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\ 3995/2008 ) NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 14039 Segunda edicao 31.05.2005 Valida a partir de 30.06.2005 Instalagées elétricas de média tensdo de 1,0 kV a 36,2 kV Electrical Installations - Medium voltage £ & é i Palavras-chave: Instalagdo elétrica. Média tensao. Descriptors: Electrical installation. Medium voltage. ICS 26.020; 29.080.01 ASSOCIACAO Numero de referénoia BRASILEIRA (| rt DENORMAS ABNT NBR 14039:2005 TECNICAS 87 paginas @ABNT 2005 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto Intermedkagdo ABNT - NORMATEC - 03.071,29610001-07 (Pedido 103455 Impresso: 13105/2008 ) ABNT NBR 14039:2005 © ABNT 2005 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de autro modo, nenhuma parte desta publicago pode ser reproduzida ou por qualquer meio, eletrénico ou mecdnico, incluindo fotocépia e microfilme, sem permisso por escrito pela ABNT. Sede da ABNT ‘Av.Treze de Malo, 13 - 28° andar 2003-900 - Rio de Janeiro - RJ Tel: + 85 21 3974-2300 Fax: + 85 21 2220-1762 abnt@abnt.org.br wow.abnt.org,br Impresso no Brasil @ABNT 2005 - Todos os direitos reservados, COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA presso: 13/05/2008 ) yoho ABNT - NORMATEG - 03.071.296/0001-07 (Pedido 103465 Posto intermedi ABNT NBR 14039:2005 Sumario Pagina Objetivo .. Referéncias normativas Definicées... Principios fundamentals e determinagao das caracteristicas gerais. Prescrigdes fundamentals... Protegao contra choques el Protecao contra efeitos térmicos.. Protecdo contra sobrecorrentes: Protegao contra sobretensé ‘Seccionamento e comando. Independéncia da instalagao elétrica Acessibilidade dos componentes. es de alimentacao .. ‘3es de instalagao. Alimentacao e estrutura geral Poténcia de alimentacao. Limitagao das perturbagées... Esquemas de aterramento. Alimentacio .. Tensdo nominal Corrente de curto-circuito Freadéncia nominal Corona... Caracteristicas mecanicas Meio ambiente.. Utilizacées. Construgao das edificagée: Manutencao... Protegdo para garantir a seguranca Protegao contra choques elétricos.. Protegao contra contatos diretos. Protecao contra contatos indiretos. Protecao contra efeitos térmicos.. Generalidades. Protegao contra incéndio ... Protecao contra queimaduras. Protegao contra sobrecorrente Protegao geral (subestacao de entrada de energia) Protegao contra correntes de sobrecarga Protegao contra correntes de curto-circuito Natureza dos dispositivos de prote Protecao contra sobretensées.. Protegao contra minima e maxima tensdo e falta de fase.. Protegao contra inversao de fase Protegao das pessoas que trabalham nas instalagGes el Protegao contra fuga de liquide isolante.. Protegao contra perigos resultantes de faltas por arco.. @ABNT 2008 - Todos 08 dretes reservados iti COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA oslo Intermediaggo ABNT - NORMATEC - 03,071.296/0001-07 (Pedido 103456 Impresso: 13/05/2008 ) ABNT NBR 14039:2005 Selecao e instalagao dos componente: Prescrigées comuns a todos os componentes d: Generalidades Componentes da instalagao. dos componentes Independéncia dos componentes. Documentaco da instalaga 6.2 Selegdo e instalagao das linhas elétricas 624 622 6.2.3 Cabos unipolares e multipolares.. 6.2.4 Selecao e instalacdo em funcdo das infl 625 jidades de condugao de corrente. 626 6.27 Quedas de tensao. 6.28 Conexées. 6.29 Condigées gerais de instalagao.. 6.2.10 Instalagées de cabos. 6.2.11 Prescrigdes para instalagao. 63 _Dispositivos de protecdo, seccionamento e comando .. 6.3.1. Generalidades 6.3.2 Prescricées comuns. 6.3.3 Dispositivos de protecao contra s 63.4 63.5 63.6 Dispositivos de seccionamento e de comando 6.4 Aterramento e condutores de protegao. 6.4.1 Generalidades 6.4.2 Ligagées a terra 6.4.3 Gondutores de protecao 6.4.4 Condutores de eqiipotenci 65 Outros equipamentos.. 6.5.1 Transformadores, autotransformadores e bobinas de indutancia ..... 6.5.2 Transformadores de medicao .. 7 Verificagao final 7.4 Prescrig6es gerai 72 Inspegao visual. 73 Ensaios 7.3.1. Prescrigdes gerais. 7.3.2 Continuidade elétrica dos condutores de protegao e das ligacdes equipotenciais principal e suplementares eee zi 7.3.3 Resisténcia de isolamento da instalagao. 7.3.4 Ensaio de tensdo aplicada 7.3.5 Ensaio para determinagao da resistencia de aterrament 7.3.6 Ensaios recomendados pelos fabricantes dos equipamentos . 7.3.7 Ensaios de funcionamento 8 Manutengdo e operagao. 81 Condigdes gerais... 8.2 Manutencao. 821 Periodicidade 82.2 Manutengdo preventiva, 8.2.3 Manutengdo corretiv 83 Operacao... C@ABNT 2005 - Todos 08 direitos reservados iv COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto Intermediagso ABNT - NORMATEC - 03.071 29610001-07 (Pedido 103455 Impresso: 13/05/2008 } at 92 924 9.22 9.2.3 93 934 9.32 9.3.3 94 95 Anexo A (normative) Duragao maxima da tensao de contato presumida ABNT NBR 14039:2005 Disposicses gerais. Subestagoes abrigada Prescricées gerais... Subestac6es subterraneas. ‘Subestacdes ao tempo. Disposic&s ‘Subestacoes instaladas acima da superficie do solo ‘Subestacao de transformagao .. ‘Subestacao de controle e manobra. GABNT 2005 - Todos 0s direitos reservados v COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Prefacio ‘A. Associagio Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) € 0 Forum Nacional de Normalizacao. ‘As Normas Brasileiras, cujo contetido & de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNTIONS) e das Comissdes de Estudo Especiais Temporérias (ABNT/CEET), so elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratérios e outros) A ABNT NBR 14039 foi elaborada no Comité Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comisso de Estudo de Instalages Elétricas de Alta e Média Tensao (CE-03:064.11). © Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 06, de 30.06.2003, com o niimero de Projeto NBR 14039. Seu 1? Projeto de Emenda circulou em Consulta Publica conforme Edital n® 05, de 31.05.2004. Esta Norma é baseada na NF C 13-200:1987 e IEC 61936-1:2002. Esta segunda edigéo incorpora a Emenda 1 de 31.05.2005 cancela e substitui a edigo anterior (ABNT NBR 14039:2003). jagdo ABNT - NORMATEC - 03,071.236/0001.07 (Pedido 103456 Impresso: 13/05/2008 ) Esta Norma contém 0 anexo A, de carater normativo. vi L@ABNT 2005 - Todos os direitos reservados, COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto intermediagdo ABNT - NORMATEC -03.071.236/0001-07 (Pedido 103456 Impresso: 1310512008 ) NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 14039:2005 Instalagées elétricas de média tensdo de 1,0 kV a 36,2 kV 1 Objetivo 1.1 Esta Norma estabelece um sistema para o projeto e execugdo de instalagées elétricas de média tensdo, com tenso nominal de 1,0 kV a 36,2 kV, a freqdéncia industrial, de modo a garantir seguranca e continuidade de servigo. 1.2. Esta Norma aplica-se a partir de instalagdes alimentadas pelo concessionaiio, 0 que corresponde ao ponto de entrega definido através da legislacao vigente emanada da Agéncia Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Esta Norma também se aplica a instalagoes alimentadas por fonte prépria de energia em média tensdo. 1.3 Esta Norma abrange as instalagdes de geragao, distribuieao e utilizagdo de energia elétrica, sem prejuizo das disposig6es particulares relativas aos locais e condigSes especiais de utilizagao constantes nas respectivas normas. As instalacdes especials, tals como maritimas, de tragdo elétrica, de usinas, pedreiras, luminosas com gases (ne6nio e semelhantes), deve obedecer, além desta Norma, as normas especificas aplicaveis em cada caso. 1.4 As prescrigoes desta Norma constituem as exigéncias minimas a que devem obedecer as instalages elétricas s quais se refere. para que nao venham, por suas deficiéncias, prejudicar e perturbar as instalagdes vizinhas ou causar danos a pessoas e animals e conservagao dos bens e do meio ambiente. 1.5 Esta Norma aplica-se as instalagdes novas, as reformas em instalagbes existentes e as instalagies de cardter permanente ou temporari. NOTA ModificagSes destinadas a, por exemplo, acomodar novos equipamentos ou substituir os existentes nao implicam necessariamente reforma total da instalagao. 1.6 Os componentes da instalagdo so considerados apenas no que conceme a sua selegdo e as suas condigées de instalagao. Isto igualmente valid para conjuntos pré-fabricados de componentes que tenham sido submetidos aos ensaios de tipo aplicaveis. 4.7 A aplicagao desta Norma no dispensa o respeito aos regulamentos de drgaos piblicos aos quais a instalagao deva satisfazer. Em particular, no trecho entre 0 ponto de entrega e a origem da instalagao, pode ser necessario, além das prescrigdes desta Norma, o atendimento das normas e/ou padres do concessionério quanto & conformidade dos valores de graduagdo (sobrecorrentes temporizadas e instantaneas de faselneutro) € capacidade de interrupgao da poténcia de curto-circuito. : NOTA A Resolugdo 456:2000 da ANEEL define que ponto de entrega @ ponto de conexao do sistema elétrico da ‘concessionéria com as instalagées elétricas da unidade consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fomecimento, 1.8 Esta Norma ndo se aplica: a) &s instalagées elétricas de concessionarios dos servigos de geragdo, transmissao istribuigo de energia elétrica, no exercicio de suas fungées em servigo de utiidade publica; b) as instalagdes de cercas eletrificadas; ©) trabalhos com circuitos energizados. ‘@ABNT 2005 - Todos 0s direitos reservados 1 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA oslo Intermediagio ABNT - NORMATEC - 03.071.296(0001-07 (Pedido 103456 Impresso: 13/05/2008 ) ABNT NBR 14039:2005 2. Referéncias normativas ‘As normas relacionadas a seguir contém disposigées que, ao serem citadas neste texto, consiituem prescrigdes para esta Norma. As edic6es indicadas estavam em vigor no momento desta publicagao. Como toda norma esta sueita a reviso, recomenda-se Aqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniéncia de se usarem as edigGes mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informacao das normas em vigor em um dado momento. ABNT NBR 5410:1997 - Instalagées elétricas de baixa tensdo ABNT NBR 5413:1992 - llumindincia de interiores - Procedimento ABNT NBR 5433:1982 - Redes de distribuigao aérea rural de energia elétrica - Padronizacao ABNT NBR 5434:1982 - Redes de distribuigo aérea urbana de energia elétrica - Padronizagao ABNT NBR 5460:1992 - Sistemas elétricos de poténcia - Terminologia ABNT NBR 5463:1992 - Tarifas e mercado de energia elétrica - Terminologia ABNT NBR 6146:1980 - Invélucros de equipamentos elétricos - Protegao - Especificacaio ABNT NBR 6251:2000 - Cabos de poténcia com isolagao extrudada para tenses de 1 kV a 35 KV - Requisitos construtivos ABNT NBR 6979:1998 - Conjunto de manobra e controle em invélucro metalico para tens6es acima de 1 KV até 36,2 kV - Especificagaio ABNT NBR 7282:1989 - Dispositivos fusiveis tipo expulsao - Especificagao ABNT NBR 8451:1998 - Postes de concreto armado para redes de distribuigao de energia elétrica - Especificagao ABNT NBR 8453:1984 - Cruzeta de concreto armado para redes de distribuigdo de energia elétrica - Especificagao ABNT NBR 8456:1984 - Postes de eucalipto preservado para redes de distribuigao de energia elétrica - Especificagao ABNT NBR 8458:1984 - Cruzetas de madeira para redes de distribuicdo de energia elétrica - Especificacdio ABNT NBR 8669:1984 - Dispositivos fusiveis limitadores de corrente - Especificacao ABNT NBR 9511:1997 - Cabos elétricos - Raios minimos de curvatura para instalagao e diametros minimos de ndcleos de carreteis para acondicionamento ABNT NBR 10478:1988 - Cléusulas comuns a equipamentos elétricos de manobra de tenséo nominal acima de 1 kV - Especificacao ABNT NBR 11301:1990 - Gélculo da capacidade de condugéo de corrente de cabos isolados em regime permanente (fator de carga 100%) - Procedimento ABNT NBR IEC 60050 (826):1997 - Vocabulario eletrotécnico internacional - Capitulo 826: Instalagées elétricas, em edificagbes, IEC 60038:2002 - IEC standards voltages IEC 60909-0:2001 - Short-circuit currents in three-phase a.c. systems - Part 0: Calculation of currents 2 (OABNT 2005 - Todos os drelios reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA sdo ABNT - NORMATEC -03,07.236/0001-07 (Pedido 103455 impresso’ 13/05/2008 ) ABNT NBR 14039:2005 IEC 60949:1988 - Calculation of thermally permissible short-circuit currents, taking into account non-diabatic heating effects IEC-CISPR 18-1:1982 - Radio interference characteristics of overhead power lines and high-voltage equipment - Part 1: Description of phenomena IEC-CISPR 18-2:1996 - Radio interference characteristics of overhead power lines and high-voltage equipment - Part 2: Methods of measurement and procedure for determining limits IEC-CISPR 18-3:1996 - Radio interference characteristics of overhead power lines and high-voltage equipment - Part 3: Code of practice for minimizing the generation of radio noise 3 Definigées Para_os efeitos desta Norma, aplicam-se as definigdes das ABNT NBR 5460, ABNT NBR 5463 ¢ ABNT NBR IEC 60050 (826), as seguintes: 3.1 _barramento blindado: Componente da instalagao constituido de condutor rigido, sustentado por isoladores @ protegido por invélucro metatico ou material com resisténcia equivalente. 3.2 _cabos aéreos isolados: Cabos que, com isolacdo adequada, nao estando em contato com o solo nem instalados em eletrodutos ou canaletas, permanecem em contato direto com o ambiente. Podem ser auto-sustentados e nao auto-sustentados. 3.3 cabos auto-sustentados: Cabos aéreos que, devido 4 sua construgao, resistem a todos os esforgos mecénicos decorrentes de sua instalagao, sem o emprego de dispositivos suplementares de sustentagso. 3.4 cabos nao auto-sustentados: Cabos aéreos que exigem dispositivos auxiliares para a sua sustentagdo e para resistir aos esforcos decorrentes de sua instalagéo. 3.5. origem da instalagao 3.5.1 Nas instalagdes alimentadas diretamente por rede de distribuigéo publica em média tensdo corresponde aos terminais de saida do dispositive geral de comando e prote¢do; no caso excepcional em que tal dispositivo se encontre antes da medigo, a origem corresponde aos terminais de saida do transformador de instrumento de medigao. 3.5.2 Nas instalagdes alimentadas por subestagao de transformagao, corresponde aos terminais de saida do transformador; se a subestaco possuir varios transformadores ndo ligados em paralelo, a cada transformador corresponde uma origem, havendo tantas instalages quantos forem os transformadores. 3.5.3 Nas instalagées alimentadas por fonte prépria de energia em baixa tensdo, a origem é considerada de forma a incluir a fonte como parte da instalagao. 3.6 subestagao de entrada de energia: Subestagao que é alimentada pela rede de distribuigsio de energia do Concessionéirio e que contém o ponto de entrega e a origem da instalacao. 3.7 subestagéo transformadora: Subestagdo que alimenta um ou mais transformadores conectados a equipamentos diversos. 3.8 subestacdo unitéria: Subestagao que possui e, ou alimenta apenas um transformador de poténcia. @ABNT 2005 - Todos 08 direitos reservados 3 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto Intermediagdo ABNT - NORMATEC - 08.071.236/0001.07 (Pedido 103455 Impresso: 13/05/2008 ) ABNT NBR 14039:2005 4 Principios fundamentais e determina¢ao das caracteristicas gerais As instalagGes e equipamentos devem ser capazes de suportar as influéncias ambientais, elétricas, mecanicas € climaticas previstas para 0 local de instalagao, 4.1 Prescrigées fundamentais Em 4.1.1 a 4.1.11 sdo indicadas prescrigSes fundamentais destinadas a garantir a seguranga de pessoas, ¢ de animais e a conservagao dos bens e do meio ambiente contra os perigos e danos que possam resultar da ullizago das instalagbes elétricas, em condigdes que possam ser previstas. 4.1.1 Protegdo contra choques elétricos 441A Protegdo contra contatos diretos ‘As pessoas e os animais devem ser protegidos contra os perigos que possam resultar de um contato com partes vivas da instalagao. 44.1.2 Protegdo contra contatos indiretos ‘As pessoas e os animais devem ser protegidos contra os perigos que possam resultar de um contato com massas colocadas acidentalmente sob tensao. 44.2 Protegao contra efeitos térmicos A instalacdo eletrica deve estar disposta de maneira a excluir qualquer risco_de incéndio de materiais inflamaveis devido a temperaturas elevadas ou arcos elétricos. Além disso, em servico normal, as pessoas e os animais nao devem correr riscos de queimaduras. 4.41.3 Protegao contra sobrecorrentes 4 1 Protegdo contra correntes de sobrecarga Todo circuito deve ser protegido por dispositivos que interrompam a corrente nesse circuito quando esta, em pelo menos um de seus condutores, ultrapassar o valor da capacidade de condugao de corrente nominal e, em caso de passagem prolongada, possa provocar uma deterioracao da instalagéo. 4.1.3.2 Protegdo contra correntes de curto-circuito Todo circuito deve ser protegido por dispositivos que interrompam a corrente _nesse circuito qyando pelo menos um de seus condutores for percorrido por uma corrente de curto-circuito, devendo a interrupgao ocorrer num tempo suficientemente curto para evitar a deterioragao da instalagao. 44.4 Protegao contra sobretensdes ‘As pessoas, os animais e os bens devem ser protegidos contra as conseqiéncias prejudiciais devidas a uma falta eleétrica entre partes vivas de circuitos com tensdes nominais diferentes e a outras causas que possam resultar em sobretensées (fendmenos atmosféricos, sobretensdes de manobra etc. 4 @ABNT 2005 - Toss 08 direitos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA 03455 Imprasso: 13105) termediagdo ABNT - NORMATEC - 03.07% 236/0001-07 (Pedi Posto ABNT NBR 14039:2005 44.5. Seccionamento e comando 4.1.5.1 Dispositivos de parada de emergéncia Se for necessario, em caso de perigo, desenergizar um circuito, deve ser instalado um dispositivo de destigamento de emergéncia, facilmente identificavel e rapidamente manobravel. 4.1.5.2 Dispositivos de seccionamento Devem ser previstos meios para permitir 0 seccionamento adequado da instalacdo elétrica, dos circuitos ou dos equipamentos individuais, para manutengdo, verificagdo, localizagao de defeitos @ reparos. 41.6 Independéncia da instalagao elétrica A instalagao elétrica deve ser disposta de modo a exciuir qualquer influéncia danosa entre a instalagao elétrica e as instalagdes nao elétricas. 4.41.7 Acessibilidade dos componentes Os componentes da instalagao elétrica devem ser dispostos de modo a permit a) espaco suficiente para a instalacao inicial e eventual substituicao posterior dos componentes individuais; b) acessibilidade para fins de servico, verificagao, manutengao e reparos. 41.8 Condigdes de alimentagao ‘As caracteristicas dos componentes devem ser adequadas as condicdes de alimentacao da instalagao elétrica na qual sejam utilizados. 41.9 Condigées de instalacao Qualquer componente deve possuir, por construgao, caracteristicas adequadas ao local onde € instalado, que Ihe permitam suportar as solicitagdes a que possa ser submetido. Se, no entanto, um componente nao apresentar, por construgao, as caracteristicas adequadas, ele pode ser utiizado sempre que provido de uma protegao compiementar apropriada, quando da execugao da instalacao. 4.1.10 O projeto, a execugao, a verificagao e a manutencao das instalagdes elétricas s6 devem ser confiados a pessoas qualificadas a conceber e executar os trabalhos em conformidade com esta Norma 4.1.11 Devem ser determinadas as seguintes caracteristicas da instalag’o, em conformidade com o indicado a seguir: a) _utllizagao prevista, alimentagdo e estrutura geral (ver 4.2); b) _influéncias extemas as quais esta submetida (ver 4.3); )_ manutenco (ver 4.4) Essas caracteristicas devem ser consideradas na escolha das medidas de protego para garantir a seguranca (ver segao 5) e na selegao e instalagao dos componentes (ver secdio 6), @ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 5 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA mmediacdo ABNT - NORMATEC - 03.074 236/0001-07 (Pedido 102455 Impresso: 13/05/2008 ) : ABNT NBR 14039:2005 4.2. Alimentagdo e estrutura geral 4.2.1 Poténcia de alimentagéo 4244 Generalidades A determinagao da poténcia de alimentagao 6 essencial para a concepgao econémica e segura de uma instalacao nos limites adequados de temperatura e de queda de tensao, Na determinacao da poténcia de alimentagao de uma instalago ou de parte de uma instalacdo, devem-se prever 0s equipamentos @ serem instalados, com suas respectivas poténcias nominais e, apés isso, considerar as possibilidades de ndo simultaneidade de funcionamento destes equipamentos, bem como capacidade de reserva para futuras ampliagdes. 424.2 Previsdo de carga Aprevisdo de carga de uma instalagdo deve ser feita obedecendo-se as prescrigdes citadas a seguir: a) a carga a considerar para um equipamento de utiizagéo é 2 sua poténcia nominal absorvida, dada pelo fabricante ou calculada a partir da tenso nominal, da corrente nominal e do fator de poténcia; b) nos casos em que for dada a poténcia nominal forecida pelo equipamento (poténcia de saida), endo a absorvida, devem ser considerados 0 rendimento e o fator de poténcia, 422 itagdo das perturbagées As instalagées ligadas a uma rede de distribuigo publica nao devem prejudicar o funcionamento desta distribuicao em servigo normal, da mesma forma que os aparelhos que fazer parte da instalagao, quando em operagao, nao devem causar perturbagdes significativas na rede, 423. Esquemas de aterramento Nesta Norma so considerados os esquemas de aterramento descritos a seguir, com as seguintes observacdes a) as figuras 1 a 6 mostram exemplos de sistemas trifasicos comumente utilizados; b) para classificagao dos esquemas de aterramento & utlizada a seguinte simbologia: — primeira letra - situaco da alimentacao em relagao a terra * T=um ponte de alimentacao (geralmente o neutro) diretamente aterrado; 5 isolagdo de todas as partes vivas em relagdo terra ou aterramento de um ponto através de uma impedncia; — segunda letra - situago das massas da instalagao elétrica em relagdo a terra: T= massas diretamente aterradas, independentemente do aterramento eventual de ponto de alimentaco; «N= massas ligadas diretamente ao ponto de alimentagao aterrado (em corrente alternada, 0 ponto aterrado € normalmente o neutro);, 6 \BABNT 2005 - Todos os direitos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA edagdo ABNT - NORMATEG - 03.071.236/0001-07 (Pedido 103455 Impresso: 13/05/2001 ABNT NBR 14039:2005, —_terceira letra — situago de ligagdes eventuais com as massas da subestacdo: + R= as massas da subestacdo esto ligadas simultaneamente ao aterramento do neutro da instalagao e as massas da instalagao; + N= as massas da subestacao esto ligadas diretamente ao aterramento do neutro da instalagao, mas nao esto ligadas. 4s massas da instalagao; + S = as massas da subestagdo esto ligadas a um aterramento eletricamente separado daquele do neutro daquele das massas da instalagao. 4.2.3.4 Esquema TNR © esquema TNR possui um ponto da alimentagdo diretamente aterrado, sendo as massas da instalagdo e da subestacdo ligadas a esse ponto através de condutores de protecdo (PE) ou condutor de protegao com funcao combinada de neutro (PEN). Nesse esquema, toda corrente de falta direta fase-massa é uma corrente de curto-circuito (figura 1), Pn onde’ Rona € a resisténcia do eletrado de aterramento comum & massa da subestaco, do neutro e das massas da instalaco. Figura 1 — Esquema TNR 423.2 Esquemas TTNe TTS Os esquemas TTx possuem um ponto da alimentagéo diretamente aterrado, estando as massas da instalagao ligadas a eletrodos de aterramento eletricamente distintos do eletrodo de aterramento da subestacao. Nesse esquema, as correntes de falta direta fase-massa devem ser inferiores a uma corrente de curto-circuito, sendo, porém suficientes para provocar o surgimento de tensdes de contato perigosas. ‘S80 considerados dois tipos de esquemas, TTN e TTS, de acordo com a disposi¢ao da condutor neutro e do ‘condutor de protecao das massas da subestacao, a saber: a) esquema TTN, no qual o condutor neutro e o condutor de protegdo das massas da subestagéo sdo ligados a um tinico eletrodo de aterramento (figura 2); b) esquema TTS, no qual o condutor neutro e o condutor de protegéo das massas da subestagdo sao ligados a eletrodos de aterramento distintos (figura 3). \GABNT 2008 - Todos os direitos reservados 7 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto ntermediacéo ABNT - NORMATEC - 03.071.296/0001-07 (Pedido 103455 Impresso: 19/05/2008 ) ABNT NBR 14039:2005 Fe, RA onde: Ron & 8 resisténcia do eletrodo de aterramento comum massa da subestagao e do neutro; Ry 6.8 resisténcia do eletrodo de aterramento das massas da instalagio. Figura 2— Esquema TTN onde: Ry € a resisténcia do eletrado de aterramento da subestagdo; Ry € @ resisténcia do eletrado de aterramento do neutro; Rx é a resisténcia do eletrodo de aterramento das massas da instalaedo. Figura 3— Esquema TTS 423.3 Esquemas ITN, ITS eITR (Os esquemas Itx ndo possuem qualquer ponto da alimentagdo diretamente aterrado ou possuem um ponto da alimentagao aterrado através de uma impedancia, estando as massas da instalagdo ligadas 2 seus proprios eletrodos de aterramento. Nesse esquema, a corrente resultante de uma Unica falta fase-massa ndo deve ter intensidade suticiente para provocar o surgimento de tensdes de contato perigosas. ‘S40 considerados trés tipos de esquemas, ITN, ITS e ITR, de acordo com a disposigéo do condutor neutro e dos condutores de protecdo das massas da instalagdo e da subestagao, a saber: a) b) °) esquema ITN, no qual 0 condutor neutro e o condutor de protegao das massas da subestacao sao ligados a um nico eletrodo de aterramento e as massas da instalagao ligadas a um eletrodo cistinto (figura 4); esquema ITS, no qual o condutor neutro, os condutores de protecao das massas da subestagao e da instalagao 880 ligados a eletrodos de aterramento distintos (figura 5); esquema ITR, no qual 0 condutor neutro, os condutores de protego das massas da subestagdo e da instalagao ‘so ligados a um tinico eletrodo de aterramento (figura 6) ARNT 2008 - Todas 08 dlrs reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA z 2 Posto Intermediago ABN} ABNT NBR 14039:2005 Ren a Ryn & 2 resisténcia do eletrodo de aterramento comum a massa da subestagio e do neutro; Ra a resistencia do eletrodo de aterramento das massas da instalagéo. Figura 4 — Esquema ITN onde: R, @ a resisténcia do eletrodo de alerramento da subestagéo, Ry € a resisténcia do eletrodo de aterramento do neutro; Ra 6 resisténcia do eletrodo de aterramento das massas da instalagao. Figura 5 — Esquema ITS na, onde: Rin € 2 resisténcia do eletrodo de aterramento comum & massa da subestago, do neutro e das rhassas da instalagéo. Figura 6 — Esquema ITR 4.2.3.4 Aterramento do condutor neutro Quando a instalagao for alimentada por concessionario, 0 condutor neutro, se existir e o concessionério permitir, deve ser aterrado na origem da instalagao. NOTA Do ponto de vista da instalagao, o aterramento do neutro na origem proporciona uma melhoria na equalizagao de potenciais essencial a seguranca, \PABNT 2005 - Todos o¢ dretos reservados 9 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA ABNT NBR 14039:2005 4.2.4 Alimentagdo 42.44 Devem ser determinadas as seguintes caracteristicas da alimentagao, tendo em vista 0 fornecimento da poténcia estimada de acordo com 4.2.1 a) natureza da corrente (ca ou co); b) valor da tensao; ©) valor da frequéncia; d) valor da corrente de curto-circuito presumida na origem da instalagao. 424.2 Essas caracteristicas devem ser obtidas do concessionario de energia elétrica, no caso de fonte externa, e devem ser determinadas, no caso de fonte propria. Sao aplicéveis tanto para a alimentacao normal como para alimentagdes de seguranga e de reserva. 42.5. Tensao nominal 42.5.1 A ttenso nominal da instalagao é a maior tensdo (valor eficaz) entre fases encontrada em condigées normais de operagao, em qualquer tempo e ponto da instalacao ou parte desta mmadiagio ABNT - NORMATEC - 09.071.236/0001-07 (Pedldo 103485 Impresso: 13/05/2008 ) NOTA Uma instalago pode ter varias tenses nominais, uma para cada parte 4 .2 As tensdes nominais da instalacdo so as seguintes: 3 kV, 4,16 KV, 6 KV, 13,8 KV, 23,1 KV e 34,5 KV. 3 3 Atensdo nominal e a identificagao dos circuitos devem ser claramente indicadas. 42.5.4 A tenso nominal, padronizada na ABNT NBR 10478, dos equipamentos utiizados nas instalages deve ser igual ou superior a tensao nominal da instalacao. 42.5.5 Os valores de tensdo maxima para o equipamento em fungao da tensao nominal da instalagaio devem ser selecionados de acordo com a norma do equipamento. 42.6 Corrente de curto-circuito 4 As instalages devem ser projetadas e construidas para suportar com seguranga os efeitos térmicos @ mecanicos resultantes de correntes de curto-circuito. Quatro tipos de curtos-circuitos devem ser considerados: a) trifasico; : b) bifasico; ©) entre fase e neutro; d) entre duas fases e neutro. NOTA __Exemplos de calculos de curtos-circuitos e seus efeitos podem ser obtidos nas IEC 60909-0 e IEC 60948. 42.6.2 As instalagdes devem ser providas de dispositives automaticos para seccionar os curtos-circuitos entre fases, faltas a terra perigosas ou para indicar a condigao de falta, dependendo principalmente do esquema de alerramento. 10 L@ABNT 2005 - Todos os iretos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA lediagdo ABNT - NORMATEC - 03.071.23610001-07 (Pedido 103455 impresso: 13105/2008 ) Posto inte ABNT NBR 14039:2005, 4.2.7 Freqiéncia nominal As instalagdes devem ser projetadas para a freqiiéncia nominal do sistema. 428 Corona As instalagdes devem ser projetadas para que a radiointerferéncia devida ao efeito corona no exceda os limites estabelecidos em normas e/ou regulamentos especificos sobre o assunto NOTA —_Exemplos de recomendagdes para a minimizagao da radiointerteréncia das instalagdes podem ser obtidos na IEC- CISPR 18 Partes 1, 2€3. 42.9 Caracteristicas mecanicas Equipamentos e estruturas de sustentagéo, incluindo suas fundagdes, devem suportar as combinagdes dos varios esforgos mecdinicos previstos em uma instalagao. NOTA Os esforgas mais usuais a serem considerados so os seguintes: carga de tensionamento, carga de erguimento, carga de vento, forgas de comutacao, forgas de curto-circuito e perda de tensio nos condutores. 4.3 Classificagao das influéncias externas, Esta segdo estabelece uma classificagdo e uma codificagao das influéncias externas que devem ser consideradas na concepgao e na execugao das instalagbes elétricas. Cada condigao de influéncia externa € designada por um cédigo que compreende sempre um grupo de duas letras maidsculas e um nimero, como descrito a seguir: a) a primeira letra indica a categoria geral da influéncia externa: — A=meio ambiente; — B=utilizagao; - C= construgéo das edificagses; b) a segunda letra (A, B, C,...) indica a natureza da influéncia extema; ©) ondmero (1, 2,3...) indica a classe de cada influéncia extema. NOTA A codificagdo indicada nesta sego néo é destinada a marcagéo dos componentes. 4.3.4. Meio ambiente 4.3.1.1 Temperatura ambiente A temperatura ambiente (ver tabela 1) a considerar para um componente é a temperatura no local onde deve ser instalado, considerada a influéncia de todos os demais componentes instalados no local e em funcionamento, nao levando em consideragao a contribuigao térmica do componente considerado, BABNT 2005 - Todos 08 divetos reservados “1 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto Intermadiagso ABNT - NORMATEC - 09.071,236/0001-07 (Pedido 102455 Impresso: 13/05/2008 ) ABNT NBR 14039:2005 ‘Tabela 1 — Temperatura ambiente Caracteristicas Cédigo Classificagao Limite inferior Limite superior "c °C AAS Frio = 25 +5 AAS Temperado “5 +40 AAS Quente +5 +40 AAS Muito quente +8 +60 NOTAS, 1 O-valor médio por um periodo de 24 h nao deve ser superior ao limite superior diminuido de 5°C. | 2 Para certos ambientes pode ser necessério combinar duas regides entre as definidas acima. Assim, por | ‘exemplo, as instalagées situadas no exterior podem ser submetidas a temperaturas ambientes compreendidas entre - 5°C @ + 60°C, isto 6, AAA + AAS. 434.2 Altitude Conforme a tabela 2. Tabela 2— Altitude Cédigo | Classificagao | Caracteristicas Aplicagdes e exemplos ACT Baixa <1000m __| Para alguns materiais, medidas especiais podem ser re a 5 1000m | Necessétias @ partir de 1 000 m de altitude 4.3.1.3 Presenga de agua Conforme a tabela 3, 12 ‘GABNT 2005 - Todos 08 diritos reservados, COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA “3 ABNT NBR 14039:2005 mel Tabela 3— Presenca de agua 3 [eadigo | Classiticagao Caracteristicas ‘Aplicagbes © exemplos 3 AD1 Desprezivel ‘A probabilidade de Locais em que as paredes nao apresentam geralmente “3 presenga de dgua tracos de umidade, mas que podem apresentar durante -£ desprezivel periodos curtos, por exemplo sob forma de lixivia, € 3 ue secam rapidamente gragas a uma boa aeragio 3 AD2 Quedas de Possibilidade de quedas _| Locais em que a umidade se condensa “3 gotas de agua | verticais de agua ocasionaimente, sob forma de gotas de Agua, ou em ee que ha a presenca ocasional de vapor de agua -§ [ADS | Aspersdode | Possiblidade de chuva | Locais em que a Agua, ao respingar, forma uma ee ‘gua caindo numa direg4o em | pelicula nas paredes ou pisos “e Angulo maximo de 60°C Pore coma vertical = [Abas | Projegdes de _ | Possibilidade de projegdes | Locais em que, além de haver agua nas paredes, os 2 ‘gua de gua em qualquer componentes da instalagao elétrica também so 2 diregao submetidos a projegdes de agua -£ [ADS | Jatos de agua | Possiblidade de jatos de | Locais que sao freqientemente lavados com ajuda de 4 ‘gua sob presséo em ‘mangueiras 3 qualquer diregao 5 ‘ADE. ‘Ondas Possibilidade de ondas de | Locais situados a beira-mar, tais como piers, praias, z agua ancoradouros ett. 3 -% [ADT | imersio Possibiidade de Locais suscetiveis de serem inundados e/ou onde a _ recobrimento intermitente, | agua possa se elevar no minimo a 15 om acima do parcial ou total, por agua | ponto mais elevado do equipamento, estando a parte j ‘mais baixa do equipamento a no maximo 1 m absaixo 5 da superficie da agua : ‘ADs | Submersao | Possibilidade de total Locais onde os componentes da instalagao elétrica recobrimento por agua de_| sejam totalmente cobertos de gua, de maneira = modo permanente permanente, sob uma pressdo superior a - 10 kPa (0,1 bar, 1 mde agua) 4.3.1.4 Presenga de corpos sélidos - Conforme a tabela 4. Tabela 4 — Presenga de corpos sélidos Cédigo | Classiticagao Caracteristicas Aplicagées @ exemplos. ‘AE1 | Desprezivel | Nao existe nenhuma quantidade _| Instalagdes onde nao so manipulados objetos apreciavel de poeira ou de corpos | pequenos estranhos ‘AE2 | Objetos Presenga de corpos sélidos cuja_| Ferramentas e pequenos objetos sao exemplos, - Pequenos _| menor dimensao é igual ou de corpos sélidos cuja menor dimensao é igual superior a 2,5 mm ou superior a 2,5 mm - ‘AES | Objetos muito | Presenga de corpos sélidos cuja | Fios so exemplos de corpos sélidos cuja pequenos | menor dimensao ¢ igual ou ‘menor dimensdo é igual ou superior a superior a 1 mm ‘mm Aca — | Poeira Presenga de posira em Locais empoeirados. Quando as poeiras forem ‘quantidade apreciavel inflamaveis, condutoras, corrosivas ou abrasivas, deve-se considerar simultaneamente outras classes de influéncias externas, se _ necessario NOTA Nas condig6es AE2 e AE3 pode existr poera, desde que esta nao tena infu’ncia sobre os matoraiselétricos. @ABNT 2005 - Tados os direitos reservados 13 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA 3 3 5 E é 03.071.236/0001-07 PPosio Intermediagéo ABNT - NORMATEC ABNT NBR 14039:2005 4.3. 1.5 Presenga de substancias corrosivas ou poluentes Conforme a tabela 6. Tabela 5 — Presenca de substancias corrosivas ou poluentes Cédigo | Classificagao | Caracteristicas Aplicagdes e exemplos Fi | Desprezivel_| A quantidade ou - natureza dos agentes corrosivos ou poluentes nao & significative AF2 | Atmosférica | Presenca Instalagées localizadas na vizinhanga da orla maritima & significative de instalagdes situadas nas proximidades de agentes corrosivos | estabelecimentos industriais que produzam poluigao ou poluentes de | atmosférica significativa, tais como industrias quimicas, corigem atmostférica | fabricas de cimento, etc.; estes tipos de poluicdo provém principalmente da produgao de poeiras abrasivas, isolantes ou condutoras ‘AF3.—_ | Intermitente | Ages intermitentes. | Locais onde se manipulam produtos quimicos em ou acidentais de} pequenas quantidades e onde estes produtos sé podem produtos quimicos | vira ter contatos acidentais com os materiais elétricos; corrosivos ou tais condig6es encontram-se nos laboratérios de Poluentes de uso | fabricas, laboratérios de estabelecimentos de ensino ou corrente 110s locais onde se utlizam hidrocarbonetos (centrais de aquecimento, garagens etc.) ‘AF4 | Permanente | Uma ago Industria quimica, por exemplo permanente de produtos quimicos corrosivos ou poluentes em quantidades significativas 43 AG — Solicitagées mecdnicas Conforme a tabela 6. 43 4.7 Presenga de flora e mofo Conforme a tabela 7 43. 4.8 Presenga de fauna Conforme a tabela 8 14 @ABNT 2005 - Todos 0s direitos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA lo 103485 Impresso: 13/08/2008 ) Posto Intermediagdo ABNT - NORMATEC - 09.071.236/0001-07 (Pa Tabela 6 — Solicitagées mecanicas ABNT NBR 14039:2005 Classificacao Caracteristicas Aplicagées e exemplos Choques mecanicos AGI Fracos Meios que podem produzir choques de energia - igual ou inferior a 0,25 J AG2 Médios Meios que podem produzir choques de energia | Condigdes industriais igual ou inferior a 2 J habituais AG3 Significativos Meios que podem produzir choques de energia | Condigdes industriais igual ou inferior a 20 J severas AG4 Muito significativos | Meios que podem produzir choques de energia | Condigées industrials, superior a 20 J muito severas Vibragées AHA Fracas Vibragdes despreziveis : Ana Médias Vibragées de frequéncias compreendidas entre | Condiges industriais 10 Hz e 50 Hz e de amplitude igual ou inferior a | habituais 0,15 mm AHS Significativas, Vibragées de freqléncias compreendidas entre | Condiges industriais 10 Hz e 150 Hz e de amplitude igual ou inferior a_| severas 0,35 mm Tabela 7 — Presenca de flora e mofo Codigo | Classiticacao | _ Caracteristicas Aplicagées e exemplos AK1 | Desprezivel_ | Auséncia de riscos i de danos devidos a flora ou ao mofo AK2 | Riscos Riscos de danos —_| Os riscos dependem das condigdes locais e da natureza devidos & flora ou | da flora, Pode-se separé-los em riscos devidos ao, ao mofo desenvolvimento prejudicial da vegetagdo e riscos devidos & sua abundancia Tabela 8 — Presenga de fauna Cédigo | Classificagao | Caracteristicas Aplicagbes ¢ exemplos ALL Desprezivel | Auséncia de : riscos de danos - devidos a fauna AL Riscos Riscos de danos | Os riscos dependem da natureza da fauna. Pode-se devidos a fauna | separé-los em: perigos devidos a insetos em quantidades (insetos prejudiciais ou de natureza agressiva; presenca de pequenos equenos animais ou de passaros em quantidades animais) prejudiciais ou de natureza agressiva ‘©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 15 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto ntermediagao ABNT - NORMATEC - 03.071 236/0001-07 (Pedido 103455 Impresso: 13/05/2008 ) ABNT NBR 14039:2005 43.1.9 Conforme a tabela 9, Tabela 9 — Influéncias eletromagnéticas, Influéncias eletromagnéticas, eletrostaticas ou ionizantes trostaticas ou ionizantes Cédigo | Classificagao Caracteristicas Aplicagdes @ exemplos ‘Aut — | Desprezivel | Auséncia de efeitos, : Prejuciciais devidos &s Correntes parasitas, radiagdes eletromagnéticas, radiagses ionizantes ou Correntes induzidas ‘AM2 | Correntes Presenca prejudicial de | Estas influéncias encontram-se parasitas correntes parasitas principalmente nas proximidades de tH ; = —] subestagbes, de emissoras de correntes a Anta | Elvomagnéicas | Presence prejudicial de | Sa equencia: de apaomos quo radiagdes eletromagnéticas | contenham substancias radioativas, de linhas de alta tensdo, de linhas de tragdo eltrica etc ‘Ava | lonizantes Presenga prejudicial de : radiagées ionizantes ‘AMS | Elotrostaticas | Presenga prejudicial de : influéncias eletrostaticas, ‘AM6 | indugao Presenca prejudicial de : correntes induzidas 4.3.1.10 Radiagées solares Conforme a tabela 10. Tabela 10 — Ra \c6es solares Classificagao | Caracteristicas Aplicacées e exemplos Desprezivel : "AN2 Significativas | Radiagdes solares de _| Os efeitos da radiagao podem causar um aumento intensidade e/ou duragao | da temperatura e modificagdes de estrutura de prejudicial alguns materiais, : 434.11 Raios Conforme a tabela 11 Tabela 11 —Raios Cédigo | Classificagao | Caracteristicas Aplicagses © exemplos AQI_| Desprezivel E ae ‘AQ2 | indiretos _| Riscos provenientes da rede de Instalagoes alimentadas por linhas aéreas alimentaco ‘AQ3 | Diretos Riscos provenientes da exposigao dos | Partes da instalagdo situadas no exterior equipamentos das edificagdes 16 ABN 2008 - Todos 08 direltos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA 5 3 z 8 : g 2 i ABNT NBR 14039:2005 432 izacées 43.2.4 Competéncia das pessoas Conforme a tabela 12 Tabela 12 — Competéncia das pessoas Cédigo | Classificagao Caracteristicas Aplicagées e exemplos BAI Comuns Pessoas inadvertidas : BA4 —_| Advertidas_—_| Pessoas suficientemente informadas ou Pessoal de manutengao e supervisionadas por pessoas qualificadas de modo _| /ou operagao trabalhando a lhes permitir evitar os perigos que a eletricidade | em locais de servico elétrico pode apresentar BAS | Qualificadas | Pessoas que tém conhecimentos técnicos ou Engenheiros efou técnicos experiéncia suficiente para thes permitir evitar os | trabalhando em locais de perigos que a eletricidade pode apresentar servigo elétrico fechados 43.2.2 — Resisténcia elétrica do corpo humano Conforme a tabela 13. Tabela 13 — Resisténcia elétrica do corpo humano Cédigo | Classificagao | Caracteristicas Aplicagbes @ exemplos BBt Elevada Condigoes Circunstancias nas quais a pele esta seca (nenhuma secas umidade, inclusive suor) B82 —_| Normal Condigoes Passagem da corrente elétrica de uma mao a outra ou de Umidas uma mao a um pé, com a pele Umida (suor) e a superficie de contato sendo significativa (por exemplo, um elemento esté seguro dentro da mao) BB3 | Fraca Condigies | Passagem da corrente elétrica entre as duas maos ¢ os dois, molhadas és, estando as pessoas com os pés molhados a ponto de se poder desprezar a resisténcia da pele e dos pés 43.2.3. Contatos das pessoas com 0 potencial local Conforme a tabela 14. ° ‘Tabela 14 — Contatos das pessoas com o potencial local Cédigo | Classificagao Caracteristicas Aplicagées e exemplos BC3 Freqdentes | Pessoas em contato com Locals cujos piso e paredes nao sao ‘elementos condutores ou se isolantes e/ou possuem grandes ou postando sobre superticies inumeros elementos condutores condutoras ‘OABNT 2005 - Todos os direitos reservados 7 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto Intermediacdo ABNT - NORMATEC - 03.071.236/0001-07 (Pedido 103455 Impresso: 13/05/2008 ) ABNT NBR 14039:2005 43.2.4 Condigées de fuga das pessoas em emer Conforme a tabela 15. Tabela 15 — Condigées de fuga das pessoas em emergéncias Cédigo | Classificagaio Caracteristicas ‘Aplicagées e exempios B01 | Normal Baixa densidade de Areas comuns e de circulagdo em edificagoes ‘ocupagao, condigdes de | exclusivamente residenciais de até 15 pavimentos fuga faceis edificagées de outros tipos de até 6 pavimentos BD2 | Longa Baixa densidade de Areas comuns e de circulagao em edificagoes ‘ocupagao, condigdes de | exclusivamente residenciais com mais de 15 fuga dificeis pavimentos e edificagdes de outros tipos com mais de 6 pavimentos 43.2.5 Natureza das matérias processad Conforme a tabela 16, ‘ou armazenadas Tabela 16 — Natureza das matérias processadas ou armazenadas Cédigo | Classiticagao Caracteristicas Aplicagées e exemplos BEt | Riscos . . despreziveis BE2 | Riscosde _| Presenga, processamento, fabricacao ou incéndio armazenamento de matérias inflamaveis, inclusive a presenga de pos BES | Riscosde _| Presenca, tratamento ou armazenamento de Refinatias ¢ locais de explosao materias explosivas ou que tenham ponto de —_| armazeniamento de fulgor baixo, inclusive a presenca de pos hidrocarbonetos explosivos 43.3 Construgdo das edificagées 4.3.3.4 Materiais de construgéo Conforme a tabela 17. ° Tabela 17 — Materiais de construcao Cédigo _| Classificagao Caracteristicas Aplicagbes € exer cat | Nao . . combustiveis Caz | Combustiveis | Edificagdes construidas Exificagdes construidas principalmente principalmente com materiais | com madeira ou com outros materiais combustiveis| combustiveis, 18 ‘@ABNT 2005 - Todos 0s direitos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA presso: 13/05/2008 ) NORMATEC -03.071.236/0001-07 (Pedido 103455 wedge ABN ABNT NBR 14039:2005 43.3.2 Estrutura das edificagoes Conforme a tabela 18 Tabela 18 — Estrutura das edificagdes Codigo | Classiticagao Caracteristicas Aplicagées e exemplos a1 | Riscos i despreziveis - €B2 —_| Propagagao _| Edificagdes cuja forma e dimensGes faciitam a | Edificagdes de grande altura de incéndio | propagagao de incéndio (por exemplo, efeito | (ver cédigo BD2 da tabela 15) de chaminé) ou edificagdes com sistemas de ventilagao forgada B83 | Movimentos _| Riscos devidos aos movimentos de estrutura | Edificagdes de grande altura (por exemplo, deslocamentos entre partes _| ou construldas sobre terrenos diferentes de um prédio ou entre um prédio ¢ 0 | nao estabiizados solo), assentamento dos terrenos ou das fundagoes das edificagdes cB4 | Flexiveis ou | Construgdes frageis ou que possam ser Instalagbes sob toldos, fixadas instaveis submetidas a movimentos (tais como a divis6rias ou paredes oscilagées) desmontaveis, ou em coberturas inflamaveis 4.4 Manutengao Deve-se estimar a freqléncia e a qualidade de manutengo da instalagdo, tendo em conta a durabilidade prevista Essas caracteristicas deve ser consideradas ao aplicar-se as prescrigoes das segdes 5, 6, 7 8, de forma que: a) toda verficagaio periédica, ensaio, manutengao e reparo necessarios possam ser realizados de maneira facil e segura; b) aeficacia das medidas de protego para seguranga esteja garantida; ©) aconfiabilidade dos componentes seja apropriada a durabllidade prevista. 5 Protegdo para garantir a seguranga As medidas de protegao para garantir a seguranga podem ser aplicadas a uma instalagao.completa, a uma parte de uma instalagao ou a um componente. A crdem em que as medidas de protegao so descritas no implica qualquer nogSo de importancia relativa. 5.1 Protegdo contra choques elétricos A protecao contra choques elétricos deve ser prevista pela aplicagdo das medidas especificadas em 5.1.1 € 6.1.2. 5.1.1. Protegdo contra contatos diretos ‘A protego contra contatos diretos deve ser assegurada por meio de: 1a) _protego por isolagao das partes vivas, conforme 5.1.1.1; @ABNT 2005 - Todos os cireitos reservados 19 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA ABNT NBR 14039:2005 b) _protegao por meio de batreiras ou invélucros, conforme 5.1.1.2; ©) protegao por meio de obstaculos, conforme 5.1.1.3; d) _protegao parcial por colocagao fora de alcance, conforme 5.1.1.4. 5.1.4.1 Protegdo por isolagao das partes vivas A isolagao é destinada a impedir todo contato com as partes vivas da instalagao elétrica. As partes vivas devem ser completamente recobertas por uma isolagéo que 86 possa ser removida através de sua destruicao. Observar que: a) para os componentes montados em fabrica, a isolacao deve atender as prescrigdes relativas a esses componentes; b) para os demais componentes, a protegéo deve ser garantida por uma isolacdo capaz de suportar as solicitagdes mecanicas, quimicas, elétricas e térmicas as quais possa ser submetida; ©) as tintas, vernizes, lacas e produtos andlogos ndo so, geralmente, considerados como constituindo uma isolagSo suficiente no quadro da protegao contra os contatos diretos. NOTA Quando a isolago for feita durante a execugéo da instalago, @ qualidade desta isolagio deve ser verificada através de ensaios andlogos aos destinados a verifcar a qualidade da isolagao de equipamentos similares industrializados. rmediage ABNT - NORMATEC - 09.071.236/0001-07 (Pedido 103485 Impresso: 13/05/2008 ) 5. .2 Protege por meio de barreiras ou invélucros Posto 5.1.1.2.1 As barreiras ou invélucros sao destinados a impedir todo contato com as partes vivas da instalagao elétrica, conforme ABNT NBR 6146, 5.1.1.2.2 As partes vivas devem estar no interior de invélucros ou atras de barreiras que confiram pelo menos o grau de protecdo IP3X, conforme a ABNT NBR 6146, 5.1.1.2.3 As superficies superiores das barreiras ou dos invélucros horizontais que sejam facilmente acessiveis dever atender pelo menos ao grau de protegao IP4X, conforme a ABNT NBR 6146. 5.1.1.2.4 As barreiras e invélucros devem ser fixados de forma segura e possuir robustez e durabilidade suficientes para manter os graus de protegéo e a apropriada separacao das partes vivas nas condigSes normais de servigo, levando-se em conta as condigdes de influencias externas relevantes, 5.1.1.2.5 A supressao das barreiras, a abertura dos invélucros ou coberturas ou a retirada de partes dos invélucros ou coberturas nao deve ser possivel, a ndo ser: a) com a utlizagao de uma chave ou de uma ferramenta; & . b) _apés a desenergizagao das partes vivas protegidas por essas barreiras, involucros ou coberturas, no podendo ser restabelecida a tensdo enquanto nao forem recolocadas as barreiras, involucros ou coberturas; ou NOTA Esta prescrigdo € atendida com utlizagdo de intertravamento mecanico e/ou elétrico. ©) que haja interposta uma segunda barreira ou isolagao que nao possa ser retirada sem a desenergizagao das partes vivas protegidas por essas barreiras e que impega qualquer contato com as partes vivas, 5.1.1.3 Protecdo por meio de obstaculos 5.1.4.3.1 Os obstaculos séo destinados @ impedir os contatos fortuitos com partes vivas, mas no os contatos voluntérios por uma tentativa deliberada de contorno do obstaculo. 20 @ABNT 2005 - Todos 0s dios reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA ) Inermediagdo ABNT - NORMATEG - 09.071.236/0001-07 (Pedido 10348 ABNT NBR 14039:2005 5.1.1.3.2 Os obstaculos devem impedir: a) uma aproximagao fisica nao intencional das partes vivas (por exemplo, por meio de corrimées ou de telas de arame) b) contatos ndo intencionais com partes vivas por ocasiéo de operagéo de equipamentos sob tensdo (por ‘exemplo, por meio de telas ou painéis sobre os seccionadores). 5.1.1.3.3 Os obstaculos podem ser desmontaveis sem a ajuda de uma ferramenta ou de uma chave, entretanto, devem ser fixados de forma a impedir qualquer remocao involuntaria. 5.1.1.4 Protecdo parcial por colocagao fora de alcance 5.1.1.4.1 A colocagao fora de alcance é somente destinada a impedir os contatos fortuitos com as partes vivas. 5.1.1.4.2 Quando ha 0 espagamento, este deve ser suficiente para que se evite que pessoas circulando nas proximidades das partes vivas em média tensdo possam entrar em contato com essas partes, seja diretamente ou por intermédio de objetos que elas manipulem ou transportem, 5.1.1.4.3 Os espacamentos minimos previstos para instalagdes internas so definidos nas figuras 7-a) e 7-b) com os valores da tabela 19 e para instalagdes externas na figura 8 com os valores da tabela 20. ‘@ABNT 2005 - Todos 08 direitos reservados a COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto ntermediacdo ABNT - NORMATEG - 08.071.236!0001-07 (Pedido 103455 Impresso: 13/05/2008 ) ABNT NBR 14039:2005 b) Circulagdo por mais de um lado Partes vives W - Area de circulagao permitida a pessoas advertidas =" Anteparos: tela ou grade metatica X + Area de circulagao proibida Dispositivos de manobra » po Figura 7 — Espagamento para instalagées internas Tabela 19 — Espacamento para instalagées internas Dimensdes minimas D [300 até 24,2kV | Distancia entre a parte viva e um anteparo vertical ane 400 para 36,2kV : A ~ Valores de distancias minimas da tabela 21 R 1200 Locais de manobra B 2700 ‘Altura minima de uma parte viva com circulagao _ K 2.000 ‘Altura minima de um anteparo horizontal au F 1700 ‘Altura minima de um anteparo vertical J [+300 ‘Altura minima de uma parte viva sem circulago Dimensdes maximas E 300 Distancia maxima entre a parte inferior de um anteparo vertical e © piso_| M 1200 ‘Aitura dos punhos de acionamento manual malha 20. ‘Abertura da malha 22 \GABNT 2005 - Todos os irelios reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA {ORMATEG - 03.071 296/0001-07 (Pedido 1034655 Impresso: 13/05/2008 } Posto Inteemeciagso ABNT - Legenda: yi ABNT NBR 14039:2005 ~@——rla— Partes vivas W - Area de circulagao permitida a pessoas advertidas ‘Anteparos: tela ou grade metiica X - Area de crculagdo probida Dispositivos de manobra Figura 8 — Espacamento para instalagdes externas ao nivel do piso Tabela 20 — Espacamento para instalagdes externas Dimens&es minimas mm. Valores de distancias minimas da tabela 21 1500 _| Distancia minima entre a parte viva e a protegao exiema 4-000 __| Altura minima de uma parte viva na area de circulacdo 1500 | Locais de manobra 500 | Distancia minima entre a parte viva e um anteparo vertical 2.000__| Altura minima de um anteparo vertical 6.000 _| Em ruas, avenidas e entradas de prédios @ demais locals com transito de veloulos '5.000_| Em local com transito de pedestres somente ‘9.000 | Em ferrovias 7.000 _| Em rodovias J ‘800 __| Altura minima de uma parte viva na drea de circulagao proibida K__| 2200 | Altura minima de um anteparo horizontal L [2000 | Altura minima da protegao externa € [2000 [| Circulagao Dimensées maximas mm E ‘600__ Distancia maxima entre a parte inferior de um anteparo vertical 6 o piso M__|_4200 | Altura dos punhos de acionamento manual Maiha |" 20 | Abertura das malhas dos anteparos @ABNT 2008 - Todos 0s direitos reservados 23 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA oslo Iniermadiagde ABNT - NORMATEC - 08.071.236/0001-07 (Pedido 103485 Impresso: 13/06/2008 } ABNT NBR 14039:2005 as x tenso nominal da instalagdo Distancia minima Tensdo nominal | Tenséio de ensaio a freqUéncia | Tensdo suportavel nominal de fasefterra da industrial impulso atmosférico | _—e faselfase "! instalagao (valor eficaz) (valor de pico ) — rn i a Externo 3 10 20 “| 40 416 19 60 6 20 40 60 138 4 95 410 | 125 - 7 | 23,4 50 95 | 125 7 345 70 145, i 270 | 17 3 | _ | _ 0 | __320 | ” Estes afastamentos devem ser tomados entre exremidades mals préximas e ndo de centro a centto, Os valores de disténcias minimas indicados podem ser aumentados, a citrio do projetista, em fungao da cassificagao das influéncias externas 5.1.2 Protegao contra contatos indiretos 5.1.2.1 Principios basicos A protegao contra contatos indiretos deve ser garantida pelo aterramento e pela eqiipotencializagao descritos em 5.1.2.1.1 @ 5.1.2.1.2, sendo que o seccionamento automatico da alimentagao descrito em 5.1.2.2 € uma medida que visa garantir a integridade dos componentes dos sistemas de aterramento e de equipotencializacao e limitar o tempo de duragao da falta. 54.214 Aterramento ‘As massas devem ser ligadas a condutores de proteao nas condigées especificadas em 4.2.3 para cada esquema de aterramento. Massas simultaneamente acessiveis devem ser ligadas & mesma rede de aterramento individuaimente, por grupos ou coletivamente. NOTA As disposigdes referentes ao aterramento e aos condutores de protecao devem satisfazer as prescricoes de 6.4. 24 @ABNT 2005 - Todos os dirs reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA sido 103485 Impresso: 13/05/2008 } 8 8 i 2 8 E ABNT NBR 14039:2005 5A2A2 igagdo eqilipotencial A tensdo de contato em qualquer ponto da instalagdo nao pode ser superior & tensao de contato limite (U.), com valor indicado na tabela 22. Aos limites indicados aplicam-se as tolerancias definidas na IEC 60038, Esta regra é salisfeita Se em cada edificago existir uma ligagao equipotencial principal, reunindo os seguintes elementos: a) condutor(es) de protegdo principal(is): b) condutores de eqiiipotencialidade principais ligados a canalizagdes metalicas de utilidades e servigos e @ todos os demais elementos condutores estranhos a instalagao, incluindo os elementos metalicos da construgao & outras estruturas metélicas; ©) condutor(es) de aterramento; 4) eletrodo(s) de aterramento de outros sistemas (por exemplo, de sistemas de protegdo contra descargas atmosféricas etc.) NOTAS 1. Aligagdo equipotencial principal, via de regra, é realizada pelo terminal de aterramento principal (ver 6.4.2.4) 2 Quando tais elementos originarem-se do exterior da edificagao, sua conexdo a ligagdo equipotencial principal deve ser «fetuada o mais préximo possivel do ponto em que penetram na ediicacao. 3 Os condutores de equipotencialidade devem satisfazer as prescrigoes de 6.4. 5.1.2.2 Seccionamento automatico da alimentagao © seccionamento automatico da alimentagdo destina-se a evitar que uma corrente se mantenha por um tempo que possa resultar em sobreaquecimento na instalagao. Esta medida de protegdo requer a coordenacao entre o esquema de aterramento adotado e as caracteristicas dos condutores de protecdo e dos dispositivos de protecdo. Os principios basicos desta medida sao aqueles apresentados em 5.1.2.2.1. Os meios convencionais para satisfazer estes principios estdo descritos em 5.1.2.2.4 e 5.1.2.2.5, conforme o esquema de aterramento, 5.1.2.2. Principios basicos A protegao por seccionamento automatico da alimentagao baseia-se nos seguintes principios: a) aterramento: as massas devem ser ligadas a condutores de protegdo nas condigées especificadas para cada esquema de aterramento. Massas simultaneamente acessiveis devem ser ligadas 4 mesma rede de aterramento - individualmente, por grupos ou coletivamente; NOTA As disposigdes referentes ao aterramento ¢ aos condutores de protegao devem satisfazer as prescricdes de 6.4. b) _seccionamento da alimentagao: um dispositivo de protecdo deve secionar automaticamente a alimentagao do circuito ou equipamento protegido contra contatos indiretos por este dispositive sempre que uma falta entre Parte viva e massa no circuito ou equipamento considerado der origem a uma tensdo de contato superior a0 valor apropriado de U. \OABNT 2008 - Todos 08 direitos reservados 25 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto ntermediagdo ABNT - NORMATEC - 03.071 23610001-07 (Pedido 103455 Impresso: 1305/2008 ) ABNT NBR 14039:2005 Tabela 22 — Valores maximos da tenso de contato limite UL (V) Nesiraza da corera) Situagao 1” Situagao 2” ‘Aiternada, 15 Hz ~ 1.000 Hz 50 25 120 60 7 Continua sem ondulagao’ 1) Asituagao 1 aplica-se a areas intemas ¢ a situagao 2 aplica-se a areas extemas, NOTAS 1 Uma tenso continua "sem ondulago" é convencionaimente definida como apresentando uma taxa de ondulagao ‘no superior a 10% em valor eficaz; o valor de crista maximo no deve ultrapassar 140 V para um sistema em corrente continua sem ondulagdo com 120 V nominais ou 70 V para um sistema em corrente continua sem ondulagéo com 60 V 2 Os valores maximos da tensdo de contato limite apresentados sdo para tensdo de contato de duragdo maior ou igual a 10 s. Para tempos inferiores a 10 s, podem ser utiizados os valores obtidos na figura A.1 5.1.2.2.2 Aplicagao convencional Para 0 atendimento dos principios definidos em 5.1.2.2.1, 6 suficiente aplicar as prescrigdes de 5.1.223 a 5.1.2.2.5, conforme o esquema de aterramento. 5.1.2.2.3 Esquema TNx Em um esquema TNx todo defeito de isolamento & um curto-circuito fase/neutro. Quando a protegao ¢ assegurada por dispositivos de protecao contra sobreintensidade, a avaliagdo da corrente de curto-circuito minima 6 necessaria, a fim de verificar as condig6es de funcionamento destes dispositivos. 5 .2.4 Esquemas TTx Nos esquemas TTx a corrente de defeito ¢ limitada por: a) as resisténcias de tomadas de terra e do neutro, esta ultima aumentada ao valor da resisténcia de limitagao podendo ser inserida entre o ponto neutro e o terra; b) a resisténcia das ligacdes eventuais, utiizadas por interconexao das massas e das tomadas de terra Mesmo que a corrente do primeiro defeito seja importante, nao é permitido que sua detecgao seja assegurada por dispositivos de protecaio contra sobrecorrentes; com efeito, seu funcionamento é dificilmente verificavel Por outro lado a deteccao de pequenas correntes de fuga resultante de uma degradagao lenta da isolacao no é possivel com esses dispositivos cujo limiar de funcionamento & muito elevado (muitas vezes sua corrente nominal). Por isso que € necessario recorrer aos dispositivos sensiveis corrente diferencial nao necessitando a verificagdo das condicdes de disparo. 5.1.2.2.5 Esquemas ITx A no interrupcao no primeiro defeito de isolamento é justificada nas instalagdes quando é necessério assegurar a continuidade do servigo. ‘Apés a aparigéo do primeiro defeito de isolamento 6 recomendado proceder rapidamente busca e eliminagao deste defeito. A permanéncia de um primeiro defeito conduz ao funcionamento da instalagao com um ponto ligado terra, correspondendo as condigdes de funcionamento para as quais a instalagao nao é concebida 26 ‘@ABNT 2005 - Todos os dreltos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA (Padide 103465 Impresso: 1310512008 ) NORMATEC -03.071.23810001-07, Posto Intermediagdo ABNT ABNT NBR 14039:2005 5.2 Protecdo contra efeitos térmicos 5.2.1 Generalidades As pessoas, 0s componentes fixos de uma instalagao elétrica, bem como os materiais fixos adjacentes, devem ser protegidos contra os efeitos prejudiciais do calor ou radiagao térmica produzida pelos equipamentos elétricos, particularmente quanto a: a) riscos de queimaduras; b) _prejulzos no funcionamento seguro de componentes da instalacao; ©) combusto ou deterioragao de materiais. 5.22 Protegao contra incéndio 5.2.21 Os componentes elétricos nao devem apresentar perigo de incéndio para os materials vizinhos. Devem ser observadas, além das prescrigdes desta Norma, eventuais instrugdes relevantes dos fabricantes. 5.2.2.2 Os componentes fixos, cujas superficies externas possam atingit temperaturas que venham a causar perigo de incéndio a materiais adjacentes, devem: a) ser montados sobre materiais ou contidos no interior de materiais que suportem tais temperaturas e sejam de bbalxa condutncia térmica; ou b) ser separados dos elementos da construgao do prédio por materiais que suportem tais temperaturas e sejam de baixa condutancia térmica; ou ©) ser montados de modo a permitir a dissipagao segura do calor, a uma distancia segura de qualquer material fem que tais temperaturas possam ter efeitos térmicos prejudiciais, sendo que qualquer meio de suporte deve ser de baixa condutancia térmica. 5.2.23 Os componentes fixos que apresentem efeitos de focalizagao ou concentragao de calor devem estar a suficiente de qualquer objeto fixo ou elemento do prédio, de modo a ndo submeté-los, em condicbes normais, a elevacao perigosa de temperatura. 5.2.2.4 Os materiais dos invélucros dispostos em tomo de componentes elétricos durante a instalagaio devem suportar a maior temperatura susceptivel de ser produzida pelo componente. Materiais combustivels no so adequados para a construgao destes invdlucros, a menos que sejam tomadas medidas preventivas contra a ignigao, tais como o revestimento com material incombustivel ou de combustao dificil e de baixa condutdncia térmica 5.2.3 Protecdo contra queimaduras As partes acessiveis de equipamentos elétricos que estejam situadas na zona de alcance normal nao deve atingir temperaturas que possam causar queimaduras em pessoas e devem atender aos limites de temperatura indicados na tabela 23. Todas as partes da instalagao que possam, em servico normal, atingir, ainda que por Periodos curtos, temperaturas que excedam os limites dados na tabela 23, devem ser protegidas contra qualquer Contato acidental. Os valores da tabela 23 ndo se aplicam a componentes cujas temperaturas limites das superficies expostas, no que concerne a protegao contra queimaduras, sejam fixadas por normas especificas. @ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 27 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA PPosto intermediagao ABNT - NORMATEC - 03.071.236/0001.07 (Pedido 103485 Improseo: 13/05/2008 ) ABNT NBR 14039:2005 Tabela 23 — Temperaturas maximas das superficies externas dos equipamentos elétricos ispostos no interior da zona de alcance normal Tipo de superficie ‘Temperatura maximas °c ‘Superficies de alavancas, volantes ou punhos de dispositivos de controle manuais: — metalicas a — nao-metalicas a Superficies previstas para serem tocadas em servigo normal, mas ndo destinadas a serem mantidas 4 mao de forma continua: — metalicas oa — nao-metalicas a Superficies avessiveis, mas no destinadas a serem tocadas em servigo normal: 80 — metalicas 90 —_néo-metélicas NOTAS | 1 Esta prescrigdo nao se aplica a materials cujas normas fixam limites de temperatura ou de aquecimento para as superficies acessiveis. 2A distingéo entre superficies metélicas e ndo-metdlicas depende da condulividade térmica da superficie considerada. Camadas de tinta e de verniz ndo s80 consideradas como modificando a condutividade térmica da superficie. Ao contrario, certos revestimentos nao condutores podem reduzir sensivelmente a condutividade térmica de uma superficie metdlica e permitir considerd-la como nao-metdlica. 3. Para dispositivos de controle manuais, dispostos no interior de invélucros, que somente sejam acessiveis apés @ ‘abertura do invélucro (por exemplo, alavancas de emergéncia ou alavancas de desligamento) e que nao sejam utlizadas freqentemente, podem ser admitidas temperaturas mais elovadas. 5.3 Protegdo contra sobrecorrentes 5.3.1. Protegao geral (subestacdo de entrada de energia) E considerado protecao geralo dispositive situado entre 0 ponto de entrega de energia © a origem da instalagao em média tensao, Esta protegdo geral deve atender no minimo ao especificado em 5.3.1.1 @ 5.3.1.2 5: 1 Capacidade instalada menor ou igual a 300 kVA Em uma subestagao unitéria com capacidade instalada menor ou igual a 300 KVA, a protegtio geral na média tensao deve ser realizada por meio de um disjuntor acionado através de relés secundarios com as fungdes 50 @ 51, fase e neutro (onde € fornecido 0 neutro), ou por meio de chave seccionadora e fusivel, sendo que, neste caso, adicionalmente, a protego geral, na baixa tensao, deve ser realizada através de disjuntor. 5. 2 Capacidade instalada maior que 300 kVA. Em uma subestagao com capacidade instalada maior que 300 kVA, a protegdo geral na média tensao deve ser realizada exclusivamente por meio de um disjuntor acionado através de relés Secundérios com as funcdes 50 e 51, fase e neutro (onde é fornecido 0 neutro). 28 @ABNT 2005 - Todos os direitos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA resso: 13/05/2008 ) 07 (Pedido 109485 mor Poste Inlrmediagso ABNT - NORMATEC - 03.071,.296/00 ABNT NBR 14039:2005 5.3.2 Protecao contra correntes de sobrecarga Os condutores vivos devem ser protegidos contra as correntes de sobrecargas, exceto quando alimentam cargas (iransformadores, motores etc.) que possuem sua propria protegao contra as sobrecargas. 5.3.3 Protegao contra correntes de curto-circuito Os condutores vivos devem ser protegidos contra correntes de curto-circuito que possam provocar danos. 5.3.4 Natureza dos dispositivos de protego Os dispositivos de protegao devem ser escolhidos entre os indicados em 5.3.4.1 5.3.4.2. 5.3.4.1. Dispositivos que garantem simultaneamente a protegéo contra correntes de sobrecarga e contra correntes de curto-circuito Esses dispositivos de protegaio dever poder interromper qualquer sobrecorrente menor ou igual & corrente de curto-circuito presumida no ponto em que _o dispositive esté instalado. Tais dispositivos podem ser disjuntores acionados através de relés secundérios com as fungdes 50 e 51, fase neutro (onde é fomecido o neutro). Nao ‘S40 aceitos relés com principio de funcionamento com retardo a liquido NoTAs 1 Quando forem utiizados relés com as fungées 50 € 51 do tipo microprocessado, digital, auto-aimentados ou néo, deve ser garantida, na falta de energia, uma fonte de alimentacao de reserva, com autonomia minima de 2 h, que garanta a sinalizagéo dos eventos ocorridos © o acesso meméria de registro dos relés. 2 Os transformadores para instrumentos conectados aos relés secundarios devem ser instalados sempre a montante do disjuntor ou chave a ser atuado(a), garantindo assim a proteco contra falhas do proprio dispositvo. 3. Para qualquer tipo de relé, deve ser instalado um dispositive exclusive que garanta a energia necesséria ao acionamento dda bobina de abertura do disjuntor, que permita teste individual, recomendando-s0 0 uso de fonte capacitva 4 sistema geral de protegtio da unidade consumidora deve permitir coordenacao com o sistema de protegéo da concessionéria, ser dimensionado e ajustado de modo a permitir adequada seletividade entre os dispositivos de proteg3o da instalagao, 5.3.4.2 _ Dispositivos que garantem apenas a prote¢ao contra correntes de curto-circuito Tais dispositives podem ser utiizados quando a protegdo contra sobrecargas for realizada por outros meios ou quando se admitir a omisséo da protecdo contra sobrecargas. Esses dispositivos devem poder interromper qualquer corrente de curto-circuito menor ou igual & corrente de curto-circulto presumida. Nao so aceitos relés ‘com principio de funcionamento com retardo a liquido. Podem ser utlizados: a) disjuntores acionados através de relés com a fungéo 50; b) dispositivos fusiveis limitadores de corrente conforme a ABNT NBR 8669 e do tipo expulsao conforme a ABNT NBR 7282, para uso exclusivo em insltalagdes externas. 5.4 Protegao contra sobretensées As sobretensées nas instalagoes elétricas de média tensto nao devem comprometer a seguranga das pessoas, nem a integridade das proprias instalagGes e dos equipamentos servidos. NOTA 0 uso adequado de para-raios de resistencia no linear 6 considerado uma medida de protege contra sobretensio de origem atmosferica, @ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 29 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto Intermediagdo ABNT - NORMATEG - 03.071.236!0001-07 (Pedido 103485 Impresso: 13/05/2008 ) ABNT NBR 14039:2005 5.5 Protegdo contra minima e maxima tensao e falta de fase 5.5.1 Dever ser consideradas medidas de prote¢ao quando uma queda de tensao significativa (ou sua falta total) ¢ o posterior restabelecimento desta forem suscetiveis de criar perigo para pessoas e bens ou de perturbar 0 bom funcionamento da instalagao. NOTA No caso da protegao contra quedas e faltas de tensao, normalmente sao utilizados relés de subtensdo acoplados a dispositivos de seccionamento. 5.5.2 Quando aplicavel, a protegao de maxima tensdo deve atuar no dispositive de seccionamento apropriado. 5.6 Protegao contra inversao de fase Quando aplicavel, as instalagbes devem ser protegidas contra inversao de fase, de forma que o relé de protegao correspondente atue no dispositive de seccionamento apropriado. 5.7 Protegao das pessoas que trabalham nas instalagées elétricas de média tensdo As instalagées elétricas devem ser construidas e instaladas de forma que possam ser empregadas as medidas necessarias para garantir a protegdio. das pessoas que trabalham nas instalag6es elétricas. 5.7.1 Os equipamentos de protegéo a serem utiizados pelos trabalhadores so no minimo os seguintes capacetes, éculos de seguranca, luvas, detector de tensao, botas e estrado ou tapete isolante. 5.7.2 Os equipamentos devem ser provides de meios que permitam, quando necessério, o seu isolamento da instalagao, 5.7.3. Equipamentos dever ser providos para que a instalagao completa ou partes da instalagdo possam ser isoladas, dependendo das condigdes operacionais. Isto pode ser realizado, por exemplo, desligando-se seccionadores ou removendo-se elos ou interligagoes. 5.7.4 A instalagdo completa ou partes das instalagées que possam ser energizadas por varias fontes devem ser dispostas de forma que todas as fontes possam ser isoladas. 5.7.5 Se os terminais de neutro de varios equipamentos estiverem ligados em paralelo, deve ser possivel isolé- los individualmente, Isto também se aplica as bobinas e aos resistores de falta a terra, sendo que, nestes casos, a protegao contra sobretensdes deve ser mantida, 5.7.6 Devem ser providos meios para descarregar os equipamentos que ainda possam transferir potencial elétrico mesmo apés a sua desconexao da instalagdo, como, por exemplo, capacitores. 5.7.7 Os equipamentos empregados com o propésito de isolamento devem ser providos de dispositivos elétricos elou mecanicos apropriados que garantam a sua condigao de isolamento. Quando partes removiveis, como, por exemplo, os fusiveis ou disjuntores extraiveis, sdo_uliizadas para a desconexao da instalagao completa ou parte dela e séo substituidas por coberturas ou barreiras, estas devem ser montadas de tal forma que a sua remogao somente possa ser executada com o uso de ferramenta apropriada Os equipamentos que sao operados manualmente devem permitir 0 uso de dispositivos de travamento mecdnico para evitar 0 seu religamento. 30 [@ABNT 2005 - Todos os dios reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA 130: 13/05/2008 ) Posto intermediag#o ABNT - NORMATEC - 03.071.296/0001-07 (Pedido 109455 Imor ABNT NBR 14039:2005 5.7.8 Dispositivos para a verificacdo do estado de desenergizagao devem ser disponibilizados para garantir a Seguranga das pessoas que trabalham nas instalagdes elétricas. s dispositivos devem permitir que o estado de desenergizacao possa ser verificado em todos os pontos onde o trabalho for realizado. NOTA Tanto dispositivos fixos como porlatels podem ser utlizados para atender a este requisito. 5.7.9 Cada parte de uma instalagdo que possa ser isolada de outras partes deve possuir dispositives que permitam o seu aterramento e curto-circuito, NOTA — Equipamentos coma, por exemplo, transformadores @ capacitores devem ser provides de meios para seu aterramento e curto-circuilo no ponto de sua instalagdo. Este requisito ndo deve ser aplicado a partes do sistema onde isto ndo {or praticavel ou for impréprio (por exemplo, transformadores ou maquinas elétricas com terminagdes seladas ou terminagées flangeadas de cabos). Nestes casos, o aterramento e 0 curto-circuito devem ser realizados nos respectivos cubiculos ou ‘compartimentos situados nos ladas primério e secundérro. Para cada parte da instalagao, deve ser providos pontos de conexéo, facilmente acessiveis e apropriadamente dimensionados, ao sistema de aterramento e as partes vivas para permitir a conexao dos dispositivos de aterramento e curto-circuito, Os mecanismos existentes em cubiculos ou compartimentos devem ser projetados de forma a permitir a conexao manual dos dispositivos de aterramento e curto-circuito. Quando 0 aterramento e curto-circuito forem realizados por chaves de aterramento controladas remotamente, a posi¢do da chave deve ser fielmente transmitida para 0 ponto de controle remot. 5.8 Protegdo contra fuga de liquido isolante NOTA Em todos os casos descrtos em 5.8.1 a 5.8.3, os regulamentos das autoridades competentes devem ser atendidos 5.8.1 As instalagdes que contenham 100 L ou mais de liquido isolante devem ser providas de tanque de contengéo. 5.8.2 Nas instalagbes abrigadas, pisos impermedveis com soleira apropriada podem ser utilizados como depésito se nao mais que trés transformadores ou autros equipamentos estiverem instalados e se cada um deles contiver menos de 100 L. 5.8.3 Nas instalagdes ao tempo, pisos impermedveis com soleira apropriada podem ser utilizados como depésito que nao seja destinado a conter todo o liquido, mesmo sem tanques de contencao, se a superficie poluida puder ser removida e se 0 liquido nao for destinado aos sistemas de drenagem ou cérregos. Isto nao se aplica a Areas de contengao, a zonas de proteco de mananciais e outros casos especiais, nos quais as autoridades competentes devem ser consultadas. 5.9 Protecao contra perigos resultantes de faltas por arco : Os dispositivos e equipamentos que podem gerar arcos durante a sua operacao devem ser selecionados & instalados de forma a garantir a seguranga das pessoas que trabalham nas instalagdes. A seguir so relacionadas algumas medidas para garantir a protegdo das pessoas contra os perigos resultantes de faltas por arco: a) _utilizagao de um ou mais dos seguintes meios: — dispositivos de abertura sob carga; — chave de aterramento resistente a0 curto-circuito presumido; — sistemas de intertravamento; (©ABNT 2005 - Todas 08 direitos reservados 31 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA i 3 | i i 2 £ Poste ABNT NBR 14039:2005 — fechaduras com chave ndo intercambiavéis; b) corredores operacionais tao curtos, altos e largos quanto possivel; ©) coberturas sélidas ou barreiras ao invés_ de coberturas perfuradas ou telas; d) equipamentos ensaiados para resistir as faltas de arco intemas; e) emprego de dispositivos limitadores de corrente; f) selecdo de tempos de interrupcao muito curtos, © que pode ser obtido através de relés instantaneos ou através de dispositivos sensiveis a pressdo, luz ou calor, aluando em dispositivas de interrupcao rapidos; 9) operacdo da instalagao a uma distancia segura. 6 Selegao e instalagdo dos componentes 6.1. Prescrigées comuns a todos os componentes da instalacao 6.1.1 Generalidades 6.1.1.1 A escolha do componente e sua instalagdo devem permitir que sejam obedecidas as medidas de protecao para garantir a seguranga, as prescrig6es para garantir um funcionamento adequado a0 uso da instalagdo e as prescrighes apropriadas as condigdes de influéncia externas previsiveis, 6.1.1.2 Os componentes devern ser selecionados @ instalados de forma a satisfazer as prescrigdes enuncladas nesta segao, bem como as prescrigdes aplicaveis das outras segdes desta Norma, 6.1.2 Componentes da instalagao 6.1.2.1 Os componentes da instalagdo devem satisfazer as Normas Brasileiras que Ihes sejam aplicaveis e, na falta destas, as normas IEC e ISO. 61.22 Na falta de Normas Brasileiras, IEC e ISO, os componentes devem ser selecionados através de acordo entre o projetista eo instalador. 6.1.3 Condigées de servigo e influéncias externas 6.1.3.1 Condigdes de servigo 61.3.1.1 Tensio Os componentes devem ser adequados a tensdo nominal (valor eficaz em corrente alternada) da instalagao ‘Se, numa instalag4o que utiliza 0 esquema ITx, 0 condutor neutro for distribuido, os componentes ligados entre uma fase e o neutro devem ser isolados para a tensdo entre fases. 6.1.3.1.2 Corrente Os componentes devem ser escolhidos considerando-se a corrente de projeto (valor eficaz em corrente alternada) que possa percorré-los em servigo normal. Deve-se igualmente considerar a corrente suscetivel de percorré-los em condiges anormais, levando-se em conta a duragdo da passagem de uma tal corrente, em funcao das caracteristicas de funcionamento dos dispositivos de protecdo. 32 OABNT 2008 - Todos o8 dratos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA NORMATEC: @ ABNT NBR 14039:2005 61.3.1.3 Freqiiéncia Se a frequléncia tiver influéncia sobre as caracteristicas dos componentes, a freqiéncia nominal do componente deve corresponder a freqdéncia da corrente no circuito pertinente. 61.3.4.4 Poténcia Os componentes escolhidos segundo suas caracteristicas de poténcia devem ser adequados as condigdes normais de servigo, considerando os regimes de carga que possam ocorrer. 6.1.3.1.5 Compatibilidade ‘A menos que sejam tomadas medidas adequadas quando da instalagao, os componentes devem ser escolhidos de modo a no causar, em servigo normal, efeitos prejudiciais, quet aos demais componentes, quer @ rede de alimentacao, incluindo condigdes de manobra. Cuidados especificos devern ser observados no caso do emprego de condutores de aluminio. 64.3.2 Inf ias externas 6.1.3.2.1 Os componentes devem ser selecionados e instalados de acordo com as prescrigbes da tabela 24. Esta tabela indica as caracteristicas dos componentes em funcao das influéncias externas a que podem ser submetidos e que so definidas em 4.3. As caracteristicas dos componentes sao determinadas, seja por um grau de protegao, seja por conformidade com ensaios. Tabela 24 — Caracteristicas dos componentes da instalagao em fungao das influéncias externas Cédigo Influéncias externas Caracteristicas exigidas para selecao e instalago dos componentes = ‘A- Condigées ambientais (4.3.1) AA Temperatura ambiente (4.3.1.1) AAS | -25°C a +5°C Componentes especialmente projetados ou disposigdes apropriadas' am |. 8G a +40°C Normal (em certos casos podem ser necessérias precaugies especiais) Ass |- 8C a +40°C Normal AKG + 5°C a + 60°C Componentes especialmente projetados ou disposigoes, apropriadas ” AC Altitude (4.3.1.2) act |<1000m Normal : ac2 | >1000m Podem ser necessérias precaugdes especiais, tais como a aplicagao de fatores de corregao, AD Presenga de agua (4.3.1.3) AD1 | Desprezivel IPxo AD2 | Quedas de gotas de agua IPxXt AD3__| Aspersio de dgua IPX3 AD4 —_| Projegdo de agua IPxa ADS —_| Jatos de agua IPXS, ADS | Ondas IPX6 ADT | Imersaio 1px? AD8__| Submersao IPxe ‘@ABNT 2005 - Todos 08 direitos reservados 33 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto Intermediacio ABNT - NORMATEC - 03.071.23610001-07 (Pedido 103455 Impresso: 13/05/2008 ) ABNT NBR 14039:2005 Tabela 24 (continuacéio) Cédigo Influéncias externas Caracteristicas exigidas para selecao instalagao dos componentes AE Presenca de corpos sélidos (4.3.1.4) AE1 | Desprezivel IPox ‘AE2 —_| Objetos pequenos (2,5 mm) IP3X | Ver também 5.1.2 AE3—_| Objetos muito pequenos (1 mm) IPax IP5X Seas poeiras puderem penetrar sem Aca — | Poeira prejudicar 0 funcionamento do componente IP6X Se aspoeirasnao penetrarem no componente AF Presenga de substancias corrosivas ou poluentes (4.3.1.5) art Desprezivel Normal AF2 | Agentes atmosféricos De acordo com a natureza dos agentes AF3. | Intermitente Protegio contra corrosao definida pelas especificagoes dos componentes Ar4 | Permanente Componentes especialmente projetados de acordo com a natureza dos agentes AG | Choques mec&nicos (4.3.1.6) = AG1 | Fracos Norinal. Por exemplo, componentes para uso doméstico ou analog AG2 | Médios ‘Componentes para uso industrial, quando aplicavel, ou protecao reforcada AG3__| Significativos Protegao reforgada AG4 _| Muito significativos Protegao muito reforgada _ AH Vibragées (4.3.1.6) AH1 | Fracas Normal AH2 | Média 7 Componentes especialmente projetados ou AH3 | Significativas | Disposigdes especiais AK Presenga de flora ou mofo (4.3.1.7) AK1 | Desprezivel Normal : AK2 | Riscos Protegies especiais tais como’ — grau de protegao aumentado (ver AE); — componentes especiais ou revestimentos protegendo 08 involucros; — disposigées para evitar a presenga de flora 34 @ABNT 2005 - Todos 0s direitos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto Intermediag3o ABNT - NORMATEC -03.071.23610001-07 (P ABNT NBR 14039:2005 Tabela 24 (continuagéo) Cédigo Influéncias externas Caracteristicas exigidas para selecao instalagao dos componentes AL Presenga de fauna (4.3.1.8) AU Desprezivel Normal AL2 | Riscos A protegao pode compreender: — um grau de protegao adequado contra a penetracao de compos sélidos (ver AE); — uma resisténcia mecdnica suficiente (ver AG); — precaugées para evitar a presenga de fauna (como limpeza, uso de pesticidas); — componentes especiais ou revestimentos protegendo 0s invélucros, AM Influéncias eletromagnéticas, eletrostaticas ou ionizantes (4.3.1.9) At | Desprezivel Normal AM2 | Correntes parasitas Protegdes especiais tais como: — isolagao adequada; — revestimentos protetores especiais; — protegao catédica; = eqiipotencialidade suplementar. ‘AM3 | Etetromagnéticas! Protegbes especiais tais como’ AM | izantes J — distanciamento das fontes de radiagao: — interposicao de tetas protetoras; — involucros especiais. AMS | Eletrostaticas Protegoes especiais tais como’ — isolagao apropriada do local; — eqiiipotencialidade suplementar. AM6 | Indugdes Protegoes especiais tais como: — distanciamento das fontes de corrente induzida; — interposigao de telas protetoras. AN Radiagdes solares (4.3.1.10) AN1 | Despreziveis Normal 7 AN2 —_| Significativas Disposigdes especiais tals como: — materiais resistentes a radiagao ultravioleta; — revestimentos de cores especiais; — interposigao de telas protetoras ‘OABNT 2005 - Todos os direitos reservados 35 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto Intermediagdo ABNT - NORMATEC - 03.071,236/000"-07 (Pedio 103455 Impresso: 13/05/2008 ) ABNT NBR 14039:2005 Tabela 24 (continuagao) Cédigo Influéncias externas Caracteristicas exigidas para selecao e instalacao dos componentes AQ Raios (4.3.1.11) Aat — | Despreziveis Normal B - Utiizagbes (4.3.2) BA Competéncia das pessoas (4.3.2.1) BAI Comuns Componentes protegidos contra contatos diretos & indiretos Bad —_| Advertidas Componentes nao protegidos contra contatos diretos, admitidos apenas nos locais que so sejam acessiveis a pessoas devidamente autorizadas BAS _| Qualificadas BB Resisténcia elétrica do corpo humano (4.3.2.2) BB1 | Elevada Normal B82 | Normal Normai Be3 | Fraca Medidas de protegso apropriadas (ver 5.8.1) BC Contatos das pessoas com 0 potencial local (4.3.2.3) Bc3 | Freqientes Componentes protegidos contra contatos diretos & indiretos BD Fuga das pessoas em emergéncia (43.24) BD1 | Normal Normal BD2 | Longa Componentes constituidos de materiais nao propagantes de chama e com baixa emissao de furnaga e gases téxicos ou utlizagao de materials nado propagantes de chama @ com baixa emisséo de fumaca e gases t6xicos que envolvam os componentes da instalagao BE Natureza das matérias processadas - ou atmazenadas (4.3.2.5) BE1 _| Riscos despreziveis Normal BE2 —_| Riscos de incéndio Componentes constituidos de materiais ndo propagantes de chama. Disposigdes tais que uma elevagao significativa da temperatura, ou uma faisca, no componente, nao possa provocar incéndio no exterior. Utiizagdo de materiais nao propagantes de chama e com baixa emissao de fumaca e gases ldxicos que envolvam os componentes da instalacao BE3 _| Riscos de explosao Componentes adequados para atmosferas explosivas 36 ‘GABNT 2008 - Todos os dtelios reservados, COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA NORMATEC - 03.071 236/0001-07 (Pedido 103465 Impresso: 13/05/2008) jago ABNT ABNT NBR 14039:2005 Tabela 24 (concluséo) ‘Cédigo Influéncias externas Caracteristicas exigidas para selecao & instalago dos componentes G- Construgao de edificagées (4.3.3) cA Materiais de construgao (4.3.3.1) CA1 | Nao combustiveis, Normal cB Estrutura das edificagbes (4.3.3.2) Bi _| Riscos despreziveis Normal CB2 _| Propagagao de incéndio ‘Componentes constituidos de materiais ndo propagantes de chama, incluindo fogo de origem nao elétrica. Barreiras corta-fogo. Utilizagao de materiais nao propagantes de chama € com baixa emisséo de fumiaca e gases toxicos que envolvam os componentes da instalagao NOTA _Podem ser previstos detectores de incéndio. B3_| Movimentos Juntas de dilatagao ou de expansdo nas linhas elétricas Podem ser necessarias certas precaugdes suplementares (por exemplo, lubrificagao especial) 6.3.2.2 Quando um componente nao possuir, por construgdo, as caracteristicas correspondentes as influéncias externas do local, ele pode ser utlizado sob a condigao de que seja provido, por ocasiao da execugao da instalag4o, de uma protegao complementar apropriada. Esta protegSo nao pode afetar as condigdes de ‘funcionamento do componente protegido. 6.1.3.2.3 Quando diferentes influéncias externas se produzirem simultaneamente, seus efeitos podem ser independentes ou influenciar-se mutuamente @ os graus de protegao devem ser escolhidos de acordo. 6.1.3.2.4 A escolha das caracteristicas dos componentes em fungao das influéncias externas é necesséria néo somente para seu funcionamento correto, mas também para garantir a confiabilidade das medidas de protegao, em conformidade com as prescrigdes de 5.1 a 5.9. As medidas de protegao associadas construg3o dos componentes séo validas apenas para as condigées de influéncias externas dadas se os correspondentes ensaios previstos nas normas dos componentes forem prescritos para aquelas condigées. NOTAS 1 So consideradas como “normais” as seguintes classes de infuéncias extemas: : — AA (temperatura ambiente): AAS; — AB (umidade atmosférica): ainde ndo normalizada; ‘outras condigdes ambientais (AC a AR): XX1 de cada parametro; = condigdes de utilizago e de construgso das edificagdes (B © C): XX1 para todos os pardmetros, exceto XX2 para o parametro BC. 2 Apslavra “normat’ que figura na terceira coluna da tabela 24 significa que © componente deve satisfazer, de modo geral, as Normas Brasileitas aplicéveis ou, na sua falta, as normas IEC @ ISO ou através de acordo especial entre o projetista e 0 instalador. @ABNT 2005 - Todos 08 direitos reservados 37 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA termediagdo ABNT - NORMATEG - 03.071,236/0001-07 (Pedldo 103455 Impresso: 13/05/2008 ) Posto ABNT NBR 14039:2005 6.1.4 Acessibilidade Os componentes, inclusive as linhas elétricas, devem ser dispostos de modo a facilitar sua operacao, sua inspecao, sua manutengao e 0 acesso s suas conexdes. Tais possibilidades nao devem ser significativamente reduzidas pela montagem de equipamentos nos invélucros ou compartimentos. 6.1.5 Identificacdo dos componentes 6.1.5.1 Generalidades As placas indicativas ou outros meios adequados de identificagéio devem permitir identificar a finalidade dos dispositivos de comando e proteg4o, a menos que nao exista qualquer possibilidade de confusdo. Se o funcionamento de um dispositive de comando e protegao nao puder ser observado pelo operador e disso puder resultar perigo, uma placa indicativa, ou um dispositivo de sinalizagao, deve ser colocada(o) em local visivel ao operador. 6 1.2 Linhas elétricas AAs linhas elétricas devem ser dispostas ou marcadas de modo a permitir sua identiicagao quando da realizagao de verificagdes, ensalos, reparos ou modificagdes da instalagao. 3 Condutores 6.1.5.3. Qualquer cabo unipolar ou vela de cabo multipolar utiizado como condutor neutro deve ser identificado conforme essa fungao. Em caso de identificagao por cor, deve ser usada a cor azul-claro na veia do ccabo multipolar ou na cobertura do cabo unipolar. NOTA —_A.vela com isolago azul-ciaro de um cabo multipolar pode ser usada para outras fungdes, que ndo a de condutor neulro, se o citcuito nao possuir condutor neutro ou se 0 cabo possuir um condutor periférico utiizado como neutro, 6. .2 Qualquer cabo unipolar ou vela de cabo multipolar utiizado como condutor de protego (PE) deve ser jentificado de acordo com essa fungdo. Em caso de identificagao por cor, deve ser usada a dupla coloracao verde-amarela (cores exclusivas da funcao de protegao) na veia do cabo multipolar ou na cobertura do cabo unipolar. NOTA Na falta da dupla coloragso verde-amarela, admite-se 0 uso da cor verde. 6.1.5.3.3 Qualquer cabo unipolar ou veia de cabo multipolar utiizado como condutor PEN deve ser identiicado de acordo com essa func. Em caso de identificacao por cor, deve ser usada a cor azul-claro, com identificagao verde-amarela nos pontos visiveis ou acessiveis, na veia do cabo multipolar ou na cobertura do cabo unipotar. 6. 4 Qualquer cabo unipolar ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor de fase deve ser fentificado de acordo com essa fungao (por exemplo, por nlimero, disposicao, cores ou simbolos) ¢ esta jentificagao deve estar indicada nos diagramas e desenhos. 6.1.5.3.5 Qualquer condutor nu utiizado como condutor de fase deve ser identificado de acordo com essa fungo. No caso de a identificagao ser feita por cor, deve ser utilizadas as cores definidas em 6.1.5.3.6. 6.1.5.3.6 No caso de emprego de cores para identificagao dos condutores de fase, devem ser utilizadas as seguintes cores: a) em corrente alternada: — fase A: vermelha; — fase B: branca; 38 @ABNT 2005 - Todos 06 direitos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA y |-07 (Pedlco 103456 Impresso: 13/05/2008 ) ) 7 IT - NORMATEC - 03.071.236/00 Post Inermechagéo ABN ABNT NBR 14039:2005 — fase C: marrom; b) em corrente continua: — pélo positive: vermelha; —_pélo negativo: preta = condutor medio: branca. 6.1.5.4 Equipamentos 6.1.5.4.1 Quando existirem na mesma instalagéo tensbes diversas ou diferentes espécies de correntes, os equipamentos e materiais afetos a cada uma delas devem, tanto quanto possivel, ser agrupados separados dos outros e ser facilmente identiicaveis. 6.1.5.4.2 Os dispositivos de protegao devem estar dispostos e identificados de forma que seja facil reconhecer 08 respectivos circuitos protegidos. 6.1.5.4.3 As posigdes de “fechado" e “aberto” dos equipamentos de manobra de contatos nao visiveis devem ser indicadas por meio de letras e cores, devendo ser adotada a seguinte convengao’ - vermetho: contatos fechados; O ~ verde: contatos abertos. NOTAS, 1 Chaves seccionadoras: deslocamento mecdnico vertical da alavanca ou punho de manobra para baixo deve corresponder a0 equipamento desigado. 2 Disjuntores: Os cabos ou barramentos provenientes da fonte devem estar conectados nos bomes superiores de entrada, 6.1.6 Independéncia dos componentes Os componentes devem ser escolhidos e dispostos de modo a impedir qualquer influéncia prejudicial entre as instalagdes elétricas e as instalacdes nao elétricas. 6.1.7 Documentagao da instalagao 6.4.7.1 A instalagao deve ser executada a partir de projeto especifico, que deve conter no minimo a) plantas; b) _esquemas (uniflares e outros que se fagam necessarios); ©) detalnes de montagem, quando necessérios; 4) memorial descritivo; ) especificagao dos componentes: descrigo sucinta do componente, caracteristicas nominais e norma(s) a que devem atender 6.1.7.2 _Apés concluida a instalagdo, a documentacdo indicada em 6.1.7.1 deve ser revisada de acordo com que foi executado (projeto “como construido’). (@ABNT 2008 - Todos 08 direitos reservados 39 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto Intermediagéo ABNT - NORMATEC -03.071.236/0001-07 (Pedido 103455 Impresso: 19/05/2008 ) ABNT NBR 14039:2005 6.2. Selegdo e instalagdo das linhas elétricas, 62.1 Generalidades Na selecdo e instalagao de linhas elétricas deve ser considerada a aplicagao de 4.1 aos condutores, suas terminagdes e/ou emendas, aos suportes e suspensdes a eles associados e aos seus invélucros ou métodos de protec contra influéncias externas. 6.2.2 Tipos de linhas elétricas 6.2.2.1 Ostipos de linhas elétricas estao indicados na tabela 26. 6.2.2.2 Outros tipos de linhas eletricas, além dos constantes da tabela 25, podem ser utiizados, desde que atendam as prescrigdes gerais desta segéo. Tabela 25 — Tipos de linhas elétricas Método de ; referéncia a Método de instlagao Descrigao “copaciiede, Wet) de condugao de corrente 1 ‘Trés cabos unipolares justapostos (na horizontal ou em trifélio) e um A cabo tripolar ao ar livre 2 Trés cabos unipolares espagados ao ar live 8 3 Trés cabos unipolares justapostos (na horizontal ou em trifélio) e um C cabo tripolar em canaleta fechada no solo 4 ‘Trés cabos unipolares espagados em canaleta fechada no solo ‘Trés cabos unipolares justapostos (na horizontal ou em trifélio) e um E cabo tripolar em eletroduto ao ar livre 6 Trés cabos unipolares justapostos (na horizontal ou em trifolio) e um F cabo tripolar em banco de dutos ou eletroduto enterrado no solo ‘Trés cabos unipolares em banco de dutos ou eletrodutos enterrados e 7 espacados - um cabo por duto ou eletraduto no condutor 8 Trés cabos unipolares justapostos (na horizontal ou em trf | H cabo tripolar diretamente enterrados . 9 Trés cabos unipolares espagados diretamente enterrados [ 62.3 Cabos unipolares e multipolares 62.3.1 Os cabos utilizados nas linhas elétricas devem atender as prescrigdes da ABNT NBR 6251 62.3.2 Nos locais AD8, independentemente do tipo de cabo, obrigatério o emprego de condutores com construgao bloqueada, conforme ABNT NBR 6251 6.2.3.3 _Nas instalagdes com tenséo nominal superior a 3,6/6 kV, os cabos unipolares ¢ as veias dos cabos multipolares devem ser do tipo a campo elétrico radial (providos de biindagens do condutor e da isolagao), conforme a ABNT NBR 6251 40 @ABNT 2005 - Todos os diritos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA ido 103485 Impresso: 13/05/2008 } to Inermaciagdo ABNT - NORMATEC - 03.071.236(000: ABNT NBR 14039:2005 62.3.4 A tensao nominal dos cabos deve ser escol conforme a ABNT NBR 6251 fa em fungao das caracteristicas da instalacdo, 6.2.3.5 _Nas instalagbes com tensdo nominal superior a 3,6/6 kV, no é permitido 0 emprego de cabos com isolagao em cloreto de polivinila ou copolimero de cloreto de vinila @ acetato de vinila ou polieileno termoplastico. 6.2.3.6 Os acessérios necessérios para a correta instalagdo dos cabos devem ser compativeis elétrica, quimica e mecanicamente com eles, atendendo as condigbes de influéncias extemas previstas para o local de instalagao. 623.7 As linhas pré-fabricadas devem atender as normas especificas e ser instaladas de acordo com as instrugdes do fabricante, 6.2.4 Selecdo ¢ instalagao em funcao das influéncias externas NOTA As prescrigSes relativas & selegdo e instalagio das linhas so apresentadas na tabela 26, consideradas as influéncias extemas indicadas em 4.3. Tabela 26 — Selegao e instalagao de linhas elétricas em fungao das influéncias externas Cédigo | Classificagao Selegao e instalagao das linhas ntais (4.3.1) ‘AA = Temperatura ambiente (4.3.1.1) ‘A= Condigdes amt AAs |-25°Ca+5°C | Para temperaturas inferiores a -10°C, os cabos com isolagao e/ou cobertura de PVC e PE termoplistico, bem como os condutos de PVC, nao devem ser manipulados nem submetidos a esforgos mecéinicos, visto que o PVC e o PE termoplastico podem tornar-se quebradicos aad | -5°Ca+40°C — | Quando a temperatura ambiente (ou do solo) for superior aos valores de ass | «5°Caraorc | Tferéncia (20°C para linhas subterraneas e 30°C para as demais), as capacidades de condugao de corrente dos condutores e cabos isolados devem ass | +5°Ca+60°C _| serreduzidas de acordo com 6.2.5.3 AC = Alitude (4.3.1.2) (sem influéncia) AD = Presenga de agua (4.3.1.3) ‘AD1 | Desprezivel AD2 | Queda de gotas | Nenhuma limitagaio de agua AD3__ | Aspersdo de agua . AD4 | Projegdo de agua | Nas condigSes AD3 a AD6, sé devem ser usadas linhas com protedo : adicional a ‘penetragao de Agua com os graus IP adequados, a principio sem ADS | Jatos de agua | reyestimento metalico externa ‘ps | Ondas A07 _| Imerso ‘ADs | Submersao Cabos especiais para uso sob agua e obrigatério o emprego de condutores com construgéo bioqueada. Linhas com graus IP adequados, a principio sem revestimento metalico externo ©ABNT 2005 - Todos 0s direitos reservados a COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto Intermediagdo ABNT - NORMATEG - 03.071.296/0001-07 (Pedido 103456 Impresso: 1310512008 ) ABNT NBR 14039:2005 Tabela 26 (continuagao) Cédigo | Classificagaio Selegdo @ instalagao das linhas AE = Presenga de corpos sélidos (4.3.1.4) AE1 _| Desprezivet Nenhuma limitagao AE2 _| Objetos pequenos | Nenhuma limitagao, desde que nao haja exposigao a danos mecanicos ‘AE3 | Objetos muito | Nenhuma limitagao pequenos AE4 _ | Pooira Limitagées restritas as influéncias AF, AJ e BE AF = Presenga de substéncias corrosivas ou poluentes (4.3.1.5) ‘AF1__| Desprezivel Nenhuma limitagao AF2 | Agentes {As linhas devem ser protegidas contra corrosao ou contra agentes quimicos. presentes na Os cabos uni e multipolares com cobertura extrudada sao considerados atmosfera adequados AF3__| Intermitente AF4 | Permanente ‘$6 6 admitido 0 uso de cabos uni ou multipolares adequados aos agentes, quimicos presentes ‘AG = Choques mecanicos (4.3.1.6) Ai _| Fracos Nenhuma limitagao Ac2 — | Médios Linhas com protegdo leve, sendo que os cabos uni e multipolares usuais sao considerados adequados ‘AG3_—_| Significativos Linhas com protegao reforcada (AG3) e muito reforgada (AG4), observando-se ee la que 0s cabos uni e multipolares providos de armacao metdlica S40, fi considerados adequados (armagao intertravada para condi¢ao AG4) significativos ‘AH = Vibragdes (4.3.1.6) AH _ | Fracas Nenhuma limitagao AH2 | Médias Nenhuma limitagao ‘AH3 | Significativas 'S6 podem ser utilizadas linhas flexiveis constituidas por cabos uni ou multipotares flexivel ‘AK = Presenga de flora ou mofo (4.3.1.7) ‘AK1 | Desprezivel___| Nenhuma limitagao AK2 | Riscos Deve ser avaliada a necessidade de utilizar: — cabos providos de armagao, se diretamente enterrados: — materiais especiais ou revestimento adequado protegendo cabos ou eletrodutos ‘AL = Presenga de fauna (4.3.1.8) ‘AL1_|Desprezivel__ | Nenhurna limitagao ‘AL2 | Riscos Linhas com protecdo especial. Se existir risco devido a presenga de roedores & cupins, deve ser usada uma das solugdes: — _cabos providos de armagéo — materiais especialmente aditivados ou revestimento adequado em cabos ou eletrodutos: 42 @ABNT 2005 - Todos 0s direitos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA 10 1084865 Impresso: 13/05/2008 } Jcdo ABNT - NORMATEC - 03,071.236/0001-07 ABNT NBR 14039:2005 Tabela 26 (continuagao) Classificagaio ‘Selecdo e instalagao das linhas .M = Influéncias eletromagnéticas, eletrostaticas ou ionizantes (4.3.1.9) AM1 | Desprezive! Nenhuma limitagao AM2 — | Correntes parasitas 5 AMS: Para as condigdes AM2, AM3 e AMS, a protecdo pode ser garantida por pa len ticas | Tevestimento metalico continuo e atetrado, ou também por distanciamento, Para a letromagnéticas | condicdio AMA, deve-se recorrer a normas especificas lonizantes, AMS _| Eletrostaticas ‘M6 _| indugao Cabos com projeto especial, levando em consideragao 0 fator de blindagem ‘AN = Radiagées solares (4.3.1.10) AN1 _| Desprezivel Nenhuma limitagao AN2 | Significativas | Os cabos ao ar livre ou em condutos abertos @ os condutos devem ser resistentes as intempéries. A elevagao da temperatura da superficie dos cabos deve ser levada em conta nos célculos da capacidade de condugao de corrente B - Utiizagbes BA = Competéncia das pessoas (4.3.2.1) (sem influéncia) BB = Resisténcia elétrica do corpo humano (4.3.2.2) BB1 BB2 Elevada Normal Nenhuma limitagao BB3 Fraca ‘Sé devem ser utilizados, em principio, cabos uni ou multipolares sem armagao condutora. Admite-se 0 uso de cabos multipolares provides de armagao condutora, desde que esta soja ligada ao condutor de protegao do circuito, nas duas extremidades BC = Contatos de pessoas com o potencial local (4.3.2.3) BC3 Freqientes ‘S6 devem ser utilizados, em principio, cabos sem armago condutora, Admite-se utilizar cabos multipolares providos de armagao condutora, desde que esta seja ligada a0 condutor de protegao do circuito nas duas extremidades. Admite-se também o uso de eletrodutos metalicos, desde que aterrados nas duas extremidades ‘@ABNT 2005 - Todos 0s direitos reservados 43 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA rmediagio ABNT - NORMATEC - 03.071.236/000'-07 (Pedldo 103455 Impresso: 12/06/2008 ) ABNT NBR 14039:2005 Tabela 26 (continuagao) Codigo | Classificagao Selegao e instatagao das linhas BD = Fuga das pessoas em emergéncia (4.3.2.4) 801 __| Normal Nenhuma limitagao As linhas elétricas aparentes devem atender a uma das seguintes condigées: a) no caso de linhas constituldas por cabos fixados em paredes ou em tetos, ou (longa cconstituidas por condutos abertos, os cabos devem ser resistentes ao fogo sob Bp2 condigdes simuladas de incéndio, livres de halogénio e com baixa emissao de fumaga e gases toxioos b) no caso de linhas em condutos fechados, estes devem ser resistentes ao fogo sob condig6es simuladas de incéndio, livres de halogénios e com baixa emissao de furaga e gases toxicos BBE = Natureza dos materiais processados ou armazenados (4.3.2.5) BE1 | Riscos Nenhuma limitagao despreziveis {As linhas elétricas aparentes devem atender a uma das seguintes condigées: a) no caso de linhas constituidas por cabos fixados em paredes ou em tetos, ou fe a constituidas por condutos abertos, os cabos devem ser resistentes ao fogo sob oa CondigBes simuladas de Incindio, vrs de halogénio © com baixa emissdo de oan fumaga e gases toxicos b) no caso de linhas em condutos fechados, estes devem ser resistentes ao fogo ‘sob condigées simuladas de incéndio, livres de halogénios e com baixa emiss8o de fumaga e gases téxicos BES —_| Riscos de Linhas protegidas por escolha adequada da maneira de instalar explosao C- Construgao das edificagdes CA = Materiais de construgao (4.3.3.1) cat | Nao Nenhuma limitagao combustiveis, CA2 | Combustiveis | As linhas elétricas aparentes devem atender a uma das seguintes condigées: a) no caso de linhas constituidas por cabos fixados em paredes ou em tetos, ou constituidas por condutos abertos, os cabos devem ser resisteutes ao fogo sob condig6es simuladas de incéndio, livres de halogénio e com baixa emissao de fumaga e gases téxicos b) no caso de linhas em condutos fechados, estes devem ser resistentes ao fogo sob condigGes simuladas de incéndio, livres de halogénios e com baixa ‘emissao de fumaga e gases téxicos 44 ‘@ABNT 2005 - Todos os diritos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA termediagdo ABNT - NORMATEC - 03.071,236/0001-07 (Pedido 103485 impresso: 13/05 ABNT NBR 14039:2005 Tabela 26 (conclusdo) Cédigo | Classificagao ‘Selegdo e instalagao das linhas CB = Estrutura das edificagées (4.3.3.2) cB1 | Riscos Nenhuma timitagao despreziveis As linhas elétricas aparentes devem atender a uma das seguintes condicdes: a) no caso de linhas constituidas por cabos fixados em paredes ou em tetos, ou constituidas por condutos abertos, os cabos devem ser resistentes a0 fogo sob condigées simuladas de incéndio, livres de halogénio € com baixa emissao de CB2 | Propagagao de Merl) fumaga e gases t6xicos bb) no caso de linhas em condutos fechados, estes devem ser resistentes ao fogo sob condigdes simuladas de incéncio, lives de halogénios e com baixa emissdo de fumaga e gases téxicos €B3__|Movimentos __| Linhas flexiveis ou contendo juntas de dilatagao e de expansio cB4 | Flexiveis 86 podem ser ullizadas linhas flexiveis constituidas por cabos uni ou rultipolares flexiveis 6.2.5 Capacidades de condugao de corrente ‘As prescrigdes desta subse¢ao sao destinadas a garantir uma vida satisfatéria aos cabos elétricos submetidos aos efeitos térmicos produzidos pela circulagao de correntes de valores iguais as capacidades de condugao de corrente spectivas, durante periodos prolongados em servico normal. Outras considerag6es intervém na determinacao da segao dos condutores, tais como as prescrigbes para a protegdo contra choques elétricos (ver 5.1), a protegao contra efeitos térmicos (ver 5.2), a protegéo contra sobrecorrentes (ver 5.3), a queda de tensao (ver 6.2.7), bem como as temperaturas limites para os terminais de equipamentos aos quais os condutores sejam ligados. 6.2.5.1 Métodos de referéncia Os métodos de referéncia sao os métodos de instalagao para os quais a capacidade de conduc&o de corrente foi determinada por calculo. Sao eles’ ‘A-- cabos unipolares justapostos (na horizontal ou em trifélio) e cabos tripolares ao ar livre; B - cabos unipolares espagados ao ar livre; C - cabos unipolares justapostos (na horizontal ou em triféio) ¢ cabos tripolares em canaletas fechadas no solo; D - cabos unipolares espacados em canaletas fechadas no solo; E - cabos unipolares justapostos (na horizontal ou em trifélio) e cabos tripolares em eletroduto ao ar livre; F = cabos unipolares justapostos (na horizontal ou em trifdlio) e cabos tripolares em banco de dutos ou eletrodutos enterrados no solo; G - cabos unipolares em banco de dutos ou eletrodutos enterrados e espacados — um cabo por duto ou eletroduto nao condutor; H - cabos unipolares justapostos (na horizontal ou em triflio) e cabos tripolares diretamente enterrados; | - cabos unipolares espacados diretamente enterrados. @ABNT 2005 - Todos 0s direitos reservados 45 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto Itermediagdo ABNT - NORMATEC - 03.071.236/0001-07 (Pedido 103455 Impresso: 13105/2008 ) ABNT NBR 14039:2005 NoTAS 1. Nos métodos Ae B, 0 cabo ¢ instalado com conveceao live (sobre isotadores, bandejas, leitos etc.) ¢ a distancia a qualquer superficie adjacente deve ser de no minimo 0,5 vez 0 diametro extero do cabo, para cabo unipolar. ou no minimo 0,3 vez 0 didmetro externo do cabo, para cabo tripolar, sem levar em consideragdo o efelto da radiacao solar direta, 2 Nos métodos C e D, 0 cabo ¢ instalado em canaleta fechada, com 0,5 m de largura e 0,5 m de profundidade, e a distancia a qualquer superficie adjacente deve ser de no minimo 0,5 vez 0 diametro exteno do cabo, para cabo unipolar, ou no minimo 0,3 vez 0 didmetro extemo do cabo, para cabo tripolar. 3. No método E, 0 cabo é instalado num eletroduto nao condutor e a distancia a qualquer superficie adjacente deve ser de no ‘minimo 0,3 vez o diémetro externo do eletroduto, sem levar em consideracao 0 efeto da radiagao solar direta, 4 No método F, os cabos unipolares sao instalados num eletroduto nao condutor @ os cabos tripolares em eletrodutos nao ‘condutores, metdlico no solo de resistividade térmica de 2,5 K.m/W, a uma profundidade de 0,9 m, Fo! considerado, no caso de banco de duto, largura de 0,3 m e altura de 0.3 m, © com resistividade térmica de 1,2 K.miW. 5 No método G, os cabos unipolares so instalados em eletrodutos nao condutores espagados do duto adjacente em uma ‘vez 0 diametro externo do duto, no solo de resistividade térmica de 2,5 KW, a uma profundidade de 0,9 m. Foi considerado, no ‘caso de banco de duto, largura de 0,5 m e altura de 0,5 m, com quatro dutos, e com resistvidade térmica de 1,2 K.miW. 6 Nométodo H, 0 cabo @ instalado diretamente no solo de resistividade térmica de 2,5 K.miW, a uma profundidade de 0,9 m. 7 No método |, 0 cabo ¢ instalado diretamente no solo de resistividade térmica de 2,5 K.miW, a uma profundidade de 0,9 m ‘© espacamento entre os cabos unipolares deve ser no minima igual ao diémetro externo do cabo. 8 Na tabela 25, para cada método de instalagdo, 6 indicado o método de referéncia correspondente utiizado para a obtengso dda capacidade de condugao de corrente. 62.5.2 Generalidades 6.2.5.2.1 A corrente transportada por qualquer condutor, durante periodos prolongados em funcionamento normal, deve ser tal que a temperatura maxima para servigo continuo dada na tabela 27 nao seja ultrapassada. A capacidade de condugdo de corrente deve estar de acordo com 6.2.5.2.2 ou determinada de acordo com 6.2.5.2.3. ‘Tabela 27 — Temperaturas caracteristicas dos condutores ‘Temperatura limite de | Temperatura limite de Sapeen ‘Temperatura maxima para servigo aaa Tees eel (condutor) (condutor) c ~ 7c Cloreto de polivinita 70 100 160 (Pvc) Polietileno (PE) 70 100 160 Borracha etileno- 90 130 250 propileno (EPR) Polietileno reticulado 90 130 250 (XLPE) Borracha etileno- 105 140 250 propileno (EPR 105) 46 \@ABNT 2005 - Todos os direitos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA 07 (Pedido 103455 impresso; 1305/2008 mediagéo ABNT - NORMATEC - 03.073.236/000 ABNT NBR 14039:2005 6.2.5.2.2 A prescrico de 6.2.5.2.1 & considerada atendida se a corrente nos cabos néo for superior as capacidades de condugao de corrente adequadamente escolhidas nas tabelas 28, 29, 30 e 31, afetadas, se for 0 caso, dos fatores de corregao dados nas tabelas 32 a 38. NoTAS 1 As tabelas 28, 29, 30 e 31 d30 as capacidades de condugo de corrente para os métodos de referéncia A, B, C, 0,E,F,G, Hel. desoritos em 6.2.5.1.2, aplicaveis aos diversos tipos de linhas, conforme indicado na tabela 25. 2 As capacidades de condugdo de corrente dadas nas tabelas 28, 29, 30 ¢ 31 referem-se ao funcionamento continuo em regime permanente (Fator de carga 100%), em corrente continua ou em corrente alternada com frequéncia de 50 Hz ou 60 Hz. 3. As capacidades de condugao de corrente em canaletas (colunas C e D das tabelas de 28 a 31) foram calculadas para condigdes de instalagao pré-fixadas (exemplo: dimens6es das canaletas, agrupamento dos cabos etc.). A alteragao de uma ou mais dessas condigSes de instalacéo implica uma variag3o na temperatura no interior da canaleta, diferente da utlizada no Cleulo dos valores. Dessa forma, recomenda-se consultaro fabricante de cabos, caso seja necessario 0 calculo dos fatores de corregao para este tipo de instalagao, 6.25.2.3 Os valores adequados de capacidades de condugdo de corrente podem ser calculados como indicado na ABNT NBR 11301. Em cada caso pode-se levar em consideracao as caracteristicas da carga e, para os cabos enterrados, a resistividade térmica real do solo. 6.2.5.3 Temperatura ambiente 6.2.5.3.1 0 valor da temperatura ambiente a utilizar 6 o da temperatura do meio circundante quando 0 cabo ou ‘© condutor considerado nao estiver carregado. 6.2.5.3.2 Quando o valor da capacidade de condugao de corrente for escolhido utilizando as tabelas 28 a 31, as temperaturas ambientes de referéncia sdo as seguintes: a) para cabos enterrados diretamente no solo ou em eletrodutos enterrados: 20°C; b) para as demais maneiras de instalar: 30°C. 6.2.5.3.3 Quando forem utilizadas as tabelas 28 a 31 e a temperatura ambiente no local em que devem ser instalados os cabos diferir das temperaturas de referéncia, os fatores de corregao especificados na tabela 32 dever ser aplicados aos valores de capacidade de conducao de corrente das tabelas 28 a 31 6.2.5.3.4 Os fatores de corregao da tabela 32 ndo consideram 0 aumento de temperatura devido @ radiaco solar ou a outras radiagdes infravermelhas. Quando os cabos forem submetidos a tais radiages, as capacidades de condugo de corrente devem ser calculadas pelos métodos especificados na ABNT NBR 11301 6.2.5.4 _ Resistividade térmica do solo 6.25.41 As capacidades de condugao de corrente das tabelas 28 a 31 para os cabos enterrados correspondem a uma resistividade térmica do solo de 2,5 K.mIW. 6.2.5.4.2 Em locais onde a resistividade térmica do solo for superior a 2,5 Km, caso tipico de solos secos, deve ser feita uma redugao adequada nos valores de capacidade de condugao de corrente, a menos que o solo na vizinhanca imediata dos cabos seja substituido por terra mais apropriada. A tabela 33 forece os fatores de corregao para resistividades térmicas do solo diferentes de 2,5 K.miW. C©ABNT 2005 - Todos 08 direitos reservados a7 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto Intermediagdo ABNT - NORMATEC - 03.071 236/0001-07 (Pedido 103455 Impresso: 13/05/2008 ) ABNT NBR 14039:2005 6.2.5.5 Agrupamento de circuitos 6.2.5.5.1 Os fatores de correcao especificados nas tabelas 34 a 38 so aplicaveis a grupos de cabos unipolares ou cabos multipolares com a mesma temperatura maxima para servico continuo. Para grupos contendo cabos com diferentes temperaturas maximas para servigo continuo, a capacidade de condugdo de corrente de todos os cabos do grupo deve ser baseada na menor das temperaturas maximas para servico continuo de qualquer cabo do grupo, afetada do fator de corregao adequado. 6.2.5.5.2 _ Se, devido a condigées de funcionamento conhecidas, um circuito ou cabo multipolar for previsto para conduzir nao mais do que 30% da capacidade de condugao de corrente de seus condutores, ja afetada pelo fator de corrego aplicavel, 0 circuito ou cabo multipolar pode ser omitido para efeito da obtengao do fator de corregao do restante do grupo. 6.2.5.6 Condutores em paralelo Quando dois ou mais condutores so ligados em paralelo na mesma fase ou polaridade, devem ser tomadas medidas para garantir que a corrente se divida igualmente entre eles. 6.2.5.7 Variagdes das condigées de instalacao num percurso Quando os condutores € cabos sao instalados num percurso 20 longo do qual as condigdes de resfriamento (cissipacao de calor) variam, as capacidades de conducao de corrente devem ser determinadas para a parte do percurso que apresenta as condigdes mais desfavoravels. 48 L@ABNT 2008 - Todos 08 cicitos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA ABNT NBR 14039:2005 Tabela 28 — Capacidades de condugdo de corrente, em ampéres, para os métodos de referéncia A, B, C, D, E,F,G,Hel — _cabos unipolares e multipolares - condutor de cobre, isolagdo de XLPE e EPR — temperatura de 90°C no condutor —_temperaturas: 30°C (ambiente); 20°C (solo) Métodos de instalagao definidos na tabela 25 7 (Pedido 103455 Impresso: 130502: “3 A B c D E F G H 7 ~8 OL ~a7_| tos |e | s | oe | o | 3 | 6 | 78 oo 16 | 11@ | ta7_| 108 | 20 | 87 | 70 | 81 |e | 99 8 25 [150 | tet [135 [186 [112 | 00] 104 | 107 | 128 a 35_ | 183 [ 221 | 164 | 189 | 136 | 108 | 124 | 128 | 150 2 Tensao | 50 2ai_| 267 | 196 | 226 | 162 | 127 | 147 | 150 | 176 Se |mominal "70 [ars [aaa 243 [270 [200 | 154 | ive [tes [212 u@ iguala| 95 | 337 | 407 | 204 | 336 | 243 | tea | 213 | 218 | 250 8 Brisk 420 | 300 | 470 | 338 | 34 | 278 | 209 | 241 | 247 | 261 3 | 150 | 445 | 536 | 382 | 433 | 315 | 234 | 270 | 276 | 311 5 1a5_| 510 | 613 | 495 | 401 | 57 | 269 | ao¢ | an | sar 240 | 602 | 721 | 509 | seo | 419 | 303 | 351 | 358 | 395 300 | 687 | 824 | 575 | 643 | 474 | 340 | 304 | 402 | 437 400 | 796 | 959 | 658 | 734 | 543 | 382 | 447 | 453 | 489 500_{ 907 | 1100 | 741 | 829 | 613 | 426 | 502 | 506 | 542 630 | 1027 | 1258 | 829 | 932 | 686 | 472 | 561 | 562 | 598 oo | 1148 | 1411 [916 | 1031 | 761 | 517 | 623 | 617 | 655 sooo | 1265 | 1571 | 996 | 1126 | a28 | 555 | 678 | 666 | 706 16 | aie | 137 {107 | 120 | 91 72 83 84 98 7 25 | 154 | 179 | 138 | 155 [ 117 | 92 [ 106 | 108 | 125 3as_ | tee [217 [166 [187 [139 | 109 | 126 | 128 | 149 - 50 | 225 | 250 | 199 | 221 | 166 | 128 | 148 | 161 | 175 - wo | 279 [ 323 | 25 | 273 | 205 | 156 | 181 | 14 | 211 Tensao [95 341 304 | 297 | 329 | 247 | 186 [ 215 | 219 | 250 - nominal maior | 120 | 393 | 454 | 340 | 375 | 283 | 211 | 244 | 248 | 281 : que | 150 | 448 | ste | 3a5 | 423 [ 320 | 236 | 273 | 278 | 311 - 75K “aes [513 | sos | 4s7_| 482 | 363 | 265 | 07 | 312 | 47 - 240 | 604 | 702 | 510 | 560 | 425 | 306 | 355 | 360 | 395 300 | 690 | eoz | 576 | 633 | 481 | a2 | 308 | 404 | 430 4oo | 800 | 933 | 661 | 723 | 550 | 386 | 452 | 457 | 491 soo | 912 | toro | 76 | e17 | 622 | 431 | 507 | 611 | 544 630 | 1032 | 1225 | a36 | 020 | 698 | 477 | 568 | sea | 602 goo | 1158 | 1361 | 927 | 1013 | veo | 525 | 032 | 628 | 660 - tooo | 1275 [ 1616 | tooo | 1108 | e40 | 505 | 088 | 680 | 712 CGABNT 2005 Todos os dios reservados 49 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA NORMATEC - 03.071.296/0001-07 (Pedido 103455 Improsso: 1315/2 Posto Intermediago ABNT ABNT NBR 14039:2005 Tabela 29 — Capacidades de condugao de corrente, em ampéres, para os métodos de referéncia A, B,C, D,E,F,G,He! — _cabos unipolares e multipolares - condutor de aluminio, isolacdo de XLPE e EPR —_ temperatura de 90°C no condutor —_ temperaturas: 30°C (ambiente); 20°C (solo) Métodos de instalagao definidos na tabela 26 SegioT A 8 c D E F é 4 1 10 67 81 61 a 51 42 49 | 50 60 16 | a8 | 10 | 80 | 93 | 67 | 65 | 63 | 65 | 7 25 | 16 | 140 | 105 | 121 | 87 | 70 | 81 a3 | 98 a5 | 142 | 172 | 127 | ta7 | 105 | os | 96 | 99 | 117 50 | 171 | 208 | 152 | 176 | 126 | 08 | 114 | 117 | 137 vo | 24 | 259 | 198 | 27 | 156 | 120 | 130 | 142 | 166 a | 22 | a7 | 228 | 262 | 108 | 143 | 106 | 169 | 197 tensao|_120_| 303 | 367 | 263 | 300 | 216 | 163 | 180 | 192 | 222 nominal 150 | 346 | 418 | 207 | 338 | 245 | 1e2 | 211 | 215 | 246 igual e |_185 Ea 480 339 385, 279 205 239 243, 276 leansev_200 | 472 | 566 | 290 | aaa | ze | 98 | 277 | 201 | a16 soo [| 541 | a9 | 453 | 508 | 373 | 267 | 312 | 316 | 352 4oo | 635 | 763 | 525 | S86 | 433 | 305 | 367 | 361 | 308 S00 | 735 | 885 | 601 | 669 | 496 | 345 | 406 | 409 | a7 630 | 648 | 1026 | 685 | 763 | 566 | 388 | 461 | 462 | 507 oo | 965 | 1167 | 770 | 56 | 640 | 432 | 519 | st7 | 556 ooo | 1083 | 1324 | 53 | 953 | 70s | 473 | 576 | 568 | 610 16 94 406 [82 93, 70 56 64 6 | 76 25 a9 [139 [ to7_ [121 ot a“ 82 83 97 36 144 [169 | 129 [145 | 108 84 98 99 116 so | 174 | 201 | 154 | 172 | 120 | 100 | 115 | 117 | 137 70 | 217 | 251 | 190 | 22 | 160 | 121 | 141 | 143 | 166 | Tensao | 95 | 264 | 306 | 230 | 266 | 192 | 145 | 168 | 170 | 196 noninal| —a5—[ ans [ase [ase [aaa [a0 [er [ aera a que | 150 | 348 | 402 | 209 | 330 | 248 | 183 | 213 | 216 | 246 78K Fe5 | 400 | 465 | 31 | s77 | 263 | 207 | 241 | 204 | 276 240 | 472 | 850 | 399 | 440 | 333 | 209 | 280 | 262 | st0 300 | 41 | 630 | 454 | 498 | a7e | 269 | 315 | 317 | 362 400 | 634 | 740 | 528 | 575 | 437 | 306 | 361 | 363 | 300 300 | 733 | ase | 601 | 067 | sor | s47 | 410 | 412 | aaa 630 | 645 | 904 | oes | 750 | s72 | ao | 465 | 465 oo | 961 | 1119 | 774 | a37 | 049 | 437 | 626 | 522 | 560 4000 | 1081 | 1270 | 058 | 904 | 722 | 47a | Sea | 576 | Gta 50 GABNT 2005 -Tosos 08 dretos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA

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