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NUTRIÇÃO E DIETOTERAPIA
MÓDULO I
DEFINIÇÃO
OBJETIVOS
DIETAS TERAPÊUTICAS
ETAPAS DA DIETOTERAPIA
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
(Indicadores antropométricos, bioquímicos, dietéticos e clínicos)
Consiste de:
PACIENTE HOSPITALIZADO
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
Médico, dentista, fisioterapeuta, enfermeiro, farmacêutico, fonodiólogo, psicólogo e nutricionista.
Custo hospitalar;
Triagem hospitalar:
Idade; Altura;
Peso habitual e ideal;
Alteração do apetite;
Disfagia ou dificuldade de mastigação;
Presença de náuseas; Vômitos; Diarréia;
Avaliação geral do trato gastro intestinal
Albumina sérica; Hemoglobina; Hematócrito; Contagem total de linfócitos; Glicemia; Proteínas
totais e frações; Colesterol total e frações; Triglicérides; Uréia; Creatinina; ETC.
Avaliação de todos os pacientes no máximo em 3 dias após a entrada e deverá ser repetida a
cada 7 dias no mínimo;
Risco nutricional aumenta em pacientes hospitalizados por duas semanas ou mais
Prescrição de dieta;
Aconselhamento e orientação nutricional;
Abastecimento de alimentos necessários;
Aconselhamento sobre auxílios públicos e vales alimentos (o que ajudará o paciente a resolver
economicamente suas necessidades nutricionais);
Intervenções ou ações são numeradas para se correlacionarem com os objetivos que elas devem
atingir.
Devem ser completas e incluir condições que, onde, quando e como da atividade, a fim de que
toda a equipe de saúde (incluindo paciente) saberá o que está sendo feito;
As informações sobre o tratamento e progresso de um pacientes deverão ser acessíveis à equipe
de saúde, à partir de um registro centralizado.
Ajuda a assegurar que o cuidado nutricional será relevante, completo e efetivo por fornecer
um registro que identifica os problemas e estabelece critérios para avaliá-lo;
Permite a toda equipe compreender as razões para o cuidado nutricional e os meios pelos
quais será fornecido;
Permite a toda equipe de saúde a participar do cuidado nutricional e reforçar a educação do
paciente sempre que houver uma oportunidade.
Um registro detalhado de cuidados nutricionais pode ficar com o nutricionista, mas, neste caso,
as informações nele contidas deverão ser periodicamente sumarizadas no registro permanente
de saúde.
AVALIAÇÃO
1. ANTROPOMÉTRICOS
2. BIOQUÍMICOS
3. EXAME CLÍNICO
4. HISTÓRIA NUTRICIONAL
Ingestão Dietética Î recordatório de 24hs
Freqüência alimentar
Registro Alimentar
Informações relativas a nutrição Î suplementação
Alergias, intolerâncias
Conhecimento nutricional
Atividade física
Informações Psicossociais:
NOTA: Baseado nestes dados é feito à avaliação do estado nutricional, e são identificados quaisquer
problemas ou necessidades e suas prioridades.
INTERVENÇÃO NUTRICIONAL
1. MODIFICAÇÃO DE DIETAS
Todas as dietas terapêuticas são baseadas no padrão dietético normal que é modificada com a
finalidade de:
A dieta terapêutica deve desviar-se o mínimo possível do normal para o indivíduo, a menos que as
inadequações devam ser modificadas;
As necessidades de nutrientes essenciais deverão suprir tão generosamente quanto as condições
da moléstia permitirem;
A dieta deverá reconhecer e levar em consideração os hábitos e preferências alimentares do
paciente, seu nível sócio econômico, práticas religiosas e quaisquer fatores ambientais que se
relacionem coma dieta Î onde são feitas as refeições e quem as prepara.
No hospital deve-se prestar atenção ao ambiente da hora da refeição de cada indivíduo.
2. PRESCRIÇÃO DA DIETA
A prescrição da dieta em nutrição obedece ao mesmo propósito dos medicamentos prescritos em
terapêutica:
Tipo
Quantidade
Freqüência
Especifica um nível de energia baseado no peso atual e atividade normal do organismo, mais as
quantidades e formas dos nutrientes.
Proteínas
Carboidratos
Lipídios
Sais minerais
Vitaminas
Fibras
Líquidos
Outras substâncias que julgar necessária.
b) QUANTITATIVAS
Hospitais e instituições envolvidos com alimentação de doentes tem algumas dietas específicas
para facilitar o serviço do SND.
São baseadas e formuladas a partir da RDA.
É importante que essas dietas seja flexíveis de modo a satisfazer as necessidades nutricionais
freqüentemente reforçadas em pacientes hospitalares. São designadas como:
DIETA GERAL
Conhecida como normal, livre ou da casa;
Balanceada conforme Guia Alimentar da Pirâmide do Departamento de Agricultura dos EUA e
recomendações da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição.
Dieta normal, básica, adequada
DIETA LEVE
Dieta de consistência semi-líquida, normal em calorias e nutrientes.
Dieta adequada que apresenta níveis de celulose mais baixos, tecido conjuntivo e também pobre
em resíduos, que deverão ser abrandados na cocção Î moído ou desfiado.
Indicadas para pacientes com problemas mecânicos de deglutição e de mastigação, em casos em
que a função gastro intestinal esteja moderadamente alterada, para preparo de exames e de
cirurgias e também no pré e pós-operatório.
Em utilização prolongada Î deficiência de nutrientes Î avaliação contínua
Dieta não sobrecarrega o TGI Î fácil digestão
Não provoca estímulos mecânicos
Composição média Î 1500 Kcal
Quantidades de calorias, proteínas, gorduras e CHO são ajustáveis de acordo com as
necessidades individuais, baseadas na atividade, altura, peso, sexo, idade e qualquer necessidade
específica causada pela moléstia.
EXEMPLO
DIETA BRANDA
Similar a dieta geral
Consistência mais macia, abrandada pela cocção, sendo permitido pedaços de alimentos como
legumes, vegetais, carnes, que não precisam ser obrigatoriamente triturados ou moídos
Evitar frituras e condimentos fortes
Indicada em indivíduos com problemas mecânicos e facilitar a digestão de alguns pós-operatórios.
Dieta usada como transição para dieta geral;
Útil para pacientes com pouco ou nenhum dente, ou com dentaduras;
Composição média Î 1800 a 2000 Kcal
Constituída de alimentos bem cozidos, normocalórica, restrita em celulose e alimentos
fermentecíveis;
São proibidos alimentos crus como verduras e frutas.
EXEMPLO
REFEIÇÕES ALIMENTOS QUANT.g MED CAS SUBST.
DESJEJUM Chá ervas claras 200 1 copo
Açúcar 20 1 colher sopa
Biscoito água e sal 40 6 unidades
COLAÇÃO Mingau 200 1 prato fundo
LANCHE
CEIA
RECOMENDAÇÕES
ALIMENTOS PERMITIDOS
Carnes magras moídas, frango desfiado sem pele, em preparações cozidas, refogadas e
ensopadas;
Legumes como batata, cenoura, abobrinha, chuchu bem cozidos ou na forma de purês;
Arroz papa, sopas e caldos;
Leguminosas somente o caldo: feijão, lentilha e ervilha;
Chá de ervas claras: erva doce, camomila, hortelã, cidreira, etc;
Frutas somente cozidas: maçã, pêra, banana;
Biscoite de água e sal, maisena, leite, torradas;
Substituir se possível o açúcar por adoçante ou dextrosol.
ALIMENTOS PROIBIDOS
DIETA PASTOSA
Dieta usada para pacientes com problemas de deglutição, pós-operatório de buço maxilo e outras;
Consistência em pasta;
Composição calórica normal, sem restrições de alimentos, evitando apenas as fibras e resíduos;
Exemplos: arroz amassado, caldo de feijão, mingau de aveia, chocolate, maisena, purês de
legumes, suco de frutas, pudins, cremes, papa de legumes, sopas e caldos, frutas cozidas (pêra,
maçã e banana) e amassadas, gemada, suspiro, gelatinas, vitaminados de frutas, leite e derivados
como iogurtes, danones, polenta, sorvetes, ovo quente, etc.
DIETA LÍQUIDA
Recomendada a pacientes que requeiram alimentos de fácil digestão e consumo, que seja isentos
de agentes mecânicos ou condimentos que possam causar irritação;
Com dificuldades de mastigação ou deglutição, que usam próteses dentárias ou pacientes
cirúrgicos de buço maxilo;
Pode ser indicada em pacientes no pós-operatório, para fornecer líquidos e alguns eletrólitos e
pequena quantidade de calorias antes do retorno da função TGI;
Utilizam todos os alimentos que sejam líquidos, a temperatura ambiente ou corpórea ou mesmo
gelada;
É servida em intervalos pequenos e freqüentes para suprir os tecidos de água e aliviar a sede;
Se for bem elaborada consegue atingir as necessidades nutricionais do paciente, exceto em
relação às fibras;
Apresenta aproximadamente 1300 à 1500 kcal com 5g de proteínas, 65g de gorduras e 150g de
CHO;
De acordo com as necessidades do paciente essa dieta pode ser modificada na quantidade dos
nutrientes, em relação aos macronutrientes, ou seja, Ï ou Ð as quantidades;
Suplementos protéicos e vitamínicos podem ser acrescentados aos líquidos, aumentando assim a
ingestão de nutrientes;
Com uso prolongado pode ocorrer constipação por essa dieta ser pobre em fibras Î
industrializada.
EXEMPLO:
CONCEITO
Alimentos para fins especiais com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou
combinada, de composição química definida ou estimada, especialmente elaborada para uso por
sondas ou via oral, industrializadas ou não, utilizados exclusiva ou parcialmente para substituir ou
complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidade
nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, usando a síntese ou manutenção
dos tecidos, órgãos ou sistema.
INDICAÇÕES
CONTRA INDICAÇÕES
VANTAGENS
Faringostomia e Esofagostomia
Gastrostomia
Jejunostomia
FARINGOSTOMIA e ESOFAGOSTOMIA
GASTROSTOMIA
CONTRA INDICAÇÃO
Ascite e hipertensão
COMPLICAÇÕES
Deslocamento da sonda
Infecção
Fístula gástrica persistente
Sangramento gastro intestinal a partir da incisão gástrica;
Vazamento do conteúdo gástrico para cavidade abdominal;
Aspiração pulmonar;
Escoriação da pele;
Persistência de fístula após remoção da sonda;
Migração da sonda e obstrução antropilórica.
JEJUNOSTOMIA
COMPLICAÇÕES
GASTRINTESTINAL
MISCELÂNEAS
ENTEROSTOMIA INDICAÇÃO
PRIMÁRIA Disfunção na deglutição;
Desordens no SNC;
Obstrução do TGI alto;
Neoplasia de orofaringe;
Neoplasia/estreitamento esofagiano;
Neoplasia gástrica
Neoplasia/estreitamento duodenal;
Neoplasia pancreática.
SECUNDÁRIA Esofagectomia;
Gastrectomia;
Pancreatectoduodenostomia;
Ressecção maciça do ID;
Pancreatectomia.
NEUROLÓGICA - PSIQUIÁTRICA
OROFARINGEAL – ESOFAGEAL
INTERMITENTE CONTÍNUO
Custo Operaciona Ð Ï
Administração gástrica de dieta infundida pelo método intermitente pode ser iniciada com vol.
de 100ml, com Ï gradativo de 50ml por dose até atingir vol. máximo de 350ml com intervalos de
3 a 4hs.
Infusão contínua Î administrar inicialmente 25 a 30ml/h e Ï gradativamente até velocidade
máxima de 100 à 150ml/h
Criança progressão Î volume deve ser adequado com peso ponderal
A progressão se dá de acordo com tolerância
Aspiração gástrica deve ser feita a cada 24hs Î se o volume aspirado for > que a metade do
volume infundido, a progressão deverá ser mais lenta.
Não se deve progredir simultaneamente o volume e a [ ] da dieta
Quando a sonda se localiza em porções distais ao piloro Î duodeno ou jejuno Î o gotejamento
deve ser observado com atenção, pois o escoamento rápido pode provocar cólicas, distensão,
diarréia e Ð do aproveitamento nutricional e prejuízo ao paciente.
GÁSTRICA DUODENAL-JEJUNAL
VANTAGENS > Tolerância a fórmulas variadas (prot. intactas, pr
isoladas, aa cristalinos
Boa aceitação de fórmulas hiperosmóticas
Permite progressão mais rápida para alcançar o V
ideal
Devido a dilatação receptiva gástrica, permite
introdução de grandes volumes em curto tempo
Fácil posicionamento da sonda
Dietas enterais ricas em macro e micronutrientes são excelentes meios para crescimento de
microorganismos;
Administração de dietas eventualmente contaminada por ≠ germes pode causar distúrbios GI
como náusea, vômito e diarréia.
Independente da administração é fundamental que as dietas enterais sejam preparadas com >
cuidado para evitar contaminação
Dietas naturais e industrializadas querem técnicas individuais no preparo.
1- Paramentação total
2- Lavar as mãos com água e sabão e secar em toalhas de papel
3- Utilizar luvas cirúrgicas descartáveis para o preparo de dietas naturais
4- Preparar a dieta em área limpa, passando álcool na área a ser utilizada.
5- Utilizar água filtrada e fervida (25min.) para preparação da dieta.
PARA DIETA INDUSTRIALIZADA
Utilizar água fria
Liquidificar o pó e a água por 4min.
CARBOIDRATOS
Alto poder sobre a viscosidade da dieta.
Ï da viscosidade impede adequado gotejamento Î fornecimento adequado nutricional
Mistura de CHO simples e complexos
Objetivo Î manter a osmolalidade + Ð
Ð risco de diarréias osmóticas
Alimentos in natura Î batata, inhame, mandioca, arroz
Produtos alimentícios Î amido de milho, creme de arroz, tapioca, outros.
Açúcar simples das frutas Î frutose comercial
Lactose + comum em NE não industrializada do que formulações e dietas industrializadas
Dextrosol ou glicose tem Ï poder adoçante e Ï osmolaridade.
FIBRAS
PROTEÍNAS
Preparações com alimentos in natura e produtos alimentícios = proteína intacta Î derivadas do
leite ou produtos a base deleite, ovos, carnes
Proteína de soja + utilizada na NE Î in natura ou módulo
Isolado protéico de soja Î proteína pura isolada dos açúcares, gorduras e fibras da soja Î
geralmente suplementados com aa como L-metionina, taurina e carnitina.
Módulo de proteínas comercialmente disponíveis fornece proteínas intactas Î caseinatos e
isolados protéicos de soja ou também como hidrolisados, em peptídeos ou aa na forma livre.
Apresenta-se em pó e requerem diluição para o consumo.
LIPÍDIOS
VITAMINAS E MINERAIS
ÁGUA
Volume e qualidade da água Î 2 aspectos importantes
Densidade calórica reflete a densidade das calorias fornecidas por volume
Dietas normocalóricas apresentam volume de água > que dietas hipercalóricas 85 e 70%.
Pode representar um risco no produto final:
TEMPERATURA
Diferentes processamentos
QUALIDADE
CARACTERÍSTICAS MICROBIOLÓGICAS
Pacientes com TNE Î >suscetibilidade a infecções, toxinas e contaminação alimentar
Literatura
NE não industrializada está associada a contaminação bacteriana
Alimentos in natura Î suscetível a contaminação e toxiinfecção alimentar.
Uso criterioso
INTRODUÇÃO
Início dec. de 60 e desenvolvimento em 70
Dietas utilizadas à base de caldo de carne bovina e frango
Administradas via jejunostomia
Intercorrências Î distensão abdominal, cólicas diarréias, flatulência
Década de 70 Divisão de Nutrição do Instituto de Cirurgia do HC e USP criaram a dieta isosmolar,
polimérica artesanal à base de soja em grão
Década de 80 Î dietas nacionais enterais Protein Plus, Nutrogast e Lioprotein em pó
Formuladas para pacientes com GI absortiva e digestiva íntegra
Passaram então de artesanal para quimicamente definidas
Paralelamente surgiram frascos e bolsas descartáveis garantindo a segurança do produto final
As indicações e a operacionalização da TE passaram a obedecer critérios melhor definidos para
a manipulação e preparo da dieta
VANTAGENS
DESVANTAGENS
VANTAGENS
DESVANTANGENS
VANTAGENS
DESVANTAGENS
HIGIENIZAÇÃO
Umedecer as mãos e antebraços com água;
Lavar com sabonete líquido, neutro, inodoro. Pode ser sabonete líquido anti-séptico;
Massagear, escovar e enxaguar bem as mãos e antebraços;
Secar com papel toalha descartável, não reciclável, ar quente ou outro procedimento apropriado;
Aplicar anti-séptico, deixando secar naturalmente ao ar, quando não usar sabonete anti-séptico;
Pode ser aplicado anti-séptico com as mãos úmidas;
Anti-sépticos permitidos pelo MS são: álcool a 70%, soluções iodadas e outros produtos.
UNIFORMES
Deve ser completo;
Cor clara;
Sapato fechado ou bota;
Avental fechado ou macacão com manga, decote fechado;
Gorro ou touca que proteja totalmente o cabelo;
Máscaras que proteja da liberação de partículas provenientes de respiração, espirro, tosse, suor
e cabelo.
Exemplo
Nome do paciente
Leito
Tipo de Dieta
Velocidade de administração
Via de acesso
Data e hora da manipulação
Prazo de validade
Numero seqüencial
responsável
CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE
Depois de prontas e rotuladas Î geladeira exclusiva
T 2°C a 8°C Î aferida com Termômetro
Transporte Î recipientes térmicos exclusivos Î mantêm a T e protegem da luz solar direta
POSICIONAMENTO DA SONDA
PRÉ-PILÓRICO
VOLUME
OSMOLALIDADE
FRACIONAMENTO
Depende do volume total/dia e tolerância do paciente
Opção Î< fracionamento (4 a 6/dia) e > volume em cada tomada
TEMPO DE ADMINISTRAÇÃO
EQUIPAMENTOS
Funil plástico Î gastrostomia
Seringa Î bolo
Equipos com pinça Î intermitente
Equipo para uso de bomba de infusão Î contínuo
PÓS-PILÓRICO
VOLUME
Se intermitente Î volume limitado Î 300ml/horário
Paciente já adaptado
OSMOLALIDADE
FRACIONAMENTO
TEMPO DE ADMINISTRAÇÃO
Fase inicial 60 gotas/min
Fase adaptada 120 gotas/min
EQUIPAMENTOS
Seringa Î bolo
Equipos com pinça Î intermitente
Equipos próprios de bomba de infusão Î contínuo
CARBOIDRATOS
Oligossacarídeos
Lactose
Verificar intolerância a lactose
Intercorrências digestivas
Diarréia
Desconforto pós-prandial
Flatulência excessiva
Distensão abdominal
Desnutrição Î deficiência de lactase nas bordas em escova e
microvilosidades intestinais
Chineses e negros Î Ïexponencial com a doença
DE geralmente são isentas de lactose Î poderá ser adicionada
CHO variam quanto ao n° de moléculas de glicose:
Oligossacarídeos maltodextrinas
Polissacarídeos amido
FIBRAS ALIMENTARES
PROTEÍNAS
Lactoalbumina
Caseína
Glutamina Î estímulo para mucosa intestinal durante stress Î Ï massa celular e altura
das vilosidades da mucosa
LIPÍDEOS
Nutrientes de > densidade calórica Î substratos energéticos
Correspondem a 30-35% do VCT
Podem aparecer na forma intacta Î TCL
Veiculados por fontes alimentares que carreiam os TCM e TCC
Ácidos graxos poliinsaturados TCL
Óleo de milho
Óleo de girassol
Gordura Láctea
Óleo de peixe
TCM
Óleo de coco
TCM industrialmente extraído
Lípides estruturados
PUFA
Procedentes de óleos vegetais
TCM
VITAMINAS E SAIS MINERAIS
ANORMALIDADES GASTRINTESTINAIS
Mais comum
Náuseas Î 10-25% dos pacientes
Vômitos
Estase gástrica Î pacientes diabéticos a gastroparesia diabética
Refluxo gastro esofágico
Distensão abdominal, Cólicas, Empachamento, Flatulência
Diarréia/constipação
Freqüência de 2,3 a 68%
Desnutrição Î Ð absortiva intestinal Î Ð microvilosidades
Desidratação
Hiperglicemia
Hipoglicemia
Suspensão súbita da dieta em pacientes hiperglicêmicos
Excesso de administração de insulina
Monitorar os níveis de glicemia diariamente no mesmo horário
Quadro clínico Î sudorese e vertigem
Administrar 20ml de glicose a 50% EV Î repetir glicemiaÎ obs
Anormalidades de eletrólitos e elementos-traços
COMPLICAÇÕES MECÂNICAS
Faringite
Esofagite, ulceração esofágica, estenose:
Obstrução da sonda
Obstrução Î 6-10%
Aspiração do conteúdo gástrico
Lavagem incorreta da sonda após a dieta e medicamentos
Impactação de medicamentos pouco solúveis em água
Dobramento e nó na sonda
Administrar 30 de água filtrada após cada dieta
Desobstrução com Vitamina C, água morna, enzimas (pancrealipase), bebidas
carbonatadas e bicarbonato de sódio.
Retirar e reintroduzir se possível
COMPLICAÇÕES INFECCIOSAS
COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS
Precauções
COMPLICAÇÕES PSICOLÓGICAS
CONCEITOS
NPT Î administração de todos os nutrientes necessários para a sobrevida por outras vias que
não o TGI. Pode ser:
INDICAÇÃO
a) Pré-operatória
c) Pós-traumática
d) Desordens Gastrintestinais
f) Insuficiências Orgânicas
g) Condições pediátricas
OBS: NPT não deve ser usada rotineiramente em pacientes terminais, quando não houver
esperanças de vida e do sofrimento.
Câncer
Pré-operatório
Insuficiência renal
Pancreatite
Pacientes críticos
SIC
Outras
QUANDO INICIAR A NP ?
Deve ser indicada quando a duração prevista é por pelo menos 7 dias
OBS: Crianças e adultos que estão em TNP prolongada devem ingerir periodicamente algum
alimento para impedir a inatividade intestinal Î atrofia e translocação bacteriana.
VITAMINA QUANTIDADE
VITAMINA A 3300 UI
VITAMINA D 200UI
VITAMINA E 10UI
ÁCIDO ASCÓRBICO 100 mg
FOLACINA 400 ug
NIACINA 40 mg
RIBOFLAVINA 3,6 mg
TIAMINA 3,0 mg
B6 PIRIDOXINA 4,0 mg
B12 CIANOCOBALAMINA 5,0 ug
ÁCIDO PANTOTÊNICO 15,0 mg
BIOTINA 60 mg
Adaptado da American Medical Association Departament of Foods and Nutrition
PRESCRIÇÃO INICIAL
VANTAGENS DA NPT 3 EM 1
Em adultos pode iniciar em partes iguais de aa a 10% e glicose a 50% na velocidade de 50ml/h
Î primeiras 24hs
Se não ocorrer hiperglicemia eleva-se gradualmente a oferta até 100 a 120ml/h de acordo com
seu VCT
Tomar cuidado caso o paciente esteja com restrição hídrica
Indivíduo hipometabólico Î > risco de hiperalimentação Î iniciar lentamente por uma
semana Î até atingir totalmente as necessidades Î evitando a hipofosfatemia e insuficiência
cardíaca
Paciente hipermetabólico em estresse devido às rápidas perdas procura-se atingir as
necessidades calóricas em 24-36hs Î iniciando 50ml/h e aumentando a cada 8hs
FINALIZANDO A NPT
Vários tipos de cateteres são utilizados para administração NPT Î todos posicionam sua
extremidade na veia cava superior
COMPLICAÇÕES SÉPTICAS
Contaminação do cateter atinge índices de 30% Î potencial foco de contaminação
Sinais clínicos de contaminação:
A partir da pele:
DEFINIÇÃO
Administração de uma solução de glicose ou outro CHO Î sorbitol emulsão gordurosa e aa
por veia periférica
Composta com soluções de Ð osmolaridade
Pacientes bem nutridos Î jejum de curta duração
Pouca influência no estado nutricional reassume ingestão oral em pouco tempo
INDICAÇÕES
CONTRA INDICAÇÕES
VIAS DE ACESSO
INÍCIO E FIM DA SP
DISFUNÇÃO INTESTINAL
SÍNDROMES DE IMUNODEFICIÊNCIA