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Porto Alegre/RS
2018
Sumário
1. INTRODUÇÃO...............................................................................3
2. Objetivos:.....................................................................................4
3. METODOLOGIA...........................................................................10
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................12
1. INTRODUÇÃO
A previdência social no Brasil surge oficialmente nas décadas de 20-30, em um momento
de modificações da condição de trabalho no país, constituindo-se então, como um sistema de
proteção social, composto por arcabouço legal, voltado para o trabalhador contribuinte. Tem
como finalidade assegurar renda na cobertura de riscos sociais que impossibilitem o mesmo de
exercer sua atividade laboral, ou assegurar meios de subsistência para aqueles de quem
dependiam economicamente.
foi efetivamente implantada em 1923, através da Lei Eloy Chaves, no qual consolidou a
base do sistema previdenciário brasileiro, com a criação da Caixa de Aposentadorias e Pensões
(CAPs) dos funcionários públicos, que operava em regime de capitalização, e em 1930, o
Presidente Getulio Vargas, suspendeu as aposentadoria do CAPs e promoveu uma reestruturação
que acabou substituindo por Institutos de Aposentadorias e pensões, que eram autarquias de
níveis municipais, estaduais em federais.
O objeto de trabalho são as expressões da questão social, segundo Iamamoto (2008, p. 176), é
apreendida enquanto o conjunto das expressões das desigualdades da sociedade capitalista que
tem uma raiz comum: produção é cada mais social, enquanto a apropriação dos seus frutos
mantém-se privada, monopolizada por uma parte da sociedade.
O serviço social possui um projeto profissional que está vinculado a um projeto social
radicalmente democrático e comprometido com os interesses histórico da população. A
democracia é tomada como valor ético político central da atuação profissional, na medida em que
é o único padrão de organização político-social capaz de assegurar a explicitação dos valores
essenciais da liberdade e da equidade. Valores esses que são fundantes do compromisso
profissional: liberdade e justiça social.
Através da democracia de pode ultrapassar as limitações reais que a ordem burguesa
impõe ao desenvolvimento pleno da cidadania, dos direitos sociais e das tendências à autonomia
e à autogestão social.
Por essa razão, houve cuidado de precisar a normatização do exercício profissional de
modo a permitir que os valores citados sejam traduzidos no relacionamento entre assistentes
sociais, instituições e população, preservando-se os direitos e deveres profissionais, a qualidade
de serviços e a responsabilidade diante do usuário.
Segundo a lei nº 8.662/93, código de ética da profissão, cabe aqui destacar os princípios
fundamentais:
I .Reconhecimento da liberdade como valor ético central e das demandas políticas a ela inerentes
– autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais;
II .Defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do autoritarismo
III. Ampliação e consolidação da cidadania, considerada tarefa primordial de toda a sociedade,
com vistas à garantia dos direitos civis sociais e políticos das classes trabalhadoras;
IV. Defesa do aprofundamento da democracia, enquanto socialização da participação politica e da
riqueza socialmente produzida;
V. Posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegure universalidade de acesso
aos bens e serviços relativos aos programas e politicas sociais, bem como sua gestão democrática;
VI. Empenho na eliminação de todas as formas de preconceitos, incentivando o respeito à
diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e à discussão das diferenças;
VII. Garantia do pluralismo, através de respeito às correntes profissionais democráticas existentes
e suas expressões teóricas, e compromisso com o constante aprimoramento intelectual;
IX. Articulação com os movimentos de outras categorias profissionais que partilhem dos
princípios deste código e com a luta geral dos trabalhadores;
X. Compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e com o aprimoramento
intelectual, na perspectivas da competência profissional;
XI. Exercício do serviço social sem ser discriminado, nem a discriminar, por questões de inserção
de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, orientação sexual, identidade de gênero,
idade e condição física.
Neste sentido, a institucionalização do serviço social, no Instituto de Previdência do
Estado do Rio Grande do Sul, seguirá as prerrogativas da profissão articulando com as
prerrogativas institucionais.
2. Objetivos:
2.1.1. Objetivo Geral:
Tem como o objetivo humanizar o atendimento prestado pelo ipe previdência aos seus
beneficiários, abrindo espaço para a qualificação dos serviços, no intuito de esclarecer ao usuário
os seus direitos sociais e previdenciários
É importante destacar que, o profissional do Serviço Social é respaldado pela Lei que
regulamenta a profissão (Lei 8662/93) que dispõe sobre as competências e atribuições privativas
do Assistente Social.
II – elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que sejam do âmbito
de atuação do Serviço Social com participação da sociedade civil;
[...] XI - realizar estudos sócio-econômicos com os usuários para fins de benefícios e serviços
sociais junto a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras
entidades (CFESS, 1993).
Segundo Yazbek (2008, p. 123), o Assistente Social passa a esclarecer junto aos beneficiários
seus direitos sociais e os meios de exerce-los estabelecendo com eles o processo de resolução de
problemas que emergem na relação com a previdência social tanto no âmbito institucional como
na dinâmica da sociedade.
Tem como prioridade, além de facilitar o acesso aos beneficiários e serviços previdenciários,
estabelecer o processo de solução dos problemas sociais relacionados à previdência social. Possui
direito todos os segurados, dependentes e demais usuários da Previdência Social.
Justificativa:
A partir da Constituição de 88, no art. 194, traz em seu bojo a compreensão da seguridade
social, através do tripé, como um conjunto integrado de iniciativa dos poderes públicos e da
sociedade civil em que destina assegurar os direitos e cidadania referente à saúde, à assistência
social e à previdência social.
No estado do Rio Grande do Sul, a previdência social iniciou-se pelo decreto nº 4841 de
08 de agosto de 1931, com a criação do Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul
- IPERGS, com a finalidade de amparar a família do servidor público, quando ocorresse algum
infortúnio no seu dia-a-dia ou seja, em suas ações foram direcionadas somente para o pagamento
de pensão aos dependentes, em caso de morte do segurado.
3. REVISÃO DE LITERATURA:
A institucionalização do Serviço Social na Previdência Social brasileira e a
prática profissional do assistente social no âmbito previdenciário vai se dar a partir na
análise da questão social, que conforme IAMAMOTO, 2012, é apreendida como
conjunto das expressões das desigualdades da sociedade capitalista, que tem uma raiz
comum: a produção é cada vez mais social, enquanto a apropriação dos seus frutos
mantém-se privada, monopolizada por uma parte da sociedade.
XI. Exercício do serviço social sem ser discriminado/a, nem discriminar, por
questões de inserção de classe social, gênero, etnia, religião,
nacionalidade, orientação sexual, identidade de gênero, idade e condição
física.
4. METODOLOGIA
Os procedimentos metodológico são pautados na perspectiva crítico dialético, que
compreende a importância de entender a realidade na sua totalidade do usuário. Essa
relação se dá nas múltiplas mediações que constituem as relações sociais no qual
envolve o processo de produção e reprodução da vida em suas expressões materiais e
espirituais. Essas relações constituem a sociabilidade humana no qual implicam
âmbitos diferenciados e uma trama que envolve o social, o politico, o econômico, o
cultural, o religioso, o gênero, a idade, a etnia, etc.
Para Iamamoto (2012, p.62) ”expressões da questão social são a matéria prima
ou o objeto do trabalho profissional. Pesquisar e conhecer a realidade é conhecer o
próprio objeto de trabalho, junto ao qual se pretende induzir ou impulsionar um
processo de mudança[...]”.
Para Guerra (2007,p.30) “Para além das definições operacionais (o que faz,
como faz), necessitamos compreender “para que” (para quem, onde, e quando fazer) e
analisar quais as consequências que o nível “imediato” as nossas ações profissionais
produzem ou seja, quando usamos os instrumentais, como a entrevista, estamos
investigando, por meio de informações extraída diretamente da realidade, na realização
de estudo social, laudos, pareceres, buscamos informações nos documentos da
instituição, na vizinhança, trabalho sobre algum sujeito social, no sentido de acolher e
encaminhar aos seus direitos sociais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS