Eu, Lucas Brito Santana da Silva, graduando do curso de Licenciatura
em História da Universidade Federal De Alagoas, Campus do Sertão, candidato à vaga para Residência Pedagógica, apresento a seguir minhas intenções relativas ao programa em questão. Como impele-me a ética parresiástica, que eu não use das palavras para falsear meu pensamento ao expô-lo. Assim orientando-me, em primeiro momento o auxílio monetário e a dispensação das disciplinas de Estágio Supervisionado, se conclusa a residência, são-me os elementos atrativos. Passo aos aspectos e objetivos relevantes à minha formação, e a de qualquer licenciando, enquanto professor. Ao possibilitar o contato dos graduandos com a realidade sócio-educacional, principalmente de escolas públicas, o programa de residência pedagógica torna possível a adaptação dos futuros professores à realidade escolar antes da conclusão dos seus respectivos cursos. Esse contato antecipado, mas necessário, permite o desenvolvimento de estratégias que tornem a relação pedagógica mais produtiva, tanto para alunos quanto para professores; aliás, esse é um ponto exigido pelo próprio programa de residência, através da criação de projetos. Como os licenciandos serão assistenciados durante a sua experiência nas escolas, a interação com professores já formados, e que ensinam há algum tempo, pode facilitar a aquisição de habilidades interativas e de estratégias na condução das aulas, organização da sala e do tempo, além do conhecimento sobre as tarefas burocráticas que um professor deve cumprir na escola. Esses são elementos indispensáveis para a formação professoral. Existe aí uma parte pessoal e que depende das subjetividades e orientações teórico-metodológica dos professores, porém, nos aspectos objetivos (o acontece na sala de aula, na escola), a residência pedagógica pode dar as condições necessárias ao desenvolvimento do ethos do professor. Ao reconhecer isso, torna-se inevitável considerar o programa de residência pedagógica como uma oportunidade imperdível.