
a) Demostre a identidade:
636 (Fuvest-SP) O valor de
.fti. · sen( x - :) = sen x - cos x (sen 22° 30' + cos 22° 30')2 é:

b) Determine os valores de m E R para os


a) l2 d) 1
quais a equação
b) 2 + .J3 e) 2
J2 (sen x - cos x) = m2 - 2 2
admite soluções 2 + .fti.
c ) 2

630 (UA-AM) O valor de sen 15° + cos 15° é: 637 A tangente do ângulo 2x é dada em função
a) cos 30° c) .J3 da tangente de x pela seguinte fórmula:
b) l
2 d)1"4 2 tg X
tg 2X = 1 - tg2 X .
Calcule um valor aproximado da tangente
631 (Unifenas-MG) O valor numérico da expres- do ângulo 22° 30'.
cos (x - 60°) + sen (30° - x) . a) 0,22 d) 0,72
~oy = e:
COS ( X + 30°) + COS (X - 30°) b) 0,41 e) 1,00
.fti. d) J3 c) 0,50
)
a 2 2
b) 213 e) 1 638 (Fuvest-SP) Sendo sena = 9 , com
3 10
c) J3 1t
3 O< a <
2, tem-se:
1t
a) sen ex< sen < sen 2a •
632 (AMAN-RJ) Os valores de x que satisfazem 3
a equação 3' 05
2x = 1 tomam a forma: b) sen j < sen ex < sen 2a
k
a) k1t + 2TC d)
4 1t 7t
c) sena< sen 2ex < sen
7t
3
b) 2k1t +2 e) n.d .a. 7t
d) sen 2ex < sen
3 < sen ex
c) -rc
k
2
+ -4 7t
e) sen 2ex < sen ex < sen
7t
3

633 ( Fuvest-SP) Prove que: 639 (Mauá-SP) Dados: sen e = ¾, %< e < n,
cos ( ~~) = sen ( ~) calcule A = 25 sen 28 + J1Õ sen
e
2


ExERCICIOS COMPLE,V.ENTARES TRIGONOMETRJA
Trigonometria-·-
640 Transforme em produto: 646 (Fatec-SP) Se sen 2x - 3sen x + tg x = Oe
a) sen 40° + sen 20°
b) cos 35° - cos 25°
xE ]o, ; [então:
c) sen 5x - sen x a) O, 1 "'= cos x < 0,2
641 Determine o conjunto verdade das seguin- b) 0,2 "'= cos X < 0,3
tes equações, sabendo que O"'= x "'= 21t. C) 0,3 '5: COS X < 0,4
a) sen x =- 1 d) 0,4 "'= cos x < 0,5
e) 0,5 '5: COS X < 0,6
b) 2 · cos X - JFi. = O
C) tg X = 0 647 (FMP-SP) Resolva a equação:
d) sen2 x - 7 · sen x + 6 = O sen 20 = J2 · cos e, o < e ~ 1t.

e) 2 · cos2 x - cos x =O 648 (Mack-SP) A equação sen x = sen (x + 1t),


f) tg2 X + tg X = 0 com O "'= x "'= 21t:
a) não tem solução
642 ( Fatec-SP) Se Sé o conjunto solução, em R,
b) tem somente as soluções O, 1t e 21t
d _ cosec x - cotg x
a equaçao sen x = O, então c) tem somente as soluções Oe 7t
d) tem somente a solução O
Sé igual a: e) tem infinitas soluções
a ) {1}
b) 0 649 (FEI-SP) Dada a equação
c) (x I x = 2k7t, k E Z} A sen x + B cos x = 1, resolva:
a) com A = B = 1, para O"'= x "'= 21t
d) {x I x = ~ + k1t, k E z} b) com A = 1 e B = J3, solução geral
e) {X I x = k1t, k E Z}
643 (Fatec-SP) Se t é um número real tal que 650 (Unirio-RJ) O domínio máximo da função
2 cos2 t - sen t - 1 = O, então t é da forma: dada por f(x) = sec( 2x -
1)
é o conjunto:
a) ~ + 2k7t, k E Z a) { x e RI x ;t ~ + k1t}, onde k e z
b) ~ + k1t, k E Z b) { x e RI x ;t ;~ + k ; } , onde k e z

c) ¾+ 2k1t, k EZ c) {x e Rjx = ;~ +k ~}, ondek e z

d ) 2!.. + 2k7t k E Z d) { x e RI x = ~ +k; } , onde k e z


6 3 '
e)
2
~7t, k E Z
e) {x e Rlx ;t
6+k ;}, ondek e z
651 (Fuvest-SP) Num triângulo retângulo ABC, seja
644 (Osec-SP) Resolvendo a equação:
2(1 - cos x) = sen x · tg x, teremos, para D um ponto .
,. da,..hipotenusa AC tal que os ân-
gulos DAB e ABD tenham a mesma medida.
k E Z:
a) X = (2k + 1) 1t c) X= -
7t
+ 2k1t Então o valor de ~ é:
2
37t
a)JFi. c) 2 e) 1
b ) x = 2k1t d) x = - + 2k7t
2 b) ...l d) l
J2 2
645 (Fuvest-SP) Qual das afirmações abaixo é
verdadeira? 652 (Santa úrsula-RJ) Se x = (cos 0 -
sen 0)2,
a) sen 210° < cos 210º < tg 210° qualquer que seja o arco 0, temos necessa-
ô) cos 210° < sen 210° < tg 210° riamente:
c) tg 210° < sen 210° < cos 210º a) X> 2 d ) O~ x "'= 2
d) tg 210º < cos 210º < sen 210° b) -1 '5: X ~1 e) x > -12
e) sen 210° < tg 210º < cos 210º C) X '5: J2

TRIGONOMETRIA ExERCICIOS COMPI.EMENTARES


O lu ar da Terra •

A Terra, planeta habitado pelo homem, con-


seguiu ocupar o lugar central do Universo, duran-
te muitos séculos. Essa hipótese ultrapassada ali-
mentou deuses e vários preconceitos que ~pedi-
·ram a ciência, durante séculos, de camin.har. A
maldição era a pena sofrida por quem tentasse
retirar a Terra dessa posição. No século III a.e.,
essa tentativa, malsucedida, foi feita pelo matemá-
tico e astrônomo Aristarco de Samos. Somente 18
séculos depois, Nicolau Copérnico (1473-1543)
conseguiu, postumamente, fazê-lo.
Um dos estudos feitos por Aristarco foi sobre
a distância entre a Terra e o Sol. Considerando as
condições da época, foi de grande engenhosidade
o cálculo feito por ele. Em suas observações, per-
cebeu que o centro da Lua, em quarto crescente, o
centro do Sol e um observador na Terra represen-
tam três pontos que, se forem ligados, formam um
triângulo retângulo SLT.


• • •• •
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•_ •,_.. ..•,
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Seus cálculos leva-


ram-no a concluir que a .. .....
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distância da Terra ao Sol ...


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TS é 18 a 20 vezes a dis- . '" •

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tância da Terra à Lua TL. • •
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;

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'•

...........

1 TS -

sen x TL

1
Para que sen x assu-
ma um valor entre 18 e 20
Aristarco utilizou para o
ângulo de medida x o com-
A

plementar de T, ou seja, 3°.

1
sen 3º = 19,11

Embora a distância A

esteja correta, o ângulo S


é diferente dos 3° adota-
dos, o seu valor efetivo é
de 10'. Para isso, deve ter
contribuído a precarieda-
de de instrumentos.
Acima, o universo segundo a concepção moderna, contrastando com
um esquema de 1539 (abaixo), que mostra a visão aristotélica. Essa
dividia o mundo em duas regiões distintas: a supralunar, onde giram os
astros e é formada pela "quinta essência" ou éter, e a sublunar, sttuada
no centro, e composta de quatro elementos - ar, água, terra e fogo.
Fonte: História do Pensamento, Nova Cultural, n. 8, p. 52.
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1
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11htJ.1f7 'IIH1 11u qp.,,,, 11 rtri qrJ.,,,,,~ é)


f'lf~UJl')IHU,i

,.,,,,

•.
1. Seqüência ou sucessão
Noção de seqüência
Consideremos a temperatura do ar, durante um período do dia:

Medidas Temperatw'a
1ª ll ºC
2ª 15 ºC
3ll 18 ºC
.

4ª 21 ºC

5ª 17 ºC
.
6ª 16ºC

Dizemos que os valores da temperatura formam, nessa ordem, a seqüência das


medidas durante um certo período do dia. Os valores são denominados termos da
seqüência e podem ser indicados da seguinte forma:
primeiro termo: a1 = 11 ºC
segundo termo: ¾ = 15 ºC
terceiro termo: ~ = 18 ºC

sexto termo: a6 = 16 ºC

Seqüência ou sucessão é o conjunto formado por elementos considerados numa


certa ordem.
A representação formal de uma seqüência é: (a 1, ¾, a3, ... , an _ 1, an), onde:
, . . •
a 1: e o prunetro termo
a2 : é o segundo termo ·

a0 : é o enésimo termo, com n E N'

Exemplos:
• (1, 5, 9, 13) • (-8, -6, -4, ...) • (-12, 2, 2..fi., 4)

PROGRESSôES SEOUtNCIA OU SUCESSÃO


Termo geral de uma seqüência
O estudo das seqüências e de sua lei de formação é de especial interesse para a
Matemática.

Exemplo:
A seqüência dos números naturais pares (0, 2, 4, ...) pode ser obtida através
da expressã.o a0 = 2n - 2, onde n E N', ou seja:
para n = 1, temos 3i = 2 (1) - 2 = O
para n = 2, temos 32 = 2 (2) - 2 = 2
para n = 3, temos ¾ = 2 (3) - 2 = 4
para n = 4, temos a4 = 2 ( 4) - 2 = 6 etc.

> < E__ F


Reso lvidos
1 Determinar os três primeiros termos da seqüência cujo termo geral éª" = n2 + 1. •

para n = 1, temos a1 = (1 )2 + 1 = 2
para n = 21 temos a2 = (2)2 + 1 = 5
para n = 3, temos a3 = (3)2 + 1 = 10
(2,5,10, ... )

2 Obter o décimo segundo termo da seqüência em que ª" = 2" - 6.


Fazendo n = 12, temos:
a
12
= 212 - 6 = 26
ª 12 = 64

Propostos 655 Determine o quarto termo da seqüência,


em que ª" = 2 · 5" - 1 .
653 Determine os quatro primeiros termos das
seqüências dadas por: Complete a seqüência
a) ª" = n + 1 d) ª" = 2" - 3 (12, 7, 2, -3, *, -13, *) de sete termos.
e) ª" = n + 4
2
b) ª" = 3n - 2
c) an = 2" f) an = 2 · 3" Determine a lei de formação da seqüência:
a) (4, 8, 12, 16, 20, ... )
654 Obter o décimo quarto termo da seqüên- b) (1, 5, 9, 13, 17, ... )
cia em que ª" = 210 - ". c) (5, 9, 13, 17, 21, ... )

SEQUÊNCIA ou SUCESSÃO PROGRESSôES


2. Progressão aritmética
Observe a seqüência de números reais:
(2 , 5, 8, il, ... )
Cada termo, a partir do segundo, é igual ao anterior somado ao número 3, ot1 seja:
(2, 5, 8, 11, ...)
~~~
2 + 3 5 + 38 + 3
.
De um modo geral, chamamos de progressão aritmética (P.A.) toda seqüência de
números reais, na qual cada termo, a partir do segundo, é igual ao anterior somado a
uma constante, denominada razão r.
A representação é (a 1, ¾, a3, .. . , a0 ) , onde:
a 1 : primeiro termo
n: núme ro de termos
-
r : razao
Para determinar a razão de uma P.A., basta calcular a diferença entre um termo, a
partir do segundo, e seu antecessor.

Exemplos:
a) (1 ,3, 5,7,9) P.A.finita, on·d ea1 = l , r = 2 en = 5
r = 3 - 1 = 5-3=7-5=9-7=2
b)(- 3, - 7,- 11, ...) P.A.infinita, ondea1 = -3e'r= -4
r = - 7 - (- 3) = - 11 - (-7) = -4 .
c) (9, 9, 9, 9, 9 , 9 , 9) P.A. finita, onde a 1 = 9, r = O e n = 7
r = 9- 9

Classificação de uma P.A.


r> O Crescente •
Uma P.A. é crescente quando a razão r for positiva.

Exemplo:(2, 7, 12, ...) é uma P.A.crescente,pois r > O, r = 5.

r = O Constante
Uma P.A. é constante qt1ando a razão r for igual a zero.

Exemplo: (3, 3, 3, 3, 3, ...) é uma P.A. constante, pois r = O.

'
PROGRESSÕES 283 PROGRESSÃO AlllT,',\ÉTICA
r< O Decrescente
Uma P.A. é decrescente quando a razão r for negativa.

Exemplo:(9,4, -1, ...) é um~ P.A.decrescente, pois r< O, r = -5.

<:-
Propostos f) (~, ~/ ~/ ...)

658 Verifique quais seqüências abaixo formam g) (./9., 2 + ./9., ·4 + ./9., ...)
uma P.A.; determine a razão (r) dessas se- h) (7, 7, 7, ... )
qüências e classifique-as em crescente,
decrescente ou constante. .
r,.1 -1 , , 4 :i , l ' -• 1 659 Dada a P.A., determine o termo indicado:
a) (.5, 7' 9' ...) '""" -<..- a) (-4, 1, 6, ...)
b) (3, 1 l, 2, 1) b) (1 3, 10, 7, ... )
c) (12, 8, 4, ... ) c) (O, 1, 2, ... ) a35
d) (-2, 4, -8, ...)
e) (-35, -30, -25, ... )
' ~
_7_'\-1.)
d) (f, ¾,1, . .)ª 4

Termo geral de uma P.A.


Desérevendo alguns termos de uma P.A.,podemos obter a fórmula do termo geral:
-
2
1 termo ª1 = ª1 + Or
2 2 termo ª 2 = ª1 + lr
32 termo
..
a3 = ª1· + 2r
4 2 termo a4 = ª1 + 3r
" - - -

• • •

• • .
• • . '
n 2 termo a0 = a 1 + (n - l)r

Observando que o coeficiente r em cada igualdade é uma unidade inferior ao


índice do termo considerado, obtivemos a fórmula do termo geral:
1
a 0 : termo geral
• a 1 : primeiro termo
a0 = a 1 + (n - 1) · r , onde:
n: número de termos
-
r: razao •

PROGRESSAO ARlT METIC,\ 84 PROGRESSÕES


I< 1 e:::><""--
Resolvidos
1 Determinar o décimo segundo termo da P.A. (3, 5, 7, ... ).
• d bl { a, = 3; décimo segundo termo: n = 12
Le1tura o pro ema: _ ?
ª 12 - .

Calculamos a razão: r = 5 - 3 = 2.
Substituín1os esses valores na fórmula do termo geral a0 = a1 + (n - 1) · r:
ª 12.= 3 +(12- 1) · 2 • ª 12= 3 + 11 · 2 • ª ,2= 25

2 Determinar o primeiro termo de uma P.A. em que o vigésimo termo é igual a 99 e a razão é igual a 5.
·t d bl { a = 99; vigésimo termo: n = 20; r = 5
Le1 ura o pro ema: 20 _ 7
a, - .
Substituímos esses valores na fórmula do termo geral an = a1 + (n - 1) · r:
99 · = a, + (20 - 1) · 5
99 = a1 + 19 · 5
99 = ª 1 + 95
99 - 95 = a1 • a1 = 4
3 Calcular a razão de uma P.A., sabendo que o primeiro termo é o triplo da razão e que a23 = 50.
Leitura do problema: { ª 23 = 5o, n = 23 e ª1 = 3r
r =?
ª" = a1 + (n - 1) · r • 50 =3r'+ (23 - 1) · r .

50 = 3r + 22r

r=
5
25
º• r= 2

4 Sabendo que (x + 1), (3x - 2) e (2x + 4) formam, nessa ordem, uma P.A., calcular o valor de x
e a razão dessa P.A.
,.:i
Leitura do problema: { P.A. (x + 1, 3x - 2, 2x + 4)
1 \ '\

X =?• I r = ?•

Sabendo que numa P.A. a diferença entre um termo, a pa.rtir do Gegundo, e o seu antecessor
• é
se,npre constante, podemos montar a seguinte equação:
(2.x + 4) - (3x - 2) = (3x - 2) - (x + 1)
2x + 4 - 3x + 2 = 3x - 2 - x - 1
2x - 3x - 3x + x = - 2 - 1 - 2 - 4
-3x = - 9 • X = 3
Para determinar a ra.zão, basta substituir x por 3 na seqüência inicial e efetuar a diferença entre
um termo e seu anterior.
(~ + 1), (3x - 2) e (2x + 4)

(3 + 1), (3 · 3 - 2) e (2 · 3 + 4)
4, 7 e 10
Logo: r = 7 - 4 • r = 3
• •
PROGRESSÕES 285 PROGRESSÃO ARITMÉTICA
5 Determinar a P.A. em que:
a6 + a15 = - 41 e a3 + a17 = -38
a +a =
- 41 e a + a = - 38
Leitura do problema: 6 _ 1~ 3 11
{ P.A. - .
.
Para encontrar a P.A., basta encontrar a1 e r. Então:
a6 + a15
{ a3 + a17
= - 41
= - 38
==> {ª,+
+ Sr + a1 + 14r = - 41
a1 2r + a1 + 16r = - 38

Em seguida, resolvemos o sistema:


2a1 + 19r = - 41 CD
@I
2a1 + 18r = - 38
Fazendo CD - ® ,temos r = - 3.
Substituímos r = - 3 em I:
2a 1 + 19(-3) = - 41 ==> 2a 1 - 57 =- 41 ==> 2a 1 = 16 ==> a1 =8

P.A. (8, 5, 2, ... )

Propostos 671 Escreva a P.A. em que o primeiro termo é


o dobro da razão e o trigésimo termo é
~ 660 Determine o vigésimo termo da igual a 93.
P.A. (1, 8, 15, ... ).
Escreva a P.A. em que a razão é a terça
661 Determine o décimo sétimo termo da P.A.
parte do primeiro termo, e o nono termo é
(-6, - 1,4, ... ). t-.:i::.!:~tJ igual a - 11 .
662 Qual é o oitavo termo da P.A. (:, ~' 2, ...)?
Determine o valor de x, de modo que os
663 Descubra qual é o primeiro termo de uma termos (x + 3), (4x - 2) e (x - 1), nessa
P.A. cujo décimo termo é igual a 51 e cuja ordem, formem uma P.A.
razão é igual a 5.
Quantos são os múltiplos de 3 compreen-
664 Determine a razão de uma P.A. que tem didos entre 5 e 41?
192 como vigésimo termo e 2 como pri-
• •
Quantos múltiplos de 5 podemos escrever
metro termo.
com três algarismos?
665 Qual é o primeiro termo de uma P.A. em
que a16 = 53 e r = 4? Determine a P.A. em que:
a10 + a25 = 470 e a5 + a16 = 330
666 Qual é a razão de uma P.A. em que
a26 = 140 e a, = 18? Determine o valor de x, de mod6 que
x2, (x + 1 )2 e (x + 3)2, nessa ordem, for-
667 Determine o número de termos da P.A. mem uma P.A.
(-6, -9, -1 2, ..., -66).
(FEI-SP) Determine:
668 Qual é o número de termos de uma P.A.
a) Quantos são os inteiros positivos múlti-
em que a razão ré igual a 8, o primeiro
plos de 7 e menores que 1 000?
termo, a1 = 3, e o termo a0 = 184?
b) Quantos são os inteiros positivos múlti-
669 Quantos termos possui uma P.A. em que plos de 7 e de 11 menores que 1O000?
r = -11, a, = 1 e o termo an = 186?
Numa P.A., tem-se a20 = ./3 - 1
670 Numa P.A., o primeiro termo é igual à ra- e a30 = 19J3 + 35 . Determine o vigési-
zão e a14 = 84. Calcule a1 e a razão. mo quarto termo.
I

PROGRESSAO ARITMÉTICA PROGRESSÕES


Representação prática dos termos de uma P.A.
Para facilitar a resolução de alguns problemas em P.A., utilizaremos as seguintes _
notações:
a) três termos em P.A.: (x - r, x , x + r)
b) quatro termos em P.A.: (x, x + r, x + 2r, x + 3r)
c) cinco termos em P.A.: (x - 2r, x - r, x, x + r, x + 2r)

1e_-_1c:>~~
Resolvidos
1 Obter uma P.A. de três termos cuja soma seja igual a 12 e cujo produto seja igual a 60.
Representando os três termos em P.A., temos: (x - r, x, x + r)
Logo: {
x - r + x + x + r = 12 ou 3x = 12 CD
@
+ r) = 60 ou x (x2 - r2) = 60 li
(x - r) · x · (x
Isolando xem CD :3x = 12 => x = 4
Substituindox = 4 em@: 4(42 - r2 ) = 60 => 42 - r2 = 15 => -r2 = -1 => r = ± 1
Assim obtivemos duas soluções:
(3, 4, 5) para x = 4 e r = + 1 e (5, 4, 3) pa·ra x = 4 e r = -1

2 A soma dos cinco termos consecutivos de uma P.A. crescente é 15 e o produto dos extremos é
igual a 5. Determinar esses termos.

Representando os cinco termos em P.A., temos: (x - 2r, x - r, x, x + r, x + 2r)


x - 2r + x - r + x + x + r + x + 2r = 15 => 5x = 15 (D
Logo· {
· (x - 2r) · (x + 2r) = 5 => x2 - 4r2 = S @
Isolando x em (D , temos: Sx = 15 => x =3
Substituindo x = 3 em ®,
temos: 32 - 4r2 = 5 => 9 - 4r2 = 5 => r2 =1 => r =± 1
Como a P.A. é crescente, vamos considerar r = + 1. Assim a soluçã_o é:
P.A. (1, 2, 3, 4, 5)

Propostos •

680 Escreva uma P.A. de três termos, de modo que sua soma seja igual a - 3 e seu produto seja igual a 8.

681 Encontre três números em P.A., sabendo que a soma desses números é 6 e o produto é -10.

682 (FGV-SP) Em um triângulo, os três ângulos estão em progressão aritmética e o maior ângulo é o
dobro do menor. Calcule o menor ângulo desse triângulo.

683 A soma de cinco termos consecutivos de uma P.A. crescente é igual a 1O e o produto dos
extremos desses termos é - 12. Determine esses termos.

684 Determine cinco números em P.A. crescente, sabendo que o produto entre o menor e o maior é 28
e a soma dos outros três é 24.

PROGRESSôES
8 PROGRESSÃO ARITMÉTICA
Interpolação aritmética
Considerando a seqüência (a 1, ¾, a3, .•. , a0 _ 1, a0 ) , os termos a 1 e a0 são chama-
dos de extre1nos e os demais são chamados de m eios.

Exem plo:
Na P.A.(2, 5, 8 , 11 , 14, 17), temos que:
• os extre.m os são os números 2 e 17.
• os meios são os nHmeros 5, 8, 11 e 14.

Interpolar ou inserir k meios aritméticos entre dois números dados (extremos) é


o bter uma P.A. na q ual os números dados sejam o primeiro e o último termos. Para
isso, devem os determinar a razão dessa P.A.

Exemplo:
Se vamos interpolar sete meios aritméticas entre os números 1 e 17, con-
cl11ímos que a P.A. possui nove termos, pois:
7 + 2 =9 •
extremos termos
<Li = l ,¾= 17 en= 9
Empregando a fórmula do termo geral, calcularemos a razão:
a0 = a 1 + (n - 1) · r • 17 = 1 + (9 - 1) · r • 16 = Sr • r= 2
Logo:
P.A. ( 1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, 15, 17)

--1 e -
1
Resolvi do
Quantos números devem ser interpolados entre 8 e -48 de modo que a razão seja igual a -4?
a = 8 a = - 48 r = - 4
leitura do probtema: { n, - :___? '
2
Empregando a fórmula do termo geral, vamos calcular o número de termos:
ª" = 8 + ( n - 1) · (-4)
- 48 = 8 - 4n + 4
4n = 8 + 4 + 48
n = 15
Tirando os extremos, devemos interpolar treze números.

PROGRESSÕES
Propostos 688 Interpole doze meios aritméticos entre
3 11
- 4e6.
685 Interpole quatro meios aritméticos entre os
números 11 e 26. 689 Quantos números (meios aritméticos) de-
686 Interpole oito meios aritméticos entre os vem ser interpolados entre 11 e 53 para
números -2 e 43. que a razão da P.A.:
a) seja igual a 6?
687 Insira doze meios aritméticos entre
60 e -5.
b) seja igual a f?

Propriedade de unia P.A.


A soma de dois termos eqüidistantes dos extremos de uma P.A. finita é igual à
soma dos extremos.
Na P.A. (3, 7, 11 , 15, 19, 23, 27, 31), por exemplo:

7 e 27
11 e 23 são os termos eqüidistantes dos extremos 3 e 31
15 e 19

Veja que a soma de dois termos eqüidistantes dos extremos é igual à soma dos
extremos:
19 , 23 , 27 , 31
15 + 19 = 34
11 + 23 = 34
7 + 27 = 34
extre.mos: 3 + 31 = 34

Considerando-se três termos consecutivos de uma P.A., o termo do meio é a


média aritmética dos outros dois. •
Na P.A. (ai' ¾, ... , ¾ _ 1, ak , ¾ + 1, ...) , por exemplo, temos:

ak =

Exemplo:
Dada a P.A. (1 , 5, 9, 13, 17, 21, 25), notamos que:
5 = 1 + 9.17= 1~+21· 9= 5+13 . 21= 17 + 25.13= 9 + 17
2' 2 ' 2 ' 2 ' 2

PROGRESSÕES 89 PROGRESSÃO ARITMÉTICA


Soma dos n termos de uma P.A.
Vejamos como é possível descobrir uma fórmula para a soma dos n termos de
uma P.A. Para isso, vamos somar os termos da P.A. (a 1, 4½, a3 ... , a0 _ 2 , a0 _ 1, a0 ) :
ordem crescente: S0= a 1 + a2 + a3 + ... + a 2 + ª 1 + ª 0
_
0
_
0

ordem decrescente: So = an + ao - 1 + ao - 2 + ... + a3 + .a!_ + a 1


Somando membro a membro:

sn = ª1 + 3-z + ¾ + ... + ªº - 2 + ªº - 1+ ªº
+
Sn = an + an - 1 + an - 2 + ... + a.
--, + -z
a + a1

Como as n parcelas têm o mesmo valor, pois são termos eqilidistantes dos extre-
mos, podemos escrever que:
2S0 = (a 1 + a0 ) • n
Logo:

a 1 : primeiro termo
, .
a0 : eneslffio termo
, onde:
n: número de termos
S0 : soma dos n termos

[- 1 e___ -
Reso lvid os
'\ - ~. J

-
1 Calcular a soma dos dez primeiros. termos da P.A. (4, 7, 10, ... ).

Leitura do problema: { a1 = 4, r = 7 - 4 = 3, n = 1O(1Oprimeiros termos)
a10 -
-
?. 1
s10 -- ?. \
lrc, • ~
Inicialmente calculamos a10 : '1 1-\-\Q-t .. - ~ ' 1
i .\- '\
an = a1 + (n - 7 ) · r -
a 10 ·= 4 + ·9 · 3
a10 = 31
(a1 + a ) · n
Empregamos a fórmula d_a soma S0 = 2
" :
( 4 + 31 ) · 1O ,
s 10 =

2
s10 = 175 .

PROGRESSÃO ARITMETICA PROGRESSÕES


2 Calcular a soma dos termos da P.A. ( -16, -14, -12, ..., 84).

Leitura do problema: { ª, = - 16, r = - 14 - ( - 16) = 2, ª" = 84


n =?. , sn =?.
Inicialmente calculamos o número n de termos:
ª" = a, + (n - 1) · r
84 = -16 + (n - 1) · 2 • 84 = -16 + 2n - 2 • 2n = 84 + 16 + 2 • n = 51
(a 1 + a ) · n
Empregamos a fórmula da soma Sn = "
2
- S51 = (- 16 + 284) . 51 . s51 = 1734

3 Determinar o primeiro termo e o número de termos de uma P.A. de números positivos de razão
igual a 2, com o último termo igual a 26 e a soma dos termos igual a 180.
Leitura do problema: { r = 2, ª" = 26, Sn = 180
n =?. , a1 =7.

Empregando a fórmula do termo geral, ª" = a 1 + (n - 1) · r, temos:


26 = a, + (n - 1) · 2 • 26 = a, + 2n - 2 • a, = 28 - 2n
(a 1 +a)· n
Substituindo a1 na fórmula da soma Sn = " :
2
_ (28 - 2n + 26) · n
180 - 2
180 · 2 =(54 - 2n) · n • 360 = 54n - 2n2 • 2n2 - 54n + 360 = 0 (:2) • n2 -27n + 180=0
Resolvendo a eq uação do 22 grau, obtemos o valor de n:

27 ± .J729 - 720 ~ n· = 15
n = - - ---- =
2 --.....____ n • = 12
Em a1 = 28 - 2n, substituímos n pelos valores obtidos:
Para n = 15, a, = 28 - 2 · 15 = -2 (não convém, pois os termos devem ser positivos).
Para n = 12, a, = 28 - 2 · 12 = 4.
Logo, a1 = 4e n = 12.

4 Determinar a soma dos n primeiros números naturais pares.


Leitura do problema: { i:~(~,
2, 4 , 6, ... )

Na seqüência (0, 2, 4, ..., an), temos: •


a1 = Oe r =2
ª" = a, + (n - 1) · r • ª" = O + (n - 1) · 2 • ª" = 2n - 2
Logo, a soma Sn é:
Sn=(0 + 2n2- 2) · n • Sn = 2n22 2n • Sn =n2 -n • Sn =n(n- 1)

Propostos 691 Determine a soma dos 25 primeiros termos


da P.A. (-7, -9, -11, ... ).
690 Determine a soma dos dezoito primeiros
692 Determine a soma dos trinta primeiros ter-
termos da P.A. (1, 4, 7, ... ).
mos da P.A. (-15, -11, -7, ...).
,

PROGRESSÕES PROGRESSÃO ARITMÉTICA


693 Qual é a soma dos cinqüenta primeiros nu- 701 Numa P.A. de dez termos, o último termo
merais ímpares? é igual a 22 e a razão é igual a 2. Determine
o primeiro termo e a soma.
694 Qual é a soma dos múltiplos de 3 com-
preendidos entre 11 e 100?
70I Determine o primeiro termo e o número de
695 Qual é a soma dos múltiplos de 7 com- termos de uma P.A. em que: a0 = 18, r = 2
preendidos entre 20 e 1 000? e sn = 88.
696 Determine a soma dos números pares po- 103 Determine a soma de todos os múltiplos
sitivos, menores que 101 . de 3 compreendidos entre 1 e 100.
697 Escreva a P.A. em que o primeiro termo é 704 Qual é a soma dos múltiplos de 7 compre-
igual à razão e o vigésimo termo é igual a endidos entre 5 e 130?
-100. Determine, também, a soma de seus
vinte primeiros termos. 705 Um professor de educação física organi-
zou seus 21 O alunos para formar um triân-
698 (Mauá-SP) Os dois primeiros termos de gulo. Colocou um aluno na primeira linha,
dois na segunda, três na terceira, e assim
uma seqüência são ( 2, ½, .. ).Calcule a por diante. Determine o número de linhas.
soma dos vinte primeiros termos, supon- ~
do que se trata de uma P.A.
~ ~
699 (Fuvest-SP) Responda: ~ ~ ~
a) Qual é a soma dos dez primeiros nú- ~ ~ j, ~
meros naturais ímpares? .
b) Qual é a soma dos n primeiros núme-
ros naturais ímpares?
706 (Gama Filho-RJ) A soma dos seis termos de
700 Determine o primeiro termo e o número uma progressão aritmética de razão ré igual
de termos de uma P.A. cuja razão é igual a a 150. Se o último termo dessa progressão
3, o último termo é 19 e a soma dos ter- é 45, rvale:
mos é igual a 69. a) 9 b) 8 c) 7 d) 6 e) 5

3. Progressão geométrica
Progressão geométrica (P.G.) é toda seqüência de números não-nulos em que
cada termo, a p artir do segundo, é igual ao produto de seu termo precedente p or
uma constante, denominada raz ão q da progressão geométrica. •

Exemplos:
a) (2, 4, 8) P.G. finita; razão q = 2
b) (5, 15, 45, ...) P.G. infinita; razão q = 3
c) (- 1, - 4, - 16, ...) P.G. infinita;razão q = 4
1 .2 4
d) ( 3• ) P.G infini" _ 2
15' 75•··· . . ta; razaoq = s
e) ( - 7, 14, - 28, 56) P.G. finita; razão q = - 2

PROGRESSÃO GEO/\\ITRICA PROGRESSôES


Para acl1ar a razão de uma P.G. dada através de uma seqüência de números não-
nulos, b asta dividir qualquer termo, a partir do segundo, por seu antecessor.
Numa seqüência de termos (a 1, ¾,¾•a) em P.G., a razão q pode ser escrita como:

ª4= -¾= -ª2= q


-
ª3 ¾ ª1

Exemplo:
189 63 21
Na P.G. 0 , 21, 63, 189), temos: q = 63 = 21
- = - = 3ouq = 3
7 ·

Classificação de uma P.G.


Vejamos como proceder para classificar a progressão geométrica a seguir:
(a 1, ¾ , ¾• ... , ª n• a0 + 1, ...) , sendo n ~ 1.
Re tiramos dois termos quaisquer dessa P.G., por exemplo a0 e an + 1 , e fazemos
a classificação:

152 caso q> 1

a) a 1 > O • a 0
+1> a0 -- • P.G. crescente

Exemplo: (1, 2, 4, 8, ...) , onde q = 2

b) a 1 < O • a0 + 1 < a0 - - P.G. decrescente

Exemplo: (- 10, - 20, -40, ...) , onde q = 2

2Jl caso q = 1
a0 + 1
= a0 - - P.G. estacionária

Exemplo: 0 , 7 , 7 , ...) , onde q = 1

352 caso O< q < 1


P.G. decrescente

1
Exemplo : (4, 2, 1, ...) , onde q =
2

PROGRESSÕES 293 PROGRESSÃO GEOMETRJCA


P.G. crescente

Exemplo: (-6, -2~ -1,.. ),ondeq =½


42 caso q<O
a0 e a0 + 1 têm sinais contrários _ _., P.G. alternante

Exemplo: (- 3, 6, -12, ...), onde q = -2

- ><" 4'é-~===='.::- .- <_ _


- -1 e:___: -
e=::::=:> ~--»
Resolv idos
1 Obter a razão de cada P.G.:
a) (5, 15, 45, ...) b) (-12, -3, -0,75) c) (212, 4../6, 24J2)
Para achar a razão, basta dividir um termo, a partir do segun.do, por seu antecessor. Assim:
a) q = -15
5
=3
- 3 1
b) q = -12 =4
c)
4../6 = 2./3
= 2./2
q
2 Dados o termo a, e a razão q, determinar os cinco primeiros termos de cada P.G:
. 1
a) a,= 4; q = 3 c)a, =-10;q=s
b) a1 = 20; q = - 2 d) a1 = ./3; q = -J2
Para determinar cada termo da P.G., basta multiplicar o termo anterior pela razão q. Portanto:
a) (4, 12, 36,108, 324)
b) (20, - 40, 80, - 160, 320)

( 2 2 2)
c) - 10, -2, -5, -25, - 125

d) (./3, -../6, 2./3, -2../6, 4./3)


3 Classificar, justificando, as seguintes progressões geométricas:
a) (7, 21, 63, ...) c) (5, 5, 5, ...)

b) (-9, -90, - 900, ...) d ) ( -30, 3, - 3 , ..)


10
a) Crescente, pois cada termo a partir do segundo é maior que o anterior.
b) Decrescente, pois cada termo a partir do segundo é menor que o anterior.
c) Estacionária, pois cada termo a partir do segundo é igual ao anterior.
d) Alternante, pois os termos têm sinais contrários.

PROGRESSÃO GEOMÉTRICA PROGRESSÕES


Propostos Classifique as seguintes progressões geo-


métricas:
707 Determine a razão de cada P.G.:
a) (1, 3, 9, ... ) a) (12, 3, ¾, .. )
b) (16, 8, 4, ... )
c) (9, 9, 9, ... ) .,..,...... b) (1, 9, 81, ... )
d) (-6, -24, - 96, ... )
c) (-15, -5,· -t, . .)
e)(!, 1, 4, .. )
d) (-1, 1, -1, ... )

!, -j' ~ /...)
f) (
e) (33, 32, 3, ...)

g) (x:y, x2y, x3y, ...), onde x * Oe y * O f) (1, /3, 3, ...)


h) (ab, a3b 2, a5b 3, ... ), onde a * Oe b * O g) (0,8; 8; 80; ... )
i) (2.Js, -10, +10.Js, ...) h) (-0,6; -0,6; -0,6; ... )
j) (-1, - J7, -7, ...)
i) (1,2; 1,22; 1,23; ... )
708 Dados o termo a1 e a razão q, determine
os cinco primeiros termos de cada P.G:
j) (5, .Js / 1, ..,)
a) a, = - 7; q = 2 (FESP/UPE) A razão da
~-,. P.G. (a, a + 3, 5a - 3, 8a) é :
b) a, = 52; q = 1Õ
1
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
c) a1 = ab; q = a2b 3, a * Oe q * O
d ) a1 = -80; q = -¾ (PUC-SP) A seqüência (1, a, b) é uma pro-
gressão aritmética e a seqüência (1, b, a) é

e) a1 = J3; q = 1 uma progressão geométrica não constan-


te. O valor de a é:
f) a, = 0,5; q = -0,2
-..ai
a) ~ b) ! c) 1 d) 2 e) 4

Termo geral de uma P.G.


Vimos que,na P.G. (a1, ¾, a3, a4 , ... , a0 ), cada termo, a partir do segundo, é igual
· ao produto do termo anterior pela razão q, ou seja:


12 termo a 1 = a1 · q 0

2 2 termo é½= al. q l


32 termo a3 = a 1 · q 2
42 termo a = a · q3
4 1

• • .
• • •

. • .

n 2 termo ªº = ª 1 . qº - 1

PROGRESSÕES 295 PROGRESSÃO GEOMtTRJCA


Observando que, em cada igualdade, o expoente da razão é uma unidade inferi-


or ao índice do termo considerado, obtivemos a fórmula do termo geral:

a0 : termo geral
1
a 1: primeiro termo
a0 = a1 • q" - , onde: -
q: razao
n: número de termos

><. ~c:==_:::::::-_ r <.. 1 < -


Resolvidos

1 Determinar o nono termo da P.G. (81, 27, 9, ... ).

leitura do problema: {ª,=


a9
81 ; nono termo: n = 9
= ?.

Calculamos a razão: q = 'ef.=j = }


1
Substituímos esses valores na fórmula do termo geral an = a1 • qn - :

1)9-1 4 1ª 9 1• 1
ª9.= 81 . ( 3 • a9 = 3 . 3<1: • a = 3,, • ª9 = 81

2 Determinar o primeiro termo de uma P.G., em que a6 = 96 e q = 2.


Leitura do problema: {
a6 = 96· n =
=? '
6eq = 2
a, .
Substituímos esses valores na fórmula de termo geral an = a1 · qn- 1:
96 = a1 • 26 _. , • 96 = a1 · 25 • 96 = a1 • 32 • a1 = 3

3 Qual é a razão de uma P.G., em que a1 = 5 e a4 = 135?


a = 5·a = 135· n = 4
leitura do problema: { q 1 = ? ' 4 ,


Substituímos esses valores na fórmula do termo geral a0 = a1 • qn- 1:
135 = 5 · q 4 - 1
=> 135 = 5 · q 3 => q 3 = 27 => q = 3

4 DeterminaronúmerodetermosdaP.G.(-1 , -2, -4, ..., -512).


a = -1 · a = - 512
Leitura do problema: { n1= ? ' n

-2
Calculamos a razão: q = _ 1 =2
Sendo o último tenno o próprio ªn' vamos aplicar a fórmula do termo geral a0 = a1 · q" - 1:
- 512 = - 1 . 2n - 1 => 512 = 2n- 1 • 29 = 2n - 1 => 9 = n - 1 => n = 1o
Portanto, a P.G. possui dez termos.

PROGRESSÃO GEOMÉTRICA 96 PROGRESSÕES


Propostos 723 Sendo 1, x, 9 três termos consecutivos de
uma P.G., determine o valor de x.
712 Determine o décimo termo da
P.G. (1, 2, 4, ... ).
714 Determine o valor de x de modo que a
713 Determine o oitavo termo da seqüência 6, x , 24 forme, nessa ordem,
P.G. (1, 3, 9, ... ). uma P.G. crescente.

714 Determine o nono termo da P.G.


725 Para que valor de x a seqüência 4x, 2x + 3,
(,t, ~ ti I
O
. .)
0
x + 5 é uma P.G.?

• 715 Determine o primeiro termo da P.G. em 716 Para que o valor de n a seqüência n - 1,
que a7 = 32 e q = 2. 2n + 1, 4n é uma P.G.?
716 Determine o primeiro termo de uma P.G., ffl Quantos termos tem uma P.G. de razão 2,
em que a8 = 1 e q = 21 cujo primeiro termo é 6 e o último é 3 072?

717 Qual a razão de uma P.G. em que a1 = - 3


e a9 = -768? - (ITA-SP) Dada uma P.G. finita
(a,, a2, a3, ..., a10) de modo que
a1 = 2 e a2 = 6, pergunta-se se é correta a
718 (UGF-RJ) Calcule a razão de uma P.G. na
-1
-
1
) 8 = 3 · (2) 8 .
igualdade: (a 10
qual o primeiro termo é } e o quarto
Justifique a resposta.
termo é ..A.._
27 719 Determine o oitavo termo da
719 Qual é o número de termos de uma P.G.
P.G.(1, ./2, 2, .. .)e dê a fórmula de seu
cujo primeiro termo é igual a ½, a razão é termo geral em função do número de ter-
mos n.
igual a 2 e o último termo é igual a 128?
720 Quantos termos tem uma P.G. cujo primei- 730 Em uma P.G. de cinco termos, a soma dos
dois primeiros é 15 e a soma dos dois últi-
ro termo é ~, a razão é 3 e o último termo mos é 120. Qual é o terceiro termo da P.G.?
é igual a 27?
731 Numa P.G. de cinco termos, a soma dos
721 Qual é a ordem do termo igual a 192 na dois primeiros é 32 e a soma dos dois últi-
P.G. (3, 6, 12, ... )? mos é 120. Qual é o terceiro termo da P.G.?

722 Qual é a ordem do termo igual a 125 na


P.G. ( 2 ~,¾, 1, ..)? - Determine quatro números eo, P.G., sen-
do a soma dos extremos 140 e a soma dos
meios 60.

Representação prática
.
de três termos em P.G.
Sendo q (q ~ O) a razão de uma P.G. ex um número real, podemos formar uma
P.G. de .t rês termos:
X
- X X' q •
q' '

PROGRESSÕES PROGRESSÃO GE0,1ETR:CA


1
><" e-:~::::::==::_ -
Resolvido
Achar três números em P.G. crescente, sendo 31 a sua soma e 125 o seu produto.

Leitura do problema: {:~: cre~cente, S3 = 3 1, P3 = 125

X
Representando três termos em P.G.: q' x, x · q

~ + x + xq = 31 CD (soma)
~ · x · xq = 125 @ (produto)
x3 = 125 => X =5 •

Substituindo x = 5 em CD :
X
q +X+ XQ = 31
5 . _ 26 + 24 _
q + 5 +.5 · q = 31 _ / q - 10 - 5
5 + 5q + 5q2 31q_ 26 ± .J576 /
q q q = 10
5q2 - 26q + 5 = O q " = 26 - 24 = _g__ =l
10 10 5
Devemos considerar somente a solução q = 5, pois a P.G. é crescente.
Substituindo x = 5 e q = 5 nas expressões ~, x, x · q, temos:
5 q
5' 5, 5 .5
(1,5,25)

Aro postos 734 Encontre três números em P.G., sendo 26 a


sua soma e 216 o seu produto.
733 A soma de três números inteiros em P.G. é
35 e a diferença entre o primeiro e o ter- 735 Escreva a P.G. crescente na qual a, + a2 = 9
ceiro é 15. Determine esses números. e a, + a3 = 15.

Propriedades de uma P.G.


Na P.G. (-5, 10, -20, 40, -80, ...), temos:
1101 =.J(-5) . (-20)
1-201 =.J10 · 40
l4oJ =.J<-20) · <-80)
Na P.G. (a1, ¾, ... , ¾ - 1, ¾, ¾+ 1, . •. ), temos:
lakl =.Jak-1 · ªk +I
PROGRESSÃO GEOMÉTRICA PROGRESSÕES
Considerando três termos consecutivos de uma P.G.,
o segupdo, em módulo, é média geométrica dos outros dois.

Na P.G. (2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, 256):


4 e 128
8 e 64 são os termos eqüidistantes dos extremos 2 e 256
16 e 32
Veja que o produto de dois termos eqüidistantes dos extremos é igual ao produ-
to dos extremos:

2 , 4 , 8 , 16 , 32 , 64 , 128 , 256
16 · 32 = 512
8 · 64 = 512
4 · 128 = 512
extremos: 2 · 256 = 512

Considerando uma P.G.finita,o produto de dois termos


eqilidisrantes dos extremos é igual ao produto dos extremos.

Soma dos n termos de uma P. G.


Vejamos como é possível descobrir uma fórmula para a soma dos n termos de
uma P.G. Para isso, vamos somar os termos da P.G. (a 1, ¾, ¾, ... , a0 ) , com razão q :;t: 1.
A soma, denominada S0 , será:
sº = ª1 + ¾ + ¾ + ... + ªº CD
A seguir, multiplicamos ambos os membros pela razão q:
q . $n = al . q + ¾ . q + ¾ • q + ... + an - l . q + an . q
Como a 1 • q = a 2
¾. q = ª 3
t
ª3 . q =ª4
Então: q · S0 = a2 + ¾ + a4 + ... + a + ª
0 0
• q @
Fazendo a diferença @ - (D , temos:
CD q · sº
= ¾ + ¾ + ª4+ ... + ªº + ªº · q
@ sn = ª1 + ª2 + ¾ + ... + ªn
q . sn
- sn = ªº • q - ª1
sn(q - l) = ªn . q - ª1
an · q - a 1
s =
D q-1
'
PROGRESSÕES
299 PROGRESSÃO GEOMÊTT!ICA
Como a0 = a 1 • qº - 1
, ao fazer a substituição, encontraremos outra versão para a
mesma fórmula:

ai . qº - i . q - a,
sn = q- 1

a 1 ·qº- a 1
sn = q - 1

Portanto:
S0 ': soma dos n termos
1 - qº a 1: primeiro termo
Sn = at · 1- q
, onde:
n: número de termos
q : razão da P.G.

-• <
Resolvidos
1 Calcular a soma dos nove primeiros termos da P.G. (3, 6, 12, ... ).

Leitura do problema: { ; : ~, n =9

Calculamos a razão: q = ~ = 2.
Utilizamos a fórmula da soma Sn = a, • ~ -=_ ~ n:
1 - 29 1 - 512
S9 = 3 · ....;.___,,;;,,_
1 - 2 => S9 =3 ·- -
- 1- => S9 = 3 · 511 => S9 = 1 533

2 Calcular a soma dos cinco primeiros termos de uma P.G., sabendo que o quinto termo é 162 e
que a razão é igual a 3. •

Leitura do problema: { s:
a = 162 n = 5 q = 3
= ? ' '

Substituímos os dados na fórmula do termo geral ª" = a, · q" - 1 e obtemos o valor de a1:
162 = a1 · 34 => 162 = a1 · 81 • a1 = 162
81 • a1 =2
Agora, calculamos a soma S5 substituindo os dados do problema na fórmula
q" - 1
sn= ª1. q - 1 ;
35 - 1
S5 = 2 · _
3 1
• S5 = 2 · 242
2
=> S5 = 242

PROG~ESSÃO GEOMÉTRICA PROGRESSÔES


3 Determinar o número de termos de uma P.G. finita em que a, = 3, q = 2 e Sn = 3 069.
Leitura do problema: { ª1::;: 3, q = 2, S,. = 3 069
n =?

Aplicamos a fórmula S" = a, • 6n~ 11 :


3 069 = 3 · 2n - 1 • 3 069 - 2n - 1 • 1 023 = 2n - 1 => 1 024 = 2n • 210 = 2° • n = 10
2- 1 3 1

Propostos 742 Determine a soma dos cinco primeiros ter-


mos de uma P.G. em que o quinto termo é
736 Calcule a soma dos sete primeiros termos -81 e a razão é igual a 3.
da P.G. (1, 3, 9, ... ).
737 Calcule a soma dos oito primeiros termos 743 Determine a soma dos sete primeiros ter-
da P.G. (2, 4, 8, ... ). mos de uma P.G. em que o sétimo termo é
igual a 320 e a razão é igual a 2.
738 Calcule a soma dos dez primeiros termos
da P.G. (-3, - 6, - 12, ... ).
739 Calcule a soma dos seis primeiros termos 744 Determine a soma dos dez primeiros ter-
mos de uma P.G. em que o décimo termo
da P.G. ( 81'
1 27' 1 .. .)
1 9' . é igual a 1 e a razão é igual a -1.

740 Calcule a soma dos onze primeiros termos


741 Calcule a soma:
da P.G. ( 32'
1 16'
1 8''
1 ...) . 1 + 22 + 24 + 26 + ~ + 210_

741 Determine a soma dos seis primeiros ter-


mos de uma P.G. em que o sexto termo é 746 Determine o número de termos de uma P.G.
160 e a razão é igual a 2. na qual a1 = 4, q = 2 e Sn = 2 044.

Soma dos termos d e uma P.G. infinita


Consideremos_a dízima periódica 0,444 ... , cuja fração geratriz é igual a! ou seja,
4 : 9 = 0,444 ... Assim , podemos escrever:
4
0,444 .. . = 9

4
0,4 + 0,04 + 0,004 + ... = 9
Note que essa adição possui infinitas parcelas, que formam uma P.G. infinita de
razão q = 0,1 (- 1 < q < 1).
Quando - 1 < q < 1 e quando n tende a infinito (n • oo ), a expressão qº tende a
zero (qº • 0). Nessas condições.a fórmula S = a 1 • qº - ; fica S = a 1 • - l . Então:
o q- q- 1

S= 1 ª1
_ q, sendo - 1 < q < 1

PROGRESSÕES 301 PROGRESSÃO GEOMÉTRICA


---
1 < 1
Reso lvidos
1 Calcular a soma dos termos da P.G. ( 1, 1,, 1
~ 1 .. ) •

1 1.1 1
Leitura do problema: ª1= 3 q = 6 · 3 = 2
1

S=?
a
Empregando a fórmula S = 1 ~ q, temos:
1 1
- -
S = ~3 - = 3- • S= -2
1_ l l 3
2 2
2 Calcular o valor de x na equação:
X X X
4 + 8 + 16 + ... = 16
X X X ) X 1
Leitura do problema: P.G. ( 4' 8' 16 1
.. • ' ª1 = 4' q = 2
X= ?
X + ... representa a soma d e uma P.G
.. .,nf'1n1ta
. ond e a -- X e q -- 1 .
O 1Q mem b ro 4
X + + X
4 2
8 16 1 1

a
Empregando a fórmula S = 1 ~ q temos: I


X

S= 4 = 16
1- l
2
X

S = ...1_ = 16 • ~ = 16 • X = 32
-21 2

Propostos 748 Escreva a fração geratriz das se~uintes


dízimas:
747 Determine a soma de cada P.G. infinita: a) 01 555 .. .
b) 01 121212 ...
a) (~1 ¾1 1~' ...) c) 3,44...
d) -21 66 ...
b) (3 11 1 1, . .) 749 (Mack-SP) A soma dos termos da progres-
1 1 1... ) e:.
- c3-1 3-2 3-3
sao
c) ( 1, 16 160
1 1 •••)
a)½ d) 4
d) (100 50 25 1 1 1... ) b) 2 e) 3
2 2
e) ( a a
2
, a ) c) l4
1
2 4 1 ...

PROGR~SSÃO GEOMÉTRICA PROGRES~ES


750 (FEI-SP) A solução da equação Dado: área do triângulo
X X X a2J3
X + 3 + 9 + 27 + ... = 60 é: eqüilátero = 4
a) indeterminada, pois há infinitos termos
b) 40
C) 1
d) -40 (UFSCar-SP) Ao dividirmos um segmento de
e ) -1 comprimento m em três partes iguais, reti-
ramos a parte central; se para cada um dos
segmentos obtidos repetirmos o proces-
751 Resolva em R as equações: so, retirando suas partes centrais, podemos
afirmar que a soma dos comprimentos dos
a ) (X + 1)2 + (X ~ 1)2 + (X : 1 )2 + ... = 8 segmentos retirados é:
m
b) (X - 1)2 + (X 31)2 + (X 91)2 + ... = ~ a) O b) m c) !!l
3
e) -
8
(FEI-SP) O primeiro termo e a razão de uma

751 O lado de um triângulo eqüilátero mede a. P.G. infinita têm o mesmo valor 1. Aso-
Unindo os pontos médios de seus lados, ma de seus termos é:
obtemos um novo triângulo eqüilátero. 1
Unindo os pontos médios do novo triân-
a) 1 + ./2 d) 2 + ./2
gulo, obtemos outro, e assim por diante. b) 1 e) O
Determine a soma de todas as áreas dos 1
c)-
__ triângulos assim obtidos. 2

Produto dos termos de uma P.G. limitada


Vejamos como é possível descobrir uma fórmula para o produto dos n termos
de uma P.G. limitada. Para isso, vamos multiplicar os termos da P.G. (a,, a 2, a 3, ... ,
an - 2' an - I' an):
0 p n = ª1 · ¾ · ¾ · ··· · ªn - 2 · ªn - 1 • ªn
@ p n = ª n • ªº - 1 • ªn - 2 · ··· · a3 · ¾ • a,
Multiplicamos as duas igualdades, membro a membro, e agrupamos os termos
correspondentes:

0 p n = a, · ª2 · a3 · ... · ªº - 2 · ªn - 1 • ªº
@ Pn = an · an-1 · an -2 · ... .· a_
~ · a_
-:z · a l

Pn2 = (at · an-''I · (a-:z · an - t ) · (a_


--, · an - 2) · ... · (a_
-j
· an - 2) · (a-z_ · an - 1) · (a 1 · a n)

Como temos n fatores e cada fator é igual ao produto dos extremos a 1 • a0 ,

podemos escrever a fórmula: PO 2 = (a 1 • a0 )º


Logo:

PROGRESSÕES 303 PROGRESSÀO GEOMÉTRICA


1 1
Reso lvidos
1 Calcular o produto dos oito primeiros termos da P.G. ( i, ¾, ¾, .. ) .
P.G. (81' _41' 21 ' ...)
Leitura do problema: \
P8 =?.

Cálculo de a8, sendo a, =½,q = : : ½= 2 e n = 8


a = 1. . 21 = 128 • a = 16
8 8 8 8
Logo, o produto P8 é :

!Pai = (¾ ·16)ª => !Pai=# • !Pai = 2


4
, então P8 = 16

2 Calcular o produto dos dez primeiros termos da P.G. (1, -2, 4, ...).

·t d bl
Le1 ura o pro ema:
{P.G. (1, -2, 4, ... )
=
7
P10 .
Cálculo de a10, sendo a1 = 1, q = (- 2) : 1 e n = 10
ª 10 = 1 . (-2)9 • ª ,o= -29
Logo, o produto P10 é:

IP1ol = ✓[1 . (-2)9)10 • [P1o l = J( - 2)90 = .J290 • IP1ol = 245

Como no produto P10 há cinco fatores negativos, temos:


p = - 245
10
3 Det~rminar o produto dos quinze primeiros termos da P.G. (3-1, 3- 2, 3-3, ... ).
2 3
3 3 3
Leitura do problema: {P.G.~ ; ', - , - , ... )
P1s ·
Cálculo de a15, sendo a, = 3- 1, q = 3- 2 : 3- 1 = 3- 1 e n = 15
a = 3- 1 . c3- 1) 1J => a = 3-, . 3 -14 = 3-15
15 15
[P1sl = ✓[(3-1 ) . (3-1s )]1s => IP1sl = ✓(3-16 )15 = .J3- 240 => P1s = 3-120

Propostos 756 Calcule o produto dos dezesseis primeiros


termos da P.G. (5- 4, 5- 3, 5- 2, •.• ).
755 Calcule o produto dos seis primeiros ter- 757 Dê o produto dos 141 primeiros termos da
mos em cada P.G. : P.G. c2- s6, 2- s5, ... )
a) (2, 4, 8, ... ) 758 (Fatec-SP) O produto dos dez primeiros
b) (-2, -4, - 8, ... ) termos da P.G.(12, 2, 2./2, 4, ...) é :
29
c) (-1, 3, - 9, ...) -
a) 2 2 d) 210 . 5s
55 2s + 210 . J2
d) (1~5' 2~' .. ) b)22 e) 5
e) c2- 1' 2- 2, 2- 3, ... ) c) 255

PROGRESSÀO GEOlt.ETRICA PROGRESSÕES


Ficha-res1-1:1,:10

Progressão aritmética - - - - - - - - - - - - - - - - - - - . . . .

• Razão: determinamos a diferença entre um termo e seu antecessor:


¾- ª1 = ¾- ¾ = ª4 - ¾= · ·· = ªº - ªº - 1 = r
• Termo geral: an = a1 + (n - 1) · r

• Soma dos termos:

• Três te rmos e m P.A.: (x - r, x, x + r)

Progressão geométrica - - - - - - - - - - - - - - - -

• Razão: efetuamos a divisão entre um termo e seu antecessor:


ª2
~=
ª3 ª4
a;- = ã; = ...
ªº
ªº - 1 = q

• Termo geral: a=a


n 1
· qn - 1

1 - qº
• Soma dos termos: Sn = a1 · 1-q

• Soma dos termos de uma P.G. infinita: S=

• Três termos em P.G.: ( i ,x ,x · q)


• Produto dos termos de uma P.G. limitada: IPnl = .J(a1 • ~)º

'
PROGRESSÕES FICHA-RtSUMO
1 -::::·
<::: - ::::::=-_- .....--
li
,,,,,,
~
___ - e__ --
1
- ;
Comp !ementares Então:
1) a razão r da P.A.
759 Determine o décimo segundo termo da 2) o número an de lâmpadas vermelhas
P.A. (- 8, - 3, 2, ... ). acesas
3) o intervalo/ de tempo em que o núme-
760 Determine o vigésimo termo da P.A. ro de lâmpadas azuis acesas foi 5 ve-

(1,i, . ). zes inferior ao de vermelhas acesas são:


a) r = -9· aO = 16· 1 = [10 15)
I I I

b) r = -12·' an = 8·' 1 = [15, 20]


761 Determine o primeiro termo e a razão de c) r = 9·I an = 16·I 1 = [10I 15]
uma P.A. em que o primeiro termo é igual d) r = -9· an = 16· 1 = (10 J 15]
I I

à razão e a11 = -55. e) r = -12· a = 8· 1 = [15 20]


' n ' '

762 Calcule a razão de uma P.A. de 23 termos 769 (Fatec-SP) Em uma P.A., a soma do tercei-
cujo primeiro termo é 8 e o último é 74. ro com o sétimo termo vale 30, e a soma
dos doze primeiros termos vale 216. Ara-
763 (PUC-SP) Sendo 47 o décimo sétimo ter- zão dessa P.A. é:
mo de uma P.A. e 2,75 a razão, calcule o a) 0,5 b) 1 c) 1,5 d) 2 e) 2,5
primeiro termo.
770 (Fuvest-SP)
764 Calcule a soma dos 27 primeiros números a) Prove que numa P.A. (a,, a2, a3, ... ),
fmpares positivos. ª1+ ª9 = ª2 + ªs·
b) 5abendo que a soma dos nove primei-
765 Quantos termos tem uma P.A. cujo primei- ros termos de uma P.A. é 17 874, calcu-
ro termo (a1) é 20x - 19y, o último termo le seu quinto termo.
(a0 ) é ye a razão (r) é y - x?
771 (PUC-SP) Qualquer que seja x, os números
a) 11 b) 10 c)9 d)8 e)21
(x - 1)2; x2 + 1; (x + 1)2, nessa ordem,
766 (Cesgranrio-RJ) Em uma P.A. de 41 termos formam:
e de razão 9, a soma do termo do meio a) uma P.A. de razão 2
com o seu antecessor é igual ao último ter- b) uma P.A. de razão 2x
mo. Então, o termo do meio é: c) uma P.G. de razão 2
d) uma P.G. de razão 2x
a) 369 b) 189 c) 201 d) 171 e) 180 e) uma seqüência que não é P.A e nem P.G.
767 (Cesgranrio-RJ) O primeiro termo a de uma 772 (FGV-SP) A soma dos cinqüenta primeiros
P.A. de razão 13 satisfaz O ~ a ~ 1O. Se termos de uma P.A. na qual
um dos termos da progressão é 35, o valor ª6 + ª45 = 160 é:
de aé: a) 3 480 d) 4 320
a)7 b)8 c)9 d)10 e)3 b) 4 000 e) 4 500
c) 4 200
768 (UFGO) Um painel contém lâmpadas ver-
melhas e azuis. Em um instante inicial, acen- 773 (EEM-SP) Os dois primeiros termos de uma
dem-se, simultaneamente, uma lâmpada
vermelha e 38 azuis e, a partir daí, de 5 em seqüência são ( 2, -½, ... ) Calcule a soma
5 segundos acendem-se vermelhas segun- dos vinte primeiros termos, supondo que
do uma P.G. de razão 2 e apagam-se azuis se trata de uma P.A.
segundo uma P.A. Após 20 segundos o pro-
cesso é paralisado e o painel apresenta en- 774 Determine a soma dos cem primeiros nú-
tre as lâmpadas acesas somente duas azuis. meros naturais ímpares.

ExERCICIOS COi\-lPLEMENTARES PROGRESSÕES


775 Qual é a soma dos cem primeiros números 786 (Mack-SP) A seqüência (x, xy, 2x), x * O, é
naturais pares? uma P.G. Então, necessariamente:
a) x é um número racional
776 Determine o décimo termo da P.G.
b) xé um número irracional
(6~' -3~' . .). c) yé um número racional
d) yé um número irracional
777 Determine o nono termo da P.G.
~ é um número irracional
(-½, -½, . .). e)

787 (UFCE) Sejam x e y números positivos. Se


778 Sabendo que (3 - x, 5 - x, 11 - x, ... ) são os números 3, xe yformam, nessa ordem,
os três primeiros termos de uma P.G., de- uma P.G. e se os números x, ye 9 formam,
termine o valor de x e o valor do quarto nessa ordem, uma P.A., então x + y é igual a:
termo.
) .Q b) ~ ) jJ_ d) .12_
ª 4 4 c 4 4
779 Calcule a soma dos oito primeiros termos
da P.G. ( - 5, 1O, -20, ... ). 788 Resolva a equação
X X X
780 Determine a soma dos termos da P.G. X + 2 + 4 + 8 + ... = 48.
(1, 3, 9, ..., 729).
789 (FGV-SP) Em um triêngulo, a medida da base,
781 Calcule a soma da P.G. infinita
a medida da altura e a medida da área for-
(-1, ¾, -i, . .). mam, nessa ordem, uma P.G. de razão 8.
Então, a medida da base vale:

782 4+ (8)
Sendo 2 + m m + ... = 514, calcule
2 a)1 b)2 c)4 d)8 e)16

o valor de m. 790 (PUC-SP) O terceiro e o sétimo termo de


uma progressão geométrica valem, respec-
783 Considere (8, a2, a3, 27) uma progressão
tivamente, 10 e 18. O quinto termo dessa
de razão q. Se (q, 7 - m, ~j é uma P.A., progressão é:
a) 14 d) 6.Js
então m é igual a:
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 b) .J3Õ e) 30
c) 2.ff
784 (UFRS) Sabendo que (an) é uma P.A. de ra-
zão 3; (bn) é uma P.G. de razão ~; 791 (FGV-SP) Um terreno é vendido através de
um plano de pagamentos me{lsais onde o
a6 = b1; e a3 = b 2, então a1 + b 1 é: primeiro pagamento de R$ 500,00 é feito
a) -31 b) -11 c) 18 d) 21 e) 24 um mês após a compra; o segundo, de
R$ 550,00, é feito dois meses após a com-
785 (FEI-SP) Em uma P.G. de termos positivos, pra; o terceiro, de R$ 600,00, é feito três
a diferença entre o quarto termo e o pri- meses após a compra e assim por diante
meiro termo é 21, e a diferença entre o ter- (isto é, cada pagamento mensal é igual ao
ceiro termo e o primeiro termo é 9. Pode- anterior acrescido de R$ 50,00).
mos afirmar que a soma dos oito primeiros
a) Qual o total pago por um cliente que
termos dessa progressão é igual a:
compra o imóvel em 20 pagamentos?
a) 550 d) 765
b) Se o cliente tivesse pago um total de
b) 1 024 e) 800 R$ 86 250,00, qual teria sido o número
c) 856 de pagamentos?

PROGRESSÕES ExERclcros COMPlEMENTARES


A colmeia
Entre os padrões e desenhos encontrados na natureza, um dos mais atraen-
tes é o favo de mel. Os alvéolos de cera destinados a ser receptáculos de mel têm
perfil hexagonal, formando um padrão contínuo que preenche o espaço sem dei-
xar interstícios. A única maneira alternativa simples de se conseguir esse efeito
são os alvéolos de perfil retangular, de preferência quadrado.
Por que as abelhas escolhem o padrão hexagonal? A resposta matemática é
que a determinação do formato leva em conta economia e eficiência.
A colmeia é um padrão no espaço. O plano genealógico da abelha é um
padrão no tempo. O matemático que interferiu no primeiro pôs a mão também
no segundo. O zangão, macho da abelha, nasce de um ovo que não foi fecunda-
do. O ovo fecundado somente gera fêmeas - rainhas ou operárias. Se utilizar-
mos esse fato da vida para compor um plano genealógico que mostre a linha do
zangão por várias gerações, chegaremos a um diagrama como o ilustrado a seguir.

'M,18
m tmbôl
fm f f f m f fimf fm 8 21

o
_g
a.
~
in
eo
o,

-
Apurando os totais de todos os machos, todas as fêmeas e todas as abelhas
de ambos os sexos que constituem cada geração, verificamos que temos a série
de Fibonacci sobreposta e repetida três ve.zes - uma para os machos, uma para
as fêmeas e uma para os dois sexos combinados. Esse bonito resultado está re-
presentado no lado direito da figura. _
Não são somente o zoólogo, através de seus coelhos, e o entomólogo, atra-
vés de suas abelhas, que estabelecem contato com os números áureos. O botâni-
co também os encontra em diferentes áreas de seus estudos - na disposição
das folhas, na estrutura da pétala, nos flósculos da família das compostas e na
disposição das axilas nos ramos da planta. E' bem raro encontrar espécimes per-
feitos, que correspondam com precisão ao padrão matemático. A margarida do
campo pode ter 33 ou às vezes 56 pétalas, que por pouco não empatam com os
números de Fibonacci, 34 e 55, mas seria incomum a margarida que tivesse um
número de pétalas entre,
.
digamos, 40 .e 50.
(Adaptado de: HUNTLEY, H. E. A Divina Proporção. pp. 156-9.)

---,-- 13

1

Encontramos uma relação diferente com os números de Fibonacci no número de axllas do talo de uma
_planta à medida que ela se desenvolve. Afigura representa um caso Idealmente simples, em que os
talos e as flores da esplrradelra (Nerlum oleande,, estão dispostos esquematicamente. Vke um novo
galho que brota da axlla e outros galhos que dele crescem. Desde que os galhos velhos e os novos
sejam somados, encontra-se um número de Fibonacci em cada plano horizontal•

• •


,,.
E, pD,,fvtt rt?Dnlu?tr A H.titiÃí!Ât
Át H.lkít tÁ etlf, btlk1 ?Dnt H.ÁD1

?b111-prunkr
~Dlkb H.,i-tlf. lf.ÁtfKMlf.lktntt.

Johann Wolfgang Goethe ( 1749-1832),


poeta, romancista e teatrólogo alemão
1. Matrizes
Definição
Matriz é uma tabela de números formada por m linhas e n colunas. Dizemos que
essa matriz tem ordem m X n (lê-se:m porn),sendo m ~ 1 e n ~ 1.

Representação
Geralmente dispomos os elementos de uma matriz entre parênteses ou entre
colchetes.

Exemplos:
1 3 -6 Lê-se: matriz A de ordem dois por três, ou
a) A =
4 5 8 2X3 seja, duas linhas e três colunas.
8 -6
, Lê-se: matriz B de ordem três por dois, ou
b) B = 4 1
seja, três linhas e duas colunas.
o 9 3 x -2
1
1 o
2 Lê-se: matriz C de ordem três por três, ou
c) e =
3
- seja, três linhas e três colunas.
2 J3 4
-5 2 6 3 X3

Modelo de uma matriz geral


ª 11 ª 12 a,3 • • • aln Essa matriz representa 11ma matriz
qualquer de ordem m X n .
ª 21 ª 22 ª 23 • • • ª 2n
Um modo simplificado de fazer a re-
ª 31 ª 32 a33 • • • a3n - ,
presentaçao e:

A= . . . . . . • • • • • • • • •

. • • • • • • • • • • • • • •
A = [aii] m x n , sendo m , n e N• ,
• • • • • • . • • • • • • • •

ª mt ª m2 a m3 m Xn • •
onde: •
ª mn
• aii: elemento da matriz, sendo os índices i e j indicadores da p osição do elemento
na matriz
• o índice i indica a linha, 1 ~ i ~ m
• o índice j indica a coluna, 1 ~ j ~ n

MATRIZES 311 MATRIZES

- __,,
Exemplos:
a) O elemento a13 (lê-se: a um três) ocupa a primeira linha e a terceira coluna.
b) O elemento ¾3 (lê-se:a dois três) <>€upa a segunda linha e a terceira coluna.

< 1
Resolvido
Construir a matriz A = [alJ ~ x 1
3 tal que a11 = (i + j)2•

8 8
Observamos que a matriz A é do tipo A =[ ª 11 12 13 ]
ª 21 ª 22 ª 23

Sendo a lei de formação a1J = (i + j)2 1 ternos:


ª 11 = (1 + 1 )2 = 4 ª 21 = (2 + 1)2 = 9
2
ª 12 = (1 + 2) = 9 ª22 = (2 + 2)2 = 16

ª 13 = (1 + 3 ) = 16
2
ª 23 = (2 + 3)2 = 25
4 9
16]
Logo: A = [
9 16 25

Pro postos
792 Construa a matriz A= [a1J]2 x 2, tal que a11 = 2i+j.

793 Construa a matriz B = [bul2 x 2, tal q ue b 1; = (i - j)2.

794 Construa a matriz C = [c 11~ x 3 com c11 = i + j - 2.


1


2. Tipos de Illatrizes
Matriz linha
É a matriz que possui uma única linha, ou seja, tem ordem 1 X n .

Exemplo:
C= [l 2 3l 1 x 3
Lê-se: matriz linha de ordem um por três.

TIPOS OE ,'v\ATRIZES 312 MATRIZES


Matriz coluna
É a matriz que possui uma única coluna, ou seja, tem ordem m X 1.

Exemplo:
2
D = -4 Lê-se: matriz coluna de ordem três por um.
5 3X 1

Matriz nula
É a matriz que possui todos os elementos iguais a zero.

Exemplo:
.
o o
N= o o Lê-se:matriz nula de ordem três por dois.
o o

Matriz quadrada
É a matriz que possui o número de linhas igual ao número de colunas. Nesse
caso, dizemos que a matriz é quadrada de ordem n.

Exemplos:
3 5
a) A = Lê-se: matriz quadrada de ordem dois.
-7 2 2 X2

-1 5 6
b) B = 7 8 o Lê~se:matriz quadrada de ordem três.
1 3 4 3x3


Consideremos a matrizA = [a11] quadrada de ordem n :
' ,,
·a 1J ª 12 · · • ,aln
,
, Nessa matriz, a diagon al principal é
'' ,,
ª 21
'
ª 22 ·, , - ' · ª 2n o conjunto dos elementos ail em que i = j,
'' ,
'' , ,
ou seja: {a 1" a22 , a33, ... , a00}
A= ª3 1 ª 32
,,
, ~3 · · · a 3n A d iagonal secu1idária é o conjunto
, '
,,
''
. . . .' ' .. . . . . dos elementos ai1em que i + j = n + 1.
,,
• • • • .. •

, ''
, , ''
'
:\n'1 ª n2 a n3 · · · ªIU\.
"
diagonal secundária diagonal principal

MATRIZES 31. TIPOS DE MATRIZES


Exemplo:
,, diagonal secundãria
'''
3 ,~ -
,
Seja a matriz: 2 ~: 8
,, ''
9,' -7 2•,
' " diagonal prin cipal
O elemento ~ 2 = 4 é um elemento da diagonal principal. Logo, i = j = 2.
O elemento a31 = 9 é 11m elemento da diagonal secundãria. Logo:
i + j = n+l
3+1=3+1 •

Matriz identidade (I,i)


Chama-se matriz identidade a uma matriz quadrada em que cada elemento da
diagonal principal tem o valor 1 e os demais têm o valor zero.
Notação: ln (n representa a ordem da matriz identidade).

Exemplos:

a) 12 =
1 o
Matriz identidade de segunda ordem.
o 1
1 o o
b) 13 - o 1 o Matriz identidade de terceira ordem.
o o 1

Uma matriz identidade pode ser definida do seguinte modo:

_ a11 = 1, se i = j
ln - [alj]n X n' onde
~ -
- o, se 1. * J.
1

>< <<:::::~: r- e: -<


1
Propostos
795 Escreva:
a) uma matriz linha, cujos elementos formam uma P.A. de 4 elementos.
b) uma matriz coluna, cujos elementos formam uma P.G. de 3 elementos.
c) uma matriz quadrada, cuja diagonal principal tenha elementos que formam uma P.A. de 3
termos e cuja diagonal secundária tenha elementos que formem uma P.G.

TIPOS OE MAiRIZES MATRIZES


3. Matriz transposta
Dada uma matriz A de ordem m X n , chama-se matriz transposta deA , indicada
por A\ a matriz cuja ordem é n X m , sendo as suas linhas ordenadamente iguais às
colunas da matriz A .

Exemplos:
1 2 1 5
a) Se A = , então At
5 -7 2 -7
Note que:
A primeira linha da matriz A é igual à primeira coluna da matrizAt.
A segunda linha da matri.z A é igual à segunda coluna da matrizA'.
1 -4
1 3 7
b) Se B = , então B t = 3 5
-4 5 6
7 6
Note que:
A primeira linha da matrizB é igual à primeira coluna da matriz Bt.
A segunda linha da matriz B é igual à segunda coluna da matriz B'.

E -1 <----- -
- ->
e:.:: -

Reso lv ido
~
Construir a matriz M = [miJ ]3 x 3, tal que: m1J = {'. + ~' se '. = e determinar Mt.
1 - J, se 1 J *
Inicialmente, observamos que a matriz M é do tipo:
m,1 m12
m13 {i + j, se i= j
M= ITI21 m 22 m23 , sendo a lei de formação: m,1 = . . . .
1 - J, se 1 * J
m31 m32 m33
Então, temos:
m11 = 1 + 1 = 2 m12 =1- 2 =- 1 m13 = 1 - 3 = - 2
m21 =2- 1 = 1 m22 = 2 + 2 = 4 m23 .= 2 - 3 = - 1
m31 = 3- 1 = 2 m32 = 3 - 2 = 1 m33 = 3 + 3 = 6
Logo:
2 -1 -2 2 1 2
M = 1 4 -1 Ml = -1 4 1
2 1 6 -2 -1 6

MATRIZES 31 MATRIZ TRANSPOSTA


Propostos (UN-MA) Num campeonato de basquete
verificou-se o seguinte: Anselmo fez 40 lan-
796 Escreva a matriz M1 e (-M1)t, send o çamentos e 18 cestas, cometendo 10 fal-
M = [mii)3 x 2 definida por: tas. Alexandre fez 32 lançamentos e 22 ces-
tas, cometendo 9 faltas. Andréa e Aluísio
i + j, se i = j fizeram, cada um, 20 lançamentos e 1Oces-
m ={
IJ i - j, se i * j tas, cometendo 4 faltas. A matriz transposta
da matriz atletas x resultados é:
797 Dadas as matrizes A = [a1;Je x 2, sendo a11 = ~ 40 18 10
40 18 10
e B = [b 11 )2 x 2, sendo bij = jl, determine: 32 22 9
a) d) 32 22 9
a) a 11 + b 11 20 10 4
20 10 4
b) ª 12 - b2, 20 10 4
c) ª 21 . b2, 40 10 18
d ) a22 (b 11 + b 22) 10 18 40
32 9 22
b) e) 9 22 32
20 4 10
4 10 20
20 4 10
Escreva a matriz A = [aul2 x 2, tal que:
40 32 20 20
sen i · 11 se i
2'
= 1· c) 18 22 10 10
cos j · 1t, se i * j 10 9 4 4

4. Igualdade de matrizes
Duas matrizes, A e B , de mesma ordem serão iguais (A = B) se, e somente se , os
seus elementos de mesma posição forem iguais, ou seja:

A = [a1Jlm x n e B = [b1Jlp x q
Sendo A = B, temos:
m = pe n = q
1 ~ i ~ m
a
lj
= b {
lj 1 ~ j ~ Il

Exemplo:

0,6 5 1 -53 5 3°
A= e B=
-2 8 o 4
2 X3 - -2 2 X3

Notamos que as matrizes A e B são da mesma ordem, 2 X 3, e todos e s


eleme.ntos de mesma posição são iguais. Logo, A = B.


IGUAlDí'CE DE MATRIZES
316 MATRIZES
1 --1 e---===-= -

~esolvido
Determinar os números reais x e y de modo que as matrizes A e B sejam iguais, dadas:
A = [ Sx - 2y 6 ] e B= [ 4 6 ]
1 x + y 1 5
Inicialmente, observamos que os elemen- Resolvendo o sistema, vamos isolar xna equação li:
tos de valor conhecido e de mesma po-
sição são iguais.
x+y=S ©
x = S-y e substituí- lo na equação 1:
Sendo A = B; podemos formar o siste-
ma de equações: Sx - 2y =4 CD
5(5 - y) - 2y = 4 • 25 - Sy - 2y = 4 • y = 3
fsx - 2y =4 CD Como x =5 - y, temos:
lx+y=S ® x=5 -3 • x=2

Propostos
800 Determine os números reais x e y em cada caso:
a ) [ X+ 1 3 ] =[ 10 3 ] logx 16 10 ] =[ 2 10 ]
1 x-y 1 2 C) [ -9 2Y - 9 64

b) [ 8 3x - 2y ] =[ 8 1 ]
X+ 3y 5 4 5

801 Dadas as matrizes M e N e sabendo que M = Nt, determine o valor de x e de y:


M =[ :2 2~ ] eN = [ 2: x: ]
5. Operações com matrizes
Adição de matrizes
A soma de duas matrizes A e B de mesma ordem é a matriz, também de mesma
ordem, obtida com a adição dos elementos de mesma posição das matrizes A e B.

Exemplo:
Dadas ª" matrizes:
1 2 5 7 ,
A= eB= , a soma sera:
3 -4 8 4
1 +5
2+7
- 6 9
A+B=
3+8 -4 + 4 11 O


MATRIZES 311 Ü PERAÇÔES COM MATRIZES
Sendo as matrizes A = [a11]m x O e B = [b11]m x 0 , a soma de A e B é a matriz

Propriedades da adição
Considerando matrizes de mesma ordem, são válidas as propriedades a seguir:

Comutativa A + B = B +A

Exemplo:
1 2 3 5
Dadas as matrizes, A = eB=
8 -4 7 8 '

é valido que: A + B - B + A
1 2 3 5 3 5 1 2
+ - +
8 -4 7 8 7 8 8 -4
4 7 4 7
15 4 15 4

Associativa A + (B + C) = (A + B) + e

Exemplo:
1 2 3 5 4 -1
Dadas as mattizes, A= 'B = eC=
8 -4 7 8 5 3 '
é válido que:

A + (B + C) (A + B) + e
1 2 3 5 4 -1 1 2 3 5 4 -1
+ + - + +
8 -4 7 8 5 3 8 -4 7 8 5 3
1 2 7 4
- ' .~ 7 4 -1
+ +
8 -4 12 11 15 4 5 3
8 6 8 6
20 7
-
20 7


,•
ÜPERAÇÔES COM MATRIZES MATRJZES


Elemente simétrico A+ ( - A) = O
• A matriz oposta da matriz A de ordem m X n é a matriz -A de ordem m X n ,
cujos elementos de mesma posição são simétricos.

Exemplo:
1 2
Dada a matriz, A = , é válido que:
8 -4
A + (-A) o
1 2 -1 -2 o o Lembre-se: a matriz ( - A) é a
+
8 -4 -8 4 o o matriz oposta da matrizA.

Elemento neutro A + O=A

Exemplo:
1 2
Dada a matriz, A = , é válido que:
8 -4
A +· o A
1 2 o o 1 2
+
8 -4 o o 8 -4

Subtração de matrizes
A diferença entre duas matrizes A e B, de mesma ordem, é a matriz obtida pela
adição da matriz A com a oposta da matrizB,ou seja:


A - B =A+ (-B)

Exemplo:
8 7 1 6 5 1
Dadas as matrizes, A = eB= , a diferença será:
2 4 3 3 2 -1
8 7 1 6 5 1 2 2 o
A- B=
2 4 3 3 2 -1 -1 2 4

MATRIZES 319 Ü PERAÇÔES COM MATRIZES


Multiplicação de um número real por uma matriz
O p roduto de um n(unero real k por uma matriz A é obtido pela multiplicação
de cada elemento da matriz A p or esse n(unero real k .

Exemplo:
Para efetuar a multiplicação do número 5 pela matriz
1 3 7 4
A· = 2 5 -1 O ,fazemos:
-3 4 5 -4

1 3 7 4 5 15 35 20
5· A= 5· 2 5 -1 O 10 25 -5 O
-3 4 5 -4 - 15 20 25 - 20

1 ><< ==- -
1 e__ :_ 1 e::=>~
Resolvidos

1 .
Dadas as matnzes A =[ 1
7
- ~ ], 8 = [ -: : ] e e = [ ~ ; ], calcular:
a) A + 8 b) A - C c) A + 28 - C

a) A+ 8 =[ ; 2 ] +[ -3 4 ] = [ -2 6 ]
-5 2 6 9 1

b) A - C =[ ; 2 ] _ [ 6 4 ] =[ - 5 -2 ]
-5 3 2 4 -7

c) A + 28 - e =[ ; 2 ] +2 [ -3 4 ] _ [ 6 4 ]
-5 2 6 3 2

2 Determinar o valor de x e y na igualdade:

X 3 ] [ -1 5 ] [ 4 8 ]
[ 4 y + 8 y = 12 - 6

X -1 8 ] [ 4 8 ] Logo: x - 1 = 4 => x = 5 e 2y = - 6 => y = -3


[ 12 2y - 12 - 6

Ü PERAÇôES COM MATRIZES MATRIZES


Propostos
802 Dadas as matrizes A =[ ; 3 ] 8
-6 '
=[ 7
-5
8
1
] eC =[ 4 2
O -2
] , determine:

a) A + 8 b) 8 - e c) 2A +8 d ) A - 38 + C e) - 4A + 38 + 2(

803 Efetue as operações:


o
~ ]-[:
1
a) [ 1 3 7 ] + [ 2
4 5 -2 4 -6 -3 ; ]= -

b) 2[ ~ ] + 3[ _; ] =
c) [ ~ -; ]- 2[ : ~ ]=
d) [ : _; ] + 4[ ~ -~]-[! !]=
804 Se A= [
2
-1
: ] e B=[ ! -~],
determine a matriz X em cada caso:

a) A + X= 8 b) X + 8 = A c) X - 8 = 2A d) 2A +X= 38

805 Calcule o valor de x e y nas seguintes igualdades:


a) [ -3 x ] + [ y -5 ] = [ 8 1 ] c) 2 [ O 1 ] 3[ X - 2 ] [ 9 8 ]
4 -1 3 1 7 O -1 y - 3 O = -11 4

b) [ -4 3 ] + 2 [ y - 3 ] = [ 12 -3 ]
X 1 4 2 -1 5

806 Dadas as matrizes A = [ ; -~ !] e8 = [ ~ 1-8]


2 -1
, resolva os sistemas:

a ) { X + Y = 3A + 8 b) {X+ Y = 2A + 38
X - Y A- 58 = X -Y = 4A- B

1 2 •
1 3 5 2 4 -6 ]
807 Sendo as matrizes: A =[
4
-
2 -6
], 8 =[ 1 O
2 eC= 4 -3 , determine
6 2
as matrizes X, Y e Z de modo que:
a) X= (A - 28) b) Y = 3A + 2Ct c) z= 3~ + ½8 - e)
808 (FURRN) Se A = [ - 1
2
º]
1
e 8 = [4 2] , entao
1 0
. 2A - 1 • 8 é:
_ a matriz
2
o - 4 -1
~]
-4 - 1 1
a) b) c) d [ -5 -2 ] [-44
-72 2
9-
2
2 7
-2 o ) 1 1 e)

MATRIZES Ü PERAÇÓES COM tMTRIZES


Multiplicação de matrizes
A multiplicação entre matrizes exige uma técnica mais elaborada que as opera-
- ., .
çoes Jª vistas.

Exemplo:
Dadas as matrizes:
1 2 -3 5
A= e B = , o produto A · B será a matriz
3 4 2 X 2° 4 2 2 X2

C=
2 X2

Fazemos: A · B =

C 11 = [1 . (-3)] + (2 . 4) = -3 + 8 = 5
c 12 = c1 · 5) + (2 · 2) = 5 + 4 = 9
c 21 = [3 · C-3)1 + C4 · 4) = - 9 + 16 = 7
c22 = C3 · 5) + C4 • 2). = 15 + s = 23

Observe, por exemplo, qt1e para obter o elemento C12 da matrizA · B multiplica-
mos o primeiro elemento da linha 1 deA pelo primeiro elemento da coluna 2 deB,o
segundo elemento da linha 1 de A pelo segundo elemento da coluna 2 e somamos
esses prodt1tos.
5 9
Logo, A · B =
7 23 2X2

Esse produto foi possível porqt1e o número de colunas da matriz A é igual ao


número de linhas da matriz B .
Considerando as matrizes A = [a1k] m x P e B = [b"i ] P x 0 , o produto A ·• B é a
matriz C = [c 11] 01 x 11 , sendo cada elemento e 1J obtido através da soma dos produtos
dos elementos da i-ésima linha de A pelos elementos correspondentes da j-ésima
coluna deB .
A multiplicação de duas matrizes,A e B , só é possível quando o número de colu-
nas da matriz A for igual ao número de linhas da matriz B, tendo a matriz C = A · B o
mesmo número de linhas de A e o mesmo número de colunas de B:


1 +
Am X p . BP X n = cm X n

1

l--------~ 1

Ô PERA<;ôES COM li.ATRIZES MATRIZES


Propriedades da multiplicação
A multiplicação de matrizes admite as seguintes propriedades:

Associativa (A · B) · e =A · (B · C)

Distributiva (A + B) · C = A · C + B · C e C · (A + B) = C ·A +C ·B

• A propriedade comutativa não é válida na multiplicação de matrizes, pois


geralmente A · B B · A. *
Exemplo:
1 3 O -2
Dadas as matrizes A = eB= , temos:
2 -4 3 1

1 3 o -2 1·0+3·3 1 · (-2) + 3 · 1
A· B = -
2 -4 3 1 2·0-4·3 2 · (-2) - 4 · 1

9 1
-12 -8

O -2 1 3 O · 1 - 2 · 2 O · 3 - 2 · ( -4)
B ·A =
3 1 2 -4 3·1+1·2 3 · 3 + 1 · ( -4)

-4 8
5 5

Observe queA · B * B · A.


Resolvidos
1 É possível efetuar a multiplicação de uma matriz A= [a1J½ x 4 por uma matriz B = [b1i]3 x 4?
b 11 b 12 b 13 b 1~
bin b22 b23 b24
b31 b32 b33 b3-1
Supondo que C é uma matriz, tal que A · B = C, então para obter c, 1 somaríamos os produtos
de cada elemento da primeira linha de A pelo correspondente elemento da primeira coluna de
B, isto é, primeiro com primeiro, segundo com segundo etc. Mas não é possível multiplicar o
quarto elemento da primeira linha de A pois não há o quarto elemento da primeira coluna de 8.
Logo, não é possível efetuar A · B.

MATRIZES 323 Ü PEAAÇÓES COM MATRIZES


3 4
2 3 1
2 Efetuar a multiplicação: [ ] 1 5
-1 4 2 2 X 3
2 -6 3X2
Vemos que a multiplicação é possível, pois o número de colunas da primeira matriz é igual ao
número de linhas da segunda matriz.

2·3+3·1 + 1 · 2 = 11
-1 · 3 + 4 · 1 + 2 · 2 =5
2·4+3 ·5 + 1 · (-6) = 17
- 1 ·4+4 · 5 + 2 · (-6) = 4

Então, o produto e. a matriz [ 11 17 ]


5 4 2 XI?

Propostos
809 Efetue as multiplicações:
8 -3
a [ 2 -3 ] [
) 1 4
5 1]
-2 3
c) [
-2
1 - 1 ] [ 3 -3 ]
2 O 4
e) 4
3 2
5
[~ -4
2
;]
1 3 1 o 3
b) [ ~ -~ ] [ : _; ] d) [ ! -2
3
~] 2 4
-5 1
f) [ 4
-2 5
o
:] 2 4 5
8 -1 4

1 -2
81 O Calcule A · B e B · A dadas as matrizes: A = -3 4 e B= [ ~ 5
9 -3
- 1 ]·
O 5

-4
811 Dadas as matrizes M =[ 1 ]N
1 = [ 1 4 ] eP=[2 3]
1 4 -
4 1 1 - 5 , calcule (M + N) · P.

3 1 6 5
812 Resolva a equação matricial : [ ] [ x Y] =[ ]·
-1 2 z t 5 -4 •

813 (Fuvest-SP) Dadas as matrizes A = [ ~ ~ ] e B= [ ~ ~ ], determine a e b, de modo

que A · B = 1, sendo / a matriz identidade.

814 (Cesgranrio-RJ) Se M =[ ~ ~ ] eN =[ ~ ~ ] , então MN - NM é:

a)[ O2 -2- 2 ] e)
-1
[ -1 ~]
Ü PERAÇÔES COM i'MT~IZES MATRJZES
-2 1 o X 3
815 (UCS-BA) A equação matricial 1 1 -2 y - -2 é verdadeira se x, y e z são
o o 1 z 1
tais q ue x + y + z é igual a:
a) -3 b) -1 c) O d) 1 e) 3

816 ( Fuvest-SP) É dada a matriz P = [ ~ ~ ]·


a) Calcule P2 e P3. • p2 = p . p
b) Qual a expressão de P"? P3 = P ·P ·P
Pn= P · P·P· ... P
nfatores

6. Matriz inversa
Consideremos A tiroa matriz quadrada de ordem n. Dizemos queA- 1 é a 1natriz
inversa de A se, e somente se, A · A- 1 = ln e A- 1 • A = ln, oti seja:

A é a matriz dada.

A - 1 é a matriz inversa ·d a n1atriz A.


A ·A- 1 =A- 1 · A = In '
onde·.
10 é a matriz identidade de mesma ordem
da matriz A .

Exemplos: 1
8 -2 2 -1
Amatriz B = é inversa da matriz A = 3
, pois:
3 -1 -4
2

1 1 1
2 -1 8 -2 - · 8 - 1·3 - · (-2) - 1 · (-1)
2 2
A· B = 3
2 -4
3 -1 3
- · 8 -4· 3
2
23 . (-2) - 4 . (,1)

1 O
O 1

1 -1 1 3
8 -2 8 ·- - 2 ·- 8 · (- 1) - 2 · (- 4)
2 2 2
B ·A= 1 3
3 -1 3 3 · - - 1 · - 3 · ( - 1) - 1 · (-4)
2 -4 2 2
1 O
-
O 1
• '
MATRIZES 32 MATRIZ INVERSA
1 Dada a matriz A = [ ~ ; ] , determinar a inversa, A - 1.

Fazendo a 1natriz A - 1 = [ ; : ], temos A· A - 1 = 12

2a + e 2b + d ] [ 1 O ]
[ 3a + 2c 3b + 2d - O 1

,
Fazendo a igualdade, temos:
f2a + e= 1
l 2b + d = O
3a + 2c = O { 3b + 2d = 1

Resolvendo os sistemas, encontramos: a = 2; b = - 1; e = -3 e d = 2.

Assim, a matriz inversa da matriz A é A - 1 = [ _2 - 1 ] .


3 2

2 Detenninar a matriz inversa da matriz M =[ =~ ~ ]·


Fazemos: M-
1
=[ ; : ]
Como M · M - 1 = 1
2
, temos:

-1 2 ] . [ a b ]
[ -1 3
=[ 1 O]
e d O 1 •

-a + 2c -b + 2d ] =[ 1 O]
[ -a + 3c - b + 3d O 1

-a + 2c = 1 {-b + 2d = O
{ -a + 3c = O - b + 3d = 1
Resolvendo os sistemas, encontramos:
a = - 3; b = 2; e = -1 e d = 1.

Assim: M- 1 = [ -3 2]
-1 1

MATRIZ INVERSA MATRIZES


PrOJJOStOS 822 (Fatec-SP) Dadas as matrizes A =[ 0-01]
0
817 Determine a matriz inversa das seguintes o o ], conclui-se
. que:
e B=
matrizes: [0 1

~
a) AB é nula
a) A = [ ; ] b) BA é não-nula
c) A2 é nula
d) 82 é nula
b) B = [ ~ : ] e) A+ B é nula

c) c =[ ~ !] 823 (Vunesp) Considere as matrizes reais 2 x 2


cos x sen x ]
=[ .
d) D= 2-
[ 5
3
1] do tipo: A(x)
sen x cos x

a) Calcule o produto A(x) · N..x).

818 (FAAP-SP) Dada a matriz A =[ ~ -1]


-1 ,
b) Determine todos os valores de x E
[0,21t] para os quais A(x) · A(x) = A(x).

escreva a matriz 8, tal que A · B = 1, sendo 824 (PUC-RS) Se

I=[ ~ ~] e B·A=I.

819 (F.M.Santos-SP) A matriz inversa de então a + b é igual a:


a) 3 d) 9
[~ !] é:
b) 5
c) 7
e) 10

a [ 2 -3 ] 825 (Unirio-RJ) Considere as matrizes


) -1 2
3 5

b) [ !~] A= 2
O -1
1 ,B= [ ; ] e

C) [ -2 3]
-1 2
c=[ 2 1 3 ].
A adição da transposta de A com o produ-
to de B por eé:
d) [ -~ -! ] •
a) impossível de se efetuar, pois não existe
o produto de B por C

820 (FEI-SP) Se A = [ ; ~ ] e B=[ ~ ; ], b) impossível de se efetuar, pois as matri-


zes são todas de tipos diferentes
determine X = (A • e- 1y. c) impossível de se efetuar, pois não existe
a soma da transposta de A com produ-
to de Bpor e
821 (FAAP-SP) Dadas as matrizes A = [ ~ !] d) possfvel de se efetuar e seu resultado é
dotipo2 x 3
1 1 1 e) possível de se efetuar e seu resultado é
e B=[ ], calcule A · B + A - .
-1 1 do tipo 3 x 2

MATRIZES
--327 •

MAl RIZ INVERSA


Ficha-resl...lmo
Definição de matriz m X n
ª11 ª1 2 . .. ª1n
onde
ª 21 ª22 ... ª 2n
1n: número de linhas, m EN•
. .. . .. . ..
... n: núm ero de colunas, n E N•
ªmi ªm 2 ªmn

Classificação
m = l : matriz linha m = n : matriz quadrada
n = 1: m atriz coluna m * n: matriz re tangular
I = [a..] x : matriz ide ntidade, onde:
a11.. = 1 se i = j
n IJ O n { a..
IJ
= 0 Se i :;é ,·
A matriz tran sposta de A = [a11)m x " éA1.
A 1 -- c·b 1.]n x m , sen d o a ..11 -- b11.. para 1 :,::::
--= 1. ...,
:,:::: m e 1 ...,
:,:::: J. :,::::
~ n
1

Igualdade de matrizes - - - - - - - - -- - -----...


Sendo as matrizes
A = [a,1]m x O e B = [b11]P x q' te remos A = B quando m = p , n = q e a11 = b :
11

Operações
Adição

A + B = [a.11 + b .11] m x n

Propriedade comutativa: A + B = B + A
Propriedade associativa: A + (B + C) = (A + B) + C •
Elemento simétrico: A + ( - A) = O
Elemento neutro: A + O = A

Subtração ( A + B = A + (- B) ) A e B são matrizes de mesma ordem .

Multiplicação de um número real por matriz

Para calcular o produto de um número real k por uma matriz A , multiplicamos cada
ele mento da matriz A por esse número real k.

FICHA-RESUMO
MATRIZES
Multiplicação d.e matriz por matriz

Matriz inversa - -- - - - - - - - - - - - - -- - - -

A · A- 1 = A- 1 • A = In , onde A é a matriz dada, de ordem n ; A- 1 é a matriz inversá

da matrizA;e 10 é a matriz identidade de mesma ordem da matriz A.

1 2
Complementares - 3 -4
830 Dadas as matrizes A =
5
I

6
826 Construa a matriz A= [a 11½x 2, tal que:
-4 3
{a=1sei=
•! / j
*
4 -5] eC= 2 1
a1J = O, se i j B=[~ 8 2
5 -2

827 Construa a matriz B = [biJ ]3 x 3, tal que Determine:


b lj = (i + j)2. a) A+ c e) (A - C)t +B
b) A - B1 d) (81 + C) - A
828 (Mack-SP) Sejam as matrizes
A = (a;J)4 x 3, aij = il 831 Calcule o valor de x e y na igualdade:
e
B = (blJ )3 X 4' b lj

Se C = A · B, então c22 vale:


=l [ ; -~ ] + [ ; ~ ] =[ : !]
a) 3 d) 84 832 Efetue as seguintes multiplicaçbes:
b) 14 e) 258
e) 39 -1
a)
[ -3
829 (Fuvest-SP) Sejam as matrizes:
A = [a~]4 x 7, onde a;J = i - j -4 3
B = [b 11 hx 9, onde b 11 = i b) 2 1
c = [c11 1, tal que c = A· B 4 -1
O elemento c63 da matriz C é: 4 2 3
a) - 112 d) - 9 1 O 5
b)112 e)nãoexiste
-3 1 2
e) - 18

E:xERCICIOS COMPLEMENTARES
MATRIZES 32{:Ji
833 Considerando as matrizes A =[ ~ ~] Carro X Carro Y
Peça A 4 3
e B=[ ~ ~ ] , calcule (A - 2B) · A. Peça 8 3 5
Peça e 6 2

834 Se A = [ S 1] = [3 -4],
eB determi- Standard Luxo Superluxo
-2 1 4 -6
Carro X 2 4 3
ne A· Bt.
Carro Y 3 2 5

835 Se a matriz M é igual a [ -! ; ], Em termos matriciais, temos:


4 3
calcule (Mr)2. matriz peça-carro = 3 5 e matriz
6 2
836 Dadas as matrizes M = [ -; ; ] e carro-versão = [ ! 4 3 ] . A matriz
2 5
.

2 peça-versão é:
N= [ O ], determine o elemento C, 2
1 -2 17 22 27 17 22 27
da matriz C = M • N1• a) 21 28 34 d) 21 28 28
18 28 22 18 34 22
837 Determine a matriz inversa das seguintes 17 22 27 17 22 27
matrizes: b) 21 22 34 e) 21 22 28

a) A =[ ~ ~] b) B = [ ~ -: ] 18 28 28 18 34 28
17 22 27
c) 21 34 22
838 Dada a matriz A =[ ~ -3]
2
, calcule A2. 18 28 28

• A2 =A X A 842 (UFPR) Resolvendo a equação:

839 Considerando as matrizes E = [ ~ _: ] [ x: -:J [~ ~] - [xJ ~ y2 2x; 4]


encontramos para valores de xe y, respec-
e F= [ ~ ; ], determine (E · F- 1
y.
tivamente:
a) 3; 2 d) 6; +./3

b) +~; -5 e) +.Js; - 2
840 Dadas as matrizes

A= [ 3 2]
5 3 eB=
[-11 ~ ] , calcule c)-3;5
7 4

A· B - s-1 . 843 Determine (A - A- 1 )2 , sabendo que

841 (Fatec-SP) Uma indústria automobilística A-


1
=[; ~ ]·
produz carros X e Ynas versões standard,
luxo e superluxo; peças A, B e C são utili-
zadas na montagem desses carros. Para um 2 3
844 Com relação à matriz M = [ _ - 5 ] I
certo plano de montagem é dada a seguin- 1
te informação: mostre que (M1) 2 + 3M1 - 7 · 12 = O.

ExERCÍCIOS COMPlE.',\ENTAAES MATRIZES


-

No começo,
,
era o numero
Da noção dos números até os diversos sistemas de numera-
ção escrita, transcorre uma evolução multimilenar e complexa

Admite-se que certas espécies animais são capazes de perceber di-


ferenças quantitativas concretas: a falta de um pintinho na ninhada, a
maior ou menor abundância de alimento ... As crianças, da mesma for-
ma, bem antes de saberem falar, manifestam uma espécie de percepção
quantitativa, evidentemente associada a objetos familiares. Com o de-
senvolvimento da linguagem e com o uso da palavra, tal percepção quan-
titativa aumentou tanto e chegou a tal nível de sofisticação que permitiu
a determinadas culturas dar nome a imensidades de coisas, como as
estrelas do céu, as areias do mar; permitiu-lhes até mesmo tentar con-
ter o infinito nas redes do número.

O que significa contar


Dentre todos os poderes conferidos pela palavra, um dos mais anti-
gos é talvez o de dar nome aos números. Acaso a "numeração" não
consiste em um ordenamento, uma organização do real e das r~presen-
tações que dele fazemos?
Em certos idiomas europeus, por exemplo, observa-se uma gran-
de semelha.n ça ou mesmo a quase identificação de pares de verbos
dos quais um designa enumeração e outro, relato: compter/raconter
(francês); contare/raccontare (italiano); contar/contar (espanhol e
português); comptar/contar (catalão); zãhlen/erzãhlen (alemão). E
no idioma inglês, a palavra tale é hoje empregada com o significado de
"conto" ou "relato", mas a palavra teller designa tanto um contador de
histórias como um caixa de banco. Não surpreende, assim, que a mesma
semelhança seja encontrada nos idiomas indo-europeus mais antigos.


O termo sânscrito que designa número, sankhya , expressa
etimologicamente um modo de dizer as coisas. O termo grego logos, que
designa tanto "conta" como "palavra" e "relato", recebeu essas diversas
acepções do antigo significado do verbo lego: reunir, escolher, colher- e
daí, contar,. enumerar, numerar e, conseqüentemente, relatar, dizer. Tam-
bém a palavra grega arithmos designa o número, no sentido aritmético, e
igualmente a ordem, o arranjo ou disposição. Tal ambivalência veio a per-
sistir no termo latino numerus e seus derivados: o adjetivo numerosus quer
dizer "numeroso" e também "harmonioso".
Qualquer que seja a capacidade de determinado idioma para desig-
nar os números, é evidente que os termos que designam os números vêm
de uma época antiqüíssima da história desse idioma. E são termos, aliás,
que mostram surpreendente estabilidade ao longo do tempo. São ecos do
esforço imemorial do homem para expressar a diversidade do real, e per-
mitem-nos às vezes vislumbrar o processo pelo qual diversas ordens de
quantidade receberam seus nomes.

Ordenar, reunir, numerar


Qualquer sistema de números, por mais elementar que seja, supõe a
adoção de algui:is símbolos (palavras, pictogramas, sinais gráficos)
estruturados em dois princípios: um é o princípio de ordenamento ou dis-
posição, que permite distinguir o primeiro símbolo (um) do segundo (dois) •
e eventualmente do terceiro (três), e assim por diante; e o outro é o prin-
cípio de grupamento, que interrompe a produção de símbolos individuais
diferentes, estabelecendo um símbolo de ordem superior, cuja combina-
ção com os precedentes permite reiniciar o sistema. Assim, "um, dois,
três ... dez, dez-um, dez-dois ... dez-dez ou cem, cento e um, cento e dois ..."
é um sistema baseado em 10, ou seja, um sistema decimal.
Outras bases, porém, já foram ou ainda são utilizadas, como a base 2
(sistema binário), a base 5 (sistema quinário), a base 20 (sistema vigesimal),
a base 60 (sistema sexagesimal) . Parece provável que a escolha das bases
5, 10 ou 20 estivesse inicialmente ligada a particularidades do corpo hu-

mano, e ainda se percebem vestígios dessa ligação em determinadas n.u-
merações orais: na lingua api, falada nas Novas Hébridas, a palavra luna
designa a mão e o número 5; o nome do número 2 é lua, e o do número 10
é lualuna,
, o que significa literalmente duas mãos.
E espantosa a diversidade das regras segundo as quais se formam os
nomes, dos números e que manifestam a diversidade cultural e lingüística.
E preciso admitir nosso pouco conhecimento da maneira prática pela
qual se faziam cálculos nos tempos antigos. Certamente, os números ti-
nham de ser representados, e já possuíam, no idioma, uma designação
precisa. Paralelamente à.numeração verbal, havia o que chamaremos de
numeração figurada - quer uma numeração gestual que se valia·dos de-
dos (numeração digital), quer uma representação que precisasse de algu-
ma base material: um ábaco, uma tabela de contar, um tabuleiro de areia
ou uma corda com nós. Tal representação numérica, em certos casos, é o
antecedente de algumas formas de numeração escrita.

- .- }

--

..•, - - •,- k"" s:- ,


.,.
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a -


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~
a:

'
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"C
~
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...
!=~".:t !o
"O
::,
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::,
~

Baixo-relevo pintado de Nefertlabet, que mostra uma mesa de oferendas (Egito, 2700 a.C.). Podem-se
Identificar vários algarismos da numeração hieroglífica egípcia (embaixo, à direita, o hieróglifo 1 000
aparece quatro vezes).

(Adaptado de: LÉVY, Tony. In: O Correio da Unesco.


Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas, n. 1, ano 22, pp. 9-11.)


&,rrbS SÍÍb1 nb ,/ inA.t ÁJU ~bnt11.s,

funÁA.HttntbS ÁA. verÁA.Áe.

Se "* 4bHttHt nifb SA.~e b fH:t H.HtA ~btSlf. i


ii i H,Hf, AVA.nfb Áb ~{)~~êHttntb SA.~tr b '!"'
etA. nifb i.

Carl Jung (1875-1961), psicólogo e psiquiatra suíço,


, fundador da psicologia analítica

1. Estudo dos determinantes
Determinante de uma matriz quadrada é um número real que associamos a essa
matriz segundo algumas regras.
1 3
Notação: sendo a matriz A = , o seu determinante é indicado como
7 8
1 3
detA =
7 8
Determinante de uma matriz quadrada de 1ª ordem.
O determinante da matrizA = [a 11] 1 x 1 é igual ao número que a constitui:

detA = a 11

Observe que o determinante de uma matriz quadrada de 1ª ordem é o número


real de igual valor ao do elemento a 11 •

Exemplo:
O determinante da matrizA = [3] 1 x 1 é detA = 3.

Determinante de uma matriz quadrada de 2ª ordem.

O determinante da matriz A = , é o número real obtido atra-


ª 21 ª22 2 X 2
vés do produto dos elementos da diagonal principal menos o produto dos elemen-
tos d.a diagonal secundária:


detA =

Exemplo:
1 2 ,
Determinante da matriz .B = e:
4 9
det B = 9 · 1 - 2 · 4 => det B = 9 - 8 => det B = 1


DETERMINANTES 335 ESTUDO DOS DETERMINANTES
-
r< < - 1
Resolvido
= [ J'2~
1
Calcular o determinante da matriz M ..f3 ]
J'2-1 .

det M = ( fti. + 1) (J'2 - 1) - ..f3 · ..f3 = (2 - 1) - 3, logo, det M = -2

Proposto
845 Calcule o determinante das seguintes matrizes:
1 Jã
a) A = (5) d) D = 2
b) B = [1t] 1 J'2

e) E = [ cos x sen 2x ]
c) e= [ : ; ] 1 2 sen x

2. Cofator de um elemento al]..


Cofator de um elemento ª,i de uma matriz quadrada é o resultado do produto
de (- 1) 1 + l pelo determinante D11 , obtido pela eliminação da linha e da coluna do
elemento a1J:

Exemplo:
1 2 3
Dada a matriz A = - 1 3 - 1 , va,nos calcular:
O 4 5 •

a) cofator do elemento éli 1 :


1 2 3
r-- - .,
- 1 ,3 - 1,
-+-- -------,
O '4 51
L---.J

= 1 · (15 + 4) = 19

(OFA10R DE UM ELEMENTO A0 D ETERMINANTES


b) cofator do elemento ¾1:
,.---, ...
1 "2- - -3j- t - - -- ---,

-1 3 -1
O ' -4- - - . .s -- --
,. - - - '"I:

1 ..

3
= - 1 · (1 O - 12) = 2
5

c) cofator do elemento ¾2 : ·

1 3
- 1 - 1
=-1·( -1 + 3) = -2

><< - r < ~-
- - -
1 e e ::><
Proposto
-2 31
846 Dada a matriz A = - 1 o 4 , determine:
1 -2 3
a) cof (a12) e) cof (a 22) e) cof (a 23)
b) cof (a31 ) d) cof (a13) f) cof (a33)

3. TeoreIDa de Laplace
O determinante de 11ma matriz quadrada de ordem n (n ~ 2) é obtido pela soma
dos produtos dos elementos de qualquer linha ou coluna pelos respectivos cofatores.

Exemplo:
, .,
1 1 1 -2 3
Para calcular o determinante da matriz A = IQ1
1 1
4 2 ,vamos conside-
141
~ ., 3 7
rar a 1ª coluna, pois a presença do elemento zero faeilita os cálculos:
,
DETERMINANTES TEOREMA DE Wt.ACE
4 2 -2 3
detA = 1 · (- 1) 1 + 1 · +0 · (-1)2 + 1. +
3 7 3 7
-2 3
+4 . (- 1)3 + 1 •
4 2
detA = 1 · 1 · 22 + O + 4 · 1 · (-16)
detA = 22 - 64
detA = - 42
Vamos desenvolver o cálculo do mesmo determinante, utilizando agora a 3ª
coluna:
1 -2 ,1 3'1
A= o 4 11 2 11
4 3 171 L J

O 4 1 -2
det A = 3 · ( -1)1 + 3 · +2 . ( -1)2 + 3 . +
4 3 4 3
1 -2
+ 7·(- 1)3 + 3 .
o 4
det A = 3 · 1 · (- 16) + 2 · ( -1) · 11 + 7 · 1 · 4 •

detA =- 42

Em geral, o determinante de urna matriz quadrada de 3ª ordem

ª11 ª 12 ª1 3
A= ª21 ª 22 ª 23 é obtido pela aplicação do teorema de Laplace.
ª 31 ª 32 a33

Podemos escolher os elementos da 1ª linb.a , por exemplo, e teremos:

Logo, o determinante da matriz A é o número real:

det A = ª11 . ¾2 . ¾3 - ª11 . ¾3 . ª32 - ª12 . ¾1 . ª 33 + ª12 . ¾3 . ¾1 + ª13 . ¾1 .


. ¾2 - ª13 . ¾2 . ¾1

detA = ª11 . ¾2 . ¾3 + ª12 . ¾3 . ¾1 + ª13 . ¾1 . ¾2 - ª13 . ¾2 . ¾1 - ¾1 . ª12 .


. ¾3 - ¾2 . ¾3 . ª11

TEOREMA DE LAPLACE DETERMINANTES


Proposto
847 Calcule o determinante das seguintes matrizes:
1 2 o 1 3 2 4 3 1
a) A = 3 4 2 b) B = 5 2 3 e) C= 2 1 5
1 6 3 4 o 1 1 6 2

4. Regra de Sarrus
O determinante de uma matriz quadrada de 3ª ordem pode também ser obtido
através de uma regra prática denominada regra de Sarrus.
Consideremos a matriz:

ª1 1 ª1 2 ª13
A= ª21 ª22 ª 23

ª 31 ª32 a33 3 X 3

12 passo Escrevemos a matriz e repetimos a 1ª e a 2ª colunas à direita da 3ª:

ª11 ª12 ª13 ª11 ª12

ª 21 ª22 ª 23 ª 21 ª 22

ª 31 ª 32 a 33 ª 31 ª 32

22 passo Efetuamos a adição algébrica dos produtos dos elementos indicados


pelas setas conforme o esquema:

trocar os sinais conservar os sinais


dos produtos dos produtos

detA = ª11 · ¾2 · ~3 + ª12 • ¾3 · ~1 + ª13 • ¾1 · ~2 - ª13 · ¾2 · ~1 - ª11 · ¾3 · ~2 - .

- ª,2. ¾1 . ~3

DETERMINANTES REGRA DE SARRUS


Exemplo:
1 2 -3
Vamos calcular o seguinte determinante: 4 5 2
1 O 4
Aplicando a regra de Sarrus, temos:
' ... .. ,' , ~ ,,
.,, ' ' ., , I
' 1 ... 2 , ,-3 , , 1 , 2'
, . , ... ,
4 , 5.',,: 2... , 4·' 5
, .... .,.,. ...
,,1' , .o' , ,,4.., 1 '
o_...
)l)l /1 """
trocar conservar
• •
os su1rus os sinais
Logo:
1 2 -3
4 5 2 = (1 · 5 · 4) + (2 · 2 · 1) + (-3 · 4 · O) - (-3 · 5 · 1) -
1 o 4 - (1 · 2 · 0) - (2 · 4 · 4) =7
Vejamos a segttir outra versão da regra de Sarrus:

1 11 etapa 2ª etapa
Conservar os sinais dos produtos. Trocar os sinais dos produtos.
,.
,
, - ,,,
, ''
, , ,

,,
-
, -
<.. ,
, >, ª11 ª1 2 ª1
,
-' - ª 2 1 '
ª 22
- ª23
,
-
a 31 ª 32 a 33 ª 33. ª1 2 . ¾1
.,,. ,
, ' ª1 1 . ª22 . ª 33 , ,
ª1 3. ª22 • ~! ,,
.,,.
" ª1 3 . ª2 1 . ~2 a 11 . ª 23 . a32

Exemplo:
1 2 -3
Vamos calcular a determinante 4 5 - da regra de
2 usando essa versao .
Sarrus. 1 O 4
- ,... , . , ,.,
, .. ' ,,., '
>' , "'' .... '
·"'
,, , ,,, , '. ,,,'' ' ...
,
<,' ....,'
, '/
'2 , i~'-
ã -
,~
-
.,. ,
", , ,
... ...... . 'v_,.,,
, ' , ,' , ,'
,
. . ", ... , 4.. 5 ' ..., ,'2 ' , ,,"
)/.... __.>, , ""'
- (4 · 2 · 4) . ,
, ,
o: ' ' " +(1 · 2 · 2)
- (-3 · 5 · 1) " ,',,' ',, ' ' , +(1 · 5 · 4)

-, + ( - 3 · 4 · O)
)I '
- (1 · 2 · O)


REGRA DE SARRUS 340 DETERMINANTES
1 2 -3
4 5 2 = (1 · 2 · 2) + (1 · 5 · 4) + (- 3 · 4 · O) - (4 · 2 · 4) -
1 O 4 - (-3 · 5 · 1)- (1 · 2 ·O) = 4 + 20 + O - 32 + 15 + O = 7

1
Resol vid.os
1 Calcular os determinantes:
2 -3 4
3 -4
a) 1 8 1 b) c) 5 6 8
1 2
1 3 7
a) 1 8 1 =8
3 -4
b) = 2 · 3 - 1 · ( - 4) = 6 + 4 = 1O
1 2
2 -3 4
c) 5 6 8
1 3 7

Aplicando a regra de Sarrus, temos:


,
,
,
,,
' ,
.. ' 2 -3 4
,, .. ',..., .._,
,---, ' ...
," , , , ' , '' '' 5 6 8 = 1 · (- 3) · 8+2·6·7 +
,.. , :,,, , _, ' '
0- -, 3 4 ,'' , .. + 4 · 5 · 3 - 7 · (-3) · 5 -
, ...
..
, .
, .. ·" ,' ,
\:
, ,, 1 3 7
,s~, , 6 a ,,' - 4·6· 1- 2 · 8 · 3 =
/ I ,' V

- [7 · ( 3) · 5] " , . 1 , , : 3 ' 7 " 1 · (-3) · 8 = - 24 + 84 + 60 + 105 -


-(4 · 6 ·1 ) ,li , , , , ' , ' (2 · 6 · 7) - 24 - 48 =
''
- (2 · 8 · 3)
;
, (4 · 5 · 3) = 153
2 Determinar o conjunto verdade da equação:
-1 3 1
-2 X + 4 X =0
1 0 X
, ''
, -x(x + 4) + 3x + óx - (x + 4) = O
, ''
,, ._, , ' -x2 - 4x + 3x + óx - x - 4 = O
, '
.., , , ;, , ' ' ' ' ' .
, , ' ' .. , , , ' ' .,,'
~
( - 1) - x2 + 4X - 4 = 0
' , , 3,, i' 1 , ,' ',,
r -
, ' ' ,, x2 - 4x + 4 = O
,, ~ ,,
- 2 x + ,,4, , x , ,,
,, ,( ,, , x· = 2
ÓX JI , 1. , O, X " 3x x=
4±O
,, ,, '' 2
-(x + 4) " , ,,' ',_ " - x(x + 4) x" =2
, , ''
o; '
' o V = {2}

D ETERMINANTES REGRA DE SAARUS
Jropostos -2 1 X
c) 1 2 4 = -7
848 Calcule os determinantes: 3 - 1 -2
4 -3
a) 1 2 1 e) 2x -3 O
1 4
d) O 1 -2 = 26
2 -3 3 -1 4
b) 1 -3 1 f) 1 5
852 (FMP-SP) Calcule o determinante da ma-
1 2 _g 1 triz 2 x 2, cujos elementos são:
c) g) 3
4 3 O 3 ªu= i + 2j, se i ~ j
1 1og; sen X -COS X ªu= i2 - j, se i < j
d) h)
log~ 1 cos x sen x 2 -1
853 (UFPR) Dadas as matrizes A = -2 2
849 Calcule os determinantes, aplicando a re- O 1
gra de Sarrus:
2 31 50-1
e B= [ -; ~ ~ ] e sendo N = 50 +
a) 4 -2 1 d) 2 3 4 + det (A · B), encontre o valor de N.
2 1 1 1 2 3
854 (UFCE) Calcule o determinante da matriz P2,
1 2 3 1 2 O
sendo Pa matriz:
b) 3 2 1 e) 2 4 1
~ -1 1
O 4 3 - 3 -6 O
~ 1 -1
-2 1 3 o~~
c) 4 -3 1
2 4 1 855 Resolva a equação:
1- X 1 1
850 Determine o conjunto solução das seguin- 1 1- x 1 =O
tes equações: 1 1 1- X
3 X 2x -4
a) 2 4 =O c) = 38
8 3 856 (UFCE) Se o determinante da matriz
1 1 3k
b) -1 3 =O X+ 1 3
d) =7 3k 1 1 é igual a 280, d~termine
X 9 1 2
9k 2 3k 1
851 Determine o conjunto solução das equa- o valor de 3k2 - 2k.
ções, aplicando a regra de Sarrus:
857 (FGV-SP) A solução da equação
1 X 1
X O 1
a) -2 - 4 2 =O 1 x O = O(x real) é:
4 8 3 0 1 X
-3 4 X a) não tem solução real d) x =1
b) 5 O O =O b) X= '!/3 e) X= -1
2 1 2 C) X= ±1

REGRA DE SAJ<RUS DETERMINANTES


-~

5. Determinante de uma matriz


quadrada de ordem n maior que 3
Para calcular o determinante de uma matriz quadrada de ordem n > 3, aplicare-
mos também o teorema de Laplace.

Exemplo: 1 3 2 1
o 4 o 3
No cálculo do determinante da matriz A = ,vamos
-2 -1 3 -1
o 5 -4 2
escolher a coluna ou linha com maior número de zeros.
1 3 2 1
o 4 o 3
-2 - 1 3 -1
o 5 -4 2

t
Escolhendo a 1ª coluna, temos:
4 3 o
cof (a 11 ) = (-1)1 + 1 • - 1 3 -1 = -25
5 -4 2
3 2 1
cof (a 21 ) = (-1)2 + 1 • -1 3 - 1 = 11
5 -4 2
3 2 1
cof (a 31 ) = (- 1)3 + 1 • 4 3 o = 34
5 -4 2 •

3 2 1
cof(a41 ) = (-1)4 + 1 • 4 o 3 = 13
-1 3 -1
Fazendo a soma dos produtos dos elementos da 1ª coluna pelos respectivos
cofatores, obtemos o determinante da matriz A:
detA = 1 · cof (a11) + O · cof(~ 1) + ( - 2) · cof (~ 1) + O · cof (a41)
detA = 1 · (-25) + O· 11 + ( - 2) · 34 + O· (13) = -93
detA = - 93
DETtAMlNANTE OE lJ/w\ MA.~
DETERMINANTES 343 QUAD!!,'Dt\ DE OflDEM N~ QUE 3
Reso lvido
1 X -2 1

Determine o conjunto solução da equação:


o 1 4 2
= o.
o o X o
-2 3 5 -1
Vamos escolher a coluna ou linha com maior número de zeros.
1 X -2 1
o 1 4 2
=O
o o X o
-2 3 5 -1
A terceira linha possui maior número de zeros, então:
1 X 1
cof (a33 ) == (-1) 3 + 3 • O 1 2 == - 7 - 4x +2
-2 3 -1
Logo:
x(-4x - 5) =O
V = {o,-¾}
Propostos 859 Determine o conjunto solução das equações:

858 Calcule os seguintes determinantes, aplican- 2 o o o


do o teorema de Laplace: 1 X X-1
a) = 6
2 3 -1 2 X 1 2 - 4

o 4 -3 5 2 4 6 -2
a)
1 2 1 3
o 4 1 o 1 o 2 o
b)
2 o o -x = -39
-1 3 -1 4 1 -2
3 X

b)
2 1 o 2 4 o 1 X

o -1 2 3
o 4 1 -2
11 5 1
3 -1 o o X x2 o 1
2 1 5 4 860 (FEI-SP) Se = O, então:
e) 1 2 o 1
3 2 1 o 1 1 o 1
-1 4 -2 3 a) X= 1
o o o 3 b) X= o
-1 2 1 4 C) X== -2
d)
3 4 6 -1 d) x = - 3
2 o 4 1 e) não existe xque satisfaça

D81:P:.~NAJITE Jf. l),\'A ,'.\<\Jl<,L

~
OJr,WDt\ DE aiDf/,\ N M-'JO!! QJ!: 3 DmRMlNANTES
Deter:mi11antes
Ficha- r esu1X10
Determinante - - - - - - - - - - - - -- --------..
• Determinante de uma matriz quadrada n X n : é um n úmero re al associado à matriz
segundo determinadas regras.

• Determinante de unia matriz quadrada de 1ª ordem: A = [a 11 ) 1x 1 • detA = a 11

• Determinante de urna matriz quadrada de 2ª ordem:

detA = ª11 . ¾2 - ª12 . ¾1

Cofator
Cofator de um elemento a11 de uma matriz quadrada: cof (a 11) = (- 1) 1+ 1 • D11

Teorema de Laplace
O determinante de uma matriz quadrada de ordem n (n ;;?:; 2) é o btido pela soma
dos produtos dos e lementos de qualquer llilha o u coluna pelos resp ectivos cofatores.

Regra de Sarrus
- ª11 - ª12 , ,
ª13• ª1 1, ª12
,
, ,
,
~

ª11 ª12 ª1 3 , •

A= ª21 ª 22 ª23 ª21 ' ª22, ,-a23


, , A ª 21 ª 22
, ,
ª31 ª 32 a 33 --ª 31, ,'ª 32, , ª 33' ª 31 ª 32
~ > > ... ... ...
trocar os sinais conservar os sinais

detA = a, 1 . ¾2 . ¾3 + ª 12 . ¾3 . ¾1 + ª13 . ¾1 . ¾2 - ª13 . ¾2 . ¾1 - ª11 . ¾3 . ¾2 -


- ª12 . ¾1 . ¾3

DETERMINANTES FICHA-RESUMO
Con1pler11entares 866 Calcule o determinante da matriz P2, sendo
Pa matriz:
861 Calcule os determinantes: o
-3 2 1 o J3
a) c) O 4
3 -4 4 1 o J3 o
1 -5 867 (Fwest-SP) Calcule os determinantes:
b) 8 3 d) 4
1 O O 3
5 4 -51 8 1 a O
O 1 -1 4
A= O 1 1 B=
O O O 3
862 Calcule os determinantes, aplicando a re- O -1 1
gra de Sarrus: O 1 1 4
1 -3 4 -3 4 6 868 Resolva a equação:
a) O 2 5 c) 1 2 3 X O O 1
1 3 -1 -7 - 4 O 0 X 1 0 2 x2
2 2 3 0 X O 1 X 0
b) 1 4 5 1 0 X 1
-1 O 3
1 2 3
863 Determine o conjunto solução das equações: 869 (UFRS) Se 6 9 12 = - 12, então
X+ 3 2x - 1 X y Z
a) =O
3 -2 X y Z

2 X X 2 3 4 vale:
b) 1 2 1 = 12 1 2 3
3 1 2 a) -4 b) -
1 c) j d) 4 e) 12

864 Determine os valores de x para que o 870 (FGV-SP) Considere as matrizes


determinante da matriz:
2 -2
2 -1
3 3 X A= eB=
O 7 1 4
4 4 4 seja nulo.
O determinante da matriz A · B vale:
5 X 5 a) 100 d) 130 •
b ) 110 e) 140
865 Calcule os determinantes: c) 120
o 1 O 3
871 (Mack-SP) O valor do determinante
a) - 4 2 1 -2
1 1 3 1
o 4 1 3
1 3 3 2 é:
5 -1 O 2
2 5 3 3 (Sugestão: aplique a
23 -1 4 1 1 1 1 regra de Chió.)
b) O 1 1 2 a) - 4 d) 1
O -2 3 1 b) -2 e) 1 131
O -1 2 O e) O

ExeR , S DETERMINANTES
Deter1njnan.tes
872 (Mauá-SP) Resolva a equação:
878 (ITA-SP) Seja a matriz A = [: : ] , onde:
X O O 1
0 X 1 0
- 1 X a = 2<1 + 109i 5>; b = 2c~ 0 >; e = logJ'3 81
0 X O 1 1 O
e d = logJ'3 27
1 0 X 1
Uma matriz real quadrada 8, de ordem 2,
1 2,4 9 tal que AB é a matriz identidade de ordem
1 2 é:
873 (FCC-SP)Se 2 O k = 10, entãoké:
logJ'3 27
-2 _g -1 a) [ 2
5
a) um número inteiro d) igual a-~
b) -23 2
b) menor que -4 e) igual a-~ -1?, - 5
e) igual a - ~ 3
-- 2
e) 2
874 Resolva a equação: 5
2 --
2
3- X -1 -1
2 X - 4 -2 =O 2 3
--
d) 2
3 -3 X - 5 3
-- 1092 5
2
875 (FGV-SP) O valor do determinante (onde log
representa o logaritmo na base 10) 1092 5 3 logJ3 81 ]
e) [ 5 -2~81)
1 1 1 1
log 2 log 20 log 200 log 2000
(log 2)2 (log 20) 2 (log 200)2 (log 2000)2 879 (Fuvest-SP) Se as matrizes A = [ : : ] e
(log 2)3 (log 20) 3 (log 200)3 (log 2000)3
é igual a: B= [ ~ ~ ] são tais que AB = BA, pode-
a) O b) 1 e) 2 d) 12 e) 20
se afirmar que:
876 (Fuvest-SP) Calcule o determinante a) A é irreversível
1 1 1 1 b) detA = O
1 2 2 2 e) b = O
A= d) e= O
1 2 3 3 •
e) a= d= 1
1 2 3 4
880 (Unirio-RJ) O valor de
877 (FGV-SP) Seja a raiz da equação 17
.J9
X O O 0
l-61 csc 30° é igual a:
1 X 1 2 y z
= 16. Então o valor de x2 é:
2 0 X 3
a) O
O O O 2
b) 4(y + 3z)
a) 16 d) 1 e) 4(3x + y + 3z)
b) 4 e) 64 d) 4x + 2Y + 3z
e) O e) 12(x + z)

DETERMINANTES Ex!:RCICIOS COMPtEMENWES



As varetas má 1cas
A partir de varetas de bambu, os chineses criaram
um original sistema de numeração escrita

A origem do sistema chinês de numeração se perde na


noite dos tempos. Como acontece freqüentemente, o mito e a
lenda prevalecem na ausência de informações precisas. As-
sim, o antiqüíssimo Shi Ben (Livro dos Antepassados) conta
como o lendário Imperador Amàrelo, tido como o primeiro
imperador da história da China, ordenou a seus súditos Xi He
e Chang Yi que observassem respectivamente o Sol e a Lua, e
a um terceiro, Li Shou, que inventasse a aritmética. A própria
popularidade desse conto fez com que o povo acreditasse, por
longo tempo, que Li Shou havia realmente inventado o con-
ceito de número.

,•.
"



No entanto, a idéia de que a noção de número tenha po-
dido germinar no cérebro de um único homem, mesmo em
se tratando de um gênio, está em flagrante contradição com a
realidade histórica. A noção de número é fruto deu.ma longa
evolução que remonta à aurora da humanidade e que se im-
pôs progressivamente como uma necessidade resultante da
própria atividade humana.
Os mitos e as lendas podem nos oferecer alguns indícios
sobre a origem dos números na China, mas as escavações
arqueológicas trazem informações mais concretas e sobretu-

do mais fidedignas.
Nas províncias de Honan e Shanxi, entre os vestígios da
cultura Yangshao (de 7 mil an.os atrás), os arqueólogos desco-
briram peças de cerâmica gravadas com sinais verticais e mar-
cas em ziguezague que bem poderiam ser a primeira forma,
ainda que balbuciante, da numeração chinesa.
Após milênios de civilização primitiva, aparece na China
com a dinastia Shang (aproximadamente entre os séculos XVI
e XI a.C.) a primeira sociedade estruturada em classes. Gra-
ças aos trabalhos arqueológicos, sabemos hoje que a cultura
dos Shang era escravagista e havia alcançadQ um grau consi-
derável de desenvolvimento, visto terem sido encontrados
utensílios domésticos, armas e vasos sacrificiais feitos em
bronze. Por volta do século XIV a.C., a dinastia Shang mudou
sua capital para as cercanias da atual Xiaotun, próximo a
Anyang (província de Honan), fato esse que parece haver co-
incidido com um novo auge cultural e econômico, além da
invenção de uma forma de calendário.

As varetas de calcular
Na China antiga os cálculos eram efetuados sem manipula-
ção direta dos numerais: para tanto, eram usados os chou, pe-
quenas varas de bambu. Os matemáticos chineses colocavam
tais varetas em diferentes posições para representar os núme-
ros e efetuar as operaç0es. Essa manipulação era chamada de
chou suan, o que significa literalmente "calcular com a ajuda
doschou".
Em 1971, foram encontradas trinta dessas varetas da épo-
ca do imperador dos Han ocidentais, Xuan Di (73 a 49 a.C.).
Sua forma e comprimento correspondem à descrição que a
História da dinastia Han faz delas, com a diferença de que
não são de bambu, e sim de osso talhado. Em 1975 foi desco-
berto um feixe de varetas, de bambu nesse caso, e um pouco
mais longas do que as de Shanxi. Elas remontam ao reinado
do imperador Wen Di (179 a 157 a. C.). Por último, foram en-
contradas em 1978 cerâmicas decoradas com sinais e símbo-
los que designam as varetas e que remontam ao período co-
nhecido como dos Reinos Combatentes (473 a 221 a.C.).
Não existe atualmente qualquer indício que nos permita
determinar com exatidão quando os chineses começam a usar
as varetas de cálculo, mas parece que eles já haviam domina-
do essa técnica na época dos Reinos Combatentes. De qual-
quer maneira, em textos oriundos daquele período já apare-
cem os ideogramas chou e suan.
Para representar os números, as varetas eram colocadas
em posição horizontal ou vertical.
A combinação dessas formas corresponde a um sistema
decimal comparável ao que se usa atualmente no Ocidente. A
escrita vertical serve para marcar as unidades, a horizontal as
dezenas, a vertical as centenas, a horizontal os milhares, e
assim por diante, havendo entre os sinais um espaço em bran-
co que desempenha o papel do zero. Para representar um nú-
mero bastava escrever essas formas verticais e horizontais
da esquerda para a direita, alternando as unidades com as
dezenas, centenas, milhares etc.
O sistema decimal propriamente dito apareceu na China
entre o período conhecido como "da Primavera e do Outono"
(770 a 476 a.C.) e o dos Reinos Combatentes (473 a 221 a.C.).
A partir de então, passou a ser possível efetuar as operações
aritméticas com a mesma facilidade e comodidade de hoje.

(Extraído de DU SHI-RAN. Trad. Sergio Nesi da Fonseca. ln: O Correio da Unesco.


Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas, 1994, n. 1, ano 22, pp. 20-21.)


neares

& b prbV.ttff,f.lf, i ,tnt ff,f.Htt,r,; Vt:Z.tS ttt 'DS titn;lt

Stephen W. Ha\vk.ing,
astrofísico e matemático inglês
1. Equação linear
Para melhor desenvolver o estudo sobre sistemas lineares é necessário rever
alguns conceitos sobre equação linear.
Consideramos como equação linear toda equação do tipo:

ai' '½, a3 , ... , a0 : coeficientes reaís, não todos nulos


x 1, x 2 , ~ • . .. ,
- . .,
x 0 : sao as mcogrutas
.
e: termo independente
Quando o termo independente é nulo, ou seja, quando c = O, a equação linear
é homogênea.


Exemplos:
a) 2x + y + z = 4
b) X+ y = 5
c) 4x + 5y + z =O (homogênea)

2. SisteD1a linear
Chama-se sistema linear a 1i incógnitas um conjunto de duas ou mais equações
lineares com n incógnitas.

Exemplos:

a) { 2x + 3y = 7 Sistema linear de duas equações e duas incógnitas, onde


x- y = 1 x e y são as incógnitas e 7 e 1 são os termos independentes.

3x+ y -4z = -7 Sistema linear de três equações e três incógnitas,


b) X -2y + 3z = 3 onde x , y e z são as incógnitas e - 7, 3 e 12 são os
2x - y + 4z = 12 termos independentes.

Genericamente, um sistema linear de m equações com n incógnitas, também


indicado por sistema linear m X n Qê-se:"m por n "), é representado por um conjun-
to de equações lineares do tipo:

EQUAÇÃO LINEAR 52 SISTEMAS UNEARES


- •

ª11 Xl + ª1 2 ~ + a l3 X 3 + ... + a lo Xo = C I
¾1 x 1 + ¾2 ~ + ª 23 X3 + ··· + ª 20 xº = c 2
ª 3 1 x1 + ª 32 X2 + ª 33 X3 + ··· + ~ º X º = c3

Solução de um sistema linear


Uma solução de um sistema linear é um conjunto de valores que satisfaz ao mes-
n10 tempo todas as equações do sistema linear.

Exemp lo:
2x + 3y = 7 .
Para o sistema { _ = 1 , os valores que satisfazem as duas
x Y equações são x = 2 e y = 1.
Logo, a solução do sistema é o par ordenado (2, 1).

Sistema linear homogêneo


Consideramos como sistema linear homogêneo aquele que possui todos os coe-
ficientes indep endentes nulos.

Exemplo:
X+ y + 2z = 0
3x + 4y - z = O
2x + 3y -3z = O

Todo sistema linear homogêneo admite a solução nula (O, O, ... , O), chamada de
sol ução trivial .
Um sistema linear homogêneo pode ter outras soluções além da trivial.

.>< ~<2=::. r- e-_-_-_ -1 e___


- _ -1 e: -~~
...... < - -
-->

Resolvido
Dado o sistema { Sx
. -x + y = 12
°
+ Y = , verificar se é solução cada um dos pares:
a) (3, -15) b) (-2, 10)

a) {5 • (3) + (-15) = o b) { 5 · ( -2) + 1O = O


-3 + (-15) * 12(Nãoésolução.) - (-2) + 10 = 12 (É solução.)

SISTEMAS LINEARES 353 SISTEMA llNEAR


Propostos a) (-1 , 1) d) (-½,o)
3x + 2y =- 4 b ) (-1, -1) e) (1, 1)
881 Considere o sistema
-~ - :t. =o c) (1, - 1)
2 5
e verifique se é solução cada um dos pares:
883 Verifique se cada um dos pares ordena-
a) (0, O) b) (2, - 5) c ) (1 , O) dos é solução para este sistema:
x- y- z=O
882 Verifique qual dos pares ordenados é solu-
x-2y-2z=O .
x 2y _ 1
ção para este sistema: 3 - 5 - - 15 2x+ y+ z=O
100x - 37y = 63 a) (O, O, O) b) (O, 1, -1) c) (1, 1, 1)

3. Regra de Cralller
Você já conhece algumas formas de obter o conjunto verdade de um sistema.
Agora, aprenderá dois métodos bastante práticos: a regra de Cramer e o escalona-
mento, que facilitam a resolução de sistemas.
ax+by=c
InicjaJmente, vamos considerar o sistema 1 + b 1 1
.
~x 2Y= c2
ª1 b1 é a matriz incompleta do sistema.
ª2 b2
c 1 e c 2 são os termos independentes do sistema.

D =
ª1 b1 é o determinante da matriz incompleta do sistema.
ª 2 b2
C1 b1 é o determinante da matriz obtida através da troca dos coefici-
Cz b2 entes de x pelos termos independentes, na matriz incompleta.

é o determinante da matriz obtida através da troca dos coefici-


Dy =
entes de y pelos termos independentes, na matriz incompleta.

Analogamente, podemos escrever a matriz incompleta de qualquer sistema
linear n X n , assim como o seu determinante D e também os determinantes D1 obti-
dos através da troca dos coeficientes de uma i-ésima incógnita pelos termos indepen-
dentes no determinante da matriz incompleta.
A regra de Cramer pode ser aplicada para resolver um sistema n X n , onde D :;é O.
A solução é dada pelas razões:

REGR..< DE (R,\MCR SISTEMAS LINEARES


Exemplos:
.
a) Para resolver o sistema { 2x + 3y = 7 , fazemos:
x- y= 1
Cálculo do determinante D:
2 3
D=
1 - 1
=-5
Cálculo do determinante D": Cálculo do determinante DY:
7 3 2 7
DX =
1 - 1
= - 10 D = =-5
y 1 1
Logo:
D - 10 D" ---5 - 1
x= x=--=2
Y- - - -
D -5 D -5
Conjunto verdade: V = {(2, 1)}

x~2y+ z= O
b) Para resolver o sistema 2x + y - 3z = - 5 , fazemos:
4x- y - z=-1

-4 -3 -4 - 1 24 - 2
1 -2 1
D= 2 1 -3 = -4 - 3 - 4 - 1 + 24 -2 = 10
4 - 1 - 1

O -2 1
= -5 1 -3 •
DX = 1 + 10 - 6 + 5 = 10
- 1 - 1 -1
1 O 1
Dy = 2 - 5 -3 = 20 - 3 +5- 2 = 20· •

4 -1 -1
1 -2 O
D2 = 2 1 -5 = -5 - 4 - 1 + 40 = 30
4 -1 -1

SISTEMAS LINEARES
355 REGRA DE CRAMER
Logo:
D
10 D 20 Dz 30- 3
x= x = - = 1 y= 1'.=-= 2 Z -
- - -- - -
D 10 D 10 D 10
Conjunto verdade: V = {(1 , 2, 3)}

1 e I<... :><
Propostos 886 Resolva os sistemas de três equações apli-
cando a regra de C@mer:
884 Resolva os sistemas de duas equações apli-
cando a regra de Cramer: 3x - 4y + 3z = -1
a) 2x - y - z = -5
2x - 3y = -5 X - 3y- Z =-6
a) { X + 2y = 8

b) { 3x - 2y =5 2x-y+z= 2
2x+ y= 1 b) X+ y - z = o
3x - 2y + 3z = 4
885 Resolva os sistemas de três equações apli-
cando a regra de Cramer:
x + y+ z= 3
x-2y + z= 1 c) 2x - 3y + z = -1
a) 2x + y - z = O - x + y - 2z = -3
-x + 3y - 2z =- 3
=
3x + 2y + 3z O 3x - y = 5 - 2z
b) X+ y+ Z= 1 d) 2x. + 3y - 4z = 2
- 2x - 3y + 3z = -5 y- z = x

4. Classificação de um sistema linear


Quanto ao número de solt1ções, um sistema pode ser possível e determinado,
possível e indeterminado ou impossível.
O sistema possível e determinado (SPD) tem uma única solução. "'
Quando 11m sistema linear n X n é p ossível e determinado, o determinante D da
matriz incompleta é diferente de zero. Reciprocamente, quando o determinante D
da matriz incompleta é diferente de zero, o sistema é possível e determinado .
.
O sistema possível e indeterminado (SPI) tem infinitas soluções.
Quando um sistema linear n X n é indeterminado, o determinante D da matriz
incompleta é igual a zero e também 0 1 = D2 = D3 = ... = 0 0 = O.
O sistema impossível (SI) não tem nenhuma solução.
Quando um sistema linear n X n é impossível, o determinante D da matriz in-
completa é igual a zero e Di é não-nulo para, pelo menos, um i E {1 , 2, ... , n}.

( tASSIFICAÇÃO OE UM SISTEMA LINEAR ~ SISTEMAS LINEARES


Exemplos:
. {3x-
a) O sistema Zx +
4y = -5
= 4 y
. {x+ y = 4
b)O sistema Zx + Zy = 8
é sistema possível e determinado, não é sistema possível e deter-
pois: minado, pois:
3 -4 1 1
D = = 11 D = =O
2 1 2 2
Distinguiremos os casos SPI e SI, analisando se há ou não incompatibilidade
das equações do sistema.

Resolvido
Discutir o sistema abaixo, em função de a:
x+y=1
{ 2x + ay = 3

Para que o sistema seja SPD é necessário D = O.


1 1
D= =a-2
2 a
O sistema será SPD para a - 2 * Oou a * 2.
_
Se a = 2, entao . fi { X
o s1ste1na 1ca x
2
+ 2yy == J1
+

A segunda equação é equivalente a 2(x + y) = 3 ou a x +y = ¾·


Como não existem dois números cuja soma seja simultaneamente 1 e¾, as equações são incom-
patíveis. Logo, o sistema é impossível.


Propostos 2x+ y + 4z = O
a) Sx+ 2y - z = 1
887 Classifique os sistemas a duas equações: -x + 3y + z = 2
4x - y = 1
a) { 2x + 3y = 2
x +2y- z =1
b){3x- y=1 b) 2x - 3y + 4z = 2
6x - 2y = 2 3x - y + 3z = 3
c) {-2x + 8y = 3
X - 4y = 2
-2x + y - 3z = O
888 Verifique se o sistema é possível e determi- c) x - y - Sz = 2
nado: 3x - 2y - 2z =-3

SISTEMAS LINEARES 35-Z CLASSIFICAÇÃO OE UM SISTEMA llNEAR


889 Determine o valor de a, para q ue o sistema 891 Determine o valor de k de modo que o sis-
= 1 · x +2y=1 . . ,
x + Y = seJa possíveI e d eterm1
ax -
{4
2y
3 2
·nad o. tema { x + óy = k seJa 1mposs1ve1.
3

890 Calcule o valor de a e b para que o sistema 892 Discutir o sistema abaixo, em função de k.
4x - ay = 16 .. d . d 6x + ky =6
{ 4 + Y = b seJa 1n eterm1na o.
x { 4x + 4y =8

5. Escalonamento de sistemas
Já vimos que, para resolver 11m sistema de duas equações e duas incógnitas, a
regra de Cramer é muito prática. Mas quando o sistema é formado por três ou mais
equações, é conveniente procurar um processo menos trabalhoso. Por esse motivo,
vamos descrever o siste1na em forma de escada, ou seja, por escalonamento.
Um sistema está escalonado quando de equação para equação, no sentido de
cima para baixo , houver aumento dos coeficientes nulos situados antes dos coefi-
cientes n ão-nulos.

Exemplos:
x + y + z= 3 x + y+ z- 6
t -
S1 Ox + +z= 2
y S2 Ox - y 4z + 3t = - 13
Ox + Oy + z = 1 Ox + Oy + 12z - 6t = 30
Para escalonar um sistema, podemos utilizar as seguintes etapas:
1) Colocar como 13 equação aquela que tenha 1 como coeficiente da 1ª
incógnita. Caso não l1aja nenhuma equação assim, dividir membro amem-
bro aquela que está como 1ª equação pelo coeficiente da 1ª incógnita.
2) Nas demais equações, obter zero como coeficiente da 1ª incógnita ( caso
já não seja), somando cada uma delas com o produto da Iª equação pelo
oposto do coeficiente dessa incógnita.
3) Repetir os itens 1 e 2, substituindo neles Iª por 2ª, depois 2ª por 3ª eto.

Resolv idos
1 Classificar os sistemas e encontrar a solução usando o processo de escalonamento:
2x + y + z = 3 x + 2y - 2z = - 5 x+ y+ z= 4
a) x+ y+ z= 1 b) 2x - 3y + z = 9 c) 2x - y + 3z = 6
x- y - z = 2 3x - y + 3z = 8 - x + 2y - 2z = -2

ESCAlOrlA,\l('lTO DE: SISTEM,\S SISTEMAS LINEARES


2x + y + z =3
a) X t y +Z =1
x-y-z=2
ln1c1almente vamos escalonar o sistema:
l 1° etapa: 1 invertemos a ordem da 1º e da 2º equações para obter 1 como coeficiente da 1°
incógnita.
2x + y + z = 3) x+y+z=1
x+y+z=1 2x+y+z=3
x - y-z=2 x-y-z=2

124 etapa: 1 para obter zero como coeficiente da 1° incógnita na 2° equação, multiplicamos
a 1° equação por (-2) e adicionamos o resultado à 2° equação.
x+y+z=1 x+y+z=1
2x+y+z = 3 - y - z =1
x -y -z = 2 x-y-z=2
Para obter zero como coeficiente da (1 º) incógnita da 3° equação, multiplicamos a 1º equação
por (- 1) e adicionamos o resultado à 3° equação.

x+y+z=1 (- 1) · ( 1º)+(3º) x+ y+ z =1
-y- z = 1 -y- z =1
x-y-z = 2 - 2y - 2z =1
13º etapa: 1 para obter zero como coeficiente da 2° incógnita da 3A equação, dividimos a 2°
equação por ( -1 ); depois, multiplicamos o resultado por ( +2) e adicionamos o
novo resultado à 34 equação.
x+ y+ z=1 x+y+z= 1
(+2) · [(2°) : (-1)] + (3º)
- y- z = 1 y+z=- 1
- (zy - 2z = 1 O= -1
Co1n o sistema escalonado, poderíamos obter o valor das incógnitas. Porém, observamos que
a 3~ equação, O = - 1, demonstra uma impossibilidade. Logo, o sistema é considerado im-
possível (SI).

+ (zy - 2z = - 5
X
b) 2x - 3y + z = 9
3x - y + 3z = 8
Inicialmente vamos escalonar o sistema: •
j 1° etapa: 1 multiplicamos a 1ª equação por(-2) e adicionamos o resultado à 2°. Multiplica-
mos a 111 equação por (- 3) e adicionamos o resultado à 3°.
X+ (zy - 2z =-5 X + (zy - 2z = - 5
2x-3y+ z= 9 c- 2) · ( 7ª)+(2°) -7y+Sz= 19
3x - y + 3z = 8 c- 3) · (lº) + <3º) - 7y + 9z = 23

12° etapa: 1 adicionamos a 2ª equação multiplicada por ( -1) à 3º equação.

X+ 2y- 2z = -5 X+ 2y - 2z = - 5
- 7y + Sz = 19 -7y + Sz = 19
-7y + 9z = 23 42 = 4


SISTEMAS LINEARES 359 ESCALONAMENTO DE SJSTE,1.•-,\S
Com o sistema escalonado, podemos determinar as incógnitas da seguinte forma:
• Obtendo z na 34 equação:
4z = 4 • z =1
• Substituindo z = 1 na 2º equação, obtemos y:
- 7y + Sz = 19
- 7y + 5 · 1 = 19 • - 7y = 14 • y = - 2
• Substituindo z = 1 e y = -2 na 1ª equação, obtemos x:
X+ 2y - 2z = - 5
X + 2 · (-2) - 2 · 1 = -5 • X - Ó= -5 • X= 1
V = ((1, - 2, 1))
Observe que esse sistema apresenta uma única solução. Portanto, é um sistema possível e
determinado SPD.
x+ y + z= 4
c) 2x - y + 3z = 6
-x + 2y - 2z =- 2
Inicialmente van1os escalonar o sistema:

11ª etapa: 1 multiplicamos a 1° equação por - 2 e adicionamos o resultado à 24; adicionamos


a 1ª equação à 3ª.
x+ y+ z= 4 x+ y+z = 4
2x - y + 3z = 6
( - 2) · (1º) + (2°) - 3y + z = - 2
= -2 (1º) + (2°)
- x + 2y - 2z 3y - z = 2

12° etapa: 1 adicionamos a 2° equação à 3ª.

x + y +z = 4 x+ y + z= 4
- 3y + z =-2 - 3y + z = -2
3y - z = 2 O= O
Com o sisterna escalonado, podemos determinar as incógnitas.
Como na 3° equação encontramos uma identidade (O= O), temos duas equações e três incóg-
nitas. Logo, o sistema admite infinitas soluções.
Quando isso ocorre, calculamos o 3rau de indeterminação do sistema, que é dado pela dife-
rença entre o número de incógnitas e o número de equações. Nesse caso, o grau de
indeterminação é igual a 1. Portanto, atribuímos um valor arbitrário k(k E R) a uma das variáveis.
Considerando um valor arbitrário k(k E R) para a variável z, obtemos da 2° equação o st guinte:
k+2
- 3y + z =-2 • - 3y + k = - 2 • Y=
3
Substituindo y = k ~ 2 e z = k na 1° equação, obtemos:
x + k; 2 + k = 4 • 3x + k + 2 + 3k = 12 • x = - 4k + 1O
3
V = fi(- 4k + 10 k + 2 k) k E
11 3 '3 ' '
R}
Observe que à variável z foi atribuído um valor arbitrário k(k E R) que assume infinitos valores.
Portanto, o sistema assume infinitas soluções, ou seja, o sistema é possível e indeterminado
(SPI).

EscAl.ONAMENTO DE SISTEMAS SISTEMAS LINEARES


Propostos a) m = Oe n = O
893 Classifique os sistemas e encontre a solu- ,., .__,,.
b) m = - 2en =O
ção usando o processo de escalonamento: c) m = - 2en =5
x + y - z= 1 (Vunesp-SP) Misturam-se dois tipos de lei-
a) 2x + 3y - 3z = 3 te, um com 3% de gordura e outro com 4%
X - 3y + 3z = 2
de gordura para obter, ao todo, 80 litros de
leite com 3,25% de gordura. Quantos litros
-x + y - z =4 de leite de cada tipo foram misturados?
b) X - y+ z =o
x- y = 2
(ITA-SP) O sistema de equações
+ 2y + 3z = 5
2x x + 3y - z = 6
c) x + y + 2z = 3 7x + 3y + 2z = 2
3x + 4y + 2z = O 5x - 3y + 4z = 10
2x + 6y + z = 11 a) tem somente uma solução
d) X+ 3y - Z= 9 b ) tem infinitas soluções
4x + 9y - 7z = 38 com 9 (x + y) = 14 e 9 (2y - z) = 40
X+ y + 3z = - 5 c) tem infinitas soluções
e) 3x - 2y + 4z = O com 9 (x + y) = 34 e 9 ('Li - z) = 20
2x - 3y + z = 5 d) tem infinitas soluções com x dado em
função de y e z
2x - 3y + 5z = O e) não possui solução
f) x- y + z = O
3x + 2y - 12z = O 900 (ITA-SP) Considere a equação
4 5 7 O
2x + 3y+ 4z = 9
894 (UFES) O sistema linear x - y + 2z = 2 X - 16 + y 1 + z O - 0
x + 4y+ 2z = 7 4 2 3 O
a) admite solução única onde x, ye zsão números reais. É verdade
b) admite infinitas soluções que:
c) admite apenas duas soluções a) a equação admite somente uma solução
d) não admite solução b) em qualquer solução, x2 = z2
e) n.d .a.
c) em qualquer solução, 16x2 = 9z2
X+ 2y + 3z = 14 d) em qualquer solução, 25y2 = 16z2
895 (Fwest-SP) 4y + 5z = 23 e) em qualquer solução, 9y2 = 16z2
6z = 18 901 (UFRN) A solução do sistema
Então, xé igual a: •
x+ y+ z = 6
a) 27 b) 3 c) O d) - 2 e) 1
4x + 2y - z = 5 é:
X+ 3y + 2z = 13
896 (Fw est-SP) Para quais valores de a o siste- a)( - 2,7,1 ) d ) (2, 3,1 )
x + y + z= 1 b ) (4, - 3, 5) e ) (1, 2, 3)
ma linear 2x + 3y + 4z = a c ) (O, 1, 5)
- y - 2z = a2
admite solução? 90I O valor de a para o qual o sistema de equa-
2 1
897 (Fw est-SP) Resolva o sistema linear ções { x - Y = não possui solução é:
x + 2y + z= 2
ax + 3y = 2
x - y + mz = n nos seguintes casos: a) - 6 c) O e) 6
X+ 3y + 2z = 1 ............. b) - 5 d) 5

SISTEMAS LINEARES 361 ESWON.AMENTO DE SISTEMAS /


Ficha- r es-u.mo
Sistemas lineares - - - - - - - - - - - -- -- - - - - -
Chan1a-se sistema linear a n incógnitas um conjunto de duas ou mais equações
lineares com n incógnitas.

Solução de um sistema linear - - - - - - - - - - - - -


uma solução de um sistema linear é um conjunto de valores que satisfazem ao
mesmo te mpo todas as equações do sistema linear.

Sistema linear homogêneo - -- - - - - - - - - - - --


É todo sistema linear em que os coeficientes independentes são todos nulos. Ele
sempre admite pelo menos a solução trivial (O, O, ... , O).

Regra de Cramer - - - - - - - - -- - - - - - - - -
É aplicável n a resolução de um sistema n X n , onde D =1= O. A solução é dada por:

X1 =

Classificação de um sistema linear


Quanto ao número de soluções, o sistema pode ser:
• Sistema p ossível e determinado SPO uma única solução: O =1= O

• Sistema possível e indeterminado SPI infinitas soluções: O = Oe
0 1 = 0, r/1 E {1, 2, ... , n}
• Sistema impossível SI nenhuma solução: O = O e 0 1 =t= O, para algum
i E {1, 2, ... , n }

Escalonamento de sistemas
Um sistema está escalonado quando de equação para equação,de cima para baixo,
houver aumento dos coefiçientes nulos situados antes dos não-nulos.

F1cHA-RESuMo SISTEMAS LINEARES


Sistemas lineares

Complementares 2x+3y- z =3
903 Discuta os sistemas de duas equações: 912 (FAAP-SP) O sistema x + y + 2z = 3
) {3x - y = 1 b) {-4x + 2y = O X - y + 4z = 1
ª 2x - 4y = 5 1Ox - Sy = 7 tem como única solução a tema de núme-
ros reais (><o, y0, 1). Nessas condições, tem-
904 Discuta os sistemas a três equações:
se que:
X+ 4y - = 0
Z
a) 2x - y + 2z = 3
a) x0 = 1 d) Yo = -2
- 3x + 2y + z = -1 b) Yo = 1 e) Xo = 2

4x - y + 2z = -1
C)Xo=-1
b) -x + 3y - z = 3 913 (FGV-SP) Se a terna ordenada (a, b, e) de
3x + 2y + z = 2 números reais é solução do sistema
905 Determine o valor de a para que o sistema x+ y - z=O
3x + Y = 1 tenha solução. x - y + z = 2, então a soma
{ -6x + ay = 2 2x + y - 3z = 1
a + b + c é igual a:
906 Determine o valor de k para que o sistema
a) O b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
kx + 4y = 2 . . det . d .
{ x _ 2y = _ 1 seJa 1n erm1na o.
914 (ITA-SP) Analisando o sistema
907 Calcule o valor de m para que o sistema 3x - 2y + z = 7
mx + Y = O seJa· poss1ve
' 1e determ1na
· do.
x+ y- z= O
{ 3x +y= O 2x+ y - 2z= -1
concluímos que este é:
908 Determine o valor de k para que o sistema a)possível e determinado com xyz = 7
3x + ky + z = 1 b)possível e determinado com xyz = -8
2x - 3y - 2z = 2 seja possível. c)possível e determinado com xyz = 6
X+ 4y + Z = 3 d)possível e indeterminado
909 (Fuvest-SP) O sistema linear e)impossível
x · log 2 + y · log 3 = a 3x + 2y + z = m
{ x · log 4 + y · log 9 = a 915 (UGF-RJ) O sistema 4x + .Sy + z = 1
a) tem solução única se a = O X+ 3y = 2
b) tem infinitas soluções se a = 2 Será possível para:
c) não tem solução se a = 3 a) m = -1 d) m :\: O
d) tem infinitas soluções se a = 4 b) m = 1 e) qualquer que sejam
e) tem solução única se a = 9 c) m ::\: 3

910 (UCP-PR) Resolvendo o sistema 916 (Santa úrsula-RJ) Considere o sistema S se-
X+ y + 3z = 2 guinte:
3x - y - 2z = 1 , 2x+3y+z = 1
X+ 3y + Z = - 3 S= 4x + 6y + 2z = 5
o valor da soma x + y + z é: 6x + 9y+ 3z = 2
a) 5 b) 15 c) 6 d) 12 e) O Quanto às suas soluções, podemos afirmar
x+ y=O que:
91 1 (Fuvest-SP) O sistema linear x + z =o a) S possui solução única
é indeterminado para: x + mz = O b) S possui uma infinidade de soluções
a) todo m real d) m = - 1 c) S não possui solução
b) nenhum m real e) m = O d) S possui exatamente duas soluções
c) m = 1 e) S possui exatamente três soluções

SISTEMAS LINEARES 363 ExeRC(CIOS COMPLEMENTARES


Equações
e muita
. . - Planetas com florestas estra-
1ma 1naçao

nhas, mares cor de laranja e monta-
nhas com milhares de picos pontia-
gudos - são alguns dos mundos
podem criar imaginados pelo artista gráfico Greg
Sams, que trabalha em Londres, na
Inglater ra. Na verdade, ele faz uma
coloridas espécie de colagem com o auxílio do
computador, como se recortasse pe-
daços redondos de fractais para cri-
aláxias ar um planeta ou uma estrela de con-
torno regular.

,
Os fractais são criados a partir de uma equação e com a ajuda de milhões de cálculos,
realizados pelo computador


"O que mais me fascina é procurar no-
vos padrões de um mesmo fractal para cons-
truir as minhas imagens", diz o artista. Isso
porque quanto mais você se aproxima de um

fractal, mais detalhes você consegue enxer-
gar nele. Parece não ter fim - é uma visão do
infinito. Desse modo, Sams vai ampliando de-
terminada área dezenas ou centenas de vezes
- e sempre observa desenhos diferentes.
Diferentes porém parecidos. Pois não bas-
ta ter dimensão :fracionária para ser um fractal.
I

E preciso que o objeto seja auto-semelhante:


suas partes devem se pareéer muito entre si e
representar o todo. Ou seja, um fractal pode
ser comparado a uma couve-flor - se alguém
cortar um pedaço dela, verá que ele tem a cara
da verdura inteira. A terceira e última carac-
terística de um fractal é ser fruto de um pro-
cesso iterativo. No jargão dos matemáticos,
isso si~ca repetir uma fórmula inúmeras
vezes. E dessa repetição que surge a imagem.

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Arte e ciência se vêem representados nos fractais

(Extraído de Superinteressante. São Paulo, n.10, ano 8.)


r
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IDO 10

A vtr~m etD,tiiê,u'i;r, V'H-t.~11. ÁII. ttb,tiii~ill./


4 vtri11.k'ir1t mff4t V'IUPII. ,!11, nwrll.t;
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i HÍV' VH1.~4 ,!4 114b1"11.t Âb espfritb/
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A f'n.HrA i 4 p4rú Âb ;nrv/
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:ZbH1.PAr Âi4 f'itbsbft4/ i em vtriw/ fitbsbf1tr.

Blaise Pascal (1623-1662),


matemático francês
1. Princípio fundainental
da contagein
A análise combinatória é um ramo da Matemática que tem por objetivo resolver
problemas que consistem, basicamente, em escolher e agrupar os elementos de um
conjunto. Possui aplicação direta no cálculo das probabilidades, sendo instrumento
de vital importância para as ciências aplicadas, como a Medicina, a Engenharia e a
Estatística, entre outras.
Cada exemplo abaixo mostra todas as possibilidades de ocorrer um experimento.
a) Em quantas ordens diferentes 4 pessoas podem se sentar num sofá de 4 lugares?
Vamos descrever a árvore de possibilidades:

p2
p3 P4
P4 P3
pi p3 -- =P4
p2 P4
p2
p ..,
4 =p2P3 P3
p2
p ..,
1
=P;P4 P4
P;
p2 p ..,
3 =plP4 P4
pi
p ..,
4
=P;pl P;
pl

4 • 3 • 2 • 1 24

p 1 -e::

p4 --
p ..,
1

p ..,
3

ANÁLISE COMBINATÓRIA BINÔMIO OE N EWTON PRINCIPIO FUNDAMENTAI. DA CONTAGEM


A árvore mostra todos os modos p ossíveis de as 4 pessoas se sentarem num sofá
de 4 lugares, ou seja:
4 · 3 · 2 · 1 = 24 • 24 p ossibilidades
O p rincíp io fundamental da contagem diz que tlffi acontecimento ocorre em
duas situações sucessivas e independentes, sendo que a 1ª situação ocorre de a ma-
neiras e a 2ª situação ocorre de b maneiras, então o número total de possibilidades de
ocorrência desse acontecimento é dado p elo produto a · b.

Exemplo:
Um rapaz possui 4 bermudas e 3 camisas. De quantos modos diferentes ele
pode se vestir com essas roupas?
Vamos indicar bermuda com a letra b e camisa com a letra e e dispor as
maneiras possíveis no quadro:

bermudall
bl b,z b3 b4
camisa
s c 1 . b1 c 1 . b2
1
c1 . b3
1
c1 . b4

c2 c2 . b1 c2 . b2 c2. b3 c2 . b4
''
C3 c3 . b1 C3. b2 C3 . b3 C3 . b4

O quadro mostra que existem 3 · 4 = 12 modos distintos.

--I < 1 e: > -----_:;.


Resolvi do
Renato, José e Cristina disputam um torneio de xadrez no qual são atribufdos prêmios ao cam-
peão e ao vice-campeão. Quais são as premiações possíveis?
Para facilitar a compreensão do problema, podemos usar a árvore de possibilidades. •

Campeão Vice-campeão Premiados

José

st
Cri ina --========= Renato - - - - -- Cristina e Renato
José - - - - -- Cristina e José
Existem 3 x 2 = 6 maneiras possíveis de premiação, ou seja, para a posição de campeão há 3
possibilidades e para cada uma delas há 2 possibilidades de vice-campeão.

PRINCIPIO FUNDJ\MENTAL D/, CONTAGEM 68 ANALISE COMBINATÓRIA BINÔMIO DE N EWTON


Propostos 924 (Fatec-SP) Dispomos de 4 cores diferen-
tes entre si; todas elas devem ser usadas
917 Marina tem 5 blusas e 2 saias. De quantos para pintar as 5 letras da palavra FATEC,
modos diferentes ela pode se vestir com cada letra de uma só cor, e de modo que
essas roupas? as vogais sejam as únicas letras pintadas
com a mesma cor. De quantos modos
918 Em um baile há 12 moçase 8 rapazes. Quan- pode ser feito isso?
tos casais podem ser formados? a) 4 d) 120
919 Renato vai a um clube no qual existem 4 por- b) 36 e) 24
tas de entrada que dão acesso a 2 elevado- c) 28
res. Ele pretende ir ao ó°' andar. De quantas
maneiras diferentes poderá fazê-lo? 915 (UFBA) Existem 5 ruas ligando os supermer-
cados S1 e S2 e 3 ruas ligando os super-
920 Quantos números pares de 2 algarismos
mercados S2 e S3. Para ir de S1 a S3, pas-
podem ser formados no sistema decimal?
sando por S2, o número de trajetos dife-
921 Uma pessoa possui 1Oenvelopes d iferen- rentes que podem ser utilizados é:
tese 8 selos d iferentes. De quantos modos a) 15 d) 5
essa pessoa pode enviar uma carta utilizan- b) 10 e) 3
do 1 envelope e 1 selo? c) 8

922 De quantos modos 3 pessoas podem se


sentar num sofá de 5 lugares?
926 (Mack-SP) Com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e
6 são formados números de 4 algarismos
923 (Unicamp-SP) Sabendo que números de te- distintos. Entre eles, são divisfveis por 5:
lefone não começam com O nem com 1, a) 20 números d) 120 números
calcule quantos diferentes números de tele- b) 30 números e) 180 números
fone podem ser formados com 7 algarismos. c) 60 números

2. Fatorial
Considerando um número n , sendo n E N e n ~ 2, temos:

( n! = n • (n - 1) · (n - 2) · .. . · 1 } , onde:

• a leitura do símbolo n! é:"n fatorial";


• n! é o produto de todos os números naturais de 1 até n ;
• estendendo a definição: O! = 1 e 1! = 1.

Exemplos:
a) 2! =2 · 1 =2
b) ?! = 3 · 2 · 1,,= 6
e) 4! = 4 · 3 · 2 · 1 = ·24
d) 5 ! = 5 · 4 · 3 · 2 · 1 = 120
'
A NALISE COMBINATÓRIA BINÔMIO DE N EWTON f ATOR!Al
Resolvidos

1 Simplificar as expressões:
• 3! 12! c) 4! + 5! (n + 1)! >-
a) 2! b) 10! d) (n _ 1)l' com n ,... 1
4!
31 3 · 2! 3 · ;2(
a) 2' = 2, = ,2( = 3
b) ~ = 12 · 11 · W, = 12 · 11 · J,ÓI = 132
10! W, j.é!
41 + 51 _ 41 + 5! _ ,41 + 5 · Jff' _1+ 5 _ 6
c ) 41 - 4! 4! - % ,M' - - ,
(n + 1)1 _ (n + 1) · n(.o.--'t)f = ( + l )
d) (n - 1)1 - (.Õ..,--11(° n n

_ (X+ 2)1
2 Resolver a equaçao . 1
X.
= 6, com x ~ O.
(X + 2)! = 6 (X + 2) (X + 1) =6
x!
(X + 2) (X + 7)! = Ó x2 + x + 2x + 2=6
x!
(X+ 2):w. + 1),x( = 6 x2 + 3x - 4 =O

x = -3+5
2
< x· = - 3 + 5
2
xu = - 3 - 5
=1
= - 4 (não convém)
2
V= {1)

Propostos 929 Simplifique as frações:


nl d) Ç2x + 2)1
927 Calcule o valor dos números fatoriais: a) (n - 1)1 (2x)I
a) OI g) 31 - 2! xi XI (X + 2)1
b ) 1! h) O! + 1! b) (x -· 2)! e) (x - 1)1 (x -+- 1 )!
c) 61 i) 21 3!
) (n + 1)1 f) (n - 1 )! + (n - 2)1
d) 71 j) OI 5! c n! n! .
e) 21 + 31 1) 41 21
f) 11+ 41
930 Determine o valor de x, de modo que se
928 Simplifique as expressões: tenha:
81 61 a) x! = 1 c) xi = 720
a) 9! d) 5! 2! b) x! = 24 d) x! = x

b ) 1fil
13! e) 4! 6!ª' 931 Resolva as equações:
41 2 · 41 a) (n + l)! =12
c) 61 f) 41 41. (n - 1 )!

FATORIAJ. @ ANALISE COMBINATÓRIA BINÔMIO DE NEWTON


n! 933 (PUC-SP)Se(n - 6)! = 720, entãoné igual à:
b) (n - 2)1 = 20 a ) 12 d) 4
b) 576 e) 30
)
(n - 1 )! (n + 2)! = 2
e n! (n + 1)! e ) 16

931 ( Santa Casa-SP) A solução da equação 934 (UFRN) Se (x + 1)! = 3 (xi), então xé igual a:
a) 1 d) 4
(n + 2)1 (n - 2)! , ,
(n + 1)! (n _ 1)! = 4 e um numero natural: b)2 e)S
e) 3
a) par
b) cubo perfeito
e) maior que 1O 935 Simplifique a expressão
d) divisível por 5 (n + 2)! + (n + 1) (n - 1)!
e) múltiplo de 3 (n + 1) ( n - 1 )1

3. Permutação simples
Permutação simples de n elementos distintos é qualquer grupo ordenado desses
n elementos.
Permutando os 3 elementos distintos de A = {x , y, z}, p or exemplo, temos:
(x, y, z); (x, z, y); (y, x , z); (y, z, x); (z, x , y) e (z, y, x) .
Obtemos o núme ro de p ern:iutações simples igual a 6.
Note que para a primeira posição há três p ossibilidades (qualquer das letras) ,
para a segunda p osição sobram duas letras (2 possibilidades) e para a terceira p osição
temos só uma letra ainda não usada.
Para cálculo do núme ro de p e rmutações simples, usamos:

PO = n !, ou seja, Pn = n · (n - 1) · .(n - 2) · . .. · 1

Portanto, o número de permutações simples de n eleme ntos distintos é igual a n


fatorial.

Exemplo:
-
Vamos calcular o número de anagramas da palavra LÁPIS, lembrando que
um ana.g rama é 11ma palavra formada com as mesmas letras da palavra dada,
p odendo ter ou não
,
sentido na linguagem usual.
Co.mo a palavra LAPIS possui 5 letras, basta calcular:
P5 = 5! = 5 · 4 · 3 · 2 · 1 = 120
, , ,
Assim, o numero de anagramas da palavra LAPIS· e 120.
'

ANALISE COMBINATÓRIA BINÓMIO DE N EWTON PERMUTAÇÃO SIMPLES


Resolvido
Considerar a palavra DILEMA e determinar:
a) o número total de anagramas
b) o número de anagramas que começam com a letra D
c) o número de anagramas que começam com a letra D e terminam com a letra A
d) o número de anagramas que começam com vogal
a) O nürnero total de anagramas é:
P• - 61 = 720
b) Para calcular o número de anagramas que começam com a letra D, fixamos a letra D e permu-
tamos as demais.
DILEMA P5 = 5! = 120

Ps
c) Neste caso, vamos fixar a letra D e a letra A e permutar as demais.
D ..___....,
I LEM A .
P. = 41 = 24

P.
d) No item b, vemos que para cada letra fixada na primeira posição há 120 anagramas. Como
existem 3 vogais diferentes, o número de anagramas que começam com vogal é:
3 · 120 = 360 anagramas

Pro postos 941 (Fuvest-SP) O número de anagramas da pa-


lavra FUVEST que começam e term!nam
936 Da palavra LIVRO: com vogal é:
a) quantos anagramas podemos formar? a) 24 d) 120
b) quantos são os anagramas que come- b) 48 e ) 144
çam com vogal? c) 96
c) quantos são os anagramas que come- 942 Os anagramas da palavra EDUCATIVO que
çam com consoante? começam com vogal e terminam com con-
soante são em número de:
937 Da palavra ADESIVO: a) P9 d) 2 · P7
a) quantos anagramas podemos formar b) P7 e) 20 · P7
com as letras SI juntas e nessa ordem? c) P7 · P5 · P4
b) quantos são os anagramas da palavra ,t

ADESIVO que começam com a letra D 943 (FCC-BA) Quanto aos anagramas da pala-
e terminam com a letra V? vra ENIGMA, sejam as afirmações:
1) O número total deles é 720.
938 Quantos anagramas da palavra FUVESTpos- ,-;,.., li) O número dos que terminam com a
suem as vogais juntas? letra A é 25.
Ili) O número dos que começam com EN
939 De quantos modos 6 pessoas podem se é 24.
sentar em 6 cadeiras, em fila? Assinale a alternativa correta:
a) Só a afirmação I é verdadeira.
940 (FEI-SP) Obter o número de anagramas for- b) A afirmação li é verdadeira.
mados com as letras da palavra REPÚBLI- c) Só a afirmação Ili é verdadeira.
CA, nos quais as vogais se mantêm nas res- d) As afirmações I e li são verdadeiras.
pectivas posições. e) As afirmações I e Ili são verdadeiras.

ANALISE COMBINATÓRIA BINôMIO OE NEWTON


4. Arranjo simples
Chamam-se arranjos siniples todos os agrupamentos simples de p elementos
que p odemos formar com n elementos distintos,sendo p ~ n. Cada um desses agn1-
p amentos se diferencia de outro p ela ordem ou natureza de seus elementos.
A notação para o número de arranjos simples de n elementos tomados p ap é:

Exemplo:
Uma escola possui 18 professores. Entre eles, serão escolhidos: um diretor,
um vice-diretor e 11m coordenador pedagógico. Quantas são as possibilida-
des de escolha?
Os agrupamentos são arranjos simples,pois 2 deles se distinguem por terem
algum professor diferente ou por terem as mesmas pessoas mas em cargos
diferentes.
Veja a tabeJa:

Cargo Diretor Vice e. Pedagógico


Possibilidades 18 17 16
Logo: A18, 3 = 18 · 17 · 16 = 4 896

Fórmula de arranjo simples


Vejamos como estabelecer uma fórmula para o cálculo do número An, p .
ÇonsiderandooconjtmtoA= {a 1 , ::i7 , a..
~
, ... , a0 }eosnúmerosAn, 1;An, 2;An, ; ... ;An, p ,
3
temos:
An, i = n
= n · (n -
A n, ?- 1)
An, 3 = n · (n - 1) · (n - 2) •
An, 4 =n · (n - 1) · (n - 2) · (n - 3)

A0 , p =n · (n - 1) · (n - 2) · ... · (n - p + 1)

Multiplicando o segundo membro da ig11aldade por ~n


fórn1ula do ar ranjo: n
=P~;,
P ·
encontramos a

(n - p)!
A11 • P = n · (n - 1) · (n - 2) · ... · (n - p + 1) · (n _ p)!

A NALISE COMBINATÓRIA BINÔMIO DE N EWTON


ARRANJO Slt.11',ES
Logo:

11!
A n, p , sendo p ~ n
(n - p)!

Quando p = n , temos:
An , n = n · (n - 1) · ... · 2 · 1, ou A0 , n = n!, que é a permutação simples de n
elementos.
Assim, A0 , n = Pn = n! , para cálculo do número de arranjos simples.

Exemplo:
51 5! 5 · 4 · 3! 5 · 4 · Y,
A5, 2 = (5 - 2)! = 3! = 31 = Y, = 20

Resolvidos
1 Retomando o problema dos 18 professores que disputam os cargos de diretor, vice-diretor e
coordenador pedagógico, calcular, usando a fórmula, quantas são as possibilidades de escolha.
·181 181 18 . 11 . 16 • 15! 18 . 11 • 16 . J,Si
Ais, 3 = (lB _ 3 )! =IS!= 15, = .Y-5", = 4 896 grupos

2 Resolver a equação ~, 2 = 6.
n1 _ n(n - 1) (n - 2)! _ n(n - 1).cn----2'-t _
(n - 2)! - 6 • (n - 2)! - 6 => ~ - 6
n(n - 1) = 6
n2 - n=6
n" - n - 6 = O

1±5 __.--n=
, 1 -t- 5
2 =3 •
n=
2
n .. = 1-5 ::: - 2('
nao conve111 )
2
V - {3}

Propostos 945 Resolva as equações:


a) ~, = 30
2
944 Calcule:
a) A4• 3 c) A,2, 3 b) ~ 4 =8
~ -3
A
b ) /\, 2
d) 4, 2
A6, ~
c) ~3 2 -- n + 4

ANALISE COMBINATÓ~IA BINÓMIO DE NEWTON


946 Quantos números de 3 algarismos d istintos arrumações possíveis dos 4 jogadores du-
podemos formar com os elementos do rante toda a viagem é:
conjunto E = {1, 2, 3, 4, 5}? a) 4 d) 24
b) 8 e) 162
947 Uma empresa possui 16 funcionários ad- c) 12
ministrativos, entre os quais serão escolhi-
dos 3, que disputarão para os cargos de 951 De quantos modos podem-se arrumar 4 li-
diretor, vice-diretor e tesoureiro. De vros de Matemática, 3 de Geografia e 2 de
quantas maneiras pode ser feita a escolha? Biologia, numa estante, de modo que:
948 Júlio deseja pintar a palavra LIVRE em um a) fiquem dispostos em qualquer ordem
cartaz de publicidade, usando uma cor em b) os livros de mesmo assunto fiquem
cada letra. De quantos modos isso pode juntos
ser feito, se ele dispõe de 8 cores de tinta?
952 (Osec-SP) O número de maneiras d iferen-
949 Duas pessoas entram num ônibus que tem tes segundo as quais 1 casal, 2 filhos e 1
7 lugares vagos. De quantas maneiras dife- filha podem sentar-se em torno de uma
rentes as 2 pessoas podem ocupar esses mesa circular, com a condição de que os 2
lugares? filhos não fiquem juntos, é:
a) 6 C) 24
950 (UFBA) Quatro jogadores saíram de Manaus b) 12 d) 60
para um campeonato em Porto Alegre, num
carro de 4 lugares. Dividiram o trajeto em 4 953 Num grande prêmio de Fórmula 1, partici-
partes e aceitaram que cada um dirigiria parão 20 pilotos e somente os 6 primeiros
uma vez. Combinaram também que, toda vez marcam pontos. Quantas são as possibili-
que houvesse mudança de motorista, todos dades de classificação nos 6 primeiros lu-
deveriam trocar de lugar. O número de gares?

5. Combinação simples 1

Chamam-se combinações simples todos os agrupamentos simples de p elemen-


tos que podemos formar com n elementos distintos, sendo p ~ n. Cada um desses
agrupamentos se diferencia do outro apenas pela natureza de seus elementos.
A notação para o n1ímero de combinação simples den elementos tomadosp ap é:

cn,p

Exemplo:
Uma escola tem 9 professores de Matemática. Quatro deles deverão repre-
sentar a escola em 11m congresso. Quantos grupos de 4 são possíveis?
Os agrupamentos são combinações simples, pois um deles se distingue do
outro somente quando apresenta pelo menos 11ma pessoa diferente. Inver-
tendo a ordem dos elementos,não alteramos o grupo.

ANALISE COMBINATÓRIA BINÔMIO DE N EWTON 375 C OMBINAÇÃO Sl~1PLES


Calculamos inicialmente os arranjos simples formados por 4 entre os 9 pro-
.
fessores de Matemática (m1): A9, 4 = ( ~! )! = 3 024.
9 4
Mas aqui consideramos distintos os agrupamentos do tipo (.11½,~ , m 6 , m 9 ) e
(~ , m 3 , m 6 , m 9 ) . A quantidade de agrupamentos formados po~ esses profes-
sores, mudando-se apenas a ordem, é dada por p 4 = 41 = 24.
Logo, o número de combinações simples será o quociente 3 024 : 24 = 126.

F6rmula. de combinação simples


Considerando o conjunto A= {â 1 ,¾,~•... , a0 } e uma combinação dep elemen-
tos de A , p odemos fazer as p ermutações desses elementos, e encontrar p! seqüências,
ou seja, os arranjos dos n elementos de A tomados p a p. Portanto temos o produto:
A
1C - A · C - n, p
p . º· P - º· P' ou seJa, º· P - p!

n!
C0 , P = p!(n _ p)! , sendo p ~ n

Então , para o cálculo do número de combinações simples, temos:

Exemplo:
5! 5! 5 · 4 ·,3! 5·4
cs. i = 21 C5 - 2) ! 2! 3! 2! ·,al = 2 = 10

E- -1 1
Reso lv idos
1 Retomando ao problema dos 9 professores de Matemática dentre os quais 4 irão a um congres-
so, calcular quantos grupos serão possíveis.
2 •
_ 91 _ 9! _ 9 ·)Y 7 ·Y.% _ .
C9 4 -
41( 9 _ 4)! - 4, 51 - ,.,.<:.Z'·Y .% - 126 grupos possíveis

2 Resolver a equação Cx 2 = 3.
'
x!
- 3 • x(x - 1 ).(x 2)1" - 3 • x( x - 1) (x - 2)!
~,---~_,...,~ = x · (x - 1)
3 • ----=--~ - 3
2! (X - 2)! - 2! .(x 2)1 - 2 · (X - 2)! 2 -

x· = 3
x2 - X =6 • x2 - X - 6 =o• X = 1 -+2 5
.
x" = -2 (não convém)

Logo, V= (3)

( OMillNAÇÀO SIMPLES ANALISE COMBINATÓRIA BINÔMIO DE NEWTON


Propostos 959 Quantas comissões de 5 membros pode-
mos formar numa assembléia de 12 parti-
954 Calcule: cipantes?
a) c s. 3 c) c6, 2

d)
c10, 3 960 Uma papelaria tem 8 cadernos de cores di-
b) C7 s ferentes, e quero comprar 3 de cores dife-
' Cs 3
'
rentes. Quantas possibilidades de escolha
955 Resolva as equações: eu tenho?
a)Cn, 2 =6 b)Cn, 4 =4Cn,J
961 Quantos produtos de 2 fatores podemos
956 Quantos grupos diferentes de 4 lâmpadas obter com os divisores naturais do número
podem ficar acesos num galpão que tem 12?
1O lâmpadas?

957 Quantos subconjuntos de 4 elementos pos- 962 (Fatec-SP) Há 12 inscritos em um campe-


suem um conjunto de 6 elementos? onato de boxe. O número total de lutas que
podem ser realizadas entre os inscritos é:
958 (FAAP-SP) O número de combinações de a) 12 d) 66
n objetos distintos tomados 2 a 2 é 15. De- b) 24 e) 132
termine n. c) 33

Problemas envolv_endo arranjo e combinação


Com os problemas a seguir procuramos enfatizar os conceitos de arran jo simp les
e de combinação simples e tornar mais clara. a diferença e ntre eles.

Exemplos:
a) Quantos números de 3 algarismos distintos podemos formar?
Considerando o conjunto dos algarismos {O, 1, 2, 3, 4, S, 6, 7, 8, 9}, inici-
almente aplicamos a fórmula do arranjo simples, ou seja,A10 , 3 .

10! 101
Aio,3 = ( 10 - 3)! 71

~o, 3 = 720
A seguir, vamos calcular os arranjos cujos números possuem 0 zero como
primeiro algarisme, ou seja, ~ . 2 , e subtrair do total de arranjos.

9! 9! ,
~ . 2 = (9 - 2)! 7!
·A
~""9. 2 = 72
A10, 3
- ~. 2 = 720 - 72 = 648 números

ANÁLISE COMBINATÓRIA BINÓMIO DE NEWTON COMBINAÇÃO SIMPI.ES


b) (Unicamp-SP) Uma Câmara Municipal é composta de vereadores de
3 partidos - A ,B e C - , assim distribuídos: 3 do partido A ,6 do partido
B e 9 do partido e.
I. Qual a menor comissão (em número de vereadores) que se pode for-
mar nessa Câmara,mantendo-se a mesma proporcionalidade partidária?
II. Quantas comissões diferentes com essa característica podem ser for-
madas?
I. Con siderando a distribuição • partido A : 3 ; partido B: 6; partido
C: 9 , a menor distr ibuição que mantém a proporcionaliélade é par-
tido A: 1; partido B: 2; partido C: 3 .
II. O número de comissões diferentes, que corresponde à característica
do item I, é calculado pelo produto das combinações
C3 , l • C6, 2 . C9, 3 = 3 . 15 . 84 = 3 780 comissões

Propostos 967 (Santa Casa-SP) Num hospital, há 3 vagas


para trabalhar no berçário, 5 no banco de
963 (Cesgranrio-RJ) Um mágico se apresenta em sangue e 2 na radioterapia. Se 6 funcionári-
público vestindo calça e paletó de cores di- os se candidatarem para o berçário, 8 para
ferentes. Para que ele possa se apresentar o banco de sangue e 5 para a radioterapia,
em 24 sessões com conjuntos diferentes, o de quantas fonnas distintas essas vagas po-
número mínimo de peças (número de pale- dem ser preenchidas?
tós mais número de calças) de que precisa é: a) 30 d) 11 200
a) 24 c) 12 e) 8 b) 240 e) 16128 000
b) 11 d) 10 c) 1 120

964 (Fuvest-SP) Calcule quantos números múl- 968 (Unesp-SP) Sobre uma reta marcam-se 3
tiplos de 3, de 4 algarismos distintos, po- pontos e sobre outra reta, paralela à pri-
dem ser formados.com 2, 3, 4, 6 e 9. meira, marcam-se 5 pontos. O número de
965 (FGV-SP) Seis pessoas decidem formar 2 triêngulos que obteremos unindo 3 quais-
comissões com 3 pessoas cada. De quantas quer desses 8 pontos é:
a) 26 d) 45 •
formas diferentes isso pode ser feito?
a) 20 c) 1O e) 48 b) 90 e) 42
b) 120 d) 92 C) 25

966 (PUC-SP) Pretende-se formar uma comissão 969 Considere os números obtidos do número
de 5 membros a partir de um grupo de 1O 12 345, efetuando-se todas as permutações
operários e 5 empresários, de modo que de seus algarismos. Colocando esses nú-
nessa comissão haja pelo menos 2 repre- meros em ordem crescente, qual o lugar
sentantes de cada uma das 2 classes. O to- ocupado pelo número 43 521?
tal de diferentes comissões que podem ser
assim formadas é: 970 Uma uma contém 3 bolas azuis e 2 verdes.
a) 1 000 c) 19 400 e) 1650 De quantas maneiras podemos retirar as 5
b) 185 d) 1 750 bolas, uma por vez e sem reposição?

C OMBINAÇÃO SIMPLES ANA!.ISE COMBINATÔRJA BINÔMIO OE NEWTON


6. Permutação com elementos
repetidos
Um conjunto foi escrito com n elementos. Um dos elementos foi repetido a
vezes, outro elemento foi repetido ~ vezes e assim p or diante, até um elemento rep e-
tido y vezes.
O número de p ermutações que se pode obter com os elementos é :

p ( a , li, ... ,y) = n'·


n a ! ~ ! ... y!

Exemplo:
Qual é o número de anagramas que podemos formar com as letras da pala-
vra INFINlTO?
Se não houvesse elemento repetido, teríamos um total de P8 = 8! anagramas.
Imagine que uma das letras N fosse azul e a outra verde. Para cada anagrama
escrito comN (azul) à esquerda doN (verde) , teríamos outro anagrama com
N (verde) à esquerda do N (azul). Mas como, de fato, não há essa distinção
entre as letras N , calculamos o número em dobro. Para corrigir esse erro,
devemos dividir o total por 2 !, ou seja, 2.
Porém, a letra J também se repete. Imaginando 3 cores para as letras / ,
teríamos uma variação de 3 !, isto é , 6 posições. Devemos dividir o total por
3! para corrigir esse erro.
Assim, o número procurado é:
p (3, 2) = 8! - 8 . 7 . 6 . 5 . 4 . 3! = 3360
8
3! 2! 3! 2!


1
Propostos 973 ( Unicamp-SP) As avenidas de uma cidade
estão dispostas na direção norte- sul e as
971 Qual é o número de anagramas que pode- ruas na direção leste-oeste. Um trabalhador,
mos formar com as letras da palavra URU- que reside numa das esquinas dessa cida-
GUAI? de, trabalha numa firma localizada em ou-
tra esquina, 2 quadras ao sul e 3 quadras a
972 De quantos modos podemos estacionar 20 leste. Quantos caminhos (possíveis) o tra-
automóveis em 3 garagens, sabendo que na balhador pode seguir para ir de sua casa à
primeira cabem 1O automóveis; na segun- fábrica, percorrendo sempre a menor d is-
da, 6; e na terceira, 4? tância?

A NALISE COMBINATÓRIA BINÔMIO DE N EWTON PERMUTAçAO COM EL'EMEl'ITOS REPEilDOS


974 (Fwest-SP) Dado um quadrado planoABCD, 975 (Unicamp-SP) Numa Kombi viajam 9 pes-
escolhem-se 3 pontos sobre o lado AB, 5 soas, das quais 4 podem dirigir. De quantas
pontos sobre BC, 2 pontos sobre CD e 1 maneiras diferentes é possível acomodá-las
ponto sobre AD, de tal modo que nenhum na Kombi (3 no banco da frente, 3 no ban-
desses pontos coincida com algum vértice co do meio e 3 no banco de trás), de forma
do quadrado. Seja x o conjunto dos pon- que uma das 4 que dirigem ocupe o lugar
tos escolhidos. O número de triângulos com da direção?
vértices em xé:
a) 165 d) 154
976 (Fwest-SP) Seja Po conjunto dos 17 vérti-
ces de um heptadecágono regular. Qual o
b) 55 e) 990 número de triângulos cujos vértices perten-
C) 61 cem a P?

7. NÚllleros binomiais
Se n e p são dois números naturais, com n ~ p , chama-se númer o bino1nial de

classe p ao número ( : ) dado por:

np) = _ _ n!_ _
( p! (n - p!)

Podemos observar que ( : ) = C 0 , P

Exemplos:
6 6! 6! 6 · 5 · 4! 6 · 5 · .K.
a)
2 2! (6 - 2)! 2! 4! 2 · 4! 2 . #. = 15

b)
4
3
4!
3! (4 - 3)!
-
4!
3! 1!
4.
}Jf
* =4
t

Casos notáveis
)ª (n) =
O
n!
O! ( n - O)!
n!
1 · n!
1

Exemplo:
..
3)
(O = O! ( 3 -
3!
O)!
3!
1 · 3!- =
1

NúMEROS BINOMl,,. IS ANALISE COMBINATÓRIA BINÔMIO DE NEWTON


n · (n - 1)!
b) ( ~ ) = -l !_ (_n_n_~- 1)
-!
(n - 1)!
= n

Exemplo:
2 2
2
( ~) - 1! (2 ~ 1)! - 1 · 1 =

n) n! n!
e) ( n = n! (n - n)!
= 1
n! O!

Exemplo:
'

5) 5! 5!
--= 1
(5 = 5! (5 - 5)! 5! O!

Números binomiais complementares

Os números binomiais ( ; ) e ( ~) de mesmo numerador são complementa-


res, qua11do p + q = n .

Exemplos:
5 5!
~--5, ; (;) = 3J (5 ! -- = 10
3! 2!
'
5) 5!
(2 = 2! (5 - 2)!
5!
2! 3! = 10

Note que dois números binomiais complementares são iguais.

Propriedades dos números binomiais


p = q
Prinieira propt'iedade: Se ( ; ) = ( ~ ) , então ou
p +q= n

Exemplo:

(~) = (; ), pois 3 + 2 = 5

ANALISE COMBINATÓRIA BINÓMIO DE NEWTON 381 NúMEROS BINOMIAIS


Segiinda propriedade: Relação de Stifel


n ) _(ºp ++ l1)
(n)p + ( p+l
Demonstração:

Desenvolveremos cada un1 dos n1embros e chegaremos a uma identidade.


n! n! (n + 1)!
- - - - +
p! (n - p ) !
- - - - - - - -
(p + l)! (n - p - 1)! (p + 1)! [(n + 1) - (p + 1)] !
11! (p + 1) + n! (n - p) (n + 1)!
- ----------
(p + 1) ! (n - p)! (p + 1)! (n + 1 - p - 1)!

o! (p + 1 +n - p) _ (n + 1) · n!
(p + 1) ! (n - p)! (p + 1)! (n - p)!

(n + 1) · n! (n + 1) · n!
(p + 1) ! (n - p ) ! (p + 1)! (n - p)!

Exemplo:
n n n + l
J, J, J,

(~) + (~) = (;) • (:) + (~) = (;)


i i i
p p + lp +1 15 + 6 = 21

Resolvidos
1 Determinar:

a)(~) b) (~) + (~) + (;)


5) 51 51 5 · 4 · 3! 5 · 4 · Jf
a) ( 3 = 31 (5 - 3)! = 3121 = 3! · 2 = .31' · 2 = 10

b) (~) + ( ~) + (;) = 1 + 4 + 1 = 6

N uMEROS e1No.v. •\IS ANAuSE COMBINATÓRIA BINÔMJO DE N EWTON


2 Resolver a equação (!) = (~)-
Aplicando a primeira propriedade, temos:
x=2oux-t-2=5
x=3
Logo: v = {2, 3)

3 Determinar (:) + (~)-


Aplicando a Relação de Stifel, temos:
8)
(6 + 7
(ª) = (8+1)
7
(9)
= 7 =
9! 91 9 · 8 · 7! 9 · 8 • }( 36
7! (9 - 7)! = 712! = 7! 2 = j{ 2 =

Propostos 981 (FGV-SP) Sabendo-se que (;) = x e

977 Calcule: (m + 1) = Y, ent-ao ( P m


P + + ) e:,
1 1
a)(~) c) (~) a) X+ Y d) x - p
b) X -y e) Y - P
b) (!) d)(~º)
C) y- X

978 Calcule o valor das expressões: 981 (Unesp-SP) Seja num número natural tal que

a)(~)+(;) (140) + (n ~ 1) = (:1). Então:


a) n = 5 c) n = 3
b) (~)-(~) b) n = 4 d) n = 2
983 (UECE) A soma das soluções da equação
c) (~) + (;) - (;)
(1ª)
6 = ( 4x18- 1) e.·.
979 Calcule o valor das expressões aplicando a a) 8 c) 6
Relação de Stifel: b) 5 d) 7
984 (UFPR) Sejam n e p números inteiros positi-
a)(;)+(;) b) (1i) + (~)
. que n - 1 ~ p. Entao:
vos tais - (n -_ 1) +
980 Determine o conjunto verdade das equa- 1
ções. Sugestão: comparar com a Relação de + (n P- 1) + ( P n+ 1) é igual a:. P
Stifel.
a) (n - 1) d) (n + 1)
a)(~)=(~) p-1 p- 1
b) (~) e)(n+1)
b) (~) = (~) p+1
c) (n; 1)
c) (~) = (:)
985 (Sa~ta Ca_~ -SP) Se,(;)+(~)= Sn(n - 2),
d) (;) + (;) = (~) entao n e igual a:
a) 11 d) 8
b) 10 e) 7
e)(:)+(;)=(~) c) 9

ANALISE COMBINATÓRIA BINÓMIO DE N EWTON N üMEROS BINO,'AIAIS


8. Triângulo de Pascal
A determinação de números binomiais pode ser obtida por meio de um disposi-
tivo prático chamado triângulo de Pascal, que é construído com base na teoria e
propriedade dos números binomiais.

p
o 1 2 3 4 5 6
n

o (~) 1

1 (~) (~) 1 1

2 (~) (~) (~) 1 2 1

3 (~) (i) •(;) (;) 1 3 3 1


ou

4 (~) (;) (~) (!) (!) 1 4 6 4 1

5 (~) (i) (;) (!) (~) (!) 1 5 10 10 5 1

6 (~) (~) (~) (:) (!) (!) (:) 1 6 15 20 15 6 1


• . • . • • . .
. • . . . . . .
• . . . . • • . •

Verifique no triângulo de Pascal as seguintes propriedades:


1ª) Um "cateto " e a "hipotenusa" do triângulo de Pascal são formados por 1.
2ª) Em cada linha os termos eqüidistantes dos extremos são iguais.
3ª) A soma de dois elementos consecutivos de uma linha é igual ao elemento da
linl1a seguinte,imediatamente abaixo_da segunda parcela da soma.
4ª) A soma dos elementos de cada linha do triângulo é uma potência de 2, cujo
e,"<p oe11te é o número da linha.

TRIÂNGULO DE PASCJ\L ANÁLISE COMBINATÓRIA BINÔMIO OE NEWTON


9. Binômio de Newton
Supondo u1n número natt1ral n, podemos considerar a seguinte expressão:

Com o emtJrego do somatório, a fórmula fica reduzida a:

(x + a)" =
p
f= o(n)
p
a P • x 11 - P

Considerando alguns valores para n , ten10s:


a) n = O
(x + a)º = (~)

b) n =1
1 1 1
(x + a) = (~) x aº + (~) x º a

c) n =2
2
(x + a) = (~) x 2 aº + (~) x 1 a 1 + (~) x º a2

d) n =3
(x + a)
3
= (~) x 3aº + (i) 2 1
x a + (; ) x 1a2 + ( ;) xº a3

Termo geral do binômio d(! Newton


Todo termo do desenvolvime11to do binômio de Newton pode ser representado
p ela expressão:

Tp + 1
= (n)p x
11
- P · a
P

Exemplo:
Para determinar o termo em x' no desenvolvimento do binômio (x + 4)5,.tàzemos:
T p '¼- 1
= (5)p x 5 - P . aP

Como o expoente dex deve ser igual a 3, devemos ter 5 - p = 3. Logo p = 2.

ANALISE COMBINATÓRIA BINÔMIO OE N EWTON BINô,1,,10 OE N E'X'TON


. . do p = 2, temos: T..
Substitum 2 +1 = (25) x5 - 2 . 42

5!
T3 = 2 ! (5 - 2) ! . x3 . 16
T3 = 160 x3

Resolvidos
4
1 Determinar o termo geral do desenvolvimento do binômio ( 2 - x x: ) .

Tp - 1 = (p n) xn ° · aº
Tr • i = (;) (x· )4 - P . ( - xli )º = (~) . xª - 9p . ( -x-2P) = -(;) . xª - 4P
25
2 (Mauá-SP) No binômio ( x3 + {) , escrever o termo que contém x9, calculando o respectivo
coeficiente. Y
To~ l
=(n)
p ·xn-P . aP

TP . 1 = (:J ( XJ)\?5-p . ( y~ )P = ( : ) . x75- 3p . y~P

O fator xdeve ter expoente igual a 9. logo:


75 - 3p = 9 => -3p =9 - 75 => -3p = -66 = p = 22
Substituindo p = 22 na expressão do termo geral, temos:
_ ( 25) . 75 3 . 22 . 1 _ 25! . 9 . 1 x9
122 1 - 22 X y2 22 - 221 (25 - 22)! X y 44 • T23 = 2 300 .
T
y

Propostos 988 Determine o termo em x3 no desenvolvimen-


to dos binômios: ~

986 Calcule e verifique que a seqüência dos so- a) (x + 2)6 b) (X+ 3)8
matórios dados pela expressão
S0 = f (n~i), onde(n-i);;a,i,éase-
i=O I
989 Determine o termo em >f no desenvolvimen-
to dos binômios:
qüência de Fibonacci. A seguir, localize-a a) (X+ 2)7 b) (x - 1)6
no Triângulo de Pascal.
990 Calcule o segundo termo no desenvolvi-
987 Desenvolva os seguintes binômios: mento do binômio (x + 3)8.
a) (X+ 2)3 d) (X - 1)3
b) (X+ 3)4 e) (X - 3)6 991 Calcule o quarto termo no desenvolvimen-
C) (X+ 5)6 f) (X - 1)5 to do binômio (x - 1)7•

BINÔMIO DE N EWiON ANALISE COMBINATÓRIA BINÔMIO DE NEWTON


992 (Cesgranrio-RJ) O coeficiente de x4 no 999 (UFES) Qual o termo central de (x - 3)6?
polinômio P(x) = (x + 2)6 é: a) - 540x3 d) 540x3
a) 64 d) 4 b) -3240x3 e) 540x4
b) 60 e) 24 c) 3240x3
c) 12

993 (UFSCar-SP) O termo independente de x no ~000 (Mack-SP) A condição que o número natu-
15 @I n deve satisfazer para que o desenvolvi-
desenvolvimento de ( x - x: ) é:
a) 1 d) 1 225
mento de ( x + x~ )º tenha um termo in-
b) -3 003 e) - 425 dependente de x é ser:
c) -30 a) par
b) múltiplo de 5
994 (UFBA) O coeficiente de x7 no desenvolvi- c) múltiplo de 4 e maior que 8
mento de ( 5x
3
+ Jx ) 1
é:
d) múltiplo de 3
e ) ímpar
a) 35 d) 875
b) 125 e) 4 375 001 (PUC-SP) O termo no desenvolvimento de
C) 280
(2x2 - y3)8 que contém x10 é:
995 (UFES) O termo independente de x no de- a) 2 d) 5
b) 3 e) 6
senvolvimento de ( x -
3
~)ª é: c) 4
70
a) 70 c)
81 (UFMA) O quarto termo no desenvolvimen-
b) -70 d) - 70 6
81 to de ( x2 + ; ) é:
5
996 (PUC-SP) Dado o binômio ( x 3 + x~ ) , a) 20x3 c) -1i
x6
sabe-se que a soma dos coeficientes e o
termo independente dexno seu desenvol- b) 12x2 d) ..2...
x2
vimento são, respectivamente, iguais aos nú-
meros de homens e mulheres que partici-
pam de um simpósio. De quantos modos 003 (UFGO) O valor de a para que o coeficiente
distintos podem ser formadas comissões de de x4 no desenvolvimento de (x + a)7 seja
exatamente 4 pessoas, escolhidas entre os 1890 é:
participantes desse simpósio, se cada co-
missão deve conter homens e mulheres em a) 3½° d) 2.f3
igual número? b) 3./9. e) n.d.a .

997 (UFRN) O termo independente dexno de- c) 2~
5
senvolvimento de ( x - :) :
004 (Mack-SP)Nodesenvolvimento ( x 2+ ;)k,
a) não existe d) é o terceiro
K EN, os coeficientes binomiais do quarto
b) é o primeiro e) é o quinto
e do décimo terceiro termos são iguais.
c) é o segundo
Então, o termo independente de xé o:
998 (UFCE) O coeficiente de x15 no desenvolvi- a) décimo
mento de (x2 + x- 3) 15 é: b) décimo primeiro
a) 455 d) 643 c) nono
b) 500 e) n.d.a. d) décimo segundo
c) 555 ,__..... e) oitavo

ANÃtlSE COMBINATÓRIA BINÓMIO DE N EWTON BtNó,,110 DE N swroN


Ficha-resumo
Análise combinatória
• Princípio fun damental da contagem
Sabendo-se q ue um acontecimento ocorre em duas situações sucessivas e indepen-
dentes, sendo que:
1ª situação: ocorre de a maneiras;
2ª situação: ocorre de b man eiras, então, o núm ero to tal de p ossibilidades de ocor-
rer o acontecimento é dada por a · b.

• Fatorial: sendo n EN e n > 1, temos: ( n! = n • (n - 1) • (n - 2) • ... • 1 ) . Esten-

dendo a definição, o bte mos: O! = 1 e 1 ! = 1.

• Permutação simples: Pn = n'•

n!
• Arranjo simples: A n,p = (n _ p)! , com p ~ n

n!
• Combinação simples:
p ! (n - p)!

• Permutação com elen1entos rep etidos: p (a.~ ..... '/)= _ _n_ !_ _


n a! ~! ... ')'1

• Números binomiais: sendo {n , p } e N e n ;;;i, p, temos:


(pn) = ---,-(nn------,-
p!
!
. p)!

Casos notáveis:

( ~) = l; ( ~) = n; ( ~) =1

Propriedades:

l lt\1 ( np ) = ( qn ) Temos p = q ou p + q = n

1
2íl) (n) + ( n )
p p+ l
= ( pn + )
+ l
Relação de Stlfel

flCHA·RESUMO ANALISE COMBINATÓRIA BINÔMIO DE N EWTON


Triângulo de Pascal
p
o 1 2 3 4 5
n

o (~) 1

1 (~) (!) 1 1

2 (~) (~) (~) 1 2 1

ou

3 (~) (i) (~) (;) 1 3 3 1

4 (i) (1) (;) (!) (!) 1 4 6 4 1

5 (~) (i) (~)


. . .
(;) (!) (!)
.
1 5 10 10 5 1
• • •
• . . . • . •
. . • • . . .

• Um "cate to" e a "hipotenusa" do Triângulo de Pascal são formados por 1.


• Em cada linha os termos eqüidistantes dos extremos são iguais.
• A soma de dois e lementos consecutivos de uma linha é igual ao elemento da lin11a
seguinte, ime diatamente abaixo da segunda parcela da adição.
• A soma dos elementos de cada linha do triângulo é uma potência de 2.


Binô1nio de Newton

(x + a)n = ( ~) xn ao + ( ~) xn - l
.,
. a- + . .. + n
(n) xa O n

sendo n EN

·re rmo geral

Tp + l = (º)
p Xn - p

A NALISE COMBINt\TÓRIA BINÔMIQ DE N EWTON FICHA-RESUMO


Complementares 1012 O número de anagramas da palavra ALUNO
que tem as vogais juntas é :
1005 Uma loja de revenda de automóveis possui a) 12 d) 6
4 marcas diferentes, nas cores: azul, verme- b) 24 e) 9
lho e branco. Quantas são as diferentes c) 36
possibilidades de comprar um automóvel?
1013 (Mack-SP) Com n elementos iguais a X e 3
1006 De quantos modos 3 anéis podem ser co- elementos iguais a Yforma-se um total de
locados nos dedos (um anel em cada dedo) 7n + 7 permutações. Então, n vale:
de uma só mão? a) 8 d) 5
b) 7 e) 4
1007 Simplifique as expressões: c) 6

) .1!_ d) 5! - 31
ª 9! 3! 1014 (Med. ABC-SP) O número de raízes da
b) 31 81 (n + 1)1 - c2x12 -- c·212 é:
equaçao
e )
21 6! n.1 a) O d) 3
) 41 + 6! f) n! + (n + 1)1 b) 1 e) maior que 3
c 61 nl + 2 (n - 1 )1 c) 2

1008 Resolva as equações: 1015 Com os algarismos 2, 3 e 4, quantos núme-


x! (2n + 1 )! ros de 2 algarismos podem ser escritos?
a) (x - 2)! = 2 b) (2n - 1)! =6
1016 O diretório acadêmico de uma faculdade
1009 (Fatec-SP) A expressão ~ 1 possui 12 membros, entre os quais serão es-
n. (n+ 1)!' colhidos 4 para os cargos de presidente,
onde n EN, é igual a: vice-presidente, tesoureiro e secretário. De
1 n quantas maneiras pode ser feita a escolha?
a) 2n! d) (n + 1)1

b) 1.
n! e) n.d .a. 1017 Um estudante possui 9 folhas de papel de
cores diferentes e quer encapar 3 cadernos,
n- 1
c) (n + 1)! um de cada cor. Quantas possibilidades
existem?

1010 (UFPR) A soma das raízes da equação
(5 x - 7)! = 1 vale: 1018 Determine o número de diagonais do pen-
a) 5 d) 3 tágono? (pentágono: polígono de 5 lados)
b) 7 e) 4
c) 12
1019 (FEI-SP) De todos os números menores que
100 000 e maiores que 50 000, quantos são
1011 (FCC-BA) Considerem-se todos os anagra- os que lidos da esquerda para a direita ou
mas da palavra MORENA. Quantos deles da direita para a esquerda fornecem o mes-
têm vogais juntas? mo valor? (Por exemplo: 56 365.)
a) 36 d) 144 a) 450 d) 900
b) 72 e) 180 b) 1 500 e) 500
c) 120 c) 1 000

ExfRCICIOS COMPLEMENTARES ANÁLISE COMBINATÓRIA BINÔMIO OE NEWTON


Análise combinatória
binômio de Newton
1020 (Fwest-SP) Seja Vo conjunto dos vértices de 1027 (Mack-SP) A condição que o número natu-
uma pirâmide de base quadrada. Determine: ral n deve satisfazer para que o desenvolvi-
a) o número de triângulos cujos vértices são
pontos de V;
mento de (x+¾)" tenha um termo inde-
b) o número de circunferências que pas- pendente de x é ser:
sam por pelo menos 3 pontos de V a) par
b) múltiplo de 5
1021 Resolva as equações:
c) múltiplo de 4 e maior que 8
a) (:1) = (~1) d) múltiplo de 3
e) fmpar

b) (x ~ 1) = (2x ~ 3) 1028 (FGV-SP) I, (1


kº) 31º - k 2k vale:
k= O
1022 Usando a Relação de Stifel, determine o a) 59 c) 6 10 e) 105
valor de: b) 51º d) 69

a)(~)+(~) 1029 (UnB-DF) O coeficiente de x9 em


[2x + (X - 1)2 f é:
+ (~) + (:)
b) (~)
a) O c) kf 0(~)
1023 Determine o conjunto verdade da equação: b) 27 d) nenhuma dessas

1030 A expressão
c,o· 3 P+ As· 2 é igual a:
4
1024 (Mack-SP) Considere a seqüência de afirma-
ções: a) t c) 5 e) 120

1. (115) = (1;) b) ~ d) 35
6

li. (~) == (~~) 1031 (FGV-SP) Considere os algarismos 1, 2, 3, 4, 5


e 6. De quantos modos podemos permutá-
111. (~~) == (1) implica x = 2 los, de modo que os algarismos fmpares fi-
quem sempre em ordem crescente?
Associando Vou F a cada afirmação, con- a) 60 c) 150 e) 240
forme seja verdadeira ou falsa, tem-se: b) 120 d) 181
a) F, F, V d) F, F, F
b) F, V, V e) V, V, V
1032 (UFRN) Se o número de comoinações de
c) F, V, F
(n + 2) elementos 4 a 4 está, para o número
1025 Desenvolva os seguintes binômios: de combinações de n elementos 2 a 2, na
a)(x+3)6 b)(x-1)5 razão de 14 para 3, então n vale:
a)6 c)10 e)14
1026 (Mack-SP) No desenvolvimento de b) 8 d) 12

( x.Jx +-¾)", a diferença entre os coefici- 1033 (Mack-SP) O número de formas de oito pes-
entes binomiais do terceiro e do segundo soas ocuparem duas salas distintas, deven-
termos é 44. Então: do uma das salas conter exatamente três
a) n = 7 d) n = 10 pessoas é:
b) n = 8 e) n = 11 a) 112 c) 160 e) 252
c) n = 9 b) 144 d) 182

ANALISE COMBINATÓRIA BINÔMIO OE NEWTON EXERCÍCIOS CO:VJILEN,ENTARES


Fichas, dedos e
ai arismos indianos
Gerbert d'Auril/ac foi um dos primeiros a difundir na Europa os alga-
rismos indo-arábicos

• Durante a Alta Ida-


de Média (desde o sécu-
lo V, época da queda do
Império Romano, até o
século IX), os conheci-
mentos científicos dos
autores ocidentais limi-
taram-se à aritmética
especulativa, derivada
principalmente da Intro-
dução aritmética, do
neopitagórico Nicômaco
' de Gerasa (século li), e
600. a uma aritmética prática
que não se valia de cál-
culos escritos, e sim de
fichas. Tais fichas ti-
nham por ancestrais,
através dos calculi roma-
nos, as pedrinhas utiliza-
das pelos gregos, no
tempo de Pitágoras, para
representar os números.

Tabela de cálculo digital, tirada da Summa de arlthmet/ca, geometrlca,


proportlonl et proportlonal/tà (1494), de Luca Pacloll, verdadeiro
compêndio dos conhecimentos matemáticos da época.

Durante muito tempo, o único rival do sistema de fi-


chas foi o cálculo com os dedos, que no século VII São
Beda, o Venerável, assim descreve em seu breve tratado,
Sobre o tempo:
"Quando alguém expressa 1, dobrando o dedo mi-
nimo da mão esquerda, deve levá-lo até o meio da pal-
ma da mão. Quando alguém expressa 2, deve proceder
da mesma forma, dobrando o segundo dedo, seguinte
ao dedo mínimo ... Quando alguém expressa 10 vezes
100 mil, deve unir,, as duas mãos, entrelaçando os dedos
uns nos ou tros ...
Esse cálculo digital também foi praticado durante
muito tempo. Em uma das obras sobre Matemática mais
importantes da era moderna, a Summa de arithmetica,
geometrica, proportioni et proportionalità de Luca Pacioli
(Luca di Borgo), publicada em Veneza em 1494, ainda cons-
ta uma descrição detalhada desse tipo de cálculo.
Gerbertd'Aurillac (que em 1003 se tornou papa, ado-
tando o nome de Silvestre mfoi, ao que parece, um dos
primeiros a difundir na Europa o uso dos algarismos indo-
arábicos. Para tanto, valeu-se de um tipo de ábaco utiliza-
do pelos árabes da Espanha - um ábaco aperfeiçoado,
com 27 colunas sobre as quais se deslocavam as pequenas
fichas feitas de chifre que indicavam, o mais das vezes, os
nove primeiros algarismos.

O triunfo do algoritmo
Em vir tude da facilidade de calcular utilizando os al-
garismos indianos, os árabes, já no século X ou mesmo •
antes, começaram a aperfeiçoar seus métodos. Alguns
desses métodos, aliás, não se difundiram através de ma-
nuais de aritmética. Foi provavelmente durante uma de
suas inúmeras viagens que Leonardo de Pisa, conhecido
como Fibonacci, veio a conhecer o método árabe chama-
do "das casas". Inspirou-se nesse método para criar o seu
próprio, "em forma de tabuleiro de xadrez'' - um conjun-
to de quadrados nos quais se inscrevem todos os números
e onde se traçam diagonais. Esse método foi muito
difundido.

Bem no início da Renascença, foi feita em Freiburg-


in-Breisgau uma gravura em madeira, que se tornaria cé-
lebre, representando a "Pérola filosófica" (Margarita
philosophica, acima). A' esquerda da gravura aparece um
cambista, que personifica Boécio, operando com algaris-
mos indo-arábicos e fitando com ar desdenhoso um de seus

colegas, que trabalha, um tanto encabulado, com um ábaco.
Atrás deles, a Senhora Aritmética mostra claramente suas
preferências: até suas vestes estão cobertas de algarismos.
Não haveria exemplo melhor do triunfo dos algaris-
mos no Ocidente medieval. Ainda assim, muito poucas
vezes o Ocidente reconheceu sua dívida para com as civi-
lizações indiana e árabe, que lhe legaram, entre outras
• coisas, esse notável instrumento de trabalho .
(Adaptado de: ALIARD, André. ln: O Cor-reio da Unesco.
Rio de Janeiro, FGV, n. 1, ano 22, pp. 34-6.)



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'!"e. CbH4 /111.H.ttb-.s bH.tf'b.S i1t.to-.s .St. c.ru.ze.114
b.S fib.s A.e. .Sbt k .seu..s iri.tb.s A.e. '3Atb1
p1ttlt 1ue. lt 1144nl,,4I Á.t..SÁ.t KH4lt teiA tinKt1

Se vi te.cenÁ.b1 entre. tbÁ.b.S b.S ~lttb.s.

João Cabral

de Melo Neto

1. Elementos do estudo
das probabilidades
Experimento aleatório
Con sideramos experimentos aleatórios os fenômenos que apresentam resttlta-
dos imprevisíveis quando repetidos, mesmo que as condições sejam semelhantes.

Exemplos:
a) Lançar 2 moedas e observar as faces voltadas para cima.
b) Retirar 1 carta de 1 baralho com 52 cartas e observar o seu naipe.
c) De uma urna contendo 4 bolas brancas e S vermelhas, retirar 1 bola e
observar sua cor.
d) Abrir 1 livro ao acaso e depois observar os números das duas p áginas.

Espaço amostral
Espaço amostral é o conjunto de todos os resultados possíveis de ocorrer num
exp erimento aleatório. Esse conjunto será indicado pela letra S.

Exemplos:
a) Quando se lançam 2 moedas e se observam as fuces voltadas para cima,sendo
as faces da moeda cara (c) e coroa (k), o espaço amostral do experimento é:
S = {(c, c), (c, k), (k, k), (k, c)}, onde o número de elementos do espaço
amostral o (S) é igual a 4.
b) Lançam-se 2 dados, primeiro 1 branco e depois 1 azul, e observam-se os
números das faces voltadas para cima.
Nesse experimento, o espa~o amostral será composto de muitos elemen-
tos, por isso convém construir uma tabela:
Dado branco: B
Dado azul:A

ELEMENTOS DO ESTUDO DAS PROBABILIDADES PROBASIUDAOE


_J
A .
1 2 3 4 5 6
8

1 (1, 1) (1, 2) (1 , 3) (1, 4) (1, 5) (1 ,6)


1 li li 11 1
2 (2, 1) (2, 2) (2, 3) (2, 4) (2,5) (2, 6)

3 (3, 1) (3, 2)
l (3, 3)
1
(3, 4) (3, 5) (3 , 6)
4 (4, 1) (4, 2) (4, 3) (4, 4) (4, 5) (4, 6)

5 (5, 1) (5, 2) (5, 3) (5, 4) (5, 5) (5, 6)


6 (6, 1)
1
(6, 2) ] (6, 3)
! (6, 4)
1
(6, 5) (6,6)

Observamos que o espaço amostral Sé o conjunto formado por todos os pares


ordenados da tabela. Assim, o número de elementos n (S) é igual a 36.

Evento
Evento (E) é qualquer subconjunto de um espaço amostral S. Muitas vezes um
evento pode ser caracterizado por um fato.

Exemplos
a) No lançamento de 2 moedas:
E1: aparecerem faces iguais
E1: {(c, c), (k, k)}
Portan to, o número de elementos do evento E1 é n (E1) = 2.
E2 : apareée cara em pelo menos 1 face
E2 : {(c, c), (c, k), (k, c)}, onde n (E2) =3
b)No lançamento não simultâneo de 2 dados:
E1: aparecem números iguais •
E1 = {(1, 1), (2, 2), (3, 3), (4, 4), (5, 5), (6, 6)}
E2 : o primeiro número é menor ou igual a 2
Ez = {(1, 1), (1, 2), ( 1, 3), (1 , 4), (1, 5), (1, 6), (2, 1), (2, 2), (2, 3), (2, 4), (2 , 5), (2 , 6)}
E3: a soma dos resultados é menor ou igual a 4
E3 = {(1, 1), (1, 2), (1 , 3), (2, 1), (2, 2), (3, 1)}
E4: o 111í mero do primeiro dado é o dobro do número do segundo dado
E4 = {(2, 1), (4, 2), (6, 3)}

.
~
PROaABILIDAOE ELEMENTOS DO ESTUDO DAS PROBABILIDADES
Analisaremos alguns eventos particulares, através de exemplos.
Evento certo: evento que possui os mesmos elemei1tos do espaço amostral, (E = S).

E5 : a soma dos resultados nos 2 dados é menor ou igual a 12.

Everzto impossível: eve nto igual ao conjunto vazio.

E6 : o n úmero do primeiro dado é igual a 7.


E6-
-0

Evento simples: evento que p ossui 1 único elemento.

~: a soma dos resultados nos 2 dados é igual a 12.


E7 = ((6, 6)}

Evento complem entar: se A é um evento de um espaço amostral S, o evento


complementar de A indicado por A é tal, que A = S - A.

A: o primeiro número no lançamento dos dados é menor ou igual a 2.


A: o p rimeiro número no lançamento dos dados é maior que 2.
S: o esp aço amostral (ver tabela anterior).
A = {(1, 1), (1, 2), (1, 3), ( 1, 4), (1, 5), (1 , 6), (2, 1), (2, 2), (2, 3), (2, 4), (2, 5), (2, 6)}
Como, A = S - A:
A = {(3, 1), (3, 2), (3, 3), (3, 4), (3, 5), (3, 6), (4, 1), (4, 2), (4, 3), (4, 4), (4, 5), (4, 6),
(5, 1),(5, 2),(5,3),(5,4),(5, 5),(5, 6),(6, l), (6, 2),(6, 3), (6, 4),(6, 5), (6,6)}

Eventos mutua1nente exclusivos: dois ou mais eventos são mutuamente exclu-


sivos q11an do a ocorrência de um deles implica a não-ocorrência do outro. Se A e B
são eventos mutuamente exclusivos, então A n B = 0.

Sejam os eventos:
A: qu ando se lança um dado, o número na face voltada para cima é ímpar.
A= (1, 3, 5}
B: quando se lança um dado,o número na fu.ce voltada para cima é divisível por 4.
B = (4}
Os eventos A e B são mutuamente exclusivos, pois A n B = 0.

ELEMENTOS DO ESTUDO DAS PROBABILIDADES PROBABILIDADE


-->-
Resolvido
Considerar o experimento aleatório: uma moeda é lançada 3 vezes. Determinar:
a) espaço amostral S
b) evento E1 : sair 2 caras e 1 coroa
c) evento E2: sair 3 caras
d) evento E3 : sair pelo menos 1 cara
e) evento E4 : sair no máximo 2 coroas
f) evento E5: nenhuma cara
Sendo e = cara e k = coroa:
a) S = {(c, c, c), (c, c, k), (c, k, c), (k, c, c), (c, k, k), (k, c, k), (k, k, c), (k, k, k)}
b) E1 = {(c, k, c), (c, c, k), (k, c, c)}
c) ~ = {(c, c, c))
d) E3 = {(c, c, c,), (c, k, e), (c, c, k), (k, c, c), (c, k, k), (k, c, k), (k, k, c)}
e) E4 = {(c, k, c), (c, c, k), (k, c, e), (c, k, k), (k, c, k), (k, k, c), (c, e, c)}
f) E5 = {(k, k, k)} ·

Propostos 1035 Um casal planeja ter 3 filhos. Determine os


eventos:
1034 No lançamento simultâneo de 2 dados, a) os 3 são do sexo feminino
considere as faces voltadas para cima e de- b) pelo menos 1 é do sexo masculino
termine:
c) os 3 do mesmo sexo
a) espaço amostral S.
b) evento E1: números cuja soma é igual
as 1036 Uma uma contém 20 bolinhas numeradas
c) evento E2: números iguais de 1 a 20. Escolhe-se ao acaso uma boli-
nha e observa-se o seu número. Determine
d) evento E3: números cuja soma é um nú- os seguintes eventos: •
mero par.
a) o número escolhido é ímpar
e) evento E4: números ímpares nos 2 da-
dos. b) o número escolhido é maior que 15
f) evento E5: número 2 em pelo menos 1 c) o número escolhido é múltiplo de 5
dos dados. d) o número escolhido é múltiplo de 2 e
g) evento E6: números cuja soma é menor de3
que 12. e) o número escolhido é primo
h) evento Ei números cuja soma é maior f) o número escolhido é par e múltiplo
que 12. de 3.
i) evento E8: números divisores de 7 nos g) o número escolhido é lmpar e múltiplo
2 dados. de 7.

PROBABILIDADE 399 ELEMENTOS DO ESTUDO DAS PROBABILIDADES


2. Probabilidade
Considerando um esp aço amostral S, não-vazio, e um evento E, sendo E e S, a
probabilidade de ocorrer o evento E é o número real P (E), tal que:

n(E) , sendo O~ P (E) ~ 1 e S um conjunto eqüiprovável, ou seja, todos


p (E)= 11 (S) os elementos tê1n a mes1na "chance" de acontecer.

n (E): n(lffiero de elementos do evento E


11 (S): número de elementos do espaço amostral S

Exemplo:
Lançando-se um dado, a probabilidade de sair um número ímpar na face
voltada para cima é obtida da seguinte forma:
S = {l, 2, 3, 4, 5, 6} n (S) = 6
E = {l, 3, 5 } n (E)=3
p (E)= n(E)
n (S)

3 1
p (E) = 6 = 2 ou 50%

-1 e___>~--;
-
< 1 <..
Resolvido
Escolhido ao acaso um elemento do conjunto dos divisores de 30, determinar a probabilidade
de que ele seja primo.
Divisores de 30
1 S = {1, 2, 3, 6, 5, 10, 15, 30)
30 2 2 E ={2,3, 5) •
15 3 3,6
P ( E) = ~ ou 37,5%
5 5 5,10,15,30
1

Propostos 1039 Um disco tem uma face branca e a outra


azul. Se o disco for lançado 3 vezes, qual
1037 Qual a probabilidade de ocorrer o núme- a probabilidade de a face azul ser sorteada
ro 5 no lançamento de um dado? pelo menos uma vez?

1038 Qual a probabilidade de se obter um nú- 1040 Um casal planeja ter 3 filhos. Qual a proba-
mero par no lançamento de um dado?
-- bilidade de os 3 serem do mesmo sexo?

PAOBASIUDADE 00 PROBABILIDADE
1041 (Unesp-SP) João lança um dado sem que a) números iguais
Antônio veja. João diz que o número mos-
trado pelo dado é par. A probabilidade b) números cuja soma é igual a 5
de Antônio descobrir esse número é: c) números cuja soma é ímpar
a) .l d) .l d) números cujo produto é par
2 3
1 3 e) números cuja soma é menor que 12
b) 6 e) 36 f) números cuja soma é maior que 12
c) i g) números primos nos 2 dados
6

045 Uma uma contém 2 bolas brancas e 5 bolas


(Vunesp) Um baralho de 12 cartas tem 4 vermelhas. Retirando-se 2 bolas ao acaso e
ases. Retiram-se 2 cartas, uma após a outra. sem reposição, calcule a probabilidade de:
Determine a probabilidade de a segunda a) as bolas serem de cores diferentes
ser um ás, sabendo que a primeira é um ás.
b) as 2 bolas serem vermelhas
043 (UFSCar-SP) Uma uma tem 1Obolas idênti-
cas, numeradas de 1 a 1O. Se retirarmos uma (Mauá-SP) Uma caixa contém 11 bolas nu-
bola da urna, a probabilidade de não ob- meradas de 1 a 11 . Retirando-se uma delas
termos a bola número 7 é igual a: ao acaso, observa-se que ela tem um nú-
2 9 mero ímpar. Determine a probabilidade de
a)
9 d) 1Õ
esse número ser menor que 5.
1 9
b) 1Õ e)
11 •
1
c)- 04 Uma bola é retirada de uma uma que con-
5 tém bolas coloridas. Sabe-se que a pro-
babilidade de ter sido retirada uma bola
Determine a probabilidade de se obterem
os eventos a seguir, no lançamento simul- vermelha é "fl· Calcule a probabilidade
tâneo de 2 dados, observadas as faces vol-
de ter sido retirada uma bola que não seja
tadas para cima:
vermelha.

3. União de dois eventos


Considerando A e B dois eventos contidos em um mesmo espaço amostral S, o
número de elementos da reunião de A com B é igual ao número de elell\entos do
evento A somado ao número de elementos do evento B , subtraído do número de
elementos da intersecção deA comB.
n (A u B) = n (A) + n (B) - n (A n B)
Sendo n (S) o número de elementos do espaço amostral, vamos dividir os dois
membros da equação por n (S) a frm de obter a probabilidade P (A u B).
n (A u B) n (A) + n (B) n (A n B)
n (S) n (S) n (S) n (S)

P (A U B) = P (A) + P (B) - P (A n B)

PROBABILIDADE
UNIÃO DE OOJS MNTOS
Para eventos mutuamente exclusivos (A n B = 0), a equação obtida fica:
P (A U B) = P (A) + P (B)

Exemplo:
De 11ma urna com 20 bolinhas n11meradas de 1 a 20, retira-se ao acaso uma
b olinha. Para calcular a probabilidade de essa bolinha ter 11m número divisí-
vel por 2 ou por 3, consideramos:
S = {1, 2, 3, ... , 20}
A: conjunto dos números divisíveis por 2
A= {2, 4, 6, 8 , 10, 12, 14, 16, 18, 20}
B: conjunto dos números divisíveis por 3
B = {3, 6, 9, 12, 15, 18}
A n B: conjunto dos números divisíveis por 2 e por 3
A n B = {6, 12, 18}
10 6 3
P (A) = , P (B) = e P (A 20 n B) = 20
20
10 6 3
p (A U B) = 20 + 20 - 20
13
P (A U B) = 20 ou P (A U B) = 65%

Resolvido
(Fuvest-SP) A probabilidade de que a população atual de um país seja de 110 milhões ou mais
é de 95%. A probabilidade de ser 110 milhões ou menos é de 8%. Calcule a probabilidade de
ser 11 Omilhões. •
Sendo P(A) a probabilidade de ser 110 milhões ou mais: P (A) = 95%
Sendo P(B) a probabilidade de ser 110 milhões ou menos: P(B) = 8%
P(A n B) = a probabilidade de ser 11 O milhões: P(A n B) = ?
P (A U B) = 100% = 1
Aplicando a regra da união de dois eventos, temos:
P (A U 8) = P(A) + P(8) - P(A n B)
1 = 0,95 + 0,08 - P (A n 8)
P (A n B) = 0,95 + 0,08 - 1
P(A ri B) = 0,03 ou P(A n B) = 3%
PROBABILIDADE
U NIAO OE DOIS EVENTOS
Propostos (PUCCAMP-SP) Num grupo, 50 pessoas per-
tencem a um clube A, 70 pertencem a um
1048 Uma uma contém 30 bolinhas numeradas clube 8, 30 a um clube C, 20 pertencem
de 1 a 30. Retirando-se ao acaso uma boli- aos clubes A e 8, 22 aos clubes A e e, 18
nha da urna, qual a probabilidade de essa aos clubes 8 e C e 1Opertencem aos 3 clu-
bolinha ter um número múltiplo de 4 ou bes. Escolhida ao acaso uma das pessoas
de 3? presentes, a probabilidade de ela:

1049 Jogando-se um dado, qual a probabilida- a) pertencer aos três clubes é 3/5
de de se obter o número 3 ou um número b) pertencer somente ao clube C é zero
ímpar?
c) pertencer a pelo menos dois clubes é
1050 Consultadas 500 pessoas sobre as emisso- de60%
ras de tevê que habitualmente assistem, d) não pertencer ao clube 8 é 40%
obteve-se o seguinte resultado: 280 pes-
soas assistem ao canal A, 250 assistem ao
canal 8 e 70 assistem a outros canais, dis-
tintos de A e 8. Escolhida uma pessoa ao 05 De uma reunião participam 200 profissio-
acaso, determine a probabilidade de que nais, sendo 60 médicos, 50 dentistas, 32
ela assista: enfermeiras e os demais nutricionistas. Es-
a) ao canal A colhido ao acaso um elemento do grupo,
b) ao canal 8 qual é a probabilidade de ele ser médico
c) ao canal A ou ao canal 8 ou dentista?

4. Probabilidade condicional
Consider,indo os eventosA eB de um espaço amostral 5, define-se como probabili-

dade condicional do eventoA ,tendo ocorrido o eventoB e indicado p orP ( ~ J ,a razão:

p (A) = P(An B)
B P(B)

Exemplo: •

No lançamento de 2 dados, observando as faces de cima, para calcular a


probabilidade de sair o número 5 no primeiro dado, sabendo que a soma
d0s 2 números é maior que 7,fazemos:
S = {(1, 1), (1 , 2), (1 , 3), (1, 4), (1, 5), (1 , 6), (2, 1), (2, 2), (2, 3), (2, 4), (2, 5),
(2 , 6), (3, 1), (3, 2), (3, 3), (3, 4), (3, 5), (3, 6), (4, 1), (4, 2), (4, 3), (4, 4),
(4, 5), (4, 6), (5, 1), (5, 2), (5 , 3), (5, 4), (5, 5), (5, 6), (6, 1), (6, 2), (6, 3),
(6,4), (6, 5), (6, 6)}

PROBABILIDADE PROBABILIDADE CONDICIONAL


Evento A: número 5 no primeiro dado
A = {(5, 1), (5 , 2), (5, 3), (5, 4), (5, 5), (5, 6)}
Evento B: a soma dos dois números é maior que 7
B = {(2, 6), (3, 5), (3 , 6), (4, 4), (4, 5), (4, 6), (5, 3), (5 , 4), (5, 5), (5, 6),
(6, 2), (6, 3), (6, 4), (6, 5), (6, 6)}
A n B = ((5 , 3), (5, 4), (5 , 5), (5 , 6)}
4
P(A n B) =
36
15
p (B) = 36
4

Logo ,P ( B
A)
=
P (A n B)
P (B) •
A) 36 4
P (B = .!2_=15
36

Multiplicação de probabilidades
A probabilidade de ocorrer P (A n B) é igual ao produto da probabilidade de um
deles pela probabilidade do outro em relação ao primeiro.

Sendo: P (B
A)
=
p (A n B)
P(B) ou
(B)
P A =
p (A n
P(A)
B)
,

então: p (A n B) = p(B). p(¾) ou p (A n B) = p p(!)


(A).

Eventos independentes
Dois eventos A e B de um espaço amostral S são indepe11dentes ql)_ando

P (½)= P(A)ouP (¾)= P(B).

Sendo os eventos A e B independentes, temos:

P(A n B) = P(B) · p(½) G) e p(½) = P(A) @


Substituindo II em I, obtemos:

P (A n B) = P (A) · P (B)

PROBABILIDADE CONOICIONAl PROBABILIDADE


><.< r< -
<. 1 <-
Resolvido
(Mauá-SP) Lançando-se simultaneamente um dado e uma moeda, determine a probabilidade
de se obter 3 ou 5 no dado e cara na moeda.
S = {(1, c), (1, k), (2, c), (2, k), (3, c), (3, k), (4, c), (4, k), (5, c), (5, k), (6, c), (6, k)}
Evento A : 3 ou 5 no dado P(A) = i =f
A = {(3, c), (3, k), (5, c), (5, k)}
Evento 8: cara na moeda P(B) . ~
1
=}
B = ((1, k), (2, k), (3, k), ( 4, k), (5, k), (6, k)}
Os eventos são independentes, pois o fato de ocorrer A não modifica a probabilidade de
ocorrer 8. Assim, temos:
P (A n B) = P (A) · P (B)
Portanto, P(A n B) = -½ · ¾= ¾
Note que A n B = {(3, k); (5, k)} e P(A n B) poderia ser calculado por
n (A n B) 2 1 _ .
P(A n B) = n (S) = 12 = 6 No entanto, nem sempre a obtençao de n (A n 8) é simples.
.

Propostos 1056 (Cesgranrio-RJ) Dois dados são lançados


sobre uma mesa. A probabilidade de am-
1053 Lançando-se simultaneamente dois dados, bos
,
os dados
,
mostrarem
,
na face superior
qual a probabilidade de se obter o núme- numeres 1mpares e:
ro 1 no primeiro dado e o número 3 no 1 1 1 3
a) - b) - c) - e) -
segundo dado? 3 2 4 s
1057 (Unesp) Num grupo de 100 pessoas da zona
1054 Uma urna A contém 3 bolas brancas, 4 pre- rural, 25 estão afetadas por uma parasitose
tas e 2 verdes. Uma uma 8 contém 5 bolas intestinal A e 11 por uma parasitose intesti-
brancas, 2 pretas e 1 verde. Uma uma C nal 8, não se verificando nenhum caso de
contém 2 bolas brancas, 3 pretas e 4 ver- incidência conjunta de A e 8. Duas pessoas
des. Uma bola é retirada de cada uma. Qual desse grupo são escolhidas, aleatoriamen-
é a probabilidade de as três bolas retiradas te, uma após a outra. Determine a probabi-
da primeira, segunda e terceira umas serem, lidade de que, dessa dupla, a primeira pes-
respectivamente, branca, preta e verde? soa esteja afetada por A e a segunda por 8.

1058 (Unesp) Numa gaiola estão nove camun-


1055 A probabilidade de que um aluno A resol- dongos rotulados 1, 2, 3, ..., 9. Selecionan-
va certo problema é P(A) = 51, a de que do-se conjuntamente dois camundongos
ao acaso (todos têm igual probabilidade
outro aluno 8 o resolva é P(8) = ½e a de de escolha), a probabilidade de que na
seleção ambos os camundongos tenham
que um aluno C o resolva é P (C) = ~. rótulo ímpar é:
a) 0,3777 ... d) 0,2777.. .
Calcule a probabilidade de que os três re- b) 0,47 e) O, 13333 .. .
solvam o problema. c) 0,17

PROBABILIDADE PROBABILIDADE CONDIOONAL


Ficha- re s1..1Tr.i.o

Espaço amostral (SJ - - - Evento (E) - - -- - - -


,
E o conjunto não vazio de todos Seja um esp aço amostral S. De-
os resultados possíveis de ocorre r, nomina-se evento, qualq uer subcon-
num experimento aleatório. junto desse esp aço am ostral S.

Probabili d a d e - - - - - - - - - - -- - -- - - - -
n (E) •
p (E)= n (S) , sendo O :s;; P (E) :s;; 1 e S um conjunto eqüiprovável.

União de dois eventos: [ P (A u B) = P (A) + P (B) - P (A n B) )

Eventos mt1tuan1ente exclusivos: [ P (A U B) = P (A) + P (B) )

Probabilidade condicional - - - - -- -- - - - - - - -
Probabilidade de ocorrer o evento A, tendo ocorrido o evento B:

p (A) = P(A n B)
B P(B)

Multiplicação de probabilidades:
P (A n B) = P (A) · P ( !)
Eventos independentes:
P (A n B) = P (A) · P (B)

Co111p !ementares 1060 (Fuvest-SP) Duas pessoas, A e 8, jogam dado


alternadamente, começando com A, até
1059 (UFPA) Numa lanchonete que vende ca- que uma delas obtenha um 6; a primeira que
chorro-quente são oferecidos ao freguês obtiver o 6 ganha o jogo.
pimenta, cebola, mostarda e molho de to- a) Qual a probabilidade de A ganhar na
mate como temperos adicionais. Quantos primeira jogada?
tipos de cachorros-quentes diferentes b) Qual a probabilidade de 8 ganhar na
(pela adição ou não de algum tempero) segunda jogada?
podem ser vendidos?
c) Calcule a probabilidade de A ganhar o
a) 12 b) 16 c) 24 d) 120 Jogo.

f lCHA·.RESUt10 PROBABILIDADE
P robabilidade
1061 (Fuvest-SP) Duas pessoas A e 8 arremes- 1068 (Osec-SP) Lançando-se um dado 2 ve.zes,
sam moedas. SeA faz 2 arremessos e 8faz vamos observar os pares ordenados de nú-
1, qual a probabilidade de A obter o mes- meros das faces superiores. A probabili-
mo número de coroas que 8? dade de ocorrência do número 5 em pelo
menos 1 vez, é:
1062 (Fuvest-SP) Seis pessoas, A, 8, C, D, Ee F,
vão atravessar um rio em 3 barcos. Distri- 11 1 1
a) 36 b) 3 e) 36
buindo-se ao acaso as pessoas de modo
que fiquem 2 em cada barco, a probabili- 1069 (Unicamp-SP) Uma uma contém 50 bolas
dade de A atravessar com 8, C junto com que se distinguem apenas pelas seguintes
De Ejunto com Fé: características:
1 1 1 1 1 • x delas são brancas e numeradas seqüen-
a) 5 b) 1Õ C) 15 d) 2Õ e) 25
cialmente com os números naturais de 1 ax.
1063 (Fuvest-SP) Escolhem-se ao acaso 2 núme- • x + 1delas são azuis e numeradas seqüen-
ros naturais distintos, de 1 a 20. Qual a pro- cialmente com os números naturais de 1
babilidade de que o produto dos núme- a X+ 1.
ros escolhidos seja ímpar? • x + 2 delas são amarelas e numeradas se-
9 1 9 1 qüencialmente com os números naturais
a) 3ã b) 2 c) 20 d) 4 de 1 a x + 2.
• x + 3 delas são verdes e numeradas se-
1064 De uma uma que contém 18 bolas, sendo qüencialmente de 1 a x + 3.
10 pretas e 8 vermelhas, retiramos 3 bolas, a) Qual o valor numérico de x?
sem reposição. Qual é a probabilidade de
b) Qual a probabilidade de ser retirada, ao
as 2 primeiras serem pretas e a terceira ser
acaso, uma bola azul ou uma bola com
vermelha?
o número 12?
13 5 1 1 1
a) 240 b) 34 c) 26 d) TI e) 6 1070 (ENEM) Em um concurso de televisão, apre-
sentam-se ao participante 3 fichas voltadas
1065 (Unicamp-SP) Em uma festa para calouros es-
para baixo, estando representada em cada
tão presentes 250 calouros e 350 calouras. Para
uma delas T, V e E. As fichas encontram-se
dançar, cada calouro escolhe uma caloura ao alinhadas em uma ordem qualquer. O par-
acaso formando um par. Pergunta-se: ticipante deve ordenar as fichas ao seu gos-
a) Quantos pares podem ser formados? to, mantendo as letras voltadas para baixo,
b) Qual a probabilidade de que uma de- tentando obter a sigla lVE. Ao desvirá-las,
terminada caloura não esteja dançando para cada letra que esteja na posição cor-
no momento em que todos os calouros reta ganhará um prêmio de R$ 200,00.
estejam dançando?
1) A probabilidade de o participante não
1066 (Fuvest-SP) Sorteiam-se 2 números ao aca- ganhar prêmio algum é igual a:
so entre 101 e 1 000, inclusive, com repo- 1 1 ·1 1
a) o b) - c) - d) - e) -
sição. Calcule a probabilidade de que o 3 4 2 6
algarismo das unidades do produto dos nú- li) A probabilidade de o concorrente ganhar
meros sorteados não seja zero. exatamente o valor de R$ 400,00 é igual a:
.
1067 (FEI-SP) Numa uma foram colocadas 30 bo- a) O b) 1 c)
1 d) 2 e)
1
las: 10 bolas azuis numeradas de 1 a 10, 15
3 2 3 6
bolas brancas numeradas de 1 a 15 e 5 bo- 1071 (Fuvest-SP) Uma uma contém 3 bolas: 1 ver-
las cinza numeradas de 1 a 5. Ao retirar-se de, 1 azul e 1 branca. Tira-se uma bola ao
aleatoriamente uma bola, a probabilidade acaso, registra-se a cor e coloca-se a bola
de se obter uma bola·par ou branca é: de volta na uma. Repete-se essa experiên-
29 7 1 11 13 cia mais 2 vezes. Qual a probabilidade de
a) 3Õ b)
15 c) d) e)
2 15 15 serem registradas 3 cores distintas?

PROBABILIDADE
~ ExfRC/CIOS COMPLEMENTARES
Mistura de raças,
mistura de •

No Brasil, o processo de miscigenação tem


sido particularmente intenso, favorecendo a tro-
ca de genes entre as diferentes populações que
se estabeleceram em nosso vasto território

a,
e:

Ja
ll.
u. _,

Explorada politicamente, a noção pseudoclentíflca


de raça pura marcou a Ignóbil era do nazismo.
Na espécie humana., as "raças puras" só existiram
na imaginação dos antropólogos do século passado. In-
divíduos geneticamente idênticos só ocorrem em espé-
cies assexuadas. Nas demais, excetuando-se o caso dos
gêmeos monozigóticos (originados da mesma célula-
ovo), cada indivíduo tem uma constituição genética
única, diferente da dos demais membros de sua espé-
cie. Em virtude do fenômeno da recombinação dos
genes a que está sujeita toda espécie sexuada, inclusi-
ve a humana, alguns indivíduos podem assemelhar-se
quanto a determinados·caracteres genéticos, mas di-
ferirão quanto a outros.
A identificação de grupos raciais depende dos
caracteres genéticos a que se considerem. Como as
populações podem ter alguns caracteres em comum,
mas não todos, diferentes caracterizações raciais po-
dem levar a conclusões contraditórias.
Em pleno século XX, equívocos foram cometid.os
por muitos antropólogos. A partir de caracteres como
altura, índice cefálico, cor da pele e dos olhos, elabo-
raram-se classificações raciais que conduziram à no-
ção de "raça pura". Foi-se ainda mais longe: numa asso-
ciação gratuita, passou-se a considerar todas as aqui-
sições da civilização européia como "atributos" de de-
terminada cor de pele ou formato de crânio. Em es-
pecial, o tipo nórdico foi identificado como o "super-
homem".
Embora o conceito de raça seja relativo, as dife-
renças raciais, objetivamente consideradas, podem
explicar os estágios biológicos em que se encontram
diversas populações e grupos raciais humanos. A dife-
rença das freqüências de determinados genes em duas
populações podem, por exemplo, refletir o grau de di- •
versidade entre as mesmas. Sabemos também que a
diversidade genética observada em determinada es-
pécie é o resultado da adaptação de diferentes grupos
às condições ambientais locais em determinado perío-
do da evolução.
O processo primário responsável pelas modifica-
ções genéticas que se produzem numa população é a
mutação. Embora a taxa de mutação de cada gene es-
pecífico, entre os milhares que caracterizam determi-
nada espécie, seja muito baixa, no conjunto esse valor

pode ser relativamente alto, levando ao aparecimento,


a cada geração, de alguns novos mutantes. Em sua
grande maioria, as mutações são deletérias, isto é, con-
tribuem para diminuir a viabilidade e a fer tilidade de
seus por tadores. Ao longo do processo histórico po-

dem, no entanto, ocorrer mutações que permitam aos
membros de uma população um melhor ajustamento
às novas condições do ambiente. Estas são então posi-
tivamente selecionadas e, uma vez que seus portado-
res se tornam relativamente mais férteis, tendem a
transmitir-se às novas gerações.
O conjunto das investigações genéticas sobre a
mistura racial na América revela que o processo de
miscigenação foi particularmente intenso no Brasil, su-
perando estimativas
• estabelecidas em qual-
..,.. loca••


- quer região , de outros
territórios. E de se es-
perar, por tanto, que
esse processo contínuo
de miscigenação nos
leve rapidamente a
uma situação virtual de
homogeneidade gené-
tica. Antes que esse
equilíbrio se estabele-
ça, deverão ocorrer, no
entanto, mudanças nos
padrões éticos, cultu-
. . " .
rais e soc1oeconoID1cos
dos grupos raciais que
ocupam as diferentes
áreas do país. •
Na pintura de Candldo
Portinari, a miscigenação de
raças aparece retratada.
Quadro Mestiço, de 1934,
reprodução cedida por João
Candldo Portlnarl

(Extraído de: SALDANHA, Pedro H. ln: Ciência Hoje. Rio de Janeiro, SBPC, v. 9, n. 50, p. 48.)

a

tia

A nA.o ii prbt:H.rlt A.e. e.splf.fo


p4r4 O Á.e.sennf) Á.lt VtÁ.A.

f,,u ni,ue.rf).S ,ue e.,uP.1tr1t; o


e pert:f) sempre. ,t. ,ueA,i,A,,i..
Se. penso ~nt:f)ntt~r .s,i.{,í;;r,,
t.H,t, vez A.e. A,r:ir u.,u &{)ffl-pitsso,
prb ft.ú-,ue nn,u 4Pf'll,f f)
e. '3t.ro Hffl-A A.e.spe.A.eX1t.
Se. votto Sf)Pre o n,,,,e.u p,r,sso,
i i ,i Aii.stÃnt:tJf. pe.rÁ.tÁA.
111:e.u. t:OrAf iif), t:f)i.S,t. A.e Af01

&OH,t,tf lt A A~nJf.r H.H-1. &An.SltfO

e.stA pro&H.rit Áe e.spAfO •


p1trA {) Á,e.sennf) ÁA VtÁlt.

Oi por eJlAn.stA e A.e.st:~tÁ.A


niio ,ue Ani,uo A H.,u Preve tr11.;o:
.sAu.ÂO.Sit A,o 1ue niio f1tff),
A.o fKt. f1tf01 ArrepenA.tÁlt,

Cecília ~ ireles ( 1901 -1964).


poetisa brasileira

1. Tópicos de geometria plana
Apresentamos aqui um resumo de alguns conceitos estudados em geometria pla-
' recordá-los e aplicá-los,sempre que necessário, neste estl1do
na,para que você possa
da geometria espacial.

Ângulos
Classificação

Angulo reto Mede 90º .


B
A

med(AOB) = 90°

- --------- -----------=·=~--'----- A- -
º
Ângulo agudo A sua medida é menor que a de um ângulo reto .

B
"
med(AOB) < 90°

o A

A

Angulo obtuso A sua medida é maior que a de um ângulo reto.

"
B med(AOB) > 90°

o A

TÓPICOS DE GEOMETRIA PLANA G EOMETRIA ESPACIAL


l
~

A1zgz1-los con1pleme11ta1·es
Dois ângulos são complementares quando as suas medidas somam 90°.

35° + 55° = 90°

--
A1igulos suplementares
Dois ângulos são suplementares quando as suas medidas somam 180°.

30° + 150° = 180°

-----
150°

o A V D

Duas retas paralelas e uma transversal


Duas retas, r e s, distintas e paralelas, cortadas por uma transversal, determinam
pares de ângulos importantes no estudo da geometria. Veja a figura.

"a

- - - -- - - - -+-~'-----+------r

r // s
t é a reta transversal

- - -- +---+-+-- - - - - - - - - - s

G EOMETRIA ESPACIAl. ~13 TóPICOS DE GEOMETRIA PLANA


..
Usamos as segui.I1tes denominações:

,. .
Angulos alternos 10ternos Cada par desses ângulos tem a mesma medida; são
ângulos congruentes.
t

,. A
r
d=f
A ,.
e =c
s

,.
Angulos alternos externos Cada par desses â.ngulos tem a mesma medida; são
ângulos congruentes.

,.
Angulos colaterais internos A soma das medidas de cada par desses ângu).os vale
180°; são ângulos suplementares.

+ med(e) = 180°
A A
med(d)
m ed(ê) + med(f) = 180°

TóPICOS DE GEOMETRIA Pl/,NI\ G EOMETRlA ESPACIAL


"
Angulos colaterais externos A soma das medidas de cada par desses ângulos vale
180°; são ângulos suplementares.

" "
med (a)+ n1ed (h) = 180°
" "
med(b) + med (g) = 180°

,.
Angulos corresp ondentes Cada par desses ângulos tem a mesma medida; são
ângulos congruentes.

r
,.
" "
a=e b" = f
,.
" "
c=g d= 1"1
s

Triângulos
A

Indicação: L.A.BC
---
Lados: AB, BC, CA
Vértices: A , B , C
A • ,._A,_,,_,.._,._
Angulos mtemos: a, b , c ou A, B, C

G EOMETRIA ESPACIAL 415 TÓPICOS DE GEOMETRIA PI.ANA



Os triâ11gul-0s quanto aos lados

Eqüilátero Os três lados são congruentes e os três âng1tlos internos são congruen-
tes, medindo 60° cada um.
A

Isósceles Os dois lados são congruentes e os dois ângulos da base são congruentes.
A

med (b) = med (ê)

Escaleno Possui uma medida diferente para cada lado e para cada ângltlo.
A

• Em u1n triângulo, ao maior ângulo opõe-se o maior lado.

TÓPICOS DE GEOMETRI,\ PLANA G EOMETRIA ESPACIAL


-~
Os triânguws qi,ànto aos ânguws

Acutângulo Todos os ângulos internos são agudos.

â, b e ê são ângulos agudos


A A A

med (a) < 90°, med(b) < 90º e med (c) < 90°

Obtusângulo Posstti um ângulo intern.o obtuso.

O â11gulo ê é obtuso.

med (ê) > 90°

e~ - - L - - - - -- ----....;:::,.. B

Retângulo Possui um ângulo interno reto.


e

O ângulo â é reto.

(cateto) b a ( hipotenL1sa)
1ned (â) = 90°


A e (cateto) 13

G EOMETRIA ESPACIAL 417 TÔPICOS DE GEOMETRIA PWIA


"
Anguw externo
-.
Em um triângulo, a medida de qualquer um de seus ângulos externos é igual à
soma das medidas dos ângulos internos não-adjacentes a ele.
A

A A A

d é ângulo externo e adjacente a ê => med(d) = med(â) + med(b)

Soma dos ângulos i1iternos de um triânguw


A

A A
â, b e ê são ângulos internos do ~ABC => med(â) + med(b) + med(ê) = 180°

Área de um triângul,o

Triângulo qualquer b: medida da base AC -


h: medida da altura relativa à base AC -
A = b X h
'' t 2
'''
-- -
1

:h
1
1
1
a ,b e c:medidas dos lados BC,AC eAB
1
1
1
. ,
p: semiperunetro
1

A:- -- - -- -b-- - - - - -:C
A1 = .jp(p - a)(p - b)(p - c)


TÓPiCOS OE GEOMETRIA PIANA G EOMETRIA ESPACW.
Triângulo eqüilátero

e: medida do lado
h: medida da altura

e h = e-13
• 2

R elações métricas num triângulo retâtzgulo

a : medida da hipotenusa
b e e: medidas dos catetos

h: medida da altura relativa à hipotenusa


m e n: medidas das projeções dos
catetos sobre a Wpotenusa
., m • n ,•
B'~, --------.:.i...------------- ,C
,- - - - - - - a -- - - - - -- ,

Relações: ( b·c =a·h h2 =m ·n b2 =a·n c2 = a· m ]

a2 = b 2 + c 2 (teorema de Pitágoras)
e

G EOMETRIA ESPACIAL ~19 TóPICOS DE GEOMETRIA PL,\N,\


Semelhança de triângulos
Definição
- -
Observe a figura, onde A'B' // AB, A'C' // AC e B'C' // BC: -

Os triângulos ABC eA'B'C' têm a mesma forma.


Dizem os que esses triângulos são semelhantes, fato que indicamos com
.ô.ABC ~ .6.A'B'C', quando existe uma correspondência entre os seus vértices, de
modo que:
,,_ ,.. ,._ I'\ I\ A

a. Os ângulos correspondentes são congruentes A =A', B = B' e C = C'

AB BC AC
b. Os lados correspondentes são proporcionais
A'B' B'C' A'C'

Teoremafundame11tal da se1nelf.!a1zça de triângulos


Se uma reta paralela a um lado de um triângulo intercepta os outros dois lados em
p ontos distintos, então ela determina um novo triângulo semelhante ao primeiro.

r •

MN!!PQ -
.6.AMN ~ .6.APQ ~ntão:
N A

MN AM AN
PQ AP AQ

TôPICOS DE GEOMETRIA PLANA G EOMETRIA ESPACIAL


Casos de semelhança
I 2 caso AA

Dois triângt1los que possuam dois ângulos respectivamente congruentes são se-
melhantes. A A

A = A'
A
A A 6ABC ~ 6A'B'C'
B= B'
A'

8 e n· C'

22 caso LAL •

Dois triângulos que possuam dois lados correspondentes proporcionais e os ân-


gulos compreendidos entre eles congruentes são semelhantes.
" "
A=A'
A
AB AC 6ABC ~ .0.A'B'C'
A'B' A'C' A'

e B' C'

32 caso LLL

Dois triângulos que possuam os lados correspondentes proporcionais·são seme-


lhantes. ·
A
AB
A'B' ~~, = :.~. } 6ABC ~ .0.A'B'C'
A'

B e 8' C'

G EOMETRIA ESPACIAL
·-~21 •

TÓPICOS DE GEOMETRIA. PI.ANA


Quadrildteros
,
I
I
1
I ,.
e

--------
I
A'
A soma das medidas dos ângulos in-
ternos e a soma das medidas dos ângulos
externos medem 360°.

,.
h ---1.. ,.
d
- - - - - ---'-...l....--.;;...._.;;;.....;;...._=-._ _----4-----4
D ,.
1
C
1
g 1
1
1
\
1

med(â) + med(b) + med(ê) + med(d) = 360°


med(ê) + med(f) + med(g) + med(h) = 360°

Área

Paralelogramo

A B

b: medida de uma base


h h: medida da altura relativa a essa base


D e
b

Trapézio
b
b : medida da base menor
E F
B: medida da base maior
h: distância entre as bases
h

(B + b) · h
D

e
AT = 2

B •

TOP COS OE GEOMETR ,, PLA~-A GEOMETRIA ESPACIAL


Quadrado
A B
,.,,.,!.1,--- - - - - - -1!.
""•

e: medida do lado

AQ = e2

r.
D e

Retângulo

A ...,..._ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ B
~ ~

b
AR =a· b

r.
D a e

Losango
d: medida da diagonal menor
D : medida da diagonal maior
d
,
D·d
A =--
----------,-- 1 L 2
- - - - D - - - - •'

Círcuw e circunferência . •

Círculo r: medida do raio


7t :: 3,14
área do círculo

Ae = 1t·r2
e
comprimento da circunferência

( e = 21t · r }

GEOMETRIA ESPACIAL 423 TOPICOS DE GEOMETRIA P!.A~lA
1

'

Polígonos regulares (relações)


Polígono regular é todo polígono cujos lados são congruentes e cujos ângulos
internos são congruentes.
Usaremos a seguinte notação:
e: medida do lado J
I

ct: medida do apótema


r: medida do raio da circunferência circunscrita
. ,
p : senupenn1etro I
M

Triângulo eqüilátero

e
e = r-13 r ,,. .;,
,'
,1
1
'
r .,, 'a
a=- ,,, , ,
,, 1
t ~

2 p ~ -- --.L:.ºL-----4

A,.= p·a

tvl

Quadrado

e= r✓2 N

a =-
e
2
A Q = 2r2


M e

Hexágono f\ 1
1

a:'
e= R
R
e✓-3
a =--
2
3e2 .f3
2

TÔPlCOS DE GEOMETRIA PLANA G EOMETRIA ESPACIAL


e '110 -1-
t'., 1 (._ (-
1
Propostos t1 111•-- ~o>,,' 0 1
1076 (FEI-SP) Na figura, as retas r e s são paralelas.
A medida do ângulo indicado com x é : \
,,,. ~
':)f , , ~ .?
1072 (UECE) O ângulo igual a ¾do se~ple- a) 70° I • ~ ,o
1
i
b»50º ,.__,._ .Jt •~ - j.bO
mento mede: ' \~º

c) 60º ,,..___ 2x + 20º )y. t'''º .' . So


a) 100° c) 36°
d) 85° ' - - ' - - - '\._~ -- _..,
b) 144° d) 80°
e) 65º 1-...\...,;;.;...._ _ _ s
.__,...__ _
1073 (UFES) O triplo do complemento de um
ângulo é igual à terça parte do sup_
lemento
deste ângulo. Este ângulo mede: 1077 (PUCCAMP-SP) Na figura, r e s são parale-
las. O ângulo x mede: , , .,
a) l!l
8
rd d) l!l
16
rd a) 60° ~ _______ -'e:"
b) 65° '--"" ~.,
b) ~rd e) ~rd
16 8 c) 70º 130º

c) 'l:!!:..rd
4
d) 75°
e))30º
1s 'º
- s _ _ __L__,,l,,'

1074 Calcule os valores de x, em graus. ·


a) 1~ - I ', .. r 1
0> ~ 1078 (UFGO) Na figura, as retas r e s são pa@le-
- q 1 :; las. A medida do ângulo b é:
~ Y--~ l
0
1 , a) 100° d) 140°
, , < b) 120° e ) 130°
2x + 8" ir. .t, ,-· c) 110º

3x - 3º - - - - -- - - - - i f - - , - - - - r

b)
o
ç,<:> , •i--... b .,
- - - ~ - - - ' - - - - ' -- - ' - - ' - - - - s

120°
Sx

1079 (PUC-SP) Na figura, a = 100° e•b = 110°.


Quanto mede o ângulo x?
1075 (Fwest-SP) Na figura, as retas ressão pa- a) 0°
ralelas, o ângulo 1 mede 45° e o ânsulo b) 50°
2 mede 55º. A medida em graus do ângulo c) 80°
3 é: . . - - - . - - - - - - - - - - -- r d) 100°
a) 50°
. \\; JJ e) 220°
b) 55°
e) 60° t, - \0'0
d) 80° ~ -,
[ey 100°
100
a

425 TÔPICOS DE GEOIAITRJA PI.ANA


1080 (Fwest-SP) Na figura: AB = BD = CD. En- 1084 (UFPE) A figura representa um rio cujas mar-
tão: gens são retas paralelas.
a) y = 3x
b) y = 2x
C) X+ y = 180°
d) X = y
e) 3x = 2y

32m

1081 (UFMG) O recíproco do teorema "Num Qual é a distância entre as margens?


triângulo isósceles os ângulos da base são
iguais" é:
1085 (UFPE) Considere um triângulo eqüilátero de
a) Os ângulos da base de um triângulo
lado ecomo na figura. Unindo-se os pon-
isósceles são iguâi$.
tos médios dos seus lados obtemos 4 ( qua-
b) Se os ângulos da base de um triângulo
tro) novos triângulos. O perímetro de qual-
são iguais, então o triângulo é isósceles.
quer um desses quatro triângulos é igual a:
e) Num triângulo isósceles, os ângulôs da
base não são iguais. . a)~ d)!
d ) Se os ângulos da base de um triân- 2 2
- guio não são iguais, o triângulo não é
isósceles. b) e e) l.t
2
e) n.d.a. c) 3e ,

1082 (Fwest-SP) A sombra de um poste verti-


cal, projetada pelo Sol sobre um chão pla-
noI mede 12 m. Nesse mesmo instante, a
sombra de um bastão vertical de 1 m de
altura mede 0,6 m. A altura do poste é:
a) 6 m d) 20 m
b) 7,2 m e) 72 m

c) 12 m
- - -- e - - --
1083 (UFMG) Os ângulos ex e Pda figura medem:
a) ex = 20º, P= 30° 1086 (Fwest-SP) Na figura, os ângulos a, b, c e d
b) ex = 30°, p = 20° .
medem, respect1vamente, X
, 2x, 3X e x.
e) ex = 60°, p = 20° 2 2
D
d ) ex = 20°, p = 20° O ângulo e é reto. Qual a medida do ângu-
e) ex = 10º, p = 20° lo f?
a) 16° d) 22°
b) 18° e) 24°
c) 20°

80° 8~

Tor,cos DE GEOMETRIA PlANA G EOMETRIA ESPACIAL


1087 (Vunesp) Considere as seguintes propo- 1091 (Fatec-SP) Na figura abaixo indicamos um
sições: retângulo ABCD e os pontos M e F, onde M
• todo quadrado é um losango I é o ponto médio do lado AD e F é a
• todo quadrado é um retângulo " intersecção dos segmentos AC e BM.
• todo retângulo é um paralelogramo J Determine a medida do segmento ED,
~bendo que AD = 45 cm, AB = 30 cm e
• todo triângulo eqüilátero é isósceles 1/
EF = 10 cm.
Pode-se afirmar que:
a) só uma é verdadeira
b) todas são verdadeiras
B ..' ' ,,
, , ,, e
'' , ,,
,
c) só uma é falsa '' , , ,
'' ,
,,
d) duas são verdadeiras e duas são falsas ' ' 'F ., .,. , ,
,,
e) todas são falsas ,-...

, ---- .,.
.,."" 1 '
1

r., ''
' ,

1088 (Cesgranrio-RJ) Em um trapézio retângulo, A E M D


o menor ângulo mede 35°. O maior ângulo
desse polígono mede:
a) 155° c) 145° e) 140°
1092 (FEI-SP) Na figura, o valor de x2 + y2 é:
b) 150° d) 142° a) 18 E
b) 24
1089 (Unesp) Considere um quadrado ABCD, c) 36
cuja medida dos lados é 1 dm. Seja P um d) 44
ponto interior ao quadrado e eqüidistante e) 54
dos vértices B e C e seja Q o ponto médio y
do lado DA.
Se a área do quadrilátero ABPQ é o dobro
da área do triângulo BCP, a distância do
ponto Pao lado BC é:

a) 't dm A.....---------.B
A
1

b) ~ dm

c) ¾dm Qi - - - - - - { P. 1093 (Unisa-SP) Uma escada de 5,50 m de com-


primento está apoiada em uma parede,
d)~ dm sendo que seu pé está distante 1,50 m dela.

e); dm D '---- ------e


Um pintor quer que a extremidade supe-
rior da escada alcance 30 cm mais alto. Que
distância ele precisa deslocar o pé da es-

cada em direção à parede?
1090 (Fuvest-SP) No retângulo, o valor em graus
de a + ~ é: a) 30 cm
a) 50° d) 130° b) 10 cm
b) 90° e) 220° c) não é possível
c) 120° d) 1,50m •

e) 1 m

1094 (Vunesp) A área de um triângulo retângulo


é 12 dm2. Se um dos catetos é 1 do ou-
tro, calcule a medida da hipotenusa desse
triângulo.
'
G EOMETRIA ESPACIAL 427 TóP!COS DE GEOMETRIA PlANA
1095 (ITA-SP) Por um ponto A de uma circunfe- 1099 (Mack-SP) Na Figura, a área do quadrado
rência traça-se o segmento M perpendicu- de centro O é:
lar a um diâmetro desta circunferência. Sa-
bendo-se que o ponto ;,.:. determina no diâ- a) 10 X
metro segmentos de 4 cm e 9 cm podemos b) 16 2
afirmar que a medida do segmento M é: c) 25
a) 4 cm d) 6 cm d) 100
b) 12cm e) ✓-i3cm e) 2500 o
c) 13 cm

1096 Calcule a medida dos segmentos a e b na


figura.

-
1100 (Mack-SP) A diagonal AD do quadrado
ABCD mede .J2cm. Se o diâmetro de cada
uma das semicircunferências na figura abai-
xo é igual à metade do lado do quadrado,
1 a área da região assinalada é:

1 J 1\
-b) .l
1097 (Fuvest-SP) Considére o triângulo represen- 1t
tado na malha quadriculada. A área do tri-
ângulo, em
c) !E. y
8
2 ,
cm,, e: • d) 2 1/ 1
1
t
1
-
a) 2 1
e) 7t
b) 3
c) 4 1
d) 5 'f -1 .r
e) 6 1
\

1 cm!,__..,__ ...__ _.__ _. 1101 (UFJF-MG) Na figura abaixo, o apótema do


hexágono regular inscrito no circulo me-
1 cm
de J3 cm. A área da região sombreada na
1098 (Unicamp-SP) O retângulo de uma bandeira figura é, em cm2 :
do Brasíl, cuja parte externa ao losango é
pintada de verde, mede 2 m de compri- '~ 2(21t - 3J3) d) 3(21t - 3J3)
mento por 1,40 m de largura. Os vértices b) 6/3 e) 41t - J3
• ')
do losango, cuja parte externa ao círculo é c) 1t - 3J3
pintada de amarelo, distam 17 cm dos la-
dos do retângulo e o raio do círculo mede
35 cm. Para calcular a área do círculo use a
fórmula A = 1t r2 e, para facilitar os cálculos,
tome 1t como 22 .
7 ,.
a) Qual é a área da região pintada de
verde?
b) Qual é a porcentagem da área da região
pintada de amarelo, em relação à área ..,,1
total da bandeira? Dê sua resposta com . a'
duas casas decimais depois da vírgula. 3
,,
/l'rr J

TÔPICOS DE GEO,'AETRIA PIANA G EOMETRIA ESPACIAL


1

1102 ( FMTM-MG) Um hexágono regular circuns- 1105 (Cesgranrio-RJ) Os triângulos 1 e 2 da figura


crito a uma circunferência de raio 6 cm pos- são retângulos isósceles. Então, a razão da
sui área igual a área de 1 para a de 2 é:
a) 54./3 cm2 d) 12./3cm2 a) J3 d) .Js
b) 72./3cm 2
e) 48J3cm 2 2
c) 216./3 cm 2 b) .J2 e) -
3
2
C) 2
1103 (CES-MS) Na figura abaixo, os segmentos
- - - - -
AB, BC, CD, DE e AF têm as medidas
'"' é uma
indicadas em centímetros. O arco EF
semicircunferência.
CD I

F E

I• •
\
\

1106 (FEI-SP) O lado de um triângulo eqüilátero


de 2 cm de altura mede:
3
a) J3 cm d) 4 J3 cm
3
4
b) .J2 cm e) .Js cm
c) 3.J2 cm
1+1--- 1- c 2
D

1107 (FGV-SP) Qual o perímetro do quadrado que


tem a d iagonal igual a 316 m?
A- - - - - 3- - - -- B a) 12J3 m d) 8J3 m
b) 1216m e) 12.Fi.m
A área da figura é, em centfmetros quadra-
c) 6J3 m f) n.d.a.
dos, igual a
a) 9 d) 9 + 41t 1108 ( Fuvest-SP) No quadrilátero ABCD abai-
4 + 7t xo, med(ABC)" = 150°, AD = AB = 4 cm,
b) 9 +~ e ) 2 BC = 1O cm, MN = 2 cm, sendo M e N,
C) 9 + TC respectivamente, os pontos méd ios de CD
e BC. A medida, em cm2, da área do triân-
gulo BCD é:
1104 (Unicamp-SP) Uma folha retangular de car- a ) 10 d ) 30
tolina mede 35 cm de largura por 75 cm de b ) 15 e ) 40 (
comprimento. Dos quatro cantos da folha c) 20
são cortados quatro quadrados iguais, sen-
do que o lado de cada um desses quadra-
dos mede x cm de comprimento.
a) Calcule a área do retângulo inicial.
b) Calcule x de modo que a área da figura
obtida, após o corte dos quatro cantos,
seja igual a 1 725 cm 2. A
'
G EOMETRIA ESPACIAl 429 TÓPICOS DE GEOMETRIA PLANA
1109 (Fuvest-SP) Dois irmãos herdaram um ter- mente, a distância dessa reta ao ponto A,
reno com a seguinte forma e medidas: em metros, deverá ser:
a) 31 c) 33 e) 35
D E
b) 32 d) 34

Afll.__ _ _ _ ___1811--~c
111 O (Fuvest-SP) O perímetro de um setor circu-
lar de @io R e ângulo central medindo a
AD = 20m AB = 60m BC = 16m radianos é igual ao perímetro de um qua-
Para dividir o terreno em duas partes de mes- drado de lado R. Então ex é igual a:
ma área, eles usaram uma reta perpendicular n 2n n
a) b) 2 c) 1 d) e)
a AB. Para que a divisão seja feita correta- 2 3 3

2. Prismas
Consideremos um quadrilátero qualquer ABCD contido num plano ex. e um seg-
mento XY de uma reta concorrente com ex.. Prisma qt1adrangular é o conjunto dos
pontos de todos os segmentos paralelos e congruentes a XY, que têm uma extremida-
de nesse quadrilátero e que estão 11um mesmo semi-espaço determinado por ex..

Elementos do prisma
Bases:ABCD e EFGH (são polígonos congrt1entes e contidos em pl~os paralelos)
Faces laterais: ABFE, BCGF, CDHG e DAEH (são paralelogramos)
-- --- - -
Arestas das bases: AB, BC, CD, DA, EF, FG, GH, HE
---
Arestas laterais: AE, BF, CG, DH
Altura (h): distância entre os planos que contêm as bases

ri ~ -~G
-' -- -• \
\

'1 ' \ ' \


F •
1' ' \ ,\ E \
\ \
\
1

'1 '
\
\
\

t ''
\

h:' \
\
\
\
\
\
\
1 \

___ , 1
1
1
\
\
\
\
\
1 \


'
1
D - - --,
e' \

------------ ---- -•
B <X

PRIS/1.\AS G EOMETRJA ESPACIAL


Se no lugar do quadrilátero considerarmos qualquer outro polígono (triângulo,
pentágono etc.), o prisma receberá o nome relativo a esse polígono. Aqui estudare-
mos aqueles de bases convexas, que chan1aremos de prismas convexos.
Prismas são exemplos de sólidos geométricos.

Classificação
Confo rn1e a inclinação das arestas laterais, os prismas podem ser retos ou
oblíquos:
Reto Oblíquo
1
1
1
1
1
I
1
I
1
1

-
. . . -----

As arestas laterais são perpendiculares às As arestas laterais não são perpendiculares às


bases (as faces laterais são retângulos). bases (as faces laterais são paralelogramos).

Os prismas também podem ser classificados pelo número de arestas de uma das
bases:

1
1 1
1
_Í!\-'l
1

~ -- -- -- -
, ''
'
' '
'
Prisma quadrangular reto Prisma hexagonal oblíquo Prisma p entagonal reto
(base com 4 arestas). (base com 6 arestas). (base com 5 arestas) .

Quando um prisma é reto e suas bases são polígonos regulares, ele é chamado de
prisma regular:

,.,____ ~
1
1 1
>----- ' ---- -~1
,, '' 1
'' 1 - '
r
I

Prisma regular hexagonal. Prisma regular octogonal.

G EOMETRIA ESPACIAL PiltSMAS


Área da superfície total do prisma reto
A área da superfície total do prisma reto é calculada pela soma das áreas das
superfícies das bases com a área da superfície lateral, ou ainda:

A b: área da superfície da base


A L: área da superfície lateral

base

1 t 1
1 1
't
:1 1 1 1
t
1
1
' '' t
t
1
1
1
superfície lateral
• 1
1
1
' t
t
1 1 1 1
1 1
1
'

base

Volume do prisma reto


,,---- ------
O volume do p risma é calculado pelo produto da área da
base (Ab) pela altun1 (h) , ou ainda:
ih
---- '''
i
V = Ab ·l1 ,,

• No prisma reto a aln1ra tem a mesma medida que a aresta lateral.

Paralelepípedo

Paralelep ípedos são prismas que têm paralelogramo como base.
Observe estes exemplo.s de paralelepípedos:

1
1
1
1
1 1
1
1
, , )-----
1
, L---- - ---- -- -- , ,
,, , ,
,

Paralelepípe do re tângulo Hexae dro regular ou c ubo



(as seis faces são retân gulos). . (as seis faces são quadrados).

PRISMAS G EOMETRJA ESPACIAl


Para c ompree nder a fórmula do volume do prisma reto,
observe a fórmula do volume de um paralelepípedo retângulo: 1
1
1
1
1
1 e
V = a· b · c ou 1
1
1
1
Ai, = a · b = área da base 1
1
1

h = c = altura ,
., ., ., .,
>-

V = Ai, · h

Considere dois sólidos com bases num plano a.. Se qualquer plano ~. paralelo a a. e
secante aos sólidos,determinar nos mesmos superfícies S1 e S2 com áreas iguais, pode-
mos afumar, p elo Princ ípio de Cavalieri, que os dois sólidos têm o m esmo volume.

; í __ _

- _,_ -.- sa.


,'
, 1
1

1
1
1
h 1

:
, , L---
,,

Logo, o volume do prisma triangular é igual ao volume do paralelepípedo retân-


gulo, ou seja:
V prisma Lriangula.r V paralelepípedo rclângulo

Portanto: Vprisma =-¾ . h

As superfícies S1 e S2 são chamadas de seções transversais dos prismas.

r •

Resolvidos
1 Um prisma quadrangular regular tem 7 cm
de aresta lateral e 5 cm de aresta da base.
Calcular: 1
1
a) área da base 1
1
1
b) área lateral
, ~ ---
c) área total , ,
,,
d ) volume
-- s--

G EOMETRIA ESPACIAL PRISMAS


a) A base do prisma é um quadrado de lado 5 cm. Desse modo;
~ = a9 área do quadrado
~ = 5 = 25
9

~ = 25 cm9 l
f

l
--t--
A = t9

b) A planificação da superfície late@I é um retângulo de lados 7 cm e 20 cm. Assim, a área de


superfície lateral é dada por:
Al = 7 · 20 = 140
~ = 140 cm2 -t
7
c) A área total é dada por: l---'5=--.L-S=--.1--:...
S----L-=..
S-1-_ !
Ar=2 · ~ +~ - - - - 2 0 - - --
Ar = 2 · 25 + 140
Ar= 190 cm9
Ab

d) O volume é dado por:


7
V= ~ ·h
5 5 5 5
V=25 · 7
V= 175 cm 3 Ab 5
5

2 Um prisma triangular regular apresenta 9 cm


de aresta lateral e 4 cm de aresta da base.
Determinar:
a) área da base 9
b) área lateral
e) área total
4
d) volume --- •

a) A superfície da base é um triângulo eqüilátero e a sua área, em função do lado na geometria


plana, é dada por:
e2 . ../3
Ab = 4
42 . ../3
Ab = 4

Ab = 4 · .f3 cm2 4

PRISMAS GEOMETRIA ESPACIAL


b) A superfície lateral planificada é um retângulo de lados 9 cm e 12 cm. Portanto:
I\ = 9 · 12
,\ = 108 cm2
9 9

e) A área total é dada por:


4 4 4

Ar = 2 · ~ + 1\
Ar = 2 · 4../3 + 108
Ar = 8 · ../3 + 108 cm2

d ) O volume é dado por:


9 9
V=~ ·h
V = 4·./3 · 9
4 4
3
V = 36 · J3 cm

A altura é igual à aresta lateral.

Propostos Um prisma hexagonal regular tem 6 ../3 cm 3


de volume e 6 cm de aresta lateral. Calcule
1111 Calcule a área da base, a área lateral, a área a aresta da base.
total e o volume em cada caso:
(UFPA) Num prisma regular de base hexa-
a) prisma quadrangular regular de aresta
gonal, a área lateral mede 36 m2 e a altura é
lateral 8 cm e aresta da base 4 cm
3 m. A aresta da base é:
b) prisma triangular regular de aresta late-
a) 2 m
ral 2 cm e aresta da base 4 cm
b) 4m
e) prisma hexagonal regular de aresta la-
c) 6 m
teral 6 cm e aresta da base 3 cm
d) 8 m
e ) 10 m •
1112 Um prisma quadrangular regular tem 9 cm
de aresta lateral e 36 cm 2 de área da (UFMT) Em um paralelepfpedo retângulo
base. Determine: com 4 cm de altura, a base tem compri-
a) aresta da base mento cuja medida é igual ao dobro da
medida da largura . Se esse sólido tem
b) área lateral
64 cm2 de área total, o seu volume, em cen-
c) área total tímetros cúbicos, é:
d) volume a) 24
b) 30
1113 Um prisma triangular regular tem 20 ../3 cm 3 e ) 32
de volume e 5 cm de aresta lateral. Calcule l"•Yh!!:-1 d ) 40
.__,..., a aresta da base. e ) 48

G EOMETIUA ESPACIAL 435 PRISMAS


11 7. (Vunesp) O volume de ar contido em um 11 (PUC-SP) Um tanque de uso industrial tem a
galpão com a forma e dimensões dadas forma de um prisma cuja base é um trapézio
pela figura abaixo é: isósceles. Na figura a seguir, são dadas as
dimensões do prisma em metros:
O volume desse tanque em metros cúbi-
cos é:
- - a --
1
1
1
1

3
:s ""\
1

- -a-- •- 2- •
a) 288 d ) 360 a) 50 d) 100
b) 384 e ) 768 b) 60 e ) 120
._____ c) 480 ....___, c) 80

Di,agotial do paralelepipedo retângukJ


O triângulo ABC é retângulo. Logo, a medida d 1 da diagonal da base vale:

d1 = .Ja 2 + b 2 (Pitágoras)

O triângulo BCD é retângulo. Logo, a medida d da diagonal do paralelepípedo é


dada por:
D
d2 = d 12 + c 2 (Pitágoras)
d2 = a2 + b 2 + c2
', d
' ' ', e

2 b,
, ......
//
--
'
e~~-----------~-------~-----
............. ',
d = .Ja + b + c
2 2
/ ,
,,
d1 --- .......... ','
-.........',_,.,,. b
A,
a B

Exemplo:
A diagonal de um paralelepipedo retângulo que apresenta aresta lateral
3 cm e arestas da base 2 cm e 5 cm é obtida por meio da fórmula:
d = .Ja2 + b2 + c2
d = .J22 + 52 + 32
d = J3scm

PRISMAS GEOMETRIA ESPACIAL


---- .- -
1 < 1 <
Resolvido
(ITA-SP) As dimensões x, y e z de um paralelepípedo retângulo estão em progressão aritmética.
Se a soma dessas medidas é igual a 33 cm e que a área total do paralelepípedo é igual a 694 cm2,
então o volume desse paralelepípedo, em centímetros cúbicos, é igual a:
a) 1 200 b) 936 c) 1 155 d ) 728 e) 834
Fazendo x = y - r e z = y + r:
x + y + z = 33 • (y - r) + y + (y + r) = 33
:. y = 11 cm
Ar= 694 cm 2 • 2 · ((1 1 - r) · 11 + (11 - r) · (11 + r) + 11 (11 + r)) = 694
121 - .:1-{f + 121 - r2 + 121 + )41' = 347
363 - r2 = 347
r =± 4
• (7, 11, 15) ou (15, 11 , 7)
(X, Y, Z)
V = 7 · 11 · 15 • V = 1 155

Propostos Uma piscina de base retangular e paredes


verticais precisa ficar completamente cheia
1119 Determine a diagonal de um paralelepípe- de água. Determine quantos litros serão ne-
do retângulo que apresenta aresta lateral cessários para enchê-la, sabendo que a lar-
4 cm e arestas da base 2 cm e 6 cm. gura mede 5 m, o comprimento 1O m e a
diagonal AB = 3./i4 m.
1120 Dado um paralelepípedo retângulo de di-
A
mensões 2 m, 3 m e 6 m, calcule: / ...... 1 ' ,
/, 1 '
a) a diagonal 5m , ',
b) área total '1
1
t
2
./..-f-_.,..
,
_ 1

,,
'
'>_-_-_--_-_....._~...,--,...---_-_---<-
e...
c) volume 1
! , , '
''
,' ·---- 7 , , , '
,' 3 1
I'-,_,_ _ _ _ ___...,__ / •- -- 10m---
---6-- -
(UFV-MG) Se no paralelepípedo retângulo
1121 Considere um paralelepípedo retângulo a = 1, b = 2 e c = 3, o comprimento do
com 4 cm de largura, 5 cm de comprimen- segmento AC é:
to e 60 cm 3 de volume. Determine sua altu-
a) 13
ra e a diagonal.
b) 11
,1:-- -- --:,,c
1
1ft Determine a diagonal de um paralelepípe- c ) 15
'' ,
do retângulo cujo volume é 96 cm 3 e a base d ) ./i4 )-- ---/~ -
é quadrada, de aresta 4 cm. ,, ,,,
e) 10 e,' ,,,
, , ,, ,
1123 Qual o volume de um paralelepípedo re- , ,' , -
a , ,, , ,
,
tângulo cujas arestas da base medem 3 cm ,,, b
~

e 4 cm e têm 13 cm de diagonal? A

'
G EOMETRIA ESPACIAL 437 PRISMAS
1 (Fatec-SP) Qual a área total de um parale- usando caixas padronizadas do tipo K,
lepfpedo retllngulo cujas arestas medem cujas dimensões internas são 495 mm de
1 cm, a cm e a2 cm e o volume 64 cm3?. comprimento, 355 mm de altura e 220 mm
2 2 2 de largura. Cada medida tem uma tolerância,
para mais ou para menos, de 3 mm. A dife-
rença entre o volume máximo e o mínimo de
111ft (FAAP-SP) Noticiou o Suplemento Agrícola cada caixa (em milímetros cúbicos) é:
do jornal O Estado de 5. Paulo, em 6/9/95,
a) 1097832 d) 2160 000
que a Secretaria de Agricultura e Abasteci-
mento determinou que os produtores de b) 1078572 e) 2 700 000

-- tomates enviem a mercadoria ao Ceagesp c) 2176 404

Cubo
O cubo é um prisma regular limitado por 6 quadrados congruentes.
A área total de um cubo de aresta a é dada pela área dos 6 quadrados de aresta a:

ta
ª2
A,.= 6. ª2 !
1 1
l~ a ____,.I

O volume de um cubo de aresta a é dado pelo produto da altura (aresta) pela


área da base (face).

V = A,,· h
2
a
V = a • a

V = a3

a

Como o cubo é um prisma retangular, a diagonal de um cubo de aresta a é:

d = .Ja2 + a2 + a2
d= ✓3a 2

d=a·.J3

PRISNAS 438 GEOMETRIA ESPACIAL


Exemplo:
D
Se a aresta de um cubo mede 3 cm, então: ,,
1\
1 1
1 1
a) a área total é dada por: 1
1
1
\
1
2 2
A,, = 6 · a • A,,= 6 · 3 • A,, = 54 cm2 1
1
\
\
a
:1 \1d
b)o volume é dado por: cJ: ____'i: __
1 \

V = a3 • V = 33 • V = 27 cm3 ,, ' ' ,. 1

,
,., ' ' ' '1
, , d J ' '\rr., '\
e) a diagonal mede: , ,, '
' 1

a
d = a./3 • d = 3./3 cm A B

1 -
- 1 < --->

Resolvi dos
1 Conhecendo o perímetro da base de um cubo Pbose = 16 cm, determinar:
a) aresta b) área total c) volume
a) A base de u,n cubo de aresta eé um quadrado de lado e. Portanto, seu perímetro é:
P = 4 • e • 16 = 4 · e • e= 4 cm
b) A área total é dada por: A.r = 6 · e2 • A.r = 6 • 42 • A 1 = 96 cm2
c) O volume é dado por: V = e3 • V = 43 • V = 64 cm 3

2 Sabendo que a diagonal de um cubo mede 12 m, determinar:


a) aresta b) área total c) volume
a) Cálculo da aresta:
d = a./3 • 12 = a./3 • a= _lg_ · (./3) = 12 ./3 = 4./3 • a= 4 J3 m
J3 (./3) 3

b) Área total :
~
2
Ar = 6 · a 2
A r = 6 · ( 4 J3) = 288 • A.r= 288 m2

e ) O volume é dado por:
3
V = a3 ~ V = (4 J3) = 192 J3 • V = 192 J3 m3

3 (Fuvest-SP) Dois blocos de alumínio, em forma de cubo, com arestas medindo 1Ocm e 6 cm, são
levados juntos à fusão e em seguida o alumínio líquido é moldado como um paralelepípedo reto-
retângulo de arestas 8 cm, 8 cm ex cm. O valor de xé:
a) 16 b) 17 c) 18 Xd) 19 e) 20
O volume do pa@lelepípedo reto-retângulo obtido é igual à soma dos volumes dos blocos cúbi-
cos iniciais. Portanto:
1 216
103 + 63 = 8 · 8 · x ç:> x = = 19 cm
64


GEOMETRIA ESPACIAL PRISMAS
Propostos (Fuvest-SP) Uma caixa-d'água tem forma
cúbica com 1 m de aresta. Quanto baixa o
1128 Sabendo que um cubo tem 2 cm de aresta, nível da água ao retirarmos 1 ede água da
determine: caixa?
a) área total
(Cesgranrio-RJ) De um bloco cúbico de
b) volume isopor de aresta 3a recorta-se o sólido, em
c) diagonal forma de H, mostrado na figura. O volume
do sólido é:
1129 Sendo o perímetro da base de um cubo a) 27a3 d) 14a3
Pb = 20 m, determine:
b) 21a3 e) 9a3
a) aresta
c) 18a3
b) área total
c) volume

1130 Se a diagonal de um cubo mede 6 mm, cal-


cule:
r--
ª
a) aresta t---
6
b) área total
!
c) volume r-- :

1131 O volume de um cubo é 27 dm3. Deter-
t __ . __,,
,-- '----", 3a
/
mine; :_a_,,,-a_..,-aj/
a) aresta
b) área total
~1 (Vunesp-SP) Quantos cubos A precisa-se
c) diagonal empilhar para formar o paralelepípedo B?
a) 60 d) 39
1 (PUC-SP) Um cubo tem área total igual a b) 47 e) 48
72 m2 • Sua diagonal vale:
c) 94
a) 2./6 m
b) 6m
c) .J6 m
d)Mm
e) 2J°24 m

133 (UFES) Uma formiga pára na superfície de


um cubo de aresta a. O menor caminho que
ela deve seguir para ir de um vértice a um
vértice oposto tem comprimento: (FGV-SP) Um cubo tem 96 m2 de área total.
a) a./2 Em quanto deve ser aumentada a sua aresta
para que seu volume se torne igual a
b) a,/3 216 m3?
c) 3a a) 2 m d) 0,5 m
d) (1 + ./2)a b) 3 m e) 9 m
e) aJs c) 1 m

PRISMAS GEOMETRIA ESPACIAL


3. Pirâmides
Consideremos um polígono convexo qualquer ABCDE, contido num plano a , e
um p onto,fora de a (V ~ a).Pirâmide pentagonal é o conjunto dos pontos de todos
os segmentos que têm uma extremidade em V e a outra extremidade 011m ponto
desse polígono.

Elementos da pirâmide
V
Vértice: V
Base: p olígono ABCDE J
h
,...,..:..::., .
Faces laterais: VAB, VBC, VCD, VOE, VEA (são triângulos) •,

-
.,.__. .__..
Arestas da base: AB, BC, CD, DE, EA
.,__. ..,.._
',-1
·¼•1·~
,· • 1• '

,;· ~':r1.,
.
j . . • • ,- .,-.-~.
· j, -; .,-'. . -. ..·( . -:rr,_.y;. /I_) _
. ,-',•._. -, -·- ...·(.·.'·
.
'~-

- ----- ----
.'
.
~
i ~.
- ' 4 _,

__... _....
Aresta laterais: VA, VB, VC, VD, VE
Altura (h): distância e ntre o vértice Ve o plano que contém a baseABCDE

Se no lugar do pentágono considerarmos qualquer outro polígono (triângulo,
quadrilátero, hexágon o etc.) , a pirâmide receberá o nome relativo a esse p olígono.
Aqui estudaremos aquelas de base convexa.
Pirâmides são exe mplos de sólidos geométricos.

Classificação
Uma pirâmide é regular quando a sua base é um polígono regular• e a projeção
ortogon al do vértice sobre o plano de base coincide com o centro O da base ( centro
das circ unferências inscrita e circunscrita).
Além disso, as pirâmides podem ser classificadas pelo número de arestas da base:

V V
V

1
h:
'' 1 1
/-., _
' 1
,' [!l
I o
Pirâmide triangular Pirâmide quadrangular Pirâmide pentagonal
regular (a base é um regular (a base é um regular (a base é um
triângulo eqüilátero). quadrado). pentágono regular).

Uma pirâmide de base triangular, portanto com quatro faces triangulares, é cha-
mada tetraedro. Esse tetraedro é considerado regular quando as quatro.faces são
triângulos eqüiláteros.

G EOMETRIA ESPACIAL PIRÂMIDES


Área da superfície total da pirâmide regular
m ': medida do apótema da base (segmento com extremos
no centro da base e no ponto médio de uma das ares-
tas da base)
m: medida do apótema da pirãmide regular (segmento que
liga o vértice ao ponto médio de uma aresta da base)
~: área da superficie lateral
~ : área da superficie da base

A área da superfície total da pirâmide é calculada pela soma da área da superficie


da base com a área da superficie lateral:

Volume da pirâmide
O volume da pirâmide corresponde a.!. do produto da área da base pela altura:
3

Para compreender melhor


essa fórmula, observe que 11m pris-
e • F
ma triangular pode se decompor D
em três pirâmides triangulares de
mesmo vol11me. Portanto, o volu-
me de cada uma dessas pirâmides
é igual à terça parte do volume do
D FA
prisma triangular. (Pode-se fazer B
11ma experiência cortando um pe-
daço de sabão.)

A
,

PIRÃMIDES G EOMETRIA ESPACIAi.


Logo:
1
V pirãmlde triangular =-V
3 prisma triangular

Vpirâmide triangular = ½·(área da base X altura)

Consideremos uma pirâmide qualquer com a mesma altura h e a mesma área da


base de uma pirâmide triangular que, quando seccionadas por qualquer plano~ para-
lelo ao plano a das suas bases, determinam secções S1 e S2 , com áreas iguais.

A' C'
D

I
I
I
h I h

(X
G

8 B F G

Pelo Princípio de Cavalieri, isso nos permite dizer que o volume dessa pirâmide
qualquer é igual ao dessa pirâmide triangular.

V pirâmide qualquer = V plrlmldc triangular

Vplrimidc qualquer = ¼(área da base X altura)


1 _ ><.e:----_ r <---= 1- e_ __:


-1 <=:> :::=-•
Resolvidos •

V
1 Um tetraedro regular tem todas as arestas de me-
e
dida iguais a 6 cm e altura h = e: . Calcular:

a) medida do apótema da base (m')


b) medida do apótema da pirâmide (m)
c) área da superfície da base e
d ) área da superfície total
e) volume B

G EOMETRIA ESPACIAL PtRÃMIDES


a) A base é um triângulo eqüilátero de altura
base:
ef. A medida m· é 1 da medida da altura da
e
m· = 1 . e./3
3 2 1
1

. e./3
m =
1
1
1 h'
6
' ~-----
:
1
-
m· = 6./3

,n· = ./3
6 h
A~---~:_._____.,.B-- ~--
I
' ih'= m·
G é o baricentro do ó.À~c e./3
apótema da base de um,traedro regular: m' = 6

b) No caso do tetraedro regular, m corresponde à medida da altura de caqa triângulo eqüilátero


que forma a superfície lateral:

m = e./3 = 6./3 = 3./3 r


2 2 m

m = 3./3 cm

--- t----
l
apótema de um tetraedro regular: m =
e./3
2

c) A base de um tetraedro regular é um triângulo eqüilátero:

Ab = 21 (e · altura)

Ab = i (e . e .2./3)
e2-13
Ab = 4
- - - e- --
Ab -- 62 4. ./3 -- 36./3
4
- 9 r-;3
- ".j
2
cm área da base de e2 ./33
,
um tetraedro regular: Ab = 4

d) O tetraedro regular tem 4 triêngulos eqüiláteros como faces:


A, = 4 x área do triângulo eqüilátero
..
Ar = 4 . e2-13 ,, área da superfície total de um
4
tetraedro regular:
Ar = €2./3
Ar = e2-13
Ar = 62./3
Ar= 36./3 cm2


PIRÂMIDES GEOMETRJA ESPACIAL
e) O volume é dado por:

1
V=
3 Ab ·h

v = l . e2 .f3 . e./6 volume de um tetraedro regular:


.3 4 3
e3Jfi
3
V= 12
V= e Jfi = 216Jfi
12 12

V = 18.Jfi cm3

2 (UFPA) Uma pirâm ide regular, cuja base é um


quadrado de diagonal 6./6 cm e cuja altura é
igual a t do lado da base, tem área total igual a:

a) 96./3 cm2 d) 84./3 cm2


b) 252cm2 e) 576 cm2
xc) 288 cm2 •

diagonal do quadrado: d = e.Jfi • 6./6 = e · J2 • e = 6./3 cm


2
área da base: Ab =e • 2
Ab = (6./3) = 108 cm2
altura: h = Je • h= J·6./3 • h = 4./3 cm
2 2 h
apótema: m2 = +h •
(m')2 2
m 2
= (3./3) + (4./3) •
• m = s.J3 cm
área total: Ar = Ab + AL • •

• Ar= 108 + 4 · (¾ ·6./3 · s./3) • m· = l = 6./3 = 3./3


2 2
• Ar = 108 + 180 = 288 cm2

Propostos a) medida do apótema da base


b) medida do apótema da pirârnide
1138 Urna pirâmide triangular regular tem todas c) área lateral
as arestas iguais a 12 cm. Determine: d) área da base
e) área total
a) medida do apótema da base
f) volume
b) medida do apótema da pirâmide
c) área da base
1140 Uma pirâmide triangular regular tem aresta
d) área total
da base a = 3 cm e altura h = 5 cm. Deter-
e) volume
mine o volume e a área da base.

1139 Uma pirâmide quadrangular regular tem 1141 Um tetraedro regular tem aresta a = 4 cm.
8 m de altura e 12 m de aresta da base. De- Calcule a medida do apótema da pirâmide
termine: e a área total.

GEOMETI!IA ESPACIAL PIRÃMIDES


Um tetraedro regular tem 15 cm de períme- a) J1 d) J3
tro na base. Determine a medida do b).ff,s e) ./2.
apótema e a área total do tetraedro. c) ..ff:s
1 Determine a área da base, a área total e o (UFPA) A altura de um tetraedro regular é
volume de uma pirâmide quadrangular re- ,ii.t~E;;'t 4./2. cm. O apótema do tetraedro mede:
gular, com aresta da base a = 6 m e altura a) 4 cm d) 6 cm
h = 4 m. .!';:,-:--~ b) 3./2. cm e) 6./2. cm
c) 4./3 cm
1 (UFRS) A área total de um tetraedro regular ·,,;..=;:~l
é .Jw... A sua aresta vale:
(Fuvest-SP) É dado um tetraedro regular
a) 1 c) ./2. -
b) H d) 2
ABCD de aresta 1. Na aresta BC, toma-se um
ponto P de modo que PA + PD tenha o
menor valor possível.
145 (Fwest-SP) Qual a altura de uma pirâmide
a) Qual o valor da razão ~: ?
quadrangular que tem as 8 arestas iguais a
./2.? .__... b) Calcule PA + PD.

Secção transversal da pirâmide


O polígono determinado pela intersecção da pirâmide com um plano paralelo à
sua base é chamado de secção transversal da pirâmide. Observe que os polígonos
ABCDE e A1B1C1D 1E1 são semelhantes:
V

H
,,
1
1

DL
... - - - -
---------------E --- ... -- --- e
, "O' ' ''
,,
ex A B

Considerando os p lanos a e~ paralelos e as pirâmidesVABCDE eVA1B1€ 1D1E1,


podemos dizer que os vários triângulos que se formam são semelhantes entre si:

MOB~MlOIBI
MVB ~ MIVB l
MOV ~ ~ 0 1V

Logo, há uma razão de semelhança entre eles:

AO AB AV ov H
A]Ol AlBl AlV 0 1v hl

PlRAMtDES
~ GEOMETRIA ESPACIAL
Considerando que os polígon.osABCDE eA1 B1C1D1E1 são semelhantes, podemos
dizer que a razão entre as áreas desses polígonos é igual ao quadrado da razão de
semelhança entre eles:

ÁreaABCDE

As faces laterais das duas pirâmides são formadas por triângulos ordenadamente
semelhantes, sendo essa razão de semelhança igual a : . Portanto, a razão entre as
1
, ,
suas areas e:
,
Are¾itcral ABCDl!

Áre¾itcralA 18 1C 10 11!1

A razão entre os volumes das duas pirâmides é igual ao cubo da razão de seme-
lhança entre elas:

VolumeyABCDE
VolumevA,B,c,o,E,

1 e-- ~
-
Resolvidos
1 Determinar a altura de uma pirâmide cuja área da base quadrangular é 64 cm2 . Sabe-se que a área
da secção transversal obtida, a 6 cm da base, vale 16 cm2 .

Considerando a figura, temos:


V
A = 64 cm2'''b 2
· A = 16 cm ,· h , = H - 6
-------------·
''8

Portanto:

~=
~
(li)2
h, t
h
2 !
64 H
-=--'-'----
16 (H - 6)2

4 (H - 6)2 = H2
2H - 12 = H ou 2H - 12 = - H
H = 12 cm H = 4 cm (Não convém, pois h1 > O.)
A altura da pirâmide é 12 cm.
'
G EOMETRIA ESPACIAL PtRÃMIDES
2 Qual o volume de uma pirâmide de 6 cm de altura? Considere que essa pirâmide foi seccionada por
um plano paralelo à base, a 3 cm do vértice, originando uma área seccional de 45 cm2 .
A razão de semelhança é:
VP: volume da pirâmide maior

~ P
P
= (Jj_)
h,
3
onde
H: altura da pirâmide maior
h1: altura da pirâmide menor
VP: volume da pirâmide menor
1
V =
3 ·A,, · h1
V
p
= l
3 · 45 · 3 = 45 cm 3

V = 45 · 8 = 360 cm3

Propostos 111 (Vunesp) Queremos seccionar uma pirâmi-


de quadrangular regular por um plano pa-
1148 Uma pirâmide tem 7,5 cm de altura e ralelo à base de modo a obter uma outra
225 cm 2 de área da base. A que distância
do vértice uma secção transversal dessa pi-
com ½do volume da maior. Se a altura da
râmide deve ser desenhada para que a sua menor é h e da maior H, então h é igual a:
área seja 36 cm2? a) .t:! d) 2H V3°
3 3
1149 Determine a altura de uma pirâmide cuja área
da base é B dm2 . Sabe-se que a secção
b) H3j3 e ) 2H9~

transversal dessa pirâmide está a 8 dm da H(~)2


c) 3
base e sua área é ¾da área da base.
(PUC-SP) Uma pirâmide tem 1Odm2 de ba-
se e 2 m de altura. A distância da base a
(PUC-RS) Uma secção paralela à base feita a
que se deve traçar um plano paralelo para
3 cm do vértice de uma pirâmide tem área
igual a ½da área da base. A altura da pirâ- que a secção seja ~ da base é, aproxima-
damente:
mide é, em centímetros, igual a, a) 1,041 m d) 1,341 m
a)3./3 e)2../6 e) ./3 b) 1,106 m e) 1,204 m
............ b)5 d)2./3 _ _ c) 1,021 m

- •

Tronco de pirâmide
Denominamos tronco de pirâmide de bases pa-
ralelas a parte da pirâmide limitada pela base e por
uma secção transversal, qualquer, dessa pirâmide.

P1Rivv11DES 48 GEOMETRIA ESPACIAL


Elementos do tronco de pirâmide
Base m aior d o tronco, de área B.
Base menor do tronco, de área b.
No tronco de pirâmide regular as bases são polígonos regulares e semelhantes.
As faces laterais são trapézios isósceles e congruentes.
a: apótema do tronco (é a altura de uma das faces trapezoidais)
Altura do tronco (h): distância entre as bases.

Volume do tronco de pirâmide


O volume~T A do.tronco de pirâmide é obtido pela diferença entre os volumes V,.. c
181 101
e VA 281c20 2 das p1ra011des:

1 1 1
VT = B·H - b · (H - h) • VT = [B · H - b (H - h)]
3 3- 3

Usando a propriedade da secção transversal, podemos determinar o valor da


altura H em função dos parâme tros pedidos:

B - H2 • b . H 2 = B . (H - h)2 • H = JB(H - h)2


b ( H - h )2 Jb •
✓B · ( H - h)
• H = Jb • H · Jb = H · ✓B - h✓B •
h✓B
• H (✓B - Jb ) = h✓B • H = ✓B _ Jb @
Substituindo a equação@ na equação Q), temos:
1 [ h✓B
VT = 3
(B - b) H + b · h] • VT = 1
(B - b) ✓B _ Jb + b ·h
3

1 B - b 1
VT =3 ✓B _ Jb · h✓l3 + b ·h • VT = [(.JB + Jb) · h✓l3 + b · h]
3

V,. = ½h (B + .JB · b + b)

Considerand o:
B- b + Jb)(B - b) · ( JB
JB - Jb - (JB - Jb) . (JB + Jb) •
• '
G EOMETRIA ESPACIAL 449 PutAMIDES
1
Reso lvidos
1 Determinar o volume de um tronco de pirâmide que tem 9 dm de altura e bases quadradas de
lados 4 dm e 3 dm.

Area da base maior: 1

B = 4 dm · 4 dm = 16 dm2
1
1
,t b• ---
-------r
/ _ /,._ -------·r
1
Área da base menor:
b = 3 dm · 3 dm
b = 9 dm2 , •- ------ ------
,, , ," B
O volume do tronco de pirâmide é dado por:

V = ih (B + JB · b + b)
V= ~ · 9(16 + J16 · 9 + 9)

V = 111 dm 3

2 Um reservatório tem a forma de um tronco de pirâmide hexagonal regular. Sabendo que a altura
do tronco vale 6 m e as arestas das bases medem 2 m e 4 m, determinar o seu volume.

Área da base maior: ,+-2- .


1 1

B=
3 • e2 J3 (hexágono regular)
2
3 ·
B= ----4 2 · J3
2
----------
l 6m

• --- ---- --·l


-\

B = 24J3 m2

Área da base menor:

b
3e
= 2
2 J3 .
(hexagono regular) 1
- - 4- - '
3 . 22 • J3
b = - - --
2

b = 6J3 m2

O volume do tronco da pirâmide é dado por:

V = ih (B + JB · b + b)

V = -½ · 6 (24J3 + .J24J3 · 6f3 + 6J3)


V = 2 (24J3 + 12J3 + 6J3)
V= 84J3 m3

PIRÂMIDES GEOMETRIA ESPACIAL


Propostos (PUC-SP) Um tronco de pirâmide de bases
quadradas tem 21 dm3 de volume, 30 cm
1153 Determine a altura de um tronco de pirâmi- de altura, 40 cm no lado do quadrado da
de de bases quadradas, sabendo que as base maior. Então, o lado do quadrado de
bases têm arestas 1 dm e 2 dm, e o volume base menor mede:
do tronco é de 15 dm3. a) 8 cm
b) 6cm
1154 Um tronco de pirâmide hexagonal regular
c) 10 cm
tem aresta da base maior com 4 cm e altura
5 cm. Determine o volume desse tronco, d) 12 cm
sabendo que a pirâmide que o originou e) 14 cm
tem 10 cm de altura.
(ITA-SP) Dentro de um tronco de pirâmide
1155 (Mack-SP) Qual o volume de um tronco de quadrangular regular, considera-se uma pi-
pirâmide quadrangular regular, se os lados râmide regular cuja base é a base maior do
das bases medem 1Ocm e 4 cm e a altura tronco e cujo vértice é o centro da base
mede4cm? menor do tronco. As arestas das bases me-
a) 205 cm 3 d) 208cm3 dem a centímetros e 2a centímetros. As
b) 206 cm 3 e) 209 cm 3 n.ar, áreas laterais do tronco e da pirâmide são
c) 207 cm 3 iguais. A altura (em centímetros) do tronco
mede:
Um reservatório é construido para receber a) a../3 d) a./35
208 m3 de determinado produto. Para faci- 5 J1Õ
litar o escoamento, o formato do reservató-
rio é de um tronco de pirâmide. b) a./35 e) a.J7
Determine a altura do reservatório, saben- •·:;I·.Jil 1O .Js
do que as bases quadradas têm perfmetros c) a../3
-- 16me48m. 2.Js

4. Cilindros
SejamR um círculo contido num plano~ e XY um segmento de uma retas concor-
rente com ~- Denominamos cilindro o conjunto dos pontos dos segmentos paralelos e
congruentes a XY que têm uma extremidade em R e que estão num mesmo semi-
espaço determinado por ~- •

s
s

y y
1
,Q 1
1
1
1 1 1
1

1
1 g
,
1

X X1
,1 I

I I R

G EOMETRIA ESPACIAL CILINDROS


Elementos do cilindro
Bases: são os círculos de centros O e O' e raios de medida r.
Geratriz: é todo segmento paralelo a 00' e com extremos nas circunferências
das bases; indicaremos sua medida por g.
Altura (h): distância entre os planos das bases.
Cilindros são exemplos de sólidos geométricos.

Classificação
O cilindro circular pode ser classificado como oblíquo ou reto, conforme a po-
sição de uma geratriz em relação aos planos das bases.

Cilind ro c ircular oblíquo Cilindro circular re to

--- -- --- ------------ ----- - ---


I l l
I

I
1
I
I g h g
I

! ! ---~
--I--------- --------------
I
I

As geratrize s são As geratrizes são


ob liquas à base. p e rpe ndiculares à base.

Cilindro circular reto


Cilindro circular reto ou de revolução é um sólido gerado pela rotação de 360º
de um retângulo OABO' em torno de um eixo que contém um de seus lados .

r r
O' B 0' -------
1
1
1
1
1
h 1 g=h
1
1
1
1
1
.,..-------r- -- ~
o 'i1 A
º~ __[___
r 1

eixo eixo

CILINDROS 45 GEOMETRIA ESPACIAL


• No cilindro circular reto a medida da geratriz é igual à altura.

• A secção transversal, produzida pela intersecção de um cilindro com um plano


paralelo às bases, é circular.

-- '
.L--
,- 1 t'
o.. - - ,
, .._:;,;..-..--
)
... - -,---,
• '

• A secção meridiana, produzida pela intersecção de um cilindro circular reto


com um plano que contém o eixo, é um retângulo.
eixo e1XO

,,,.
'
1
a ----r-- ~


1
1
~
'
a ---r--
1 1
1
1 h =g 1
1 h = g = 2r

l l ___
1 l

--- ... -...


j

'
_____________ _,__ ___, ---- -
1
•t - - - ... _
__ __________ ,__ _,
....... • _/
'
•- 2r - '
1 - - 2 r --

No cilindro reto, a seçção No cilindro reto eqüilátero, a


meridiana é um retâ ngulo. secção meridiana é um quadrado.

Área da base de um cilindro reto


As bases são circulares. Portanto:


r
o

Área da superfície lateral de um cilindr o reto


Neste caso, a área da superfície lateral é igual à área de um retângulo. Assim:

AL = 2rc r · h

G EOMETRJA ESPACIAl 453 CtLINDROS


Área da superfície total
A superfície total compreende a superfície da base e a superfície lateral. Logo:

,- - -- 2 r u - - - - ,
1 1
1 1
1 1
' ,J' '
Ay. = 2·i\ + AL :1 ✓r :
1
1 1
1 1

Ay. = 2 · (1t r) + (21t rh)


superficie lateral
Ay. = 21t r (h + r)

=1tr2
,-._.- A b

Volume de um cilindro
O volume de um cilindro é determinado pelo produto da área da base pela medi-
da da altura:

Essa fórmula pode ser melhor compreendida se calculamos o volume de um


cilindro circular que tem altura h e raio da base r.

Considere um plano ex. qualquer, traçado paralelamente ao plano~. que determi-


na, no cilindro e no prisma, secções transversais S1 e S2 com áreas respectivarpente
iguais às de suas bases:

CILINDROS GEOMETRIA ESPACW.


Se o cilindro e o prisma têm secções transversais S1 e S2 com áreas iguais, pode-
mos usar o Princípio de Cavalieri e afirmar que o volume do cilindro é igual ao volu-
me do prisma.

V cilindro = V prisma

Vcilindro = área da base · altura •

Como a base do cilindro é um círculo de área 7t r2, temos:

Exemplo:
Conhecendo a altura de um cilindro reto h = 13 cm e a medida do raio da
base r = 5 cm, podemos calcular a sua área total e o seu vol11me, substituin-
do esses valores na respectiva fórmula:

Ar = 27t r (h + r) V=1t·r · h
A,, = 2 · 7t • 5 · (13 + 5) V= 7t · 52 • 13
A,. = 1801t cm2 V= 3251tcm3

Resolvidos
1 Num cilindro reto, o raio da base mede 4 cm e a altura, 10 cm. Calcular:
a) área da base
b) área lateral
c) área total
d) volume

a) A área da base corresponde à área do círculo:
~ = 1t r2 • ~ = 1t · 42 • ~ = 161t cm2
b) A área lateral é dada por:
I\ = 21t r · h • I\ = 2n 4 · 1O• I\ = 801t cm2
c) A área total é dada por:
Ar= 2 · ~ + I\ • ,\ = 2 · 161t + 801t • ,\ = 112n cm2
d) O volume é dado por:
V= rr · r2 · h • V= 7t · 42 · 10 • V = 160n cm3

G EOMETRIA ESPACIAi. CILINDROS


2 Se num cilindro eqüilátero o volume é 16n cm3, determinar:
a) a medida do raio da base
b) a altura
c) a área total
• A secção meridiana do cilindro eqüilátero corresponde a um quadrado.
• Num cilindro eqüilátero, a medida da geratriz é igual ao diâmetro das bases, ou seja: g = h = 2r.

a) a medida do raio pode ser obtida por: -------~---------·


V = rr r2 · h • V = 1t r2 · 2r • V = 2rr r3
.3 1Ó7t
_l
1órt = 2rt r- => , - =
2
1t => r = 2 cm g=h=2r

b) A altura é o dobro do raio: , -- --------- -- ... '


-------~---------
h = 2r • h = 2 · 2 => h = 4 cm '
-r-

c) A área total é dada por: Volume do cilindro eqüilátero:


Ar = 2n r (h + r) V = 2rr r3
Ar = 2rt r (2r + r) Area total do cilindro eqüilátero:
Ar = 6rr r2 => Ar = 61t 22 => Ar = 24n cm2 Ar = 61t r2

Propostos 1163 Determine a área total e o volume de um


cilindro cujo raio da base mede 2 cm e cuja
1159 A altura h de um cilindro reto é 6 me o raio altura mede 7 cm.
r da base mede 2 m. Determine:
1164 Para projetar um reservatório cilíndrico de
a) área da base
b) área lateral volume 811t m3, dispõe-se de uma área cir-
cular de 6 m de diâmetro. Qual deve ser
c) área total
d) volume sua altura, considerando 1t = 3, 14?

1165 (UFV-MG) Para se construir uma lata cilíndri-


1160 O raio da base de um cilindro reto mede ca de base circular, sem tampa, com 20 cm
3 cm e a altura, 9 cm. Determine: de diâmetro na base e 25 cm de altura, são
a) área total b) volume gastos x cm2 de material. O valor ck x é:
a) 400rt d) 7001t
1161 Se um cilindro eqüilátero tem volume b) 6001t e) SOOrt
V = 541t dm3 , dê o valor de: c) 3001t
a) medida do raio da base
b) altura 1166 (PUC-RS) Dois cilindros, um de altura 4 e
c) área total outro de altura 6, têm para perfmetro de
suas bases 6 e 4, respectivamente. Se V1 é
1162 O raio da base de um cilindro eqüilátero o volume do primeiro e V2 o volume do
mede 6 cm. Determine: segundo, então:
a) altura a) v, = v2 d) 2v1 = 3 v2
b) área total b) V1 = 2 V2 e) 2 v, = v2
c) volume c) v, = 3 v2

CILINDROS GEOMETRIA ESPACIAL


6 (UFSC) Uma panela caseira tem a forma de de altura 2h e base de raio ~ ? Explique
um cilindro; sua altura é 15 cm e o diâme-
tro, 20 cm. Deve-se enchê-la com cubos por quê.
de gelo de 2 cm de aresta, de tal forma
que não transborde ao derreter o gelo. A (FGV) Um produto é embalado em reci-
quantidade máxima de cubos de gelo ne- pientes com formato d e cilindros retos. O
cessária é aproximadamente: cilindro A tem altura 20 cm e raio da base
a) 985 d) 598 5 cm. O cilindro B tem altura 1Ocm e raio
b) 859 e) 895 da base 1Ocm.
c) 589 a) Em qual das duas embalagens gasta-se
menos material?
1 (Unicamp-SP) Um copo cilíndrico tem al- -..'l-!~·:i b) O produto embalado no cilindro A é
tura h e base de raio r. A quantidade de vendido a R$ 4,00 a unidade; o cilin-
água necessária para encher esse copo dei- dro B, a R$ 7,00 a unidade. Para o con-
xaria incompleto, encheria sem transbordar sumidor, qual a embalagem mais van-
_ _. ou faria transbordar outro copo cilfndrico tajosa?

5. Cones
Se Ré um círculo contido num plano ~ e V é um ponto fora de ~ (V e ~), deno-
minamos cone o conju.n to dos pontos de todos os segmentos que têm uma extremi-
dade em V e a outra extremidade num ponto de R.
V y
'
I 1
/,,,
I,tI
I I tt
I II I
I II I
I t I I
I / I I
' I I I I
I I I I
1 I I I
j _,'..-~L.J
f< , ' , I 1',

• r,
I
I
o ' ,.' . . _./'
• I

Elementos do cone
Vértice: V
Base: região circular de raio de medida recentro O.
Geratrizes: os segmentos com extremidades no vértice e na circunferência da
base; indicaremos sua medida por g .
Altura (h): distância entre o vértice e o plano da base.
Cones são exemplos de sólidos geométricos.

-
O cone circular pode ser classificado como oblíquo ou reto, conforme a posição
da reta VO que une o vértice ao centro da base .
'

G EOMETRIA ESPACIAL 45l • CONES


Cone c i.rc ular oblíquo Co ne circ ular reto

V V
-~;: -------------1- ------------------ ,----
,' h
r , ,- -, l ---. ---;
(____...,,_______ ------------------------- -------~fl~ -- 1
,' o
----1---
o

-
VO é oblíqua à base. VO é perpendicular à base.

Cone circular reto


Cone circular reto ou de revolução é um sólido gerado pela rotação de 360° de
um triângulo retângulo VOA, em tomo de um eixo que contém um de seus catetos.

V
--------------- ------------ -·

Q t - - - -_._ ___ _ _ - - --
A O,

• No cone reto, as geratrizes são congruentes.

• A secção transversal, produzida pela intersecção de um cone com lIID plano


paralelo à base, é circular. •
V

.-----,j---

,-'------+--
' \
1 '

(X •
- - -, - -- -
1
...
o+1

eixo

CONES G EOMETRIA ESPACIAi.


• A secção meridiana, produzida pela intersecção de um cone circular com um
plano que contém o eixo, é um triângulo.
eixo •

No cone reto, a secção


o. meridiana é um triângulo
- --2r---+ isósceles.
'- r -

g2 = h2 + r2

eixo
V

No cone eqüilátero, a
secção meridiana é um
1
- - -2r--- triângulo eqüilátero.
1
,.,.._ r ---+

Área da base de um cone reto

A base é circular. Portanto: Ab = 7t r2. • [ .

Área da superficie lateral de um cone reto


Nesse caso, a área da superfície lateral é igual à área de um setor circular:

AL = área de um setor circular V


g g
comprimento do arco X raio
2
27t rg
Ai= 2 Ai= 7t rg 21tr

GEOMETRIA ESPAClAl 459 CONES


Área da superfície total
A superfície total compreende a base e a superfície lateral. Assim:
V
g g

Ar=1tr+1t rg
21tr
Ar= nr(r + g)
• [ .

.
Volume de um cone
O volume do cone circular é determinado por~ do produto entre a área d.a base
e a altura.

1 1
V =- ·A ·h
3 V=-nr·h
b 3

Para compreender melhor essa fórmula, basta observar o cálculo do volume de


um cone circular de altura h e raio da base r.
Se considerarmos dois sólidos (um cone e uma pirâmide) com mesma altura e
bases de áreas iguais, contidas no plano a , de tal forma que um plano ~ qualquer
traçado paralelamente a a determine nos dois sólidos secções transversais S1 e S2
, . .
com areas iguais, teremos:

/_; ------...··r... ----------- V s2



7 h 1~

(X

Segundo o Princípio de Cavalieri, podemos dizer que o volume do cone é igual


ao volume da pirâmide. Assim:

= ~ área da base X
1
V cone =Vpirâmide => Vcone altura V cone = 3 1t r2 · h

CONES 60 G EOMETRIA ESPACIAl


">< <::e.::::::::==:-- r e__ -1 < == -1 e_
___ :..> e::-:>
Resolvidos
1 Para um cone reto que tem geratriz 9 com 5 cm e raio r da base com 3 cm, calcular:
a) área lateral d) altura
b) área da base e) volume
c) área total
a) A área lateral é calculada assim:
Ai_ = n rg • Ai_ = it 3 · 5 • Ai_ = 151t cm2
b ) A área da base é:
~ = rr r2 • ~ = it 32 • ~ = 9it crn 2
c) A área total é obtida por:
Ar = ~ + Ai_ Ar = n r (r + g)
ou
Ar = 9it + 1Sit Ar = 1t 3 (3 + 5)
Ar = 24n cm2 Ar= 24n cm2
d) A altura pode ser obtida do triângulo retângulo formado por:
g2 = h2 + r2
h = Jg2 - r2 • h = ✓5 2 - 32 • h = 4 cm
e) O volurne é dado por:
V =l rr r2 · h • V =l 1t 32 · 4• V = 121t cm3 - -,--
3 3

2 Sabendo que num cone eqüilátero o raio da base mede ./3 cm, determine:
V
a) área total b) altura c) volume
• A secção meridiana de um cone eqüilátero é um triângulo eqüilátero. l-·\
• Num cone eqüilátero, o diâmetro da base é igual à geratriz, ou g = 2r. : s = 2r
--~r' --- ' ''\
\.
.,,
a) A área total é dada por:
1
------~ ---~- -·
Ar = n r (r + g) 1
1
,.,._r ._..
Ar = n r (r + 2r) .
A r = 3n r2 - - -- Area total do cone eqüilátero
2
Ar = 31t(./3) • Ar = 91t cm2 •
b ) A altura do cone eqüilátero é a de um triângulo eqüilátero. Portanto:
h = eJ3
2
h = 2r · J3
2
h = r ./3 - - - -- Altura do cone eqüilátero
h = J3 · J3 • h = 3 cm

c) O volume do cone eqüilátero é obtido assim:


2
V =l 1tr 2 • h • V =l 1t (./3) • 3 • V = 3rr cm 3
3 3

G EOMETRIA ESPACIAL 461 CONES


Propostos ._...
(UFSC) No triângulo ABC, med (AC) = 3J3
"
1170 Para um cone reto com g = 1O cm e
e med (ACB) = 37t rad. Calcule o volume
r = 6 cm, calcule: gerado pela rqtasão do triângulo ABC em
a) área lateral tomo do eixo AB.
b) área da base A
c) área total a) 91t d ) 811t
8 8
d) altura
e) volume b) 811t ) 817t
4 e 2
i1171 Conhecendo a medida do raio r = 6 dm c) 91t
de um cone eqüilátero, obtenha: B• e
4
a) área total
b) altura 1 (Fatec) A altura de um cone circular reto
c) volume mede o triplo da medida do raio da base.
Se o comprimento da circunferência des-
1172 Calcule a área total e o volume de um cone sa base é 81t cm, então o volume do cone,
reto cujo raio da base mede 8 m e que em centfmetros cúbicos, é:
tem 1O m de geratriz. a) 641t b) 481t c ) 321t d) 161t e) 81t
1173 Determine a área total e o volume de um ~1 (Fuvest-SP) O diâmetro da base de um
cone reto que possui raio da base com cone é igual à geratriz. A @zão da área to-
3 cm e altura de 4 cm. tal para a área lateral do cone é:
3 1 2 3
a) - b) - c) - d) - e) :!J..
Calcule a medida da geratriz do cone eqüi- 2 2 3 4 3
látero cuja área lateral é 81t dm2.
111 (PUC-RS) Num cone de revolução, a área
11175 Determine o volume e a área total de um da base é 361t m2 e a área total é 961t m2 . A
cone que tem 8 cm de altura e 6 cm de altura do cone, em metros, é igual a:
raio da base. a) 4 b) 6 c) 8 d ) 10 e) 12

Tronco de cone
Denominamos tronco de cone de bases paralelas a parte do cone circular reto
limitada pela base e por uma secção transversal qualquer desse cone.

Elementos do tronco de cone


Base do cone que deu origem ao tronco co.m raio de medidaR. •

Base originada pela secção transversal do cone, com raio de medida r.

H
t
h
t_

CONES GEOMETRIA ESPACIAL


Geratriz do tronco: todo segmento com uma extremidade em cada base contido
numa geratriz do cone que deu origem ao tronco; indicaremos sua medida por g.

contenha a reta 00'. -


A secção meridiana é determinada pela íntersecção do cone com um p lano que

Essa secção meridiana é um trapézio de lados g e bases 2r e 2R.


- - 2r - -

1
1
1•
1

g2 = h2 + (R _ r)2 h: 1
g
1
1


R- r 1
2R 1

Altura do tronco (h): distância entre as bases

Volume do tronco de cone circular reto


Consideremos um tronco de pirâmide de altura h e bases com áreas B e b e um
tronco de cone de altura h e bases com áreas S e s, de tal forma que B = S e b = s.
Assim, temos:

·---- -
,,
,
'
\

h
I
,'
;
T
1
\
\

Logo, podemos dizer que o volume do tronco de cone é igual ao volume do


tronco de pirâmide.
Vtronco de cone =Vtronco de pirâmide •

V t:r0nco de cone = ~ [ B + .JB · b + b] • V tronco de cone = ~ [S + .JS · S+ S]


Ou:

VT = ~ 2
[nR + ,JnR 2
• 1tr 2 2
+ 1tr ] • VT = ~ 2
[nR + nRr + 1tr
2
]

G EOMETRIA ESPACIAL 463 CONES


Razão de semelhança
Ao seccionarmos um cone de volume Vc com um plano paralelo à base, obte-
mos também um cone de volume Vc, limitado pelo vértice e pela área de secção.
Esses co.nes são semelhantes e:

-------- --------
_ d
• a razao e semelhança entre eles e -h = -
,. H R l
hl
1 r
- -)<- -----1
--·
_ ,. ,. B
• a razao entre as areas das bases e b
H 2 -...,._b l H
=( h )
1
, , --~
'
__ _ L__
1
1
1
- - ...~~

-
l
h

• a razão entre os volumes é v:=


V ( H
h,
)3 i,,,
--------,,.~ "'-'--'-'--•
0
R
~~r---- --

1 e __ < --~ •

Reso lvidos
1 Um reservatório suspenso tem a forma de um tronco de cone e foi gerado pela rotação comple-
ta de um trapézio retângulo em tomo de um eixo t, como mostra a figura. Determinar o volume
desse reservatório.
R = 12 • raio da base maior
r = 3 • raio da base menor
h = 6 • altura do reservatório t

1--12--
R
s -- ------r --------
h=6

... ... --- - r... ...... l


---------------------4---1

eixo

Cálculo das áreas das superfícies das bases: Cálculo do volume do tronco de cone:

Base maior Base menor Vaonco = ~ [S + JS · s + s]


S = 1t R2 s = 1t r2
s = 7t 12 2
s = 7t 3 2 vtronco = %[1447t + ./1447t · 97t + 91t]
S = 1441t m2 s = 911: rn2 Vuonco = 2 [144n + 36n + 91t]
V tronco = 378n m3

CONES G EOMETRIA ESPACIAL


2 Um recipiente metálico tinha a forma de um cone circular reto de altura 45 cm. Foi cortado de tal
forma, que a secção resultante tem raio medindo reficou paralela à base de raio Rmedindo 9 cm.
Determinar o volume do tronco de cone resultante, sabendo que a parte do cone retirada tem
1Ocm de altura.

V
----- -- --- --------- --------- ----------1
10

45
l
,:----------------i-------------. . r

h
- ---------~
--- l -----------~
__ _ _ _ _____ ___________.,,__• ~--- - - - - - - - - - - - - - - - _____________:,:.._- )

O cone menor (parte subtraída) é semelhante ao cone maior (cone original). Portanto, podemos
estabelecer a seguinte razão de semelhança:

r 10
=> - = - => r = 2
9 45

Como o volume do tronco de cone pode ser obtido pela diferença entre o volume do cone
maior e o volume do cone menor, temos:

Vuooco = Vcone m11101 - Vcone menor

V = J:l 1t R2 - _b 1t r
1rooco 3 3

V = 3645rr 401t V
3 => tronco
36057t
cm
3
trooco 3 - 3

O volume do tronco também pode ser calculado assim:

V= 1 h 1t (R2 + Rr + r2 ) •

V = l 351t (92 + 9 · 2
3
+ 22) • V = 3 ó03 51t cm3

Propostos
1180 Um reservatório cônico de eixo vertical foi construído com o vértice para baixo. Por medida de
segurança, foi abastecido até a metade de sua altura com 150 ede líquido. Quantos litros seriam
necessários para completar o reservatório?

G EOMETRIA ESPACIAL CONES


1181 Um cone circular reto de altura 15 m é cor- 1185 (Vunesp) Cortando um cone reto com um
tado, de tal forma que a secção transversal
plano paralelo à base e distante ~ da ba-
resultante é paralela à base e tem raio r.
Sabendo que a base do cone tem raio se, onde h é a altura do cone, obtemos um
R = 1O m, determine o volume do tronco círculo de área A. O volume V do cone é
de cone. igual a:
a) .:!.Ah c) Ah e) 1Ah
3 3
b) j-Ah d) ±Ah
3

1186 (Fuvest-SP) As bases de um tronco de cone


circular reto são círculos de raios 6 cm e
3 cm. Sabendo que a área lateral do tronco
1182 Calcule o volume de um tronco de cone que é igual à soma das áreas das bases, calcule:
foi originado pelo giro completo de um a) altura do tronco de cone
trapézio em torno de um eixo, como mos- b) volume do tronco de cone
tra a figura:
118l (UFBA) O cone representado tem 16 cm de
altura e base com 12 cm de raio, sendo d a
1- - 1 2 - -
distância do vértice a um plano ex paral~lo
à base. Para que as duas partes do cone
I
30
separadas pelo plano ex tenham volumes
iguais, d deve ser igual a:
a) 8 V4 cm
l -2-·
1
b) 8 W cm
c) 8 cm
d) 10 cm
e) 12 cm

eíxo 1188 (Fuvest-SP) A altura de um cone circular reto


é H. Seja ex um plano que é paralelo à base
1183 (UCMG) A área lateral de um tronco de cone e que divide o cone em dois sólidos de
circular reto de altura 4 cm, raio maior 8 cm mesmo volume. Calcule a distância entre a
e raio menor 5 cm é, em centímetros qua- e o plano da base do cone.
drados, igual a:
1189 (Unirio-RJ) e
a) 451t
, 2 cm ,
b) SS1t
c) 6S1t
d) 751t
e) 8S1t

6cm
1184 (PUC-SP) Um cone reto cuja geratriz mede
1S, cm e o raio da base mede 9 cm, é inter-
ceptado por um plano paralelo à base, dis-
tando 4 cm de seu vértice. O volume do 3cm
tronco de cone obtido dessa intersecção
3cm
é, em centímetros cúbicos:
a) 2461t O volume do sólido gerado pela rotação
b) 3121t completa da figura acima, em tomo do eixo
c) 324n e, e,, em cm:3
d) 3481t a) 38n c) 921t e) 1281t
e) 421n b) 541t d) 1121t

Co•-,E~ GEOMETRIA ESPACIAL

_J
6. Esferas eixo de
'-l---' rotação

_ _ _ ..,J _ _ _

Esfera é um sólido gerado pela rota- -- 1 - - ....


,... t r '-'
ção de 360° de um semicírculo em torno 1

de um eixo que contém o seu diâmetro.


eixo de
rotação

Superfície esférica é tima figura gera-


da pela rotação de 360° de uma semicir- ~, ... - ----'--- -r . . ,
o 1 - ...

cunferência em tomo de um eixo que con- r o,


tém o seu diâmetro.

eixo de
rotação

Secção pla1ia
A secção plana, produzida pela intersecção de um plano com uma esfera, é um
círculo .
Quando esse plano intercepta a esfera no centro, temos uma secção circular de
raio máximo. No caso de a intersecção acontecer num ponto, temos a tangência da
esfera com o plano.

o•
1

' \ I
1

' p

Secção de raio máximo. Tangência do plano com a esfera.

,.
Area da supe,,,ficie esférica
A área da superfície esférica de raio r é definida por:

G EOMETRIA ESPACIAL EsFE!IAS


Volume da esfera
O volume da esfera de raio r é definido por:

4
V = - 1t r3
e 3

Exemplo:
Uma esfera apresenta raio r = 5 cm.
a) A área da superfície esférica é b) O volume da esfera é obtido
dada por: assim:

AC= 41t r2 V =4 1tr3


e 3
Ae = 41t 52
V = _±1t 53
Ae = 1007tcm
2
e 3
V = 500 7tcm3
e 3

Resolvi dos
1 O volume de uma esfera é 32 dm3• Considerando 1t =3, determinar a área da superfície esférica.
Inicialmente vamos encontrar o valor do raio: A área da superfície esférica é
dada por:
V =± 1t r3 • 32 =± · 3 · r3
e 3 3 Ae = 4n r2
r3 =8 ~ = 48 dm2
r = 2 dm
2 (Mack-SP) Seja 361t o volume de uma esfera circunscrita a um cubo. Então, a razão entre o
volume da esfera e o volume do cubo é:

xa) in b), c) ;n d) J3n


4
e) J3n •
Consideremos:
• a = aresta do cubo
• diagonal do cubo = d iâmetro da esfera circunscrita ao cubo , _,
1 -
.,,. (
. d a es fera r
• raio = a/3
2
,,, o , 1

,, - ... 1.... ..
-
Portanto, a @zão entre os volumes da esfera (Ve) e do cubo (Vc) é: a

ve
- =
1 1tr3 1 n
(ªf )3 J3 . n
= - --- - -- BD = a/3
vc a3 al 2 r = fil2. = a./3
2 2

ESFERAS G EOMETRIA ESPACIAL


3 (Vunesp) Um copinho de sorvete, em forma de cone, possui 10 cm de profundidade, e
4 cm de diâmetro no topo, tendo aí colocadas duas conchas semi-esféricas de sorvete, também
de 4 cm de diâmetro. Se o sorvete derreter para dentro do copinho, podemos afirmar que:
xa) não transbordará d) os dados são incompatíveis
b ) transbordará e) as informações anteriores são falsas
c) os dados são insuficientes
1
O volume do cone (copinho) = Vcooe. = · rc · r2 • h
3
Vcooe = -31 · TC • 22 • 10

4
O volume das duas conchas = Vesf~ro =-
3 ir · r3
4 32
Vesfera = -n
3 ·2
3
=> V~te,a = 31t
O volume do cone é maior do que o da esfera. Portanto, não transbordará.

Propostos (FAAP-SP) Considere este texto para as


questões 1196,1 197,1198 e 1199.
1190 Uma esfera apresenta raio r = 4 dm. Deter- A razão na qual um comprimido de vitami-
mine: na Ccomeça a dissolver-se depende da área
a) área da superfície esférica da superfície do comprimido. Uma marca
b) volume de comprimido tem forma cilíndrica, com-
primento 2 cm, com hemisférios de diâme-
1191 O volume de uma esfera é 108 cm 3 . Consi-
tro 0,5 cm cada extremidade, conforme fi-
=
dere n 3 e determine a área da superfície
gura abaixo. Uma segunda marca de com-
esférica. primido vai ser fabricada em forma cilíndri-
1192 Calcule o volume de uma esfera cuja área ca com 0,5 cm de altura.
da superfície esférica é 48 cm2. Considere - - - - - 2 cm - -- --
7t :3. '
----- -.---------~--
' t
0,5 cm
1193 Obtenha o volume de uma esfera que apre-
senta 4rc cm como comprimento de circun- -------L-----✓-- - -~
ferência para o seu maior cfrculo.

1194 A área lateral de um cilindro eqüilátero é


E-------- - ----~- .
36rc cm2. Determine o volume da esfera ins-
t0,5cm
crita nesse cilindro.
~--- ------- --- _J .
195 (Mack-SP) Na figura, O é o centro de um
círculo, e o volume gerado pela rotação da ~1 Determine a área da superfície do primeiro
região assinalada em torno da reta ré 18n. comprimido em centímetros quadrados,
Então, a área do triângulo ABC é: sabendo que: o comprimento da circun-
e ferência é C = 2rc Re a área da superfície
esférica é A = 4n R2•
a) 3n d) 21t
( 4
A o b) 31t e) 1t

9 C) 37t
a) 6 b) 9 c) -
2
d) 18 e) 27 2

'
469 EsrEAAS
~
G EOMETRIA ESPACIAL
r1 19 Determine o diêmetro do segundo comprimido de modo que a área da sua superfície seja igual
à do primeiro comprimido.
a) 2,0 cm b) 1,5 cm c) 2,5 cm d) 0,5 cm e) 1,0 cm

198 Determine o volume do primeiro comprimido em centímetros cúbicos, sabendo


que o volume da esfera Vé igual a 11tR3 e o volume do cilindro Vé 1tR2 • H.
7 77t 77t 117t e) 111t
a) 8 b) 96 c) 48 d ) 96
48

r1 1 Determine o diêmetro do segundo comprimido, de modo que seu volume seja igual ao do pri-
meiro comprimido.
a) 1 b) .Jfi e) l
✓-i2 4

7. Poliedros
Poliedros são sólidos limitados por 4 ou mais faces planas e poligonais.
Um poliedro é considerado convexo quando:
• duas a duas das suas faces poligonais não são coplanares;
• cada lado da face poligonal é comum a duas, e somente duas, faces poligonais;
• o plano que contém _c ada face poligonal divide o espaço de tal forma que todas
as outras faces poligonais ficam num único semi-espaço.

Exemplo:

-- ; 1
, 1
, 1
- .-<( ' 1 •
1
1
1
, , L---- - --- 1
, 1 1

, ,, 1
1
, ,;-..- - , ,

1
1

, , ,-- ,---
1
,, 1

Poliedro convexo Poliedro não-convexo

POLEDROS
G EOMETRIA ESPACIAL
Elementos de um poliedro
Faces: são polígonos.
Arestas: são os lados dos polígonos.
Vértices: são os vértices dos polígonos.

Teorema de Euler
Consideremos um poliedro convexo com os seguintes elementos:
F: número de faces
A: número de arestas
V: n1ímero de vértices
Adotamos como válida a seguinte relação:

[ V - A+F = 2 1 ·

Exemplo:
Observe o poliedro convexo da figura que apresenta 1O vértices, 20 arestas
e 12 faces:

Verificamos:
V - A + F=2
,
,,
,
10 - 20 + 12 = 2
,I

Resolvidos
1 Determinar o número de vértices de um poliedro convexo que tem 2 faces quadrangulares e
8 faces triangulares. •
Cálculo do número de arestas (A):
As 2 faces quadrangulares têm 2 · 4 = 8 arestas.
As 8 faces triangulares têm 8 · 3 = 24 arestas.
Sendo cada aresta comum a 2 faces, certamente todas as arestas foram contadas em dobro. Logo:
A= (8 + 24): 2
A= 16
O cálculo do número de vértices é feito por meio da Relação de Euler:
V-A+F=2
V - 16 + 10 = 2
V=8

G EOMETRIA ESPACIAL POLIEDROS


2 Determinar o número de faces de um poliedro convexo com 9 vértices. Sabe-se que de 4 vértices
partem 3 arestas e dos outros 5 vértices partem 4 arestas.

Cálculo do número de arestas (A):


Os 4 vértices de 3 arestas cada um tem 4 · 3 = 12 arestas.
Os 5 vértices de 4 arestas cada um tem 5 · 4 = 20 arestas.
Como as arestas são comuns a 2 vértices, certamente todas as arestas foram contadas em dobro.
Portanto:
A = (12+20) : 2
A= 16
O cálculo do número de faces é feito por meio da Relação de Euler:
V - A + F= 2
9 - 16 + F = 2 ~ F = 9

Propostos 1 (ITA-SP) Se um poliedro convexo possui 20


faces e 12 vértices, então o número de ares-
tas desse poliedro é:
.1200 Determine o número de vértices de um
poliedro convexo de 12 faces e 30 arestas. a) 12 c) 28 e ) 32
b) 18 d ) 30
1201 Determine o número de faces de um po-
liedro convexo de 12 vértices, cujo número
de arestas é o dobro do número de faces. 1 (UFPA) Num poliedro convexo, o número
de faces é 6 e o número de vértices é 8.
1202 Determine o número de vértices e arestas Então, o número de arestas é:
de um poliedro convexo de 9 faces, das a)8 c)12 e) 14
quais 4 são triangulares e 5 são quadran- b) 11 d) 13
gulares.

1203

Determine o número de faces de um po- (Unirio-RJ) Um geólogo encontrou, numa
liedro convexo de 6 vértices. Sabe-se que de suas explorações, um cristal de rocha
de cada vértice partem 4 arestas. no formato de um poliedro, que satisfaz
a relação de Euler, de 60 faces triangula-
Determine o número de vértices de um po- res. O número de vértices deste cristal é
liedro convexo formado por 92 faces, sen- igual a:
do 12 faces pentagonais e 80 faces triangu- a) 35 c ) 33 e) 31
............... lares. b) 34 d) 32

Soma dos ângulos dasf aces de


um poliedro convexo
Considerando um poliedro convex o com número V de vértices, é valida a
relação: .

[ S = (V - 2) · 360° ]

POLIEDROS GEOMETRIA ESPACIAi.


'

F 1 e_- - -- >
<.___
Resolv ido
Um poliedro convexo tem 14 arestas e 6 faces. Determinar:
a) o número de vértices desse polied ro
b) a soma das medidas dos ângulos das faces desse poliedro
a) V- A + F = 2 => V - 14 + 6 = 2 • V = 10
b) S = (V - 2) · 360° => S = ( 1O - 2) · 360° => S = 8 · 360º => S = 2 880°

Propostos das dos ângulos das faces é 1 800°. Cal-


cule o número de vértices desse poliedro.
1208 Determine a soma das medidas dos ângu-
los das faces de um poliedro convexo com 1210 Obtenha o número de faces de um
30 arestas e 12 faces. poliedro convexo cujo número de arestas
é o dobro do número de faces e a medi-
1209 Num poliedro convexo a soma das medi- da da soma dos ângulos das faces é 2160°.

Poliedros de Platão
Para que um poliedro seja considerado poliedro de Platão, é necessário que:
• todas as suas faces tenham o mesmo número (n) de arestas;
• dos vértices parta o mesmo número (m) de arestas.

Há faces co1n
nún1ero diferente
de arestas.

---- -- -
---'
"~ De cada vértice parte
um nú1nerp diferente
- - '' de arestas.
Poliedro de Platão. Não são p oliedros de Platão.

Existem 5 dasses de poliedros de Platão:


• Tetraedros • possui 4 faces triangulares
• Hexaedro • possui 6 faces quadrangulares
• Octaedro • possui 8 faces triangulares
• Dodecaedro • possui 12 faces pentagonais
• Icosaedro • possui 20 faces triangu1ares

GEOMETRIA ESPACIAL POUEDROS


Poliedros regulares
Um poliedro é consíderado regular se:
• as suas faces são polígonos regulares e congruentes;
• os seus ângulos poliédricos são congruentes.
Observe que todo poliedro convexo regular é um poliedro de Platão, mas nem
todo poliedro de Platão é convexo regular. •
Existem apenas 5 tipos de poliedros regulares

, ,,'----
1 , ,
1 ,
1
1
, >-- - -- ----
, ,,
, ,
,

Te traedro regular Hexaedro regular Octaedro regular


(limitado p or 4 triângulos (limitado p or 6 quadrados). (limitado por 8 triângulos
eqüiláteros). eqüiláteros).

,
1

- - --<1
1

Dodecaedro regular Icosaedro regular


(limitado por 12 pentágonos (limitado po.,.r 20 triângulos
regulares). eqüiláteros).

E <
Resolvidos
1 Qual é a área da superfície de um icosaedro regular cuja aresta mede 5 cm?
A superfície de um icosaedro regular é formada por 20 triângulos eqüiláteros congruentes.
Portanto:

Áreaicosaedfo = 20 . Área.,,angulo equ,lé1ero

20 . 52 . ./3
4
•A'lc~dro -- 125"3 crn2

POLIEDROS 474 G EOMETRIA ESPACIAi.


2 Num octaedro regular de aresta 6 m, determinar:
a) área da superfície
b) volume
a) A superfície de um octaedro regular é forma-
da por 8 triângulos eqüiláteros congruentes.
Desse modo:
AreaC<UleOIO = 8 • ArealrlAngUJo eQt.Hijl e!O

A octoedro -- 8 · 6 2 .f3
4

AQ'.raed,o = 72 ..fti. m3

b) O volume corresponde ao dobro do volume de uma pirâmi-


de quadrangular regular. , ,'---
, ,
, ,
V = 2 · a3 ..fti.
6
1
\
V= 2 · 6 3 ./2 \
1
6
V = 72 ..fti. m3

Propostos a) tetraedro
b) icosaedro
1211 Determine a área da superfície de um te- c) hexaedro
traedro regular de 8 cm de aresta. d) dodecaedro
e) octaedro

1212 Qual a área da superfície de um octaedro


regular cuja aresta mede a? 111 · (Unesp) Se dobrarmos convenientemente
as linhas tracejadas da figura, obteremos
uma figura espacial cujo nome é:
1213 (Cesesp-PE) Considere os seguintes polie-
dros regulares:
A,: tetraedro
!\_: dodecaedro
1 ---- 1 1
~: icosaedro 1
1
1
1
1
1 •
1 1 1
Assinale, entre as seguintes alternativas, a 1
1
1
1
1
1
1 1 1
falsa: ----
a) O poliedro A, tem as faces triangulares.
b) O poliedro!\_ tem 12 faces.
c) O poliedro ~ tem as faces triangulares.
d) O poliedro !\_ tem as faces em forma
de dodecágono. a) pirâmide de base pentagonal
e) O poliedro ~ tem 20 faces.
b) paralelepípedo
c) octaedro
1214 (PUC-SP) O poliedro que contém 20 vérti- d) tetraedro
ces, 30 arestas e 12 faces denomina-se: e) prisma

GEOMETRIA ESPACIAL POLIEDROS


21l> (PUC-SP) O número de vértices de um po- no (Cesesp-PE) Sabendo-que num poliedro
liedro convexo que possui 12 faces trian- convexo o número de arestas é igual ao nú-
gulares é: mero de vértices somado com 12, assinale
a) 4 a alternativa que nos dá o número de faces
b) 12
deste poliedro.
a) 12
c) 10
b ) 11
d) 6 c) 14
e) 8 d) 13
e ) 10
217 (ITA-SP) Se um poliedro convexo possui 20
faces e 12 vértices, então o número de ares-
tas deste poliedro é:
n1 (Mack-SP) Sabe-se que um poliedro con-
a) 12
vexo tem 8 faces e que o número de vérti-
b) 18
ces é maior que 6 e menor que 14. Então, o
c) 28
número A de arestas é tal que:
d ) 30
e ) 32 a) 14 ~A ~ 20
b ) 14 < A < 20
218 Qual dasseguintes alternativas é verdadeira? c ) 13 < A < 19
a) Num poliedro convexo com 8 vértices -
d ) 13 ~ A ~ 19
triédricos encontramos 1Oarestas.
b) Num poliedro convexo com 15 arestas e) 12 ~ A ~ 20
e 7 faces encontramos 1Ovértices.
c) Num poliedro convexo com 8 faces
triangulares encontramos 10 arestas. (Mack-SP) Determine o número de vértices
d ) Num poliedro convexo com 1Ovértices, de um poliedro que tem 3 faces triangula-
sendo 4 pentaédricos e 6 triédricos, en- res, 1 face quadrangular, 1 pentagonal e 2
contramos 9 faces. hexagonais.
e) n.d.a.

119 (Mack-SP) Um poliedro convexo tem 3 fa- (Fuvest-SP) O númerq de faces triangulares
ces triangulares, 4 quadrangulares e 5 de uma pirâmide é 11 . Pode-se, então, afir-
pentagonais. O número de vértices desse mar que esta pirâmide possui :
poliedro é: a) 33 vértices e 22 arestas
a) 25 b) 12 vértices e 11 arestas
b) 12 c) 22 vértices e 11 arestas
c) 15
d) 11 vértices e 22 arestas
d) 9
e) 13 e) 12 vértices e 22 arestas

POLIEDROS GEOMETRIA ESPACIAL

1
Geometria espacial
Ficha-resu.rn.o
Prismas - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - . .
Prisma reto: Paralelepípedo retângulo:

A,.= 2Ab + A,_ h V = a·b·c


V=Ab· h
d = .Ja 2 + b 2 + c 2

' ' , ', d


1
.:: - -...-
" ...... '
b , , -....---- ' e
Prisma triangular regular: a

Cubo:

,,
11
1 1
1

Prisma hexagonal regular: a


d = a./3 ' '\ 1d
1

,,
1
~- - ,- ---
AT = 6a2
' 1

,,
, d','
1 '\
a
V= a3 a

Pirâmides - - -- - - -- - - - - - - - - - -- ---....
Pirâmide regular: V

Ar=¾ + AL Tronco de pirâmide:


1
V =
3 Al>· h

Tetraedro regular:

m' = a./3 a./3


m = --
6 2

Pirâmide quadrangular regular:

m ' =~
2

GEOMETRIA ESPACIAL FICHA- RESUMO


Cilindros-- -- - - - - - - - -- ---------...

C.ilindro circ-11lar reto: Cilindro eqiiilátero:

AL = 21trh AL = 41tr2
Ar = 21tr (r + h)
Ar= 67tr2
V= 7t rh V= 21tr3

h = g __(. _ _,,.
1
1 :.:_------- .
1
1
l 2r=g = h

,: .·_-:_{--~..
~ r
_l
~

Cones---- -- -- - - - - - - -- - -- -- -- -

Cone circ11lar t"eto:


Tronco de cone:

AL = 1trg AL = 7t (R + r) g
Ar = 1tr (g + r) A.r=AL + S + s
V = 1tr2 h .., __ _
3 r
g2 = h2 + r2

Cone eqüilátero:

g =2·r
h = r./3
Ar = 31tir2


G EOMETRIA ESPACIAi.
Geometria espacial
Esferas----- - - - - -- -- -- - -- -----.
Esfera:

A,-= 41tr2 ,,----- ...... ..


, r
V=_! 1tr3
3

Poliedros - - - - - -- -- - - -- -- - - -- -----..
Poliedros:

[v-A+F=2 ] [ S = ( V - 2) · 360° )

(feorema de Euler) (Soma dos ângulos das faces)

, Poliedros de Platão:

Poliedro Face V A F
'
Tetraedro triangular 4 6 4

Hexaedro quadrangular 8 12 6
Octaedro triangular 6 12 8

Dodecaedro pentagonal 20 30 12

Icosaedro triangular 12 30 20

GEOMETRIA ESPACIAL F1CHA-RESUMO


..__c·-r-c • e:
Complementares. 1232 Uma pirâmide regular de base quadrada
possui aresta da base a = 6 cm e aresta la-
1224 Determine a medida da diagonal de um teral aL = J34 cm. Determine sua área
cubo de 5 cm de aresta. total e seu volume.

1225 Determine a medida da diagonal de um pa- 1233 Qual o volume de uma pirâmide regular de
ralelepípedo retângulo cujas arestas medem altura igual a 2./3 dm e base triangular de
2 cm, 7 cm e 3 cm. perímetro 6 dm?

1226 Determine o volume de um cubo que tem 1234 Determine a área total de um tetraedro re-
96 m2 de área total. guiar que possui aresta de 16 m.

1227 Um prisma quadrangular regular tem aresta 1235 A aresta da base de uma pirâmide regular
da base a= 5 dm e altura h = 10 dm. De- quadrangular mede 6 cm e a altura, 4 cm.
termine o seu volume. Determine sua área total.

1228 Para um prisma hexagonal regular com perí- 1236 (UFPA) Uma pirâmide regular, cuja base é
metro da base 30 m e altura 1Om, qual deve um quadrado de diagonal 6../6 cm e a
ser o volume?
altura é igual a ido lado da base, tem área
1229 Qual deve ser a altura de um prisma trian- total igual a:
gular regular cuja aresta da base mede a, a) 96./3 cm2 d) 84./3 cm2
para que o seu volume seja igual ao volume e) 576 cm2
b) 252 cm 2
de um cubo de aresta a?
c) 288 cm2
1230 (PUC-SP) No paralelepípedo reto-retângulo
de dimensões a, b e e, a diagonal BD', é - 1237 (Cesgranrio-RJ) O volume da pirâmide de
base quadrada, cujas 8 arestas têm o mes-
dada pela fórmula: mo comprimento e, é:
o·' , i < - - - - - - ---,,e·
eJ J2 d) eJ J3
s· a) 2 4
/'\ ~ ~ . - ~.,....---=-(

,,
:o-------- - - - - e_ -- e b) eJ J2 e) eJ J3
, , 6 8
, ,
A a B e3
c)-
2 2
3
a)Ja2 +b +c
1238 (FEI-SP) Dada a pirâmide de altura h, a que
b) Ja~ - b c 2
-
2
distância y do vértice devemos traçar um
c2 plano secante paralelo à base, de modo que
c) Ja 2 + b 2
d)Ja2 - b 2
-

+ c2 o volume do tronco seja


pirâmide?
* do volume da

e) J2a 2 - 2b2 + 2c2


1231 (UE-Ponta Grossa) As medidas internas de
uma caixa d'água em forma de paralelepí-
l
h
pedo retângulo são: 1,2 m; 1,0 m; e 0,7 m.
Sua capacidade é de:
a) 8400 litros d) 8,4 litros
l-
b) 84 litros e) n.d.a.
e) 840 litros

ExERCiCIOS CO,w>LEMENTARES 480 G EOMETRIA ESPACIAL


1239 (Fatec-SP) Sejam A, e A.i duas pirêmides se- a) 9501t d) 3801t
melhantes. Sabe-se que a área da base de b) 7607t e) 1907t
A, é 12 vezes maior que a área da base de c) 5707t
A.i· Se o volume de A.i é V, então o volume
de A, é: 1146 (Cesgranrio-RJ) Um bloco cilíndrico devo-
a) 9./2 V c) 12./2 V e) 6./6 V lume V deforma-se quando submetido a
b) 24./3 V d) 12./3 V uma tração T, conforme indicado esquema-
ticamente na figura. O bloco deformado,
1240 (Fuvest-SP) Na figura: ainda cilfndrico, está indicado por linhas
tracejadas. Nesse processo, a área da
E F
secção reta diminui em 10% e o compri-
A , B mento aumenta em 20%. O volume do blo-
'' co deformado é:
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''

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e D

a) ABCD e EFGH são trapézios de lados 2, a) 0,90 V d) 1,20 V


8, 5 e 5. b) V e ) 1,80 V
b) Os trapézios estão em planos paralelos C) 1,08 V

--- -
cuja distancia é 3.
c) As retas AE, BF, CG e DH são paralelas. 1247 (PUC-SP) As projeções ortogonais de um ci-
Calcule o volume do sólido. lindro sobre dois planos perpendiculares
são, respectivamente, um círculo e um qua-
1241 Calcule a área total e o volume de um cilin- drado. Se o lado do quadrado é 1O, qual é
dro que tem raio da base r = 1 cm e altura o volume do cilindro?
h = 2 cm. a) 1 0001t d) 2501t
b) 7501t e ) 1001t
1242 Determine a área total de um cilindro eqüi- c) 5007t
látero que possui volume igual a 128n: cm 3.
1248 Determine aárea total de um cone eqüilátero
1243 Um retângulo, quando girado em tomo de que tem 6 cm de raio.
um de seus lados, descreve um cilindro reto,
cujo volume tem 1287t cm 3. Determine o
1249 Determine o volume de um cone reto, cu-
perímetro do retllngulo, sabendo que a al-
jo raio da base mede 3 dm e a geratriz,
tura é o dobro da base.
3.Jiõ dm.
1244 Um suco de fruta é vendido em dois tipos ~

de latas cilfndricas: uma de raio r, cheia até 1250 Um cone reto tem 24n cm2 de área total.
Calcule seu volume, de tal forma que a
a altura h, e outra de raio Í ,cheia até a al- geratriz meça 5 cm.
tura 2h. A primeira é vendida por R$ 3,00 e
a segunda, por R$ 1,60. Qual a embalagem 1251 (UFES) Com um setor circular, cujo ângulo
mais vantajosa para o comprador? central mede 120°, constrói-se um cone cir-
cular reto de raio igual a 3 cm. O volume do
1245 (UFMG) Um cilindro circular reto, de ouro cone, assim construído, mede:
maciço, tem o raio da base igual a 2 cm e
a) 361t./2 cm 3 d) 18./2 cm 3
altura igual a 1Ocm. Sendo a densidade do
ouro 19 g/cm3, a massa total do cilindro, em b) 18n cm 3 e) 91t./2 cm 3
gramas, é c) 181t./2 cm 3
'
G EOMETRIA ESPACIAL 481 OOCÍCIOS COMPI.EMENT/'IRES
1252 (Cesgranrio-RJ) Uma ampulheta repousa nu- 1255 (PUC-RJ) Um tanque subterrâneo tem a for-
ma mesa, como mostra a figura 1(o cone 8 ma de um cone circular reto invertido, de
completamente cheio de areia). A posição eixo vertical, e está cheio até a boca (nf-
da ampulheta é invertida. A figura li mostra vel do solo) com 27000 litros de água e
o instante em que cada cone mantém me- 37 000 litros de petróleo (o qual é menos
tade daareia. Nesse instante, a areia no cone denso que a água). Sabendo que a pro-
8 forma um cone de altura: fundidade total do tanque é 8 metros e que
os dois líquidos não são miscíveis, pode-
mos afirmar que a altura da camada de pe-
tróleo é:
l? a) 6 m d)
27
16 m
1
b) 2m e)Rm
16
c) 3.J37 m
7t

( 1) ( li ) ..-..,;-,
... .. .....-...
H
d) 17J
e) H
4

1253 (UAM) Consideremos um cone reto de al- 1256 Uma esfera apresenta como área superficial
tura H. Queremos cortá-lo por um plano pa- 361t cm 2. Determine o seu volume.
ralelo à base, à distância h do vértice, tal
que o cone obtido e o tronco de cone te- 1257 Determine o volume de uma esfera inscrita
nham o mesmo volume. Então, ~ vale: num cubo de aresta igual a 6 dm.

a) 1 1 1258 Para uma esfera de 5 m de raio, qual deve


2../2 c) W
ser sua área superficial e seu volume?
b) _g_ d)~
../2 2
1259 (ITA-SP) Considere um cone circular reto cir-
cunscrito a uma esfera de raio 2 cm!Saben-
1254 (ITA-SP) O ângulo da geratriz com o eixo do que a área do cfrculo, limitado pela cir-
de um cone de revolução mede 30°. Se Sé cunferência formada por pontos de tan-
área de sua secção reta a uma distância h gência entre as duas superfícies, é 21t cm2,
do vértice, qual a relação entre Se h? calcule a altura desse cone.
2
a) S = 1th d) S = 21t h2
2 3
1260 (FEI-SP) A área da superflcie de uma esfera
b) S = ~ h2 e) n.d .a. e a área total de um cone reto são iguais.
2 Determine o raio da esfera, sabendo que o
c) S = 1th2 volume do cone é 121t cm3 e o raio da base,
3 3 cm.

Ex!:RCICIOS COMPLEMENTARES ~8 G EOMETRIA ESPACIAL


Fractais
O artista digita uma equação. A partir daí, o computador faz literal-
mente milhões de cálculos e vai desenhando os fractais, imagens cuja
riqueza de detalhes só perde para a própria realidade

A matemática do delírio
multiplicar três medidas (comprimen-
to, largura e altura) para saber qual o
seu volume. Euclides estava certo.
Mas não resolveu todo o problema.
Existe uma infinidade de fenôme-
.9
_g
\
nos na natureza que, graças a sua ir-
.
Q.

~ regularidade, não podem ser descri-


~
Q.
tos
, por essa geometria toda certinha.
E preciso apelar para complicados
i
~ cálculos que resultam nas chamadas
~
dimensões fracionárias - como a di-
t
e, mensão 0,5, por exemplo, típica de um
Plutonla é onome desta Imagem, criada a partir de objeto que é mais do que um simples
uma equação pelo matemático francês Gaston Julla. ponto com "dimensão zero", porém
menos do que uma reta com dimen-
Segundo o velho Euclides, mate- são 1. Só a chamada geometria dos
mático grego que viveu cerca de 2 200 fractais consegue descrevê-lo.
anos atrás, existem
, figuras que não Essa nova área das ciênclas ma-
têm dimensão. E o caso dos pontos, temáticas vem tendo uma enorme apli-
como este ponto final (.). Uma reta, cação. Para os biólogos, ajuda a com-
por sua vez, é algo com uma única di- preender o crescimento dás plantas.
mensão.Já a capa de uma revista, tem Para os físicos, possibilita o estudo de
duas dimensões. Para saber qual a sua superfícies intrincadas. Para os médi-
área, é necessário multiplicar as me- cos, dá uma nova visão da anatomia
didas do comprimento e da largura. interna do corpo. Enfim, não faltam
Do mesmo modo, um bloco p0ssui exemplos. Um dos mais belos é o uso
três dimensões, porque precisamos dos fractais na arte.

-
Duas maneiras possíveis
de descrever o mundo
A geometria euclidiana ...

Um ponto tem "dimensão O".


Ele não tem comprimento ou largura. E' impossível medi-lo.

Uma reta tem uma única dimensão. Um segmento de reta só pode ser medido
pelo seu comprimento.

Um plano tem duas dimensões. A superfície do tampo retangular de uma mesa.


A sua área é o produto das medidas d.o comprimento pela largura.

Já 11m cubo é uma figura espacial, possui três dimensões: largura, comprimento
e altura cujas medidas multiplicadas, resultam em seu volume.
... e a dos fractais

Existem objetos que não podem ser descritos por retas, como esta acima.

Então, é como se fosse retirado um pedaço da reta

E depois mais outros pedaços

A operação de esburacar a reta seria repetida inúmeras vezes ...

... até se ter uma idéia do que aconteceria se fosse quebrada infinitas vezes.

Sobraria, então, o que se chama "Poeira de Cantor", idealizada pelo matemático


alemão Georg Cantor. Seria mais do que um único ponto (dimensão O) e menos
do que uma reta (dimensão 1): uma dimensão 0,5, por exemplo. Existem, ainda,
objetos entre a reta e o plano. E objetos entre o plano e o cubo. Basta imaginar
essas figuras esburacadas, como a reta que virou poeira.

(Adaptado de: Superinteressante. São Paulo, n. 10, ano 8, p. 26.)

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Maria Montessori (1870-1952), pedagoga italiana


1. Ponto
No esrudo da geometria analítica veremos que as figuras geométricas podem ser
analisadas através de elementos e processos algébricos. É o que faremos aqui com o
ponto e, a seguir, com a reta e a circunferência.

Plano cartesiano
O plano cartesiano contém dois eixos perpendiculares entre si, tendo a origem
comum no ponto O. Chamamos de eixo das abscissas ao eixo horizontal (eixo dosx).
Chamamos de eixo das ordenadas ao eixo vertical (eixo dosy). Esses eixos dividem o
plano em·quatro regiões que chamamos de quadrantes.

eixo das
ordenadas Y

® CD
Quadrante Quadrante
_____o...._______. X
eixo das
abscissas
@) ®
Quadrante Quadrante

A localização de um ponto P(xp, y;J no plano cartesiano é feita pelas suas coorde-
nadas (abscissa e ordenada).
P(Xp,Yp)
/
abscissa
" -
ordenada

y

Yp • - - - - - - - - - - - - - - -,1 P(xp, yp)
1
1
1
1

IYpl é a distância de 1
1
1
P ao eixo dos x 1
1

-------------4--
0
l'----v-----'
X
p
X

lxpl é a distância de
P ao eixo dos y
' PONTO
G EOMETRIA ANALITICA
Exemplo:
Localizar os p ontos seguintes aa plano cartesiano: M(-3, - 3), P(3, 4),
R(2, 2), N(l , - 1) , Q ( -1, 2)eS(-4, 4).
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Bissetrizes dos qua.dratites


Vamos utilizar o exemplo anterior para destacar duas propriedades importantes
sobre as b issetrizes dos quadrantes:
1ª propriedade

Todo p onto que pertence à bissetriz dos quadrantes ímpares (1 12 e 32 quadrantes)


apresenta abscissa igual à ordenada.
Observe os pontos M(-3, -3) , 0(0, O) e R(2, 2) .
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abscissa - ordenada
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PONTO GEOMETRIA ANA!.ITICA


2ª proprie~de
Todo ponto que pertence à bissetriz dos quadrantes pares (22 e 4.12 quadrantes)
apresenta abscissa igual ao oposto da ordenada.
Observe os pontos N(l , - 1), 0(0, O) e S(- 4, 4) .



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Resolvidos
1 Determinar as coordenadas dos pontos A, B, C, D, Ee O.


Basta identificar a abscissa e ordenada de cada ponto:
A(2, 4) C(- 4, - 2) E(3, O)
B(-3,3) D(1,-3) 0 (0, 0)

G EOMETRIA ANALÍTICA ,ise PONTO


2 Localizar os pontos no plano cartesiano:


A(1, 2), B(-1, 3), C(-2, -2), D(3, -3), E(4, 4), F(-1, 1)
Quais desses pontos pertencem à bissetriz dos quadrantes ímpares? Edos quadrantes pares?
Basta traçar os eixos cartesianos e determinar as coordenadas.
y

4 -- --- ---- --
8(- 1, 3), - 3
A(1 ,2)
--•

-4 3 4

-- -2
-3

Os pontosC(-2, -2), 0(0, O) e E(4, 4) apresentam ordenada igual à abscissa, então, pertencem
à bissetriz dos quadrantes ímpares.
Os pontos 0(3, - 3), F(- 1, 1) e 0(0, O) apresentam ordenada igual ao oposto da abscissa, por-
tanto, pertencem à bissetriz dos quadrantes pares.

a) Quais desses pontos pertencem à b 13?


Propostos Porquê?
1161 Determine as coordenadas dos pontos: b) Quais desses pontos pertencem à b24?
• • =·:
• •••• r==·=== .,,,.,. Porquê?
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•••••••
c) Quais desses pontos pertencem ao eixo
dos y? Por quê?
e: • - •. Q, ..........
••••• •••.
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d) Qual é a soma das coordenadas para
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J. , ~I
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___,.,....,.... ~,--1·'~·--·-=~.. ~ I =t Acontece a mesma particularidade
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da reta que passa por eles?
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ªli' :••1:•
. 'I • • •
pontos dados por suas coordenadas perten-
çam à bissetriz dos quadrantes ímpares.
1262 Localize no plano cartesiano os seguintes a) (2n, 4)
pontos: b) (3n, O)
A(1, 2) D(-1,0) G(O, - 2) c) (8, n + 2)
B(2, -2) E(3, -2) H(1, -3) d) (10, 2n - 4)
C(-3, -1) F(-2,1)
1263 Responda às questões depois de localizar 1265 Obtenha o valor de p, de tal forma que os
os pontos seguintes no plano cartesiano: pontos dados por suas coordenadas per-
A( -2, 4) E(O, O) 1(3, 1)
tençam à bissetriz dos quadrantes pares.
B(-1, 3) F(-1, -1) J(2, O)
C(O, 2)
D(1, 1)
G(1 , 3)
H(2, 2)
L(1, -1)
M(O, - 2)
a) (4p + 2, 6) b) ~' 3 + 1)

.
PONTO 490 GEOMETRIA ANALITICA
mstância entre dois pontos
A distância entre dois pontosA(xA, yA) e B(x8 , ya), situados num plano cartesiano,
pode ser determinada em função das suas coordenadas. Vejamos:

1n caso

O segmento AB é paralelo ao eixo Ox , y


onde a distância dAB é o módulo da diferença
entre abscissas.
A B
Y,. = Ya -----,
'
1
1
1
1 X
o x,.

2'2 caso

O segmento AB é paralelo ao eixo Oy, y


onde a distância dAB é o módulo da diferença
entre ordenadas.
Ya ---- B

Y,. ----'fA

X
o

O segmento AB não é paralelo a nenhum eixo. A distância dAB depende das


diferenças entre abscissas e ordenadas, de tal forma que, ao aplicarmos o teotema de
Pitágoras no MBC, temos:
y
d2
AB
= d2AC + "13C
n2
Ya B
1
1

A '
yA - - - -
1
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1
C
1
1
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X
o x,.

,
GEOMETRIA ANAI.ÍTICA PONTO
1 >C< - < -
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1 e_ _ :_
-
1<:: >~-;
Resolvidos
1 Determinar a distância entre os pontos A(8, 3) e 8( - 4, 8).

d,a,g = J(xe - xA) 2 + (Y8 - YA)


2
~ dAB = J(- 4 - 8)
2
+ (8 - 3)
2

dAB = ✓c-12) 2 + 52 ~ dAB = J169 ~ dAB = 13


2 Determinar o perímetro do triângulo cujos vértices A, 8 e C têm as seguintes coordenadas:
A(1, 5), 8(- 2, 1) eC(4, 1).
y

8(-2, 1) f/------,-l!--+--- -4 C(4, 1)

---1----1- +--+-+--l---1--+:x
- 2 -1 O 1 2 3 4
- 1

Cálculo da distância d"8: Cálculo da distância dAc=

dAB = J(xe - xA)


2
+ (Ys - YA) 2 dAc = ✓(xc - xA)
2
+ (Yc - YA)
2

2
dAB = J(-2 - 1)2 + (1 - 5)
2
dAc = J(4 - 1) + (1 - 5)2
dAB = ./25 ~ dAB =5 d Ac = ./25 ~ d Ac =5
Cálculo da d istância d 8, : O perímetro do M8C é determinado por:
Perímetro = d....a + d 8, + dAc
dec = ✓(xc - Xe )
2
+ (Yc - Ys)
2

Perímetro =5 + 6 + 5
d8c = J(4 - (- 2)) 2 + (1 - 1)2 Perímetro = 16 unidades de medida
dec = J36 ~ dac =6 •

3 Sabendo que o ponto P pertence ao eixo das abscissas (Ox) e está eqüidistante dos pontos
A( 4, 2) e 8(8, - 2), determinar suas coordenadas.
P E Ox, logo, suas coordenadas são P(x, 0 ).
Estando eqüidistante de A e B, temos:
dPA = dPB ou d~A = d~
( 4 - x)2 + (2 - 0)2 = (8 - x'/ + (-2 - 0)2
16 - 8x + x2 + 22 = 64 - 16x + x2 + ( - 2)2
8x = 48~x = 6
Portanto, P(6, 0).

PONTO G EOMETijA ANALITICA


Propostos (FEEQ-CE) A distância entre os pontos
A(cos a, sena) e B(sen a, -cosa) é:
a) 1 b) .Jfi. c) .J3 d) 2
1266 Determine a distância entre os seguintes pa-
res de pontos: (Fuvest-SP) O ponto do eixo das abscissas,
a) A(O, -2) e B( -6, -10) eqüidistante aos pontos P(-2, 2) e Q (2, 6) é:
b) C(-3, - 1) eD(9,4) a) A(2, O) d) D(O, 2)
c) E(-3, 7)e F(S, 1) b) B(S, O) e) E(4, O)
d) G(-2, S)eH(4, - 3) c) C(3, 0)
1267 Obtenha o valor de m sabendo que a distân- (FGV-SP) Sabendo que o triângulo ABC da
cia entre os pares de pontos seguintes é d. figura é retângulo em A, calcule o valor de k.
a) A(6, m), 8(1, -2) ed = 13
b) C(1, -2), D(m, - 2) e d = 5

1268 Calcule o perímetro do triângulo, cujos vér-


tices são:
a) A(6, 8), 8(1, -4) e C(6, - 4)
b) D(O, O), E(6, 8) e 1(8, 6)

1269 Determine as coordenadas do ponto P, sa-


bendo que ele pertence ao eixo das abscis-
sas e é eqüidistante aos pontos A(2, 3) e
B(-2, O).

1270 Classifique quanto aos lados, o triângulo for- Obtenha o valor de m para que o triângulo
mado pelos vértices A (8, 2 ), B(4, 2) e ABC seja retângulo em 8. Considere:
C(8, -2). A(m, -4), B(-2, O) e C(7, 1).

Ponto médio de um segmento


- •

Observe que o pon to M divide AB em dois segmentos congruentes: AM e MB.


As projeções de A, Me B nos eixos Ox e Oy formam segmentos que mantêm as
mesmas relações.

A'M' = M'B' eA"M" = M"B"

GEOMETRIA ANAL(TICA 493 PONTO


Determinando a abscissa xM do ponto médio M, temos:
A'M ' = M 'B'

XM + X l\-1 = XA + Xa

2XM = X A + Xa

Da mesma forma, obtemos a ordenada yM do ponto médio M , a partir de


----
A"M " = M "B".

Resumindo , as coordenadas do ponto médio M de um segmento AB são dadas


pelas semi-somas das coordenadas de A e de B.

M
'

Exemplo:
As coordenadas do ponto médio M do segmento AB de extremidades
A(- 2, - 6) e B(8, 4) são:

-
-2 +8 6
3
2 2

YA + Ys
2
-6 + 4 - -2
2
- 2
-1

Então, M(3, -1)

PONTO G EOMETRIA AW\LITICA


r < -1 ~ --
-
> >
Resolvidos

-
1 Sabendo-se que os vértices de um triângulo ABC são A(2, - 3), 8( -2, 1) e C(S, 3), determinar a
medida da mediana AM.
- -
A mediana AM é o segmento com extremos no vértice A e no ponto A
médio M do lado BC.
Calculando as coordenadas de M, temos:
Xg + Xc -2 + 5
XM
2 - -3
2 2
Ya + Yc 1 +3 -4 2
M(~,~
YM 2 2 2 B e
-
A medida de AM é dada pela distância entre os pontos A e M. Então:
M

+ (2 - (-3))2

dAM

2 No triângulo ABC representado a seguir, o ponto G é o seu baricentro. Determinar as coordenadas


~ e YG·
• O baricentro de um trillngulo é o ponto de intersecção das medianas. Esse ponto divide cada
uma das medianas na razão de 2 para 1, a partir do vértice.

-
Considerando que o baricentro divide a mediana AM, na razão de 2 para 1, temos:
!E. 1-ouÃG = 2 · GM 1 -
GM, 1
Então: ~ X =
" = 2X
XA - 2X- A G
Ml ·.:,

GEOMETRIA ANALÍTICA
PONTO
-
M1 é o ponto médio do lado BC, portanto, xM = Xa + Xc . Substituindo esse valor na
1 2
expressão acima, temos:
X + x_
3><t;=XA+2' · aJl · -c

De maneira análoga podemos determinaryGa partir de ~ = J_ e aplicando yM = Ye +


1 2
Yc
GM 1
1

3 Determinar as coordenadas do baricentro de um triângulo ABC, considerandoA(7, -4), B(-1, 8)


e C(3, -10).
No exercício anterior deduzimos que:

+x +X _ YA+ Ya+Yc
><t; =
X
6 l e, então: YG - 3

7+(-1)+3 -4 +8 - 10
XG = 3 YG = 3

¾ =3 YG = -2
Concluindo, G = (3, -2).

Propostos 1278 Determine as coordenadas do baricentro


de um triângulo, cujos vértices são:
a) A(2, 4), B(6, 3)eC(7, -13)
1275 Determine as coordenadas do ponto mé-
dio do segmento AB, conhecendo-se: b) A(1, - 3), B(-4, 7)eC(-6, 8)
a) A(-1, 2) e B(- 2, O) c) A(3, -1 0), B(-1, 8)eC(7, - 4)
b) A(-3, 3) e 8(4, 3)
c) A(4, 2) e B(2, 4) (CTA-SP) É dado o triângulo ABC, no qual
d) A(3, 6) e B(-5, -6) A(3, 5), B(-1, 3) eC(O, -4). Se Eéo pon-
e) A(3, -2) e B(O, 1) -
to médio da mediana CD, então as coor-
f) A(-2, 5) e B(- 8, 7) denadas de Esão:

f)
1276 Conhecendo-se os vértices do triângulo
ABC, determine a medida da mediana AM, - a)~,

nos casos: b)( ~,o) B

a) A(-1, 2), B(-2, O) e C(-1, -3)


b) A(8, 3), B(4, 7) e C(2, 1) c)(o, f)
1277 (UFES) As coordenadas do ponto médio
de um segmento AB são ( -1, 2). Saben- d)(f, o)
do-se que as coordenadas do ponto A são
(2, 5), então as coordenadas de Bsão:
a) (4, 1) c) (4, -1) e) n.d.a.
e)~,½)
b) (-4, 1) d) (-1, -4) e

PONTO GEOMETRIA ANALÍTICA


(UFES) ,A,S coordenadas dos pontos que di- (Cesgranrio-RJ) Os pontos M, N, P e Q
videm em três partes iguais o segmento de do R2 são os vértices de um paralelo-
extremos ( -2, -1) e (3, 2) são: gramo situado no primeiro quadrante. Se
a) (-1, O)e(-1, 1) M = (3, 5 ), N = (1, 2) e P = (5, 1) então o
vértice Q é:
b) (f, o) e(-½, 1) a) (7, 4)
b) (6, 5)
c) (9, 8)
d ) (8, 6)
e) (6, 3)

C) (-1,0) e(1, 1)

d) (-f, o)e (4, 1) O ponto médio do segmento PQ é


M(-2, 4). Se P(2, -2) as coordenadas de
Qsão:
e) (-1, O) f,1)
e(
i.-.;.:w
a) (O, 1)
b) (-6, 6)
c) (6, -6)
d) (-2, 6)
e ) (-6, 10)

Co1idição de alinhamento de três pontos


Três pontos A(xA, yA), B(x8 , yJ e C(xc, Yc) estarão alinhados, ou seja, perten-
cerão à mesma reta r se, e somente se, o determinante da matriz formada pelas
coordenadas dos pontos for nulo.

XA YA 1
D= Xa Ya 1 =O
Xc Yc 1

1 • ordenadas dos pontos


abscissas dos p ontos

'
Desenvolvendo o determinante, teremos a seguinte expressão:

Ya

G EOMETRIA ANAL!TICA PONiO


Exemplo:
Dados os pontos A(3, 1), B(O, 3) e C(- 3, 5), vamos verificar se pertencem
3 1 1
à mesma reta, calculando o valor do determinante D = O 3 1 .
-3 5 1

D = o 3 • D=O

9 -3 o
O determinante é nulo, logo, os pontos A, B e C pertencem à mesma reta.

e_ - - - - -1

Resolvidos
1 Determinar a abscissa x8 do ponto 8, de tal forma que A(4, 2), B(x8 , 4) e C(1 , 5) pertencem à
mesma reta.
Para que os três pontos estejam alinhados, basta impor a condição:

4 2 1
D= Xs 4 1 = O • D= Xs c - 6 = 0•
::::) 3'l'"8 X
8
= 2-_
3 ::::) X8 = 2
1 5 1

-4 -20 -2x8 16 2 5x8

2 Determinar o valor de m, (m e R) de tal forma que A( - 3, 7), B(m, rn) e C(3, - 2), sejam vértices
de um triângulo.
Para que os pontos A, B e C sejam vértices de um triângulo, é necessário que não estejam alinha-
dos. Portanto, o determinante deve ser diferente de zero.
-3 7 1 •
m m 1 *O
3 -2 1 Desenvolvendo o determinante: -15rn + 15 * O• m *1
3 O ponto A pertence à intersecção do eixo das abscissas com a reta que contém os pontos 8(1, 3)
e C(-3, 5). Determinar as coordenadas do ponto A.
Se o ponto A pertence ao eixo das abscissas, suas coordenadas são A(xA, O). Como esse ponto
pertence à reta BC, devemos ter.
XA Ü 1
D= 1 3 1 =O
-3 5 1 Daí, vem: -2xA + 14 =O • xA = 7 • A(7, 0)

.
PONTO G EOMETRIA ANALÍTICA
Propostos 11 2871 Calcule a ordenada Yc do ponto C, de tal
forma que A(xA, yA), B(-3, 2) e C(-1, Yc)
1283 Conhecendo os pontos A, 8 e C, verifique, pertençam à mesma reta e o ponto A per-
em cada item, se pertencem à mesma reta. tença à origem comum dos eixos.
a) A(3, - 2), B(O, 1) e C(-3, 4)
b) A(-3, -1), B(O, 5)eC(1,-2)
Conhecendo-se os p ontos A(2, O) e
c) A(-2, 5), B(-5, 6) e C(-8, 7)
B(O, -3), determine o ponto P em que a
d) A(1, - 1), B(2, 1) e C(3, 2)
reta AB intercepta a bissetriz dos qua-
drantes ímpares.
1284 Determine, em cada item, a abscissa x8 do
ponto 8, de tal forma que A , 8 e C perten-
çam à mesma reta. Determine o valor de k, (k E R), de tal forma
a) A(3, 7), B(Xa, 3) e C(5, -1) que A(8, -2), B(2, O) e C( -4, k) sejam vér-
b) A(3, 5), B(Xa, 1) e C(1, - 3) tices de um triângulo.

Sabendo-se que o ponto A pertence ao (UFPb) Se os pontos (1, O), (0, 1) e (m, n)
eixo das abscissas e à mesma reta que os
do plano xOy estão sobre uma mesma reta,
pontos B(6, -2) e C(-4, 3), determine a
então:
abscissa xA.
m
a) - = 1
n
1286 Determine a ordenada y8 do ponto 8, sa- b) m + n = 1
bendo que esse ponto também pertence c) m - n = 1
ao eixo das ordenadas e à reta que contém d) m = 2 + n
os pontos A(3, 2) e C(7, -2). e) m + n = 2

2. Reta
Equação geral da reta
Para chegarmos à equação geral da reta, vamos utilizar o conceito de alinh.a men-
to de três p ontos, já desenvolvido anteriormente. Vejamos:
A equação geral da reta r é obtida partindo-se de uma reta que contém dois
pontos distintos, A (xA, yA) e B(~, yi), com coordenadas conhecidas e um terceiro
ponto P(x, y) genérico .

Igualamos o determinante da matriz •


formada p elas coordenadas dos pontos
A,B eP.

X y 1
XA YA 1 =o
Xn Yn 1

Observe que se os pontos A , B e P per-


tencem à reta r, então o determinante deve
ser nulo .

GEOMETRIA ANALITICA '4-99 RETA


Fazendo o cálculo do determinante, temos:

xyA + yxo + XAYa - XaYA - xAy - xya =O


(yA - yJx + Cx a - xA)y + (XAYa - XaYA) =O
a b e

( ax + by + e = O )

Como A e B são distintos, temos:


YA * y 8 • YA - y 8 * O• a * O ou x 13 * xA • x 8 - xA * O• b * O

Toda reta r do plano cartesiano p ode ser representada por urna


equação do tipo ax + by + c = O, onde:
x e y são coordenadas de um ponto genérico pertencente ar e a,b
e e são números reais, sende a e b não-nulos ao mesmo tempo.

Exemplo:
A equação geral da reta que contém os pontos A(l , 2) e B(2, 0) é obtida
igualando a zero o determinante da matriz formada pelas coordenadas dos
pontosA e B.
X y 1 •
1 2 1 =O
2 O 1
2x + 2y + O - 4 - Ox - y =O
2x + y- 4 = O

Podemos verificar a equação obtida substituindo as coordenadas:


de A • 2 · 1 + 2 - 4 = O (verdade); de B • 2 · 2 + O - 4 = O (verdade).
A equação da reta que passa por A e B é 2x + y - 4 = O.


RETA GEOMETRIA ANALÍTICA
Resolvidos
1 Encontrar o valor de m para que o ponto P(m, 4) pertença à reta r, cuja equação é 2x + y - 3 = O.
Para que um ponto pertença a uma reta, as suas coordenadas devem satisfazer à equação dessa
reta.
Ponto P(m\ 4)

reta (r) 2x + y - 3 = O
2 · m + 4 - 3 = O• 2 m = - 1 • m = _.l_
2

-
2 Considerando um triângulo com vértices A(2, 2), 8(2, 4) e C( 4, 1), determinar a equação geral da
reta que contém o ponto médio do lado AB e o vértice C.

Inicialmente determinamos o ponto médio M do lado AB. - y

X =XA+Xa= 2+2=2 B
M 2 2 4 ----- - - -

y = YA + Ya = 2 +4 = 3 3 M
M 2 2
M(2, 3) 2 --------
Impondo a condição de alinhamento dos pontos, temos:
1 ------- -L------- (
X y 1 X
2 3 1 =O o 1 2 3 4
4 1 1

2x + 2y - 10 =O
Portanto, a equação geral da reta que contém os pontos Me C é 2x + 2y - 10 = O ou
X+ y- 5 = 0.

3 As retas (r) x - 2y - 1 = Oe (s) 2x + 2y - 8 = Ose encontram no ponto P(x, y). Determinar as


coordenadas de P.
I
O ponto P pertence às retas r e s. Logo, deve satisfazer às equações de ambas as retas. Para
determiná-lo, basta resolver o sistema formado por essas equações.

x-2y- 1 =0 x - 2y=1
ou
2x+2y-8=0 2x+2y=8
3x =9 x=3
Portanto: x - 2y = 1
3-2y=1
-2y =1 -3 F y =1
As coordenadas do ponto\:omum ares são: P(3, 1).

GEOMETRIA ANALITICA 501 RETA


--

.
Propostos 1293 Verifique se P(2, 1) pertence à reta r, CUJa
equação é x + 3y - 5 = O.
1291 Determine a equação geral da reta que con-
1294 Verifique se o ponto P, localizado na origem
tém os pontos:
dos eixos cartesianos, pertence à reta s, re-
a) A(1, 1) e 8(0, 2) presentada pela equação 3x + 2y - 1 = O.
b) A(1 , -2) e 8(2, -5)
c) A(2, 4) e 8(0, 3) 1295 Qual o valor de m para que o ponto
P(m, 2) pertença à reta r de equação
d ) A(-2, 5) e 8(4, - 3)
X+ 2y- 5 = O?

1292 Escreva a equação da reta r, conhecendo a 1296 Qual o valor de n para que o ponto Q(3, n)
sua representação gráfica, nos seguintes pertença à reta s, cuja equação é
casos: Sx - y - 7 = O?

.·=.i::.... .
•••
a) • •··: • 1297 As retas r representadas pela equação
- 2x + y + 3 = O, e s, cuja equação é
:=:a:l:•.. . x - y - 1 = O se encontram no ponto
...,:.••• • ,3 P(x, y). Determine as coordenadas de P.
!::i
·: .....
i••:: ::. :· •.....

••
..........
••••••
•••• •••• •
··•·:····
····1····
•••••••
1298 Identifique as coordenadas de P(x, y) que é
um ponto comum às retas (r) 3x + y - 1O= O
•••• •••
••••
.....••••
•••• e (s) x + óy + 8 = O.

I!!.
•• ccccccc!
••••••••••••••••
...............
••••••••••
••••••••••••••••••••••••••••
••••••••••
(Mack-SP) A equação da reta que passa pe-
los pontos A(3, 1) e 8( - 2, O) é:
a) - Sy + x - 2 = O
b) Sy - x - 2 = O
b) c) -x - Sy + 2 O
d) - Sy - x - 2 O
e) não sei

(UCS-RS) A figura contém a representação


gráfica da reta:

C)

a) 2x 3y + 6 o
( b) 2x + 3y 6 o
c) 3x 2y + 6 - o
d) 2x 3y 2 o
e) 2x + 3y + 2 o
G EOMETRIA ANAUTICA
301 (UFES) O valor de k para que a equação kx - y - 3k + 6 = Orepresente a reta que passa pelo
ponto (5, O) é:
a) 3 b) -9 e) 9 d) -3 e ) -6

(UFCE) Seja ra reta que passa pelos pontos (1, 1) e (2, 3). Então, rintercepta o eixo dos yno ponto:

a)(o, -~) b)(O, - j) c)(0,-1) d)(0,-2) e)n.d.a.


--
Equação segmentária da reta
A equação de uma reta r que intercepta os eixos nos pontos distintos da origem
N(O, n) e P(p, 0), pode ser obtida da seguinte forma:

X y 1
O n 1 =O n

p O 1
X

o
p

Fazendo o cálculo do determinante, temos:

nx + py - np = O

nx py O
Ou, ainda, dividindo todos os termos por np:
nx + py _ np =0
np np np

Sendo que p e n são as medidas algébricas dos segmentos OP e ON.


Se compararmos a equação geral da reta e a equação segmentária:
ax + by + c =O c
p = --
X y concluímos ª
-+-= 1 c
p n n = --
b

GEOMETRIA ANAllTICA 503 RETA


Exemplos:
a) Para obter a equação segmentária da reta r, representada graficamente,
basta reconhecer p - 2 e n = 3 e substituir na fórmula da equação
segmentária da reta.

X y X y
-+-= 1 -+-= 1
p n 2 3

b) Para determinar a equação segme,otária da reta r que passa pelos pontos


Q(O, 3) e P(S, O), substituindo p = Se n = 3 na fórmula.
X y X y
-+-= 1 • 5 +3= l
p n

e
Resolvidos
1 Determinar a equação segmentária da reta r, conhecendo a sua equação geral (r) 3x - 4y + 12 = O.
A equação segmentária pode ser obtida da equaçao geral de uma reta, observando-se que:
a =3 p = - -ac e n = - -bc
12 -12
b = -4 p = - --
3
-4 e n = --,-
-4
=3
c = 12
Substituindo pen na equação 1; + ~ = 1, obtemos: : 4 + f = 1 •
2 Determinar a equação segmentária da reta que passa pelos pontos A( -4, -3) e B(2, 6).
Inicialmente obtemos a equação geral da reta.
X y 1
-4 - 3 1 = O• -9x + óy - 18 =O
2 6 1
A seguir, procedemos como no exercício 1 ou, então, fazemos:
9x óy 18
-9x + óy- 18 =O • -9x + óy = 18 • - 18 + IB = IB
X y
Logo, _ + = 1.
2 3

RETA GEOMETRJA ANALÍTICA


Propostos 1304 Escreva a equação segmentária da retarem
cada item, conhecendo-se as respectivas
1303 Obtenha a equação segmentária da reta r, equações gerais:
representada graficamente em cada caso: a) (r) x +y+9 O
a) b)(r)3x + 2y 5=0
c) (r) 2x + 3y - 12 O

1305 Em cada caso, determine a equação seg-


mentária da reta r que passa pelos pontos
NeP:
a) N(O, 2) e P(9, O)
b) N(O, - 5) e P(-3, O)
c) N(3, 2)e P(-1, - 6)
b)

1306 (UFRGS)As retas re sda figura interceptam-


se no ponto de ordenada:

a) l..
2
d) -95
b) 2.. e) .1.l
3 6
C) -74
c)

Coeficiente angular de uma reta


Num sistema cartesiano ortogonal,a reta r, não vertical, forma com Ox um ângu-
o:.
lo de medida Essa reta r tem como coeficiente angular (ou declive) um número
real m dado p or tg ex..

tg o: ]

G EOMETRIA ANALÍTICA RETA
~ 5
Observe as figuras abaixo. O ângulo referido, de medida a, é convexo e forma-se
no sentido anti-horário. No caso em que ré paralela a Ox, consideraremos a = Oº.
ex = 0° Oº< a: < 90° 90º < a < 180°

y y y
r

r
• r
X
o
--::ºd-- - -- - -• X

O ângulo é nulo,
- rn e, zero.
O ângulo é agudo, o ângulo é obn1s0 ,
entao então m é positivo. então m é negativo.

y
r

Se a = 90°, então r é uma reta vertical e, como não


existe tg 90°, r não tem coeficiente angular, isto é, m não
está definido para esse caso.
• X
o

O ângulo é reto.

Existem três casos que o coeficiente angular de uma reta r pode ser calculado.

12 caso Quando conhecemos a direção da reta r, dada por a.


Basta calcular a tangente de a.

Exemplo:
O coeficiente angular de uma reta r, nos casos seguintes, é dado por:

a) y b) y

r
• r
ex = 0°

-º---+---- - - X

m = tga m= tga
m = tgOº => m = O m = tg30°
J3
• m=-
3

RETA 506 G EOMETRJA ANAúTICA


22 caso Quando conhecemos dois pontos distintos da reta r, A(xA,y A) e B(Xi3, ya).

A reta r não perpendicular a Ox, tem o mesmo coeficiente angular de qualquer


um de seus segm entos . Portanto, vamos examinar o segmentoAB.
No triângulo formado pelos pontos A , B e C, a tg a é determinada por:
..
.• "··

m - tg a

ou

tiy
m tg a -!1x

Exemplo:
O coeficiente angular da reta que contém os pontos A(l, 3) e B(5, 7) é:
tiy
m - Ya 7 3 -4 l • m 1
!1x 5- 1 4

32 caso Quando conhecemos a equação geral da reta ax + by + c o.


Chegamos a essa equação utilizando a condição de alinhamento de três pontos:

X y 1
XA 1 o
Ya 1

(yA - ya)x + (XB - XA)y + (xAyB - XaYA) o •

ax + by + c o
tiy YA Ya
portanto, se m - ea YA - Ya; b XB - XA
!1x Xa - XA

t::.y (yA ya) a


então, m - --
!1x (XB XA) b

a
Concluindo , m
b

G EOMETRIA ANALITICA 507:


Exemplo:
O coeficiente angular da retas de equação geral 4x - 6y - 5 = O é:
a -4 2 . _ 2
m= - b = -_-6.- =
3 , 1Sto e, m =
3

-
><<<====~= r <____ 1 <
Resolvidos
1 Determinar o coeficiente angular da reta r, nos seguintes casos:
a) y b) y

O valor de m é determinado pela tg ex, portanto:


a) m = tg ex b ) m = tg ex
m = tg 150° m = tg 60°
m = ./3 m = .J3
3

2 Identificar o coeficiente angular de uma reta que contém os pontos A(1, -2) e BC- 4, 1).
t,.y
m - --
- t,.x -

3
m= --
5

3 Calcular o coeficiente angular da reta rque tem a equação geral (r) 3x - 4y + 3 = O. •


Comparando a equação
, .. ,--- ... ,
\

:a:x:+ b:y + c = O a=3


: :' :' ,' , temos:
:'3•
\_,,
,x,- ,' + 3 = O
"' ... __4:-,, b =- 4
Portanto:

m= - -ba - 3 ~ -3
= -
-4 4
3
m=-
4

RETA G EOMETRIA ANAl.lnCA

1
4 A representação gráfica da reta ré dada abaixo. Identificar seu coeficiente angular.

Sendo A(3, 1) e 8(1, O)

m
YA Ye o 1 -1
-21
XA Xe 1 3 -2
m -1
2

Propostos 1308 Determine o coeficiente angular da reta r,


que contém os pontos A e B, nos casos:
a) A(2, 2) e 8(4, 3)
1307 Determine o coeficiente angular da reta r
b) A(-1, -2)e 8(2, 4)
nos casos a seguir:
c) A( - 5, 4) e 8(0, 9)
a) y d) A(3, 2) e 8(1, 4)

1309 Considerando a equação geral da reta, em


cada caso, calcule o coeficiente angular da
reta r:
a) (r) 2x + 3y 6 O
b)(r)Sx-7y O
c) (r) x - y + 1 = O
d) (r) 2x - 3y - 13 = O
y
b)
(
131 O Identifique o coeficiente angular da reta r:
a)

(X = 90º
- ~ ----~=-•,__ ___ x
o

c) y
r

-120°
X
o b)

d) y

135°
X
o

'
G EOMETRIA ANALIT1CA 509 RETA
e) .:e:; . .
... d)
•••••
"•e··
••
:•• •
...,,
/'

1311 (PUC-SP) A equação da reta com coeficiente angular igual a


P(2, -5) é:
t-~) e .que passa pelo ponto

a) 4x+5y+ 12 O
b) 4x + 5y + 14 O
c)4x + 5y+ 17 O
d ) 4x + 5y + 16 O
e) 4x + 5y + 15 O

Equação reduzida da reta


Sendo r uma reta cuja equação geral é dada por ax + by + c O e supondo
b -::t= O, p odem os de terminar a equação reduzida der isolando o valo r de y e m funç ão
d e x , o u seja:

ax + by + c o y
a
- -x c
by = - ax - c b b

Assim , p odem os con siderar: y

r
a
• o coeficiente angular da reta r como m ,
b •
sendo m tg (l N(O, n)
n
c o
n
• o coefic iente line ar da reta r c omo b ,

sen do n a ordenada do p o nto N , intersecção entre r e o eixo Oy, e escreve r:

[ y mx + n
l
1
RETA
€9 G EOMffilA ANALITICA

J
Note que as retas paralelas a Oy não possuem equação reduzida. Nesse caso,
como b = O, a equação geral reduzida à forma ax + e = O, impossibilita o isolamento
dey no primeiro membro.

Exemplo:
A reta r de equação geral 3x - 2y - 1 = O tem como:
a) coeficiente angular
a 3 3 3
m = - -b • m = - - 2 = -2 • m = -2
b) coeficiente linear
c - 1 1 1
n = -- • n = - = - - => n = --
b - 2 2 2

1 e ->
Resolvidos
1 Conhecendo-se a equação geral da reta (r) 3x + fy - 16 = O, obter:
a) a equação reduzida b) o coeficiente angular c) o coeficiente linear

a) 3x + fy-16=0 b) m = -3 c) n =8
2
2Y = -3x + 16
y= - 3x+ 8
L
2 1 • coeficiente linear (n)
coeficiente angular (m)

2 Dada a representação gráfica da reta r, determinar:


a) o coeficiente angular de r
b ) o coeficiente linear der
c) a equação reduzida de r
y
r

a) m = tg ex => m = tg 45º => rn = 1


b) O coeficiente linear é a ordenada do ponto de intersecção entre re Oy, então, n = 7.
c) Substituindo m = 1 e n = 7 na equaçãoy = mx + n, temos: y = mx + n => y = x + 7

'
G EOMETRIA ANAÚTICA 511 RETA
Propostos c)

1312 Considerando a equação geral da reta (r),


determine o coeficiente angular e linear:
a) 2x + 3y - 1 = O
b) x - y + 4 = O
c) 2x + Sy - 3 =O
d ) 2x +y - 5=O

1313 Conhecendo a equação geral da reta r, ob-


tenha a equação reduzida, o coeficiente
angular e o coeficiente linear de r:
a) 2x - 3y + 1 = O
b) x + 3y 6 O
d)
c) 4x y + 2= 0
d ) 2x 3y + 6 O
e) 3x - 4y + 3 O
f) x y+ 2 O
g) X+ y - 0
h) Sx + 7y O

1314 Para cada representação gráfica da reta r, de-


termine o coeficiente angular, o coeficiente
linear e a equação reduzida de r.
a) ....... .- . . . ª;····
••••••••••••••••• ... ···m
..... ..........";···
··••111•--··· ............
..................
5···· =·e·····
........
•••••• ..
a.........
••••• l' 1•••• •••••• •••••••---•••
................ ·t:••••• ••••i•5•••:•••••••• iju:
••..•...•..•.............••...•.••..
:••••••
•• ••11 •• •1111 •• 1111 •• ••• • •• 11•• ......... ,.ll • lill
1315 Determine, em cada caso, o coeficiente an-
··:••••
·••:•···
l • allll

;..•..
···•·1·····················
...... ........ ·•····•• ..... ...
············•:•······ ·····:
...........................
·····:1;:••······ ········:1 ·····=
·················i·········· . .
••••••••••••••••••••••••• ••••••• ••••
...............
.•... 1·· • ,
•••
•..... .... ~..................
..•..••.•.•.. .......•....
·····••1·•···
........ê...••••
•1······· ...••.•
gular m e o ponto Pde intersecção com o
eixo Oy.
···1··· •........ ·····•···•
~···e · ..... ~-········· •.••..
..................,
....... ·:···· ............ ........................
···
·:• ···;1·······1····,··=·=·
..............
O •:···
, ...•.
. . . . . . ., •••••••••••
,. • ··=
····•=·=·=···::•1;···
2 • ' ••••• 111 • ••• a) y = 4x - 3
.......•......
•••••••••••••••[., •••••
.
••••••••••••••••••••••••• ~- ..................·-:···
E··············1·········=::3 . ··1··-·····
• • • • • • • • • • • • • • • I' • • • • • •
................ ....F.. ••
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,......... ~··· .•.......••...••.•.
...............1·1··········
•••••••••••••• ••••••••• f .,.....
···=··e···
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•...
••..
....

•••••••••••••••
........

••• •••••••::••••••••••
•••• ..• ..
···········~····--······
i
b) 4x + Sy + 15 = O
c) 2x - y + 10 = 0
····1····· . ···= . ... . ···===··· 1•········•1·•··············
....
···1···........
·-··

..··--f.....ru•=···
•••••••••
•••• •••••••••

...........
••• •· •••
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•• ...: E·=··
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..·•·:·····--·······
........ ···---····-··
..···•·· ................ .
. . , --
····1:•·····•
li.
.. •n••·e··· ······1······· .., d ) - 3x + 2y + 6 = O
l •• ••• •••
.. • ~·i· • " ~ - •• ·1· .•...•.•.....•..., =·1··
••••••••••••••••
1 ·····••11••··
-11 , • e=·····=·=····· •11--
1
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••• •••

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••

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·1 • ;;i

1316 (UFAC) A equação da reta, cujo coeficiente


,.... ..... ........
:::=~
•••••• ª:; ::!;•••
,.. ... •• •• .. ....

•..•
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li
~
... ..
---
u:•' a- .11• •····•·•·
... . •
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•••• ·=·!··•--::
.... ··••r ....
111111 • • •
...
••••

·:····1···
ª. ..................................................
..............:···.......................
• .....................
• ••
1·····:
••

........ .
1 ••••••••• .. • 11111
• . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .,
angular é igual à metade do valor absoluto
da @iz quadrada do logaritmo de 16 na
b) base dois e que passa pela origem• é:
a ) y = 4x d) y 2x
1
b) y X e) Y - x
2
C) y -2x

31, (PUC-SP) A equação geral da reta pelo pon-


to P( -3, 2) e coeficiente angular m é:
a) mx + y + 3m = O
'
b ) mx - y + 2 + 3m O
c) x + my + 2 = O
d) x my + 3m = O
_:
e) X+ y + 2 = 0

RET1\ GEOMETRIA ANAÚTICA


Equação da reta, conhecidos um ponto e a direção
Se uma reta não paralela a Oy passa por um ponto A(xA, yA) conhecido e tem
coeficie nte angular m , podemos determinar a equação dessa reta da seguinte forma:
• considerando P(x, y) um ponto qualquer da reta, sendo P A. *
y
6y
m ô.X r
y
y
m X

o X


No c aso de a reta ser paralela ao eixo Oy, teremos:

Exemplo:
A equação geral da reta que passa porA(3, 2) e apresenta coeficiente angular
m = - 2 é obtida substituindo-se os valores de m = -2 eA(3, 2) na equação
y - yA = m(x - xA). Então:
y 2 = -2(x - 3)
y 2 - 2x + 6
2x + y- 8 = O

1 - .--e_
- e___: -1 < ;

Resolvido
Determinar a equação geral da reta r representada abaixo:

•o •

m= tg ex • m =
45° 1 tg
Conhecendo m = 1 e E(S, 2), basta substituí-lo na equação:
y - YE = m(x - XE)
y - 2 = 1(X - 5)
-x + y + 3 = O ou x -y-3 o

GEOMETRIA ANAÚTICA 513


Propostos ................
d) ~ ••••••••••••••••
···············r·
••••••••••••••••• ,....
. ···= ••••••.•••••••••.
·i·····=·····················
····e····::···=······:····
•••••••••••••••••••••••••••
···•:•················
···············-~
·············1.
11r•11••••·· • •!••········1················
•••:;;;: :.:::.=: ·····:···· ...........•..
.••...... 1···············
····1···1•·····
1318 Obtenha, em cada caso, a equação geral .... .........
•11,,1
:,; 1 •• •••••••
•. :•··· ......
...... , r•
.;t.·1·~·-···~
.............1··
...... ···- .........
---•i••1····
. •............... ·········1
········••;••··:••··
••••••••••••••••••••••
•............ ~• ••••• •
da reta que passa por A e apresenta coefi-
ciente angular m:
a) A(1, 2) e m - 2
···=········
!••• ....
••••••••••
....... .. '
······~.'
·······=··--· .. ..
,·==····~~~·-···
.. -· ··-·· = a
,.............
Hl .. ºª'° 1 ª 11
~~' ~
••••
~

.[ ! .. .
~-
····1-······1··

,.: =

b)A(4,3)em=-3
c)A(-6, 4)em -1
d) A(2, 6) em ½
e)A(½,3)em -31 e)

-5

1319 Determine a equação geral das retas r re-


presentadas abaixo:
a) • ••••
•••••
•••
·,·:::
......
••••••
:...........
..........
••••••••••
•••
..........
••••••••••
••••••
••••••••
••
..
••
::
••
••
•••

1320 (UFES) A equação da reta que passa pelo


:: '2
:: ponto (3, - 2) com inclinação de 60° é:
......•••
•• •
••
...:::~Ui x: ...... a) J3x y - 2 - 3-13 = O
•••••
•••
•••
••••
.. .;................
•..•..•.•..•... ..
•••••••••••••••• ••1
••••••••••••••••• •
·····:•
...••..•......•....•....
...................1···
•• . b) J3x 3y - 6 - 3-13 = O
•••• ••
••••
••••
•••• • • . ··················~· ·11
•••••••••••••••••••• •
• •••••••••••••••••••••••••••••••••••••
;••··········5•···················. c) J3x + y + 3 2-13 O
•••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••••
d) J3 x y 2 + 2 J3 O
b) •
•••••••••••
• • •• •• y. • •••••••••••••••
...•.......•....
·········
·:··· ..
•••••••••••••••••••••••••
····
••••••••••
······:·········1··········
......... •····•··
••••••••••••••••••••••••••••
e) J3x - y - 5-13 o
• •••••••••••••••••••••••••••
•••••••••••••••••••••••••••
• •••••••••••••••••••••••••••• 1321 (Cescem-SP) A equação da reta que passa
A: •••••••••••••••••••••••••••
........... ·r······· ......
········•·:•········1=······
••••••••••••••••••••••••••••
••••••••••••••••••••• ••••••• pelo ponto ( -1, 2) e forma com o eixo Ox
.........
1 ••••••••••••••••••••••••••••
1

;~:l
1
. ··•r···•······•···••·
•••••••••••••••••••••••••••
····················~······
. .. . ....,.
• • • ······:··················
-·~·······:·······
••••••••••••••• •••••••
••••••••••••••••••••••
um êngulo de 45° é:
a) y X 3 Ü

·"f
1
••

li
..••
• !1- • • • • •
•••••
••• •••••
b) y + x - 1 O
r
1
1 •
...••

• C) 2y .Jfix (4 + ./2) = 0

d) 2y + .fti.x + 2 (COS 45° 2) o
e) 2y - X - 5 0

c) •......
. ,.............
,,....
• • ••••••••••••••••
•••••••••••••••• •• 1322 A reta r que corta o eixo Ox no ponto de
...
••••••••
...
...:: .. :
•• •E
t
1
1,f, •
••••••••••••••••
••••••••••
...
••••••••••• ••
•••••••• ••
:::::!'· •
•• abscissa -./2 e cuja inclinação é 135º tem
•• • ·= • equação:
••
••••• =·
•••••
•••••
•••• a) J2 X + J2
- 2y =Ü
..............
E••••
•••• •
'"':º'•····
..
,,. b) 2x ./2 y + 2 O
E•
• • c) 2x + ./2 y + 2 O

:·• d) ./2 X + 2y + 2 O

:.• ' •• e) X+ y + 1 0

RETA GEOMETRIA ANAl.lnCA


Equações paramétricas da reta
Enquanto a equação geral ax + by + c = Orelaciona as coordenadasx ey de um
ponto qualquer da reta, as equações paramétricas x = f 1 (t) e y = f2 (t) relacionam
essas coordenadas con1 uma variável t, chamada parâmetro.

Exemplo:
Vamos considerar a reta de equações paramétricas:
X = 4t
{ y = 3t + 1
Se quisermos obter a equação geral dessa re ta, basta isolar o parâmetro t
numa das equaç ões e substituí-lo na outra equação .
Assim, de x = 4t , tem-se t = ¾·
Substituindo em y = 3t + 1, vem a equação geral da reta y =
ainda, 3x - 4y + 4 = O.
2l + 1, ou ,

e • -
= 1 <---=
-1 e-
___.>~
. . -_:::.::->-
Resolvido
Determinar a equação geral da reta, sendo que as equações paramétricas dessa reta são:
X= 2- t
{ y =1+t
Isolando o parêmetro tna 14 equação,
t =2-x
Substituindo t =2 - x na 2A equação:
y =1 + t • y = 1 + (2 - X)
x+y-3=0

Propostos •
1323 Determine a equação geral da reta em cada caso:
X =-2+t X =3 - t
a) y = 2 _ .!. b) y = 3t - 3
2 2
1324 Conhecendo as equações paramétricas da reta (r) x = t + 2ey = - 3t - 1, determine:
a) a equação geral der b) a equação reduzida der c) o coeficiente angular der

1325 (UFPA) O coeficiente angular da reta de equações paramétricas {; =;~ 2


+1 é:
a) - ~ b) ¾ c) 1 d) 2 e) 3

GEOMETRIA ANAJ.ITICA 515


Retas paraklas
Duas retas, r e s, do plano cartesiano são paralelas (r // s) se, e somente se, ambas
forem verticais, ou se os seus coeficientes angulares forem iguais. Na figura, as retas
r e s são paralelas e não verticais. Temos, então:
y
a r = as r s

Jogo , r // s ~ m r = m5 o

Caso as re tas r e s tenham coeficientes angulares iguais (mr = m 5 ) e coeficientes


lineares iguais (nr = n 5) , então elas serão consideradas coincidentes, ou seja:

Exemplos:
a)As retas (r) x + 2y - 6 = O e (s) 2x + 4y - 3 = O são paralelas, pois:
a c
m = -- n= - -
b b
1 -6
retar • m
r
= - -
2 n
r
= --= 3
2
2 1 -3 3
retas • m
s
= --
4
= --
2 ns = - 4 =4
de onde se observa que mr =m 5
e nr ::/:. n 5 , sendo, por isso, consideradas
paralelas distintas.

b)As retas (r) 4x - 3y + 7 = O e (s) 2x - 3y + 7 = O não são paralelas,pois:


a c •
m = -- o-= - -
b b
reta r • m = - -4 = -4 7
r -3 3 n=-
r -3

2 2 7 7
retas • m
s
= - - =
-3 3
- n
s
- - -
- -
-3 3
de onde se observa que mr :;é m 5 e nr = n 5•
Neste caso r e s também não são retas coincidentes e para se chegar a
essas conclusões bastaria ter verificado que mr :;é m5 •

RETA GEOMETRIA ANAllTICA


- 1--.- >< e:~>-:: e--- - <---_-_---=
____ 1 -
1 <- --=> 411;~3;
Resolvidos
1 Sabe-se que o ponto A(1, 3) pertence à reta s, paralela a (r) Sx + 2y + 1 = O. Determinar a
equação geral da reta s.
Se sé paralela a r, então m5 = mr"
a = - -5
ms = mr = --
b 2

Conhecendo m5 = -½ e A(1, 3), basta substituir na fórmula

y - YA = ms(X - X )
A
• Y- 3 = -2-(x
2 - 1)

y- 3 = _2_
2
X+ _i
2
• 2-2 X+ y - J..l
2
= 0 • Sx + 2y - 11 =0

2 Determinar o valor de k e w para que as retas (r) 2x - 3y + 1 = Oe (s) = (k - 1)x - 3y +w =


Osejam coincidentes.
Inicialmente vamos determinar m e n de cada reta.
2 1 k-1 w
reta r, m = - - e n1
' -3
= - --3 reta S: m5 =- _3 e n5 = - _3
Para que as retas sejam coincidentes devemos ter:
m = m =>_g_=k- 7 • k=3 n, = n5 => 1 = w • w = 1
r S 3 3 3 3

Aro postos 1328 Determine o valor de k para que as retas


(r) x + y - 3 = Oe (s) l<x - 3y + 9 = O
1326 Classifique as retas r e s conforme suas po- sejam paralelas.
sições relativas:
a) (r) 2x - y + 20 = O 13~ (UFRGS) Dada a reta (r) = 2x - y + 1 = O,
(S) 2x - y + 1 = 0 a equação da reta paralela a r pelo ponto
b) (r) x - y - 3 = O P( 1, 1) será,
(s) 2x - 2y + 3 = O a ) 2x -y = O
c) (r) x + 2y - 5 = O b) 2x - y + 2 = O •
(S) X + 2y - 5 =0 c) 2x + y + 1 = O
d) (r) - 3x + 3y - 3 = O d) 2x + y- 1 = O
(S) 3x - 3y + 1 = 0 e) 2x - y - 1 = O

1327 Sabe-se que o ponto A pertence à reta se


(Cesgranrio-RJ) Se as retas do R2 de equa-
esta é paralela a r. Determine a equação
ções y = 3x - 1 e y = mx + n são parale-
geral da retas, em cada caso:
las, então:
a) A(1, -3) e(r)2x -y + 5 = O
b) A(-2, -3) e(r)Sx + 4y + 2 = O a) m =- 3n d) m = --13
c) A(2, -2) e (r) 2x - y + 3 = O b) n = 3m e) m =3
d) A(1, -3) e(r)x - 3y + 4 = O c) n =- 1
'
GEOMETRIA ANAI.ITICA RETA
331 (UEPG-PR) Seja a reta s bissetriz do 2" e 4" a) X - 6y + 16 = 0
quadrantes. Sabendo-se que P( - 5, 2) per- b) x + 6y - 16 = O
tence à reta r // s, a equação da reta ré: C ) X - 6y - 16 = 0
a) X+ y - 3 = 0 d ) 2x + 6y + 16 = O
b) x - y + 3 = O e) X + 6y + 16 = 0
C) X - Y- 7 = 0
d ) X+ y + 7 = 0 (Fuvest-SP) São dadas as retas de equações:
e) n.d.a. x + y = 1, mx + y = 2 e x + my = 3.
a) Qual a posição relativa dessas retas
(UFES) A equação da reta que passa pelo quando m = 1?
ponto P1(2, - 3) e é paralela à reta que b ) Determine m para que elas passem
__ passa pelos pontos A(4, 1) e B(-2, 2) é: pelo mesmo ponto.

Retas concorrentes
Duas retas, t· e s, do plano cartesiano são concorrentes quando apenas uma delas
tem coeficiente angular ou,então ,quando apresentam coefi.cíentes angulares diferentes.
Na figura, as retas r e s são concorrentes
e não verticais. Temos, então: y
r
,.., -:t
'-"r
as

logo,

Caso as re tas r e s n ão verticais apresentem o produto de seus coeficientes angu-


lares igual a - 1, serão consideradas p erpendiculares. Reciprocamente , se duas re tas
não verticais são p erpendiculares entre si, então o produto de seus coeficientes an-
gulares é igual a - 1.
No triângulo ABC retângtllo em B, temos:

a s = 90º + a r y

tg ªs= tg (90° + ar) s

tg a s= - cotg a r
1
tga
s
= - tg ar
X
o
1
m s = -m- ou m r · ms = -1
r

RETA G EOMETRIA ANALÍTICA


A

Partindo da hipótese de que mr · m 5 = - 1, chamando med B = 0 e seguindo os


passos acima em ordem inversa, chegaremos a 0 = 90°, ou seja, r .l s. Então:

r.ls ç:> mr ·ms =- 1

Um caso particular de perpendicularismo ocorre quando uma das retas tem coe-
fi ciente angular zero (re ta horizontal) e a outra não tem coeficiente angular (reta
vertical).

Exemplo:
As retas (r) - Sx + 3y + 13 = O e (s) 3x + Sy - 1 = O são perpendiculares,
pois:

retar m = -
-s -- -s
r 3 3

retas m = --3
s . s

s
m r · ms =- · 3 (-¾) •

Portanto·· mr · m s =- 1

Resolvidos
1 Determinar o valor de k para que as retas (r) Sx + 2y + 1 = Oe (s) (k - 1) x - Sy + 4 = Osejam
perpendiculares.
Inicialmente, vamos determinar o m, e m5 : •
m 5
= --
' 2
m = _ (k - 1) = k- 1
s -5 5
Para que ressejam perpendiculares é necessário que:
m ·m
' 5
= - 1
5 k- 1
-- . -=-- = -1
2 5
-k + 1 = -2
k= 3

G EOMETRIA ANALITICA 51 RETA
2 Sabe-se que o ponto A(2, -1) pertence à reta se essa é perpendicular a (r) 2x + 3y + 9 = O.
Determinar a equação geral da reta s.

Se a reta ré perpendicular a s, então m, • m5 = -1

rn = - 1
- m = --
a = --
2
s m f
r b 3

• Na prática, calculamos ms trocando o sinal de m, e invertendo o número obtido:


2 2 3
-3 • 3 • 2·

Conhecendo m5 =~ e A(2, -1) basta substituir na fórmula

(y - Y,.) = m5(x - xA)

y - (-1) = 1-cx
2
- 2)

y +1=~ x -3

-~x+y+1+3=0

-3x + 2y + 8 =O

ropostos a) A(1, 2) e (r) x - y+4=O


b) A(2, -2) e (r) 4x - 3y + 1 = O
1334: Classifique as retas r e s conforme as suas c) A(2, -3) e (r) 7x - y + 4 = O
1 posições relativas:
d) A(1, -2)e(r)3x - 4y + 3 = O
a) (r) x - Sy + 3 =O
(s) Sx + y - 1 =O
133~ Determine o valor de k para que as retas
b) (r) 4x - 2 = O (r) 2x + 3y - 5 = Oe (s) kx - 2y •+ 4 = O
(s) - 4y + 1 = O sejam perpendiculares.
c) (r) Sx + 2y + 1 = O
(s) 2x + Sy + 4 = O 1337 (UFMD São dadas as retas: (r) x + 3y = S;
(s) -x + 3y = 5; (t) -x - 3y = 6;
d)(r)~ + .I'.. = 1 (u) 3x + y = 6. As retas perpendiculares
3 5
entre si são:
(s)~ =y
5 3 a) (r) e (s)
b) (r) e (u)
11335 Sabe-se que o ponto A pertence à reta se c) (s) e (t)
essa é perpendicular à reta r. Determine a d) (s) e (u)
equação geral de s, em cada caso: e) (t) e (u)

RETA G EOMETRIA ANALITICA


'

1338 (FEI-SP) A equação da reta que passa pelo 1343 (UFPR) O ortocentro do triângulo ABC é:
ponto (1 , 2) e é pependicular à reta
3x - 2y + 2 = Oé: a) ( -i4 -i4 ) I

a) 2x 3y + 5 O
b)
c)
2x 3y 5
2x 3y 4
O
o
b) ( t' ~)
d) 2x 3y + 4 o c) ( ~ f)
,
e) 2x + 3y - 8 o

1339. (Cesgranrio-RJ) O valor de ex para o qual as


d) ( t, 2;-)
retas 2y - x - 3 = Oe 3y + cxx - 2 = Osão
perpendiculares é: e) ( ½ ½) I

2
a) 6 d) --
3
b ) 1. e) --
3
2 2
c) S

(UFRGS) Uma das diagonais de um losango


é o segmento de extremos (1, 4) e (3, 2).
A outra diagonal está contida na reta de
8(4,3) ( (3, 4)
equação:
a) X+ y 0
b ) X+ y + 1 - 0 . (FGV-SP) A equação da reta s que passa
1--"'
pelo ponto P na figura é:
C) X + y - 1 o
d) X y 1 o a) 2x + Sy 2
b) 2x - Sy - 2
e) X y+ 1 o
C) -2x + Sy = 2
d) Sx + 2y S
341 (Fuvest-SP) No plano cartesiano são dados e) Sx - 2y S
os pontos A = (-1, 2), B = (1, 3) e
C = (2, - 1). Determine uma equação:
• y'
a) da reta AB

-
b) da reta que passa por C e é perpendi-
cular a AB

134 (UFRGS) Os vértices de um triângulo são os


pontosA=(-1,2),B=(S, 1)eC=(3,6).
O coeficiente linear da reta que passa por C
e pelo ortocentro do triângulo é:
a) - 24
b) - 12
c) - 10
d) - 6
e) 6

G EOMETRIA ANALITICA 521 RETA


1345 (Vunesp) Ache os coeficientes angulares A equação da reta que contém o ponto
das retas r e s da figura e verifique se elas (3, 5) e é perpendicular à reta 3x + y = 6 é:
são ortogonais. a) 3y + X = Ó
b) 3y - x = 12
C) 3y + X = 18
d) 3y +X= - 6
e) 3y - X = 18

34 Uma reta rdetermina, no primeiro quadrante


do plano cartesiano, um triângulo isósceles,
cujos vértices são a origem e os pontos onde
a reta intercepta os eixos Ox e Oy. Se a área
desse triângulo é 18, a equação de ré:
a) X - y = 4
b) x - y = 16
C) X + y = 2
d) X+ y = 4
e) X + y=Ó

-"
Angulo entre duas retas
Entre duas retas, r e s, concorrentes e não-perpendiculares, formam-se ângulos,
dentre os quais determinaremos a medida e.

y
r
s

A •

Observando a figura, notamos que podemos aplicar o teorema do ângulo exter-


no ao triângulo ABC.

~r = e + ~s
e = ~r - ~ s
tg 0 = tg (Ar - As) OU tg 0 - tg ~ r - tg ~ s
1-' 1-' - 1 + tg ~r · tg ~ s

G EOMETRIA ANAúTICA
Supondo r e s não verticais, fazemos tg ~r = mr e tg ~s = m 5, respectivamente
coeficientes angulares das retas r e s. Então:

m-m
tg e = r s
1 + mr · ms

tg 8 > O • 8 é a medida de um ângulo agudo


tg 8 < O • 8 é a medida de um ângulo obtuso
Para obter a tangente do ângulo agudo, calculamos o módulo do 2Qmembro.
Note que se entre r e s se formar um ângulo e = 90° .( retas perpendiculares), o
denominador se anula e esta fórmula perderá o sentido.
Um caso particular onde aplicaremos o teorema do ângulo externo, no triângulo
ABC, o qual ocorre quando uma das retas r ou s é vertical.

y y
r r

s s
B B

X X
o A e o A

ee são medidas de ângulos


~s 0 e (180° - ~5) são medidas de
complementares. ângulos complementares.

1 1
tg8 = - - tg e = tg (180° - ~s)
tg ~ s
tg0 =- l •
1
tg8 = - tg ~ s
ms 1
tg0 = - -
como m5 > O, então tg0 > O ms
como m5 < O, então tg 0 > O

Podemos resumir as duas situações escrevendo:

1
tg e= 1 ms 1

G EOMETRIA ANALfTICA RETA


Exemplo:
O ângulo formado entre as retas (r) 2x - y - 2 = O e (s) x - 3y + 6 = O
mede 45°. Veja:
a 2
m = - - = -- = 2
' b - 1
a 1 1
m =--= - =-
s b -3 3
Cálculo de 0.
2-.!.
tg e =
3 =
-----=--
tg0 = ~
1
1
1 + 2. 3
O ângulo 8 = 45°.

E >< <<2'.::- r- e_ _: - e_ _:
1
-
1 <==> ~ ;.
Resol vi dos
1 Determinar a equação de uma reta rque forma um 8ngulo de 45° com a reta (s) 2x + y + 4 = O
e passa pelo ponto Q( -1, -2).
O problema admite duas soluções:

• cálculo do coeficiente angular das retas r, e r2 .


y
Como tg 45° > O, devemos impor o módulo no 212 membro.

m - m
tg 45° = 1 +' m, · sms
• s

a, ,-i-.~ .
o

-2

m, - (-2) 1 - 2m,, = mr, + 2 ==> mr, = - -31


±1 = 1 + mr · ( - 2)
< -1 + 2mr9 = mr9 + 2 ==> mr9 =3
mr
1
= - -31 ou mr2 = 3

RETA G EOMETRIA ANAllTICA


-

• equação da reta r 1 • equação da reta r2


y - y0 = m,,Cx - Xa) y - Ya = m,'l(x - x0 )
y - (-2) = - 1 (x - (- 1)) y - (-2) = 3(x - (- 1))
3
3y +6 =-x- 1 y + 2 = 3x + 3
x+3y+7=0 3x - y + 1 = O

2 Determinar o ângulo agudo 8 formado pelas retas (r) 2x - 9 = Oe (s) - ./3 x + y - 2 = O.


A reta r não tem coeficiente angular.

Cálculo do coeficiente angular ms.da reta s: ms =- 5 f


= = .J3
tg 0 = 1 = _J_ = ./3 • 8 = 30°
lmsl .J3 3

Propostos 1351 (Mack-SP) O ângulo agudo que as retas


y = x - 1 e y = 3 determinam, possui
1348 Determine a medida 8 do ângulo agudo uma tangente igual a:
formado entre as retas (r) x - 5 = O e a) fl c ) .fti. e) 1
3 2
(s) Y = .J3; + 1. b) .J3 d ) .fti.

1349 Considere as retas (r) 4x + 3y - 8 = Oe 1352 (CTA-SP) Os ângulos formados pelas retas
(s) x + 7y - 27 = Oe determine a medi- 3x - y - 1O= Oe 2x + y - 6 = Omedem:
da do ângulo agudo formado entre elas. a) 60° e 120°
b ) 30° e 150°
~ 350 Determine a equação da reta r que passa c) 0° e 180°
pelo ponto 0(6, 3) e forma um ângulo d) 135° e 45°
0 = 45º com a reta(s)-3x + 4y + 6 = O. e) 90° e 90°

mstância entre ponto e reta


A distância entre o ponto P(xp, Yp) e a reta (r) ax + by + c = O, •
t)ode ser calculada com a utilização da fórmula:

,,
,,s
,,

laxp + byp + cl
d Pr -
' .Ja2 + b2

,,
/1
r

G EOMETRIA ANAÚTICA 52
Exemplo:
A distância entre o ponto P(2, 1) e a reta (r) 3x + 4y + 7 = O é calculada
considerando a = 3, b = 4,c = 7 ,x 0 = 2, y0 = 1 e substituindo na fórmula
da distância do ponto P à reta r.

d = la:xp + by P + cl •
P, r .Ja2 + b2

- 13 . 2 + 4 . 1 + 71
.J32 + 42

- 16 + 4 + 71 - 17
- J25 -5
17
~.r=5

I__ ><< - -. r--c__: í e... -I C :><:;.

Resolvidos
1 Calcular a altura do triângulo ABC, relativa ao vértice A. São dados A(ó, 5), B(O, 3) e C( 4, 0).

-
Inicialmente vamos determinar a equação da reta r, suporte do lado BC do triângulo.

X Y 1
D= O 3 1 = 3x + 4y - 12 - --- (r) 3x + 4y - 12 = O
4 O 1

A d istância d, entre o vértice A(ó, 5) e a reta r, é dada por:



d = laxA + byA + cl
Ja2 + b2

13 . 6 + 4 . 5 - 121
d = '--~.===---'
J32 + 42

d = 118 + 20 - 121 = ~
.flJ!, 5

d= 26
s
RETA 6 G EOMETRJA ANAÚTICA
2 Obter a distância entre duas retas paralelas (r) 2x + 3y - 6 = Oe (s) 4x + 6y + 7 = O.
Para obter a distância entre duas retas paralelas, basta determinar um ponto qualquer de uma
delas e, posteriormente, calcular a distância desse ponto à outra reta.
Cálculo de um ponto qualquer P, da reta r
para x = O - -- 2 · O + 3y - 6 = O
3y=6 • y=2
portanto P(O, 2).
Cálculo da distância de P(O, 2) a (s) 4x + 6y + 7 = O
d= 14 · O + 6 · 2 + 71 = 19
.)42 + 62 J52
d= 19 = 19 . J52 = 19J52 = 19 · 2 ✓-i3 - -- d= 19 · ✓-i3
J52 J52 J52 52 52 26

Propostos 3 (UFPR) A distância entre as retas paralelas


4x - 3y - 4 = Oe 4x - 3y - 14 = Oé
1353 Determine a d istância entre o ponto P e a igual a:
reta r, nos casos abaixo: c) 5 e) 18
a) 2
a) P(3, 1), (r) 3x - 4y + 5 = O b) 4 d ) 10
b) P(2, - 2), (r) 3x - 2y + 1 = O
c) P(O, 0), (r) 5x + 2y - 7 =O 351 ( UFPA) Os pontos pertencentes à reta
x - 1 = O, e que d istam 3 unidades da
d) P(2, 3), (r) 2x + y - 7 = O
reta 3x - 4y + 1 = O são:
1354 Calcule a altura, relativa ao vértice A , do a) (1 , 2) e (1 , - 3)
triângulo ABC, cuja base é formada pelos
vértices 8 e C, nos seguintes casos:
a) A( -5, -5), 8(0, - 3) e C(-4, O)
b)(1, ~)e(1,-~ )
b) A(1, 2), 8(6, 2) e C(5, 5)
c) (1, - 3) e (1, - 2)

1355 Obtenha a distância entre as retas parale- d ) ( 1, ~ ) e ( 1, f)


las r e s:
e) (1, 2) e (1, 3)
a) (r) óx + 4y - 11 = Oe (s) 3x + 2y + 4 = O
b ) (r) -x + y + 1 = Oe (S) x - y + 4 =O (EFEI-MG) Ache a distância entre as retas
X = - 2 + t
(r) x + 2y + 3 = Oe (s) t
(PUC-SP) Qual a distância da origem à reta y= 2- -
/t 2
de equação 3x - 4y = 1O?
d ) 5Jfi.
a) Jfi. c) .Jfõ e) 2
e) n.d .a.
b) J3 d) 1
2
35 (PUC-SP) Adistância do ponto P(1 , 1) à reta (Unesp) Sejam A e 8 pontos distintos da
:";)":~ reta de equação x = - 3, que d istam
de equações paramétricas { ; _ ~ +~ é: duas unidades da reta de equação

a) -Jfi.
2
c) -Jfi.
3
e) II
-
3
x - 2y + 3 = O. O produto das ordenadas
de A e Bé:
a) - 5 c) O e) 5
b) 2 d) ::fJ_ b) - ./5 d) .Js
4 ~.;.;,i

G EOMETRIA ANALÍTICA 527 RETA


Área de um triângulo
A área de um triângulo ABC, cujos vértices são os pontos A(xA, yA), B(x8 , ya) e
C(xc, ye) , p ode ser calculada da seguinte forma:

XA YA 1
Área = ½1D 1, onde D = Xs Ys 1
Xc Yc 1

y
A
r
''
XA YA 1 ' ', d
, 1 ''
ou Area = -2 Xs Ya 1 ''
Xc Yc 1

---=!------,;L-- -- - - - -.:x

Exemplo:
A área do triângulo ABC, dados A(2, 1), B(3, 2) e C(4, O), é determinada
substittiiodo as coordenadas dos vértices A , B e C no determinante.

XA YA 1 2 1 1
, 1 1
Area = -2 Xu Yn 1 3 2 1
2
Xc Yc 1 4 O 1

Calculando o determinante:

D = D = - 3

-8 O-3 4 4 O

Área = ½ · 1- 31= ½= 1,5 (•~Didades de át:ea)


Área = 1,5 (11oidades de área)

G EOMETRJA ANAI.ITICA
RETA
-- - <--=

E -1 <___:> ~<==::::;
<
Resolvidos
1 Dados os vértices A(1, yA), 8(2, -1 ) e C(4, 1), determinar a ordenada yA do vértice A de um
triêngulo, cuja área vale 4 unidades de área.
Substituindo as coordenadas dos vértices, temos:
XA YA 1 1 YA 1
hea = .l
2 X9 Ye 1 - -21 2 -1 1
Xc Yc 1 4 1 1

Resolvendo o determinante:

D= • D= 2y,._ +4

4 - 1 - 2y,._ - 1 4y,._ 2

Considerando o valor da área igual a 4, temos:

hea = ½ 2y,._ + 41• 4 =~ l


2y,._ + 41• 4= IYA+ 21

Na expressão (yA + 2), devemos considerar os valores positivo e negativo. Então:


4 = yA + 2 - - -. y,._ =2 - -- A( 1, 2)
4 = ± (y" + 2)
< 4 = - yA - 2 - - y,._ =-6 - -
ou
A(1 , -6)

ObseNando a representação gráfica, perce- y


bemos q ue o vértice A pode pertencer ao
112 ou 412 quadrantes e a área permanecer com
4 unidades de área.

X
o 1 4
1
-1 - ---,-
' ·-a
1
1
1
1
1
1
1

''
''
'''
1'
1
'
1
1

-6 --·A

G EOMETRIA ANALITICA 529 RETA


2 (Mack-SP) A área do triângulo determinada pela reta y = x, x = 4 e x + y - 2 = o é:
a) 4 b) 6 X C) 9 d) 12 e) 16
Os vértices dos triângulos são obtidos pela intersecção das retas.
• Chamamos de vértice A a intersecção entre:
x= 4
{ y=x
Resolvendo o sistema, temos A(4, 4 ).
• Chamamos de vértice B a intersecção entre:
x= 4
{ X+ y - 2 = 0 -- ~ y = -2
_Resolvendo o sistema, temos 8(4, -2).
• Chamamos de vértice C a intersecção entre:
y =X
{ x + y - 2 = 0 - -- x=1ey=1

Resolvendo o sistema, temos C(1, 1).



Portanto, a área do triângulo é dada por:
4 4 1
Area = ½4 - 2 1 • Área = ~ - 1s l • Área = 9 (unidades de área)
1 1 1

Propostos a) (
10 21)
-TT,TT d)(-1,4)

1362 Determine a área dos triângulos cujos vér- 13 48) 17 56)


b) ( -TT ' TT e) ( -TT, TT
tices têm as seguintes coordenadas:
a) A(1, 2), B(O, 1) e C(4, 5)
c) (- ~ t 4;)
b) D(4, 3), E(O, 7) e F(2, 1)
c) G(3, -3), H(2, - 1) e 1(2, 2)
(UFRGS) O ponto A de intersecção das re-
d) J(2, -3), L(1, 2)e M(4, 2) ,~~;~ ~s x - y - 4 = 0 ex+ y + 2 = 0 em
pontos B e C de intersecção das mesmas
1363 Determine a ordenada yA de um dos vérti-
retas com o eixo dos x são vértices do
ces do triângulo ABC cuja área vale 8 uni-
triângulo ABC de área:
dades de área e os vértices são A(1, yA), a)1 b)6 c)9 d)12 e)18
8(2, O) e C(3, 4). .
(FGV-SP) A área do paralelogramo defini-
1364 Dados os vértices A(S, 3), B(x 8, 7) e do pelas retas y - 2x = O, y - 2x - 2 = O,
C(2, 1), determine a abscissa x8 de um dos X= 0 e X= 2 é:
vértices desse triângulo cuja área vale a)2 b)4 c) 16 d) 1 e)8
32 unidades de área.
(UFMT) As retas de equações y = 2x,
1365 (UFPA) A área de um triângulo é 12. Dois de
seus vértices são ( -1, -2) e (2, 3). Saben-
Y= Í e x = 4 determinam um triângulo
do-se que o terceiro vértice está sobre reta cuja área é:
2x + y = 2, suas coordenadas podem ser: a) 8 b) 10 c) 12 d) 16 e) 18

;
RETA GEOMETRIA ANALITICA
(UFU-MG) Considerando o gráfico abaixo, (UFMG) A área de um quadrado que tem
podemos afirmar que a área do .6ABC (tri- A = (4, 8) e B = (-2, 2) como vértices
angulo ABC) é: opostos é:
a) 6 t a) 36 d) 16
b) 9
5 b) 20 e) 12
c) 18
C) 12
d) 13
(Fuvest-SP) Uma reta de coeficiente angular
e ) 18 m < Opassa pelo ponto P = (1, 2).
a) Escreva a equação da reta param = -1.
C X
b) Calcule m de modo que a reta forme
com os eixos um triangulo de área 4.

3. Circunferência
Equação reduzida da circunferência
Considerando uma circunferência Â., de raio recentro C(xc, Yc) num plano a,
podemos obter a sua equação reduzida.
y

Yc ------ -------e•-
1

---- -1-------------
o X
X


Se um ponto qualquer P(x, y) pertencer à circunferência, então:
~e - r

J(x - Xc )2 + (y - y c )2 - r

2
(x - xc) + (y - Yc)
2
= r2, onde Xc e Yc são as coordenadas
do centro e r E R: é a medida do raio.
• Com "circunferência de raio r " queremos dizer "circunferência com raios de
medida r " .

GEOMETRIA ANALITICA 531 CIRCUNFERÊNCIA


Exemplo:
A equação reduzida da cirçunferência que tem raio r = 2 e centro C (-1, ½)
é obtida substituindo o valor der e as coordenadas de centro C na equação
reduzida:
(x - Xc)2 + (y - y c)2 = r2
(x + 1)2 + ~ -½)2 = 22
2

(x + 1)'2 + (r -~ = 4

-•~-=~- .><:. < --:-: r- e___: - e__ _: i <---> ~ ;.


Resolvidos
1 Calcular o raio e o centro da circunferência, cuja equação reduzida é:
(À.) ( X - 3)2 + (y + 1)2 = 4

Comparando as equações (x ::..:·.;_~~2 + (y(.:.:;,iê)2 =f?1°':


t ' , , ' ,
1 , ' , ' ,

(X l-
.. _..'3;)2 + (y l+.. .. ..1:)2 =:,4. 2:.. ,
temos: ><e= 3; Yc = - 1 e r2 = 4 => r = 2
portanto, r = 2 e C(3, -1)

2 Determinar a equação reduzida da circunferência y


que tem o centro sobre a origem e raio igual a:
a) r
b) 6
r
- --l----t====~~x
a) O centro está sobre a origem C(O, O) e o raio é r, então: C(O, O)
(x - ><c)2 + (y - Yc)2 = r2
(X - + (y -
0 )2 0)2 = r2

x2 + y2 = r2

b) O centro é C(O, O) e o raio r = 6, portanto:


(x - ><c)2 + (y - Yc)2 = r2
(x - 0)2 + (y - 0)2 = 62
x2 + y2 = 36

C tRCUNFERÊNCtA G EOMETRIA ANAI.ITICA


3 (Mack-SP) Sabendo que o segmento de extremidades P(2, 8) e Q( 4, O) é diâmetro de uma circun-
ferência, determinar a equação dessa circunferência.
Se um diâmetro da circunferência tem extremidades em Pe Q, o ponto médio de PQ representa
o centro C(x,, Yc) da circunferência.
-
Xp+Xq 2 + 4
X ----""---- 3
,- 2 - 2 -
C(3, 4 )
Y. = Yp + Ya = 8 + O = 4
e 2 2
O raio é obtido pelo cálculo da d istância entre o centro C(3, 4) e um dos extremos
P(2, 8).

r = ✓(xp - Xc )
2
+ (YP - ·Yc)2 => r = J(2 - 3)2 + (8 - 4)2 => r = .Jf'i

Substituindo os valores de C(3, 4) e o raio r = Jff na equação reduzida da circunferência, temos:
2
(X - ~-)2
"C
+ (y - yC )2 = r2 => (X - 3) + 2
(y• - 4 )2 = (Jff) => (X - 3)2 + (y - 4)2 = 17

~ropostos 1375 Determine o ponto em que a circunferên-


cia (À.) (x + 2)2 + (y - 4)2 = 25 intercepta
1372 Determine a equação reduzida da circun- o eixo Ox.
ferência que tem raiore centro C, em cada
caso: 1376 (Unifor-CE) O centro e o raio de uma
circunferência de equação
a) r = 3 e C(3, 3) (x - 2)2 + (y - 3)2 = 4 são, respectiva-
b)r=1eC(1,1) mente:
c) r = 1 eC(-3, -2) a)(4,9)e2
d) r = 3 e C(1, 2) b) (-2, -3)e2
e) r = 3 e C(O, O)
c) (2, 3) e 4
d)(-2,-3)e4
f) r = 1 e e(½, t) e) (2, 3) e 2

1377 (PUC-RS) O ponto P(-3, b) pertence à cir-


1373 Calcule o raio e o centro das circunferências
cunferência de centro C(O, 3) e raio r = 5.
com as seguintes equações reduzidas:
Quais os valores de b?
8) (X + 2)2 + (y + 2)2 = 25 a)-14e20 d) -7 e 1
b) (X - 3)2 + (y + 1 )2 = 9 b) -20 e 14 e) 7 e -1
c) 8e 2
C) (X - 1)2 + (y + 2)2 = 9
d) (X + 3)2 + (y + 2)2 = 1 (Mack-SP) A equação da circunferência de
e) (X - 2)2 + (y + 2)2 = 75 centro no ponto médio do segmento de
f) (X + 1)2 + (y - 2)2 = 4 extremos A( -1, 8) e 8(7, -2) e raio 5 é:
~) x + y22
= 16 a) (X - 3)2 + (y - 3)2 = 25
h) x2 + y2 = 25 b) (X - 4)2 + (y - 5)2 = 25
C) (X - 3)2 + (y - 3)2 = 5
1374 Determine o ponto em que a circunferên-
d) (X - 4)2 + (y - 5)2 = 5
cia (Â.) (x + 2)2 + (y - 2)2 = 4 intercepta o
eixo Oy. e) (X + 3)2 + (y + 3) = 25

GEOMETRIA ANALITICA 5 CIRCUNFERÊNCIA


(UFBA) Sendo M( - 5, O) e N(1, O), a equa- (FEI-SP) Encontre a equação da circunferên-
ção da circunferência abaixo é: cia que passa pelo ponto A(1, 1) com cen-
y tro C(2, 1).

381 (UFES) A circunferência que passa pelos


pontos (5, 3), (6, 2) e (3, - 1) tem centro e
raio, respectivamente:
X

M e N
a) (1,4)e5
b) (4, - 1) e Js
c)(1,4)eJs
d ) ( 4, 1) e 5
a) (X + 2)2 + y2 = 9 e)(4, 1)eJs
b) (X - 2)2 + y2 = 9
C) X + (y - 2)2 = 9 (UFMG) Determine a equação da circunfe-
d) (X - 2)2 + y2 = 4 rência na qual os pontos A = (2, - J3) e
e) x2 + y2 =4 B = (o, J3) são diametralmente opostos.

Equação geral da circunferência


A partir da equação reduzida de uma circunferência À, de raio r e centro C(xc, ye),
podemos chegar à equação geral da circunferência. Veja:
(x - Xc)2 + (y - y c)2 = r2
x2 - 2xxc + x~ + y2 - 2yye + y2 - r2 = O

x2 + y2 - 2XçX - 2ycY + (X~ + y~ - r) = 0


F

Na equação geral da circunferência:


• o termo indep endente é F = x~ + y~ - r2
• o raio é r = ✓x~ + y~ - F , sendo r >O
• a equação geral da circunferência é do 22 grau em x e em y

• os coeficientes de x2 e y2 são iguais e diferentes de zero
• não apresenta o termo xy, isto é, podemos considerar que o seu coeficiente é zero

Exemplos: .
a) x2 + y 2 + 4x - 2✓2 y - 19 = O representa a circunferência de centro
c(-2, ✓2 ) e raio 5
b) x 2 + y2 - lOx - 96 = O representa a circunferência de centro C(5,0) e
raio 11

C IRCUNFERÊNCIA 534 GEOMETRIA N-W.ITlCA


f e -1 e_ - - <____.> < :;

Resolvido
1 Calcular o raio re o centro da circunferência, cuja equação geral é:
a) x2 + y2 - 2x - 2y + 1 = O b) 2x2 + 2y2 - 4x + 12y - 24 = O
a) Comparando as equações, temos: b ) Dividindo a equação por dois, temos:
,-- ... x2 + y2 - 2x + 6y - 12 = O.
n ~9.' ... ----..., ,,----... \ f \
x~ + r :- 2><c:x:- 2y,:y :+ F:= O
1 f , 1 ; ..... Comparando as equações:
a/ 1 o;,, - 1•' o
1 ,,,, .--:,' ,,

, __,' =
2 . .21
X + y :- __ _4iX ---·LiY :+
., :-

- 2Xc =- 2 => Xc = 1
logo: - 2y, = - 2 => Yc = 1
- 2x, = - 2 => x, = 1
F= 1
logo: - 2y, = 6 => Yc = -3
r = .Jxê + Yê - F F = - 12

r = J1'1 + 12 - 1 r = Jxê + Yê - F

r =1
r = ✓1 2 + (-3)2 - (- 12)
r = ../1 + 9 + 12 => r = ../22
concluindo: r = 1 e C(1, 1)
portanto, r = ../22 e C = (1, - 3)


Propostos 1386 Se o ponto (a, b) é o centro da circunferên-
cia de equação x2 + y2 + 3x - 4y + 2 = O,
1383 Determine, se existir, o raio e o centro da o ponto (a, - b) pertence ao:
circunferência, em cada caso:
a) primeiro quadrante
a) x2 + y2 - x - y + 1 = O
1 b) segundo quadrante
b) x2 + y2 + 2x - y - =O 4 c) terceiro quadrante
C) 3x2 + 3y - 9 = 0 d) eixo das abscissas
d) 2x2 + 2y2 + 8y = O e) eixo das ordenadas
e) 2x2 + 2y2 + 8x + 8y + 16 = O
f) 3x2 + 3y2 - 18x - 18y + 27 = O
1387 (UFPR) Em coordenadas cartesianas ortogo-
1384 Identifique se as equações a seguir repre- nais, a equação: 2x2 + 2y2 - 4,c + 2y = O
sentam uma circunferência. Em caso positi- representa, no plano, uma circunferência
vo, dê o raio e o centro de cada uma. de:
a) x2 + y2 - 2x - 2y = O · a) centro no ponto (-2, 1) e raio = Js
b ) x + y2 - 8x - 8y + 24 = O
2

c) 3x2 + 3/ - xy + 1 = O b) centro no ponto (-1,~)eraio= Js


d ) x2 + y2 - 8x - 6y + 15 = O
c) centro no ponto (2, 1) e raio = 5

1
'
1385 (PUC-RJ) O centro da circunferência de
equação x2 + y2 + 16x - 4y + 12 = Oé o d) centro no ponto (2, -1) e raio =
ponto de coordenadas:
a) (- 8, 2) c) (8, -2)
b) (-161 4) d) (16, - 4)
e) (4, -1)
e) centro no ponto (1, -i) e raio = 1
G EOMETRIA ANAllTICA 535 CiRCUNFER~NCIA
(ITA-SP) No sistema de coordenadas cartesi- (Cescem-SP) O raio da circunferência
anas ortogonais, a equação x2 + y2 - 4x + 6y - 3 = Oé igual a:
x2 + y2 = ax + bY, onde a e b ~o números a) 2
reai s não-nulos, rep resenta a seguinte b) .J3
curva: C) 3
a2 + b2 d) 4
a) circunferência de raio
2 e ) 16

b ) circunferência de raio Ja2 + b


2
(UFPA) O maior valor inteiro de p para que
.
c) c,rcun fer~nc1
A ' a d e raio
. a+ b a equação x2 + y2 - 6x + 4y + p = Ore-
2 presente uma circunferência é:
d) parábola de vértice no ponto (a, b) a) 8
e) elipse com semi-eixos de comprimen-
a b b) 10
tos , c) 11
22
d) 12
(FGY-SP) A equação da circunferência que e ) 15
passa pelos pontos (3, 3) e ( - 1, 3) e cujo
centro está no eixo das abscissas é: (UA) A circunferência
x2 + y2 + 5x + 4y + a = Odetermina no
a) x2 + y2 = 1
eixo Ox uma corda de comprimento 3. Cal-
b) x2 + y2 + 4x = 46 cule a:
C) (X - 1 )2 + y2 = 25 a) 4 c) 2
d ) x2 + y2 - 2y = 1O
b) l d) l
e) x2 + y2 - 2x = 12 4 2

Posições d o ponto em relação à circunferência


Em relação a uma circunferência Â. de centro C(xc, ye) e raio r, um ponto P(x, y)
pode ser externo, interno ou pertencer à circunferência.
Para identificar cada uma dessas posições, basta substituir as coordenadas do
ponto P no 1~ membro da equação geral da circunferência, que corresponde à ex-
pressão (d2 - r), onde d é a distância de P ao centro. Obtém-se, assim, um valor
numérico n , onde verifica-se uma das seguintes situações:

11 situação Se n > O, então o ponto Pé externo à circunferência, pois n > O
equivale a d 2 - r2 > O ou d2 > r2 ou, ainda, a d > r.

( n > O • P é externo à Â. ] r
C .,.._-----'-1- - - - - ·•P
d

( IRCUNFERtNCIA GEOMETRIA ANAÚTICA


2ª situação Se n = O, então o ponto P pertence à circunferência, pois n =O
equivale a d 2 - r2 = O ou a d 2 = r2 ou , ainda, a d = r.

[ n = O => P pertence à À } r
c - - - -•P

3ª situação Se n < O, então o ponto Pé interno à circunferência, pois n < O


equivale a d2 - r2 < O ou a d 2 < r2 ou, ainda, a d < r.

[ n < O => P é interno à À } r


p
c - - ---i
d

Exemplos:
Identificamos a posição do ponto P em relação à circ11nferência À nos ca-
sos:
a) P(2, O) e (À) (x + 2)2 + (y - 5)2 = 25
(x + 2)2 + (y - 5)2 = 25 •
(X + 2)2 + (y - 5)2 - 25 =0
d2 -r
n = (2 + 2)2 + (O - 5)2 - 25
n = 42 + e- 5)2 - 25
n = 16 + 25 - 25
n = 16
Como n > O, concluímos que Pé externo à circunferência À.

GEOMETRIA ANAI.ITICA 53 CtRCUNFERÊNCt,<,


b) P(3, 5) e (Â.) (x - 2)2 + (y - 7)2 = 36
(X - 2)2 + (y - 7)2 = 36
(X - 2)
2
+ (y - 7)2 - 36 =0
d2-r2

n = (3 - 2)2 + (5 - 7)2 - 36
n = (1)2 + (2)2 - 36
n = 1 + 4 - 36
n = -31
Como n < O, concluímos que Pé interno à circunferência Â..

C) P(l, -1) e (Â.) (X - 1)2 + (y - 2)2 = 9


(x - 1)2 + (y - 2)2 =9
(X - 1)2 + (y - 2)2 - 9 =0
d2 - r2

n = (1 - 1)2 + (-1 - 2)2 - 9


n = (0)2 + (- 3)2 - 9
n=0+9-9
n=O

Concluímos que P pertence à circunferência Â..

--•- - >< e<;;_·:=_:::::_=-, r - __> ;.


e_ _ < 1 ~

Resolvido
Representar graficamente no plano as seguintes desigualdades:
a) (x - 4)2 + (y - 4)2 > 9 c) x2 + y2 < 49
b) x2 + y2 + 2x + 4y;;,. -1 d) x2 + y2 + 4y :Ei O •

a) (x - 4)2 + (y - 4)2 > 9 => (x - 4)2 + (y - 4)2 - 9> O y

,
,,,,, .... --- -.. . ' ,
/\,
2 2 ' ''
d -r >0 ,' '
I \
( condição de ponto externo a
uma circunferência)
4
- _{_- --- -
1
1
-~ \:
1 1
1
.
1
1 1 1

Consideramos a igualdade (x - 4)2 + (y - 4)2 = 32 na \' 1 ,


'
' 1 ,'
qual identificamos a circunferência À. de @io r = 3 e o '
' ,
.......
1
- --
L , , ,

centro C( 4, 4). Em seguida, após construir o gr~fico, im- '' X


pomos a condição da desigualdade, pintando apenas a o 4
região externa a À.

( IR<UNFERÊNCIA 8 GEOMETRIA ANAI.ITICA


'
b) x + y2 + 2x + 4y ~ -1 • x2
2
+ y2 + 2x + 4y + 1 ;;i: O -1
Consideramos a igualdade x2 + y2 + 2x + 4y + 1 = Ona 1
1
qual identificamos a circunferência À. de raio r = 2 e o 1
1
centroC( - 1, -2). 1
1
1

Então, x2 + y2 + 2x + 4y + 1 ~ O nos dá a condição -2


(d2 - r2 ;;i: O) de pontos externos ou pertencentes a À..
Em seguida, construímos o gráfico e impomos a condição
da desigualdade, pintando À. e a região externa a ela.

c) x 2
+ y < 49 • x + y2 - 49 < O
2 2
,,
_,, -- -- , ' ' ....
I '
I '
Consideramos a igualdade x2 + y2 = 72 na qual identifi- I
1
\
1
1 1
camos a circunferência À. de raio r = 7 e o centro C(O, O). 1 1 X

Então, x2 + y2 - 49 < O nos dá a condição (d 2 - r2 < O)


de pontos internos a À. Após construir o gráfico, impomos
a cond ição de desigualdade, pintando apenas a região
interna a À..

y
X
d ) x2 + y2 + 4y ~ O
o
Consideramos a igualdade x2 + y2 + 4y = Ona qual identi-
ficamos a circunferência À. de raio r = 2 e o centro C(O, -2). }.

Então, x2 + y2 + 4y ~ Onos dá a condição (d 2 - r2 ~ O) -2


de pontos internos ou pertencentes a À.. Em seguida, cons-
truimos o gráfico e impomos a condição da desigualda-
de, pintando À e a região interna a ela.

Propostos
1393 Identifique, se possível, a posição do ponto Pem relação à circunferência, nos seguintes casos:
a) P(1, 5) e (À.) (x + 3)2 + (y - 2)2 = 25
b) P(-2, 1) e(Â.)(x - 3)2 + (y- 4)2 = 25

c) P(-1, 2) e(Â.)(x + 3)2 + (y + 6)2 = 100
d) P(3, - 5)e(Â.)(x + 1)2 + (y + 1)2 = 49

e) P(-3, -4)e(À)(x + 3)2 + (y + 21 = 1
f) P( - 2, - 2) e (À) (x - 1)2 + (y + 2)2 = 9

1394' Represente graficamente no plano as seguintes desigualdades:


a) (x - 2)2 + (y - 7)2 > 36 d) x2 + y2 ~ 16
b ) (X - 2)2 + y2 ;;i: 2 x2 + (y + 1 )2 < 1
C) (X + 1)2 + (y - 1)2 < 1 e) { x2 + y2 Eí 1

G EOMETRIA ANA!.ITICA CIRCUNFERÊNCIA
39 A equação de uma circunferência 11. é x2 + y2 - 4x - 4y + 4 = O. Então, o ponto A(1, 2):
a) é o centro de À. c) pertence à À.
b) é interno à 11. e distinto do centro d) é externo à 11.

3 (FEI-SP) O ponto (1, J2} em relação à circunferência x2 + y- - 4x - 4y + 4 = O:


a) está situado no centro
b) é interno à circunferência e fora do centro
c) está situado na curva
d) é externo à circunferência, mas está na reta y - ./2Y.
e) n.d.a.

39 (UGF-RJ) Qual deve ser o valor de K de modo que o ponto P( 1, O) pertença ao interior da circun-
ferência cuja equação é x2 + y2 - 2x - 2y - K = O?
a) K =-2 b) K >-1 c)K < 1 d)K>3 e)K=S
y
(Mack-SP) A equação do círculo de centro Cé:
a) x2 + y2 + 4y ~ O
b) x2 + 4x + y2 ~ O
-=t--1-----r.-x
O 4
c) x2 - 4x + y2 ~ O
d ) x2 + y2 - 4y ~ O
e) n.d.a.

Posições da reta em relação à circunferência


Em relação a uma circunferência À. de centro C(xc, ye) e raio r, a reta (s)
ax + by + c = O pode ser externa, tangente ou secante à circunferência.
Se um ponto P pertence à circ11nferência  e à reta s, as suas coorde.n adas satis-
fazem, ao mesmo tempo, as equações de À. e s. Por isso, para identificar essas posições,
basta resolver o sistema formado pelas equações da circunferência À e da reta s.
Isolamos o valor de x (ou dey) na equação da reta e o substituímos na equação da
circunferência. Obtemos uma equação do 2n grau em y (ou em x) e, a seguir, analisa-
mos o sinal do seu discriminante Â.

ax + by + c =O
Vejamos: • s
(x - Xc)2 + (y - y c)2 = r2

• Se  < O, então o sistema não tem solução real. ,


Temos que des > r, logo a reta é externa à circun-
ferência. r
e - - ---,----- . P
d

[ Ã< O~snÃ.=0 ]

C1RCUN,ERÊNCIA 540 GEOMETRIA ANALtnCA


s

• Se 6. = O, então o sistema te.m uma única solução.


Temos que dcs = r, logo a reta é tangente à circunferência.
r
e '------'1 P
6. = O • s n À. = {P}

• Se 6. > O, então o sistema tem duas soluções.


Temos que des < r, logo a reta é secante à circunferência.

Exemplos:
Observe alguns casos em que identificamos a posição da retas em relação à
circunferência À.
a) (s) x + y + 6 = O e 0.,) x2 + y2 + 2x - 6y - 22 = O
Desenvolvendo o sistema formado pelas equações:
X + y + 6 = 0 • X = -6 - y
{ x 2 + y2 + 2x - 6y - 22 = O

Substituindo x = -6 - y na equação da circunferência:



(-6 - y)2 + y2 + 2(-6 - y) - 6y - 22 = O
36 + 12y + y2 + y2 - 12 - 2y - 6y - 22 = O
2y2 + 4y + 2 =O
6. = b2 - 4ac = 42 - 4 · 2 · 2 =O

y = -b -+ .Jó. • y = -4 +- r;;:O
-v V => y ' = y" = -1 • X =-5
2a 2 ·2
Concluindo, como 6. = ó, o sistema tem uma única solução, portanto a
reta s é tangente à circunferência no ponto P(- 5, -1).


( IRCUNFE.RtNCIA
G EOMETRJA ANA!.ITICA
b) (s) 2x - y - 2 = O e (À) x 2 + y2 + 2x - 4y = O
Desenvolvendo o sistema formado pelas equações:

2x - y - 2 = O => y = 2x - 2
{ x 2 + y2 + 2x - 4y = O

Substituindo y = 2x - 2 na equação da circunferência:

x 2 + (2x - 2)2 + 2x - 4(2x - 2) = O


x 2 + 4x2 - Sx + 4 + 2x - Sx + 8 = O
5x2 - 14x + 12 = O
!::,. = (- 14)2 - 4 · 5 · 12
t::,. = 196 - 240
t::,. = -44
!::,. < o

Concluindo, como!::,. < O, o sistema não tem solução real, a retas é exter-
na à circunferência.

c) (s) x + y + 1 = O e (À) x2 + y2 + 2x + 2y + 1 = O
Resolvendo o sistem_a formado pelas equações:

X + y + 1 = 0 => X = -y - 1
{ x2+ y2 + 2x + 2y + 1 = O

Substituindo x = -y - 1 na equação da circ11nferência:


(-y - 1)2 + y2 + 2(-y - 1) + 2y + 1 = O
y2+2y+t+y2-2y-2+2y+l=O •

2y2+2y=O

!::,. = b 2 - 4.ac = 22 - 4 · 2 · O= 4

y =
-b ±
2a
JX
=> y =
-2 ±
2 ·2
J4 => {y'y " = O-1=>=>x ' x=" -1O
= =

Concluindo, como!::,. > 0, o sistema tem d11as soluções, portanto a retas é


secante à clrci1nferência nos pontos P 1( -1, O) e P2 (0, -1).

C111CUNFE~CIA 2 GEOMETRI,', ~ TICA


""">< <;e:::::===--: -1 <--= -1 e_ _ _ ~ > >
Resolvidos
1 (Cesgranrio) A reta do plano XOY, que passa pela origem O e é tangente à circunferência
(X - 2)2 + (y - 2)2 = 8, é:
a) y = X d) y= O
Xb) y = -x e) y = -2x
C) X = 0
y
Inicialmente, verificamos se o ponto 0(0, O) pertence à cir-
cunferência:
(x - 2)'1 + (y - 2)'1 =8
(O - 2)2 + (O - 2)2 - 8 =O
Como o resultado é igual a zero, o ponto O pertence à cir- C(2, 2)
cunferência, portanto, existe uma única reta tangente a essa
circunferência, passando por O. X

Calculamos o coefi:ciente angular mco d.a reta CO: -


2-0
mco =2- O=1
Depois, calculamos o coeficiente angular mr da reta r(perpendicular à reta CO): -
m = - 1 = _..1. = -1
r ffico 1
A equação da reta r, passando pelo ponto 0 (0, O) e com coeficiente angular m, = -1, é dada
por:
(r): (y - y0) = m,(x - ><o)
(r): (y- O)= - 1(x - O)
y = -x
2 Determinar a equaç!o da reta ou retas que passam pelo ponto P(ó, O) e são tangentes à circunfe-
rência (Â): (x - 1)2 + y2 = 5.
Primeiro precisamos verificar se o ponto P(ó, O) pertence à circunferência (À):
(X - 1)2 + y2 =5
(6 - 1)2 + 02 - 5 =o
y
20> O •
Como o resultado é maior do que zero, o
ponto Pé externo à circunferência, portanto,
existem duas retas s1 e s2 tangentes à circun-
ferência passando por P.
Se considerarmos que as retas s1 e s2 passam
pelo ponto P(ó, O) e têm m como coeficien-
te angular, obtemos a seguinte equação:
(y - Yp) = m(x - xp)
(y - O)= m(x - 6)
y = mx - 6m ou mx - y - 6m =O

GEOMETRIA ANAI.ITICA C IRCUNFERÊNCIA
Como as retas s1 e s2 são tangentes à circunferência, podemos deduzir que a d istância entre elas
e o centro dc.s é igual ao raio, logo:

r = d = laxc + bye + cl
Cs Ja2+ b2

Js = lm · 1 - O - 6ml
.Jm2 + (-1)2

(✓sm + s ) = (-Sm) 2
2 2

5m 2 + 5 = 25m2
20m2 =5
m=- 1

m2=i=¾ < m=
21
--2

Considerando m = ½,teremosa reta s1:


mx - y - óm = O
1 1
-x-y-6 · -= 0
2 2
x-2y-6=0

Considerando m = -½, teremos a reta s2


:

mx - y - óm = O

-½x - y - 6 · (-½)=O

x+2y+6=0

Rropostos 1400 (Mack-SP) Uma reta que passa pelo ponto


P(2, 3) e é tangente à circunferência de cen-
1399 Identifique a posição da retas em relação à tro C(O, O) e raio 2, pode ser:
' circunferência À, em cada caso: a) y = 3 d) y = -2x
a) (s) x - y +3=O b) x = 2 e) x = 3
c) y = 2x
(Â.) x2 + 1- + 4x - óy + 11 = O •
b ) (s) X - y- 2 =O 1401 (AMAN-RJ) A equação da reta tangente à
(À) x 2
+ 1- - 8x + 4y + 18 = O circunferência de centro (-2, 1) no ponto
c) (s) x - y - 2 =O (-3, 3) é:
(Â.) x2 10x + 2y + 18 = O
+/ - a) X - 2y + 9 = 0 d) 2x + y-1 = O
b) x + 2y- 9 = O e) 2x + y- 9 = O
d) (s) 2x - y - 3 = O
c) 2x + y + 1 = O
( À) x2 + y2 - 3x + 2y - 3 = O
e) (s) x - y + 1 = O
1402 (F. Oswaldo Cruz-SP) Determine b de for-
(À.) x 2
+ 1- - 1Oy + 15 = O ma que a reta de equação y - 2x - b = O
f) (s) 4x - 7y - 28 =O seja tangente à circunferência de equação
(À.) x2 + 1- - 2x - 4 = O x2 + 1- -
1 = O.

(IRCUNFE~NCIA GEOMETRIA ANALÍTICA


1403 (UFCE) Dada a circunferência x + / = 8, e
2

sendo a reta y = ax + b tangente a essa


1, (PUC-RS) A equação da circunferência de
centro em C(- 2, k) e tangente ao eixo das
circunferência no ponto (2, 2), calcule ova- ordenadas é:
2
lor de a + b. a) x2 + / - 4x + 2ky + k = O
b) x2 + y2 + 4x - 2ky + k2 = O

-
1404 (UFES) Dado o ponto A(2, -1 ), o compri-
menta da corda AB da circunferência
x2 + / - 8x + 2y + 13 = O, paralela à reta
c) x2 + / - 2ky + k2
d) x2 + y2 - 2ky - k2
=O
=O
e) x2 + y2 - k2 = O
X + y - 10 = 0, é:
a) ..fEi. d) 2 + ..fEi.
b) 2 e) 2 - ..fEi. 409 (Osec-SP) A equação da circunferência que
passa por A(ó, O) e é tangente à reta
c) 2.J§.
x + y = Ona origem é:
405 (UFBA) A intersecção da reta a) (X - 3)2+ (y + 3)2 = 18
y + x - 1 = Ocom a circunferência b) (X + 3)2 + (y - 3)2 = 18
x2 + / + 2x + 2y - 3 = O, determina uma 2
C) (X - 3)2 + (y - 3) = 18
corda cujo comprimento é: 2
d) (X+ 3)2 + (y + 3) = 18
a) 3.JEi. c) 2./2 e) O
e) nenhuma das anteriores é correta
b ) 2../3 d) ..fEi.

406 (UFJF-MG) A corda determinada pelo eixo


das abscissas sobre a circunferência de
equação x2 + y2 - Sx - 7y + 6 = Otem
~41
-
(Fuvest-SP) Seja M = (8, 1) o ponto médio
de uma corda AB da circunferência
x2 + / - 4x + 2y - 45 = O. Determine os
como medida: pontos da circunferência onde as retas tan-
a) 1 u.c. d) 9 u.c. gentes são paralelas à reta AB.
b) 3 u.c. e) 18 u.c.
c) 5 u.c.
1411 (Fuvest-SP) Uma reta passa pelo ponto
40'l (PUC-SP) A circunferência com centro na ori- P = (3, 1) e é tangente a circunferência de
gem e tangente à reta 3x + 4y = 1O tem centro C = (1, 1) e raio 1 num ponto T. En-
equação: tão a medida do segmento PT é:
a) x2 + y2 = 1 d) x2 + y2 = 4 a) ../3 c) .Js e ) J7
b) x2 + y2 = 2 e) x2 + / = 5
c) x2 + y2 = 3 b) 2 d) ../6

CtR<UNFERtNCIA
G EOMETRIA ANALITICA 545
Ficha-R_esuY-r10
Ponto - -- - -- - - - - -- - - - - - - - - - - - -

Plano cartesiano Distância entre dois pontos


y
y B
Ye -------------------,
1
1
1
1
P(x, y) 1
/:iy
•--------- P(x, y)
1
1
1
1

x<O ------------..., 1
1

y>O x>O YA ----- 1 ,------------)


V 1
y>O X .1x 1
1

o 1
1
X
x<O o
y<O _ x>O
.., ___________ y<O
P(x, y)
---------•
P(x, y)

Ponto médio Alinhamento de três pontos

y
A(xA, yA) XA YA 1
B
Ye ------------------- D=
B(xa, Ya) Xa Ya 1

YM ------------ C(xc, Yc) Xc Yc 1

• Se D = O •
A, B e e são colineares.
X
o XA • Se D :;é O
A , B e C formam um triângulo.

FICHA-RESUMO G EOMETIUA ANAÚTICA

_J
GeometriaJ.6.11alitica
Reta---- - - - - - - - -- - - - - -- - - - - -

Equação geral Equaçãosegmentária

y
A(xA, yA) X y 1
B(x8, y~ XA YA 1 =O
N(O, n)
X8 Ye 1

( ax + by + c = O )

P(p, 0) x
o

c
X y p = --
-+-=
p n 1
ªc
n = --
b

Coeficiente angular Equação reduzida

y
[ y = mx + n )
Ys -------------------
6.y
yA
A CX
- - - - /- ~, .::.--:.;:-:..:.-::..;-;;,.::
- .::. -_=.;-~
- -:..:.
- :.;:
coeficiente angular m = -{

-i •
1 Ó){ 1
1 1
1
1
1
1
1
1
coeficiente linear n =
o

G EOMETRIA ANALITICA FKHA-RESUMO


Equação da reta, conhecidos Equações paramétricas
um ponto e a direção
a reta não é vertical X= f(t)
{ y = g(t)
são equações paramétricas de uma reta
a reta é vertical s onde f(t) e g(t) expressam leis de fun-
ções do primeiro grau
x = xA

...
Posição relativa de duas retas Angulos entre duas retas
no plano Considerando r e s, retas não verticais,
r: y = m..x + nr concorrentes mas não-perpendiculares
s: y = mx
s + ns entre si

• r e s paralelas y
r s

• r e s coincidentes

m r = m s e n r = ns

m, - ms
• 1· e s concorrentes tg 8 = 1 + mr · m
· s

tg 8 > O ~ 8 é a medida do
ãogulo agudo
• t· e s perpendiculares tg 8 < O ~ 8 é a medida do
ângulo obtuso
mr · ms = - 1 1
Caso r seja vertical, então tg 8 = --
lm5I'

Distância do ponto à reta Área do triângulo


r: ax + by + c = O
{ P(Xo, Yo)
Área = .!.
2
1D 1

_ lax P + by P + cj
,Ja2 + b2

FICHA-RESUMO
G EOMETRIA ANAúTICA
Geometria Analítica
Circunferência - - - - - -- - - ------------...

Equação reduzida
raio,. (X - xJ2 + (y - yJ2 = r2
{ centro(xc, yç )

Equação geral x 2 + y2- 2xcX - 2ycY + (x~ + y~ - r2) =O

Posições do po nto P em relação Posições da reta s em relação


à circunferência À à circu.nferê ncia À
• reta externa à circunferência
[ n > O => P é externo à À. }
[ ~<O=> snÃ.=0 }

[n = O => P pertence à À. } • reta tangente à circunferência

[ ~ = O => s n À. = {P} )
[ n < O => P é interno à À. }
• reta secante à circunferência
onde n = x~ + y~ - 2xcxp - 2YcYp +
[ ~>O=> snÃ.={P1, P2} )
+ (X~ + y~ - r 2)

><< ;::r <


Comp Iementares 1415 Identifique se os pontos A(B, 1), 8(2, 2) e

1412 Determine a distância entre os pontos C (1, ~) são vértices de um triângulo.


A( 3, O) e 8( -3, 8).

1416 Os pontos A, 8(1, 2) e C(2, 3) pertencem a


1413 Calcule o perímetro de um triângulo for-
mado pelos vértices A(1, 1), 8(3, -2) e uma mesma reta. Determine a ordenada de
C(S, O). A, sabendo que esse ponto está sobre o
eixo Oy.
1414 Os pontosA( -3, 3), 8(5, 2)eC(7, 10)são
vértices de um triângulo. Determine o pon- 1417 Determine o valor de m para que o ponto
to médio M do lado BC e o comprimento P(1, m + 3) pertença à reta (r)
da mediana NA. 3x + 4y - 12 = O.

G EOMETRlA ANAl.lTICA 549 b<ERCICIOS COMPI.EMENTA.QES


1418 Determine a equação da reta que contém 1427 (USJT-SP) Qual é a área do triângulo de vér-
os pontos A(2, -3) e 8(5, -1 ). tices A(1; -2), 8(2; 1) e C(3; O)?

1419 Determine a equação reduzida da reta rcuja 1428 (PUC-SP) O triângulo de vértices A= (4, 3),
equação geral é 4x + 3y - 12 = O. 8 = (6, -2), C = (-11, -3)é:
a) eqüilátero
1420 Determine a posição relativa entre as retas b) isósceles
X + 2y + 4 = 0 e 2x - y- 1 = 0. c) acutângulo
d) obtusângulo
1421 (FMP-SP) Ache a equação da reta rque é
paralela à reta (s) 3x - 2y + 1 = Oe que e) retângulo
passa pelo ponto A(-2, 5). '
1429 (Mack-SP) A equação y
da reta ré: r
1422 (Mapofei-SP) Determine a intersecção das
retas x + 2y = 3 e 2x + 3y = 5
1423 (Unicamp) Os ciclistas A e B partem do a) y + 2x - 2 = O
ponto P( -1, 1) no mesmo instante e com b) y- X - 2 = O
velocidades de módulos constantes. O ci- C) y + 2x + 2 = 0
clista A segue a trajetória descrita pela d) y - 2x - 2 = O
equação 4y - 3x - 7 = Oe o ciclista B, a e) y - 2x + 2 = O
trajetória descrita pela equação
2
x + y2 - óx - 8y = O. As trajetórias estão 1430 (Mack-SP) Uma reta paralela à reta
• no mesmo plano e a unidade de medida 4x - 3y - 8 = O é:
de comprimento é o km. Pergunta-se: a) 3x - 4y + 8 = O
a) Quais as coordenadas do ponto Q, dis- b) 8x - 6y + 9 = O
c) 4x + 3y + 8 = O

tinto de P, onde haver~ çruzam~nto das
duas trajetórias? · d) 8x + 6y - 6 = O
b) Se a velocidade do ciclista A for de 20 e) 3x + 4y - 8 = O
km/h, qual deverá ser a velocidade do
ciclista B para que cheguem no mesmo 1431 (Vunesp) Os pontos O, A e B, do plano
instante ao ponto CP. cartesiano da figura, são os vértices de um
triângulo eqüilátero, cuja medida dos la-
1424 (Mapofei-SP) Para que valores de k as dos é dada por J3. As equações das re-
retas (k - 1) x + óy + 1= O e tas AB e 08 são, respectivamente:
4x + (k + 1) y - 1 = O são paralelas?
y

-
1425 (UFPA) Sendo P(1, 2) e Q( -3, 4), a reta
mediatriz do segmento PQ tem por equa-
ção:
--+-------,----
A
X •

a) y = x - 1 d ) y = 2x
b) y = -x + 5 e) y = 2x + 5 B
C) y = X - 3

1426 (PUC-SP) A = (3, 5), 8 = (1, -1)eC = (x, a) y = ../2 · x - 3 e y = -../2 · x


- 16) pertencem a uma mesma reta, se x
for igual a:
b) y =J3 · x - 2 e y = -13 • x
a) -5 d) -4 c) y = J3 · x - 3 e y = -13 · x
b) - 1 e) -2 d) y = X + J3 e y = -x
c) -3 e) y = 3x + J3 e y = -3x

ExERCÍCIOS COMPLEMENTARES
GEOMETRIA ANAÚTICA
Geometria Analítica
1432 (ITA-SP) Seja o triângulo de vértices A (1, 2); 1437 Determine o centro e o raio da circunfe-
B (2, 4) e C (4, 1) no sistema de coordena- rência (Â.) (x - 4)2 + (y - 5)2 = 25.
das cartesianas ortogonais.
A distância do ponto de encontro das altu- 1438 Determine o ponto em que a circunferên-
ras desse triângulo ao lado AC é: cia (À) (x - 7)2 + (y - 6)2 = 25 intercepta
o eixo Oy.
9
a) : d) 3../3
1439 (ITA-SP) A equação da circunferência tangen-
9
b) 7Õ e) n.d.a. te ao eixo das abscissas na origem e que pas-
sa pelo ponto (a, b), onde a2 + b 2 = 21!> e b
c) 8 ✓-iõ '# o, é:

1433 (Unesp) A equação da reta que é per-


a) (x - b)2 + y2 = b2
pendicular à reta 3y + 4x - 3 = Oe que b) (X - 1)2 + (y - 1)2 = 1
passa pelo ponto de intersecção das re- 2
c) x + (y - ./2) = 2
2
tas y + 4x - 13 = Oe y - 2x - 1 = Oé:
a) 4y - 3x + 15 = O
d) x2 + (y - 1)2 = 1
2
b) 4y + 3x - 14 = O e) x2 + (y-21 ) = 21
c) 4y + 3x + 15 = O
d) 4y + 3x - 13 = O
e) 4y - 3x - 14 = O 1440 Qual a posição do ponto P(3, -3) em relação
à circunferência (À.) (x - 3f + (y + 2f = 1?
1434 (Unesp) A distância entre as retas
y=ax+bey= ax + cé: 1441 Determine a equação geral da circunferên-
cia, cujo centro é (3, 4) e passa pela ori-
a) lb - cl d) lb2 - cl gem dos eixos.
a - 1
1442 (Mapofei-SP) Determine o centro e o raio
b)lb-cl e) 1 b - c 1 da circunferência, cuja equação é
a a+ 1
4x2 + 4/ - 12x + 12y - 7 = O.
c) 1b - c 1
Ja2 + 1 1443 (Fuvest-SP) Qual a equação da circunferên-
cia tangente ao eixo dos x na origem e que
1435 (Santa Casa-SP) Sejam A(-2; 4), 8(1; -2) e passa pelo ponto (3, 4)?

-
C(3; 1) três dos vértices de um parale-
logramo ABCD. Se AC é uma diagonal, a
soma das coordenadas do vértice D é:
1444 (Mack-SP) O maior valor inteiro de k para
que a equação x2 + y2 + 4x - 6y + k = O
a) - 5 d) 7 represente uma circunferência é:
1
b)-1 e)10 a)10 d)15
C) 3 b) 12 e) 16
c) 13
1436 (Unesp) Em um sistema de eixos cartesianos
ortogonais, as coordenadas de dois vérti- 1445 (PUC-SP) Em relação à circunferência de
ces opostos de um quadrado são (-3; 5) equação x2 + y2 + 5x - 7y- 1 = O, a reta
e (5; 3). de equação y = 2x - 1 é:
As coordenadas de um dos outros vérti- a) externa
ces do quadrado são: b) tangente
a) ( -2; 8) d) (2; 8) c) secante
b) (-2; O) e) (O; 8) d) contém a origem
c) (2; O) e) contém P = (1, 4)

GEOMETRIA 1'NA!.ITICA 551 i:xERCICIOS COMPLEMENTARES


Geometria Analítica
1446 (PUC-RS) A circunferência de equação 1450 (UFSC) Determine o raio da circunferência C11
x2 + y2 - 8x + 6y + 22 = O limita um cujo centro é o ponto de intersecção da reta
círculo cuja área é: r, de equação x - y - 1 = O, com a reta s,
a) 31t d) 111t de equação 2x - y + 1 = O, sabendo que
b) 61t e) 221t C1 é tangente exteriormente à circunferência ·
c) 9n C2, de equação x2 + y2 - 12x - 6y - 4 = O.

1447 (PUC-RS) A circunferência de equação 1451 (Fuvest-SP) Uma reta de coeficiente angular
x2 + y2 - 5x + 4y + 4 = O intercepta o m > Opassa pelo ponto (2, O) e é tangente
eixo dos x nos pontos A e 8. Se Cé o cen- à circunferência inscrita no quadrado ae vér-
tro da circunferência, então a área do tri- tices (1, 1), (5, 1), (5, 5) e (1, 5). Então:
ângulo ABC é igual a: y
a) 3 d) 7 5 - - - ,----::::,,- """-:::----,

b) 6 e)~ 4
2
C) _Ll_
2 3

1448 (Fatec-SP) A circunferência definida por 2


x2 + y2 - 4x - 2y = Otem centro no pon-
to P. Seu gráfico corta o eixo dos x nos
pontos M e N. A área do triângulo PMN é : -t----+----+-_ _ _ ,___...._,.x
a) 2 d) 8 O 1 2 3 4 5
b)4 e)11
c) 5 a) O< m < 1
1449 (Fuvest-SP) A reta y = ./3 x é tangente a
3 b) m = i
uma circunferência de centro (2, 0). O raio
dessa circunferência é: c) i< m< 1
a) 3 d) 1 d) m = 1
b) 2 e ) 0,5
c) ./3 e) 1 < <½m

EXEIKICIOS COtAPLEAIENTARES GEOMETRJA ANAI.ITICA


A Astronomia Moderna
e o Batismo do Halley
Longo caminho foi percorrido para que a
astronomia superasse as concepções aristo-
télico-ptolomaicas do universo. Segundo tais
teorias, os corpos celestes giravam em torno da
Terra, fixos a esferas perfeitas e transparentes.
Quanto aos cometas, Aristóteles já havia pro-
posto que não eram astros; mas efeitos meteo-
rológicos provocados por emanações que, oriun-
das da própria Terra, ascendiam à alta atmosfe-
ra, onde se inflamavam.
•• • •

,_.._J ::·r
-c-:;

r.•
Osistema ptolomalco revelou-se ultrapassado após os avanços das medições dos astros no céu
- que no século XVI eram feitas com o quadrante e outros Instrumentos. Com esses avanços foi
possivel observar o Halley, em 1531.
-
Em 1443, Copérnico publicou De
Revolutionibus Orbium Coelestium, propon-
do a idéia de um universo heliocêntrico. Em
1531, a observação do Halley - que ainda
não tinha este no.me - levou Peter Apianus
a apontar pela primeira vez um fato cientifi-
camente relevante: a cauda do cometa volta-
va-se sistematicamente na direção contrária
à do Sol.
A chegada de um brilhante cometa em
1577 já encontrou um ambiente propício a
novas interpretações. Analisando cuidadosa-
mente as observações realizadas em diferen-
tes países, o notável astrônomo dinamarquês
Tycho Brahe concluiu que a trajetória desse
cometa estava acima da órbita da Lua, afas-
tando assim a idéia de que eram objetos
meteorológicos. Os dados que recolheu, ex-
traordinariamente precisos, foram usados de-
pois, entre 1609 e 1618, nas análises do ale- .. . .:·.r-, •

mão Johannes Kepler, descobridor da forma .•••-·


.,, --

elíptica das órbitas celestes e formulador das ..


.- .
- -,., ...-:·
famosas três leis do movimento planetário.
Porvoltade 1610, Galileu Galileianunciou
um conjunto de fatos que conflitava com as
proposições aristotélicas e reforçava a concep-
ção heliocêntrica de Copérnico. Mas as idéias
antigas ainda tinham ao seu lado instituições
poderosas. E Galileu foi obrigado a abjurar
suas conclusões, permanecendo preso pela
Inquisição até o fim de sua vida, em 1642. Seu
trabalho, no entanto, apressou a formalização
de um novo método de análise, no qual con-
ceitos metafísicos como substância e causa fo-
ram substituídos por conceitos operacionais,
como massa, tempo e espaço. Passíveis de . ..._. .
• C..•
• •
quantificação, estes últimos podem estabele-
cer entre si relações matemáticas, dando lu-
gar a modelos cuja verificação experimental é
possível. Era o início da revolução científica.

,,

-
O inglês Isaac Newton, nascido no ano
da morte de Galileu, herdou, além de subsí-
dios conceituais, um ambiente mais apro-
priado para o desenvolvimento de atividades
científicas. Os observatórios de Paris e de
Greenwich, bem como importantes socieda-
des cientificas, já existiam na época de seus
primeiros trabalhos, que logo se revelaram
fecundos. Com base em um conceito revo-
lucionário - o da inércia-, aplicou ao mo-
vimento da Lua a explicação utilizada para a
queda dos corpos na Terra. Depois, em seu
livro Principia Mathematica Philosophiae
Naturalis, estendeu o raciocínio para todos
os corpos celestes, propondo a teoria da
gravitação universal: os astros se atraem na
proporção direta de sua massa e na propor-
ção inversa do quadrado da distância que
os separa.
Fonte: extraído de Bem-vindo Halley!
~TSUURA, Oscar T., Revista
Ciência Hoje, SBPC, v. 4, n. 21, p. 35.

a) p e)
Plutão
,...._ 10
Nretuno.,,.
Urano
Sol • .... Saturno
li
Júpiter
~
~
s€ Terra
b)
e D o 1---------
Vênus •
-~ Mercúrio :
1
1
0.3 1 3 10 30 100
período orbital (anos)

As três lels de Kepler sobre o movimento planetário: (a) um planeta P se move em uma ellpse, com o Sol em
um dos seus dois focos; (b) um planeta percorre áreas Iguais em tempos Iguais (no desenho, as áreas BSA,
FSE e DSCsão Iguais entre si, o que Indica que o corpo celeste leva o mesmo tempo para percorrer os trechos
BA, FE e DC da sua órbita); (c) lel harmônica: há relação matemática precisa entre o tamanho de uma órbita e
o período gasto pelo planeta para completá-la. Os movimentos de Urano, Netuno e Plutão, planetas descober•
tos bem depois da morte de Kepler, confirmam a exatidão da lel. .
l

ero

\ 1 •

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E, 4 ori'3tH4- Át ébllit cêêtt~tíf. ve.rA,,i,le.ir1t. QntH1.
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Albert Einstein (1879-1955), tisico e matemático alemão


1. Conjunto dos números complexos
Dados dois pares ordenados , (a, b) e (c , d), do produto cartesiano
R X IR = {(x, y) 1 x E IR e y E lR} , onde IR é o co11junto dos números reais, p odemos
definir:
• Igualdade de pares ordenados: dois pares ordenados (a, b) e (c, d) são iguais se, e
somente se, a = c e b = d.
• Adição de pares ordenados: a soma de dois pares ordenados (a, b) + (c, d) é igual
ao par ordenado (a + c, b + d).
• Multiplicação de pares ordenados: o produto de dois pares orde11ados (a, b) · (c, d)
é o par ordenado (ac - bd, ad + bc).
Considerando as definições acima, cl1an1amos de conjunto dos números com-
plexos C ao conjunto de todos os pares ordenados de números reais, para os quais
essas definições são válidas.

1 e :><
Propostos
1452 Em cada caso, determine a e breais, tal que:
a) (a, 5) = (-4, b) b) (2a, 3b + 1) = (1, 9 - b)

1453 Efetue:

a) ( 8,
1~ ) + (i, -0,3) e) (1, 2) · (3, 4)

b) (J2, O)+ (Jã, 2J3) f) (3, 4) · (1, 2)

c) (i, -o,3) + (8, - 1~) g) (7, O) · (8, O)


d ) (1, O) · ( Js, -2) h) (O, 1) · (O, 1)

2. Forma algébrica •

Sejam me n números reais quaisquer. Temos:


• (m, O) = (n, 0) se, e somente se, m = n
• (m, O) + (n, 0) = (m + n, O + O) = (m + n , O)
• (m, O) · (n, O) = (m · n - O · O, m · O + O · n) = (m · n , O)
Notamos que nos pares onde o segundo elemento é zero, tanto a igualdade quanto
a adição e a multiplicação dependem só dos primeiros elementos, que são números
reais. Por isso, podemos "identíficar" um nún1ero (m , O) com o número real m , ou
seja, (m, 0) = m.

N úMEROS COMPLEXOS 557 CONJUNTO DOS NÚMEROS COMPLEXOS


-
Por outro lado, já Vimos que tlllla equação como x2 + 1 = O não tem raiz real. Mas
uma raiz procurada deve ser lllll número que multiplicado por si mesmo resulte em -1.
Observe que (0, 1) · (O, 1) = (O · O - 1 · 1, O · 1 +1 · O) = (- 1, O).
Como (0, 1)2 = (- 1, O) e (-1 , 0) =- 1, então (O, 1)2 =- 1, ou (O, 1) =A.
O número (0, 1) é chamado de unidade imaginária e é representado pori. Como
i2 =- 1, então i é uma raiz quadrada de - 1.

Assim , ten1os: A = i, R = J4. · A = 2i, .J-49 = .J49 · A = 7i etc.


Consideremos agora um n(llllero complexo qualquer (a, b). Podemos escrever:

(a, b) = (a, O) + (0, b) = (a, O) + (b, O) · (0, 1)


~ ~ '-v---'
= a+ b · i
a b i

A forma a + bi, onde a e b são números reais, é denominada forma algébrica de


um número complexo z.
Em z = a + bi, destacamos:
• z é o número complexo
• a é a parte real dez
• b é a parte imaginária de z
• i é a unidade in1aginária

Exemplos:
a) 1 + 2i, onde a = 1 e b = 2 d) Si, onde a = Oe b = 5
b) -3 + 41, onde a = - 3 e b = 4 e) 6, onde a = 6 e b = O
e) 7 - 2i, onde a =7 e b = - 2 f) .J5 - 0,7i, onde a = .J5 e
b =- 0,7


Assim, a defuli.ç ão de igualdade fica:
Dois números complexos z 1 = a + bi e z2 = c + di são iguais se, e somente se,
suas partes reais forem igt1ais e suas partes imaginárias também forem iguais. Então:

A titi lização deste novo símb olo facilita determinar as raízes de equações do
2 2 grau.

FORMA ALGÉBRICA NúMEROS COMPLEXOS


>< c:;<::::=~- r- e_ _ _: -1 <___:. -1 <_ _ _ :>_

Resolv ido
Determinar as raízes da equação x2 - 2x + 2 = O.
a =1 I b = -2 c = 2
I

t:. = b 2 - 4ac = (- 2)2 - 4·1·2=-4


x· = 1 + i
- b ± ../6 -(-2) + h 2 ± 2i ~
X - - - - - - -- - - ' - - - - - - -
- 2a - 2 ·1 - 2 - ' - - - x" = _ i
1
Note que as raízes desta equação são números complexos 1 + i e 1 - i, pois estão na forma
z =a+ bi.

Características de um número complexo z = a + bi


Um número complexo z = a + bi é denominado:
• Imaginário puro: quando a = O e b :;t: O.
Exemplo:
z = O + 2i ou simplesmente z = 2i

• Real: quando b = O.
Exemplo:
z = 3 + Oi ou simplesmente z = 3

r - -
<---= 1 <---=1 e::=> ~ ;.
Reso lv idos
1 Determinar o valor de x, de modo que z = 6 + (2x - 4)i seja real.

O número z será um número real quando o coeficiente da parte imaginária for igual a zero, então:
2x- 4 =0 => 2x = 4 => x = 2

2 Para qual valor de ko número complexo z = 3i + k2 + ki - 9 é imaginário puro?


Inicialmente vamos colocar o número na forma algébrica, a fim de destacar a parte real e a parte
imaginária:
z = 3i + k2 + ki - 9 => z = k2 - 9 + (k + 3)i
logo, o número zé imaginário puro se k2 - 9 = O e
k = +J9
k = +3
Note que se k = - 3, z = O. Então, k = 3.

N úMEROS COMPLEXOS 59 FORMA AlGÉBRJCA
Propostos Obtenha o valor m e n, de modo que
(4m + 6) - 3mi = 6 - 6i.
1454 Dados os números complexos z1 = 2 + 6i
e z2 = a + bi, sendo Li = z2, determine o Para que valores de x e y são iguais os com-
valor de a e b. plexos Li = (2x + 4) + (y + 1)i e~ = 8 + Si?

1455 Determine o valor de x e y, de modo que Obtenha o valor de Y, de modo que o núme-
X + (3y + 2)i = 1 + 8i.
:i,=-• ro complexo z = (y + 3) + (/ - 4y + 4)i
seja um número real.
1456 Determine o valor de x, de modo que o
número complexo seja um número real: Determine o valor de x, para que o número
a) z = 4 + (8x - 24)i complexo z = (x2 - x) + xi seja um núme-
b) z = 1 + (2x - 1)i ro imaginário puro.
1457 Obtenha o valor de Y, de modo que o nú- (UFPA) Qual é o valor de m, real, para que
mero complexo z = (6y + 30) + 2i seja o produto (2 + mi) (3 + i) seja um imagi-
um número imaginário puro. nário puro?
a) 5 d) 8
1458 Determine o valor de x, de modo que o nú-
mero complexo z = (~ - Sx + 6) + (1 + x)i b) 6 e) 10
não seja um número real. c) 7

3. Potências da unidade intaginária


Observe :
• iº = 1, pois todo n úmero elevado a zero é igual a 1, exceção para oº
• i1 = i, pois todo número elevado ao expoen te 1 é igual ao p róprio número
• i2 =- 1, definição da u.n idade imaginária
• i3 = i2 • i = (- 1) · i = - i
• i4 = i 2 • i 2 = ( - 1) . (- 1) = 1

Sen do n E N, de um modo geral, temos:


• i4n = ( i 4) n = 1n = 1
• i 4n + 1 = i4n • i = 1 · i = i •
• i4n + 2 = 14n . i2 = 1 . ( - 1) = - 1
• i4n + 3 = i 4n . i3 = 1 . ( - i) = - i
A potência ik, sendo k E Z, é obtida dividindo o expoente k p or 4 e consideran-
do o resto r (O :s:; r < 4) da divisão como o novo expoente de i.

Exemp los:
• i 137 = 14 · 34 + 1 = i1 = i, pois em 137 : 4, q = 34 e r = 1
• i- ; 7 = i 4 · <-t;) + 3 = i 3 = - i , p ois em - 57 : 4, q = - 15 e r, = 3

POTl:NCIAS DA UNIDADE IMAGINÁQIA NúMEROS COMPI.EXOS


~ «=~::::::::_ 1 <---- -1 <---=· - <____> ~ ;.
Resolvidos
1 Calcular:
3j97 + 2i-200 - i
a) i36 + ,,02 b) ---,----..,.,......-
·24 -
1
2 ·1
1
989

a) 1
36
+ i102 = i0 + i2 = 1 + ( -1) = O
1 .
3 97 + 2 ·1-200 . 3 1·1 + 2 . 1· 200 - 1 31. + 2 . 1-
1 1.
2i + 2 .
b) 1 - 1 _
1·24 - ·66
J 1·O -1·2 1 - (-1) = 2 = 1+ 1

2 Efetuar (1 - i)8•
[(1 - ii'r' = (i2 - 2i + i2 ) 4 = (1 - 2i - 1)4 = (-2i)4 = 16i4 = 16

Propostos
1464 Calcule:
a) i12 e) i19 e) i2000 + i2002
b) j•2 d) i1601
j91 + 2j52 - 3i48
f) 3i1002 - 5j400

1465 Simplifique as expressões:


a) (1 + i6) + 3 · (2 - i28) - 4 • (1 - i6)
b) 4 · (3 + 2i 43 ) - 6 · (1 + i96 ) - 7 · (3 + i603 ) - 21 i182

1466 O valor de i40 + i40 + 1 + i4" + 2 , com n E N é:


a)i b)1 c)-i d) -1 e) O

46 Quem é maior, (1 - i)20 ou -21°?

~468 O valor de (1 - i)1º + (1 + i)1º é positivo ou negativo?

469 (Cescea-SP) Efetuando-se as operações na expressão (1 + i)- 1 • (1 + i3 ) • (1 + i)2, obtém-se:


a) 2 + i d) 2 - 2i
b) 2 - i e) 2
c) 2 + 2i

470 (Mack-SP) Se z = ;m+ i-m, m E Z e i é a unidade imaginária, então o número total de possíveis
valores diferentes de zé:
a) 3 d) 6
b) 4 e) maior que 6
c) 5

471 A soma do complexo z = (1 - i)50 com o complexo w = (1 + i)5º é igual a:


a) 8 b) O c) -8 d) i e) -Si

NúMEROS COMPLEXOS
@ POTÊNCIAS DA UNIDADE IMAGINÁJ!IA
-

4. Adição, subtração e multiplicação


Sejam os complexos z 1 = a + bi e z2 = c + di:
• Obtemos a soma adicionando as partes reais e as partes imaginárias.
z1 + z2 = (a + c) + (b + d)i
parte parte
real imaginária

(a+ bi) + (c + di) =(a+ c) + (b + d)i

• Obtemos a diferença subtraindo as partes reais e as partes imaginárias.


z1 - 2i = (a - c) + (b - d)i
parte parte
real
.unagmana
. ,, .

(a + bi) - (c + di) = (a - c) + (b - d)i

• Obtemos o produto aplicando a propriedade distributiva e as potências de i.


z 1 • Zi = (a + bi) · (c + di) = ac + adi + cbi + bdi2 =
= ac + adi + cbi - bd =
= ac - bd + (ad + bc)i
parte parte
real imaginária

(a+ bi) · (e + di) = (ac - bd) + (ad + bc)i


Exemplo:
Considere os números complexos z1 = 2 + 3i e z 2 = 1 - 4i. Então:
~
Zl + 2i = (2 + 1) + (3 - 4)i Z1 • Z2 = (2 + 3i) (1 - 4i)
Z1 +¾=3- i
z1 • ~ - Si+ 3i - 12i2
=2
Z -
1
2i = (2 - 1) + [(3 - (-4)]i Z • Z = 2 - 8i + 3i - 12 • (-1)
1 2
Z1 - Z2 = 1 + 7i z1 • 2i = 2 + 12 - Si + 3i
z1 · z2 = 14 - 5i

'
A DIÇÃO, SUBTRAÇÃO E MULTIPLICAÇÃO 62 N úMEROS COMPLEXOS
1 __ - <---=
><~~2~: ..--e -
1 <---> ~ _;.
Propostos h) 3 · (1 - i) + (2 + i) · (2 - i)

1472 Efetue as seguintes operações: 1') ( 21 + 41 1·) •


( 21 - 41 1·)
a) (3 - 2i) - (1 + 3i)
j) (../2 - 2i) · (../2 + 2i)
b) (9 + 4i) + (5 - 2i) - (8 - i) 1) (3a - 2bi) · (3a + 2bi) - (8a2 + 3b2)
e) (12 - 3i) - (1 + i) + (8 + 7i)
d ) (6 + i) · (6 - i) 1473' Determine o valor de x e Y, de modo que
(x + yi) · (3 - i) = 20.
e) (2 + 3i) · (2 - 3i)
f) (1 + 2i) · (-2 + 4i) · (6 - i)
474 Obtenha o valor de me n reais para que se
g) (3 - 4i) · (3 + 4i) - 2 · (3 - i) tenha (m - ni)2 = - 2i.

5. Conjugado de um número
complexo
Denomina-se conjugado de um número complexo
z = a + bi ao número complexo z = a - bi.

Exemplos:
O conjugado de: z = 2 + 5i é z = 2 - 5i
z =1- 7i é z = 1 + 7i
z = 3éz = 3

Propriedades do conjugado
Considerando-se os complexos z 1 = a + bi e z2 = c + di, veja as proprJedades:
1ª propriedade

O conjugado da soma é igual à soma dos conjugados.

2ª propriedade

O conjugado do prodt1to é igual ao produto dos conjugados.


Z1 • Z2 = Z1 . Z2

NúMEROS COMPlEX_OS 563 CONJUGADO OE UM NÚMERO COMPLEXO


I
/
3ª propriedade

O produto de um número complexo pelo seu conjugado é um número real não


negativo.
Z 1 · Zi = (a + bi) · (a - bi) = a - abi + abi - b i = a + b E R+
2 2 2 2 2

--
-_ >< <<2:::-:: ..-- <---= 1 <---=
-
<==:> ~ ;
Resolvido
Prove que se z = z então z E R e vice-versa.
Se z = x + yi, então z = x- yi.
z =z ~ X + yl = X - yi ~ y = -y ~ y =O ~ zER

Propostos 1478 Mostre que z = z, para todo número com-


plexo z = a + bi.
1475 Escreva o conjugado dez:
a) z = 0,3 + i c) z = -8
b ) z = 12i d) z = 4i + 7 1479 (UCMG) O número complexo z, tal que
Sz + z = 12 + 16i, é igual a:

1476 Sendo z = a + bi, prove que: a) -2 + 2i d) 2 + 4i
a) z + z = 2a b) 2 - 3i e) 3 + i
c) 1 + 2i
b ) z - z = 2bi

1477 Para quais números complexos z = a + bié 1480 Determinar os números complexos z, tais
válida a igualdade z · (z + 1) - z = 5 + 4i? que z · 2 + (z - 2) = 34 + 1Oi?

6; Divisão
Sejam dois números complexos, z1 e z2 , com z2 :;i!: O. Dividir z1 por z2 corresponde
a obter o número complexo x + yi, tal que z2 • (x + yi) = z 1•

Exemplo:
2 + 3i
-
_1_+_2_i - X + yt.
(1 + 2i) · (X + yi) = 2 + 3i
2
(x - 2y) + (2X + y)i = 2 + 3i => { X - 2y =
2x+y=3
Resolvendo o sistema: x = : e y = -¾
Então 2 + 31 =· ~ - .!. i .
' 1 + 2i 5 5

DIVISÃO N úMEROS COMPlEXOS


Uma maneira mais prática de dividir z 1 por z2 consiste em multiplicar ambos
pelo conjugado de z2 e aplicar a 3ª propriedade.

Exemplo:
Para efetuar a divisão fazemos:
2 + 3i (2 + 3i) · (1 - 2i) 2 - 4i + 3i - 6i2 8 - i
+ 2i + 2i) · (1 - 2i) 12 + 22
= -8 - 1.
-1
1 (1 5 5 5

1 "">< <<2~- .,.- <---~ Í e___: i e _ _ _:> ~ ;


Resolvidos
1 Determinar o valor de m, de modo que o quociente 3 + n:1i seja um número imaginário puro.
2- 1
1n1c1a . - 3 + mi
. 1mente d evemos efetuar a d'1v1sao ..
2 -1

(3 + mi) · (2 + i) 6 + 3i + 2mi + mi2 _


(2 - i) (2 + i) - 22 + (-1 )2 -
- 6 - 111 + 3i + 2mi - 6 - m + (3 + 2m)i -
+1 4 5
= 6 - m + (3 + 2m)i
~ 5
parte real parte 1n1a9irwria

Devemos ter:
6- m
• parte real igual a zero • -- =O• m =6
5
• parte imaginária diferente de zero • 3 + 2m * o• m* --{-
5
Então, m = 6.

2 Determinar o conjugado do número complexo z = .:)_1 + .1 -1 .


1
_ 1 1 i-1+i -1 + 2i
z -T+i -1 - i( i - 1)
- 12 - .1 -
(-1 + 21) · (-1 + i) •
- (-1 - i) · (-1 + i) -
1 - i - 2i + 2i2 -
- ( -1)2 + (-1)2

1 - 2 - i - 2i
- = .
1+ 1
- 1-3i 1 3.
= - --=----
2
= --
2
- -1
2

NúMEROS COMPLEXOS 565 DMSÃO


Propostos (FEI-SP) Se a = 1 + 2i b = 2 - i eÊ- + b = O
' b c '
1481 Efetue as seguintes divisões: então o número complexo e é:
a) 1 + 2i d) 4 + 3i a) 2i d) 1 + 2i
1 + 3i 4 - 3i b) 1 - 2i e ) 3i
c) 2 - i
2+ i 1- i
b) 4 + 2i e) 2 + i
(F. E. Bauru-SP) A expressão
) 5+ i f) 8 + Si i(i - 1) · (i - 2) · (i - 3) . .
c 3 . -, 2 - 21 10
, onde, é a uni-
dade imaginária, é igual a:
1482 Coloque na forma algébrica (a+ bi) os nú-
a) 1 d ) -i
meros complexos:
b) i e) n.d .a.
a) 1 + ! + 2- ! c) - 1
1- 1 2+1
b) 3 + 2l _ 4 + i (AMAN-RJ) Sendo i = .J=i, o resultado
4 + 3i 2- i 1 + 2i i .
1 - 3i + 1 + 3i é igual a:
1483 (FEI-SP) Escreva na forma a + bi o quocien-
1 3, 1 2.
te 1 -:- i. a) 5 - 5 1 d) -
3
- - 1
5
1

b) .l5 + 2i
1484 Determine o valor de x, de modo que e) n.d.a.
5
1 '. xi seja um número imaginário puro.
1 c) _.J. - li
5 5
1485 Determine o valor de Y, de modo que o
, I 4+yi . ,
numero comp exo
2 -,
, seja um nume- (Mack-SP) Sejam os números complexos
z1 e~' onde~ = 3i e z1z2 = - 9 + 6i.
ro real.
Então z1 + z2 vale:
a) 2 + 6i d) - 3 - 3i
( FEI-SP) A forma algébrica do número com-
b) 2 - 6i e) 9i

plexo z = ( 1 +
1
_ i i) é:
3
c) -3 + 3i

a) -1 - i d) -i (UN-MG) Calculando a expressão


b) 1 - i e) 1 - 2i ( i + 1)2 (2i - 1)i3
C) 1 + i (i + 1) ( i _ 1) + 2i, obtém-se:
a) 1 d) - 1
Determine m, de modo que o número b) zero e) 4i - 1 •
1 + 2i . c) 4i + 1
z = 2 + mi seja real.
(Gama Filho-RJ) Dados os complexos
(UFBA) Existe um número real x, tal que o z = ab - 3i e v = 6 + ai, a e N, b E R, os
quociente x ~ ~i é um número imaginário valores de a e de b para os quais tem-se
1 z · v = 11 - 17i são, respectivamente:
puro. Determine o simétrico de x.
2 9
a) -e- 2
d) 3 e-
(Fuvest-SP) Ache os valores reais de x, de 3 4 3
modo que a parte real do número comple- b) 1 e 1 e) 5 e½
1
xo z = x - seja negativa (i é a unidade
x+1
-- imaginária).
.
c) 3 ei

DMSÃO 566 NúMEROS COMPLEXOS


7. Representação geométrica de
um número complexo
A representação geométrica de um número complexo z = a + bi, não-nulo, é
feita em um plano, denominado plano deArgand-Gauss. Veja:

y
Onde:

P(a, b) • O plano deArgand-Gauss é xOy.


b - - - ---------- -- • O eixo real é Ox.
• O eixo imaginário é Oy.
• O módulo do número complexo é Iz I ou p.
• O argumento do número complexo é 0.
• O ponto imagem ou afixo do número com-
a
plexo z = a + bié P(a, b).

Módulo de um número complexo


É a distância entre a origem O e o ponto P, que é simbolizado por Iz I ou p, onde:

p = .Ja2 + b2

Exemplos:
a) O módulo de z = 3 + 4i é: b) O módulo dez = 1 - 2.J2i é:
p = .J32 + 42 p = .J12 (-2-.n.)2
p = .J9 + 16 p = .J1 + 8
p= 5 p=3
y y

P(3, 4) _. . ,. . .e.
4 ---- -----
--+-=+-..._.._ _x
o

-2..fi. --- P{l, - 2..fi.)

NúMEROS COMPLEXOS REPRESENTAÇÃO GEOMÊTRJCA DE UM NÚMERO COMPLEXO


Argumento de um número complexo
O argumento de um número complexo não-nulo, indicado por arg(z), é a medida
0,sendo O rad ~e< 21trad,do ângulo que se obtém girando,no sentido anti-horãrio,
o-+
o semi-eixo real positivo Ox até encontrar OP.
O argumento do número complexo z = a + bi é deter1ninado através das
relações:
y

b
sen8 = - p
p ------- -- - b

a
cose= -
p
a o

Exemplo:
Para àeterminM o argumento do número complexo z = 1 + .J3i fazemos:

a=l p = .Ja2 + b2 b J3
sen0=-=-
p 2
b = .J3 p = ✓12 + (.J3)2 0 = - rad
7t
3
p = .J1 + 3 a 1
cose= - =-
p=2 p 2

1 -:><. e::::::::===-: r- <:___: Í e___: - e_ _ _> ~ ;.


esolvido
Determinar o módulo e o argumento dos números complexos e representar no plano da Argand-
Gauss.
a) z = J3 + i C) Z = 3 + 3i
b) z = 1 - ./3i d) z = -2i
y
a) z = ./3 + i, a= ./3 e b =1
Módulo: Argumento:
p = Ja2 + b2 b 1
seno = - =- 72 quadrante
p 2
p = ✓(./3)2 + 72 a ./3 1t
8 = 30° = -rad o
cos 8 = - = - 6
p = ./4 p 2
p=2

REPRESENTAÇÃO GEOMÉTRICA DE UM NÚMERO COMPLEXO &8 N úMEROS COMPLEXOS


y
b) z = 1 - J3i I a = 1e b = - -13
Módulo: Argumento:

sen e = - -
.J3
p = J,2 + (- -13)2 2 4º quadrante
p=2
cos e =
1 e = 300° = -57t
6
rad
2
y
e) z = 3 + 31, a = 3 e b = 3
3 ------------
Módulo: Argumento:
p = J 39 + 32 sen 3 -- .ftJ.
e -- 3./2 2 1º quadrante
p = Ji8 = 3./2 7t
3 .ftJ. 0 = 45° = - rad
cos e = ./2 = 2 4
3 X
o 3
y

d) z = -3i, a = Oe b = -3

Módulo: Argumento:
p
----
= Jo~ + (- 3) 2
sen 8 = - -33 = - 1 o
X

p=./9= 3 . e = 270º = -31t rad


o 2
cos e = - = o
3

-3

Propostos (Mack-SP) Sendo z, = 4 + 2i e¾ = 1 - 2i,


então lz, - 221 é igual a:
1496 Determine o módulo e o argumento dos se- a) 5 3./s
c) e) 3M
guintes números complexos: b) Js d ) 10
a) z = 4 + 4i d) z = -1 + i
b) z = - 1 - J3i e) z = i (UFAL) Se z é um complexo, tal que
c) z = - J3 - i f) z = 3,5
z · z = 25, então o módulo de zé:
a) .Js c) s.Js e) 50
b) 5 d) 25 •
1497 Represente graficamente os complexos:
(Santa Casa-SP) Seja o número complexo
a) z = J3 - i •",.., z = 1 + 2xi, onde x E R+· Se o módulo de
b) z = -5 - Si zé igual a 7, então x pertence ao intervalo:
c) z =-i a) ]-oo;1[ c ) ]3;5[ e) ]B;+oo[
b) [1; 3) d) [5; 8)
i+ J3
1498 (Mack-SP) O módulo de J3 _ i vale: Dado um número complexo z = a + bi, z
não-nulo, mostre que:
1
a) O c) J3 e)-
4 a> lzl = izl
2
b) z · z = (lzl)
b) 1 d) .1 c) arg(z) + arg(z) = 2n
2
.
NúMEROS COMPLEXOS 569 REPRESENTAÇÃO GEOMÊTRICA DE UM NÚMERO CONIPLEXO
8. Forma trigonométrica de
um número complexo
Sabemos que um número complexo tem como forma algébrica a expressão a + bi.
Veremos agora uma forma associada à trigonometria,denominada forma trigonométrica.
Seja o plano deArgand-Gauss: y

P(a, b)
b --- - - -----

X
o a
- . ., .
e as razoes tngonometr1cas:

h
sen e = -
p
então b = p · sen0 CD
a
cos e = -
p
então a= p . cose @

Substit:11indo as relações obtid.a s (D e @ em z = a + bi, obtemos a forma


trigonométrica do número complexo z .
z = p cos e + i . p sen e

z = p ( cos 0 + i · sen 0)

Exemplo:
Obtemos a forma trigonométrica do número complexo z = 1 + J3 i,fazenao:
p = .Ja2 + b2 ~ p = 12 + (.J3)2 ,J
b .J3
sen9=-=-
p 2
9= 60° ou 0 =
7t- rad
a 1 3
cos9 = - = -
p 2

. , . z
Forma tngonometrica: = 2 · (cos 7t+·1 · sen 7t)
3 3
FORMA TRIGONOMÉTRICA DE UM NÚMERO COMPLEXO lQ N úMEROS COMPLEXOS
l >< <<===~- .,- <_ _ - -1 <_ _ _: -1
<-----~ - e:: -
- ">

Resolvidos
1 Dado o número complexo z = 2 + 2i, pede-se:
a) o módulo (p) dez c) representar z no plano de Argand-Gauss
b) o argumento (8) dez _ _ _ d) a forma trigonométrica dez

a) O módulo dez: p = Ja2 + b2 = .J22 + 22 = 2.J2


b) O argumento de z:
_b_
sen 8 - - -
2 _.fli.
- -
P 2 • .fli. 2
Logo1 e = 45º ou e = ~4 rad
a 2 _ .fli.
cose= - = - -
p 2 · .fli. 2
c) O plano de Argand-Gauss: y

P(2, 2)

45°
- -lL-_J_---+--- x
o 2

d) A forma trigonométrica: z = 2 .fli. ( cos ¾+ i · sen ¾)


2 Calcular, na forma trigonométrica, o produto z,
[ 21t .
· ~. dados z1 = 5 · tºss:.+- 21t)
1. sen-5 .

e 22 = 2 · (\ cos 531t + ,. · sen 531t) .

z1 • ~ = 5 • (cos 52rc + ., · sen 521t) · 2 · (\cos 53n+ 1. • sen 53n)


z1 · ~ =5·2· (\cos 2n + ., · sen 21t) · (\cos 3n + .1 • sen 31t)
5 5 5 5
z · z = 5 · 2 · [(cos 27t • cos 311: - sen 2n: . sen 3
12 \ 5 5 5 5
1t)+ •

( 2n5 · sen -351t + cos -31t5 · sen -251t)· ·]


+ cos - 1

z1 · 22 = 5 · 2 · 2
[cos ( n +
5
3
5 n)+ i · sen ( 2;+ 351t)]
z1 · z2 = 10 · (cos n + i · sen n)
21 • ~ = -10
Generalizando, temos:

'
N úMEROS COMPLEXOS 571 fORW. TRIGONOMÉTRICA DE UM NÚMERO COMPLEXO


Propostos
1503 Escrever na forma trigonométrica os números complexos:
a) z = ./3 + i c) z =2 - 2i
b) z = 3 + 3i d) z = ./3 - i

1504 Escrever na forma algébrica os números complexos:

a) z = 2 · (cos 30° + i · sen 30º)

b) z = 4 · ( cos f + i · sen ;)
c) z = 6 · (1_.cos 4S1t + 1. • sen 4S1t)
d) z t
= 3 · (cos + i · sen ~)

1505 ( UFBA) Sendo z1 = ~ - ~ i e z2 = -t -} i, a representação trigonométrica de z, - ; é:

a) J2 [cos ( -¾) + i · sen ( -¾)]


b) J2 [cos (-~ ) +i · sen (-~ ) ]

c) J2 [cos ~ + i · sen ~ ]
3
d) J2 [cos ( - ~) + i • sen ( - : )]

3
e) J2 [cos : + i · sen ~]

1506 (PUC-RS) O número complexo 2 · ( cos


1
~1t + i · sen 1~7t), escrito na forma algébrica a + bi, é:
a) 2 ./3 +i b) - ./3 + i c) - ./3 - i d) ./3 - i e) 2./3 - i

1507 Calcule os produtos:


3 3
a) [ 12 · ( cos : + i · sen 7t)]
8 · [O,8 · ( cos ~ + i · sen i)]

b) [ 6 · ( cos i+ i • sen i)]•[./3 • ( cos 2; + i • sen 2f-)]
e ) [ J2 · ( cos ¾+ i · sen : ) ] · [ J2 · (cos : + i · sen ¾)] ·[J2 · ( cos ¾+ i · sen f)]
1508 (Unirio-RJ) Seja o complexo z = p · (cos 8 + i sen 8) escrito na forma trigonométrica. Então z · z é:
a) 2p
b) 2p(cos 20 - isen 28)
e) p2
d ) p2(cos 02 - isen 02 )
e) cos2 0 + isen2 0

FORMA TRIGONOMÉTRICA DE UM NÚMERO COMPLEXO 72 NúMEROS COMPLEXOS


9. Potenciação
P'ara elevar um número complexo z, não-nulo, ao expoente natural n (n ;;?!: 2),
escreve-se o número na forma trigonométrica, com o módulo p elevado ao expoente
n e o argumento 0 multiplicado pelo expoente n , ou seja:

z" = pº · [cos (n · 0) + i · sen (n · 0))

• A igualdade acima é conhecida como a 1ª fórmula de Moivre.


Se z = O, então z" = O.

1 -
>< ~<===='.::- r- <--= <
-
- 1 e::>
Reso lvido
Dado o número complexoz = J3 + i, calcular z4•
Escrevendo o número z = J3 + i na forma trigonométrica, temos:
z = 2 · (cos 30° + i · sen 30°)
Logo, z4 = 2" • (cos 4 · 30º + i · sen 4 · 30º)
z4 = 16 · (cos 120º + i · sen 120º) => z4 = 16 · (-i + i "i) => z 4
= -8 + 8./3 i

Propostos
~ :)
102
1511 (Mack-SP) ( ~ , i= J-3., é igual a:
1509 Dados os números complexos, faça os cál- a) i c) 1 e) -1
culos solicitados: b) -i d) 1 + i
a) z = 1 + J3i, calcule z3
1512 (Santa Casa-SP) Dado o númer<, complexo
b) z = 2 + 2i, calcule z4
c) z = J3 + i, calcule z6 z =1 - i, tem-se que-¾ é igual a:
z
d) z = 1- J3i,calcule:z8 a ) 2i c)-
1
e) -2i
2
e) z = 4i, calcule z2 b) i d) -i

151 O (PUCCAMP-SP) O módulo e o argumento do 1513 (ITA-SP) O valor da potência (


-1§_ )93
_; i é:
8 1
complexo ( J3 + i) são, respectivamente:
- 1+ i - 1- i 93 .
a) 4 e .11E.
4 c) 48 e 81t e) n. d .a a) -1§_ c) -1§_ e) ( -12) + 1
3 9
b) 28 e 81t d ) 38 e~ b) 1~ i d)(v'2)93 i
3 4

NúMEROS COMPLEXOS 573 POTENCIAÇÃO


Ficha- r esu1-r10
Conjunto dos números complexos - -- - -- - - - - - -
e= {(X, y) 1 x E R e y E R} com
Igualdade: (a, b) = (e, d) ç:> a = e e b = d
Aclição: (a, b) + (c, d) = (a + e, b + d)
Multiplicação: (a, b) · (c, d) = (ac - bd, ad + bc)

Forma algébrica - - -- - - -- -- - -- - - ----.....


z =a+ bi

a (parte real) e b (p;trte imaginária) e i = R. (unidade imaginária).


Igualdade: a + bi = c + cli ç:> a = c e b = d
Imaginário puro quando a = O e b ::;1:. O.
Real quando b = O.

Potências dei - - - - - - - - - - - - - -- ------._


i1 =Í i2 = - 1 i3 =- i
ik (k E Z), fazemos ik = i4q + r = i', onde q é quociente de k: 4 e r é o resto,
P,ara
o~ 1· < 4.

Operações--- - - - - -- - - - - - - - -- -----...
Aclição: (a + bi) + (c + di) = (a + c) + (b + d)i
Subtração: (a + bi) - (c + di) = (a - c) + (b - d) i
Multiplicação: (a+ bi) · (e+ di) = (ac - bd) + (ad + bc)i
Conjugado dez = a+ bié z = a - bi.
-


Forma trigonométrica - - -- -- -- - -- - -- - - -
y Módulo (p): lzl = p = ,Ja2 + b2 ; p > O

P(a, b) sen 8 = ~
b - --------- p
• Argumento ( 8): 8 (consultar a tabela)
a
b
cos 0 = -p

- z =p · ( cos 8 + i · sen 8)
a

FICHA-RESUMO
.574 NúMEROS COMPLEXOS
Operações-- - - -- - - -- - -- - -- -- - -
Potenciação: z11 = pº · [cos (n · 0) + i · sen (n · 0)]

1 r <__-__ -<: =
-
<--->~

Comp lementares 1520 (Mack-SP) Simplificando
(2 + i)101 . (2 - i)so
, obtém- se:
1514 (Cescem-SP) Determine os números reais x ( - 2 - i) 100 · (i - 2) 49
e y que satisfazem a equação:
a) 1 c) 2 - i e) - 5
2x + (y - 3)1 = (3y - 4) + xi
b)2 + i d) S
1515 (Santa Casa-SP) Seja a igualdade
1 + (1 - i) 16
1 + (y + x)i = 2y - x - 4i, onde i é a 1521 O conjugado de . - 2- 9 é:
unidade imaginária. Os números reais x e (1 + 1) 16
Y, que satisfazem essa igualdade, são tais a) -1 c)i e) 1
que: b) - 28 d) ~
a) y = 3x
b ) X = 3y 1522 (Mack-SP) O valor da expressão
c) xy = - 3 y = i + i2 + i3 + i" + is + ... + i1001 é:
d) x - y = 2 a) 1 c) -i e) 1 + i
e ) X+ y = 2 b)i d) - 1
8
1516 Obtenha o valor de Y, de modo que o nú- 1523 (FESP-SP) O valor de (- ./2 - i./2) é:
mero complexo z = ( - By + 16) + i seja a) 64 c) 64i e) 256 (1 + i)
um imaginário puro. b) 256 d ) 256i

1517 (PUC-MG) O produto (x + yi) · (2 + 3i) é 1524 Determine o valor de x e Y, sendo


um número real quando x e y são reais e: X + (2x + y)i = -1 + 4i.
a) X - 3y = 0
b) 2x - 3y = O 1525 (FMP-SP) Determine a e b, se:
c) 2x + 2y = O . 4 + 3i
d ) 2x + 3y = O a+ b1 = 5 - 2i.
e) 3x + 2y = O

1518 Determine o valor de k, de tal forma que o


-,
1526 (UCMG) O quociente : + ! é igual a:

a) 1 + 2i d) 2 + 3i
número complexo z = k + (k2 - 2k + 1)i
b) 2 + i e) 3 + 2i
seja um número real.
C) 2 + 2i

1519 Calcule o valor das expressões, sendo i 1527 (URRN) O inverso do número complexo
a unidade imaginária de um número com- 2 + i é:
plexo. 2 1. 1 2.
·157
1
+ 1·203 a) - - -1 d) --+-1
a) i10 + 2120 c) 280 5 5 5 5
b) _l _ i 1 .
e) - - + 1
i303 + j407 2 2
b) 8i63
+ i1000 + 8i d) ·1<1
- c) - 2 + i
1


NúMEROS COMPLEXOS 575 ExfRCICIOS COMPLEMENTARES
1528 (PUC-SP) Dê o conjugado do número com- 1534 (UEL-PR) O argumento principal do número
plexo~ + ~i . complexo 2 = -1 + J3i é:
-1
a) 111t d) S1t
6 6
1529 (Cesgranrio-RJ) Determine o módulo do
b)~ e)~
3 3
complexo 2 + 3i_.
- 5- 1 ) 7rr.
c -
6
1530 (UEL-PR) O número real positivo k que toma
k- i 1535 Escreva na forma trigonométrica os seguin-
o módulo do número complexo z = . tes números complexos:
3 +1
igual a "; é: a) 2 = 1 - J3i
b) 2 = 6 + ói
a) 1 d) 4 c) 2 =1+i
b) 2 e) 5
d) 2 =3
C) 3
e) 2 = -2i
(1 + ')2
1
1531 (Fesp-SP) O módulo de + i é: 1536 Escreva na forma algébrica os seguintes nú-
3 4
3 4 3 4 2 meros complexos:
a) 25 b) 25 c) 5 d) 5 e) 5
a) z = 2 · (cos ¾+ i · sen ;)
1532 (ITA-SP) Sejam x e ynúmeros reais, tais que: b) 2 = 8 · (cos 531t + i · sen 531t)
x3 - 3x/ = 1
{ 3x2y - y3 = 1
1537 (UFOP) Coloque na forma a + bi o número
Então, o número complexo z = x + iy é tal z -_ 71 + Si
. + (·1 _ ..;.::,
,-:;3)3 •
que z3 e 121 valem, respectivamente: -1

a) 1 - i e W d) -1 e i
1538 Dados os números complexos, calcule o
b) 1 + í e W e) 1 + i e W que se pede:
c) i e 1
a) z = 4 + 4i calcule z4
1533 (Fuvest-SP) Determine dois números com- b) z = J3 - i calcule z8
plexos 21 e 22 , tais que 12 11= 1, 1221= 1 e
. 21 + ~=1. 1539 (UFU-MG) Calcule (1 + i)8 .

ExfRCICIOS CO,'vlPLEi\lENTARES NúMEROS COMPLEXOS

_J
A órbita do Quando, em outubro de 1982, as-
trônomos do Observatório de Monte
Palomar (EUA) detectaram pela pri-
planeta meira vez a nova aproximação do
Halley, ele se encontrava entre as ór-
bitas de Saturno e de Urano, a 11,04
Halley unidades astronômicas do Sol (uma
unidade astronômica, ou UA, tem 150
milhões de quilômetros, distância
média entre a Terra e o Sol). A órbita
real percorrida pelo cometa é mais
complicada do que se pensa, pois
não é definida apenas pela atração
gravitacional exercida pelo Sol, embo-
ra esta seja preponderante. A ela, so-
mam-se perturbações decorrentes da
gravidade dos planetas que, em mo-
vimento incessante, introduzem mu- •
tações contínuas na trajetória dos cor-
pos que deles se aproximam. Por isso,
a órbita calculada para um certo ins-
tante - chamada órbita osculatriz -
representa meramente aquela que
tangencia a complicada órbita verda-
deira no ponto em que o cometa se
encontra.
Para caracterizar uma órbita são
necessários cinco parâmetros, ou ele-
mentos orbitais, mostrados na figura:
ângulo de inclinação, distância perié-
lica, argumento do periélio, longitude
do nodo ascendente e excentricidade.
Um sexto elemento, o instante da pas-
sagem do cometa pelo periélio, per-
mite situá-lo na órbita em qualquer

mstante.
,

plano da órbita do cometa Halley

plâno das órbitas dos planetas

... --- -- -----t----


1
,,,"'., 1"'
. ----1---
1 1\
\ ,,
', ' ----1-~~....
' , ...... ' .....:1985
------1-'-- -~G
~-......
....

P - periélio (ponto mais próximo do Sol)


A - afélio (ponto mais afastado do Sol)

nodo
descendente posição da Terra em 21/03/86
~ feio do outono)

ppslção da Terra em 09/02/86


y (periélio do Halley)

nodo
uc:endente
linha
dos nodos
1= 182º
q = 0,59 UA
Cil = 112º
O = 58° •

Oplano percorrido pelo Halley em sua longa traJet6rla não coincide com o das 6rbltas planetárlaa, e o sentido do
movimento do cometa é oposto ao daquele realizado pelos planetas. À esquerda, destaca-se o trecho da 6rblta
do cometa nas proximidades da Terra e os cinco elementos necessários para deflnMa: ângulo de Inclinação (0,
distância perléllca (q), argumento do perléllo (m), longitude do nodo ascendente (Q, contado a partir da direção y,
em que o Sol passa do hemisfério celeste Sul para o Norte no começo do outono) e excentricidade (e). Esse
1
último parâmetro mede o achatamento da elipse (e = ; q, sendo a o semi.lxo maior da elipse)·


O advento da era das missões espaciais tornou muito mais severas as exi-
gências relativas ao conhecimento das órbitas dos corpos celestes. Cálculos ba-
seados apenas na ação das forças gravitacionais apresentam pequena margem
de erro, já detectada em 1822 na passagem do Encke, segundo cometa a ter seu
retorno previsto e confirmado, e o de período orbital mais curto: 3,3 anos. Neste
caso, algumas horas separavam a previsão da teoria gravitacional e a órbita ob-
servada. Verificou-se então a necessidade de levar em conta a influência de for-
ças não gravitacionais, de origem ainda obscura e sem representação matemáti-
ca formal inteiramente satisfatória. Hoje, acredita-se que a rotação do corpo cen-
tral (núcleo sólido) do cometa em torno de seu próprio eixo e a ejeção_perma-
nente de gases nas partes aquecidas pela insolação têm efeito de empuxo seme-
lhante ao de um foguete. Por isso, aplica-se sempre uma correção semi-empírica
quando é necessário determinar com precisão a órbita do Halley, para efeito, por
exemplo, de correção da trajetória das naves espaciais que vão abordá-lo. Tam-
bém serão usadas as novas posições aparentes captadas pela rede astrométrica
do IHW na Terra e pelo telescópio espacial norte-americano, que alimentarão
um trabalho de permanente reavaliação de dados e prognósticos.
Fonte: extraído de Bem~vindo Halley! MATSUURA, Oscar T.,
Revista Ci~ncia Hoje, SBPC, v. 4, n. 21, p. 36.


-

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tfu'i.v;tte. li. eutM.ir A lkbr1tt'i.A.1tA.e k SHIU 11.;iu.

Rousseau (1712-1778), filósofo


1

1. Polinômios
Denominamos polinômio na variável x e indicamos por P(x) a expressão do tipo:

onde:
• Os números comp lexos a0 , ai' a2 , . .. , ª" _1 e ª" são os coeficientes do polinômio.
. onuo sao: a 0 x n·, a 1x n - 1, a2 x n - 2 , ... , a 0
• Os termos d o p o lin A , -
_ x, a0 •
1
• O termo independente. é a n.
• n é um número natural (n E N).
• A variável é x E C.

Grau de um polinômio
O grau de um p olinômio P(x) é representado p elo maior expoente da variávelx,
que p ossui coeficiente não-nulo e é indicado p or gr(P).

Exemplos:
• P(x) = x3 + x2 + 7 é tun p olinômio de 3n grau: gr(P) = 3.
• Q(x) = x5 + 3x4 - 5x3 + 2x2 + x - 1 é um polinômio de 52 grau: gr(Q) = 5.

• A(x) = 7x4 + x 2 é um polinômio de 4n grau: gr(A) = 4.
• B(x) = 5 é um p olinômio constante. Possui apenas o termo independente e
seu grau é zero: gr(B) = O.

Valor numérico de um polinômio


Obtemos o valor numérico de um p olinômio P(x) para um número x = k, quan-
do substituímos a variável x pelo número k e efetuamos as operações indicadas.
Em símbolos, esse valor numérico é indicado por P(k) . •
Se P(k) = O, dire mos que k é uma raiz do p olinômio.

Exemplos:
Dado o p olinômio P (x) = 4x3 - 2x2 - x - 1, temos:
a) P ( l) = 4 · ( 1) 3 - 2 · ( 1) 2 - 1 - 1 b) P (-3) = 4 · (- 3)3 - 2 ·(-3)2 - (-3)-1
P( l) = 4 · 1 - 2 · 1 - 1 - 1 P(-3) = 4 · (-27) - 2 · (9) + 3 - 1
P( l ) = 4 - 2 - 1 - 1 P(-3) = - 108 - 18 + 3 - 1
P (l ) = O, logo , 1 é raiz de P (x) P(-3) = - 124 , logo, - 3 não é raiz
deP(x)

POLINÔMIOS 581 POLINÔMIOS


<- - ..- <-- 1 e
Resolvidos
1 Detenninar o valor de n, de tal fonna que o polinómio P(x) = (n2 - 4"J)f + x2 + 2x = 3 tenha grau 2.
Para que o polinómio tenha grau 2 é necessário que (n2 - 4) seja igual a zero, po,s dessa forma
o tenno em x3 se anula.
n'= 2
n2 - 4 = O => n2 = 4 => n = :r.✓ 4 ___-
n" = -2
Logo, n = 2 ou n = -2.

2 Discutir o grau do polinômio P(x) = (a - 2)x3 + ax2 + 3, em função de a.


O maior expoente da variável x é 3, no caso de o coeficiente de x3 não ser nulo, logo:
*
• se a - 2 O, ou seja, a * 2, então gr(P) = 3
• se a - 2 = O, ou seja, a = 2, temos P(x) = (2 - 2)x3 + 2x2 + 3 = 2x2 + 3, então gr(P) = 2

3 Dado o polinômio P(x) = 2x2 -+ k, determinar o valor de k de modo que a raiz de P(x) seja 4.
3x
Sendo 4 raiz de P(x), temos P(4) = O => 2 · 42 - 3 • 4 + k = O
32 - 12 + k = O
k = -20

4 Detenninar o polinômio P(x) = ax + b, com a * Oe P(-1) = 1 e P(3) = 9.


O problema consiste en1 determinar o valor de a e b.
P(- 1) = 1 => a(-1) + b = 1 => -a+ b = 1
P(3) = 9 => a(3) + b = 9 => 3a + b = 9
Resolvendo o sistema:
CD -a+ b =1 · (3) -3a + 3b = 3
® 3a+b=9 3a + b=9
4b = 12 => b =3
Substituindo b = 3 em (J), vem: -a + 3 = 1 => a = 2
Logo, P(x) = 2x + 3.

Propostos 1542 Dado o polinômio


P(x) = -4x3 + 2x2 + x - 1, calcuLe:
1540 Dê o grau dos seguintes polinômios: a)P(1) c)P(-3)
a) P(x) = Sx2 +x - 4 b) P(2) d) P(O)
b) P(x) = -6x4 + x3 + 2x - 1 1543 Sendo o polinômio P(x) = 4x2 + x
- n,
e) P(x) = 8x3 + 2x determine o valor de n, sabendo que 1 é
d) P(x) = ~ - x7 + -/J + 2x5 + 3 raiz de P(x).
e) P(X) =X 1544 Dado o polinómio P(x) = mx3 - n, deter-
f) P(x) = 7 mine o valor de me n, sabendo que
P(-1)= -7eP(1)= -1.
1541 Detennine o valor de a, de modo que o 1545 Seja o polinômio P(x) = ax2 + 2x - b, de-
polinômio P(x) = (a2 - 9)')( + 3x3 + ~ + x tennine o valor de a e de b, sabendo que
tenha grau 3. P(2) = 6 e P(3) = 13.

POLINÔMIOS POLINÔMIOS

1
Discuta o grau de cada um dos polinômios (PUCCAMP-SP) Dado o polinômio
em função de a. P(x) = x!' + x!' - 1 + ... + x2 + x + 3 se n
a) A(x) = ax4 - 3ax3 for ímpar, então P( -1) vale:
b) B(x) = (a - 2)x2 + (a - 1)x + 3 a)-1 b)O c)2 d)1 e)3
c) P(x) = (a2 - 4a + 3)x3 + (a - 1)x2 +
+ ax + 1 1549 (Fuvest-SP) Um polinômio
P(x) = x3 + ax2 + bx + c satisfaz as seguin-
1541 (UFRGS) Se P(x) é um polinômio de grau 5, tes condições: P(1) = O, P(-x) + P(x) = O,
então o grau de [P(x)]3 + [P(x)]2 + 2P(x) é: qualquer que sejax real. Qual o valor de P(2)?
a) 3 b) 8 c) 15 d) 20 e) 30 a) 2 b) 3 e) 4 d) 5 e) 6

2. Identidade de polinôlllios
Polinômios idênticos
Considerando dois polinômios, P(x) e Q(x), dizemos que esses polinômios são
idênticos se, e somente se, os coeficientes dos termos correspondentes, forem iguais.
P(x)= a 0 + a 1x + a 2x2 + ... + a x º 0
Sendo: temos:
Q(x) = b0 + b 1x + b 2 x 2 + ... + b :x11 0

Sendo os dois polinômios idênticos, para qualquer valor de x eles assumem o


mesmo valor numérico:
P(x) = Q(x) • P( ~) = Q(~), 'V ~ E C

Exemplo:
Dados os polinômios idênticos P(x) = ax2 + 3x = 8 e Q(x) = 4x2 + 3x + b
e sendo P (x) = Q(x), temos: a= 4 e b = -8.


Polinômio identicamente nulo
O polinômio P(x) = a 0 + a 1x + a 2x 2 + ... + a x º será identicamente nulo se, e
0
somente se, todos os seus coeficientes forem nulos (a0 = a 1 = ¾ = ... = a0 = O). Em
símbolo: P(x) = O. Para o polinômio nulo não se define grau.

Exemplo:
Dado o p olinômio P(x) = (k + 3)x2 + (p - I)x + 8, temos:
+ 3 = O • k = -3,
k e
P(x) = Opara
p - 1 = 0 • p= 1
,

POLINÔMIOS 583 IDENTIDADE DE POLINÔMIOS


1 ___: r
>< e: e.___ -
1 e_
Resolvido
Determinar a, b e e para que o polinômio P(x) = (a + 3)x2 + (3b - 9)x + e seja identicamente nulo.
Basta igualar cada um de seus coeficientes a zero:
a+ 3 =O • a= -3
3b - 9 = O => 3b =9 => b = 3
c=O

1555 Sabendo que os polinômios P(x) = mx3 - tx


Propostos e Q(x) = x(x2 + 8) são idênticos, calcule
1550 Determine a, b e e para que o polinômio os valores de m e t.
P(x) = (a - 8)x3 + (Sb - 15)x2 + ex, seja
identicamente nulo. Determine a, b, e e d, de modo que o polinô-
mio M(x) = (a - b)x3 + (b + c)x2 - ex -
1551 Determine m, n e t para que o polinômio - 2x + d seja identicamente nulo.
P(x) = (3m + 2)x2 + (2n - 1)x - t seja
identicamente nulo. ~55 (Osec-SP) Sejam os polinômios
f(x) = ax2 - 2x + 1, g(x) = x + 2 e
1552 Calcule os valores de k e p, de modo q ue h(x) = x3 + bx2 - 3x + e, os valores de a,
o polinômio P(x) = (k2 - 1)x2 + px + 3 b e e, tais que f · g = h são, respectivamente:
seja identicamente nulo. a) -1; 2 e O d) 1; Oe 2
b) O; 1 e 2 e) 2; - 1 e O
1553 Calcule a e b, de modo que os polinômios c)1;-1 e 2
P(x) = (2a + 6)x3 + (3b - 4)x2 e
Obtenha os valores de me n para que os
Q(x) = x3 + 3x2 sejam idênticos.
polinômios sejam idênticos.
1554 Sendo os polinômios P(x) = x2 + 2ax + b a) P(x) = (1 - m)x2 - 8x + 3 e
e Q(x) = (x - 3)2 idênticos, determine os Q(x) = -3x2 + (2n - 1)x + 3
valores de a e b. __ b) P(x) = x2 + mx - n e Q(x) = (x + 2)2

3. Adição e subtração de polinôrnjos


A soma de dois ou mais polinômios é o polinômio cujos coeficientes são obtidos
adicionando-se os coeficientes dos termos que apresentam o mesmo grau.

Exemplo:
P(x) = f3':x4:'.:.:-2·:x3
1 1 •
:'+- -·:x (+-4':x ::+--i':
1 1'
2
,. 1
1
4' ' 1
Q(x) = :4Jx
1 1 . 1 • 1
3t+ 2,: x2:_- 4jx t+ 1,:
:

:.-
... ----6,:x ..... - ··-- ----
P (x) + Q(x) = (3 + 4)x4 + (-2 - 6)x3 + (1 + 2)x2 + (4 - 4)x + (1 + 1) =
= 7x 4 - 8x3 + 3x2 + 2

AolÇAO E SUBTRAÇÃO OE POLINÔMIOS 84 POÍJNÔMIOS


De forma análoga, a diferença de dois polinômios é o polinômio cujos coeficien-
tes são obtidos subtraindo-se, numa certa ordem, os coeficientes dos termos que
apresentam o mesmo grau.

Exemplo:
P(x) = f2':x4 •·.:.:-3·:x3
• 1 t
:+: x :'.:.:·2·:x:'-+:-i•:
,.
2
1
, ,, t
1 • 4' • 3 1 2'
= :7;x .. ... -,:x ti-!- x t+
1 1 1 1

Q(x) .. t- ..____ ,:x ~+


.. __ 3,:
_
P(x) - Q(x) = (2 - 2)x4 + ( - 3 + l)x3 + (1 - l)r + (-2 - l)x + (1 - 3) =
=- 2x3 - 3x - 2

• A soma ou a diferença entre dois polinômios não tem, como grau, necessaria-
mente, a soma ou a diferença dos graus desse polinômios.

-
1 ><<<====~- r e _ - 1
Reso lv ido
Sendo P(x) = 2x4 - x3 + x2 + x + 3 e Q(x) = x3 + 2x2 - x + 3, calcular:

a) P(x) + Q(x) c) Q (x) - P(x)


.... -.. ,.. ..... .... .. .... , ..... ,-.. . . ---.. , -, , ..........
P(x) = {2:x f-: :+
,,
4
,,
x3 1
:x
1
2
:+: x ;+ 3:
•' I i
Q(x) = : :: :
I ,,
, ,
1
1
x3 :+
1
1
2:x2
1
t
:-! x :+ 3:
III
1 1 I
t
1
i 1

•+ 3'
, ' , ' 1 . , . , 1
, ' 3' • 2
Q ( X) = ,'. .. :' ,'. ..;' X3 ',+---O'
';' X2 ,•..-.. :'
1
X ,.. ,'
---
P(x) = 2:x~ :-; x ·.+ J x :+; x :+ 3:
11. .. ..... · - - ,.. '·-
'

P(x) + Q(x) = 2x 4 + 3x2 + 6 Q(x) - P(x) = - 2X" + 2x3 + x2 - 2x

b) P(x) - Q(x)

P(x) - Q (x) = 2x4 - 2x3 - x2 + 2x

Propostos •
1559 Sendo P(x) = Sx3 + 3x2 - Sx + 8 e Q (x) = x3 + 2x2 - x + 8, calcule:
a) P(x) + Q(x) b ) P(x) - Q(x) c) Q(x) - P(x) d ) Q(x) + P(x)

1560 Considere P(x) = 2x4 + 3x2 + 4x + 1, Q(x) = 2x3 + Sx2 - = -2x 7x2
4
x - 3 e G(x) - +x- 1O
e calcule o grau dos seguintes polinômios:
a) gr{P(x) + Q(x) + G(x)]
b) gr{P(x) + Q (x) - G(x)]
c) gr{P(x) - Q(x) - G(x)]

1561 Dados os polinômios A(x) = óx3 + mx2 - f, B(x) = - 2x2 + 7x + n e C(x) = px3 - 7x - 1,

calcule m, n e p para que C(x) sej a a diferença entre A (x) e B(x), nessa ordem.

POLINÔMIOS 585 A DIÇÃO e_ SUBTRAÇÃO DE POLINÔMIOS


4. Multiplicação de polinômios
Para se obter o produto de dois polinômios faremos, inicialmente, a multiplica-
ção de cada termo de um deles, por todos os termos do outro. Posteriormente, fare-
mos a adição dos resultados.

Exemplo:
P(x) = x 2 - x e Q(x) = -x2 + 2x + 5

multiplicando, temos: (r - X) • (-x2 + 2x + 5)

-x4 + 2x3 + 5x2 + x 3 - 2x2 - 5x


Adicionand0 os resultados:
-x4 + (2 + l)x3 + (5 - 2)x2 - 5x = -x4 + 3x3 + 3x2 - 5x

• O grau do produto de dois polinômios não-nulos é a soma dos graus desses


polinômios.

1 - ><. <~:::::'.::: ar-<- 1- e:__: - e=::-, ~ ::>

Reso lv ido
Sendo P(x) = x3 + 2x2 e Q(x) = x4 - x3 + 2x - 1, calcular:
a) [P(x))2 b) P(x) · Q(x)

(x3 + 2x2 ) · (x4 - x3 + 2x - 1)


x6 + 2x5 + 2x5 + 4x" •
[P(x)]2 = x6 + 4x5 + 4x4

x7 - x6 + 2x4 - x3 + 2x6 - 2x5 + 4x3 - 2x2


P(x) · Q(x) = x7 + x6 - 2x5 + 2x4 + 3x3 - 2x2

ropostos 1563 Sendo P(x) = 7x4 - 8x3 + 6x2 - Sx + 10,


Q(x) = x2 + 4 e G(x) = ·-3x4 + 2x3 + 4x2
1562 Considere os polinômios P(x) = x3 - x, + + x + 1, calcule o grau dos polinômios:
Q(x) = 3x4 + 6x3 - x2 + 2x - 4 e calcule: a) gr{Q(x))2
a ) [P(x))2 b) gr{Q(x) • G(x))
b ) P(x) · Q(x) c) gr[P(x) · Q(x))

MULTIPLICAÇÃO DE POLINÔMIOS POllNÔMIOS


5. Divisão de polinômios
Considere dois polinômios, A(x) e B(x), sendo B(x) um polinômio não
identicamente nulo.Ao dividir A(x) por B(x) encontramos os polinômios Q(x) e
R(x), tais que:

quociente resto
,_...,.....__ ,_...,.....__
A(x)
'-v--'
Q(x) • B(x)
'-v--'
+ R(x)
dividendo divisor

Indicando na chave, temos: A(x) 1 B(x)


R(x) Q(x)
Observe que:
• o grau de Q(x) é igual à diferença dos graus de A(x) e de B(x).
• o grau do resto R(x) para R(x) não-nulo será sempre menor que o grau do
divisor B(x).
• se a divisão é exata, o resto R(x) é nulo, ou seja, o polinômioA(x) é divisível pelo
polinômio B(x ).

Método da chave
Para dividir o polinômio A(x) = 4x 3 + x 4 +
9 + 4x2 pelo polinômio
B(x) = x 2 + x - 1, adotamos um procedimento análogo ao algoritmo usado na
. , .
antmettca.

1° passo Escrevemos os polinômios dados na ordem decrescente de seus expo-


entes, e completamos o polinômio com termos de coeficiente zero.
A(x) = x 4 + 4x3 + 4x2 + Ox + 9 e B(x) = x 2 + x - 1

2Qpasso Dividimos o termo de maior grau do dividendo pelo termo de maior
grau do divisor. Obtemos, assim, o primeiro termo do quociente. A
seguir multiplicamos o termo obtido pelo divisor, e subtraímos esse
produto do dividendo.

1
11 1
l21
~ + 4x3 + 4x2 + Ox + 9 l x + x - 1
- ~ - x3 + x2 x2
3x3 + 5x2

POLINÔMIOS 58 DMSÃO DE POLINÔMIOS


32 passo Caso a diferença obtida tenha grau maior ou igt1al ao do divisor, ela
passa a ser tun novo dividendo. Repetimos, então, o processo a partir
do 22 passo.
y + 4x3 + 4x2 + Ox + 9 1 X2 +X - .1
-')1- x3 + x2 x 2 + 3x + 2
~ + 5x2 + Ox
- ~ - 3x2 + 3x
9'?-+3x+9
-'?;.R- 2x + 2
X+ 11
Logo, obtemos: quociente: Q(x) = x 2 + 3x + 2
resto: R(x) = x + 11

E _ r c=_- -1 e___
---_ -
1 <---> ~
Reso lvidos
1 Na divisão de um polinômio D(x) pelo polinômio d(x) = x2 + 1, encontramos o quociente
Q(x) = x2 - 6 e o resto R(x) = x + 6. Determinar D(x).
De acordo com o enunciado, D(x) = Q(x) · d (x) + R(x), então temos:
D(x) = (x2 - 6) · (x2 + 1) + x + 6, ou seja,
D(x) = x4 - Sx2 + x

2 Obter o valor de k, de modo que A(x) = x2 - 3x + k seja divisível por B(x) = x - 1.


,xef - 3x +k IX - 1
-/-+X X- 2
-~+k
+~ - 2 •
k-2
Para que A(x) seja divisível por B(x), o resto R(x) deve ser igual a zero. Logo k = 2.

3 Obter o polinômio A(x) tal que A(x): B(x) = B(x): C(x), dados B(x) = -3x + 6 e C(x) = x - 2.
A(x) : B(x) = B(x) : C(x) • A(X) = B(x) · B(x) : C(x)
9x2 - 36x + 36 1 x- 2
B(x) · B(x) = (-3x + 6)2 = 9x2 - 36x + 36 - 9x2 + 18x 9x - 18
- 18x + 36
Efetuando a divisão pelo método da chave, temos
A(x) = 9x + 18. 18x - 36
o

DIVISÃO DE POLINÔMIOS 88 POLINÔMIOS


ropostos 1566 Determine o polinômio D(x), sabendo que
a divisão de D(x) por B(x) = 2x + 3 tem
~5 Obtenha o quociente Q(x) e o resto R(x), como quociente Q(x) = x - 4 e resto igual
na d ivisão do polinômio A (x), pelo poli- a zero.
nômio B(x), em cada caso:
a) A(x) = x2 - 3x - 4
Obtenha o valor de m, de tal forma que o
B(x) = x + 1 polinômio A(x) = x2 - Sx + m seja divisí-
b) A (x) = x3 + x2 - 11x + 1O vel por B(x) = x + 3.
B(x) = x - 2
c) A (x) = 3x3 + 9x2 - 2x - 6 Determine o valor de k, sabendo que o
B(x) = 3x2 - 2 polinômio D(x) = 2x3 + 8x2 + 4x - k é
d ) A(x) = 7x2 - 8 divisível por B(x) = 2x + 2.
B(x) = X - 3
e) A(x) = x4 - Sx2 +x (FGV-SP) Seja Q(x) o quociente da divisão
B(x) = x2 + 1 do polinômio P(x) = 'X!' - 1 pelo polinômio
f) A(x) = 12x3 + 24x2 - 13x +6 d (x) = x - 1. Então:
B(x) = 6x2 - 3x + 1 a) Q (O) =O
b ) Q (O) <O
1565 Na d ivisão de um polinômio A (x) por
B(x) = x2 - 2x + 1, encontramos como
c ) 0 (1) =O
quociente o polinômio Q (x) = x - 2 e d ) Q(-1) =1
como resto R(x) = x + 1. Determine A (x). e) 0 (1) =6

Teorema do resto
O resto da divisão de um polinômio P(x) por 11m binômio (x - a) é o
próprio valor 011mérico do polinômio para x = a,que indicamos por P(a) .

De acordo com a definição de divisão, temos:


quociente resto
\ I
P(x) = (x - a) · Q(x) + R(x ) , onde R(x) = k (constante) , pois gr(x - a) = 1

P(a) = (a - a) · Q(a) + k • P(a) = k



o
Logo: R(x) = P(a)

Exemplo:
O resto da divisão do polinômio P(x) = 4x3 - 2x2 + x + 1 pelo binômio
(x - 2) é dado pelo valor numérico do polinômio P(x) para x = 2, ou seja,
para x igual à raiz do binômio.
P(2) = 4(2)3 - 2(2)2 +2+1 • P(2) = 27
Logo , o resto é R(x) = 27.

POLINÓMIOS D IVISÃO OE POLINÔMIOS
Teorema de D'Alembert
A divisão de um polinômio P(x) por um binômio
(x - a) é exata se, e somente se, P(a) = O.

Pelo teorema do resto, temos que R(x) = P(a).


Se a divisão é exata e R(x) = O, então P(a) = O.
Se P(a) = O, então R(x) = O, logo a divisão é exata.

Exemplo: -\l 'V\ )...t \ ~


A divisão de polinômio P(x) = x3 + x 2 - l lx + 1O pelo binômio (x - 2) é
exata, pois:
P(2) = 23 + 2 2 - 11 · 2 + 1O
P(2) =8 + 4 - 22 + 10
P(2) = O ,

Di·v isão de uni poli11,ômio P(x) por ( x - a) · ( x - b)

Sendo o polinômio P(x) divisível por x - a e por x - b


com a -:t= b , então P(x) é divisível por (x - a) · (x - b).

Como o divisor (x - a) · (x - b) é de grau 2, o resto será no máximo de grau 1, assim:


P(x) = (x - a)· (x - b) · Q(x) + mx + q
Como P(a) = O:
P(a) = (a - a) · (a - b) · Q(a) + m ·a + q = O • m ·a + q = O (D
o

Como P(b) = O:
P(b) = (b - a) · (b - b) · Q(b) +m·b+ q = O• m·b+ q = O ®
o
Subtraindo, membro a membro, @ de (D, temos:
m · a + q - (mb + q) = O ·
m·a + _q' - m·b - _q'=O
m (a - b) = O
Como a -:t= b , a - b -:t= O, então m = O.

Substituindom = Oem@: m ·b + q = O
O · b + q = O, então q = O

0 1V1SÃO DE POLINÔMIOS POLINÔMIOS


Portanto, o resto R(x) = mx + q é identicamente nulo e P(x) é divisível por
(x - a) · (x - b).

Exemplo:
O polinômio P(x) = - x 3 + 2x2 + Sx - 6 é divisível por (x - 3) · (x + 2),
pois P(3) = -33 + 2(3)2 + 5 · 3 - 6 = -27 + 18 + 15 - 6 = O, isto é,' P(x)
é divisível por (x - 3).
P(- 2) = - ( - 2)3 + 2 · (-2)2 + 5 · (-2) - 6 = O, de onde concluímos que
P(x) é divisível por (x + 2).
Logo, o polinômio P(x) é divisível por (x - 3) · (x + 2).

1 >< < : : .- < -


---= 1 < ·--:- -
1 e=:>~---..>
Resolvidos •

1 Determinar o valor de m, de modo que a divisão do polinômio P(x) = 4x3 - x2 + mx + 3 pelo


binômio x + 2 tenha resto igual a 7.
Para achar o valor de m, basta aplicar o teorema do resto:
P(-2) =4 · (-2)3 - (-2)2 + m(-2) +3=7
4 · (-8) - 4 - 2m + 3 = 7
-32 - 4 - 2m + 3 = 7
-2m = 7 + 33 • m = -20
2 Obter o valor de k, para que o polinômio P(x) = 2x4 + kx3 -
6x2 seja d ivisível pelo b inômio x - 1.
Para que a divisão de P(x) pelo binômio seja exata, devemos ter que P(l) = O (Teorema de
D'Alembert):
P(1) = 2 · (1)4 + k · (1)3 - 6(1)2 = O
2 + k-6=0
k=4

Propostos 1571 Calcule m, de modo que a d ivisão do


polinôm io P(x) = 3x 2 + mx - 2 pelo
1570 Determine o resto da d ivisão do polinômio binômio x - 3 tenha resto igual a 5.
D(x) pelo binômio N..x), nos seguintes casos:
a) D(x) = 2x3 + x2 1572 Encontre o valor de k, para que o resto da
A(x) = (X - 2) divisão do polinômio
b) D(x) = 4x3 + 3x2 - x P(x) = -2x4 + kx3 + x2 - 1 pelo b inômio
A(x) =(X+ 1) x + 2 seja igual a 10.
c) D(x) = x3 + 2
A(x) = (x + 4) ~573 Obtenha y; de modo que o polinômio
d ) D(x) = - 5x4 + 3x3 + x2 - 1 P(x) = x3 - yx2 + x - 3 seja divisível por
A(x) = (x - 1) (X - 2).

POLINÔMIOS 591 Ü MSÃO DE POLINÔMIOS


'1574 Qual o valor de p, sabendo-se que o polinômio P(x) = 2x3 - 3x2 + px - 4 é divisível pelo
binômio x + 3?
i1 575 Determine de m e n, sabendo-se que os restos das d ivisões de P(x) = - x3 + 3x2 + mx - n
pelos binômios x + 1 e x - 1 são, respectivamente, 1 e - 5.

576 A divisões do polinômio P(x) = 3x2 + ax + 8 por (x + 2) e (x - 3) possuem restos iguais.


Determine o valor do parâmetro a.

57~ Mostre que o polinômio P(x) = -n + x2 + x4 + x6 + ... + x211 é divisível por (x + 1).

Dispositivo prático de Briot-Ruffini


O disp ositivo de Briot-Ruffini nos permite encontrar o quociente e o resto da
divisão de um polinômio P(x) de grau n (n ;;;?: 1) por um binômio x - a,sendo (n - 1)
o grau do quociente.

Exemplo:
Efetuar a divisão (3x3 - 8x2 + Sx + 6) : (x - 2).
12 Passo:
Determinamos a raiz do binômio x - 2, que é o número 2. Colocamos a raiZ
do lado esquerdo do dispositivo e, do lado direito, os coeficientes de todos
os termos do dividendo, em ordem decrescente de expoente.
raiz d.o coeficientes do
binômio dividendo

21 3 -8 5 6
~ passo:
Abaixamos o primeiro coeficiente do dividendo; em seguida, multiplica-
mos esse coeficiente pela raiz e somamos o produto ao 22 coeficiente do
dividendo escrevendo o resultado obtido abaixo deste.
+
~
2 3 -8 5 6 2 3 -8 5 6
3 - 2 •
X
3 3·2 + ( -8) = - 2
3ª passo:
Multiplicamos o resultado obtido pela raiz e adicionamos o produto ao
3i2 coeficiente. Repetimos o processo até o último coeficiente.

2
+
3 -8 5 6 2
----------
+
3 -8 5 6
3 - 2 1 3 -2 1 8
X -2 · 2 +5 =1 X 1·2+6=8

D1v1sl,o DE POLINÔMIOS POLINÔMIOS


Concl11io<lo, os três primeiros números obtid.o s são os coeficientes do quo-
ciente. O último número obtido é o resto da divisã0.

2 3 -8 5 6
3 -2 __,1 '--v---'
__________ 8
coeficientes resto
Ou seja, do quociente

quociente: Q(x) = 3x2 - 2x + 1


resto: R(x) =8
• note que o grau do quociente é sempre uma unidade inferior ao grau do
dividendo

Resolv idos
1 Determinar o quociente e o resto da divisão do polinômio P(x) = 4x3 + 8 - 3x2 por x + 1.
Inicialmente, observamos que falta o termo em x no polinômio P(x) = 4x3 + 8 - 3x2 e, além
disso, não há ordem nos termos. Devemos, então, completá-lo com Ox e ordená-lo:
P(x) = 4x3 - 3x2 + Ox + 8
Aplicando o dispositivo de Briot-Ruffini:
raiz do coeficientes do
binômio dividendo
,-A-.,

- 1 4 -3 O 8
4 -7 7 1
'---- ~ ---' '-----v-----'
coeficientes do resto
Obtemos o resultado: quociente

quociente: Q(x) = 4x2 - 7x +7


resto: R(x) =1 •
2 Obter o quociente e o resto da divisão do polinômio P(x) = óx3 - 2x2 + 3x + 2 pelo binômio
2x - 1.
O dispositivo de Briot-Ruffini e aplicável apenas quando o coeficiente de xno binômio for igual
a 1. Usamos, então, o seguinte artifício:
P(x) = (2x - 1) · Q(x) + R(x)

P(x) = 2( x - ½)·Q(x) + R(x)


P(x) = ( x - ½) ·2Q(x) + R(x)

POLINÔMIOS 593 D IVISÃO OE POLINôMIOS


ObseNamos que, na divisão de P(x) por (x - -½), o quociente aparece dobrado. Devemos,
então, dividir por 2 os coeficientes desse quociente e conservar o resto.
1
6 -2 3 2
2
7 15
6 1
2 4
dividir por 2 o resto não se altera

Dividindo-se por 2os coeficientes encontrados, e conseNando-se o resto, temos que 3,-½ e¾
são os coefi.c ientes do quociente e ~ o resto.
quociente: Q(x) = 3x2 + ~ x + f
resto: R(x) = 415
3 Um polinômio P(x) dividido por (x - 2) dá resto 4 e dividido por (x - 5) dá resto 6. Obter o
resto da divisão de P(x) por (x - 2) · (x - 5).
Pelo teorema do resto, P(2) = 4 e P(5) = 6, sendo P(x) = (x - 2) · (x - 5) · Q (x) + ax + b.
Fazendo x = 2, temos:
P(2) = (2 - 2) · (2 - 5) · 0(2) + 2a + b =4 • 2a + b =4 CD
e
o
P(5) = (5 - 2) · (5 - 5) · 0(5) + 5a + b = 6 • 5a + b = 6 ©
o
Resolvendo o sistema:
2a + b =4 CD 2 8
a = -eb =-
3 3
5a+b = 6 ©
R(x) = 32 x + 38

Propostos 1579 Encontre o quociente e o resto, em cada


divisão do polinômio D(x) pelo binômio
1578 Utilizando o dispositivo de Briot-Ruffini, de- B(x), utilizando o dispositivo de Briot-Ruffini:
termine o quociente Q(x) e o resto R(x), na a) D(x) = 2x3 - 4x2 + x - 3
divisão do polinômio D(x) pelo binômio B(x) = (2x - 1) •
B(x), em cada caso:
b) D(x) = -6x3 + 2x2 - x- 4
a) D(x) = x - 7x2
+ 12
B(x) = (X - 5) B(x) = (2x + 1)
b) D(x) = x3 + 2x2 - x+ 3 e) D(x) = x4 + 2x3 - x2 + 1
B(X) = (X - 1) B(x) = (2x - 3)
c) D(x) = 4x3 - 2x2 + 3x - 1 d) D(x) = x3 + 3x - 1
B(x) =(X + 2)
B(x) = (2x + 3)
d) D(X) = x4 + 2x3 + x - 6
B(x) = (x - 3)
e) D(x) = 4x3 - 3x + 4 1580 Determine o resto da divisão do polinômio
B(x) = (x - 4) P(x) = 2x3 - 3x2 + x - 4 por M(x) = x - 3.

DMSÁO DE POLINÓMIOS @ POLINÓMIOS


1581 Encontre o quociente da d ivisão do (Osec-SP) Os valores reais de me n, pa@
polinômio x4 + 6x2 + x + 6 pelo binômio os quais o polinômio
X+ 2. (X" - x3 + mx2 + 4x + n) seja d ivisível por
(x - 1) · (x - 5), valem, respectivamente:
1582 Qual é o coeficiente do termo em x, no a) -6 e - 5
quociente da divisão de 3x3 + 2x2 - x+1 b) 6 e - 5
por(x - 4)? c) 6 e 5
d) - 6 e 5
1583 Determinar o valor de k, de modo que a
e) nenhuma das anteriores
divisão do polinômio P(x) = 3x2 + x - 4
pelo binômio (x + k) seja exata.
(UFRN) O resto da divisão de x85 - 1
1584 Um polinômio P(x) dividido por x + 2 dá por x + 1 é igual a:
resto 3 e dividido por x - 3 dá resto 5. a) - 2 d) 1
Obtenha o resto da divisão de P(x) por b) - 1 e) 2
(X + 2) · (X - 3). c) O

1585 (UFBA) Na divisão de um polinômio pelo


binômio ax + b, usou-se o d ispositivo prá- (Osec-SP) Um pol inômio inteiro em x,
tico de Briot-Ruffini e encontrou-se. quando dividido por x + 2 dá para resto 5
e quando dívidido por x - 2 dá para resto
1 p -3 4 -5 13. Então, o resto da sua divisão por
x2 - 4 vale:
-2 q -4 5 r 7
r:~,:~q a) 18 d) 9x + 4
Os valores de a, b, p, q e rsão, respectiva- b) 65 e) 2x + 9
mente: c) 2x + 4
a) 1, - 2, 1, - 6 e 6
b) 1, - 2, 1, 1 e 4 (EEM-SP) Dados P(x) = 2x3 + Ax + 38
c) 1 2 -2 - 2 e - 6
I I f
(A e B constantes) e Q(x) = x2 - 3x + 9:
d) 1,2, 1, -4e4 a) divida P(x) por Q(x)
e) 1, 2, -2, 1 e - 6 b) determine A e B para que a divisão seja
exata
586 (Cesgranrio-RJ) O polinômio x3 + px + q é
divisível por x2 + 2x + 5. Os valores de p e (Fuvest-SP) Dividindo-se um polinômio P(x)
q são, respectivamente: por (x - 1)2, obtém-se um resto que, divi-
a)2 e 5 d)1e - 10 .~~ dido por x - 1, dá resto 3. Ache P(1).
b) 5 e 2 e) 3 e 6
c) 1 e 5
(Santa Úrsula-RJ) Se x13 + 1 é dividido por
(Cesgranrio-RJ) O polinômio x - 1, o resto é:
x3 + 2x2 + mx + n é divisível por a) 1 d) 2
x2 + x + 1. O valor de m + n é: b) - 1 e) 13
a) - 3 d) 2 c) O
b) -1 e)3
c) 1
(Fuvest-SP) Dividindo-se o polinômio p(x)
588 (UCMG) Se o polinômio por 2x2 - 3x + 1, obtém-se quociente
x4 - 4x3 - 1Ox2 + ax + b é divisível por 3x2 + 1 e resto - x + 2. Nessas condições,
x2 - x + 5, então a + b é igual a: o resto da divisão de p(x) por x - 1 é:
a ) - 90 d) 5 a) 2 d) -1
b ) - 87 e) 10 =·•• b)1 e) -2
c ) - 10 C) 0

POLINÔMIOS 595 D MSAO DE POLINôMIOS


6. Equações algébricas
Chama-se equação algébrica ou polinomial toda equação redutível à forma

com a0 :;t: O, sendo a0 , a0 _


1
, .• . , a 1, a0 ex números complexos, n EN* e sendo no
grau da equação.

Raiz ou zero de uma equação algébrica


Raiz ou zero de uma equação algébrica é o valor de x que a verifica.

Exemplos:
a) Na equação r- 3x - 10 = O:
- 2 é raiz, pois ( -2)2 - 3 · ( - 2) - 1O = 4 +6 - 1O = O
7 não é raiz, pois 7 2 - 3 · 7 - 10 = 8 :;t: O
b) Na equação x 3 - 6-r -
x + 30 = O:
3 é raiz, pois 33 - 6 · (3)2 - 3 + 30 = 27 - 54 - 3 + 30 = O

Resolver uma equação algébrica é determinar todas as suas raízes que, assim,
formam o conjunto solução ou o conjunto verdade da equação.

Exemplos:
a) A equação 3x - 6 = O possui como conjunto solução S = {2}.
b) A equação x 2 - 5x + 6 = O possui como conjunto verdade V= {2, 3} .

Teorema fundamental da Álgebra


Toda equação algébrica P(x) = O de grau n ~ 1
admite, pelo menos, 11ma raiz complexa.

Decomposição emfatores do 1° grau


;

Com o auxílio do teorema fundamental da Algebra, mostraremos que um


polinômio de grau n ~ 1 pode ser decomposto em um produto de fatores do 12 grau.
Vejamos:

EOUAÇÔES AlGÊBRJCAS POLINÔMIOS


Seja a equação polinon'lial de grau n ~ 1:
P(x) = a x" + a
11 11
_
1
xn- t + ... + a2
x 2
+ a 1x + a0 =O
Pelo teorema fundamental da Álgebra, existe um número x 1, tal que P(x 1) = O.
Assim:
P(x) = (x - x 1) • Q1(x) = O CD
Concluímos que x - x 1 = Oou Q 1(x) =O.Sendo n > 1, Q 1(x) não é um polinômio
constante. Logo, ele admite uma raiz x 2 , tal que:

Substituindo@ emQ), temos:


P(x) = (X - xl) ' (x - X2) ' Q2(X) =Ü
Procedendo do mesmo modo, podemos escrever:
P(x) = (x - X1) • (x - Xi) · (X - "3) · ... · (X - x 11 ) • Q11
Sendo Q11 uma constante e a11 o coeficiente de x°, pela identidade de polinômios
temos Q11 = a 0 • Logo:

Exemplo:
Considere o polinômio P(x), 2x3 - 8x2 - 2x + 8 , cujas raízes são x 1 = -1,
x 2 = 1 e x 3 = 4. Colocando P(x) na forma fatorada, temos:
P(x) = 2(x + 1) · (x - 1) · (x - 4)

E ><: ~~====~- ir- e_ _:


-1 e___: -1 <-- .=> • ;.
Resolvidos
1 Colocar o polinômio P(x) = x3 + 4x2 + x - 6 na forma fatorada, sabendo-se que uma raiz é o
número 1.
Sendo 1 raiz do polinômio P(x), temos que P(1) = O. Então, baseando-se no. Teorema de
D'Alembert, P(x) é divisível por x - 1. ,
1 1 4 1 : -6
Com o auxílio do dispositivo de Briot-Rutfini, temos: •
1 5 6 : O
' - - - ~ ~ - - - . '-,,..-J
coeficientes de resto
01
<x) ~ (x) = x2 + Sx + 6

POLINÔMIOS ~97 EQUAÇÕES AlGtSRICAS


então,
P(x) = (X - 1) · Q 1(x)
P(x) = (x - 1) · (x2 + Sx + 6)
Como Q 1(x) é do 2'1 grau, podemos resolver a equação x2 + Sx + 6 = Oe determinar as outras

ra1zes.
x2 + Sx + 6 =O
Ã=l

X - - -5±1
2
-- < x·= -2
x· = -3
logo, P(x) = (x - 1) · (x + 2) · (x + 3)
2 Resolver a equação P(x) = x4 + x3 - 7x2 - x + 6, sabendo-se que 1 e -3 são raízes.
Uma das raízes de P(x) é 1.
1 1 1 -7 -1 6
1 2 -5 -6 O
+ 2x2 - Sx - 6 = O x3
Como -3 é raiz de P(x), também é raiz de x3 + 2x2 - Sx - 6 = O

-3 1 2 -5 :' -6
'
1 -1 -2 O

x2 - X - 2 =0
Resolvendo a equação x2 - x- 2 = O, obtemos as outras raízes.
X
2
- X - 2 =Ü
Ã=9

x=
1±3
2 =
< x·= -1
x· = 2
Portanto, o conjunto solução da equação é:
S = {-3, -1, 1, 2)
3 Determinar o polinômio de 3° grau, cujas raízes são - 1, 3i e - 3i, sendo o coeficiente de x3 igual a 2.
Como P(x) = a0(x - x1) • (x - ~) · (x - x3 ) • .. . · (x - ><o),
temos P(x) = 2(x + 1) · (x - 3i) · (x + 3i). Então, P(x) = 2x3 + 2x2 + 1Bx + 18. •

Àropostos 1599 Sabendo que - 1 e 1 são raízes da equa-


ção x4 + x3 - 7x2 - x + 6 = O, determine
~596 Coloque na forma fatorada o polinômio o conjunto solução.
P(x) = x3 - 7x2 + 7x + 15, sabendo que
uma raiz é 5. 1600 As raízes de um polinômio de 4º grau são
1597 Uma raiz de P(x) = 3x3 + 9-1- - 18x - 24 é 2.
Coloque esse polinômio na forma fatorada.
3, - 2, 1, t e o coeficiente do termo x4
é 2. Qual é seu polinômio?
1598 Resolva a equação x3 - 7x + 6 = O, sa-
bendo que uma das raízes é 2.

EauAÇôES ALGÉBRICAS P0t.lNÔMIOS


Determine o valor de k na equação 1
2x3 + 6x2 + 7x + k = O, sabendo que
;;....,, a) P = -4 C) p = 0 OU p = - 1
- 4 é raiz. 1
b) p = Oou p = 1 d) p =3
Determine a e b na equação
2x3 + ax2 + bx - 2 = O, sabendo que (FGV-SP) Num polinômio P(x) do 312 grau,
o coeficiente de x3 é 1. Sabendo que
½e -2 são raízes. P(1) = O; P(2) = O e P(3) = 30, calcule o
valor de P( -1 ).
603 (EEM-SP) Determine todas as raízes da a) 56 d) 66
equação P(x) = O, sendo
P(x) = 9x3 - 36x2 + 29x - 6. Sabe-se que b) 32 e) n.d .a.
esse polinômio é divisível por x - 3. t1-ri,;,,'1 c) - 3

(FGV-SP) Na equação (Fatec-SP) Se x + 2 é um fator do polinô-


x" + px3 + px2 + px + p = O, sabendo mio P(x) = x3 - 2x + 4, determine as três
.__ .... que 1 é raiz, então: ..-...... raízes de P(x).

Relações de Girard
Relações e1itre os coeficientes e as raizes de u,na equação

1n caso Seja a equação do 22 grau a.x2 + bx + e = O, onde a :;é O,


. , -
cu1as raizes sao x 1 e JS·

Decompondo em fatores do 1n grau:


a.x2 + bx + e = a(x - x 1) • (x - JS)
ax2 + bx + e = a[x2 - (x 1 + JS)X + x 1 · JS]
Dividindo os membros por a:
b e
x + -a x + -a = x 2 - (X t + x--:z_)X +
2
X ' X-
i---z
Pela identidade de polinômios:

2 2 caso Seja a equação de 32 grau ax3 + bx2 + ex + d = O, onde a


, - x , JS e ~. * O, cujas
raizes sao 1

Decompondo em fatores do 12 grau:


ax 3 + bx2 + ex + d= a(x - x 1) (x - JS)· (x - x 3)
·

ax3 + bx2 + ex + d = a[x3 - (x1 + JS + x 3):x2 + (X 1JS + x 1~ + JS~)x - X1JS~]



POLINÓMIOS EauAÇÓES AlGtBRlCA.S
Dividindo ambos os membros por a:
b c d
X3 + aX2 + aX + a = X 3_ (XI +Xi+ X 3):r + (X1Xi + XIX3 + X2~)X - XIX2~

Pela identidade de polinômios:

c
X1Xi + X1X3 + ~ = a
d
X1X2X3 = -a

3si caso Se a equação do 42 grau ax4 + bx3 + cx2 + dx + e= O, onde a* O, cujas


raízes são x 1 , Xi, x3 e x4 • Temos, então:

ax4 + bx3 + cx2 + dx + e = a(x - x 1) • (x - x 2) • (x - x3) • (x - x)


Procedendo de modo análogo ao 12 e 22 casos, conclt1ímos que:

Exemplo: •
Vamos escrever as .relações de Girard para as seguintes equações:

a) 4x2 - 3x + 1 = O
Raízes: Xi e Xi
Relações de Girarei:
b 3
x1 + ~ = -"ã = 4
e 1
X1Xi =; = 4
t

EQUAÇÕES ALGEBRICAS PouNOMJos


b) 2x3 - 7x2 +x- 2 =O
Raízes: xl' x.:z e x 3
Relações de Girard:
b 7
X1 + JS + ~ = -; = 2 •

e 1
X 1JS + Xl~ + JSX3 = ; = 2

d 2
x1~ = --; = 2 = 1

e) 3x4 - 2x3 + 4x2 + 6x - 8 =O


Raízes: x 1, JS, ~ e x 4
b 2
X X _ + X + X = -- = -
+ -z
1 3 4 a 3
e 4
X,JS + X1X3 + X1X4 + ~ + X2X4 + ~X4 = a = 3
d 6
X l~ + X1JSX4 + X1X3X4 + X~X4 =-a= -3 = - = -2
e 8
X 1JSX3X4 = a = -3

>< <<::=:::- - e-____ -


m

Resolvi dos
1 Dada a equação x4 - 2x2 + 3 = O, determinar:
a) a soma das raízes b ) o produto das raízes
"Completando" a equação: x~ + Ox3 - 2x2 + Ox + 3 = O
b) x 1·)(_
)(_)(
y·3..4
= -ae = -3
1 = 3

2 Determinar k na equação x2 - 9x + k = O, de modo que uma raiz seja o dobro da outra.

Sorna das raízes: x1 + ~ = - ~ = 9 (D


Produto das raízes: x1~ =k ©
Uma raiz sendo o dobro da outra: x1 = 2~ @
Substituindo @) em (D: 2~ + ~ = 9 • 3~ =9 • ~=3
Como x1 = 2x.., então x1 = 2 · 3, isto é, x1 = 6
Subst1tu1ndo x1 = 6 ex._ = 3 em (D: x1 • ~ = k• 6·3 =k • k = 18

POLINÔMIOS EOUAÇÔES AlG~SRJCAS


3 (1-Aack-SP) Se a, b e e são raízes da equação x3 - 6-x? + 11x - 6 = Oo valor de sen ( ~ + Ê+ 8 é:

a) l
2
X b) _j_
2
c) :!J..
2
d) - ./3
2
e) o

a+b+c=ó
Relações de Girard ab + ac + bc = 11
a · b · c=ó

sen (~ + 1t +
a b c
1t)
= sen (1t bc + abcac + rc ab) = sen rc (bc +abc
7t ac + ab) = sen 1t • .11 = _l
6 2

Propostos (FCC-BA) Se a equação


6x3 + Sx2 - 2x - 1 = Oadmite as raízes
1607 Sendo a, b e e as raízes da equação reais a, b e e, então:
2x3 - 4x2 + óx - 8 = O, determine: a) ab + bc + ac = - -
1
3
a) a + b + e d) la + lb + le b) abc = 1
b) ab + ac + bc
e) a · b · e
c) a2 + b2 + c 2
c) abc = -f
d) a+ b + c = -5
p608 Determine as raízes da equação e) a+ b +e= .i
x3 - 3x2 - óx + 8 = O, sabendo-se que 6
elas estão em progressão aritmética.
Sugestão: estabelecer x1 = a - r, Xe = a e (Santa Casa-SP) A soma dos inversos das raí-
~=a+r. zes da equação 2x3 - 5-x? + 4x + 6 = O, é:
3 2
a) - d) - -
2 3
1609 (Mack-SP) Um valor de k, para o qual uma
2 3
das raízes da equação x2 - 3kx + 5k = O b) -
3
e) - -
2
é o dobro da outra, é:
c) l
a) 12 d) -2 3

b) 2 e) - -
5 (Med. Rio Preto-SP) Se a equação
2
x3 + 2x2 - x + a = Oadmite duas raízes
e) -5 opostas, então o produto de tod~s as suas
raízes é:
a) -3 d) 1
(UFMT) Sejam -2 e 3 duas das raízes da
equação 2x3 - x2 + kx + t = Oonde b) -1 e) 2
k, te R. A terceira raiz é: c) l
a) impossível de ser determinada 2

b) -1
(UFPR) Calcule o valor de
e) --½ 1 1 1~
log10 ( ab + bc + ac) sendo a, b e e as
d) l raízes da equação
2
i.;:...,;.1 e) 1 2x3 - 30x2 + 1Sx - 3 = O.

EQUAÇÕES ALG~BRICAS PouNOMJOS


Multiplicidade de uma raiz
Um polinômio P(x), na forma fatorada, pode apresentar fatores repetidos.

Exemplos:
a) Seja P(x) = x2 -
+ 4.4x
Na forma fatorada, P(x) = (x - 2) · (x - 2).
Observamos dois fatores iguais a (x - 2). Dizemos, então, que 2 é raiz
dupla, isto é, de multiplicidade 2.
b) Seja o polinômio P(x) = x3 - 5x2 + 3x + 9.
Na forma fatorada, P(x) = (x - 3) · (x - 3) · (x + 1).
Observamos dois fatores iguais a(x - 3) e lim fator (x + 1). Dizemos que 3 é
raiz dupla, ou de multiplicidade 2, e -1 é raiz simples, ou de multiplicidade 1.

Generalizando

Se x ' é raiz de multiplicidade m (m ~ 1) na equação P(x) = O,


então P(x) = (x - x ')m · Q(x) , sendo Q(x') O. *

-•- >< <<=====~~ r <_ _


-< : 1
-
<---> ~-;
Resolvidos
1 Determinar na equação x(x - 2)2 • (x - 3)3 = O:
a) o grau da equação b) o conjunto verdade
a) o grau da equação: 1 + 2 + 3 =6 b) x = O(raiz simples)
x = 2 (raiz dupla)
x = 3 (raiz tripla)
Portanto a equação possui 6 raízes e o conjunto verdade é V = {O, 2, 3}. •

2 Determinar o conjunto verdade da equação x3 + 7x2 + 8x - 16 = O, sendo - 4 raiz dupla.


Como - 4 é raiz dupla da equação, temos:
x3 + 7x2 + Sx - 16 = (x + 4)2 • Q(x)
x3 + 7x2 + Sx - 16 = (x2 + Bx + 16) · Q(x)
Fazendo a d ivisão de x3 + 7x2 + 8x - 16 por x?- + Sx + 16 = (x + 4)2, encontramos Q(x).
-4 1 7 8 :' - 16
-4 1 3 : -4 Logo, Q(x) = x - 1 e a outra raiz é x = 1.
1 - 1 o V = {- 4, 1}

POLINÔMIOS Eou,..çôes ALGEBRlCAS


Propostos 1619 Determinem e n de modo que 2 seja raiz
tripla da equação~ + mx2 + nx - 8 = O.
1615 Seja a equação x(x - 1)4 • (x + 5)3 = O.
Determine: Mostre que 1 é raiz de multiplicidade 3,
a) o grau da equação na equação x4 - 2~ + 2x - 1 = O.
b ) o conjunto verdade
Quais valores devem assumir a, b e e para que
1616 Sabendo que -1 é raiz dupla de a equação x:' - x4 + 2ax2 - bx + c = O
x3 - 3x2 - 9x - 5 = O d etermine o con- admita o número 1 como raiz tripla?
'
junto verdade da equação.
Verifique qual é a multiplicidade da raiz
1617 Determine o conjunto verdade da equação - 3 na equação
~ - Sx2 + 3x + 9 = O, sendo 3 a raiz dupla. x4 + 6~ + 11 x2 + 12x + 18 = O.

1618 (Fuvest-SP) O número 2 é raiz dupla de Determine m de modo que a equação


a~ + bx + 16. Determine a e b. x3 + mx - 2 = Otenha raiz real dupla.

Raízes complexas
Sendo z = a + bi (a, b E R e b :;é O) raiz da equação P(x) = O de coeficientes
reais, temos que z = a - bi também é raiz dessa equação. Vejamos:
quocie.n te
,.........,..__
P(x) = (x - a - bi) (x - a + bi) · Q(x) + px + q
resto

P(x) = (x2 - 2ax + a2 + b 2) • Q(x) + px + q


Portanto, P(a + bi) = O + p (a + bi) + q = O
pa + q + pbi = O

Pª + q =o CD
pbi = O @
em @p = O.

Substituindo em (D q = O,logo R(x) = O,portanto P(x) é divisível p or (x - a - bi)
e por (x - a + bi), de onde concluímos que a - bi é raiz da equação P(x) = O.

Exemplo:
As raízes da equação r - 4x + 5 = Osão dois números complexos conjuga-
dos. Veja:

x = 4 ±H =
2
4 ± 2i
2
= < 2
x' = + i
x" = 2 - i

EQUAÇÕES AlG~BRICAS POUNÔMIOS


Conseqüências:
• Sendo o n úmero complexo z = a + bi (b :;é O) com multiplicidade m , raiz de uma
equação algébrica de coeficientes reais, então o conjugado z = a - bi também é
raiz dessa equação, com a mesma mttltiplicidade.
• Uma equação algébrica de coeficientes reais possui um número par de raízes com-
plexas.
• Uma equação algébrica de grau impar admite pelo menos uma raiz real.

1 >< <<2:::::- .-- <__: 1 e____ 1 "----->


-- ~-:---
->
Resolvidos
1 Determinar o conjunto verdade da equação x3 + 3x2 + x + 3 = O, sabendo que x = i é uma de
suas raízes.
Sabendo que x = i é uma das raízes da equação, então podemos afirmar que o conjugado x = -,
também é raíz.
Logo, P(x) = x3 + 3x2 + x + 3 é divisível por (x + i) · (x - i).
Então, P(x) = (x + i) · (x - 1) · Q(x) + R(x).
,........,___
igual a zero

Usando o dispositivo de Briot-Ruffini: 1 3 1 3


-, •
1 3+i 3i O
1 3 o
Q(X) =X+ 3
A outra raiz é - 3, pois x + 3 =O• x = -3
V= {-3, -i, i}

2 Determinar os valores de p e q, de modo que a equação x2 + px + q = O admita a raiz


complexa (3 + 2i).
Como (3 + 2i) é raiz da equação, temos que (3 - 2i) também é raiz.
Aplicando as relações d~ Girard:
X, + ~ = -~ • (3 + 2i) + (3 - 2i) = -p • p = -6

X ·
1
~- = ~
a • (3 + 2i) (3 - 2i) = q • 9 + 4 = q • q = 13

Rropostos
1624 Sabendo que x = -i é uma das raízes, da equação x3 + 2x2 + x + 2 = O, determine o conjunto
verdade.

1625 Qual o conjunto verdade de x4 + x3 - 5x2 + x - 6 = O, sabendo que x = i é uma das @fzes
dessa equação?

1626 Calcule os valores de me n, de modo que a equação~ - mx + n = Otenha uma raiz igual a (3 - 4i).

POLINÔMIOS 605 Eau,-,ÇôES AlGÉBRICAS


-
1627 Calcule os valores de p e q, de modo que a equação.; + px2 + q = Otenha uma raiz igual a (1 + i).
1628 (Fatec-SP) Seja i2 = -1. A equação x3 - Sx2 + mx + n = Oadmite a raiz dupla (a + bi) e a raiz
simples (- 1 + di) onde, a, b e d são números reais. Nestas condições, (m + n) é igual a:
a) O b) 9 c) 12 d) - 12 e) 6

-- • (ITA-SP) Sabendo-se que z1 = i, ½ e z3 são as raízes da equação i3 + az2 + bz + c = O, onde


a, b e e são reais não-nulos, podemos afirmar que:
a) z,, ½ e ¾ são imaginários puros d) z, + ½ + z3 = a
b) z2 e z3 são reais e) pelo menos uma das raízes é real
c) z1 •½•¾=e
Dada a equação .; + px + q = Ode coeficientes reais e raiz (1 + 2i), determine (p + q).
Um polinômio de coeficientes reais admite como raízes os números (1 + i) e ( - 1 + i). O grau
desse polinômio é, necessariamente:
a) dois b) quatro e) par d) maior que três e) um

Raízes racionais
Seja a equação algébrica P(x) = a x" + a
0 0
_
1~ - i + ... + a 1x + a0 = Ode coefici-
entes inteiros. Se o número racio11al * (p E Z e q E z•, com p e q primos entre si), é
raiz dessa equação, então p é divisor de a0 e q é divisor de a0 • Vejamos:

Fazendo x = ~ na equação P(x) = a0 ~ +a 0


_
1
x"- 1+ ... + a1x + a0 = O, temos:
PJ p"
P (-q = anOq + an-
p" - i
Iq
p
n _ 1 + ... + a 1-q + a0 = O

Multiplicando os dois membros da igualdade por qº, temos:


ªnP" + ªº - 1Pº- lq + ··· + ª1Pqn-l + aoqº = O
Isolando a0q" no 22 membro, vem:

a np" + an - .1 p" - q + ··· + a 1pq"- = -aO · q"
1 1

Dividindo os dois n1embros por p(p * 0), temos:


q"
a
a p n- 1 + a
"
pº - 2q
o- 1
+ ••· + a1 4 0 - 1 = --º"----
p
No 12 membro, os números p , q e n e os coeficientes são números inteiros,
p ortanto, o 12 membro representa um número inteiro.
Então, a0 • qº é múltiplo de p e, como p e q são números primos entre si, q" não
é múltiplo de p. Logo, a0 é múltiplo de p , ou seja, p é divisor de a0 .
De um modo análogo,podemos provar que an é múltiplo de q,isto é,q é divisor de a0 •

EOUAÇÔES Al.GÉBRICAS POLINÔMIOS


-
E ><< - rc_ I<
Resolvido
Resolva a equação cúbíca: x3 - x2 - 2x + 2 = O.
Inicialmente vamos pesquisar as posslveis raízes racionais da forma 6, para recairmos numa
equação do 2ti grau.
p
p E {-2, -1, 1, 2) eq E (-1 , 1) => q E {-2, 2, -1, 1}
P(-2) * O, P(2) * O, P(-1) * Oe P(1) = O, ou seja, 1 é raiz.
Pelo dispositivo de Briot-Ruffini:
1 1 - 1 -2 2
1 o -2 '' o
'•
Q(x) = x2 - 2 =O
Para obtermos as outras raízes, resolvemos a equação x2 - 2 = O.
x = ±../2 • então, V = {-../2, ../2, 1}.

Propostos
1632 Determine as raízes racionais das equações:
a) 3x3 - 13x2 + 19x - 5 =O
b) 2x3 - x2 + 6x - 3 = O
C) 3x4 - 8x3 + 3X + 2x = 0
2

1633 Resolva as equações:


a) x3 - 7x + 6 = O
b) 2x3 + 3x2 - 3x - 2 =O
1634 (FEI-SP) Resolva a equação cúbica: x3 - 2x2 - 3x + 6 = O.

1635 Determine as raízes in_teiras da equação x3 - 8x2 - 2x - 2 = O.

1636 Verifique se a equação x4 - 4x + 2 = Opossui raízes inteiras.


POLINÔMIOS 60~ EQUAÇÕES AlGtBRICAS


Ficha-R_esu.mo
Polinômios - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - . . . .
Seja o p olinômio:
P(x ) = aox º + a1xn- 1 + ¾ x°- 2 + ... + ªn- lx + ªn

Grau: gr(P) • é o maior expoente da variável (x) que possui coeficiente não-nulo.

Valor numérico: para x = k, o valor numérico de P(x) é P(k). P(k) = O ==> k é raiz do
p olinômio.

Identidade de Polinômios - - - - -- - - - - - -- -
Dados os polinômios P(x) = a0 + a1x + ¾X2 + ... + a 0

e
Q(x) = b0 + b 1x + b2x 2 + ... + b x° 0

Polinômio identicamente nulo


Se a0 = a 1 = ¾ = ... = a = O, temos que P(x) = O.
0

Adição e Subtração - - - - - - - - - - - - - - - -

Adicionar ou subtrair algebricamente os coeficientes dos termos de mesmo grau.

Multiplicação - - - - - - -- - -- - - - - - - - -

Multiplicar cada termo de um dos polinômios por todos os termos do outro polinômio.

FICHA-RESUMO 6Q8 POllNÔMlOS


Divisão de Polinômios
Chave D(x) 1 d(x)
R(x) Q(x)

Teorema do reste

O resto da divisão de P(x) por (x - a) é P(a).

Teorema D'Alembert

A divisão de P(x) por (x - a) é exata se, e somente se, P(a) = O.

Disp ositivo prático de Briot-Ruffini

Permite encontrar o quociente Q(x) e o resto R(x) na divisão de P(x) por x - a.

raiz do binômio coeficientes de P(x)

~ I • R(x)
coeficientes de Q(x)

Equações algébricas - - - - - - - - - - - - - - - -

Teorema fundamental da ãlgebra

Toda equação algébrica P(x) = O, de grau n ~ 1, admite pelo menos uma raiz complexa.

Decomposição

P(x) = a0 (x - x 1) • (x - Xi) · (x - x~ · ... · (x - x 0), onde x1 , Xi, "3• ... , x 0 são as raízes.

Relações de Girard
b
x, +Xi=-ª
Equação de 2Q grau c
x, . Xi=ª
ax
2
+ bx + c = O, com a * O

PoUNÔMIOS 09 FICHA-RESUMO
Equação de 3n grau e
+ X1¾ + Xi¾ = a
+ bx + ex + d = O, com a * O
3 2 X1X2
ax
d
X1XiX3 = -a

Equação de 4n grau

ax4 + bx3 + cx2 + dx + e = O, com a * O

e
X1Xi + X1X3 + X1X4 + XzX3 + XiX4 + ~X4 = a
d
X1XiX3 + X1X2X4 + x,x3X4 + Xi~X4 = - -;
e
X1X2X3X4 =a

Multiplicidade de uma raiz

P(x) = (x - x ') m · Q(x) e Q(x') * Ox ' é raiz de P(x), com multiplicidade m.

Raízes complexas

*
Se z = a + bi (a, b E R e b O) é raiz de uma equação algébrica de coeficientes reais,
então z = a - bi também é raiz dessa equação.
• Uma equação algébrica de coeficientes reais possui um número par de raízes
complexas. •
• Uma equação algébrica de grau ímpar admite pelo menos uma raiz real.

Raízes racionais

Equação algébrica:
P(x) = a x° + a
0 0
_
1
xº- 1
+ ... + a 1x + a0 = O (coeficientes inteiros)

Se o número racional¾ (p E Z e q E z•,comp e q primos entre si) é raiz dessa equação,

então p é divisor de a0 e q é divisor de a0 •

FtCHA-RESUt...10 POLINÔMIOS
•-A.~•
P o 11notn10s
>< < _r -<---= --- e__
1 _:
-1 e___> ~ ;
Complementares 1646 O perímetro e a área da figura representa-
da são expressos, respectivamente, por:
1637 Determine o valor de k, de modo que o
polinômio r··---1
P(x) = (k2 - 2S)x3 - x2 - 2x2 - 2x + 3 2'< + 2 ...
tenha grau 2. ''
''
'
1638 Dado o polinômio P(x) = 4x2 - 8x - 3k, ''
'
'
determine o valor de k, de forma que 2'< + 2 ~
P(2) = 4. _j _______;.,_..,!__

1639 Dado o polinômio P(x) = ax3 - bx2 + 1, a) 4m< + 41t e (5x2 + 10x + 5)1t
determine os valores de a e b, sabendo-se
que P(2) = 1 e P(3) = 10. b) óm< + 61t e 4m<2 + 8nx + 41t
c) m<2 e óm<
1640 (EEM-SP) Dado o polinômio d) 4m< + 41t e (2x2 + 4x + 2)1t
x3 + (2 + m)x2 + (3 + 2m)x + 3m, calcule e) (nx + 1t) e (x2 + 1t)
o seu valor numérico, se x = m.
~647 (Mack-SP) O resto da divisão de
1641 Determine os valores de a, b e e para que P(x) = 4x3 + 2x2 - mx + 5 por x + 2 é 1.
o polinômio Determine m.
P(x) = (2a - 3)x2 + (b - 4)x + (7c - 1)
seja identicamente nulo. 1648 (FEI-EEM-SP) Determine o valor de k para
que a d ivisão (x3 + kx2 + 3x + 4) : (x - 1)
seja exata.
1642 Calcule a, b e e, de modo que
P(x) = (a - b + c)x2 + (b + c)x + c ·+ 2 1649 Obter o quociente e o resto da divisão do
seja identicamente nulo. polinômio P(x) = 2x3 + x2 - 8x + 1Opelo
binômio 2x - 3.
1643 Calcule os valores de m e n para que os
polinômios P(x) = (3 - m)x2 - óx + 4 1650 (Mack-SP)
e Q(x) = 8x 2 + (Sn - 4)x + 4 sejam
idênticos. P(x)~
4 1 Q(x)
1644 (UEL-PR) Se o polinômio
f = 2x 2 - 12./2 x + 4k é um quadrado Considerando as divisões de polinômios
perfeito, então a constante real k é um acima, podemos afirmar que o resto da di-
número: visão de P(x) por x2 - 8x + 12 é:
a) quadrado perfeito a) 3x - 2 c) 2x + 2 e) x + 2
b) cubo perfeito b) x + 1 d ) 2x + 1
c) irracional
d) divisfvel por 8 11 651 (Mack-SP) Um polinômio P(x) foi dividido
e) primo por x - a. Usando-se o dispositivo de
Briot-Ruffini, obteve-se o quadro a seguir:
1645 Determine p e q sabendo-se que os a 3 -4 5 d e
polinômios
b - 10 c 24 40
P(x) = px2 - 12x + q e Q(x) = (2x - 3)2
são idênticos. Determine P(x).

POLINÔMIOS 611 ExERCÍCIOS COMPLEMENTARES


1652 (UFBA) Um aluno x chegou atrasado à aula e 1659, (Mack-SP) Na equação
encontrou, no quadro de giz, o esquema x3 - 5x2 + 5x - 2 = O, de raízes a, be e,
o produto (a + 2) (b + 2) (e + 2) vale:
1 -5 - 2 24 d. . _
- .. _--+--+----+--.-._-+--- para a 1v1sao a) 45 e ) 35 e ) 25
1 7 0 b) 40 d) 30
do polinômio y3 - sy2 - 2y + 24 pelo
1660 (EEM-SP) Dado o polinômio
binômio do primeiro grau y + ... tendo sido
apagados os números onde há reticências, P(x) = x3 + 6x2 + 6x + 5
calcule o maior deles. 1) calcular P( - 5);
2) resolver a equação P(x) = O.
1653 (Santa Casa-SP) Sabe-se que a equação
4x3 - 12x2 - x + k = O onde k E R admi- 1661 (FEI-SP) Calcule a e b para que a igualdade
' O produto
te duas rafzes opostas. ' das
a + b _ 3x - 5
raízes dessa equação é: X - 3 X + 1 x2 - 2x - 3
a) -12 c) - -
1 e) 12
seja verificada para todo x E R - {-1, 3}
4
b) - -
3 d) l 1662 (ITA-SP) Se P(x) é um polinômio do 512 grau
4 4 que satisfaz as condições 1 = P(1 ) = P(2) =
= P(3) = P(4) = P(5) e P(6) = O, então temos:
1654 (Cesgranrio-RJ) Um dos fatores a) P(O) = 4 d ) P(O) = 2
de P(x) = 2x3 - 11 x2 + 17x - 6 é 2x - 1. b) P(O) = 3 e) n.d.a.
A maior raiz de P(x) é: c) P(O) = 9
a) 1 c) 3 e) 6
b) 2 d) 4
1663 O polinômio P(x) = x3 - x2 + x + a é divi-
1655 (Fatec-SP) O polinômio: x3 + 6x2 + 12x + 8 sível por x - 1. Ache todas as raízes com-
plexas de P(x).
a) tem uma raiz real com multiplicidade 3
b) tem três raízes reais distintas entre si
1664 (Vunesp) Os coeficientes do polinômio
c) tem duas raízes complexas e não reais
f(x) = x3 + ax2 + bx + 3 são números in-
d) tem exatamente uma raiz complexa e
teiros. Supondo que f(x) tenha duas raízes
não real
racionais positivas distintas,
e) não tem raízes reais
a) encontre todas as raízes desse polinômio
1656 (UECE) Se o polinômio b) determine os valores de a e b
P(x) = x3 - K • x2 + K · x -1 é divisível
por (x - 1)2, então K é igual a: 1665 (Santa Casa-SP) A equação
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 x3 - 2x2 + x - 1 = Oadmite rafzes reais?
a) não
1657 (PUC-SP) Sabe-se que os restos das divisões b) sim, situada no intervalo ]O, 1[ •
do polinômios f = 2X3 + 3><2 + kX - 2 por c) sim, situada no intervalo ]1, 2[
X + 1 e X - 1 são iguais. Determine o resto d) sim, situada no intervalo ]-1, O[
da divisão de fpor(X + 1) · (X - 1). e) sim, situada no intervalo J- 2,_- 1[

1658 (Cesesp-PE) Seja p(x) o polinômio definido 1666 (FGV-SP) Considere a seguinte equação
100 . polinomial:
por p(x) = I i x' assinale a alternativa que x3 - 3x2 - k ·X + 12 = 0
1= 1
a) Determine k de modo que haja duas
corresponde ao resto da divisão de p(x) rafzes opostas.
porx - 1.
2 b) Determine kde modo que 1 seja raiz da
a) i c) O e) 5 050
equação. Nesse caso, determine tam-
b ) i! d) 1
bém as outras raízes.

ExERc!c,os COMPLEMENTARES
POLINÔMIOS
Matemática das
películas de sabão 1
Manfredo Perdigão do Carmo
Pesquisador T itular do Instituto de Matemática Pura e Aplicada, CNPq

,
E grande o número de pessoas que tiveram ocasião de
provocar, ou simplesmente observar, o aparecimento de uma
bolha de sabão. Bem menor é o número daqueles que rea-
lizaram experiências mais cuidadosas com películas de
sabão. Considere, por exemplo, a seguinte experiência:
solde as extremidades de um pedaço de arame de modo a
formar um contorno fechado qualquer, e mergulhe o contor-
no assim formado em uma solução de sabão, retirando-o cui-
dadosamente. Em geral, aparece uma película muito
fina de líquido com a forma de uma superfície limitada pelo
arame. Tal película está em equilíbrio sob a ação de tensão
superficial do líquido e, além disto, seu equilíbrio é estável;
isto quer dizer que, para qualquer pequena perturbação, a
tensão superficial força a película a voltar à sua posição inicial.
E

Agura 1: Posições de
uma bola que está
sujeita a permanecer
na curva da figura
(por melo de um
trilho, digamos) e
sobre a qual a única
força que atua é a da
gravidade. As
posições A, De Esão
posições de equlli-
brlo; delas, apenas D
é uma posição de
equllíbrlo estável. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
horizonte

t
Uma idéia intuitiva da noção de equilíbrio
estável pode ser obtida a partir da seguinte si-
tuação: considere as várias posições de uma
bola pequena que se move ao longo de uma
curva, unicamente sob a ação da gravidade (fi-
gura 1). Os pontos A, D e E da figura 1 são
pontos de equilibrio, isto é: sem outra influên-
cia além da ação da gravidade, as bolas per-
maneceriam nestes pontos. Entretanto, apenas
o ponto D é uma posição de equilíbrio estável
(para pequenas perturbações, a ação da gravi-
dade força a bola deslocada a voltar à posição
inicial D). A situação da película de que fala-
mos é inteiramente análoga, tomando-se pelí-
culas de sabão no lugar de bolas e a tensão
superficial no lugar da gravidade.
Fonte: extraído de CARMO, M. P. "Matemática das
películas de sabão" in Revista Cilncia Hoje.
Rio de Janeiro, SBPC, v. 2, n. 11,
pp. 25 e 26, março/abril/ 1984.

(a)

Figura 2: Ocatenó/de - Matematicamente, o


catenólde {b) é obtido girando a curva Indicada em
(a) em tomo do eixo E. A curva em (a), chamada
catenária, é a posição de equilíbrio de uma corda
. suspensa por duas extremidades, e sujeita à ação
da gravidade. Fisicamente, o catenólde ocorre
como uma película de sabão !Imitada por dois
círculos dispostos como em (b).
(b)

, ••
s cae
, •
a ca

ance


:p11,r11, b l,,bH1-tH1- pri.H1-i.tivb,

A nbf4D k tJfJlf.fD tr4 H.Hf- mi;ttriD


in~bntrbtive.t.
/'Aríf. D l,,bn,,.tm ÁA tríf. te~nDtíii~íf.

t D ÚHi-fJD 1"' ttm e.;;e fJAptt.


Marshall Mcluhan (1911-1980),
sociólogo e comunic61ogo canadense

Parte I: Estatística
1. Conceitos introdutórios
População e amostra
Observe a figura. Para estudá-la não é preciso analisar todos os seus elementos,
basta uma parte que lhe seja representativa. As conclusões que obtemos sobre essa
parte (amostra) podem ser, por analogia, extensivas ao todo (população).

Limite Circular IV 1960.


M. e. Escher.

Em Estatística, ao estudarmos um conjunto de objetos, de indivíduos ou de ocor-


rências, podemos considerar todo o conjunto, chamado de população, ou parte des-
se conjunto, chamado de amostra.
Imagine, por exemplo, um campeonato quadrangular entre FlaDJ,engo,
Corinthians, Atlético Mineiro e Grêmio, sendo realizado em um único dia, no
Maracanã. Se quisermos saber qual é a composição da torcida que está no estádio,
podemos desenvolver o estudo, entrevistando:
• o conjunto de todos os torcedores que estão no estádio (população) •

• ou parte desse conjunto de torcedores (amostra)

Freqüência absoluta e relativa


Vamos considerar que, nesse exemplo, o conjunto de torcedores seja de 80 000,
dentre os quais 40 000 são flamenguistas, 20 000 corintianos, 12 000 atleticanos e
8 000 gremistas.

CONCEITOS INTRODUTÓRIOS 616 ESTATISTICA E MATEMATICA FINANCEIRA


Chamaremos de freqüência absoluta de cada variável, ou seja, a preferência por
um clube, o número de vezes qt1e essa variável aparece no conjunto considerado.
Chamaremos de freqüência relativa de cada variável , ou seja, o clube, a razão
entre a sua freqüência absoluta e o número total de torcedores. Em geral, a freqüên-
cia relativa é escrita em porcentagem.

Flamengo: 40 000 . 100 = 50%


80000 °
Corinthians: 20 000 . 100 = 25%
80000 °
12 000 . _ 0
Atlético: 80000 100 - 15%
8000 . _ 0
Grêmio: 80 000 100 - 10%

Para facilitar a apresentação do estudo, podemos construir:


a) Tabelas
' .
Torcedores Preqii.encia absoluta Freqüência relativa
Flamenguistas 40000 50%

Corintianos 20000 25%


'
Atleticanos 12000 15% .

Gremistas 8000 10%

Total 80000 100%

b) Gráficos
'
Gráfico de barras Gráfico de colunas
Número de
torcedores
(em mil)
40 · t- - -- •
Time de futebol

G 1

A ' 1 •

e ' ' 1
20 · --- --
1

F ' ' - 1
'' 1'• ''• '' 12· ... -- - . --
.
'
8' 12
1
20
l --.
40 Número de
8· --- - - -~

torcedores
(em mil)
F e A G Time d e futebol

ESTATÍSTICA E MATEMÁTICA FINANCEIRA 61 CONCEITOS INTRODUTÓRIOS


Gráfico de setores

Usamos a freqüência relativa para obter as medi-


das dos setores:
Al'letjcanos 50% de 360° = 0,50 · 360° = 180°
15%>
Flamenguistas
1--- -- --'I
50% . 25% de 360º = 0,25 · 360° = 90°
Corintianos 15% de 360° = 0,15 · 360° = 54°
25%
10% de 360° = 0 ,10 · 360° = 36º

>< <---~ r e -1 <----> <.


- - >

Resolvido
Com o objetivo de divulgar um de seus produtos, determinada indústria entrevistou 600 pessoas
para saber qual veículo de informação (jornal, rádio, revista e televisão) era mais utilizado por
elas. Dentre os entrevistados, 72 preferiram jornal, 276 rádio, 42 revista e 210 televisão.
a) Construir uma tabela relacionando os quatro veículos de informação e as freqüências absolu-
ta e relativa.
b) Construir o gráfico de barras e de setores para representar os dados dessa tabela.
a)
Variável Freqüência Freqüência
(veículos de informação) absolut a relativa

Rádio 276 ~~~ · 100% = 46%


21 0
Televisão 210 · 100% = 35%
600
72
Jornal 72 · 100% = 12%
600
Revista 42 ·
42 600 · 100% = 7%
Total 600 100% •

b) Gráfico de barras Veículos de lnformaç~o

Revista 1
1
Jomal 1
1 1
Televi são 1
1 1 1

dio 1
1 1 Número de
1'
1
1 1
' ' '
.
1 entrevistados
42 72 2io '
276

CONCEITOS INTRODUTÓRIOS EsrATISTICA E MATEMÁTICA FINANCEIRA


Gráfico de setores

Cálculos auxiliares:

46% de 360° = O46 · 360° = 165 6°


I I
Rádio
46% 35% de 360° = O35 · 360° = 126°
I

Televisão 12% de 360° = 0,12 · 360° = 43,2°


35%
7% de 360° = 0,07 · 360° = 25,2°

Propostos d) os maiores saldos na balança comercial


ocorreram em 1990 e 1993.
1667 Sessenta jurados escolheram a sede das pró- e) o menor valor de exportação brasileira
ximas Olimpíadas entre cinco países (A, B, verificou-se em 1992.
e, D e E). Uma entrevista com esses jurados Brasil - Balança Comercial (1990-1993)
revelou que nove deles optaram pelo país Bilhões de dólares
A, seis por B, 27 por C, três por D e 15 por E. 40
a) Construa uma tabela relacionando os 30
países escolhidos e as freqüências ab- 20
soluta e relativa.
10
b) Construa o gráfico de colunas e o de
setores, para representar os dados des- O 1990 1991 1992 1993
sa tabela. l!!!il exportaç!o c::J saldo comercial
CJJ imporraçao
1668 Um laboratório realizou, num certo dia, no- (Fonte: Brasil em números, 1994, IBGE.)
venta coletas de sangue. Um dos itens ana- 1670 (Vunesp)
lisados foi o grupo sangüíneo do sistema Chumbo em vinho francês - em 19 safras
ABO. Desse total, constatou-se que 27 co- 500
au.o11c1adc de
letas eram do grupo sangüíneo A, 36 do B, Chumbo
400
18 do AB e 9 do O. (cmpkD9famos
pCYg'<lfflll}
a) Construa uma tabela relacionando os 300
grupos sangüíneos e as freqüências ab-
soluta e relativa. 200
b) Construa o gráfico de barras e de seto- 100
res, para representar os dados dessa ta-
bela.
o
~8~8~ss~s~~i~~~~~&~
~rrrrrr rrrr rrrrr~rr

1669 (Vunesp) Examine o gráfico a seguir.


Os números encontrados estão expressos
No período considerado, em picogramas por grama de vinho. Um
a) houve um contínuo déficit na balança picograma equivale a 10- 12 gramas. Supo-
comercial brasileira. nhamos que a massa de 1 litro desse vinho
b) houve um contínuo crescimento nova- seja igual a 1 kg. Nessas condições, deter-
lor das exportações. mine a quantidade aproximada de chum-
c) a maior movimentação financeira ocor- bo, em miligramas, numa garrafa de 750 me,
reu no ano de 1991 . safra de 1984.

ESTATISTICA E MATEMÁTICA FINANCEIRA 619 CONCEITOS INTRODUTÓRIOS


Di,stribuição de freqüência
Algumas coletas com muitos dados não filvorecem a elaboração de tabelas detalhadas.
Nesses casos, é mais interessante agrupar os valores em determinados intervalos
que apresentam a mesma amplitude.

Exemplo:
Em uma olimpíada estudantil, com alunos do ensino fundamental, foi medi-
da a altura de cada um dos cinqüenta participantes, encontrando-se os .se-
guintes valores, em centímetros:

152 155 167 176 155 156 166 178 153 162
155 160 155 160 162 158 178 162 152 160
163 161 155 160 164 158 179 162 160 167
151 150 152 174 167 156 154 166 162 152
156 152 171 161 170 157 151 153 172 157

Para fazermos a distribuição de freqüência, procedemos da seguinte forma:

lg passo Organizamos todas as medidas (dados brutos) em ordem crescen-


te ou decrescente. Essa relação, assim organizada, chama-se rol.

150 152 154 155 157 160 162 163 167 174
151 152 155 156 158 160 162 164 167 176
151 152 155 156 158 160 162 166 170 178
152 153 155 156 160 161 162 166 171 178
152 153 155 157 160 161 162 167 172 179


2A passo Notamos que a menor estatura é 150 cm e a maior é 179 cm.
Assim, a variação é de 179 em - 150 cm = 29 cm. Esse valor é
chamado de amplitude total (H).

3R passo Agrupamos os valores em intervalos de classe.


Podemos considerar, por exemplo, a classe de 150 (inclusive) à
154 (exclusive). Em símbolos, é denotada por 150 ~ 154. Nes-
se caso, 150 é o limite inferior e 154 o limite superior da classe.
A diferença entre o limite superior e o limite inferior é •igual à
amplitude da classe (h).

( ONCEJTOS INTRODUTÓRIOS ESTATÍSTICA E MATEMÁTICA FINANCEIRA


Adotando-se a amplitude da classe igual ah = 4, teremos oito
classes.
Construímos, então, uma tabela de freqüências com classes.
-
Estatura Freqüência Freqüência
(Clll) simples ou absoluta relativa ou percentual
150 1- 154 10 0,20 ou 20%

154 1- 158 11 0,22 ou 22%

158 1- 162 9 .
0,18 ou 18%
162 1- 166 7 0,14 ou 14%

166 1- 170 5 0,10 ou 10%

170 1 174 3 0,06 ou 6%

174 1- 178 2 0,04 ou 4%

178 1- 182 3 0 ,06 ou 6%

Total 50 100%

e_ - - ::> <-
e___

Resolvido
O exame de sangue de quarenta pacientes de um hospital constatou o seguinte número de
leucócitos (glóbulos brancos) por mm3.

5800 3900 7100 3500 2800 4500 6900 5700


2000 2400 1500 1400 5900 7200 3100 5800
1300 2100 4100 3400 2000 3100 2900 1600
4000 2500 8300 4200 3200 2400 1900 • 6800
5900 2600 6100 8900 2900 1900 1900 1100

Com esses dados, construir uma tabela de freqüências absoluta e relativa, considerando a am-
plitude de classe igual a 2 000 (h = 2 000).

Observando os dados, podemos estabelecer os intervalos:


10001- 3000: 18 pacientes
3 000 1- 5000: 1Opacientes
5 000 1- 7000: 8 pacientes
7 000 1-9000: 4 pacientes

ESTAT1STICA E MATEMÁTICA FINANCEIRA 621 CONCEITOS INTROOUTÓRJOS


-

Perceba que esses intervalos apresentam a mesma amplitude, ou seja, o valor absoluto da dife-
rença entre os extremos de cada intervalo é o mesmo.

3 000 - 1 000 = 5 000 - 3 000 = 7 000 - 5 000 = 9 000 - 7 000 = 2 000


Construindo a tabela, temos:

Número de leucócitos Freqüência Freqüência


3
por mm simples ou absoluta relativa ou percentual
1 000 1-- 3 000 18 0,45 ou 45%

3 000 1-- 5 000 10 0,25 ou 25%

5 000 1-- 7 000 8 0,20 ou 20%

7 000 1-- 9 000 4 0,10 ou 10%

Total 40 100%

Histogramas e polígono de freqüências


Além da tabela de freqüências, os gráficos que a representam são de grande valia
para a interpretação dos dados coletados.
Vamos representar por meio de gráficos de colunas as freqüências absoluta e
· relativa do exercício resolvido que constata a quantidade de leucócitos em pacientes
de um hospital. Estes gráficos são chamados de histogramas.

Freqüência
abso luta
18 · 1'

11 •
10 · ,.

8 · ,. 1

4 -...

S)~
'\,Çj _,,çsS)~ S)~
">Çj
~r§:i e,# Número de
'\ 1eucócitos

• CONCEITOS l1',.'TRODLITÓRIOS ESTATISTICA E MATEMÁTICA FINANCEIRA


Freqüência
relativa
45%

20%

100/4

Número de
le ucócitos

Outro recurso para representar graficamente a distribuição de freqüências por


agrupamento é o polígono de freqüências. O histograma pode servir de esboço para
chegar até ele. Basta, para isso, traçar os segmentos de reta consecutivos com extre-
midades nos pontos médios das bases superiores dos retângulos que formam o
histograma. Veja como fica o polígono de freqüências do exemplo anterior, onde
acrescentamos os valores O e 10 000, com freqüência nula.

Freqüência

45%


25%

20%

.1
t
100/4 ••

Número de
leucócitos

ESTATÍSTICA E MATEMATICA FINANCEIRA 623 CONCEITOS INTRODUTÓRIOS


<(
=r-< -
- 1 < -
: 1 < yc: _;
Propostos
1671 Uma agência bancária fez, no último dia do mês, uma pesquisa sobre os depósitos em cademe-
ta de poupança e seus respectívos valores em reais, desprezados os centavos, e obteve os
seguintes dados:
50 70 150 90 80 340 110 320 610 800
130 120 60 90 180 270 320 110 260 340
580 410 230 210 430 290 480 60 700 720
70 90 50 220 70 240 80 270 270 350
430 320 180 420 310 315 410 490 90 710

a) Considere intervalos de Oa 200, de 200 a 400, de 400 a 600 e de 600 a 800 reais e construa
uma tabela de freqüências absoluta e relativa.
b) Construa o polígono de freqüências.

1672 Uma loja de calçados vendeu quarenta pares de tênis com a seguinte numeração:

37 39 37 35 37 41 37 39 37 35
37 39 37 35 37 39 37 35 37 41
37 35 37 33 37 35 37 33 37 35
37 39 37 33 37 39 37 35 37 33

a) Considere os intervalos da numeração dos tênis de 32 a 34, de 34 a 36, de 36 a 38, de 38 a 40


e de 40 a 42 e construa a tabela de freqüências relativa e absoluta.
b) Construa o polígono de freqüências.

-2. Medidas de tendência central


Observamos que os dados obtidos num determinado estudo estatístico podem
ser agrupados em intervalos regulares, no caso da distribuição por freqüência e orga-
nizados sob a forma de tabelas e gráficos.
Vejamos a seguir o cálculo das medidas de posição ou de tendência central. Elas
representam os conjuntos de dados pelos seus valores médios, em torno dos quais
esses dados tendem a concentrar-se.

Média aritmética
Participando da primeira eliminatória numa competição de natação,há um grupo
de crianças com idades representadas pelos seguintes valores: 6, 10, 7, 9, 8, 7, 9, 6, 10.
A média aritmética dos valores das idades das crianças é determinada pelo quo-
ciente entre a soma dos valores das idades e o número total de crianças.
6 + 10 + 7 + 9 + 8 + 7 + 9 + 6 + 10 72
- - - -- -- - - - - - - -- - = - = 8

9 9

MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL ESTATISTICA E MATEMATICA FINANCEIRA
O número 8 é a média aritmética dos números 6, 10, 7, 9, 8 , 7, 9, 6, 10.
GeneraJizando,podemos dizer que a média aritmética (X) dos valores x 1,Xi,~• ...,
x 0 é determinada pelo quociente entre a soma desses valores e a quantidade dos mesmos:

XI + Xi + X3 + ... + Xn
x= n

Mediana
Retomando o exemplo anterior, vamos colocar as idades representadas pelos
seguintes valores em ordem:
z"' ••••••••••••••••••••
l ''
• crescente 6, 6, 7, 7, l 8, j 9, 9, 10, 10, ou
' - - - ~ ~ -~ j :
4 valores l valor ! 4 valores
! central .
. '
• decrescente 10, 10, 9, 9, 1 8, 1 7, 7, 6, 6
....................... .

Observe que o número 8 ocupa a posição central entre os valores obtidos, sen-
do chamado de mediana (Md).
Perceba que, nesse exemplo, foram coletados nove dados, ou seja, um número
ímpar de informações. Caso o número dessas informações seja par, a mediana desses
valores será a média aritmética dos dois valores centrais.
Observe os valores no exemplo seguinte:
.......................
.: .:
6, 6, 7, 7, 1 7, 8 , ! 9, 9, 10, 10
'
: ::
!. valores !'
i . :
..
!. centrais ,'

''
•'
10, 10, 9, 9, li 8 , 7, i: 7, 7, 6, 6
•.....................}

Md = 8 +
2
7 =75
,

Moda
Participando da segunda eliminatória da competição de natação há um grupo de
crianças com idades representadas pelos seguintes valores: 6, 6, 7, 7, 7, 7, 8, 9.
valor que mais se repete

A moda CM) é um valor que apresenta maior freqüência, ou seja, que se repete o
maior número de vezes. É representado por M0 • No exemplo acima, temos: M0 = 7.

ESTATÍSTICA E MATEMÁTICA FINANCEIRA 62 M EDIDAS DE TI:NDÊNCIA CENTRAI.


-
Também há a possibilidade de a moda ser representada por mais de um valor.
Observe a seqüência de valores:
6, 6, 7, 7, 7, 8, 9, 9, 9
valor que m.ais valor que mais
se repete se repete

Nesse caso, as modas são 7 e 9.

><. <,-™- - -- e - 1- e < -=>

Resolv idos
1 O Brasil extrai petróleo de sete bacias submarinas, num total de 91 plataformas. As plataformas
estão assim d istribuídas: Bacia de Santos (2), Bacia de Campos (27), Bacia do Espírito Santo (3),
Bacia do Recôncavo (7), Bacia Sergipe/Alagoas (25), Bacia Potiguar (1 8) e Bacia do Ceará (9).
Com esses dados, calcular a média aritmética, a mediana e a moda.

Média aritmética: x = 2 + 3 + 7 + 9 ; 18 + 25 + 27 = 2=l- = 13

Mediana: obseNe que o número de informações é rm·par, portanto o valor central corresponde
à mediana.
2, 3, 7,(9)
... 18, 25, 27
~

LMd =9
Moda: neste caso, nenhum valor se repete, portanto, não há moda.

2 Pesquisa realizada recentemente revela que nos últimos anos o consumo de cigarros vem cres-
cendo entre as mulheres. Parte desse estudo permitiu a montagem de uma tabela de freqüênci-
as, que relaciona a quantidade de cigarros consumidos diariamente, entre 1 000 mulheres fu-
mantes. Calcular a média aritmética e analisar os possíveis valores da mediana e da moda.

Cigarros consumidos Freqüência Freqüência


diariamente absoluta relativa

151-- 20 150 15%

201--25 300 30%

251--30 250 25%

30 1 35 200 20%

351--40 100 10%

Total 1 000 100%

M EDIDAS OE TENDÊNCIA CENTRAL ESTATISTICA E MATEMATICA FINANCEIRA


Obseive que, nesse caso, o consumo de cigarros está representado na tabela por inteivalos cuja
amplitude é 5. Vamos determinar, in1c1almente, o ponto médio de cada intervalo:

15 + 20 = 17 5
15 f-20 o ponto médio é I
2
20 + 25
20f-25 o ponto médio é = 225 1
2

25 + 30
25 f-30 o ponto médio é = 27 ,5
2
30 + 35
30 t--35 o ponto médio é = 325 1
2
35 + 40
35 f-40 o ponto médio é = 37,5
2

Conhecendo a freqüência de cada inteivalo e o respectivo ponto médio, temos:

'd. ·t ét· - _ 17,5 · 150 + 22,5 · 300 + 27,5 · 250 -t 32,5 · 200 + 37,5 · 100
Me ,a an m 1ca: x -
1 000

x = 26,5
Como não conhecemos a freqüência dentro de um inteivalo, nos limites deste curso, não temos
condições de determinar a mediana ou a moda No entanto, podemos assegurar que a mediana
está no terceiro inteivalo, pois aqui ela é dada pela média aritmética dos 500° e 501° valores,
supondo todos os dados colocados em ordem crescente. Quanto à moda nada podemos afirmar.

Propostos
1673 (PUC~SP) O histograma abaixo apresenta a distribuição de freqüência das faixas salariais numa
pequena empresa.
Número de
funcionários
14

4. ..
2. ..
o 500 1000 1500 2000 2500 Sálario
em reais

Com os dados disponíveis, pode-se concluir que a média desses salários é, aproximadamente:
a) R$ 420,00 b) R$ 536,00 c) R$ 562,00 d) R$ 640,00 e) R$ 708,00

ESTATÍSTICA E MATEMÁTICA FINANCEIRA 627 M EDIDAS DE TENDtNCIA CENTRAL


1674 Com o objetivo de orientar pessoas com 1677 (PUC-SP) A média aritmética de 100 núme-
problemas cardiovasculares, um nutricio- ros é igual a 40, 19. Retirando-se um desses
nista d ivulgou tabela relacionando deter- números, a média aritmética dos 99 núme-
minados alimentos com a gordura saturada. ros restantes passará a ser 40,5. O número
retirado equivale a:
Gord ura a) 9,5% d) 750%
A li mento saturada b) 75% e) 950%
(em gramas) c) 95%
leite integral (1 copo) 5, 1
1678 Alê, Bia e Célia têm a mesma idade. A soma
carne de porco (100 g) 3,2 dessas idades com as de Dea (13), Solan-
bife magro (100 g) 2,7 ge (18) e Fausto (20) é 96 anos. Qual é a
fígado (100 g) moda e qual é a média aritmética dessas
2,5
seis idades?
frango (100 g) 2,0
1679 (FAAP-SP)Naseleiçõesem 1°turnoemtodo
iogurte desnatado (1 copo) 1,8
o pais, no dia 3 de outubro de. 1996, inau-
ovo (1) 1,7 gurou-se o voto eletrônico. Numa determi-
lula (100 g) 0,4 nada seção eleitoral, cinco eleitores demo-
raram para votar, respectivamente: 1min 04s,
camarão (100 g) 0,2 1min 32s, 1min 12s, 1min 52s e 1min 40s.
óleo de coco (colher/sopa) o A média aritmética do tempo de votação(em
minutos e segundos) desses eleitores é:
óleo de milho (colher/sopa) o a) 1min 28s d) 1min 04s
Calcule a média aritmética, a mediana e a b) 1min 58s e) 2min 04s
moda desses valores. c) 1min

1675 Desejando lançar uma nova pasta dental, 1680 (Unicamp-SP) A média aritmética das ida-
uma indústria pesquisou sobre os valores des de um grupo de 120 pessoas é de 40
cobrados por nove marcas concorrentes e anos. Se a média aritmética das idades das
obteve os seguintes valores, em reais: 1, 12; mulheres é de 35 anos e a dos homens é
1,00; 1,07; 1,18; 1,60; 1,90; o,92; 2,02; 1,70; de 50 anos, qual o número de pessoas de
1, 12. Calcule a média aritmética, a moda e cada sexo, no grupo?
a mediana desses valores.
1681 (Fuvest-SP) A distribuição das idades dos
1676 Verificando a durabilidade de 48 pilhas elé- alunos de uma classe é dada pelo seguinte
tricas, quando utilizadas sem interrupção, gráfico:
obtivemos os seguintes dados, em quanti- número de
alunos
dade de dias: 23· ------,--,
20· ------ - - - t - - , •
Durabilidade Número de
(em dias) pil has elétricas
10 - - - .---i
O1--2 o 5 ___ ,_ _____ -- +-,

21--4
2 ---1- -- --· --· - - t---,
16 1

16 17 18 19 20 ldade(anos)
41--6 18 Qual das alternativas representa a melhor
61--8 12 média de idades dos alunos?
a) 16 anos e 10 meses
81--10 2 b) 17 anos e 1 mês
Total 48 c) 17 anos e 5 meses
d) 18 anos e 6 meses
Calcule a durabilidade média dessas pilhas. e) 19 anos e 2 meses

M EDIDAS OE TENDÊNCIA CENTRAL EsrATfSTICA E MATEMÁTICA FINANCEIRA


3. Medidas de dispersão
Ao efetuar os cálculos da média aritmética, mediana e moda, pudemos observar
que são medidas de tendência central, ou ainda, são valores em torno dos quais os
dados se distribuem.
Vamos agora analisar o número de gols por partida da última rodada de tim cam-
peonato de futebol.

Jogos ® ® ® ® ® ®
Número
5 o 11 3 4 1
de gols

Nessa rodada, a média aritmética de gols por partida foi:

x = 5 + O + 11 + 3 + 4 + 1 = .M_ = 4 gols
6 6

Observando a tabela de gols, temos que os jogos ®, com Ogol, e@, com 11
gols, estão bem mais distantes da média x = 4 do que os jogos (D, com 5 gols, e@,
com 3 gols.
Em Estatística, podemos ter uma idéia de como esses dados se distribuem em
torno da média, ou seja, se estão muito ou pouco dispersos.
Para tanto, basta calcular as medidas de dispersão que são: o desvio médio, a
variância e o desvio padrão.

Desvio médio (Dm)


Vamos verificar o desvio do valor que representa o número de gols de cada par-
tida em relação à média x = 4.
..
Jogos ® ® @ @ ® ®
X -x Xi - ~ ~-x X4 -x X
5
-x X6 - -x
1
Desvios
5-4=1 O- 4 = -4 11 -4=7 3 - 4 = -1 4-4=0 1 - 4 = -3

O desvio médio é calculado pela média aritmética dos valores absolutos dos
desvios:
D = Ili+ 1-41 + 171 + l- 11 + IOl "!° l-31 = ~ = 26
m 6 6 - '

M EDIDAS DE DJSPERsAO
ESTATÍSTICA E MATEMÁTICA FINANCEIRA
-

Concluindo, podemos dizer que a medida de dispersão determinada pela média


aritmética dos valores absolutos dos desvios é chamada desvio médio (Dm).

_ 1X 1 - -1
X + 1
X2 - -1
X + .. . + 1
X - -1
X _ L lx, - xi
i= l

n
0
----
n

Variância ~ r)
A dispersão dos dados também pode ser calculada considerando-se os quadrados
'
dos desvios médios.A média aritmética desses quadra.d os chamamos de variância (Va).

o
I, (x1 - x)2
i=l
n

Considerando como exemplo a mesma rodada do campeonato de futebol, tere-


mos o seguinte cálculo da variância:

(1)2 + (-4)2 + (7)2 + (-1)2 + (0)3 + (-3)2 76


~ = 6 =~e 12,6

·Desvio padrão (S)


O desvio padrão (S) é utilizado para representar a dispersão dos valores, sendo
calculado pela raiz quadrada da variância. •

s = Jv;;

No exemplo anterior o desvio padrão será:

S e ✓12,6
S = 3,5

M EDIDAS OE DISPERSÃO
~ ESTATÍSTICA E MATEMATICA FINANCEIRA
-
1 <---> <.:.,
Resolvidos
.
1 Determi~ada editora pesquisou o número de páginas das revistas mais vendidas em uma cidade .

e D E F
- Revistas A B

Número 62 90 88 92 110 86
de páginas
Calcular:
a) o número médio de páginas c) a variância
b) o desvio médio d) o desvio padrão

a) o número médio de páginas é x.

x = 62 + 90 + 88 + 92 + 11 O + 86 = 88
6

b ) o desvio médio é Dm
Dm = 162 - 881 + 190 - 881 + 188 - 881: 192 - 881 + 11 10 - 881 + 186 - 881 =913
c) a variância é Va,
V = (62 - 88)2 + (90 - 88)2 + (88 - 88)2 : (92 - 88)2 + (110 - 88)2 + (86 - 88)2 = 19713
41

d) o desvio padrão é S
S= .Jv;; = ✓197 ,3 =14
2 Após um ano de funcionamento, uma maternidade registrou o nascimento de 720 crianças, em
parto normal. Os dados referentes à altura dessas crianças permitiu a construção desta tabela.
a) Considerando que os dados foram agrupados em
Altura Núm ero de intervalos, vamos calcular o ponto médio de cada

(em cm) crianças
intervalo.
451-47 80
Altura Ponto méd io Freqüência
471- 49 260
451-47 46 80
491- 51 200
47 t-- 49 48 260 .
51 t-- 53 160 50 200
• 49 t-- 51
531- 55 20 51 1-53 52 J60

Total 720 531-55 54 20


Total 720
Calcular:
a) a altura média c) a variância
b) o desvio médio d) o desvio padrão

M EDIDAS OE DISPERSÃO
ESTATÍSTICA E MATEMATICA FINANCEIRA
' •
Levando em conta a freqüência de cada intervalo e o respectivo ponto médio, temos:

altura média: x = 80 · 46 + 260 · 48 + 20~ · 50 + 160 · 52 + 20 · 54 _ 49


20
b) desvio médio:

Dm = 80 · 146 - 491 + 260 · 148 - 491 + 200 · ~~~ - 491 + 160 · 152 - 491 + 20 · 154 - 491 = 118
c) variência
80 · (46 - 4~1 + 260 · (48 - 49)2 + 200 · (50 - 491 + 160 · (52 - 491 + 20 · (54 - 491
~ = 720 5 4,3

d) desvio padrão: S = .Jv;; =N s 2

Pro postos
1689 Uma pesquisa realizada pela Secretaria da Saúde de uma cidade, visando conhecer os hábitos
de higiene bucal da população, identificou num de seus itens o tipo de creme dental mais
consumido e tabelou os seguintes dados:

Tipo de Bicarbonato Flúor e


Flúor Menta e
creme dental de sódio bicarbonato
flúor
de sódio
Número de
pessoas 80 20 60 40

Calcule:
a) a média aritmética desses valores c) a variância
b) o desvio médio d) o desvio padrão

683 Em um supermercado, a reposição de pacotes de arroz, nesta segunda-feira, permitiu a constru-


ção da seguinte tabela de dados:
.
Calcule:
Marca do
arroz A B e D E a) a média de pacotes repostos
b) o desvio médio
Quantidade
120 60 280 200 140 c) a variância
de pacotes
d) o desvio padrão

1684 Uma distribuidora pesquisou o
consumo de refrige@ntes entre di- Idade dos consumidores Número de consumidores
ferentes faixas etárias, para melhor 101--14 60
direcionar a sua campanha publi-
14 1--18 100
citária.
Baseado nos dados, calcule: 18 1--22 130
a) a idade média dos consumido- 221--26 90
res
26 t--30 20
b) o desvio médio
c) a variância Total 400
d) o desvio padrão

M EDIDAS DE DISPERSÃO ESTATÍSTICA E MATEMÁTICA FINANCEIRA


Parte II: Matemática fmanceira
4. Introdução
O estudo e o desenvolvimento da Matemática .financeira estão vinculados ao
·sistema econômico. O mundo, hoje, está de alguma forma ligado à economia de
mercado, de modo que é importante termos noções sobre esse estudo matemático
para melhor compreender os mecanismos das operações .financeiras.

5. Porcentagem
Quando escrevemos 7% - lemos: sete por cento - estamos usando uma outra
forma p ara representar a razão ~O , também chamada de razão centesimal.
1
Por cento é uma expressão representada pelo símbolo %, que significa centésimos.
7
Logo , 7% = = 0,07.
100

Exemplos:

a) 15% =
1
1 0
J
= 0 ,15

c) 174% = ~~~ = 1,74
b) 2,9% = :g:, = 0,029 d) 305 2%0 =
'
305 2

100
= 3' 052

1 >< <<=:::::~- ..- e_ 1- <__-_: -1 e______>< >



Resolvidos
1 Escrever sob a forma de porcentagem ós seguintes números:
a) 0,96 b) 0,038
a) 0,96 = 19; 0 = 96% b) 0,038 = {ó~ = 3,8%
2 Calcular:
a) 35% de 90 b) 25% de 80%
1 20
a) 35% de 90 t
= 13 0 · 90 = 31 ,5 .25· 80 20
b) 25% de 80% = 1-0(l . 100 - 100 = 20%
1

ESTATISTICA E MATEMATICA FINANCEIRA 633 PORCENTAGEM


/
./

Propostos (Fatec-SP) Numa eleição para prefeito de


~.... , uma certa cidade, concorreram somente os
1685 Escreva sob a forma decimal as seguintes candidatos A e 8. Em uma seção eleitoral
porcentagens: _,--:r-.... votaram 250 eleitores. Do número total de
a) 5% b) 64% c) 7J% votos de uma urna dessa seção, 42% fo-
1686 Use porcentagens para representar os nú- ram para o candidato A, 34% para o can-
meros: didato B, 18% foram anulados e os restan-
a) 0,36 b) 0,04 c) 0,009 tes estavam em branco. nrando-se ao aca-
so um voto dessa urna, a probabilidade
1687 Calcule: de que seja um voto em branco é:
a) 22% de 70 c) 9, 1% de R$ 50,00
1 1
b) 5% de 30 d) 359,1% de 770 g a) 100 d) 25
1688 Calcule: 3 3
32% de 45% b) 5Õ e) 2Õ
a) 6% de 20% c)
b) 12% de 40% 1
c) 5Õ
1689 (Fuvest-SP) Calcule (10%)2.
a) 100% c) 5% e) 0,1% '
(Santa Ursula-RJ) Se um trabalhador rece-
b) 20% d) 1%
be um corte de 20% no seu salário, ele só
vai readquirir o sálario original se tiver um
690 (Fuvest-SP) Que número deve ser somado
aumento de:
ao numerador e ao denominador da fração
a) 20% d) R$ 20,00
~ para que ela tenha um aumento de 20%? b) 25% e) R$ 25,00
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 c) 22,5%

6. Lucro
Em uma transação comercial há a possibilidade de se obter lucro. Isso ocorre
quando o valor de venda é m.aior do que o valor de custo (ou de compra). A taxa
percentual desse lucro pode ser calculada considerando-se o valor de compra ou de
venda do produto. Vamos observar o caso seguinte:
Um televisor foi comprado por R$ 300,00 e vendido por R$ 450,00. Vamos de-
terminar a taxa percentual do lucro obtido.
Para facilitar o estudo, vamos adotar:

C - - valor de custo ou inicial •


V valor de venda
L lucro
Íi. taxa percentual de lucro

O lucro é determinado por:

L = V - C, onde V > C

No exemplo: L = 450,00 - 300,00 = 150,00


LUCRO ESTATISTICA E MATEMÁTICA FINANCEIRA
A taxa percentual de lucro em relação ao valor de custo é dada pela razão entre
o lucro e o valor de custo.

i
L
= _!:.
C
• 100%

Novamente, no exemplo: -··


1
1
= 150,00 . 100º% -_ 5 0%o
300100

• Note que 100º"


, o -- 1 , ou se1a,
. 1t. -- 150,00
, -- ..!. -- o,5 -- 50%o.
300 00 2

A taxa percentual de lucro em relação ao valor de venda é dada pela razão entre
o lucro e o valor de venda.

i
L
= !_
V · 100%

450100
•t -
No exemp1o: . - lSO,OO · 100%o =
- 33 ,3%o

-:><. ....<::::::_==_==--
__ <_ __: 1- < -
-
Resolvidos
1 O preço de custo de um pneu para carro é de R$ 60,00 e foi vendido com lucro de R$ 30,00.
Calcular:
a) o preço de venda
b) a taxa percentual de lucro em relação ao valor de custo
a) L = V - C => 30,00 = V - 60,00 • V = R$ 90,00

b) il = t· 100% • il = ~~:~~ · 100% = 50% •

2 O valor de custo de um telefone sem fio é de R$ 220,00. Foi vendido com 20% de lucro sobre o
preço de custo. Por quanto foi vendido?
L = 20% · 220,00 = 0,20 · 220,00 = 44,00
L= V - C • 44,00 = V - 220,00 • V = R$ 264,00
Também poderíamos fazer:
L= V - C • V = C+ L
v=e -l,. 0,20 e • v= (1 + 0,20) e • v= 1,20 e
V = 1,20 · 220,00 => V = R$ 264,00
'
ESTATÍSTICA E MATEMATICA FINANCEIRA LUCRO
3 Um relógio foi vendido por R$ 350,00 com R$ 70,00 de lucro sobre o valor de custo. Qual o
preço de custo e..a...taxa~percentual de lucro sobre o valor de venda?
L=v- e• 10,00 = 350,00 - e • e = R$ 2ao,oo
ll = • ·100% => il = ;5ºóºio
'
· 100% = ·20%

4 Uma bicicleta foi vendida por R$ 600,00 com uma taxa percentual de lucro de 25% sobre o valor
de venda. Calcular o valor de custo dessa bicicleta.
L = 25% · 600,00 => L = 0,25 · 600 = 150,00
L=v - e• 150,00 = 60o,oo - e • e = R$ 450,00
5 Dois sócios, um fabricante e um vendedor, concordaram em ter um mesmo ganho, em reais, na
produção e na comercialização de um objeto. O fabricante propôs, para cada um deles, um
ganho de 20% sobre o preço de custo. Já o vendedor propôs um ganho de 20% sobre o preço
de custo para cada um deles. Qual das duas propostas respeita o acordo?
x = preço de custo do objeto
Na proposta do fabricante o preço de custo para o fabricante e o preço de custo para o vende-
dor é x. Então:
Lucro do fabricante = 20% de x = 0,20x} .
19ua1s
Lucro do vendedor= 20% de x = 0,20x
Na proposta do vendedor o preço de custo para o fabricante é x e o preço de custo para o
vendedor é o preço que o fabricante lhe faz, isto é, 1,20x. Então:
Lucro do fabricante = 20% de x = 0,20x } diferentes
Lucro do vendedor = 20% de 1,20x = 0,20 · 1,20x = 0,24x
A proposta do fabricante respeita o acordo.

Propostos 1696 (Fuvest-SP) Um vendedor ambulante ven-


de seus produtos com um lucro de 50%
sobre o preço de venda. Então o seu lucro
1693 O preço de custo de um aparador de
sobre o preço de custo é de:
grama é de R$ 160,00. Foi vendido por
R$ 240,00. Qual a taxa percentual de lucro a) 10% d ) 100%
sobre o preço de custo? b) 25% e) 120%
c) 33,333%

1694 Um motor vendido por R$1 200,00 deu um
(PUC-SP) Para publicar certo livro, há um in-
lucro de 20% sobre o valor de venda. Qual
vestimento inicial de R$ 200 000,00 e, depois,
o valor de custo desse motor?
um gasto de R$ 5,00 por exemplar. Calculan-
do-se o custo por exemplar, numa tiragem .

1695 (Fuvest-SP) Uma certa mercadoria que, cus- de 4 000 exemplares e uma tiragem de 16 000
tava R$ 12,50, teve um aumento, passando exemplares, obtém-se, respectivamente:
a custar R$ 13,50. A majoração sobre o pre- a) R$ 55,00 e R$ 22,00
ço antigo foi de: b) R$ 55,00 e R$ 13,75
a) 1,0% d) 8,0% - c) R$ 105,00 e R$ 30,00
b) 10% e) 10,8% ~ R$ 55,00 e R$ 17,50
c) 12,5% e) R$ 105,00 e R$ 26,25

LUCRO ESTATÍSTICA E MATEMÁTICA FINANCEIRA


1 (PUC-SP) Uma certa mercadoria que custa- x - 10, sendo x o preço de venda e 10 o
va R$ 12,50 teve um aumento, passando a preço de custo. A quantidade vendida, a
custar R$ 14,50. A taxa de reajuste sobre o cada mês, depende do preço de venda e
preço antigo é de: é, aproximadamente, igual a 70 - x. Nas
a) 2,0% d) 11,6% condições dadas, o lucro mensal obtido
b) 20,0% e) 16,0%
com a venda do produto é uma função
quadrática de x, cujo valor máximo da uni-
c) 12,5%
dade monetária usada é:
a) 1 200 d) 800
699 (PUC-SP) Usando uma unidade monetária
conveniente, o lucro obtido com a ven- b) 1 000 e) 600
da de uma unidade de certo produto é c) 900

7. Desconto
Já vimos que uma transação comercial pode dar lucro. De forma análoga, pode
ocorrer prejuízo. Isso acontece quando o valor de venda é menor que o valor de
custo (ou de compra). Por razões comerciais, pode ainda ocorrer um desconto. Um
desconto não implica necessariamente em um prejuízo, mas para o cálculo da taxa
percentual,seja de um desconto, seja de um prejuízo, procedemos da mesma manei-
ra: comparamos o módulo da diferença entre os preços de custo e de venda com o
preço de custo ou com o preço de venda conforme a conveniência do contexto.

• Os termos prejuízo e desconto apresentam significados diferentes dependendo


do contexto apresentado. No entanto, aqui não faremos distinção.
Veja o seguinte caso:

O custo de uma impressora é de R$ 700,00. Numa liquidação, foi vendida por


R$ 400,00. Vamos determinar essas taxas percentuais.
Para facilitar o nosso estudo, vamos adotar:


D desconto ou prejuízo

taxa percentual de desconto

O desconto é determinado por:

D= IC -VI

No exemplo, fica: D = l700,00 - 400,001 = 300,00 •

ESTATÍSTICA E MATEMÁTICA FINANCEIRA 637 DESCONTO


A taxa percentual de desconto, em relação ao valor de custo, é dada pela razão
entre o desconto e o valor de custo.

. D
1 = - . 100%
º e

Novamente, no exemplo: Ío = ;~~:~~ · 100% = 43%


A taxa percentt1al de desconto em relação ao valor de venda é dada pela razão
entre o desco.n to e o valor de venda.

i =D· 100%
o V

Ainda no exemplo: i0 = ~~~:~~ · 100% = 75%

e:-_&< -
Resolv idos
1 O preço de custo de uma calculadora é de R$ 160,00 e foi vendida com desconto de R$ 20,00
sobre esse preço de custo. Calcular:
a) o valor da venda
b) a taxa percentual de desconto em relação ao valor de custo
a)D=IC-VI
Nesse caso, o preço de venda é menor do que o preço de custo.
140,00
20,00 = 1160,00 - VI • ±20,00 = 160,60 - V • V= ou
180,00 (não convém)

2 O valor de custo de um ventilador é R$ 110,00. A sua venda foi realizada com um desconto de
10% sobre o preço de custo. Qual o valor da venda?
D= 10% · 110,00 = 0,10 · 110,00 = 11,00
Como, nesse caso, V < C, temos:
D = IC - VI • D = C - V • 11,00 = 110,00 - V • V= 99,00
Logo, o valor de venda foi d~ R$ 99,00.
Também podemos fazer:
D= C - V • V= C - D • V = C - 0,10C = (1 - 0,10)( = 0,90C
V= 0,90 · 110,00 • V= R$ 99,00

DESCONTO ESTATÍSTICA E MATEMATICA FINANCEIRA


3 Uma serra elétrica foi vendida por R$ 450,00, com R$ 50,00 de prejuízo sobre o valor de custo.
Qual o valor de custo e a taxa percentual de prejuízo sobre o valor da venda?
Nesse caso, o valor do custo é maior do que o preço de venda, então:
D=e- v• 50,00 = e- 450,00 • e = R$ soo,oo
- D · 100°"i'O • 50,00 · 100% - 111%
.1D -- 450
1
o- V 1
00 = '

4 Ao vender uma moto por R$ 2 600,00, um comerciante utilizou taxa percentual de desconto de
15% sobre esse valor de venda. Calcular o valor de custo dessa moto.
D = 15% · 2600,00 ~ D = 0,15 · 2600,00 = 390,00
Con10 V < e, temos:
D= e- v• 390,00 =e - 2600,00 • e = R$ 2990,00
5 O aluguel de uma casa é de R$ 800,00. Se houver atraso no pagamento há uma multa de
R$ 200,00. Porém, por estratégia ou para evitar possíveis impedimentos legais, uma imobiliária
faz rezar no contrato que o aluguel é de R$ 1 000,00 e que, em não havendo atraso no pagamen-
to, há um desconto de R$ 200,00. Dessa forma, o que é multa vira desconto. Qual taxa percentual
é maior: a da multa ou a do·desconto?
As taxas são calculadas em relação ao aluguel. Então, temos:

taxa de mu 1ta - -- •
1m = 800,00 = o,25 = 25%
200,00

taxa d e d esconto - .1 = 1200,00 = o,20 = 20%


0 00000
'
Portanto, a maior é a taxa da multa.

Propostos 17 (Vunesp) As promoções do tipo "leve 3 e


pague 2", comuns no comércio, acenam
1700 O valor de uma Brasília branca é de com um desconto, sobre uma unidade ven-
R$ 2 400,00. Foi vendida por R$ 1 600,00. dida, de:
Qual a taxa percentual de desconto sobre
o valor inicial? a)~% d) 30%
3
b) 20% e) 100 %
1701 A venda de um terreno por R$ 12 000,00 3
c) 25%
proporcionou um prejuízo de 40% sobre •
o valor de venda. Qual o valor de custo
(Mack-SP) Uma loja comunica a seus clien-
desse terreno?
tes que promoverá, no próximo mês, um
desconto de 30% em todos os seus pro-
1702 A concorrência fez com que um saco de dutos. Na ocasião do desconto, para que
cimento, cujo valor inicial era de R$ 7,00, um produto que hoje custa kmantenha este
fosse vendido por R$ 5,60. Qual a taxa de preço, ele deverá ser anunciado por:
desconto sobre o preço inicial?
a)~ d) 17k
3 3
1703 Um carro é vendido com um desconto de b) 10k e) 10k
20% sobre o preço de tabela. Supondo 3 7
que houve lucro, qual a taxa de desconto c) 17k
sobre o valor de custo? 10

ESTATÍSTICA EMATEIMTICA FINANCEIRA 639 DESCONTO


1706 (Fatec-SP) Desejo comprar uma televisão a 1701 (Mack-SP) Numa loja, a soma dos preços
vista, mas a quantia Q que possuo corres- dos produtos A e 8 era R$ 280,00. Durante
ponde a 80% do preço P do aparelho. O uma promoção, o preço de 8 sofreu um
vendedor ofereceu-me um abatimento de desconto de 25%, passando a custar o
5% no preço, mas, mesmo assim, faltam mesmo que A . Dessa forma, na promoção
R$ 84,00 para realizar a compra. Os valores a soma inicial dos preços sofreu uma redu-
de Pe Q são, respectivamente: ção de:
a) R$ 520,00; R$ 410,00 a) R$ 20,00
b) R$ 530,00; R$ 419,50 b) R$ 25,00
c) R$ 540,00; R$ 429,00 C) R$ 30,00
d) R$ 550,00; R$ 438,50 d) R$ 35,00
e) R$ 560,00; R$ 448,00 e) R$ 40,00

8. Acréscinios sucessivos
Vários são os fatores que dete rminam o p reço de um produto. A lei da oferta e da
procura é um desses fatores que obriga, às vezes, mais de um reajuste de preços,
para valores maiores (acréscimos sucessivos) ou p ara valores menores (descontos
sucessivos).
Se um produto com preço inicial PO sofre acréscimos sucessivos, cujas taxas
p ercentuais são i" ½' ... ,in,então o preço desse produto após n reajt1stes é P0 ,dado por:

Particularmente, esses acréscimos podem ap resentar taxas p ercentuais iguais,


i 1 = i2 = ... = in = i. Neste caso, temos:

Pn = PO · (1 + i)º


Observe este exemplo :

Durante a e ntressafra o preço do café, que era de R$ 30 ,00 a saca, sofreu


aumentos sucessivos de 10%, 5% e 15% n os três primeiros meses.
O preço atual é dado p or:

P3 = 30,00 ( 1 + 1 ~º0 ) · (1 + l~O ) · ( 1 + :;o)


P3 = 30,00 · 1,1 · 1,05 · 1,15 • P3 = R$ 39,85

A CRl:SCIMOS SUCESSIVOS ESTATÍSTICA EMATEMATICA FINANCEIRA


-
I<
Resolvidos
1 O leite 8 teve três aumentos sucessivos de 5% cada. Calcular o valor atual, sabendo que o preço
do litro antes dos reajustes era de R$ 0,60.

~
3
P3 = 0,60 · ( 1 + 1~0 ) P3 = 0,60 · (1,05)3

P3 = 0,69 • Pn = R$ 0,69
2 Determinar o preço de venda Pn após n aumentos sofridos por um par de sapatos, cujo valor
inicial era P0 e as taxas percentuais de aumento foram i,, i2, .. ., i0 •
Considerando P1 o preço de venda após o primeiro reajuste, temos:

P1 = P0 + (i1 · P0) = P0 · (1 + i1)


....,... '-.,.-,'
CD
preço inicial aumento

Considerando P2 o preço de venda após o segundo reajuste, temos:

P2 = pl + (i2 · P,) = P, · (1 + i2) ®


Substituindo CD em @, temos:

Utilizando o mesmo raciocínio até o enésimo reajuste, temos:


P,, = P0 · (1 + 1.) · (1 + i2) · . . · (1 + ln)

Propostos d) R$ 800,00
e) R$ 1 000,00
1708 O aumento da procura por ovos de Páscoa
fez com que o seu preço sofresse dois au-
mentos, de 15% e 12%, respectivamente. 1711 A média aritmética entre 20 e 80 é igual a
Se, antes dos aumentos, o preço de um ovo 50. O preço de uma mercadoria que sofre
de 500 g era R$ 28,00, qual o preço atual? reajustes sucessivos de 20% e de 80% se-
ria o mesmo se sofresse reajustes sucessi-
vos de 50% e de 50%? •
1709 O governo autorizou três aumentos suces-
sivos no valor do litro da gasolina, de 8%
cada. Calcule o preço atual do litro, saben- 1712 (Fuvest-SP) Atualmente, 50% das gaivotas
do que o valor anterior era de R$ 0,56. de certa região são brancas e 50% são cin-
zentas. Se a população da espécie branca
1710 (Fuvest-SP) O preço de certa mercadoria aumentar 40% ao ano, e a da espécie cin-
sofre anualmente um acréscimo de 100%. zenta aumentar 80% ao ano, qual será,
Supondo que o preço atual seja R$ 100,00, aproximadamente, a porcentagem de gai-
daqui a três anos o preço será: votas brancas daqui a dois anos?
a) R$ 300,00 a) 50% d) 14%
b ) R$ 400,00 b) 38% e) 9%
C) R$ 600,00 c) 26%

ESTATISTICA E MATEMATICA FINANCEIRA 641 A CRÉSCIMOS SUCESSIVOS


1713 (Fuvest-SP) No dia 1Q de setembro foi aberta uma caderneta de poupança e depositada uma
quantia x. No dia 1Q de d ezembro do mesmo ano, o saldo era de R$ 665 500,00. Sabendo que,
entre juros e correção monetária, a caderneta rendeu 10% ao mês, qual era a quantia x, em
milhares de reais?
a) 650 d) 500
b) 600 e) 450
c) 550

9. Descontos sucessivos
Já vimos que numa transação comercial o preço de um produto pode sofrer
acréscimos sucessivos. Da mesma forma, os preços de um produto podem ter des-
contos sucessivos.
Vejamos:
Se um produto com preço inicial PO sofre descontos sucessivos, cujas taxas
p ercentuais são i 1, i 2 , ... , i0 , então o preço desse produto após n descontos será P0 •

Particularmente, esses descontos p odem apresentar taxas percentuais iguais,


i 1 = ½= ... = i0 = i, e neste caso, teremos:

Pn = PO · ( 1 - i)º

Observe o exemplo:

Alguns artigos importados fizeram com que o preço de 11m eletrodoméstico,


que era de R$ 170,00, sofresse três descontos sucessivos de 3%, 5% e 2%. O
preço atual é dado por:

P3 = 170,00 • ( 1- 1~0 ) · ( 1- 1~0 ) · ( 1- 1~0 )

P3 = 170,00 · 0,97 · 0,95 · 0,98 => P3 = R$ 153,52

DESCONTOS SUCESSIVOS ESTATISTICA E MATEMATICA FINANCEIRA


(____ ><. e:<===:=~- • e_ _= -
1 e___: -1 e_ _ _> ~ -;.
Resolvidos
1 Para atingir uma fatia do mercado consumidor, o preço de uma bicicleta, cujo valor inicial era de
R$ 780,00, sofreu quatro descontos sucessivos de 7% cada. Calcular o preço de venda atual.
4

P, = 780,00 · ( 1 - 1~0 )

P, = 780,00 · (0,93)4 =583,48 • P_ =R$ 583,48


2 Determinar o valor de venda Pnapós n descontos sofridos no preço de um automóvel, cujo valor
inicial era P0 e as taxas percentuais de desconto 111 i2, ..., in.
Considerando P1 o preço de venda após o primeiro desconto:

P1 = Po - (t, . Po) = Po . (1 - i1) (D


--- '---v-'
preço m1c1al desconto

Considerando P2 o preço de venda após o segundo desconto:

p2 = P, - (i2 . Pl) = pl ' (1 - i2) ®


Subst1tu1ndo (D em @, temos:
P2 = PO · (1 - i1) • (1 - i2)

Ut1i1zando o mesmo raciocínio até o n-ésimo desconto:


Pn = PO • ( 1 - i1) • ( 1 - i2 ) · ... • ( 1 - in)

Propostos ~711 (PUC-SP) Um veículo de transporte de pas-


sageiros tem seu valor comercial deprecia-
11 714 O lançamento de um novo aparelho de som do linearmente, isto é, seu
fez com que o modelo antigo sofresse des- valor(R$)
valor comercial sofre des-
valorizações sucessivas de 7% e 13%. Cal- valorização constante por
cule o preço atual, sabendo que o valor an- ano. Veja a figura.
terior às desvalorizações era de R$ 900,00.

~ 715 Ao sair de linha de produção, um modelo


de automóvel teve três desvalorizações su- o
cessivas de 4% cada. Se o valor anterior
o 20 tempo(ano)

aos descontos era R$ 12 000,00, qual é o Esse veículo foi vendido pelo seu primeiro
valor atual? dono, após 5 anos de uso, por R$ 24 000,00.
Sabendo-se que o valor comercial do veí-
1716 (Fuvest-SP) A cada ano que passa, o valor culo atinge seu valor mlnimo após 20 anos
de um carro diminui 30% em relação ao seu de uso e que esse valor mínimo corresponde
valor anterior. Se V for o valor do carro no a 20% do valor que tinha quando era novo,
primeiro ano, o seu valor no oitavo ano será: então qual é esse valor mínimo?
a ) (O,7)7 • V d) (0,3)8 • V a) R$ 3 000,00 d) R$ 6 000,00
b ) (0,3)7 • V e) (0,3)9 • V b) R$12000,00 e) R$ 4500,00
c ) (0,7)8 · V c) R$ 7 500,00

EsTATISTICA E MATEMÁTICA FINANCEIRA 643 DESCONTOS SUCESSIVOS


Ficha-reS"l.l:tTl.o
Freqüências--------- - - - - - - - - - - -
Freqüência absoluta de cada variável é o número de vezes que essa variável aparece.

Freqüência relativa de cada variável é a razão entre a freqüência absoluta e o


número total de elementos.

Medidas de tendência central - - - - - - - - - - - - - - - - . .

Média aritmética:

Mediana: A mediana é representada pelo "valor central" entre os dados obtidos, es-
tando esses em ordem crescente ou decrescente.

Moda: É um valor que se re pete o maior número de vezes, entre os dados obtidos.

Medidas de dispersão - - - - - - - - - - - - - - --
D

Desvio médio: _ 1X.1 - -1X + 1"2 - -1X + ... + 1X 0


- -1X _ l•l ___
I lx, - xi
.;.....;;..

n n

2 2 2
Variância: V = (x 1 - x) + (x 2 - x) + ... + (x 0 - x)
ar n n

Desvio padrão: S = Jv;;

Porcentagem - - - - - - - - -- - - - - - - - - - - -
0 símbolo % (lê-se por cento)

% - X
X o - 100


FICHA-RESUMO ESTATÍSTICA E MATEMÁTICA FINANCEIRA


-
E statística e lVlatemática financeira
Lucro ---,------------- - - - -- - - - - - -
taxa de lucro em
relação ao valor de custo ~= i· 100%

L = V-C
taxa de lucro em
relação ao valor de venda
~= i· 100%

Desco n t o - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
taxa de desconto em
relação ao valor de custo
iD = -DC · 100%
D = IC-VI
taxa de desconto em D
relação ao valor de venda fo = v · 100%

Acréscimos sucessivos - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Preço para n acréscimos diferenciados.

Preço para n acréscimos iguais.

Pn = PO · (1 + i)º

Descontos sucessivos - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Preço para n descontos diferenciados.

Preço para n descontos iguais.

PD = P0 · ( 1 - i)º

ESTATÍSTICA E MATEMATICA FINANCEIRA 645 f lCHA·RESUMO


1 :><: < ~ r- e_ _ : - e_ __:
-1 e__ _> ~ ;
Complementares 1721 (Mack-SP) Uma pessoa pagou 20% de uma
dívida. Se R$ 4 368,00 correspondem a
~ 718 (Unicamp-SP) Para um conjunto 35% do restante a ser pago, então a divida
x = {x11 ~, X:i, x4 }, a média aritmética de x total inicial era de:
d ) R$ 16 800,00
= X1 +~ +4 x3 + x4
a ) R$ 10 200,00
é definida por x b ) R$ 11400,00 e ) R$ 18100,00
e a variância de x é definida por: c) R$ 15 600,00

V = l [(x1 - x.)2 + ... + (x4 - x.)2]. 1722 (Mack-SP) Numa loja, para um determina-
do produto, a diferença entre o preço de
Dado o conjunto x = {2, 5, 8, 9}, pede-se:
venda sol icitado e o preço de custo é
a) calcular a média aritmética de x 3 000. Se esse produto for vendido com
b) calcular a variância de x 20% de desconto, ainda assim dará um lu-
c) quais os elementos de x pertencentes cro de 30% à loja. Então a soma entre os
ao intervalo [x - Jv, x + Jv] preços de venda e de custo é:
a ) 13200 d ) 12600
~ 719 (Fuvest-SP) Numa classe de um colégio exis- b ) 14600 e) 16400
tem estudantes de ambos os sexos. Numa c) 13 600
prova, as médias aritméticas das notas dos
1723 (PUC-SP) Uma cooperativa compra a pro-
meninos e das meninas foram respectiva-
dução de pequenos horticultores, reven-
mente iguais a 6,2 e 7,0. A média aritmética
dendo-a para atacadistas com um lucro de
das notas de toda a classe foi igual a 6,5.
50% em média. Esses, repassam o produ-
a) A maior parte dos estudantes dessa to para os feirantes, com um lucro de 50%
classe é composta de meninos ou me- em média. Os feirantes vendem o produto
ninas? Justifique a resposta. para o consumidor e lucram, também, 50%
b) Que porcentagem do total de alunos em média. O preço pago pelo consumi-
da classe é do sexo masculino? dor tem um acréscimo médio, em relação
ao preço dos horticultores, de:
1720 (FGV-SP) A tabela a seguir apresenta a dis- a ) 150,0% d) 285,5%
tribuição de freqüência dos salários de um b ) 187% e) 350,0%
grupo de cinqüenta empregados de uma c) 237,5%
empresa, num certo mês.
1724 (FGV-SP) Um produto cujo preço era
Número Salário do mês Número de R$ 220,00 teve dois aumentos sucessivos
de classe (em reais) empregados de 15% e 20%, respectivamente. Em se-
guida, o valor resultante teve um desconto
1 1 000 • 2000 20 percentual igual a x, resultando urn preço
final y. Calcule y se x = 10%.
2 2 000 • 3000 18
1725 (Fuvest-SP) Sobre o preço de um carro im-
3 3 000 • 4000 9 portado incide um imposto de 30%. Em fun-
ção disso, o preço de um determinado mo-
4 4 000 • 5000 3 delo, para o importador, é de R$19 500,00.
Supondo que tal imposto passe de 30%
O salário médio desses empregados, nes- para 60%, qual será, em reais, o novo preço
se mês, foi de: desse carro, para o importador?
a ) R$ 2 637100 d) R$ 2 420,00 • a) R$ 22 500,00 d ) R$ 31 200,00
b ) R$ 2 520,00 e) R$ 2 400,00 b) R$ 24 000,00 e) R$ 39 000,00
c) R$ 2 500,00 c) R$ 25 350,00

ExERCICIOS COMPLEMENTARES ESTATISTICA EMATEMATICA FINANCEIRA


A Estatística é o •


melhor calmante
E' inevitável. Depois de um ano sombrio para a aviação comercial, como foi o
de 1996, até o passageiro mais viajado sente medo. Diante de tantos desastres
aéreos nas manchetes dos jornais, não há quem o convença de que as quedas
são raras, de que o normal é tudo dar certo. Mas é exatamente isso que dizem as
estatísticas. A chance de alguém bater o carro e morrer a caminho do aeroporto
é 500 vezes maior do que a de o avião cair. Segundo a Administração Federal de
Aviação, americana, de cada 1000 mortes, 228 acontecem em acidentes rodoviá-
rios e 0,45 em aeroviários. Até nadar é mais perigoso. A cada 1 000 fatalidades,
26 são por afogamento.
"Seria preciso viajar todos os dias, durante 712 anos, para que alguém se envol-
vesse com certeza em um acidente aéreo", disse à SUPER Stuart Matthews, da FSF
(sigla para Fundação de Segurança no Vôo, em inglês). O que aconteceu no dia 31
de outubro em São Paulo, quando um Fokker 100 despencou sobre várias casas
segundos depois de decolar, foi uma tremenda falta de sorte, levando-se em conta as
estatísticas. Pesquisas mostram que desde o final da década de 50 o número de
desastres caiu bastante, embora eles tenham matado mais de 20 000 pessoas. Há 37
·anos, eram sessenta casos para cada rrúlhão de decolagens. Hoje são três. E o Brasil
segue a tendência Em 1987, quando o país tinha 7 890 aviões, houve 226 acidentes.
Hoje, com uma frota quase 20% maior, o número baixou para menos da metade.
Mas a matemática nem sempre tranqüiliza. A lei da gravidade parece ser
mais cruel na América Latina. Aqui, a cada milhão de pousos e decolagens 32,4
não dão muito certo. Na América do Norte a freqüência é oito vezes menor. "E o
maior problema é a tripulação", diz Stuart Matthews. Ou seja, em geral a culpa
não é da tecnologia.
Os números animadores também não valem para aviões pequenos. No Bra-
sil, entre 1992 e 1994, os desastres com jatinhos aumentaram em 55%. Alguns
viraram notícia. Na noite de 2 de março de 1996, um Learjet chegou ao Aeropor-
to de Guarulhos com velocidade superior à indicada para pouso. O piloto subiu e
virou à esquerda. Chocou-se com uma montanha. Morreram nove pessoas. Eram
os Mamonas Assassinas e a tripulação. Conclusão do inquérito policial: erros do
piloto, do co-piloto e da torre.


O que derruba uma aeronave
15,7%·Falha mecinlca 3,4% Manutenção 69,2% Falhas humanas
Oatrito com o ar e os processos Antes do võo, todo o aparelho PIioto e c~lloto causam nada
de compressão e descompressão deve ser avallado. Peças menos que 64,4%das quedas.
provocam trincas na fuselagem, desgastadas que Jti derrubaram Por Inexperiência ou cansaço,
que é o corpo do avião. Quando muitos aviões poderiam ter sido confundem-se com aparelhos e
não são percebidas e reparadas a trocadas ne1Sa tese. orientações da torre e cometem
tempo, parte da carcaça se solta deslizes. Pela lel, podem ficar no
em pleno vôo. comando até 9 horas e 30
minutos por dia. Mas o Sindicato
Informações sobre o vôo chegam 4,8% Cllma Nacional dos Aeronautas ,arante
ao palnel por fios conectadol a Nevoeiros diminuem a vlllbllldade que a norma não 6 respeitada.
aparelhos espalhados pelo avlio. e correntes de vento podem
Interferências eletromagn6tlcal de11ltlblllzl, O1patelho. 0
alteram OI dados, confundem os rellmp&IO 6 11111 fltalldade que A torre de controle Oitenta o
pllotos não se pode evitar. tr6fego no aeroporto e 6 crucial
equl no pouso e na decolagem. Falhas
na comunicação e orientações
erradas causam 4,8%dos
acidentes.

que uma delas se


parcialmente e deixe de
funcionar.

As turbinas empurram a
aeronave, mantendo-a no ar,..,e.,_,.....
-
ajudam na fr
mecanismo c

São partes delicadas
aparelho, que Já causaram
muitos acidentes. 7,1% Outras causas
Fagulhas surgidas em Testes e vôos mllltares.
possíveis atritos entre partes
Cadeiras malftxadas esmagam os do avião podem chegar ao
passageiros. Além disso, é sob tanque de combustfvel e Otrem de pouso é controlado por
elas que se colocam as bombas. provocar explosões. um sistema hldráullco. Ãs vezes
Oterrorismo não entra nas ele não funciona e o avião tem de
estatísticas, mas é um dado pousar de barriga.
Importante.
Fonte: Revista Superlnteressante, Abril, ano 10, n . 12, pp. 26-27.
RESPOSTAS

19.a)SE N c)SE N 53. demonstraçao l) [-00, - Js 1=


CONJUMTOS = {x E R I X <!õ ..Js }
• b)SEN d) ~ / N 54. d 55. e j) [Js,+00( =
Exerck os propostos
56. a) 27 - 1012 =(xeR lir.., Js}
1. e) e e) e e) e 20. sim, pois 30 e N
b)22 1) )-100,100)=
b) e d) e f) e 21. 6 cm9 22. 540 anos =(xERl-100<x-.100l
e) 12,4
2.a)abreviadamente:
A= {x Ix é consoante do
23.e 24.N = 47 d)62 m) ] -00, -¾-[ =
e ) -47
nosso alfabeto} 25. e
por extenso, f) 12 - J3 - ./6 +1 = ~ER lx---¾-}
26. a) E d) e 9) E 9) -s./6 - 212 - 3.J3 - 1
A= (b, e, d, f, 9, h, J, 1, m, b) e e) e h) e 64. a)
n, p, q, r, s, t, v, x, z) h) m + 2x 12 - x9 - 2 •
e) e f) e 1 S
b) ebrevisdemente, 57.a) 212
A= (xlxémúltlplode 5 27. a) O e) 70 n
b)J'j - 12
b)
-1 7
.
ex.-O} b) 55 d) -12
por extenso: e) 9 + 2..fi°4 e)
A= (O, 5, 10, 15, 20, ...}
28. e 5 1 4 •
29. a) V= (±3) 58. a 59. e d)
3. a) 7' b) 7' e) = d) = b) V = (-3, 2) •
-s s
4. C) V = {1) 60. 2 + 12 +./6 61. b e)
..
O•

33 •
112 •

30.2
d)V= 0
e) V= (-3,2) 62. a)
4
__
__,.,..6-..._.....,...-_...""'8 .,., 65.e)
3

. ...._..._..
2
.. 3
..
44 •
31.1 1, 12e13
b)
-3 5
.. b)
..
O 3
32. 8, 10e 12 e) e)
-2 6 •
5. a) <z: b) e e) <r d) e 11 29
6. e) <r b) e e) <z: d ) e
33. a)
12 d)1õ d)
-1 S
.. d)
t 3 •
7. e) A u B = {e, e, i, o, u}
b).11
15
e) o ..............
e)
1
.. e)
O 3
..
b)A u e = {e, e, l, o, ul 9 t>_n f)
e) B u e = (a, e, l, o, u} C) ,õ 5 Exerdc,os complemenwes
d) A n B = (e, e, i) 1 66. e) E d) E 9) e j) E
~·-··----......
34. e)- b) 0,05 g)
e) A (') C = (o, U) 15
o b)e e) e h) e
f) BnC= 0

8. 11) {-2, -3, -4}


35. b 36. 3000 37. b h)
,............:ao
o
.. c)e f)E i)E
67.a)F c)V e)V
b) (O, -1} 38. 3 39. b 40. -140
5 i) b)V d) F f) V
e) 0
d)0 ~42.w29
41 . 43.-10,1 ])
68.c 69. c 70. e
11 ,..••••• ...,.••o .............. 71. b 72. d 73. d
9. a) (nücleo} o 74. e
b) {membrana celular,
citoplasma}
4-4.e) V={-¾} d)V=(1}
b) V= (5} e) V= (01
..............................
1) 75.a) A= {O, 1, 2, 3, 4)
b)B = (3, 4, 5, 6)
C) 0 m)
d)0 c)V= {-½} ...... .. ..............0--.,..• e) e= (-j , -1}
t d ) D = (Sl
10. e 11. e 12. b
45. d 46. 1 47.e 63.a) [-41 71= e) E= (O}
13.a) A= (O, 1, 2, 3, 4)
b)B = {5, 6, 7, 8, 9) 48.d 49. d
= (X E R1-4 "'X"' 7}
b) ]2, S[ = f)F={o,f}
e) C = (2, 4, 6, ...} 50.e) E C) e e) e g) E = (X E RI 2 < x < 5)
C) [1,3( = 76. d 77. c 78. e
d)D = {11, 26, 47, 74} b) E d) E f) E h) E A 8
= (X E R11 .; X < 3) 80. c
79.ã = iã
14.a)y=9 b) y = 10 51.a) V d) V g) V J) V d) 1-00, -1)=
=(xERlx ._ -1} 81 . d 82. e 83. c
15. 75 b) F e) F h) V e) )7, +00{ =
c)V f)V i) F 84.e 85. d 86. d
16.a) V= {3} d) V= (6) = [x E RI x > 7)
b)V = (S} e ) V= (2} f) )-00, +00[ = R 87. a) 2310 m
52. e) A = (O, 1, 2, 31 4l
9) 1-.:1, 1[ = b) 660 m
c)V= 0 f)V = 0 b) B= {2, 3, 4, SI = (X E RI -1 < x < 1) e) 1050 m
17. infinitas e) C= (-3,-2,-1,0, 1, ... ) h) )O, +00[ =
18. 7, 9e 11 d) D= (-3, - 2, -1, 1) = (X e Rlx ;is O} 88. b 89. e 90. b

CONJUNTOS
CADERNO DE RESPOSTAS
91. (:Q 92. " 93. c 103. a) e xo e) 109.
y
y
94. -10,1 95. a) 2?1
-2 • • -1
b)7
• o

: ~r-··1
-1 •
96.c 97. e 98. b O• • 1
2 ----r -o.,2)- i(4
(9. ",
-, ,2) 1• • 2
ii; clt) (•,_ _.x
_J-_..,__...,_
l - - (Í I}
1 1
2•
3•
• 6
1 1
-1o ___
('l.0)2 3(l,0) 4(4,0)
_ ., _ . _ _. 1 1
1 1
(9. •l)(l, -1)(4, -1) 1 1
X
~CÍCIOS p!opostos 110.
o 1 3 y
99. a) A X B= {(3,1), (3, 4), b) DXC
(5, 1),(5, 4),(6, 1),(6, 4)1 y
b) B X A= ((1, 3), (1, 5), 105. a) R= ((-2,0),(-1, 1),
(1, 6), (4, 3), (4, 5), (4, 6)1 (O, 2), (1, 3), (2, 4)1
b) O= (-2, - 1, O, 1, 21
100. a) E X F= ((0, 4), (O, 5), lm =(0, 1, 2, 3, 41
(1, 4), (1, 5), (2,4), (2, 5)1 c)
1 1 1
--4---+--+--4----- ·
b}FX E= ((4,0),(4, 1), O 1 2 3
(4, 2), (5, 0), (5, 1), (5, 2)) -2 • -"I~./..... · _,
• o
e) FxG= ((4,-1),(4, 0), - 1• - "M1-- . 1
(5, -1 ), (5, 0)1 - tt- • . 2 111 . Represenmm fl.rtções:a, ce e;
d) E X G = ((0, -1 ), (0, 0), nao representam funções, b,
104. a) y J-'c
- - ..
· .· 4
3
(1, -1),(1,0),(2,-1),(2,0)1 • 5 de f.
6
101. 8) CXD 112. a) R={(-1, -3), (O, - 2),
y (1, -1 ),(2,0),(3, 1))
d) y
b)
4 - <- ;,rc2.o B
1•
3 -,------r-,
tC1. 3l H. 3) 1 1(5. ll
3
2
- ,
1
1
1
1
-1 . • -3
• -2
2 -•------t-
,e,." (4. 'li , ,,<S, il -,1,-,.1-----+-- ·
-1 o ( 1 1) 0,2~ :
O•
1•
• - 1
- ' .. 1 t
I
1
1
1
1
1 (-!!, 0) t I X • o
2•
-,-i---1----l--.JI--- · -'-'-1----::+-+-+----
• -1 O 1 2
• 1
o 1 4 5 b) y 3• • 2

b)DXC
y
5 -- - 106. a) R= ((-2, 3), (-1, O), c) Êuma funçoo, pois a cada
(0, -1 ), (1, O), (2, 3)1 elemento do conjunto A,
5 -- -• - •
(2, 5) 1 t (3, S) cooesponde umÚ'licoele-
b) O= (-2, -1, O, 1, 2)
• -a-.~--t 1 1
(3• • , lm = (-1, O, 31
mento do conjunto B.
1 1
1 1 1 --- • - .• - -•
c) 113. 8) R= ((-2, 0),(-1, 1),
1 1 1 1 1
1 ...1
1 ___ _._ (O, 2), (1, 3), (2, 4)1
(2, 1)1 1(3, 1) 2 2, 5 3 -2 . • -1 b)
X
-1 . • o
O 2 3 O•
C)
1• • 2 M
y
102.a) AX B 2• • 3
y 6 - - - - - 3• • 5

(-6, 3) , . .. 3)(-3, l) (-9, l)


t -,--,- ""t" - - 3 d) y 3• •4
.. -, --,-~--2
1

(-:1,tl , ... il
t 1

(-l.t) (-9,2)
1
2 -
1 1 1 1 5
1 t t 1 c) N&o é funç&o, pois o ele-
- -1--4--4-11---i-,,.•
- _, - - mento 3 e M nao possui
o
r--·
X ('l. 3)
(• , 3) 3
o 1 4 --- 1 correspondenteem N.
1
2 1
1
b)BXA d) y 1 114. a)
y
9--- 6

(-1, O)
-, o
(1, O) t
1 2 3
X
• 5 - 1. (1, S)
_.......,,1---+--+---·
-1 O 2 3
1
1
1
1
-1 (O, -1)
1
1
1
f 1 1 1 1
'-2 1 1 1 1
c-1. -il t1 -3
- --- .+- -+,3.-il
tt-ti, 1
1 1
1
107. R= ((-3, -2), (-1, -1),
1
1
j
(•1, ·l) t
1
-&;::31"" -TQ, -3)
-
-4 1 1
9- ---9- 2
1
(1, 0),(3, 1)1 -
1(-1 1) 1
1-,• ..)..1 -s_ -----!(].
Ili, •), ! ..)
1
1
X 108. O= (0, 2, 4, 61 1
X

(-1,-5) .. - - ii,• t- · •o. • > -1 o lm = (1, 5, 9, 131


-3

FUNÇOES CADERNO DE RESPOSTAS


b) e) sobrejetO@ ExerciclOS complementares d) .Q
C) 0
y d) bijeto@ 16
152. a) A X 8 = ((1, - 2), e) -12
125. b 126. e 127. e (1 , - 1 ), ( 1, 0), (2, - 2),
155.a) -10 c) 0,8
• 128. a) D(f)= R (2, - 1), (2, O))
y
b) 10 d) -Se 5
b) D(f) = {XE RJx ,. - 2}
C) D(f)= {xE RJ x-- 6} 156. - 1e3
1 1
1 -•- ... d) D(f) = {x E RJX;;. - 2} ' R
157.a) D(f)=
1 1
X
e) D(f)= {xE RJx> 3l b) D(f) = {x E RIx oe 8}
O 1 !! (1,0)(1.0) X
129. a) D(f) = R O 1 2
e) D(f) = {x ERJx.-3}
-t- ..
e)
b) D(f)= {x E RJx< 2) - 1
(1, - ) (9. -1)
- 2 _ _._~
(1, -'li 19. -'I)
d) D(f) = { x E RJx < -¾}
y
e) D(f)= {xe RJx-.f} e) D(f) =R
d) D(f)= R 158. a) y = - x +B
b) 8 X A = {( -2, 1),
(-i, . , - - ·4 - - - (l 4) e) D(f)= {xe RJx ;.e-~} (-2, 2), (-1, 1),(-1, 2),
(0, 1), (0, 2)}
b)y = x; 5

130. lm(f)= {-1, 0,3) y


c) y= x + 1
2x- 2
2
- - l - ~+o<--4-~ ~ · 131. D(f)= {-1, 0, 1, 2,f} d)y = x - 3
-2 -1 O O.Oll !!
(-'/, i)
•-•-2
<-1,9)
(O,i)
159. 10
132. D(f)= R- (2, -2} • - -1 (O 1)
(-'/, 1) (-\. 1) '
X
133. a) y = X - 5 -9 -1 O
160. a) 9 (((x)}= -6x + 4;
d) y b)y= x + 4 f(g(x)) = -6x + 5

b) 9 [f(x)J = ~: ~ 1;
X
c) y=-r,
4 (O. 4)
_ X+ 1 t
~ ~ ~)
d) Y- 2
153.a) R={(-½,o),(f ,2) f[g(x)J a: (
(-1, !!) 2 - (1, 2)
134. a) Y= X- 2 3
X
,4
(¾ ,3)} 161.2

-1 O 1 b) y = 2x + 2 , para x.. 1 162. 9x + 17


x- 1
C) y = ~ +- x , para X oe 1
4
b) D= {-l2 ' l.2 ' 2.}.
2 ' 163. e 164. a 165. a
115. a) -12 C) 0 lm = {O, 2, 3} 166.a 167. e 168. c
1
135. f- (4) = - 2
b)-9 d) -8
136. f" 1(3) = 1
e). -, 169.b 170.a
1
116.a) 86 C) _{& -v· •--1
b) 51
5
d) 16
137. 1- 1c2) +f" 1(-2) = -f O•

• o

117. -24
138. e -·
3
9
2. •
• 2
• 3
• 4
139. a) 9 [((x}) = Bx + 1; 2 • s Exercidos propostos
11B.a)1 b)l. f{g(x)J= Bx + 2 171. a) a =1
4
b) 9 [((x)J= - 6x +39; d)
• y
b=3
119. a)O d) 5e(-1) f (g(x)) = - 6x + 3 c:rescenl!
5 f(2) = 5,~ - 4) = -1,
b) ..2.. e) N8oháraiz real. 1
2 140. g{((X) = X_ 2 4 f(O) = 3
1
e) 5 f) - - b) a = 4
2 141. f[g(x)J= - sx - 14 9 b= 2
x+3 •
120. 3 121. - 2 crescenre
9 f(2) = 10,1(-4)= - 14,
1 142.2
122. .fi - f(O) = 2
. 6
143. a) 6xll + 1
123. e) sobrejetora b) ±1 7
e) N!o é função, poiso ele• C) a= -
b) Injetora 2
144.a 145. c 146. a mentoOdoconjt.ntoAn6o
C) sobrejeto@ tem correspondente no b=O
d)bijetoo, 147.d 148.a 149.3 conjunto 8. decrescatt
((2) = - 7, 1(-4) = 14,
124. a) bfjeto(a 150. a 151. b 154. a) 18 b) O 1(0) = O
b) lnjetoo,

CAoERNb DE RESPOSTAS 651 FUNÇÃO POllNOMlAl. DO 12 GRAU


'

17i. e) f(x)= 3x- 4


b) f(x) = 2x + 5
f)
y
b) y
114.A = i =0,125(unid8des}9
173. a) f(2) = O X y 185. a) S = (X E RI X > 6)
b) f(2) = -5
174. -1 175. 4
ol ---:+----
b)S= {xERlx> -5)
2 o 1 ••
--t -1 -3 e) S ={xe Rlx <¾}
176.0) y= -½x+so,o-.xc.100
b) 37
:'\_ 2 1
1 d) S = {X E RI X;;,, -2)
: t •
177.a) - 2 c)O e)--5
2
-, o 116.a) s={xeR(xc.¾}
8
b)3 d)-1 f) 15 b)S={xeRlx>t}
178. a) y y
g) Y"" -x e)
X= O~y = 0 e) S ={xe Rlx>-¾}
P«II { X=1Uy=-1
117.a) S= {xe Rlx;;i, -1)
y b)S= {xE Rlx > -2)
e) S ={x ERlx "- --½}
O 1 d) S = {X E RI X 4i 2)
' b) y
111,o) y > Oparox > 4 111.a) S= {xeRl - 1 <x<{}
. y=Oparax=4
y<Oparax<4 b)S={xeRlt-.x<5}

b) y > o paro x < 3 e) S = (x e RI x ;;i, 7)


y=Oparax=3 119, O) S = (XE RI X;;,, 1}
h) y., O,1x - 1 y<Oparax>3
x=O::$y .. -1 b)S={xeRl-½ o;x-.1}
P«II { y • o~x =10 e) y > Opara x > -1
o , y = Opara x = -1 C) 5 = (X E RI X > 11
y<Oparax<-1
C) y
y

d ) y > Opara x < 3


d) S ={x ERlf "- x < t}
y=Oparox=3 190. d
y<Oparax>3
..0 10 191.o) S = (xe Rlx < -1 ou
-1 1n. a) y > oparo x < 1 x>2}
ycOparox= 1
y<Oparax>1 b) S ={xeRl -1 e; X"-½}
e) S = {xeRl1 < x<51
d) y
179, 11) y = -½ X+2 b) y>Oparax>-}-
d)S ={xe Rlxc.fou
b)y = 3x + 3
y=Oparax= - 3
2 x;;i,2}
c)y=l.x-1
3
y<Oparax< -}-
d)y=x-1
19t O) 5 = {x E R1~ < 1ou
---1--1---+--• · 180. a) 8
-1 O 1 e) y>Oparax<-- ¾<x<3}
'
1
y 3
y = Opara x = - 8 b)S={xeRl-2"-X"'
3
y<Oparax> -½ -. -toux.- 3}

e) y
t 113. a) {Y > Opara x > O e) S ={xe Rlx>f}
X y y•Oparax=O
d)S=R
1 y< Oparax< O
o3
1 1
+7:
o
1

1
X
-3
b) {y> Oparax < O
y•Oparax=O
y<Oparax>O
193.a) o={xeR1-¾-.

-.x-.f}

FUNÇÃO POur;or-•IAl oo 1 GRhU • V,OERNO DE RESPOSTAS


b) D= {x E RI x e; 2 ou e) f) 11 = -1,b = 1, c=O; d)
X;;,, 5} y
~ para baixo y
194. e ffl. 11) m ,. 1
195. a) s = (x E RIx < Oou b)m.,.4
x> 1) y
b) S = (X E R1- 3 4- ffl.
c; X< -2) 1
1
1
c)S={xe Rlx<-2ou 1 -- -
• '
1
1
x>-{} 2
d) ' --- _,__ - -
1

1
1
y 1
196. 11) V={x ERl -3 < -3 ------- 1
1

-f} 1
1
<xeõ 1
ffl, 11) y 1

b)V = {xE Rlx< -Sou o


1

'
-9 - - - - - - - - - - - -
x;;i, 2} 8

e) V={xe Rl x< -½ou -t


x;.,-1} 997.11} x' = 4 ex· = 1
b)x' =2 ex'=2
197.D ={x ERl-f .. x< 4} i10.k =-2 e) x· = 10 ex· = -10
d) x' = 2 e x· = O
1 5
198. 0 = {x E RIx<1ou i11.a = 2 ; b =2
• na.11) t. > o
b)k<3,2
f-.x-.3} i1i.a) y = - 4 x + 4 -1
3
199. S = (X E RIX< -1 ou b)y= 2x-2 b} v ffl,k = 1 930. k > 1
o-.x<1} 5 5
200. e 201 . e C) y= --x+-
4 2 931.b = ±4J2
202. S= {xE RIx< -4oux> 3)
6 ---------------
203. d 204. e 205. d i13. b i14. e i15. e
206. d 201. b 939.11 < ¼ea,. O
i16. d i17. e 911. e
Exercic,os cornp'err~tares i33. -2 934.b
208.a)x =2 c) x = ~ 919.a) v = {xeRlxc.fou w .e
b) x= 3 d) x= O X_. 5} s
X
936. 11) V= (2, - 1)
b)V = (-5,36)
209. a) y b)V= (xERlxc.-2ou
x>3) 937.a)
e)
ffl.d 991.d m.b a >O
t. >O

FUNÇÃO POUHOMW.
DOPGRAU y
1
ExerclctOS propostas 8
.
""'~.a)
&.W a = 1 b= - 5 c=6·
I I I

b) y c~paracima
b) a = -2, b = 8, e= -8;
5 -\ conca'-lidedt para baixo
e} 11 = 1' b = O, e = -4·,
c~paracima
d)a=3,b=1,c=5;
c~paracima -..1--+-......-+-.....,.:...,_- ••
---,+--+--+---+'
O 1 2 e) 11 = -1, b = 1, e = - 3; X o
-1
~parabaixo

( ADERNO DE RESPOSTAS FuNç_,-o POLINOMIAL oo 2" GAAU



b) e) lm = {y e RI y;;,, -4} e) { se x < 3 ou x > 3, e) V= {X E RI X< 0 OU ''
f(x)< O X> 7)
a>O 245.a) lm = (ye Rl y..,O}
A=O sex= 3,f(x) = O 262. V= (X E RIx < -3 ou
b) lm = (y E RI y "- 9)
x> 5}
e) lm = (yE RI ye.36) 253.a) { se x < 2ou x> 2,
9
f(x)< O 263. D= {x E RI x"' -3ou
246. lm = {y E RIy-' - 3) X ;;,,J}
se x=2,f(x) = O
247.lm = {ye Rly;;. f} b) para qualquer valor de x,
f(x)< O
264. -2./6 ._ k .;; 2./6

e) para qualquer valor de x, 265. a) S = tx e RI o< x < 1}


248.a) se x < - 3 ou x> -2, f(x)<O b) S = (x E RI x "- -6}
f(x)> O C) 5 = [}
se - 3 < x < - 2, 254. (k E RI k < -25)
266. a) S = (x E R11 < x < 3 ou

o
X
f(x)< O
sex=-3oux = -2,
255. { m E RI m < -½} 4<x<8}
3
f(x)= O 256. (me RIm< -2oum> -1} b)S={xeRl x<-3ou
b) sex<l oux>3, 1
e) 257. a) X< 3oux > 8,
f(x)> O x> - ~}
a< o· se 1 < x < 3, f(x) < O
A>O y
f(x)< O
sex = 1 oux=3, c)S={xeRl-2._
f(x)= O -½ < X< 8, f(x) > 0
1 "-X"--½}
1 x= -oux=8
e) se x < - 4 ou 3 1
d) S = (x E R10 < X < 2)
1 f(x)= O
x>
4 , f(x)>O 267. b
- -+-+--+---,+- - •· 1 b) x< 1 oux>8,
-3-2 -1 O 1 sex = 4 , f(x)= O 3 268.a) S = {x E RI x-. -½ou
f(x)> O
d){sex<1 oux > l, 2-.x.r.4}
d)
a>O f(x)> O -½ < X< 8, f(X) < 0
b)S=(xeRl-s-.x-.1
y A<O se x = 1, f(x) = o 1
x = 30UX = B, oux;;, 3)
e) sex<Ooux>7, e) S = (xE Rlx < 2ou
f(x)> O f(x)= O
X _, 3)
se O< x < 7, f(x) < O
l J.." -_,, 258. a) a < O; A> o
t X
se x =Ooux=7,
f(x)= o b) a> O; A= O
269.a) S = {xERlx <-lou
x>4}
o 1 c) a<O; A<O
v 249.a) sex<-3oux>-3,y>O d)a > O; A>O b) S = {x E Rf 1 - 2./s <
e) b) sex< --}oux> 1, y>O 259. a) a> O; b < O; e> O <x<Oou
y
b) a < O; b > O; e < O
e) paraqualquerxe R, y>O e) a < O; b < O; e < O 1< x<1+2./s}
3,125
d) sex<1 oux>2, y> O d) a < O; b < O; e> O
e) sex -"4, y> O e) S = (X E R10 .;; X"- 2
260. a) V= {x E RIx < 2 ou OU 3 ,s; X ,s; 5)
X
x> 3)
O t 1,75 3 "•o
.., ' m-11
- 16 ', x· -x·-l..
- - 4 b) V= {x E R1-4 "- x-e. 3) 270. S = (x E R11 <~ < 2
c) V= (xE Rl2<x<4} ou3< x<4}
251. m>35 d) V = (x E RIx "° 3)
-3 271.S = (xe RIO <x<2
252. a) se-1 < x<S, f(x)> O
e) V= (xE Rlx > Sou
X< 3) ou5<x<6}
se x < -1 ou x> 5, f) V=. R 272.S = R-{4}
238. V= ( t, -¾) f(x)< O
se x =-1 ou x =5, 261. a) V= R 273. S = lx E R15 -.. x "- 7
f(x)= O oux=2}
239. Y. = 4 240. k = 2 b) V= {x E RI x.;; ½ou
b) se -1 < x < 3, f(x) > O 274. a) S = (x e RI x < 4
241. a 242. 400 m9
243.d
sex.< -1 oux> 3, X-' 1} ex;t1}
f(x)< O b) S = (X e RI -1 < x < 3
e) v = [x e RI x < -2ou
244. a) lm = (y E RIy .- -9) se X = -1 OU X = 3, oux>S}
x> 3}
f(x)= O e) S = (x E RIx < -1
b)lm = {y eRly ;i, - ~ } d) V= {x E R1-4 Ei x.;; 4)
OU 1 E, X < 3 OU X;;,, 6)

FUNÇÃO POLINOMIAL DO 2ll GRAU (ADERNO DE RESPOSTAS


275. a) V = (x E RI - 3 .. x < 1 290. a) D(t) = R f) 116 331 . a) V= {O, 4} b) V= {2}
ou 2 -. x<3)
317.a) s• d) 4' 332. a) V ={2, 3} b) V ={-1}
lm(t)= {ye Rly;.,-¼}
b) V ={x E Rlx < 3
ou x > 4ex .. 5} b) D(t)= R
lm(t) = {y E RI y-.OJ
b) 3-6 =t e) 35
333. V= (0, 2}
335. a) funç!o crescente; a> 1
334. b

e) V= {x E RI - 6 < c) o,</' f) 7'


y
< x < -3ou y
291. 20 292. b 293. e 294. b 31 a. a) co,2,-9 = 25 X
-2 < x < 1oux>2) 9 ---
295. d 296. b 297. e 298, 8 1 1 2 9
276, S = (X E RI X < 01 b)y=fü ''
1 3
277. S = {x E Rl x<- 2ou
299. b 300. d 301 . a 302. b 53 125
e)~= 64
1'
O 1 '
-1 < x <O oux > 1) 303. e 304. a 305. d 306. e 1'
d)s-1 =.l -1 .1
1
1
278. d 279. e 280. d 307. e 308. d 5 3 1
1
e) 10-3 = ~ = 1 3 -
281. e 282. 8 283. d 309. y 1v- 1000 -2 .19 '
1
11
m'= 4
284.S = (x e Rl x<-3ou t) ¾::o,oa 1~t
-------- 4
- 2 < x < -1 1 1 - 1 1 ~
3 319. a) 9 c) 16 e)- 1 2
4
285. c d) .l
2 b)9
5
f) 2
t
Exerclcios complementares X b) lulçoodecrescente;
-4 -3 - 2 -1 O 1 e) .l O<a<1
320.a) e) 5
286. a) k ,. :t 1 9 9
x 2 1 O -1 -2
b) k = Oe k .. 1 y b) 27 d) 2 f) 10

287. a = Oeb = -8 4 --- --------


m· =-8
321. a) 4 c) 25 e) 72 y
1
-9 -13 1 3 9
y
288. a = 1, b = - 4 e e = 3 3 b)4 d)llt f) 9
2 - - 9
289. a) y 1
322. a) 15 e)12ii e) .i
3
O 1 2 3 4 5 6
-3 -1 o 1 b) 4 d) .2. f) 1.
• 7 5
''
1 310, e 323. a) V = {6} d) V= (21
1 -3
'' ' ,
. .~: ,"':7.. ~.;. .r;-,,:,'{-'; ..,r, ~
.\ 1 ,

~
.. .. ,

. ' -. ·.-··--r---
'.

' ,
b) V= {31 e)V=fi} 3

1
Exercícios propostos c)V={~} f)V={-5)
b) X

y 311.a) 1 e) 1 e) Js -2 -i O 1 2

o 5
• b) 1 d) 31t f) -7,2 324. a) V = (3) d)V= {-¼}
a< O
312. a) O
b) 32
e) -32
d) o
e) 9
f) 8
b) V = {-¼} e) V = {OI e) funç!o crescente; a> 1
ô=O
313. a) 81 e) 1 e) -1
e) V= { ½} f) V= {- ~} X 0,5 1 1,5 o -1
b) 1 d) -81 f) -1
325. a) V= {-21 y =2,2 5 =11 1 -51
1 1 e) J..
314. a)
9 e) 16 i3
b)V = {-½} y
e)
'I 1 1
b)125 d) 16 f)
1
16 c)V= {-t} 11 --
o
• 315. a)
2
3
c) .1Q.
3 e) -i d)V= {-2,0}

b).i d) 2 f) l. 326. a) V = {O) C) V= {21


2 2 b) V= (1} d) V= {2}
_j_
4 -
316, a) 35 327. a) V= {1) e) V= {31
d) b) V= {3} d)V= (11
s -
a <O y b)5- 9 =-if
5
1
ô =O
C) 2-s = ½ 328. -2
I
.J 1
1 1
1 1 l.
1 ~ 5
d) 2' . ?9 329. a) V= {O, 1} c) V= {1, 2} 1 '
1 1
b) V= {O, 1} d) V= (1, 3} -2 -1 O 1 2
e>(t)2. (-½)2 o,s· 1,s
330. V= {1, 2}
t

CADERNO DE RESPOSTAS FUNÇÃO EXPONENCIAL


d) fin;ãodeaescente; e) runc;ao decrescente; Exerclc,oscomplementd•es e) funçoo deaescente;


O<a<1 O<a<1 343. a) V= {2} O<a<1

X 2 1 0 -1 -2 X -12 1 -32 o -1 --21 b)V = { l} X


1
2
1 0 -1 - 1
2
V= {- !}
1
y
1
-
4
-
1
2
1 2 4 y -21 1
4 -18 1 4 2 e) y :0,4
5 1 5 2,2

d)V= {-¾}
y
y y
e) V = {-¾} ---s
~- -·• f)V=(-3}
g) V= (0,3)
h) V= (O, 4)
i) V=(1,5}
X 1 j) V={±JJ}
1
1
1 1 344. a) V= (9} d) V = {1 l
1
b) V= (-13) e) V = {O, 1}
:t =..~ X
e) V = {O} f) V = {O)
336. a) f(x) = 32< ou y = 32< -,
-, 1 O 1
I
1
t 2
345. a) V = {O, 2} X

X 1 - 1
2 o
1 -1
2 337. e 338.d b)V= {-¼} -1 O 1 2

1 1 e) V= {O, 3)
y 9 3 1 3 9 - 339. d) V= (2} d) n.o;!odecrescente;
O<a<1
X f(X) •(½)ª ~ -(t)ª e) V= (O, 2}
f) V= {1}
y
4 1 X 2 1 o
9 -
2 9 -25 346. a) função crescente; a> 1

1 -32 1 x l2 1 O -1 -2
5
o 1 1 y 8 4 1 -14 -161 y
y
3
-1 5
2
- 8
3 8 --
y
.l .l
g(x)• (~)

.
3 9 ·S
X

~•>·(tJ : - 4

.1 .l
b) função crescente; a> 1 4 1 4
1õ • .L
• 16 X

X l2 1 1 o -1 _l 't9
2 2 b) funçoodecrescente;
1 1 O<a<1
y 2 4 8 1
347. a) V = {x E RI x < O}
4 2 340. a) V = (X E RI X> 3} 3
X 2 1 o -1 - -
2 b) V = {x E RI x'< 3)
y
b)V= (xe Rlx<4}
e) V = (x e RI x < 2}
d) V = (x E RI x .i: 2}
Y i7i
1 1
4
y
148 C) V = { X E RI X > t}
e -- d)V= {xE Rlx< -3
341.a) v={xe Rlx;.,½} ou x> 3)
- 8
e) V= {x e RI x < -5
b)V={xe Rl x-.t} 1
1 oux>-1)
1
4 - e) V= (xE Rl x> -1} 1 f) V = (X E RI X '5i 3}
1
1
1 •
d) V= {x E Rl t -..x._ 1} 1 g)V= {xe Rlx> ~}
1
1 1
1 1
342. a) V=(xE Rlx<i-2} 1 1
h)V= {xe Rlx>~}
1 '
b) V= (xE Rlx> 1} 1 1
1 1
1

e) V= (xe Rlx< -2oux> 3) X


i) V= (xERl-4,;;x-. -2}
d) V= (xe Rlx-.o} j) V = (x E R11 < x < 3)

(ADERNO DE RESPOSTAS
348. e 349. d 350. e 351 . b 310. d 371. 2 397.x =99 398. S = (51 414. a)
352. a)
y
372. 4:_: 1
373.2
399. a) V= (6)
b)V= {6)
c)V = (31 y

f(x) • 2'

e
7
-----1I/ S(X)• 2x
374. a) X> -7
b) 5 :oe x < 6 400. d 401. x = ~
1 ---
e) x>4
6
5
4
1
1
1
1
' d) -2<x<2, x:oe0ex;e ±1
402.x = -Sou x = 4
403.a) V= 0
-;;i--~-4--- - - ·
o t ' 3
1
1
1
375_:!]. 376.3 b)V= (SI
3 2
} : 1
1 C) V= {3 + JTT}
s = 23
1 1
1 1 377.a) d) V= {2, 3) b)
.l 1
2 , 1 y
X
b) S = - 14 404. a) V= (91 e) V= {16) •
1
-1 1 2 3 4
6 b) V= {625) d)V = (7) 1
1 -L - - -
1
c)s-.11
- 6 405. sim, o número 2
b) S = {x E R11 ,,; x :s. 2)
-r
e) 2"2 é maior que 2.fl 378. a) 0,9030 S)-4 406. d 407. V= {10, 100) 1
J
353. e 354. b 355. b b) 1,0791 h) 2,3010 408. V= {21 409. d
e) 1,8572 í)3,4771
356. e 357. 12800bactétias e)

358. 300 bactérias


d) o, 1S05
e) 1,0167
j)0,5927
1) 0,0198
410. V= { 1 1,16} y

359. a) ~553i::eças f) O,f:N90 m)-0,13385


b) 300 peças; sim 379. 3a + b 380. 10· 3 e 0,3 411. V= {(32, ¾ )} - - - - -~ X

360. a) f(6) =125 381 .a) 31oga+ logb -1 ) 2


b) f(a + b) = e•·<• •bl = 412. a)
b) log1t + 21ogr
= e-..• ii, = e"' · elt> =
e) 2 log t- 3
y
= f(a) · f(b) 9 2 415. a) D= R:,lm= R
361. d d) 21oga+
2
Josb-
1
1o<Jc b) D = R: , lm = R
3 2 X
e) D= {xE Rlx > 1),lm= R
362.S = {x E Rlx -. 1) 9 O o 1 3
382. 383. d d) D= {x E RIx < 1), lm = R
363. b 364. e 365. e 32
384. d 385. c 416.a) D(f)= {xE Rlx>4)
FUNÇÃO LOGARÍTMICA b)D(f)= {xE Rlx> -5)
386. 3m + 2n 387.a
b) y
lm= R
&~e r Jr 388. a) 0,7736 d)-1,8572 e) D(f)= {xE Rl -1 < x< 1)
b) 0,3890 e)-0,6m
366. a) 3 e) 2 lm=R
2 e) 0,3597 f) 1,1761 __,t-,,--":'~"--...-__'.___.• d) D(f) = (x E RI x < Oou
389. -0,630 390. e O o 1 4 X> 1)
b)-l d) l
3 2 lm= R
1
367. a 391. e 392. -3
e) D(f) = {x E R{X> ~}
368. a) x= -¾ f)x=t 393. a) V= {21 c)V = {4)
b) V= {125) d)V = {243)
lm(f)= R
e) Y f) D(f) = {x E RI x > 8)
b)x=l g) x = _.1..
3 6 394. a) S = {5} c)S={1,4) lm(f) = ft
l
C) X = _J_ h) x = .2., b) S = {3} d)S = {O, 21 x 417. a) D(f)= {xE Rlx>2e
3 2 - -;:;Ot--:t~+---:t----+ X ;e 3)
d) x = 3 Í) X= _ ]_ 395. a) V= { ~ , -4} -1 ----- ~
b) D(f) = {x E RI x > 9 e
4
Xsé 101
e) X= -2 J') x= - -8
7
b) V= {- j ,-2} C) D(f) = {XE RI x > 3)
e) V = {-7, 3) d) d) D(f)= (xERI 1 < x< 3e
369. a) 5 f) 4 j) 2 y
d) V= {8) X"' 2)
b)4 9) 3 1) .i e) V= (3} \ e) D(f) = {X E RI X :oe 3)
2
.1
c)
2
h) -4

' ) - -3
m) O
396. a) S = { - +
1 3
2
Js} 7oit:\~:-:==~::;:;='
.
- - - -: -
!"º:=-• 418. a) verdadeira
b ) falsa
d)l 1 n) 1 e) falsa
4 2 b) S = {4)
e) -3 e) S = {1} 413. d 419.a) x > 6 b) x,,; 8

(ADERNO DE RESPOSTAS FUNÇÃO lOGAl!ITMICA


c)x<3 d)x>2 b) y
e) 448. a) V= {X E RIX< -1
e)x;;i,7 f)x> 4 y ou x>2l
b) V = {x E RIx ""2, x ,.; 1)
g)x<-f h) -f<x<l - -- 2
1
1
c)V={xeRl-3<x<
420. a) V = {x E RI -1 < x < 8) 1
1 <- ./3 ou ./3 <x<3}
b)V = { x E Rl2 < x < ~} 1

e) V= {xE Rl -3<x< -1 - -+-_.,_-:cl--_--+_.....,:" 449. a) V = {x E R1-½ < x< 3,


-2 -1 O 1 2
ou0<x<2) 1
X;ó 1}
d)V= {xeRlx> ~} D(f) =R
lm(f) = {y E RI y ;, 1l D(f) = R b)V= {x e Rlt<x<5}
e) V= {xE Rl-7<x<-5 lm(I) = (y E Rly;, 1)
oul <x<3} C) y
442. a)
c) V= {xeR(x;,,i}
f) V = {x E R11 < x< -½} y

9) V= (xERIO<x<3)
<!)V= {x ERlx < -1}
h) V= {xeR(l < x.;;
2
3 ou x> -f , x ,.;-1}
~5+~} Exetcic1oscomplementares
450. y
1 2 3
l) V= {xeRlx>f}
j) V = (x E R11 < x ~ 2) 0(1) = R
lm(I) = (y E RI y lit 2)
421. V= {x e Rl2 < x < 3) b) y X
d) o
422. B 423. d 424. b
y
1
425. a) V= {X E R11 < X < 2) -1
-- 5 -----
b)V={xeRI~ <;;x<l} X

426. d
1
3
-1
1
1
1
451 . lm(f) = [ o, l]
1 - - -1
Exercícios complementares 1 452.a
d) 2
1
427. a) -2 9) -1 1 453. a) y
5 X 443. d
5 -2 -1 2 3
b)-1 e) O h) 12 444. a) V= {-2, -6)
e) _l f) 1 D(f) = R b)V= {-5, 1)
4 lm(I) = (y E RI y ;, 3} X

428. 3 429. x=3 c)V={-1, ~} O 1 2


441. a)
430. b 431. a y d) V= {2,3)
e) V= (2,6) b) y
432. a) X> -4
b)x< - -1
6 --------- -
1
f) V= { t, ~} ·- - - - -- 2
3 1

c) x<3ex,.; ~ 445. a) V = {- ~ , 4}
1 X
1
1 o .,, 2
1 -1 /
d)x<2oux > 5
433. c
1
1
1
1
b)S={-1,-~ }
- --
--- -2
~

----
1
434. a) 1,204 c)2,096 X c) V= { xe Rlx.;; ;}
5 454. V = {x E R1 - 1t:: X < O
d)0,5774
b) 0,5395
435. b 436. d 437. d O= R
d) s = { º·i'} oux>ll

lm = R e)V={2,-1+./J} 455. b
438. C 439. X = Jiõ •
b) 446.a) V= {±1, ±3) 456. V= [1; 21
y
b) V= {2, -2) 457.V= (-2;11
l'UHÇÃOMODUW
e) V= {±1)
440. 6) y
458. V= {x E RI~ .;; - 1
4 -------- 447. a) V= (xE Rlx<-5 oux;a.1)
.i 1
ou x> -3)
4
459. V"' {x E RIx .. , ex,.; 21
~ 2 b) V= (x E RI -4 < x< 21
1
1 460. d
1
X
e) V= {xe Rl1.;;x,,;;½}
X 461. b
1 2
-1 O
t 3 4
d)V= {xe Rlx<f
D(f) = R 0(1) = R
lm(f) = (y E RI y ;, O) lm(f) = R• oux> ~}

FUNÇÃO MODULAR CADERNO DE RESPOSTAS


b)lm= (yE Rl-1-.y:i.11
TRIGOHOMETRIA x = kf, com kez perfodo = 4rt
514.a) ; d)¾
491. a) - 1 d) -1 g)-1 y b)l. e)Í
ExercíctOS propostos b} O e) O h) 1 4 3
4 1) .1 c)1 f)1 1 c) .i
462. a) e) 1 ., ---- - 2:t -- ---
5 4 492.a) - 4-.k Ei-2 3
b) l.
5
f) l.
5
j) 1
b) -5,;; k,;; -4
493.a) lm = {yE Rl-3Eiy..:31
515. a) - ; d)t
e} .i
3
g) .i
5
período = 2rt
y 499. a) - 2 b} 1 c) -f b)-¾ e}-~

d).i
3
h} l.
4 3 --
500. -2 -. k -. -1 ou O.;; k :,;; 1
501. a} lm = (y e RI O,;; y.;; 11
e)-;
./9. J'j 2J'J
463. a) 2./2 e) perlodo = 9rt 516. tgx= ;secx ~
2 1 y
3 3
b} ./9. d) 1 517.a) 1 c)secx
~ -+---+--+--"""'"• •
2 º, t li b}cossec x
464. a}
1
2
e} JJ.3 e) .l.
2 -1
1
-:::t;:::
-;,;--;,.;:-:::::-
- -
::s-~-:-:.:=:-~• •
i1I

_........ _ - ....JJ( n:
X 2
518. a) - /_; b) - J'J
-3 ---- -- -- 1
b) JJ. d)JJ. f} ./3 519. cosx =
2 2 4
3 b} .i b) lm = {ye Rl1 a.; y,s;; 31 1
465.a) b}lm= {ye Rl -1,;;y:i. 11
5 5 perlodo = 2rt 520. sen x = -
2
perlodo = 4rt
5 12 12 y
466· 13 ; 13 ; s y 521. m=2 522. k=-1ouk=2
523. a) sec x b) 1 c) sec x
3
461. d 468. 4../3 m
469.altura = 5,12m
470.
3
1 471. a
2
1

o
__ ,.
1 ___.,,.

1
X
524. a
5.....
.., a) - 3:
525. a

527. a) ./9. - 1 b)O


b)-3 c)O

472. a 473. e
47~ H =h(tstg~ ts~) 494. - 1 -. k :i. O
502. a) 1 b) 4 5..,"". a) - 21_; b)2 c) -4
495. a) lm = {y E RI O._ y E. 1I
503. a) O c) O 2J'J
47{AB = 75m 47~c período = 9rt 529. a)y=
b) ./3 d)-1 3
477. a) f rad d) trad y
504. a) Noo'édefinida. c) 1
b) O d) -1 b)y= ½
b) ,rad e} 1rad 505. a) falsa d)vetdõdeira e) y = 4
b) falsa e) falsa . J'j
c) .!. rad f) lOn rad c) verdadeira f) verdadeira 530.a)
2 d)-4
5 3
478. a) ':11' d) 225º 506. a) Noo é definida. e) .JJ b) J'j
2
e} - ./9.
b} 120" e) 540" b} lm = {y e R11 -. y :i. 31 b) ./3 d) O
c) 18° f) 432" período =9rt c) :11..
507. a) O e} 1 2
2Jt 'y
b) Nooédefinida. d) -1
479. 120";
3 rad 508. a) 1 d) - 2 531 . a) 2J'j d)-cos 10°
480. a} 22°30' C) 135º 3 --.?'!'--.. ;
3
· b) 145º d) a= 1°30'
1
2 b)-J'J e}-tg20"
2
1•
--,.--
1 __ _,_.:,...,...,.,-
1
b) ./3 e} - ./9. c) -2
481. y= 2rad __ ,. 3
482. AB = 18 cm 483. 3 rad
484. r= 1 cm 485. 30cm
' 1
c) ./9.
3
f) -
2
./3 532. a) f d) - 2
486.B= 2,1 rad f
509. a) -1 d) 2J'j
3
b) _::fi e) -./9.
f= 12,6cm
496.a} O c) O e) O g) -1 2 •
487. a} 1º e} 3D e} 1°
b) 1 d)O f)1 h)-1 b) Nooédefinida. e) ./9. C) Jj_
b) 2'l d) 3D f) JO e) 1 f) 2 3
497.a} -6,i. k,;; - 4
488. a) 1º e) 3D 533.a) 2J'J c)1
b}-4 ,s;k..;-3 510. a) 2 - ./9.
b) 1° d) 4P b} zero d) zero
489. a}sãocõogruos 498. a} lm = (y E Rl - 3 ,;; y,;; 3) b)2{J3 -1) 534. a) 2 cosx c)secx
b) sãocõogruos período = 2rt c) O
b) cossecx d)tgx
490. vértice A: o y 511. a) 1 b) -1
535. a) sen x · ts x
512. a) Nooédeflnida. d) J'j
vértice 8: f rad /
3
- -i - - --- --- -
1
b) 2 e) O
b) cos x • cotgx
c) -senx
vértice C: -W- rad
2
1 :
1 ) 2J'J
c 3 536. a} 1/: - ./9. e) i) O
vértice D:1t rad
~ f
1
-e,o+---+---<----+---1-. .•
~ f ~
513.a) ./9.
~1
b) -1 -t f} j) O
.. e 4rt @d
vémcec
3 ~
c) Nooédefinida.
d)3 c) -1/: -2J3 g)

vértice f: rad l -3 e) - 2 + ./9. d) 2/_; h) -.19.


expressãogeral dos arcos: 2

V.OERNO DE RESPOSTAS 659 TRIGONOMETRIA


537. tg9 X
b)V= {xeRlx= c) V= {xe Rl x= 565. a) v ={ x e RI x =
./6 + ./9. ./9. - ./6
538. a) 4 C) 4 = "f + k · 21t, =~+ knou = f + k·21tou
b) ./6 - ./9. d) ::fi
4 2 comkEZ} x = 1g- + k1t, com ke Z} x = 1t + k · 21t,

539. a) 1 (cos x - sen x) e) V= {xE Rlx=kn,


comkEZ}
d)V= {xe Rlx=
com ke z}

b)cos x 1t + k·21t ,comkEZ b)V = {xeRlx =


e) -sen x 557.a) V= {xe Rlx= =
3 3
d) - senx
e) senx = t + k · 21t
7 560. a) v = { x e RI x = =t +k·21tou
41t
540. a) ./6 ~ ./9. ou x = 1161t + k · 2it, = ~ + kn, com ke z} x = T + k · 21t,

b) - ./9. + ./6 b)V= {xe Rlx= com k e z}


comke Z}
4

e) Jó+./9.
4 b)V= {xe Rlx =
= f + k1t, com ke Z} C) V = { X E RIX =

d)-li
2
= ¾+ k· 21t, c)V={xeRlx= =
1t
4 + k · 1t,
= ~ + kn, com kE Z}
541.a) 1 (cosx + senx)
comke Z}
d)V= {xeRlx=
com k e z}

b) senx c) V= {xeRlx=
e) -cosx d)V= {xeRlx=
= f + l ,comke z}
d) - cosx =~+k·21t
e) sen x = f +k· 21t 0U
561. a) v = { x e RI x =
542. a)2 + J3 oux=~+ k2lt
b}-2 - J3
com kEZ}
9 3 '
= s; + kit, com e z}
k
x=2rl+k·21t
3 '

543, a) COS X d)cos x 9 com k e z}


b) - cos X e)2 sen x d)V = {xeRlx=
b) V= {x E RI x=
e)V= {xe Rlx=k·21t
~ ,com ke z}
C) COS X f)-2cos x
544.2 - J3
3
= ; + k1t, com k e Z} =-~ +
ou x= ±
lt

V= { x e RIx = 3 + k ·21t,
545. a) o b) tgx C) COSX 558. a) V = { X E RI X =
c)
comkE Z}
546. c 547. a
=1!. +k·21t =w+ ~ , comke z}
4./6 23 4./6 4 566. a) V= { x e RI x = ~ ou
548· a) 25 b) 25 c) - 23
oux= -71t
4 + k·21t, d)V={xe Rlx=
x= f + kn,comke z}
549. a)
24
25 b)
7
25
c) -
24
7 comkeZ} = l + l , com k e Z} b) v = { x e RI x = k •21t
550. a) 2 e) sen x b) V = {x E RI x =k · 21t, 562. a) v = { x e RI x =
b)cos9 a comkEZ} oux=.!!..+ k·21t
3 3 '
552. a) 2 cos9 x • cotg x
b) sen2x
C) V = {x E RI X =
= 1t + k · 21t, com kEZ}
=½ + k · 21t, comkEZ} comke z}
C) 1
d)V= {xeRlx= b) V= {xe Rl x= ;+kn c) V= { x e RI x =
553. demonstraç~o
554. a) 2 sen 60° · cos 30°
lt
=6+k·1t ou x = k · 21t, com k E z} = .!!.. + k · 2zt ou
3 3
b) 2 sen 40" · cos 30º x = 1t + k · 21t,
oux=~ +kn, c) V= {xe Rlx=k·21t
c) 2 sen 20" · cos 60°
d) 2cos 40" · cos 30" 1t comke z}
comke z} ou x = ±3 + k • 21t,
S55. a) -2 sen 30" · sen 5º 567.a) V={xe Rlx=~oo
2 comkez}
b) 2sen 2x · cosx 559. a) V= { x e RIx = k · 1t
3
c) -2sen 2a ·sena x =kn, com ke z}
d)2 sen t · cos 3t oux= k ·521t ,com kE Z d) V= {..!!.6 ' ~6 ' ~}
2
b) V = { x E RIX =
556. a) V = {X E RI X = b) V = { x E RIx = k · 21t
3 e) V = { O, t ,l, 1t} = ±}' + k• 21t}
=1!.+k·21t 2lt
4 ou X= - T + k. 2it, 563. " Jt 2Jt
lt
ou x= 3lt
4 + k·21t, 564. V = {x E RIx = k · 21t,
c) V = { O,
3 2 , 3 , 1t,
,
comke._z}
comkEZ} 3lt 5lt }
comke z} 2·T· 21t

V.OERNO DE RESPOSTAS
568. a) V = {x E RI O-. x o- 2n} c) V= {x E R10 ,s;; x < 1t 595. b 596. e 591. e
< X < 2lt} b)V={x e RI; < x <
~~ ~
OU lt
b)V= { xe RIO,s;x,s; 2lt 598. a) d) -
d)V= {xe RI0'5iX"-; < S1t ou 31t < x :s. 21t
ex-- -31t} 4 2 b)- 12 e) ll
2 5 12
e) V = lx ERI O< x < lt} OU~ '5i X <211} ouOEõx < ;} 5
d) V = {x E R11t < x < 21t)
c) -12
572. a) V = { X E R 10 < X < f e) V = { XE RI f < X<' 599. a 600. e 601. e
569. a) V = { X E R1 ¾+ 602. y = 15 603. b
oul < x<21f < ~ou~ < x < ~} 604. d 605. m= O 606. d
+k·21t < x < ~ + 2 6 2
607.a) y = O
+ k · 21t, b)V= {xeRlf < d)V = { x e RI o < x <
oode k e z} b)y = cossec x
608. e 609. b 610. d
<x<W} 1t 21t 71t
<6 00 T " x< 6
b)V = {xe Rlk•2lt .;;; 611. b 612. ./2 613. b
C) V= { X E R 10 <X < ½
OU~ "-X< 21t} 614. c 615. e 616. e
,;; x <
5
lt
6 + k·21tou
OU i< X <21t}
617. b 618. e 619. d
; + k · 2n <x < 9!1 + e) V= { XE R1 : < X"-
d)V= {xeR!y< 620. d 621 . a 622. e
+ k · 2lt, onde 1c e z} ._ .!..
30U4
~ < X ""
- 3
41t } 623. e 624. e
<x<~
6 ./§_
e) V = { x e RIk· 9!t "' x < 576. a) a= ./2 625.a) -
2
e) li3
< ~ + k· n.. ou ~ +
OU .!!!.
6
< <~}
3
X
b) b =
./6 - ./2
2
3 · '" 3 b) -Ji
577. R= 2 2
+k· 9!t < x< 9!t +k·9!t} 573. 11) V = { x E RI k · 21t "- 578. 20 t 10J3
626. a) 1
-. x < y + k · 211 ou 579. 36 m
d) V = { X E R 11; t 51t+k·21t < xo;; 2n +
580. c = 2J3
581 .d = 217
627.a 628.a
629. b) - 2 -. m -. 2
+k · 21t -. x ,;; ~ t 3 582. c = 60°
t k · 2lt,ondekeZ} 583. a) acut!ngulo 630. d 631.c 632. c
+ k • 21t, onde k e z}
b) retângulo 633. demonstração
e) V = { x E RIk · 21t .,. b)V= {xe RI½ + e) obtusângulo
./6 + ./2 634. a) - ./j
2 e) -.f3
+ k·21t-s. x o;;~ + 584.a = cm
s;; x< y + k · 2ltou 2

~ + k·2it < x<


+ k · 21t, onde k E z} 3+ J3
área = -=-----'--=- cm9
4
b) j_
2
635. a 636. e ·
< 2lt + k . 2lt, 585. C = 30" 586. B = 150°
c) V= { x E RI k • 21t Ei 637. b 638.d
oode ke z} Exercícios complementares 639. A = - 21
s;;x<~ + k·2ltou mJJ J3
4 640.a) cos 10°
587.a) e)
f)V = { x e Rlf + ~+k·21t<x-.21t+
2 2 b)-sen 5°
b) j_ f ) j_ c)2 · sen 2x · cos 3x
+k · 2,t .;;; x.., .!..+ 2 2
3 + k • 21t, onde k e z}
+ k· 2it ou ' +
c)fl..
2
g) J3 641 .a) V ={t}
d) V = { x E R 1~ + !

+ k · 21t Eõ x .;;; ~ + d)fl.. b)V={: ;7f-}


3
+k·2lt<x<~+
+ k · 21t, onde k E z} 4 588. a) a./2 e) :!i
2
e) V = {O; 1t; 2lt}
+ k • 21!, onde k e z}
b) Ji d) 1 d)V= { ~}
2
g) V={x e Rbc=fou
e) V = { X E R1 -f t 589. a) x = 8 e y = 8J3 e) V={.!.. ·.!!.. ·~ ·~}
1t "-X'5i 21t} 3'2' 2' 3
+2lc!t-.x"-f+ b)x = BJ3 e y = 4JJ
570. b
+ 21c!t, onde k E Z}
3 3 f) V = {o-~· ' .!!!.
' 4 '1t· 4 '· "-}
Z.JI.
590, h = 81,6 591. b
571. a) V= { XE R10 ._ X"- t 574.a
592. 10J3 593.c
642. b 643. d 644. b

OU f,;; X< 21t}


575. a) V = { x e RI f <x< 594. a) 1 d) Ili g) Ili
645. b 646. e
b) li e) 1 h) IV 1t 1t ·-31t}
647. V= { -·-
b)V = {x ERIO< x<21t) < .!.. ou ~ < x<1!} c) li f ) Ili 4'2' 4
2 4 2
'
CADERNO DE RESPOSTAS 661 TRIGONOMETRIA
r

648. b 672. P.A. (-3, - 4, -5, ... ) 703. S33 = 594 733. 5, 10 e 20

649. a) V = {O;}; 2rr}


673.x=l 704. s,s = 1197 734. 2, 6 e 18
674. n = 12 705. n = 20 735. P.G. (3, 6, 12, ... )
b)V={xe Rlx=-t+ 675. n = 180 106. b 736. s, = 1093
+k ·2rrou 676. P.A (70, 80, 90, ...) 1
707.a) q =3 f) q = - - 737. S8 = 510
2 + k • 2rr·, k
x = ..!!.. ez} 677.x = - 7 1
2
738. S10 = -3 069
2 b)q=2 g)q =x
650. b 651. e 652. d 364
678. a) n = 142 b) n = 129 c)q = 1 h)q = a9b 739, s6 =
81
d)q = 4 l) q = -Js
PROGRESSÕES 679. 82, = 41J35+ 67 740. s 11 = 2 047
e)q = 4 j) q = J7 32
Exercícios propostos 741. S6 = 315 742. ~ = -121
680.parar = 3 =(-4, - 1, 2) 708. a) -7, -14, - 28, -Sóe-112
653.a) 2, 3, 4 e 5
parar= -3 =<2, -1, - 4) 2. 1 1 1 743. s, = 635 744. s,o = O
b)1, 4, 7e 10 b)5'25 ' 250'2500 e
745. sn= 1 365 746. n = 9
C) 2, 4, 8 e 16 681.parar = 3 =(-1, 2,5) 1
parar= -3 =(5, 2, -1) 25000 3
d) 1 , 1 ,1 e 2 747.a) S =
4 d)S = 200
4 2 7 7
c) 6b, alt>', a5b a
, b'º e a9b 13

e)5,8, 13e20 682.40° b)S = 9 e)S = 2a9


d) -80, 20, -S, 5 e - 5 2
f) 6, 18, 54 e 162
683. -2, O, 2, 4 e 6 4 16 10
c)S=
1 e) v"'
3, 1, J3 , 1 e J3 9
654. ªi. = 16 655. ª• = 250 684. 2, 5, 8, 11 e 14 3 3 9 5
f) 0,5; -0,1; 0,02; -0,004 e 748.a) c).ll
656. -8 e - 18 685. P.A. (11, 14, 17, 20, 23, 26) 9 9
0,0008 4 d)-- 8
b)13 3
657. a) ª•= 4n 686. P.A. ( -2, 3, 8, 13, 18, 23, 28,
709. a) decrescente
b)a. = -3 + 4n 33, 38, 43) 749.a 750. b
b)crescente
c) ª• = 1 + 4n 687. P.A. (60, 55, 50, 45, 40, 35, c) crescente 751 .a) V= (-3, 1)
30, 25, 20, 15, 10, 5, O, -5) d)altemante
658. a) crescente (r = 2) b)V = (O, 2)
e) decrescente
b) N!o é P.A.
c) decrescente (r = - 4)
IA(_ 3
43 55 6
68S.P\4'78'-156' 39'
f) crescente
g) crescente
752. S = ª';3
d)N~ é P.A. 7 19 23 25 131 27 h) estacionária 753. b 154. a
e) crescente (r = 5) 156 ' 7ã, 52, 39,156' 26.
i) crescente 755. a) P6 = ~ 1
193 56 85 11') j) decrescente b)P6 = ~ 1
f) crescente ( = ¾) 156, 39, 52 , 6)
710. b 711. b c) P6 = _31s
g) crescente (r = 2) 1
689. a) 6 b)83 712. a10 = 512 713.@8 = 37 d)P6=125
h) constante (r = O) = 2-~
690. s,s = 477 1 e) P
714. a9 = 16 715. a1 = 6
659. a) a5 = 16 C) a 35 = 34 691. siS = -115
2
756. p16 = 556
13 716. a1 = 128 717. q = ±2
b)a7 = -5 d)a4 = 692. S30 = 1 290 757. P141 = 2191'
6
693. S50 = 2 500 718. q=½ 719. n = 9
660. ~ = 134 661. ª11 758. b
= 74
694. S30 = 1 665

9 720.n = 6 Exercfclos complementares
662. a8 = 663.a1 = 6
2 695. S140 = 71 050 721. sétimo termo 759. a,9 =37
79
760.~ = 12
664.r =10 665. a,= -7 696. S50 = 2 550 722. sexto termo 723. x = ±3
761, l!i = r = -5 762. r = 3
697. P.A(-5, -10, -15, ... )
122
666.r =
25
667.n = 21 S20 = - 1 050 724. X = 12 725. x =a9 763. a1 = 3 764. S97 = 729
765.e 766. b
668. i1 P.A. nessas condições, ou 698. 520 = - 245 726.n = - 1 727. n = 10
seja, 184 n8o pode ser ter- 9
8 767.c 768. d
699. a) S10 = 100 b) Sn = n
mo da progressoo dada. 728. A igualdi!de é falsa. 769. d
700. n = 6 e a1 = 4 !l.::.I
669. n=18 729.as = 8./9. eª• = 2
701 . a, = 4 e S10 = 130 2 770. b) 11s = 1 986
670. a1 = 6; r = 6
702.a1 = - 2en = 11 ou 730. ª3= 20 731. ª3= 72 771. b 772. b
671 .P.A (6, 9, 12, ...) a1 = 4 e n = 8 732. 5, 15, 45 e 135 773. 590 = - 245

PROGRESSÕES CADERNO DE RESPOSTAS
774. S100 = 10000 -1 28 -13 828.d 829. e
9 14 ]
c) [ 3 -11 19 -12 39
775. s,oo = 9900 e) -3 5
9 - 2 17 830. a) - 1- 3
776.a,0 = -8 d [ - 16 - 19]
) 19 -11 11 3
f) [ 20 - 2 20 ]
777. íJ.i =- 729 56 14 43 -2 2
25 16 ]
778. X = 2 e a, =27 e) [ - 31 23 b) -7 - 12
4 - 13 5
779. S8 = 425 810.A · B = -12 21 -9 11 3

780. s. = 1098
803.a) [ - :; _ :] O 45 - 15
r · 11 7]
c [ 8-1
) -1 3 9
-4]
781. s = - 5
4
b)[ ~~ ] L - 27 21
d)
-2 1
9 13
782.m = 7 -7- 7 ] 811. (M+ N) · P =[-l - J4 ] -6-5
-1 - 34
C) [ - 12 -1
783. iJ 784. d
6-2] ~ -~]
831.x = 7;y = 3
785. d 786. d [
d ) - .2 - 12
812. [
813. a = 1; b = O 814. a 832.a)[ ! !]
1 1
787. b 788. x = 24
1- 9 ] 815. d
789. e 790. d 804. a) [ 7 4 8 - 11 3
791. a) R$ 19 500,00 816. a) P' =[ ~~] b) 6 3 11
b) 50 pagamentos b)[ -1 9 ]
~ ~]
- 74 O 9 7
p3 = [ .

c) [ : 1: ] b) P"=[ ~ ~]
c [ - 19 - 10 -10]
) 9 10 11 •

Exe1cie10s propostos
d)[~ -~] 817.a) A- 1 = [ - ~ ~]
833. [
-2
1 2
- ]
1
79i. A = [ ; : ]
805.a) x = 6; y = 11
b) a-1 =[ 5-2] 11 14 ]
b) x = - 9; y= 8 834. [
~~] -7 3 -10 - 14
793. B = [ c) x = - 3; y = 2
c-1 = [ 2 -3 ]
~ ~]
C)
- 10-622 ] -3 S 835.[
794. e= [ O12] 806.a) X= [ 8 - 412 5 1
- -
12 3 d) o-1 = 13 13 836. ( li= -6
y = [ 191 -21 ] 3 2
46 2 --
13 13
796. M'
2 12
=[ - 1 4 1 ] t x J 1-1 ] 837.a) [ ~ - ~]
-2 1
9 - 5 1]
b) X = [ 12 2 14 818. [ 1- 2
819.a
-72 -73
(-M')' = -1 -4 Y=[ -110 -19 ] 1 2
-- b)

-2 -1 )Xi
4 4 - 7
820. l- -~ - -71 -72
807. a) x =[-3 -1 1 17 ] 6 6
2 2 -10
797. a) 2 c) 2 838. [ -11 - 9]
821. [ 6 3] 822. e 12 - 8
b) O d) 20 b) y =[ 5 - 1 27 ] - 5 15
16 O- 14 •
11 823.a) [ 1 sen 2x ] l o
798. A = [ 3 - 15 -12 ] 839. 3

799. c
-1 0
]
C) z = [ 1t
15 - 21
b)Oe 2n
sen 2x 1
.i -2
3
808. {j
824. b
800. 8) X = 6; y = 4 --21 -92
b) x = y = 1 809.a)[ -163 -137] 825. d 840. 5 15
C) X= 4; y = 6
- --
2 2
801. x = O; y = Oou x = 1; y = O [ 6-5 ]
b) - 18 41
Exercidos complementares

826. A = [ ~ ~]
841 . b 842. e

802. a) [ 8 11 ]
-1-5 C) [ 3-7]
- 6 14
4 9 16 843.
-316 -1835
35 151
827. B= 9 16 25
-
12 - 36
b) [ 36] d) [ 3 19 ]
-53 - 25 9 16 25 36 844. demonstraçao

CADERNO OE RESPOSTAS MATRJZES


946. 60 947.3360
DmRMIHAHTES SISTEMAS LINEARES
903. a) SPD b}SI 948. 6 720 949. 42
Exerc,c1c. µ•uc-ostos [e> t.JS '! ·s 904. a} SPD b) SPI 950. d
905. a ~ - 2 906. k =-2 951. a)91 b)1728
8-45. a) det A = 5 881. a) Nao é solução.
b)detB =1t b) É solução. 201
907. m ~ 3 908. k ~
13 952. b 953. 14i
e) det e= -6 e) Não é solução. 2
d)det D= - 3./2 882. e 909. c 910.e 954. a) 10 c)15
2 b)21 d)12
e) det E = O 883. a) É solução. 911. e 912. c
b) É solução. 955. a) V = (4) b)V = {19)
8-46. a) 7 d )2 913./J 914. c
b)12 e) -1 e) Não é solução. 956. 210 957. 15
915./J 916. b
e) -7 f) 3 958. n = 6 959. 792
884. a) V = {(2, 3))
8-47. a) det A = -14 b)V = {(1, -1)) 960. 56 961. 15
b)detB = 7
e) dei e = -98 885. a) V = ((1, 2, 4)) ANÁLISE COMBIIWÕRIA 962. d 963. d
b)V = ((-2, 3, 0)1 BINÕMIO DE NEWTON 964. 72 965. a
848. a) 2 e) 19
b)-3 f) 13 886. a) V = {( - 1, 1, 2)) 966. e 961.d
e) -5 9) 2
968. d 969.90g
d)O h)1 b)V={(f,o,})} 917. 1O 918. 96
d)4 970. 10 971. 840
849. a) -4
b)20 e) o e) V= {(O, 1, 2)) 919.B 920. 45
201
e) 78 d)V = {(1, 4, 3)1 921 . 80 922. 60 972
· 1OI 6141
973. 10
850. a) s = (6) e) S = {1) 887. a) SPD 923. B · 106 924. e
974. d 975. 161 280
b)S = (-3) d ) S = (41 b)SPI 925. a 926. e
976.680
851. a) s = {21 e) S = {3) e} SI 927.a) 1 9) 4
b)S = {8) d )S = (2) b)1 h) 2 977.a) 15 c)7
888. a) slm i) 12 b)5 d)45
852. 22 853. N = 50 e) 720
b)não d)5040 j) 120
854.64 855. V = (O, 3) c)n!io 978. a) 2
e) 8 1) 48 b) 3
856. 93 857. e 8 f) 25
889. a~ - c)5
858. a) -119 e) -236 3 1 979. a) 20 b)165
b)159 d)72 928.a) d) 3
890.a = -1; b = 16 9
e>l 980. a) V = (3, 4)
859. a) S = {¼} 891.k ~ 3
b)210
1
3
1
b)V = {2, 6)
892. Se k ~ 6, o slstema ê SPD. f) 12 e) V = (10)
b)S = {-ft}
C) 3Õ
Se k = 6, o sistema é impos- d)V = (7}
sível. 929. a) n d) 4x2 +
6x + 2 e ) V= {6)
860. /J 2
b)x - x e) x + 2x
9
893. a) SI; V = 0 981. e 982. d
Exerr1c,os ~onp:ementares e) n + 1 f) 1
b)Sl; V=0 n-1 983. b 98-4. e
861. a) 6 c)-1 e) SPD; V= ((6, - 5, 1))
930. a) Oou 1 C) 6 985. a
b)17 d)7
862. a) -40
d) SPD; V={(½,½, -t)} b)4 d)1 ou 2
986. (SO' s1, 59, Sy S4, Ss, s61 ...) =
931. a) V= {31 (1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, ...)
b)20
e) -60
e) SPI b)V= {51
V = {( - 2k - 2, -k - 3, k), e) V= {21 987. a) x3 + 6x2 + 12x + 8
863. a) S = {-¼} k E R}
t) SPI
932. a
934. b
933. a
935. (n + 1)9
b) x' + 12x3 + 54x9 +
V = ((2k, 3k, k), k E RI + 108x + 8l
b)S={-¼} 936. a) 120 e) t + 30xs + 375><' +
894. b b)48
864. V = {3; 5) e) 72 + 2 500x3 + 9 375x2 +
895. e
865. a) 25 b)- 10 937. a) 720 + 18 750x + 15 625
896. a = 1 ou a = -2 b)120
866.0 d)x3 - 3x9 + 3x - 1
867. a) 2 b) -6 897.a} V={(½,½,-¾)} 938. 240 939. 720 e) t - ,exs + 135x' -
868. V= {O, 1) 869. d 940. 120 941. b - 540x3 + 1 215x9 -
b)V=0
870. e 871. b 942.e 943.e - 1458x + 729
e) V = {(4 + k, -1 - k, k)l
872. V= {-2, O, 1) 944. a) 24 e) 1320
898. 60 litros de leite com 3% de f) XS - 50 + 1ox3 -1Qx9 +
1
873.c 874. V = (2, 8) gordura; 20 litros de leite b) 20 d)60 + 5x -1
875. d 876. det A = 1 com 4% de gordura.
. 945. a) V = (6) 988. a) T, = 160 x3
877. b 878. e 899. e 900. e b)V= {11)
b)T6 = 1360Bx3
819. d 880. a 901. e 902.a C) V= {6)

Ar.v ll5E COM5thA ORJ,\ ( ADERNO DE RESPOSTAS


8 1NÔMIO DE NEWTQ~.
989. a) T3 = 84x5 S = {(1, 1), (1, 2), (1, 3) 1 1 c) Ab = .fil. J3 cm11
1053. 36 1054. 27 2
b)T2 = -6x5 ...(6, 6)1 e n(S) = 6 · 6 = 36
b) E1 = {(1, 4), (2, 3), (3, 2), 1 Ai = 108 cm'
1055. p = 1056. e
990. T2 = 24x7 60
C4, 1)l 1 A, = 27(4 + 13) cm9
c) ~ = {(1, 1), (2, 2), (3, 3), 1057. P(A () 8) =
991. T, = -35x' 36
( 4, 4), (5, 5), (6, 6)) V = 81/3 cm3
992. b 993. b 1058. d
d)~= {(1, 1),(1, 3),(1,5), 1112. a) t= 6cm
994. e 995. c (2, 2), (2, 4), (2, 6), Exerc1c1os cornpk:mer•arcs b) Ae = 216 cm9
996. 22320 (3, 1), (3, 3), (3, 5), c) Ae = 288cm9
1059. b 1060. 3 1061. c
997. a 998. a (4, 2), (4, 4), (4, 6), 8 d) V = 324 cm 3
999. /J 1000. d (5, 1), (5, 3), (5, 5), 1 5 6
1062. a) c) 36 b ) TT 1113. ! = 4 cm
(6, 2), (6, 4), (6, 6)) 6
1001. e
1003. a
1002. a
1004. b
e) E, ={(1, 1),(1, 3),(1,5), 1063. a 1064. b 1114.ab = "f cm
(3, 1), (3, 3), (3, 5),
(5, 1), (5, 3), (5, 5)1 1065. a) 87 SOO pares b) i.. 1115. a 1116. c
7 1117. b 1118. d
f) E5 = {(2, 1), (2, 2), (2, 3'
1005. 12 1006. 60 1066. 73% 1067. d 1119. d = 2Ji4 cm
(2, 4), (2, 5), (2, 6
1 (1, 2), (3, 2), (4, 2 1068. a 1120.d = 7 m
1001.a> d)19 (5, 2), (6, 2)1 A, = 72 m9
72 1069.a) x = 11
b) 168 e)n + 1 g) E6 = S - {(6,6)} V = 36 m3
2 1121. h = 3 cm
31 h) E,= 0 1070.1) b li) a 1071.
c) 3Õ f)n 9 d = 512 cm
í) E8 = {(1, 1)}
1008. a) V= {21 b)V = {11 1122. d = 2m cm
1035. a) E1 = {(F, F, F)) GEOMETRIA ESPACIAL
1009. d 1010. d 1123. v = 144 cm3
b ) ~ = {(M, M, M), (M, M, F), E:,c ·cK e, propostos
1012. e 1124. v = 50 000 litros de água
101 1. d (M, F, M), (M, F, F), (f, M, M), 1072. a 1073. d 1125. d 1126, A, = 292cm9
1013. e 1014. e (F, M, F), (F, F, M)I 1074.a) X= 17° 1127. e
101 s.6 1016. 11880 c) ~ = {(M, M, M), (F, F, f)I b) x = 20°
1128. a) A, = 24 cm9
1017.504 1018.5 1036. a) E1 = {1, 3, 5, 7, 9, 11, 1075.e 1076.b
1077. e 1078. a b) V = 8cm3
1019. e 13, 15, 17, 191
b ) ~ = {16, 17, 18, 19, 20} 1079. a 1080. IJ c) d = 2/3 cm
1020.a) 10 b) 7 1129.a) a= 5 m
c) ~ = l5, 10, 15, 20) 1081. b 1082. d
1021 . a) V={3, 81 d )E4 = {6, 12, 181 1083. d 1084. 25,6 m b)A, = 150 m2
b)V= 0 e) E5 = {2, 3, 5, 7, 11, 13, c) V = 125 m3
1085. e 1086.b
1022. a) 56 b)36 17, 19) 1130. a) a = 2/3 mm
1087. b 1088. c
1023. V = {n E N I n "' 6) f) Eb = {6, 12, 18)
1089. b 1090. d b)A, = 72 mm9
g) E1 = {7)
1024. c 1091. 30 cm 1cm. d e) V = 24/3 mm 3
1025. a) >f + 18xs + 135x' + 1 1 1131 .a) a=3dm
1037. 1038. 2 1093.c 1094.2 M dm
+ 54ox3+ 1215x2 + 6 b )A, = 54 dm2
1095. d
+ 1458x + 729 7 1
1039. 8 1040.
4 1096. a = 2, b = ./6 c) d = 3/3 dm
b)x5 - 5x' + 1ox3 - 1097. a 1132.b 1133.e
3
- 10x2 + 5x - 1 1041. d 1042, P = 1098. a) 19 202 crn9 1134.1 mm 1135. b
11 b) O,17
1026. e 1027. d 1043. d 1136. a 1137. a
1028. b 1029. e 1099. d 1100. a 1138. a) m· = 2/3 cm
1 e) ~
1044.a) 1101./J 1102. b
1030. b 1031 . b 6 36 b)m =613 cm
1103. b c) Ab = 36/3 cm9
1032. /J 1033. /J b)1. f)O
9 1104. a) A = 2 625 cm2 • ~
d) A1 = 1,14.,3 cm
i

1 b) x = 15cm
c) - g).1. e) V = 14412 cm3
PROBABILIDADE 2 4 1105. e 1106. d
1139. a) m' = 6 m
d).l 1107. a 1108.c b)m = 10 m
~ r"'OC tos 4
1109. d 1110. b 9
C) f\ = 240 m
1034. a) 10 b).l.Q_
1045.a) 1111 .a) " = 16cm9 d)" = 144 m9
21 21
1~ 1 !1 3 456 1 12 Ai= 128 cm2 e) A, = 384 m9
1046.3 1047. TT f) V= 384 m3
1 (1, 1) (1, 2) (1, l ) (1, 4) (1, S) (1, 6) A, = 160 cm11
1
2 (2, 1J (2, 2) (2, 3) (2, 4) (2, S) (2, 6)
1
1048. 2 1049. 2 V= 128cm3 1140. V= 15 {3 cm 3;

3 (3, 1J (3, 2) (3, 3) (3, 4) (3, S) (3, 6)


1050. a)
14 43 b)Ab = 4/3 cm9
• •, 1) (4, 21 (4, 3) (4, •) (4, S) (4, 6)
25 c>50 .Ab = 913
4 cm
9

Ai= 24 cm9
b)1.
S (S, 1) (S, 2) (S, l l CS, 4) (S. S) (S. 6) 2 Ar = 8(3 + 13) cm9 1141. m = 2/3 cm;
6 (6, 1)(6, 2)(6, 3) t6, •l (6, S) (6, 6) 1051 . b 1052. 11 v = 8/3 cm 3 Ar = 16/3 cm9
20
'
CADERNO DE RESPOSTAS GEOMETRIA ESPACIAL
1142. m =5 f cm;
1187. 8
1188. dst&'óa = x=H ( l - ~)
1245. b
1247. d
1246. e 1270. O !Jiareulo é Isósceles em A
1271. b 1272.e
A, = 2SJ3 cm2 1248. Ar = 108n cm' 1273.k =4 1274. M =-~
1143.~ = 36m ;Ar 2
= 96m9; OJ X = H ( 1- ~ ) 12.49. V = 27n dm3 3
V = 48m3
1189. a 1250. V = 12n cm3
1275. a) xM = -
2 , Y,,. = 1
1144. c 1145.8 1
b) xM= , yM = 3
1146. e 1190. a) A, = 64n dm9 1251. e 1252. e 2
256 3 1253. c 1254. c C) XM = 3' YM = 3
1147. a) ~ b)v'3 b) V• = -ndm
3 d)x = -1 ' yM = O
1255. b - M
1148. 3 cm 1149. 16 dm 1191. A• = 108cm9 3 1
1256. V = 36n cm3 e) xM = 2' YM = -2
1150. ll 1151. C 1192. v, = 32 cm 3

1257.V = 36n dm3 f) XM= -5, YM = 6


1152. b 1153. h = ~dm 1193. V,=~ n cm 3
1154. V = 70v'3 cm3 1194. V = 36n cm 3
1258,,\ = 100rtm9; V = ~nm3
1276. a) d,.',\ =5 f unidades
1155.d 1156. 3m 1195. b 1196. e 1259.h = 2 (J2 + 1) cm de comprimento
1157. c 1158. b 1197. e 1198.d
1260. R = J6 cm
=
b)dA'-1 ./26 unidades
1159. a) ~ = 41t mi de comprimento
1199. b 1200. V = 20
1277. e
b) t\ = 241t m9 1201 . F = 10
9
1278. a) G (5, - 2)
c) Ar = 32n m 1202.V = 9; A = 16 b)G(-3,4)
d)V = 24n m3 1203. F = 8 1204. V = 60 Exercid os propostos c) G (3, - 2)
1160. a) Ar = 721t cm2 1205. d 1206. c 1261. a) A (1,0) e) E(-2, -2) 1279. d 1280. e
b)B(3,2) f)F(-3,-4)
b)V = 81ncm 3 1207. d 1208. S = 6 480° c)C(-1, 2) g)G (2,-1)
1281. 8 1282. e
1161. a) r = 3 dm 1209. V = 7 1210. F = 6 d) D(-4, 1) h) H(O, -3) 1283. a) D = Opertencem à
b)h = 6dm 1211.64v'3 cm9 y mesma reta
1262. b) D ;,e Onao pertencem à
e) Ar = 54n dm9
1212. 2a9 J3 1213. d 2 _,A mesma reta
1162. a) h = 12 cm F• ---1 c) D = Opertencem à
1214.e 1215. d
b)Ar = 216n cm2 1
O x mesma reta
1216. e 1217. d
e) V = 432n cm3
1218. b 1219. e
-~---2
C
_-:,_f G l, ~ ~
, ,
d) D ;,e On!o pertencem à
mesma reta
1163. Ar = 3.6n cm2; V = 28rt cm3 -2 _ .J _ _.._.

1164. h = 9 m 1165. b
1220. c 1221 . d 1 8 E 1284. a) Xe = 4 b) Xe = 2
-3 ..
1166. d 1167.c 1222. V = 10 1223.e H 1285. x,.. = 2 1286. Ya = 5
1168. Faria transbordar o outro 2
Exerclc,os complementares 1263. y 1287. Yc = J 1288. P(6, 6)
copo, porque o seu volu-
me corresponde ao dobro 1224. d = 5v'3 cm ~---
/\
' • G
1289. k ~ 2 1290. b
do outro. 1 8t - 3 1 1291. a)x + y-2=0
1169. a) na embalagem A 1225. d = ./°69. cm 1 1 c I H
I 12 _T_., b) Jx + y-1 = O
b) a embalagem 8 1226. V = 64 m3 I 1 10 1 1
1
1 1 1 - • - •- ~ c) x - 2y + 6 = O
1170. a) t\ = 60n cm 9 1227. V = 250 dm3 • 1 E 1 'J X

_ 2 -1 1 O Il 2 3
d) 4x + 3y - 7 = O
b)~ = 36n cm11 1228. V = 375v'3 m3
F• - •L 1292. d) X - y = 0
e) Ar = 96n cm
d)h = Bem
9
1229.h =
4
1ª cm -2
M
b)2x + y- 4 = O
C) X - Y - 1 = 0
e) V = 96n cm3 1230. 8 1231 .c a) F, E, D, H, porque 1293. P e r 1294. P e s
1171. a) Ar= 108n dm9 1232. Ar = 96 cm9; V = 48 cm 3 abscissa = ordenada
1295. m = 1 1296. n = 8
b) Ee L, poisx = -y
b)h = 6v'3 dm 1233. V = 2 dm3 e,
c) E, M, pois abscissa 1297. x = 2 e y = 1 •
e) V = 72v'3n dm3 1234.A1 = 256v'3 m2 é zero 1298.x = 4 ey = -2
d) 2, sim
1172, Ar = 144nm9; V= 128n.m3 1235. Ar = 96 cm2 1299. b 1300. 8
1264. a) n = 2 C) n = 6
1173. Ar = 24n cm9; V= 121t cm3 1236.c b)n = O d) n = 7 1301. d 1302. c
1265. a) p = -2 b) p = -22 X y
1174.g = 4dm 1237. b 1238. b 1303. a) + T =1
1266. a) 10 e) 10
3
1175. V= 96n cm3; Ar = 96n cm 9 2 X y
1239.y= h b)-=-j + T = 1
1176.d 1177, B 3 b) 13 d)10
1267. a) m = 10oum = - 14
1178.8 1179. c 12.40.60
b)m = 6oum = -4 e) _! + .1.. = 1
4 -1
1180. V = 1720n cm 3 1241. Ar = 61t cm2; V= 21t cm 3
1268. a) 30 unidades de X y
1181 , V= 468rt m3 comprimento 1304. a) =°9 + ~ = 1
1182. 1 050 litros 1183. e 1242. A = 96n cm2 X y
b)20 + 2"2 unidades de
1184.b 1185. d 1243. 24 cm comprimento
b)5 + T =1
1186.a) h = 4cm 1" 2
b)V = 84ncm3
1244. A embalagem de raio r e
altura h é mais vantajosa.
1269. P(¾,o). C) _! + _t = 1
6 4

G EOMETRIA ANALITICA
V.OERNO DE RESPOSTAS
1305.a) ¾+ f = 1 1316. b 1317. b
1318.a) 2x - y = O
19
1355. a) d= Ji3
26
1385.a
1387.e
1386.c
1388.a
y
X
b) _ +
3
-=s =1 b)3x +y-15 =0
b)d = 5./9.
1389.e 1390. d
C)X + y + 2 = 0 1391 .d 1392.a
c)L + L =1 d )x-2y + 10=0 2
2 -4 1393.a) P E À
e) 2x - 6y + 17 = O 1356.e 1357.a
1358.a 1359. b b)Pé externo a À
1306. d f) 25x + 5y - 26 = O
1360.a 1361 .a c)Pé intemoa À
1307.a) m = 1 1319. a) -x + y + 1 = O
1362. a) área = O d)Pé interno a À
b) mnao é definido b)x + y- 3 = O
(A, Se Cestaoalinhados) e) Péextemoa À
c)m=-.13 C) --J3 X + 3y + 12 =0 b) área = 8 f) P E À
d)m = -1 d)./3 x +y-1= 0 (unidades de área)
1394. a) y
1308. a) m = ½ c) m = 1 1320.a
e) ./3 x+3y - 3+4.JJ=O
1321. a 1322.d
c)área =
3
2 = 1,5 , , - - , C(i, 7)
r•6

b)m=2 d)m=-1 ,; ''


(unidades de área)
1323. 6) X + 2y - 2 = 0 1' '\
b)3x + 2y - 6 = O 15
1309. a)m=-~ c)m=1 d)área = = 7,5 1 \
1324. a) 3x + y - 5 = O
2 : 7 -, '
1 I 1
b)m =j_ d) m = .i b)y = - 3x + 5 (unidades de área) \ 1 ,
7 3 C) m = -3 1363. y,._ = 12 ou Y,.. = - 20
'
...... _1...... , ,'
1 ,

1310. a) m = ¾ c)m = - -34 1325. b


1326. a) paralelas distintas
1364.Xa = -12oui<s = 52 --~-+-----+X
o 2
b)m = 1 d) m = -1 1365.e 1366.c
b) paralelas distintas b)
1367.b 1368.c
1311. c c) coincidentes y
1369.b 1370.a
2 1 d) paralelas distintas 1371 .a) X+ y- 3 = 0
1312. a) m = -3' n =
3 1327. a) 2x - y - 5 = O b)m = -2
b)5x+4y+22=0 r • ./2
b)m=1·n= 4
'2 c)2x-y - 6 = O 1372. 6) (X - 3)9 t (y - 3)' = 9 , _ _C(2,0)
3
c) m = - ; n = d )x - 3y - 10 = O b)(x - 1)' + (y - 1'f = 1
5 5 X

d)m = -2; n = 5 1328.k = -3 e) (x + 3)" + (y + 2°! = 1 o 2


1329.e 1330.e
2 x + 3'
1 1331 .e 1332.e d )(X- 1)' + (y - 2)9 = 9
1313. a) y =
3 1333. a) sao paralelas e distintas e)x9 +y' = 9
2 1 b)m = 4
m =3' n =3 o(x- ~)' +(y - ~)' = 1
1334. a) concorrentes e C) y
1
b)y = -
3 x + 2;
perpendiculares
b) concooentes e 1373. a) r = 5; C(-2, -2) ' ;
. . . - -.... ' , ,-1
C(-1.1)
b)r = 3; e(3, -1) , '\
m= --½,n = 2 perpendiculares
,
I
1
c) concorrentes nao- c) r = 3; C (1, - 2)
c) y = 4x +2; m = 4; n = 2 perpendiculares d) r = 1; C( - 3, -2)
''
1
,----
\
2 2 d) concorrentes e e
e) r = 5./3; (2, -2) \ ,1
d)y = x + 2; m = 3' '' ;
3 perpendiculares ,
n=2 1335. a) X + y - 3 = 0
f) r = 2; C(- 1, 2) _ __::'~....,_:,:.._~_,_;
X
_, o
3 3 b)3x + 4y + 2 = O s>r = 4; eco, O)
e) y = e
4 x + 4' C) X + 7y + 19 = 0 h) r = 5; (O, O) d) y
3 3 d) 4x + 3y + 2 = O 1374. P(O, 2) r• 4
m=-;r;n= 4 1336.k = 3 1337.d .,....-ir--,.. C(0, 0)
1375. P(1, O); P( - 5, O)
f) y = x + 2; m= 1; n = 2 1338.e 1339.a
1340. e 1376. e . 1377. e
g) y = -x; m = -1; n = O
1341 . a) X - 2y + 5 = 0 1378.a 1379. a X
2-X; m = b) 2x + y- 3 = O
h)y =
n=O
7
_j__
7'
1342.b 1343. d 1344. a
1380. (À): (x - 2'! + (y- 1°! = 1
1381. e
-4 o

2 8
1314. a) m = 1; n =3; y = x + 3 1345. m, = e m, = - , logo 1382.(x - 1)2 + y' = 4
5 3
b)m = ./3; n = - 3; r e s nao sao ortogonais 1383. a) r < O; a equaçao nao
y=J3x - 3 1346.b 1347.e representa uma y
e)
clrcunfertncia
c) m = - ./3; n =- 5; 1348. 0 = 60° 1349. 8 = 45º
y=-J3x-5 1350. X t 7Y - 27 = 0 OU
7x-y-39=0
b)r = 4 ;C(-1, ¾) ,,,- -... ... '
,
d)m=fl •n=O· 1351 .e 1352.d e) r = ./3; e (O, O) I , ' \
3 ' ' 1353.a) d= 2 d)r = 2; eco, -2)
1 1
X
,
y=fl x b)d = 11Ji3 e) r = O, a equaç!o nao 1
,,, ,
3
13 representa uma 1 1
1315. a) m = 4 P(O, -3) circunfertncia
= 7./9§ f) r = 3; e (3, 3) '' ''
b)m = -f P(O, -3)
C)d
29
d)d = O, P E r 1384. a) sim; r = ./9.; e (1, 1)
'\
\
-1
' ' ....... __ , , , '
1 '
c) m = 2 P(O, 10) b)sim; r = 2./9.; e (4, 4)
c,<o.-,~,,-,
d)m = ¾ P(O, -3) 1354.a) h = -\1 3
b) ~
e) n!o
d)sim; r = Jiõ; C (4, 3) C. (O, O~r, • 1
,
( ADERNO DE RESPOSTAS G EOMETRIA ANALITICA
1395. b 1396. b 65 6) 1494.a 1495.c 1507. a) 9,61
1397. b 1398. c e) ( 8'-1Õ
1399. a) se tangente a À
d)(./s, -2)
1496. a) p = 4./9. , e= f rad b) -9 + 3/3 1
c ) -2 + 2i
b)s é exteri0< a À 1

c) sé tangente a À e)(-5, 10) 1508.c


b)p=2,8=~@d 1509. a ) -8
d)s é secante a À f) (-5, 10)
e) sé secante a À
f) s é exterior e À
g) (56, O)
h) (-1, O) c) p = 2, 8 = t
7
rad
b)-64
c) -64
d) -128 - 128/3 i
1400. b 1401. a 1454.a = 2; b = 6
1402. b=± ✓S 1403. 3 1455. X= 1; y = 2 d) p = ./9., e = 311 rad e) -16
4
1404. e
1406.a
1405. d
1407. d
1456.a) 3 b) ½ n
e) p = 1, e = rad
2
1510. a
1512.c
1511. e
1513. a
1408. b 1409. c 1457. -5
f) p = 3,5; 8 = O@d
1410. (2 + 3 ✓5, -1 + Js) e 1458. X~ -1
1459. m = O; n = 2 1497. a) Y Exercícios complementares
(2 - 3 ✓5, -1- Js) 1460.x = 2;y = 4 1514.x = - Sey= -2
1411 .a 1461. 2 1462. 1 1463. b o 1515.b 1516.2
Exercícios complernenteres 1464. a) 1 d) i X 1517.e 1518. 1
b) -1 e) O
1412. dAB = 10 1 .13 1519. a) 1 c)O
c)-i t).l+.l i b} 1 d)2i
1413.2p = 2./9. + Ji3 + Jfi 8 8
1465. a) -5 b) - i -1 1520. e 1521.e
1414. dMI = 3.Jiõ; M(6, 6)
1466.a 1522. b 1523. b
1415.D ~O~ os pontos A, 8

* *
1467. são iguais y 1524.x = -1 ey= 6
e Csoo vértices de um tri- b)
ângulo 1468.zero 8
1469. e 1470.a -5 1525. a = b=
1416. Y,.. = 1 1471 .b ---t---t--:,1-..J..+x 1526.e 1527.a
1417.2x - 3y-13 = O 1472. a) 2 - Si g) 19 + 2i
1418. m = - ! b)6 + 3i h) 8 - 3i 1528. -t-f i
5
c) 19 + 31 1)
1419. y= -
4
x +4 16 1529. -1/ 1530. a
3 d)37 j) 6 - - ------- - 5
1420. perpendiculares 9 9
1531 .e 1532.b
e)13 l)a +b
3 f) -60 + 10i e) y 1533. z1 = l + J3 i e
1421. x-y+8=0 ou
2 1473.x = 6;y= 2
2 2
3x - 2y .,. 16 = O 8
1474.m=1en=1 ou 1 J'3
1422.A intersecção é o ponto
m=-len=-1 +-+___._ _ __.,x Z9 =2 - T '
P(1, 1).
1423. a) o = (7, 7) 1475. a) z = O, 3 - i
ou z, = l - J3 i e
=
b ) V 31,4 l<mlh b) z = -121 p 2 2
1424. k=S,k= -5 e) z = - 8 -1
1425. e 1426. d d) z = -4i + 7 Z2= 1+ 13 i
1498. b 1499. a 2 2
1427. 2 (unidade de área) 1477.z = 1 + 2iouz = -1 + 2i 1534. e
1428. e 1429. e 1430. b 1500. b 1501. c
1479. d
1431. c 1432. a 1433.e 1535. a) z =2 ( a::s ~ +i sm ~ )
1480. z = - 3 + Si ou z =3 + Si
1434. e 1435. d
1437. C(4, 5); r = 5
1436. d
7 1
1503. a) z = 2 · ( cos %
·-
1438. ÀnOy= 0
1481. a) ,õ- ,õ 1
+i ·sen ~ )
b) z=612 (a::s~ + isen ; )
1439. d 1440. P E À b).l
1441. xe - 6x + y - 8y = O 2
b) z = 3./9. · ( cos ¾ c) z = J2 (a::s: +i sen : )
1442.c(f, -¾) e r = ~ )
7 4.
C5+5 1
+i·sen : )
d)z = 3(cos O+.; sen O)
1443. 4X9 + 4/ - 25y = 0
1444. b 1445. e 1446. a
7 24 .
d) 25 + 2s 1
c) z = 2./9. · ( cos 1f e) z = 2 ( a::s f +i sm ~ )
1447. a 1448. a 1449. d
1450. 3 1451. e e---,
)1
5 5
3. 7
+ i · sen :) 1536. a) z = ./9. + ./9.i
f) 41 b)z = 4 - 4/31
d) z = 2 · ( cos l ~1t 1537. 1 + 14i
HOMEROS COMPLEXOS
1482. a) ~+ ! í
+ i · sen l~1t )
1538.a) -1 024
b) -128 + 128v'3i
Exercícios propostos
b) _12. - l1_ i 1539. 16
1452. a) a = -4; b = 5
25 25
1483. - 1 - i 1484. O 1504. a) z = J3 + i
1 b) z = 2./9. + 2./9. i
b)a = ~b= 2 1485. -2 1486. d
1487. 4 1488.3 c) z = -3./9. - 3./9. i Exercícios propostos
1453 a)(~
. 8 '
_Q_)
10
1489. -1 <x<O d)z = 3i 1540. a) g1(P) = 2 d ) g1(P) = 8
1490. d 1491. e 1505.a b)g,(P) = 4 e)g,(P} = 1
b)(3./9., 2"3) 1492. c 1493.a 1506.d c) 9,(P) = 3 f)g,(P) = O

POLINÔMIOS V.OERNO DE RESPOSTAS


1541. a=3oue=-3 1575. m = -2; n = 5 1660. 1) P(-5) = O;
1607. a) 2 d)l.
1576. a = -3 4
1542. a) -2 c) 122
b) 3 e)-2 ·
2) V -{
- -5· - -1
' 2
+ -JJi
2 '
·
b)-23 d)-1 1577. p(-1) = O, logo p(x) é
1543. n = 5 divisível por (X + 1) c) 4
1608. 4,1 e -2 _1 _ JJi}
154-4. m = 3; n = 4 1578. a) Q(x) = x - 2; R(x) = 2 2 2
1545. a= 1; b = 2 b)Q(x) = x9 + 3x + 2; 1609.a 1610. c
1611. a 1612. d 1661 . a = 1e b = 2
1546. a) se a* O, o polinômio é R(x) = 5
1613. e 1614. 1 1662. d
de 49 grau c) Q(x) = 4x9 - 10x t 23;
1663. V = {1, í, -1)
b)sea * 2 => 2°g@u R(x) = - 47 1615. a) 8
1664.a) 1, 3e -1
ee = 2 = lºg@u d)Q(x) = x3 + 5x9 + b)V = (- 5, 0, 11
b)a = - 3eb = -1
c) a oe 1 e a * 3 (3º g@u) + 15x + 46; 1616. V= (-1, 5}
1665. c
se a = 3 = (211 g@u) R(x) = 132 1617. V = (-1, 3)
se a = 1 => (1º grau) e) Q(x) = 4x9 + 16x + 61 1666. a) k = 4
1618. a = 1; b = - 12 b)x = 1 - Ji3
1547. c 1548. c 1549. e R(x) = 248 1619. m = -6; n = 12
1550. a = 8; b = 3; c = O • 3 1 1621. a = -2; b = -7;c = -3
1579. a) Q(x) = x• - x- ,
2 1 2 4 1622. 2
1551. m = - 3' n = 2' t = O 13 ESTATISTICA
R(x) = - 1623. m = -3
1552. i! k e llp I p(x) a O 4
1624. V = (-i, i, -2) Exercícios propostos
5 7 5 7
9
b) Q(x)= - 3x + x-4'
1553. a = -2' b = 3 2 1625. V = (-i, 1, -3, 2}
1667.a)
1626. m=6en=25
1554. a = -3; b = 9 R(x) = - ~ 1627.p = - 1 e q = 2
Palses Freqii«nda Frt:]!!nd
lescolhl absoluta re atiVa
1555. m = 1; t = - 8
1556. a = b = 2; c = - 2; d = O c) Q(x) = ~ x3 + ~ x9 .
1628. e 1629. e A 9 15%
1557.d 1630. p + q = 11 1631. d B 6 10%
17 51
1558. a) m = 4; n = -
7
2
.,. 8X + 16' 1632. a) 1'• e 27 45%
R(x) _ 169 D 3 5%
b)m = 4; n = -4 - 16 b)j_
2 E 15 25%
1559. a) 6x3 + 5x9 - 6x + 16
b) 4x3 + x9 - 4x
d )Q(x) = lx9 - lx +
2 4 c) V= {-.l3 O 12}I , t
Total 60 100%

e) - 4x3 - x2 + 4x +n8 t
1633. a) V= (-3, 1, 2)
b)

d)6x3 + Sx9 - 6x + 16
1560. a) 3 b) 4 e) 4
R(x)= _1]_
8 b)V = {-2• _12' 1} 27 · e

1561 . m= -2;n= fep=6 1580. R(x) = 26


1581. Q(x) = x3 - 2x9 + 10x-19
1634. V = {-JJ; JJ; 2} 15 ..
1562.a) x - 2x' + x2
6
1582. coeficiente de x = 14 1635. A equação não adm ite 9 ~
6- ~
b)3x7 + 6x4- 4xS - 4X" - 4
raízes Inteiras.
1583. k = -1 ouk = 3 1636. A equação não admite 3... n
-- 3x3 - 2x9 + 4x
raízes inteiras. ABCDE pats
1563. a) 4 b) 6 c)6
1564. a) Q(x) =x - 4; R(x) = O 1584. R(x) = ~ x+ 1t Exercícios complementares
D
b)Q(x) =- x9 + 3x - 5; 8 ,.-fT--....5%
1585. e 1586. d 10%
R(x) = O 1637. k = 5ouk = -5
1587. e 1588. b
C) Q(x) = x + 3; R(x) = O 4 e
1589. d 1590. a 1638. k = -
d) Q(x) = 7x + 21; 3 45%
1591. e
R(x) = 55 1639. a = 1, b = 2 E
1592. a) quociente: 2x + 6
e) Q(x) = x9 - 6; 1640. 2m (m9 + 2m + 3) 25%
resto: Ax + (3B - 54)
R(x) = X+ 6
f) Q(x) = 2x + 5; R(x) = 1
b )A = Oe B = 18 1641 .a = l. b=4 c=.l
resto = O 2' ' 7 1668.
1565. A(x) = x3 - 4x9 + 6x - · 1593. 3 1594. d 1595. b 1642. a = 4, b = 2, c = - 2 Grupos 1'1eqlitncla Fretncl4
sangDíncos absoluta re tiva
1566. D(x) = 2x9 - 5x - 12 1596. P(X) = (X + 1) · (X - 5) · 2
1643. m = -5, n = - A 27 30%
1567. m = - 24 · (X- 3) 5
1568.k = 2 1569. e 1597. P(x) = 3 · (x - 2) · (x + 1) · 1644. a B 36 40%
1570. a) R(x) = 20 •(X t 4) 1645.p = 4; q = 9 AB 18 20%
b)R(x) = O 1598. S = (-3, 1, 2} 1646. d o 9 10%
c) R(x) = -62 1599. S = (-3, -1, 1, 21 1647.m = 10 Total 90 100%
d )R(x) = - 2 1600. P(x) = 2x' - sx3 - Sx2 + 1648. k = -8
t 17x - 6 1649. Q(x)= x9 + 2x - 1 R(x) = 7 tipos sangOfneos
20
1511. m = -
3 1601 . k = 60 1650. e
39 1602. b = 1 e a = 5 1651. P(x) = 3X" - 4x3 + 5x9 +
1572. k = -
8 AI== =
1573. y =
7
4
1603. V = {i• Í e 3} t 74x + 88
1652.12 1653. b 1654. e
Bl====:::i

85 1604.a 1605. d 1655. a 1656. e 1657. 1 9 18 27 36


1574. p = - 1606.S = (-2, 1 + i, 1 - i} 1658. b 1659.e
3
'
ESTATfSTICA E MATEMÁTICA FINANCEIRA
(ADERNO DE RESPOSTAS
'

O 1672. 1681. e 1697.d 1698. e


10%
riqütncil rreQUfncJ. 1682. média aritmética = 50 1699. e
lnterv~los absoluta relativa
A
desvio médio = 20 =
1700. i0 33,3%
30% 32 t-34 4 10% variancia = 500
34 t-36 8 20% desvio padrão =22,3 1701. RS 16800,00
B 36 t-38 20 50% 1683. média = 160 1702. i0 = 20%
40% 38 t-40 6 15% desvio médio = 64 1703. i0 = 25%
variSncia = 5600 1704.e 1705. e
40 t-42 2
1669. b
Total 40
5%
100%
=
desvio padrão 74,8
1706.e 1707. e
1670. aproximadamente 1684. a idade média = 19,1
• 1,65 • ,o~•1119 de chumbo lreqil!,,rM - ·· desvio médio = 3,68 1708. P0 = RS 36,06
1671 . ro =
vari3ncia 19,59 1709. P0 = R$ 0,70
Intervalos Freqütncla Fretncil desvio padrão =4, 4 1710. d 1111. nao
absoluta reativa
20 1712.b 1713. d
Ot-200 20 - · 100$ = 40' 8
50 1714. P0 = RS 728,19
6 MATEMÁTICA FINANCEIRA
2001-400 .!L •100% e 341 • 1715. P0 = RS 10616,83

-
17 9
50
8 o Exercidos propostos .1716. a 1717.d
400 t-600 8 5Õ · 100'J, = 161
1673. e 1685. a) 0,05 c)0,079
600 1-800 s 5 . 100% . 1
5Õ 1674. média aritmética 1,78 = b) 0,64 Exercícios complementares
r~, 50 100$ mediana = 1'8·,
moda= zero
1686. a) 36%
b)4%
c)0,9% t. a) 6 c)S e 8
1 b) 7,5
1675. média aritmética 1,36 = 1687. a) 15,4 c) R$ 4,55 2. a) A maior parte dos alu-
mediana = 1,15; b)1,5 d)2765,07 g nos é composta de me-
moda = 1,12 1688. a) 1,2% C) l4,4% ninos.
1676. e b) 4,8% b) 62,5%

1677. média aritlllética = 5 1689. d 1690. b 3. e 4. c
1678. Mo= 15, X= 16 1691. b 1692. b S. d 6. e
1679.a 1693. 50% 1694. R$ 960,00 7. y = R$ 273,24
1680. 40 homens e 80 mulheres 1695. d 1696. d B. b

ESTATÍSTICA E MATEJMTICA flNANCEIRA (ADERNO DE RESPOSTAS


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