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Material de apoio à disciplina de API B

“Computational neuroscientists are learning that the brain is like a computer,


except when it isn't.”

David Lindley

APLICAÇÕES INFORMÁTICAS B
- FINALIDADES –

São finalidades da disciplina de Aplicações B do 11º ano de escolaridade:

• Aprofundar a capacidade de pesquisa de informação, bem como da sua comunicação,


a partir da utilização das tecnologias da informação e comunicação;

• Promover o incremento das capacidades de produção colaborativa, entre as quais se


salientam, a co-criatividade e a co-responsabilidade, numa perspectiva de abertura à
mudança, de compreensão dos fenómenos mediáticos, e de percepção do papel dos
conteúdos nas TIC;

• Identificar as características de produtos provenientes da indústria de conteúdos,


nomeadamente quanto às suas características de interactividade e técnicas;

• Avaliar das características, funcionalidades e eficácias de software de cariz


multimédia, quer como produto quer como meio de produção;

• Desenvolver capacidades necessárias à manipulação de aplicações informáticas


multimédia, nomeadamente em articulação com as aprendizagens de todo o tipo
inerentes a outras áreas de formação inseridas no currículo;

• Criar hábitos e atitudes conducentes a uma disponibilidade para uma aprendizagem ao


longo da vida como condição essencial exigida para a adaptação a um crescimento
acelerado de novas formas de comunicar, que continuamente criam novos afloramentos
do saber associados ao contexto da sociedade do conhecimento;

• Fomentar o interesse pela procura permanente de actualizações nas soluções


encontradas, pela inovação e pela compreensão dos fenómenos comunicativos que se
centram em torno dos diferentes aspectos da informação;

• Promover o desenvolvimento de competências na utilização das tecnologias da


informação e comunicação que permitam uma crescente literacia digital;

• Fomentar a análise crítica da função e do poder das novas tecnologias da informação e


comunicação, nomeadamente a que assenta na indústria de conteúdos;
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1. TEORIA DA INTERACTIVIDADE (22 tempos)

1. Do GUI aos ambientes imersivos


- Evolução histórica da interface homem-máquina
- Os ambientes gráficos actuais, ergonomia e sentidos
2. Realidade Virtual
- Conceito
- Simulação da realidade
- Realidade imersiva a não imersiva
3. O conceito de interactividade
4. Características ou componentes da interactividade
- Comunicação
- Feedback
- Controlo e resposta a
- Tempo de resposta
- Adaptabilidade
- Co-criatividade
5. Níveis e tipos de interactividade
- Níveis segundo a relação homem-máquina:
Reactiva
Co-activa
Proactiva
- Níveis segundo a acção sensorial:
Elevada
Média
Baixa
- Tios de interactividade:
Linear
De suporte
Hierárquica
Sobre objectos
Reflexiva
De hiperligação
De actualização
Construtiva
Contextual global
6. Como Avaliar soluções interactivas

7. O desenho de soluções interactivas

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1. Do GUI aos ambientes imersivos

CLI vs GUI

• O sistema operativo é fundamental para o funcionamento do computador, ele


controla todo o hardware do computador permitindo as aplicaçoes executar as
mais variadas funções

CLI – Command line Interface, ex: ms-dos.

GUI- Grafic user interface, interface grafico, mais conhecido por janelas

1.1. Ambientes imersivos e interactivos


Em informática, interface gráfica (abreviadamente, a sigla GUI, do inglês Graphical
User Interface) é um mecanismo de interacção entre usuário e sistema de computador
baseado em símbolos visuais, como ícones, menus e janelas. Através de um dispositivo
de entrada (normalmente, um rato ou teclado) o usuário é capaz de seleccionar esses
símbolos e manipulá-los de forma a obter algum resultado prático. Esses simbolos são
designados de widgets e são agrupados em kits.
Chama-se genericamente Informática ao conjunto das Ciências da Informação, estando incluídas neste
grupo: a teoria da informação, o processo de cálculo, a análise numérica e os métodos teóricos da
representação dos conhecimentos e de modelagem dos problemas. Habitualmente usa-se o termo
Informática para referir especificamente o processo de tratamento automático da informação por meio
de máquinas electrónicas
chamadas computadores.

A origem da palavra Informática se dá através da junção da palavra informação com a


palavra automática.

É exactamente isso (informação automática) através de equipamentos (computador,


relógio, aparelhos celulares, câmaras digitais, etc...) que geram informação.

Ícone, um pequeno desenho que representa um objecto ou um programa em


informática.

O widget é um termo sem tradução que designa componentes de interface gráfica com
o usuário (GUI). Qualquer item de uma interface gráfica é chamada de widget, por
exemplo: janelas, botões, menus e itens de menus, ícones, barras de rolagem, etc.

O termo imersão foi introduzido recentemente na área das pesquisas com realidade
virtual para se referir ao modo peculiar como o sujeito "entra" ou "mergulha" dentro das
imagens e sons gerados pelo computador.

Os dispositivos imersivos podem ser encontrados ao longo de


toda a história do homem, desde as cavernas pré-históricas,
passando pela caverna de Platão, até as actuais caves cúbicas de
imersão total.

A diferença que a tecnologia digital introduziu foi a imersão


interactiva em ambientes que são dinamicamente alterados pelas
acções dos sujeitos neles mergulhados.

Questão de reflexão em situação exemplo:

Aprendizagem em 3D - Ambientes Virtuais de Treinamento e Educação

Consultar: http://translate.google.pt/translate?hl=pt-
PT&langpair=en|pt&u=http://www.metanomics.net/show/learning_in_3d_-
_immersive_environments_in_training_and_education/

Second life: http://www.youtube.com/watch?v=BDOBAeLAC4U

1.2. A ergonomia e a acessibilidade na web

A Acessibilidade que defendemos envolve três noções, "Utilizadores", "Situação" e


"Ambiente":

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O termo "Utilizadores" significa que nenhum obstáculo é imposto ao indivíduo
face às suas capacidades sensoriais e funcionais;
O termo "Situação" significa que o sistema é acessível e utilizável em diversas
situações, independentemente do software, comunicações ou equipamentos;
O termo "Ambiente" significa que o acesso não é condicionado pelo ambiente
físico envolvente, exterior ou interior.

A acessibilidade da Internet caracteriza-se pela flexibilidade da informação e interacção


relativamente ao respectivo suporte de apresentação.

Esta flexibilidade permite a sua utilização por pessoas com necessidades especiais, bem
como a utilização em diferentes ambientes e situações, e através de vários equipamentos
ou navegadores.

Apresenta-se, em seguida, 9 conselhos para a acessibilidade de um sítio web:

APRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO

1- Garanta que todas as imagens se encontram legendadas ou descritas com texto:

Nota: Esta medida é essencial para botões e ligações feitas com recurso a imagens. O
leitor de ecrã utilizado por um cego irá ler o texto alternativo associado à imagem.

2 - Garanta que o tamanho do texto pode ser aumentado com as opções do seu
navegador:

Nota: Esta facilidade é muito utilizada por pessoas idosas com algumas dificuldades
visuais.

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3 - Garanta que o comprimento do texto na página se ajusta ao tamanho da
Janela:

Nota: Esta característica facilita a utilização de software de ampliação.

4 - Garanta a identificação dos campos dos formulários:

Nota: Coloque etiquetas em todos os campos do formulário identificando a sua


funcionalidade. No caso do elemento que executa o envio dos dados do formulário ser
uma imagem, não se esqueça de a legendar.

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NAVEGAÇÃO

5 - Permita a activação dos elementos da página através do teclado:

Nota: Pessoas com destreza reduzida ou com incapacidade de ver o cursor do ecrã têm
dificuldade em usar um dispositivo apontador como o rato. O teclado pode ser a única
alternativa.

6 - Garanta que os textos das ligações sejam compreensíveis fora do contexto:

Nota: Use a tecla TAB para saltar de ligação em ligação numa página Web e leia em
voz alta o respectivo texto. Um cego usa uma técnica semelhante para navegar
recorrendo a um leitor com síntese de fala para substituir a falta de visão. Ligações
compostas por "clique aqui" não são esclarecedoras para quem ouve apenas a
informação das ligações. Do mesmo modo, se usar várias vezes o mesmo texto para
compor ligações diferenciadas gera ambiguidade. As ligações podem ser legendadas
com texto alternativo para evitar ambiguidades.

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VERIFICAÇÃO DA ACESSIBILIDADE

7 - Forneça uma forma simples para contactar o responsável:

Nota: O utilizador poderá comunicar-lhe as dificuldades que sente no acesso aos


conteúdos do seu sítio. Facilite o feedback dos utilizadores.

8 - Utilize ferramentas e serviços automáticos de análise da acessibilidade:

Nota: Encontra uma lista actualizada no sítio Web do W3C (World Wide
Web Consortium) http://www.w3.org/WAI/ER/existingtools.html Recomenda-se a utilização do "Bobby"
para análise da acessibilidade e o emulador de navegador de texto Lynx Viewer.

Nota: Actualmente ainda são poucas as ferramentas para a criação de conteúdos web
que contemplam a verificação da acessiblidade. A imagem refere-se ao software
Dreamweaver MX.

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9 - Afixe o símbolo de acessibilidade na Web:

Nota: Utilize o Símbolo de Acessibilidade na Web para indicar que o seu sítio contém
funcionalidades de acessibilidade para cidadãos com necessidades especiais, para
diferentes ambientes, situações, equipamentos e navegadores.

O símbolo deve incluir a definição ALT="Símbolo de Acessibilidade na Web", e ser


colocado na página de entrada do sítio.

1.3. Requisitos de Visitabilidade

A resolução do Conselho de Ministros 97/99 pretende assegurar que a informação


disponibilizada pela Administração Pública na Internet seja susceptível de ser
compreendida e pesquisável pelos cidadãos com necessidades especiais, determinando-
se que sejam adoptadas as soluções técnicas adequadas a que aquele objectivo seja
alcançado.

Esta medida insere-se no plano de concretização da Iniciativa Nacional para os


Cidadãos com Necessidades Especiais na Sociedade da Informação.

As presentes directrizes têm como objectivo iniciar a remodelação dos sítios existentes
dotando-os de um conjunto mínimo de requisitos de visitabilidade, sem prejuízo de
que os que venham a ser criados adoptem medidas mais rigorosas de acessibilidade.

Estes requisitos não garantem que um sítio seja 100% acessível, nem o cumprimento da
Resolução do Conselho de Ministros 97/99, mas pretendem adoptar um conjunto
mínimo de técnicas que permitirá visitar o sítio, contactar o seu responsável e iniciar a
aprendizagem e troca de experiências sobre acessibilidade entre os responsáveis pelos
sítios da administração pública na Internet.

Os sítios dos organismos abrangidos pela resolução do Conselho de Ministros 97/99


deverão ser adaptados ao estabelecido nas presentes regras devendo submeter às
respectivas tutelas relatórios semestrais relativos ao estado da sua concretização.

Apresentação da Informação

1 - Associar texto a cada elemento não textual.


Na maioria dos casos é suficiente o uso do atributo de texto alternativo «ALT» para
identificação sucinta do elemento. Esta regra aplica-se a:

- imagens;
- representações gráficas de texto, incluindo símbolos;
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- regiões de mapa de imagem;
- animações (por exemplo GIF animados);
- applets e objectos programados;
- arte ASCII;
- frames;
- programas interpretáveis;
- imagens utilizadas como sinalizadores de pontos de enumeração;
- espaçadores;
- botões gráficos;
- sons (reproduzidos ou não com interacção do utilizador);
- ficheiros áudio independentes;
- pistas áudio de vídeo;
- trechos de vídeo.
- Contactos

2 - Fornecer uma forma simples e óbvia para contactar a pessoa da organização


responsável pela informação e o(s) administrador(es) do sítio.

3 - Fornecer o endereço, telefone, fax e correio electrónico da organização.

4 - O responsável pelo sítio deverá subscrever a lista de distribuição de correio


electrónico incne-internet@eGroups.com, enviado para o efeito um email em branco
(sem nada no corpo da mensagem e no assunto) para mailto:incne-internet-
subscribe@eGroups.com.

Navegação

5 - Garantir que as ligações textuais ou com equivalente textual sejam palavras ou


expressões compreensíveis fora do contexto.

Use a tecla TAB para saltar de ligação em ligação numa página Web e leia em voz alta
o respectivo texto. Um cego usa uma técnica semelhante para navegar recorrendo a um
sintetizador fala para substituir a falta de visão. Ligações compostas por "clique aqui"
não são esclarecedoras para ouve apenas a informação das ligações. Do mesmo modo,
se usar várias vezes o mesmo texto para compor ligações diferenciadas gera
ambiguidade.

6 - Permitir a activação dos elementos da página através do teclado.

Pessoas com destreza reduzida ou com incapacidade de ver o cursor do ecrã têm
dificuldade em usar um dispositivo apontador como o rato. O teclado pode ser a única
alternativa.

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Conformidade

7 - Implementar os requisitos de visitabilidade.


Recomenda-se como prioritário os requisitos de visitabilidade mencionados neste
documento. Poderá no entanto usar os requisitos de acessibilidade do conteúdo da Web
do W3C, disponíveis em versão Portuguesa no sítio da UTAD, no endereço:
www.utad.pt/wai/wai-pageauth.html

8 - Verificar a acessibilidade do sítio.

Testar a acessibilidade da informação usando ferramentas ou serviços automáticos de


análise da acessibilidade e emuladores de navegadores de texto.

Pode recorrer a dois tipos de metodologia para efectuar uma análise do seu site: uma
análise automática ou uma análise manual.

Recomenda-se a utilização do Bobby (http://www.cast.org/bobby) para análise da


acessibilidade e o emulador de navegador de texto Lynx Viewer
(http://www.delorie.com/web/lynxview.html).

O Bobby é uma aplicação, que funciona on-line, e que produz um relatório de acordo
com as directivas do W3C, dividido pelas 3 prioridades de conformidade. Este analisa e
detecta alguns dos problemas automaticamente e pede ao leitor do relatório para
verificar manualmente outros. Quando detecta automaticamente problemas de
prioridade 1, afixa no relatório um selo de "reprovado".

Pode ainda usar apenas o teclado para navegar e interagir com a informação contida no
sítio em análise.

O TAW - Teste de Acessibilidade à Web, é em tudo semelhante ao Bobby, mas o


relatório produzido é feito em língua espanhola, enquanto no primeiro é em inglês.

Aconselhamos a que use um misto das duas, e sempre que possível recorra mesmo a
utilizadores com necessidades especiais (cegos, surdos, deficientes mentais,
tetraplégicos, etc).

Antes de instalar tecnologias de acesso, ou mesmo navegadores específicos, tente tirar


partido dos emuladores on-line. Eles permitem-lhe visualizar as páginas Web simulando
outras tecnologias:

→ Lynx Viewer - A DJ Delorie possui uma página on-line, onde pode colocar o URL
da página a analisar, e automaticamente ela será transformada em modo texto. Desta
forma pode ver como a sua página é apresentada para quem usa sintetizador de voz
e ou linha braille.
→ WebTV Emulator - [Windows, Mac] Quer saber como ficam as suas páginas na
WebTV mas não tem acesso ao sistema? A WebTV fornece-lhe emuladores que
pode executar no seu computador e desta forma testar a perfomance das suas

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páginas com diferentes condições de visualização. Sabia que a WebTV suporta
stylesheets e javascript?
→ Navegadores Web especiais:
• IBM's Home Page Reader - A IBM desenvolveu um programa que trabalha
com o Netscape Navigator e também com o Internet Explorer para ler páginas
Web em alto e bom som, usando para o efeito um sintetizador por software em
língua Portuguesa (Brasil).
• Opera - Este é um navegador gratuito, que pode usar para simular as mais
diversas situações de acesso ao seu Website. Navegar com o teclado, navegar em
modo texto, navegar numa página linearmente retirando a sua estrutura. Pode
encontrar mais detalhes de como configurar e utilizar no Manual "Acessibilidade
aos sítios Web da AP".
• W3C's Amaya - [Unix, Windows] O navegador de teste do Consórcio World
Wide Web (W3C), que possui algumas características experimentais do HTML.
• Evolt's Browser Archive - [Tudo] Embora se recomende os navegadores
anteriores para efectuar as suas análises, se procura um navegador específico
tente o arquivo mantido por Adrian Roselli que lhe permite descarregar um vasto
número de navegadores, incluíndo os mais antigos como o Netscape 0.99.

Nota final de verificação: o uso destas tecnologias não dispensa, sempre que possível,
a avaliação pelos próprios utilizadores com deficiência e/ou idosos.

9 - Fazer as correcções necessárias e voltar a testar.

10 - Afixar o símbolo de acessibilidade.

Deverá colocar o Símbolo de Acessibilidade na Web na página de entrada


do sítio, dando assim visibilidade da acessibilidade do seu site. Existem
várias versões deste símbolo em
http://www.wgbh.org/wgbh/pages/ncam/currentprojects/symbolwinner.html

A imagem do símbolo de acessibilidade deverá ser ela própria uma ligação para uma
página com o seguinte conteúdo:

"A afixação do Símbolo de Acessibilidade não garante que este sítio seja 100%
acessível. A utilização deste símbolo demonstra, unicamente, um esforço em
aumentar a acessibilidade deste sítio em conformidade com a Resolução do
Conselho de Ministros Nº 97/99 sobre acessibilidade dos sítios da administração
pública na Internet pelos cidadãos com necessidades especiais"

Apesar de existirem vários símbolos, aconselha-se apenas um, o símbolo de


acessibilidade à web da NCAM - http://ncam.wgbh.org/webaccess/symbolwinner.html

Descrição da imagem

Um globo inclinado, com uma grelha sobreposta. Na sua superfície está recortado um
buraco de fechadura.

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Como usar este símbolo

Utilize o Símbolo de Acessibilidade na Web para indicar que o sítio contém


funcionalidades de acessibilidade para cidadãos com necessidades especiais, para
diferentes ambientes, situações, equipamentos e navegadores.

O símbolo deve ser colocado na página de entrada do sítio e deve incluir a definição:

ALT="Símbolo de Acessibilidade na Web"

Recomenda-se que acompanhe o símbolo da sua respectiva descrição ("Um globo


inclinado, com uma grelha sobreposta. Na sua superfície está recortado um buraco de
fechadura"), através de uma ligação D.

A afixação do Símbolo de Acessibilidade não garante que um sítio seja 100% acessível,
nem o cumprimento das Regras de Acessibilidade.

A utilização deste Símbolo é um acto voluntário que demonstra, unicamente, um


esforço em aumentar a acessibilidade de um sítio.

Deverá também afixar nesta página as informações sobre a acessibilidade do sítio,


incluindo o endereço de correio electrónico do responsável pela sua concepção para
contacto em caso de dificuldade de acesso.

E ainda afixar as ligações de enquadramento sobre acessibilidade:

- Acesso - Acessibilidade a Cidadãos com Necessidades Especiais à Sociedade de


Informação (Unidade de Apoio do MCT) http://acesso.mct.pt/
- Documento da Resolução do Conselho de Ministros Nº 97/99 sobre acessibilidade dos sítios
da administração pública na Internet pelos cidadãos com necessidades especiais
http://www.mct.pt/novo/legislacao/despachos/cneinter.htm
- Documento da Resolução do Conselho de Ministros Nº 96/99 relativo à Iniciativa
Nacional para os Cidadãos com Necessidades Especiais na Sociedade da Informação
http://www.mct.pt/novo/legislacao/despachos/incne.htm.
- Directivas para a acessibilidade do conteúdo da Web - 1.0, do W3C
http://www.utad.pt/wai/wai-pageauth.html.
- Iniciativa para a acessibilidade da Web do W3C
http://www.w3c.org/wai.
- GUIA - Grupo Português pelas Iniciativas em Acessibilidade
http://www.acessibilidade.net/.
- Microsoft Accessibility - Technology for Everyone http://www.microsoft.com/enable/
- Lista de distribuição de correio electrónico INCNE-INTERNET
http://www.egroups.com/group/incne-internet/

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1.4. A acessibilidade na web – Legendagem de vídeos online

Apresenta-se um exemplo de como a legendagem de vídeos online, isto é, existentes em


páginas web, deve ser feita:

Visita Guiada ao Oceanário de Lisboa


Ficha Técnica
Título: Vísita Guiada ao Oceanário de Lisboa.
Produção: MCT/uArte - Unidade de Apoio à rede telemática das Escolas.
Legendagem: MCT/Acesso - Unidade de Apoio aos Cidadãos com Necessidades Especiais na
Soc. da Informação.
Formato: Media Player.
Duração: 11 minutos e 59 segundos.
Ficheiro com as legendas: oceanario.txt
Sumário:
O presente vídeo tem por objectivo, mostrar a técnica de sincronização imagem/texto, que
permite entre muitas outras coisas, o acesso à narração por parte das pessoas surdas. Os
motores de busca conseguem também desta forma encontrar palavras proferidas no vídeo.
Nota sobre acessibilidade
O presente vídeo arranca automaticamente, assim que entra nesta página, se pretende:
pausa/play - pressione a tecla espaço;
parar - pressione a tecla ponto final.

Legendagem em Tempo Real


O objectivo desta técnica é utilizar um serviço de legendagem em tempo real para fornecer uma versão em texto do conteúdo
de áudio em directo. Estes serviços utilizam uma pessoa com formação que ouve o que está a ser dito e utiliza um teclado
especial para introduzir o texto com apenas um ligeiro atraso. Permitem capturar um evento em directo com um elevado nível
de exactidão, bem como introduzir notas em áudio não falado, que são essenciais para a compreensão do evento. A janela
que contém o texto da legenda está disponível na mesma página Web do conteúdo de áudio em directo.
http://www.acesso.umic.pt/w3/TR/WCAG20-TECHS/G157.html

1.5. Exercícios propostos

1. Em grupos de 2 alunos por computador, pesquisar, recorrendo à Internet, artigos


sobre (visite todos os sites acima apresentados e faça pesquisas na web, por exemplo
com o www.google.pt):
• A evolução histórica da interface homem-máquina.
• Os ambientes gráficos actuais, ergonomia e sentidos.

2. Criar um trabalho, em Word, sobre esta temática, com capa, índice, introdução,
desenvolvimento e conclusão.
Consultar também:
http://www3.sympatico.ca/drokeby/experience.html
http://www.nathan.com/thoughts/interpres/
http://thinkofit.com/plato/dwplato.htm

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