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Um:st~ para pofair u m ~ sobre o delito ororrido.
Qyando o mrigo escnM), pn:g.Klo ru cruz pdo dono, '"'\)Oturci.t-se
m.un sacríficío íodesc1it:m:1, quando o sen~~,, · o ch~--ote ~,
aparaz ou sob o fardo do tnbalho e da misiérU.. pdo ~~ ~ ~ --.n-
c.arava o crime de um ser humano contr-~ outro. ~ so.:.ie<l~ \..'\.)tltr.l
indivíduo - índi\iduo estt: exposto, rerrfrd em .::w. nudtt.. d~and(
aos céus em sua bnrt21icbde O escravo cruc:ifiado, o senu tortu
morria com uma paga nos libios, e seu olhar que ~ ~.,_,,_repleto
de ódio, anuncÍ2.ndO ~ aúa sobre seus ~ -
Foi somente a socieda<ie burguesa que espalhou o,~ da invi ·i-
bílidade sobre seus crimes. Somente ela implodiu ~ '- · l et,~
os seres humanos e deixou cada um ao sa1 destino_ à , u~ miséri~ e ;i
sua ruína,. para somente depois de te-lo de:,""UIDaniudo - iritu 1..'u
corporalmente, pelo ~sinato ou pelo suicídio - kmbr.ir-~e dd .
Somente ela obrigou o ser humano a suici<b.r-se e a mat.u :ua~ filha: -
à clara luz do sol, em meio à baru}hent:l praça do men:ado. en, meio
ao zunido e ao barulho monóton0 e letirgico do cotidi~ que nl,
para um segundo sequer junto ao morto, que não digna um olhar que
seja a seu corpo. Apenas a sociedade burguesa é que ~tirou o horror
do gmocídio por tê-lo tornado cotidiano, embru~~ndo o: ~ enridos
tanto das vitimas quanto dos verdugos, cobrindo º~ dnma da exis~n-
cia humana com a trivialidad~ o grito de um náutrago fom ~\ ári.A do
real · de um morto em combate com o pó da àdade grande-,
qo, 0 corpo d d• IA • • ' •
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Leipzig, 4 de maio