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A civilização grega tem grande

importância na formação cultural e


política do Ocidente. Os gregos
foram os primeiros a falar em
DEMOCRACIA, o “governo do
povo”.
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
• Concentrou-se ao sul da Península Balcânica, nas
ilhas do Mar Egeu e no litoral da Ásia Menor.
• O relevo montanhoso e o conseqüente
isolamento das localidades facilitaram a
organização de cidades-Estado
autônomas, característica marcante da
Grécia Antiga.
• A partir do século VIII a.C.
estabeleceram colônias gregas em
diversos pontos da orla do Mar
Mediterrâneo, especialmente no sul da
Itália, na região conhecida como Magna
Grécia.
Imigração indo-européia
• Cretenses: Vindos da Ilha de Creta
formavam uma civilização comercial que
exerceu o domínio sobre a Grécia
Continental. Possuíam uma sociedade
matriarcal governada pelo Rei Minos.
• Aqueus: Vindos do Norte da Península
Balcânica, invadiram e dominaram os
cretenses.
• Dórios: Originários da mesma região dos
aqueus, expulsaram os Jônios e Eólios da
Grécia para as ilhas do Egeu e o litoral da
Ásia menor. (Primeira Diáspora Grega)
• Os Dórios trouxeram a
decadência para a Grécia,
provocaram um colapso comercial
e cultural, o que quase levou ao
desaparecimento da escrita nessa
região.
• Formação da cultura creto-micênica.
• Primeira Diáspora grega =invasão dórica
PERÍODO HOMÉRICO
• Fontes: Ilíada (Guerra de Tróia) e Odisséia (retorno de Ulisses ao reino
de Ítaca). Poemas atribuídos ao poeta Homero.
• Os refugiados da primeira diáspora grega fundaram
pequenas unidades auto-suficientes baseadas no
coletivismo – os genos, ou comunidades gentílicas.

• Essas unidades eram compostas de membros de uma


mesma família, sob a chefia do pater.

• Por volta do ano 800 a.C., as disputas por terras


cultiváveis e o crescimento populacional acabaram
com o sistema gentílico.

• Alguns paters se apropriaram das melhores terras,


originando a propriedade privada, e muitas outras
famílias se dispersaram para o sul da Itália e para
outras regiões, ocasionando a segunda diáspora
grega.
A desintegração dos genos
provocou a formação das pólis e
a colonização da região
correspondente ao sul da Itália
e à ilha da Sicília,área
denominada Magna Grécia. Com
as mudanças foram reforçadas
as diferenças sociais.
PERÍODO ARCAICO
• Com o surgimento da propriedade
privada,iniciaram os conflitos entre os
grupos, e, para lidar com as constantes
crises, os proprietários de terra
passaram a formar associações, as
fatrias, que formaram as tribos, que,
por sua vez, se organizaram em demos.
• Os demos deram origem às cidades-
Estados, ou pólis – a principal
transformação do período Arcaico .
Cidades-Estados ou PÓLIS
• Cada cidade-Estado grega era um centro político,
social e religioso autônomo, com uma classe
dominante, deuses e um sistema de vida próprios.
ATENAS
• Conhecida como a cidade exemplar da
Grécia Antiga, por sua cultura e
prosperidade econômica, Atenas, se
desenvolveu na Ática, região cercada
de montanhas. Por causa da falta de
terras férteis, os atenienses voltaram-
se para a pesca, a navegação e o
comércio marítimo.
SOCIEDADE DE ATENAS
1. Eupátridas (grandes proprietários de
terra)
2. Georgóis (pequenos proprietários)
3. Demiurgos (comerciantes)
4. Thetas (camponeses sem terra)
5. Thecnays (thetas que viviam do
artesanato)
6. Metecos (estrangeiros) e escravos.
POLÍTICA EM ATENAS
1. Eclésia (assembléia popular que
aprovava as medidas da Bulé)
2. Bulé (ou Conselho dos 400 que
elaboravam as leis a serem votadas
pela assembléia popular)
3. Arcontado (exerciam a justiça e
administração)
4. Estrategos (cuidavam do exército)
5. Helieu (tribunal de justiça popular)
LEGISLADORES DE ATENAS
• Drácon: redigiu as leis – até então orais -,
dificultando sua manipulação pelos eupátridas.
• Sólon: Aboliu a escravidão por dívidas,
libertou os devedores da prisão e determinou a
devolução de terras confiscadas pelos credores
eupátridas. Também dividiu a sociedade de
forma censitária em quatro classes sociais e
instituiu o princípio da eunomia (igualdade
perante a lei). Criou órgãos legislativos; a Bulé
(ou Conselho dos 400), que preparava leis, e a
Eclésia (Assembléia Popular), que as votava.
TIRANOS DE ATENAS
• Pisístrato: estabeleceu a tirania. Procurou
amenizar as diferenças sociais,
patrocinando várias obras públicas,
gerando emprego a thetas e georgóis
descontentes.
• Hiparco e Hípias: filhos de Pisístrato, não
deram seguimento as reformas.
• Clístenes: Foi neste contexto que ocorreu
uma grande revolta liderada por Clístenes,
que instituiu a democracia na cidade .
DEMOCRACIA ATENIENSE
• A democracia ateniense era
formada com a participação de
cidadãos atenienses (adultos,
filhos de pai e mãe ateniense)
que correspondiam a uma
minoria, pois eram excluídos os
estrangeiros, escravos e
mulheres.
ESPARTA
Representou os valores de
austeridade, espírito cívico,
submissão total do indivíduo ao
Estado. Sociedade conservadora,
patriarcal, aristocrática, guerreira
e eugênica (não se admite defeitos
físicos nos cidadãos).
SOCIEDADE ESPARTANA
1. Espartanos: principal grupo
social e elite militar.
2. Periecos: eram pequenos
proprietários que se dedicavam
ao artesanato e ao comércio em
pequena escala.
3. Hilotas: Servos de propriedade
do Estado, sem direito políticos.
POLÍTICA EM Esparta
1. Sistema Oligárquico.
2. O governo era Diarquia (dois
Reis).
3. A Assembléia (Ápela) era
formada por espartanos com mais
de 30 anos.
4. A Ápela era responsável pela
eleição da Gerúsia e do eforato.
5. A gerúsia, formada por 28
espartanos com mais de 60 anos,
tinha atribuições legislativas e
judiciárias.
6. Os cinco éforos tinham funções
executivas.
7. Os Reis tinham funções religiosas
e militares
PERÍODO CLÁSSICO
• Esse período foi marcado por violentas lutas
dos gregos contra os povos invasores (persas)
e entre si.

• Foi considerado o apogeu da antiga civilização


grega, concentrando suas maiores realizações
culturais.
• A primeira das grandes guerras de gregos
contra persas ficou conhecida como Guerras
Médicas.(por causa dos Medos que habitavam
o Império Persa).
Guerras Médicas
• Gregos X Persas.
• Causas: imperialismo persa (expansão persa
na Ásia Menor).

• Batalha em Maratona: vitória grega.


Desfiladeiro de Termópilas: o exército
espartano comandado por Leônidas é
derrotado por Xerxes. Batalha Naval de
Salamina: os persas são derrotados. Batalha
de Platéia: Xerxes é derrotado. Paz de
Címon ou Calias: os persas se comprometiam
a abandonar o mar Egeu.
LIGA DE DELOS
GUERRA DO PELOPONESO
• A hegemonia ateniense, com a expansão de
sua influência política, foi combatida por
Esparta, que não desejava que o império de
Atenas colocasse em risco as alianças de
Esparta com outras cidades. A formação da
Liga do Peloponeso inseriu-se nesse contexto.

• Foram 28 anos de lutas, que terminaram com


a derrota ateniense. A supremacia espartana
teve curta duração, sendo seguida pelo
predomínio de Tebas e por um período de
perturbações generalizadas. As principais
cidades gregas estavam esgotadas por
décadas de guerra. Eram alvos fáceis para um
inimigo exterior: a Macedônia.
PERÍODO HELENÍSTICO
• Período caracterizado pela invasão da
Grécia pelos macedônios comandados
por Filipe II (Batalha de Queronéia).

• A política expansionista iniciada por


Filipe II teve continuidade com seu
filho e sucessor Alexandre Magno, que
consolidou a dominação da Grécia e
conquistou a Pérsia, o Egito e a
Mesopotâmia.
• Alexandre respeitou as instituições
políticas e religiosas dos povos vencidos
e promoveu casamentos entre seus
oficiais e jovens das populações locais;
ele próprio desposou uma princesa
persa.
• A fusão dos valores gregos com as
tradições das várias regiões asiáticas
conquistadas deu origem a uma nova
manifestação cultural, o helenismo.
HELENISMO

• Fusão dos elementos gregos


com as culturas locais.

• Recebeu este nome pois os


gregos chamavam a si mesmos
de helenos
Revisão
Cultura Grega
• Teatro, Filosofia e arquitetura.
• O pensamento grego tinha por
base a razão e, por isso,
supervalorizava o homem
(antropocentrismo).
RELIGIÃO Atribuição de
qualidades e
• A religião grega era politeísta e antropomórfica.
tributos humanos
a Deus.
• Religião: politeísta e antropomórfica
POSÊIDON
(águas);

APOLO
HERA
(luz);
(mulheres e casamento);
ZEUS
(principal); AFRODITE
(amor e beleza feminina).
ARTÊMIS
(caça);

HERMES
DIONÍSIO (mensageiro – comércio);
ATENA (vinho);
(artes e sabedoria);
Deuses Gregos
SEMIDEUSES
HÉRCULES
• Um dos mais populares
heróis da Grécia
Antiga, que realizou
proezas de grande
perigo, os chamados
doze trabalhos de
Hércules,entre eles a
morte da Hidra, a
captura de Cérbero e
a libertação de
Prometeu.
• TESEU: QUE MATOU O Minotauro do
palácio de Creta, libertando Atenas.
• ÉDIPO: o decifrador dos segredos da esfinge,
que subjugava Tebas.
O MUNDO ROMANO
Civilização Romana
753 a.C.
Rômulo e Remo
Etruscos
Latinos e Sabinos (Rio Tibre)
Italiotas, gregos e etruscos
fases: BAIXO IMPÉRIO:
• declínio & queda
IIIdC
IMPÉRIO
ALTO IMPÉRIO:
JC • auge da civilização romana
I
• Senado e magistraturas: patrícios
REPÚBLICA • lutas sociais: concessões à plebe
• expansão territorial e crise política
VI
• fundação de Roma (latinos)
MONARQUIA • divisão social:
patrícios, plebeus e escravos
VIIIaC

séculos: ROMA ANTIGA


A Monarquia (753 – 509 a.C.)

Na Monarquia, o rei era escolhido por uma


Assembléia Curial e tinha o poder limitado
pelo Senado. A Assembléia Curial era
formada por cidadãos em idade militar e
tinha como função: escolher o rei, elaborar
e votar as leis. O Senado (Conselho de
Anciãos) era um órgão consultivo,
cabendo aprovar ou rejeitar as leis
elaboradas pelo rei.
Monarquia
À solidez econômica e política da situação
dos patrícios somou-se o talento militar
dos romanos, que fez de Roma, uma
cidade-Estado, a sede de um poderoso
império.
Monarquia
O elemento central da grande estabilidade
desfrutada por Roma foi a instituição do
latifúndio escravista, que, estabelecido ali
numa escala desconhecida pelos gregos,
proporcionou aos patrícios o controle
sobre os rumos da sociedade
Sociedade
Patrícios e plebeus. Desde o tempo da
Monarquia, a sociedade romana
encontrava-se dividida em patrícios e
plebeus. Os patrícios pertenciam à
camada superior da sociedade, e os
plebeus, à camada inferior.
O que distinguia a ambos era a gens.
Somente os patrícios pertenciam às
gentes (plural de gens).
Gregos e romanos

Roma: gens - cúria - tribo

Grécia: genos - fratria - tribo


Império
Ao longo do governo dos três últimos reis
etruscos, a desigualdade entre patrícios e
plebeus se aprofundou. Os patrícios não
cessavam de ampliar o seu poder com o
recrutamento de clientes
Sociedade
Clientes: Ligavam-se a uma familia de
patrícios. Clientela. Obrigações políticas,
militares e econômicas.

Eram diferentes dos plebeus, porém com


o tempo vão acabar se fundindo.

Escravos – Originados dos povos


conquistados, formavam grupo reduzido.
Monarquia
Sete reis
Autoridade limitada (fiscalizada) patricios
Organização social: Gens (pater-familia)

Agricultura, comércio e artesanato.


509 a.C.´´ultimo rei etrusco.
República – Séc. VI a Séc. I
Os patrícios que se revoltaram
implantaram, em Roma, uma república
oligárquica que se estendeu até 27 a.C.
Nesse período, organizou-se uma
magistratura.
Magistrados detinham o poder e eram
eleitos anualmente.
República
Cônsules – Em número de dois,
comandavam o exército, convocavam o
Senado e presidiam os cultos públicos.

Pretor – Responsável pela execução das


leis e da justiça.
Pretores: resolviam querelas entre
cidadãos romanos e estrangeiros ou entre
cidadãos romanos e estrangeiros entre si.

Censores: Censo, renda anual,


moralidade.
Censor – Elaborava o censo com base
nas riquezas e vigiava as condutas dos
cidadãos.
Questor – Responsável pela área
financeira.
Edis – Responsáveis pelo policiamento,
pelo abastecimento e pela preservação
das cidades.
República
Senado – Órgão com maior poder,
composto por 3 mil senadores vitalícios.
Elaboravam as leis, cuidavam de
questões religiosas, conduziam a política
externa, administravam as províncias,
participavam da escolha do ditador.

Ditador – Eleito para um mandato de seis


meses, em época de guerra.
Havia três Assembléias:
Curial – Examinava os assuntos
religiosos.
Tribal – Responsável pela nomeação dos
Questores e Edis.
Centurial – Composta pelos centúrias,
grupos militares encarregados de votar as
leis e eleger os magistrados.
República e lutas Sociais
Crescimento da população e alargamento
do território.
Repartição desigual.
Diferenças entre patrícios e plebeus.

Esses conflitos tiveram início quando os


plebeus formaram um exército próprio e
retiraram-se para o Monte Sagrado: eles
reivindicavam direitos políticos .
República e lutas sociais
Os patrícios, por outro lado, precisavam
dos plebeus nas atividades da guerra
(militares e econômicas). Por isso,
aceitaram as reivindicações dos plebeus e
instituíram os tribunos da plebe, que
podiam vetar leis que considerassem
contrárias aos interesses da classe
representada.
República – conquistas da Plebe.
As leis escritas também foram conquistas da
plebe. Foram elaboras:
a) Lei das Doze Tábuas: as primeiras leis
escritas comuns a todos.
b) Lei Canuléia: permitiu o casamento entre
patrícios e plebeus.
c) Lei Licínia: aboliu a escravidão por dívida e
garantiu direitos políticos iguais entre patrícios e
plebeus.
d) Lei Ogúlnia: permitiu direitos religiosos
iguais entre patrícios e plebeus.
República
No momento em que se deu a unificação
da Itália pelos romanos, duas grandes
potências dominavam o Mediterrâneo: no
Ocidente, Cartago (Anibal) (império
marítimo); no Oriente, Macedônia
(império continental).
Guerras Púnicas
Primeira Guerra Púnica – Teve início em
264 a.C. e se estendeu até 241 a.C.,
Roma vence.
Segunda Guerra Púnica (218-201 a.C.) –
Teve como objeto a Espanha e como
Palco a Itália.
Terceira Guerra Púnica (149-146 a.C.) –
Terminou com a vitória romana; Cartago
foi anexada como província da África.
Roma conquistou a Grécia, a Macedônia,
a Ásia Menor, o Pérgamo e, no Ocidente
da Península Ibérica, fundou as Gálias.
República
Roma transformou-se no maior império do
Mundo Antigo. As regiões conquistadas,
transformadas em províncias, foram
obrigadas a pagar impostos.
Conquistas
Luxo
Influencias orientais
Decadência Moral
Melhoria no exército
Comerciantes e militares (ascensão)
Modo de produção escravista
Crise na República
O período compreendido entre os anos de
133 a 27 a.C marcou o declínio da
República.
Crise
Irmãos gracos – A crise agrária e a luta
dos irmãos Gracos, Tibério e Caio, que,
eleitos sucessivamente tribunos,
propuseram reformas sociais, dentre as
quais podemos citar, a Lei de Reforma
Agrária – elaborada por Tibério, foi
aprovada e desagradou profundamente os
grandes proprietários rurais que, por sua
vez, tramaram o assassinato do seu
idealizador.
Crise
Mário e Sila – Nos consulados de Mário e
Sila, o primeiro estabeleceu o pagamento
de salário aos soldados, o que levou à
entrada de pessoas pobres no exército e
diminuiu os privilégios da aristocracia. Em
função de sua política, Mário foi
assassinado pelos seguidores de Sila,
com a ajuda do Senado.
Crise
Espártacus – Os escravos agrícolas da
região sul da península itálica reuniram-se
em Cápua, sob a direção do gladiador
Espártacus, espalhando pânico na
população romana. Os escravos foram
vencidos pelos exércitos de Pompeu e
Crasso que, como recompensa, foram
eleitos cônsules, formando o Primeiro
Triunvirato.
Crise
Primeiro Triunvirato – Envolvia Pompeu,
Crasso e Júlio César. Pompeu ficou com Roma
e o Ocidente; Crasso com o Oriente e Júlio
César era responsável pelas Gálias. Crasso
morreu em campanha militar; Júlio César estava
em campanha contra os gauleses. Pompeu deu
um golpe de Estado com o apoio do Senado.
César dirigiu-se para Roma e venceu Pompeu
na Farsália. Em seguida, César foi aclamado
ditador, por um ano, por dez anos e por toda a
vida. Em virtude de uma conspiração armada
pelo Senado, Júlio César foi assassinado em 44
a.C.
Crise
Segundo Triunvirato – Os amigos de Júlio
César, anti-republicanos, formaram o Segundo
Triunvirato: Marco Antônio, Lépido e Otávio. Os
Triunviros puniram os assassinos de Júlio
César, instituíram o terror ao Senado e dividiram
o governo romano: Otávio ficou com o Ocidente,
Marco Antônio ficou com o Oriente e Lépido
com a África. Logo, afloraram as rivalidades
entre os Triunviros pela conquista da
supremacia política. Lépido foi destituído de seu
cargo, sob pressão de Otávio. Marco Antônio
rompeu com Otávio e tornou-se o governante
supremo do Oriente e, logo em seguida, fez
uma aliança com Cleópatra do Egito.
Império
O imperador detinha poderes absolutos.
Além de executar as leis, exercia o
comando do exército e também legislava
por meio de editos, decretos e mandatos.
Ao Senado, restou a posição de
conselheiro do imperador, com seu
senatus consulta, porém seus conselhos
não eram aceitos como na fase
republicana.
Alto Império Baixo Império
• Otávio: “Pax Romana” • crise do escravismo (séc IIIdC)
• centralização do poder • colapso econômico e político
• sistema censitário (renda) • principais imperadores: Dioclesiano,
• máxima extensão territorial Constantino e Teodósio
• nascimento de Cristo • divisão do império: Ocidente (Roma)
• principais imperadores: e Oriente (Constantinopla)
Tibério, Calígula, Nero, • difusão e oficialização do cristianismo
Tito e Marco Aurélio (Teodósio: Edito de Tessalônica)
• perseguição aos cristãos • invasões bárbaras: pacíficas e violentas

27aC 70dC 212dC 313dC 476dC


Otávio Diáspora Edito de Caracala Edito de Milão Queda
Augusto dos judeus (cidadania) (Constantino) de Roma
1º Imperador
Otávio, primeiro imperador, governou de
27 a.C. a 14 d.C. Suas primeiras medidas
tinham por finalidade reestruturar a
administração do novo Estado imperial:
restringiu as funções do Senado; criou
uma nova ordem administrativa, as
prefeituras; melhorou as formas de
cobranças de impostos; e instituiu a
guarda pretoriana com a função de
garantir a proteção do imperador.
1º Imperador
Na economia, Otávio incentivou a produção e
protegeu as rotas comerciais. Empreendeu
a construção de várias obras públicas, o que
gerou muitos empregos aos plebeus.Para
ganhar popularidade, Otávio adotou a política
do pão e circo: distribuição de trigo para a
população pobre e organização de espetáculos
públicos de circo.Após o governo de Otávio, o
Império Romano foi governado por várias
dinastias.
Paz romana
A Pax Romana, expressão latina para "a paz romana", é
o longo período de relativa paz, gerada pelas armas e
pelo autoritarismo, experimentado pelo Império Romano.
Iniciou-se quando August César, em 29 a.C., declarou o
fim das guerras civis e durou até o ano da morte de
Marco Aurélio, em 180.
Este termo enquadra-se historicamente nos dois
primeiros séculos do Império Romano, instaurado em 27
a. C. por Augusto César. Neste período, a população
romana viveu protegida do seu maior receio: as
invasões dos bárbaros que viviam junto às fronteiras, o
limes.
Pax romana era uma expressão já usada na época,
possuindo um sentido de segurança, ordem e progresso
para todos os povos dominados por Roma
Império Romano na época de Cristo
Dinastia Júlio-Claudiana (14-68) – Marcada
por conflitos internos sangrentos entre os
senadores e os imperadores: Tibério, Caio, Júlio
César (Calígula), Júlio-Cláudia e Nero. Nero foi
responsável pelo incêndio de Roma e pela
primeira perseguição aos cristãos.
Dinastia dos Flávios (69-96) – Os imperadores
dessa época contaram com o apoio do exército,
submeteram o Senado e governaram de forma
despótica. Esses imperadores foram:
Vespasiano, Tito e Domiciano.
Dinastia dos Antoninos (96-192) – Foi o
período em que o império atingiu seu maior
domínio territorial, acompanhado de
prosperidade econômica. O comércio
desenvolveu-se, e houve grande fluxo de
capitais para Roma. O poder dos imperadores
foi fortalecido ainda mais, porém, em relação ao
Senado, adotou-se uma política de conciliação.
Essa dinastia teve os seguintes imperadores:
Nerva, Trajano, Adriano, Antonino Pio, Marco
Aurélio e Cômodo.
Dinastia dos Severos (193-235) – Na
fase final desse período, vai começar a
crise do império em função do êxodo
urbano, da falta de papel moeda, da
inflação e da invasão dos bárbaros
germanos nas fronteiras. Essa
instabilidade levou o império ao declínio.
Os imperadores dessa dinastia foram os
seguintes: Sétimo Severo, Caracala,
Heliogabalo e Severo Alexandre.
Divisão do império
Teodósio: 395 divisão (Ocidente e
Oriente)
Crise militar, crise econômica e crise
política.
Invasões Bárbaras.
Crise do escravismo
Cristianismo
Divisão
Crise do Império
O Dominato
O Dominato era uma monarquia despótica
e militar, semelhante ao helenístico, ou
seja, o poder do governante tinha uma
fundamentação religiosa. O nome dessa
instituição derivou de Dominus (senhor),
que foi como passaram a se intitular os
imperadores a partir de Diocleciano.
Crise Império
No governo de Diocleciano, foi criada a
Tetrarquia. Para melhorar a defesa das
fronteiras, principalmente com a pressão dos
bárbaros, o Império foi dividido em quatro
partes, cada uma delas com governo próprio.
Na economia, Diocleciano tentou reduzir a
inflação, por meio do Edito Máximo, que
consistia na criação dos preços máximos para
os produtos comercializados e um limite de
ganhos sobre a jornada de trabalhos
Constantino
Em 313, Constantino assumiu o poder e
restabeleceu a unidade imperial. Defensor de
que a base do Império provinha das províncias
do Oriente, estabeleceu, em 330, sua capital na
antiga colônia grega de Bizâncio, rebatizada
com o nome de Constantinopla. Além disso, ele
instituiu o Edito de Milão, no qual reconheceu a
religião cristã e transformou-a na religião mais
importante de Roma. Ainda no século IV, os
bárbaros iniciaram as invasões em busca de
terras férteis. Em 378, os visigodos investiram
contra o Império Romano, vencendo-o na
batalha de Adrianópolis.
Teodósio foi o último imperador uno. Esse
imperador instituiu o Edito de Tessalônica, em
330, pelo qual a religião cristã se tornava a
religião oficial do Império.
Por ocasião da morte de Teodósio (395), o
Império foi divido em Ocidente, governado por
Honório, e Oriente, governado por Arcádio,
ambos filhos do Imperador.
Questões
Acerca do fascínio exercido pelos espetáculos de sangue na
arena, muitos romanos afirmavam que eles inspiravam um
nobre desprezo pela morte. Mas é possível interpretar esses
espetáculos como um ritual que reafirmava o poder e a
autoridade do estado romano. Os gladiadores, por exemplo,
eram indivíduos sem direitos, marginalizados ou condenados
por subversão da ordem pública. Ao executá-los em público,
o povo romano reunido celebrava a sua superioridade e o seu
direito de dominar. (adaptado de J. A. Shelton,As the Romans Did , Oxford, 1998, p. 350).

a) De que maneira esse texto interpreta a popularidade dos


espetáculos de sangue na Roma antiga?

b) Por que, segundo o texto, o sacrifício de um gladiador


perante o público reforçava as relações de dominação
na sociedade romana?

c) Explique por que os cristãos foram perseguidos em nome da


ordem pública romana?
Questões
Neste depoimento, o Imperador Augusto (30 a.C. – 14 d.C.)
descreve a “Paz Romana”, realização que assinala o apogeu
da expansão do Império no Mediterrâneo:

“Estendi os limites de todas as províncias do povo romano


fronteiriças de nações que escapavam à obediência ao
Império. Restabeleci a ordem nas províncias das Gálias, das
Espanhas, na Germânia. Juntei o Egito ao Império, recuperei
a Sicília, a Sardenha e as províncias além do Adriático”. (Adaptado de Gustavo
Freitas, 900 textos e documentos de História, Lisboa, Plátano, s.d., v. 1, p. 96-7.)

a) Qual foi o meio utilizado por Augusto para estabelecer a


“Paz Romana”?

b) Explique a importância do Mar Mediterrâneo para o


Império Romano.

c) Quais as formas de governo que antecederam a ascensão


dos imperadores em Roma?
LEGADO CULTURAL
CRISTIANISMO
• de ameaça à ordem a religião oficial;
• monoteísmo e formação da Igreja Católica;
• resistência à crise do Império.

DIREITO
• base da ciência jurídica no Ocidente;
• Jus Naturale (Direito Natural), Jus Gentium
(Direito das Gentes), Jus Civile (Direito Civil).

ARTES
• pintura e escultura: influência grega;
• arquitetura: luxo e grandiosidade;
• circos, termas, aquedutos (Fórum, Coliseu);
• latim: raiz do italiano, português, espanhol;
• letras: Virgílio (Eneida), Tito Lívio (História).

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