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do Orçamento Familiar
Conteúdos
1 Orçamento Familiar
2 Planeamento do orçamento
2.1 Distinção entre objetivos de curto e de longo prazo
2.2 Cálculo das necessidades de poupança para a satisfação de objetivos no longo prazo
2.3 A poupança
3 Fatores de incerteza
3.1 No rendimento (e.g. desemprego, divórcio, redução salarial, promoção)
3.2 Nas despesas (e.g. doença, acidente)
4 Precaução
4.1 Constituição de um 'fundo de emergência' para fazer face a imprevistos
4.2 Importância dos seguros (e.g. acidentes, saúde)
1 – ORÇAMENTO FAMILIAR
• O orçamentofamiliar é um instrumento fundamental para a gestão do dinheiro.
• Sobretaxa de IRS
Desde o início de 2016 que houve algumas alterações relativamente a este
tema, no entanto, com o início de 2017 mais alterações foram aprovadas.
Assim sendo, em 2017, todos os contribuintes que aufiram um rendimento
igual ou inferior a 1.705€ estão isentos do pagamento desta taxa
extraordinária.
Para quem aufere valores superiores, a sobretaxa mantém com diferentes
percentagens.
• IVA
Só os trabalhadores independentes têm de cobrar IVA (23%) nos trabalhos
que executam. Este é o chamado regime normal de tributação. No entanto, há
trabalhadores que pela natureza da atividade que exercem podem estar
sujeitos a um regime especial.
• O Rendimento bruto refere que o montante não sofreu ainda nenhum tipo de
desconto ou retenção. Ou seja, 700 € brutos serão simplesmente 700€.
• Então, a diferença entre bruto e líquido é que o primeiro é um valor que ainda não
tem em conta as deduções.
• As despesas supérfulas correspondem aos gastos em bens e serviços que podem ser
dispensados ou substituídos por outros. Trata-se, regra geral, da satisfação dos nossos
desejos.
• A diferença entre o necessário e o supérfluo varia de pessoa para pessoa e é
condicionada pelas suas circunstâncias. As necessidades não são estáticas, podem evoluir. O
que hoje é supérfluo, amanhã pode ser necessário (caso do computador, por exemplo).
• O gasto com o consumo de água é certamente uma despesa necessária. Mas ainda assim é
possível escolher entre a água da torneira e a água engarrafada, e da água engarrafada é
possívelescolher entre diferentes marcas…
‒ - As despesas fixas são as que não podem ser facilmente alteradas por nossa
iniciativa. (exemplo: prestação do crédito à habitação; renda da casa; seguros;
impostos; condomínio, escola de filho…)
• É importante ter uma estrutura de despesas tão flexível quanto possível, pois
assim será mais fácil reduzir as despesas, em caso de necessidade. Se o peso
das despesas fixas no total for elevado, tal significa que o montante das
despesas que se podem ajustar, pelo menos no prazo curto, é relativamente
pequeno.
2 – PLANEAMENTO FAMILIAR
(2) curto prazo (fazer uma viagem, comprar carro, financiar estudos)
É muito importante planear e controlar as finanças pessoais com vista a atingir as metas
que tenham sido definidas antecipadamente
• A análise à estrutura das despesas deve ter em atenção o peso das prestações
associadasempréstimos contraídos, calculando a taxa de esforço
– Ataxade esforçocorrespondeàpercentagemdorendimentodestinadaao
pagamentodas prestações de créditos que tenham sido contraídos.
• Uma taxa de esforço elevada significa que uma parte importante do rendimento se destina a pagar
os encargos resultantes de empréstimos bancários, os quais constituem despesasfixas.
• Quanto maior a taxa de esforço, maior o risco de surgirem dificuldades financeiras, caso
ocorra um imprevisto ou uma alteração das despesas/ou rendimentos.
• O planeamento de longo prazo deve constar o que quer para a sua vida, para a sua
família daqui a 5 ou mais anos.
• É aqui que se vai difinindo a sua missão, os seus valores, a visão que tem para si e para
os outros que o reodeia.
• Em determinados momentos da vida é possível antecipar o aumento das despesas,
como é o caso da compra ou troca de uma casa, o nascimento de um filho ou a
educação dos filhos.
• A poupança para a reforma deve ser uma preocupação presente desde que se inicia a
idade ativa.
• É, por isso, importante estabelecer objetivos de poupança e prossegui-los ao longo das
várias etapas da vida.
2.2/2.3 Cáculo das necessidades de poupança para a satisfação de objetivos no longo prazo e
Poupança
Quantas horas tenho de trabalhar para conseguir essa poupança? Resposta: 49 minutos
diários, ou seja, cerca de 18 horas por mês, se contabilizarmos 8 horas de trabalho diário
durante 22 dias úteis mensais. Trabalha pouco mais de dois dias por mês para conseguir a
sua poupança e os restantes 20 dias são para pagar as contas. Dá que pensar, não dá? Se
fizer o exercício desta maneira verá que a sua perspectiva em relação ao dinheiro muda.
Não pense quanto é que custa, mas sim quantas horas vou ter de trabalhar para conseguir
pagar aquela televisão com ecrã de plasma ou aquele telemóvel. Esta nova perspectiva irá
certamente dissuadi-lo de algumas compras impulsivas Desta forma, para uma pessoa
que ganhe 1.000 euros líquidos, a poupança de 100 euros mensais irá traduzir-se no final
de um ano numa poupança de 1.200 euros. Se mantiver esse nível de poupança nos
próximos cinco anos terá 6.000 euros. No caso de ser um casal com um rendimento
mensal de 2.000 euros líquidos, deve aplicar-se a mesma regra. E, assim, a poupança ao
final de cinco anos já seria o dobro, isto é, 12.000 euros.
3 – FACTORES DE INCERTEZA
4 – PRECAUÇÃO
• Para além da poupança, os seguros podem ajudar a salvaguardar riscos que poderão
ocorrer, originando grandes prejuízos ou danos que é necessário reparar.
• Os seguros têm uma importância Social e Económica. Os seguros são uma fonte de
equilíbrio e tranquilidade contribuindo para eliminar a ansiedade decorrente da
insegurança face às incertezas do futuro. Diminuindo desta forma o risco de perdas
patrimoniais a que se está sujeito.
• Ao longo da história da civilização os seguros surgiram e foram ganhando a sua
importância, pois as pessoas sentiam cada vez mais necessidade de salvaguardar os
seus bens.
• Nas civilizações antigas, como a China ancestral, os comerciantes decidiam transportar
apenas metade das suas mercadorias, pois este processo em caso de acidentes ou
assaltos minimizava as suas perdas, reduzindo assim o risco que corriam. Esta terá sido
porventura uma forma inicial de seguro.
• Em Portugal começamos talvez a falar de seguros em 1293, pela mão do Rei Lavrador,
D. Dinis, que estabeleceu os primeiros contratos de seguro, tendo como objetivo a
ajuda ao comércio marítimo português, estabelecendo para tal um acordo com os
mercadores, em que estes se comprometiam a efetuar o pagamento de um prémio
sobre as embarcações.
• Este prémio era estabelecido consoante a dimensão da embarcação e o tráfego que
realizava, e tinha como finalidade fazer face aos sinistros, por perdas de navios ou
mercadorias.
• Há uma crescente necessidade das pessoas manterem em segurança os seus bens,
nomeadamente as suas casas, carros, saúde, etc, para no caso da ocorrência de
infortúnios, poderem reaver ou minimizar os riscos a que esses bens estão sujeitos.
• Assim, quando optamos por um seguro, há que considerar uma despesa corrente
imediata (anual, mensal, ou com outra periodicidade que seja acordada), que deverá
ser inscrita no orçamento familiar, para ter a garantia de que os prejuízos, que
poderão ser avultados, se ocorrerem determinados eventos, por exemplo, acidentes,
doença, perda de bens, são pagos pela seguradora, nos termos que tiverem sido
contratados
• Poderá, por exemplo, ser contratado um seguro de saúde, pelo qual será pago um
valor fixo, ficando as despesas de saúde cobertas a cargo da seguradora.
• Situação semelhante poderá acontecer com um seguro de assistência, que poderá
garantir auxílio em várias situações. As coberturas de assistência são, usualmente,
associadas a outro tipo de seguros. Por exemplo, assistência em viagem, associado ao
seguro automóvel e/ou ao seguro de viagem, assistência no lar, associado a seguros de
multirriscos e/ou de responsabilidade civil.
• É também usual aliar à contratação do seguro obrigatório de responsabilidade civil
automóvel a contratação de coberturas de danos próprios, isto é, a garantia do
pagamento dos prejuízos sofridos pelo veículo seguro (por exemplo, furto ou roubo,
choque ou capotamento e mesmo que o condutor seja responsável pelo acidente),
bem como a cobertura de acidentes pessoais do condutor que está excluído da
cobertura do seguro obrigatório.
Bibliografia
https://www.todoscontam.pt;