O documento discute a importância de se criar um espaço de acolhimento para famílias enlutadas, onde possam expressar seus sentimentos de dor e impotência diante da morte de um ente querido. Muitos estudiosos consideram importante um local físico e psicológico apropriado para rituais de despedida de acordo com as crenças de cada um, para que possam iniciar o processo de elaboração do luto. Também é relevante o apoio emocional aos profissionais para que possam acolher cada pessoa de forma singular
O documento discute a importância de se criar um espaço de acolhimento para famílias enlutadas, onde possam expressar seus sentimentos de dor e impotência diante da morte de um ente querido. Muitos estudiosos consideram importante um local físico e psicológico apropriado para rituais de despedida de acordo com as crenças de cada um, para que possam iniciar o processo de elaboração do luto. Também é relevante o apoio emocional aos profissionais para que possam acolher cada pessoa de forma singular
O documento discute a importância de se criar um espaço de acolhimento para famílias enlutadas, onde possam expressar seus sentimentos de dor e impotência diante da morte de um ente querido. Muitos estudiosos consideram importante um local físico e psicológico apropriado para rituais de despedida de acordo com as crenças de cada um, para que possam iniciar o processo de elaboração do luto. Também é relevante o apoio emocional aos profissionais para que possam acolher cada pessoa de forma singular
Diante de uma situação de luto, é importante que se crie um “espaço emocional”,
um “lugar de acolhimento”, uma “relação de sustentação” para que as famílias enlutadas possam se sentir respeitadas em sua dor e possam falar dos sentimentos de impotência e fracasso que surgem frente à situação da morte. “Saber escutar” é imprescindível para esse cuidado, para que exista o respeito no contato com as pessoas em sofrimento psíquico diante do luto, pois cada indivíduo, diante de sua singularidade, lida com o luto à sua maneira. Muitos estudiosos do assunto consideram como significativo um espaço físico e psíquico adequado de acolhimento para que os familiares possam se despedir através de um ritual de acordo com suas crenças e necessidades, afim de poderem dar vazão a seus sentimentos e iniciarem o seu processo de elaboração do luto. Em relação aos profissionais de atendimento, também é importante que ocorra um manejo adequado por parte da instituição, para que esse espaço de acolhimento possa ser estendido a eles, tanto para o cuidado emocional dos mesmos, como para que possam perceber o quanto a singularidade de cada pessoa deve ser levada em conta, sem julgamentos ou externalização de percepções a partir de suas experiências, mas que se perceba que cada indivíduo é único e em sua dor e portanto, em seu processo de lidar com o sofrimento.
*Texto apresentado no Portal da Vaticano
**Mestre de cerimônias da Empresa Funerária e Crematórim Vaticano. **Graduando do 7º período do curso de Psicologia pela Universidade Tuiuti do Paraná. **Pós graduando no curso de Psicoterapia Breve de Orientação Psicanalítica pela Universidade Tuiuti do Paraná
Referências
Winnicott, D. W. (1990). Os objetivos do tratamento psicanalítico. In D. W.
Winnicott. O ambiente e os processos de maturação (pp. 152-155). Porto Alegre: Artes Médicas (Trabalho original publicado em 1962).
Rappaport, M. (2007). Cuidando da dor, da morte e da vida. II Encontro Internacional
Sobre Luto e Cuidados Paliativos. V Jornada Paulista Sobre Luto. Falando de Morte com Crianças.