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Ananindeua – PA
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2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................3
2.OBJETIVO.............................................................................................................................4
3. REVISÃO DA LITERATURA...........................................................................................4
4. MATERIAIS E MÉTODOS................................................................................................6
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES.......................................................................................7
6. CONCLUSÃO......................................................................................................................7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIVAS
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1. INTRODUÇÃO
O homem busca extrair da natureza aquilo que poderá ser-lhe útil. Dentre esses
inúmeros compostos se é retirado de componentes naturais, estão aqueles provenientes de
plantas, em forma de óleos, até então chamados de óleos essenciais.
De acordo com JUNIOR, Dirceu de Mattos et al. (2005) “Os citros compreendem um
grande grupo de plantas do gênero Citrus e outros gêneros afins (Fortunella e Poncirus) ou
híbridos da família Rutaceae, representado na maioria por laranjas, tangerinas, limões, limas
(ácidas e doces), pomelos, cidras e toranjas”.
As frutas cítricas que apresentam maior teor de acidez são geralmente denominadas
como limões, como o limão Siciliano (Citrus limon ) e também as limas ácidas, como o Tahiti
(Citrus latifolia ) e o Galego (Citrus aurantifolia). Ainda, podem ser encontrados limões
híbridos, como é o caso do limão cravo (Citrus limonia Osbeck), que consiste em um híbrido
natural formado a partir da tangerineira (C. reticulata sensu Swingle) e o limoeiro verdadeiro
(WREGE et al., 2006; REBEQUI et al., 2009).
Segundo SOBRINHO, Almir Pinto da Cunha et al (2013) a vinda dos citros para o
Brasil se deu por meio dos jesuítas que quando vieram para o solo brasileiro traziam consigo
sementes de laranja doce, onde semearam nos estados da Bahia e São Paulo. Elas têm origem
no sudeste da Ásia e no continente africano, que são regiões tropicais e subtropicais.
3.REVISÃO DA LITERATURA
3.1 OS ÓLEOS ESSENCIAIS
Óleos essenciais, também chamados de óleos voláteis, são definidos segundo a ISO
(International Standart Organization), como produtos obtidos de parte de plantas através de
destilação por arraste com vapor d’água ou como produtos obtidos por prensagem dos
pericarpos de frutos cítricos (SIMÕES e SPITIZER, 2004).
Os óleos essenciais são frações voláteis naturais, extraídas de plantas aromáticas que
evaporam à temperatura ambiente. O conjunto dessas substâncias químicas voláteis, presentes
nos óleos essenciais, é formado de classes de ésteres de ácidos graxos, mono e sesquiterpenos,
fenilpropanonas, álcoois aldeidados e, em alguns casos, por hidrocarbonetos alifáticos, entre
outros. (SANTOS et al., 2004 p. 01).
Quimicamente falando, óleo essencial é um óleo natural, com odor distinto, segregado
pelas glândulas de plantas aromáticas, obtido por processo físico, cuja estrutura química é
formada por carbono, hidrogênio e oxigênio, dando origem a complexa mistura de
substâncias, que podem chegar a várias centenas delas, havendo predominância de uma a três
substâncias que caracterizam a espécie vegetal em questão. Estas substâncias apresentam
estruturas diversas como ácidos carboxílicos, álcoois, aldeídos, cetonas, ésteres, fenóis e
hidrocarbonetos dentre outras, cada qual com sua característica aromática e ação bioquímica
(WOLFFENBÜTTEL,2007).
Nos óleos essenciais dos citros o limoneno é o composto majoritário, com
concentrações cerca de 90 a 96% (dependendo do tipo de citro). O R-limoneno é o
componente encontrado nas cascas de limão e laranja. Vale ressaltar que por mais que o
composto majoritário seja o limoneno, há outros compostos nos óleos essenciais dos citros,
que por mais que estejam em menor quantidade tem capacidade de dar característica ao óleo.
(GOMES, 2011).
As aplicações dos óleos essenciais dos citros são utilizadas principalmente em
refrigerantes, sorvetes, produtos de confeitaria, padaria, cosméticos, sabonetes e materiais de
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limpeza. São também utilizados em medicamentos para mascarar o gosto desagradável e
apresentam atividade inseticida e antimicrobiana (GOMES, 2011)
3.2 Família
Rutaceae (WEILER, 2006)
3.3. Gênero
Citrus (WEILER, 2006)
3.4. Espécie
Limão cravo (Citrus limonia Osbeck) (MARMITT, 2016)
Árvore de pequeno porte, que mede, em média, cinco metros de altura. Sua copa é
arredondada e as folhas apresentam uma coloração verde intensa (que são fortemente
aromáticas quando maceradas). Suas flores são pequenas, alvas e melíferas. Já o fruto,
globoso (mas ligeiramente achatado) tem cor verde, que se torna amarelo-alaranjado ou
amarelo-avermelhado na maturação.
Figura 1. Limão Cravo
4. MATERIAIS E MÉTODOS
O material vegetal foi obtido no norte do estado do para, no município de Belém/ Pa, por
volta das 9:00hrs, logo após foi feita a limpeza dos frutos e posteriormente realizou-se o
processo de descascar os frutos e por fim foram colocadas para a secagem ao sol. Com o
auxílio de uma tesoura, foram cordadas as cascas em pequenos pedaços e em seguida pesou-
se o material em uma balança analítica, onde foram usados cerca de 46,44g de material,
colocando o material dentro do balão de fundo redondo de 250ml. Montou-se o equipamento
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para a extração do óleo essencial do limão galego, colocando por volta de 125ml de água
junto ao material, depois colocou-se o balão junto a manta aquecedora e em seguida o
clevenger (figura 2) e o condensador segurados pelo suporte universal com garras. Em
seguida verificou-se a entrada e saída de água pela mangueira de refrigeração e acionou-se o
sistema. A água então foi aquecida e passando para o estado de vapor e entrando para o
condensador e voltava ao seu estado liquido, com isso acaba deslocando os compostos voláteis
presente na casca do limão (limoneno) onde o mesmo se
depositava junto ao clevenger um processo que
levou 03:00hrs.
Fonte: Borosil:http://www.borosil.com/products/scientificindustrial/laboratory-glassware/distilling-apparatus/
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
5.1. RENDIMENTO
A partir do seguinte cálculo:
0,5
To (teor de óleo) = x 100%
46,44
To = 0,9288%
Com a realização da hidrodestilação do óleo essencial do limão galego cravo (Citrus
limonia Osbeck). O rendimento obtido através da realização desse processo foi de 0,9288%
aproximadamente, já que dadas as condições, não se pode separar por completo a água do
óleo.
6. CONCLUSÃO
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Após os resultados obtidos pode-se dizer que foi bastante satisfatório, tendo em vista a
quantidade de massa utilizada para o processo o óleo essencial extraído foi uma quantidade
acima do esperado. Vale ressaltar que a análise do óleo foi de um aspecto qualitativo, não se
pode verificar os compostos presentes na amostra, suas concentrações, dentre outros aspectos,
só se podem analisar a quantidade de óleo extraído e o seu odor característico.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SOBRINHO, Almir Pinto da Cunha et al. Cultura dos citros. Disponível em:
http://livraria.sct.embrapa.br/liv_resumos/pdf/00053300.pdf. Acesso em 22 de janeiro de
2018.
REBEQUI. Alex Matheus et al. Produção de mudas de limão cravo em substrato com
biofertilizante bovino irrigado com águas salinas. Disponível em:
http://www.scielo.mec.pt/pdf/rca/v32n2/v32n2a20.pdf. Acesso em 22 de janeiro de 2018.
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GOMES, Marcos de Souza. Caracterização química e atividade antifúngica dos óleos
essenciais de cinco espécies do gênero citrus. Dispinível em:
http://repositorio.ufla.br/bitstream/1/2194/1/DISSERTA%C3%87%C3%83O_Caracteriza%C3%A
7%C3%A3o%20qu%C3%ADmica%20e%20atividade%20antif%C3%BAngica%20dos%20%C3
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