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19/01/2015 CONCAP ­ Confira as perguntas/respostas enviadas aos entrevistados

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CONCAP – Confira as perguntas/respostas enviadas aos entrevistados


Coordenação ­ 18/01/2015

Olá!

Confira  abaixo  as  perguntas/respostas  enviadas  aos  entrevistados  que  participaram  do  CONCAP.  Ainda  estão  faltando  algumas,  mas  a
expectativa é que ainda esta semana esteja tudo aqui.

>Adinoél Sebastião – Auditor Fiscal do Trabalho (AFT)

Pergunta:  Quais  são  e  como  funcionam  os  benefícios  (plano  de  saúde  (co­participativo?)  e  odontológico,  participação  lucro,  seguro  de  vida,
previdência, vale alimentação, prêmio/gratificação, convênios e descontos comercias como em academias, auxílio creche) do cargo de Auditor
Fiscal do Trabalho. Quantos dias de férias o concursado tem direito (conta como dia corrido ou dias úteis?) e em quantas parcelas pode dividir
as férias no ano.

Resposta:  O  Auditor­Fiscal  do  Trabalho  recebe  o  subsídio  mensal  (assim  como  os  AFRFB,  ATRFB,  ABIN,  BACEN,  PRF,  PF,  etc)  e  o  vale
alimentação (R$ 373,00).

Não existe qualquer outro benefício.

Os  planos  de  saúde  (co­participativo?)  e  odontológico,  participação  lucro,  seguro  de  vida,  convênios  e  descontos  comerciais  como  em
academias, auxílio creche não existem.

As férias seguem a Lei 8112/90 (30 dias que podem ser parcelados – 3 parcelas).

Abaixo segue link com a tabela de remuneração em vigor para os servidores públicos federais:

http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/Arquivos/servidor/publicacoes/tabela_de_remuneracao/tab_rem_14/tab_64_2014_4.pdf
(http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/Arquivos/servidor/publicacoes/tabela_de_remuneracao/tab_rem_14/tab_64_2014_4.pdf)

Abaixo segue tabela de subsídio, conforme Lei 12808/2013.

      VALOR DO SUBSÍDIO
CARGOSCLASSE PADRÃO EFEITOS FINANCEIROS A PARTIR DE
      1o JUL 2010 1o JAN 2013 1o JAN 2014 1o JAN 2015
    IV 19.451,00 20.423,55 21.403,88 22.516,88
Auditor­ ESPECIAL III 18.910,61 19.856,14 20.809,23 21.891,31
Fiscal da   II 18.576,24 19.505,05 20.441,29 21.504,24
Receita   I 18.247,78 19.160,17 20.079,85 21.124,01
Federal
  IV 17.545,94 18.423,24 19.307,55 20.311,54
do
Brasil B III 17.201,90 18.062,00 18.928,97 19.913,28
    II 16.864,61 17.707,84 18.557,82 19.522,82
    I 16.533,93 17.360,63 18.193,94 19.140,02
Auditor­   V 15.898,01 16.692,91 17.494,17 18.403,87
Fiscal do   IV 15.586,28 16.365,60 17.151,15 18.043,01
Trabalho A III 15.280,67 16.044,70 16.814,85 17.689,22
    II 14.981,05 15.730,10 16.485,15 17.342,37
    I 13.600,00 14.280,00 14.965,44 15.743,64
P: Durante a entrevista o único critério mencionado para a remoção foi a antiguidade. Esse, em geral, é o único critério utilizado? Ou, a exemplo
do que acontece na RFB, é uma pontuação que leva em conta tempo de casa, lotação e tempo na lotação atual?

R: Não existe pontuação para as cidades e tempo na lotação atual. Para a remoção conta a antiguidade e a classificação no concurso.

Vamos a um exemplo:

Digamos que abra o concurso de remoção. Os AFTs Alfa e Beta participam do concurso. Ficará classificado em melhor posição o AFT que tiver
mais  tempo  de  casa  no  MTE.  Se  Alfa  e  Beta  tiverem  o  mesmo  tempo  de  casa  (eles  são  do  mesmo  concurso),  contará  a  classificação  no
concurso em que eles passaram.

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19/01/2015 CONCAP ­ Confira as perguntas/respostas enviadas aos entrevistados
Isso é o que vem sendo adotado. No entanto, a Portaria MTE 1855/2013 poderá estabelecer critério diferente:

“Art.  6º  O  processo  seletivo  de  remoção  será  determinado  por  ato  da  Administração  Central,  sempre  que  for  necessária  a  readequação  do
quadro de lotação das unidades administrativas, observando a conveniência e a oportunidade para a Administração.

1º A instauração de processo seletivo de remoção fica condicionada aos casos em que o número de servidores interessados for superior
ao quantitativo de vagas específicas, oferecidas para determinadas localidades.
2º  O  processo  seletivo  de  remoção  será  instaurado  por  ato  da  CGRH,  que  disporá  sobre  o  regulamento  do  processo,  contendo  no
mínimo:

I – quantitativo das vagas disponíveis por localidade;

II – período de inscrição;

III – formulário de inscrição;

IV – cronograma de execução;

V – requisitos para participação;

VI – critérios de classificação e de desempate; e

VII – demais regras necessárias à realização do processo seletivo.”

Link para a portaria MTE 1855/2013:

http://www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/63/MTE/2013/1855.htm
(http://www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/63/MTE/2013/1855.htm)

P:  Já  houve  assédio  por  parte  de  algumas  empresas  inidôneas  na  tentativa  de  oferecer  propina  aos  auditores  bem  como  ameaças  durante  o
exercício da função?

R: A maioria dos empresários são pessoas honestas. Não existe essa história de que todo empresário é o “lobo mal”.

O que encontramos na maioria das fiscalizações são empresários mal preparados para exercerem sua atividade. Falta uma política de governo
para  preparar  aquele  que  quer  investir  em  alguma  atividade.  Desse  modo,  em  muitos  casos  a  empresa  está  irregular  porque  o  empresário
desconhece suas obrigações.

É claro. Há aqueles que desrespeitam a lei porque querem fazer isso.

A parte do assédio e ameaças depende da postura do AFT. O assédio somente acontecerá se o AFT deixar brechas para isso. No mais, somos
autoridades e somos respeitados por isso.

As  ameaças  poderão  acontecer  em  virtude  de  algumas  situações.  No  entanto,  os  nossos  chefes  sempre  planejam  o  nosso  trabalho  para  que
estejamos seguros. Em situações que possam envolver algum tipo de conflito, nunca vamos para campo sem o auxílio policial (Polícia Federal,
Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, Polícia Civil).

P: Qual a probabilidade de no próximo concurso, existirem vagas para outras regiões do país, além do Norte? Mais especificamente ainda, para
o estado da Bahia? Desejo saber também qual deve ser a organizadora do próximo concurso CESPE ou ESAF?

Com  certeza,  as  maiores  vagas  serão  para  a  região  Norte,  pois  quase  todos  que  entraram  no  último  concurso  querem  sair  dessa  Região.  No
último concurso, foram lotados 7 AFTs no Estado da Bahia (5 em Barreiras e 2 Teixeira de Freitas).

Ainda não sabemos qual será a banca para o próximo AFT.

P: Como fica a aposentadoria após a previdência complementar? Quem entrar agora já cai direto na previdência complementar ou ainda tem a
opção de escolher?

R:  No  último  concurso,  quem  já  era  servidor  federal  e  estava  no  regime  antigo,  pode  escolher  fica  nesse  regime  ou  aderir  ao  novo  sistema.
Quem estava entrando no serviço público federal não teve opção, foi para o novo sistema.Não podemos dizer se isso continuará, pois as “minis”
reformas previdenciárias estão acontecendo o tempo todo.

P:  Há  um  direcionamento  dos  auditores  do  trabalho  quanto  ao  ramo  das  empresas?  Comércio,  indústria,  serviços  etc..  ou  eles  recebem  o
planejamento de fiscalização incluindo todos esses ramos?

R: Os AFTs são lotados em superintendências e em gerências.Nas superintendências e nas gerências maiores há uma divisão em núcleos de
trabalho. Por exemplo, conforme página do MTE na internet, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Rondônia tem os seguintes
núcleos (onde são lotados AFTs):

­Núcleo de Multas e Recursos;

­Núcleo de Fiscalização do Trabalho;

­Núcleo do FGTS;

­Núcleo de Segurança do Trabalhador;

Assim, nas lotações maiores há uma divisão do trabalho. Um AFT pode trabalhar com a fiscalização de apenas um ramo de atividade ou com
vários ramos. Já nas gerências menores, o AFT poderá fiscalizar todos os ramos de atividades da sua jurisdição.

P: É fornecido qualificações/treinamentos ao Auditores Fiscais do Trabalho?

R: Sim. A última turma que entrou esteve em curso de formação de março a setembro (se não me engano). Pelo menos até agora, para nossa
turma de Porto Velho já foram oferecidos vários treinamentos práticos (fiscalização de frigoríficos, fiscalização de hospitais, fiscalização FGTS).

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Também há alguns cursos online oferecidas por meio da ENIT (Escola Nacional de Inspeção do Trabalho).

Link para ENIT: https://enit.mte.gov.br/login/index.php (https://enit.mte.gov.br/login/index.php)

P: Gostaria de saber como são escolhidas as lotações. No momento da inscrição já se define a região de interesse?

R: No último concurso, no momento da inscrição do concurso, ninguém sabia quais seriam as lotações a serem oferecidas para os aprovados.
Nem mesmo o Ministro do Trabalho e Emprego sabia.

Por quê?

Porque antes da nomeação dos aprovados se faz um concurso de remoção. Nesse concurso, são oferecidas vagas em algumas cidades e só a
partir daí é que começa a “danças das cadeiras” para se saber quais lotações ficarão para os aprovados.

Portanto, no momento da inscrição não se sabe qual cidade e não dá para definir a região de interesse.

P: Como são as metas de trabalho? Comentam que são muito puxadas. Em quantitativo, você poderia dar um exemplo?

R:  As  metas  de  trabalho  não  são  puxadas,  “são  astronômicas”.  (risos)  Elas  são  definidas  pelo  órgão  central  (Brasília)  e  são  enviadas  para  as
regionais. O trabalho é puxado. Mas nada que não se possa dar conta.

Por exemplo:

(1) em alguns locais para quem trabalha com fiscalização de comércio (informalidade = empregado sem registro) a meta de um AFT é fiscalizar
30, 40 ou 50 empresas por mês (uma empresa por dia, duas empresas por dia). Depende do critério adotado pela chefia do núcleo.

(2)  em  alguns  locais  para  quem  trabalha  com  segurança  do  trabalhador  a  meta  é  fiscalizar  10,  12,  15  empresas  por  mês.  Depende  do  critério
adotado pela chefia do núcleo.

Por que a diferença de metas acima?

Porque a fiscalização de informalidade basicamente é verificar se há empregados sem registro num comércio (geralmente microempresa). Já a
fiscalização  de  segurança  do  trabalhador  envolve  visitas  a  construções  de  prédios,  de  pontes,  de  usinas  ou  visitas  a  indústrias  que  não  são
microempresa.

No final, tanto faz onde o AFT trabalha, pois há muito o que fazer.

 P: A respeito do tato com as pessoas, você já tinha esse tato ou precisou adquiri­lo? Vocês aprendem a ter esse tato no treinamento? Aliás, o
treinamento dura quanto tempo e é feito onde? Você o considera suficiente para já iniciar o trabalho em campo? Quanto tempo durou?

R: O tato com as pessoas se adquire com o trabalho diário. Sempre trabalhei em contato com outras pessoas. Quando garoto vendia picolé na
caixinha.  Depois,  fui  ser  guarda­mirim.  Como  guarda­mirim  trabalhei  em  mercadinho,  cooperativa,  indústria  metalúrgica  (naquele  tempo  podia).
Depois,  fui  trabalhar  comprando  e  vendendo  ferro  velho.  Depois,  fui  trabalhar  na  prefeitura  atendendo  ao  público.  Depois  passei  na  Receita
Federal.

Na  Receita  Federal,  fui  chefe  de  agência  (chefe  faz  tudo  em  agência).  Depois,  fui  para  o  Centro  de  Atendimento  ao  Contribuinte.  Depois,  fiz
várias coisas e acabei voltando ao Centro de Atendimento ao Contribuinte.

Ufa! Minha vida de trabalho foi praticamente falar com o público.

Como eu disse o tato com o público, aprendemos no dia a dia.

O nosso treinamento (curso de formação) durou de março até setembro (não sei precisar o dia que terminou). Fizemos teoria e prática.

Começamos com a primeira parte teórica na lotação inicial e fizemos uma fiscalização prática antes de irmos para a segunda parte teórica em
Brasília.

Fizemos a segunda parte teórica em Brasília e voltamos para a lotação para continuar a parte teórica e fiscalizações práticas.

Voltamos para outra parte teórica em Brasília. Depois disso, tivemos teoria e prática.

Por fim, em outubro saímos a campo sozinhos.

Nossa! Tivemos um curso de formação puxado. Mas valeu. Ao final, tínhamos “munição” para ir a campo.

>Ali Jaha – Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil (AFRFB)

Pergunta: Como funciona o sistema de remoções dentro da RFB?

Resposta: Existe o concurso de remoção (CR). O CR é aberto antes da nomeação de uma nova turma de auditores ou de analistas e consiste
em levantar a quantidade de pontos que cada servidor tem acumulado e disponibilizar numa planilha de forma decrescente. Essa pontuação é
obtida pela multiplicação da quantidade de dias trabalhados na RFB pelo peso da cidade. Quanto pior a cidade, maior o peso. Curitiba tem peso
1 e Corumbá tem peso 2,2. Realizado esse levantamento, cada servidor preenche um formulário eletrônico com as suas intenções de remoção
(cidades  para  onde  deseja  se  mudar)  numerando  a  ordem  de  preferência  de  1  até  n  (não  existe  limite).  Feito  isso,  o  sistema,  de  forma
informatizada, cruza a lista decrescente com as opções de cada um, sendo que ao final temos quem serão os removidos. Em suma, quanto pior
a cidade, provavelmente menos tempo você morará nela.

P: Como AFRFB, tem tempo para sua família?

R: Sim! Todos temos! Cumprimos uma jornada de 40h/s como qualquer outro servidor ou empregado da iniciativa privada. A profissão não exige
que me debruce sobre assuntos do trabalho nas minhas horas de folga.

P: A profissão é segura? (No sentido de violência, ameaças, corrupção, estas coisas…)

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19/01/2015 CONCAP ­ Confira as perguntas/respostas enviadas aos entrevistados
R: Sim. Como já disse na palestra, se você tiver um bom comportamento e não se envolver com pessoas erradas, nunca terá problema. Isso
vale para RFB e qualquer outro órgão/entidade.

P: Viaja muito a trabalho? E no começo da carreira, viaja­se muito a trabalho?

R: Viajo pouco. Fui umas 2x para Brasília e 2x para Curitiba, a depender do setor, se viaja mais ou menos, mas tudo isso é negociável com a
chefia. Fique tranquilo, você não ficará na estrada o tempo todo. =)

P: Existe algum tipo de escala ou plantão em feriados, final de ano, natal, ou todos são liberados nestas épocas?

R:  No  final  do  ano,  todos  os  servidores  federais  têm  direito  a  gozar  uma  semana  com  compensação  posterior.  Isso  vale  para  todos  os
órgãos/entidades federais.

P: Durante o curso preparatório na ESAF, o senhor era remunerado? No curso preparatório, os alunos tinham opção entre ficar em alojamentos
ou alugar um imóvel fora da escola?

R:  Curso  de  Formação  (CF)  você  quer  dizer?  Atualmente,  o  CF  é  realizado  após  a  posse  e  o  exercício,  ou  seja,  você  já  vai  para  o  CF  como
servidor e não como candidato (não existem mais as famosas e cabeludas provas do CF, rs). Durante o curso, você recebe o seu subsídio e as
diárias (quase R$ 200,00 por dia, eu acho). A ESAF não fornece alojamento nem imóvel funcional, é tudo por sua conta.

P: Suas férias, como AFRFB, podem ser tiradas de forma parcelada ou obrigatoriamente o senhor tem que tirar os 30 dias na época que lhe for
oferecida?

R: Podemos parcelar em até 3x, basta negociar com a sua chefia imediata. =)

P: Caso eu passe para Analista eu consigo escolher ficar atuando mais em fiscalização (na rua) e não ficar somente trabalho administrativo?

R: Analista não fiscaliza. Além disso, atualmente, com o grande avanço da Tecnologia da Informação (TI), o Auditor vai cada vez menos para
as  ruas.  O  Analista  trabalha  em  atividade  meio  (RH,  compras,  etc.)  ou  auxiliando  o  Auditor  na  atividade  fim  (aduana,  cobrança,  arrecadação,
etc.).

P:  Dentro  da  Receita  existe  alguma  discussão  ou  pretensão  de  exigir  nos  futuros  concursos  públicos  experiência  profissional  mínima  para
ingresso ao cargo, assim como se faz em alguns concursos do Judiciário?

R:  Até  o  momento  não  ouvi  nada  a  respeito…  Mas  ouvi  um  professor,  no  meu  Curso  de  Formação  (CF),  falar  assim:  “Deveríamos  ter  prova
oral”. =)

P:  O  horário  de  trabalho  é  flexível  como  exposto  pelo  professor  Érick  Alves  do  TCU,  ou  lá  na  RFB,  há  um  horário  rígido  para  entrar  e  sair  do
expediente?

R: O horário é 40 h/s, mas não é rígido. Você pode se ausentar, negociar horários flexíveis com seu chefe, etc.

P: Existem Auditores da Receita Federal com formação em cursos superiores de Tecnologia?

R: Não sei responder, mas acredito que sim, temos de tudo em nossos quadros.

P: Caso a lotação inicial seja em uma das unidades de fronteira quanto tempo, em média, para conseguir remoção para uma capital? Como é
feito esse processo? Quais os requisitos para essa mudança?

R: Depende para onde você quer ir! Se for uma cidade de baixa procura, 1 ano você está fora da fronteira. Se for uma cidade de média procura,
uns 3 anos. Se for um paraíso (interior do PR, Floripa, Rio, etc.) pode chutar uns 5 anos.O processo ocorre por meio do concurso de remoção
(CR).

O  CR  é  aberto  antes  da  nomeação  de  uma  nova  turma  de  auditores  ou  de  analistas  e  consiste  em  levantar  a  quantidade  de  pontos  que  cada
servidor tem acumulado e disponibilizar numa planilha de forma decrescente. Essa pontuação é obtida pela multiplicação da quantidade de dias
trabalhados  na  RFB  pelo  peso  da  cidade.  Quanto  pior  a  cidade,  maior  o  peso.  Curitiba  tem  peso  1  e  Corumbá  tem  peso  2,2.  Realizado  esse
levantamento,  cada  servidor  preenche  um  formulário  eletrônico  com  as  suas  intenções  de  remoção  (cidades  para  onde  deseja  se  mudar)
numerando a ordem de preferência de 1 até n (não existe limite). Feito isso, o sistema, de forma informatizada, cruza a lista decrescente com
as opções de cada um, sendo que ao final temos quem serão os removidos. Em suma, quanto pior a cidade, provavelmente menos tempo você
morará nela.

P: Existe teletrabalho em alguma função da Receita?

R: Existem alguns projetos pilotos com alguns colegas já trabalhando. Eu não estou por dentro, pois nunca tive interesse nisso, mas acredito
que será muito difundido nos próximos anos.

P:  Quais  são  os  cuidados  para  trabalhar  em  fronteira?  Há  riscos?  Como  se  prevenir  para  não  cair  nos  esquemas  de  corrupção?  Conhece
colegas que passaram por essa situação? Como se livrar disso?

R:  Como  já  disse  na  palestra,  se  você  tiver  um  bom  comportamento  e  não  se  envolver  com  pessoas  erradas,  nunca  terá  problema.  Isso  vale
para RFB e qualquer outro órgão/entidade.

 P: Mulheres também são lotadas em fronteira? É tranquilo ou é um ambiente mais masculino?

R:  Tem  muitas  mulheres  em  fronteira!  Fronteira  é  um  lugar  como  outro  qualquer,  basta  ter  os  mesmos  cuidados  que  você  teria  em  qualquer
lugar.

Como já disse na palestra, se você tiver um bom comportamento e não se envolver com pessoas erradas, nunca terá problema. Isso vale para
RFB e qualquer outro órgão/entidade.

P: Já ouvi falar que em determinadas localidades não têm casa para alugar, e os fiscais moram dentro da repartição e então existe um esquema
de revezamento, isso é verdade? Por exemplo um auditor faz uma semana de turno dobrado e na semana seguinte folga, (volta para casa) ou
faz 2 semanas de turno dobrado e folga duas semanas depois. Isso é verdade ou é de acordo com local?

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19/01/2015 CONCAP ­ Confira as perguntas/respostas enviadas aos entrevistados
R:  Toda  cidade,  por  menor  que  seja,  sempre  tem  algum  imóvel  para  alugar.  Algumas  unidades  de  localidade  inóspita  (interior  da  região  norte)
abrem as portas dos apartamentos funcionais para os colegas, mas eu não sei como funciona.

E existe a turma do plantão (24×72), que troca com os colegas e fica um tempão viajando para casa.

P:  Existe  alguma  área  dentro  da  RF  em  que  o  Auditor  poderia  ser  remunerado  por  algum  tipo  de  prêmio  ou  bônus  por  produtividade,  ou  outro
meio?

P:  Existe  um  projeto,  tramitando  nas  instâncias  do  governo  federal,  para  implementar  o  bônus  de  eficiência,  que  seria  algo  próximo  da
participação recebida pelos fiscais estaduais.

P: É possível ao auditor fiscal trabalhar em outros países ou se sua rotina deve ser desempenhada sempre no Brasil?

R: Sempre no Brasil.

P: Existe ainda, após 5 anos de trabalho sem faltas, a licença prêmio de 3 meses?

R: Licença capacitação de até 3 meses.

P: Quanto o cargo exige do servidor AFRFB de estudos/atualizações para o desempenho da função?

R: É sempre bom estar atualizado, mas não se preocupe, tudo que é importante a RFB informa por notes (e­mail institucional). =)

P:  Como  funciona  o  Regime  Próprio  dos  Servidores  Públicos  da  RFB  e  a  previdência  complementar?  (Tempo  de  contribuição  necessário  para
aposentadoria, % de contribuição sobre o salário tanto do regime próprio quanto do complementar, aproveita­se contribuições pagas ao Regime
Geral de Previdência Social inclusive as contribuição especial como dona de casa? Quais benefícios tem se direito a partir de tal filiação?

R: Atualmente, quem entrar na RFB e não for servidor federal, entrará opcionalmente para a Funpresp. Desde 2013, todo servidor está incluído
no RGPS, ou seja, até o teto do regime, contribui­se com 11%, como ocorre no setor privado e, aos que optarem, sobre o valor que extrapolar
esse teto, contribui­se com 7,5%, 8,0% ou 8,5%, sendo que o governo paga o mesmo valor mensalmente. Logo, junta­se as duas parcelas (sua
e do governo) e colocam­nas no seu fundo de pensão e deixa rendendo até você se aposentar.

Aproveita­se todo o seu tempo anterior, não importa se era RGPS ou RPPS. Mas não se esqueça de averbar esse tempo quando entrar na RFB.

P:  Como  tem  sido  o  dia  a  dia  dos  funcionários  com  as  constantes  trocas  de  Ministros  da  Fazenda?  Tais  mudanças  ameaçam  os  direitos  dos
atuais e futuros servidores da RFB?

R: Não houve nenhuma mudança. Decisões políticas não alteram procedimentos e rotinas.

P:  Como  as  lideranças  gerenciam  suas  equipes  de  trabalho?  Como  é  o  relacionamento  afetivo  social  entre  os  funcionários  da  RFB?  Há
treinamentos  para  exercício  das  atividades  e  se  sim  com  qual  frequência  eles  acontecem?  Os  mesmos  são  realizados  em  horário  extra  ou
dentro da carga horária normal de trabalho?

R: Hoje em dia, utiliza­se cada vez mais os cursos EAD (a distância, no site da ESAF). Eventualmente, tem­se algum curso presencial, quando
o servidor é deslocado.

P: A RFB incentiva a formação de seus funcionários? (pós­graduação, mestrado, doutorado) de seus funcionários? De que forma?

R: Infelizmente, não existe um incentivo formal neste aspecto.

P:  Gostaria  de  saber  se  todas  as  atividades  dentro  da  receita  são  de  auditoria  e  fiscalização  tributária,  obviamente  para  exercer  as  funções
dentro  da  receita  é  necessário  de  uma  infraestrutura  de  Tecnologia  e  não  é  aberto  concursos  de  Tecnologia  para  a  Receita,  essas  funções
referentes a tecnologia são exercidas por auditores que possuem a conhecimento em tecnologia?

R: Para trabalhar na RFB, você não precisa ter formação específica nenhuma. O concurso já te dará uma excelente base, depois, tem o Curso
de Formação e tem o cotidiano com os colegas mais experientes.

P: Os concurseiros que estão estudando para o concurso do INSS, caso almejem ingressar na Receita Federal futuramente, possuem alguma
vantagem  no  que  tange  ao  estudo  de  conteúdos?  Qual  o  peso  da  disciplina  de  Direito  Previdenciário  para  o  concurso  da  Receita  Federal?  É
parecido com o do INSS ou mais aprofundado? Ou estão num mesmo patamar de importância?

R: Quem já está estudando, sempre está em vantagem. =)

O INSS virou uma espécie de trampolim para a RFB (percebi isso nos últimos 2 concursos). O Direito Previdenciário para RFB cobra  “apenas” a
parte de Custeio, mas de forma muito aprofundada, enquanto que o INSS cobra tanto Custeio (de forma superficial) quanto Benefícios.

P: Qual o limite de idade para ingressar na carreira de auditor fiscal da Receita Federal?

R: Não existe…. Só tem que ter menos de 70 anos (aposentadoria compulsória).

P: Pra quando está previsto o próximo concurso de Auditor Fiscal da Receita Federal, pra onde e quantas serão as vagas?

R: AFRFB em 2016. Chuto umas 300 vagas. Para onde? Geralmente na fronteira, SP, DF e Manaus.

> Anderson Hermano – Analista Judiciário do Tribunal Regional Eleitoral (TRE)

Pergunta: No TRE é possível mudar o horário de trabalho? Ex: quem faz um curso de tarde ou faculdade pode começar a trabalhar um pouco
mais cedo de manhã ou começar à noite?

Resposta:  Como  regra,  não.  Existe  a  possibilidade  do  servidor  solicitar  horário  especial  para  estudante,  mas  fica  a  critério  da  administração
deferir ou não. A carga horária no TRE não impede você de estudar. Tenho colegas que já eram graduados em arquitetura, por exemplo, e que
após  o  ingresso  no  TRE  se  graduaram  em  Direito.  Claro  que  um  curso  que  exigisse  o  dia  inteiro  dificultaria  bastante  a  conciliação  com  o
trabalho no TRE, a exemplo de medicina, mas como regra é possível conciliar o trabalho com os estudos.

http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concap­confira­as­perguntasrespostas­enviadas­aos­entrevistados/ 5/19
19/01/2015 CONCAP ­ Confira as perguntas/respostas enviadas aos entrevistados
Em  resumo,  o  horário  de  expediente,  em  regra,  deve  ser  cumprido,  mas  não  vejo  a  impossibilidade  absoluta  de,  entrando  em  acordo  com  o
chefe de cartório e juiz eleitoral, você trabalhar em horário distinto, desde que cumpra a carga horária prevista na sua Zona Eleitoral.

P: Existe um estímulo para que os servidores façam cursos de aperfeiçoamento, participem de eventos ligados a área em outras cidades etc?

R: O maior estímulo que existe hoje é o pagamento do adicional de qualificação (7,5% para especialização, 10% para mestrado e 12,5% para
doutorado, além de 1% para cursos diversos de interesse do exercício do cargo até o limite de 3%). Contudo, não existe um estímulo no sentido
de liberar o servidor para participar de tais eventos. Normalmente o servidor aproveita o banco de horas para participar de tais eventos ou pode,
em acordo com a Chefia do Cartório, compensar as horas não trabalhadas.

P: Você falou, em sua entrevista, que o candidato deve estudar a lei seca e fazer muitas questões. Mas fora isso o que você diria para quem
vai começar a estudar pros concursos do TRE hoje, precisa estudar a parte específica logo no início? 

R:  Eu  costumava  dividir  a  minha  carga  horária  disponível  entre  todas  as  disciplinas  de  modo  a  estudar  uma  ou  duas  disciplinas  por  dia.  Se  o
estudante  está  no  início  –  está  no  zero  em  alguma  disciplina  –  e  não  conseguir  absorver  o  conteúdo  sozinho,  recomendo  buscar  um  curso
preparatório  (PDF,  vídeos  etc).  É  importantíssimo  o  planejamento:  por  tudo  no  papel  –  as  disciplinas  a  estudar  no  dia,  hora  de  descanso,
atividade física, atenção aos filhos, lazer – e cumprir o máximo que puder.

Concurso para Técnico do TRE, por exemplo, é exigida quase que totalmente a legislação seca. Para analista, aprofunda­se um pouco, mas 70
a 80% da prova está na legislação.

Em resumo: estude logo a parte específica (direito eleitoral, regimento interno) concomitantemente com a parte básica (português, informática,
direito  administrativo  e  constitucional  –  sim,  essas  duas  pra  mim  são  básicas  porque  caem  eu  tudo).  Elabore  o  seu  planejamento  de  modo  a
estudar tudo ao mesmo tempo.

O Regimento interno você deve entrar no site do tribunal e baixar. Leia incansavelmente. Nele estarão umas 5 questões pelo menos.

Direito Eleitoral: baixe o Código Eleitoral no site do TSE. Ele é ótimo porque indica o que vale ou não diante da CF88.

P: O candidato pode ter qualquer formação de ensino superior?

R:  Para  o  cargo  de  analista  administrativo,  sim.  Existem  concursos  para  cargos  específicos:  Direto,  Medicina  etc.  Para  Técnico  Judiciário
exige­se o nível médio.

P:  Após  aprovado  e  nomeado,  o  analista  do  TRE  pode  ter  outras  fontes  de  renda  (  exemplo:  fotografar,  dar  aula,  prestar  serviços  de  design,
ilustração, shows de música, sociedade em empresas…)?

R:  Advogar,  não  pode.  Pode  dar  aulas  na  iniciativa  privada  e  em  universidades  públicas.  Dê  uma  olhada  no  art.117,  da  Lei  nº  8.112  de  1990.
Nele constam as proibições a que estão sujeitos os servidores públicos federais.

P: Qual a previsão para outros concursos? É um concurso nacional ou regional?

R: Os concursos são realizados por cada TRE, cada um em sua época própria de acordo com o encerramento da validade do certame. Para o
TRE/BA, por exemplo, teremos concurso nesse ano de 2015. Para saber quando será o próximo concurso, pode mandar e­ mail para o TRE do
teu interesse que eles informam a previsão.

Outra forma de saber é verificar a data da homologação do último concurso para o cargo desejado.

P: Quais os benefícios do cargo e seus respectivos valores?(auxílio creche, capacitação, adicionais de qualificação, etc).

R: Auxílio­creche: R$ 596,00 por filho pago até a criança completar 06 anos.

Adicional de Qualificação: 7,5% do vencimento básico para especialização; 10% para mestrado; 12,5% para doutorado.

Adicional de Qualificação por ações de treinamento: 1% para cada 120h de cursos realizados que não se enquadrem nas hipóteses acima e que
sejam de interesse do órgão até o limite de 3%.

Auxílio­Alimentação: R$ 751,00.

Para  quem  exerce  Chefia  de  Cartório:  hoje,  R$  1.019,00  (tramita  um  projeto  de  lei  que  passa  esse  valor  para  R$  3.072,00  e  cria  mais  uma
função  de  assistente  no  primeiro  valor  citado.  Como  cada  cartório  possui,  em  regra,  02  servidores  efetivos  cada  um  receberá  um  dos  dois
valores).

P:  Se  você  passar  como  técnico  você  consegue  subir  de  cargo  como  analista  com  concurso  interno  no  TRE?  Ou  seria  preciso  fazer  outro
concurso para analista?

R: É necessário novo concurso público.

P: Quem entra no cargo de técnico e possui mestrado (fora da área de direito) pode ganhar mais?

R: Sim, desde que o curso seja de interesse do TRE (normalmente tem sido aceito administração e outros que seja de interesse do órgão).

P: O último escalão da carreira tem uma remuneração de quanto? Fora do período eleitoral qual é a rotina desse profissional?

R: De Técnico, se não tiver outros adicionais, em torno de R$ 8.867,00. Para analista, se não tiver outros adicionais, em torno de R$ 14.029,00.

Fora do período eleitoral existe atendimento ao eleitor, tramitação de processos, audiências etc. Nada que vá te deixar estressado…rs…

No  TRE/BA  hoje  existe  a  possibilidade  de  se  fazer  6h  diárias.  Não  saberia  citar  a  situação  específica  de  outros  TRE,  mas  sei  que  alguns
também estão fazendo a mesma carga horária e outros 07 h.

P: Há impedimento para advogar em outras regiões?

R: O Servidor do Poder Judiciário não pode advogar em nenhum lugar do país em virtude de previsão do Estatuto da OAB. Tenho colegas que
eram advogados e, hoje, somente querem aproveitar o que a vida oferece de bom após a jornada de trabalho…rs
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19/01/2015 CONCAP ­ Confira as perguntas/respostas enviadas aos entrevistados
P: Quando consegue mudar de região o salário que recebe será de qual região?

R: É o mesmo salário em todo país.

P: Há previdência complementar?

R: Sim, facultativa.

P: Há facilidade em conseguir licença para pós strictu sensu? 

R: Depende de cada Tribunal. O que se consegue mais facilmente é o horário especial para estudante. Como o quadro de servidores dos TRE é
ínfimo, nem sempre se consegue. São 02 servidores efetivos por zona eleitoral.

>Diego Carvalho – Analista de Finanças e Controle – Especialidade Governança e Gestão em Tecnologia da Informação da Secretaria
do Tesouro Nacional (STN)

Pergunta: Após aprovação no concurso, há curso de formação? Qual o tempo de duração e quais os dias em que normalmente é ministrado o
curso?  Qual  o  intervalo  entre  a  convocação    para  o  curso  de  formação  e  o  início  do  curso?  Qual  a  nota  mínima  para  aprovação  no  curso  de
formação? Houve reprovados no último curso de formação?

Resposta: Sim. Há um Curso de Formação extremamente rigoroso durante cerca de 2 meses na ESAF (Escola de Administração Fazendária),
com  duas  provas,  de  segunda  a  sexta,  ministrado  pelos  próprios  servidores  do  órgão,  além  de  outros  professores,  psicólogos,  etc.  Bem,  a
princípio, o intervalo é apenas o tempo para homologar o resultado do Curso de Formação. A nota mínima é 5! Apesar de ser um curso pesado,
manhã e tarde, sem poder faltar mais de 2 vezes, em termos de prova, é um curso de formação tranquilo – não houve nenhuma reprovação. Se
servir  de  estímulo,  fiz  amigos  para  a  vida  nesse  curso  de  formação,  foi  extremamente  divertido  e  enriquecedor  –  é  quase  como  voltar  a  ter
amigos de escola. Grande abraço.

>Jeferson Borges – Auditor Fiscal da Receita Estadual do Rio de Janeiro (ICMS/RJ)

Pergunta: Os triênios são aplicados a militares das forças armadas que passam no concurso para Fiscal de Rendas do RJ?

Resposta: Só uma observação quanto a nomenclatura do cargo, no RJ o seu nome é Auditor Fiscal da Receita Estadual.

Sim  são  aplicados  a  militares  de  qualquer  força  armada.  Na  verdade  se  aplica  a  qualquer  servidor  público,  de  qualquer  das  Unidade  da
Federação. Atentar que, por exemplo, no concurso para Auditor Fiscal do Munício do Rio de Janeiro, ISS RJ, só leva o tempo de serviço, para
fins  de  triênio,  servidores  com  atividades  afins  ao  de  Auditor  Fiscal.  Outro  detalhe  é  que  a  maiorias  dos  Estados  e  a  União  aboliram  a
gratificação por tempo de serviço (no Estado do Rio de Janeiro é chamado de triênio). Diante desses fatos podemos perceber o grande atrativo
que é o ICMS/RJ.

P:  Como  é  feita  a  escolha  do  local  de  trabalho  (capital  ou  interior),  pode­se  optar  ou  é  feita  por  designação  e  depois  pode­se  requisitar
transferência? Há um tempo mínimo de trabalho para que essa transferência possa ser feita?

R:  A  designação  do  local  de  trabalho  é  feita  pela  administração  da  SEFAZ/RJ,  mas  há  sim  a  possibilidade  de  escolha  por  parte  do  recém
aprovado. Geralmente a designação é feita após o curso de formação, que dura em torno de 3 meses.

Pode­se sim requisitar transferência e não há tempo mínimo de permanência em determinado local. Também não há concurso de remoção como
existe na RFB.

Também  existem  alguns  detalhes  quanto  a  lotação  do  Auditor,  por  exemplo,  o  que  nós  chamamos  de  fiscal  de  barreira  é  um  dos  mais
procurados, pois além de receber um adicional, ainda trabalha num regime de 2×6. Para quem gosta de trabalhar por escala é uma boa pedida,
mas tem um detalhe, como é uma lotação muito “peruada”, a concorrência para ir para uma barreira é muito grande, tornando­se para o recém
aprovado difícil esse tipo de lotação.

P: Quanto a aposentadoria, existe diferencial no ICMS­RJ de na aposentadoria manter o teto do salário quando na ativa?

R:  Quanto  a  aposentadoria,  não  sei  dos  detalhes.  Mas  sei  que  o  plano  previdenciário  do  RJ  foi  alterado  e  a  última  turma  que  utiliza  ainda  a
aposentadoria integral para auditor fiscal foi a minha, 5ª turma.

P: Qual o valor da gratificação do cargo? Benefícios – como plano de saúde, auxilio escola (filhos) e alimentação existem? Se positivo, quais os
valores? Existe participação na arrecadação dos tributos estaduais? Poderia dizer os Valores?

R:  Quanto  às  gratificações  por  cargos,  vai  depender  da  necessidade  do  serviço.  É  bem  provável  que  após  a  aprovação  não  demora  para  ser
designado para ocupar algum cargo comissionado.

Quanto a auxílios, a nossa classe possui atualmente o auxílio deslocamento no valor de 2.800,00 e a famosa PPE. Essa última possui a letra E
de  eventual  e  é  paga  aos  servidores  da  SEFAZ/RJ  quando  uma  meta  estipulada  é  atingida,  ela  é  semestral,  ou  seja,  se  a  meta  for  atingida,
poderemos ganhar um prêmio de participação todo semestre.

P: Gostaria de saber se esse posto de fiscalização ainda existe:Posto de Controle Interestadual de Jamapará.

R: Sim existe. Fica localizado na Rodovia BR 116 e Rodovia BR 393. Não sei de maiores detalhes, pois não o conheço.

Algumas  informações  sobre  as  repartições  fazendárias  existentes  hoje  na  estrutura  da  SEFAZ/RJ  podem  ser  obtidas  no  site  da
fazenda.rj.gov.br > Instituição > Quem Somos > Repartições Fazendárias > Endereços e Telefones.

P: Tecnólogo pode prestar este concurso?

R: Hi, essa questão é tormentosa, não saberia informar.

P:  Os  fiscais  quando  vão  fiscalizar  uma  empresa  o  fazem  individualmente,  em  dupla,  ou  equipe?  Isso  varia  de  acordo  com  o  tamanho  da
entidade a ser fiscalizada ou existe um padrão pré­estabelecido?

http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concap­confira­as­perguntasrespostas­enviadas­aos­entrevistados/ 7/19
19/01/2015 CONCAP ­ Confira as perguntas/respostas enviadas aos entrevistados
R: Aqui são várias perguntas. Existe a possibilidade sim de fiscalizar em dupla ou em equipe, e isso é até aconselhável, pois além de um ajudar
o outro, ainda o companheiro serve de testemunha para os procedimentos aplicados. Inclusive existe no campo do Fiscal Autuante, do Auto de
Infração, espaço para colocar mais de um Auditor Fiscal.

Sim o tamanho da entidade pode aconselhar o trabalho de mais de um Auditor. Por exemplo, um grande atacadista com 20 filiais espalhadas por
todo  o  Estado  vai  ser  um  trabalho  hercúleo  para  apenas  uma  pessoa.  Só  uma  observação,  para  quem  pensa  que  o  trabalho  é  moleza,  tá
enganado, já vi amigos pegarem fiscalização de durar muito tempo, um ou dois anos.

P: Na entrevista com um fiscal do TCU, ele disse que após a fiscalização emitem um relatório onde para discordância do fiscal o chefe tem que
ter um grande motivo muito bem embasado, ou seja, o fiscal tem grande autonomia para exercer sua função, isso acontece também no Fisco do
RJ?

R: Excelente pergunta.

Esse é um dos grandes destaques desse cargo. Há uma grande independência do Auditor Fiscal, quanto ao resultado da sua fiscalização. No
geral,  da  sua  fiscalização  é  emitido  um  relatório  e  um  ou  vários  autos  de  infração  que,  na  maioria  das  vezes,  não  sofre  nenhum  tipo  de
intervenção  da  administração.  O  trabalho  do  fiscal  é  solitário  e  autônomo,  sem  interferências  externas  e  vai  muito  do  seu  discernimento,
vontade de trabalhar, capacidade técnica e experiência.

P: Existe previsão de concurso para o ICMS RJ para o 1º semestre deste ano?

R: Existe sim essa expectativa. O ideal é intensivar estudos.

P:  Já  houve  assédio  por  parte  de  algumas  empresas  inidôneas  na  tentativa  de  oferecer  propina  aos  auditores  bem  como  ameaças  durante  o
exercício da função? Como se deve agir diante destas situações, caso tenha acontecido este fato?

R:  Olha,  como  falei  antes,  o  trabalho  do  Auditor  é  autônomo  e  isso  pode  favorecer  esse  tipo  de  prática.  O  contribuinte  sabe  que  o  poder  da
caneta  de  um  fiscal  é  grande,  então  pode  tentar  esse  tipo  de  assédio.  Mas  creio  plenamente  que  os  novos  servidores  públicos,  devido  a
aspectos  como  maior  educação,  princípios  morais,  dificuldades  nos  concursos  públicos,  tendem  a  se  posicionarem  contra  essas  práticas.
Assim no futuro tenho a esperança de termos uma classe respeitada e valorizada perante a sociedade.

Jetro Coutinho – Auditor Federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da União (TCU)

Pergunta: Caso ingresse no TCU como Auditor de auditoria governamental escolhendo BSB há possibilidade de remoção outra cidade/estado?
Se sim, acredita que leva quanto tempo e como é feito?

Resposta: Sim, há a possibilidade de remoção, no entanto, esta não é imediata. Quando você toma posse no TCU, você assina um termo se
comprometendo a ficar pelo menos 3 anos na sede. Após esse tempo, há a liberação para a participação nos concursos de remoção interna.

O tempo para remoção varia conforme o Estado e cada seleção tem seu edital específico. Nesse edital são estabelecidas regras de pontuação.
Se  houver  duas  vagas  para  o  Mato  Grosso,  por  exemplo,  os  dois  servidores  com  maior  pontuação  conseguem  as  vagas.  Os  critérios  para
pontuação  são,  entre  outros,  tempo  efetivo  de  exercício  na  localidade  de  lotação  atual,  tempo  de  exercício  efetivo  no  cargo  e  tempo  de
exercício, no TCU, de função de confiança maior ou igual a FC­3.

P: Para quem é advogado, é possível exercer a profissão após ser aprovado no concurso do TCU?

R: Sim, é possível. No entanto, a fonte pagadora (União) não pode compor o polo passivo ou ativo da lide, nem mesmo como interessada.

P: Sendo Auditor do TCU em área de auditoria Governamental há muitas viagens? se sim, há pagamento de diária?

R:  Tudo  dependerá  da  Secretaria  onde  você  for  lotado.  As  Secretarias  de  Obras  apresentam  um  maior  número  de  viagens  do  que  as  demais
secretarias, mas em todas elas há a possibilidade de viagem.

Eu já tive oportunidade de viajar a trabalho. No entanto, as viagens dependem de justificativa da chefia. Quem gosta de viajar a trabalho, terá
muitas oportunidades. Quem não gosta de viajar, vai viajar bem pouco.

Se a viagem for do interesse do tribunal, há o pagamento de diárias. Atualmente, a diária é de R$ 378,00, mas o valor pode ser maior, se você
exercer algum cargo de chefia.

P: Como é a questão das férias e do período de recesso? há plano de saúde? e auxílio moradia, existe?

R: As férias seguem o regramento da 8.112. Você pode parcelar seu período em até 3 vezes (por exemplo, tirar 5 dias, depois 15 e depois os
outros 10). E é possível a acumulação de férias por, no máximo, 2 períodos (60 dias).

O  pedido  de  férias  é  feito  eletronicamente  e  homologado  pela  chefia.  O  pessoal  lá  no  TCU  respeita  bastante  os  direitos  do  servidor,  inclusive
quanto ás férias.

Há plano de saúde. Os servidores possuem uma associação chamada Pro­TCU que negocia com os planos de saúde. Atualmente, as empresas
passíveis  de  escolha  são  Amil  e  Unimed.  Ao  escolher  uma  delas,  o  servidor  ainda  pode  escolher  o  plano  (com  maior  ou  menor  cobertura,
segundo o seu grau de necessidade).

Além da disponibilidade, o TCU reembolsa quase a totalidade do valor gasto com o plano de saúde.

Atualmente, que eu saiba, não existe auxílio moradia no TCU. Houve uma discussão sobre seu pagamento aos ministros da corte, mas ainda
não  houve  decisão  porque  os  ministros  seguem  regramento  específico.  Se  eventualmente  esse  benefício  for  estendido  aos  servidores  da
Secretaria do TCU, ele seguirá as regras previstas na Lei 8.112.

P: Qual o grau de instrução exigido para o cargo de Técnico Federal de Controle Externo?

R: Para Técnico, é exigido Diploma de Graduação em Nível Médio.

P: Quando está previsto o próximo concurso de Auditor Federal de Controle Externo e também de Analista e pra onde serão as vagas?

http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concap­confira­as­perguntasrespostas­enviadas­aos­entrevistados/ 8/19
19/01/2015 CONCAP ­ Confira as perguntas/respostas enviadas aos entrevistados
R: Temos um concurso autorizado para os cargos de Auditor em TI (10 vagas para Brasília), Auditor – Biblioteconomista (2 vagas para Brasília)
e Técnico (19 vagas, 11 para o DF, 1 para o Acre, 1 para o Amazonas, 2 no Maranhão, 1 no Mato Grosso, 1 em Pernambuco, 1 em São Paulo e
1  em  Roraima).  Você  pode  consultar  esta  autorização  em:
http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/concursos/concursos_andamento/aufc2014
(http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/concursos/concursos_andamento/aufc2014)

Para os demais cargos (AUFC – Auditoria Governamental e AUFC – Auditoria de Obras) ainda não há previsão, mas há boas chances de haver
concurso no 2º semestre de 2015, em virtude do número de cargos vagos.

P: Como é contado no banco de horas os trabalhos que são levados para serem feitos em casa?

R: No TCU, não costumamos levar trabalho para casa. As vezes acontece com quem possui cargo de chefia. Estes, por serem chefes, ficam
condicionados exclusivamente ao TCU.

Após os 3 anos do estágio probatório, é possível aderir ao teletrabalho. Com o teletrabalho, o servidor fica dispensado de bater ponto no TCU e
pode  trabalhar  em  casa.  No  entanto,  ele  receberá  30%  a  mais  de  trabalho  e  menos  tempo  para  bater  cada  meta.  Existem  algumas  outras
condições para entrar no teletrabalho, mas é possível a sua fruição.

>Marcos Piñon – Analista de Planejamento e Orçamento do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG)

Pergunta: Como funciona a questão de cursos de Pós Graduação e Mestrados? A partir de quanto tempo após a entrada no órgão é possível a
realização  destes?  Em  especial,  gostaria  de  saber  a  respeito  do  Mestrado  em  Economia  do  Setor  Público  da  UNB,  mestrado  específico  para
funcionários públicos. Quais os requisitos para que o órgão patrocine o funcionário nestes?

R: Bom, existem algumas instituições que são parceiras da SOF, que é a secretaria que trabalho e que posso falar uma pouco melhor. Cursos
na  Escola  Nacional  de  Administração  Pública  –  ENAP,  Escola  de  Administração  Fazendária  –  ESAF  ou  Associação  Brasileira  de  Orçamento
Público  –  ABOP  são  mais  fáceis  de  se  conseguir.  Além  disso,  após  5  anos  no  cargo,  o  servidor  adquire  o  direito  à  licença  capacitação  de  3
meses,  que  é  negociada  com  a  chefia  de  cada  um,  e  pode  ser  usada  para  diversos  cursos,  inclusive  de  idiomas.  Quanto  ao  Mestrado  em
Economia do Setor Público, ele é uma parceria da UNB com a ESAF e já tivemos servidores da SOF participando. Acredito que seja possível
que o órgão patrocine o servidor, exigindo que ele permaneça no cargo após o término do curso o mesmo tempo de sua duração.

P: Nas atividades de APO, terei menos contato com Direito do que nas áreas fiscal?

R: Dentro do serviço público acredito que todo cargo exige algum contato com o Direito e na carreira de APO não é diferente. Não posso falar
pela área fiscal, mas na carreira de APO existem funções que necessitam de uma afinidade maior com o Direito e outras em que o contato é
bem menor.

P: Quais matérias devo estudar para a preparação ao concurso de APO? Qual o tempo de hora/aula em média e quanto tempo no mínimo deve
ser estudado?

R: Algumas matérias são fundamentais e possuem um peso importante na prova: Economia, AFO, Direito Financeiro e Tributário, Contabilidade
Geral  e  Pública  e  Administração  Geral  e  Pública.  Além  disso,  deve­se  estudar  Português,  Inglês,  Raciocínio  Lógico,  Direito  Administrativo  e
Constitucional que sempre são cobrados na parte básica. No último concurso foi cobrado Ciência Política, mas foi uma novidade e não é certo
que  seja  cobrado  novamente.  Já  se  cobrou  também  Políticas  Públicas,  mas  no  último  concurso  ficou  de  fora.  Quanto  ao  tempo,  é  difícil
estabelecer  uma  quantidade  de  horas,  mas  o  que  eu  aconselho  é  tentar  incluir  estas  matérias  citadas  num  ciclo  de  estudo  de  pelo  menos  4
horas líquidas por dia, até a publicação do edital, e após o edital tentar aumentar essa carga horária para o máximo possível, não passando de 8
horas líquidas por dia para que o cansaço não atrapalhe o aprendizado.

>Rafael Rocha­ Analista de Comércio Exterior do MDIC

Pergunta: Onde podem ser lotados os aprovados nesse cargo?

Resposta:  Os  aprovados  podem  ser  lotados  no  MDIC,  MAPA,  Fazenda,  Planejamento,  Desenvolvimento  Agrário  ou  Secretaria  da  Micro  e
Pequena Empresa da Presidência da República.

P: O local de trabalho é somente Brasília ou há a possibilidade de se trabalhar em outras capitais?

R: Em tese, há possibilidade. Na prática, entretanto, quase que a totalidade dos ACEs trabalha em Brasília.

P: Em caso de viagem, vocês recebem diária ou outra forma de compensação pela viagem? Se recebem, qual seria o valor?

R:  As  diárias  pagas  aos  servidores  federais  em  viagens  nacionais  e  internacionais  são  definidas  em  legislação  específica  (para  diárias
nacionais,  ver  DECRETO  Nº  5.992,  DE  19  DE  DEZEMBRO  DE  2006
(http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%205.992­2006?OpenDocument)  e,  para  diárias
internacionais,  DECRETO  No  71.733,  DE  18  DE  JANEIRO  DE  1973  (http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2071.733­
1973?OpenDocument)).

P: Para assumir o cargo, é preciso ter inglês fluente?

R: Não é necessário inglês fluente para assumir o cargo, basta que se pontue o mínimo nas provas (ao menos foi assim em todos os concursos
já realizados para ACE). Entretanto, a fluência é desejável em áreas onde o uso oral do idioma seja cotidiano.

P: Como são as progressões (semestrais, como o TCU ou anuais como a Receita Federal)?

R:  As  progressões  são  como  as  da  Receita  Federal  e  de  outras  carreiras  federais,  de  ano  em  ano  ou  de  18  em  18  meses,  a  depender  do
enquadramento nos critérios previstos em lei.

P: Como são feitas as movimentações para outros departamentos?

R:  Não  há  regra  formal  estabelecida.  Em  geral,  há  conversas  informais  e,  havendo  possibilidade  em  termos  de  quantitativo  de  pessoal,  a
movimentação acontece.

http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concap­confira­as­perguntasrespostas­enviadas­aos­entrevistados/ 9/19
19/01/2015 CONCAP ­ Confira as perguntas/respostas enviadas aos entrevistados
P: Existe algum concurso previsto?

R: Existem cargos vagos, porém não há previsão oficial. 

P: É possível trabalhar em casa?

R: Hoje, não. Espero que AINDA não, rs.

P: É nível federal esse cargo? Há possibilidade de transferência? Se sim, como funciona na prática?

R: Sim. Possibilidade, há, mas não é corriqueiro. Cada caso é um caso.

P:  O  MDIC  paga  cursos  de  idiomas  ou    faculdade  para  os  funcionários?  Quais  são  as  vantagens  concedidas  pego  órgão  em  relação  a
aprimoramento e aperfeiçoamento, além da remuneração?

R:  Há  coparticipação  do  MDIC  em  cursos  de  idiomas  e,  no  caso  de  faculdade,  para  funcionários  que  estejam  cursando  a  primeira  graduação
(não  será  o  caso  do  ACE).  Quanto  às  vantagens  para  aperfeiçoamento,  tem  sido  concedida  licença  com  remuneração  para  mestrado  e
doutorado.

>Ricardo La Cava – Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil (AFRFB)

Pergunta:  O  pessoal  que  trabalha  em  aduana  tem  porte  de  arma  e  a  possibilidade  de  trabalhar  com  a  equipe  de  cães  de  faro.  Isso  se  aplica
somente aos auditores ou também é uma possibilidade para os analistas tributários?

R: Todos os trabalhos na vigilância e repressão aduaneira são abertos para as duas carreiras de auditoria ( auditor e analista).

P:  O    Auditor  da  Receita,  para  fazer  parte  do  efetivo  de  pilotos  de  helicópteros  da  Receita  Federal,  tem  que,  necessariamente,    fazer
um  curso  de  pilotagem  particular,  sem  a  União  custear  esse  curso?​   Não  há  um  curso  de  pilotagem  para  os  Auditores  no  local  onde  você
trabalha?

R: Essa é uma questão conjuntural e vai depender da situação numa futura seleção.

Quando  foi  criada  a  a  aviação,  em  2006,  foi  dimensionada  a  necessidade  de  12  pilotos.  Existiam  apenas  2  servidores  pilotos  de  helicópteroe
4  pilotos  de  avião.  Para  preencher  as  6  vagas  faltantes,  foi  feito  um  processo  de  seleção  na  7ªRF.  Os  6  colegas  selecionados  tiveram  sua
formação  de  piloto  helicóptero  inteiramente  custeada  na  escola  de  aviação  naval  e  os  pilotos  de  avião  aprenderam  a  voar  helicoptero  numa
escola privada. Ou seja, em 2006 tudo foi pago pela receita federal.

Em  2012,  foi  autorizada  uma  nova  seleção  para  a  DIOAR.  Com  as  restrições  orçamentárias  existentes  a  receita  federal  optou  por  selecionar
somente  servidores  que  já  fossem  pilotos.  Foram  selecionados  7  colegas  já  pilotos  e  a  receita  pagou  o  curso  de  PILOTO  COMERCIAL  DE
HELICÓPTERO (PCH) e a adaptação para o modelo EC­135.

Numa  próxima  seleção,  sempre  terá  prioridade  aquele  mais  experiente.  Caso  faltem  colegas  com  prévia  formação  de  piloto  é  possível  que
novamente a receita selecione não pilotos e custeie toda a formação.

P: Você recebe nos seus vencimentos a compensação orgânica, por ser piloto e as diárias nas missões?

R: O subsídio não comporta o pagamento de compensação orgânica ou indenização de periculosidade.

Diárias são pagas a qualquer servidor que viaje a serviço.
P: Gostaria de saber sobre o incentivo à pós­graduação e qualificação na receita federal: liberação para especialização, mestrado e doutorado,
bolsas e parcerias com instituições…

R: O servidor pode tirar uma licença remunerada para capacitação de 3 meses a cada 5 anos de serviço.

Não  posso  falar  sobre  programas  de  incentivo  para  pós­graduação,  mestrado,  etc.  Apenas  sei  que  a  receita  paga  alguma  coisa,  mas  não  sei
como funciona.

P:  Há  um  concurso  interno  para  exercer  estas  atividades  “diferentes”,  como  a  de  piloto?  Como  se  fica  sabendo  que  há  vagas  deste  tipo  no
órgão? Há prioridade para quem tem mais tempo de casa ou há uma seleção igualitária?

R:  A  seleção  é  feita  pelo  PIAP.  O  servidor  insere  seu  currículo  e  as  áreas  de  interesse  para  trabalhar.  Quando  a  administração  precisa  de
pessoas  para  atividades  específicas,  vai  no  sistema  e  procura  os  voluntários  cadastrados  para  analisar  os  currículos.  Na  DIOAR,  os  colegas
são chamados para uma entrevista de seleção também.

Importante frisar que pela sistemática do PIAP, as despesas de movimentação são arcadas pelo servidor voluntário.

P: A Receita Federal dá a possibilidade para o aprovado no concurso escolher se ele quer fazer esse tipo de trabalho nas fronteiras ou se ele é
“obrigado” a ir?

R: Aprovados no concurso deverão escolher dentre as cidades disponibilizadas. A maioria tem sido na fronteira. Vocês irão render os colegas do
concurso anterior.

Nunca soube de ninguém obrigado a ir para a fronteira. Depois que você sai de lá, só volta se quiser.

>Rodrigo Fontenelle – Coordenador­Geral de Auditoria da Área Fazendária da Controladoria Geral da União (CGU)

Pergunta: Como funcionam as movimentações para as CGU’s estaduais, ou seja, por mérito, tempo, qual seria um tempo mínimo, onde são as
lotações iniciais, etc.

R: Normalmente há vagas para o DF e região norte nos concursos. Remoções ocorrem antes de cada concurso e é por tempo na CGU.

P: Quais são as remunerações das funções gratificadas mencionadas na entrevista?

R: DAS 1: ~ R$ 800,00 líquidos

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19/01/2015 CONCAP ­ Confira as perguntas/respostas enviadas aos entrevistados
DAS 2: ~R$ 1300,00 líquidos

DAS 3: ~R$ 2200,00 líquidos

DAS 4: ~R$ 3700,00 líquidos

P: Qual é o limite máximo de armazenamento do correio eletrônico de trabalho?

R: 100 MB

P: As pessoas que trabalham na CGU viajam mais do que os auditores do TCU em média? Com que frequência um analista da CGU viaja para
outra cidade para trabalhar?

R: Depende muito da área. Tem áreas que não viajam e tem outras que viajam 1 vez por mês, na média.

P: Sobre a carreira de técnico na CGU, gostaria de saber um pouco sobre a mesma. Salário inicial e final, perspectiva de novos concursos para
técnicos, principais atribuições, entre outros pontos considerados importantes.

R: Quanto ao salário, começa com R$ 5400,00 e termina com R$ 9300,00. Não há concurso desde 208 e, embora se especule que vai haver,
não há previsão.

P:  O  Órgão  costuma  pagar  o  curso  dos  servidores  quando  esses  se  interessam  em  fazer  uma  pós,  um  mestrado?  Há  esse  incentivo?  É
possível fazer outra faculdade paga pelo órgão? Quais são os cursos oferecidos ou pagos pela CGU?

R: Sim. Geralmente, se alinhado aos temas da CGU, paga­se até 70% dos cursos. Atualmente a CGU disponibilizou dois mestrados fechados
para servidores da CGU, na área de administração pública.

P: Existe função em que ocorra o teletrabalho? 

R: Não.

P: O órgão funciona apenas em Brasília ou existe a possibilidade de se trabalhar pela CGU em ouros estados? Como seria a forma de remoção
ou lotação?

R: Todas as capitais têm uma CGU regional. A remoção ocorre por tempo de serviço.

P: Você disse planejar as ações, mas como elas são desempenhadas no dia a dia? Gostaria de saber se a sua profissão é estressante? É um
trabalho mais interno ou externo,e quais os riscos dessa profissão?

R: Não acho estressante. Quando estamos no período de campo, geralmente o trabalho é externo. Quando estamos planejando a auditoria ou
redigindo o relatório, interno. Em termos de riscos à integridade física do auditor, isso é raro, e acontece geralmente quando é realizada alguma
operação especial, juntamente com a Polícia Federal, ou em alguma fiscalização de verbas federais aplicadas por um município. Nas capitais
esse risco é mínimo.

P: Gostaria de saber se existe uma área com foco em auditoria de obras para pessoas formadas em engenharia civil por exemplo. Além disso,
gostaria de saber se você trabalhou na iniciativa privada antes de estudar para os concursos.

R: Há sim essa área. Trabalhei dos 18 aos 26 anos na iniciativa privada.

P: Os concursos para a CGU são para profissionais de qualquer formação?

R: Sim.

P: Diante desse contingenciamento que será implantado neste novo mandato, você acha que haverá concursos para CGU neste ano de 2015?

R: Acredito que só em 2016.

>Sérgio Mendes – Câmara dos Deputados

Pergunta: Existe algum processo anual ou sistema interno que possibilite a inscrição para um processo de mobilidade interna?

R: Dá para fazer a inscrição no RH para permuta. Para as áreas específicas é bem difícil de sair da lotação prevista nos primeiros anos. Para as
áreas gerais, como de Técnico, é relativamente mais fácil, ainda mais se receber convite para função comissionada.

P:  Qual  a  carga  horaria  padrão  por  dia/semana?  Geralmente,  aqueles  que  tem  horário  mais  fixo  trabalham  em  qual  horário?  Como  funciona  o
pagamento de horas extras?

R: 40 horas semanais conforme a Lei 8.112. Geralmente há horas extras se houver sessão do Congresso ou da Câmara após as 19h, limitado a
duas horas diárias, e marcado por meio de ponto eletrônico.

P:  Ainda  sobre  o  horário,  vemos  que  os  Congressistas  tem  um  bom  recesso  no  fim  do  ano.  (e  um  pouco  no  meio);  Isso  é  estendido  aos
servidores? Como é o horário de trabalho durante o recesso parlamentar, caso os servidores trabalhem?

R:  Cada  servidor  tem  dispensa  de  ponto  de  uma  semana  em  julho  e  uma  em  dezembro.  Sobre  o  trabalho  em  janeiro  (recesso  apenas
parlamentar), na área administrativa não muda nada. Na área Legislativa o ritmo diminui, o que compensa o ritmo pesado das últimas semanas
antes do recesso parlamentar.

P: Sobre o regime de aposentadoria, a Câmara entende como serviço público, para fins de manutenção de regime, o tempo de serviço prestado
em outra esfera ou outro ente?

R: Sim, por enquanto. A interpretação tem mudado muito no serviço público, mas na Câmara ainda não.

P: Como é o plano de saúde? A cobertura é boa? Tem co­participação? É possível cadastrar dependentes (pais, cônjuges, filhos, etc)?

http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concap­confira­as­perguntasrespostas­enviadas­aos­entrevistados/ 11/19
19/01/2015 CONCAP ­ Confira as perguntas/respostas enviadas aos entrevistados
R:  Excelente  plano  de  saúde,  com  cobertura  em  qualquer  lugar,  pois  é  operado  pela  Caixa,  que  tem  muita  capilaridade.  Tem  coparticipação,
mas compensa pela abrangência e pela mensalidade de apenas 250 reais por família, independente da quantidade (servidor, cônjuge e filhos).
Colocar pai e mãe é bem mais caro e tem que atender diversas condições, como renda baixíssima.

P: Quanto é o auxílio alimentação?

R: Quase R$800,00. Quando falei da remuneração inicial, já incluí no bruto, apesar de não ter citado o valor.

P: Haverá concurso também para Analista da sua área esse ano? Vejo muita informação sobre o concurso para Técnico, mas para Analista não
vejo  tanta  movimentação.  Em  caso  positivo,  saberia  dizer  se  há  previsão  para  muitas  vagas  (não  somente  para  o  seu  cargo,  mas  para  o
concurso como um todo)?

R:  Sim.  Os  concursos  de  Analistas  de  áreas  muito  muito  específicas  (como  o  meu  que  é  de  Analista  Legislativo  –  Atribuição  Técnico  em
Material e Patrimônio) não são muito badalados. No concurso de 2007 foram 11 vagas e nomearam os cerca de 25 aprovados. No concurso de
2012  foram  8  vagas  e  nomearam  todos  os  15  aprovados.  Hoje  temos  apenas  4  cargos  vagos.  Quase  todas  essas  nomeações  foram  de
aposentadorias e faltou aprovado para completar. Expectativa de muitas aposentadorias pelos próximos quatro anos. Para técnico, já há quase
100 cargos vagos.

P: Como funciona a parte de previdência na CD? Tem algum plano próprio?

R:  Quem  já  for  servidor  permanece  com  a  regra  que  tiver  hoje.  Quem  não  for  servidor  ainda  entra  no  Funpresp
(http://www.funpresp.com.br/portal/?page_id=641 (http://www.funpresp.com.br/portal/?page_id=641)).

>Victor Dalton – Câmara dos Deputados

Pergunta:  A  remuneração  do  consultor  já  é  quase  o  teto,  como  ele  faz  pra  receber  os  demais  adicionais  de  títulos,  tempo  de  serviço,  entre
outros?

R: Se passar do teto devolve. Simples assim.

P: O analista ou consultor pode advogar?

R: Pode, mas fica impedido de advogar contra a Fazenda Pública da União. Essa restrição fica inclusive na carteira da OAB.

P: Precisa trabalhar de terno?

R: Depende do cargo. Quem trabalha envolvido com os parlamentares trabalha de terno, o restante não.

P: Existe ponto eletrônico?

R: Está em fase de testes, mas ainda não foi implementado. Não posso dar uma data quanto à efetivação do ponto.

P: Possui banco de horas ou gratificações de desempenho?

R: Não.

P: Como funciona os recessos na Câmara dos Deputados e qual o horário NA PRÁTICA, dos servidores?

R: Recesso de uma semana no meio do ano e uma semana no fim do ano. Não tenho como falar sobre horários, são muitos setores com muitas
rotinas diferentes.

P: Como é a parte de segurança de TI na câmara? Possui muitas oportunidades após o concurso?

R: Oportunidades existem em qualquer órgão público, com competência e networking.

P:  Sei  que  já  foi  autorizada  a  realização  do  concurso  para  o  cargo  de  técnico  –  assistente  técnico  administrativo  da  câmara  dos  deputados.
Existe algum ato normativo que regulamenta quais matérias serão cobradas no vindouro concurso? Ainda haverá prova de digitação para esse
cargo? Qual é a previsão de vacância para os próximos 4 anos para esse cargo?

R: Não. Não saberia dizer. Existe muita gente de 82/83/84 (ano de ingresso na Câmara) que pode se aposentar nos próximos anos. Eu chutaria
possibilidades de surgirem mais que o dobro do número atual de vagas (91) durante a vigência do concurso.

P:  Como  estão  sendo  enquadrados  os  novos  servidores  da  Câmara  que  já  eram  servidores  públicos  estatutários  oriundos  de  outros  entes  da
federação  (Estados,  Municípios  e  DF)  e  que  ingressaram  no  serviço  público  antes  da  entrada  em  vigor  da  Funpresp?  Existe  possibilidade  de
mudança no entendimento da Câmara ou este é definitivo?

R: não sei falar sobre esse assunto, mas a regra é passar a ser abraçado pela 8112 apenas quando entrar na esfera federal.

P: Tem abertura de vagas previstas para a especialidade Administração ou já tiveram concursos específicos para essa área? Se sim, alguma
previsão de liberar cursos no Estratégia para essa área específica?

R:  Não  há  vagas  para  Administrador  na  Câmara,  não  vejo  porque  estudar  para  esse  cargo  agora.  Confira  em:
http://www2.camara.leg.br/transparencia/recursos­humanos/quadro­remuneratorio/TabelaEstatisticaEfetivos.pdN
(http://www2.camara.leg.br/transparencia/recursos­humanos/quadro­remuneratorio/TabelaEstatisticaEfetivos.pdN)

P: Por ser do Poder Legislativo, o Analista Legislativo também tem o mesmo recesso no final do ano ou não, apenas as férias normais?

R: Existe recesso de uma semana no meio do ano e uma semana no fim do ano, além das férias normais.

P: Qual a diferença entre Analista Legislativo e Consultor Legislativo?

R:  Consultor  Legislativo  é  um  Analista  Legislativo  com  Função  Comissionada  nível  3  (FC­3)  permanente,  cuja  especialidade  é  consultoria
legislativa, para a área de conhecimento a qual ele prestou concurso. Daí a diferença na remuneração.

P: Qual é o percentual pago para quem tem pós­graduação? Incide em cima do vencimento básico, ou em cima da remuneração total?

http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concap­confira­as­perguntasrespostas­enviadas­aos­entrevistados/ 12/19
19/01/2015 CONCAP ­ Confira as perguntas/respostas enviadas aos entrevistados
R: Consulte

https://docs.google.com/spreadsheet/ccc?key=0AvmtWnDHbhLvdEp6YUFzUzlsYmxpREF0cnExYXU5QlE#gid=9
(https://docs.google.com/spreadsheet/ccc?key=0AvmtWnDHbhLvdEp6YUFzUzlsYmxpREF0cnExYXU5QlE#gid=9)

P:  Tendo  em  vista  que  os  funcionários  da  Câmara  não  possuem  subsídios  como  é  a  aposentadoria?  É  integral?    Enfim  como  se  dá  a
aposentadoria, em termos de valores, para consultor e analista?

R: Não há perda salarial. A única coisa que pode ser “perdida” é a função comissionada. Para consultor, há um adicional que compensa a perda
da função dedicada que ele possui por natureza (FC­3).

>Wander da Silva – Analista de Comércio Exterior do MDIC

Pergunta: Qual a nota mínima para se passar no curso de formação de ACE­MDIC? Qual a duração do curso e em quais dias da semana ele é
ministrado e quais os horários? é possível alguém se reprovado?

Resposta:  A nota mínima para aprovação em nosso curso de formação foi de 60 pontos, contudo, pelo que você pode observar nos editais de
resultado  do  site  da  ESAF  (http://www.esaf.fazenda.gov.br/concursos_publicos/encerrados/2012/analista­de­comercio­exterior­ace­mdic
(http://www.esaf.fazenda.gov.br/concursos_publicos/encerrados/2012/analista­de­comercio­exterior­ace­mdic)),  o  aproveitamento  dos
candidatos foi muito superior a isso.

No último concurso tivemos dois cursos de formação: 1º (2012) – 29.out a 20.dez e 2º (2014) – 19.mai a 22.jun.

No primeiro (2012) as aulas eram de segunda a sexta­feira das 9h às 18h com intervalo de 1h para almoço.

No  segundo  (2014),  dada  a  redução  no  número  de  dias,  os  colegas  ACE  tiveram  aulas  até  mais  tarde  (19h),  aos  sábados  e  provas  aos
domingos.

Em suma, o formato do curso de formação dependerá muito da quantidade de dias que estarão disponíveis para cumprimento da carga horária.

É  possível  a  reprovação  por  faltas  e  também  por  nota;  contudo  não  se  preocupe.  A  primeira  fase  do  concurso  já  é  extremamente  seletiva  e
aqueles que conseguem passar por ela tem toda capacidade para concluir com tranquilidade o curso de formação. Além do que, o intuito de um
concurso não é reprovar, mas sim, selecionar!

P: Onde podem ser lotados os aprovados nesse cargo?

R:  Nossa  carreira  permite  a  lotação  em  diversos  órgãos  (MDIC  [óbvio],  MAPA,  MFaz,  MPOG,  MDA,  SMPE­PR)  conforme  consta  no  Dec.
2908/98  com  redação  do  Dec.  8233/14  –  http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2908.htm
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2908.htm).

No MDIC os ACE podem ser lotados em qualquer das secretarias do ministério, contudo, o grande contingente está na Secretaria de Comércio
Exterior.

P: O local de trabalho é somente Brasília ou há a possibilidade de se trabalhar em outras capitais?

R: É possível que um ACE tenha exercício em outra cidade que não Brasília, desde que ele integre o quadro de ACE de outro órgão que não o
MDIC e tal órgão tenha suas atividades realizadas em outra cidade.

Pessoalmente, conheço apenas um caso assim, cujo exercício se dá no MFaz do Rio de Janeiro.

Trata­se de situação muito peculiar e a existência de vagas em outros órgãos é rara (dada a distribuição feita pelo Decreto 2908/98 concentrar a
carreira no próprio MDIC).

P: Em caso de viajem, vocês recebem diária ou outra forma de compensação pela viajem? Se recebem, qual seria o valor?

R:  Sim,  recebemos  diária.  É  uma  indenização  pelos  gastos  extraordinários  com  hospedagem,  locomoção  e  alimentação.  A  passagem  aérea  é
comprada pelo próprio MDIC.

Os valores dependem da cidade para a qual se desloca e do cargo ocupado: Brasília, Manuas e Rio de Janeiro  tem  valores  mais  altos  e  se  o


servidor ocupa DAS, o valor também é diferenciado.

Sugiro  dar  uma  olhada  no  Dec.  6907/2009  (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007­2010/2009/decreto/d6907.htm


(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007­2010/2009/decreto/d6907.htm)) que você terá detalhado o valor para cada cidade e para cada
cargo.

Vale  a  pena  sinalizar  que  há  situações  nas  quais  o  valor  recebido  é  inferior  aos  gastos  com  hospedagem  (diárias  absurdamente  altas,
principalmente no Rio de Janeiro). Por isso, alguns servidores comentam que “pagam” para trabalhar quando são destinados a atividades nesses
locais e é uma grande verdade!

Quanto às viagens internacionais, elas existem e há também a indenização. Contudo não tenho detalhes a dar nesse aspecto (minha locomoção
pelo MDIC, até hoje, concentrou­se em cidades do Brasil).

P: Para assumir o cargo, é preciso ter inglês fluente?

R: O concurso cobra uma prova relativamente fácil para quem domina o idioma e não tão difícil para quem se empenha em aprender a disciplina.

No dia a dia, contudo, há departamentos nos quais o inglês é imprescindível (DECOM, DEINT…) e outros nos quais o inglês é um ótimo aliado
(DECOE, DECEX…).

Mesmo  para  aqueles  que  não  têm  o  idioma  fluente,  há  várias  escolas  que  fazem  parceria  com  o  ministério,  dando  descontos  a  alunos  que
pretendem aperfeiçoar o idioma.

http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concap­confira­as­perguntasrespostas­enviadas­aos­entrevistados/ 13/19
19/01/2015 CONCAP ­ Confira as perguntas/respostas enviadas aos entrevistados
Também existe programa de incentivo ao conhecimento de línguas no qual o ministério arca com parte dos custos de seu estudo de uma outra
língua (Espanhol, Inglês, Mandarim, Francês, etc.). Neste último caso, é necessário um processo de habilitação no qual sua chefia e o gestor
da  unidade  em  que  você  está  lotado  anuam  a  necessidade  (o  que  não  é  raro)  e  também  há  análise  de  viabilidade  orçamentária  (onde  vários
pedidos são rejeitados).

P: Como são as progressões (semestrais, como o TCU ou anuais como a Receita Federal)?

R: A progressão leva em consideração todos os servidores (antigos e novos). 

O  melhor  que  tenho  a  lhe  dizer  é  para  analisar  o  Dec  84669/80  http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980­1989/D84669.htm
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980­1989/D84669.htm)

Ainda assim, de forma breve, indico que em Setembro/14 houve a primeira análise de progressão da qual a turma ACE­2012 participou.

Vários colegas progrediram já nessa avaliação e os que não progrediram o farão em Março/15.

Para determinar quem progride primeiro é usada uma escala de pontos atribuídos segundo avaliação de desempenho (feita pela chefia imediata)
e, havendo empate (o que não é raro), pontos do critério de desempate (tempo de serviço público, tempo na classe…).

P: Como são feitas as movimentações para outros departamentos?

R: Geralmente na entrada de novas turmas há forte movimentação entre secretarias e mesmo entre departamentos.

Acredito que é um momento no qual as pessoas aproveitam para se recolocar conforme habilidades e interesses de desenvolvimento.

Depois dessa movimentação é possível identificar quantos servidores irão para cada unidade, recompondo a força de trabalho.

No  interstício  entre  nomeações,  há  movimentações  decorrentes  de  permuta  e  sempre  no  interesse  do  serviço  público.  Também  há  casos  de
movimentação por um servidor estar indo assumir cargo de direção, assessoramento ou supervisão em outra unidade.

P: Existe algum concurso previsto?

R: Ainda não, mas mantenha­se atualizado pelas notícias no www.estrategiaconcursos.com.br (http://www.estrategiaconcursos.com.br/).  A
necessidade de pessoal é muito clara, contudo a elaboração de um concurso não leva em consideração apenas tal necessidade…

P: É possível trabalhar em casa?

R:  Infelizmente não. Este é um pleito que pessoalmente tenho forte interesse em defender, contudo, há outros interesses que dominam a pauta
de discussões da carreira no momento. Quem sabe com a entrada de mais colegas que entendam ser o “trabalho remoto” uma ótima forma de
maximizar efetividade e qualidade de vida não emplacamos isso para o MDIC?!

P: É nível federal esse cargo? Há possibilidade de transferência? Se sim, como funciona na prática?

R:    Sim,  é  uma  carreira  de  estado  em  nível  federal.  Há  possibilidade  de  exercício  em  outro  órgão  dentro  da  mesma  carreira  ou  mediante
transferência.  Na  prática,  o  exercício  em  outro  órgão  se  dá  conforme  explicado  nas  perguntas  2  e  3;  e  o  desempenho  de  atividade  de
direção, assessoramento ou supervisão em outro órgão é feito com base em pedido daquele órgão e análise pelo órgão requisitado.

P: O MDIC paga cursos de idiomas ou  faculdade para os funcionários?
Quais são as vantagens concedidas pego órgão em relação a aprimoramento e aperfeiçoamento, além da remuneração?

R: Há programas de incentivo ao aperfeiçoamento acadêmico e de idiomas. Tais programas demandam abertura de processo no qual o servidor
solicita, a chefia avalia e estando de acordo encaminha ao RH que verifica a disponibilidade orçamentária.

Não é algo fácil, porém existe e funciona.

Assessoria de Comunicação

comunicacao@estrategiaconcursos.com.br

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