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Aluno(a): ............................................................................................................................
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Nos programas de geração, deve ser realizado o compromisso entre a utilização mais
econômica dos grupos geradores disponíveis, bem como a repartição geográfica dos grupos
em serviço, evitando as sobrecargas permanentes de transformadores e linhas de
transmissão. Assegurar nos principais nós de consumo uma produção local suficiente ao
atendimento aos usuários prioritários, na hipótese de ocorrer um grave incidente sobre a rede
de energia elétrica.
Com relação aos esquemas de interconexão e mesmo fugindo, por vezes, à condição ideal
da rede em malha, devido a extensão territorial e o custo, deve-se tentar atingir os seguintes
objetivos:
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3
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Disso resulta que a proteção por meio de relés, ou o releamento, tem duas funções:
a) Função principal: que é a de promover uma rápida retirada de serviço de um elemento
do sistema, quando esse sofre um curto-circuito, ou quando ele começa a operar de
modo anormal que possa causar danos ou, de outro modo, interferir com a correta
operação do resto do sistema.
Nessa função um relé (elemento detector-comparador e analisador) é auxiliado pelo
disjuntor (interruptor), ou então um fusível que engloba as duas funções.
A
B
C
DISJUNTOR
TP
TC
RELÉ
CARGA
A Fig.1: Esquema básico de um conjunto relé-disjuntor
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a) Seletividade
É uma técnica utilizada no estudo de proteção e coordenação, por meio do qual
somente o elemento mais próximo da falta desconecta da parte faltosa do sistema
elétrico.
b) Zonas de atuação
Durante a ocorrência de uma anormalidade, o elemento de proteção deve ser capaz de
definir se aquela ocorrência é interna ou externa à zona protegida. Se a ocorrência está
nos limites da zona protegida, o elemento de proteção deve atuar e acionar a abertura
do disjuntor associado, num intervalo de tempo definido no estudo de proteção. Se a
ocorrência está fora dos limites da zona protegida, o relé não deve ser sensibilizado
pela grandeza elétrica do defeito (depende do tipo de proteção utilizada).
c) Velocidade
Desde que seja definido um tempo mínimo de operação para um elemento de
proteção, a velocidade de atuação deve ser a de menor valor possível, a fim de as
seguintes condições favoráveis:
- Reduzir ou mesmo eliminar as avarias no sistema protegido;
- Reduzir o tempo de afundamento da tensão (sag) durante as ocorrências nos sistemas
de potência;
- Permitir a ressincronização dos motores.
d) Sensibilidade
Consiste na capacidade do elemento de proteção reconhecer com precisão a faixa e os
valores indicados para a sua operação e não operação.
Para avaliar numericamente o nível de sensibilidade de um elemento de proteção,
pode-se aplicar a equação abaixo:
I
M c ccmi , onde:
I pk
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e) Confiabilidade
É a propriedade do elemento de proteção cumprir com segurança e exatidão as
funções que lhes foram confiadas.
f) Automação
Consiste na propriedade do elemento de proteção operar automaticamente quando for
solicitado pelas grandezas elétricas que os sensibilizam e retornar sem auxilio
humano, se isso for conveniente, à posição de operação depois de cessada a
ocorrência.
Ainda existem outras propriedades fundamentais para o bom desempenho dos
dispositivos de proteção:
- Os relés são sensibilizados, mas não devem operar por sobrecargas ou sobretensões
momentâneas.
- Os relés são sensibilizados, mas não devem atuar por oscilações de corrente, tensão
e frequência ocorridas naturalmente no sistema, desde que consideradas normais pelo
projeto.
- Os relés devem ser dotados de bobinas e circuitos de pequeno consumo de energia.
- Os relés devem ter suas características inalteradas para diferentes configurações do
sistema elétrico.
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Os relés, porém, constituem uma ampla gama de dispositivos que oferecem aos
sistemas elétricos nas mais variadas formas, ou seja, sobrecarga, curto-circuito,
Sobretensão, subtensão, subfrequência, etc. Cada relé de proteção possui uma ou mais
características técnicas que o definem para exercer as funções básicas, dentro dos limites
exigidos pelos esquemas de proteção e coordenação, para cada sistema elétrico em
particular.
O primeiro dispositivo de proteção eletromecânico surgiu em 1901 e os relés têm
evoluído progressivamente. Consistia em um relé de proteção de sobrecorrente tipo
indução. Por volta de 1908 foi desenvolvido o princípio da proteção diferencial de
corrente, seguindo-se, em 1910, o desenvolvimento das proteções direcionais. Somente
por volta de 1930 foi desenvolvida a proteção de distância.
A qualidade e a complexidade da tecnologia dos dispositivos eletromecânicos
evoluíram ao longo dos anos, permitindo que os esquemas de proteção alcançassem cada
vez mais um elevado grau tanto de sofisticação quanto de confiabilidade.
Na década de 1930 surgiram os primeiros relés de proteção com tecnologia à base de
componentes eletrônicos, com o uso de semicondutores. Os relés eletrônicos ou estáticos
não tiveram aceitação imediata no mercado, devido à forte presença dos relés
eletromecânicos, que já nessa época eram fabricados com tecnologia de alta qualidade,
robustez, praticidade e competitividade. Eram e ainda hoje são verdadeiras peças de
relojoaria de precisão.
Na década de 1980, com o desenvolvimento acelerado da microeletrônica, surgiram as
primeiras unidades de proteção utilizando a tecnologia digital. O mercado nacional não
absorveu prontamente a tecnologia de proteção digital devido ao fracasso tecnológico das
proteções eletrônicas, com as sucessivas falhas desses dispositivos. Algumas
concessionárias, receosas com o uso dos relés digitais, chegaram a utilizá-los juntamente
com os relés eletromecânicos como proteção de retaguarda. Os limites de temperatura dos
relés estáticos e em seguida dos relés digitais contribuíram muito para as falhas desses
elementos de proteção. Os relés eletromecânicos de indução de construção robusta,
utilizados frequentemente em armários metálicos instalados ao tempo, resistiam às
intempéries sem apresentar falhas graves de funcionamento. Já os relés estáticos e digitais
construídos à base de componentes de alta sensibilidade às temperaturas elevadas muitas
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24 Reservado para futura aplicação
25 Dispositivo de sincronização ou de conferência de sincronismo (synchronism-check device)
26 Dispositivo térmico do equipamento (apparatus thermal device)
27 Relé de subtensão (under voltage relay)
28 Reservado para futura aplicação
29 Contactor de isolamento (isolator contactor)
30 Relé anunciador (annunciator relay)
31 Dispositivo de excitação em separado (separate excitation device)
32 Relé direcional de potência (directional power device)
33 Chave de posicionamento (position switch)
34 Chave de sequência, operada por motor (motor-operated sequence switch)
35 Dispositivo para operação das escovas ou para curto-circuitar os anéis do coletor
36 Dispositivo de polaridade (polarity device)
37 Relé de subcorrente ou subpotência (undercurrent or under power relay)
38 Dispositivo de proteção de mancal (bearing-protective device)
39 Reservado para futura aplicação
40 Relé de campo (field relay)
41 Disjuntor ou chave de campo (field circuit-breaker)
42 Disjuntor ou chave de operação normal (running circuit breaker)
43 Dispositivo ou seletor de transferência manual (manual transfer or selector device)
44 Relé de sequência de partida das unidades (unit sequence starting relay)
45 Reservado para futura aplicação
46 Relé de reversão ou balanceamento corrente de fase (reversefhase, or current relay)
47 Relé de sequência de fase de tensão (fhase-sequence voltage relay)
48 Relé de sequência incompleta (incomplete sequence relay)
49 Relé térmico para máquina ou transformador (machine, or transformer, thermal relay)
50 Relé de sobrecorrente instantâneo (instataneous over current, or rate-of-rise relay)
51 Relé de sobrecorrente-tempo CA (a-c time over current relay)
52 Disjuntor de corrente alternada (a-c circuit breaker)
53 Relé para excitatriz ou Gerador CC (exciter or d-c generator relay)
54 Disjuntor de corrente contínua, alta velocidade (high-speed d-c circuit breaker)
55 Relé de fator de potência (power fator relay)
56 Relé de aplicação de campo (Field application relay)
57 Dispositivo para aterramento ou curto-circuito (short-circuiting or grounding device)
58 Relé de falha de retificação (power rectifier misfire relay)
59 Relé de Sobretensão (overvoltage relay)
60 Relé de balanço de tensão (voltage balance relay)
61 Relé de balanço de corrente (current balance relay)
62 Relé de interrupção ou abertura temporizada (time-delay stopping, or opening, relay)
63 Relé de pressão de nível ou de fluxo, de líquido ou gás (liquid or gaz pressure, level, or flow relay
64 Relé de proteção de terra (ground protective relay)
65 Regulador (governor)
66 Dispositivo de intercalação ou escapamento de operação (notching, or jogging, device)
67 Relé direcional de sobrecorrente CA (a-c directional overcurrent relay)
68 Relé de bloqueio (blocking relay)
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69 Dispositivo de controle permissivo (permissive control device)
70 Reostato eletricamente operado (electrically operated rheostat)
71 Reservado para futura aplicação
72 Disjuntor de corrente contínua (d-c circuit breaker)
73 Contactor de resistência de carga (load-resistor contactor)
74 Relé de alarme (alarm relay)
75 Mecanismo de mudança de posição (position changing mechanism)
76 Relé de sobrecorrente CC (d-c overcurrent relay)
77 Transmissor de impulso (pulse transmitter)
78 Relé de medição de ângulo de fase, ou de proteção contra falha de sincronismo
79 Relé de religamento CA (a-c reclosing relay)
80 Reservado para futura aplicação
81 Relé de frequência (frequency relay)
82 Relé de religamento CC (d-c reclosing relay)
83 Relé de seleção de controle ou de transferência automática (automatic selective control relay)
84 Mecanismo de operação (operating mechanism)
85 Relé receptor de onda portadora ou fio-piloto (carrier, or pilot-wire, receiver relay)
86 Relé de bloqueio (locking-out relay)
87 Relé de proteção diferencial (differential protective relay)
88 Motor auxiliar ou motor gerador (auxiliary motor, or motor generator)
89 Chave separadora (line switch)
90 Dispositivo de regulação (regulating device)
91 Relé direcional de tensão (voltage directional relay)
92 Relé direcional de tensão e potência (voltage and power directional relay)
93 Contactor de variação de campo (field changing contactor)
94 Relé de desligamento, ou de disparo livre (tripping, or trip-free, relay)
95 a 99 Usados para aplicações específicas, não cobertas pelos números anteriores.
a) Relés Fluidodinâmicos.
Normalmente são construídos para ligação direta com a rede e são montados nos polos
de alimentação do disjuntor de proteção. Esses relés utilizam líquidos, em geral, o óleo
de vaselina, como elemento temporizador. Possuem um êmbolo móvel que se desloca
no interior de um recipiente, no qual é colocada certa quantidade de óleo, que provoca
sua temporização quando o êmbolo para fora do recipiente pela ação do campo
magnético formado pela bobina ligada diretamente ao circuito protegido.
Não são mais fabricados desde que a NBR 14039 eliminou o seu uso como proteção
principal de subestação de consumidor. No entanto, ainda é muito grande a quantidade
desse tipo de relé em operação em pequenas e até médias instalações industriais. Em
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geral, foram empregados na proteção de subestações de até 1000 KVA, sendo que
muitas concessionárias limitavam sua aplicação a valores inferiores.
Os relés fluidodinâmicos não foram utilizados pelas concessionárias de energia
elétrica na proteção de suas subestações de potência, em virtude da sua estreita
possibilidade de coordenação com os elos fusíveis de proteção de rede. Outra limitação
do seu uso foi quanto à inaplicabilidade de ser instalado ao tempo, situação
característica das subestações das companhias de serviço público de energia elétrica.
b) Relés Eletromagnéticos.
O princípio de funcionamento de um relé eletromagnético se baseia na força de
atração exercida entre elementos de material magnético. A força eletromagnética desloca um
elemento móvel instalado no circuito magnético de modo a reduzir a sua relutância,
conforme pode ser visto na figura a seguir:
Contato móvel
Fluxo magnético
Terminais do circuito
de acionamento
Mola
Terminais do circuito
auxiliar de alimentação
do relé
c) Relés eletrodinâmicos.
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d) Relés de indução.
Os relés de indução são também conhecidos como relés secundários, tendo sido
largamente empregados em sistemas industriais de potência e de concessionaria de serviço
público, na proteção de equipamentos de grande valor econômico.
Seu princípio de funcionamento é baseado na construção de dois magnetos, um
superior e outro inferior, entre os quais está fixado, em torno do seu eixo, um disco de
indução. Esses núcleos magnéticos permitem a formação de quatro entreferros, cada um
sendo responsável pelo torque de acionamento do disco. O núcleo superior é dotado de dois
enrolamentos. O primeiro é diretamente ligado ao circuito de alimentação, no caso um
transformador de corrente, enquanto o outro é responsável pela alimentação do núcleo
inferior.
O disco de indução possui um contato, denominado contato móvel, que, com o
movimento de rotação, atua sobre um contato fixo, fechando o circuito de controle. Uma
mola de restrição força o retorno do disco de indução à sua posição original, responsável
pela frenagem eletromagnética, e seu ajuste é feito na instalação através de parafusos de
ajuste.
e) Relés térmicos.
Em geral, algumas máquinas, tais como transformadores, motores, geradores, e etc.,
sofrem drasticamente com o aumento da temperatura de seus enrolamentos, o que implica a
redução de sua vida útil e, consequentemente, falha do equipamento. Para se determinar o
valor verdadeiro da temperatura no ponto mais quente de uma máquina, é necessário
introduzir sondas térmicas no interior dos bobinados. Porém, apesar de sua eficiência, essas
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f) Relés eletrônicos.
Os relés eletrônicos são fruto do desenvolvimento tecnológico da eletrônica dos
sistemas de potência. Na época em que eram fabricados atendiam a todas as necessidades de
proteção dos sistemas elétricos, competindo em preço e desempenho com os modelos
eletromecânicos, exceto em pequenos sistemas, quando se podiam utilizar os relés
convencionais de ação direta, dispensando-se os transformadores de medida e as fontes
auxiliares de alimentação.
A tecnologia estática apresenta como vantagens adicionais sobre os relés
convencionais eletromecânicos a compacidade, a precisão nos valores ajustados e a
facilidade de modificação das curvas de operação em uma mesma unidade.
g) Relés digitais.
É uma proteção baseada em técnicas de microprocessadores. Os relés digitais
mantêm os mesmos princípios das funções de proteção e guardam os mesmos requisitos
básicos aplicados aos relés eletromecânicos ou de indução e aos relés estáticos ou
eletrônicos. No entanto, eles oferecem além das funções dos seus antecessores novas
funções aos seus usuários adicionando maior velocidade, melhor sensibilidade,
interfaceamento amigável, acesso remoto, armazenamento de informações, e etc.
Enquanto os relés utilizam as grandezas analógicas de tensão e da corrente e
contatos externos, bloqueios etc., denominados eventos, os relés digitais utilizam técnicas de
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A tecnologia analógica dos relés digitais pode ser resumida no fato de que os sinais
analógicas de entrada são isolados eletricamente pelos transformadores de entrada dos relés
após o que são filtrados analogicamente e processados pelos conversores analógicos/digitais.
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b) Teclas
São utilizadas para ativar os parâmetros de medida a serem indicados e alterar o
armazenamento desses parâmetros.
Os relés digitais são caracterizados por três tipos de funções:
1- Funções de proteção
São aquelas que monitoram as faltas e atuam em tempo muito rápido. São dotadas
de larga faixa de medição, atuando em valores que podem atingir 20 vezes a grandeza
nominal. Um exemplo de função de proteção é a proteção de sobrecorrente.
2- Funções de medição
São aquelas que exercem a supervisão do sistema elétrico. Algumas medições são
registradas diretamente pelo relé, tais como tensão e corrente, enquanto outras são obtidas
através de cálculos numéricos, tais como potência e fator de potência. A medição de corrente
de um alimentador é um exemplo de função de medição.
Para melhor entendimento do relé digital é importante descrever as diferentes etapas de
processamento das informações recebidas pelo mesmo por meio de seus terminais de
entrada, bem como os sinais enviados aos equipamentos de manobra e sinalização, e o
resultado desse processamento deve ser comparado com valores pré-ajustados.
Etapas de processamento do relé digital:
a) Interface com o processo
Há duas formas do relé digital interfacear com o processo elétrico:
- Condicionamento dos sinais
Significa realizar a interface entre o processo elétrico e o ambiente eletrônico,
isolando galvanicamente os referidos ambientes, a fim de evitar que as grandezas do sistema
elétrico normalmente de valor elevado, tais como tensão e corrente, causem danos aos
circuitos muito sensíveis do relé digital que operam com valores típicos 5 a 15 V.
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b) Microprocessadores
São elementos do relé que recebem os sinais digitais do conversor, além dos sinais
digitais gerados naturalmente pelos contatos secos de chaves, contatores etc. e executam as
funções de medição, proteção, controle etc. O resultado dessas operações é mostrado no
display de cristal líquido do relé e/ou enviado para os canais de saída, representados por
diodos de saída.
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c) Memória
Os relés podem ser dotados de um ou mais tipos de memória:
- Memória RAM (Random Access Memory) => É aquela que armazena os dados
variáveis de natureza temporária, tais como alarmes, correntes de atuação, etc. Os dados
armazenados podem ser eliminados na memória RAM quando da ausência da tensão auxiliar
de alimentação do relé, sem que isso comprometa o desempenho da unidade.
- Memória ROM (Read Only Memory) => É aquela na qual é armazenado um
conjunto de informações proprietárias do fabricante do relé. Esse tipo de memória somente
pode ser acessado para a operação de leitura.
- Memória PROM => É uma memória ROM que pode ser programada eletricamente.
- Memória EPROM => É uma memória ROM que pode ser programada eletricamente
várias vezes. Antes de qualquer regravação, seu conteúdo anterior é eliminado por meio de
raios ultravioleta.
- Memória EEPROM => É uma memória PROM cujos dados armazenados podem ser
eliminados eletricamente. Nesse tipo de memória, são armazenadas informações de caráter
variável que não podem ser eliminadas com a ausência da tensão auxiliar, tais como energia
acumulada, ajuste das proteções, contagem de eventos etc.
- Memória FLASH => Tem características semelhantes à memória EEPROM, no
entanto, as informações podem ser eliminadas eletricamente, aplicando um determinado tipo
de tecnologia.
e) Fonte de alimentação.
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f) Autossupervisão.
A fim de garantir a compatibilidade de um sistema elétrico e do próprio dispositivo,
os relés digitais são monitorados constantemente por um software dedicado que informa o
estado dos diversos componentes que integram a unidade, ou seja, fonte de alimentação,
processador, memórias etc. No caso da ocorrência de uma condição não favorável ao
desempenho do relé, um alarme sonoro e/ou luminoso será emitido indicando a sua origem.
g) Interface homem-máquina.
Normalmente, o relé é acompanhado de software que permite ao usuário, a partir de
um microcomputador, comunicar-se facilmente com o dispositivo de proteção. A
comunicação tem por objetivo introduzir e alterar os ajustes dos relés, acessar informações
armazenadas e carregar tais informações para análise posterior. A fim de facilitar a solução
para os usuários, normalmente os software oferecidos são executados em ambiente
Windows.
h) Relatório de falhas.
Os relés numéricos, em geral, são dotados de memórias para armazenamento de
eventos relacionados a eles próprios, além de informações sobre os últimos defeitos
ocorridos no sistema elétrico que protege. Normalmente são armazenados os últimos 50
eventos relacionados aos relés, e o último evento depois de completada a memória de
armazenamento anula o primeiro evento, e assim sucessivamente.
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Praticamente, apenas duas grandezas são medidas através dos redutores de medida, ou
seja, a corrente com o uso do transformador de corrente (TC) e a tensão com o uso do
transformador de potencial (TP).
IP = Icarga
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NP
TC Núcleo
NS
Zcarga
EG
IS
A corrente de carga passa pela bobina primária do TC. Portanto, para que o TC não
produza queda de tensão e seu consumo de energia seja insignificante, sua bobina primária
deve ter:
- Fios grossos, para que sua resistência elétrica seja bem pequena;
- Poucas espiras, para que sua reatância seja a menor possível.
Observe que, como a bobina primária do TC está em série com a carga, sua corrente
varia de acordo com a solicitação da mesma. Por isso, o TC deve ser dimensionado para ter
bom desempenho para um grau bem variado no valor da corrente. Esta corrente varia desde
zero (circuito sem carga) até a corrente de demanda máxima do sistema elétrico em regime
permanente e em defeito até a corrente máxima de curto-circuito no local da instalação do
TC.
Os instrumentos ligados no secundário do TC estão todos em série, para garantir que a
corrente elétrica seja a mesma em todos os equipamentos.
II.2. POLARIDADE DO TC
Resumidamente, a polaridade é a direção relativa da tensão induzida nos terminais
primários do TC (de H1 para H2) quando comparada com a tensão induzida nos terminais
secundários (de X1 para X2).
- Polaridade subtrativa => é aquela em que a tensão induzida no primário e
secundário está na mesma direção, mostrado na figura:
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H2 X2
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Corrente no primário
do transformador
H1 X1
H2 X2
Corrente no secundário
do transformador
II.3. CARACTERIZAÇÃO DE UM TC
Segundo a ABNT, os valores nominais que caracterizam um TC são:
a) Relação e corrente nominal de um TC.
Dentro da precisão requerida, considera-se o TC um transformador operando dentro
das características ideais. Dessa forma, vale a relação similar à Lei de Ohm, aplicada
a circuitos eletromagnéticos. Isto é:
FP FS .
Onde:
FP => Força magnetomotriz da bobina primária do TC
FS => Força magnetomotriz da bobina secundária do TC
=> Relutância do circuito magnético do núcleo do TC
=> Fluxo magnético no núcleo do TC
N P I P N S I S .
N PI P NSIS 0
N P I P NSIS
1
NP IS I NS I
IS IP ; NS P ; RTC ; IS P
NS NP RTC
NP
IS = 5 A
Relé
Assim, pela NBR 6856 da ABNT, as correntes primárias do TC são de 5, 10, 15, 20, 25,
30, 40, 50, 60, 75, 100, 150, 200, 250, 300, 400, 500, 600, 800, 1000, 1200, 1500, 2000,
2500, 3000, 4000, 5000, 6000, 8000 A.
Os valores sublinhados são os usados segundo a norma ANSI.
Exemplo: Considerando o TC da figura abaixo, determinar:
1- A relação de transformação do TC e a corrente nominal primária;
2- A corrente secundária que passa pelo relé.
IP = 120 A
20 esp.
TC
600 esp.
IS
Relé
b) Classe de tensão de isolamento nominal de um TC.
É definida pela tensão do circuito ao qual o TC vai ser ligado
(em geral, a tensão máxima de serviço). Os TCs usados em circuitos de
13,8 KV, por exemplo, têm classe 15 KV.
c) Frequência nominal.
São normais as frequências de 50 e/ou 60 Hz.
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28
As precisões dos TC’s para proteção são de 2,5%, 5% e 10%, sendo o mais comumente
utilizado de 10%.
Os valores do fator de sobrecorrente (F S) padronizados pelas normas ANSI e ABNT é
20 vezes a corrente nominal secundária.
800
Por exemplo, um TC com relação de transformação de e FS 20 só pode ser usado
5
Isto significa que para corrente de curto circuito menor ou igual a 16 KA o erro que o TC
envia ao seu secundário é menor ou igual a 10%.
Considere a figura a seguir que mostra a correspondência entre as correntes primárias e
secundárias do TC:
IS (A)
20IS(NOMINAL)
10%
IP
IS
RTC
Devido à saturação
do núcleo do TC
IP
IS I'0
RTC IP (A)
não linearidade da curva de magnetização do núcleo. Essa limitação é dada pela expressão:
I curto circuito FS .I P no min al do TC
28
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I
I'0 P
do TC, Temos: RTC
I S 0
Z’m Vt Zcarga
29
X2
H2
30
e) Classe de exatidão.
A classe empregada depende da aplicação (medição, controle e proteção):
1- TCs de medição – Por norma (ABNT), têm as seguintes classes de exatidão: 0,3;
0,6 e 1,2%. A classe 0,3% é obrigatória em medição de energia para faturamento.
As outras são usadas nas medições de corrente, potência, ângulo, etc..
Φ E2
Não linear
45º
Saturação
Ponto ANSI
Linear (Knee-point)
I’0
31
32
Segundo a norma ANSI, define-se classe de exatidão do TC pela máxima tensão que
pode aparecer no secundário do TC no instante da máxima corrente de curto-circuito,
de acordo com o seu fator de sobrecorrente, ou seja, uma corrente no primário de
20IPNominal, para que o erro não ultrapasse 2,5%, 5% e 10%.
Seja a figura a seguir: X/5
IS =20.5=100 A IP = 20X
Vmax 32
Z
33
IS IPmax = 8400 A
Vmax
Zcarga
33
34
Segundo a norma ABNT define-se a classe de exatidão do TC, como sendo a máxima
potência aparente (VA) consumida pela carga conectada ao secundário do TC, para
uma corrente nominal de 5 A e que o máximo curto-circuito limitado pelo seu fator de
sobrecarga, o seu erro não ultrapasse o da sua classe de exatidão, mostrado na figura a
seguir.
X/5
IS =5 A
VS
Scarga
Pela ABNT as possíveis combinações das classes de exatidão dos TCs são dadas a
seguir:
2,5
5 Por exemplo, um TC – Classe A10F20C50 é explicitada
12,5 como segue:
5 22,5 A → TC de alta reatância;
2,5
A 10
25 10 → Erro admissível da sua classe de exatidão (10%);
5 F C
B
10 15 45 F → Fator de sobrecorrente;
20
50 20 → 20IN = 20x5 A = 100 A;
90 C → Carga no secundário do TC em VA definido para a
100 corrente nominal de 5 A;
200
50 → 50 VA, carga do TC para uma corrente nominal de 5 A
do TC.
I2 V I
Portanto, S c arg a Z c arg a S S S
34
35
4º Exemplo: Qual a máxima corrente de regime permanente que pode passar pelo
alimentador do diagrama unifilar dado a seguir.
600/5
Alimentador
FT = 1,5
A
Relé
Curto
Essa limitação é causada pela máxima temperatura dada pela sua classe de isolação.
Nesse ensaio, durante o curto-circuito os esforços eletromecânicos e de aquecimento não
deverão de nenhum modo comprometer a integridade do TC.
Se a proteção juntamente com o disjuntor demorar um tempo maior do 1 s para
eliminar o curto-circuito, a corrente limite para o TC fica determinada pela expressão:
2
I sc t AD K
Onde:
Isc → corrente limite de curto-circuito que persiste durante o tempo tAD;
tAD → tempo de abertura do disjuntor;
K → constante que depende das características construtivas do TC.
5º Exemplo: Um TC tem seu limite térmico de 40 KA. Qual a corrente permissível que pode
passar pelo TC, sabendo que o disjuntor demora 2 s para eliminar o defeito.
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36
Saturação medição
36
37
Sala de operação
Sendo:
L compriment o total da fiação de cobre (m )
S cobre seção da fiação de cobre (mm 2 )
1 mm 2
cobre
58,82 m
6º Exemplo: Um TC tem uma fiação de 10 mm², cujo comprimento até a sala de operação é
de 180 m. Qual a carga da fiação conectada no secundário do TC?
37
38
38
39
Os relés digitais também apresentam carga fixa em relação ao secundário do TC, isto porque
os relés digitais são supridos por uma fonte de alimentação externa. Por esse motivo o relé
digital representa uma carga mínima em relação ao secundário do TC. A carga do relé digital
pode ser desconsiderada em relação à alta impedância do relé eletromecânico. A carga do
relé digital geralmente é ≤ 0,03Ω.
Relés de carga variável: São os relés eletromecânicos em que o ajuste da corrente de
atuação é feito pela mudança do tap na sua bobina de magnetização. Como a
impedância do relé depende do tap escolhido e para facilitar a obtenção desse valor, o
fabricante informa sempre a maior impedância do relé correspondente ao menor tap.
Os valores da impedância do relé referidos ao menor tap são dados na tabela a seguir:
MODELO FAIXA DE TAPs IMPEDÂNCIA NO
DO RELÉ [A] MENOR TAP [Ω]
IAC51A101A 4 - 16 0,35
IAC51A2A 1,5 - 6 2,40
IAC51A3A 0,5 - 2 22,0
IAC51B101A 4 - 16 0,38
IAC51B2A 1,5 - 6 2,43
IAC51B3A 0,5 - 2 22,2
IAC51B22A 0,5 - 2 23,0
IAC52B3A 0,5 - 2 22,2
IAC52B101A 4 - 16 0,38
IAC53101A 4 - 16 0,12
IAC53B33A 1,5 - 6 4,62
IAC53B3A 0,5 - 2 4,19
IAC53B35A 0,5 - 2 16,8
39
40
C05 2-6 0,97
C08 0,5 - 2 9,52
C08 2-6 0,60
C08 4 - 12 0,15
C09 0,5 - 2 9,52
C09 2-6 0,60
C09 4 - 12 0,15
C011 0,5 - 2 2,88
C011 2-6 0,18
C011 4 - 12 0,05
ICM2 0,5 - 2 16,4
ICM2 4 - 16 0,25
Onde:
Z Tap mínimo impedância do tap de menor corrente;
I Tap mínimo corrente do menor tap;
Z Tap impedância do novo tap;
I Tap corrente do novo tap.
reduzido e inclusive, como alguns fabricantes já informam que os TCs podem manter sua
classe de exatidão para correntes de curto-circuito mais elevadas do que 20IN.
9º Exemplo: Considere os diagramas unifilares das figuras abaixo.
Barra B
Barra A
X/5 10 MVA
Alimentador 69 KV
Z = 0,1 pu
Geração 10 MVA
Equivalente 69 KV
SE A R BASE
100 MVA 10 MVA
Icc3F = 8 KA
IccFT = 6 KA
Barra A Barra B
X/5
Alimentador
0,1Ω
Amperímetro Wh Wh
AH-11 V-65 IB-10
Relé
IAC51B101A
41
42
EG TP Zcarga
V
IS(TC)
R
Onde:
FP => Força magnetomotriz da bobina primária do TC ou TP
FS => Força magnetomotriz da bobina secundária do TC ou TP
=> Relutância do material ferromagnético do núcleo do TC ou TP
=> Fluxo magnético dentro do núcleo do TC ou TP
N P I P N S I S .
.
NSIS NPIP
Então o termo . permanece praticamente com o mesmo valor indicado no diagrama
fasorial indicado acima. Ou seja, a corrente I P TP diminui rapidamente, adaptando-se ao novo
42
43
Isto acontece porque o TP está conectado em paralelo com a carga. No TP com carga no
secundário ou com o seu secundário aberto, a sua tensão primária permanece fixa.
Abrindo o secundário do TC, temos que:
No TC é a carga do circuito que impõe a corrente de carga que passa pelo primário do
TC.
Com o TC funcionando normalmente com carga, ou com seu secundário em curto-
circuito, tem-se a equação geral:
N P I P TC N S I S TC .
Note que nesse caso o termo N P I c arg a fica fixo (constante), porque a carga do circuito
não mudou. Assim o valor de '.' aumenta para ficar com o mesmo valor de N P I c arg a ,
'.' N P I c arg a
N P I c arg a (fixo)
Assim o fluxo magnético ( ' ) dentro do núcleo cresce, entrando na região de saturação
do TC, provocando distorção na sua onda de fluxo. A relutância também muda, porque
depende da permeabilidade do material do núcleo, dado pela expressão abaixo:
Onde:
l
L => comprimento médio do núcleo do material ferromagnético do TC;
A => área da secção transversal do núcleo do TC;
.A
μ => permeabilidade do material ferromagnético do núcleo no ponto de
operação do TC.
TP
44
45
Exemplo1: Suponha que o TP da figura acima esteja conectado a uma LT de 230 KV. Qual a
relação de transformação (RTP) do TP.
NP V
RTP P no min al faseneutro
NS VS no min al faseneutro
230K
RTP 3 230K 2000
115 115
3
45
46
Esse tipo de erro ocorre na medição de tensão com TP, onde a tensão primária não
corresponde exatamente ao produto da tensão lida no secundário pela relação de
transformação de potencial nominal. Este erro pode ser corrigido através do fator de
correção de relação FCR. O produto entre a relação de transformação de potencial nominal
RTP e o fator de correção de relação resulta na relação de transformação de potencial real
RTPR, ou seja:
RTPR
FCR R
RTP
Percentualmente, o erro de relação pode ser calculado pela equação abaixo:
RTP .VS VP
P .100(%)
Vp
O erro de relação percentual também pode ser expresso pela equação a seguir:
P (100 FCR P ) (%)
46
47
47
48
Exemplo2: Uma medição efetuada por um voltímetro de precisão indicou que a tensão no
secundário do transformador de potencial é de 112,9 V. Calcular o valor real da tensão
primária, sabendo que o TP é de 13800 V e apresenta um fator de correção de relação igual a
100,5%.
13800V
A RTP nominal será: RTP 120
115 V
O valor da tensão primária não corrigida vale: VP RTP .VS 120.112 ,9 13548 V
O erro percentual para um FCRP = 100,5% será:
P (100 FCR P ) (%) 100 100,5 0,5%
VPR = 13615 V
Sendo FCT P o fator de correção de transformação que considera tanto o erro de relação
de transformação como o erro do ângulo de fase, nos processos de medição de potência. A
relação entre o ângulo de fase γ e o fator de correção de relação é dada nos gráficos dos
paralelogramos de exatidão, mostrado acima, extraída da NBR 6855.
Os gráficos dos paralelogramos de exatidão são determinados a partir da equação de γ.
Assim, fixando-se os valores de FCTP para cada classe de exatidão considerada e variando-
se os valores de FCRP, tem-se para a classe 0,6:
FCTP1 = 100,6%
FCTP2 = 99,4%
γ = 26(99,4 – 100,6) = - 31,2’
γ = 26(100,6 – 99,4) =+ 31,2’
48
49
Classe de
Aplicações
exatidão
0,1% Calibrações de equipamentos em laboratórios. TP padrão.
0,3% Medições de grandezas para fins de faturamento.
Os TPs se classificam em 3 grupos de acordo com o grupo de ligação elétrica, que são:
Grupo 1: TPs com ligação entre fases.
Grupo 2: TPs com ligação entre fase e terra, em sistemas aterrados.
Grupo 3: TPs com ligação entre fase e terra, em sistemas onde não se tem garantia do
aterramento.
50
51
0,6 4 -
1,2 10 30
7,2 20 40
60
15 34 95
110
24,2 50 125
150
36,2 80 150
170
200
75,5 140 350
92,4 185 450
145 230 550
275 650
242 360 850
395 950
51
52
P 200 Z 200
P 400 ZZ 400
- ZZZ 800
térmica nominal não deve ser inferior a 1,33 vezes a carga nominal mais elevada,
relativamente à classe de exatidão.
O valor da potência térmica de um TP pode ser determinado a partir da equação abaixo:
VS2
Pth 1,21.K . ( VA )
Z cn
53
54
Esses quatro tipos de relés podem ser construídos com três diferentes tecnologias:
- Relés de sobrecorrente de indução, cuja tecnologia é obsoleta e, portanto não são
mais fabricados.
- Relés de sobrecorrente estáticos, que também sua tecnologia é obsoleta e não são
mais fabricados.
- Relés digitais microprocessados, que são os relés atualmente mais utilizados em todos
os esquemas de proteção.
54
55
IS
50/51 R R R
50/51N R
IP TC
Disjuntor
IP IS TC
52
IS TC
IP 3I0
R
IS
50/51GS
50/51 R R R
55
56
Moderadamente
0,515 0,02 1 1,14
inversa
IEEE Muito inversa 196,1 2 1 4,91
Extremamente
282 2 1 1,217
inversa
I²t Curva I² t 100 2 0 0
Todas Tempo definido
As inclinações das curvas de tempo do relé pela IEC, também, são conhecidas por:
Inversa Classe A
IEC Muito inversa Classe B
Os tempos Extremamente inversa Classe C obtidos nas curvas
de tempo dos relés de proteção apresentam erros, que para os relés eletrônicos e digitais
podem ser de até 5% e nos eletromecânicos em até 7,5%. Esses erros já são considerados no
tempo de folga do tempo de coordenação.
Exemplo 1: Determinar os ajustes dos relés de sobrecorrente que atuam nos disjuntores 52.1
e 52.2, instalados conforme o diagrama da figura dada. O transformador não dispõe de
ventilação forçada. Utilizar o relé de indução de sobrecorrente da GE cuja corrente nominal
é de 5 A. A faixa de ajuste da unidade
69 kV -de
3Ф –sobrecorrente
60 Hz temporizada de fase é de 1,0 – 12,0
A, com tapes disponíveis em ampères CSde 1,0 – 1,2 – 1,5 – 2,0 – 2,5 – 3,0 – 3,5 – 4,0 – 5,0 –
6,0 – 7,0 – 8,0 – 9,0 – 10,0 – 12,0. A faixa de ajuste da unidade de sobrecorrente
52.1
temporizada de neutro é de 0,5 – 2,5 A, com tapes disponíveis em ampères de 0,5 – 0,6 – 0,7
CS
– 0,8 – 1,0 – 1,2 – 1,5 – 2,0 – 2,5 A. A faixa de atuação da unidade instantânea de fase vai
50/51 50/51
de (20 – 160 A)RTC, e a de neutro de (3,0TCs– 8,0)RTC. AN corrente de curto-circuito trifásica
no lado de 69 kV vale 7500 A com um ângulo de – 83º, e a de fase e terra tem o valor
10 MVA
Δ
máximo de 400 A. 69/13, 8 kV
Z = 7,5%
50/51 50/51
N
TCs
CS
52.2
57
CS
13,8 kV - 3Ф – 60 Hz
58
58
59
59
60
60
61
61
62
TP
67 Bobina de tensão
Ipolarização
62
63
φ IA
ФIa
r
Ia
Vpolarização = Vbc
α
Ipolarização
Фpolarização
63
64
r → É o ângulo de máximo torque motor do relé. Este ângulo é uma característica do relé de
acordo com sua fabricação.
φ → É o ângulo da carga.
IA → É a corrente de carga na fase “A”.
64
65
Nota-se que só há duas variáveis “I a“ e “θ”. Fazendo o diagrama fasorial dos lugares
geométricos da corrente Ia, tal que se mantenha sempre no limiar de operação do relé, temos
a figura a seguir:
Opera Normal
Bloqueio
Ia r
Vpolarização = Vbc
Iajuste 67
Limiar de operação, τ = 0
65