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iso ge is inexatas e probabilidades usagao e telzologia Ba inteligibilidade a necessidade Resumo + Duestoesdeestudo Budestées de Ieitura SAO GERAL busca pela natureza da explica que as explicagdes citam oI (Um exame da explicagio causal deixa claro que aquilo que! . Além disso, minitas™d s todo o resto sendo igual. Isso sig jamais polleremos ter certeza de que “todo a Sas leis “todo 6 resto é igual”, existem leis que retra- probabilidades, que so de dois tipos. Aleumas generalizagbes estatisticas, mo a que examinamos no capitulo 2, refletem nosso conhecimento limitado S10 substitutas temporarias de leis estritas. Outras, como as leis basicas da ea quiintica, stio inovitavelmente estalisticas. No entanto, essas capacidades disposigées probabilisticas nao episté 10 dificeis de ser aceitas pelos Ssotos empiristas da ciéncia, pois nav parecem ser fundamentadas em fatos as fundamentais que poderiam dar suporte a tais suposigdes, ica: 70 | Introcugao.& Alosofta da ciéncia Alguns filésofos procuraram expl b que fosse mais profundo que sua explicaco das leis ¢ que sen comprometimen relagdes causals. Eles buscavam @ natureza da explicagiio nas unifiG que as explicagdes, e especialmente s requentemente fornecem, Mas, fora a unificacio, as pessoas tém exigido ainda mais das explicagdes __ cientificas: 0 propésito e a inteligibilidade. Tanto as explicagdes da ago humana jets como as dos processos biolégicasagenrvitando seus propésitos ou metas para explicar 0 comportanento (as pessoas trabalham para ganhar dinheiro, os coragSes batem para fazer circular o sangue). Por um lado, essas explicagées spans o explanans subsiste depois do explanandum nesses casos. Por tro. e satisti 6 ——— problema que deve ser abordado. A queixa tradicional de que as explicagées tradicionais s6 nos dizem como as Coisas acontecei, e no dizem realmente por que acontecem, reflete a vistio de que aexplicagio completa ¢ final das coisas ird, de slum modo, revelar a inteligibilidade do universo ou mostrar que 6 modo como as coisas siio no universo 6 seu tinico modo de ser. Tentativas historicamente conhecidas de mostrar essa necessidade refletem uma visio da natureza cientéfica do conhecimento fundamentalmente diferente daquela que inspira a filosofia da ciéncia contempordnea, 3.1 Leis inexatas e probabilidades. Gves5 Mas respouder 2 questio de qual é a “relacdo de relevanicia” entre as perguntas € as respostas na explicagao cientifica nos traz de volta aos mesmos temas que atormentam 0 modelo D-N visto como uma relagdo objetiva e nao epistemi- camente relativizada entre os eventos nd shade ou proposicGes que se tornam verdadeiras por esses eventos, Nas tiltimas décadas do sGcula XX, duas respostas aessa questo sobre a “relagiio de releviincia” foram sugeridas. A primeira, devida 1) a Wesley Salmon, é um retrocesso as abordagens pré-positivistas da explicagio cientifica: numa explicagao cientifica, a relagao de relevancia entre a pergunta ©a resposta 6 satisfeita pelas respostas que revelam a estrutura causal que toma A a resposta de Q, que trata o “porque” na frase “Fab (em contraste com o resto da classe de contraste) porque Q” como uma relacao causal A segunda teoria amplamente discutida do que constitui a relagio de ‘levandia para as explica- -_ —— A explicacao clentifica e seus dissabores | 71 « cientificas deve-se a Friedman ¢ Kitcher. Ela trata a “relagio-porque” de 2) odo bem diferente. Ela identifica as explicagies cientificas como aquelas que etivam a maior unificacdo er nossas crengas, Estas visGes sa0 bem diferentes n alguns aspectos e relletem uma dissensio frmdamental na filosofia da ciéncia. outros aspectos, porém, clas mostram quanto a solugao para os problemas re a natureza da explicagao suscita questdes classicas da flosofia. awed) A afirmacau de que o que faz uma explicagao cientifica é 0 fato de ela ser | sal remonta, de alguma forma, a Aristételes, que distinguiu pela primeira vez, stas, a causa que a ciéncia accitou como lawacre fatamente prévio que origina, produv, viabiliza 0 que o explanandum desereve. (4%) fisica parece nfo pre dos outros tipos de causas distinguidas or Aristételes. Isso pelo aparente comprometimento da fisica com a mecnica : a tose de que todos os processos fisicos podem ser explicados pela atragiio ¢ epulstio exemplificada quando duas bolas de bilhar colidem /As ciéncias humanas biol6gicas invocam um segundo dos diferentes tipos de calusas identificadas por stételes, as assim chamadas causas “finais” — fins, metas, propdsitos — em frmgis .e das quais os eventos ocorrem. Por exemplo, pureve ser uma verdade da (2 fase, ologia que as plantas verdes usam clorofilapurn calalisar a produgao de amido. “Gui! 0 etomaremos iis causas finais logo cba agora, consideremos alguns dos risque noga welicienteycom os quais devemos lidar 2a causagio 6 aquilo que deve esclarecer a explicacao cientifica. [eben eee J& mencionamos esses problemas: um relato d ww = a HON necessidade fisiea, quimi sobre.ns Gauss eflcientas foca-s¢ no SP um carter que revela as dimensOes pragmaeiess, sua complicada relagao com as leis, e mostra as euldades de realmente satisfazer 0 modelo D-N ou qualquer relato daex y,/,, yy | ‘cagio cientifiea parecido com esse modelo. Suponha-se que a chama de um f Ssforo seja explicada citando-se sua causa — que o fésforo foi riscado. E ébvio ne riscar " Afinal, o fésforo houyesse uma forte ventania, Jo seria aceso caso estivesse molhado, ou ci

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