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Aterramento+elétrico 1 2 3 PDF
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SISTEMAS (PROGRAMA)
1. INTRODUÇÃO AO SISTEMA DE ATERRAMENTO
3. ESTRATIFICAÇÃO DO SOLO
4. SISTEMAS DE ATERRAMENTO
6. RESISTIVIDADE APARENTE
8. MALHA DE ATERRAMENTO
9. ATERRAMENTO DE EQUIPAMENTOS DE
SUBESTAÇÃO
Bibliografia:
1. “Aterramento Elétrico” Geraldo Kindermann
2. “Aterramentos Elétricos” Silvério Visacro Filho
3. “Aterramento e Proteção contra sobretensões em sistemas
aéreos de distribuição” Coleção Distribuição de Energia
Elétrica - Eletrobrás
ATERRAMENTO ELÉTRICO
1. INTRODUÇÃO AO SISTEMA DE ATERRAMENTO
1.1 Introdução Geral
A operação correta de um sistema elétrico depende
fundamentalmente do quesito aterramento.
Objetivos principais do aterramento:
Tipo de solo
Mistura de diversos tipos de solo
Camadas estratificadas com profundidades e
materiais diferentes
Teor de umidade
Temperatura
Compactação e pressão
Composição química dos sais dissolvidos na
água retida
Concentração de sais dissolvidos na água
retida
0,0 10.000.000
2,5 1.500
5,0 430
10,0 185
15,0 105
20,0 63
30,0 42
Figura 1.3.1 Umidade percentual do
solo arenoso
1.4 – Influência da temperatura
Para um solo arenoso, mantendo-se todas as demais
características e variando-se a temperatura, a sua
resistividade comporta-se de acordo com a tabela
abaixo
20 72
10 99
0 (água) 138
0 (gelo) 300
-5 790
-15 3.300
A partir do ρmín, com o decréscimo da temperatura e a
conseqüente contração da água, é produzida uma dispersão
nas ligações iônicas entre os grânulos de terra no solo
resultando em maior valor de resistividade
Principais tipos:
Uma simples haste cravada no solo
Hastes alinhadas
Hastes em triângulo
Hastes em quadrado
Hastes em círculo
Placas de material condutor enterradas no solo
Fios ou cabos enterrados no solo, formando
diversas configurações tais como:
• Estendido em vala comum
• Em cruz
• Em estrela
• Quadriculados, formando uma malha de terra
O sistema de aterramento a ser adotado depende
da importância do sistema elétrico, do local e do
custo. O mais eficiente é a malha de terra
1.8 – Hastes de aterramento
O material das hastes de aterramento deve ter as
seguintes características:
Outras letras
S – Separado, o aterramento da massa é feito através
de um fio PE
C - Comum, o aterramento da massa do equipamento
é feito usando o fio neutro (PEN)
1.11 – Projeto do Sistema de Aterramento
2.1 – Introdução
Ep J p V p Edr
r
I I
Jp Vp dr
4 r 2 r
4 r 2
I I
Ep VP
4 r 2 4 r
2.5 Potencial em um ponto sob a superfície de um
solo homogêneo
como I' I
I 1
Vp
1
4 r1 p r '
1 p
* Método de Wenner
* Método de Lee
* Método de Schlumbeger - Palmer
I 1 1 1 1
V2
4 a a 2 ( 2 p ) 2 2a ( 2a ) 2 ( 2 p ) 2
I 1 1 1 1
V3
4 2a ( 2a ) ( 2 p )
2 2 a a (2 p )
2 2
I 1 2 2
V23 V2 V3
4 a 2
2 2
2
a ( 2 p ) ( 2 a ) ( 2 p )
Fazendo a divisão da diferença de potencial V23
pela corrente I, tem-se o valor da resistência R do
solo para uma profundidade aceitável de penetração
da corrente I
V 1 2 2
R 23
I 4 a a (2 p)
2 2
(2a) (2 p)
2 2
4 aR
[.m] ( fórmula dePalmer )
2a 2a
1
a (2 p)
2 2
( 2a ) 2 ( 2 p ) 2
Re comenda se que :
Espaçamentos recomendados
ESPAÇAMENT LEITURA R CALCULADO
O a (m) () (.m)
16
32
2.10 – Direções a serem medidas
O numero de direções depende da:
1 n
M (a j ) i (a j ) j 1, q i 1, n
n i 1
Onde :
n Número de medições
i ( a j ) M ( a j ) i 1, n j 1, q
i ( a j ) M ( a j )
* 100 50% i 1, n j 1, q
M ( a j )
2.12 Exemplo geral
As tabelas a seguir mostram medições de campo em
vários espaçamentos e direções, desvio relativo para
cada espaçamento e a resistividade média recalculada.
2V 0
V = Potencial na primeira camada do solo
Desenvolvendo a Equação de Laplace relativamente
ao potencial V de qualquer ponto p da primeira camada
do solo distanciado de “r” da fonte de corrente A
chega-se a seguinte expressão:
I1 1
Kn
Vp 2
2 r n 1 r ( 2nh)
2 2
2
1
2 1 1
K
2 1 2 1
1
onde:
I1 1
Kn I 1
Kn
VB 2 1
2
2 a a 2 (2nh) 2 2 2a (2a ) 2 (2nh) 2
n 1 n 1
I1 1
Kn I 1
Kn
VC 2 1
2
2 2a (2a ) 2 (2nh) 2 2 a a 2 (2nh) 2
n 1 n 1
VBC VB VC
I1
Kn Kn
VBC 1 4
2a
2 2
n 1
1 2n h h
4 2n
a a
Considerando que a relação VBC / I representa o valor
da resistência elétrica lida no aparelho Megger e a
resistividade elétrica do solo para o espaçamento “a” é
dada por (a) = 2aR tem-se:
n n
1 1 4
VBC K K
2 a
I 2 2
n 1
1 2n h h
4 2n
a a
n n
2 aR 1 1 4
K K
2 2
n 1
1 2n h h
4 2n
a a
( a ) n n
1 4
K K
1 2 2
n 1 h
1 2n h
4 2n
a a
ESPAÇAMENTO RESISTIVIDADE
(m) (xm)
1 684
2 611
4 415
6 294
8 237
16 189
32 182
2o Passo: Prolongar a curva (a) x a até cortar o eixo
das ordenadas do gráfico. Neste ponto é lido o valor de
1 = 700 .m
Prolongamento
700
600
500
415
400
(a)
300
200
100
4
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34
a
0,593
6o Passo: Multiplica-se todos os valores de h/a
encontrados no quinto passo pelo valor de a1 do
terceiro passo. Gera-se uma tabela com os valores
correspondentes de K, h/a e h.
a1 = 4m (a1 ) 415
0,593
1 700
K h/a h(m)
-0,1 - -
-0,2 - -
a2 = 6 m (a2 ) 294
0,42
1 700
K h/a h(m)
-0,1 - -
-0,2 - -
-0,3 - -
-0,4 - -
1 4
q n n
K K
minimizar i medido 1
( a ) 2
2
i 1 n 1 h h
1 2 n 4 2n
a
a
As variáveis são 1, K e h cujos valores finais deverão ser
otimizados esta é a expressão da minimização dos
desvios ao quadrado conhecida como mínimo quadrado.
Método de Newton
Método Quase-Newton
( a h)
Kn Kn
M ( h a ) 1 4
1 1 ( 2n)
n 1
2
4 (2n)
2
A expressão acima significa que se o espaçamento a for
igual a h, a leitura no Megger será:
( a h) 1 M ( h a )
1,4
1,3
1,2
M(a=h)
1,1
1,0
0,9
0,783
0,8
0,7
-0,666
0,6
-1,0 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
K
Figura 3.5.3 - Curva M versus K
900
800
783
700
600
(a)
500
400
300
200
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32
a
Figura 3.5.4 - Curva (a) x a
Espaçamento a Resistividade
(m) medida (.m)
1 11.938
2 15.770
4 17.341
8 11.058
16 5.026
32 3.820
Figura 3.6.1 – Curva (a) x a
2 = 21.575 .m
2
ĥ2 d1 d̂ 2 at
3
2
ĥ2 0,64 d̂ 2 8
3
ĥ2 5,4 m
d̂ 2 4,76 m
d1 d̂ 2
ˆ 12
d1 d̂ 2
1 2
0,64 4,76
ˆ 12 ˆ 12 18.302 .m
0,64 4,760
8.600 21.575
hˆ2 d1 d 2
a1 = 8 m ( a1 ) / ˆ 12 = 0,604 a1 = 16 m ( a1 ) /
ˆ 12 = 0, 2746
5
h2
3 3.103 .m
A figura abaixo mostra a solução final com três camadas
estratificadas
3.6.2 – Método de Yokogawa
A origem do método baseia-se na logaritimização da
expressão obtida do modelo de solo de duas camadas.
( a ) K n
K n
log
log 1 4
2
1
2
h
1 2n
n 1 h
4 2n
a a
1 1
1/1.5
1/2
1/2.5
1/3
1/4
1/5
1/6
1/7
1/8
0,1 1/10
01/20
1 10 100
a/h
h2 .
Até este passo foram obtidos 1, h1, h2, 2 e 3. Havendo
mais trechos da curva (a) x a deve-se repetir o
processo a partir do sétimo passo.
12 900 .m h2 15 m
3 1 3 150 .m
2 6
1
A figura abaixo mostra o solo estratificado em três
camadas