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GÁS-LÍQUIDO
LÍQUIDO - LÍQUIDO
INTERFACE LÍQUIDO-GÁS
Membrana elástica
Desequilíbrio de forças
COMO REAGE O SISTEMA ?
• Como a área da interface tende para um valor mínimo, é necessário fornecer energia ao
sistema para aumentar a área de superfície
W
W = γ ∆A γ=
∆A
F × ∆ x = γ (∆ x × l )
W ∆A F ×∆ x F
γ= =
d ×l l
TENSÃO SUPERFICIAL E FORÇA POR
COMPRIMENTO
• Força (F) que actua sobre qualquer linha • Definição válida para qualquer líquido
imaginária com comprimento unitário
F
(l), na superfície do líquido.
γ=
• Se a força for perpendicular à linha, • Unidades: l
então • N/m ou dyne/cm ou mN/m
∆G
γ = =G
∆A P ,T
TENSÃO SUPERFICIAL/ TENSÃO INTERFACIAL
É só uma estimativa!!!!!
TENSÃO SUPERFICIAL DE LÍQUIDOS PUROS
• O desequilíbrio de forças intermoleculares existente na interface líquido/gás e sólido/gás é bastante maior que
entre fases condensadas,
• Então as tensões interfaciais para sistemas Líquido/Líquido ou Sólido/Líquido são sempre menores que a maior
das tensões superficiais
MOLHABILIDADE E ANGULO DE CONTATO
F’’ F’ líquido
Condição de equilíbrio (equação de Young):
sólido γ S = γ SL + γ L cos θ
Assim obtém-se a equação de Young-
Dupré:
WSL = γ L (1+ cos θ )
θ- O ÂNGULO DE CONTATO
• O angulo de contato θ é o angulo formado por uma gota de líquido na fronteira de três
fases (líquido, gás e sólido)
• Está incluído na interseção entre o plano tangente à superfície do líquido e o plano
tangente à superfície do sólido
• O ângulo de contacto é uma medida quantitativa do molhamento de um sólido por um
líquido.
ÂNGULO DE CONTATO E MOLHABILIDADE
θ - Dá informações
sobre as superfícies
• Coeficiente de espalhamento
= − −
• Formação de gotas
• Uma gota de um líquido no ar tende a ser esférica para minimizar a sua superfície. Por isso as gotas de
um líquido têm a forma esférica na ausência da gravidade.
Formação de gotas
• Enquanto a gota NÃO for suficientemente grande, a tensão superficial é suficiente para
contrabalançar a força gravítica, impedindo a separação da gota do resto do líquido
• A gota separa-se quando o seu peso igualar a força de tensão superficial que a segura
• No equilíbrio
γ = F = 2 π r ou 2π rγ = F
Fazul F
θ F azul = F cos θ
Fh
Ou seja: F azul = γ cos θ
ALTURA A QUE O LÍQUIDO SOBE
F ⋅ cos θ = (ρ L − ρ ar ) ⋅ π ⋅ r 2 ⋅ h ⋅ g
2 ⋅ π ⋅ r ⋅ γ ⋅ cos θ = (ρ L − ρ ar ) ⋅ π ⋅ r 2 ⋅ h ⋅ g
2 ⋅ γ ⋅ cosθ
h=
(ρ L − ρar ) ⋅ g ⋅ r
CAPILARIDADE E TENSÃO SUPERFICIAL:
LEI DE JURIN
γ=
(ρ − ρ )r h g
0
2 cosθ
CURVATURA NA INTERFACE: PORQUÊ?
• A lei de Laplace relaciona a diferença de pressão a pressão no interior de uma superfície esférica é
através de uma membrana elástica (ou de uma sempre maior que no exterior
película de líquido) fechada, com a tensão
superficial e com a forma da superfície
fechada da membrana ou película
a diferença de pressão aumenta quando diminui o
raio da referida superfície
Equilíbrio Mecânico
⇓
∑ forças de tensão = ∑ forças de pressão
SUPERFÍCIES CURVAS NAS INTERFACES LÍQUIDO-
AR: LEI DE YOUNG- LAPLACE
π ⋅ R ( p g − pl ) = γ ⋅ 2 ⋅ π ⋅ R
2
2γ
∆ p = ( p g − pl ) =
R
O QUE DIZ A EQUAÇÃO DE YOUNG - LAPLACE
∆P ⇒ 0 quando r ⇒∝
• Nota: isto ilustra a dificuldade de se formarem
pequenas bolhas. Quanto mais pequena for a
bolha , maior deverá ser a pressão no seu
interior para que ela se mantenha estável
DEDUÇÃO DA EQUAÇÃO DE YOUNG-LAPLACE
Para formar a gota de raio r é necessário aplicar, mediante o êmbolo, uma pressão P > P0.
Mas, a gota realiza também um trabalho (P0.dV)de deslocamento do ar, no seu entorno , ao aumentar o
seu volume dV.
Nota: ambos os volumes são iguais porque o líquido é incompressível.
DEDUÇÃO DA EQUAÇÃO DE YOUNG-LAPLACE
dW=γ dA
DEDUÇÃO DA EQUAÇÃO DE YOUNG-LAPLACE
A = 4πr 2 2γ
4
dV=4π r2dr, e dA=8π r·dr p − p0 = ∆P =
V = πr 3
3
R
EQUAÇÃO DE LAPLACE: PARA SUPERFÍCIES
ESFÉRICAS
A equação de Young-Laplace é a base do método da ascensão de
líquidos em tubos capilares para medir tensões superficiais.
Dá-nos a diferença de pressão entre duas fases em equilíbrio
(∆P), em função da tensão superficial (γ) e a curvatura da
interface
Conclusão:
-entre duas fases separadas por uma
interface, sempre existirá uma diferença de
pressão em equilíbrio, sendo maior a pressão no
interior da curvatura.
LEI DE LAPLACE PARA BOLHAS E GOTAS
APLICAÇÕES DA LEI DE LAPLACE:
ASCENSÃO CAPILAR
r = R cos θ
2γ 2γ
∆p = = cos θ
R r
∆p = (ρ liq − ρ ar )gh = ∆ρgh
∆p 2γ
h= = cos θ
∆ρg rρg
APLICAÇÕES DA LEI DE LAPLACE:
ESTABILIZAÇÃO ALVEOLAR
dipalmitoyl
phosphatidylcholine
ESTABILIZAÇÃO ALVEOLAR
• Então:
• Observa-se que somente a porção mais externa da gota é que alcança a posição de instabilidade e
cai. Perto de 40% do líquido que forma a gota permanece ligado ao tubo.
• Para corrigir o erro causado pelo peso da gota, introduz-se na equação um fator de correção f.
• Assim:
mi . g
γ=
2..π . r . f
• O fator de correção f é uma função do raio do tubo e do volume da gota. Estes valores são
tabelados abaixo:
MÉTODO DE GOTEJAMENTO: PESO DA GOTA
V ⋅ρ⋅g V ⋅ρ⋅g
2 ⋅π ⋅ r ⋅ γ = ou γ =
• A massa de cada gota n 2 ⋅π ⋅ r ⋅ n
V ⋅ρ V ⋅ρ⋅g
mgota = e pgota =
n n
NA PRÁTICA O QUE FAZER?
γ ρ n
= x 1
γ1
ρ n 1
ADSORÇÃO DE LÍQUIDOS
EM SUPERFÍCIES SÓLIDAS E EM SUPERFÍCIES LÍQUIDAS
ADSORÇÃO DE LÍQUIDOS POR LÍQUIDOS
ADSORÇÃO DE LÍQUIDOS POR LÍQUIDOS
Tipo I Tipo II
Aumentam γ Diminuem γ
Adsorção negativa Adsorção positiva
EFEITO DO SOLUTO SOBRE A TENSÃO SUPERFICIAL
ADSORÇÃO POSITIVA VS ADSORÇÃO NEGATIVA
ADSORÇÃO POSITIVA:
SURFACTANTES: CONSTITUIÇÃO
Características:
Carbohidratos naturais:
•Alkyl polyglucosides – Triton APGs (Union Carbide), Plantcare
(Cognis/Henkel), Lauryl glucoside, Monatrope (ICI/Uniqema)
•Sorbitan esters – Crills (Croda) and Spans (ICI/Uniqema)
•Sucrose esters – Crodestas (Croda)
BIOSURFACTANTES
COMO ATUAM OS SURFACTANTES
• Surfactantes na interface
• Micela esférica
QUANDO UM SURFACTANTE É ADICIONADO A
UM LÍQUIDO
EXCESSO INTERFACIAL (Γ)
α
área de interface soluto i
σ
nT = soluto i total
β niα = soluto i na fase α
ni β = soluto i na fase β
Excesso interfacial
niσ = soluto i na interface
niσ
Γi =
A niσ = nT - (niα + niβ)
EXCESSO DE CONCENTRAÇÃO À SUPERFÍCIE
COMO TRADUZIR MATEMATICAMENTE?
ISOTÉRMICA DE GIBBS
• A isotérmica de Gibbs descreve a relação entre a concentração de soluto
(c) e o excesso de concentração à superfície (Γ) , a uma dada temperatura
c dγ 1 dγ
Γ=− ⋅ Γ=− ⋅
RT dc RT d ln c
Γ = excesso de concentração à superfície (mol/m2)
R = constante dos gases perfeitos (8.314 J mol -1 K-1)
T= Temperatura (K)
C= concentração (mol/dm3)
γ =tensão superficial (N/m)
OU…..
dγ
Γ=−
2,303 ⋅ RT ⋅ d log C
dγ
>0 Açucares;
d ln C2 polissacarídeos
CÁLCULO DO EXCESSO DE CONCENTRAÇÃO À
SUPERFÍCIE
• Use o declive da parte linear
dγ dγ
<0 OU <0
d log C d ln C
ou dγ
Γ=−
2,303 ⋅ RT ⋅ d log C
PARA QUE SERVE CALCULAR O EXCESSO DE
CONCENTRAÇÃO À SUPERFÍCIE?
1
AB =
ΓB ,máx × N A
APLICAÇÃO DA ISOTÉRMICA DE GIBBS
Propriedade
Π
Turbidez
Λ
γ
CMC
Concentração
FACTORES QUE INFLUENCIAM A
CONCENTRAÇÃO MICELAR CRÍTICA
• A concentração Micelar Crítica diminui com:
Lipossomas são
Fosfolípidos e glicolípidos formam
Misturas de sais de ácidos vesículas com
bicamadas ou lipossomas.
gordos formam micelas: água dentro. Resultam
As bicamadas são estruturas
agregados esféricos de 10 a do fecho
planares relativamente instáveis.
1000 moléculas da bicamada sobre si
Diâmetro < 200 Å própria.
Diâmetro variável de
500 a 104 Å
DIAGRAMA DE FASES