10.1590/1980-6248-2015-0022
ARTIGOS
marieta.penna@yahoo.com.br
Resumo
Com o objetivo de problematizar facetas das condições de trabalho dos
professores da educação básica no Brasil e seu desenvolvimento profissional,
utilizaram-se dados da pesquisa “Remuneração de professores de escolas públicas
de educação básica: configurações, impasses, impactos e perspectivas”, realizada
em 12 estados brasileiros e suas capitais. Analisaram-se os planos de carreira, no
que se refere a: formação para o ingresso na profissão; jornada de trabalho;
incentivos para a formação continuada; progressão na carreira. Verificou-se a
necessidade de avanços no ingresso por concurso público, no estabelecimento de
uma jornada de tempo integral e na regulamentação de licenças que permitam a
formação continuada rumo à configuração de uma carreira que contribua para a
necessária valorização política e social da profissão. Apesar da importância dos
professores para a promoção de uma educação de qualidade, vários problemas
ainda precisam ser enfrentados, a fim de garantir condições efetivas de trabalho
aos docentes.
Palavras-chave: condições de trabalho do professor, carreira docente, políticas
públicas educacionais, valorização do magistério.
1
Parte deste texto foi apresentada no X Seminário Internacional da Rede Estrado e publicada nos anais do evento.
Salvador, 2014.
2
Apoio: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Abstract
Aiming to discuss aspects of the working conditions of teachers of basic education
in Brazil and their professional development we used data from the survey
"Remuneration of public elementary schools teachers: settings, deadlocks, impacts
and perspectives" held in twelve Brazilian states and their capitals. We analyzed
the career plans, with regard to: level of training/formation to start the profession;
weekly working hours; incentives for continuing training/formation;
advancement/progression in the career. It was observed the need of
improvements in three important aspects – the expansion of tenure track hiring ,
the establishment of a full-time working day and the regulation of leave of
absences for continuing education – in order to establish a professional career that
contribute to the necessary political and social value of the profession. Despite the
importance of teachers to promote quality education, several issues still need to be
addressed in order to ensure effective working conditions for teachers.
Keywords: teacher´s working conditions, teaching career, educational policies,
recognition of teaching.
Introdução
Ao analisar o exercício da docência, suas condições de trabalho e desenvolvimento
profissional com foco na carreira, é importante enfatizar que o magistério está sendo
compreendido como uma atividade que pressupõe formação especializada e que se organiza
para dar conta do ensino nas escolas, entendendo o ensino como atividade intencional de
transmissão de elementos culturalmente valorizados, ou seja, uma parcela da atividade
educacional (Marin, 1996). Para que esse profissional possa realizar tal atividade nas escolas, é
consenso que, entre outros aspectos, ele possua uma formação adequada e que lhe sejam
oferecidas condições de trabalho e de desenvolvimento profissional por meio da carreira.
(Gatti, Barreto, & André, 2011). A precariedade nas condições de exercício da docência
evidencia sua desvalorização política e traz consequências para sua valorização social e para as
formas como o professor se constitui como profissional (Lüdke & Boing, 2004).
3
Foram investigados os seguintes estados e capitais: Pará/Belém, Roraima/Boa Vista, Paraíba/João Pessoa,
Piauí/Teresina, Rio Grande do Norte/Natal, Mato Grosso/Cuiabá, Mato Grosso do Sul/Campo Grande, São Paulo/São
Paulo, Minas Gerais/Belo Horizonte, Rio Grande do Sul/Porto Alegre, Santa Catarina/Florianópolis, Paraná/Curitiba.
4
O referido relatório foi elaborado por Dalva Valente Guimarães Gutierres (Universidade Federal do Pará - UFPA –
coordenadora do relatório sobre planos de carreira), Fabrício Aarão Freire Carvalho (UFPA), Márcia Aparecida Jacomini
(Unifesp), Vera Lúcia Ferreira Alves de Brito (Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG). O leitor interessado
deve buscar as referências sobre os planos de carreira no relatório, disponível em: https://docs.google.com/file/d/0B-
t48J3csJ5Ub19leUlQUHlHcjA/edit?pli=1. Acesso em: 14/03/2014. Não é possível citar toda legislação referente aos
planos estudados neste texto, devido ao limite de páginas.
5
Todos os dados referentes à pesquisa apresentados neste texto constam do relatório “Planos de Carreira de Professores
da Educação Básica em Estados e Municípios Brasileiros no Contexto das políticas de Fundos: configurações, tendências
e perspectivas”, que se encontra no seguinte endereço eletrônico https://docs.google.com/file/d/0B-
t48J3csJ5Ub19leUlQUHlHcjA/edit?pli=1.
Busca-se, assim, discutir como a profissão docente tem se configurado com base nesses quatro
tópicos presentes nos planos de carreira analisados.
Aspectos que normatizam esse exercício, tais como formação exigida, formas de
ingresso, carreira, entre outros, ao mesmo tempo em que instituem a função de professor, são
fundamentais para a compreensão do lugar social da profissão. Esses aspectos estão atrelados
a projetos políticos em diferentes contextos históricos e sociais, nos quais a educação escolar
se vê implicada na consecução de metas que se encaixam em propósitos econômicos, fato que
se acirra na atualidade. Assim, o valor social atribuído aos professores está relacionado à
maneira como são tratados pelo Estado.
Desde os anos de 1990, reformas educacionais têm sido realizadas por diferentes
governos no Brasil, inseridas em debate internacional sobre a necessidade de promover
melhorias na educação, nas quais o professor é visto como peça-chave desse processo. A
questão da qualidade do ensino, nos termos dessas reformas, passa pela melhoria das
condições de trabalho docente e pelo desenvolvimento profissional do professor. Medidas
foram tomadas nesse sentido, com destaque para a responsabilização do Estado, no que diz
respeito às garantias de qualidade na formação e nas condições de trabalho dos professores.
Tais reformas educacionais necessitam ser compreendidas no contexto atual do capitalismo,
diante das demandas do mundo do trabalho, caracterizado, entre outros fatores, pela
flexibilização das relações mercantis e pela existência de um mercado financeiro transnacional,
que rompe as barreiras entre os países e exige trabalhadores mais individualistas, com perfil de
empreendedores, e aptos a se adaptar às constantes mudanças e inovações tecnológicas
(Correia & Matos, 1999).
por eles desenvolvidas. (Contreras, 1997). A perda de autonomia do professor sobre o seu
processo de trabalho evidencia a precarização do trabalho docente e sua desvalorização
política e social, em que pesem os esforços traçados para sua valorização (Apple & Teitelbaun,
1991).
avaliações externas7. Desse debate resultou a defesa, por parte de políticos, acadêmicos (Abreu
& Balzano, 2001; Vegas & Umansky, 2005) e de setores da sociedade, da vinculação do salário
dos professores ao desempenho dos alunos, como forma de melhorar a qualidade do ensino.
Entrementes, esse tipo de medida tem recebido críticas porque incentiva a preparação do
aluno para a realização de provas e não necessariamente garante a aprendizagem e a educação
a que todos têm direto (Dolton, Mcintosh, & Chevalier, 2003; Ravitch, 2010).
Nosso objetivo neste artigo é lançar luz nas condições objetivas às quais esses
profissionais se encontram submetidos, com foco nas condições de desenvolvimento
profissional por meio da carreira.
7
A exemplo do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica.
8
Esta pesquisa foi financiada de acordo com o Edital nº 001/2008 da CAPES/INEP/SECAD – Observatório da
Educação, realizada no Centro de Estudos e Pesquisas em Políticas de Educação (CEPPPE) da Faculdade de Educação da
Universidade de São Paulo e coordenada pelo Prof. Dr. Rubens Barbosa de Camargo.
(Gutierres, Carvalho, Jacomini, & Brito, 2013). Dessa forma, os estatutos e os planos de
carreira desses estados e municípios estão em consonância com a legislação nacional. O
concurso público garante a impessoalidade e a objetividade, além da estabilidade no emprego,
caso o servidor não cometa nenhum delito que justifique sua exoneração por processo
administrativo. Esses quesitos contribuem para suprimir o clientelismo praticado em épocas
nas quais primava a indicação baseada em vínculos políticos/ideológicos ou em favores,
seguindo a tradição do coronelismo brasileiro (Leal, 1978).
Assim, apesar de a LDB/96, nas disposições transitórias (parágrafo 4º do art. 87) (Lei
BR nº 9.394, 1996) prever que, até o final da “Década da Educação”, a saber, 2006, só seriam
admitidos professores com formação em nível superior ou formados por treinamento em
serviço, isso não foi cumprido, e os editais de concursos públicos para docência na Educação
Infantil e nos cinco primeiros anos do Ensino Fundamental ainda admitem inscrição de
profissionais sem formação em nível superior. Em 2006, final da “Década da Educação”, num
total de 2.629.694 funções docentes na educação básica 9 havia 169.516 (Inep, 2006) delas
ocupadas por professores sem a formação mínima exigida.
9
O número de funções docentes não corresponde ao de professores, porque um mesmo professor pode ocupar mais de
uma função docente.
Algo semelhante ocorria nas capitais estudadas: quatro tinham uma única jornada: Boa
Vista (25), Cuiabá (20), João Pessoa (25), Belo Horizonte (22,5); nos demais planos constavam
duas ou mais: Belém (20, 30, 40), Campo Grande (20, 40), Curitiba (20, 40), Florianópolis (20,
30, 40), Mato Grosso (20, 40), Porto Alegre (20, com possibilidade de jornada suplementar de
30 e 40), São Paulo (30, 40, além das jornadas de trabalho excedente), Teresina (20, 40). Em
relação à composição da jornada, Porto Alegre destinava 37,5% do total da jornada para
atividades de apoio à docência e São Paulo 33%, no caso da jornada de 40 horas aula de 45
minutos ou 30 horas relógio. No caso dessa última capital, em relação à jornada de 30 horas
aula o percentual destinado às atividades de apoio à docência era de 16,6%; nas demais, a
variação era de 17,9% (Belo Horizonte) a 30% (Florianópolis) (Gutierres et al., 2013).
10
Refere-se ao número de horas semanais das jornadas de trabalho. No caso do município de São Paulo, refere-se à hora
aula de 45 minutos.
Ambas têm implicação na qualidade do ensino, seja pelo excesso de licença médica,
seja por aulas que nem sempre são bem preparadas ou bem ministradas, em consequência do
cansaço do professor.
Disso decorre que, entre as muitas questões que interferem na qualidade da educação
escolar, está a jornada de trabalho do professor. Após um longo período de ampliação do
número de jornadas, parece ser necessário, considerando o previsto na legislação, um esforço
político por parte dos entes federados para cumprir a jornada de trabalho integral (40 horas
semanais), cuja composição respeite as especificidades do trabalho docente, conforme
expresso na Lei do Piso.
A maioria dos planos estava em dissonância com a legislação federal, no que se refere
à jornada de trabalho. Essa situação tem contribuído sobremaneira para a precarização das
condições de trabalho do professor, posto que a ausência da jornada de tempo integral e as
múltiplas jornadas a que o professor se submete podem, por vezes, comprometer a qualidade
do processo de ensino e de aprendizagem.
elevado número de horas dispendidos na escola, trabalhe em casa para preparar aulas, corrigir
trabalhos, provas, etc., comprometendo, assim, sua qualidade de vida.
Além da titulação, outros critérios são considerados para a progressão vertical, com
destaque para a avaliação de desempenho, com denominação e características diversas. Dois
outros aspectos merecem destaque: a previsão orçamentária e a existência de vaga e processo
de seleção por área de atuação (Gutierres et al., 2013).
Fonte: Elaborada pelas autoras com base nos dados do relatório de pesquisa (Gutierres et al.,2013, p.
30).
Fonte: Elaborada pelas autoras com base nos dados do relatório de pesquisa (Gutierres et al., 2013, p.
77).
Diante da complexidade da atividade docente, uma avaliação que preza pela justiça e
pela ética precisa considerar a multiplicidade de fatores que concorrem para a produção da
atividade educativa escolar. Nesse sentido, compreende-se que a avaliação dos profissionais da
educação deve ser parte da avaliação institucional e deve considerar os insumos e as condições
de funcionamento da instituição, bem como o desempenho individual e coletivo dos
profissionais, com vistas a oferecer subsídios para a necessária e permanente melhoria da
escola pública.
Também contribui para uma melhor reflexão sobre o uso, especialmente de resultados
de avaliações externas para bonificar professores, o fato de algumas experiências estarem
mostrando a possibilidade de tais resultados serem manipulados, na medida em que os
professores podem preparar os alunos para os testes ou ter outras atitudes que favoreçam os
resultados dos alunos a despeito do conhecimento real. Diane Ravitch (2010), ex-Secretária
Assistente de Educação no governo do presidente George H. W. Bush, no período de 1991 a
1993, ao fazer análise crítica da política educacional que ela ajudou a implantar, alerta para o
fato de, nos Estados Unidos, onde o desempenho dos estudantes tem sido considerado para
determinar a renumeração dos professores, ocorrerem manipulações que em nada contribuem
para o processo educacional. “A estratégia de produzir temor e obediência entre os
educadores gerou, muitas vezes, melhores resultados nos testes. Mas não tinha nada a ver com
a educação” (Ravitch, 2010, p. 16).11
Formação continuada
Algumas considerações
Em pesquisa sobre a condição docente em países como a Argentina, o Brasil, o Peru e
o Uruguai, Emilio Fanfani (2007) concluiu que
toda política docente deve ser integral. Isto quer dizer que deve contemplar intervenções
articuladas em pelo menos três dimensões: o recrutamento e a formação inicial e permanente,
as condições de trabalho (divisão do trabalho pedagógico, carreira, contexto institucional de
11
Tradução livre das autoras. No original: “The strategy produced fear and obedience among educators; it often
generated higher test scores. But it had nothing to do with education”.
Embora o autor não entre no mérito sobre como deve ser a retribuição material pelo
trabalho docente, assinala que as políticas públicas devem considerar essa questão, se
desejarem que a educação pública seja praticada com a qualidade que todo cidadão merece.
De acordo com as análises realizadas, ainda há muito por fazer, quando se verificam,
por exemplo, professores trabalhando com contratos precários; problemas em relação à
jornada de trabalho (excessiva) e reduzido número de horas de trabalho de apoio à docência
(para o preparo das aulas, por exemplo), aspectos a serem considerados nos planos de carreira
e na avaliação dos professores. Identificou-se a necessidade de elaboração de planos de
carreira estruturados de modo a oferecer horizontes promissores aos professores,
promovendo, de fato, sua valorização política e social, componente importante na constituição
do magistério e na configuração de sua identidade profissional.
12
Tradução livre das autoras. No original: “[...] toda política docente bebe ser integral. Esto quiere decir que debe
contemplar intervenciones articuladas en por lo menos tres deimensiones: en el reclutamiento y la formación inicial y
permanente, en las condiciones de trabajo (división del trabajo pegagógico, carrera, contexto institucional de trabajo, et.)
y en el sistema de estímulos y recompensas materiales y simbólicas (salario y reconocimiento social)”.
Nesse sentido, objetivos educacionais não podem ser balizados apenas por metas
econômicas. Resta saber se isso será possível, no contexto de precarização das relações de
trabalho que se apresentam na contemporaneidade.
Referências Bibliográficas
Abreu, M. V. de, & Balzano, S. (2001). Progressão na carreira do magistério e avaliação de
desempenho. In M. M. Rodrigues, & M. Giágio, Guia de consulta para o Programa de Apoio
aos Secretários Municipais de Educação - PRASEM III Brasília: FUNDESCOLA/MEC.
Apple, M. W., & Teitelbaun, K. (1991). Está o professorado perdendo o controle de suas
qualificações e do currículo? Teoria & Educação, 4(62-73).
Correia, J. A., & Matos, M. (1999). Do poder à autoridade dos professores: o impacto da
globalização na desconstrução da profissionalidade docente. In I. P. A. Veiga, & M. I
Cunha (Org.), Desmistificando a profissionalização do magistério (pp. 9-30). Campinas-SP:
Papirus.
Dolton, P., McIntosh, S, & Chevalier, A. (2003). Teacher pay and performance. London: Institute
of Education, University of London.
Fanfani, E. T. (2007). La condicion docente: análisi comparado de la Argentina, Brasil, Perú y Uruguay.
Buenos Aires: Siglo XXI Editores Argentina.
Fundação Victor Civita. (2004). O desempenho dos professores na América Latina e no Caribe: novas
prioridades. São Paulo: Autor.
Gatti, B. A., & Barreto, E. de S. Professores do Brasil: impasses e desafios. Brasília: UNESCO, 2009.
Gatti, B. A., Barreto, E. de S., & André, M. E. D. A. (2011). Políticas docentes no Brasil: um estado
da arte. Brasília: MEC/Unesco.
Gatti, B. A., Tartuce, G. L., Nunes, M. M. R., & Almeida, P. C. A. de. (2010). Atratividade da
carreira docente no Brasil. São Paulo: Fundação Victor Civita: Fundação Carlos Chagas.
Gutierres, D. V. G., Carvalho, F. A. F., Jacomini, M. A., & Brito, V. L. F. A. de. (2013). Planos
de carreira de professores da educação básica em estados e municípios brasileiros no contexto da
política de fundos: configurações, tendências e perspectivas (Relatório sobre planos de cargos,
Leal, V. N. (1978). Coronelismo, enxada e voto (4a ed.). Rio de Janeiro: Alfa Omega.
Ministério da Educação e Cultura (MEC). (2009, setembro). Quem quer ser professor no
Brasil? O que o ENEM nos diz? Na Medida, Boletim de Estudos Educacionais, 1 (3) 5-9.
Monlevade, J. A. C. de. (2000). Valorização salarial dos professores: o papel do piso salarial profissional
nacional como instrumento de valorização dos professores da educação básica pública (305 pp). Tese
de Doutorado em Educação, Faculdade de Educação, Universidade Estadual de
Campinas, Campinas.
Najjar, J. N. V. (1982). Questão sobre a proletarização docente na cidade do Rio de Janeiro, a partir da fala
de antigos professores (180 pp.). Dissertação de Mestrado em Educação, Universidade
Federal Fluminense, Niterói/ RJ.
Nóvoa, A. (1995). O passado e o presente dos professores. In Profissão professor (pp. 13-34).
Porto: Porto Editora.
Pannutti, M. R. V. (1995. Professor da escola pública: dialética trabalho versus conhecimento (165 pp.).
Dissertação de Mestrado em Educação, Instituto de Psicologia, Universidade de São
Paulo, São Paulo.
Poulantzas, N. (1978). As classes sociais no capitalismo de hoje (A. R. N. Blundi, trad., 2a ed.). Rio
de Janeiro: Zahar.
Ravitch, D. The death and life of the great American school system: how testing and choice are undermining
education. New York: Basic Books, 2010.
Sacristán, J. G. (1999). Poderes instáveis em educação (B. A. Neves, trad.). Porto Alegre: Artes
Médicas do Sul.
Sacristán, J. G., & Gómez, A. I. P. (2000). Compreender e transformar o ensino. (E. F. F. Rosa, trad.,
pp. 13-26). Porto Alegre: Artmed.
Sampaio, M. das M. F., & Marin, A. J. (2004, set./dez.). Precarização do trabalho docente e
seus efeitos sobre as práticas curriculares. Educação e Sociedade, 25 (89), 1203-1225.
Retirado em 20 de maio de 2014, de
<http://www.scielo.br/pdf/es/v25n89/22618.pdf>.
Vegas, E., & U., I. (2005). Mejorar la enseñanza y el aprendizaje por medio de incentivos. Qué lecciones
nos entregan las reformas educativas de América Latina? Washinghton: Banco Mundial.
Retirado em 01 de maio de 2010, de http://www-
wds.worldbank.org/servlet/WDSContentServer/WDSP/IB/2005/08/22/000012009
_20050822161242/Rendered/PDF/332660S.pdf..
Legislação
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (1988). Retirado em 27de maio de 2014, de:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>.
Lei BR nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. (1996). Retirado
em 10 de maio de 2014, de http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf>.