Você está na página 1de 35
Copyright © 192 dos Aeoes nf etc regands o Arde Orr da Lingua Pr ur enrn em igor Bree 208, ne Cane Jet ier Peper Mires Copole Rests Renato Potenas Rodrigues ‘ivan Mins Mathie Ara gris ‘Verba Eaton Cepia ii Gaesesinen Mane 70 205 “Tos os drcitos det dito reservados 4 Rew Bandira Polis, 702, 32 (0532-002 — Sio Paulo— 3 ‘Telefon: (11) 3707-3500 ax (11) 3707-3501 ‘wor-companhiadasletss.com.be rm blogacompanhi.com.br SUMARIO. | Cenitos 8 ide Nese ‘Avaagdia grea €0 humane 21 ‘Mile Las iumanidade cstga na historiograia rea, V Catberne Dart Pech As delicin djrim 78 “ot Amira Meta Pesan Acilp Js rei mando ewansgrno no Rando It 120 “Annie Candie © remo do bom governo 139 “nats Jenne Ro ‘As froma da en Magne 155 ‘Nevten Bigot Politica do cs (an-Maguiave) 174 “Amino Ai errs Pore _y Dems mor minis 277 See Polo Roane Una rinvengSo dea socialists 226 "Nakon Ley sudo e Terror 268 "Paul Serge Pinkie (0 exerno retorno do esr: ese cosmokigca ou imperative sic? 259 Scarlets Morton ‘Ament, um capi dis lags ene cn a ple 318 Cobo afer PUBLICO, PRIVADO, DESPOTISMO- Marilena Chai ASCRISE" DOs VALORES MORAIS Tale: hoje toda par: Bl, or ag lon OStatic a Soten ae ecinenco dodo ee ee eee piece i ¥ sorta em ee dno ces de fot oh eh aes pe ee foo tie He, ets ee ae eee ee tpénter veiled deste osteo remands eee omnis deities, do ware eo chema nase Cain aan ses dena do ncr-a-vedade ravi pada rea Publi, Slog: dena duheinanacursooeoo nse paro dos individvos nas escolhas moras, a presenga de pritcas Components viens a soGade plea magi Cints de andes agree de lores ¢ moma lan os anomia, isto é, na_ jarigéo do cimento afetivo. wants a. Etumiartodo opto aicach ee ee TN fcnolacontanporinas te" pmumuucesnauats iultines eos nie picnics poueen besos ‘ssunida por Agnes Heller: a nilista (baseada no elatvino his _Soricista ¢ na etmografia), que nega a existéncia de valores morais. Sotsdos derailed wines svn Sond (eatgen foniaea)- see sige ates dee normed meal cas weed oes ne a Er et soni pale eis dare a le tse So ts ur tine pane ae tomcrna uci aap segs ran 6) a Ie considera que a democraci ‘com sufciense sucesso, UCeS0 0s pines moras da justiga no que tange is grandes desde sone 11 n0ss0 cotidiano, lembea Heller, somos bombar. {8s pontos de visu, ainda que e excuam repr titulo sintoma do que a nomear a “arse” dando-he o nome Jmoderailale.A molemidae, mids om ines Ce Prego ouriveral ea acomaldadc concn ee {he exnoctnric,acreiado no poprncingr scans, a contimidae temporal da hindu em vedas era Panchen rion e daracuro ch ode cls pee {ets aposado na prone dos conecimerten¢ re fio eondnia como sl da univer Em conn Spormodernsina privat aberrngeniinic os deseo como forgs liberadoras da cltura; teria aimado o plraismo Fone o etn de toes ¢ salted + fap, fndcterminaio«dsconimiods ea dense ewan teas netanaratin to, losin e cen com pena ie clroe urna inexjraza tne dol uo cl fn toalzadores como omit fra dali ome Jeena do prolcaiado co mit dunia 6 ina cna el Set moderidde hava se comet pea cons fra ou rc omaha queens ohne om pea gpa pe persia protean sins arto cng on ‘Gea sm frgaopessora soe unatvesesaeos homers 1 slog Prosar our omen uname opin? cones» ido onsrdecedor da cura inner S Indra bv spod naires ete to eae aoa eye ei permed ps rites objidad Sea moveridade ardor nt 9 iimportinca de constituir 0 poder politico como estera pic, impestalseparada da socedade civil capa de regula pon intermedio do Estado, to tanto como instrumento de racion Taal (pelos iberais) quanto como instrumento de dominursy de classe (pela esquerda socilistae comunista), a pés-modenne dade afima que 0 poderio do Estado ¢ilusio eilussria a do. tinagio de clase, pois a reaidade socal é tecida por mieropo: ders capilares edisciplinadores da vida privadae sociopoliees Se a moderidade trabalhava com grandes categoria tomo indivduo ¢ 0 homer (no iberalisme) ou a cisses socias (ag ‘ocala eno comanismo) ou 0 homem e os movimentos ox Gis (no anarquismo), a pés-modernidade fala nas pessoas, caja idensidade importa pouco porque seu ser € dado pelo sistema de diferengas que cra a aterdade ou 0 “outro” mulheres, hmos, senuais negrs, indics, criangas, idosos, sem-teto religiosos Falase em descentramento. Toma-se a democracia a partir da pluralidae de aées priticas sociopoiticase nao peas ins. tiruigdes onde ela se realzara. Declara-se 0 fim da separaea0 moderna entre 0 piblico eo privado, em beneficio do segundo termo conta o primero, frzendo-se o elogio da intimidade e eriticando-se os pequenos poderes na famfia, na escola © nas organizagdes butocriticas; nega-se a possiblidade de teorias ciemtfcs e sociis de eariterglabalizante, pois nao possuiriam ‘objeto a ser totalizado num universo fisico e histGrico fragmen- tado, descentrado,relativo fugse. Prevalece a sensagio do cftmero, do acidental, do volétl, num mundo onde “tudo que € sdlido derrete no ar. Cidades sio descritas e pensadas como “empério de esos", “enciclopédia de signos”, "teatro Plurals”, onde io mais tim vaidade os valores modernistas a funcionaldade, do planejamento e da permanéncia. Os ob Jstos slo descartvis, a elagdes pessoaise soca tm a rap lez vertiginosa do ft fond, 0 mercado da moda é dominant € ‘moda, regida pels leis de um mercado exremamenteveloz Someiroioess Sroneoa Temp cp fam ds tl ‘Re cemprinids pelo satelite deteleomunicages¢ pelo ios eletrénicos, assim como pelos novos transportes, que © 0 Em lugar da lingvagem como red de sgniants sig cei «Senos hes eee pes escgunng ap re he rr por rede eee en ee jazindo novos textos nas insiuigdese fora del. Ean gar as macroinsttuigdes e dos macropoderes — partiularmente 6 Fastado — haveria discursos do poder como estatégias displ. nadoras de dimensio microfisicae capil, sem qualquer relagio ‘om a dominacio de class, e eyo la de exercicio seri o corpo jhumano. A nogio de intertextualidade desprovida de centro») - parrativo € significativo e a nogio de micropoderes invisives desprovidos de centro, asim como a percepeio di rari como fesencialmente repressors, instrumental e dominadora deseen- ‘bocam tanto na critica de valores que pudessem da alm fan- damento a uma ética racional e universalist quanto a extica daquilo que permitisse nomear tal éica como ideologia, pois @ nogio de ideologia pressupde, por um Ido, a exsénca de um ‘centro (a classe dominant) e, por outro lado, 2 existéncia da ver dade (a génese e reprodugio ou a transformagio de uma forma socioecondmica determinada). “Todavia, se, como pensam alguns, dmitirmos que a defni- #0 exemplar da modernidade foi oferecda por Baudelie, 20 teloed-Ia como tens entre oeffmero eo etm, 0, como dizi Klee, a busca do essencial no acidental, poderiamos indagar se ‘0 pésrmodernismo no seria apenas mas uma figura da moder~ nidade, aquela que prvilegia 0 ef@mero ¢ 0 acidental contra © ero eo ese. Admitamos por engin a0 Pm ddemismo seja uma figura da moderidade. Nesse caso, nfo po- Aeron tite rgd sal "ve" dvr moni ele pode, no miximo, expresi-la—e precsamos indagu se tla nio se encontrata ma pranks te (Os antigos afirmavam que és, ajo modo era wire ¢ a ee emrra tuoso entendido como a ago em conformiade com a narureza a

Você também pode gostar