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É

ESTADO DE GOIÁS
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

NORMA TÉCNICA 01/2014


Procedimentos Administrativos

SUMÁRIO ANEXOS
1 Objetivo A Exigências de Medidas de Segurança
2 Aplicação Contra Incêndio e Pânico
3 Referências Normativas e Bibliográficas B Memorial Descritivo Completo
4 Definições C Memorial Descritivo Modelo Simplificado
5 Procedimentos D Quadro Resumo das Medidas de Segurança
6 Formas de apresentação E Memorial Industrial de Segurança Contra
7 Procedimentos de Inspeção Incêndio e Pânico
8 Formulário para atendimento Técnico F Formulário para Atendimento Técnico
9 Solicitação de inspeção por autoridade pública G Declaração de Comprometimento de
10 Comissão Técnica e Conselho Técnico Edificação de Baixo Risco
Deliberativo H Requerimento de Comissão Técnica ou
11 Disposições Gerais Conselho Técnico Deliberativo
12 Informações do serviço de segurança contra I Atestado do Emprego de Materiais de
incêndio Acabamento e Revestimento
J Requerimento de Prazo
K Atestado de Abrangência do Grupo
Motogerador
L Atestado de Brigada Contra Incêndio e
Pânico
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NORMA TÉCNICA 01/2014 – Processos Administrativos

1. OBJETIVO (CBMGO) validando que a edificação possui as


condições de segurança contra incêndio previstas
Estabelecer critérios, procedimentos e a pela legislação e constantes no processo,
composição dos Processos de Segurança contra estabelecendo um período de revalidação;
Incêndio e Pânico no Corpo de Bombeiros Militar
do Estado de Goiás (CBMGO) em atendimento 4.2 Processo de Segurança Contra Incêndio e
ao Código Estadual de Segurança Contra Pânico (PSCIP): documentação que contém os
Incêndio e Pânico (Lei Estadual n. 15802, de 11 elementos formais das Medidas de Segurança
de setembro de 2006). Contra Incêndio e Pânico de uma edificação ou
área de risco que deve ser apresentada no
2. APLICAÇÃO CBMGO para avaliação em análise e se necessária
a inspeção.
A presente Norma Técnica aplica-se aos
processos de segurança contra incêndio e pânico 4.3 Empresa de pequeno porte (EPP): é uma
adotados no Corpo de Bombeiros Militar do empresa com faturamento anual reduzido,
Estado de Goiás. determinado em legislação específica, cujo
pagamento de impostos pode ser realizado de forma
simplificada. Constitui-se em um nível acima das
3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS E ME.
BIBLIOGRÁFICAS
4.4 Microempreendedor Individual (MEI):
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO considera-se MEI, conforme art. 966 da Lei nº
DE GOIÁS. Normas Técnicas. Goiás, 2013 10.406/02, o empresário individual, optante pelo
Instrução Técnica n. 01/2011 – CBPMESP. Simples Nacional, que tenha auferido receita bruta
Instrução Técnica n. 01/2011 – CBMMG. determinada em legislação específica.
Norma Técnica n. 01/2010 – CBMES.
Constituição Federal da República Federativa do 4.5 Microempresa (ME): é uma empresa com
Brasil, de 11 de outubro de 1988, Artigo 144, § 5º. faturamento anual reduzido, determinado em
Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de legislação específica, cujo pagamento de impostos
2006; pode ser realizado de forma simplificada.
Constituição do Estado de Goiás, 1989, Artigo
125. 5. PROCEDIMENTOS
Lei Estadual n. 15802, de 11 de setembro de
2006. 5.1 As exigências das Medidas de Segurança
NBR 10647 – Desenho técnico. Contra Incêndio e Pânico, previstas no anexo “A”
NBR 8196 – Emprego de escalas. desta Norma Técnica, regulamentadas por Normas
NBR 13273 – Desenho técnico – referência a Técnicas específicas, aplicam-se às edificações e
itens. áreas de risco no Estado de Goiás, devendo ser
NBR 14699 – Desenho técnico – representação observadas, em especial, por ocasião da:
de símbolos aplicados a tolerâncias geométricas
– preparos e dimensões. a) Elaboração e execução dos projetos das
NBR 14611 – Desenho técnico – representação medidas Preventivas de Segurança contra
simplificada em estruturas metálicas. Incêndio e Pânico nas edificações;
NBR 10068 – Folha de desenho – Leiaute e b) Construção de uma edificação;
dimensões. c) Reforma de uma edificação;
NBR 10067 – Princípios gerais de representação d) Mudança de ocupação ou uso;
em desenho técnico e) Ampliação de área construída;
NBR 6492 – Representação de projetos de f) Aumento na altura da edificação;
arquitetura. g) Regularização das edificações ou áreas de
BRETANO, Telmo. A Proteção contra incêndio no risco existentes.
Projeto de Edificações, 2ª edição, 2010.
5.2 Estão excluídas desta exigência:
4. DEFINIÇÕES
a) Residências exclusivamente unifamiliares;
Para os efeitos desta Norma Técnica (NT) b) Residências exclusivamente unifamiliares
aplicam-se as definições constantes da NT 03 – localizadas no pavimento superior de
Terminologia de Segurança Contra Incêndio e edificação de ocupação mista, com até dois
Pânico, além do seguinte: pavimentos e que possuam acessos
independentes.
4.1 Certificado de Conforidade do Corpo de
Bombeiros (CERCON): é o documento emitido 5.3 Nas ocupações mistas, para determinação das
pelo Corpo de Bombeiros do Estado de Goiás medidas de segurança contra incêndio a serem
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implantadas, adota-se o conjunto das exigências de ampliação ultrapassar 20% da específica


de maior rigor para o edifício como um todo, área comprovada da edificação.
avaliando-se os respectivos usos, as áreas e as Construídas até 11 de setembro de
alturas, observando ainda: 2006, que possuam PSCIP
aprovados pelo CBMGO, cujas
a) No dimensionamento das medidas de ampliações ultrapassarem 20% da
segurança contra incêndio, deve ser área da edificação.
considerada cada ocupação a ser Edificações a construir e
protegida; construídas a partir de 11 de
b) Nas edificações térreas, quando houver setembro de 2006
parede de compartimentação entre as
ocupações mistas, as exigências de
chuveiros automáticos, de controle de
6. FORMAS DE APRESENTAÇÃO
fumaça e de compartimentação horizontal
(de áreas) podem ser determinadas em 6.1 DISPOSIÇÕES GERAIS:
função de cada ocupação;
c) Nas edificações térreas com ocupações 6.1.1 As Medidas de Segurança Contra Incêndio e
mistas que envolvam as ocupações de Pânico das edificações e áreas de risco devem ser
indústria, depósito ou escritório, as apresentadas ao CBMGO para avaliação por meio
exigências de chuveiros automáticos, de de:
controle de fumaça e de compartimentação
horizontal (de áreas) podem ser a) Procedimento Simples (PS);
determinadas em função de cada b) Processo Técnico (PT);
ocupação, desde que haja, entre elas, c) Processo Técnico Simplificado (PTS);
barreira de fumaça conforme NT 15 – d) Processo Técnico Simplificado para
Controle de Fumaça; Shows, Eventos e Edificações Temporárias
d) Nas edificações com mais de um (PET);
pavimento, quando houver compartimen-
tação entre as ocupações mistas, as 6.1.2 Disposições gerais para apresentação de
exigências de controle de fumaça e de Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico
compartimentação horizontal de áreas (PSCIP):
podem ser determinadas em função de
cada ocupação. As áreas destinadas a) Cada instalação preventiva de proteção
exclusivamente para uso residencial estão contra incêndio e pânico deve ser
isentas do sistema de chuveiros dimensionada conforme o critério existente
automáticos. em uma única norma, vedando o uso de
mais de um texto normativo para uma
5.4 Para utilização das tabelas do anexo A desta mesma instalação;
Norma Técnica devem ser observados os b) É permitido o uso de norma estrangeira se o
seguintes critérios: sistema de segurança estabelecido oferecer
melhor nível de segurança;
Tabela 1 – Critérios para utilização do Anexo A c) Se o responsável técnico fizer uso de norma
estrangeira, deverá apresentá-la
EDIFICAÇÕES EXIGÊNCIAS obrigatoriamente anexa ao PSCIP no ato de
Construídas até 11 de setembro de sua entrega para análise;
2006, que não possuam Processo d) A norma estrangeira deve ser apresentada
de Segurança Contra Incêndio e sempre em seu texto total e traduzida para a
Pânico – PSCIP, aprovados pelo língua portuguesa, por um tradutor
CBMGO. juramentado;
Construídas até 11 de setembro de e) A instalação preventiva de proteção contra
2006, que não possuam PSCIP incêndio e pânico não exigida ou
Atender à dimensionada acima dos parâmetros
aprovados pelo CBMGO, cuja área
Tabela 4 normatizados deverá ser orientada por
de ampliação não ultrapassar 20%
da área comprovada da edificação. escrito, pelo analista, ao proprietário ou
Construídas até 11 de setembro de responsável pelo uso, quanto a não
2006, que possuam PSCIP obrigatoriedade daquela instalação ou parte
aprovados pelo CBMGO, cujas dela;
ampliações não ultrapassarem f) Devem ser adotados todos os modelos de
20% da área da edificação. documentos exemplificados nas Normas
Técnicas para apresentação nos Processos
Construídas até 11 de setembro de Atender à
Técnicos, entretanto, é permitida a fotocópia
2006, que não possuam PSCIP Tabela 5 ou
e a reprodução por meios eletrônicos,
aprovados pelo CBMGO, cuja área Tabela 6
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dispensando símbolos e brasões neles


Análise e
contidos; Processo Técnico (PT)
Inspeção
g) Todas as páginas dos documentos em
que não haja campo para assinatura
devem ser rubricadas pelo responsável Processo Técnico Simplificado para
Análise e
Shows, Eventos e Edificações
técnico e pelo proprietário ou responsável Temporárias (PET)
Inspeção
pelo uso;
h) Quando for emitido relatório de *Nota: A inspeção poderá ser dispensada de acordo com item
irregularidades constatadas na análise do 6.3.1 desta NT.
PSCIP pelo Serviço de Segurança Contra
Incêndio e Pânico, o interessado deve 6.3 PROCEDIMENTO SIMPLES (PS):
encaminhar resposta circunstanciada, por
meio de carta-resposta sobre os itens 6.3.1 O Procedimento Simples é o processo de
emitidos, esclarecendo as providências licenciamento para o exercício de determinada
adotadas para que o PSCIP possa ser atividade econômica em um estabelecimento
reanalisado pelo Serviço de Segurança indicado, sendo realizado por meio do fornecimento
Contra Incêndio e Pânico, até a sua de informações e declarações pelo empreendedor.
aprovação final; Este procedimento dispensa a inspeção “in loco” e
i) Quando houver a discordância do implica na assunção de responsabilidade pelo
interessado em relação aos itens emitidos empresário e pessoa jurídica da instalação e
pelo Serviço de Segurança Contra manutenção dos requisitos de segurança contra
Incêndio e esgotadas as argumentações incêndio e pânico, sob pena de aplicação de
técnicas na fase de análise, o interessado sanções administrativas.
pode solicitar recurso a Comissão Técnica,
conforme item 10 desta Norma; 6.3.2 O proprietário do imóvel, ou o representante
j) O Serviço de Segurança Contra Incêndio e legal do condomínio, e os empreendedores, para
Pânico deverá orientar o interessado para fins de responsabilidade penal, são considerados
o cumprimento das disposições da responsáveis solidários pela manutenção e
legislação de segurança contra incêndio e instalação das medidas de segurança contra
pânico em vigor; incêndio e pânico do imóvel onde estão contidos os
k) A apresentação de PSCIP ao Serviço de estabelecimentos, a fim de que sejam cumpridos os
Segurança Contra Incêndio e Pânico de requisitos previstos nesta norma técnica.
edificações existentes deverá seguir os
critérios de apresentação estabelecidos 6.3.3 Aplicação
nesta Norma Técnica;
l) O pagamento da taxa de análise dará Aplica-se este procedimento aos estabelecimentos,
direito à realização de quantas análises edificações e áreas de risco com área construída
forem necessárias dentro do período de igual ou inferior a 200 m², desde que atendam às
um ano, a contar da data de protocolo no seguintes condições:
CBMGO;
a) Saída dos ocupantes deve ser direta para a
6.2 AVALIAÇÃO E TRAMITAÇÃO DO PSCIP: via pública, ou estar localizada no interior de
edificação regularizada junto ao CBMGO;
O PSCIP será avaliado pelo CBMGO, conforme b) Possuir no máximo um pavimento, com
forma de apresentação, através de análise ou exceção de edificações que possuam
inspeção de acordo com a Tabela 2. pavimento superior residência
exclusivamente unifamiliar com acesso
Tabela 2 - Forma de avaliação do PSCIP independente;
c) Não possuir qualquer tipo de abertura
através de portas, telhados e janelas, para o
FORMA DE APRESENTAÇÃO FORMA DE interior de edificações adjacentes;
DO PSCIP AVALIAÇÃO d) Não possuír lotação superior a 100 pessoas;
e) Não comercializar ou armazenar volume
superior a 250L de líquido inflamável ou
combustível;
Procedimento Simples (PS) Inspeção* f) Possuir utilização de apenas 01 (um)
recipiente de GLP de 13kg, localizado em
área externa e ventilada de pavimento
Análise e
Processo Técnico Simplificado (PTS) térreo, ou não fazer uso de GLP;
Inspeção
g) Não possuir produto radioativo ou explosivo;
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6.3.4 Solicitação legislação de Segurança contra Incêndio e Pânico,


bem como alertando quanto ao prazo para
6.3.4.1 A regularização junto ao Corpo de regularização e à possibilidade de aplicação das
Bombeiros para os casos de Procedimento demais sanções administrativas.
Simples deve ser realizada na Unidade com
atribuição no município em que se localiza a 6.3.8 A dispensa da inspeção não exime o
edificação ou área de risco, mediante pedido proprietário ou responsável pelo uso da instalação
formal do proprietário ou responsável pelo uso, das medidas de segurança contra incêndio,
devendo apresentar a seguinte documentação: prescritas nesta NT.

a) Declaração (ANEXO G – Declaração de 6.4 PROCESSO TÉCNICO SIMPLIFICADO (PTS):


Comprometimento) preenchida e assinada
pelo proprietário ou responsável 6.4.1 Características da edificação e áreas de
informando que a edificação esta de risco:
acordo com as condições estabelecidas
para a dispensa de inspeção e que foram O Processo Técnico Simplificado é utilizado
cumpridas todas as medidas de segurança para apresentação das Medidas de Segurança
contra incêndio e pânico exigidas pela Contra Incêndio e Pânico das edificações e áreas
presente NT. de risco nas quais não se exijam sistemas
b) Comprovante do pagamento da taxa junto preventivos hidráulicos de combate a incêndio.
à instituição bancária autorizada de acordo
com a área construída especificada no 6.4.2 A edificação será considerada PTS quando
PSCIP a ser regularizado. atender aos seguintes requisitos:
c) Nota fiscal de compra ou recarga das
unidades extintoras da edificação; 6.4.2.1 Possuir área construída menor ou igual a
d) Cópia do Certificado de Conformidade da 750 m², podendo desconsiderar:
edificação em que o estabelecimento está
inserido. Estão dispensados deste item os a) telheiros com laterais abertas destinados
estabelecimentos que possuam saída à proteção de utensílios, caixas d’água,
direta para a via pública. tanques e outras instalações desde que
não tenham área superior a 10 m²;
6.3.4.2 A solicitação deste procedimento também b) platibandas e beirais de telhado com até
poderá ser realizada no sitio do CBMGO. 3 metros de projeção;
c) passagens cobertas, com largura
6.3.4.3 O pagamento das taxas realizadas através máxima de 3 metros, com laterais
de compensação bancária que apresentar abertas, destinadas apenas à circulação
irregularidades de quitação junto ao Serviço de de pessoas ou mercadorias;
Segurança Contra Incêndio e Pânico deve ter seu d) reservatórios de água, escadas
processo de regularização interrompido. enclausuradas e dutos de ventilação das
saídas de emergência;
6.3.4.3.1 O processo de regularização deve ser e) piscinas, banheiros, vestiários e
reiniciado quando a irregularidade for sanada. assemelhados.

6.3.5 O Corpo de Bombeiros pode, a qualquer 6.4.2.2 Possuir até três pavimentos,
tempo, verificar as informações e declarações desconsiderando o subsolo quando usado
prestadas, por meio de inspeções e de solicitação exclusivamente para estacionamento;
de documentos para conferir as condições listadas
no item 6.3.3. 6.4.2.3 Ter, no caso de comércio de GLP (revenda),
armazenamento de até 12.480 kg (equivalente a 960
6.3.6 O CERCON emitido para os botijões de 13 kg – Classe IV);
estabelecimentos, edificações e áreas de risco,
que se enquadram no Procedimento Simples tem 6.4.2.4 Armazenar, no máximo, 20 m³ de líquidos
imediata eficácia para fins de abertura do inflamáveis ou combustíveis em tanques aéreos ou
empreendimento e comprovação perante outros fracionados, para qualquer finalidade;
órgãos, e deverá constar o seguinte texto:
6.4.2.5 Armazenar, no máximo, 10 m³ de gases
“EDIFICAÇÃO PREVIAMENTE CERTIFICADA” inflamáveis em tanques ou cilindros, para qualquer
finalidade;
6.3.7 Quando verificado em inspeção que a
edificação que se enquadra nesta subseção 6.4.2.6 Não possuir manipulação ou armazena-
apresenta irregularidade, deverá ser preenchido o mento de fogos de artifício ou de outros produtos
Relatório de Inspeção, advertindo conforme explosivos ou perigosos.
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6.4.3 Nas edificações enquadradas como PTS c) Quando houver apenas um responsável
onde há armazenamento de gases inflamáveis, técnico pelos sistemas e equipamentos de
líquidos combustíveis ou inflamáveis, devem ser proteção contra incêndio e pânico
observados os afastamentos e demais condições instalados, poderá ser emitida uma única
de segurança, exigidos na NT específica. ART ou RRT;
d) Quando houver mais de um responsável
6.4.4 Critérios específicos para hangares técnico pelos sistemas e equipamentos de
proteção contra incêndio e pânico
6.4.4.1 Os hangares, com área construída de até instalados, deverão ser emitidas ART’s ou
750 m², adicionalmente, devem possuir sistema de RRT’s desmembradas, com as respectivas
drenagem de líquidos nos pisos para bacias de responsabilidades por sistemas
contenção à distância, conforme NT 25 - parte 2. específicos;
e) O preenchimento deverá ser feito no
6.4.4.2 A bacia de contenção de líquidos pode ser campo “descrição das atividades
a própria caixa separadora (água e óleo) exigida profissionais contratadas”, especificando o
pelos órgãos públicos pertinentes, conforme NBR serviço pelo qual o profissional se
14605-7 e/ou outras normas técnicas oficiais afins. responsabiliza;
f) Deve ser apresentado o original da 1ª via
6.4.4.3 Não é permitido o armazenamento de ou fotocópia.
líquidos combustíveis ou inflamáveis dentro dos
hangares. 6.4.5.3 Projeto de Arquitetura:

6.4.5 Composição: a) O Projeto deve conter planta baixa, planta


de situação, implantação, cobertura, no
a) Pasta do Processo Técnico Simplificado mínimo 02 (dois) cortes e fachadas. Para
(conforme item 6.4.5.1); edificações existentes, será isentada a
b) Anotação ou Registro de apresentação de fachadas.
Responsabilidade Técnica (ART ou RRT) b) Para Processo Técnico Simplificado não há
do responsável técnico pela elaboração necessidade de um projeto de segurança
do Projeto. Para edificações existentes contra incêndio e pânico e sua respectiva
ART ou RRT de levantamento ART ou RRT. Devendo os equipamentos,
arquitetônico ou desenho técnico; sinalização, saídas de emergência e notas
c) Projeto de arquitetura constando às técnicas serem especificadas no projeto de
Medidas de Segurança Contra Incêndio e arquitetura.
Pânico;
d) Memorial descritivo modelo simplificado 6.4.5.3.1 Apresentação do projeto de
(Anexo C desta Norma Técnica); arquitetura:
e) Documentos complementares solicitados,
quando necessário; Deve ser apresentado observando todas as
f) Arquivo Digital; especificações das Normas Brasileiras aplicáveis,
g) Comprovante de pagamento da Taxa de com especial atenção aos itens abaixo:
análise de projeto.
a) Ser elaborado no formato A4 (21 cm x 29,7
6.4.5.1 Pasta do Processo Técnico: cm), A3 (29,7 cm x 42 cm), A2 (42 cm x
59,4 cm), A1 (59,4 cm x 84 cm) ou A0 (89,1
Pasta de plástico que acondicione todos os cm x 118,9 cm);
documentos do Processo Técnico. Deve possuir b) As escalas adotadas devem ser as
dimensões de 21,5 cm a 28 cm (largura) x 31,5 cm estabelecidas em normas oficiais;
a 35 cm (comprimento) e altura conforme a c) Adotar escala que permita a visualização
quantidade de documentos. dos itens de Segurança Contra Incêndio e
Pânico;
6.4.5.2 Anotação ou Registro de Responsa- d) Quando a planta de uma área construída
bilidade Técnica (ART ou RRT): ou área de risco não couber integralmente
em escala reduzida em condições de
a) Deve ser apresentada pelo responsavel legibilidade no papel A0, esta poderá ser
técnico que tenha elaborado o projeto; fracionada, contudo deve adotar
b) Deve ser emitida para os projetos que numeração que indique onde está
compõem o Processo Técnico e para localizada a referida área na implantação;
outros serviços específicos de instalação e) A implantação deve estar em escala;
e manutenção, a exemplo de instalação f) Adotar os símbolos gráficos conforme NT
de chuveiros automáticos, pressurização 04 – Símbolos gráficos para projeto de
de escada, entre outros; segurança contra incêndio e pânico;
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g) Seguir a forma de apresentação gráfica a) Pasta do Processo Técnico;


conforme padrão adotado por normas b) Procuração do proprietário, quando este
oficiais; transferir seu poder de signatário;
h) O quadro de áreas da edificação e áreas c) Anotação ou Registro de Responsabilidade
de risco deve ser colocado na primeira Técnica (ART ou RRT) do responsável
folha; técnico pela elaboração dos projetos de
i) Quando o projeto de segurança contra arquitetura e do projeto de segurança contra
incêndio e pânico apresentar dificuldade incêndio e pânico;
para visualização das Medidas de d) Documentos complementares, quando
Segurança Contra Incêndio e Pânico necessário;
alocados em um espaço da planta, e) Projeto de arquitetura;
devido à grande quantidade de elementos f) Projeto de segurança contra incêndio e
gráficos, deverá ser feita uma linha de pânico;
chamada em círculo com linha pontilhada g) Memorial Descritivo Completo, conforme
com alocação dos símbolos exigidos; modelo do Corpo de Bombeiros (Anexo B
j) Incluir no carimbo das pranchas a desta Norma Técnica).
chancela de aprovação do Corpo de h) Arquivo Digital.
Bombeiros (modelo padrão). i) Comprovante de pagamento da Taxa de
análise de projeto.
6.4.6 Apresentação para avaliação do CBMGO:
6.5.2.1 Pasta do Processo Técnico:
a) O Processo deve ser apresentado na
seção de protocolo do Serviço de Conforme item 6.4.5.1 desta Norma Técnica.
Segurança Contra Incêndio e Pânico do
CBMGO, em no mínimo uma via e no 6.5.2.2 Procuração do proprietário:
máximo três vias;
b) O interessado deve comparecer ao Deve ser apresentado com firma reconhecida
CBMGO com o comprovante de sempre que terceiros assinem pelo proprietário
pagamento da taxa referente ao serviço de documentação do Processo Técnico.
análise da área indicada no projeto.
c) O pagamento da taxa realizada através de 6.5.2.3 Anotação ou Registro de Responsabili-
compensação bancária que apresentar dade Técnica (ART ou RRT):
irregularidades de quitação junto ao
Serviço de Segurança Contra Incêndio e Conforme item 6.4.5.2 desta Norma Técnica.
Pânico, deve ter seu processo de análise
interrompido; 6.5.2.4 Documentos complementares:
d) O processo de análise deve ser reiniciado
quando a irregularidade for sanada. Documentos solicitados pelo Serviço de Segurança
Contra Incêndio e Pânico do CBMGO, a fim de
6.5 PROCESSO TÉCNICO (PT): subsidiar a análise do Processo Técnico quando as
características da edificação e/ou área de risco a
6.5.1 Características da edificação e áreas de exigirem:
risco:
1) Memorial industrial:
O Processo Técnico deve ser utilizado para
apresentação das Medidas de Segurança Contra Descrição dos processos industriais, matérias-
Incêndio e Pânico das edificações ou áreas de primas, produtos acabados, líquidos
risco: inflamáveis ou combustíveis com ponto de
fulgor, estoques, entre outros; (Anexo E desta
a) Independente da área da edificação ou Norma Técnica);
área de risco, quando esta apresentar
risco no qual necessite de sistemas 2) Memorial de cálculo:
hidráulicos de combate a incêndio;
b) Edificação e/ou área de risco que Memorial descritivo dos cálculos realizados
necessite de proteção de suas estruturas para dimensionamento dos sistemas fixos
contra a ação do calor proveniente de um contra incêndio, tais como hidrantes, chuveiros
incêndio; automáticos, pressurização de escada, sistema
de espuma e resfriamento, controle de fumaça,
6.5.2 Composição: dentre outros. No desenvolvimento dos
cálculos hidráulicos para as instalações de
O Processo Técnico deve ser composto pelos espuma e resfriamento, deve ser levado em
seguintes documentos: conta o desempenho dos equipamentos,
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utilizando as referências de vazão, pressão e Memorial descritivo dos cálculos realizados para
perda de carga, sendo necessária a dimensionamento de lotação e saídas de
apresentação de catálogos; emergência em recintos desportivos e de
espetáculo artístico cultural, conforme NT 12 –
3) Memorial do sistema fixo de gases para Dimensionamento de lotação e saídas de
combate a incêndio: emergência em centros esportivos e de
exibição;
Memorial descritivo dos cálculos realizados
para dimensionamento do sistema fixo de 11) Cálculo de dimensionamento de lotação e
gases para combate a incêndio conforme NT saídas de emergência em locais de reunião
26 – Sistema fixo de gases para combate a de público:
incêndio;
Cálculos realizados para dimensionamento de
4) Autorização do Departamento de lotação e saídas de emergência em locais de
Produtos Controlados da Polícia Civil (DPC): reunião de público, conforme NT 11 – Saídas de
emergência, que podem ser transcritos em
Documento da Polícia Civil do Estado de planta;
Goiás que autoriza a atividade e especifica a
quantidade máxima de fogos de artifício e/ou 12) Planilha de levantamento de dados:
explosivos a serem comercializados;
Planilha que descreve o estudo prévio sobre a
5) Autorização da Prefeitura do Município existência de riscos, elaborada durante a
para comércio de fogos de artifício: concepção e o desenvolvimento de um projeto
ou sistema;
Documento do Poder Executivo Municipal que
autoriza o comércio de fogos de artifício e/ou 13) Licença de funcionamento para instalações
explosivos; radioativas, nucleares ou de radiografia
industrial, ou qualquer instalação que
6) Memorial descritivo de ocupação: trabalhe com fontes radioativas:

Memorial descritivo de ocupação quando Documento emitido pela Comissão Nacional de


forem comercializados outros materiais que Energia Nuclear (CNEN), autorizando o
não apenas fogos de artifício e/ou explosivos funcionamento da edificação e áreas de risco;
na edificação e áreas de risco;
14) Memorial ou laudo descritivo de
7) Autorização do Departamento de Aviação construção:
Civil:
Documento com a descrição das características
Documento que autoriza o uso de heliporto ou estruturais da edificação e áreas de risco;
heliponto conforme NT 31 – Heliponto e
heliporto; 15) Memorial de dimensionamento e descritivo
da lógica de funcionamento do sistema de
8) Memorial de dimensionamento da carga controle de fumaça:
de incêndio:
Memorial demonstrativo dos parâmetros
Memorial descritivo da carga de incêndio dos técnicos adotados para dimensionamento do
materiais existentes na edificação e áreas de sistema de controle de fumaça e a descrição
risco contendo o dimensionamento conforme lógica do funcionamento;
NT 14 – Carga de incêndio nas edificações e
áreas de risco; 16) Memorial de cálculo de pressurização de
escada:
9) Documento comprobatório:
Memorial descritivo dos cálculos realizados para
Documento que comprove a área construída, a o dimensionamento da pressurização da escada
ocupação e a data da edificação e áreas de de segurança;
risco existente (Projeto aprovado pelo
CBMGO, plantas aprovadas pela prefeitura, 17) Memorial de cálculo de isolamento de
imposto predial, entre outros); risco:

10) Memorial de cálculo de dimensionamento Memorial descritivo dos cálculos realizados para
de lotação e saídas de emergência em o dimensionamento do isolamento de risco entre
centros esportivos e de exibição: edificações e áreas de risco.
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6.5.2.5 Projeto de arquitetura: inflamáveis;


h) Depósitos de metais pirofóricos;
Conjunto de plantas de arquitetura, incluindo i) Depósito de produtos perigosos;
planta baixa, planta de situação, implantação, j) Outros riscos que necessitem de
cobertura, cortes (no mínimo 2 – dois) e segurança contra incêndio.
fachadas.
5) O Projeto de segurança contra incêndio e
6.5.2.5.1 Apresentação do projeto de pânico deve ser apresentado com as
arquitetura: Medidas de Segurança Contra Incêndio e
Pânico em cor vermelha, distinguindo-as
Conforme item 6.4.5.3.1 desta Norma Técnica. dos demais detalhes da planta. Outros
itens da planta em cor vermelha podem ser
6.5.2.6 Projeto de segurança contra incêndio e incluídos, desde que sua representação
pânico: tenha vínculo com as Medidas de
Segurança Contra Incêndio e Pânico
Representação gráfica da edificação e/ou áreas apresentados no projeto;
de risco, contendo informações através de 6) O esquema isométrico da tubulação deve
legenda padronizada pelo CBMGO, segundo a ser apresentado de acordo com o Inciso II
NT 04 – Símbolos gráficos para projeto de – (Detalhes específicos que devem constar
segurança contra incêndio e pânico, contendo a em planta);
localização das Medidas de Segurança Contra 7) Quadro de situação da edificação e áreas
Incêndio e Pânico, bem como os riscos existentes de risco, sem escala, indicando os
na edificação e áreas de risco. logradouros que delimitam a quadra;
8) Quadro-resumo das Medidas de
6.5.2.6.1 Conteúdo do projeto de segurança Segurança Contra Incêndio e Pânico,
contra incêndio e pânico: indicando as normas e/ou legislações
aplicadas nas respectivas instalações de
I – Detalhes genéricos que devem constar de segurança constantes no Projeto conforme
todas as plantas: Anexo D desta Norma Técnica;
9) Cotas dos desníveis em uma planta baixa,
1) Símbolos gráficos, conforme NT 04 – quando houver;
Símbolos gráficos para projeto de 10) Medidas de proteção passiva contra
segurança contra incêndio e pânico, e incêndio nas plantas de corte, tais como:
localização das Medidas de Segurança dutos de ventilação da escada, distância
Contra Incêndio e Pânico na planta baixa; verga-peitoril, escadas, antecâmaras,
2) Legenda de todas as instalações Contra detalhes de estruturas e outros quando
Incêndio e Pânico utilizadas no Processo houver a exigência específica destes
Técnico. A apresentação dos demais detalhes construtivos;
símbolos não utilizados no projeto de 11) Localização e independência do sistema
segurança contra incêndio e pânico é elétrico em relação à chave geral de
opcional; energia da edificação e áreas de risco,
3) Nota em planta com a indicação dos sempre que a medida de segurança contra
equipamentos móveis ou fixos ou incêndio tiver seu funcionamento baseado
sistemas de segurança instalados que em motores elétricos;
possuírem a mesma capacidade ou 12) Miniatura da implantação com
dimensão; hachuramento da área, sempre que houver
4) Áreas construídas e áreas de risco com planta fracionada em mais de uma folha,
suas características, tais como: conforme planta-chave;
13) Destaque no desenho das áreas frias não-
a) Tanques de combustível (substância computáveis (banheiros, vestiários,
e capacidade); escadas enclausuradas, dentre outros),
b) Casa de caldeiras ou vasos especificadas em um quadro de áreas
sobpressão; próprio, quando houver solicitação de
c) Dutos e aberturas que possibilitem a isenção de Medidas de Segurança Contra
propagação de calor; Incêndio e Pânico.
d) Cabinas de pintura;
e) Locais de armazenamento de Nota:
recipientes contendo gases
inflamáveis (capacidade do recipiente Os detalhes genéricos constantes no Processoo
e quantidade armazenada); Técnico devem ser apresentados na primeira folha
f) Áreas com risco de explosão; ou, nos casos em que tais detalhes não caibam
g) Centrais prediais de gases nessa, devem constar nas folhas seguintes, tais
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NORMA TÉCNICA 01/2014 – Processos Administrativos

como: de diversão, feiras de exposições, feiras


agropecuárias, rodeios, shows artísticos entre
a) legenda; outros.
b) isométrico;
c) quadro resumo das Medidas de 6.6.1.2 A edificação ou área de risco permanente
Segurança Contra Incêndio e Pânico. devem atender todas as exigências de segurança
d) quadro de localização da edificação e contra incêndio e pânico previstas no Anexo A desta
áreas de risco; Norma Técnica, juntamente com as exigências para
e) quadro de áreas; a atividade temporária que se pretende nela
f) detalhes de corrimãos e guarda-corpos; desenvolver.
g) detalhes de degraus;
h) detalhe da ventilação efetiva da escada 6.6.1.3 Se for acrescida construção provisória em
de segurança; área externa junto à edificação permanente, esta
i) detalhe do registro de recalque; instalação deve ser regularizada para fins de Evento
j) nota sobre o sistema de sinalização Temporário.
adotado;
k) detalhe da sucção da bomba de incêndio; 6.6.1.4 Se no interior da edificação permanente for
l) especificação dos chuveiros automáticos; acrescida instalação temporária tais como boxe,
m) quadro do sistema de gases e líquidos estande, entre outros, prevalece à proteção da
inflamáveis e combustíveis e outros. edificação permanente desde que atenda aos
requisitos para a atividade em questão.
II – Detalhes específicos que devem constar
na planta de acordo com a medida de 6.6.1.5 O responsável técnico pelo Processo de
segurança projetada para a edificação e áreas Segurança Contra Incêndio e Pânico (PSCIP)
de risco, constante nas respectivas Normas deverá informar a área exata utilizada para o evento,
Técnicas: onde haverá presença de pessoas, para fins de
cobrança da taxa.
Os detalhes específicos devem obedecer as
normas técnicas do Corpo de Bombeiros do 6.6.1.6 O evento temporário deve possuir o prazo
Estado de Goiás de acordo com as exigencias máximo de 6 meses de duração, sem interrupção.
previstas no Anexo A desta norma Técnica. Após este prazo, as instalações que não forem
desmontadas e transferidas para outros locais
6.5.2.7 Memorial descritivo completo no passam a ser consideradas como permanentes.
modelo do Corpo de Bombeiros:
6.6.1.7 O evento temporário poderá fazer uso de
Documento modelo do CBMGO constando todos recipientes de GLP com capacidade igual ou inferior
os dados da descrição da edificação, do a 32 L (13 kg) de acordo com o previsto na NT-28.
profissional responsável e do proprietário,
descrevendo as Medidas de Segurança Contra 6.6.2 Composição:
Incêndio e Pânico, de forma detalhada e assinada
pelo profissional habilitado responsável(Anexo B); a) Pasta do PET;
b) Anotação ou Registro de Responsabilidade
6.5.2.8 Arquivo digital: Técnica (ART ou RRT) do responsável
técnico pela elaboração do Projeto;
Projetos e memoriais aprovados, apresentados c) ART ou RRT do responsável técnico sobre:
em mídia.
I. Lona de cobertura com material
6.5.3 Apresentação do Processo Técnico para específico, conforme determinado
avaliação do CBMGO: na NT 10, para ocupação com
lotação superior a 100 pessoas;
A apresentação do processo para avaliação deve II. Arquibancadas e arenas desmon-
ser feita de conforme item 6.4.6 desta NT. táveis;
III. Brinquedos de parques de
6.6 PROCESSO TÉCNICO SIMPLIFICADO PARA diversões;
SHOWS, EVENTOS E EDIFICAÇÕES IV. Palcos;
TEMPORÁRIAS: V. Armações de circos;
VI. Instalações elétricas;
6.6.1 Características da instalação VII. Outras montagens mecânicas ou
eletroeletrônicas;
6.6.1.1 É o procedimento adotado para evento VIII. Grupo motogerador.
temporário em edificação permanente e
construções provisórias, tais como: circos, parques d) Implantação, se for o caso, indicando as
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NORMA TÉCNICA 01/2014 – Processos Administrativos

disposições das edificações ou instalações Segurança Contra Incêndio deverá orientar


no terreno; o interessado sobre todas as condições de
e) Planta das Medidas de Segurança Contra segurança contra incêndio exigidas, bem
Incêndio e Pânico. como a respectiva documentação
necessária;
6.6.3 Planta de instalação e ocupação d) Completa a orientação, todos os
temporária: documentos devem receber carimbo
padronizado de aprovação, sendo devolvido
A planta deve conter: ao interessado;
e) A pasta do interessado deve acompanhar a
a) Toda a área contendo as cotas de todos instalação ou a ocupação em todo o Estado
os perímetros, áreas e larguras das saídas de Goiás e deve ser apresentada no Serviço
em escala padronizada; de Segurança Contra Incêndio do Corpo de
b) Lotação da edificação e áreas de risco; Bombeiros da localidade, em toda
c) A indicação de todas as dependências, solicitação de nova inspeção;
áreas de risco, arquibancadas, arenas e f) Depois de instalada toda a proteção exigida,
outras áreas destinadas à permanência de deve ser realizada a inspeção e emitido o
público, instalações, equipamentos, respectivo Certificado de Conformidade
brinquedos de parques de diversões, (CERCON), caso não haja irregularidades,
palcos, centrais de gases inflamáveis, com validade somente para o endereço em
enfim, tudo o que for fisicamente instalado, que esteja localizada a instalação na época
sempre com a identificação das medidas da inspeção;
da respectiva área; g) Nos demais municípios, em cada vez que
d) Para espetáculos pirotécnicos, croqui da for montada a instalação ou ocupação, não
área contendo cotas do perímetro, há necessidade de se refazer o processo;
distâncias de rede elétrica, h) A pasta deve ser devolvida ao interessado,
estacionamento, edificações, públicos, que deve apresentá-la ao vistoriador quando
diâmetro dos fogos de artifício e seus houver a inspeção no local;
principais efeitos sonoros e visuais; i) Devido à peculiaridade do tipo de instalação
e) Nota em planta constando, quando ou ocupação, o Serviço de Segurança
necessário: equipe médica e ambulância; Contra Incêndio pode declinar do princípio
número de brigadistas conforme NT-17. da cronologia e realizar a análise no menor
f) Os símbolos gráficos dos sistemas e prazo possível.
equipamentos de segurança contra
incêndio, conforme NT 04 – Símbolos 6.7 PRAZOS DE ANÁLISE:
gráficos para projeto de segurança contra
incêndio; a) O Serviço de Segurança Contra
g) A apresentação em folha tamanho até A0, Incêndio e Pânico tem o prazo máximo
à caneta ou por meios digitais, assinada de 30 (trinta) dias para analisar o
pelo proprietário e responsável técnico. Processo Técnico, a partir da data do
h) Incluir no carimbo das pranchas a protocolo no CBMGO.
chancela de aprovação do Corpo de b) O prazo constante no item anterior
Bombeiros (modelo padrão); pode ser prorrogado por mais 30
(trinta) dias.
6.6.4 Apresentação para avaliação junto ao c) O Processo Técnico deve ser analisado
CBMGO: conforme ordem cronológica de
entrada;
a) O Processo Técnico Simplificado para d) A ordem do item anterior pode ser
Shows, Eventos e Edificações alterada para o atendimento das
Temporárias (PET) deve ser apresentado ocupações, atividades temporárias ou
na seção de protocolo do Serviço de interesse da administração pública,
Segurança Contra Incêndio do Corpo de conforme cada caso.
Bombeiros, em no mínimo uma via e no
máximo três vias; 6.8 MODIFICAÇÃO DO PSCIP
b) A pasta contendo a documentação deve
ser formada no início das atividades ou 6.8.1 Substituição parcial do Projeto Técnico
quando for a primeira vez que houver a
entrada no Estado de Goiás. Isso se fará a) ocorre quando há modificação de projeto
diante do Serviço de Segurança Contra aprovado decorrente de substituição de
Incêndio do Corpo de Bombeiros, com documentos complementares, mudança de
atribuições no município; leiaute ou de alteração até 20% da área da
c) Nesta primeira ocasião, o Serviço de edificação, que implique substituição de
12
NORMA TÉCNICA 01/2014 – Processos Administrativos

parte das plantas; do valor da análise da área total construída.


b) o número do PSCIP com substituição
parcial deverá continuar o mesmo. As 6.10 REVOGAÇÃO:
plantas e demais documentos substitutos,
após aprovados, devem ser incluídos no a) A qualquer tempo o CBMGO pode anular o
PSCIP em ordem cronológica. Os PSCIP que não tenha atendido todas as
documentos substituídos devem conter em exigências da legislação vigente à época da
local visível e em destaque a informação aprovação;
de que foram substituídos com a devida b) O PSCIP anulado deve ser substituído por
data e assinatura do analista. novo PSCIP baseado na legislação vigente
c) a prancha substituta deverá contemplar a à época da elaboração do PSCIP anulado;
área total projetada na prancha c) Constatada a inabilitação técnica do
substituída, de forma a evitar seu responsável técnico que atuou no PSCIP
fracionamento. para o ato praticado, ao tempo da
aprovação, deve ser procedida a anulação
6.8.1.2 O Pagamento da taxa será feito pelo valor do PSCIP;
mínimo estipulado pelo Código Tributário Estadual, d) O ato de anulação de PSCIP deve ser
2
até o limite de 376m , acrescido valor por metro publicado na Imprensa Oficial do Estado;
quadrado até totalizar a área efetiva de mudança. e) O ato de anulação nos setores de
segurança contra incêndio das Unidades de
6.8.1.3 Quando o aumento de 20% previsto neste Bombeiros do Interior do Estado pode ser
item implicar na instalação de algum sistema publicado na imprensa oficial local, quando
preventivo fixo não previsto anteriormente no houver, e nas demais hipóteses deve seguir
projeto, deverá ser efetuada a substituição total do o princípio da publicidade previsto na
projeto de acordo com o item 6.8.2. legislação comum;
f) O ato de anulação deve ser comunicado ao
6.8.2 Substituição total do Projeto Técnico: Proprietário/responsável pelo uso,
responsável técnico, Prefeitura Municipal e,
a) Ocorre quando há modificação do PSCIP na hipótese da alínea “c”, ao Conselho
aprovado resultando em alterações acima Regional de Engenharia ou Arquitetura do
de 20% da área da edificação. Estado de Goiás (CREA-GO ou CAU-GO);
b) O PSCIP substituto deverá receber novo g) Havendo indício de crime, o responsável
número para controle. pelo Serviço de Segurança Contra Incêndio
c) O PSCIP substituído deverá ser mantido deve comunicar o fato ao Ministério Público.
apenso ao processo novo ao término da
pasta; 7. PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO
d) O PSCIP novo (substituto) deverá ter a
composição completa prevista pela
presente Norma Técnica, refazendo-se 7.1 Disposições gerais
inclusive todos os documentos
complementares. 7.1.1 O interessado deverá solicitar à Unidade do
CBMGO com atribuição no município onde se
6.8.2.1 O Pagamento da taxa será referente à área localiza a edificação, a Inspeção para fins de
total da edificação após as modificações. emissão do CERCON, após o pagamento da taxa
referente ao serviço de inspeção.
6.9 RECARIMBAMENTO DO PSCIP:
7.1.2 O prazo máximo para realização de inspeção
a) É a alteração de dados cadastrais relativos pelo Serviço de Segurança Contra Incêndio é de 10
ao PSCIP aprovado, tais como endereço, (dez) dias, a partir da data de protocolo do
proprietário, responsável pelo uso, requerimento mencionado no item anterior,
responsável técnico; prorrogável por mais 10 (dez) dias.
b) É o recarimbamento de novos jogos de
pranchas, com a quantidade máxima de 7.1.3 O proprietário e/ou responsável pelo uso da
03 (três) vias. edificação ou área de risco é responsável pela
c) Todos os documentos entregues devem manutenção e funcionamento das Medidas de
permanecer apensos ao processo em Segurança Contra Incêndio e Pânico.
ordem cronológica.
d) O número do PSCIP com recarimbamento 7.1.4 Mesmo após a emissão do CERCON,
deverá continuar o mesmo do qualquer irregularidade ou modificação constatada
anteriormente aprovado. nas medidas de segurança contra incêndio e pânico
e) O Pagamento da taxa para o prevista na legislação, implicará na cassação do
recarimbamento do PSCIP será de 50% documento pelo CBMGO.
13
NORMA TÉCNICA 01/2014 – Processos Administrativos

7.2 Solicitação de inspeção: especificando a área a ser inspecionada.

7.2.1 A inspeção do Serviço de Segurança Contra 7.2.12 O pagamento da taxa para área parcialmente
Incêndio e Pânico do CBMGO na edificação e construída será correspondente à área solicitada.
áreas de risco é realizada mediante solicitação do
proprietário, responsável pelo uso ou responsável 7.2.13 Poderá ser realizada inspeção parcial com
técnico. emissão do respectivo CERCON parcial nas
edificações em construção, desde que a área em
7.2.2 Qualquer pessoa munida dos documentos obras não esteja ocupada e não caracterize risco de
pré-estabelecidos pode protocolar a solicitação de incêndio, bem como não interfira nas rotas de fuga.
inspeção da edificação e áreas de risco. Neste caso, será admitida a proteção proporcional à
área a ser vistoriada.
7.2.3 O interessado solicita o pedido de inspeção
na seção de protocolo do Serviço de Segurança 7.2.14 Quando houver mais de uma edificação na
Contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros. propriedade não contemplada na inspeção parcial e
que atenda aos critérios de risco isolado, conforme
7.2.4 Deve ser recolhida a taxa junto à instituição estabelecido na NT-07, as quais estejam sem a
bancária autorizada, de acordo com a área emissão do CERCON, o proprietário será notificado
construída especificada no PSCIP a ser nos termos da Lei 15.802/06.
inspecionado.
7.2.15 Quando um PSCIP englobar várias
7.2.5 Nos casos de Shows, Eventos e Edificações edificações que atendam aos critérios de risco
Temporárias, conforme descrito no item 6.6, a taxa isolado e que possuam medidas de segurança
deve ser calculada de acordo com a área contra incêndio e pânico instaladas e
delimitada a ser ocupada pelo evento, incluindo as independentes, e que não haja vínculo funcional ou
áreas edificadas, arenas, estandes, barracas, produtivo, deve ser permitida a inspeção para áreas
arquibancadas, palcos e similares, excluindo-se as parciais desde que haja condição de acesso às
áreas descobertas destinadas a estacionamentos. viaturas do Corpo de Bombeiros e às respectivas
guarnições, tais como condomínio de edifícios
7.2.6 O pagamento das taxas realizadas através residenciais, condomínio de edifícios comerciais,
de compensação bancária que apresentar condomínio de edifícios de escritórios, condomínio
irregularidades de quitação junto ao Serviço de de edifícios industriais e condomínio de depósitos.
Segurança Contra Incêndio e Pânico deve ter seu
processo de inspeção interrompido. 7.2.15.1 Nos projetos de que trata esta subseção,
quando as edificações estiverem sob administração
7.2.7 O pagamento da taxa de inspeção dá direito única, será admitida a instalação de sistemas de
à realização de uma inspeção e dois retornos, proteção contra incêndio e pânico interligados,
caso sejam constatadas irregularidades pelo desde que atendam às exigências normativas e
vistoriador. tenha a eficiência de todo o sistema atestada pelo o
Responsável Técnico.
7.2.8 Ficam dispensados do pagamento de taxas:
7.2.16 Quando houver inspeção em edificação e
a) Órgão da administração pública direta áreas de risco que possuam critério de isolamento
(municipal, estadual e federal); através de parede corta-fogo a inspeção deve ser
b) Entidade filantrópica declarada executada nos ambientes que delimitam a parede
oficialmente como de utilidade pública corta-fogo no mesmo lote e que tenham medidas de
(asilo, creche, entre outros); segurança contra incêndio e pânico independentes.
c) Outros que a legislação determinar.
7.2.17 Após o pagamento da respectiva taxa, o
7.2.9 As entidades citadas no item 7.2.8 ficam CBMGO deve fornecer um protocolo de
dispensadas de pagamento de taxas, devendo acompanhamento da inspeção que contenha um
encaminhar o pedido por escrito ao Corpo de número sequencial de entrada.
Bombeiros, solicitando a dispensa.
7.2.18 O Serviço de Segurança Contra Incêndio e
7.2.10 O processo de inspeção deve ser reiniciado Pânico deve observar a ordem cronológica do
quando a irregularidade for sanada. número sequencial de entrada para a realização da
inspeção.
7.2.11 Para a solicitação de inspeção de área
parcialmente construída, deve ser encaminhada ao 7.2.19 Devido à peculiaridade do tipo de instalação
Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico ou ocupação, o Serviço de Segurança Contra
uma solicitação por escrito ou através de Incêndio e Pânico pode declinar do princípio da
Formulário para Atendimento Técnico, cronologia e realizar a inspeção do Processo técnico
14
NORMA TÉCNICA 01/2014 – Processos Administrativos

simplificado para Shows, Eventos e Edificações 7.3.8 A irregularidade ou a aprovação da inspeção


Temporárias (PET), no menor prazo possível. deve ser anotada no relatório de inspeção (RI), que
deve ser deixado pelo vistoriador na edificação e
7.2.20 Para solicitação de inspeções referentes ao áreas de risco com o acompanhante indicado no
Processo técnico simplificado para Shows, item 7.3.1, mediante recibo.
Eventos e Edificações Temporárias (PET), o
interessado deve solicitar a inspeção com 7.3.9 Descumprida alguma exigência ou constatada
antecedência mínima em relação à data do evento, alguma irregularidade na inspeção, o vistoriador
de acordo com os seguintes prazos: descrevê-la-á no RI, estabelecendo prazo de até 30
(trinta) dias para que ela seja cumprida e levará em
a) Para os eventos nos dias úteis, o prazo conta os fatores de risco, viabilidade e
deve ser de 72 horas; exeqüibilidade.
b) Para eventos nos finais de semana ou
feriados, o prazo deve ser de 96 horas. 7.3.9.1 O prazo fixado no item anterior poderá ser
prorrogado por até 120 (cento e vinte) dias no
7.3 Durante a inspeção: máximo, pelo chefe do órgão interno, mediante
requerimento da parte interessada, desde que se
7.3.1 Deve haver pessoa habilitada com comprove a inviabilidade de seu cumprimento no
conhecimento do funcionamento das medidas de prazo primeiramente previsto.
segurança contra incêndio para que possa
manuseá-los quando da realização a inspeção. 7.3.9.2 O requerimento citado no item anterior deve
ser feito mediante preenchimento do ANEXO J
7.3.2 Se durante a realização da inspeção for desta Norma Técnica.
constatada uma ou mais das alterações constantes
dos itens 6.8.1 e 6.8.2, tal fato deve implicar a 7.3.9.3 Os prazos para cumprimento das
Substituição parcial ou total do Processo. exigências feitas pelos vistoriadores serão
contados a partir da data de emissão do RI.
7.3.3 Se durante a realização de inspeção for
constatada uma ou mais das alterações constantes 7.3.9.4 Os prazos constantes no item 7.3.9.1,
do item 6.9, tal fato deve implicar a Atualização de excepcionalmente, podem ser prorrogados em
Processo. triplo para edificações ocupadas pela
Administração Pública.
7.3.4 Nas inspeções das edificações anteriores à
Lei Estadual n. 15802, de 11 de setembro de 2006, 7.3.10 Quando ocorrer a necessidade do primeiro
devem ser observados os critérios definidos na retorno da inspeção na edificação e áreas de risco
Norma Técnica sobre edificações existentes – NT- devido às irregularidades constatadas em inspeção
41. anterior, o interessado deve apresentar na seção de
protocolo o último relatório de inspeção (original ou
7.3.5 No caso do item anterior, quando constatado cópia) emitido pelo vistoriador, ou por meio de
em inspeção que as Medidas de Segurança sistema informatizado desenvolvido para esta
Contra Incêndio e Pânico não atendem as finalidade, ou ainda por telefone.
exigências de segurança contra incêndio e pânico
definidas nas Normas Técnica sobre edificações 7.3.11 Quando houver discordância do relatório
existentes, deve ser emitido o relatório de inspeção emitido pelo vistoriador, ou havendo necessidade de
ao interessado, comunicando as irregularidades. regularização de alguma pendência, o responsável
apresentará suas argumentações por meio do
7.3.6 Os Projetos aprovados anteriormente a Lei Formulário para Atendimento Técnico, devidamente
Estadual n. 15802, de 11 de setembro de 2006, e fundamentado nas referências normativas.
que foram alterados por iniciativa do interessado
somente para regularizar em planta as Medidas de 7.3.12 Indeferido o pedido de reconsideração de ato,
Segurança Contra Incêndio e Pânico que não o interessado poderá solicitar recurso em primeiro e
constavam nos Projetos anteriores, serão segundo grau nos termos do item 10 desta NT.
aprovados caso atendam às condições de
segurança previstas na Norma Técnica sobre 7.3.13 As medidas de segurança contra incêndio e
edificações existentes. pânico existentes na edificação e áreas de risco, e
não previstas no PSCIP, podem ser aceitos como
7.3.7 Quando constatado em inspeção que o medidas adicionais de segurança, desde que não
PSCIP possui alguma irregularidade passível de interfiram na cobertura das instalações originalmente
revogação, o vistoriador deve encaminhar o previstas no PSCIP. Tais instalações devem seguir
relatório de inspeção junto PSCIP para Serviço de os parâmetros previstos nas normas e se não for
Segurança Contra Incêndio e Pânico para possível avaliar no local da inspeção a interferência
verificação. da instalação de proteção adicional, o interessado
15
NORMA TÉCNICA 01/2014 – Processos Administrativos

deve esclarecer posteriormente através de 7.4.6 A via original do CERCON deve ser devolvida
Formulário de Atendimento Técnico (FAT) a ao Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico
medida adotada para avaliação no Serviço de quando houver a necessidade de nova emissão por
Segurança Contra Incêndio. mudança de dados apresentados erroneamente
pelo interessado.
7.3.14 Em local de reunião de público, o
responsável pelo uso e/ou proprietário deve 7.4.7 Em caso de interesse do responsável pelo uso,
manter na entrada da edificação e áreas de risco poderá ser emitido CERCON individual para
uma placa indicativa contendo a lotação máxima empresa instalada dentro de condomínios
permitida. comerciais, industriais e assemelhados, desde que o
condomínio possua CERCON principal vigente. O
7.3.15 O vistoriador tem discricionariedade para, CERCON emitido deverá constar a informação que
segundo critérios de conveniência e oportunidade, o cancelamento do CERCON principal causará
liberar pequenas variações entre o projeto e a concomitantemente o cancelamento do CERCON
execução, desde que estas variações não ensejam individual.
motivos para modificação, devendo constar no
relatório de inspeção as pequenas variações para 7.4.7.1 Para obtenção do CERCON individual, a
homologação junto ao chefe da seção de parte interessada solicitará o pedido de inspeção na
inspeção. No caso de homologação, o relatório de seção de protocolo do Serviço de Segurança Contra
inspeção com os itens verificados constando a e Pânico do CBMGO, acompanhado da taxa com o
autorização assinada pelo chefe da seção de comprovante de recolhimento e da cópia do
inspeção deverá ser juntado ao processo. CERCON principal da edificação.

7.4 Emissão do Certificado de Conformidade 7.4.8 O CERCON somente poderá ser emitido para
do CBMGO: edificação e áreas de risco que tenham todas as
medidas contra incêndio e pânico concluídas e em
7.4.1 Após a realização da inspeção na edificação funcionamento.
ou área de risco e cumpridas todas as exigências,
deve ser emitido pelo Serviço de Segurança 7.4.9 O CERCON emitido para edificação conforme
Contra Incêndio Pânico o respectivo Certificado de item 7.4.7 poderá ser renovado, não eximindo as
Conformidade do Corpo de Bombeiros Militar do demais edificações das ações de fiscalização.
Estado de Goiás (CERCON) no prazo de 05
(cinco) dias, podendo ser prorrogável por mais 05 7.4.10 Os CERCON’s devem ser emitidos
(cinco) dias. especificando a área total aprovada no PSCIP e a
área parcial referente à subdivisão de área
7.4.2 No Certificado de Conformidade deve conter requerida.
o número da(s) ART(s) ou RRT(s) referente às
Medidas de Segurança Contra Incêndio e Pânico. 7.4.11 Após a emissão do CERCON para a
edificação e áreas de risco, o responsável pelo uso
7.4.3 A retirada do CERCON no protocolo do e/ou proprietário deve manter o CERCON original ou
Serviço de Segurança Contra Incêndio somente cópia na entrada da edificação e áreas de risco em
será permitida com a apresentação do respectivo local visível ao público.
protocolo de inspeção.
7.4.12 O CERCON somente poderá ser emitido se
7.4.4 Nos casos de extravio do protocolo da não houver débitos da parte interessada junto ao
inspeção, o responsável técnico, proprietário ou CBMGO.
responsável pelo uso deve encaminhar uma
solicitação por escrito ou Formulário para 7.5 Revogações do Certificado de Conformidade
Atendimento Técnico (FAT) ao Serviço de do CBMGO
Segurança Contra Incêndio e Pânico,
esclarecendo o fato ocorrido. 7.5.1 Quando constatado pelo CBMGO que
ocorreram alterações prejudiciais às medidas de
7.4.5 Nos casos de extravio da primeira via do segurança contra incêndio da edificação ou área de
CERCON, desde que o prazo de validade não risco que já possua CERCON com prazo de
tenha expirado, o proprietário ou responsável pelo validade em vigência e verificada a necessidade de
uso deverá encaminhar uma solicitação por escrito adequações, deve ser confeccionado um relatório de
ou FAT ao Serviço de Segurança Contra Incêndio inspeção apontando os ajustes a serem realizados.
e Pânico, acompanhada da devida taxa,
esclarecendo o motivo do pedido, em que o 7.5.2 O proprietário ou responsável pelo uso deve
respectivo Serviço de Segurança deve emitir um ser comunicado por meio de Ofício, sobre as falhas
novo CERCON, com prazo de validade idêntico à constatadas e a necessidade de regularização ou
mesma data do CERCON anterior. complementação das medidas de segurança contra
16
NORMA TÉCNICA 01/2014 – Processos Administrativos

incêndio, fornecendo ao mesmo um prazo para j) De instalação e/ou manutenção do emprego


sanar as deficiências da instalação. de material de acabamento e revestimento.
k) De instalação e/ou manutenção da
7.5.3 O prazo a ser fornecido para a compartimentação vertical de shafts e de
complementação das medidas de segurança fachada envidraçada ou similar;
contra incêndio dependerá do risco e da gravidade l) Dos sistemas de controle de temperatura,
da situação, não podendo ser superior a 10 (dez) de despoeiramento e de explosão para
dias úteis, para os casos previstos neste item. silos;

7.5.4 Constatado que o proprietário ou responsável 7.6.1.1 O laudo e documento de Responsabilidade


pelo uso da edificação ou áreas de risco não Técnica devem ser emitidos para os serviços
adotou as providências necessárias para a específicos de instalação e/ou manutenção das
correção da(s) irregularidade(s), o Comandante da Medidas de Segurança Contra Incêndio e Pânico
OBM deve remeter ofício ao interessado previstos nas edificações e áreas de risco.
informando sobre a cassação do CERCON.
7.6.2.2 O laudo e documento de Responsabilidade
7.5.5 Caso não seja protocolado pelo interessado, Técnica de instalação são exigidos quando houver
no prazo de 05 dias úteis, pedido de solicitação durante a primeira inspeção da edificação
reconsideração do ato, a cassação do CERCON e áreas de risco.
deve ser publicada em Boletim Geral da
corporação. 7.6.1.3 O laudo e documento de Responsabilidade
Técnica de manutenção são exigidos quando houver
7.5.6 Após a publicação, a Prefeitura e demais renovação do Certificado de Conformidade do Corpo
órgãos interessados no caso, devem ser de Bombeiros.
cientificados da cassação do CERCON.
7.6.1.4 Pode ser emitido um único documento de
7.6 Documentos necessários para a solicitação responsabilidade técnica quando houver apenas um
de inspeção de acordo com o risco e/ou responsável técnico pelas Medidas de Segurança
medidas de Segurança contra incêndio e Contra Incêndio e Pânico.
pânico existentes na edificação e áreas de
risco: 7.6.1.5 Podem ser emitidos vários documentos de
responsabilidade técnica desmembrados com as
7.6.1 Laudo e documento de Responsabilidade respectivas responsabilidades por instalações
Técnica: específicas, quando houver mais de um responsável
técnico pelas Medidas de Segurança Contra
a) De instalação e/ou de manutenção das Incêndio e Pânico.
Medidas de Segurança Contra Incêndio e
Pânico (hidrantes e mangotinhos, 7.6.2 Atestado de brigada contra incêndio e pânico:
iluminação de emergência, alarme de documento que atesta que os ocupantes da
incêndio, compartimentação horizontal e edificação receberam treinamentos teóricos e
vertical, central de gás, elevadores e práticos de prevenção e combate a incêndio ( Anexo
sistema de proteção contra descargas L desta Norma Técnica).
atmosféricas (SPDA);
b) De instalação e/ou de manutenção dos 7.6.3 Termo de responsabilidade das saídas de
sistemas de utilização de gases emergência: documento que atesta que as portas de
inflamáveis; saídas de emergência da edificação estão instaladas
c) De instalação e/ou manutenção do grupo com sentido de abertura no fluxo da rota de fuga e
motogerador; permanecem abertas durante a realização do evento
d) De instalação e/ou manutenção do (vide NT-11).
sistema de pressurização da escada de 7.6.4 Atestado de abrangência do grupo
segurança; motogerador (GMG): Documento que contém
e) De instalação e/ou manutenção do informações sobre a abrangência, autonomia e
revestimento dos elementos estruturais automatização, conforme modelo constante no
protegidos contra o fogo; Anexo K desta NT.
f) De inspeção e/ou manutenção de vasos
sob pressão; 7.6.5 Atestado do emprego de materiais de
g) De instalação e/ou de manutenção dos acabamento e revestimento: Documento (Anexo I
sistemas de chuveiros automáticos; desta NT) que atesta o emprego dos materiais de
h) De instalação e/ou manutenção do revestimento e acabamento existentes, conforme
sistema de detecção de incêndio; modelo constante na tabela A da NT 10 – Controle
i) De instalação e/ou manutenção do de materiais de acabamento e revestimento.
sistema de controle de fumaça;
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NORMA TÉCNICA 01/2014 – Processos Administrativos

7.6.6 Memorial de Segurança Contra Incêndio e e) Para atualização de PSCIP;


Pânico das Estruturas: Memorial descritivo dos f) Outras situações a critério do Serviço de
cálculos realizados para dimensionamento dos Segurança Contra Incêndio e Pânico.
revestimentos das estruturas contra ação do calor
e outros conforme NT 08 – Segurança estrutural 8.1.1 No ato de preenchimento do Formulário para
nas edificações. Atendimento Técnico, o interessado deverá propor
questão específica sobre a aplicação da legislação,
7.6.7 Quando se tratar de comércio ou ficando vedadas às perguntas genéricas com a
armazenamento de fogos de artifício deve-se intenção de delegar ao Serviço de Segurança
apresentar: Contra Incêndio e Pânico a busca da solução
específica.
a) Certificado de Registro fornecido pelo
Exército Brasileiro; 8.1.2 Durante a fase de análise do PSCIP, quando
b) Memorial de segurança contra incêndio houver necessidade de responder ao Serviço de
das estruturas para as condições descritas Segurança Contra Incêndio e Pânico sobre qualquer
na NT 30 quanto à resistência das paredes irregularidade ou dúvida, a comunicação deve ser
e elementos estruturais; feita através de carta-resposta, anexa no interior do
c) Licença de funcionamento para atividade PSCIP.
de comércio de fogos de artifício expedida
pela prefeitura municipal. 8.2 Apresentação:

7.7 Prazos de Certificado de Conformidade – A solicitação do interessado pode ser feita conforme
CERCON Anexo F desta norma ou modelo semelhante
confeccionado com recursos da informática,
7.7.1 O CERCON terá validade por até 1 (um) ano datilografado ou manuscrito com letra de forma
a contar do dia da primeira inspeção. legível, em três vias, e pode ser acompanhado de
documentos que elucidem a dúvida ou comprovem
7.7.2 O CERCON terá validade para o período da os argumentos apresentados.
realização de Shows, Eventos e Edificações
Temporárias, não podendo ultrapassar o prazo 8.3 Competência
máximo de 6 meses, sendo válido para o endereço
onde foi efetuada a inspeção. Podem fazer uso do presente instrumento o
proprietário, seu procurador ou o responsável
7.7.3 Quando houver a necessidade de cancelar o técnico.
CERCON emitido para retificação de dados, o
prazo de validade do novo certificado deve se 8.4 Prazo do FAT:
restringir ao mesmo período de validade emitido no
cancelado, mediante devolução do original. 8.4.1 A contar da data do protocolo, o Serviço de
Segurança Contra Incêndio e Pânico deve
7.7.4 Para renovação do CERCON, o responsável responder no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis,
deve solicitar nova inspeção ao Serviço de respeitando a ordem cronológica de entrada do
Segurança Contra Incêndio Pânico do CBMGO, pedido.
conforme item 7 desta Norma, com no mínimo 30
(trinta) dias antes do vencimento do CERCON 8.4.2 Em caso do FAT ser encaminhado para
vigente. instância superior, o prazo para resposta fica
prorrogado para 30 (trinta) dias.
8. FORMULÁRIO PARA
ATENDIMENTO TÉCNICO 9. SOLICITAÇÃO DE INSPEÇÃO POR
AUTORIDADE PÚBLICA:
8.1 O Formulário para Atendimento Técnico deve
ser utilizado nos seguintes casos A solicitação de inspeção pode ser encaminhada ao
CBMGO por autoridade da administração pública,
a) Para solicitação de substituição e via ofício, desde que tenha competência legal.
retificação do CERCON;
b) Para solicitação de retificação de dados do 9.1 Apresentação:
PSCIP;
c) Para esclarecimento de dúvida quanto a A solicitação de inspeção pode ser feita via ofício
procedimentos administrativo e técnicos; com timbre do órgão público, contendo endereço da
d) Para solicitação de revisão de ato edificação e áreas de risco, endereço e telefone do
praticado pelo Serviço de Segurança órgão solicitante, motivação do pedido e
Contra Incêndio e Pânico (relatórios de identificação do funcionário público signatário.
inspeções);
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NORMA TÉCNICA 01/2014 – Processos Administrativos

9.2 Prazo de solicitação de inspeção por da Unidade Bombeiro Militar, que tem a finalidade
autoridade pública a contar da data de entrada do de julgar o primeiro recurso feito ao Serviço de
ofício no Serviço de Segurança contra Incêndio, a Segurança Contra Incêndio e Pânico na área de
administração deve responder nos prazos legais atuação da Organização Bombeiro Militar.
das requisições e as demais solicitações em 30
(trinta) dias. 10.4.2 Conselho Técnico Deliberativo

10. COMISSÃO TÉCNICA E É o conselho composto por 3 (três) Oficiais do


CONSELHO DELIBERATIVO CBMGO, sendo presidido por oficial superior, que
tem a finalidade de julgar o recurso sobre decisão da
10.1 A Comissão Técnica e o Conselho Técnico Comissão Técnica.
Deliberativo são os instrumentos administrativos
em grau de recurso que funcionam como 10.4.3 A Comissão ou o Conselho Técnico
instâncias superiores de decisão de assunto Deliberativo iniciam-se com a apresentação do
relacionado ao Serviço de Segurança Contra Requerimento de Comissão Técnica ou Conselho
Incêndio e Pânico. Técnico Deliberativo (Anexo H).

10.2 A Comissão Técnica e o Conselho Técnico 10.4.4 Quando solicitada a análise do PSCIP em
Deliberativo são utilizados nas fases de análise, Comissão Técnica ou Conselho Técnico
inspeção ou quando há necessidade de estudo de Deliberativo, deverá ser recolhida nova taxa cujo
casos especiais como forma de garantir ao valor é igual ao critério adotado para a análise do
interessado a manutenção de exigências de futuro Projeto.
PSCIP, a exemplo de:
10.4.4.1 Quando a Comissão Técnica ou o Conselho
a) Solicitação de isenção de Medidas de Técnico Deliberativo forem apresentados por
Segurança Contra Incêndio e Pânico; exigência específica da Legislação de Segurança
b) Utilização de normas internacionais; Contra Incêndio e Pânico e/ou Normas Técnicas,
c) Utilização de novos sistemas não poderá ser recolhida taxa, sendo necessário
construtivos ou de novos conceitos de que seja apresentado preliminarmente o PSCIP para
Medidas de Segurança Contra Incêndio avaliação do Serviço de Segurança Contra Incêndio
e Pânico. e Pânico.
d) Casos em que o Serviço de Segurança
Contra Incêndio e Pânico não possua os 10.4.5 Iniciada a Comissão Técnica ou o Conselho
instrumentos adequados para a Técnico Deliberativo, interrompe-se o cômputo de
avaliação em análise e/ou inspeção. prazo da análise e/ou inspeção, recomeçando a
contagem após o retorno da documentação ao
10.3 Competência e procedimentos para Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico.
impetrar Comissão Técnica ou Conselho
Técnico Deliberativo: 10.4.6 A solicitação de recurso ao Conselho Técnico
de solução apresentada pela Comissão Técnica não
10.3.1 O proprietário, o responsável pelo uso ou acarreta novo pagamento de taxa.
seu procurador ou o responsável técnico, pode
recorrer por meio de Comissão Técnica ou 10.4.7 Toda e qualquer solicitação de Comissão
Conselho Técnico Deliberativo. Técnica ou Conselho Técnico Deliberativo devem
possuir a assinatura do proprietário ou responsável
10.3.2 O pedido de instauração de Comissão pelo uso e do responsável técnico.
Técnica deve ser apresentado no Serviço de
Segurança Contra Incêndio no prazo de 60 10.4.8 Podem ser signatários diversos os
(sessenta) dias a contar da data em que tomarem responsáveis técnicos em cada nível dos recursos,
conhecimento da decisão da qual pretendem desde que seja comprovada a anuência do
recorrer. proprietário e/ou responsável pelo uso.

10.4 Os recursos funcionam em duas instâncias: 10.4.9 O responsável técnico da questão sujeita a
Comissão Técnica ou Conselho Técnico Deliberativo
a) Comissão Técnica (Primeira Instância); pode ser substituído durante o seu andamento,
b) Conselho Técnico Deliberativo (Última desde que seja comprovada a anuência do
Instância). proprietário e/ou responsável pelo uso, e
acompanhada da respectiva Anotação de
10.4.1 Comissão Técnica: Responsabilidade Técnica (ART).

É a comissão composta por 3 (três) bombeiros do 10.4.10 A comissão Técnica ou o Conselho Técnico
CBMGO, sendo presidida pelo oficial comandante Deliberativo podem solicitar, além do levantamento
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NORMA TÉCNICA 01/2014 – Processos Administrativos

fotográfico, documentos complementares diversos


para seu convencimento. 10.5.1 No caso do item 10.5, poderá também ser
apresentado um croqui, fotos ou mesmo planta para
10.4.11 O resultado da Comissão Técnica ou do melhor elucidação do pedido.
Conselho Técnico Deliberativo deve ser publicado
em Boletim Geral da Corporação ou Diário Oficial 11. DISPOSIÇÕES GERAIS
do Estado ou, seguindo o princípio da publicidade,
na imprensa regional ou outros. 11.1 No caso de indeferimento em primeira
instância (CT) e havendo contra argumentações ou
10.4.12 O prazo para solução de uma Comissão fatos novos que motivem nova análise, o processo
Técnica ou de um Conselho Técnico Deliberativo pode ser apresentado novamente em CTD, sem
não poderá ser superior a: necessidade de pagamento de novas taxas.

a) 30 (trinta) dias para Comissão Técnica; 12. INFORMATIZAÇÃO DO SERVIÇO DE


b) 10 (dez) dias para Conselho Técnico
Deliberativo, a contar do recebimento do
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO:
recurso.
Por ocasião da informatização do serviço de
10.5 Quando a edificação e áreas de risco não segurança contra incêndio, novas regras de
possuírem PSCIP com plantas aprovadas pelo procedimentos administrativos podem ser
Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico, publicadas pelo CBMGO.
deverão ser apresentadas no requerimento de
Comissão Técnica ou Conselho Técnico Todos os formulários e anexos citados nesta
Deliberativo, as informações sobre a proteção Norma Técnica serão disponibilizados no sítio do
ativa e passiva exigidas pela legislação estadual. Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás
Deverá também ser especificado o processo (http://www.bombeiros.go.gov.br)
industrial e qualquer risco específico existente (ex.:
caldeira, alto forno, produtos perigosos, etc.).

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