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Tradução - dissertação Gustavo Salinas

Salinas
August 2018

1 CHAPTER 2 - Lorentz group and Very


Special Relativity
1.1 Causality in Minkowisk spacetime
Fenômenos fı́sicos podem ser descritos como uma sequência de eventos, cada
um é caracterizado por uma posição no espaço x = (x1 , x2 , x3 ) e um instante
no tempo t = x0 . Um definição apropriada para estudo das propriedades
espaçotemporais desses eventos é composta de objetos geométricos da forma
xν = (t, x) = (x1 , x2 , x3 ), que são chamados de quadri-vetores posição.
Esta configuração recebe o nome de espaço-tempo de Minkowski M e é
equivalente a vetor quadridimensional real do espaço vetorial, onde o pro-
duto interno é definido como

xµ yµ = ηµν xµ y ν = η µν xµ yν = −x0 y 0 + x1 y 1 + x2 y 2 + x3 y 3 (1)


onde y µ ∈ M e ηµν = η µν = diag(−1, +1, +1, +1) é chamada de métrica
de Minkowski, pois captura a geometria e estrutura causal do espaço-tempo
de Minkowski. Esta escolha dos sinais da métrica é chamada de assinatura.
Está claro que a definição dada na Eq. (1) é o produto interno desse espaço
vetorial não é definitivamente positiva, ou seja, o produto xµ yµ não é em
geral positivo. De fato, um quadrivetor xµ pode ser definido como um veto
do tipo tempo quando xµ yµ < 0, do tipo espaço quando xµ yµ > 0 e do tipo
luz quando xµ yµ = 0.
A classificação dos quadrivetores com respeito ao sinal de xµ yµ tem con-
sequências imediatas para as interpretações fı́sicas dos quadrivetores deslo-
camento (a subtração de quadrivetores posição). Para um deslocamento
∆xµ = (∆t, ∆x) que pertence à trajetória de uma partı́cula que se move
com velocidade constante no espaço-tempo de Minkowski, a relação a seguir
é válida:

1
∆xµ ∆xµ = −(∆t)2 + (∆x)2 (2)
quando for < 0 significa que a partı́cula tem velocidade menor que a da
luz e quando for = 0 a partı́cula está se movendo com c. Então, a região
no espaço-tempo de Minkowski que pode ser causalmente conectada com o
evento x̄µ por sinais que têm velocidade menor que a da luz compreende os
quadri-vetores xµ que obedecem

ηµν (x − x̄)µ (x − x̄)ν < 0 (3)


A fronteira dessa região é dada por

ηµν (x − x̄)µ (x − x̄)ν = 0 (4)


definido como cone quadridimensional chamado de cone de luz (or null )
que é composto de eventos que só podem ser alcançados a partir do evento
x̄ν por sinais de velocidade da luz. (?)

Figure 1: página 4

O mesmo sistema fı́sico pode ser descrito usando diferentes conjutos de


coordenadas S(x0 , x1 , x2 , x3 ), S 0 (x00 , x01 , x02 , x03 ) ... e estes podem ser usados
por diferentes observadores em diferentes sistemas de referência (frames of
reference). A conexão entre diferentes referenciais é feita por um mapeamento
um-a-um F : M → M as relações causais (3) e (4) entre eventos, bem como
o tempo de ordenação causal entre eventos causalmente conectados.

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Esse tipo de transformação é denominada como causal automorphismo de
M. E pela relação (4) é evidente que essas transformações preservam o valor
da velocidade da luz.
Uma translação do espaço-tempo é definida como

xµ → x0µ = xµ + αµ (5)
(αµ ∈ M), é um exemplo de automorfismo causal. Como o quadrivetor
deslocamento não podem mudar sob translações, a forma quadrática ηµν (x −
x̄)µ (x − x̄)ν é claramente preservada. Além disso, existem transformações
lineares

xµ → x0µ = Λµ ν xν (6)
( Λµ ν são números reais independentes de xν ), que mantem a forma
quadrática intacta, a única condição é que

ησρ Λσ µ Λρ ν = ηµν (7)


para os coeficientes da matriz Λµ ν . Isso define uma Transformação de
Lorentz. Ainda, a relação Λ0 0 > 0 é necessária para o ordenamento dos
eventos dentro do cone de luz ser preservado. De fato, dois eventos sucessivos
que ocorrem nos instantes x0 e x̄0 na mesma posição do espaço como é visto
no referencial S seria visto com uma diferença temporal no referencial S 0
dada por

x̄00 − x00 = Λ0 0 (x̄0 − x0 ). (8)


Assim, o sinal do coeficiente Λ00 define a conservação (valores positivos)
ou a inversão (valores negativos) do ordenamento do tempo dos eventos
causalmente conectados.
Outro automorfismo causal que preserva as relações (3) e (4) sem preser-
var a forma quadrática ηµν (x − x̄)µ (x − x̄)ν . A dilatação, tem a forma

xµ → x0µ = κxµ (9)


(κ ∈ R∗+ ), é facilmente vista como a multiplicação de um quadrivetor
deslocamento por um fator positivo. Um teorema conhecido como Teorema
de Zeeman afirma que todos os automorfismos causais caem em um dos três
casos discutidos aqui, ou seja, a única transformação que conserva a estrutura
causa do M são translações, transformações de Lorentz (com Λ00 > 0) e
dilatações. ( Essa frase: ”without preserving the quadratic form” ?)

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1.2 Lorentz group

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