CAPÍTULO TERCEIRO
Neste capítulo analisa-se o processamento dos sinais que interagem dentro de equipamentos da SDH. O
ITU-T estabeleceu blocos funcionais bem caracterizados, de tal modo que, pelo agrupamento desses vários
blocos funcionais, obtém-se a funcionalidade completa de qualquer equipamento da SDH.
Este item fornece uma visão geral das funções de equipamentos da SDH. Exemplos de tipos de equipa-
mentos multiplexadores (terminal e deriva / insere) e “cross-connect” (SDXC) serão vistos nos itens
seguintes.
Figura 1 - "Modelo de
Referência Funcional" da
SDH.
Figura 2 - Pontos
importantes do "Modelo de
Referência Funcional"
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A figura 2 apresenta alguns pontos importantes do "Modelo de Referência Funcional". A formação dos
containers é realizada pela função LPA. As funções LPC e HPC permitem a interconexação flexível dos
virtuais containers, através do gerenciamento das possíveis configurações. A função MSP realiza
comutação do sinal de um sistema de linha para outro objetivando a proteção. As funções MST e RST
formam o quadro STM-N que será transmitido/recebido pela função SPI (agregado SDH).
A figura 3 ilustra um diagrama em blocos lógicos generalizado com as funções que, combinados, descrevem
um equipamento da SDH. Mostra os passos necessários para montar vários "payload” e multiplexá-los em
uma saída STM-N.
A seguir faremos uma descrição das funções básicas dos equipamentos da SDH e do fluxo de sinal entre a
entrada com interface G.703 (PDH) e a saída STM-N (SDH) e vice-versa.
O fluxo de sinal de entrada com interface G.703 para a saída STM-N é o processo de multiplexação, e o
fluxo de sinal de entrada STM-N para a saída com interface G.703 é o processo de demultiplexação.
Multiplexação
f) Proteção de Via de Ordem Superior(HPP): Protege o sinal VC-n contra defeitos associados a canal
dentro de uma via de ordem superior.
h) Conexão de Via de Ordem Superior (HPC): Permite a interconexão flexível dos VC-ns dentro do STM-N.
i) Geração de Via de Ordem Superior Não Equipada (HSUG): No caso de uma conexão não utilizada,
gera um VC-n válido com um valor de "signal label” correspondente a não equipado.
j) Adaptação à Seção de Multiplexação (MSA): Processa o ponteiro de AU para indicar a fase do POH do
VC-n relativa à do SOH do STM-N. Multiplexa byte-a-byte os AUGs para formar um quadro STM-N
completo.
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k) Proteção de Seção de Multiplexação (MSP): Prove capacidade de comutação do sinal para outro
sistema de linha para propósitos de proteção.
m) Terminação de Seção de Regeneração (RST): Gera e adiciona as linhas 1 a 3 do SOH. O sinal STM-N
é então embaralhado, exceto a linha 1 do SOH.
n) Interface Física da SDH (SPI): Converte o sinal lógico interno STM-N em um sinal de interface da SDH.
Este pode ser um sinal elétrico ou óptico interno a uma estação ou um sinal óptico entre estações.
Demultiplexação
a) Interface Física da SDH (SPI): Converte o sinal de interface em um nível lógico interno e recupera o
relógio a partir do sinal de linha.
c) Monitoração do POH de Ordem Superior (HPOM): Monitora o POH de VC-n sem modificá-lo.
d) Monitoração do POH de Ordem Inferior (LPOM): Monitora o POH de VC-m sem modificá-lo.
e) As operações restantes são o inverso daquelas realizadas na multiplexação, exceto que a função de
mapeamento (LPA) deve prover uma memória elástica e um circuito que atenue o "jitter" de relógio
causado pelo processo de multiplexação, processamento de ponteiro e justificação de bit (caso ocorra).
Este item define as interfaces e funções a serem suportadas pelos equipamentos da SDH. A descrição é
genérica e não implica em particionamento físico das funções. Os fluxos de informação de entrada/saída
dos blocos funcionais servem para definir as funções dos blocos e são considerados conceituais, não
físicos.
A função SPI prove interface entre o meio físico de transmissão (ponto de referência A) e a função RST
(ponto de referência B). As características físicas dos sinais das interfaces para meio óptico e para meio
elétrico fazem parte da SPI. A função equivalente a SPI para o rádio é denominada RPI.
A figura 4 apresenta um diagrama em blocos lógicos, onde são destacados os pontos de referência de A até
N. Cada ponto de referência indica uma determinada informação característica do sinal (formato do sinal). O
fluxo do processo de multiplexação tem origem nos tributários (ponto N) e término no agregado (ponto A).
Já o fluxo do processo de demultiplexação tem origem no agregado (ponto A) e término nos tributários
(ponto N).
Figura 4 - Pontos de
referência dos
equipamentos da SDH.
Na multiplexação a SPI converte o sinal lógico interno STM-N em um sinal de interface da SDH. Este pode
ser um sinal elétrico ou óptico interno a uma estação ou um sinal óptico entre estações.
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9 DCC é um canal digital de 576 kbit/s derivado da MCF e usado para alarmes, manutenção, controle,
monitoração, administração, etc.
9 E2 é um canal digital de 64 kbit/s (G.703).
9 Y indica o nível de qualidade de sincronização (byte S1).
9 Se for detectado MS-SIA ou erro excessivo (E-BER) em C, um sinal K1/K2 será transmitido em C pelo
canal reserva, se houver APS.
As vias de ordem superior no ponto de referência F são copiadas dentro de AU’s, os quais são incorporados
dentro de AUG’s. N AUG’s são entrelaçados byte-a-byte para formar o payload do STM-N no ponto de
referência E. A informação de "frame offsef” é usada pela função PG para gerar ponteiros de acordo com as
regras para geração de ponteiro. O sinal de dados STM-N em E é sincronizado a partir do ponto de
referência TO. Se um sinal de dados “tudo 1" é aplicado ao ponto de referência F, um SIA de AU deverá ser
aplicado ao ponto de referência E dentro do período de 2 quadros (250 us). Se o sinal "tudo 1" no ponto de
referência F for retirado, o sinal "tudo 1" no ponto de referência E deve ser retirado dentro do período de 2
quadros (250 us).
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9 PB - "POINTER BUFFER”
9 PG - "POINTER GENERATOR”
9 PI - "POINTER INTERPRETER”
9 PP - "POINTER PROCESSOR"
9 Demultiplexa N AUG’s.
9 Recupera AU-4.
9 Detecta AU-LOP (perda de ponteiro de AU e AU-SIA).
9 Interpreta ponteiro de AU-4:
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9 Monitoração de parte do POH do não equipado de supervisão a fim de obter informações de alarme e
desempenho(HSUM);
9 Geração de POH com "Signal Label" correspondente a VC-n não equipado, "Path Trace", "Path Status"
e BIP válidos (HSUG);
9 Terminação das conexões não utilizadas.
A geração de VC’s não equipados é necessária no caso de conexões não utilizadas. Uma conexão é dita
não utilizada quando a matriz HPC não conectar um VC-n (n = 3 ou 4) no ponto de referência G no sentido
da MSA. Exemplos de conexões não utilizadas podem ser a via pré-estabelecida para roteamento
alternativo que não tem tráfego efetivo e a outra direção de uma conexão unidirecional.
O sinal de dados no ponto de referência F corresponde a um VC-n (n=3,4). Parte dos bytes do POH deste
VC-n é recuperada pela função HSUM e o VC-n é passado inalterado para o ponto de referência G.
A informação de "path trace”, "path status" e "path label", recuperada dos bytes J1, G1 e C2 do POH do VC-
n no ponto de referência F é enviada para a SEMF através do ponto de referência S16. A função HSUM
espera sempre um "signal label" correspondente a VC-n não equipado.
O byte B3 é recuperado do POH do VC-n no ponto de referência F e comparado com o resultado do BIP-8
computado sobre os bytes do quadro do VC-n anterior. O número de erros detectado é enviado a SEMF,
através do ponto de referência S16, para monitoração de desempenho.
A função básica HPOM pode ser programada, através do ponto de referência S20, para operar nos estados:
Ativo e Inativo. A SMEF interage com a HPOM no ponto S20 através das seguintes primitivas:
9 SET ACTIVE/INACTIVE: Pedido da SMEF para a HPOM a fim de selecionar o estado Ativo ou Inativo.
Em seguida, a HPOM informa o novo estado à SMEF (confirmação);
9 GET ACTIVE/INACTIVE: Pedido da SMEF para a HPOM informar o estado programado à SMEF.
Estado Ativo:
9 No ponto de referência F está disponível um VC-n (n=3 ou 4). A HPOM monitora parte da informação
contida no POH e o VC-n segue para o ponto de referência G sem alterações;
9 Os bytes J1, G1 e C2 são recuperados do POH do VC-n e a informação relativa a "path trace" e "path
status" é enviada para a função SMEF, através do ponto de referência S20;
9 O byte B3 é recuperado da mesma forma e o BIP-8 é calculado para o quadro VC-n. O valor calculado
para o quadro atual é comparado com o byte B3 recuperado do quadro seguinte. Em caso de erros,
estes são relatados no ponto de referência S20 como o número de erros do byte B3 por quadro. A
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função SMEF filtra a informação do ponto S20 e obtém os dados necessários à monitoração e
desempenho.
Estado Inativo:
A função HPC-n é uma matriz de conexão de vias de ordem superior, onde suas portas de entrada são
conectadas às suas portas de saída segundo um determinado padrão de conexões.
Nas portas de entrada da matriz estão os VC-ns (n = 3 ou 4), juntamente com a informação de "frame
offset', que são enviados às portas de saída segundo o padrão de conexões. Desta forma, a HPC-n permite
a modificação da seqüência dos VC-ns dentro de um sinal STM-N ou mesmo a inserção e retirada de VC-ns
em um sinal STM-N. Para facilidade de descrição, serão consideradas como entradas e saídas da HPC-n
apenas os VC-ns.
Não há descrição de fluxo de sinal na HPC-n. O formato do sinal nas portas de entrada e o formato do sinal
nas portas de saída são similares e diferem apenas na seqüência dos VC-ns. Como mostra a figura 18, o
ponto de referência em ambos os lados da HPC-n é o mesmo (ponto G), já que não há modificação da
informação característica do sinal.
Na multiplexação a HPC permite a interconexão flexível dos VC-ns dentro do STM-N, (ver a figura 18).
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i = j, isto é, V-| de entrada é associado a V-| de saída, \Í2 de entrada é associado a V2 de saída, e assim
por diante.
A figura 21 apresenta uma matriz de conexão de 4 portas, utilizada em multiplexadores deriva/insere com
entrada (Vi) e saída (Vj) nos pontos Gs na direção das cabeças ópticas oeste e leste, e na direção dos
tributários oeste e leste.
A função HPP protege o sinal VC-n contra defeitos associados a canal dentro de uma via de ordem
superior, ou seja, N vezes (N>1) as funções HPT, HPC, MSA, (MSP), MST, RST, SPI e o meio físico entre a
função HPT onde o POH é inserido e a função HPT onde o POH é terminado.
As duas funções HPP nos extremos da via de ordem superior operam do mesmo modo, monitorando os
sinais VC-n e detectando defeitos, calculando o estado do sistema levando em consideração as
propriedades de condições de defeito e de pedidos de comutação remotos e externos e comutando o canal
apropriado para a via de proteção. As duas funções HPP se comunicam através de um protocolo orientado
a bit definido para os bytes HPP (byte K3 no POH da via de proteção). Este protocolo está em estudo.
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O fluxo de sinal associado com a função HPP é descrito com referência à figura 1.24. A função HPP recebe
parâmetros de controle e pedidos de comutação externos no ponto de referência S22 a partir da SMEF e
envia indicadores de estado no ponto S22 para a SMEF.
9 Dados no ponto de referência H2 representa um sinal VC-n, sincronizado a partir do ponto de referência
TO com bytes de POH de ordem superior indeterminados.
9 Para arquitetura 1+1 o sinal recebido em H2 da função HPA-m/n ou LPA-n é permanentemente tornado
paralelo em H1 para as funções HPT principal e de proteção.;
9 O byte K3 gerado é passado para a função HPT de proteção no ponto H1. Este byte pode também ser
passado para as funções HPT principais.
9 Sinais VC-n (dados) com bytes de POH de ordem superior já recuperados apresentam-se no ponto de
referência H1 juntamente com suas referências de sincronismo associadas. As condições de defeito SF
e SD são também recebidas no ponto H1 de todas as funções HPT.
9 O byte K3 recuperado da função HPT de proteção é apresentado no ponto H1. As funções HPT
principais podem também apresentar estes bytes a HPP. A HPP deve ser capaz de ignorar os bytes K3
das funções HPT principais.
9 Sob condições normais, a HPP passa dados e sincronismo associado originários das funções HPT
principais para as suas correspondentes funções HPA-m/n ou LPA-n no ponto H2. Dados e sincronismo
originários da HPT de proteção são terminados.
9 Se uma comutação deve ser realizada, dados com seu sincronismo associado originário da HPT de
proteção no ponto H1 é comutado para a função HPA-m/n ou LPA-n apropriada e o sinal recebido da
HPT principal em H1 é terminado.
Critérios de Comutação:
A função HPA-m/n (m = 12 ou 3; n = 3
ou 4) define o processamento de
ponteiro de TU. Pode ser dividida em
três funções:
9 geração de ponteiro;
9 interpretação de ponteiro;
9 justificação de freqüência.
O "frame offsef em bytes entre um VC de ordem inferior e um VC de ordem superior é indicado por um
ponteiro de TU, o qual é designado para aquele VC de ordem inferior particular.
O VC-m no ponto de referência J está sincronizado com o ponto de referência TO. Quando um sinal "tudo 1"
(SIA) é aplicado ao ponto de referência J um sinal "tudo 1" (TU-SIA) deve ser aplicado ao ponto de
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referência H dentro do período de 2 multiquadros. Se o sinal "tudo 1" no ponto de referência J for retirado, o
sinal "tudo 1" (TU-SIA) deve ser retirado dentro do período de 2 multiquadros.
PB - "POINTER BUFFER"
PG - "POINTER GENERATOR"
PI - "POINTER INTERPRETER"
PP - "POINTER PROCESSOR"
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9 Monitoração de parte do POH não equipado de supervisão a fim de obter informações de alarme e
desempenho (LSUM);
9 Geração de POH com "signal label" correspondente a VC-m não equipado, "path trace", "path status" e
BIP válidos (LSUG);
9 Terminação das conexões não utilizadas.
A função básica LSUG é informada, através do ponto de referência S19, do estado da função LPC anterior.
Para cada conexão aberta a função LSUG gera um VC-m (m = 12 ou 3) com "payload" indeterminado e
POH válido no ponto de referência J, de acordo com a figura 28.
O POH do VC-3 é diferente do POH do VC-12. A seguir é feita a descrição da LPOM para cada um dos
VCs:
9 Os bytes J1, G1 e C2 são recuperados do POH do VC-3 e a informação relativa a "path trace", "path
status" e "signal label" é enviada para a função SEMF através do ponto de referência S17;
9 O byte B3 é recuperado da mesma forma e o BIP-8 6 calculado para o quadro VC-3. O valor calculado
para o quadro atual é comparado com o byte B3 recuperado do quadro seguinte. Em caso de erros,
estes são relatados no ponto de referência S17 como o número de erros no byte B3 por quadro.
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9 Os bits 1 e 2 são recuperados da mesma forma e o BIP-2 é calculado para o quadro VC- 12. O valor
calculado para o quadro atual é comparado com os bits 1 e 2 recuperados do quadro seguinte. Em caso
de erros, estes são relatados no ponto de referência S17 como o número de erros nos bits 1 e 2 por
quadro;
9 Os bytes V5 (bits 3 a 8) e J2 são recuperados do POH do VC-12 e as informações relativas a "path
status", "signal label" e "path trace" são enviadas para a função SEMF através do ponto de referência
S21.
9 A função SEMF filtra a informação do ponto S17 descrita nos incisos anteriores e obtém os dados
necessários à monitoração do desempenho da conexão.
A função básica LPOM pode ser programada, através do ponto de referência S21, para operar nos estados:
Ativo e Inativo. A SMEF interage com a LPOM no ponto S21 através das seguintes primitivas:
9 SET ACTIVE/INACTIVE: Pedido da SMEF para a LPOM a fim de selecionar o estado Ativo ou Inativo.
Em seguida, a LPOM informa o novo estado à SMEF (confirmação);
9 GET ACTIVE/INACTIVE STATE: Pedido da SMEF para a LPOM informar o estado programado à
SMEF;
Estado Ativo:
9 No ponto de referência J (figura 30) está disponível um VC-m (m=12 ou 3) equipado ou não equipado. A
LPOM monitora parte da informação contida no POH deste VC-m;
9 O POH do VC-3 é diferente do POH do VC-12. A seguir é feita a descrição da LPOM para cada um dos
VCs.
9 Os bytes J1, G1 e C2 são recuperados do POH do VC-3 e a informação relativa a "path trace" e "path
status" é enviada para a função SMEF através do ponto de referência S21;
9 O byte B3 é recuperado da mesma forma e o BIP-8 é calculado para o quadro VC-3. O valor calculado
para o quadro atual é comparado com o quadro seguinte. Em caso de erros, estes são relatados no
ponto de referência S21 como o número de erros no byte B3 por quadro.
9 Os bits 1 e 2 são recuperados da mesma forma e o BIP-2 é calculado para o quadro VC-12. O valor
calculado para o quadro atual é comparado com os bits 1 e 2 recuperados do quadro seguinte. Em caso
de erros, estes são relatados no ponto de referência S21 como o número de erros nos bits 1 e 2 por
quadro;
9 Os bytes V5 (bits 3 a 8) e J2 são recuperados do POH do VC-12 e as informações realtivas a "path
status" e "path trace" são enviadas para a função SMEF através do ponto de referência S21.
9 A SMEF filtra a informação do ponto S21 descrita nos incisos anteriores e obtém os dados necessários
à monitoração do desempenho da conexão.
Estado Inativo:
A função LPC-m é uma Matriz de Conexão de vias de ordem inferior, onde suas portas de entrada são
conectadas às suas portas de saída, segundo um determinado padrão de conexões;
Nas portas de entrada da matriz estão os VC-ms (m=12 ou 3), juntamente com a informação de "frame
offset", que são enviadas às portas de saída segundo o padrão de conexões. Desta forma a LPC-m permite
a modificação da seqüência dos VC-ms dentro de um VC de ordem superior ou mesmo a inserção ou
retirada de VC-ms de um VC de ordem superior. Para a facilidade de descrição, serão consideradas como
entradas e saídas da LPC-m apenas os VC-ms.
Não há descrição de fluxo de sinal na LPC-m. O formato do sinal nas portas de entrada e o formato do sinal
nas portas de saída são similares e diferem apenas na seqüência dos VC-ms. Como mostra a figura 31, o
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ponto de referência em ambos os lados da LPC-m é o mesmo (ponto K), já que não há modificação da
informação característica do sinal;
9 SET CONNECTION MATRIX - Pedido da SEMF para a LPC-M a fim de que seja feita uma associação
entre uma determinada porta de entrada e uma determinada porta de saída. Em seguida, a LPC-M
informa a nova CM (Vi, Vj) a SEMF (confirmação);
9 GET CONNECTION MATRIX - Pedido da SEMF para a LPC-M informar a CM (Vi, Vj) para a SEMF.
Os exemplos para a LPC-M são os mesmos já apresentados anteiormente, relativos à HPC-N. Deve ser
considerado o ponto de referência K e não o ponto de referência G. Para facilidade de descrição, dizemos
que o transporte dos VC-ms é feito pelos VC-ns e que o transporte dos VC-ns é feito pelo feixe STM-N.
Desta forma, nos exemplos para a HPC-N é feita referência a VC-ns sendo transportados por feixes STM-N.
Nos mesmos exemplos, se utilizados para a LPC-m, deve ser considerado VC-ms sendo transportados por
VC-ns;
Caso alguma porta de saída da LPC não esteja conectada a nenhuma porta de entrada, um VC-m pode ser
inserido no ponto J na direção da função HPA, através da função LSU.
A LPT-M na direção de transmissão monta um VC-m ao gerar e adicionar o POH a um Container C-m. Na
direção de recepção ela desmonta o VC-m ao retirar e processar o POH para determinar o estado dos
atributos definidos da via. O fluxo de informação associado com a função LPT é mostrado na figura 32;
Notas:
9 O BIP-2 deve ser calculado sobre o quadro ou multiquadro corrente do sinal de dados em L e o
resultado transmitido nos bits 1 e 2 do byte V5 do próximo quadro ou multiquadro;
9 O número de erros detectados pela monitoração dos bits 1 e 2 do byte V5 é codificado em LO-REI (bit 3
do byte V5);
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9 Quando houver um sinal lógico "tudo 1 " no ponto de referência K, ou um defeito LO-TIM, LO-Exc ou
LO-UNEQ for detectado no sinal recebido do ponto de referência K, uma indicação de LO-RDI deve ser
enviada no bit 8 do byte V5 dentro de 2 multiquadros. Terminando estas ocorrências a indicação de
LO-RDI deve ser removida dentro de 2 multiquadros. Deve ser possível desabilitar a inserção de LO-
RDI no ponto de referência K através de comandos de configuração da SEMF, quando forem
detectados LO-Exc ou LO-TIM;
9 O bit 4 do byte V5 tem sido alocado opcionalmente como um "Remote Failure Indication" (RFI). Na
aplicação como RFI o seu valor será derivado do ponto de referência S9. Para outras aplicações o
sinal será derivado do ponto de referência U4;
9 O identificador do LO-"Path Trace", derivado do ponto de referência S9, 6 inserido no byte J2;
9 O byte N2 está reservado para "Tandem Connection".
9 Os bits 1 e 2 de monitoração de erro do byte V5 devem ser recuperados. O BIP-2 é calculado para o
quadro do VC-12. O valor do BIP-2 calculado para o quadro corrente é comparado com os bits 1 e 2 do
quadro seguinte e o número de erros (0, 1 ou 2) nos bits 1 e 2 do byte V5 por multiquadro deve ser
reportado em S9;
9 Para redes onde é assumida uma distribiução de erros do tipo Poisson, uma taxa de erro excessiva na
via de ordem inferior (LO-Exc) deverá ser detectada se a BER equivalente exceder o limiar de 10-3. Este
defeito deverá ser removido quando a BER equivalente for melhor que 10-4;
o Com BER>10-3, a probabilidade de detecção deste defeito, dentro do tempo de medição
deverá ser > 0,99;
o Com BER<10-4, a probabilidade de detecção deste defeito, dentro do tempo de medição
deverá ser < 10E-6;
o Com BER>10-3, a probabilidade de não detecção deste defeito, dentro do tempo de
medição deverá ser < 10E-6;
o Com BER<10-4, a probabilidade de não detecção deste defeito, dentro do tempo de
medição deverá ser > 0,99.
9 O defeito sinal degradado na via de ordem inferior (LO-DEG) pode ser baseado em uma distribuição de
erros do tipo Poisson ou "bursty";
9 Para redes onde é assumida uma distribuição de erros do tipo Poisson, um defeito LO-DEG deverá ser
detectado se a BER equivalente exceder um limiar programável pré-estabelecido de 10-x, onde x = 5, 6,
7 ou 8. O defeito LO-DEG deverá ser removido se a BER equivalente for melhor que 10-(x+1);
o Com BER>10-x, a probabilidade de detecção deste defeito, dentro do tempo de medição
deverá ser > 0,99;
o Com BER<10-(x+1), a probabilidade de detecção deste defeito, dentro do tempo de medição
deverá ser < 10-6;
o Com BER>10-x, a probabilidade de não detecção deste defeito, dentro do tempo de
medição deverá ser < 10-6;
o Com BER<10-(x+1), a probabilidade de não detecção deste defeito, dentro do tempo de
medição deverá ser > 0,99.
Para redes onde é assumida uma distribuição de erros do tipo "bursty", o defeito LO-DEG deverá ser
declarado se forem detectados M intervalos ruins consecutivos, onde um intervalo corresponde ao período
de 1 segundo utilizado na monitoração de desempenho. Um intervalo será considerado ruim se a
porcentagem de blocos errados detectados neste intervalo for maior ou igual ao Intervalo Limiar (IT);
O defeito HO-DEG deverá ser removido quando forem detectados M intervalos bons consecutivos. Um
intervalo será considerado bom se a porcentagem de blocos errados detectados neste intervalo for menor
que IT;
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O bit 4 do byte V5 é passado para a função OHA através do ponto de referência U4 e é opcionalmente
alocado como "Remote Failure Indication" (RFI). Para aplicações em que o bit 4 do V5 é utilizado como
RFI, ele deve ser recuperado e reportado ao S9. Caso contrário, o receptor deve ser capaz de ignorar o
valor deste bit;
Se 5 quadros consecutivos de VC-12 contiverem o padrão "000" nos bits 5, 6 e 7 do byte V5, um defeito LO-
UNEQ deve ser retirado após o aparecimento de um padrão diferente de "000" nos bits 5, 6 e 7 do byte V5
por 5 quadros consecutivos;
O byte J2 deve ser recuperado em K e a informação do identificador do "path trace" (LO-"Path Trace")
reportada em S9;
Quando uma condição de VC-m não equipado (LO-UNEQ), descasamento no identificador de "path trace"
(LO-TIM) ou taxa de erro excessiva na via de ordem inferior (LO-Exc) for detectada, um sinal lógico "tudo 1"
deve ser aplicado na saída do sinal de dados no ponto de referência L em direção à função LPA dentro de 1
ms. Terminando estas ocorrências, o sinal lógico "tudo 1 " deve ser removido dentro de 2 ms. Deve ser
possível desabilitar esta ação através de comandos de configuração da SEMF, quando forem detectados
LO-Exc ou LO-TIM;
Quando houver um sinal lógico "tudo 1" no ponto de referência K ou forem detectados LO-Exc, LO-TIM ou
LO-UNEQ no sinal recebido do ponto de referência K, uma condição de falha de sinal (SF) deverá ser
aplicada no ponto de referência L em até 1 ms. Deve ser possível desabilitar esta ação através de
comandos de configuração da SEMF, quando forem detectados LO-Exc ou LO-TIM;
Se for detectado o defeito LO-DEG, então uma condição de sinal degradado (SD) deve ser aplicada no
ponto de referência H em até 1 ms. Com o término deste defeito, a condição SD deve ser removida em até
1 ms;
A LPA opera na porta de acesso a uma rede ou sub-rede síncrona e adapta os dados de usuários para
transporte no domínio síncrono. Para dados assíncronos de usuários, a LPA envolve justificação de bit. A
LPA mapeia sinais com interface G.703 em C-n ou C-m. Os fluxos de informação associados com a LPA
são mostrados na figura 33 e o tipo de LPA-m/n relacionado com o C-m/n correspondente é mostrado na
tabela 2;
Tabela 2 - Tamanho do
Container.
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PEDRO DE ALCÂNTARA NETO – SDH – CONCEITOS AVANÇADOS
9 O Container é passado para o ponto L (ou H, no caso de mapeamento direto) como sinal de dados junto
com o "frame offset", que representa o "offset" do quadro do Container com relação à referência TO. Em
mapeamento byte síncrono, o "frame offset" é obtido a partir da detecção de alinhamento do sinal de
dados. Indicação de perda de alinhamento de quadro (FAL) é reportada para a SEMF através do ponto
S10 (somente para mapeamento síncrono a nível de byte).
9 O valor do "signal label" correspondente ao tipo de LPA-n é colocado no byte C2, para a função LPA-m
o valor do "signal label" é colocado nos bits 5, 6 e 7 do byte V5;
9 Para a função LPA-n na direção de M para H, um byte por quadro é alocado para propósitos de
comunicações do usuário. A informação proveniente da função OHA é derivada do ponto de referência
U6 e colocada na posição do byte F2;
9 O sinal de dados em L (ou H, no caso de mapeamento direto) é apresentado como um Container junto
com o "frame offset". A informação de usuário é recuperada do Container junto com o seu relógio
associado (relógio de tributário) e passada para o ponto M como sinal de dados e sincronismo. Isto
envolve desmapeamento e dessincronização;
9 Outros sinais podem ser requeridos de L para gerar "overhead" e informações de manutenção de sinais
com interface G-703 mapeados sincronamente a nível de byte;
9 Quando SIA é aplicado em L ou H, a LPA deve inserir SIA em M;
9 Um descasamento entre o "signal label" esperado e o recebido deve ser reportado para a SEMF através
do ponto de referência S9;
9 Para a função LPA-n na direção de H para M, um byte por quadro é alocado para propósitos de
comunicações do usuário. A informação é derivada do byte F2 e passada através do ponto de
referência U6 para a função OHA;
Esta função prove interface entre o multiplexador e o meio físico que transporta um sinal de tributário. Os
fluxos de informação para a PPI são apresentados com referência à figura 34.
A descrição das funções a serem suportadas pelos equipamentos da SDH é genérica e não implica em
particionamento físico. Os fluxos de informação de entrada e saída dos blocos funcionais servem para
definir as funções dos blocos e são considerados conceituais, não físicos.
As funções compostas agrupam blocos funcionais com características similares dentro dos equipamentos
da SDH para facilidade de representação.
17
PEDRO DE ALCÂNTARA NETO – SDH – CONCEITOS AVANÇADOS
A TTF compreende uma função composta constituída das funções básicas SPI, RST, MST, MSP, e MSA,
conforme ilustra a figura 35. As funções básicas e os fluxos de informação através de seus pontos de
referência.
Interface de Ordem
Superior (HOI)
Montador de ordem
superior (HOA)
Equipamentos da SDH devem prover interfaces com a TMN para troca de mensagens através do DCC,
interface Q ou ambos. Mensagens não endereçadas para o equipamento local devem ser passadas para a
interface Q ou canal DCC apropriados. A TMN pode então ser provida com um enlace lógico direto para
qualquer equipamento da SDH através de uma única interface Q e DCCs interconectados (ligando os
equipamentos da SDH). Há dois modos de usar o DCC (ver figura 39):
18
PEDRO DE ALCÂNTARA NETO – SDH – CONCEITOS AVANÇADOS
9 Uso dos bytes D1 a D3 localizados no RSOH (DCCR) e com acesso em todo elemento de rede, incluindo
regeneradores.
9 Uso dos bytes D4 a D12 localizados no MSOH (DCCM) e com acesso em todo NE, exceto nos
regeneradores. Estes bytes são enviados alternativamente para o ponto de referência P (função MCF)
ou para o ponto de U2 (função OHA).
DCCR - Canal de comunicação de dados da seção de regeneração - 192 kbit/s. Específico para tráfego de
informações de gerência da SDH.
DCCM - Canal de comunicação de dados da seção de multiplexação - 576 kbit/s. Uso genérico (TMN).
19
PEDRO DE ALCÂNTARA NETO – SDH – CONCEITOS AVANÇADOS
objeto relativas a funções de gerência que chegam ao NE em informações a serem passadas às funções
implementadas no NE.
A SEMF interage com os diversos blocos funcionais do NE através dos pontos de referência Sn (pontos Sn)
e, particularmente, com a MCF, através do ponto de referência V (ponto V). Existe um ponto Sn específico
para cada bloco funcional trocar mensagens com a SEMF, como mostra a tabela 3.
Como mostra a figura 42, informações recebidas dos pontos Sn passam através de filtros que agem como
um mecanismo de redução de dados. As saídas dos filtros passam pelo bloco Objetos Gerenciados e ficam
disponíveis para o Agente. Outras informações de gerência são trocadas entre o Agente, o bloco Objetos
Gerenciados e os pontos Sn, tais como mensagens de configuração e relatórios do status interno do NE.
O bloco Objetos Gerenciados faz o processamento e o armazenamento dos eventos conforme descrito no
item Funções de Gerência SDH e apresenta as informações segundo o Modelo de Informação para a SDH.
O Agente faz a conversão das informações do bloco Objetos Gerenciados para mensagens do CMISE
("Common Management Information Service Elemenf”) e responde a mensagens do CMISE provenientes do
Gerente realizando as operações devidas nos objetos gerenciados. A descrição do CMISE é feita na
descrição do Protocolo do ECC.
Os tópicos seguintes descrevem o fluxo de informação através dos pontos Sn e os três tipos de filtros
representados na figura 42.
Figura 42 - Gerenciamento de
equipamento síncrono (SEMF).
As funções de processamento
de eventos e armazenagem do
bloco "Objetos Gerenciados"
são descritas na
recomendação G.784,
incluindo limiares de
desempenho. Esta análise não
é tratada aqui.
A tabela 4 apresenta a informação de configuração e fornecimento de dados que passa através dos pontos
Sn. A informação listada na coluna "Sef da tabela se refere à configuração e ao fornecimento de dados no
sentido da SEMF para os blocos funcionais. A informação listada na coluna ”Ge/" da tabela se refere a
relatórios feitos à SEMF pelos blocos funcionais em resposta a pedidos feitos pela SEMF. A compilação de
todas estas funções fornece as ações de gerenciamento esperados da SEMF.
Filtragens
As filtragens são um mecanismo de redução da taxa de dados apresentados nos pontos de referência Sn
devidos a defeitos e anomalias. Três tipos de filtragem são usados:
9 Filtragem de um segundo;
9 Filtragem de defeito (falha);
9 Filtragem "duração de estado com erro".
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PEDRO DE ALCÂNTARA NETO – SDH – CONCEITOS AVANÇADOS
Parâmetros
Bloco Funcional Get Set
ALS implementado ALS habilitado/desabilitado
SPI
ALS habilitado/desabilitado Saída TX ligada / desligada Saída TX ligada / desligada
RS -TI transmitido
RST RS - TI recebido
RS -TI esperado
Habilita/ inibe inserção de SIA e
MST
RDI e a análise de desempenho na condição de MS - Exc
HPC Matriz de conexão (CM) Matriz de conexão (CM)
Tipo de VC de ordem superior
HPT HO - TI recebido HO - TI transmitido
HO - TI esperado
HPA HO - SL recebido Tipo de Via de TU
LPC Matriz de conexão (CM) Matriz de conexão (CM)
Tipo de VC de ordem inferior
LO - TI transmitido
LPT LO - SL transmitido
LO - TI recebido
LO - TI esperado
LO - SL esperado
LPA LO - SL recebido - Tipo de LPA Tipo de LPA
Estado de entrada
Entrada selecionada Seleciona entrada
SETS
Estado da SETG
SETG selecionada Seleciona SETG
HO - TI recebido HO - TI esperado
HSUM
HO - SL recebido HO - SL esperado
HSUG LO - TI transmitido
LO - TI recebido LO - TI esperado
LSUM
LO - SL recebido LO - SL esperado
LSUG LO - TI transmitido
Estado Ativo / Inativo Seleciona estado Ativo/ Inativo
HPOM Tipo de HPOM
HO - TI recebido HO - TI esperado
Estado Ativo / Inativo Seleciona estado Ativo/ Inativo
LPOM Tipo de LPOM
LO - TI recebido LO - TI esperado
Filtragem de 1 Segundo
A filtragem de um segundo executa uma simples integração de anomalias relatadas, contando um intervalo
de 1 segundo (considerado satisfatório para propósitos de supervisão da rede de conexão, identificação de
falha e de seção em falha). Ao fim do intervalo de 1 segundo, os contadores fornecem os dados para o
bloco "Objetos Gerenciados". Os defeitos informados ao filtro de 1 segundo dão origem à informação de
UAS ("Un Available Second').
Funções de Sincronismo
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PEDRO DE ALCÂNTARA NETO – SDH – CONCEITOS AVANÇADOS
a) Esta função prove referência de sincronismo para os seguintes blocos funcionais: LPA, LPT, LPC, LCS,
HPA, HPT, HPC, HCS, MSA, MSP, MST, RST. A função SETS inclui uma função oscilador Interno e a
função SETG ("Synchronous Equipament Timing Generator'). Os fluxos de informação associados com
a função SETS são descritos com referência à figura 44.
Notas:
1. A máxima taxa de mudança de freqüência deve ser seguida pelo dessincronizador na interface
SDH/PDH. Isto colocará um limite superior nesta taxa para projetos de dessincronizadores práticos.
2. Dessincronizadores devem ser projetados para permitir o máximo de "offsef de freqüência do oscilador
Interno. Isto pode impor um limite superior em sua estabilidade para alguns projetos de
dessincronizador.
d) O sinal de sincronismo no ponto de referência T4 pode ser selecionado da fonte de referência, ou seja,
da saída da SETG ou de um dos sinais do ponto de referência T1;
e) Mensagens de status de sincronização deverão ser providas pelo ponto de referência Y.
a) Esta função prove a interface entre o sinal de sincronização externo e a SETS e deve ter, na porta de
interface de sincronização, as características físicas de uma interface de sincronização especificada. A
figura 45 ilustra a função SETPI.
9 Este fluxo de sinal existe somente se a SETS puder prover sincronização externa;
9 As funções realizadas pela SETPI são a codificação e a adaptação ao meio físico;
9 A função SETPI deve receber um sinal de sincronismo no ponto de referência T4 da SETS para
formar o sinal de sincronização transmitido. A SETPI passa a informação de sincronismo para a
interface de sincronização de modo transparente.
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PEDRO DE ALCÂNTARA NETO – SDH – CONCEITOS AVANÇADOS
9 A função SETPI extrai o sincronismo do sinal de sincronização recebido. Após sua decodificação,
ela passa a informação de sincronismo para a SETS no ponto de referência T3.
Em equipamentos da SDH, deve ser requerido acesso de modo integrado para as funções de "overhead”.
São definidos os pontos de referência U através dos quais a informação é trocada com outros blocos
funcionais.
Uma função de acesso ao "overhead” particular que deve ser incluída em elementos de rede da SDH é o
canal de serviço que é usado para prover canal de voz entre os elementos de rede da SDH (utilizado para
propósitos de manutenção).
O canal de serviço (bytes E1 e E2) deverá ser aceito obrigatoriamente pela função OHA vindo dos pontos
de referência U1 e U2. A função OHA deverá apresentá-lo como canal de dados em uma ou mais interfaces
externas como descrito na tabela 5.
O canal de usuário (byte F1) e os bytes de reserva Z1 e Z2 deverão ser aceitos obrigatoriamente pela
função OHA vindo dos pontos de referência U1 e U2. A função OHA deverá apresentá-los como canais de
dados em uma ou mais interfaces externas.
Os nove bytes de DCC (D4 a D12) podem, opcionalmente, ser aceitos pela função OHA vindo do ponto de
referência U2. A função OHA deverá apresentá-los como canal de dados em uma ou mais interfaces
externas.
Tipos de equipamentos
Historicamente, elementos de rede (equipamentos) eram identificados pelas suas aplicações: sistema de
linha, terminal multiplexador, multiplexador deriva/insere e "cross-connect”. Com a introdução da SDH, estas
aplicações podem ser combinadas em um único elemento de rede.
Este item contém alguns exemplos de configurações para equipamentos da SDH, baseados no diagrama
em blocos funcionais generalizado que ilustra o princípio de modelamento funcional. A descrição dos
exemplos é genérica e não implica em qualquer sentido de divisão para implementação física. Além destes
exemplos, outros tipos de equipamentos com diferentes interfaces e combinações são possíveis.
Nos exemplos de multiplexadores que contêm a função LPS e/ou HPC não foram consideradas as funções
LCS e HCS. Estas funções podem ser incluídas caso seja necessária a monitoração de vias.
Neste tipo ocorre a função de multiplexação de sinais com interface G.703 em um sinal STM-N. Por
exemplo, 63 sinais de 2048 kbit/s podem ser multiplexados para formar um STM-1 de saída ou 4 sinais de
139.264 kbit/s podem ser multiplexados para formar um STM-4. A localização de cada um dos sinais
tributários no sinal agregado STM-N é fixa e dependente da estrutura de multiplexação escolhida. Isto
porque os VC’s montados no sinal STM-N estarão na mesma seqüência em que se apresentam na entrada
da função composta TTF (Não existe LPC e nem HPC). As terminações STM-1 podem ser elétricas ou
ópticas. Ver a figura 46.
Neste tipo de multiplexador é possível destinar determinado VC de entrada para qualquer posição dentro do
feixe STM-N de maneira flexível. Isto é possível devido à existência das funções LPC e HPC.
Nesta configuração podem existir, por exemplo, sinais de entrada cujo somatório de capacidades ultrapasse
a capacidade máxima que o STM-N de saída poderia transportar.
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PEDRO DE ALCÂNTARA NETO – SDH – CONCEITOS AVANÇADOS
Como alguns dos sinais tributários podem estar sem carga útil, as funções LPC e HPC comandadas pela
SEMF selecionam os VC’s com os sinais tributários a serem transmitidos. A LPC seleciona VC-ms e a HPC
seleciona VC-ns. Ver a figura 47.
A função LPC permite também que VC-ms gerados localmente sejam roteados para qualquer posição vaga
dentro de qualquer VC-n de saída que irá compor o sinal STM-M.
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PEDRO DE ALCÂNTARA NETO – SDH – CONCEITOS AVANÇADOS
Neste tipo o acesso ao sinal constituinte é feito através de uma interface STM-N. Possui algumas funções
adicionais às do tipo III. 1, especificamente a de multiplexação do sinal STM-N em VC-ms (sentido de
inserção) e a multiplexação de VC-ms para formar o sinal STM-N (sentido de derivação).
Multiplexador ADM-1
A figura 52 apresenta o processo de derivação e inserção nos equipamentos da hierarquia PDH. Para se
obter o tributário de 2 Mbit/s a partir do sinal de linha, é necessário passar por todos os equipamentos da
cadeia de multiplexação / demultiplexação e pelo equipamento de linha.
A figura 53 faz uma comparação entre a derivação e inserção através de equipamentos SDH do tipo LTM e
ADM. Nos sistemas de transmissão que utilizam equipamentos ADM, ocorre uma diminuição no número de
equipamentos e conseqüentemente um barateamento.
25
PEDRO DE ALCÂNTARA NETO – SDH – CONCEITOS AVANÇADOS
O Multiplexador com deriva/insere (ADM-1), a partir do sinal agregado STM-1, deriva e insere sinais tributá-
rios de 2 Mbit/s, STM-1 e opcionalmente 34 Mbit/s e 140 Mbit/s. Um ADM-1 é representado como mostra a
figura 54.
Figura 53 – Derivação / Inserção: LTM x ADM.
Este tipo de multiplexador realiza a função de adaptação para permitir que C-3’s contidos em VC-3’s
transitem entre redes estruturadas em AU-3 e AU-4. Deve-se notar que este exemplo se aplica a VC-3’s
contendo C-3’s e não a VC-3’s contendo TUG-2’s.
O equipamento de conexão transversal da SDH, também conhecido por roteador digital (Synchronous
Digital Cross-Connect - SDXC) executa funções tandem de conexões cruzadas de rotas digitais, funções
estas que são possíveis de serem realizadas pelo uso combinado de multiplexadores plesiócronos e
quadros mecânicos de distribuição (DlD). Portanto o SDXC pode substituir com vantagens os
multiplexadores e seus quadros de distribuição, executando tarefas pertinentes através de comandos
eletrônicos (ver a figura 57).
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PEDRO DE ALCÂNTARA NETO – SDH – CONCEITOS AVANÇADOS
Figura 58 - DID automático da hierarquia SDH. Figura 59 - Diagrama de blocos geral do equipamento de conexão
transversal.
SDXC tipo l
Efetua "cross - connection" somente de VC-ns. Os VC-ns são obtidos através da TTF quando o sinal de
entrada do SDXC é STM-N e através da HOl quando é um sinal com interface G.703.
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PEDRO DE ALCÂNTARA NETO – SDH – CONCEITOS AVANÇADOS
No primeiro caso a função HCS é incluída para monitorar a via de ordem superior. A matriz de conexão é
controlada pela SEMF.
SDXC tipo ll
Efetua "cross -connection" somente de VC-ns. Os VC-ms são obtidos através da TTF e HOA quando o sinal
de entrada é um STM-N e através da LOI quando é um sinal com interface G.703. No primeiro caso a
função LCS é incluída para monitoração de via de ordem inferior. A matriz de conexão LPC é controlada
pela SEMF.
SDXC III
Efetua "cross -connection" tanto de VC-ns quanto de VC-ms. Os VC-ns são obtidos através da TTF e HOl
para sinais de entrada STM-N e com interface G.703, respectivamente. Os VC-ms são obtidos através da
HOA a partir de VC-ns vindos da HPC e através da LOI para sinais de entrada com interface G.703. Caso
os VC-ns sejam obtidos através da TTF e os VC-ms através da TTF e HOA, as funções HCS e LCS são
incluídas para monitoração de via de ordem superior e inferior respectivamente. As matrizes de conexão
HPC e LPC são controladas pela SEMF.
Proteção na SDH
Proteção é definida como o uso da capacidade entre nós reservada para este fim para substituir uma
entidade de transporte degradada ou em falha. Duas arquiteturas de proteção são identificadas:
28
PEDRO DE ALCÂNTARA NETO – SDH – CONCEITOS AVANÇADOS
9 Proteção de Conexão de Sub-rede (SNC/P - Sub-Network Connection Protection). Existem dois tipos
de SNC:
o SNC com monitoração inerente que protege contra falhas na camada servidora, usando
como critério de comutação, a detecção de "loss of pointer" (AU-LOP/TU-LOP) e SIA (AU-
SIA/TU-SIA);
o SNC com monitoração não intrusiva que protege contra falhas na camada servidora e
falhas / degradação de desempenho na camada cliente baseada na monitoração do POH.
Considere-se uma rede com elementos da Hierarquia Digital Síncrona. Os bytes do SOH denominados
MSOH (linhas 5 a 9 do SOH) serão acessados em todos os elementos de rede excetuando-se os
repetidores. Denomina-se seção de multiplexação ao intervalo entre dois acessos consecutivos aos bytes
de MSOH, incluindo as funções que os realizam (figura 64).
O sistema de proteção de seção de multiplexação protege um enlace entre duas funções MST
consecutivas, incluindo o meio físico e os repetidores existentes entre os elementos de rede.
A função MSP ("Multiplex Section Protection"), quando incluída no equipamento, irá prover proteção para o
sinal STM-N contra falhas numa seção de multiplexação.
A função MSP local comunica-se com a função MSP remota para coordenar a ação de comutação via um
protocolo orientado a bit definido para os bytes K1 e K2 do MSOH. Comunica-se também com a SEMF
("Synchronous Equipment Management Function") para controle de comutação manual e automática. A
Comutação Automática de Proteção (APS) é iniciada baseando-se nas condições dos sinais recebidos
pelos equipamentos. A comutação manual de proteção prove comutação a partir de comandos recebidos da
SEMF.
Arquiteturas de operação
Proteção 1+1: Este modo de proteção consiste na transmissão simultânea da informação, através de dois
canais (Principal e Reserva). O receptor escolhe através de análise qual o melhor dos dois sinais.
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PEDRO DE ALCÂNTARA NETO – SDH – CONCEITOS AVANÇADOS
Proteção 1:1: Este modo de proteção consiste na transmissão de uma informação, por um canal
considerado de alta prioridade, e em caso de falha comuta-se para o canal de proteção. O destino deve
informar a origem para que realize a comutação. Pelo canal de Proteção se pode transportar um tráfego de
baixa prioridade que será cortado em caso de falha no canal de alta prioridade.
Proteção M:N: Neste modelo são "M" canais reservas para "N"
canais principais.
Arquitetura 1+1
Figura 68 - Proteção 1 : N.
Arquitetura 1:n
Numa arquitetura 1:n a seção reserva é compartilhada por um número n de canais principais. Os valores de
n permitidos vão de 1 a 14. Nos dois terminais (local e remoto) qualquer um dos canais STM-N principais ou
um canal de tráfego extra (ou possivelmente um sinal de teste) pode ser paralelado para a seção reserva.
As duas funções MSP monitoram e avaliam as condições dos sinais recebidos e realizam o paralelamento e
comutação do sinal STM-N apropriado para a seção reserva.
Para arquiteturas 1 :n onde n=1, o controlador de comutação de proteção local deve ser capaz de colocar-
se em um estado compatível com a arquitetura 1+1 para permitir a compatibilidade das duas arquiteturas.
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PEDRO DE ALCÂNTARA NETO – SDH – CONCEITOS AVANÇADOS
A figura 71 mostra a arquitetura 1:n representada em diagrama de blocos funcionais. Esta arquitetura é
opcional para sistemas operando com linhas físicas. Modos de Operação: unidirecional ou bidirecional,
reversível.
Modos de operação
Em operação bidirecional, o sinal é comutado para a seção reserva nas duas direções e a comutação de
uma só direção não é permitida.
Comutação unidirecional
Vantagens:
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PEDRO DE ALCÂNTARA NETO – SDH – CONCEITOS AVANÇADOS
Comutação bidirecional
Vantagens:
A função MSP prove proteção para sinal STM-N contra falhas numa seção de multiplexação.
As funções MSP local e remota operam do mesmo modo, monitorando os sinais STM-N, avaliando o status
do sistema (levando em consideração as prioridades das condições de falhas detectadas localmente e pedi-
dos de comutação remotos e externos) e comutando o canal principal apropriado para a seção reserva. As
duas funções MSP comunicam-se através de um protocolo orientado a bit definido para os bytes K1 e K2 do
MSOH da seção reserva.
A função MSP recebe parâmetros de controle e pedidos externos de comutação da SEMF, envia-lhe
indicadores de status do sistema e informação sobre eventos de APS.
Critérios de comutação
Início
A APS pode se iniciar devido a condições de falha das seções principais e reserva. Estas condições SF
("Signal Fail - falha de sinal) e SD ("Signal Degrade" - degradação do sinal).
A comutação de proteção pode também ser iniciada por comandos externos recebidos da SEMF.
Tempo
A comutação de proteção deverá ser completada dentro da 50 ms após a detecção de uma condição SF ou
SD que inicie a comutação. Depois de completada a comutação, um "Protection Switch Event (PSE) deve
ser reportado à SEMF.
Restabelecimento
No modo reversível de operação a seção principal deve ser restabelecida, ou seja, o sinal na seção reserva
deve ser comutado de volta para a seção principal quando a falha for eliminada. O restabelecimento permite
que outros canais principais em seções com falha ou um canal de tráfego extra utilizem a seção reserva.
Para evitar operações freqüentes de comutação devido a uma falha intermitente (por exemplo, BER
flutuante ao redor do limiar de SD), após uma seção ter sua falha eliminada, um período de tempo fixo
deverá decorrer antes de ser feito o restabelecimento. Este período, denominado "Wait-To-Restore" (WTR),
deve ser da ordem de 5 a 12 minutos e deve ser possível programá-lo. Caso seja detectada uma condição
SF ou SD em uma outra seção principal, o estado WTR é interrompido, o restabelecimento é realizado
imediatamente e tem início a operação de comutação.
As funções MSP, nas terminações de uma seção de multiplexação fazem pedidos e recebem confirmações
de ações de comutação usando os bytes K1 e K2 do MSOH da seção reserva. O protocolo da comutação
automática de proteção (APS) é o seguinte:
9 Byte K1:
o Transporta pedidos para ação de comutação.
o Possui o número do canal a ser comutado.
9 Byte K2:
o Possui o número do canal paralelado.
32
PEDRO DE ALCÂNTARA NETO – SDH – CONCEITOS AVANÇADOS
A designação dos bits para estes bytes e o protocolo orientado a bit são definidos a seguir:
a) Byte K1
O byte K1 indica um pedido para ação de comutação de um determinado canal. Os bits 1 a 4 indicam o tipo
de pedido, os quais podem ser:
1. Uma condição (SF ou SD) associada a uma seção. Uma condição pode ter prioridade alta ou baixa.
Esta prioridade é fixada para cada canal.
2. Um estado (WTR, "do not revert” "no request”, "reverse requesf” da função MSP.
3. Um pedido externo ("lockout of protection", comutação forçada ou manual e exercício) vindo da SEMF.
Os tipos de pedidos associados aos bits 1 a 4 do byte K1 são mostrados na tabela 7. Os bits 5 a 8 indicam o
número do canal para o qual o pedido é emitido na tabela 8.
(3) Algumas operadoras de rede podem usar esses códigos para outros fins. O receptor deve ser capaz de
ignorar estes códigos.
(4) Pedido reverso: o terminal local recebe um pedido do terminal remoto através do byte K1, aceita este
pedido e envia um pedido reverso para que ação semelhante seja realizada remotamente.
(5) Utilizado no modo de operação não reversível, indica que a comutação deve ser mantida, sem
restabelecimento do tráfego para a seção reparada.
(6) Indica que nenhuma ação deve ser realizada.
b) Byte K2
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PEDRO DE ALCÂNTARA NETO – SDH – CONCEITOS AVANÇADOS
Os bits 1 a 4 indicam o número de canal (o número do canal paralelado) e o bit 5 indica o tipo de arquitetura
MSP:
"1" Æ Arquitetura 1: n
"0" Æ Arquitetura 1+1
Comandos de comutação
A proteção de conexão de sub-rede inerente protege contra falhas na camada servidora. O processo de
proteção e o processo de detecção de defeito são realizadas por duas camadas adjacentes. A camada
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PEDRO DE ALCÂNTARA NETO – SDH – CONCEITOS AVANÇADOS
servidora realiza o processo de detecção de defeito e envia o estado para a camada de cliente por meio de
um sinal denominado falha do sinal de servidor (SSF).
BSHR 2F
BSHR 4F
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PEDRO DE ALCÂNTARA NETO – SDH – CONCEITOS AVANÇADOS
Em um BSHR 4, o mecanismo de proteção pode ser observado como na figura anterior. Entretanto,
existem, agora, dois pares de fibras para cada direção. Isto eqüivale a dizer que em um sistema 622Mbps
teremos 4 STM-1 para operação e 4 STM-1 para reserva, sendo que ambos estarão em placas diferentes.
Este arranjo permite que o tráfego em proteção, quando de uma condição de falha, seja mantido na mesma
direção ou altere sua direção.
BSHR 2x2 e 4F
Com o 2 x BSHR 2 (dual 2 fibre BSHR), é possível observar, pelas figuras abaixo, que traz vantagens em
comparação ao BSHR 4.
Existe uma divisão em dois sub-anéis, porém, a capacidade é igual ao BSHR 4. Esta divisão possibilita que
o tráfego seja realocado para a proteção no caso de falhas entre dois pontos diferentes do anel: desde que
estejam em sub-anéis diferentes.
Também propõe uma facilidade de ampliação na rede (anel ou sub-anel), com custo reduzido.
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