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ARARAQUARA
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 3
3.3 Rendimentos.......................................................................................... 55
APÊNDICE A ....................................................................................................... 65
‘2
1. INTRODUÇÃO
‘3
2. PROJETO DE CERVEJARIA LAGER
A simulação do processo foi feita com base nos balanços de massa e condições
correntes de entrada e saída preliminares desenvolvidos na disciplina de Projetos
anterior (Apêndice A). Algumas adaptações/considerações foram feitas até o
presente momento como: a fermentação e maturação passaram a operar no mesmo
equipamento (fermentador), que também permitia o descarte de leveduras; a
integração energética entre os trocadores de calor foi desconsiderada (por
limitações do software e também pelo fato do processo ser simples e apresentar
retorno financeiro significativo); e o whirlpool foi adotado como um hidrociclone.
Dessa forma, um novo fluxograma de processo foi obtido (Figura 1).
‘4
Figura 1: Representação Esquemática da Simulação do Processo de Produção de Cerveja Lager
‘7
resultante do acúmulo ácidos orgânicos e demais materiais tóxicos gerados na fase
de crescimento (FOGLER, S, 2004)..
Por fim, tem-se a fase de morte celular, na qual a concentração de células
vivas no meio é reduzida, em função das espécies tóxicas geradas e da depleção do
suprimento de nutrientes (FOGLER, S, 2004)..
A Lei de Monod, dada pela relação a seguir, consiste na expressão cinética
mais utilizada para descrever reações de bioquímicas.
𝑟𝑔 = 𝜇𝐶𝐶
Em que rg define a taxa de crescimento celular em g/dm3.s, Cc consiste na
concentração de de células do meio em g/dm3 e µ a taxa específica de crescimento
celular em s-1, que por sua vez pode ser descrita pela seguinte relação (FOGLER, S,
2004).:
𝐶𝑆
𝜇 = 𝜇𝑚𝑎𝑥
𝐾𝑆 + 𝐶𝑆
Dessa forma, µmax representa a taxa específica máxima de crescimento
celular me s-1, Ks a constante de Monod em g/dm3, e Cs a concentração do substrato
limitante, também em g/dm3 (FOGLER, S, 2004)..
No caso de processos em que a fermentação alcoólica é procedida, isto é, a
glicose do meio é consumida na produção de etanol, deve-se levar em consideração
a inibição do metabolismo, assim, a seguinte equação deve ser levada em conta:
𝐶𝑃 𝑛 𝐶𝐶 𝐶𝑆
𝑟𝑔 = 𝜇𝑚𝑎𝑥 (1 − ∗ )
𝐶𝑃 𝐾𝑆 + 𝐶𝑆
1. Balanços de Massa:
𝑑𝐶𝐶
𝑉 = (𝑟𝑔 − 𝑟𝑑 )𝑉
𝑑𝑡
‘8
Em que Cc consiste na concentração de células do meio, rg define a taxa de
crescimento celular em e rd a taxa de morte celular e V o volume do reator
(FOGLER, S, 2004)..
𝑑𝐶𝑆
𝑉 = 𝑌𝑆/𝐶 (−𝑟𝑔 ) − 𝑟𝑠𝑚 𝑉
𝑑𝑡
De maneira que CS representa a concentração de substrato limitante, YS/C o
coeficiente de consumo de substrato e rsm a taxa de consumo de substrato para a
manutenção do crescimento celular (FOGLER, S, 2004)..
𝑑𝐶𝑃
𝑉 = 𝑌𝑃/𝐶 (𝑟𝑔 𝑉)
𝑑𝑡
Dessa forma, CP representa a concentração de produtos, YP/C é o coeficiente
de formação de produto (FOGLER, S, 2004).
2. Leis de Velocidade:
𝐶𝑃 0,52 𝐶𝐶 𝐶𝑆
𝑟𝑔 = 𝜇𝑚𝑎𝑥 (1 − )
𝐶𝑃 ∗ 𝐾𝑆 + 𝐶𝑆
Na qual rg define a taxa de crescimento celular, µmax representa a taxa
específica máxima de crescimento celular, Cc consiste na concentração de de
células do meio, CS representa a concentração de substrato limitante, CP representa
a a concentração de produtos, CP* representa a a concentração de produtos na qual
o metabolismo é inibido e, por fim Ks a constante de Monod. Vale ressaltar que,
nesse caso, a constante empírica n é equivalente a 0,52, para o processo de
produção de cerveja (FOGLER, S, 2004).
𝑟𝑑 = 𝑘𝑑 𝐶𝐶
Na equação acima, tem-se que rd representa a taxa de morte celular, kd
representa a taxa específica de morte celular e Cc consiste na concentração de de
células do meio (FOGLER, S, 2004)..
𝑟𝑠𝑚 = 𝑚𝐶𝐶
Em que rsm define a taxa de consumo de substrato para a manutenção do
crescimento celular, m representa o termo de manutenção celular dado pela razão
entre a massa de substrato consumido para manutenção da vida sobre a massa
celular multiplicada pelo tempo (FOGLER, S, 2004)..
‘9
3. Estequiometria:
𝑟𝑃 = 𝑌𝑃/𝐶 𝑟𝑔
Onde rP representa a taxa de produção de produto, YP/C é o coeficiente de
formação de produto e rg define a taxa de crescimento celular.
4. Combinações:
𝑑𝐶𝐶 𝐶𝑃 0,52 𝐶𝐶 𝐶𝑆
= 𝜇𝑚𝑎𝑥 (1 − ∗ ) − 𝑘𝑑 𝐶𝐶 [𝐸𝐷𝑂 1]
𝑑𝑡 𝐶𝑃 𝐾𝑆 + 𝐶𝑆
Na qual rg define a taxa de crescimento celular, µmax representa a taxa
específica máxima de crescimento celular, Cc consiste na concentração de de
células do meio, CS representa a concentração de substrato limitante, CP representa
a a concentração de produtos, CP* representa a a concentração de produtos na qual
o metabolismo é inibido, Ks a constante de Monod e, por fim kd representa a taxa
específica de morte celular (FOGLER, S, 2004).
𝑑𝐶𝑆 𝐶𝑃 0,52 𝐶𝐶 𝐶𝑆
= −𝑌𝑆/𝐶 𝜇𝑚𝑎𝑥 (1 − ∗ ) − 𝑚𝐶𝐶 [𝐸𝐷𝑂 2]
𝑑𝑡 𝐶𝑃 𝐾𝑆 + 𝐶𝑆
De maneira que CS representa a concentração de substrato limitante, YS/C o
coeficiente de consumo de substrato e, m representa o termo de manutenção celular
dado pela razão entre a massa de substrato consumido para manutenção da vida
sobre a massa celular multiplicada pelo tempo (FOGLER, S, 2004).
𝑑𝐶𝑃
= 𝑌𝑃/𝐶 𝑟𝑔 [𝐸𝐷𝑂 3]
𝑑𝑡
Onde, CP representa a a concentração de produtos, YP/C é o coeficiente de
formação de produto e rg define a taxa de crescimento celular (FOGLER, S, 2004)..
Para a resolução das EDOs acima podem ser usados o método de Euler e o
de Runge-Kutta (RK). Devido à maior precisão do método Runge-Kutta, o mesmo foi
usado para solucionar as equações acima e determinar o tempo necessário para
que a fermentação ocorra no reator proposto. O método RK usado foi de 4ª ordem,
cujas equações (eq. A à eq. E) são expressas abaixo, onde h corresponde ao passo,
que quanto menor, tende a minimizar desvios.
‘10
𝑘1 = 𝑓(𝑥𝑖 , 𝑦𝑖 ) (𝑒𝑞. 𝐴)
ℎ ℎ
𝑘2 = 𝑓 (𝑥𝑖 + , 𝑦𝑖 + 𝑘1 ) (𝑒𝑞. 𝐵)
2 2
ℎ ℎ
𝑘3 = 𝑓 (𝑥𝑖 + , 𝑦𝑖 + 𝑘2 ) (𝑒𝑞. 𝐶)
2 2
ℎ
𝑦𝑖+1 = 𝑦𝑖 + (𝑘1 + 2𝑘2 + 2𝑘3 + 𝑘4 ) (𝑒𝑞. 𝐸)
6
‘11
Tabela 2: Resultados do RK 4ª ordem para Levedura
Célula (Levedura)
t (dia) Xc Cc (g/L) m1 m2 m3 m4
0,0 0,0% 0,011 - - - -
0,1 3,1% 0,0581 0,4637 0,4709 0,4710 0,4783
0,2 6,4% 0,1052 0,4773 0,4847 0,4848 0,4923
0,3 9,7% 0,1523 0,4913 0,4989 0,4990 0,5067
0,4 13,1% 0,1994 0,5056 0,5134 0,5135 0,5214
0,5 16,6% 0,2465 0,5202 0,5282 0,5283 0,5364
0,6 20,3% 0,2936 0,5352 0,5434 0,5435 0,5518
0,7 24,0% 0,3407 0,5505 0,5589 0,5591 0,5676
0,8 27,8% 0,3878 0,5662 0,5748 0,5749 0,5837
0,9 31,8% 0,4349 0,5822 0,5911 0,5912 0,6002
1,0 35,8% 0,4820 0,5986 0,6076 0,6078 0,6170
1,1 40,0% 0,5291 0,6153 0,6246 0,6247 0,6341
1,2 44,3% 0,5762 0,6323 0,6419 0,6420 0,6517
1,3 48,7% 0,6233 0,6497 0,6595 0,6596 0,6695
1,4 53,2% 0,6704 0,6674 0,6774 0,6776 0,6877
1,5 57,8% 0,7174 0,6855 0,6957 0,6959 0,7063
1,6 62,6% 0,7645 0,7039 0,7143 0,7145 0,7251
1,7 67,5% 0,8116 0,7226 0,7333 0,7334 0,7443
1,8 72,5% 0,8587 0,7415 0,7525 0,7526 0,7638
1,9 77,6% 0,9058 0,7608 0,7720 0,7722 0,7835
2,0 82,9% 0,9529 0,7804 0,7918 0,7919 0,8035
2,1 88,3% 1,0000 0,8001 0,8118 0,8120 0,8238
2,2 93,9% 1,0471 0,8202 0,8321 0,8322 0,8443
2,3 99,6% 1,0942 0,8404 0,8525 0,8527 0,8650
2,4 105,4% 1,1413 0,8608 0,8731 0,8733 0,8859
2,5 111,3% 1,1884 0,8813 0,8939 0,8940 0,9068
2,6 117,4% 1,2355 0,9018 0,9147 0,9148 0,9279
2,7 123,7% 1,2826 0,9224 0,9355 0,9357 0,9489
2,8 130,0% 1,3297 0,9430 0,9562 0,9564 0,9699
2,9 136,6% 1,3768 0,9634 0,9769 0,9770 0,9907
3,0 143,2% 1,4239 0,9836 0,9972 0,9974 1,0113
3,1 150,0% 1,4710 1,0035 1,0173 1,0175 1,0314
3,2 156,9% 1,5181 1,0228 1,0368 1,0370 1,0511
3,3 163,9% 1,5652 1,0415 1,0556 1,0558 1,0700
3,4 171,1% 1,6123 1,0592 1,0734 1,0736 1,0880
3,5 178,4% 1,6594 1,0758 1,0900 1,0902 1,1046
3,6 185,7% 1,7065 1,0907 1,1049 1,1051 1,1195
3,7 193,2% 1,7536 1,1034 1,1176 1,1178 1,1322
3,8 200,7% 1,8007 1,1132 1,1273 1,1275 1,1418
3,9 208,3% 1,8478 1,1191 1,1330 1,1332 1,1472
4,0 215,8% 1,8949 1,1196 1,1331 1,1333 1,1470
Fonte: Elaborada pelos autores
‘12
Tabela 3: Resultados do RK 4ª ordem para o Substrato
Substrato (Açúcares Fermentescíveis)
t (dia) Xs Cs (g/L) m1 m2 m3 m4
0,0 0,0% 79,004 - - - -
0,1 1,2% 78,0516 -6,0290 -6,0278 -6,0278 -6,0266
0,2 2,4% 77,0711 -6,2066 -6,2053 -6,2053 -6,2040
0,3 3,7% 76,0618 -6,3886 -6,3872 -6,3872 -6,3858
0,4 5,0% 75,0232 -6,5750 -6,5735 -6,5735 -6,5719
0,5 6,4% 73,9544 -6,7659 -6,7642 -6,7642 -6,7625
0,6 7,8% 72,8547 -6,9613 -6,9595 -6,9595 -6,9577
0,7 9,2% 71,7235 -7,1613 -7,1593 -7,1593 -7,1573
0,8 10,7% 70,5600 -7,3658 -7,3636 -7,3636 -7,3614
0,9 12,2% 69,3635 -7,5749 -7,5725 -7,5725 -7,5701
1,0 13,8% 68,1332 -7,7886 -7,7860 -7,7860 -7,7834
1,1 15,4% 66,8685 -8,0068 -8,0040 -8,0040 -8,0011
1,2 17,0% 65,5687 -8,2296 -8,2265 -8,2265 -8,2233
1,3 18,7% 64,2330 -8,4569 -8,4535 -8,4535 -8,4500
1,4 20,4% 62,8607 -8,6887 -8,6849 -8,6849 -8,6811
1,5 22,2% 61,4511 -8,9248 -8,9207 -8,9207 -8,9165
1,6 24,0% 60,0037 -9,1653 -9,1607 -9,1607 -9,1561
1,7 25,9% 58,5176 -9,4099 -9,4049 -9,4049 -9,3998
1,8 27,9% 56,9924 -9,6586 -9,6531 -9,6531 -9,6474
1,9 29,8% 55,4273 -9,9112 -9,9050 -9,9050 -9,8987
2,0 31,9% 53,8218 -10,1674 -10,1606 -10,1606 -10,1535
2,1 34,0% 52,1755 -10,4271 -10,4194 -10,4194 -10,4116
2,2 36,1% 50,4878 -10,6899 -10,6813 -10,6813 -10,6725
2,3 38,3% 48,7582 -10,9554 -10,9459 -10,9459 -10,9360
2,4 40,5% 46,9866 -11,2234 -11,2126 -11,2126 -11,2015
2,5 42,8% 45,1725 -11,4932 -11,4810 -11,4810 -11,4685
2,6 45,2% 43,3158 -11,7642 -11,7505 -11,7505 -11,7362
2,7 47,6% 41,4165 -12,0359 -12,0203 -12,0203 -12,0040
2,8 50,0% 39,4747 -12,3073 -12,2895 -12,2895 -12,2709
2,9 52,5% 37,4906 -12,5775 -12,5570 -12,5570 -12,5356
3,0 55,1% 35,4648 -12,8451 -12,8215 -12,8215 -12,7966
3,1 57,7% 33,3979 -13,1087 -13,0812 -13,0813 -13,0523
3,2 60,4% 31,2910 -13,3664 -13,3343 -13,3344 -13,3003
3,3 63,1% 29,1456 -13,6159 -13,5780 -13,5781 -13,5378
3,4 65,9% 26,9637 -13,8542 -13,8091 -13,8093 -13,7610
3,5 68,7% 24,7480 -14,0774 -14,0232 -14,0235 -13,9651
3,6 71,5% 22,5021 -14,2805 -14,2147 -14,2150 -14,1435
3,7 74,4% 20,2308 -14,4568 -14,3756 -14,3761 -14,2873
3,8 77,3% 17,9407 -14,5970 -14,4953 -14,4960 -14,3838
3,9 80,2% 15,6407 -14,6881 -14,5582 -14,5595 -14,4146
4,0 83,1% 13,3433 -14,7114 -14,5419 -14,5440 -14,3525
Fonte: Elaborada pelos autores
‘13
Tabela 4: Resultados do RK 4ª ordem para o Etanol
Produto (Etanol)
t (dia) Cp (g/L) m1 m2 m3 m4
0,0 0 - - - -
0,1 0,0006 2,6809 2,6788 2,6788 2,6768
0,2 0,0013 2,7598 2,7576 2,7576 2,7555
0,3 0,0020 2,8406 2,8384 2,8384 2,8361
0,4 0,0026 2,9235 2,9211 2,9211 2,9187
0,5 0,0034 3,0083 3,0058 3,0058 3,0032
0,6 0,0041 3,0951 3,0924 3,0924 3,0897
0,7 0,0048 3,184 3,1811 3,1811 3,1782
0,8 0,0056 3,2749 3,2718 3,2718 3,2687
0,9 0,0064 3,3678 3,3645 3,3645 3,3613
1,0 0,0072 3,4627 3,4593 3,4593 3,4558
1,1 0,0081 3,5597 3,556 3,556 3,5523
1,2 0,0089 3,6586 3,6548 3,6548 3,6509
1,3 0,0098 3,7596 3,7555 3,7555 3,7514
1,4 0,0107 3,8626 3,8582 3,8582 3,8538
1,5 0,0117 3,9674 3,9628 3,9628 3,9582
1,6 0,0126 4,0742 4,0693 4,0693 4,0644
1,7 0,0136 4,1829 4,1777 4,1777 4,1725
1,8 0,0146 4,2933 4,2878 4,2878 4,2823
1,9 0,0157 4,4054 4,3996 4,3996 4,3938
2,0 0,0167 4,5192 4,513 4,513 4,5069
2,1 0,0178 4,6345 4,6279 4,628 4,6215
2,2 0,0189 4,7511 4,7442 4,7442 4,7374
2,3 0,0201 4,8689 4,8617 4,8617 4,8544
2,4 0,0213 4,9878 4,9802 4,9802 4,9725
2,5 0,0225 5,1075 5,0995 5,0995 5,0914
2,6 0,0237 5,2278 5,2193 5,2193 5,2108
2,7 0,0250 5,3483 5,3393 5,3393 5,3303
2,8 0,0263 5,4686 5,4592 5,4592 5,4497
2,9 0,0276 5,5883 5,5784 5,5784 5,5685
3,0 0,0289 5,7069 5,6965 5,6965 5,6861
3,1 0,0303 5,8237 5,8127 5,8128 5,8018
3,2 0,0317 5,9378 5,9263 5,9263 5,9149
3,3 0,0331 6,0481 6,0362 6,0362 6,0242
3,4 0,0346 6,1535 6,141 6,141 6,1285
3,5 0,0360 6,252 6,239 6,2391 6,2261
3,6 0,0375 6,3416 6,3281 6,3281 6,3147
3,7 0,0390 6,4191 6,4051 6,4052 6,3913
3,8 0,0406 6,4804 6,4661 6,4661 6,4518
3,9 0,0421 6,5197 6,5051 6,5051 6,4905
4,0 0,0436 6,5285 6,5138 6,5138 6,4991
Fonte: Elaborada pelos autores
‘14
Da análise da Tabela 3, verifica-se que o tempo obtido para a fermentação é
de 3,9 dias, para uma conversão maior que 80,0%. O estudo da produção de cerveja
Lager, tal qual descrito por BLAKE, B., CALLAHAN, A., FARMER, S., MIN, (2013),
retrata que o tempo médio para o processo fermentativo é de 4 dias, convergindo
com os valores cinéticos calculados.
• A relação diâmetro-altura do mosto na parte cilíndrica (b) deve estar entre 1:1
e 1:5;
• O ângulo (g) na parte cilíndrica deve estar entre 60º e 90º. O mais usual é que
ele fique entre 60 e 75 graus;
• O volume do fermentador de ser entre 18 e 25% maior que o volume ocupado
pelo mosto para que haja espaço para a formação de espuma (KUNZE,
2004).
‘15
Com as condições estabelecidas, torna-se possível montar as equações de
dimensionamento do tanque. Primeiramente, sabe-se que o volume ocupado pelo
mosto, é o volume da parte cônica mais o volume ocupado pelo mosto na parte
cilíndrica (b+d). Além disso, o diâmetro do fermentador é igual a altura da parte
cônica (b) vezes a tangente da metade do ângulo (g). De acordo com as condições
descritas, assumiu-se uma relação diâmetro-altura de 1:2, um volume do
fermentador 25% maior que o volume calculado e um ângulo de 70º na parte cônica.
A vazão de alimentação do reator para o projeto é de 85698 kg de mosto,
assumindo densidade de 1060 kg.m³. Com esses valores é possível encontrar o
volume do mosto igual a 80,8 m³. Com os valores calculados, pôde-se então calcular
todos os parâmetros através das equações 1, 2, 3 e 4 reportados na Tabela 5.
𝐷 2
𝐷 2 ( ) 𝑥𝜋𝑥𝑏
2
𝑉𝑚𝑜𝑠𝑡𝑜 = ( 2 ) 𝑥 𝜋 𝑥 𝑑 + ( eq. 1)
3
𝑔
𝐷 = 𝑏 𝑥 𝑡𝑔 2 (eq. 2)
2 𝑥 𝐷 = 𝑏 + 𝑑 (eq.3)
‘16
• Dimensionamento da Espessura do Reator
‘17
incluir qualquer tipo de incerteza, relacionada, por exemplo ao carregamento, a
qualidade dos materiais e a mão-de-obra. Para materiais não sujeitos a altas
temperaturas, o estresse do projeto é baseado no rendimento tensão (ou prova de
tensão), ou a resistência à tração (tensão de tração final) do material em a
temperatura de projeto. Os valores típicos de stress são tabelados para cada
material, para respectivas faixas de temperatura. Para o Aço Inox 304 na
temperatura de, aproximadamente, 30ºC o stress admissível é de 165 N/mm²
(SINNOTT, 2005).
Por fim, a corrosão admissível é a espessura adicional de metal,
considerando-se que uma pequena parcela de material seráperdida pela corrosão e
erosão, ou descamação. A corrosão é um fenômeno complexo e, por isso, torna-se
dificil estimar o valor exato da perda que um determinado material irá sofrer. Toma-
se como base então, a experiência adquirida de outros projetos operando em
condições semelhantes. Para aços carbono e de baixa liga em condições mais
brandas, assume-se um valor de 2 mm para a corrosão, enquanto que em condições
mais severas, preve-se uma corrosão de aproximadamente 4 mm. Desta forma,
assumiu-se o valor máximo de corrosão para os cálculos da tampa do fermentador
(SINNOTT, 2005).
A Tabela 6 evidencia os parâmetros utilizados para o cálculo da espessura
das paredes do fermentador, bem como as unidades nos quais foram substituidos
na equação I e ainda, o valor encontrado para a espessura:
‘18
O valor encontrado para a espessura mínima da parede do fermentador, a
partir da equação (I) foi de, aproximadamente, 2,55 cm.
• Dimensionamento da tampa
𝑃𝑖.𝐷𝑖.𝐾
𝑡𝑡 = ( ) (II)
2.𝑆.𝐸−0,2.𝑃𝑖
‘19
A maioria das cabeças elipsoidais padrão é fabricada com uma relação de
eixo maior e menor 2:1. O fator esférico é tabelado e está associado à geometria
elíptica da tampa, sendo de 0,81 (EDGE, 2000).
A Tabela 7 mostra os parâmetros utilizados para o cálculo da espessura,
bem como as unidades nos quais foram substituidos na equação e ainda, o valor
encontrado para a espessura mínima da tampa:
‘20
Flange é um elemento que une dois componentes de um sistema de
tubulações, permitindo ser desmontado sem operações destrutivas. Os flanges são
montados em pares e geralmente unidos por parafusos, mantida a superfície de
contato entre dois flanges sob força de compressão, a fim de vedar a conexão. Os
flanges normalmente levam características geométricas e de resistência
padronizadas por normas, de acordo com o diâmetro nominal das tubulações ou
equipamentos onde serão instaladas, o que permite conectarem-se facilmente tubos
e diversos tipos de equipamentos e válvulas, mesmo sendo de fabricantes distinto.
O termo 𝑆𝐹 é designado “strenght flange” e é um fator relacionado às junções de
fabricação presentes na tampa. É encontrado multiplicando-se a espessura da
tampa por 3, de acordo com a literatura (NORTONN, 2011).
A Tabela 8 evidencia os parâmetros utilizados para o cálculo do volume da
tampa do fermentador, bem como as unidades nos quais foram substituidos na
equação e ainda, o valor encontrado para o volume da tampa elipsoidal:
‘21
considerada para o projeto está descrita a seguir, assim como o calor de reação
(exotérmica):
C6H12O6 (s) + enzima → CO2 (g) + C2H5OH (l) ∆Hr = - 75 kJ/mol
∆𝐻 = 𝑚̇𝑐𝑝 ∆𝑇 ( eq. b)
‘22
A vazão calculada de etilenoglicol necessária foi de 0,93 m³/h . Para calcular a
vazão de etilenoglicol para o processo de maturação (T=10ºC), considerou-se a
perda de calor por convecção, portanto, o calor necessário foi calculado através da
fórmula (c).
𝑞 = ℎ𝐴(𝑇𝑠 − 𝑇∞ ) (eq.c)
‘23
Tabela 12: Parâmetros calculados para o dimensionamento do fermentador.
Dimensão do fermentador
Parâmetro Valores
Volume calculado 80,83 m³
Volume de projeto 101 m³
Diâmetro interno 4,072 m
Diâmetro externo 4,123
Pressão operação 1 bar
Pressão interna 15 bar
Stress máximo admissível 1682,54 kg/cm²
Corrosão admissível 4 mm
Altura (cilindro) 5,39 m
Altura (parte cônica) 2,90 m
Altura total 11,11 m
Espessura da parede 25,50 mm
Espessura da tampa 17,50 mm
Volume da tampa 9,52 m³
Profundidade da tampa 1,018
Eficiência de junção 0,85
Fator esférico 0,81
Fonte: Elaborada pelos autores
‘24
• Desenho Industrial do Fermentador Projetado
‘25
que é encaminhado ao fermentador pela bomba em questão pode ser considerado
como um líquido pouco viscoso, a bomba centrífuga encontra-se plenamente
adequada ao projeto. Além disso, a bomba centrifuga possui uma simples
construção, logo, baixo custo, o que reduz também, os custos de manutenção, que
são relativamente baixos, quando comparados a outros tipos de bombas.
Rotor é um equipamento que gira em torno de seu próprio eixo e produz o
movimento de rotação, que irá impulsionar o líquido do interior da bomba. O mosto
cervejeiro a ser bombeado possui partículas em suspensão, que foram incorporadas
pela água provindas dos adicionais (lúpulo e malte). Por esta razão, o tipo de rotor
mais apropriado é o rotor aberto, que consiste em palhetas montadas sobre o eixo
de rotação. A desvantagem de se utilizar esse tipo de rotor, apesar de se mostrar o
mais adequado, é dentre todos os tipos disponíveis, este é o que sofre maior
desgaste.
O número de estágios da bomba refere-se à quantidade de rotores acoplados
ao seu eixo. Havendo necessidade de maior energia (ou seja, pressão), aumenta-se
o número de rotores dispostos em série. Os rotores podem estar montados no
mesmo eixo ou, mais raramente, em eixos distintos. Quando a bomba opera com
apenas um rotor, diz-se de simples estágio, enquanto que quando dois ou mais
rotores encontram-se acoplados ao eixo de rotação, diz-se de múltiplos estágios.
Neste caso, apenas um estágio é suficiente para suprir as necessidades do projeto.
Altura geométrica (𝐻𝑔𝑒𝑜𝑚) é o valor do desnível geométrico vertical
(diferença entre a cota do nível do fluido superior e inferior), ou seja, é a diferença
das alturas de sucção (ℎ𝑠) e descarga (ℎ𝑑). A altura de sucção é a distância vertical
entre o nível do fluido no reservatório inferior e o eixo da bomba, enquanto que a
altura de descarga, é a distância vertical entre o eixo da bomba e o nível do fluido no
reservatório superior. Fisicamente, é a quantidade de energia hidráulica que a
bomba deverá fornecer à água, para que a mesma seja recalcada a uma certa
altura, vencendo, inclusive, as perdas de carga (AZEVEDO NETTO, ALVAREZ,
1991). Para o projeto em questão, considerou-se que não há desnível na seção de
sucção, portanto, a altura geométrica foi assumida como sendo igual a 0. Já na
seção de descarga, a altura geométrica assumida foi de 12m (altura do fermentador
acrescida de uma folga para a entrada da bomba).
‘26
Perdas de carga (ℎ𝑓), por sua vez, referem-se à energia perdida pelo fluido no
seu deslocamento por alguma tubulação. Essa perda de energia é provocada por
atritos entre o fluido e as paredes da tubulação, devido à rugosidade da mesma, que
está intimamente relacionada ao material do qual foi construída. Portanto, torna-se
indispensável considerar essa perda de energia no projeto da bomba. As perdas de
cargas podem ser contínuas (ℎ𝑓𝑐) ou acidentais (ℎ𝑓𝑎) e estão presentes tanto na
sucção, quanto na descarga (AZEVEDO NETTO, ALVAREZ, 1991). A equação (1),
a seguir, fornece a perda de carga total do sistema de bombeamento:
ℎ𝑓 = ℎ𝑓𝑐 + ℎ𝑓𝑎 (eq.1)
𝐿 𝑣²
ℎ𝑓𝑐 = 𝑓. 𝐷 . 2.𝑔 (2)
‘27
Figura 6: Gráfico de Moody-Roose.
‘28
danificação. A cavitação ocorre em locais de pressão muito baixa ou velocidade
excessiva. Quando contínua, causa desagregação da partícula do metal (“pitting”).
A energia ou carga total na entrada da bomba é conhecida como NPSH,
existindo dois valores: requerido (NPSHr), fornecido pelo fabricante, pois é um
parâmetro experimental e que deve ser excedido para que não ocorra a cavitação, e
o disponível (NPSHd), que representa a energia ou carga no sistema elevatório. O
valor de NPSH disponível pode ser calculado a partir da equação 3, a seguir:
𝑝𝑠+𝑃𝑎𝑡𝑚−𝑃𝑣 á𝑔𝑢𝑎
𝑁𝑃𝑆𝐻𝑑 = ± 𝐻𝑔𝑒𝑜𝑠 − ℎ𝑓𝑠 (3)
𝛾 á𝑔𝑢𝑎
𝐻𝑔𝑒𝑜𝑚 = ℎ𝑑 − ℎ𝑠 (4)
O diâmetro da tubulação (𝐷) pode ser calculado a partir dos valores de vazão
e velocidade econômica, tanto para a sucção quanto para o recalque, a partir da
equação (X), a seguir:
4.𝑄
𝐷 = √𝜋.𝑣𝑒 (5)
‘29
Tabela 14. Propriedades da água/mosto à 25ºC.
PARÂMETRO VALOR
ρ Densidade 1000 Kg/m³
μ Viscosidade 0,001 Kg/m.s
Pv Pressão de Vapor 326,3 Kgf/m²
γ Peso Específico 997 Kgf/m³
Fonte: Elaborada pelos autores.
‘30
Tabela 16. Parâmetros utilizados para o cálculo da altura manométrica de descarga.
PARÂMETRO VALOR
Q Vazão 0,089 m³/s
ve Velocidade Econômica 2 m/s
Dd Diâmetro de descarga 0,238 m
Re Número de Reynolds 237886,72 -
K Rugosidade Absoluta 0,000046 m
Ds/K Relação 5171,4505 -
f Fator de Atrito 0,022 -
Hgeom Altura Geométrica 12 m
hfd Perda de Carga 0,188 m
Hd Altura Manométrica de descarga 22,23 m
Fonte: Elaborada pelos autores.
‘31
A partir do catálogo, é possível encontrar ainda, dados como o diâmetro do
impelidor (Ǿ), o NPHS requerido e a potência (P) de operação da bomba. Os
respectivos valores encontram-se listados na Tabela 17.
Por fim, verifica-se a condição NPHSd > NPHSr, o que significa que não
haverá cavitação na bomba escolhida e portanto, essa encontra-se adequada para
as condições propostas de projeto.
‘32
estudo deste trabalho, muitas vezes aço inoxidável substitui a utilização de aço
carbono ou alumínio, por exemplo. (TOWLER, SINNOT, 2008)
Outra característica fundamental do material, muito além de sua composição,
é o acabamento de sua superfície, também com o objetivo de evitar a contaminação.
No caso da utilização de aço inoxidável, material amplamente utilizado, as
superfícies, tanto interior quanto exterior, recebem um jateamento por material
abrasivo e polimento mecânico, processos esses realizados com o objetivo de
assegurar a higiene do processo, prevenindo a adesão de material à superfície, o
que facilita procedimentos de limpeza e esterilização. (TOWLER, SINNOT, 2008)
Aços Carbono, ligas de ferro e carbono contendo uma concentração de 0,05%
e 1,5%, são os materiais mais utilizados na indústria, já que apresentam custo
reduzido e estão disponíveis no mercado sob as mais variadas tamanhos padrão, e
podem ser facilmente moldados e soldados. Não são resistentes à corrosão, com
exceção sob ação de ácidos fortes, em que uma camada apassivadora é formada,
recobrindo a superfície do material. São recomendados para uma grande variedade
de solventes orgânicos. (TOWLER, SINNOT, 2008)
Por essas razões, escolheu-se empregar este material nos seguintes
equipamentos: moinho, hidrociclone, trocadores de calor e compressor de ar.
Os aços inoxidáveis são os materiais mais utilizados para aplicações em que
se deseja prevenir corrosão na indústria química, o conteúdo de crômio deve ser a
partir de 12%, quão maior o conteúdo de crômio, maior a resistência à corrosão por
oxidação. Níquel é adicionado à liga com o objetivo de prevenir corrosão em
condições não-oxidantes. A gama de aços inoxidáveis disponíveis no mercado é
vasta e podem ser divididas dentre as seguintes classes: (TOWLER, SINNOT, 2008)
• Ferrítico – conteúdo de crômio entre 13 e 20%, composição de carbono
inferior a 0,1%, e não há níquel.
• Austenítico – conteúdo de crômio entre 18 e 20%, e composição de níquel
superior a 7%.
• Martensítico - conteúdo de crômio entre 12 e 14%, e composição de níquel
superior a 2%, com consterações de carbono entre 0,2 e 0,4%.
‘33
Para o caso da indústria cervejeira, em que o produto produzido apresenta pH
ácido e requer limpeza constante das tubulações, indica-se o uso de tubulações e
equipamentos constituídos de aço inoxidável 316, liga metálica esta que composta
por cerca de 0,08% de carbono, 16% de Crômio, 10% de níquel e 2% de molibdênio.
Esse material, parte da família das ligas austeníticas, apresenta capacidade superior
à corrosão em meio ácido, aumentando a longevidade dos equipamentos
implementados. (TOWLER, SINNOT, 2008)
Em função disso, o aço inoxidável 316 foi o material escolhido para a
utilização nos seguintes equipamentos do processo: tanque de cozimento, bombas,
tanque de fervura, tanque de aeração, fermentador, envasadora e, por fim tinas de
filtração.
Por fim, os silos de armazenamento de matérias primas, como lúpulo e malte
serão construídos utilizando concreto, devido ao baixo custo do material, à facilidade
de construção e a rapidez na construção de suas estruturas. Vale ressaltar que a
utilização desse material para tais fins requer a utilização de resinas
impermeabilizantes que garantam a proteção do material frente a umidade.
(TOWLER, SINNOT, 2008)
Na sequência, os materiais escolhidos são então colocados como valores de
“input” no software bem como, o tempo, a temperatura e a pressão de operação.
Após realizadas pesquisas bibliográficas para verificar o preço médio do
equipamento nas dimensões calculadas pelo programa, o custo de cada máquina é
obtido. Muitas vezes, o programa calcula que mais de uma unidade do equipamento
será necessária para que seja processada a operação. Isso ocorre para evitar que o
equipamento tenha dimensões gigantescas e/ou custo de operação elevado A
Tabela 18 reúne as principais informações referente aos equipamentos.
‘34
Tabela 18: Parâmetro e Custo dos Equipamentos
Identificação Descrição Unidades, Parâmetros fundamentais Custo Unitário (R$) Custo Total (R$)
1 unidade
Material = Concreto
Altura = 5,58 m
TK-100 Silo 81.840,00 81.840,00
Diâmetro = 1,86 m
Volume do Tanque = 15,18 m³
Pressão máx. operação = 1,11bar
1 unidade
M-100 Moinho Material = Aço Carbono 669.600,00 669.600,00
Taxa de moagem = 11.593,50 kg/hr
3 unidades
Material = Aço Inoxidável 316
Altura = 7,4 m
TK-105 Tanque de Cozimento 565.440,00 1.696.320,00
Diâmetro = 2,47 m
Volume do Tanque = 35,41 m³
Pressão máx. operação = 1,51 bar
1 unidade
Material = Concreto
Altura = 1,8 m
TK-110 Silo 18.600,00 18.600,00
Diâmetro = 0,6 m
Volume do Tanque = 0,51 m³
Pressão máx. operação = 1,11 bar
1 unidade
PM-101 Bomba Centrífuga Material = Aço Inoxidável 316 11.160,00 11.160,00
Potência da Bomba = 14,89 HP
1 unidade
CY-101 Hidrociclone Material = Aço Carbono 286.440,00 286.440,00
Taxa de Separação = 90,140,48 L/h
1 unidade
‘35
Tabela 18 (continuação): Parâmetro e Custo dos Equipamentos
Identificação Descrição Unidades, Parâmetros fundamentais Custo Unitário (R$) Custo Total (R$)
2 unidades
Material = Aço Inoxidável 316
Altura = 7,99 m
V-108 Tanque de Aeração 465.000,00 3.459.600,00
Diâmetro = 2,66 m
Volume do Tanque = 44,44 m³
Pressão máx. operação = 1,52 bar
1 unidade
G-101 Compressor de Ar Material = Aço Carbono 11.160,00 41.515,20
Potência = 15,15 HP
1 unidade
Material = Aço Inoxidável 316
Altura = 10,95 m
FR-101 Fermentador 2.421.720,00 9.008.798,40
Diâmetro = 3,65 m
Volume do Tanque = 114,55 m³
Volume máx trabalho = 70%
4 unidades
FL-101 Engarrafadeira Material = Aço Inoxidável 316 3.720,00 55.353,60
Unidades armazendas =2753,60 unid,/h
1 unidade
PM-103 Bomba Centrífuga Material = Aço Inoxidável 316 3.720,00 13.838,40
Potência da Bomba = 1,14 HP
1 unidade
PM-104 Bomba Centrífuga Material = Aço Inoxidável 316 7.440,00 27.676,80
Potência da Bomba = 10,70 HP
1 unidade
HX-102 Trocador de Calor Material = Aço Carbono 104.160,00 387.475,20
‘36
Tabela 18 (continuação): Parâmetro e Custo dos Equipamentos
Identificação Descrição Unidades, Parâmetros fundamentais Custo Unitário (R$) Custo Total (R$)
1 unidade
PM-105 Bomba Centrífuga Material = Aço Inoxidável 316 3.720,00 13.838,40
Potência da Bomba = 0,22 HP
1 unidade
PM-106 Bomba Centrífuga Material = Aço Inoxidável 316 11.160,00 41.515,20
Potência da Bomba = 17,67 HP
1 unidade
PM-102 Bomba Centrífuga Material = Aço Inoxidável 316 7.440,00 27.676,80
Potência da Bomba = 10,43 HP
3 unidades
Material = Aço Inoxidável 316
Altura = 7,46 m
V-102 Tina de Filtração 249.240,00 2.781.518,40
Diâmetro = 2,49 m
Volume do Tanque = 36,21 m³
Pressão máx. operação = 1,52 bar
Outros Equipamentos 3 unidades 4.151.520,00
TOTAL 7.242.840,00 27.248.553,60
Fonte: Elaborada pelos autores
‘37
2.6 Balanços de Massa e de Energia gerados no SuperPro Designer®
‘38
Tabela 22: Balanço de Massa e de Energia gerados no SuperPro Designer®
Nome da Corrente M-104 ÁGUA, S-300 S-301 S-302
Entrada P-9 entrada P-16 P-17
Saída P-20 P-16 P-17 P-8
Propriedades da Corrente
Temperatura (°C) 99,99 25,00 32,35 75,00
Pressão (bar) 1,65 1,01 2,71 2,71
Densidade (g/L) 976,45 994,70 992,02 976,48
Entalpia (kW-h) 8.961,78 1.962,26 2.536,36 5.866,49
Calor Específico (kcal/kg-°C) 0,96 1,00 1,00 1,00
Vazão Mássica (kg/batch)
Amido 1.391,22 0,00 0,00 0,00
Açúcares Fermentescíveis 5.564,88 0,00 0,00 0,00
Lúpulo 391,50 0,00 0,00 0,00
Outros (Malte) 2.782,44 0,00 0,00 0,00
Água 71.005,45 67.242,00 67.242,00 67.242,00
TOTAL (kg/batch) 81.135,49 67.242,00 67.242,00 67.242,00
TOTAL (L/batch) 83.092,60 67.599,99 67.782,59 68.861,67
Fonte: Elaborada pelos autores
‘39
Tabela 24: Balanço de Massa e de Energia gerados no SuperPro Designer®
Água de Lavagem , S-
Nome da Corrente S-101 Desc. De Cascas, S-901 100 M-105
Entrada P-15 P-1 entrada P-20
Saída P-1 saída P-15 P-5
Propriedades da Corrente
Temperatura (°C) 28,03 73,55 25,00 100,00
Pressão (bar) 1,71 11,78 1,01 3,35
Densidade (g/L) 993,60 977,01 994,70 77,75
Entalpia (kW-h) 570,90 239,56 509,52 10.171,50
Calor Específico (kcal/kg-°C) 1,00 1,00 1,00 0,94
Vazão Mássica (kg/batch)
Amido 0,00 0,00 0,00 1.391,22
CASCA (MALTE) 0,00 1.854,96 0,00 0,00
Açúcares Fermentescíveis 0,00 0,00 0,00 5.564,88
Lúpulo 0,00 0,00 0,00 391,50
Outros (Malte) 0,00 0,00 0,00 2.782,44
Água 17.459,88 945,23 17.459,88 71.005,45
TOTAL (kg/batch) 17.459,88 2.800,19 17.459,88 81.135,49
TOTAL (L/batch) 17.572,33 2.866,08 17.552,83 1.043.544,29
Fonte: Elaborada pelos autores
‘40
Tabela 26: Balanço de Massa e de Energia gerados no SuperPro Designer®
Nome da Corrente S-701 M-108 LEVEDURA, S-600 Alívio de Pressão, S-904
Entrada P-11 P-6 entrada P-7
Saída P-7 P-7 P-7 saída
Propriedades da Corrente
Temperatura (°C) 40,00 20,00 25,00 20,00
Pressão (bar) 11,01 2,41 1,01 1,01
Densidade (g/L) 12,20 1.007,30 1.050,00 1,16
Entalpia (kW-h) 4,69 1.768,88 17,58 2,26
Calor Específico (kcal/kg-°C) 0,24 0,95 1,00 0,25
Vazão Mássica (kg/batch)
Amido 0,00 1.391,22 0,00 0,00
Levedura 0,00 0,00 605,50 0,00
Açúcares Fermentescíveis 0,00 5.564,88 0,00 0,00
Lúpulo 0,00 25,12 0,00 0,00
Nitrogênio 319,50 0,00 0,00 389,56
Outros (Malte) 0,00 1.887,35 0,00 0,00
Oxigênio 97,00 0,00 0,00 0,00
Água 0,00 71.005,45 0,00 0,00
TOTAL (kg/batch) 416,50 79.874,02 605,50 389,56
TOTAL (L/batch) 34.130,16 79.294,94 576,67 334.514,50
Fonte: Elaborada pelos autores
‘41
Tabela 28: Balanço de Massa e de Energia gerados no SuperPro Designer®
Nome da Corrente C-100 C-101 GARRAFA, S-800 Cerveja Embalada
Entrada P-13 P-22 entrada P-14
Saída P-22 P-14 P-14 saída
Propriedades da Corrente
Temperatura (°C) 10,00 16,26 25,00 20,71
Pressão (bar) 1,00 2,40 1,01 1,01
Densidade (g/L) 990,29 987,80 994,70 991,14
Entalpia (kW-h) 880,30 1429,44 2284,93 3714,37
Calor Específico (kcal/kg-°C) 0,97 0,97 1,00 0,98
Vazão Mássica (kg/batch)
Amido 1.391,22 1.391,22 0,00 1.391,22
CO2 260,51 260,51 0,00 260,51
Etanol 3124,10 3124,10 0,00 3124,10
Garrafa 0,00 0,00 78.883,74 78.883,74
Açúcares Fermentescíveis 5.564,88 5.564,88 0,00 5.564,88
Lúpulo 25,12 25,12 0,00 25,12
Outros (Malte) 1.887,35 1.887,35 0,00 1.887,35
Oxigênio Solúvel 121,40 121,40 0,00 121,40
Água 71.005,45 71.005,45 0,00 71.005,45
TOTAL (kg/batch) 79.995,43 79.995,43 78.883,74 158.879,16
TOTAL (L/batch) 79.115,50 79.303,70 79.303,70 158.617,44
Fonte: Elaborada pelos autores
‘42
função do volume produzido. Assim sendo, em um contexto de linha de produção,
cada unidade possuirá seu tempo de ciclo predeterminado, até que se complete e
siga para o próximo equipamento. Essa dinâmica é representada pelo diagrama de
Gantt, como exemplificado na Figura 8 a seguir: (SEIDER et al, 2009)
‘43
tela” de baixa resolução para visualizar o diagrama inteiro, o que culmina na
apresentação por meio das Figuras 9 e 10.
‘44
Tabelas (29 a 51): Tempos por operação em cada equipamento
Equipamento: P-1 (Tina de Filtração)
Tempo de Tempo de Tempo
Processo Setup Operação Início da
Operação
Definido pelo Operação
(horas) (horas)
Usuário
TRANSFER-IN-1 Sim 0 0,93 PUMP-1
TRANSFER-IN-2 Sim 0 1,8 TRANSFER-IN-1
SPLIT-1 Sim 0 0,42 End-of-Prev
TRANSFER-
Sim 0 0,4 End-of-Prev
OUT-1
SIP-1 Sim 0 2 End-of-Prev
‘45
Equipamento: P-6 (Resfriador para fermentação do mosto)
Tempo de Tempo
Tempo de Processo
Setup Operação Início da
Operação
Definido pelo Operação
(horas) (horas)
Usuário
COOL-1 Sim 0 4 PUMP-1
‘46
Equipamento: P-9 (Tanque de Cozimento)
Tempo de Tempo de Tempo
Processo Setup Operação Início da
Operação
Definido pelo Operação
(horas) (horas)
Usuário
TRANSFER-IN-1 Sim 0 0,25 PUMP-1
TRANSFER-IN-2 Sim 0 0,25 TRANSFER-IN-1
HEAT-1 Sim 0 2 End-of-Prev
TRANSFER-IN-3 Sim 0,25 0,08 End-of-Prev
HEAT-2 Sim 0 1 End-of-Prev
TRANSFER-
Sim 0,25 0,4 End-of-Prev
OUT-1
TRANSFER-
SIP-1 Sim 0 2
OUT-1
‘47
Equipamento: P-13 (Fermentador)
Tempo de Tempo
Tempo de Processo Início da
Operação Setup Operação
Operação
Definido pelo Usuário (horas) (horas)
TRANSFER-
Sim 0 0,25 PUMP-1
IN-1
FERMENT-1 Sim 0 92 End-of-Prev
COOL-1 Sim 0 240 End-of-Prev
VENT-1 Sim 0 0,25 End-of-Prev
SPLIT-1 Não 0 1,01 End-of-Prev
TRANSFER-
Sim 0 0,28 End-of-Prev
OUT-1
SIP-1 Sim 0 2 End-of-Prev
‘48
Equipamento: P-19 (Bomba para malte cozido)
Tempo de Processo Tempo de Setup Tempo Operação Início da
Operação
Definido pelo Usuário (horas) (horas) Operação
PUMP-1 Sim 0 0,5 n/a
‘49
O método Steam-In-Plant (SIP) consiste na limpeza de equipamentos com
base na repetida inserção de correntes de vapor no interior de equipamentos e
tubulações com o objetivo de eliminar qualquer tipo de material contaminante. Este
método é usado na indústria cervejeira, pois não a necessidade de desmonte dos
equipamentos, nem riscos de contaminação (OCKERT, 2011). Por tais razões, neste
trabalho considerou-se que a limpeza SIP dos equipamentos.
3. AVALIAÇÃO ECONÔMICA
‘50
CUSTO INDIRETO TOTAL Valor Total (R$)
Engenharia R$11.580.360,00
Construção R$16.211.760,00
Custo Indireto Total (TPIC) R$27.792.120,00
CUSTO TOTAL DA PLANTA (TPDC+TPIC) R$ 74.113.560,00
Taxa do Empreiteiro R$3.705.120,00
Contingência R$7.410.240,00
Valor Total R$11.115.360,00
• Matérias-Primas
‘51
uma média ponderada dos preços dos maltes, encontra-se que o valor médio do
malte utilizado para fabricar a cerveja é 6,29 R$/kg. (BLAKE et al, 2013).
Assim sendo, considerando as demandas anuais de matéria prima, pode-se
dispor na Tabela 54 o custo anual total para cada material:
• Mão-de-Obra
‘52
funcionários empregados é enxuta, quando comparada a outras empresas de ramos
diversos. Ademais, tendo em vista que essa é uma atividade em que se pode
estimar com grande precisão o volume e as operações processadas diariamente, a
equipe de trabalho poderá ser definida sem maiores contratempos (SEBRAE, 2018).
Considera-se que deverão ser contratados: 3 mestres cervejeiro, 6 auxiliares
de produção, 1 administrador, 1 advogado, 1 recepcionista, 1 agente vendas, 1
conferente de carga/descarga, 2 auxiliares de limpeza. A Tabela 55 reúne a média
salarial de cada uma das profissões, já contabilizando os impostos e encargos
trabalhistas (Tabela 56). Outros cinco Engenheiros Químicos atuarão no processo,
mas por serem sócios-idealizadores do projeto, não serão contabilizados na folha de
pagamento.
Tabela 55. Média salarial, de acordo com Trabalha Brasil.
‘53
O mestre cervejeiro será responsável por selecionar a matéria prima e
acompanhar passo a passo, o processo de fabricação da bebida, garantindo a
qualidade da mesma. Ainda, será o profissional responsável por assinar a fórmula
da cerveja a ser produzida.
Os auxiliares de produção deverão, por sua vez, ajudar no preparo de
materiais para as operações, organizar a área de serviço, abastecer a produção e
alimentar os equipamentos, bem como separar materiais para o possível
reaproveitamento.
O administrador exercerá as funções de planejar, organizar, controlar as
atividades de administração financeiras da empresa e assessorar as áreas nas
previsões promovendo ajustes e remanejamentos quando solicitado. Deverá ser
capaz de consolidar e controlar os indicadores de desemprenho da empresa,
realizar análises das demonstrações financeiras e analisar também, a relação custo
benefício dos projetos de responsabilidade da empresa. Por fim, deverá efetuar o
controle, acompanhamento, avaliação dos programas de custeio, investimento e
caixa (anual e plurianual), participando do processo de elaboração das orientações
do orçamento da empresa junto à área orçamentária corporativa.
O advogado ficará encarregado do planejamento tributário, elaboração de
contratos, defendendo os interesses da empresa e de seus funcionários.
O recepcionista será o profissional responsável por atuar com atendimento ao
público em recepção, telefone, e-mail, prestando instruções a clientes, sócios e
fornecedores.
O conferente de carga e descarga deverá conferir mercadorias, matérias-
primas e ferramentas recebidas de fornecedores, ou a serem expedidas. Ainda,
cabe a ele confrontar os dados contidos nas requisições, examinar, testar e registrar
as mercadorias para encaminhá-las adequadamente aos setores interessados.
O agente de vendas é o profissional responsável por acompanhar pedidos de
venda, controlar comissões a pagar, informar o fechamento e abertura das vendas
aos representantes ou vendedores e o cancelamento de vendas de itens. Informar
embarques, esclarecer dúvidas aos representantes e vendedores. Deverá, por fim,
compilar dados para a apuração de cotas e vendas individuais.
‘54
Por fim, cabe aos auxiliares de limpeza contratados conservar a limpeza de
locais públicos ou não, por meio de serviços gerais como coleta de lixo, varredura,
lavagem de móveis, equipamentos e utensílios quando solicitadas, assim como
vidros e janelas.
• Compilação de Resultados
3.3 Rendimentos
‘55
Tabela 58: Preço de venda dos produtos e subprodutos.
Mercadoria Preço Unidade
Cerveja 18,60 R$/unidade
Bagaço 0,07 R$/kg
Restos de lúpulo 0,07 R$/kg
Restos de Levedura 0,07 R$/kg
O preço ideal de venda da cerveja foi calculado levando em conta seu custo
unitário de fabricação igual a R$13,84 por unidade, estimou-se que o preço final de
venda da cerveja deveria ser 34% superior ao seu custo de produção, considerando
os investimentos necessários para a perpetuação do negócio, a elevada carga
tributária incidente sobre o produto, bem como o retorno financeiro desejado pelos
investidores, resultando assim em um preço de venda o que equivale a R$18,60.
Embora elevado, o preço de venda é compatível com o mercado no qual está
inserido, no qual estão iclusas cervejas feitas com matérias-primas de qualidade
semelhante.
Na Tabela 59 a seguir, estão resumidos os principais valores referentes aos
rendimentos provenientes da cervejaria:
Tabela 59: Fontes de Renda
Taxas de Fontes de Renda
Cerveja Lager 600 mL 3.039.975 unid/ano
Venda Descarte Lúpulo 29.014 kg/ano
Venda Descarte Levedura 13.927 kg/ano
Venda Casca de Malte 64.404 kg/ano
Preço Fontes de Renda
Cerveja Lager 600 mL 18.60 R$/unid
Venda Descarte Lúpulo 68.45 R$/1000kg
Venda Descarte Levedura 68.45 R$/1000kg
Venda Casca de Malte 68.45 R$/1000kg
Rendimentos Anuais (R$/ano)
Cerveja Lager 600 mL 56.543.538,72
Venda Descarte Lúpulo 1.986,48
Venda Descarte Levedura 952,32
Venda Casca de Malte 4.408,20
Rendimento Total (R$) 56,550,885.72
Fonte: Elaborada pelos autores.
‘56
Em vista disso, tem-se que o rendimento anual da cervejaria consiste em
R$56.550.885,72, cuja viabilidade será discutida na seção posterior, na qual será
apresentada a análise de sensibilidade.
‘57
A taxa interna de retorno (TIR) concebe a taxa anual de retorno considerando
a efetivação do volume de vendas assim que o a fase de desenvolvimento é
concluída, no caso desta indústria cervejeira, tem-se que a TIR é de 7,73%.
O Retorno Sobre Investimentos (ROI), índice que representa a lucratividade
de vendas sobre o valor investido, para este projeto é de aproximadamente 18,21%.
O tempo de Retorno, ou Payback Time, é a quantidade de tempo necessária
para que o lucro líquido acumulado se iguale ao investimento realizado no projeto,
mensurando a capacidade do negócio em proporcionar o retorno dos valores
investidos.
Por fim, pode-se concluir que o investimento neste projeto é recomendável,
uma vez que o valor presente líquido é positivo e na ordem dos R$ 1,4 milhões,
além disso, obteve-se um valor para a taxa de interna de retorno (TIR) superior à
taxa mínima de atratividade dos investidores, na ordem de 7,73%. Portanto, o
projeto desenvolvido é economicamente viável, tendo previsão de retorno aos
investimento em cerca de 5,49 anos.
‘58
Tabela 61: Fluxo de Caixa
Capital Custo Lucro Renda Lucro Fluxo de Caixa
Vendas Impostos
Ano Investido Operacional Bruto Taxável Líquido Líquido
(R$) (R$)
(R$) (R$) (R$) (R$) (R$) (R$)
1 -25.571,28 - - - - - - - 25.571,28
2 -34.093,80 - - - - - - - 34.093,80
-
3 -27.926,04 4.333,80 22.848,24 -18.514,44 - - - 38.342,04
10.416,00
4 - 29.860,44 32.293,32 -2.436,60 - - 5.661,84
5.661,84
5 - 38.397,84 35.455,32 2.942,52 2.942,52 - 11.040,96
11.040,96
6 - 47.106,36 38.676,84 8.429,52 8.429,52 3.370,32 13.153,92
13.153,92
7 - 51.120,24 40.164,84 10.959,12 10.959,12 4.382,16 14.671,68
14.671,68
8 - 52.195,32 40.562,88 11.636,16 11.636,16 4.653,72 15.077,16
15.077,16
9 - 53.158,80 40.916,28 12.238,80 12.238,80 4.895,52 15.441,72
15.441,72
10 - 56.551,44 42.173,64 14.377,80 14.377,80 5.751,12 16.725,12
16.725,12
11 - 56.551,44 42.173,64 14.377,80 14.377,80 5.751,12 16.725,12
16.725,12
12 - 56.551,44 42.173,64 14.377,80 14.377,80 5.751,12 16.725,12
16.725,12
13 - 56.551,44 34.075,20 22.476,24 22.476,24 8.991,24 13.485,00
13.485,00
14 - 56.551,44 34.075,20 22.476,24 22.476,24 8.991,24 13.485,00
13.485,00
15 6.614,16 56.551,44 34.075,20 22.476,24 22.476,24 8.991,24 13.485,00
13.485,00
Fonte: Elaborada pelos autores
Plotando-se o fluxo de caixa acumulado em função do tempo em meses,
pode-se obter o seguinte gráfico:
Gráfico 1: Gráfico de Sensibilidade para NPV
‘59
Dessa forma, pode-se verificar que o incremento em volume de vendas será
responsável por um aumento igualmente proporcional em valor presente líquido,
favorecendo a execução do empreendimento.
Gráfico 2: Gráfico de Sensibilidade para IRR e ROI
‘60
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BLAKE, B., CALLAHAN, A., FARMER, S., MIN, H. Craft Beer Production.
Department of Chemical and Biomolecular Engineering, University of Pennsylvania,
565 p, 2013.
‘61
DAMODARAN, Aswath – Avaliação de Investimentos: ferramentas e técnicas
para a determinação do valor de qualquer ativo. Trad. Bazan Tecnologia e
Lingüística. Rio de Janeiro. Qualitymark, 1997
‘62
KUNZE, W., Technology Brewing and Malting. VLB, ed. 3, p. 949, 2004.
NORTONN, Robert L., Projeto de Máquinas: 4 ed, Porto Alegre: Bookman Editora
LDTA, 2011.
REINOLD, M. Manual prático de cervejaria. 1.ed. São Paulo: Aden, 1997. p. 213
‘63
microcervejaria,8f387a51b9105410VgnVCM1000003b74010aRCRD Acesso em 09
jun. 2018.
‘64
APÊNDICE A
• Moinho:
‘66
• Trocador de Calor para fervura do malte:
‘68
• Tina de Filtração:
‘69
• Silo de Lúpulo:
‘70
• Tanque de Cozimento:
• Bomba pré-Whirpool :
‘71
• Whirpool:
‘72
• Resfriador para fermentação do mosto:
‘73
• Tanque de aeração:
‘74
• Fermentador:
‘75
• Bomba para cerveja ser embalada:
• Engarrafadeira:
‘76