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Prof. Carlos Alberto G. Pegollo – 2018
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Em busca da otimização dos sistemas nos processos industriais faz-se o uso conjunto dos seguintes
meios de transmissão de energia:
Mecânico
Elétrico
Eletrônico Automação Industrial
Pneumático
Hidráulico
Objetivos
Etimologia
Definições
• Utilização dos sistemas de controles e das tecnologias da informação para reduzir a necessidade
do trabalho humano na produção de bens e serviços.
Pequeno Histórico
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Revolução Industrial...
Mecanização
A mecanização levou o desemprego aos trabalhadores rurais, visto que a mão de obra foi substituída
por máquinas, tais como: tratores, colheitadeiras, dentre outras.
Maquinismo
Sistemas Manuais:
Todos os tipos de maquinário que requerem a intervenção direta do ser humano
→ Comando feito por Operadores : maquinismo ou mecanização
→ Exemplo: maquinismo → Torneiro Mecânico
Sistemas Automatizados:
→ Advindos da evolução da eletrônica
• Substituição da tomada de decisão
• Controles e autocorreções através de sensoriamento e ações similares a do ser
humano
Terminologia
… sinônimo de mecanização.
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Dispositivos
➢ Computador analógico
➢ Computador digital
➢ Controlador Lógico Programável – CLP
➢ Microcontrolador, etc
Em alguns casos estes equipamentos substituem tarefas humanas, realizam outras que o ser
humano não conseguiria realizar, ou então, correria perigo ao realizá-las.
Aspectos Gerais
Os processos automatizados controlam diversos tipos de variáveis físicas e químicas nos mais
diversos tipos de processos industriais que envolvem:
O primeiro indica uma sugestão de movimento automático, repetitivo, mecânico. O segundo oferece
e gerencia soluções, voltando seu foco para o gerenciamento da informação.
Desafio
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Características e Conceitos da Automação
Sistemas industriais automatizados, de uma forma global, podem ser muito complexos. Porém, se
observarmos suas partes, veremos que seus subsistemas podem possuir características bem mais
simples tornando suas compreensões mais imediatas.
Exemplo
O modelo matemático de uma aeronave é não linear e as equações dinâmicas que o representam são
todas acopladas, o que demanda dificuldades razoáveis de estudo. Entender os subsistemas é uma
tarefa bem mais simples!
Alguns destes subsistemas são:
Automação Próxima
Nas ruas: caixas eletrônicos, semáforos, fazendo compras com cartões, etc.
Automação Fixa
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✓ alto investimento inicial na implantação;
✓ custo do produto produzido baixo;
✓ Operações básicas simples.
Automação Programável
Ao se alterar o produto final o equipamento pode ser ajustado de acordo com a sequência de
produção. A sequência de operações é controlada por um programa.
Automação Flexível
Também conhecida como sistema de Manufatura Integrada por Computador – CIM, se situa num
estado intermediário entre a automação fixa e a programável.
Exemplos: produção de um único tipo de peça, porém com diferentes dimensões ou diferentes
materiais.
Todos os tipos de necessidades podem ser colocados sob o ponto de vista de um sistema de
automação industrial.
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Concluindo, pode-se observar sete benefícios, chamados:
1. Aumento da Produtividade
2. Melhoria da Qualidade
3. Vantagem Competitiva
4. Monitoramento Remoto
5. Redução de Custos
6. Segurança
7. Precisão
Automação da Produção
Humano...
Inserir o homem no contexto da automatização sem traumatismo, sem desemprego, requalificando e
treinando a mão de obra a fim de se obter resultados satisfatórios.
Necessidade...
A probabilidade de se correr risco ao se introduzir novas tecnologias é menor do que aquela ao não
se introduzi-las.
Qualidade
Garantir uma produção com as mesmas
características e alta produtividade.
Meio ambiente
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TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Conhecidos estes conceitos, alguns autores consideram então que a automação da produção, ou
automação dos processos industriais vem se desenvolvendo a partir da terceira revolução industrial,
que considera o uso da tecnologia na substituição dos trabalhadores por máquinas. Esta prática, no
entanto, não significa isenção total a falhas.
✓ Sensoriamento:
→ Instrumentação Industrial
✓ Comparação e controle:
→ Sistemas e Controles
✓ Atuação:
→ Automação em geral
Metas na otimização dos processos produtivos: menor custo, maior quantidade, menor tempo e
maior qualidade permitindo o aumento da competitividade.
→ Sensoriamento
→ Comparação e controle
→ Atuação
Na automação industrial...
→ Menor custo
→ Maior quantidade
→ Menor tempo
→ Maior qualidade (precisão)
Qualidade
Custo
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Objetivo
Exemplos
Indústria automobilística
Indústria química
➢ Dosagem de produtos
➢ Controle de pH
➢ Controle de temperatura
➢ Estações de tratamento de efluente
Indústria de mineração
➢ Britagem de minérios
➢ Usinas de pelotização
➢ Controle de carga
➢ Carregamento de vagões
A automação está presente nas mais diversas áreas de atuação. Alguns exemplos são:
✓ Automação Próxima
Nas ruas, em casa, no escritório, no comércio, nos bancos, etc.
✓ Automação Embarcada
Nos veículos, nas aeronaves, nas embarcações, etc.
✓ Automação Industrial
Abrangendo todos os tipos de controle de processos vistos e muitos outros.
✓ Automação Especial
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Abrange todos aqueles tipos de automação que não fazem parte, diretamente, do quotidiano
das pessoas, mas das quais dependemos diretamente como, por exemplo:
Na Automação Industrial quando da implantação de um novo projeto, deve-se levar em conta vários
aspectos. Alguns importantes são:
Processo Industrial:
São grandezas físicas que alteram seus valores em função de outras variáveis e principalmente em
relação ao tempo.
Objetivo Principal:
Manter uma variável constante ou, no mínimo, variando dentro de certos limites estabelecidos.
Nos processos industriais diversos tipos de variáveis do processo, ou grandezas, são comumente
medidas:
✓ Pressão
✓ Temperatura
✓ Vazão
✓ Nível
✓ Condutividade
✓ pH
✓ Oxigênio
✓ Densidade
✓ Outros
Princípio da era industrial: caracterizado por processos simples e controle feito por operários
(manômetros, termômetros, válvulas manuais, etc.)
Evolução dos Processos: caracterizada por um maior número de medições e aumento do grau de
automação (softwares, computação, CLP, etc.).
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Unidade industrial
1. Processo de Projeto
➢ Produtos discretos.
➢ Bastante customizados.
➢ Baixo volume de produção.
➢ Alta velocidade.
➢ Baixo grau de repetição, tendendo a ser tarefa única.
2. Processo de Jobbing
➢ Alta variedade.
➢ Baixo grau de repetição.
➢ Compartilhamento de operação entre produtos.
➢ Alto volume – produz um tipo de material em grande número.
4. Processo em Massa
➢ Pouca variedade.
➢ Produto final não deve apresentar variações, ou pelo menos, variação mínima.
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➢ Produção em larga escala de produtos padronizados através de linhas de montagem.
➢ Alto volume.
5. Processo Contínuo
➢ Baixa variedade
➢ Produção de bens ou serviços que não podem ser identificados individualmente.
➢ Taxa de produção controlada de por softwares e equipamentos que recolhem feedback a fim
de regular a taxa de fluxo através do sistema.
➢ Alto volume.
Alto Jobbing
Médio Lote
Baixo Massa
Qualquer que seja o processo envolvido, projeto, jobbing, lote, massa ou contínuo, o objetivo é
manter as variáveis do processo o mais próximo possível dos valores desejados.
✓ Análise do Processo
✓ Correções no Processo
✓ Observação das variáveis do processo (temperatura, pressão, volume, etc.)
Logo, são necessárias a medição e a comparação de grandezas, que são realizadas pelos
instrumentos.
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Fluxogramas nos Processos Industriais
Os fluxogramas ou diagramas de fluxo são desenhos esquemáticos não projetivos que mostram
equipamentos, redes de tubulação e acessórios de uma instalação industrial.
Macro diagramas:
Visualização em alto nível do processo como um todo → o processo inteiro e interligações com
outros processos.
Micro diagramas:
✓ um diagrama para a equipe de desenvolvimento ter uma informação mais detalhada para
melhorar um processo;
✓ em geral incluem detalhes de partes específicas do processo e informa cada ato ou decisão.
Os diagramas BFD devem fornecer, numa fase inicial, uma visão geral de um processo complexo
ou planta.
São constituídos por blocos interligados por linhas e mostram as principais partes de um sistema,
suas interligações e o fluxo de energia que ocorre no sistema.
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3. Diagrama do Processo e Instrumentação – P&ID (Piping & Instrumentation Diagram)
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São os mais utilizados na engenharia como um todo incluindo suprimento, construção e start de um
projeto. Bons EFDs alavancam a qualidade de execução global de um projeto.
O MFD é desenvolvido a partir do diagrama de fluxo do processo – PFD, sendo às vezes o mesmo.
Os detalhes fornecidos por este fluxograma são utilizados por outras engenharias, tais como:
O DFD ilustra como os dados são processados em um sistema em termos de entradas e saídas: I/O.
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✓ de onde os dados vêm;
✓ para onde eles vão;
✓ como são armazenados.
O CFD descreve o fluxo de controle e é considerado uma metodologia clássica para a modelagem
dos processos.
Nos processos industriais o CFD se trata normalmente de um ciclo, ou malha fechada na qual
sensores enviam informações para um software aplicativo de controle de processos por um sistema
de comunicação. A aplicação determinará se as medidas estão dentro das pré-determinadas no
setpoint.
A elaboração dos diagramas citados, como de outros ainda, deve ser de responsabilidade das
equipes de técnica, de engenharia e deve envolver:
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✓ Cash Flow Diagram (CaFD): negócios e finanças;
✓ Cumulative Flow Diagram (CuFD): TI, tecnologia;
✓ Functional Flow Diagram (FFD): militar, governamental;
✓ Information Flow Diagram (IFD): TI, tecnologia;
✓ Material Flow Diagram (MaFD): ciência, medicina;
✓ Test Flow Diagram (TFD): TI, tecnologia;
✓ Dialog Flow Diagram (DiFD): TI, tecnologia, diversas;
✓ Ducting Flow Diagram (DuFD): TI, condução em geral;
✓ Safety Flow Diagram (SFD): sistemas de segurança;
✓ etc.
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