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AZEITES E ÓLEOS VEGETAIS

O óleo vegetal é uma gordura extraída de plantas, formado por triglicerídios e,


apesar de, em princípio, outras partes da planta poderem ser utilizadas na
extração de óleo, na prática este é extraído na sua maioria (quase
exclusivamente) das sementes.

São utilizados como óleo de cozinha, pintura, lubrificante, cosméticos,


farmacêutico, iluminação, combustível (Biodiesel ou Puro) e para usos
industriais. Alguns tipos de óleos, tais como o óleo de colza, algodão ou
rícino (mamona) são impróprios para consumo humano sem o devido
processamento prévio.

Como todas as gorduras, os óleos vegetais são ésteres de glicerina e uma


mistura de ácidos graxos, esteróis, tocoferóis e contem resíduos minerais e são
insolúveis em água, mas solúveis em solventes orgânicos.

São fontes comuns de óleos vegetais, plantas e sementes de: abacate, abóbora,
cânhamo (cannabis), algodão, amêndoas, amendoim, arroz, azeitonas, avelã,
babaçú, canola/colza, cártamo, castanha-de-caju, castanha-do-pará, coco,
damasco, dendê, gergelim, girassol, linhaça, mamona, milho, mostarda, neem,
nozes, palma, papoula, uva, soja, entre outros.

O Azeite, óleo extraído a frio das azeitonas, é o óleo comestível menos


produzido, 2.6 milhões de toneladas métricas e, o de soja, o mais consumido,
26.0 milhões de toneladas métricas, ou seja, 10 vezes mais, ao ano.

A diferença entre os azeites e os óleos é a seguinte: os azeites são obtidos pôr


pressão, como é o caso do azeite de oliva, e os óleos, pôr pressão, solventes e
posterior purificação e refinação. Na prática, o azeite é o único óleo vegetal que
não é extraído pôr solventes químicos e não sofre o processo de refinação.
Correntemente denominam-se azeites virgens aqueles obtidos pôr pressão e
não são refinados.

A refinação é uma operação que tende a separar dos azeites brutos as


substâncias indesejáveis, como pesticidas, substâncias mucilaginosas, ceras,
resinas, etc. O processo cumpre-se mediante a lavagem prévia, alcalinização,
centrifugação, descoloração, filtragem, desodorização, resfriamento e filtragem
final.

Os azeites serão mais nobres e puros quanto menor for seu grau de acidez,
considerando-se normal para o bom funcionamento estomacal o teor de 1 grau
de acidez (1 grama a cada 100 gramas), ou menos.

A qualidade e digestibilidade dos azeites e óleos vegetais comestíveis é


determinada pela qualidade e quantidade dos ácidos graxos insaturados que os
compõem, sendo fundamental a presença do ácido linoléico em quantidades
adequadas já que o organismo não pode sintetizá-lo. Quanto maior for a
quantidade de ácido linoléico em relação ao ácido oléico contido em um óleo
vegetal, melhor será a sua qualidade, a fim de evitar a formação de colesterol.

Os óleos vegetais comestíveis que contêm quantidades importantes de ácidos


graxos insaturados de baixo ponto de fusão são parcialmente suscetíveis à
oxidação, sendo conhecidos como azeite e óleos semi-secantes. A
secantividade dos óleos vegetais comestíveis é determinada pôr seu índice de
Iodo, que indica a quantidade de oxigênio que pode absorver um óleo vegetal
para obter sua saturação total. A secantividade é determinada tecnicamente ao
se conhecer os gramas de Iodo absorvidos a cada 100 gramas de óleo vegetal.

As porcentagens de ácidos graxos saturados e insaturados contidos nos óleos


vegetais são relativamente variáveis de acordo com as condições climáticas, os
solos e o tempo em que vegetaram as plantas que os produziram, como também
as variedades ou os híbridos das quais foram obtidos.

A maioria das pessoas desconhecem, acham que o óleo de cozinha é


biodegradável, mas, cada litro de óleo comestível despejado no esgoto, tem
potencial para poluir cerca de um milhão de litros de água, o que equivale a
quantidade que uma pessoa consome ao longo de quatorze anos de vida.

Mas, pode-se fazer sabão e sabonetes, caseiros, a partir da reciclagem dos


óleos comestíveis usados. Dê um pulo na Web e pesquise uma fórmula que
melhor atenda as suas necessidades e de acordo com o volume disponível de
óleo comestível usado. Use óleos essenciais de plantas aromáticas, tipo: erva
doce, bergamota (Citrus reticulata - tangerina), eucalipto, lavanda e muitos
outros, para dar um toque especial ao seu sabonete caseiro.
 LINHAÇA

o Alimento Funcional

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Óleo Alimentar

O óleo alimentar é um óleo vegetal obtido a partir da combinação de óleos


de diferentes sementes ou frutos.

A mistura de diferentes tipos de óleos permite obter um produto final com


características particulares, nomeadamente a nível da composição em ácidos
gordos, resultante da combinação das características específicas de cada um
dos óleos utilizados como ingredientes.
Deste modo é possível disponibilizar no mercado produtos com uma gama
alargada de composição em ácidos gordos, proporcionando ao consumidor a
possibilidade de optar pelo óleo que melhor se adequa ás suas necessidades e
preferências.
As grandes empresas desenvolvem misturas de óleos específicas, onde a
proporção de cada um dos óleos é criteriosamente estudada de modo a que o
produto final seja rico em nutrientes com efeitos benéficos para a saúde e/ou
com um melhor comportamento em fritura e/ou com características
organolépticas particulares. Deste modo, o consumidor pode usufruir do melhor
dos óleos vegetais em todas as suas utilizações, através da gama de produtos
oferecida por uma marca de confiança.
Por exemplo, uma mistura em proporções criteriosas de óleos ricos em ácidos
gordos omega-6 com óleos ricos em ácidos gordos omega-3 permite obter um
produto rico em ambos os ácidos gordos, omega-6 e omega-3, sem aromas e
sabores estranhos. O mesmo é valido para misturas de óleos ricos em ácidos
gordos omega-6 e omega-9.
O óleo de girassol é rico em ácidos gordos essenciais omega-6 (ácido
linoleico).
Essencial para um crescimento e desenvolvimento saudável do organismo, o
ácido linoleico desempenha também um papel importante na redução de risco
de doenças cardiovasculares e do colesterol, função vascular e sistema
imunitário.
O óleo de girassol é rico em vitamina E, importante antioxidante que ajuda a
retardar o envelhecimento das células e dos tecidos do organismo e contribui
para o fortalecimento das defesas do organismo (bom funcionamento do sistema
imunitário).

Rico em ácidos gordos polinsaturados essenciais ómega 6 (ácido linoleico) e


ómega 3 (ácido α-linolénico), essenciais para um crescimento, desenvolvimento
e funcionamento saudável do organismo.
O ácido α-linolénico é um nutriente que contribui para o funcionamento saudável
do sistema nervoso, imunitário (acção anti-inflamatória), e do coração. O óleo
de soja também é rico em vitamina E, importante antioxidante que ajuda a
retardar o envelhecimento das células e dos tecidos do organismo e contribui
para o fortalecimento das defesas do organismo (bom funcionamento do sistema
imunitário).

Rico em ácidos gordos monoinsaturados (ácido oleico) e com um teor


relativamente elevado de ácidos gordos saturados, o óleo de amendoim é
dos óleos vegetais mais resistente a altas temperaturas.
O seu sabor característico aliado à sua elevada resistência a altas temperaturas,
transforma-o no óleo ideal para certas preparações culinárias, como por
exemplo, fondues e frituras.
Atenção: A utilização deste tipo de óleo não é aconselhado a pessoas
sensíveis/alérgicas ao amendoim, principalmente crianças.
O óleo de milho, rico em ácidos gordos polinsaturados, ácido linoleico
essencial para um crescimento, desenvolvimento e funcionamento
saudável do organismo. O ácido linoleico desempenha também um papel
importante na redução do colesterol, função vascular e sistema imunitário.
Rico em vitamina E, importante antioxidante que ajuda a retardar o
envelhecimento das células e dos tecidos do organismo e contribui para o
fortalecimento das defesas do organismo (bom funcionamento do sistema
imunitário). Rico em Vitamina A que contribui para o reforço do sistema
imunológico sendo também benéfico para a visão. O seu sabor característico é
apreciado em algumas preparações culinárias.

Fonte

Muito já se disse e muito já se aconselhou referente ao problema da gordura e à


necessidade de reduzir o seu consumo, chegando mesmo ao ponto de tentar
substituí-la por alimentos fornecedores de hidratos de carbono ou vice-versa.
Ambas as tendências apenas se focaram no que se obtinha dos alimentos
(gordura versus hidratos de carbono) e não na manutenção de um peso
adequado, ou seja, na quantidade que se come e nas calorias que se consomem
em relação às que se gastam. Isto porque reduzir a quantidade de gordura na
alimentação implica, inconscientemente, acrescentar outro alimento no seu
lugar.
Uma alimentação saudável é, por definição, aquela que é capaz de garantir todas
as funções do nosso organismo tendo obrigatoriamente de ser completa (todos
os nutrientes são essenciais ao bom funcionamento do organismo), numa
proporção equilibrada (comer os alimentos em proporções correctas) e variada
(variar as escolhas alimentares dentro de cada grupo).
Numa alimentação saudável, a gordura é tão importante como as proteínas e os
hidratos de carbono, sendo para isso essencial conhecer os tipos de gordura que
existem: quais as nutricionalmente interessantes e quais a evitar. Uma dieta
variada e equilibrada, ao con¬trário do que muitas pessoas pensam, não
significa apenas optar por produtos «light» e por dietas «à base» de cozidos e
grelhados – passa também por saber escolher as gorduras insaturadas,
substituindo as gorduras saturadas e as do tipo trans.
Assim, quando a Organização Mundial de Saúde recomenda que se consuma
alimentos mais magros, não tem como objectivo fomentar a eliminação do
consumo de gorduras ou óleos, mas que de entre os alimentos gordos se
escolham os melhores (azeite, óleos vegetais, cremes de barrar, frutos secos)
e se restrinja os alimentos ricos em gorduras saturadas, colesterol e ácidos
gordos trans (manteiga, margarinas e cremes de barrar de chocolate feitas com
óleo de palma, batatas fritas de pacote, produtos de pastelaria e alimentos que
trazem no rótulo “gordura parcialmente hidrogenada”).
Neste sentido, os óleos são essenciais e importantes na alimentação humana.
Os óleos vegetais utilizados com mais frequência na nossa alimentação, apesar
de serem 100% gordura, são ricos em ácidos gordos insaturados, e pobres em
ácidos gordos saturados, e contêm um baixo teor de colesterol.
Segundo as recomendações internacionais, incluindo as da OMS, as calorias
ingeridas diariamente devem estar distribuídas do seguinte modo:
 De 55% a 75% de calorias fornecidas por hidratos de carbono (dos quais
menos de 10-12% de açúcares);
 De 15% a 30% de calorias fornecidas pelas gorduras;
 De 10% a 15% de calorias fornecidas pelas proteínas.
Finalmente, no que toca ao consumo dos diferentes tipos de gorduras, pretende-
se que, das calorias diárias:
 Menos de 10% sejam fornecidas por gorduras saturadas;
 De 10 a 15% por gorduras mono-insaturadas;
 De 7% a 8% por gorduras poli-insaturadas.

A PERFEIÇÃO HUMANA DA CANOLA


A canola é mais uma destas histórias atuais, que mostram como a ciência,
afastada do comum das pessoas, se torna cúmplice de atitudes públicas, que
podem ser perigosas para a saúde coletiva.
Em primeiro lugar, é preciso estabelecer a seguinte questão: o que é canola,
que, afinal, nem consta nas enciclopédias (Comptons e Encarta de 96)?
Vejam só: Canola é novo nome de um 'tipo' de Colza.
Colza é uma planta da família das brássicas - Brassica campestris. Portanto a
colza é um 'tipo' de mostarda que foi ou é a mesma planta utilizada para a
produção do agente mostarda, gás letal usado de forma terrível nas Guerras
Mundiais.
O óleo de colza é muito utilizado como substrato de óleos lubrificantes, sabões
e combustíveis, sendo considerado venenoso para coisas vivas: ótimo repelente
(bem diluído) de pragas em jardins. Este poder tóxico é proporcionado pela alta
quantidade de ácido erúcico contido no óleo. O óleo de colza tem sido usado de
forma alimentar no Extremo Oriente, na forma não refinada, e contrabalançada
com uma dieta rica em gordura saturada, o que evitaria seus graves efeitos
tóxicos.
No entanto, no ocidente, o objetivo era produzir um óleo com pouca gordura
poliinsaturada, e boa quantia de ácido oléico e ômega-3. O óleo de oliva tem
estes predicados, mas sua produção em larga escala é dispendiosa.
Aí entram em cena empresas de 'ótimas intenções', como a Monsanto, e produz
uma variação transgênica da colza. Para evitar problemas de marketing, usa o
nome CAN - OLA (Canadian low oil - ou óleo canadense). Isto mesmo: CANOLA
é absolutamente transgênica.
Sua comparação aos benefícios do óleo de oliva não passa de uma estratégia
de venda: o óleo de oliva é bem mais caro, mas o de canola é mais caro do que
os outros óleos, apesar de ser de produção baratíssima! Bom negócio, enfim.
Bem, se você não queria usar transgênicos sem seu expresso consentimento,
mas já usou o óleo de canola, talvez até aconselhado pelo seu cardiologista ou
nutricionista, fazer o quê?
Perdemos o direito desta opção quando nos foi retirada toda a informação. Mas
se é tão bom assim como se diz, porque não informar tudo a respeito?
O óleo de canola está longe de ser tão salutar assim como se alardeia.. Se
observarem bem, pode deixar um cheiro rançoso nas roupas, pois é facilmente
oxidado, e seu processo de refinamento produz as famigeradas gorduras trans
(igual problema das margarinas) relacionadas às graves doenças incluindo o
câncer.
Produz déficit de vitamina E que é um antioxidante natural. Observem que os
alimentos feitos com canola embolaram mais rapidamente.
As pequenas quantidades de ácido erúcico, que ainda persistem na planta
alterada (transgênica), continuam sendo tóxicas para o consumo humano, e esta
ação tóxica é cumulativa. Existem relatos de inúmeras outras enfermidades
ligadas à ingestão e até mesmo a inspiração de vapores de canola (possível
vínculo com câncer de pulmão). A canola também ilustra um jeito de funcionar
das megas empresas de biotecnologia.
Em abril de 2002, nos Estados Unidos, o CFS (Centro de Segurança Alimentar)
e o GEFA (Alerta de Alimentos Geneticamente Produzidos) pediram uma
investigação criminal contra a Monsanto e a Aventis mais o Departamento
Americano de Agricultura, que haviam permitido o ingresso ilegal de sementes
de colza modificada para dentro do território americano antes da aprovação legal
desta importação para produção local.
Aqui no Brasil e lá nos EEUU tudo funciona meio parecido. A própria liberação
da canola no território americano contou com estímulo de US$ 50 milhões do
governo Canadense para que o FDA (órgão regulador) facilitasse seu ingresso
na indústria alimentar de lá, mesmo sem os adequados estudos de segurança
em humanos.
Enfim, novamente nos defrontamos com uma situação em que a mão do homem
subverte o bom senso entre ciência e saúde, ao que parece porque os interesses
econômicos são muito mais persuasivos que os interesses dos consumidores.
Mas o pior é que não podemos contar com os meios de informações que
sistematicamente informam o que interesses maiores julgam mais oportuno.
A canola podemos ter certeza, é uma fração pequena do mundo obscuro
do capitalismo científico, que pesquisa fontes de enriquecimento muito
mais entusiasticamente do que as verdadeiras fontes de saúde, vida e paz.

Luiz Antônio Caldani.


Engº Agrônomo
Extraído do site da Universidade Federal de Lavras - MG - (UFLA):

Azeite de Colza
The truth about canola oil
Beware of Canola Oil

Azeite ou óleo de colza

1) é o azeite vegetal produzido das sementes da colza, uma planta da família


Brassicaceae. O azeite de colza é usado na culinária através de plantas
geneticamente manipuladas e cultivadas especialmente para este fim ,
2) em seu estado natural, é um óleo usado na produção do biodiesel e outros
fins industriais.

Canola
Óleo de colza que não é Canola (i.e. "óleo vegetal alimentício") não deve ser
ingerido por causa de sua toxicidade e não deve ser confundido por Canola, visto
que este último é de uma origem geneticamente transformada. Canola é uma
marca registrada canadense (1978), desenvolvida por dois cientistas
canadenses, Baldur Stefansson e Richard Downey, durante 1958 e 1974 e a
junta administrativa da Canola no Canada (Canola Council of Canada (em
inglês)) diz que o nome Canola não é um acrônimo, mas simplesmente significa
"óleo canadense", enquanto óleo de colza que não se encontra dentro dos
critérios regulamentares da Canola deve continuar sendo chamado de "azeite de
colza." O termo Canola, CANadian Oil, Low Acid, que alguns artigos dizem ser
um acrônimo em inglês indicando dizer "azeite canadense de baixo teor ácido"
é aplicado a variedades cultivadas de colza. Acrônimo, ou simplesmente "óleo
do Canada," o ácido em questão é o ácido erúcico da Canola que está em taxas
consideradas saudáveis pelo Governo canadense e, nos EUA, pelo US Food
and Drug Administration (FDA, o órgão que administra e regulariza alimentos e
drogas)---os dois países com maior consumo deste azeite---, com menos de 2%
deste ácido.O óleo também é conhecido como LEAR oil---acrônomo para Low
Erucic Acid Rapeseed---("Semente de colza de baixo teor de ácido erúcico (em
português)).
Em 1956, os aspectos nutritivos do azeite de colza foram questionados. Nos
anos da década de 60, novas variedades de colza surgiram e foram cultivadas
por produtores canadenses da NCGA (Northern Canola Growers Association), a
associação do Norte do Canada de produtores de colza. O Governo canadense
recomendou-os a uma conversão para uma produção de colza de baixo teor
ácido e assim, em 1973, iniciou-se a produção com menos de 5% de ácido
erúcico nos produtos alimentícios.
Os regulamentos foram ajustados, no início dos anos 80, para que a produção
canadense da Canola pudesse entrar no mercado Norte americano, e finalmente
o Departamento da Saúde estadunidense (FDA) aprovou o Canola em 1985.

Valor Nutricional
O grão apresenta em média:

40-45% de óleo,
20-25% de proteína, e
25% de carboidratos.

O óleo é composto predominantemente por ácido oléico com teor de 58%


comparável ao azeite de oliva e 10% de ácido linolênico, comparável ao
encontrado no óleo de soja. Seu teor de ácidos graxos é maior do que o dos
óleos de amendoim e dendê e menor do que o dos óleos de soja, girassol, milho
e algodão.
O óleo de Canola é considerado um dos óleos mais saudáveis que existe no
mercado por causa do baixo conteúdo de gordura saturada e alto (quase 60%)
conteúdo de gorduras monoinsaturadas. Ele tem um sabor muito leve e é bom
para cozinhar ou como tempero para saladas.
O óleo de Canola contém ácidos graxos, ômega 6 e ômega 3---numa proporção
de dois por um---, e perde só para o óleo de linhaça em ômega 3. O óleo de
Canola é um dos óleos mais saudáveis para o coração e há registro que ele
reduz níveis de colesterol, níveis de Triacilglicerol, e mantém as plaquetas
saudáveis. Alguns agricultores britânicos, como Hillfarm Oils e Farrington Oils
começaram a produzir azeite de colza por prensagem a frio para óleo de cozinhar
e de tempero.

Biodiesel
O azeite de colza (ou, "óleo de colza"), em estado natural, contém níveis mais
altos de ácido erúcico e glucosinolatos que são tóxicos e podem causar
queimaduras, bolhas no corpo e lesões nos tecidos internos, podendo até ser
fatal. O caso do azeite envenenado, na Espanha, em 1981, em que introduziram
no mercado azeite de colza para usos industriais como se fosse de oliva---
morreram 650 pessoas e 20,000 ficaram feridas.
Azeite de colza natural é usado na fabricação de biodiesel para veículos
motorizados. O óleo de colza pode ser usado na sua forma pura em motores
novos sem causar danos e este é o óleo preferido para a produção de biodiesel
na Europa desde 2005, parcialmente porque a colza produz mais óleo por
unidade de área de solo comparada com outras fontes de óleo como a soja.
Devido ao alto custo da cultivação, prensagem, e da refinação do óleo de colza,
este custa mais caro do que o diesel tradicional. Mas, mesmo assim, este vem
sendo oferecido ao público em uma rede de postos com incentivo a preços entre
5 e 10% abaixo do diesel tradicional.
Contudo, pesquisas feitas por especialistas e publicadas na revista Chemistry &
Industry, em 2007, e por várias outras fontes, revelam que biodiesel gerado da
colza emite a mesma quantia de gases (CO2) que diesel convencional e não faz
diferença na redução do aquecimento global. A matéria também diz que se a
área de terra usada para plantar colza fosse usada para plantar árvores, o diesel
do petróleo iria emitir somente o equivalente de um terço do CO2 emitido por
biodiesels.

Plantação de colza na Alemanha


Precauções
Estudos feitos e mencionados no Scottish Medical Journal ("Jornal médico da
Escócia," (em português)) indicam que plantações de colza induz sintomas
adversos, alérgicos e respiratórios, em proporção significante em indivíduos que
moram nas cidades e vilas aos redores das plantações e que ao contrário
estariam saudáveis Os sintomas podem resultar da associação com o pólen, ou
fungos, causando alergia, febre, conjuntivite e asma, em jovens e idosos,
asmáticos e, naqueles com o sistema imune enfraquecido por causa de uma
doença ou um medicamento. O autor sugere que mais pesquisas devem
continuar seguramente em plantações estabelecidas a mais do que cinco
quilômetros de distância das áreas residenciais e ainda adverte que os riscos
dependem do nível de aceitação da comunidade que confronta o problema.

Outros usos
Óleo de colza natural também pode ser aplicado no uso industrial de:
 lubrificante de molde em fundição de aço;
 aditivo a outros óleos que melhora o desempenho sob alta velocidade e
pressão;
 vulcanização de goma elástica;
 em borracha sintética e no derivado do ácido erúcico, a Erucamida, é
aditivo para filme polietileno e polipropileno extrusados.

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