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Reginaldo J. Santos
Departamento de Matemática-ICEx
Universidade Federal de Minas Gerais
http://www.mat.ufmg.br/~regi
19 de novembro de 2002
Sumário
1 Introdução às Equações Diferenciais 3
1.1 Classificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.2 Soluções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.3 Equações Ordinárias de 1a. Ordem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
3 Equações Separáveis 15
4 Equações Exatas 20
6 Aplicações 26
6.1 Crescimento Populacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
6.1.1 Crescimento Exponencial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
1
2 SUMÁRIO
Exemplo 2. Um sistema massa-mola composto de uma massa m presa a uma mola com
constante elástica k, sujeita a uma força de atrito Fa = −γ dx
dt
e uma força externa Fe (t)
é descrito pela equação diferencial
d2 x dx
m + γ + kx = Fe (t)
dt2 dt
Exemplo 3. Numa região em que não há cargas elétricas o potencial elétrico u(x, y, z)
em cada ponto (x, y, z) da região satisfaz a equação diferencial
∂2u ∂2u
+ = 0.
∂x2 ∂y 2
dQ 1
R + Q = V0 (t).
dt C
1.1 Classificação
As equações são classificadas de acordo com o tipo, a ordem e a linearidade.
(a) Quanto ao tipo uma equação diferencial pode ser ordinária ou parcial. Ela é or-
dinária se as funções incógnitas forem funções de somente uma variável. Portanto as
derivadas que aparecem na equação são derivadas totais. Por exemplo, as equações
que podem ser escritas na forma
F (t, y, y 0 , y 00 , ...) = 0
(b) Quanto à ordem uma equação diferencial pode ser de 1a. , de 2a. , ..., de n-ésima
ordem dependendo da derivada de maior ordem presente na equação. Por exemplo,
uma equação diferencial ordinária de ordem n é uma equação que pode ser escrita
na forma
F (t, y, y 0 , y 00 , ..., y (n) ) = 0.
(c) Quanto a linearidade uma equação diferencial pode ser linear ou não linear. Ela é
linear se as incógnitas e suas derivadas aparecem de “forma linear”na equação. Por
exemplo, as equações dos Exemplos 2, 3 e 4 são lineares e a equação do Exemplo 1 é
não linear. Uma equação diferencial ordinária linear de ordem n com uma incógnita
é uma equação que pode ser escrita como
dy d2 y dn y
a0 (t)y + a1 (t) + a2 (t) 2 + . . . + an (t) n = f (t).
dt dt dt
As equações que não podem ser colocadas nesta forma são não lineares.
1.2 Soluções
Uma função y(t) é uma solução da equação se satisfaz a equação em algum intervalo.
As soluções podem ser dadas de forma explicita ou de forma implı́cita.
Exemplo 5. Considere a equação diferencial
dy 2x
=− , (1)
dx y
Vamos mostrar que a equação 2x2 + y 2 = C, em que C é uma constante, define duas
√ √
funções y1 (x) = C − 2x2 e y2 (t) = − C − 2x2 que são soluções da equação de duas
maneiras:
Assim,
dy1 2x −2x 2x
+ =√ +√ =0
dx y1 C − 2x 2 C − 2x2
dy2 2x 2x 2x
+ =√ + √ =0
dx y2 C − 2x2 − C − 2x2
Assim, y1 (x) e y2 (x) satisfazem a equação (13). Elas são soluções dadas de forma
explicita.
dy
4x + 2y =0
dx
ou
dy 2x
=− .
dx y
Assim, a equação 2x2 + y 2 = C define soluções da equação diferencial (13) dadas de
forma implı́cita.
2 4
y
3
5
1.5
2
4
4
5
1
3
1
3
2
0.5
2
5
0
x
4
4
5
−0.5
3
3
−1
2
2
5
−1.5
4 4
−2
−2 −1.5 −1 −0.5 0 0.5 1 1.5 2
Vamos estudar equações de primeira ordem que podem ser escritas na forma
dy
= f (t, y)
dt
Quando resolvemos uma equação diferencial ordinária de 1a. ordem normalmente obte-
mos uma famı́lia de soluções que dependem de uma constante arbitrária. Se toda solução
do problema de valor inicial
dy
(
= f (t, y)
dt
y(t0 ) = y0
para um valor de t0 no intervalo de definição das soluções e para todas os valores de y0 ∈ R,
puder ser obtida da famı́lia de soluções que encontramos por uma escolha apropriada da
constante dizemos que a famı́lia de soluções é a solução geral da equação.
dy
(a) Derivando y(t) = Ce2t obtemos dt
= 2Ce2t . Assim,
dy
− 2y = 2Ce2t − 2Ce2t = 0.
dt
Assim, y(t) = Ce2t é solução da equação diferencial (2).
dy
(
=y
dt (3)
y(0) = y0
2
y
1.5
1
2
1
3
4
0.5 5
2 1
0 0 0
x
−4
−0.5 −1
−5
−3
−1
−2
−1.5
−4
−2
−2 −1.5 −1 −0.5 0 0.5 1 1.5 2
Assim, y(t) = Cet é a solução geral da equação diferencial (2) e y(t) = y0 et é solução do
problema de valor inicial (3).
Exemplo 7. A equação
dy
= sen(2t)
dt
pode ser resolvida por integração direta obtendo
cos(2t)
Z
y(t) = sen(2t) dt = − + C.
2
Exemplo 8. A equação
dy
= e3t
dt
pode ser resolvida por integração direta obtendo
e3t
Z
y(t) = e3t dt = + C.
3
A seguir veremos várias técnicas de se encontrar soluções de equações de 1a. ordem que
se baseiam em transformar a equação inicial em uma equação do tipo (4).
3 y
3
2
2
2
2
1
1
1
1
0
0
0
0 x
−1
−1
−1
−1
−2
−2 −2
−2
−3
−3 −2 −1 0 1 2 3
1
y
2
0.8
−10
0.6
0
0.4
−4
−8
−2
−6
0.2
0
0
x
−10
−0.2
−0.4 −2
−4
−8
−6
−0.6 −2
−0.8
−1
−1 −0.8 −0.6 −0.4 −0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
Observe que
µZ ¶
dµ d R
p(t)dt
R
p(t)dt
= p(t)dt e = p(t)e = p(t)µ(t) (6)
dt dt
Multiplicando-se (5) por µ(t), obtemos
dy
µ(t) + p(t)µ(t)y = µ(t)q(t) (7)
dt
dµ
mas como por (6), p(t)µ(t) = , então (7) pode ser escrita como
dt
dy dµ
µ(t) + y = µ(t)q(t).
dt dt
Mas o lado esquerdo desta equação é a derivada de um produto o que faz com que ela
possa ser escrita na forma
d
(µ(t)y) = µ(t)q(t) (8)
dt
A equação (8) é uma equação autônoma (do tipo (4)), ou seja,
dY
= f (t)
dt
em que Y (t) = µ(t)y e f (t) = µ(t)q(t). Assim, a solução de (8) é dada por
Z
µ(t)y(t) = µ(t)q(t)dt + C.
Dividindo-se esta equação por µ(t) obtemos que a solução geral de (5) é dada por
µZ ¶
1
y(t) = µ(t)q(t)dt + C
µ(t)
Atenção: Não se deve memorizar a fórmula obtida no final. O que fizemos aqui foi
mostrar o caminho que deve ser seguido para resolver uma equação linear de 1a. ordem.
No próximo exemplo vamos seguir os mesmos passos que seguimos no caso geral.
dy
t2 + 2ty = t5 .
dt
ou
d ¡2
t y(t) = t5
¢
dt
Integrando-se obtemos
2 t6
t y(t) = + C
6
4
t C
y(t) = + 2 .
6 t
10
y
8
16
−3
2
32
6
0
−32
4 −16
−16
0
2
32
16
16
0
0
x
32
−2
−4
16
−6
32
−8
−10
−10 −8 −6 −4 −2 0 2 4 6 8 10
3 Equações Separáveis
As equações separáveis são equações que podem ser escritas na forma
dy
M (x) + N (y) = 0. (9)
dx
ou
dy M (x)
=− .
dx N (y)
Sejam Z Z
H1 (x) = M (x)dx e H2 (y) = N (y)dy.
Então
dH1 dH2
= M (x) e = N (y).
dx dy
Substituindo-se estes valores de M (x) e de N (y) na equação (9) obtemos
dH1 dH2 dy
+ = 0. (10)
dx dy dx
Mas, pela regra da cadeia
dH2 dH2 dy
= ,
dx dy dx
o que implica que (10) pode ser escrita como
dH1 dH2
+ =0 (11)
dx dx
ou
d
(H1 (x) + H2 (y(x))) = 0 (12)
dx
A equação (12) é do tipo (4), ou seja,
dY
= f (x)
dx
em que Y (x) = H1 (x) + H2 (y(x)) e f (x) = 0. Assim, a solução geral de (9) é dada por
H1 (x) + H2 (y) = C.
Atenção: Não se deve memorizar a fórmula obtida no final. O que fizemos aqui foi
mostrar o caminho que deve ser seguido para resolver uma equação separável.
As curvas que são soluções de uma equação separável podem ser vistas como curvas
de nı́vel da função z = g(x, y) = H1 (x) + H2 (y).
Exemplo 10. Vamos, agora, encontrar a solução geral da equação diferencial do Exemplo
5 na página 5.
dy 2x
=− , (13)
dx y
Esta equação é equivalente a
dy
y + 2x = 0
dx
que pode ser escrita como
y2
µ ¶
d
+ x2 =0
dx 2
Assim a solução geral é dada implicitamente por
y2
+ x2 = C
2
As soluções são elipses que são curvas de nı́vel do parabolóide elı́ptico
y2
z = g(x, y) = + x2 .
2
Isolando-se y 0 , obtemos
x
2
xy ax2+b
y0 = − =−
ax2 + b 1
y2
1
Multiplicando-se por obtemos
y2
1 dy x
2
+ 2 =0
y dx ax + b
2 4
y
3
5
1.5
2
4
4
5
1
3
1
3
2
0.5
2
5
0
x
4
4
5
−0.5
3
3
−1
2
2
5
−1.5
4 4
−2
−2 −1.5 −1 −0.5 0 0.5 1 1.5 2
5
y
4
1
0
3
2
0
1
0 −1
−1 −2
−2 −2
0 1 0 2 −2 −1 1 0 2 −2 −1 1 0
x
2 2
−1
1
−2
−3
1
−4
−5
−5 −4 −3 −2 −1 0 1 2 3 4 5
4 Equações Exatas
As equações exatas são equações que podem ser escritas na forma
dy
M (x, y) + N (x, y) =0 (14)
dx
em que as funções M (x, y) e N (x, y) satisfazem
∂M ∂N
= . (15)
∂y ∂x
Se a condição (15) é satisfeita, então vamos mostrar que existe uma função ψ(x, y) tal
que
∂ψ ∂ψ
M (x, y) = e N (x, y) = (16)
∂x ∂y
Substituindo-se estes valores de M (x, y) e de N (x, y) em (14) obtemos
∂ψ ∂ψ dy
+ =0 (17)
∂x ∂y dx
Mas, pela regra da cadeia
d ∂ψ ∂ψ dy
(ψ(x, y(x))) = + .
dx ∂x ∂y dx
Então (17) pode ser escrita como
d
(ψ(x, y(x))) = 0, (18)
dx
A equação (18) é do tipo (4), ou seja,
dY
= f (x)
dx
em que Y (x) = ψ(x, y(x)) e f (x) = 0. Assim, a solução geral de (18) e portanto de (14)
é dada por
ψ(x, y(x)) = C. (19)
Vamos, agora, ver como encontrar a função ψ(x, y). Integrando-se a 1a. equação de
(16) em relação a x obtemos
Z
ψ(x, y) = M (x, y)dx + h(y), (20)
em que h(y) é uma função a ser determinada. ψ(x, y) dada por (20) é solução da 1a.
equação de (16) pois derivando a equação (20) em relação a x obtemos a 1a. equação de
(16). Substituindo-se a função ψ(x, y) encontrada em (20) na 2a. equação de (16) obtemos
µZ ¶
∂ψ ∂ dh ∂M dh
Z
N (x, y) = = M (x, y)dx + = dx + .
∂y ∂y dy ∂y dy
Atenção: Não se deve memorizar a fórmula obtida no final. O que fizemos aqui foi
mostrar o caminho que deve ser seguido para resolver uma equação exata.
2xy 2 y
+ y 0 = 1.
(1 − 2x2 )2 1 − 2x2
Para esta equação,
2xy 2 y
M (x, y) = − 1 e N (x, y) = .
(1 − 2x2 )2 1 − 2x2
Assim,
∂M 4xy
=
∂y (1 − 2x2 )2
∂N (−1)(−4x) 4xy
=y 2 2
=
∂x (1 − 2x ) (1 − 2x2 )2
∂M ∂N
Como = , então a equação é exata. Vamos encontrar uma função ψ(x, y) tal que
∂y ∂x
∂ψ 2xy 2 ∂ψ y
= M (x, y) = −1 e = N (x, y) =
∂x (1 − 2x2 )2 ∂y 1 − 2x2
Integrando-se a 1a. equação em relação a x obtemos
2xy 2 y2
Z µ ¶
2 −1 −1
ψ(x, y) = − 1 dx = y · − x + h(y) = − x + h(y)
(1 − 2x2 )2 2 1 − 2x2 2(1 − 2x2 )
∂ψ y
Substituindo-se a função ψ(x, y) encontrada na equação de = obtemos
∂y 1 − 2x2
y dh y
2
+ = .
1 − 2x dy 1 − 2x2
Esta equação é equivalente a
dh
=0
dy
que tem solução geral h(y) = C1 e uma solução particular é h(y) = 0. Assim, a solução
geral da equação é dada implicitamente por
y2
ψ(x, y) = −x=C
2(1 − 2x2 )
y
1
0
0.8
−0.5
0.5
0.6
0
0.4
0
0
−0.5
0.2
0
x
5
0.5
−0.2 −0.
0
−0.4
0.5 0
−0.5
−0.6
0
0.5
−0.8
−1
dy 2y/x − 4
= .
dx 2 − y/x
dy dv
= x + v.
dx dx
dy
Substituindo-se este valor de e y/x = v na equação obtemos
dx
dv 2v − 4
x +v =
dx 2−v
dv
Isolando-se dx
obtemos
2v−4 −v 2 +4 1
dv v − 2−v 2−v x
=− =− =− 1 .
dx x x v+2
1
Multiplicando-se por esta equação se torna
v+2
1 dv 1
+ =0
v + 2 dx x
ln |v + 2| + ln |x| = C1
ln |(v + 2)x| = C1
(v + 2)x = C
6 Aplicações
6.1 Crescimento Populacional
6.1.1 Crescimento Exponencial
O modelo mais simples de crescimento populacional é aquele em que se supõe que a taxa
dy
de crescimento de uma população dt
é proporcional a população presente naquele instante
y(t).
dy
= ky.
dt
Esta é uma equação linear, que pode ser escrita como
dy
− ky = 0. (24)
dt
Para resolvê-la precisamos determinar o fator integrante
R
−kdt
µ(t) = e = e−kt
d −kt
(e y) = 0
dt
Integrando-se ambos os membros obtemos
Exemplo 14. Uma população de bactérias cresce a uma taxa proporcional a população
presente. Sabendo-se que após uma hora a população é 2 vezes a população inicial, vamos
determinar a população como função do tempo e o tempo necessário para que a população
triplique.
A população cresce a uma taxa proporcional a população presente significa que a
população y(t) satisfaz a equação
dy
= ky.
dt
y(t) = Cekt
y0 = Cek·0 = C ⇒ C = y0
Assim, a equação que descreve como a população de bactérias varia com o tempo é
Para levar em conta que a população y(t) tem um valor limite yF podemos supor que a
taxa de crescimento é proporcional também a diferença entre yF e a população presente.
Neste caso a população y(t) satisfaz a equação diferencial
dy
= ky(yF − y)
dt
Para simplificar as contas que virão defina r = kyF . A equação se transforma em
dy
= ry(1 − y/yF )
dt
Esta é uma equação separável e pode ser escrita como
dy r
= ry(1 − y/yF ) = 1
dt y(1−y/yF )
1
Multiplicando-se a equação por y(1−y/yF )
obtemos
1 dy
−k =0
y(1 − y/yF ) dt
1
Vamos decompor y(1−y/yF )
em frações parciais:
1 A B
= +
y(1 − y/yF ) y 1 − y/yF
Multiplicando-se a equação acima por y(1 − y/yF ) obtemos
y(t) = y0 e−kt ,
β
α
y0
x0
Figura 9: Trajetórias Ortogonais: a curva que passa por (x0 , y0 ) que tem reta tangente
com inclinação tan α = f (x0 , y0 ) é ortogonal à curva que passa por (x0 , y0 ) que tem
1
inclinação tan β = − .
f (x0 , y0 )
1.5
y
0.5
0
x
−0.5
−1
−1.5
−1.5 −1 −0.5 0 0.5 1 1.5
Figura 10: As parábolas de equações y = cx2 (preto) são as trajetórias ortogonais das
elipses de equações x2 + 2y 2 = c (azul).
1.5
y
0.5
0
x
−0.5
−1
−1.5
−1.5 −1 −0.5 0 0.5 1 1.5
c
Figura 11: As hipérboles de equações y = (preto) são as trajetórias ortogonais das
x
hipérboles de equações x2 − y 2 = c (azul).
1.5
y
0.5
0
x
−0.5
−1
−1.5
−1.5 −1 −0.5 0 0.5 1 1.5
1.5
y
0.5
0
x
−0.5
−1
−1.5
−1.5 −1 −0.5 0 0.5 1 1.5
Figura 13: As curvas de equações y 2 + c(1 − 2x2 ) = 0 (preto) são as trajetórias ortogonais
2 2
das curvas de equações xe−x −y = c (azul).
Exercı́cios
Determine as trajetórias ortogonais às famı́lias de curvas dadas. Faça um esboço dos
gráficos.
1. x2 + 3y 2 = c
c
2. y =
x3
3. y 2 = 2(x − c)
4. y = cx4
5. x2 − 2y 2 = c
6. y = ce2x
1
y
0.8
0.6
0.4
0.2
0
x
−0.2
−0.4
−0.6
−0.8
−1
−1 −0.8 −0.6 −0.4 −0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
2. 3y 2 − x2 = c
1
y
0.8
0.6
0.4
0.2
0
x
−0.2
−0.4
−0.6
−0.8
−1
−1 −0.8 −0.6 −0.4 −0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
3. y = ce−x
2
y
1.5
0.5
0
x
−0.5
−1
−1.5
−2
−2 −1.5 −1 −0.5 0 0.5 1 1.5 2
4. x2 + 4y 2 = c
1
y
0.8
0.6
0.4
0.2
0
x
−0.2
−0.4
−0.6
−0.8
−1
−1 −0.8 −0.6 −0.4 −0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
c
5. y =
x2
1
y
0.8
0.6
0.4
0.2
0
x
−0.2
−0.4
−0.6
−0.8
−1
−1 −0.8 −0.6 −0.4 −0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
6. y 2 = −(x − c)
2
y
1.5
0.5
0
x
−0.5
−1
−1.5
−2
−2 −1.5 −1 −0.5 0 0.5 1 1.5 2
Referências
[1] William E. Boyce and Richard C. DiPrima. Equações Diferenciais Elementares e
Problemas de Valores de Contorno. Livros Técnicos e Cientı́ficos Editora S.A., Rio de
Janeiro, 7a. edition, 2002.
[2] Erwin Kreiszig. Matemática Superior. Livros Técnicos e Cientı́ficos Editora S.A., Rio
de Janeiro, 2a. edition, 1985.
[3] Dennis G. Zill and Michael R. Cullen. Equações Diferenciais. Makron Books, São
Paulo, 3a. edition, 2001.