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Escola de Engenharia
Departamento de Mecânica - DEMEC
Notas de Aula
Versão 3
Agosto de 2013
76
76
Sumário
76
4.1 REPRESENTAÇÕES BÁSICAS............................................................................................................76
4.1.1 Sistemas em Série................................................................................................................77
4.1.2 Sistemas em Paralelo..........................................................................................................77
4.1.3 Sistemas em Realimentação................................................................................................78
4.1.4 Exemplos.............................................................................................................................78
4.2 ÁLGEBRA DE BLOCOS....................................................................................................................80
4.2.1 Sistemas em Paralelo..........................................................................................................80
4.2.2 Sistemas em Realimentação................................................................................................81
4.2.3 Sistemas em Somatório........................................................................................................82
4.2.4 Exemplos.............................................................................................................................83
4.3 EXEMPLOS RESOLVIDOS................................................................................................................84
4.4 LISTA DE EXERCÍCIOS....................................................................................................................87
5 RESPOSTA DE SISTEMAS LTI....................................................................................................88
5.1 RESPOSTA TRANSITÓRIA E RESPOSTA EM REGIME PERMANENTE.................................................88
5.1.1 Valor Final...........................................................................................................................89
5.1.2 Erro de regime estacionário................................................................................................89
5.2 RESPOSTA DE SISTEMAS DE 1ª ORDEM...........................................................................................90
5.3 RESPOSTA DE SISTEMAS DE 2ª ORDEM...........................................................................................93
5.4 RESPOSTA DE SISTEMAS DE ORDEM SUPERIOR...............................................................................99
5.5 EXERCÍCIOS RESOLVIDOS...............................................................................................................99
5.6 EXERCÍCIOS PROPOSTOS..............................................................................................................101
6 AÇÕES BÁSICAS DE CONTROLE...........................................................................................104
6.1 AÇÃO DE CONTROLE DE DUAS POSIÇÕES OU “LIGA-DESLIGA”....................................................105
6.2 AÇÃO DE CONTROLE PROPORCIONAL (P)....................................................................................106
6.3 AÇÃO DE CONTROLE INTEGRAL (I).............................................................................................107
6.4 AÇÃO DE CONTROLE PROPORCIONAL-INTEGRAL (PI).................................................................109
6.5 AÇÃO DE CONTROLE PROPORCIONAL-DERIVATIVA (PD)............................................................110
6.6 AÇÃO DE CONTROLE PROPORCIONAL-INTEGRAL-DERIVATIVA (PID).........................................112
6.7 REJEIÇÃO A DISTÚRBIOS..............................................................................................................113
6.8 POSSIBILIDADE DE ESCOLHA DOS POLOS.....................................................................................115
6.9 EXERCÍCIOS RESOLVIDOS.............................................................................................................117
6.10 EXERCÍCIOS PROPOSTOS.........................................................................................................121
7 CRITÉRIOS DE DESEMPENHO...............................................................................................123
7.1 TEMPO DE ACOMODAÇÃO............................................................................................................124
7.2 TEMPO DE PICO............................................................................................................................129
7.3 MÁXIMO SOBRESSINAL................................................................................................................131
7.4 TEMPO DE SUBIDA.......................................................................................................................131
7.5 EXERCÍCIOS RESOLVIDOS.............................................................................................................133
7.6 EXERCÍCIOS PROPOSTOS..............................................................................................................134
8 ESTABILIDADE............................................................................................................................136
8.1 DEFINIÇÕES BÁSICAS...................................................................................................................136
8.1.1 Estabilidade segundo as entradas e saídas.......................................................................136
8.1.2 Estabilidade segundo as respostas às condições iniciais..................................................137
8.1.3 Estabilidade segundo os polos..........................................................................................138
8.2 CRITÉRIO DE ESTABILIDADE DE ROUTH......................................................................................140
8.2.1 Casos Especiais.................................................................................................................142
8.2.2 Aplicações em Sistema de Controle...................................................................................142
8.3 ESTABILIDADE RELATIVA.............................................................................................................145
8.4 EXERCÍCIOS PROPOSTOS..............................................................................................................147
9 Referências Bibliográficas...............................................................................................................149
76
Prefácio
Ementa: Análise de um sistema técnico, conceitos fundamentais acerca de modelo,
modelagem, análise de modelo e otimização. Modelagem física e matemática de sistemas de
Engenharia Mecânica. Análise de resposta transitória. Função de transferência e representação
de estados. Diagramas de bloco e fluxos de sinal. Técnicas computacionais para simulação.
Noções de identificação de parâmetros. Ações básicas de controle.
27
28 4ª Prova Capítulos 2 a 8
29
30 Exame Especial Capítulos 2 a 8
31
32
Obs.: Aulas sem conteúdo serão utilizadas para antecipar aulas futuras. Portanto, todas as aulas serão
computadas as frequências e serão utilizadas pelo conteúdo da disciplina.
Critérios de Avaliação:
P1 P 2 P3
Composição da 4ª Nota: 3
Exemplos Práticos:
1
L f ( t ) F(s) L ( t ) 1 L1( t )
s
L e at
1
sa
L t n
n! s
n 1
L sen (t ) L cos(t )
s s 2
2
s 2
2
L e at f ( t ) F(s a ) L f t a 1 t a e as F(s)
dn
t n f ( t ) 1
n
F(s)
ds n
f (t )dt F(ss) f
1
lim f ( t ) lim sF(s) lim f ( t ) lim sF(s) ( 0)
t s 0 t 0 s
L
s
d n f (t) n 1 n 2 df ( t ) d n 2 f (t ) d n 1f ( t )
s F(s) s f (0) s s
n
L
dt
n
dt t 0 dt n 2 t 0
dt n 1 t 0
Operações Matemáticas:
a b 1 d b
g g 1 s a 3 s 3 3as2 3a 2s a 3
c d det g c a
f
3
f z1 , z 2 , z 3 f z10 , z 20 , z 30 z i z i0
i 1 z i z ,z ,z
10 20 30
Relações Trigonométricas:
Este sistema automático sem monitoração é muito difícil de ser encontrado na prática,
em geral os sistemas automáticos possuem um sistema de sensores para fornecer informação
da situação atual do processo automático. Por exemplo, no caso da embaladora, haverá
sensores que darão informação do posicionamento do produto, se há produto e qual a posição
dele, etc. Outro exemplo é o portão automático em que sensores informam a posição do
portão, se há a presença de um objeto na frente, etc. Portanto, um sistema automático é
constituído por,
Figura Introdução aos Sistemas de Controle-3: Sistema Automático com monitoração
Neste caso, o processamento digital colhe as informações e processa para uma tomada
de decisão para aplicação da ação. São utilizados para isso a lógica combinatória, na qual a
saída é formada por uma cominação da entrada, e a lógica sequencial, onde as saídas são
formadas pela combinação das entradas e das saídas ocorrendo um sequenciamento de
atuações. O sistema automático não corrige o sistema. Exemplos deste caso podem ser as
máquinas automáticas que possuem controle via CLP.
Controlar um sistema pode ser entendido como ajustar a entrada U(s) automaticamente
por um sistema de controle M(s) para a resposta Y(s) seja igual à definida por R(s). Esta
compreende o sistema de controle mais simples possível.
Supondo uma caixa d’agua, o controle de nível de água pode ser feito de duas formas
ou por um sistema controlado ou por um sistema automatizado. A escolha vai depender do
tipo de fornecimento de água.
Quando a água é fornecida através de uma bomba, opta-se pelo sistema automático,
isto é, dentro da caixa d’agua ha dois sensores de nível, uma para nível baixo para ligar a
bomba e outro para nível alto desligando a bomba. Neste caso não há rejeição a distúrbios,
pois o sistema não mantem o nível de água constante.
2 Modelagem de Sistemas dinâmicos
A modelagem dinâmica de um sistema ou processo consiste em escrever sua equação
dinâmica utilizando algum método matemático, como por exemplo, 2ª lei de Newton ou
Lagrange.
Sempre que isso for feito, deve-se ter em mente que a passagem do modelo físico para
o modelo matemático envolve uma série de restrições ou condições de modelagem impostas.
Isto é feito para facilitar a modelagem ou para impor determinadas condições necessárias para
a compreensão de um determinado fenômeno físico.
A modelagem sempre será feita baseada nos Graus de Liberdade do sistema. Os graus
de liberdade são definidos pelo número de movimentos independentes que o modelo pode
fazer.
Em geral, toda modelagem envolve a definição do par dual que define o tipo de
modelo a ser feito, por exemplo, em sistemas mecânicos é o Deslocamento e Força e Rotação
e Momento, em sistemas elétricos é a voltagem e corrente.
My ( t ) Cy
( t ) Ky( t ) f ( t ) (2.0)
My ( t ) Cy
( t ) Ky( t ) f ( t ) (2.0)
Comparando a Eq. (2.1) com a Eq.(2.2) observa-se que a única diferença é a direção
da força externa f(t), mas deve ser lembrado que a direção positiva dos eixos coordenados é
diferente. Como exemplo de resposta para o deslocamento da massa M, assumindo massa M
= 2 kg, C = 1 Ns/m e K = 5 N/m, a reposta y(t) para uma entrada f(t) = 10 N para as Eqs (2.1)
e (2.2), as posições y(t) da massa M em função do tempo pode ser observada na figura abaixo.
3 -0.5
Deslocamento y(t) [metros]
2.5 -1
2 -1.5
1.5 -2
1 -2.5
0.5 -3
0 -3.5
0 5 10 15 20 25 30 0 5 10 15 20 25 30
Tempo [Segundos] Tempo [Segundos]
(a) Eixo positivo DIREITA – Eq. (2.1) (b) Eixo positivo ESQUERDA – Eq. (2.2)
Figura Modelagem de Sistemas dinâmicos-11: Resposta do sistema Massa-Mola-Amortecedor
para f(t) = 10N
2.1.2 Conjunto de Massas-Molas
Neste caso, o DCL precisa ser feito para cada massa. As forças de reação de cada
amortecedor e mola são colocadas assumindo um deslocamento positivo fictício para a massa
em analise enquanto as outras massas estão paradas. Assim, observam-se as reações das molas
e amortecedores em sentidos opostos ao eixo coordenado considerado. Como regra geral, os
deslocamentos ou velocidades são colocados assumindo a coordenada atual subtraída da
coordenada à qual a força está conectada se as direções das duas coordenadas são iguais,
então se tem para as massas os DCLs apresentados na figura abaixo.
(b) Massa M2
Observe que apesar das forças possuem os mesmos sentidos as coordenadas estão em
oposição, significando que no somatório as forças estão em oposição. Aplicando o somatório
de forças em cada bloco encontra-se:
Com a mudança de direção do eixo inercial y, deve-se verificar as novas direções das
forças do móvel ao qual ele está referenciado, neste caso a massa M2. Além disso, quando as
coordenadas possuírem sentidos opostos, elas deverão ser somadas nas forças. Desta forma, a
nova configuração das forças fica como apresentado na figura abaixo.
(b) Massa M2
(a) Massa M1 (c) Massa M3
Figura Modelagem de Sistemas dinâmicos-15: DCL do conjunto de massas-molas-
amortecedores – Variação #2
Sendo que,
Construindo o DCL para as duas massas e assumindo que a força de controle u(t) será
positiva quando afasta as massas e negativa quando aproxima as massas e o distúrbio da via é
positivo no mesmo sentido dos deslocamentos das massas, encontra-se a figura abaixo.
(a) Massa Suspensa (c) Massa não suspensa
Figura Modelagem de Sistemas dinâmicos-17: DCL da Suspensão Ativa de ¼ de veiculo
M s 0 y s ( t ) C C y s ( t ) K K ys (t) 1 0 u (t )
0 (2.0)
M n y n ( t ) C C y n ( t ) K K K p y n ( t ) 1 K p w ( t )
Considere o reservatório apresentado abaixo. Nele, inicialmente entra Q(t) e sai Q(t), o
liquido permanece em uma altura H dentro do reservatório devido à resistência R. A
modelagem será feita supondo a variação em torno desta condição inicial.
Figura Modelagem de Sistemas dinâmicos-18: Reservatório simples
dH H
R
dQ Q
dh ( t ) h ( t )
C q i (t )
dt R
A equação acima relaciona a variação na entrada q i(t) com a variação da altura h(t).
Aplicando a transformada de Laplace para encontrar a função de transferência,
H (s) R
Q i (s) RCs 1
Q o (s) 1
Q i (s) RCs 1
1
Q o (s) H(s)
R
H (s) 75 Q o (s ) 1
e
Q i (s) 450s 1 Q i (s) 450s 1
Observa-se que a constante de tempo é de 450 segundos e que uma variação unitária
na entrada acarreta um aumento na altura em 75 metros, parece muito, mas uma entrada
unitária é um aumento de 1 m3/s em um tanque de 6 m2 de área.
Q 2 (s) 1 Q 3 (s) 1
e
Q1 (s) R 1C1s 1 Q 2 (s) R 2 C 2s 1
Então,
Q 3 (s) 1 1 1
Q1 (s) R 1C1s 1 R 2 C 2 s 1 R 1C1R 2 C 2 s R 1C1 R 2 C 2 s 1
2
Observe que neste caso o resultante é um sistema de 2ª ordem com raízes reais
distintas, com frequência natural dada por,
1
n rad/s
R 1C1R 2 C 2
Resistência R1,
h1 (t ) h 2 (t ) h (t) h 2 (t)
R1 q12 ( t ) 1 (2.0)
q12 ( t ) R1
Resistência R2,
h 2 (t ) h (t)
R2 q o (t ) 2 (2.0)
q o (t ) R2
dh 1 ( t )
C1 q i ( t ) q12 ( t ) (2.0)
dt
dh 2 ( t )
C2 q12 ( t ) q o ( t ) (2.0)
dt
Desta forma,
1
Q o (s )
R 1C1s 1 R 2 C 2s 1
1
Q i (s) 1 1
R 2 C1s R 1C1R 2 C 2 s R 1C1 R 2 C 2 R 2 C1 s 1
2
R 1C1s 1 R 2 C 2s 1
Observe que o sistema resultante é um sistema de 2ª ordem com frequência natural
dada por,
1
n rad/s
R 1C1R 2 C 2
2.3 Linearização
Entrada Saída
X1(t) Y1(t)
X2(t) Y2(t)
X1(t) + X2(t) Y1(t) + Y2(t)
αX1(t) + β X2(t) αY1(t) + β Y2(t)
A Série de Taylor para uma variável, supondo a função f(x) em torno da posição x = a,
é dada por,
d
f L x f (a ) f (x) x a
dx x a
g(θ) = cos(θ)
d
g L g (0) g () 0 cos(0) sin(0)( 0) 1
d 0
1.1
Cos()
1.05 linear
0.95
Cos()
0.9
0.85
Valor Exato
5% de erro
0.8
0.75
0.7
-40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40
[Graus]
g(θ) = sen(θ)
d
g L g ( 0) g () 0 sin(0) cos(0)( 0)
d 0
2
1.5
1 Exato
0.5
Sin()
0
Sin()
linear
-0.5
-1 Erro 5%
-1.5
-2
-100 -80 -60 -40 -20 0 20 40 60 80 100
[Graus]
g ( x ) x 2 sin x
Então,
d
g L x g g( x ) x
4 dx x
4
4
2
g L ( x ) sin 2 x sin(x ) x 2 cos x x
x
4 4 4 4
Chegando a,
2 2
g L ( x ) sin 2 sin( ) cos x
4 4 4 4 4 4 4
2 2
x
2
2 2
32 4 32 4
Função G(x)
3
2 Ponto exato
1
Valores de g(x)
-1 não-linear
linearizada
-2 5% de diferença
-3
-4
-2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2
x
2.3.2 Multivariável
f L x , y, z f ( a , b, c ) f ( x , y, z ) x a
x ( x , y ,z ) ( a ,b ,c )
f ( x , y, z ) y b f ( x , y, z ) z c
y ( x , y ,z ) ( a ,b ,c )
z ( x , y ,z ) ( a ,b ,c )
A linearização pode ser feita por partes. Para isso, devem ser observados quais são os
termos não lineares. Iniciando pela 1ª equação, o termo não linear é dado por cos x sin
.
As derivadas parciais,
cos x sin sin
x
cos x sin sin x cos
Resultando em,
3x 2 cos 6 x cos
x
3x 2 cos 3x 2 sin
Então,
f L x , 3 cos 6 cos x 1 3 sin
4
4
4
4
3x 2 cos
3 2 6 2
x 1 3 2
2 2 2 4
Para a exponencial,
2x
e 2e 2 x
x
Resultando em,
e 2 x e 2 2e 2 x 1 e 2 2 x 1
2
x cos x sin mL2 0
x x 1 mL2 0
2
3x 2 cos x e 2 x mgL u →
3 2 6 2 x 1 3 2 x e 2 mgL u
2 2 2 4
Observe que nesta linearização foi considerado que a derivada multiplicada pela
coordenada não pode ser linearizada, por isso considerada como zero.
2.4 Sistemas Pendulares Simples
L
M I MgL sin mg 2 sin I h I M
m m
M L M g sin 0
3 2
m m
M L M g 0
3 2
Neste modelo foi desprezado o efeito da fricção entre a haste e o apoio, observa-se
pela equação de movimento que não aparece o termo da derivada de θ que caracterizaria a
presença de amortecimento se considerado um modelo de 2ª ordem.
2.4.2 Pêndulo Invertido
Fx ma u (t ) H M C
x ( t ) (2.0)
L
M C x ( t ) m x ( t ) ( t ) cos ( t ) 2 ( t ) sin ( t )
2
M x ( t ) L ( t ) cos ( t ) ( t ) sin ( t ) u ( t )
2
Reagrupando,
Reagrupando,
4
L
m M x ( t )
2
cos m 2M
L2
4
cos ( t ) cos ( t ) 2 ( t ) sin ( t ) (2.0)
L
m 2M g sin 0
2
L
m M M m M
2 x ( t ) x ( t ) u ( t )
C 0 0
L m 3M 2 ( t ) 0
m 2 M gL
m M L 2 ( t ) 0
2 3 4
L L
x CGh ( t ) x ( t ) sin ( t ) x CGh ( t ) x ( t ) ( t )
2 2
L L
x CGh ( t ) x ( t ) ( t ) cos ( t ) → x CGh ( t ) x ( t ) ( t )
2 2
x CGh ( t ) x ( t )
2
L
( t ) cos ( t )
2 ( t ) sin ( t ) x CGh ( t ) x ( t )
L
2
( t )
L
y CGh ( t ) ( t ) sin ( t )
2
2 ( t ) cos ( t ) y CGh ( t ) 0
(n ) ( n 1)
y ( t ) a 1 y ( t ) a n 1 y ( t ) a n y( t ) u ( t )
x 1 ( t ) y( t )
x ( t ) y ( t )
x (t ) n1 2
( n 1)
x n ( t ) y ( t )
x 1 ( t ) y ( t ) x 2 ( t )
x ( t ) y ( t ) x ( t )
2 3
( n 1)
x n 1 ( t ) y ( t ) x n ( t )
Ou na forma de estado,
x 1 ( t ) 0 1 0 0 x 1 ( t ) 0
x ( t ) 0 0 1 0 x 2 (t ) 0
2
0 u ( t )
x ( t ) 0 0 0
1 x n 1 ( t )
n 1
a n
x n ( t ) a n 1 a n 2 a 1 1
x n (t )
x1 (t )
x (t )
y( t ) 1 0 0 2 0 u ( t )
n
x ( t )
Y (s) 1
n n 1
U (s) s a 1s a n 1s a n
My ( t ) Cy
( t ) Ky( t ) f ( t )
Vetor de estados,
x1 ( t )
x ( t ) 21
x 2 ( t )
Relação do vetor de estado com as variáveis do problema,
x (t )
x (t ) 21 1
y( t )
x 2 ( t ) y ( t )
Equações de estado devem ser definidas de tal forma que do lado esquerdo seja a
derivada dos estados e do lado direito apenas os estados, isto é, não pode haver derivadas dos
estados do lado direito das equações de estado. Assim,
x 1 ( t ) y ( t ) x 2 ( t )
A segunda equação de estado vem da equação diferencial, pois x 2 ( t ) y ( t ) ,
C K 1
x 2 ( t ) x 2 (t) x1 ( t ) f (t)
M M M
x 1 ( t ) 0 1 x (t ) 0
K
C 1 1 u(t ) (2.0)
x 2 ( t ) M x (t )
M 2 M
Como o objetivo é medir a entrada y(t) ela é dada pelo estado x1(t), assim,
x (t)
y( t ) 1 0 1 0 u ( t ) (2.0)
x 2 ( t )
M s 0 y s ( t ) C C y s ( t ) K K ys (t ) 1 0 u (t )
0
M n y n ( t ) C C y n ( t ) K K K p y n ( t ) 1 K p w ( t )
Equações de estado,
x 1 ( t ) y s ( t ) x 3 ( t )
x 2 ( t ) y n (t) x 4 (t)
As outras duas equações vêm das equações de movimento conforme,
Como,
M s y s ( t ) K y s ( t ) y n ( t ) C y s ( t ) y n ( t ) u ( t )
Então,
K
x 3 ( t ) x1 (t ) x 2 (t ) C x 3 (t ) x 4 (t ) 1 u(t )
Ms Ms Ms
E,
M n y n ( t ) K y n ( t ) y s ( t ) C y n ( t ) y s ( t ) K p y n ( t ) w ( t ) u ( t )
Então,
K K
x 4 ( t ) x 2 (t ) x1 (t ) C x 4 (t ) x 3 (t ) p x 2 (t ) w (t ) 1 u (t )
Mn Mn Mn Mn
Na forma matricial,
0 0 1 0 0 0
x 1 ( t ) 0 0 0 1 1 x ( t ) 0 0
x ( t ) K K C C x 2 ( t ) 1
0
2 u (t )
M
x ( t ) Ms Ms M s x 3 (t ) M s w ( t )
3 s
x 4 ( t ) K K Kp C C x ( t ) 1 Kp
4
M n Mn Mn M n M n M n
Para a resposta, assumindo que é necessário medir apenas o deslocamento yn(t) e ys(t)
x1 (t)
y s ( t ) y1 ( t ) 1 0 0 0 x 2 ( t ) 0 0 u ( t )
y n ( t ) y 2 ( t ) 0 1 0 0 x 3 ( t ) 0 0 w ( t )
x 4 ( t )
A matriz D é uma matriz nula, foi indicada apenas por conveniência para ser
observado a sua dimensão.
Para demostrar o potencial da modelagem de estado, será feita uma saída na qual são
apresentados os deslocamentos, velocidades e acelerações tal que,
y1 ( t ) y s ( t )
y ( t ) y ( t )
2 n
y ( t ) y ( t )
y(t ) 61 3 s
y 4 ( t ) y n ( t )
y 5 ( t ) y s ( t )
y 6 ( t ) y n ( t )
Neste caso, as acelerações são dadas pelas próprias equações de estado, sendo escritas
nas saídas como,
1 0 0 0 0 0
y1 ( t ) 0 1 0 0 0 0
y ( t )
2 0 0 1 0 x1 ( t ) 0 0
y 3 ( t )
0 0 0 1 x 2 ( t ) 0 0 u ( t )
y 4 ( t ) K K
C C x 3 (t ) 1
0
w ( t )
y 5 (t ) M s Ms Ms M s x 4 ( t ) M s
K Kp C 1 Kp
y 6 ( t ) K C
M n Mn Mn M n M n M n
Assim, a saída é composta por uma combinação linear das variáveis de estado.
Observe que se as variáveis de estado estiverem ordenadas como sendo as variáveis lineares e
depois suas derivadas, ou como neste caso, deslocamento e velocidade, assim como foram
escolhidas originalmente, isto é,
x1 (t ) y s ( t )
x ( t ) y ( t )
x (t ) 41 2 n
x 3 ( t ) y s ( t )
x 4 ( t ) y n ( t )
Curiosidade: Partindo da Equação original, que pode ser escrita na forma compacta como,
M x ( t ) C x (t ) K x ( t ) f ( t )
Dividindo pela massa,
x ( t ) M 1 K x ( t ) M 1 C x ( t ) M 1 f ( t )
Observe que as equações de estado na forma matricial podem ser escritas como,
ys (t ) y s ( t )
u (t )
u(t )
Onde, xd ; xv ;
y n ( t ) y n ( t ) w ( t )
M 0 C C K K 1 0
[M] s ; [ C] ; [ K ] ; [ f ( t )]
0 M n C C
K K K p 1 K p
2.5.2 Representação quando há derivadas da entrada
O problema está na escolha dos estados para eliminar as derivadas da entrada nas
equações de estado. Uma maneira é fazendo a definição dos estados conforme,
x1 y 0 u
x 2 y 0 u 1u x 1 1u
x 3 y 0 u 1u 2 u x 2 2 u
x n x n 1 n 1u
0 b0
1 b1 a 1 0
2 b 2 a 11 a 2 0
3 b 3 a 1 2 a 21 a 3 0
n 1 b n 1 a 1 n 2 a n 21 a n 1 0
1 x 2 1u
x
2 x 3 2u
x
n 1 x n n 1u
x
x n a n x 1 a n 1 x 2 a 1 x n n u
Para encontrar a equação acima ver problema A.2.6 do Ogata. Com estas definições, a
representação em espaço de estado fica,
x 1 ( t ) 0 1 0 0 x 1 ( t ) 1
x ( t ) 0 0 1 0 x 2 (t )
2
2
u(t)
x ( t ) 0 0 0
1 x n 1 ( t ) n 1
n 1
a n
x n ( t ) a n 1 a n 2 a 1 n
x n (t )
x1 (t )
x (t )
y( t ) 1 0 0 2 0 u
x n ( t )
3s 2 2
G (s)
2s 3 4s 2 6s 8
3 / 2s 2 1 b1s 2 b 3
G (s)
s 3 2s 2 3s 4 s 3 a 1s 2 a 2s a 3
Assim,
0 0
1 3 / 2
2 2 3 / 2 3
3 1 2 3 3 3 / 2 5 / 2
x 1 ( t ) 0 1 0 x1 ( t ) 3 / 2
x 2 ( t ) 0 0 1 x 2 ( t ) 3 u ( t )
x ( t ) 4 3 2 x ( t ) 5 / 2
3 3
x1 (t )
y( t ) 1 0 0 x 2 ( t )
x (t )
3
2.5.3 Passagem de espaço de estado para função de transferência
Chegando a,
Y (s)
C sI A B D
1
U (s)
Onde I representa a matriz identidade de ordem “n”. Como Y(s) possui dimensão “m” e U(s)
possui dimensão “r”, então são geradas “ m r ” funções de transferências sendo que todas
possuem o mesmo denominador que é formado por (sI - A) -1. Deve-se verificar se ocorre
cancelamento entre polos e zeros.
x 1 ( t ) 2 3 / 2 2 x1 ( t ) 2
x 2 ( t ) 2 0 0 x 2 ( t ) 0 u ( t )
x ( t ) 0 1 0 x 3 ( t ) 0
3
x1 (t )
y ( t ) 3 / 4 0 1 / 4 x 2 ( t )
x (t )
3
Invertendo a matriz,
2 3s 4
s 2s
2
Y (s) 1 2
3 / 4 0 1 / 4 3 2s s 2 2s 4 0
U (s) s 2s 3s 4
2
2 s2 s 2s 3 0
2
Resolvendo as multiplicações,
2
Y (s)
3
1 3s 2 2
7s 8 s 2 4s 3
U (s) s 2s 2 3s 4 4 8 4 0
0
Resultando em,
Y (s) 3s 2 2
3
U (s) 2s 4s 2 6s 8
Curiosidade: Observe que esta função de transferência gerou outra representação em espaço
de estado. Isso significa que a representação em espaço de estado não é única. Existem
algumas representações de espaço de estado padrões, são elas as Formas Canônicas
Controlável, Observável e de Jordan.
Se for possível escrever a forma canônica observável, significa que todos os estados
do sistema são conhecidos a qualquer instante de tempo, isto é, os estados podem ser medidos
e previstos. Em outras palavras, qualquer informação do sistema pode ser obtida a qualquer
instante de tempo.
(a) (b)
(c)
2.7.3 Linearização
g x , y xy
2
para (x,y) = (-1,1)
g x , y, z e x sin y z 2 para (x,y,z) = (1,0,-1)
x 2
2
e 2 1 x 1 1 ln 2 x1 1 1 2 x 2
4 5
u u2
1 x2 4 3u 2
2
x( t ) 7 x ( t ) 3x ( t ) 4u ( t )
Medindo apenas x(t);
Medindo apenas 3x ( t ) 2 x ( t ) ;
Medindo apenas 3x ( t ) 2 x ( t ) 5u ( t ) ;
C(s) 3s 7
G (s) 4
R (s) 5s 4s 3s 2 2s 1
3
7 5
C(s) U(s) 3 D(s)
2s 3s 2s 1
3 2
2s 3s 2 2s 1
Medindo tudo ao mesmo tempo c(t), c ( t ) , c ( t ) e
3c ( t ) 2u ( t ) 5d ( t ) , isto é, todas as respostas devem
estar contidas na resposta y(t)
Modelo translacional b
Medindo y1(t), y2(t) e y3(t)
x 1 ( t ) 3 3 / 2 2 x 1 ( t ) 3
x 2 ( t ) 1 0 0 x 2 ( t ) 2 u ( t )
x ( t ) 0 2 0 x 3 ( t ) 0
3
x1 (t )
y ( t ) 3 / 4 0 1 / 4 x 2 ( t )
x (t )
3
3 Transformada de Laplace
A vantagem na utilização da transformada de Laplace para se estudar a resposta de
sistemas consiste no fato que a transformada de Laplace transforma uma equação diferencial
em uma equação algébrica, onde é aplicada a entrada e então calculada a transformada inversa
de Laplace para obter a resposta temporal.
Deve-se observar que sempre que possível, será mantido o formalismo matemático
para obtenção dos resultados. Porém, o foco principal não é a obtenção da transformada ou
transformada inversa de Laplace, mas apenas a sua aplicação na obtenção das respostas
temporais. Sendo assim, o objetivo será criar uma tabela de consulta com as principais
transformadas e utilizá-las.
3.1 Definição
Onde
f(t) é a função temporal sendo que f(t) = 0 para t < 0;
s é a variável complexa;
L é o operador da transformada;
F(s) é a transformada de Laplace de f(t).
Função Exponencial:
Ae t t0
f (t)
0 t0
Função Degrau:
A t0
f (t)
0 t0
e st 1 A
L A Ae dt A st
A 0
0 s 0 s s
1 t0
1( t )
0 t0
Note que ela não é definida para t = 0, sua transformada é dada por,
e st 1 1
L1( t ) 1( t )e st dt e dt
st
0
0 0
s 0
s s
Função Rampa:
At t0
f (t)
0 t0
0 0
udv uv a vdu
b
a a
Então, fazendo,
e st
u = t → du = dt e dv e st dt → v
s
e st
e st e st
e st
L At A te st dt A t dt A t
s 0 0 s s s2
0 0 0
Desta forma,
e st
1
A
L At A 2 A 0 2 2
s 0 s 0 s
Função Senoidal:
A sin t t0
f (t)
0 t0
Aplicando a definição,
L A sin t A sin t e st dt
0
sin t
1 jt
2j
e e jt
A jt st
1
L A sin t A sin t e st dt A
2 j
e jt e jt e st
dt
2j 0
e e dt e jt e st dt
0 0 0
A 1 1 A s j s j A 2 j A
2
2 j s j s j 2 j s
2 2
2j s
2 2
s 2
Função Cossenoidal:
A cos t t0
f (t )
0 t0
Sabendo-se que, pelo teorema de Euler,
cos t
2
1 jt
e e jt
A jt st
1
2
L A cos t A cos t e st dt A e jt e jt e st dt
2 0
e e dt e jt e st dt
0 0 0
A 1 1 A s j s j A 2s As
2
2 s j s j 2 s 2 2 2 s 2 2 s 2
3.2.2 Propriedades
L[αf(t)+βg(t)] = αL[f(t)]+βL[g(t)]
Sendo α e β constantes.
Prova:
0 0 0
Função Transladada:
A função transladada é definida por f t a 1 t a com t < a. As funções f(t), f(t)1(t)
e f t a 1 t a são apresentadas abaixo.
f t a 1 t a e dt f 1 e
st s a
d
0 a
A
t 0 t t0
0
f (t)
0 t 0, t 0 t
A A
f t 1( t ) 1( t t 0 )
t0 t0
A A
L f t L1( t ) L1( t t 0 )
t0 t0
A 1 A e st 0
t0 s t0 s
A
t 0s
1 e st 0
Função Impulso:
f (t)
0 t 0, t 0 t
Como a altura é A/t0 e a duração é t0, a área delimitada pelo impulso é igual a A. Então,
aplicando o limite na transformada da função pulso,
A
L f t lim
t 0 0 t s
1 e st 0 L
As
lim A
' Hôpital
0 t 0 0
s
1 t0
t
0 t0
Na forma defasada,
1 t t 0
t t 0
0 t t 0
A função impulso unitário pode ser entendida como a derivada da função degrau
unitário ou que a função degrau unitário é a integral da função impulso unitário.
3.2.4 Teoremas
d
L f ( t ) sF(s) f (0)
dt
d e st
u = f(t) → du f ( t )dt e dv e st dt → v
dt s
Então, tem-se,
e st e st d
0 f t e st
dt f ( t )
f ( t ) dt
s 0 0 s dt
f ( 0) 1 d
F(s) 0 f ( t ) e st dt
s s 0 dt
d
dt f ( t ) e
st
dt sF(s) f (0)
0
d2
L 2 f ( t ) s 2 F(s) sf (0) f (0)
dt
d
Onde f (0) f ( t ) é o valor de df(t)/dt calculado em t = 0. Para provar faz-se,
dt t 0
d
f ( t ) g( t )
dt
Então,
d2 d
L 2 f ( t ) L g ( t ) sG (s) g (0)
dt dt
d
sL f ( t ) f (0)
dt
s F(s) sf (0) f (0)
2
dn n 2 n 1
L n f ( t ) s n F(s) s n 1f (0) s n 2 f (0) s f (0) f (0)
dt
Onde F(s) = L[f(t)] e f-1(0) é a integral de f(t) avaliada em t = 0. Para mostrar esta propriedade,
f ( t )e
st
dt integrando por partes,
0
e st
u f ( t )dt du f ( t )dt e dv e st dt → v
s
Então,
f ( t )e
e st e st
st
dt L f ( t ) f ( t )
f ( t ) dt
s
0 s 0 0
1 1 1 1
0
s f (t)
t 0
f ( t )e st dt f 1 (0) F(s)
s 0 s s
f () f (0) lim sF(s) f (0)
f ( t )dt f ( t )
0
0 s0
Então,
d
L tf ( t ) F(s)
ds
L t 2f (t ) d2
ds 2
F(s)
Em geral,
n
L t f ( t ) 1
dn
ds n
F(s)
n
d st
Para demonstrar, como te st e , então,
ds
L tf ( t ) tf ( t )e dt f ( t )
st d
ds
e st dt
d
ds f ( t )e
st
dt
d
ds
F(s)
0 0 0
t t
f t g d f g t d
0 0
t
L f t g d F(s)G (s)
0
t t
L f t g d f t 1 t e st dt g d
0 0 0
Como já foi visto, fazendo uma mudança de variável tal que λ = t – τ, assim,
t t t
L f t g d f 1 e s
d g d f e s
d g d
0 0 0 0
Abrindo a exponencial,
t t
L f t g d f e d g e s d F(s)G (s)
s
0 0 0
Observe que todo sistema quando calculado a sua resposta a uma determinada entrada,
o que se está fazendo é aplicando a Integral de Convolução.
3.2.5 Resumo
s
cos(t )
s 2
2
e at f ( t ) F(s a )
Deslocamento Temporal
e as F(s)
f t a 1 t a
d
tf(t) F(s)
ds
dn
tnf(t) 1 n F(s)
ds n
F(s ) f 1 (0)
Integral: f ( t )dt s
s
df ( t )
Derivada: sF(s) f (0)
dt
d 2f ( t )
s 2 F(s) sf (0) f (0)
dt 2
B(s)
F(s)
A (s)
Onde A(s) e B(s) são polinômios em s. Na expansão de F(s) em frações parciais é importante
que a maior potência de s em A(s) seja maior que a potencia de s em B(s),
Se não for o caso, a divisão polinomial deverá ser feita. Como tanto A(s) quanto B(s)
possuem raízes, uma distinção deve ser feita,
Zeros são as raízes do numerador;
Polos são as raízes do denominador.
Resultando em,
s3 A B A s 2 B s 1
G (s)
s 1 s 2 s 1 s 2 s 1 s 2
Pegando apenas os numeradores, então,
A(s + 2) + B(s + 1) = s + 3
Então,
2 1
G (s)
s 1 s 2
1 1
L1 G (s) g( t ) 2L1 L1 2e t e 2 t para t ≥ 0
s 1 s 2
A As
L A sin t e L A cos t , aplicando a propriedade da
s 2 2
s 2
2
L e t f ( t ) F(s ) , fazendo f(t) o seno e o cosseno,
L e t sin t
e Le cos t
t s
s 2
2
s 2 2
s 2 2s 5 s 1 4
2
O ajuste deve sempre ser iniciado pelo cosseno e depois ajustado o seno,
2s 12 2s 12 2s 12
F(s)
s 2s 5 s 1 4 s 1 4 s 1 2 4
2 2 2
s 1 2
F(s) 2 5
s 1 2
4 s 1 2 4
Assim, a transformada inversa de Laplace fica,
s 1 2
L1 F(s) f ( t ) 2L1 1
5L 2e cos 2t 5e sin 2 t para t ≥ 0
t t
s 1 4 s 1 4
2 2
Caso2b: Polos são complexos conjugados distintos, mas tratado como raízes distintas.
Então,
2s 12 1 j5 / 2 1 j5 / 2
F(s)
s 2s 5 s 1 j2 s 1 j2
2
f ( t ) 1 j5 / 2 e 1 j2 t 1 j5 / 2 e 1 j2 t
e j cos j sin
Então,
f ( t ) 1 j5 / 2 e 1 j2 t 1 j5 / 2 e 1 j2 t
1 j5 / 2 e t e j2 t 1 j5 / 2 e t e j2 t
e t 1 j5 / 2 cos 2 t jsin 2 t 1 j5 / 2 cos 2t jsin 2 t
e t 2 cos 2t 5 sin 2t
A s 1 B s 1 C
2
3s 2 2s 1 A B C
H(s)
s 1 3 s 1 s 1 2
s 1 3
s 1 3
Do numerador,
3s 2 2s 1 A s 1 B s 1 C
2
Igualando os termos de s2 → A = 3
Então,
3 4 2
H(s)
s 1 s 1 2 s 1 3
L e t t
1 1
L t 2 →
s s 2
Procedendo da mesma forma para a transformada de Laplace de t2,
L e t t 2
2 2
L t2 3 →
s s 3
Então,
1 1 2
L1 H(s) h ( t ) 3L1 4L1 2
L1 3
s 1 s 1 s 1
Resultando em,
h ( t ) 3e t 4 te t t 2 e t 3 4 t t 2 e t
As a b a s b as a b
F(s)
s s s
2 2
s 2 s 2
Como observado, a = A e Aα+b = 0, então,
As A A
F(s)
s s s 2
2
f ( t ) Ae t 1 t
Caso a transformada de Laplace seja na seguinte forma,
a s b s c
2
As a b c
H(s)
s s s s
3 2 3
s 3
As A A
H(s)
s s s 3
3 2
f ( t ) Ae t t t 2
2
a s b s c
2
As 2 a b c
H(s)
s s s s
3 2 3
s 3
As 2 A 2A A 2
H (s)
s 3 s s 2 s 3
2 2
f ( t ) Ae t 1 2t t
2
Comentário: Desta forma, foi mostrado que não importa como seja o numerador de uma
fração com denominador com raízes reais múltiplas, sempre será possível uma redução para
um sistema mais simples aplicando a decomposição em frações parciais.
L t n f ( t ) 1
n dn
ds n
F(s)
Assumindo,
4 2
H (s)
s 1 s 1 3
2
L te at 1 d 1
1
ds s a s a 2
d 2 1 d 1 2 s a
L t 2 e at 1 2
2
2
ds s a ds s a
2
s a 4
s a3
Desta forma,
h ( t ) 4 te t t 2 e t 4 t te t
Supondo,
2s 3 3s 2 4s 5 As B Cs D 2s 1 4s 10
F(s) 2
s 2
2s 5 2
s 2s 5 s 2s 5
2 2 2
s 2s 5 s 2s 5 2
2
Para a 1ª transformada,
2s 1 2s 1 s 1 1 2
2 3
s 2s 5 s s 4
2 2
s s 4 2 s s 2 4
2
L te at cos t d
sa
s a 2 2 2 s a 2 s a 2 2
ds s a 2 2 s a 2 2
2
s a 2 2
2
Assim,
2s 3 3s 2 4s 5 s 1 2 4 4 s 1
F(s)
s 2
2s 5 2
2
s 1 2 4 s a 2 2 2
2s 3 3s 2 4s 5 As Cs 2 Ds E 2s s 2 6s 5
F(s)
s 2
2s 5 2
s 2 2s 5 s 2 2s 5 2 s 2 2s 5 s 2 2s 5 2
Para a 1ª transformada,
2s 2s s 1 1 2
2 2
s 2s 5 s s 4
2 2
s s 4 2 s s 2 4
2
s 3 5s 2 9s 7
G (s)
s 1 s 2
Toda vez que o grau do numerador for maior ou igual ao grau do denominador, uma
divisão polinomial deve ser feita. Como neste caso o numerador possui grau maior que o
denominador, a divisão polinomial deverá ser feita da seguinte forma,
s 3 5s 2 9s 7 s3 2 1
G (s) s2 s2
s 1 s 2 s 1 s 2 s 1 s 2
d
g(t ) ( t ) 2( t ) 2e t e 2 t
dt
Como exemplo de solução de equação diferencial, será adotado o mesmo sistema para
os próximos 3 exemplos. Supondo um sistema massa-mola-amortecedor com m = 2 kg, c = 3
Ns/m e k = 5 N/m.
Observe que não foi substituída a entrada ainda, pois isso será feito dependendo do
proposto pelo problema a ser resolvido. Encontrando,
2 s 2 Y(s) sy(0) y (0) 3 sY(s) y(0) 5Y(s) F(s)
2s 2
3s 5 Y(s) F(s) 2sy(0) 2 y (0) 3y(0)
Chegando a,
Observe que uma parte possui a informação sobre a entrada enquanto a outra parte
possui informações sobre as condições iniciais.
1
Y(s) F(s)
2s 3s 5
2
10
A transformada de Laplace da força degrau 10 é F(s) , então,
s
10
Y(s)
2s 3s 5s
2
Fazendo s = 0 → 5A = 10 → A = 2
Termos de s2 → 2A + B = 0 → B = -4
Termos de s → 3A + C = 0 → C = -6
2 4s 6 2 2s 3
Y(s) 2
s 2s 3s 5 s 3 5
s2 s
2 2
3 31
s
2 2s 3 2 4 3 4 4
Y(s) 2
2 2
2
s 3 31 s 3 31 2 31 3 31
s s s
4 16 4 16 4 16
3
t 31 6
3
t 31
y( t ) 2 2e 4
cos t e 4 sen t para t > 0
4 31 4
Reposta para f(t) = 10 N
2.5
0.5
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Tempo (sec)
Figura Transformada de Laplace-32: Resposta do sistema massa-mola-amortecedor
3 3 31
s s
2 3 4 4 4
Y(s)
3 5 3
2
31 4 31 3
2
31
s2 s
2 2 s 4 16 s
4 16
Como pode ser observado, a diferença entre a transformada inversa de Laplace neste
caso e a transformada inversa de Laplace anterior é 1/2, então
3
t 31 3
3 4t 31
y( t ) e 4
cos t e sen t para t > 0
4 31 4
Reposta para y(0) = 1 m
1.2
0.8
Deslocamento (m)
0.6
0.4
0.2
-0.2
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Tempo (sec)
Figura Transformada de Laplace-33:
Resultando em
3
t 31 3
3 4t 31
y( t ) 2 e 4
cos t e sen t para t > 0
4 31 4
n n 1 m m1
a 0 y ( t ) a 1 y ( t ) a n 1 y ( t ) a n y( t ) b 0 x ( t ) b1 x ( t ) b m1 x ( t ) b m x ( t )
Onde y(t) é a saída ou resposta do sistema e x(t) é a entrada ou excitação. A função de
transferência correlaciona a entrada com a saída do sistema e é definida pela transformada de
Laplace da entrada e pela transformada de Laplace da saída assumindo todas as condições
iniciais nulas, assim,
L saída
Função de Transferência G (s) L entrada
Condições Iniciais nulas
Supondo um sistema com a sua equação de movimento dada abaixo. Determinar a sua
função de transferência e calcular sua resposta c(t) para uma entrada u(t) degrau unitário.
Neste caso, o nome G(s) foi escolhido aleatoriamente. A Resposta ao degrau unitário é
calculada conforme procedimento abaixo,
C(s) 2s 1 2s 1 2s 1 1
2 C(s) 2 U(s) C(s) 2
U(s) s 3s 2 s 3s 2 s 3s 2 s
Observando que os polos desta função de transferência são polos puramente reais,
assim, a decomposição em frações parciais é feita da seguinte forma,
Fazendo s = 0 → 2A = 1 → A = 1/2;
1/ 2 1 3/ 2 1 3
C(s) c( t ) e t e 2 t para t ≥ 0
s s 1 s 2 2 2
Apesar da função de transferência significar que as condições iniciais são nulas, pode-
se calcular a sua resposta passando de função de transferência para equação diferencial e
então aplicando novamente a transformada de Laplace.
Y (s) 2s 3
Supondo a seguinte função de transferência: H (s ) 2
X (s) s 4s 4
(0) 0 , x(0) = 0.
Calcular a resposta y(t) para y(0)=3, y
2s 3
Y(s)
2
X(s) s 4s 4
s 2 4s 4 Y(s) 2s 3 X(s)
L1 s 2 Y(s) 4L1 sY(s) 4L1 Y (s) 2L1 sX(s) 3L1 X(s)
y ( t ) 4 y
( t ) 4 y( t ) 2 x ( t ) 3x ( t )
3s 12
s 2
4s 4 Y(s) 3s 12 0 Y(s)
s 4s 4
2
3s 12 s 1
Y(s) 3 12
s 4s 4
2
s 2 2
s 2 2
Lembrando que Le t e L e 1 t
t 1 t s
s 2
s 2 , então,
y( t ) 3e 2 t 1 2t 12te 2 t 3e 2 t 1 2t para t ≥ 0
2y ( t ) 3y
( t ) 7 y( t ) x ( t )
Y (s)
Cuja representação em função de transferência é dada por,
X (s)
Y (s) 1
X (s) 2s 2 3s 7
Z(s)
Y(s) 1 1 Z(s) s
2 s 2 2
X(s) 2s 3s 7 X(s) 2s 3s 7 X(s) 2s 3s 7
s 1 1
Z(s) 2
2s 3s 7 s 2s 3s 7
2
1 1 47
2 2 1 4 4
3 7 2
3 47 2 47 3 47
2
s2 s
2 2 s 4 16 s
4 16
3
2 47 4 t 47
z( t ) e sin t
47 4
1 2 3
s
1 1 7
Y(s) 2 27 7
2s 3s 7 s s 2s 3s 7
1 3 3 47
s s
11 1 1 1 3 4
7 14 4 4
7 s s 2 3 s 7 7 s 7 3 2 47 28 47 3 2 47
2 2 s s
4 16 4 16
1 1 4t 47 3 47 47
3
y( t ) e cos t sin t
7 7 4 47 4
Reagrupando,
1 4 t 3 3 47 47 47 3 3 47 47 47
3
y ( t ) e cos
4 t 4 47
sin t
7 4 47 4 4 4
1 4 t 14 47 47 2 47 34 t 47
3
e sin t e sin t
7 47 4
47 4
Critério de Desempenho ( t ) 2 y( t )
c(t) = 3y
C(s) 3s 2 3s 2
X(s) 2s 2 3s 7 2s 2 3s 7 2s 2 3s 7
M s 0 y s ( t ) C C y s ( t ) K K ys (t ) 1 0 u (t )
0
M n y n ( t ) C C y n ( t ) K K K p y n ( t ) 1 K p w ( t )
Observe que o sistema possui duas entradas definidas por u(t) e w(t), além disso, o
desejável será medir os deslocamentos ys(t) e yn(t). Então, serão obtidas quatro funções de
transferência entre cada entrada e cada saída conforme,
M s s
2
Cs K Ys (s) Cs K Yn (s) U(s)
M sn
2
Cs K K p Yn (s) Cs K Ys (s) K p W (s) U(s)
Substituindo Yn(s) na 1ª equação,
M ns2 K p
Ys (s) U(s)
M s s
2
Cs K M n s 2 Cs K K p Cs K 2
Cs K K p
W (s)
M s s
2
Cs K M n s 2 Cs K K p Cs K 2
Cs K Yn (s) U(s)
M s
n
2
Cs K K p Yn (s) Cs K
M s 2
Cs K
K p W (s) U(s)
s
M ss 2
Yn (s) U(s)
M n s 2 Cs K K p M ss 2 Cs K Cs K
2
M s s
2
W (s)
Cs K K p
M s
Cs K K p M s s 2 Cs K Cs K
n
2 2
Observe que os zeros são diferentes, mas os polos são os mesmos. Isso significa que
não importa o número de entradas ou saídas, os polos serão os mesmos desde que não ocorra
cancelamento entre polos e zeros.
( t ) 15y ( t ) 99 y
3y ( t ) 87 y( t ) 20u ( t ) 47u ( t )
X (s) s 1
G (s) 2
Y (s) s 5s 6
3. Para a equação abaixo, calcular a resposta y(t) à uma entrada x(t) degrau unitário.
y(t) 5y(t)18y(t) 34y(t) 20y(t) u(t) 5u(t)
4. Para a Função de Transferência abaixo, calcular a resposta c(t) a uma entrada r(t) impulso
unitário.
C(s) s2 s 1
H (s) 2
R (s) 2s 3s 6
5. Para a Função de Transferência abaixo, calcular a resposta z(t) para uma entrada
v( t ) e 2 t ;
Z(s) s 1
F(s) 3
V(s) s 3s 2 3s 1
( t ) 15y ( t ) 99 y
3y ( t ) 87 y( t ) 20u ( t ) 47u ( t )
7. Para a equação diferencial abaixo, calcular a resposta y ( t ) para uma entrada z(t) impulso
unitário. Cuidado com o cancelamento entre polos e zeros,
( t ) 5y ( t ) 16 y
y ( t ) 30 y( t ) z
( t ) 3z( t )
4 Diagrama de Blocos
Diagrama de blocos é uma forma de acoplar as funções de transferência de uma forma
satisfatória facilitando a interpretação do sistema de controle. Além disso, a visualização das
iterações entre os sistemas torna-se mais fácil.
C(s)
G (s) C(s) G (s) R (s)
R (s)
O objetivo será sempre encontrar uma forma geral para os blocos chamada de Função
de Transferência em Malha Fechada com apenas um numerador e um denominador que
represente todo o diagrama de blocos. Portanto, passar de representação em blocos para
função de transferência.
Na representação em Diagrama de Blocos o fluxo dos sinais é dado pela direção das
setas que representam os sinais, os blocos representam as funções de transferência. Para
encontrar a solução deve-se obedecer as seguintes regras básicas,
As equações devem acompanhar o fluxo ou sentido das linhas ou setas que são os
sinais;
Deve-se sempre iniciar em sinais e terminar em sinais, portanto, deve-se sempre
iniciar em linhas e terminar em linhas passando ou não por blocos que são as funções
de transferência;
U (s) C(s)
G (s) e H (s)
X (s) U (s)
Assim,
C(s) = H(s)U(s) como U(s) = G(s)X(s)
Então,
C(s)
C(s) = H(s)G(s)X(s) → G (s) H(s)
X(s)
→
Figura Diagrama de Blocos-35: Blocos em Série
Caracterizado pela entrada ser a mesma para os blocos. Observe que a soma pode ser
negativa para qualquer um dos blocos. Supondo,
U1 (s) U (s)
G (s) e 2 H (s) e C(s) = U1(s) + U2(s)
X (s ) X (s)
Então,
C(s)
C(s) = G(s)X(s) + H(s)X(s) = [G(s) + H(s)]X(s) → G (s) H (s)
X (s)
→
Figura Diagrama de Blocos-36: Blocos em Paralelo
Neste caso, ocorre um laço, a saída é somada com a entrada para formar o laço
alimentando o bloco. Na figura abaixo a realimentação é unitária, representada apenas por
uma linha. A origem do nome “Malha Fechada” vem da presença do laço de realimentação.
C (s ) G (s)
C(s) = G(s)[R(s) – C(s)] → [1 + G(s)]C(s) = G(s)R(s) →
R (s) 1 G (s)
4.1.4 Exemplos
F(s)
C(s) 1 G (s)M (s) E(s) = [F(s) + G(s)]M(s)E(s)
G (s)
1 M (s)G (s)
C(s) M (s)G (s)R (s) R (s)
1 M (s)F(s) 1 M (s) F(s)
Figura Diagrama de Blocos-45: Álgebra de Blocos – Realimentação recuo
4.2.4 Exemplos
Desta forma,
C(s) M(s)G (s) F(s) G (s) M(s) G (s) F(s)
R (s) 1 M (s)G (s) H(s) G (s) 1 M(s)G (s) H(s)
Desta forma,
C(s)
M (s)G (s)
F(s) G (s) M(s) G (s) F(s)
R (s) 1 M (s)G (s)H (s) 1 M (s)G (s) H(s)
Rearranjando,
C(s) G 1G 2 G 3
R (s) 1 H1G1G 2 H 2 G 2 G 3 G1G 2 G 3
Resolvendo a realimentação,
Resultando em,
G 1G 2 G 3
C(s) 1 H 1 G 1G 2 H 2 G 2 G 3 G 1G 2 G 3
R (s) G 1G 2 G 3 1 H 1G 1 G 2 H 2 G 2 G 3 G 1 G 2 G 3
1
1 H 1G 1G 2 H 2 G 2 G 3
Y(s) 25
G (s) 2
U(s) s s 25
t
cos 3 11 t 11 sin 3 11 t
y( t ) 1 e 2
2 2
33
25 1 25
lim y( t ) lim sY(s) lim sG (s) U(s) lim s 1
t s 0 s 0 s 0 s s 25 s 25
2
Neste caso, observa-se que uma parte da resposta permanece e uma parte da resposta
desaparece com o tempo. A parte que desaparece com o tempo é chamada de Resposta
Transitória e a parte que permanece de Resposta em Regime Permanente ou Resposta
Estacionária.
A resposta em regime permanente não precisa ser constante com o tempo, por
exemplo, calculando a resposta y(t) para uma entrada u(t) = sen(15t),
3 11 3 11
t
200 15 5
y( t ) sin 15t cos15t e 2 33 cos t 401 11 sin t
1609 1609 17699 2 2
1.6 0.4
1.4 0.3
1.2 0.2
Amplitude
1 0.1
0.8 0
0.6 -0.1
0.4 -0.2
0.2 -0.3
0 -0.4
0 2 4 6 8 10 12 14 15 0 2 4 6 8 10 12 14 15
Tempo [s] Tempo [s]
Figura Resposta de Sistemas LTI-60: Exemplos de resposta transitória e Permanente
25 25 25
G ( j15)
j15 j15 25 225 j15 25 j15 200
2
O valor final está relacionado ao valor final na forma de uma constante. Resposta em
regime permanente ou resposta estacionária está associada à conduta do sistema quando
tempo tender ao infinito.
Onde G(s) é função de transferência que correlaciona a entrada R(s) com a saída C(s)
K
H (s ) e s
s 1
Onde K é o ganho
τ é a Constante de Tempo
θ é o atraso de transporte
1 1
K 1 1
C(s) K K
s 1 s s s 1 s s 1
t
c( t ) K
1 e
para t ≥ 0
c ( ) K
1 e
K 1 e 1 K 0,632
Isto significa que a constante de tempo pode ser definida para um sistema sem atraso
de transporte como o tempo necessário para que a resposta do sistema alcançar 63,2% da
resposta em regime permanente ou regime estacionário. Observe que para este caso a resposta
em regime permanente é dada por K.
K
Inclinação 1/T
63,2% de K
0 T 2T 3T 4T 5T
Figura Resposta de Sistemas LTI-61: Resposta de um sistema de 1ª ordem padrão para uma
entrada degrau unitário
1 1 1 2 1
C(s) 2 2
s 1 s s s s 1 s s s 1
2
t
c( t ) t e para t ≥ 0
t
t
e( t ) r ( t ) c( t ) t t e
1 e
5T
r(t) = t
Erro de Estado
4T
Permanente
3T
c(t)
2T
0
0 T 2T 3T 4T 5T 6T
Figura Resposta de Sistemas LTI-62: Resposta de um sistema de 1ª ordem padrão para uma
entrada rampa unitária
K K
H1 (s) e H 2 (s) e s
s 1 s 1
As suas respostas ao degrau unitário são apresentadas na figura abaixo. Observe que a
única diferença é a presença do atraso de transporte.
K
63,2% de K
H1(s)
H2(s)
0 Theta T T+Theta
t
c1 ( t ) K
1 e
para t ≥ 0
t
c 2 ( t ) K
1 e
para t ≥ θ
Outra representação para c2(t) é dada utilizando o degrau unitário defasado do atraso
de transporte,
t
c 2 ( t ) K 1 e 1 t para t ≥ 0
K2n
G (s)
s 2 2 n s 2n
Onde K é o ganho
ζ é o fator de amortecimento
ωn é frequência natural em rad/s
Como o atraso de transporte apenas desloca no tempo a resposta, ele não será
considerado neste caso. As influencias principais vem do fator de amortecimento e da
frequência natural que altera os polos do sistema. As analises abaixo serão feitas utilizando o
degrau unitário.
K2n 1 1 s
C(s) K 2 c( t ) K 1 cos n t
s n s
2 2
s s n
2
50 200
G1 (s) e G 2 (s) 2
s 25
2
s 100
3.5
3
G1(s)
2.5 G2(s)
1.5
0.5
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
K2n
Função de Transferência: G (s) 2
s 2 n s 2n
1 s 2n 1 s 2n
K K
s s n n 1
2 2
2
s s 2 2
n d
Rearranjando,
1 s n d
C(s) K n
2
s s n 2
2
d
d s n 2
d
1 s n n d
K
s s n 2 d2 1 2 s n 2 d2
n
c( t ) K 1 e n t cos d t sin d t para t ≥ 0
1 2
e n t sin t tg 1 1
2
c( t ) K 1 para t ≥ 0
1 2 d
50 50
G 3 (s) e G 4 (s) 2
s s 25
2
s 5s 25
3.5
G3(s)
G4(s)
3
2.5
1.5
0.5
0
0 2 4 6 8 10 12
50 200
G 5 (s) e G 6 (s ) 2
s 2.5s 25
2
s 5s 100
3
G5(s)
G6(s)
2.5
1.5
0.5
0
0 1 2 3 4 5 6
K2n K2n
Função de Transferência: G (s)
s 2 2n s 2n s n 2
c ( t ) K 1 e n t n e n t t K 1 1 n t e n t para t ≥ 0
Característica da resposta: Sistema não oscila. Perceba que a resposta geral é mesma
para dois sistemas de 1ª ordem cuja entrada de um seja a saída do outro, chamado de sistemas
em série. Observe que o decaimento é exatamente a parte real dos polos. Além disso, a parte
real dos polos é responsável pelo sinal da exponencial, se for positiva, a resposta aumentará
com o tempo e se for negativa, a reposta diminuirá com o tempo.
50 200
G 7 (s) e G 8 (s) 2
s 10s 25
2
s 20s 100
G7(s)
1.5
G8(s)
0.5
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
K2n K2n
Função de Transferência: G (s) 2
s 2 n s 2n s s1 s s 2
n n
c( t ) K 1 e s1t e s 2 t
s1 2 2 1 s2 2 2 1
para t ≥ 0
n e s1t e s2 t
K 1
2 2 1 s1 s 2
Característica da resposta: Sistema não oscila. Perceba que a resposta geral é mesma
para dois sistemas de 1ª ordem cuja entrada de um seja a saída do outro, chamado de sistemas
em série. Observe que o decaimento é exatamente a parte real dos polos. Além disso, a parte
real dos polos é responsável pelo sinal da exponencial, se for positiva, a resposta aumentará
com o tempo e se for negativa, a reposta diminuirá com o tempo.
50 50
G 9 (s) e G10 (s) 2
s 20s 25
2
s 30s 25
1.5
G9(s)
G10(s)
0.5
0
0 1 2 3 4 5 6
C(s) 9
G (s) 2 onde r ( t ) sin 3t
R (s) s 9
Então,
9 3 27 As B Cs 2 Ds E
C(s)
s2 9 s2 9 s2 9 2
s2 9 s2 9
2
1 3 3 s 9 2
2 s2 9 2 s2 9 2
Observa-se que A = D = 0, fazendo B = 3/2, C = -3/2, E = 27/2.
E,
s s 2 2
L cos t e L t cos t
s 2 2 s 2 2 2
Calculando a transformada de Laplace de,
1 3 1 3 3 s2 9 27
L sin 3t L t cos 3t
2 2 2 s 9 2 s 9
2 2
2
s 9
2
2
Então,
1 3
c( t ) sin 3t t cos 3t para t ≥ 0
2 2
De modo geral, pode ser observado que a resposta do sistema depende da entrada e do
tipo de polos. Polos complexos conjugados fazem o sistema oscilar, polos puramente reais
geram apenas exponenciais. Assim, sistemas de ordem superiores, isto é, 3ª ordem, 4ª ordem,
etc. A resposta geral será uma composição de exponenciais puras e termos com exponenciais
multiplicando termos oscilantes.
Solução: Para resolver este problema, a função de transferência acima deve ser comparada
com uma função de transferência de 1ª ordem padrão, assim,
5
5 7
H(s) e 2s → Forma padrão → H (s) e 2s
4s 7 4
s 1
7
15
t 2
A resposta ao degrau 3: c( t ) 1 e 4/7 1 t para t ≥ 0
7
Resposta ao Degrau 3
2.5
2.1429
2
1.5
Amplitude
1.3525
0.5
0
0 1 2 2.5714 3 4 5 6
Tempo (sec)
5 2s 5 s 2 2s 5
G1 (s) ; G 2 (s) ; G 3 (s)
3s 4s 7
2
3s 4s 7
2
3s 2 4s 7
Observe que todas possuem o mesmo denominador, assim comparando com uma
função de transferência de 2ª ordem padrão,
5 5/3
G1 (s) → Forma padrão → G1 (s)
3s 4s 7
2
s 4 / 3s 7 / 3
2
Assim, Ganho K = 5/7
7
Frequência natural ωn = rad/s
3
2 3
Fator de amortecimento ζ =
3 7
0.7
0.6
Amplitude
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 2 4 6 8 10 12
Tempo (sec)
1 5
Teorema do valor final: lim c( t ) lim sC(s) lim sG1, 2, 3 (s)
t s 0 s0 s 7
1 1
Teorema do valor inicial: lim c( t ) lim sC(s) lim sG 3 (s)
t 0 s s s 3
7
a) G (s) e 3s
5s 1
2
b) G (s) e 5 s
3s 1
Sistema sem controle, muitas vezes chamado de malha aberta, pode ser observado na
figura abaixo, quem ajusta a reposta do sistema c(t) é o operador ajustando a entrada u(t).
Considerando o controlador M(s) tal que a entrada seja e(t) e a saída seja u(t). No
controle de duas posições o sinal u(t) permanece em um determinado valor máximo ou em um
valor mínimo, dependendo se o sinal de erro atuante for negativo ou positivo.
U p / e( t ) 0
u(t) 1
U 2 p / e( t ) 0
u ( t ) K p e( t )
U (s)
Kp
E (s)
Onde Kp é o ganho Proporcional.
9
Com H(s) = 1 (sensor ideal), M(s) = Kp (controle Proporcional) e G (s) .
s 3s 9
2
Observa-se que um sistema de 2ª ordem padrão sem erro estacionário para uma
entrada degrau unitário,
2n
Função de Transferência: G (s) 2
s 2 n s 2n
Polos complexos conjugados: s1,2 = - ζωn ± jωd com d n 1 2
c( t ) 1 e n t cos d t sin d t para t ≥ 0
1 2
1.4
1.2
Amplitude
0.8
0.6
0.4
0.2
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4
Tempo (sec)
Figura Ações Básicas de Controle-74: Influencia da ação Proporcional
U (s) K I
E (s) s
Influência da Ação Integral: Para verificar a influencia da ação integral, toma-se como
exemplo o controle integral de um sistema de 2ª ordem padrão com erro estacionário para
uma entrada degrau unitário conforme,
9/ 2
Com H(s) = 1 (sensor ideal), M(s) = KI/s (controle integral) e G (s) .
s 3s 9
2
Observe que foi adicionado um polo e um ganho ao sistema em malha fechada tal que
o erro estacionário para uma entrada degrau unitário foi eliminado. Contudo, assumindo K I =
0.5, obtêm-se para os polos do sistema, obtido com ajuda do Matlab®,
1.2 KI = 5
1
Amplitude
0.8
0.6
0.4
0.2
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Tempo (sec)
Figura Ações Básicas de Controle-76: Influencia da ação integral
t
1
t
u ( t ) K p e( t ) K I e( t )dt K p e( t ) e( t )dt
0 Ti 0
U (s) 1
K p 1
E (s) Ti s
A forma acima é a mais usada quando ambos os controladores são usados. Para
entender o significado de Ti, assume-se que a entrada e(t) é um degrau unitário, portanto,
K p Ti K p 1 K p K p
U(s)
Ti s s s Ti s 2
Observe que quando t = 0, u(t) = Kp, quando t = Ti, u(t) =2 Kp. Isso significa que Ti
representa o tempo necessário para o controle integral dobrar a sua ação.
1 9/ 2
Com H(s) = 1 (sensor ideal), M(s) K p 1 (controle integral) e G (s) 2 .
Ti s s 3s 9
Observe que agora o erro estacionário é eliminado pela adição de um polo e um zero,
assim, o sistema não apresenta erro estacionário. Além disso, pode-se fazer as mesmas
observações que são apresentadas para os controladores agindo separadamente, contudo deve-
se lembrar que neste caso a parcela integral é inversamente proporcional, assim quanto maior
Ti, menor será a ação integral do controlador.
d
u ( t ) K p e( t ) Td e( t )
dt
0.8
Amplitude
0.6
Td = 0.001
0.4
Td = 0.1
Td = 0.5
0.2
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5
Tempo (sec)
Figura Ações Básicas de Controle-79: Influencia da ação Derivativa
6.6 Ação de Controle Proporcional-Integral-Derivativa (PID)
d 1
t
u ( t ) K p e( t ) Td e( t ) e( t )dt
dt Ti 0
1 K p Td Ti s K p Ti s K p
2
U(s)
K p 1 Td s
E(s) Ti s Ti s
1
Amplitude
0.8
0.6
0.4
0.2
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4
Tempo (sec)
Figura Ações Básicas de Controle-81: Influencia do Controlador PID
20
Supondo M(s) controlador PID com Kp = 3; Td = 0.1 e Ti = 0.5, G (s) .
s s 25
2
Observe que G(s) possui frequência natural 5 rad/s e fator de amortecimento 0.1 e apresenta
uma resposta em regime permanente 0.8 para uma entrada degrau unitário.
Para analisar a rejeição a distúrbios do controlador PID, faz-se a malha fechada, mas
para um sistema com duas entradas e uma saída.
Chegando a,
1 M (s)G (s)
C(s) D(s) R (s)
1 M(s)G (s) 1 M (s)G (s)
1 1 1
C(s) D (s )
1 M (s)G (s) 0.15s 1.5s 3 2
20 s
1
0.5s s s 25
2
0.5s s s 25
2
1
0.5s s s 25 20 0.15s 1.5s 3 s
2 2
Verificando o erro estacionário,
lim r ( t ) c( t ) lim s R (s) C(s) lim s 0
0.5s s 2 s 25 1
0
t s 0 s 0
2
0.5s s s 25 20 0.15s 1.5s 3 s
2
Como não há erro estacionário, o controlador PID consegue eliminar a influencia do
distúrbio de saída D(s).
2.5
Sem Controle
Controlador PID
2
1.5
0.5
0
0 2 4 6 8 10 12
Tempo [s]
Figura Ações Básicas de Controle-84: Exemplo de rejeição a distúrbios
Para escolher os polos com o controlador PID deve ser lembrado que são três
constantes para serem estabelecidas, para que o sistema em malha fechada não apresente erro
estacionário haverá a necessidade da presença do integrador.
9 10
Supondo o sistema abaixo, com G (s) e H(s)
s s9
2
s 10
Encontrar os valores das constantes do controlador PID para que o sistema em malha
fechada possua os polos com frequência natural 5 rad/s e fator de amortecimento 0.5.
Observe que G(s) é de 2ª ordem e H(s) é de 1ª ordem, como o PID aumentará em uma
ordem, o sistema em malha fechada será de 4ª ordem, assim,
K p Td Ti s 2 K p Ti s K p 9
C(s) M(s)G (s) Ti s s s9
2
R (s) 1 M(s)G (s)H(s) K p Td Ti s K p Ti s K p
2
9 10
1
Ti s s s 9 s 10
2
2
9K p Td Ti s Ti s 1 s 10
T s s s 9 s 10 90K T T s T s 1
i
2
p d i
2
i
9K T T s T s 1 s 10
p d i
2
i
T s 11T s T 19 90K T s T 90 90K s 90K
i
4
i
3
i p d
2
i p p
K
9
T
T T s T s 1 s 10
p
i d
2
i
i
s 11s 19 90K T s 90 90K s 90K / T
4 3
p d
2
p p i
Montando o denominador cujos polos devem possuir frequência natural 5 rad/s e fator
de amortecimento 0.5, assim,
16
90K p 90K p 90
625 Ti 9 160 32
Ti 625 625 625 125
75 19 56 7
19 90K p Td 75 Td
90K p 160 20
Deve ser observado que apenas uma pequena variação em um dos termos acarreta uma
não localização dos polos. Portanto, para este caso não foi possível especificar qual a
localização dos polos, contudo, a resposta alcançada melhora o desempenho final do sistema
como pode ser observado na figura abaixo.
1.2
1
Amplitude
0.8
0.6
0.4
0.2
0
0 2 4 6 8 10 12
Tempo (sec)
Figura Ações Básicas de Controle-86: Exemplo da possibilidade da escolha dos polos
C(s) 20 X(s) 10
Sendo: Planta 2 e o Sensor
U (s) s s 25 C(s) s 10
5 20
C(s) M (s)G (s)
K p Td s K p
20
s 5 2
4 s s 25
s s 25 2
R (s) 1 M (s)G (s)H(s) 1 K T s K 20 10 5 20 10
p d p 1 s 5 2
s s 25 s 10
2
4 s s 25 s 10
Aplicando o teorema do valor final, para cada um dos sinais e aplicando uma entrada
degrau unitário em r(t),
5 20 5 * 20
s 5 2
lim s 4 s s 25 1
25
4
s 0 5 20 10 s 5 * 20 * 10 5
1 s 5 2 1
4 s s 25 s 10 25 *10
1 1 2 1
s s 1 5 s 2 5s 10
T T s Tis 1 5 4 2 2 4
M (s) K p d s
2
Ti s 1 s
s
2
1 10 1 10 1
lim s lim s 1 1 1 0
s 0
s s 10 s s0 s 10 s
U(s) M (s)
lim u ( t ) lim sU (s) lim s R (s) lim s R (s)
t s 0 s 0 R (s) s 0 1 M (s)G (s) H(s)
5 2 5 2
s 5s 10 s 5s 10
4 4
s 1 s
lim s lim
s0 5 2 s s 0 25s 2
100 s 200 10
s 5s 10 1
1 4
20 10
s 3 s 2 25 s s 10
s s s 25 s 10
2
s 2 s 25 s 10 54 s 2 5s 10 5
lim 2
s 0 s s 25s s 10 10 25s 100s 200
2
4
1.5
Saída c(t)
0.5
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4
Tempo (sec)
Curiosidade: Comparando os dois exemplos, pode ser afirmado que o controlador PID ajusta
a sua saída u(t) até que a entrada e(t) seja zero. Para demonstrar isso, deve ser adicionado um
erro entre C(s) e X(s) através da adição de um erro estacionário em H(s), como por exemplo,
fazendo,
8
H(s)
s 10
1
Erro de regime permanente: lim r ( t ) c( t )
t 4
Isto significa que se a malha em realimentação apresentar erro estacionário, este pode
gerar um erro estacionário na malha de controle.
3 1
1. Para o sistema abaixo em malha fechada abaixo, com G s e H s .
s5 3s 1
2. Para o diagrama de blocos abaixo, obter o erro estacionário, para um controlador M(s)
Proporcional-Integral-Derivativo (PID), com Kp = 3, Td = ½s, Ti=1s, para uma
2 1 3 2
entrada r t , sendo G s , H s e D s .
5 s2 s 1 s3
4. Para o diagrama de blocos acima, qual o valor K para que o sistema em malha fechada
não apresente erro estacionário para uma entrada degrau unitário? M(s) Proporcional –
Integral - Derivativo (PID), com Kc = 4, Td = 2 e Ti = 3.
K 2 2
G s , H s e F s .
s 2s 2
2
s 3 s 4
15
G s
3s 3,5s 27
2
Exercícios do Ogata
5.B. 23
7 Critérios de Desempenho
Com frequência, as características de desempenho de um sistema de controle são
especificadas em termos da resposta transitória a uma entrada degrau unitário. Dentre elas
tem-se,
3
H(s)
s5
Ele possui uma constante de tempo τ = 1/5 segundos e um ganho de 3/5. O tempo de
acomodação para este sistema depende apenas da constante de tempo, isto é, o ganho e a
amplitude do degrau não influenciam no tempo de acomodação. Desta forma,
Já o seguinte sistema,
3
H(s) e 0.7 s
s5
A constante de tempo ainda é τ = 1/5 segundos e o ganho de 3/5, mas como possui
atraso de transporte θ = 0.7 segundos, ele deve ser levado em conta no calculo do tempo de
acomodação, então,
0.6 0.6
System: H System: H
0.5 Settling Time (sec): 0.599 0.5 Settling Time (sec): 1.3
Amplitude
Amplitude
0.4 0.4
0.3 0.3
0.2 0.2
0.1 0.1
0 0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
Tempo (sec) Tempo (sec)
e n t sin t tg 1 1
2
c( t ) K 1 para t ≥ 0
1 2 d
Como a exponencial decai uma taxa 1/ζωn, então, pode-se aproximar o tempo de
acomodação conforme,
25 12s 25
G1(s) e G 2(s) 2
s 4s 25
2
s 4s 25
2.5 1.05
G1(s) G1(s)
1.04
G2(s) G2(s)
2
Exponencial 1.03 X: 2.039
Y: 1.02
1.02
1.5
1.01
1 1
0.99 X: 1.679
Y: 0.98
0.5
0.98
Critério de 2% 0.97
0
0.96
-0.5 0.95
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9 2 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5
Tempo (sec) Tempo (sec)
Deve ser mencionado que para o sistema G1(s) o pico da resposta ocorre um pouco
depois de 2 segundos, conforme pode ser observado na figura acima.
Deve ser observado que para o sistema não padrão, vai depender do numerador, isto é,
para um numerador conforme apresentado abaixo, o tempo de acomodação sobe para 3.29
segundos.
100s 25
G3(s) 2
s 4s 25
1.05
G1(s)
1.04 G3(s)
1.03 X: 3.286
Y: 1.02
1.02
1.01
0.99
0.98
0.97
0.96
0.95
1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5
Tempo (sec)
Onde c(t) é a reposta do sistema, a, b e α são constantes e ϕ(t) é o termo oscilante, que pode
existir ou não. Definindo um erro tal que,
e( t ) c() c( t ) be t ( t ) 0.02a
Onde 0.02 é para o critério de 2%, seria 0.05 para 5%. Então,
b e t ( t ) 0.02a
O problema é saber o tempo em que ocorre o maior valor do termo oscilante dentro do
tempo de decaimento. Mas fazendo uma aproximação do |ϕ(t)| pelo maior valor em módulo
que a função pode atingir, chamado de M, então,
0.02a 0.02a
t *s ln t *s 1 ln 0.02a
*
e t s
bM bM b M
O asterisco aparece pela aproximação de |ϕ(t)| por M. Como dentro do “ln” será um
valor negativo, então,
1 bM
t *s ln
0.02a
Deve ser observado que esta equação satisfaz o proposto originalmente, mas o tempo
de acomodação real será dado por,
t s t *s
25
G1(s)
s 4s 25
2
A solução, denominada de c(t), para uma entrada degrau unitário é dada por,
5 21 2 t 21
c( t ) 1
21
e
sin
21t tg 1
para t ≥ 0
2
5 21
Para a aplicação da metodologia, a = 1, b , α = 2 e M = 1, então,
21
5 21
1 bM 1 21
t ln
*
t s ln
*
t *s 2 t s 2 segundos
0.02a 2 0.02
s
Tabela de exemplos de M
ϕ(t) M
2 sin t 3 5
2 sin t 3 5
2 sin t 3 5
3 2 sin t 5
Quando a solução apresentar várias partes, ela pode ser desmembrada em várias
soluções simples e comparados os tempos de acomodação para cada uma delas. Então,
supondo uma solução da seguinte forma,
Desmembrando conforme,
c1 ( t ) a b1e 1t 1 ( t ) e c 2 ( t ) a b 2 e 2t 2 ( t )
1 b1 M1
Para c1(t): t *s1 ln
1 0.02a
1 b2 M2
Para c2(t): t *s 2 ln
2 0.02a
1 1 2 t 1
c( t ) e 4 cos 5t 3 e 3 t 3 cos 5t 1
2 2 3
Aplicando a metodologia,
1 1 2 t
Para c1(t): c1 ( t ) e 4 cos 5t 3 , assim,
2 2
1
1 2
b M 7
1
t s1 ln
* 1 1
t s1 ln
*
t *s1 2.929
1 0.02a 2 0.02 1
2
1 1 3 t
Para c2(t): c 2 (t) e 3 cos 5t 1 , assim,
2 3
1
1 b M 1 4
t *s 2 ln 2 2 t *s 2 ln 3 t *s 2 1.631
2 0.02a 3 0.02 1
2
0.55
0.54
0.53
0.52 X: 2.261
Y: 0.51
0.51
0.5
0.49
0.48
0.47
0.46
0.45
0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4
Figura Critérios de Desempenho-92: Exemplo de tempo de acomodação com critério de 2%
para sistemas de ordem elevada
System: G
1.5 Peak amplitude: 1.78
Overshoot (%): 256
At time (sec): 0.513
Amplitude
0.5
-0.5
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
Tempo (sec)
Figura Critérios de Desempenho-93: Exemplo de tempo de pico
Tempo de pico para sistemas de 1ª ordem padrão: Como não ocorre sobressinal,
não se aplica.
Tempo de pico para sistemas de 2ª ordem padrão: Vai depender das características
do sistema. Se for superamortecido não se aplica, se for subamortecido, a resposta padrão é
dada por,
c( t ) K 1 e n t cos d t sin d t para t ≥ 0
1 2
d
c( t ) K n e n t cos d t sin d t
dt 1 2
d
Ke n t d sin d t cos d t
1 2
Agrupando os termos,
d 2
d
c( t ) Ke n t n cos t n sin t 0
1 2
d d d
dt 1 2
n 1
2
cos t n sin t 0
n
1 2 d
1 2 d
Então,
sin d t p 0
d t p k para k = 0, 1, 2, ...
tp segundos
d
Deve ser lembrado que a fórmula acima só é válida para sistemas de 2ª ordem padrão.
c( t ) K 1 e n t cos d t sin d t para t ≥ 0
1 2
Então,
n
c( t p ) K 1 e d
Como a resposta em regime permanente é K,
n
n
M p c( t p ) c K 1 e d K Ke d
Como é um valor que depende da entrada, pois foi utilizada a resposta ao degrau
unitário, o mais conveniente é calcular a %Mp, Porcentagem de Sobressinal, assim,
n
c( t p ) c Ke d
n
%M p 100% e d 100%
c K
Tempo de subida para sistemas de 1ª ordem padrão: Como o sistema não apresenta
sobressinal é mais comum utilizar uma porcentagem da amplitude. Supondo um critério de
10% a 90%, isso é o tempo de subida é o tempo necessário para a resposta do sistema passar
de 10% para 90%, sendo assim, da reposta de um sistema de 1ª ordem padrão à entrada
degrau unitário,
t
c( t ) K
1 e
para t ≥ 0
t1
t t t
e 0.9 2 1 r
t2
e
9 e 9 t r ln 9
0.1
e
Tempo de subida para sistemas de 2ª ordem padrão: Vai depender das
características do sistema para se escolher um critério. Se for superamortecido usualmente é
escolhido o critério de 5% a 95% ou 10% a 90%, se for subamortecido pode ser escolhido o
critério de 0 a 100%. A resposta ao degrau unitário para um sistema subamortecido de 2ª
ordem padrão é dada por,
c( t ) K 1 e n t cos d t sin d t para t ≥ 0
1 2
Resposta para c(t) = 100% de c(∞): K K 1 e
t
cos d t r n r
sin d t r
1 2
cos d t r sin d t r 0
1 2
1 1 2
1 tg d t r 0 t r tg 1
1 2 d
Neste ponto, deve-se tomar muito cuidado devido ao negativo dentro do arco tangente,
pois se deve observar a física do problema. Como está sendo calculado um tempo, ele deve
ser positivo, assim pela trigonometria,
tg tg
Portanto,
1 2 1 2
tg d t r tg d t r
Assim,
1 2
tg 1 n 1
2
d t r tg 1
n
tr
d
C(s) 2s 20
G (s)
R (s) s 4s 25
4
c( t )
4 4 2 t
e cos
5 5
21t 2 21 2 t
105
e sin 21t 5
2 t
1 e cos 21t 21
42
sin 21t
d
dt
4
c( t ) 0 e 2 t 2 cos
5
21t
21
21
sin
4
21t e 2 t 21 sin
21t cos 21t
5
Agrupando os termos,
d
dt
c( t ) 0
2 2 t
21
e 21cos
21t 8 21 sin 21t
Então,
21cos
21t p 8 21 sin
21t p 0 tg
21t p
21
8 21
21
8
Assim,
21
tg 1
tg 21t p
21
8
tp
21
8 0.572 segundos
4 4
c( t s )
1 e 2 t cos
5 5
21t s 21
42
sin 21t s
Então,
cos
21t s
21
42
sin
21t s 0
1
21
42
tg
21t s 0 t s
1 42
tg 1 0.319 segundos
21 21
1 1 3 t
o c( t ) e e t e 2 t
3 3
40 10 t
o c( t ) e 4 cos( 4 t ) sin( 4 t )
17 17
o
100 25 t 10 2 t
c( t ) e 16 cos(4t ) 21sin(4t ) e 10 cos(5t ) 33 sin(5t )
493 1394 1189
o Para o gráfico do item 5.6.1 exercício (1) letra (a)
o Para o item 5.6.1 exercício (3) letra (b)
25
2. Assumindo uma função de transferência dada por G (s) . Projetar um
s 4s 25 2
controle proporcional para que o tempo de pico seja reduzido em exatamente 25% para
uma entrada degrau unitário. Apesar da introdução de um erro estacionário, qual foi a
variação da % de sobressinal?
25
3. Para o sistema G (s) , quanto deve ser o seu fator de amortecimento ζ para
s 10s 25
2
O sistema é representado por uma cuia com uma bola. No Sistema Estável, a bola
pode ser solta em qualquer parte da cuia que, devido ao atrito com a parede, a bola sempre
tenderá parar no centro da cuia desde que a energia inicial não seja capaz de joga-la para fora.
No Sistema Instável, a bola está poiada exatamente no topo da cuia, neste caso,
qualquer movimento que se faça com a cuia a bola tenderá a cair. Deve ser observado que
uma das aplicações do sistema de controle é a transformação de um sistema originalmente
Instável em um sistema assintoticamente estável através da adição de um controlador.
Um sistema é dito Instável se para uma perturbação passageira a sua resposta não
permanecer limitada.
Utilizando como exemplo uma bola em uma superfície plana onde se aplica um
empurrão, que pode ser entendido como uma perturbação passageira. Se não houver atrito, ela
nunca irá parar. Então, um sistema instável. Mas se houver atrito ela irá parar em um ponto
fora da posição original. Ela não oscilou em torno da posição original nem parou no mesmo
ponto. Difícil de ser classificada.
Contudo se para o mesmo caso da bola ela fosse presa à superfície por um elástico que
a puxe de volta, com atrito seria o caso do sistema assintoticamente estável e sem atrito seria
o caso do sistema marginalmente estável, mas nunca o instável.
Para entender este fenômeno deve-se imaginar a bola em uma superfície plana se
deslocando em uma única direção. A bola pode ser equacionada como uma inércia J, o
amortecimento com b e o elástico como uma rigidez K, o empurrão como um delta de Dirac
δ(t), assim,
1
Bola G s
Js 2
1
Bola + Atrito G s 2
Js bs
1
Bola + Elástico G s 2
Js k
1
Bola + Atrito + Elástico G s 2
Js bs k
K
Sistema de 1ª ordem padrão H s
s 1
1
Polo s
t
O que faz a resposta permanecer limitada é o sinal negativo da exponencial que vem
do sinal negativo do polo.
K2n
Sistema de 2ª ordem padrão G s 2
s 2 n s 2n
Resposta ao degrau unitário c t K 1 e n t cos d t sin d t
1 2
Neste caso, o que mantém a resposta limitada é também a exponencial negativa que se
origina do sinal da parte real dos polos. Se o amortecimento for nulo,
K2n
Sistema de 2ª ordem padrão G s
s 2 2n
Polos s j n
Sendo assim, um sistema que não tenha amortecimento será classificado como
marginalmente estável por manter a oscilação indefinidamente. Então, as raízes da equação
característica ou polos do sistema são indicativos da sua estabilidade. Deve ser lembrado que
a resposta é uma soma das influencias de cada polo. Supondo um sistema cujas raízes são na
forma s j , então,
Se pelo menos 1 polo possui parte real maior que zero, 0 , o sistema é
Instável;
Um polo com parte real nula, devido ao transitório, gera oscilações em sua frequência
natural que não são eliminadas pelo amortecimento. Sendo assim, não importa quantos polos
existam, basta que apenas um polo possua parte real nula haverá a oscilação presente na
resposta global. Ele é dito marginalmente estável, pois será estável para todas as frequências
de entrada exceto aquela que contenha a frequência natural do polo marginalmente estável, se
isso acontecer a resposta do sistema crescerá indefinidamente.
(s+ 4)(s+ 5)
a) (s+ 1)(s+ 2)(s+ 3) Assintoticamente Estável
(s+ 4)(s+ 5)
b) (s+ 1)(s−2)(s+ 3) Instável
(s−2)(s+ 5)
c) (s+ 1)(s+ 2)(s+ 3) Assintoticamente Estável
(s−2)(s+ 5)
d) (s+ 1)(s−2)(s+ 3) Assintoticamente Estável
( s− 4 )( s+ 5)
2
e) ( s + 2s+ 5)( s+ 2)( s+ 3) Assintoticamente Estável
( s− 4 )( s+ 5)
2
f) ( s −2s+ 5)( s+ 2 )( s+ 3) Instável
( s− 4 )( s+ 5)
2
g) ( s + 2s−5)( s+ 2 )( s+ 3) Instável
( s− 4)( s+ 5)
2
h) ( s + 5)( s+ 2)( s+ 3) Marginalmente Estável
( s−4 )( s+ 5 )
( s −5 )( s2 + 3s+ 7)
2
i) Instável
( s− 4 )( s+ 5 )
3 2
j) ( s −5)( s + 3s+ 7) Instável
S9 a0 a2 a4 a6 a8
S8 a1 a3 a5 a7 a9
S7 b1 b2 b3 b4
S6 c1 c2 c3 c4
S5 d1 d2 d3
S4 e1 e2 e3
S3 f1 f2
S2 g1 g2
S1 h1
S0 i1
a 1 a 2−a 0 a 3 a a −a a a a −a a a a −a a
b1 = b 2 = 1 4 0 5 b3 = 1 6 0 7 b 4 = 1 8 0 9
a1 a1 a1 a1
Este procedimento deverá ser repetido até que os elementos de cada linha sejam
todos iguais a zero.
O Critério de Estabilidade de Routh afirma que o número de raízes com parte real
positiva será igual ao número de mudanças de sinal dos coeficientes da 1ª coluna, isto é,
a 0 , a 1 ,b 1 , c 1 , d 1 , e 1 , f 1 , g 1 , h1 , i 1 > 0
Exemplo: Verificar se o seguinte polinômio possui raízes com parte real positiva utilizando o
critério de Routh,
s 4+ 2s 3+ 3s 2+ 4s+ 5=0
S4 1 3 5
S3 2 4
S2 b1 b2
S1 c1
S0 d1
S4 1 3 5
S3 2 4
S2 1 5
S1 -6
S0 5
Sendo assim, pode-se afirmar que, para aplicações em sistemas de controle, isto é,
onde o desejável são sistemas assintoticamente estáveis é necessário que a 1ª coluna do
critério de estabilidade de Routh seja sempre positiva. Qualquer outra situação indicará
sistemas instáveis ou Marginalmente estáveis.
5 10
G s e H s
s 3s 5
2
s 10
1 5
31 2
C s M s G s Tis s 3s 5
R s 1 M s G s H(s) 1 5 10
1 31 2
Tis s 3s 5 s 10
( 13Ti)(35Ti)−(Ti)(200Ti) 255
b1 = = Ti b =150 d =150
13Ti 13 2 1
255
Ti (200Ti)−(13Ti)(150)
13 25350
c 1= = 200 Ti−
255 255
Ti
13
5
G (s) e H(s) = 1
s 2s 3s 2 4s 5
4 3
5Kp
C s M s G s 5Kp
s 2s 3s 4s 5 4
4 3 2
R s 1 M s G s H(s) 1 5Kp s 2s 3s 4s 5 Kp 1
3 2
s 2s 3s 4s 5
4 3 2
S4 1 3 5Kp+5
S3 2 4
S2 b1 b2
S1 c1
S0 d1
(2)(3) (1)(4)
b1 1 ; b2 = 5Kp + 5; d1 = 5Kp + 5
2
(1)(4) (2)(5Kp 5)
c1 10Kp 6
1
C s 5
4
U s s 2s 3s 2 4s
3
5Kp
C s M s G s 5Kp
s 2s 3s 4s 4
4 3 2
R s 1 M s G s H(s) 1 5Kp s 2s 3s 2 4s 5Kp
3
s 4 2s 3 3s 2 4s
S4 1 3 5Kp
S3 2 4
S2 b1 b2
S1 c1
S0 d1
(2)(3) (1)( 4)
b1 1 b2 = 5Kp; d1 = 5Kp
2
(1)(4) ( 2)(5Kp)
c1 4 10Kc
1
Escolhendo Kp = 0.1, obtém-se a resposta abaixo para uma entrada ao degrau. Esta
não é a melhor solução, pois o sistema final possui um tempo de acomodação grande.
Contudo, esta é uma resposta viável onde foi demonstrado o conceito de controlar um
sistema.
Step Response
1
0.9
0.8
0.7
0.6
Amplitude
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Time (sec)
Figura Estabilidade-98:
S=Z+σ
Fazendo a substituição S = Z - 1
2Z3 +5Z2 +Z -2
b1 = 1/5 e c1 = -2
Portanto, uma mudança de sinal significa que há um polo do lado direito do plano Z
como consequência há um polo à direita de s = -1 no plano s.
s 1 s 2 s 3 s 4
a) G (s) b) Z(s)
s 3 s 4 s 5 s 1 s 2 16
Y(s)
s 2 V (s)
s 1 s 2
c)
s 3 s 2 2s 5 d)
s 3 s 2 2s 2
Y (s)
s 1 s 1 s 2
f) G (s)
e)
s 3 s 2 5 s 1 s 2 s 2
C(s) 3
7
R (s) s 2s 3s 4s 3 5s 2 6s 7
6 5
2
a. Para G (s) , H (s) 1 e M(s) controlador PD. Quais os
s 6s 11s 6
3 2
5
c. Supondo G (s) , H(s) = 1, controlador M(s)
2s 17s 38s 15
3 2
1 6
d. Com G s , H s e M(s) um controlador Proporcional-Integral
s8 s6
PI com Kp = 10. Quais os valores de Ti para que o sistema em malha fechada
possua todos os polos com parte real menor que -1?
2s 1 10K
e. Com M(s) = 1, G (s) e H (s) , determinar quais os valores
s s42
s 10
de K para que a malha fechada possua todos os polos com parte real < -1?
C(s) s2 s 1
3
R (s) s 4s 2 7s K 2 7 K 6
Exercícios do Ogata,