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Informes alarmantes
A ofensiva se atrasa
Preparativos de ataque
Somme no dia 31, poucas horas antes que uma bateria descarregada
do Flakregiment 155 W efetuasse o último disparo do território
francês, ao amanhecer de 1o de setembro, antes de bater em
precipitada retirada para um acampamento situado nas imediações de
Amberes, onde já se encontrava o grosso do regimento. O General
Heinemann, com o Estado-Maior do 65o Corpo, esteve a pique de cair
nas mãos das vanguardas britânicas, perto de Waterloo, quando
procurava se dirigir a Bruxelas, procedente de Maisons-Lafitte.
retirar-se para linhas mais afastadas, de modo que Londres ficasse fora
do alcance do foguete.
As SS e as armas secretas
“Paperclip”
Embora não haja maneiro de determinar qual dos dois países foi
mais eficiente em suas gestões, não será arriscado afirmar que ambos
obtiveram dos seus inimigos de ontem os fundamentos sobre os quais
erigiram suas indústrias espaciais.
Anexo
Bases de lançamento
Reproduzimos um relatório do Esquadrão n° 226, equipado com
bombardeiros leves Mitchell, destacado para a destruição das bases
para lançamento das bombas V-l
"A 4 de janeiro a unidade foi selecionada para atacar a construção
de uma base de lançamento no norte da França. As bombas caíram de
1.800 a 2.300 metros, porém sem resultados satisfatórios.
"Um ataque similar foi levado a cabo a 5 de janeiro, conseguindo-
se uma boa concentração na área do alvo e a operação redundou num
êxito. Não se avistou nenhum avião inimigo, nem se encontrou
resistência da artilharia antiaérea.
"No dia 7 de janeiro, nenhum informe sobre missão alguma podia
considerar-se completo sem estas palavras familiares: construções de
bases de lançamento. Neste dia, o ataque teve êxito, como foi
demonstrado pelas fotografias aéreas.
"A 14 de janeiro se levou a cabo outro ataque não decisivo, porém
a 5 de fevereiro o Esquadrão se mostrou interessado ao ser apontado
um novo alvo: um aeródromo em Beauvais-Lille. A mudança mereceu
muito boa acolhida. Contudo, a 6 de fevereiro, voltamos às
“construções de bases de lançamento”. O ataque foi um fracasso
devido às nuvens, obstáculo normal para o bombardeio de altitude
com meios visuais.
"A 8 de fevereiro levamos a cabo dois ataques, ambos frustrados.
Uma incursão realizada a 9 de fevereiro foi considerada bem sucedida,
empregando-se o método “Gree” de navegação por radar.
“No dia 15 de fevereiro efetuamos outros dois ataques, um com
sorte. A incursão de 25 de fevereiro determinou 50% de feridos em
conseqüência do fogo antiaéreo a 9.000 pés (2.800 metros), porém
sem notarmos a presença de aviões inimigos.
"O ataque de 28 de fevereiro foi de resultados indecisos.
"Durante os dias 2, 3, 4 e 28 de março foram repetidos os ataques
de uma altura de 10.000 pés (3.300 metros) em média porém, em
resumo, não deram grandes resultados. A aviação inimiga primava
pela ausência fato que deve ser imputado à proteção dos objetivos no
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Operação V
Janeiro de 1944. Blizna, Polônia. Dois homens, aparentemente
dois desconhecidos, se cruzam numa ruazinha do povoado. Um deles
porém, leva em sua mão um pequeno pedaço de papel. Ao passar junto
ao segundo desconhecido, a nota troca rapidamente de mão. Assim,
uma hora mais tarde, um transmissor de rádio, oculto numa granja dos
arredores, comunica a Londres, em linguagem cifrada, um episódio
que acaba de ocorrer a quase duzentas milhas de Blizna...
Um grupo de aldeões poloneses trabalha nos campos que
rodeiam uma pequena aldeia. Ninguém pode prever o que vai
ocorrer daí a alguns minutos. E, no entanto, o inesperado acontece. De
súbito, uma atroadora explosão sacode os arredores. Uma nuvem de
fumaça se eleva e lentamente começa a dissipar-se. Quando a calma
volta a reinar, as pequenas casas da aldeia desapareceram. Um
instante mais tarde, dois caminhões carregados de soldados alemães
estacionam muito perto dali. Os homens descem, e correm até ao local
onde acabara de produzir-se o desastre. A uma ordem do oficial
que os comanda, os soldados, pertencentes a uma unidade SS,
começam apressadamente a recolher pequenos fragmentos dispersos
entre as ruínas. Os aldeões, atônitos, os observam, sem compreender o
que está passando. Apenas um deles olha com mais atenção e
compreende. Afasta-se dali rapidamente. Instantes depois, uma nota
escrita com mão nervosa, começa a passar de mão em mão até chegar
às de um jovem que opera um transmissor.
Em Londres, após receber a mensagem, uma complicada rede
de comandos começa a mobilizar-se e a estudar a informação. E surge
Armas de Represália Alemãs 29
Dornberger
"Grandes massas de bombardeiros inimigos se deslocam ao norte
da ilha de Rugen, com rumo desconhecido... " A voz impessoal, fria,
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"Camicase alemão"
Tudo não passou de um simples projeto... Em parte, porque
embora a idéia do "Camicase" provocasse temor e até admiração entre
europeus e americanos, somente um oriental, formado desde criança
numa sublimação quase total do materialismo, seria capaz de um
sacrifício semelhante. Pilotar um avião-suicida era como "jogar roleta
russa" com todas as balas...
Nos últimos dias do ocaso alemão houve homens que aceitaram o
sacrifício voluntário e que se declararam dispostos a convencer outros.
A idéia foi afastada sucessivamente por Milch e até pelo próprio
Hitler. Contudo, os defensores dessa teoria trabalharam com
habilidade e conseguiram o apoio do Coronel-General von Greim.
Inclusive o próprio General Koller chegou à conclusão de que "um
suicídio assim podia ser útil, com a condição de que tivesse como
resultado a destruição de uma grande unidade", embora, pessoalmente,
continuasse sendo contrário aos princípios do projeto.
Posteriormente, Hitler, apesar de sua negativa inicial, consentiu em
que se iniciassem os preparativos. A teoria era meter um homem
dentro de uma V-1. Milch fez as seguintes observações: tanto o
tamanho como a velocidade da V-1 eram relativamente pequenos;
pretender meter um homem no seu interior, seria reduzir sua carga
explosiva e sua velocidade; o que queria dizer que, na maioria dos
casos, o "piloto-suicida" morreria antes de atingir o alvo, vítima dos
caças interceptadores. Certo dia, chegou ao quartel de Milch o oficial
da SS Otto Skorzeny. Entrou alegando possuir plenos poderes para
realizar essas experiências, e que sua não realização provocaria a ira
do Führer. Milch, então, apesar das suas idéias, deu ordem de
transformar a V-1 para receber um piloto. Na base experimental de
Rechlin, vários engenheiros e uma mulher, Hanna Reitscha,
começaram os testes.
As poucas experiências que chegaram a realizar provocaram sérias
lesões na coluna vertebral dos pilotos de provas. Ao que parece
produziam-se certas vibrações que ocasionavam as tais lesões nos
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