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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE

ENGENHARIA METALÚRGICA
DETALHAMENTO DO PROJETO PEDAGÓGICO

Perfil do Curso

O curso de Engenharia Metalúrgica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul,


UFRGS, se insere em diversos contextos de natureza geopolítica, social, econômica,
cultural, de natureza trabalhista-profissional e da comunidade acadêmica. A UFRGS tem
seus campi localizados principalmente na cidade de Porto Alegre, capital do Rio Grande do
Sul – um dos três estados da Região Sul, o maior e mais populoso da região e o mais
meridional do Brasil. Se fosse um país, ocuparia uma posição modesta, figurando como a
59ª maior economia do planeta (USD 139,5 bilhões); já no Brasil, seu PIB ocupa o 4º lugar.
É incontestável o impacto do Agronegócio no desempenho da economia do Estado, e seu
comportamento influencia sensivelmente os indicadores econômicos do Rio Grande do Sul
– por conseguinte, também os do setor metal-mecânico. A atividade proto-industrial, que
surge a partir de empreendimentos familiares dos imigrantes, tende inicialmente a suprir as
necessidades domésticas, depois regionais; de importância para a metalurgia estão: a
cutelaria, a produção de panelas, banheiras, fogões; mas também outros setores são
contemplados como, por exemplo, tecidos, calçados, tintas, louças etc. Muitas indústrias
com esta origem persistem até hoje. Elas crescem em Porto Alegre, Rio Grande, Pelotas,
Caxias do Sul – dentre outras cidades. Hoje, o Rio Grande do Sul é um dos estados com
maior grau de industrialização no país e o principal gênero de indústria é o de produtos
alimentícios; seguem-se a metalurgia (siderurgia, forjaria, fundição, tratamentos térmicos e
termoquímicos – com forte demanda no curso de Engenharia Metalúrgica) e as indústrias
mecânica, química, farmacêutica, do vestuário, calçado e da madeira. Costuma-se associar
aos imigrantes o apego do trabalhador ao seu trabalho e as características de seriedade e
postura com as quais ele enfrenta os desafios postos pela adversidade. Seguindo as
transformações no setor de Agronegócio, a indústria de máquinas agrícolas sofre uma fase
de concentração muito acelerada de capitais a partir dos anos 1970. A indústria de
implementos agrícolas, constituida na maior parte de unidades de pequeno porte e de
estrutura familiar, também acaba por sofrer as conseqüências desse processo de
concentração, de reestruturação produtiva e de transformação da atividade agrícola – já
que estava estabelecida como fornecedora das pequenas e médias propriedades rurais.
Por outro lado, neste processo, amplia-se o número de fábricas voltadas ao fornecimento
de peças e componentes para as produtoras de máquinas e implementos agrícolas, em
decorrência da desverticalização das grandes empresas, com reflexos positivos no setor
metal-mecânico. Hoje há, no Estado, uma montadora de automóveis, duas usinas
siderúrgicas (com base na reciclagem da sucata de aço), um pólo petroquímico uma grande
refinaria de petróleo e um pólo naval. As usinas siderúrgicas pertencem ao grupo gaúcho
com a maior participação na siderurgia nacional, com ramificações na América do Sul, do
Norte, Europa e Ásia. Entretanto, conforme mencionado anteriormente, é incontestável o
impacto do comportamento do Agronegócio no desempenho da economia no Rio Grande
do Sul. Por causa do seu relativo afastamento do centro geográfico, político e econômico
do Brasil, a cultura do Estado é classificada como “regional”. Em nível nacional, pode-se
dizer que a demanda por profissionais com formação nesta área tem uma boa cobertura; há
pelo menos 12 cursos de graduação em Engenharia Metalúrgica (ou com denominações
assemelhadas) oferecidos pelas universidades brasileiras. Destes cursos, 10 são
oferecidos na Região Sudeste (MG, SP e RJ) e um foi fundado recentemente na Região
Nordeste (CE). O curso de Engenharia Metalúrgica da UFRGS é o único em toda a Região
Sul. Para atender a demanda pelo profissional, tanto local quanto regional e nacional, o
número de ingressos no curso foi aumentado, com o passar dos anos, de 30 para 65
estudantes (abril de 2016) por ano. Conforme se sabe, e uma pesquisa realizada em 2003
confirma, a demanda ultrapassa até mesmo as fronteiras do País: naquela época 50,7%
dos estudantes da UFRGS eram naturais de Porto Alegre, 30,8% nasceram no interior do
estado, 8,8% eram da grande Porto Alegre, 8,7% de outro estado ou de outro país (0,8%) –
com reflexos no curso de Engenharia Metalúrgica. No dia em que a UFRGS oferece a
atividade conhecida por “portas abertas” (uma vez por semestre, com alcance regional), os
professores do Departamento de Metalurgia apresentam a possíveis futuros estudantes os
diferentes aspectos da profissão. Além de se engajar nesta atividade, os professores
também apresentam palestras motivadoras em colégios e “feiras de profissões” da região
metropolitana. Também graças ao esforço pessoal dos professores (aliado ao interesse
demonstrado pela indústria), há hoje um programa de concessão de bolsas para alunos
com bom desempenho no exame vestibular (Programa Parceria de Futuro Gerdau e
UFRGS para os quatro melhores classificados na prova vestibular do curso de Engenharia
Metalúrgica). É digno de nota que a demanda pelo Curso também tem por fortes aliadas a
divulgação oral e a observação, realizada por amigos e familiares, sobre as atividades dos
profissionais já egressos ou dos que ainda são estudantes, matriculados no Curso. No
contexto de natureza trabalhista-profissional pode-se ressaltar que o curso de Engenharia
Metalúrgica tem por missão formar recursos humanos altamente qualificados para
atividades que serão exercidas principalmente dentro da indústria (e menos nas de
profissionais liberais). Por isso, desde cedo, as atividades do curso incluem encontros,
palestras com profissionais e visitas à indústria local, regional e nacional – além de estágios
obrigatório e não-obrigatório. Especialmente dentro da chamada “Semana Acadêmica” (que
se insere no Calendário da Universidade) estas atividades atingem o ápice, com sequência
de palestras e visitas. O curso de Engenharia Metalúrgica da UFRGS tem como objetivo
formar um profissional (Bacharel) com o grau de Engenheiro Metalúrgico, apto a resolver
problemas científicos e tecnológicos de sua área de atuação; atualmente o Curso não
possui nenhuma ênfase em área específica. No perfil dos demandantes do Curso algumas
características específicas tais como, por exemplo, inclinação pela Ciência e Engenharia,
iniciativa, dedicação aos estudos e flexibilidade de horários são necessárias. A
sustentabilidade do Curso consoante as perspectivas de demanda e de oferta são boas,
uma vez que sua reputação e tradição contribuem para o fortalecimento do seu maior
atributo, que é ser uma legítima ferramenta de ascenção social – além de fomentar o
progresso material da nossa sociedade. Provas disso são o histórico do aumento da oferta
de vagas no exame vestibular ao longo dos anos e o contínuo preenchimento de todas as
posições ofertadas. Por isso, consoante à demanda verificada e, face ao histórico, pode-se
ter uma boa expectativa do tempo de oferta do curso de Engenharia Metalúrgica na
UFRGS. O Curso de Engenharia Metalúrgica está localizado na Escola de Engenharia (EE)
da UFRGS. As atividades de ensino se dividem entre os campi, sendo parte das aulas no
campus centro e a maioria das aulas no campus do vale. O curso tem presença marcante
na pós-graduação, fazendo parte do PPGE3M - Programa de Pós-Graduação em
Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais. Sua produção intelectual é veiculada em
periódicos científicos (nacionais e internacionais) e em livros. A Biblioteca Setorial da EE
(www.ufrgs.br/bibeng) é uma biblioteca bem estruturada contando com mais de dez
funcionários, amplo acervo físico e eletrônico, cobrindo todas as áreas relevantes para o
curso, além de serviços de comutação bibliográfica e acesso a várias bases de dados. O
curso de Engenharia Metalúrgica trata de dar uma formação integral, calcada na oferta
mais ampla possível de opções profissionais: metalurgia extrativa dos metais não-ferrosos
e siderurgia, tratamentos térmicos e termoquímicos, conformação mecânica, fundição,
soldagem, conhecimentos de testes e técnicas analíticas avançadas, simulação, etc.; o
futuro profissional é preparado para uma inserção bem sucedida no mercado local, regional
nacional e internacional – esta último em função da intensa ‘globalização’ da economia
(empresas transnacionais). Este cuidado transparece em ações que são tomadas desde o
início da formação do estudante, com disciplinas especiais que o guiam nos seus passos
iniciais como, por exemplo, ‘Introdução à Engenharia Metalúrgica’ e ‘Estágio Laboratorial’,
até o ‘Trabalho de Diplomação de Curso’, na última etapa. Alinhamento do curso às
Diretrizes Curriculares Nacionais: Parecer CNE/CES n.º 1.362, de 12 de dezembro de
2001; Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002; Parecer CNE/CES nº
113/2012, aprovado em 7 de março de 2012. O alinhamento do curso ao Projeto
Pedagógico Institucional (PPI-2011-2015) da UFRGS é claro. Em seu Plano, a
Universidade elenca uma série de objetivos e metas para a graduação; dentre eles, podem
ser destacados alguns especialmente importantes para o Curso: a excelência na
graduação, o incentivo à inovação e o aperfeiçoamento curricular, a ampliação da oferta de
programas de monitoria, o reflexo na graduação das atividades de pesquisa e extensão, a
promoção da mobilidade acadêmica, a promoção de uma política de ocupação plena das
vagas da graduação e uma avaliação permanente. Esses e outros objetivos e metas vêm
ao encontro dos esforços despendidos pelo Curso na formação dos bacharéis em
Engenharia Metalúrgica.

Atividade do Curso

O curso da UFRGS tem um viés científico-tecnológico, se dá na modalidade presencial, e


forma bacharéis em Engenharia Metalúrgica com sólida formação teórica e conhecimentos
técnicos nas diferentes áreas da profissão, capazes de assumir, preferencialmente, postos
na indústria, na academia ou em instituições de pesquisa. O Curso funciona nos três
turnos, dependendo das etapas onde as disciplinas se localizam. O local de funcionamento
do Curso se estende desde o Campus Centro, no centro de Porto Alegre, até o Campus do
Vale, na direção do município de Viamão. O Calendário Acadêmico do Curso segue
fielmente o que está preconizado na portaria assinada pelo Reitor da Universidade, de
acordo com a proposta da Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD), homologada pelo
Conselho de Pesquisa e Extensão (CEPE) da Universidade. O número de ingressantes no
curso anualmente é de sessenta e cinco estudantes, e o ingresso é realizado apenas no
primeiro período letivo de cada ano.
A carga horária total (CHT) do Curso é de 4010 horas, distribuídas da seguinte forma:
Disciplinas obrigatórias: 3225 horas;
Disciplinas adicionais de escolha livre: mínimo de 120 horas;
Disciplinas eletivas de escolha livre: mínimo de 375 horas;
Atividades complementares de livre escolha: mínimo de 90 horas;
Atividade curricular obrigatória "Estágio Supervisionado": mínimo de 200 horas.
As atividades estão organizadas de tal maneira que um estudante pode cumprir as dez
etapas necessárias em um tempo de integralização previsto (TI) mínimo de cinco anos. No
perfil esperado do ingressante no curso de Engenharia Metalúrgica devem estar presentes
algumas características específicas tais como, por exemplo, inclinação pela Ciência e
Engenharia, iniciativa, dedicação aos estudos e flexibilidade de horários. Também é
esperada uma sólida formação nas atividades teóricas e práticas desenvolvidas no Ensino
Médio – última etapa da Educação Básica. As atividades de ensino-aprendizado
referenciais do Curso são de dois tipos: intra-classe (aulas expositivas e aulas práticas) e
atividades extra-classe; as atividades extra-classe se subdividem em atividades
complementares e estágios (ver adiante). A Universidade oferece as atividades do Núcleo
de Apoio ao Estudante (NAE). O NAE é um espaço para todos os estudantes da UFRGS
que buscam orientação de carreira e um auxílio na sua caminhada acadêmica e
profissional. Oferecem atendimentos individualizados, grupos e oficinas sobre diversos
temas, que podem ajudar a fazer escolhas e projetos de carreira. Além disso, realizam
pesquisas e capacitações na área de aconselhamento de carreira. O NAE oferece
diferentes tipos de ações voltadas a alunos, professores e técnicos, tais como: Orientação
profissional, Orientação à aprendizagem, Planejamento de carreira, Desenvolvimento de
competências para a vida profissional, Assessoria e comunicação.
A Escola de Engenharia terceiriza entre várias Unidades da Universidade como, por
exemplo, os Institutos de Matemática, Química, Física, Geociências, de Pesquisas
Hidráulicas e de Informática – dentre outros – o ensino de muitas disciplinas de conteúdo
básico ou profissionalizante básico. Estas Unidades da Universidade gerenciam ao seu
modo a etapa inicial da distribuição das salas. Da mesma forma, a distribuição das salas de
aula utilizadas para a Graduação nas Engenharias é centralizada para todos os cursos da
Escola. Os departamentos que oferecem as disciplinas com conteúdos profissionalizantes
básicos e profissionalizantes específicos fazem sua programação de salas (utilizando um
programa gerenciador da Universidade) de acordo com as informações disponibilizadas
pela Escola de Engenharia. Para as disciplinas com conteúdos profissionalizantes básicos
e profissionalizantes específicos do Curso de Engenharia Metalúrgica estão disponíveis no
Campus do Vale quatro salas de aula com capacidade de 45 alunos e três salas com
capacidade por volta de 20 alunos. Estas são compartilhadas com os cursos de Engenharia
de Materiais e de Minas. Há ainda duas outras salas e um moderno anfiteatro
compartilhados com o Programa de Pós-Graduação, PPGE3M. No Centro de Tecnologia
existem três salas de aula de 30 lugares e um anfiteatro. No Campus Centro há dois
anfiteatros e algumas salas, também compartilhados com outros cursos de engenharia. Na
maioria das salas há disponibilidade de projetores digitais. Mesmo para aulas em salas
onde este tipo de equipamento não está presente, o docente tem a possibilidade de tomá-lo
emprestado nas secretarias dos Cursos. A Escola de Engenharia possui ainda duas salas
de informática com um número total de 40 computadores: uma sala localizada no Campus
Centro (24 PCs) e uma no Campus do Vale (16 PCs); estas salas servem para aulas que
necessitam de recursos de informática individuais.
Os tipos de atividades de ensino-aprendizado existentes no Curso podem ser classificados
em dois, de acordo com a sua natureza: atividades intra-classe e atividades extra-classe;
as atividades extra-classe, por sua vez, se subdividem em atividades complementares e
estágios. As aulas (expositivas e práticas) fazem parte do primeiro tipo. Há, conforme será
visto adiante, uma classificação dos conteúdos abordados nas disciplinas em: básicos
(30%), profissionalizantes básicos (15%), e profissionalizantes específicos (55%). Quanto
ao caráter, as disciplinas podem ser obrigatórias ou eletivas (de escolha livre); estas
permitem ao estudante adequar o curso às suas preferências particulares e (ou) ampliar
suas habilidades técnicas em determinados temas.
As atividades complementares formam um amplo leque de atividades que têm por objetivo
proporcionar experiências diversificadas em atividades de pesquisa e extensão que
contribuam para a formação profissional e pessoal do estudante. Para motivar a sua
participação em eventos extra-classe, dentro e fora da UFRGS, o estudante poderá obter o
reconhecimento da sua participação – desde que as atividades tenham relação direta com
os objetivos do curso e a participação seja comprovada através de certificados ou
declarações reconhecidas. O valor das atividades complementares está normalizado, em
termos de carga horária, seguindo a resolução da Comissão de Graduação do Curso de
Engenharia Metalúrgica – Resolução nr. 02/2007, de 14 de maio de 2007, nos termos da
Resolução nr. 24/2006 do CEPE. Essa resolução estabelece a pontuação das atividades
complementares aceitas no Curso. As atividades complementares devem ser absolvidas
em pelo menos duas modalidades diferentes.
As atividades acadêmicas de monitoria, extensão, e de iniciação científica, bem como
algumas outras atividades, não são obrigatórias para a integralização curricular, mas
influenciam a formação e são fortemente aconselhadas aos alunos do Curso.
Sobre a iniciação científica, considera-se que o aperfeiçoamento desta atividade na
graduação ao longo dos anos está relacionado aos seguintes fatores:
(a)qualificação e crescimento do corpo docente;
(b)consolidação das linhas de pesquisa dos grupos de pesquisa;
(c)melhoria da infra-estrutura dos laboratórios de pesquisa.
Estes fatores – inexistentes no passado – têm naturalmente uma conexão direta com a
Pós-Graduação e sua evolução, e devem ser entendidos como um dos muitos reflexos
positivos daquele nível de ensino sobre a Universidade. No caso que interessa, eles
favorecem uma crescente interação de alto nível dos professores com a indústria
metal-mecânica e com instituições de pesquisa do Brasil e do exterior. E, como corolário,
incentivam e envolvem um grande número de alunos da graduação nos mais diversos
projetos de pesquisa aplicada, como bolsistas voluntários ou de iniciação científica.
O currículo do curso de metalurgia exige do estudante um estágio obrigatório, de no
mínimo, 200 horas. Outros estágios (não-obrigatórios) também podem ser feitos e são
regulados por decisões da Comissão de Graduação do Curso.
O trabalho de diplomação do curso deve ser elaborado no último semestre, normalmente
sob orientação de um docente do Departamento de Metalurgia. Trata-se de um trabalho
técnico-científico na área de metalurgia. O aluno deve mostrar competência para elaborar a
base teórica, realizar experimentos em laboratório, analisar e discutir os resultados. Ele
deve expressar as suas conclusões de forma escrita e também defender o seu trabalho em
apresentação oral. O público tem acesso aos trabalhos de conclusão do curso através da
biblioteca da Escola de Engenharia.
O curso adota condicionantes de fluxo de dois tipos: o primeiro serve para impedir que
estudantes possam cursar disciplinas de conteúdo mais elevado, sem o conhecimento
transmitido por disciplinas de conteúdo mais básico – em ‘conexão direta’ ou não –, que
satisfaz o assim chamado ‘pré-requisito’. Por ‘conexão direta’ se quer referir aqui às
disciplinas que são extensas demais para serem vencidas em apenas uma etapa
(semestre), e que têm, normalmente, associadas ao seu nome, os caracteres romanos I, II,
etc. Um segundo tipo de condicionante de fluxo está relacionado com barreiras mais
genéricas, que vão desde o controle do número de alunos demandantes de uma disciplina,
até a questão de ‘maturidade’ ou de formação de um nível básico desejável (substrato) de
conhecimento adquirido pelos estudantes, dado pelo conjunto de todas as disciplinas
previamente cursadas. Neste caso, trata-se normalmente de um número mínimo de horas
(carga horária) já ultrapassadas com sucesso.
Perfil do Egresso

O egresso deverá ter assimilado, durante o Curso, as atitudes, os conhecimentos e as


aptidões próprias do Engenheiro Metalúrgico. Os conhecimentos e as aptidões adquiridas
deverão servir como ferramentas para sua vida profissional.
O egresso do Curso, tendo passado por uma formação generalista, humanista, crítica e
reflexiva, estará capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, em atendimento
às demandas da sociedade; ele será estimulado a ter uma atuação crítica e criativa na
identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos,
sociais, ambientais e culturais, sempre dentro de uma visão ética e humanística.
Conforme as diretrizes nacionais, o egresso do Curso deverá ter adquirido sólidos
conhecimentos nas áreas básicas da engenharia e das áreas específicas de materiais e
metalurgia. O ensino profissionalizante do curso abrange todo o processo produtivo de
materiais metálicos: desde a mineração, extração, transformação, conformação mecânica e
melhoramento, até o produto final, incluindo a sua reciclagem assim como o impacto destas
atividades no meio ambiente e na sociedade; além de competente, ele deverá demonstrar,
na sua atuação, estar ciente de suas responsabilidades profissionais.
O egresso também deverá estar consciente da necessidade de aperfeiçoamento autônomo
e adaptação frente aos desafios da sua vida profissional.
Por fim, o Curso de Engenharia Metalúrgica incentivará o interesse do aluno também no
trabalho científico e acadêmico, a fim de que alguns dos seus egressos venham a constituir
recursos humanos para a continuidade e melhoria da qualidade dos próprios cursos de
Engenharia Metalúrgica (e similares) do Brasil.

O Curso de Engenharia Metalúrgica procura, com sua grade curricular, atender às


Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia para proporcionar a formação
profissional do Engenheiro Metalúrgico segundo o constante no Anexo II da Resolução
CONFEA no 1.010/2005. Assim, o curso está dividido em conteúdos básicos, conteúdos
profissionalizantes gerais e conteúdos profissionalizantes específicos, assim definidos:
Conteúdos básicos (30%):
(a)Metodologia Científica e Tecnológica;
(b)Comunicação e Expressão;
(c)Informática
(d)Expressão Gráfica
(e)Matemática
(f)Física
(g)Fenômenos de Transporte
(h)Mecânica dos Sólidos
(i)Eletricidade Aplicada
(j)Química
(k)Ciência e Tecnologia dos Materiais
(l)Administração
(m)Economia
(n)Ciência do Ambiente
(o)Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania

Conteúdos Profissionalizantes Gerais (15%)


(p)Termodinâmica Aplicada
(q)Resistência dos Materiais
(r)Controle de Qualidade

Conteúdos Profissionalizantes Específicos (55%)


(s)Mineralogia e Tratamento de Minérios
(t)Metalurgia Física
(u)Metalografia e Tratamentos Térmicos
(v)Corrosão e Processos Eletroquímicos
(w)Siderurgia
(x)Metalurgia Extrativa de Não Ferrosos
(y)Fundição
(z)Conformação Mecânica
(aa)Soldagem

Atendendo às Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia, a formação tem


por objetivo dotar o profissional das seguintes competências e habilidades gerais:

(a)aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à


Engenharia;
(b)projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
(c)conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
(d)planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de Engenharia;
(e)identificar, formular e resolver problemas de Engenharia;
(f)desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
(g)supervisionar a operação e manutenção de sistemas;
(h)avaliar criticamente a operação e manutenção de sistemas;
(i)comunicar-se nas formas escrita, oral e gráfica;
(j)atuar em equipes multidisciplinares;
(k)compreender e aplicar ética e a responsabilidade profissionais;
(l)avaliar o impacto das atividades de Engenharia no contexto social e ambiental;
(m)avaliar a viabilidade econômica de projetos de Engenharia;
(n)assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

Além dos conteúdos a serem assimilados, o egresso do Curso de Engenharia Metalúrgica


da UFRGS deverá adquirir uma série de capacidades necessárias para vida profissional,
dentre as quais:

(a)capacidade de abstração para construção de modelos de representação do


funcionamento de objetos e fenômenos em Engenharia;
(b)capacidade de abstração para construção de modelos de simulação do funcionamento
de objetos e fenômenos em Engenharia;
(c)capacidade de estratificar um problema em componentes mais elementares, de modo a
facilitar sua solução;
(d)capacidade de lidar com a incerteza e com imprevisibilidade de componentes de objetos
e de fenômenos de interesse em Engenharia Metalúrgica;
(e)capacidade de aplicar diferentes abordagens na solução de um mesmo problema;
(f)capacidade de estabelecer raciocínio sobre a solução de problemas mesmo existindo
lacunas referentes à sua formulação;
(g)capacidade de analisar estados anteriores e de prever estudos futuros de objetos e de
fenômenos de interesse em Engenharia Metalúrgica;
(h)capacidade de abstração para compreensão dos princípios funcionais e técnicos de
objetos e de fenômenos de interesse em Engenharia;
(i)capacidade de apropriar-se de novos conhecimentos de forma autônoma e
independente;
(j)capacidade de adaptação, de modo a assimilar e aplicar novos conhecimentos;
(k)capacidade de operar equipamentos e instrumentos de utilização específica de
Engenharia;
(l)capacidade de perceber oportunidades de desenvolvimento de novas soluções;
(m)capacidade formalizar o conhecimento adquirido por via de experimentação utilizando
as formas de expressão típicas da Engenharia.

Apesar da individualidade de cada ser humano, atualmente o mercado de trabalho exige


um profissional dinâmico, solidário e capaz de trabalhar em grupo. Assim, alguns padrões
de comportamento (atitudes) são estimulados no curso, dentre os quais:
(a)postura ética;
(b)postura de permanente busca de atualização profissional;
(c)postura inovadora, com aptidão para desenvolver soluções originais e criativas para os
problemas no âmbito da Engenharia Metalúrgica;
(d)postura proativa;
(e)postura de busca permanente da eficiência e da eficácia;
(f)postura de busca permanente da racionalização do aproveitamento de recursos;
(g)postura de busca de melhorias progressivas no desempenho de produtos e processos;
(h)postura de busca persistente e continuada da solução de problemas;
(i)senso empreendedor;
(j)postura de efetivo comprometimento para com sua carreira;
(k)senso de comprometimento para com os colegas e para com a instituição em que venha
a trabalhar;
(l)postura investigativa para acompanhar e contribuir com o desenvolvimento científico e
tecnológico;
(m) senso de iniciativa e de busca autônoma de soluções.

A flexibilidade do currículo garantirá ao egresso a possibilidade de optar por um amplo


campo de atuação e de exercer uma vasta gama de atividades profissionais industriais de
sua categoria; além disso, ele poderá agir como profissional liberal, consultor,
empreendedor e pesquisador.

O profissional formado em Engenharia Metalúrgica é preparado para atuar dentro dos


conceitos empresariais atuais, buscando inovações em procedimento e tecnologias de
caracterização e produção de metais que favoreçam o processo produtivo, sem deixar de
entender os métodos mais tradicionais de produção. Além disso, o profissional egresso do
curso de Engenharia Metalúrgica é preparado para atuar no contexto local, regional,
nacional e, por opção, no internacional. Para este último caso, o Curso faz uso de
intercâmbio com Universidades no exterior, bem como de disciplinas eletivas de língua
inglesa.

Forma de Acesso ao Curso

O ingresso ao Curso é feito por várias vias.


O Edital de 3 de setembro de 2015 tornou pública as normas para o Processo Seletivo para
ingresso nos seus cursos de Graduação no ano de 2016 – Concurso Vestibular - CV 2016 –
primeiro e segundo semestres, com base nas Resoluções nºs. 46/2009 do Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE); na Decisão 292/2015 do Conselho Universitário
(CONSUN) da UFRGS, que estabelece o número de vagas destinadas para o Concurso
Vestibular 2016 e as vagas destinadas para ingresso via Sistema de Seleção Unificada -
SISU, na Decisão 268/2012 do CONSUN, que institui o Programa de Ações Afirmativas,
através do Ingresso por Reserva de Vagas para acesso aos cursos de graduação na
UFRGS, na Instrução Normativa nº 001/2015 da Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD),
na Portaria Ministerial nº 1.120/1999 – MEC, na Lei Federal 9.394/1996, que dispõe sobre
as diretrizes e bases da educação nacional, na Lei Federal 12.711/ 2012, que dispõe sobre
o ingresso nas Universidades Federais e nas Instituições de Ensino Técnico de Nível
Médio, regulamentada pelo Decreto 7.824/2012, e pela Portaria Normativa nº 18/2012, do
Ministério da Educação e demais legislações vigentes.

Para o CV 2016, a ocupação das vagas oferecidas para cada curso da UFRGS dar-se-á em
dois sistemas de ingresso: a) por Acesso Universal (Ampla Concorrência); e b) por Acesso
Universal (Ampla Concorrência) e Reserva de Vagas.
- Todo candidato concorrerá por Acesso Universal (Ampla Concorrência).
- O candidato que desejar concorrer também às vagas destinadas ao sistema de ingresso
por Reserva de Vagas deverá assinalar sua opção no ato da inscrição no CV 2016. Neste
caso, o candidato deverá assinalar uma das quatro modalidades a seguir:
a) modalidade L1 - candidato egresso do Sistema Público de Ensino Médio Brasileiro com
renda familiar bruta mensal igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo nacional per capita;
b) modalidade L2 - candidato egresso Sistema Público de Ensino Médio Brasileiro com
renda familiar bruta mensal igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo nacional per capita
autodeclarado preto, pardo ou indígena;
c) modalidade L3 - candidato egresso do Sistema Público de Ensino Médio Brasileiro com
renda familiar bruta mensal superior a 1,5 salário-mínimo nacional per capita;
d) modalidade L4 - candidato egresso do Sistema Público de Ensino Médio Brasileiro com
renda familiar bruta mensal superior a 1,5 salário-mínimo nacional per capita autodeclarado
preto, pardo ou indígena.

Engenharia Metalúrgica - Vagas 2016: 45. Essas vagas foram divididas da seguinte forma:
Universal (Ampla Concorrência): 22
L1 - Renda igual ou inferior a 1,5 salário mínimo nacional e escola pública: 6
L2 - Renda igual ou inferior a 1,5 salário mínimo nacional e Pretos, Pardos, Indígenas: 6
L3 - Renda superior a 1,5 salário mínimo nacional e escola pública: 5
L4 - Renda superior a 1,5 salário mínimo nacional e Pretos, Pardos, Indígenas: 6

Do total das vagas oferecidas em cada curso de graduação da UFRGS, será garantido no
mínimo 50% (cinquenta por cento) para o Programa de Ações Afirmativas, assim
subdivididas:
I - no mínimo 50% para candidatos egressos do Sistema Público de Ensino Médio Brasileiro
com renda familiar bruta mensal igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo nacional per capita,
das quais:
a) no mínimo 50% serão destinadas a candidatos autodeclarados pretos, pardos ou
indígenas (modalidade L2);
b) as vagas restantes serão destinadas aos demais candidatos (modalidade L1).
II - as demais vagas serão destinadas para candidatos egressos do Sistema Público de
Ensino Médio Brasileiro, com renda familiar bruta mensal superior a 1,5 salário-mínimo
nacional per capita, das quais:
a) no mínimo 50% serão destinadas a candidatos autodeclarados pretos, pardos ou
indígenas (modalidade L4);
b) as vagas restantes serão destinadas aos demais candidatos (modalidade L3).

Para preencher o restante das vagas (20 vagas) a Universidade usa o processo do Sistema
de Seleção Unificado (Sisu). O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é o sistema
informatizado gerenciado pelo Ministério da Educação (MEC) no qual instituições públicas
de ensino superior oferecem vagas para candidatos participantes do Exame Nacional de
Ensino Médio (Enem).

A resolução do CEPE 14/2016 trata das normas para utilização do SiSU como forma de
ingresso na UFRGS.

Existem também três tipos de Ingresso Extravestibular (via edital):


a) Ingresso de Diplomado: para candidatos portadores de diploma de curso superior de
graduação registrado (obtido no Brasil) ou revalidado na forma de Lei (obtidos no exterior)
ou, ainda, provável formando em curso de graduação, legalmente reconhecido, com o
objetivo de cursar nova formação acadêmica;
b) Transferência Interna: destinado exclusivamente para alunos da UFRGS que desejam
trocar de curso/habilitação para dar continuidade aos estudos nesse novo curso; e
c) Transferência Voluntária: destina-se a candidato aluno da UFRGS, ou de outra
Instituição de Ensino Superior, IES, matriculado ou com matrícula trancada, que já tenha
sido aprovado, na sua Instituição de vínculo atual, no conjunto das disciplinas que
compõem os dois primeiros semestres do seu curso de origem, no caso de curso
semestral, ou no primeiro ano, no caso de curso seriado ou anual, no instante da inscrição.
Estas formas de ingresso são normatizadas pelas Resoluções 13/2016 e 11/2013 do
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, CEPE. É competência da Comgrad do Curso
definir a distribuição das vagas porventura existentes entre as três alternativas de ingresso.
Ainda, segundo Resolução 11/2013 do CEPE, existem possibilidades de ingresso através
de transferência compulsória, do programa de discente convênio e do programa de
discente cortesia. Poderão solicitar transferência compulsória para curso idêntico da
UFRGS os servidores públicos federais civis ou militares, ou seu dependente discente, em
razão de comprovada remoção ou transferência de ofício que acarrete mudança de
domicílio para Porto Alegre ou município próximo, na forma da lei. Programa de Discente
Convênio da Graduação (PEC-G) é a forma de ingresso em que o discente é selecionado
com fundamento em convênio bilateral de cooperação cultural do Brasil com outros países.
Poderão solicitar matrícula cortesia os funcionários estrangeiros de missões diplomáticas e
repartições consulares e seus dependentes.

Sistema de Avaliação do Projeto do Curso

A administração acadêmica do curso de Engenharia Metalúrgica da UFRGS é realizada,


em instância superior, pela Reitoria da Universidade e pela Pró-Reitoria de Graduação.
Dentro da Escola de Engenharia, a administração do Curso se dá pela Comissão de
Graduação do Curso de Engenharia Metalúrgica (COMGRAD-MET) e pelo Conselho de
Graduação da Escola de Engenharia, ambos assistidos pela Secretaria Geral das
Comissões de Graduação da Escola de Engenharia. A Pró-Reitoria de Graduação
(PROGRAD) é responsável pela política de ensino de graduação e pelo diagnóstico de
seus problemas, bem como pelo acompanhamento e coordenação de todas as atividades
no nível da graduação. Vinculado à PROGRAD, e dando apoio às Comissões de Curso,
tem-se o Departamento de Consultoria em Registros Discentes (DECORDI), que coordena
e gerencia os dados da vida acadêmica, desde a primeira matrícula até a colação de grau,
expedindo também os diplomas.
A Comissão de Graduação (COMGRAD-MET) é a instância que coordena o Curso de
graduação, e é constituída por representantes dos departamentos que ministram as
disciplinas do curso, com mandato de 2 anos, e pela representação discente na proporção
de 1 aluno para cada 5 docentes. É assegurada a maioria aos departamentos da Escola de
Engenharia, pois o Curso está vinculado à essa Unidade. Como todas as outras, a
COMGRAD-MET deve ser constituída por uma representação permanente formada pelos
departamentos da Unidade a que o curso se vincula e por outra representação formada,
sob o critério de rodízio, pelos demais departamentos. Em ambas as representações, cada
departamento integrante deve ser responsável por, no mínimo, uma disciplina obrigatória
do currículo do Curso. Por decisão do Conselho de Graduação, homologada pelo Conselho
da Unidade, podem integrar a representação permanente os departamentos não
pertencentes à Unidade a que o curso se vincula. A escolha dos departamentos que
integrarão a representação formada sob o critério de rodízio deve ocorrer em reunião
convocada e presidida pelo Presidente da Câmara de Graduação com a participação dos
respectivos Chefes de Departamento. O mandato dos membros das Comissões de
Graduação é de 2 anos, salvo o dos representantes do corpo discente, que é de 1 ano,
sendo, em qualquer um destes casos, permitida uma recondução ao respectivo cargo.
Cada Comissão de Graduação tem um Coordenador com funções executivas, além de um
Coordenador Substituto, os quais são eleitos por voto secreto pelos membros da própria
Comissão, tendo um mandato de 2 anos e sendo permitida uma recondução.
São atribuições das Comissões de Graduação da Universidade:
a) propor ao Conselho da Unidade, ouvidos os departamentos envolvidos, a organização
curricular e atividades correlatas dos cursos correspondentes;
b) avaliar periódica e sistematicamente o currículo vigente, com vistas a eventuais
reformulações e inovações, deliberando sobre emendas curriculares, observadas as
diretrizes curriculares emanadas pelo Poder Público;
c) propor ações ao Conselho da Unidade, relacionadas ao ensino de graduação;
d) avaliar os Planos de Ensino elaborados pelos departamentos e supervisionar o ensino
das disciplinas integrantes dos currículos;
e) orientar academicamente os alunos e proceder a sua adaptação curricular;
f) deliberar sobre processos de ingresso, observando a política de ocupação de vagas
estabelecida pela Universidade;
g) aprovar e encaminhar periodicamente à Direção da Unidade a relação dos alunos aptos
a colar grau;
h) deliberar sobre a organização curricular, sujeita à homologação do CEPE;
i) manifestar-se nos casos de recusa de matrícula ou desligamento de alunos;
j) atuar como instância final nos casos de recurso interposto em matéria de atribuição de
conceito;
k) elaborar, ouvidos os departamentos, os horários das disciplinas.
E são atribuições dos Coordenadores:
a) atualização do Projeto Pedagógico de Curso (PPC);
b) avaliar periódica e sistematicamente o currículo vigente, com vistas a eventuais
reformulações e inovações, deliberando sobre emendas curriculares, observadas as
diretrizes curriculares emanadas pelo Poder Público;
c) propor ações ao Conselho da Unidade, relacionadas ao ensino de graduação;
d) avaliar os Planos de Ensino elaborados pelos departamentos e supervisionar o ensino
das disciplinas integrantes dos currículos;
e) orientar academicamente os alunos e proceder a sua adaptação curricular;
f) deliberar sobre processos de ingresso, observando a política de ocupação de vagas
estabelecida pela Universidade;
g) aprovar e encaminhar periodicamente à Direção da Unidade a relação dos alunos aptos
a colar grau;
h) deliberar sobre a organização curricular, sujeita à homologação do CEPE;
i) manifestar-se nos casos de recusa de matrícula ou desligamento de alunos;
j) atuar como instância final nos casos de recurso interposto em matéria de atribuição de
conceito;
k) elaborar, ouvidos os departamentos, os horários das disciplinas.
E são atribuições dos Coordenadores:
a) atualização do Projeto Pedagógico de Curso (PPC); b) avaliação da previsão de vagas
para cada disciplina para o período letivo seguinte;
c) solicitação de vagas junto aos departamentos;
d) apresentação para os departamentos dos horários mais convenientes para cada
disciplina, considerando-se o conjunto de disciplinas de cada etapa;
e) análise de quebra de pré-requisitos para alunos do último semestre do curso;
f) solicitação de vagas suplementares aos departamentos responsáveis pelas disciplinas;
g) realização da matrícula dos calouros a cada semestre;
h) acompanhamento da seleção de alunos dos processos seletivos Extra-Vestibular;
i) acompanhamento de programas de dupla-diplomação e convênios com outras
instituições nacionais ou estrangeiras;
j) análise de equivalência de créditos de alunos que provém de outros cursos;
k) revalidação de diplomas obtidos em instituições de ensino superior estrangeiras;
l) análise e pontuação dos relatórios sobre atividades complementares dos alunos;
m) análise e possibilidade de autorização de estágios obrigatórios e não-obrigatórios;
n) apoio pedagógico aos discentes.
O funcionamento das Comissões de Graduação obedecerá às seguintes normas: a) as
Comissões reunir-se-ão quando convocadas pelos seus Coordenadores ou por solicitação
de um terço de seus membros, e deliberarão por maioria simples, presente a maioria
absoluta de seus membros; b) o não comparecimento a 3 reuniões consecutivas, ou a 5
intercaladas, por parte de qualquer integrante da Comissão de Graduação, sem motivo
justificado, acarreta perda de mandato a ser declarada, por ofício, pelo Coordenador.
O Conselho da Escola de Engenharia estabeleceu a existência, no âmbito da própria
Escola, de um órgão peculiar a ela, denominado “Conselho de Graduação”. Este conselho
é composto pelos coordenadores das comissões de graduação dos cursos vinculados à
Escola de Engenharia, entre eles o curso de Engenharia Metalúrgica, além da
representação discente na forma da lei e de três representantes de outras Unidades, que
preferencialmente ministrem disciplinas para todos os cursos de engenharia. O Conselho
de Graduação é presidido por um dos coordenadores, tendo outro como substituto, os
quais são eleitos entre seus pares para um mandato de 2 anos.
Recentemente foi constituído o Núcleo Docente Estruturante (NDE) com a função de
planejamento estratégico do curso dentro de um contexto de acompanhamento do
desempenho dos alunos e proposições curriculares com o intuito de melhorias de
desempenho do curso em termos de evasão e retenção.
Avaliação da Instituição: A Administração Central da UFRGS conta com a Comissão
Própria de Avaliação (CPA) que é responsável pela coordenação e pela articulação das
diversas ações de avaliação desenvolvidas pela Instituição, sejam elas demandas internas
ou externas. O Sistema de Avaliação da UFRGS prevê a avaliação das atividades
curriculares pelo discente. Conforme instrumento de avaliação da UFRGS, disponível
através do portal eletrônico (portal do aluno e do professor), ao final de cada semestre
letivo os alunos avaliam o professor, a disciplina e fazem uma autoavaliação. É importante
ressaltar que tal Sistema de Avaliação possui uma série histórica desde o segundo
semestre de 2006, e que apresenta seus resultados de diferentes formas: por disciplina, por
departamento, por curso, cursos por departamento e geral da Instituição. Também, faz
parte da concepção de avaliação, o portal do Egresso da UFRGS.
A Escola de Engenharia tem um Núcleo de Avaliação de Unidade (NAU), que é órgão
assessor do Conselho da Unidade e é composto por dois professores de cada
Departamento que compõe a Unidade, dois técnicos administrativos e um discente
representante de cada curso de graduação da unidade. As atribuições da CPA, do NAU e
da SAI constam em Regimento interno da CPA (Decisão nº 184/2009). O NAU da Escola
de Engenharia em a função de levantamento de dados e constatação das situações mais
problemáticas da Unidade para fins de planejamento das futuras ações da Unidade.

Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem

O professor responsável por uma disciplina pode escolher a metodologia dentro das
condições de contorno determinadas pela súmula daquela disciplina. Para as aulas do
núcleo básico a aula teórica, expositiva representa certamente o método mais usado,
frequentemente apoiado por exercícios em forma de cálculos ou outra forma apropriada.
Há, porém, as disciplinas do núcleo básico que exigem atividades laboratoriais conforme as
diretrizes curriculares nacionais (física, química, elétrica, informática). À medida que o aluno
começa a cursar disciplinas dos núcleos específico e profissionalizante, somados a esses
métodos, são também utilizados trabalhos práticos individuais ou em grupo, estudos de
caso, seminários, relatórios sobre atividades extraclasse como participação em congressos
ou visitas à indústria. Há também disciplinas do núcleo profissionalizante com foco na
atividade laboratorial, como “Práticas de Corrosão e de Processos Eletroquímicos” e
“Práticas em Metalurgia Extrativa dos Não-Ferrosos” – ambas eletivas e “Instrumentação”
(obrigatória). Nestas disciplinas o aluno realiza todas as etapas de um trabalho científico,
começando no estudo da base teórica, entendimento do equipamento experimental usado,
realização de experimentos, análise dos dados obtidos e relatório dos resultados e
conclusões. Os métodos aplicados no ensino podem ser utilizados também para a
avaliação dos alunos, isto é, o conceito pode incluir a avaliação de seminários, trabalhos
em grupos, relatórios, entre outros. Um princípio na Escola de Engenharia da UFRGS é a
interdisciplinaridade no ensino, que se manifesta no envolvimento de outros departamentos
no currículo do curso (no caso do curso de Engenharia Metalúrgica são 16 departamentos),
nas disciplinas compartilhadas, onde o aluno estuda junto com alunos de outros cursos e
na possibilidade de realizar atividades como trabalho de diplomação ou de iniciação
científica em laboratórios que não pertencem ao Departamento de Metalurgia.
As práticas pedagógicas utilizadas no curso para a obtenção do perfil desejado do egresso
possuem diferentes naturezas. Na sequência estão listadas as principais:
- Apresentação das atividades e das suas tarefas aos estudantes;
- Aplicação de recursos como, por exemplo, recursos audiovisuais;
- Prática da exposição posicionada do professor;
- Prática da problematização proposta pelo professor;
- Prática de confrontação entre professor e aluno;
- Prática de análise de material bibliográfico;
- Prática de observação direta de fenômenos;
- Prática de exposição dialogada;
- Prática de trabalho em grupo;
- Prática de realização de seminários;
- Prática de realização de experimentação;
- Prática de realização de debates;
- Prática de realização de estudos de casos;
- Prática de participação e realização de competições.
Pelo outro lado estão as práticas avaliativas utilizadas nos componentes curriculares do
curso. Na sequência estão listadas as principais:
- Prova oral;
- Prova escrita com questões objetivas;
- Prova escrita com questões dissertativas;
- Monografia individual apresentada ou não em público;
- Monografia de grupo apresentada ou não em público;
- Trabalho de expressão audiovisual individual apresentado ou não em público;
- Trabalho de expressão audiovisual de grupo apresentado ou não em público.
A Resolução 11/2013 do CEPE dispõe sobre normas básicas da graduação na
Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Serão destacados a seguir a Seção IV Do Desempenho Acadêmico:
Art. 44 - A aprovação ou reprovação em Atividade de Ensino dependerá do resultado de
avaliações efetuadas necessariamente ao longo de todo o período letivo, na forma prevista
no Plano de Ensino, sendo o resultado global expresso em conceito, conforme estabelecido
pelo Regimento Geral da Universidade.
§1º – São conceitos de aprovação: A, B e C, correspondendo respectivamente a
aproveitamento Ótimo, Bom e Regular. CEPE Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.
§2º – São conceitos de reprovação: D e FF. O conceito D será atribuído por desempenho
acadêmico insatisfatório, e o conceito FF por falta de frequência em mais de 25% (vinte e
cinco por cento) da carga horária prevista para a Atividade de Ensino no seu Plano de
Ensino.
§3º – Desempenhos insatisfatórios parciais não podem antecipadamente implicar
reprovação do discente.
§4º – É assegurado ao discente vista aos documentos referentes a sua avaliação.
§4º – É assegurado ao discente vista aos documentos referentes a sua avaliação, tendo
direito a cópia dos mesmos quando solicitado. (Alterado pela decisão. (Alterado pela
Decisão nº 365/2015-CONSUN).
§5º – A Universidade deverá manter em seus assentamentos internos todos os registros do
histórico do discente.
Adicionalmente, a Resolução nº 11/2013 do CEPE define na Seção V as diretrizes para
recuperação do conceito das atividades de ensino, na Seção VI o relativo ao lançamento do
conceito final, e na Seção VII procedimentos para eventuais revisões de conceito.

Trabalho de Conclusão do Curso

O trabalho de diplomação deve ser elaborado no último semestre, normalmente sob


orientação de um docente do Departamento de Metalurgia. Trata-se de um trabalho
técnico-científico da área de metalurgia. O aluno deve mostrar competência para elaborar a
base teórica, realizar experimentos em laboratório e analisar e discutir os resultados. Ele
deve expressar as suas conclusões de forma escrita e defender também em apresentação
oral. Os trabalhos de diplomação são acessíveis na biblioteca da universidade. Há várias
atividades curriculares no curso que preparam o aluno para a realização do trabalho de
conclusão. Além de certas disciplinas do núcleo básico que devem ter obrigatoriamente
atividades de laboratório de acordo com as diretrizes nacionais, há outras disciplinas que
ensinam os princípios básicos do trabalho científico, tais como a "Instrumentação
ENG06035" (obrigatória 6.etapa), " Práticas em Metalurgia Extrativa de Não-Ferrosos
ENG06020" (eletiva 7.etapa), "Práticas de Corrosão e de Processos Eletroquímicos
ENG06023" (eletiva 8.etapa), "Estágio Laboratorial ENG06010" (eletiva 2.etapa) e "Projetos
Metalúrgicos ENG06642 (obrigatória, 9.etapa)
ENG06017 – Trabalho de Diplomação em Engenharia
- Súmula
Projeto Individual de Engenharia Metalúrgica, constituindo-se no trabalho de diplomação.
Trabalho teórico e experimental, resultando em monografia a ser apresentada oralmente
perante comissão de professores do departamento.

- Objetivos
O objetivo da disciplina é propiciar o desenvolvimento de uma monografia que sirva como
coroamento do curso para cada graduando. O tema do trabalho de diplomação pode ser
escolhido dentro de uma das áreas de atuação do profissional de engenharia metalúrgica.

- Conteúdo Programático
Trabalho levado de maneira individual consistindo desde uma revisão bibliográfica do tema
escolhido pelo aluno, com acompanhamento de um orientador específico, até a discussão
dos resultados e definição das conclusões pertinentes.

- Metodologia
A partir da definição do tema de interesse do graduando, é apresentado um cronograma
prevendo desde as várias etapas da revisão bibliográfica até a execução da parte
experimental. O volume de trabalho extrapola a carga horária arbitrada na disciplina, tendo
uma parte experimental bem definida. Encontros bimensais da turma permitem o relato da
evolução dos diversos trabalhos bem como um acompanhamento da evolução do trabalho.
No final do semestre é feita uma apresentação individual de cada trabalho frente a uma
banca de professores.

- Carga Horária Teórica: 15 horas


- Prática: 15 horas
- Experiências de Aprendizagem
Montagem de um cronograma dos trabalhos a serem realizados durante o semestre.
Acompanhamento periódico e relato da evolução do trabalho.
Apresentação do trabalho final frente a uma banca de professores.

- Critérios de Avaliação
Avaliação do orientador do trabalho.
Avaliação da apresentação do trabalho frente a banca no final do semestre e avaliação da
qualidade da monografia apresentada.

Os autores devem preencher um formulário visando a inclusão do trabalho no sistema de


bibliotecas da UFRGS.
O envio dos formulários e dos trabalhos é de responsabilidade da Comissão de Graduação
do curso de Engenharia Metalúrgica.
O SABi é o catálogo on-line da UFRGS.
O Lume - nome próprio atribuído ao Repositório Digital da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul que significa manifestação de conhecimento, saber, luz, brilho - é o portal de
acesso às coleções digitais produzidas no âmbito da Universidade e de outros documentos
que, por sua área de abrangência e/ou pelo seu caráter histórico, é de interesse da
Instituição centralizar sua preservação e difusão.
Tem por objetivo reunir, preservar, divulgar e garantir o acesso confiável e permanente aos
documentos acadêmicos, científicos, artísticos e administrativos gerados na Universidade,
bem como às suas coleções históricas, e a outros documentos de relevância para a
Instituição, que fazem parte de suas coleções, embora não produzidos por ela,
maximizando a visibilidade e uso desses recursos.
Os documentos digitais que integram as coleções podem conter texto, imagem, vídeo e
áudio, e são, em sua maioria, de acesso livre. Em alguns casos, o acesso é restrito à
comunidade da UFRGS

Estágio Curricular

O currículo do curso de metalurgia exige do estudante um estágio obrigatório de no mínimo


200 horas. Este estágio deve ser realizado numa instituição (geralmente uma empresa
privada) do ramo de metalurgia. A fim de receber estagiários do curso de engenharia
metalúrgica a empresa deve ter um convênio com a UFRGS. A firmação deste convênio é
avaliada pela Comissão de Graduação do curso, que julga se ramo e atividades da
empresa em questão estão adequados para alunos da engenharia metalúrgica. O estágio é
supervisionado por um professor do curso e por um supervisor dentro da empresa. A
realização de atividades numa empresa permite ao aluno fazer experiências que não
podem ser transmitidas no âmbito universitário. Além de relatório por escrito o estágio exige
a apresentação oral das atividades após o termino das atividades.
O estágio não-obrigatório está regulamentado pela Resolução 29/2009 da UFRGS e
previsto no curso de engenharia metalúrgica como atividade complementar, definida pela
Resolução 02/2007 da Comgrad Metalurgia.
A Resolução CEPE 29/2009 alinha as regras da UFRGS para estágios à nova lei Nº
11.788, de 25 de setembro de 2008. Segundo a Resolução 29/2009 as partes concedentes
do estágio devem firmar um convênio com a UFRGS, no qual devem estar acordadas todas
as condições do estágio. A Resolução exige como requisitos mínimos do estudante créditos
em disciplinas obrigatórias no mínimo igual ao número dos créditos das disciplinas
obrigatórias do primeiro semestre, uma taxa de integralização de no mínimo 50% da taxa
de integralização média do curso, além de reprovação por falta de frequência no último
semestre em no máximo 25% das atividades de ensino.
A regulamentação específica para o curso de engenharia metalúrgica (Resolução 03/2009
Comgrad) determina além disso como pré-requisito do estágio ter aprovação nas disciplinas
obrigatórias das primeiras quatro etapas do curso. A regra garante que o aluno concentre
durante as primeiras quatro etapas os seus esforços nas disciplinas do núcleo básico
(matemática, física, química) ajudando desta forma a diminuir a evasão, que tem índices
altos especialmente nesta parte inicial do curso. A partir da quinta etapa o aluno da
engenharia metalúrgica já cursa mais disciplinas do núcleo profissionalizante e específico.
Esta fase permite uma contextualização do aprendizado do curso e do estágio, o qual deve
ter, obrigatoriamente, correlação com a área de estudos do curso. Apenas desta forma o
estágio exerce a sua função motivadora e formadora para o aluno.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO V
Sigla: ENG06699
Créditos: 0
Carga Horária: 200h
- Súmula
O estágio supervisionado tem por objetivo a complementação do ensino ministrado na
Universidade e será um instrumento de aperfeiçoamento técnico-científico, de treinamento
prático, de relacionamento humano e de integração. Como tal, deverá proporcionar ao
estagiário: oportunidade para aplicar os conhecimentos adquiridos na Universidade e
adquirir alguma vivência profissional na respectiva área de atividade, tanto no aspecto
técnico como no de relacionamento humano. Oportunidade de avaliar suas próprias
habilidades diante de situações da vida prática e melhor definir, desta forma, suas
preferências profissionais. Além disso, através da constatação de situações e problemas
afetos à indústria e a sociedade em geral, o estágio viabilizará uma melhor integração entre
a Universidade e a Comunidade, com o envolvimento do estudante, do professor orientador
e do supervisor.
- Objetivos
O objetivo principal desta disciplina é proporcionar ao aluno um estágio no setor
metalúrgico com acompanhamento por um professor com atuação na área do referido
estágio. O professor pode ser ou não vinculado ao Departamento de metalurgia.
- Conteúdo Programático
Semana 1 a 2 - Introdução à disciplina. Os alunos serão informados sobre os
procedimentos a serem feitos durante a realização do estágio na empresa escolhida.
Semana 2 a 16 - Realização do estágio supervisionado. Durante este período o aluno fará
suas atividades do estágio com acompanhamento do professor orientador e pelo
engenheiro da empresa participante.
Semana 17 a 18 - Apresentação do estágio. Apresentação individual do estágio realizado
com auxílio de computador e projetor de imagens. Entrega do relatório escrito do estágio
com aprovação do professor orientador e do supervisor designado pela empresa.
- Metodologia
A metodologia desta disciplina está dividida em três etapas:
1-Apresentação dos formulários do estágio supervisionado, devidamente assinados, onde
consta o nome da empresa, plano de estágio, professor orientador e supervisor na
empresa.
2-Realização do estágio segundo o cronograma previsto.
3-Apresentação oral e escrita do estágio e entrega do formulário de avaliação preenchido
pelo supervisor da empresa.
- Carga Horária Teórica: 20 horas
- Prática: 180 horas
- Experiências de Aprendizagem
1-Preenchimento dos formulários da disciplina, disponíveis no site do Departamento de
Metalurgia, com a definição do professor orientador, do supervisor da empresa e do plano
de execução do estágio.
2-Escrever o relatório técnico final do estágio, com cópia para os arquivos do
Departamento.
3-Preparar e apresentar de forma oral o estágio realizado.
- Critérios de Avaliação
Os critérios de avaliação estão relacionados à qualidade do estágio feito, avaliada pelo
professor orientador e ao desempenho do aluno na realização das atividades na empresa,
avaliada pelo supervisor. Além disso, o estágio será apresentado ao professor responsável
pela disciplina ou perante a uma banca examinadora, que julgará a qualidade do trabalho
em função da apresentação oral.
O conceito final será A, B ou C sob a responsabilidade do professor da disciplina em função
dos critérios citados.
O conceito D será dado ao aluno que não obtiver desempenho suficiente nas avaliações
feitas pelo orientador e supervisor ou quando não apresentar o estágio que estava sendo
feito.
O conceito FF será atribuído ao aluno que desistir do estágio.
Alunos que não conseguiram terminar o estágio ou que nem mesmo conseguiram iniciá-lo
na empresa como estava previsto, desde que tenham o de acordo do professor
responsável, receberão conceito NI. Ao término do estágio, o conceito final será enviado ao
Departamento de Metalurgia.

Perfil de Formação

A grade curricular do Curso de Engenharia Metalúrgica visa o enquadramento do


profissional formado no Campo de Atuação Profissional da Modalidade Industrial em
Engenharia Metalúrgica, conforme a Resolução no 1.010 de 22 de agosto de 2005 do
Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA). Atribuições
profissionais pleiteadas são:
Tecnologia Mineral;
Metalurgia Extrativa;
Metalurgia Física;
Tecnologia Metalúrgica.
O Curso de Engenharia Metalúrgica tem o objetivo de formar um engenheiro generalista,
apto a ser enquadrado nas quatro atribuições citadas acima. Porém, conforme o interesse
individual, o estudante pode aprofundar uma ou várias destas áreas através de atividades
eletivas oferecidas no curso.
A grade curricular do curso abrange uma sequência de disciplinas ordenadas por etapas
em uma seriação aconselhada. É composta por disciplinas de caráter obrigatório, eletivo e
adicional.
O conjunto de disciplinas obrigatórias deve ser cumprido integralmente pelo estudante a fim
de que o mesmo possa se qualificar para a obtenção do diploma. Entre o conjunto de
disciplinas eletivas, o aluno deve escolher um conjunto que some 25 ou mais créditos,
sendo que os créditos eletivos e/ou adicionais obtidos em excesso poderão ser convertidos
em créditos complementares, segundo Resoluções No. 02/2007 da Comgrad Metalurgia e
No. 24/2006 do CEPE.
A grade curricular do curso, referente ao primeiro semestre de 2016, contendo a relação de
disciplinas, os pré-requisitos, a carga horária e número de créditos por etapa é apresentado
no arquivo anexo (curriculo metalurgia 2016-1.pdf).

Ato Autorizativo Anterior ou Ato de Criação

Portaria MEC-SERES nº 286-2012 de renovação de reconhecimento do curso.

Política de atendimento a Portadores de Necessidades


Especiais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL


PRÓ- REITORIA DE GESTÃO DE PESSOAS
DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO E GESTÃO DE PESSOAS
NÚCLEO DE INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE
Telefone: (51) 3308 4946
Email: programaincluir@ufrgs.br
Apresentação:
O Núcleo de Inclusão e Acessibilidade da Universidade Federal do Rio Grande do Sul tem
o objetivo de fomentar e desenvolver estratégias de inclusão, acessibilidade e permanência
com e para a comunidade universitária da UFRGS, no âmbito do ensino, pesquisa,
extensão e gestão administrativa.
Adotando o princípio do direito à Educação Superior para todos, o Núcleo visa garantir o
acesso e a permanência dos estudantes, técnicos administrativos e docentes com
deficiência na Universidade. Ações
A permanência é garantida através do atendimento individual, de acordo com a
especificidade da demanda de cada estudante, e também através de ações que visam a
eliminação de barreiras pedagógicas, atitudinais, arquitetônicas e de comunicação,
possibilitando uma efetiva participação dos acadêmicos com deficiência na universidade.
Ingresso:
A pessoa com deficiência pode realizar cursos de graduação e pós-graduação, nas
modalidades presencial e EAD, em todas as áreas do conhecimento oferecidas pelas
Unidades Acadêmicas. Para isso, o candidato passa pelo processo seletivo proposto em
cada nível de ensino, sendo-lhe oferecido recursos de acessibilidade.
Serviços oferecidos pelo Núcleo
- Ledor e transcritor
- Acompanhamento em sala de aula
- Guia vidente
- Materiais didáticos impressos em Braille e em fonte ampliada
- Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras)
- Tecnologia assistiva: softwares ledores, ampliadores de tela, lupas eletrônicas e
orientação ao uso dos mesmos.
- Articulações com os diversos setores da universidade para criar e promover estratégias de
inclusão, acessibilidade e permanência para os estudantes com deficiência.

O Curso não possui políticas de atendimento específicas a respeito de PNE, mas conta
com o apoio de ações institucionais quando há a necessidade de dar suporte a algum
aluno. Especificamente quanto ao Curso, contudo, o estudante PNE poderá constatar os
resultados alcançados por meio de diferentes iniciativas.
No Campus Centro, o prédio da Escola de Engenharia (11105) está plenamente preparado
com rampas de acesso, tanto da calçada para o prédio, quanto internamente até os
elevadores para o deslocamento de Portadores de Necessidades Especiais (PNE)
cadeirantes. Estes elevadores são espaçosos, garantindo a acomodação de cadeirantes.
Da mesma forma, há marcação das calçadas (ao redor dos prédios) com ladrilhos especiais
para possibilitar a locomoção de PNE com deficiência visual.
Uma porcentagem dos assentos nos anfiteatros está destinada aos canhotos.
Também, as equipes de portaria e de segurança do prédio estão preparadas para prestar
auxílio, caso seja necessário, para os Portadores de Necessidades Especiais.
As definições de procedimento padrão para atendimento aos Portadores de Necessidades
Especiais (PNEs) se encontram descritas em um documento que fica na portaria do prédio
(11105).
No Campus do Vale, a maioria dos prédios possui rampas de acesso, tanto nas calçadas
até os prédios, e, internamente, até as salas de aula e laboratórios. Também há marcação
nas calçadas (ao redor dos prédios) com ladrilhos especiais para possibilitar a locomoção
de PNE com deficiência visual.
No Centro de Tecnologia (Campus do Vale) não existem acessos para PNE até as salas do
segundo piso.
Uma porcentagem dos assentos nos anfiteatros também está destinada aos canhotos no
Campus do Vale.

Docentes do Curso

Periodo Letivo Referência: 2016/1 - Número semestres: 3

ACIRETE SOUZA DA ROSA SIMOES


ADEMAR ADACIO VERNIER
ADRIANA CURI AIUB CASAGRANDE
ADRIANA ECKERT MIRANDA
Adriana Moreira de Lima
ADRIANA NEUMANN DE OLIVEIRA
AFONSO REGULY
AGENOR HENTZ DA SILVA JUNIOR
ALBERTO MOREIRA GUERREIRO BRITO
ALEJANDRO GERMAN FRANK
ALEXANDER GRANITOFF
ALEXANDRE BATISTA SCHNEIDER
ALEXANDRE DA CAS VIEGAS
ALEXANDRE DA SILVA ROCHA
Alexandre Hahn Englert
ALEXANDRE LUIS BRAUN
Alexandre Pereira dos Santos
ALEXANDRE RODRIGUES PACHECO
ALEXANDRE SOBRAL DE REZENDE
ALEXSANDRO PEREIRA DE PEREIRA
ALINE DE CAMPOS
Allan Valcareggi Morcelli
ALVARO LUIZ DE BORTOLI
ALVERI ALVES SANT ANA
Ana Beatriz Areas da Luz Fontes
ANA ELIZA PEREIRA BOCORNY
ANAMARIA KURTZ DE SOUZA WELP
André Jarenkow
ANDREA MOURA BERNARDES
ANGELA GAIO GRAEFF
ÂNGELA MARIA MARX
ANTONIO CEZAR FARIA VILELA
ANTONIO ENDLER
ANTONIO MARCOS HELGUEIRA DE ANDRADE
ANTONIO SHIGUEAKI TAKIMI
Arthur Liraneto Torres Costa
BARBARA SEELIG POGORELSKY
Bill Paiva dos Santos
BRANCA FREITAS DE OLIVEIRA
BRUNA ROSA DE BARROS
Bruno Castro da Silva
CAMILLA DA SILVA POLETO
CARLA SIRTORI
CARLO REQUIAO DA CUNHA
CARLOS EDUARDO FORTIS KWIETNIEWSKI
CARLOS FELIPE LARDIZABAL RODRIGUES
CARLOS HOPPEN
Carlos Sonier Cardoso do Nascimento
CASSIO DA SILVA CALVETE
CELIA DE FRAGA MALFATTI
CESAR ALBERTO RUVER
CESAR AUGUSTO ZEN VASCONCELLOS
Cilene Estol Cardoso
CLARA MEDEIROS DIAS
CLARIANA FISCHER BRENDLER
CLARISSA SARTORI ZIEBELL
CLAUDIA ALCARAZ ZINI
CLAUDIO JOSE DE HOLANDA CAVALCANTI
CLAUDIO JOSE MULLER
CLAUS IVO DOERING
CLEYTON HENRIQUE GERHARDT
CRISTIAN BONATTO
CRISTIANO KRUG
CYDARA CAVEDON RIPOLL
CYNTHIA FEIJO SEGATTO
DAGOBERTO ADRIANO RIZZOTTO JUSTO
DANIEL ADRIAN STARIOLO
Daniel Alfonso Gonçalves de Oliveira
DANIEL EDUARDO WEIBEL
DANIEL GAMERMANN
DANIELE CARON
DANILO MARCONDES FILHO
DANTE AUGUSTO COUTO BARONE
DEBORA DA SILVA SOARES
DEBORAH PINHEIRO DICK
DENISE BERNAUD MAGHOUS
DIEGO ECKHARD
Diego Marcon Farias
DIMITER HADJIMICHEF
DIRCE POZEBON
Douglas Machado dos Santos
Eduardo de Oliveira Horta
EDUARDO OSORIO
Eliana Paula Calegari
Eliana Weber de Menezes
ELISA BARBOSA COUTINHO
ELISEU FRITSCHER
ELISMAR DA ROSA OLIVEIRA
ELIZABETH QUINTANA FERREIRA DA COSTA
EMERSON GUSTAVO DE SOUZA LUNA
EMILENE MENDES BECKER
ERIKA FERNANDES COTA
ESEQUIA SAUTER
EUNICE POLONIA
EVANDRO MANICA
Fabian Scholze Domingues
FABIANO BERNARDI
FABIO BONI
FABIO GONCALVES TEIXEIRA
FABIO SOUTO DE AZEVEDO
FAGNER BERNARDINI RODRIGUES
FELIPE BARBEDO RIZZATO
Felipe Nunes Flores
FELIPE SCHAEDLER DE ALMEIDA
FERNANDO AUGUSTO BOEIRA SABINO DA SILVA
FERNANDO BATISTA BRUNO
FERNANDO HAAS
FERNANDO HEPP PULGATI
FIORAVANTE PROVINO BRUN
FLAVIA MALTA BRANCO
FLAVIO AUGUSTO ZIEGELMANN
FRANCISCO JOSE KLIEMANN NETO
FRANCISCO WAGNER DE MOURA
GABRIEL DE OLIVEIRA RAMOS
Gabriel Luca Nazar
GABRIEL VIEIRA SOARES
Gabriela Inês Matiello
GEÍSA GAIGER DE OLIVEIRA
GERARDO GUIDO MARTINEZ PINO
GERHARD HANS KNORNSCHILD
GILBERTO LIMA THOMAS
GILBERTO LUIZ FERREIRA FRAGA
GIOVANE MANSAN
GLAISON AUGUSTO GUERRERO
Guilherme Pumi
Guilherme Rosa de Martinez Risco
GUSTAVO DE MEDEIROS AZEVEDO
GUSTAVO JAVIER ZANI NUNEZ
HEINRICH THEODOR FRANK
Henrique Benedetto Neto
HUDSON DA SILVA TORRENT
INES TEREZINHA SOARES FERNANDES DO REGO
IRANEIDE SOCORRO DOS SANTOS AZEVEDO
IRENE TERESINHA SANTOS GARCIA
IRINEU ANTONIO SCHADACH DE BRUM
Ivan Colangelo Salomão
IVAN GUERRA MACHADO
IVONE MALUF MEDERO
JACQUELINE ARGUELLO DA SILVA
JACQUES AVELINE LOUREIRO DA SILVA
JAIME BRUCK RIPOLL
Jaire Ederson Passos
JAIRO KRÁS MENGUE
JAN TORRES LIMA
JANAINA PIRES ZINGANO
JANDIR MIGUEL HICKMANN
JAQUELINE OZORIO CHIES
JEFERSON JACOB ARENZON
JOANA MOHR
JOAO BATISTA DA PAZ CARVALHO
JOAO BATISTA MARIMON DA CUNHA
JOAO HENRIQUE FERREIRA FLORES
JOCELISE JACQUES DE JACQUES
John Soldera
JOHNNY FERRAZ DIAS
JONDER MORAIS
JORGE PAULO DE ARAUJO
JOSE AFONSO BARRIONUEVO
JOSE ANTONIO ESMERIO MAZZAFERRO
JOSE HENRIQUE RODRIGUES DOS SANTOS
JOSE LUIS FARINATTI AYMONE
JULIAN PENKOV GESHEV
JULIANA SEVERO FAGUNDES PEREIRA
KAREN PAZ BASTOS
KELLEN FRAGA DA SILVA
LEA MARIA DORNELES JAPUR
LEANDRO FARINA
LEANDRO LANGIE ARAUJO
Leandro Zulian Gallina
Leonardo Albuquerque Heidemann
LEONARDO FERNANDES GUIDI
LEONARDO PRANGE BONORINO
LIANA BEATRIZ COSTI NACUL
LIANE LUCY DE LUCCA FREITAS
LIANE WERNER
LILIANE BASSO BARICHELLO
LINEIA SCHUTZ
LIRIO SCHAEFFER
LISIANE PRISCILA ROLDAO SELAU
LIVIO AMARAL
LORI VIALI
LUCAS DA SILVA OLIVEIRA
LUCAS HENRIQUE BACKES
LUCIANO ANDREATTA CARVALHO DA COSTA
LUIS ALBERTO SEGOVIA GONZALEZ
LUIS CARLOS BONIN
LUIS FREDERICO PINHEIRO DICK
LUIS GUSTAVO DONINELLI MENDES
LUISA RODRIGUEZ DOERING
Luiz Alberto Vedana
LUIZ AUGUSTO MAGALHAES ENDRES
LUIZ EMILIO ALLEM
MAGDA BERCHT
MAIARA ROSA VIÉGAS
MARCELO BARBALHO PEREIRA
MARCELO DE CARVALHO GRIEBELER
MARCELO LEANDRO EICHLER
MARCELO NOGUEIRA CORTIMIGLIA
MARCELO PRIEBE GIL
MARCIA MESSIAS DA SILVA
MARCIA MONTENEGRO VELHO
MARCIO LAZZAROTTO
MARCO ANTONIO GIACOMELLI
MARCO AURELIO SILVEIRA BOFF
MARCO FLORES FERRAO
Marcos Antonio Jeremias Coelho
MARIA DO CARMO MARTINS ALVES
MARIA PAULA GONCALVES FACHIN
Mariana Pohlmann de Oliveira
Mariana Recamonde Mendoza
MARILENE DIAS BANDEIRA
MAURICIO MACHADO OLIVEIRA
MAURICIO MOREIRA E SILVA BERNARDES
MAXIMILIANO SEGALA
MIGUEL ANGELO CAVALHEIRO GUSMAO
MILTON ANDRE TUMELERO
MIRIAM TELICHEVESKY
Moisés Leonardi de Almeida
NADYA PESCE DA SILVEIRA
NELSON SEIXAS DOS SANTOS
NESTOR CEZAR HECK
NEY FRANCISCO FERREIRA
NILTON PINHO DE BEM
OSVALDO DE LAZARO CASAGRANDE JUNIOR
PAOLA ROSSATO BERNARDO
PAOLO GIULIETTI
PATRÍCIA DA SILVA CAMPELO COSTA BARCELLOS
PATRICIA KRUSE KLASER
Patrícia Lima da Silva
PAULETE FRIDMAN SCHWETZ
PAULO AUGUSTO NETZ
PAULO EDI RIVERO MARTINS
PAULO FERNANDO BRUNO GONCALVES
PAULO FERNANDO PAPALEO FICHTNER
PAULO PUREUR NETO
PAULO ROBERTO WILDNER BRENNER
PEDRO HENRIQUE DE ALMEIDA KONZEN
PEDRO LUIS GRANDE
RAFAEL RIGAO SOUZA
RAQUEL GIULIAN
REGIO PIERRE DA SILVA
REJANE MARIA CANDIOTA TUBINO
REJANE MARIA RIBEIRO TEIXEIRA
RENATO CATALUNA VESES
RENATO PAKTER
RENATO VAZ LINN
RICARDO GOMES DA ROSA
RICARDO MELO FERREIRA
RICARDO MISTURINI
RICARDO REGO BORDALO CORREIA
Ricieri Andrella Neto
ROBERTA DA SILVA BUSSAMARA RODRIGUES
ROCHELE DE QUADROS LOGUERCIO
Rodrigo Ruas Oliveira
ROGERIO LUIS MALTEZ
RONALD JOSE ELLWANGER
RONALDO BASTOS DUARTE
ROSA ANGELA CHIEZA
RUDI GAELZER
SABRINA NICOLODI DE OLIVEIRA VIEGAS
SAMIR MAGHOUS
SAMUEL VOLKWEIS LEITE
SANDRA DENISE PRADO
SANDRA SIRANGELO MAGGIO
SAULO ROCA BRAGANCA
SERGIO GARCIA MAGALHAES
SERGIO RIBEIRO TEIXEIRA
SERGIO RICARDO DE AZEVEDO SOUZA
SILVIO LUIS PEREIRA DIAS
SILVIO LUIZ SOUZA CUNHA
SILVIO RENATO DAHMEN
SIMONE ANTUNES DA SILVA
Stefan Von Der Heyde Fernandes
SUSANA FROMETA FERNANDEZ
TANIA MARA PIZZOLATO
TARCÍSIO ABREU SAURIM
TELMO ROBERTO STROHAECKER
TERESA TSUKAZAN DE RUIZ
Theodoro Becker de Almeida
THOMAS GABRIEL ROSAURO CLARKE
TIAGO FALCADE
TRIESTE DOS SANTOS FREIRE RICCI
UBIRATÃ KICKHOFEL ALVES
UNDERLÉA MIOTTO BRUSCATO
VALERIA SILVEIRA BRISOLARA
Vanessa Fatima Pasa Dutra
VANIA KRAEMER
VILSON VILLA
VINÍCIUS FERNANDES MORETTI
VINICIUS KARLINSKI DE BARCELLOS
Vinícius Serafini Roglio
VIRGINIA MARIA RODRIGUES
VIRGINIA SERRA DE SOUZA
VIVIANE PEÇANHA ANTONIO
WAGNER DE OLIVEIRA CORTES
Wagner Soares Rossi
WAGNER VIANA BIELEFELDT

Grade Curricular
Currículo: ENGENHARIA METALÚRGICA
Créditos Obrigatórios: 215
Créditos Eletivos: 25
Créditos Complementares: 6
Período Letivo: 2016/1

Etapa 1
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
MAT01353 CÁLCULO E GEOMETRIA ANALÍTICA I - A 90 6 Obrigatória
ARQ03318 DESENHO TÉCNICO I-A 60 4 Obrigatória
FIS01181 FÍSICA I-C 90 6 Obrigatória
ARQ03317 GEOMETRIA DESCRITIVA II-A 30 2 Obrigatória
ENG06638 INTRODUÇÃO À ENGENHARIA METALÚRGICA 30 2 Obrigatória
QUI01121 QUÍMICA FUNDAMENTAL 90 6 Obrigatória

Etapa 2
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
MAT01355 ÁLGEBRA LINEAR I - A 60 4 Obrigatória
MAT01354 CÁLCULO E GEOMETRIA ANALÍTICA II - A 90 6 Obrigatória
ARQ03319 DESENHO TÉCNICO II-A 60 4 Obrigatória
ENG06010 ESTÁGIO LABORATORIAL 60 4 Eletiva
FIS01044 FÍSICA III - D 90 6 Obrigatória
INF01040 INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO 60 4 Obrigatória

Etapa 3
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
MAT01167 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS II 90 6 Obrigatória
FIS01182 FÍSICA GERAL - ELETROMAGNETISMO 90 6 Obrigatória
QUI03309 FÍSICO-QUÍMICA I - B 60 4 Obrigatória
LET02268 INGLÊS INSTRUMENTAL I 60 4 Eletiva
GEO03014 INTRODUÇÃO À MINERALOGIA E PETROLOGIA 60 4 Obrigatória
ENG01156 MECÂNICA 60 4 Obrigatória

Etapa 4
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
INF01211 ALGORITMOS E PROGRAMAÇÃO 60 4 Adicional
ENG06033 BENEFICIAMENTO DE MINÉRIOS I 60 4 Eletiva
MAT01169 CÁLCULO NUMÉRICO 90 6 Obrigatória
ENG04058 ELETRICIDADE D 60 4 Obrigatória
FIS01045 FÍSICA IV - D 45 3 Obrigatória
QUI03313 FÍSICO-QUÍMICA II-A 60 4 Obrigatória
LET02269 INGLÊS INSTRUMENTAL II 60 4 Adicional
MAT02219 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA 60 4 Obrigatória

GRUPO [ 1 ] DE ALTERNATIVAS - [ 4 ] CRÉDITOS EXIGIDOS

ENG06003 FUNDAMENTOS DA ESTRUTURA DOS MATERIAIS 60 4 Alternativa


ENG06032 INTRODUÇÃO À METALURGIA FÍSICA 60 4 Alternativa

GRUPO [ 1 ] DE ALTERNATIVAS - [ 4 ] CRÉDITOS EXIGIDOS

IPH01009 MECÂNICA DOS FLUIDOS E HIDRÁULICA III 60 4 Alternativa


ENG06036 MECÂNICA DOS FLUIDOS PARA ENGENHARIA METALÚRGICA 60 4 Alternativa

Etapa 5
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
ENG06034 BENEFICIAMENTO DE MINÉRIOS II 60 4 Eletiva
LET02961 INGLÊS I 90 6 Eletiva
ENG06627 METALURGIA FÍSICA I 60 4 Obrigatória
INF01212 METODOLOGIA DE PROGRAMAÇÃO 60 4 Adicional
ENG06019 PROCESSAMENTO DE MINÉRIOS PARA A INDÚSTRIA METALÚRGICA 45 3 Eletiva
QUI01045 QUÍMICA ANALÍTIC APLICADA I - A 45 3 Obrigatória
ENG01140 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS A 60 4 Obrigatória
ENG09003 SISTEMAS PRODUTIVOS I 60 4 Eletiva
ENG06004 TERMODINÂMICA METALÚRGICA I 60 4 Obrigatória

Etapa 6
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
LET02962 INGLÊS II 90 6 Adicional
ENG06035 INSTRUMENTAÇÃO B 60 4 Obrigatória
MAT01168 MATEMÁTICA APLICADA II 90 6 Eletiva
ENG03301 MECÂNICA APLICADA 60 4 Obrigatória
ENG06628 METALURGIA FÍSICA II 60 4 Obrigatória
ENG09016 ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL A 60 4 Eletiva
QUI01046 QUÍMICA ANALÍTICA APLICADA II - A 75 5 Obrigatória
ENG06005 TERMODINÂMICA METALÚRGICA II 60 4 Obrigatória
ENG06633 TRANSFERÊNCIA DE MASSA E CALOR EM PROCESSOS METALÚRGICOS I 60 4 Obrigatória

Etapa 7
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
ENG06648 CONFORMAÇÃO MECÂNICA 60 4 Obrigatória
ENG06021 CORROSÃO E PROCESSOS ELETROQUÍMICOS I 60 4 Obrigatória
ENG06619 FUNDIÇÃO I 60 4 Obrigatória
ENG09021 GESTÃO TECNOLÓGICA 30 2 Eletiva
LET02963 INGLÊS III 75 5 Adicional
ENG02227 MATERIAIS E MEIO- AMBIENTE 60 4 Eletiva
ENG06607 METALOGRAFIA E TRATAMENTOS TÉRMICOS I 90 6 Obrigatória
ENG06631 METALURGIA EXTRATIVA DOS NÃO-FERROSOS I-A 60 4 Obrigatória
ENG06020 PRÁTICAS EM METALURGIA EXTRATIVA E NÃO-FERROSOS 45 3 Eletiva
ENG06646 RESISTÊNCIA DE MATERIAIS APLICADA À METALURGIA II 60 4 Obrigatória
ENG06629 SIDERURGIA I-A 60 4 Obrigatória
ENG06639 TRANSFERÊNCIA DE MASSA E CALOR EM PROCESSOS METALÚRGICOS II 45 3 Eletiva

Etapa 8
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
ENG06029 ANÁLISE DE IMAGENS PARA A METALURGIA 60 4 Eletiva
ENG06022 CORROSÃO E PROCESSOS ELETROQUÍMICOS II 60 4 Obrigatória
ENG06699 ESTÁGIO SUPERVISIONADO V 200 0 Obrigatória
ENG06008 ESTAMPAGEM 60 4 Eletiva
ENG06011 FORJAMENTO 60 4 Eletiva
ENG06620 FUNDIÇÃO II 60 4 Obrigatória
LET02964 INGLÊS IV 75 5 Adicional
ENG06608 METALOGRAFIA E TRATAMENTOS TÉRMICOS II 90 6 Obrigatória
ENG06018 METALURGIA EXTRATIVA DE METAIS PRECIOSOS 45 3 Eletiva
ENG06632 METALURGIA EXTRATIVA DOS NÃO-FERROSOS II-A 60 4 Obrigatória
ENG06006 MICROSCOPIA ELETRÔNICA DA VARREDURA 30 2 Eletiva
ENG06014 MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO 60 4 Eletiva
ENG09023 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA PRODUÇÃO 30 2 Eletiva
ENG06023 PRÁTICAS DE CORROSÃO E DE PROCESSOS ELETROQUÍMICOS 60 4 Eletiva
ENG06030 PROCESSOS DE REDUÇÃO DIRETA E DE REDUÇÃO-FUSÃO 45 3 Eletiva
ENG06630 SIDERURGIA II-A 60 4 Obrigatória

Etapa 9
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
ENG06641 ASPECTOS METALÚRGICOS DA USINAGEM DE METAIS 30 2 Eletiva
ECO02254 ECONOMIA A 60 4 Eletiva
ENG06634 FUNDIÇÃO III 60 4 Eletiva
ENG06611 INSPEÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE DOS METAIS I 45 3 Obrigatória
ENG06647 MECÂNICA DA FRATURA 45 3 Eletiva
ENG06635 METALOGRAFIA E TRATAMENTOS TÉRMICOS III 60 4 Obrigatória
ENG06102 METALURGIA DO PÓ 45 3 Eletiva
ENG06637 POLUIÇÃO PELA INDÚSTRIA METALÚRGICA 45 3 Obrigatória
ENG06037 PROCESSAMENTO DE AÇOS VIA ACIARIA ELÉTRICA 60 4 Eletiva
ENG06642 PROJETOS METALÚRGICOS 60 4 Obrigatória
ENG06007 SELEÇÃO DE MATERIAIS PARA PROJETOS MECÂNICOS 60 4 Eletiva
ENG03384 SOLDAGEM E TÉCNICAS CONEXAS 60 4 Obrigatória
TECNOLOGIAS E MATERIAIS PARA PRODUÇÃO E ARMAZENAMENTO DE
ENG06031 60 4 Eletiva
ENERGIA
ENG06103 TÓPICOS ESPECIAIS EM METALURGIA I 30 2 Eletiva
Etapa 10
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
ENG06009 CONFORMABILIDADE DOS METAIS 60 4 Eletiva
ENG06644 ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS - B 30 2 Eletiva
ENG02232 MATERIAIS REFRATÁRIOS 60 4 Eletiva
ENG06012 METALURGIA DA SOLDAGEM 30 2 Eletiva
ENG06015 MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA E MICROANÁLISE 45 3 Eletiva
ENG06013 PROJETO DE JUNTAS SOLDADAS 30 2 Eletiva
ENG06105 TÓPICOS ESPECIAIS EM METALURGIA II 60 4 Eletiva
ENG06017 TRABALHO DE DIPLOMAÇÃO DE ENGENHARIA 30 2 Obrigatória
TRATAMENTOS SUPERFICIAIS DE MATERIAIS METÁLICOS PARA
ENG06028 60 4 Eletiva
RESISTÊNCIA AO DESG

Eletiva/Facultativa
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
INF01116 SIMULAÇÃO 60 4 Adicional

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