Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
14 de agosto de 2017
Recife – PE
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 3
1.1 CALOR DE MISTURA ...................................................................................... 3
1.2 CALOR DE NEUTRALIZAÇÃO ........................................................................... 4
2. OBJETIVOS ................................................................................................... 5
3. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................. 5
3.1 CALOR DE MISTURA ...................................................................................... 5
3.1.1 Materiais ............................................................................................. 5
3.1.2 Método ................................................................................................ 5
3.2 CALOR DE NEUTRALIZAÇÃO ........................................................................... 6
3.2.1 Materiais ............................................................................................. 6
3.2.2 Método ................................................................................................ 6
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ..................................................................... 7
4.1 CALOR DE MISTURA ...................................................................................... 7
4.2 CALOR DE NEUTRALIZAÇÃO ......................................................................... 10
5. CONCLUSÕES ............................................................................................ 13
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................ 13
QUESTÕES - CALOR DE NEUTRALIZAÇÃO ................................................ 14
QUESTÕES - CALOR DE MISTURA .............................................................. 16
Calor de neutralização e calor de mistura
1. INTRODUÇÃO
3
Onde xA e CPA são a fração molar e calor específico molar de acetona e xb e CPB
é a fração molar e calor específico molar de clorofórmio.
𝑑𝐸
= 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎 − 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑎𝑖
𝑑𝑡
𝑑𝐸
No estado estacionário tem-se: =0
𝑑𝑡
Sendo:
4
2. OBJETIVOS
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1.1 Materiais
Acetona Becker
Clorofórmio Calorímetro
Termômetros Provetas 100 mL
Cronômetro
3.1.2 Método
5
- Com os valores de temperatura inicial e final, calculou-se o calor de mistura do
par.
3.2.1 Materiais
3.2.2 Método
6
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
7
Tabela 2 – Calor integral da mistura acetona + clorofórmio para cada par
x(acet x(clorofó Capacidade Tinicia Tfinal Delta Calor de Mistura
ona) rmio) Calorífica (cal/mol.K) l(oC) (oC) T(oC) Integral (cal/mol.K)
0,1 0,9 28,886 27 34 7 202,20
0,2 0,8 29,092 - - - -
0,3 0,7 29,298 - - - -
0,4 0,6 29,504 - - - -
0,5 0,5 29,71 30 36 6 178,26
0,6 0,4 29,916 34 39 5 149,58
0,7 0,3 30,122 31 37 6 180,73
0,8 0,2 30,328 30 34,5 4,5 136,48
0,9 0,1 30,534 28 30,5 2,5 76,34
200
150
50
0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
Fração Molar da Acetona
8
Observando o gráfico exposto na Figura 1, observa-se que a função
quadrática obtida através do mesmo se ajusta de uma forma não tão boa quanto
esperado (R2 = 0,8086), mas ainda de forma aceitável. Nota-se que na mistura
com frações equimolares o calor integral foi alto, isso nos mostra que há uma
associação entre os componentes da mistura, e seria o esperado para as
misturas mais próximas de frações equimolares.
9
Calor diferencial da mistura versus Fração Molar da
acetona
Calor diferencial da mistura (cal/mol) 400
350
300
250
200
150
100
50
0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
Fração molar da acetona
10
Com a capacidade calorífica do calorímetro, é possível, utilizando a
equação (5), calcular a variação de entalpia das reações de neutralização. O
sinal negativo da equação 5, é convencionado pois a reação é exotérmica.
O valor para n foi igual a 0,03 para todos os casos. Foi utilizado esse valor
de n, pois a base é o reagente limitante da reação, e como foi utilizado 150 mL
com a base 0,2M, obtém-se esse número de mols.
11
O erro também pode ter sido ocasionado pelos ácidos não serem o
reagente limitante da reação. Se utilizássemos os ácidos como reagente
limitantes, se teria um n = 0,04 e mantendo as temperaturas e a capacidade
calorífica do sistema igual a utilizada para os cálculos da tabela 5, obteríamos
os valores mostrados na Tabela 6.
12
5. CONCLUSÕES
Na prática, sobre calor de neutralização foi possível avaliar que o seu valor
está associado a força dos eletrólitos. Foi verificado que os ácidos mais fortes
produzem os maiores calores, mas não foi possível verificar que o calor de
neutralização é numericamente igual ao calor de dissociação da água, em
módulo, como era esperado.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
13
Questões - Calor de neutralização
𝑑𝐸
= 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎 − 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑎𝑖
𝑑𝑡
𝑑𝐸
Em estado estacionário: =0
𝑑𝑡
m H 2O c H 2O (T1 TF ) C(TF T2 )
Chegamos na equação 1:
𝑚𝐻2𝑂 𝑐𝐻2𝑂 (𝑇1 − 𝑇𝐹 )
𝐶=
(𝑇𝐹 − 𝑇2 )
d (nU ) dQ dW
d(nU ) dQ Pd(nV )
dQ d(nU ) Pd(nV )
dQ d(nH )
A integração fornece:
Q nH
Q
H
n
∆H = C∆T/n
14
2º) Explique a natureza do calor de neutralização
15
H2(g) + ½O2(g) H+(aq) + OH-(aq) ΔHro = –229.946 J
E como: H or nH of (produtos ) nH of (reagentes )
Temos então:
H or 1 H of (H , aq) 1 H of (OH , aq) H of (H 2 , g) 0,5 H of (O 2 , g)
229.946 J 1 H of (H , aq) 1 H of (OH , aq) 0 0
16
3º) Compare os valores obtidos no gráfico ΔH = f(x) e os valores obtidos
nas misturas acima. Que conclusões pode-se tirar?
As misturas que tem interações soluto-soluto maiores que as interações
solvente-solvente tendem a ser endotérmicas, ou seja, as misturas tetracloreto
de carbono – clorofórmio e tetracloreto de carbono-acetona. A mistura
clorofórmio-acetona tende a ser exotérmica pois as interações soluto-solvente
são maiores que as interações soluto-soluto e solvente-solvente.
5º) Como se poderia provar se o solvente tem influência ou não nos calores
da mistura?
Ao se realizar experimentos em que os solventes têm diferenças de propriedades
e manter o soluto nas mesmas condições, e assim realizar os cálculos para os
calores de mistura de cada par soluto-solvente.
17