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Preso há quatro meses e indicado pelo PT como candidato, Lula foi convidado para
o debate e o PT tentou conseguir na Justiça que ele pudesse participar, sem
sucesso. A Band não aceitou que o PT indicasse um substituto.
Lula, por sinal, quase não foi mencionado durante o encontro desta noite entre
presidenciáveis. Uma das exceções foi a saudação feita por Boulos, que deu "boa
noite" ao ex-presidente e disse ser injusta a sua prisão enquanto o atual presidente,
Michel Temer, "está solto em Brasília".
Em outras duas ocasiões, Lula foi citado por Henrique Meirelles, que lembrou que
participou dos dois governos do petista como presidente do Banco Central. Mais
ninguém, porém, falou sobre a situação judicial do petista.
Houve apenas três pedidos de direito de resposta, e todos no quarto bloco, o único
que fugiu à tônica de aparente cordialidade entre os candidatos. Foram dois por
parte de Bolsonaro -- um contra Boulos e outro contra Ciro -- e um por parte de
Boulos contra Bolsonaro. Nenhum deles foi aceito pela comissão que analisou os
pedidos - o primeiro pedido do deputado não foi analisado porque ainda era o
momento de fala dele.
Alvaro Dias não hesitou em repetir seu discurso de que a corrupção é o grande
problema brasileiro e atribuiu a ela até os altos índices de violência do país. Só foi
criticado por Bolsonaro, que perguntou sobre a atuação do vice de sua chapa,
Paulo Rabello de Castro (PSC), como presidente do BNDES.
Para o primeiro turno da campanha, estão marcados mais oito debates entre
presidenciáveis. O próximo será no dia 17, organizado pela RedeTV e pela revista
"Istoé". O UOL promove o seu debate junto com o SBT e a Folha de S. Paulo no dia
26 de setembro.
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