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Ação Civil Ex Delito

Aula 1.1
Leitura dos artigos 63 a 68 0 relacionados com o 387, 397

Processo de responsabilidade civil decorrente de um crime, para o agente reparar o


dano da vítima.
Vítima pode esperar o processo penal se encerrar para entrar com a ação ou pode ir
desde logo, pode o juiz civil se pronunciar aguardando o encerramento do processo
penal para ter continuidade (sobrestamento)
Hipóteses:
– Arquivamento
– Declaração de extinção de punibilidade
– Réu absolvido
A sentença absolutória não faz coisa julgada civil
Caso absolvido atipicidade da conduta, falta de provas, não impede que
a vítima promova ação civil para a busca da reparação do dano
Existem apenas 2 hipóteses que gera coisa julgada:
- Quando o réu é absolvido pela inexistência material, ou seja, a
coisa não existiu.
- Excludente de ilicitude
– Réu condenado
Sentença penal condenatória (definitiva, irrecorrível) -> acarreta para a
vítima um título executivo judicial civil.
Onde a vítima pode executar desde logo na esfera civil.
Até 2008 -> Certo e exigível, mas não era líquido
Hoje -> Certo, exigível e líquido (Juiz deve definir na ação condenatória
o valor mínimo para reparação do dano sofrido pela vítima).

Art. 387. O juiz, ao proferir sentença condenatória: (Vide Lei nº 11.719,


de 2008)
IV - fixará valor mínimo para reparação dos danos causados pela
infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido; (Redação
dada pela Lei nº 11.719, de 2008).

Ou seja, caso o crime ocorra antes de 2008, não pode agir.

O juiz para fixar precisa ter sido provocado, pelo MP ou pela própria
vítima.
Quando ele estabelece o valor mínimo a vítima já pode ir ao juízo civil
executar o valor mínimo.
Legitimidade -> A vítima ou seus sucessores

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